Ligações predial de água

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REVISÃO: 0 ET: ET 20/01 a 14 SUBGRUPO: 200100 / 201400 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FOLHA: E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA SUMÁRIO 1. OBJETIVO E DEFINIÇÕES.............................................................................................................................1 1.1 OBJETIVO: ........................................................................................................................................................... 1 1.2 DEFINIÇÕES: ....................................................................................................................................................... 1 2. EQUIPAMENTOS ..............................................................................................................................................3 3. INTERLIGAÇÃO DE REDE NOVA COM REDE EXISTENTE .................................................................3 4. INSTALAÇÃO DE RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO..........................................................................4 4.1 CONDIÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................................................... 4 4.2 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO.................................................................. 5 4.3 TIPOS DE LIGAÇÃO PREDIAL.......................................................................................................................... 6 4.4 CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO................................................................................................... 9 4.5 MURETA DE PROTEÇÃO PARA RAMAL PREDIAL .................................................................................... 11 .4.6 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................................... 11 5. FISCALIZAÇÃO, RECEBIMENTO E CONTROLE DOS SERVIÇOS ....................................................13 5.1 FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO.................................................................................................................... 13 5.2 RECEBIMENTO E CONTROLE........................................................................................................................ 13 6. FORNECIMENTO DE MATERIAIS E HIDRÔMETROS..........................................................................13 6.1 TUBOS E CONEXÕES ....................................................................................................................................... 14 6.2 HIDRÔMETROS ................................................................................................................................................. 14 6.3 CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO DE EMBUTIR NA PAREDE OU MURETA ........................ 15 6.4 TAMPAS METÁLICAS PARA CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO DE EMBUTIR EM PASSEIO ............................................................................................................................................................ 15 7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E ESTRUTURA DE PREÇOS ......................................................................15 8. DESENHOS PADRÕES CAEMA:..................................................................................................................15 CADERNO DE ENCARGOS VOLUME III - TOMO IV Especificações Técnicas, Critérios de Medição e Estrutura de Preços CE ET 20 -01 a 14 -caema

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ET: ET 20/01 a 14

SUBGRUPO: 200100 / 201400 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

FOLHA:

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

SUMÁRIO

1. OBJETIVO E DEFINIÇÕES.............................................................................................................................1 1.1 OBJETIVO: ...........................................................................................................................................................1 1.2 DEFINIÇÕES: .......................................................................................................................................................1

2. EQUIPAMENTOS..............................................................................................................................................3

3. INTERLIGAÇÃO DE REDE NOVA COM REDE EXISTENTE .................................................................3

4. INSTALAÇÃO DE RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO..........................................................................4 4.1 CONDIÇÕES PRELIMINARES...........................................................................................................................4 4.2 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO..................................................................5 4.3 TIPOS DE LIGAÇÃO PREDIAL..........................................................................................................................6 4.4 CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO...................................................................................................9 4.5 MURETA DE PROTEÇÃO PARA RAMAL PREDIAL....................................................................................11 .4.6 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS...........................................................................................................................11

5. FISCALIZAÇÃO, RECEBIMENTO E CONTROLE DOS SERVIÇOS ....................................................13 5.1 FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO....................................................................................................................13 5.2 RECEBIMENTO E CONTROLE........................................................................................................................13

6. FORNECIMENTO DE MATERIAIS E HIDRÔMETROS..........................................................................13 6.1 TUBOS E CONEXÕES.......................................................................................................................................14 6.2 HIDRÔMETROS.................................................................................................................................................14 6.3 CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO DE EMBUTIR NA PAREDE OU MURETA........................15 6.4 TAMPAS METÁLICAS PARA CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO DE EMBUTIR EM

PASSEIO ............................................................................................................................................................15 7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E ESTRUTURA DE PREÇOS ......................................................................15

8. DESENHOS PADRÕES CAEMA:..................................................................................................................15

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ET: ET 20/01 a 14

SUBGRUPO: 200100 / 201400 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

FOLHA: 1/16

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

Esta Especificação abrange: - os seguintes itens dos SUB-GRUPOS 200100; 200101; 200104; 200107; 200110; 200113; 200116; 200201; 200204; 200207; 200210; 200213; 200300; 200301; 200304; 200307; 200310; 200313; 200400; 200401; 200404; 200407; 200410; 200413; 200500; 200501; 200504; 200507; 200510; 200513; 200600; 200601; 200604; 200607; 200610; 200613; 200700; 200701; 200704; 200707; 200710; 200713; 200800; 200801; 200804; 200807; 200810; 200813; 200900; 200901; 200904; 200907; 200910; 200913; 201001; 201004; 201101; 201200; 201201; 201204; 201207; 201213; 201216; 201219; 201222; 201225; 201228; 201231; 201234; 201237; 201240; 201243; 201301; 201304; 201307; 201310; 201313; 201316; 201319; 201322; 201325; 201328; 201400; 201401; 201404.- os itens dos SUB-GRUPOS: M010000000; M020000000; M030000000; M080000000; M090000000; M110000000. 1. OBJETIVO E DEFINIÇÕES 1.1 OBJETIVO:

Esta Especificação tem como objetivo estabelecer procedimentos para a execução de interligação entre a rede de distribuição de um sistema público de abastecimento de água com seus ramais prediais implantados, que obedeça às normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, bem como códigos e regulamentos da Concessionária CAEMA. Para as instalações prediais de água fria, são conhecidos quatro sistemas diferentes, citados a seguir:

a) Sistemas de distribuição direta: São aqueles em que todos os aparelhos e torneiras de uma edificação são alimentados diretamente pela rede pública até as canalizações ou tubulações prediais. Este sistema é também chamado de ascendente, pois seu fluxo é ascensional.

b) Sistema de distribuição indireta: É quando todos os aparelhos e torneiras de uma edificação são supridos por um reservatório posicionado na parte superior de um prédio, o qual é alimentado diretamente pela rede pública, desde que haja pressão suficiente na rede. No entanto, quando não há pressão suficiente na rede, o reservatório é alimentado através de recalque a partir de um reservatório inferior. Este sistema é chamado de descendente, pois seu fluxo é descensional.

c) Sistema misto: Quando algumas torneiras e aparelhos são alimentados diretamente pela rede pública de abastecimento de água, e outras são supridas pelo reservatório superior da edificação.

d) Sistema hidropneumático: São quando os pontos de consumo são alimentados através de um conjunto hidropneumático cuja principal finalidade é de assegurar pressão mínima suficiente desejável no sistema. Nesta situação, o reservatório superior de distribuição perde a sua função. OBSERVAÇÃO: No Brasil os sistemas mais usuais são os b e c, embora exista caso de abastecimento utilizando o sistema a, porém para esta condição, a rede de distribuição deve ser dimensionada para atender à vazão correspondente à sua máxima solicitação, em cada instalação predial respectiva. Nesta condição, o funcionamento do sistema de abastecimento deverá ser contínuo durante as 24 horas do dia, não sofrendo portanto, ação de descontinuidade.

1.2 DEFINIÇÕES: Nesta Especificação, foram adotadas as seguintes definições:

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• Instalações Prediais de Água: Sistema predial de água fria, é o conjunto de canalizações, compreendido pelos barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, conexões, peças especiais, aparelhos, equipamentos e demais acessórios destinados a transportar água fria da rede de distribuição pública de água ou de fonte particular (poços, nascentes, etc.), desde que nesta última seja garantido o padrão de potabilidade até os diversos pontos de utilização das unidades consumidoras;

• Ramal Predial ou Ramal Externo: Um ramal predial ou ramal externo é a ligação domiciliar típica, que consiste numa tubulação ligando a rede pública de água até um registro de isolamento ou corte, antes do equipamento de medição (hidrômetro), se houver, ou até o limitador de consumo quando este for instalado.

• Ramal de Alimentação Predial ou Ramal Interno: É o trecho de tubulação compreendido entre o equipamento medidor de consumo (hidrômetro), quando instalado, ou registro de isolamento ou corte, ou limitador de consumo, até sua primeira derivação, ou até a válvula de flutuador (torneira de bóia) à entrada de um reservatório.

• Economia: É todo imóvel ou sub-divisão de um imóvel em ocupação independente das demais, perfeitamente identificável e/ou comprovável em função da finalidade de sua ocupação legal, dotado de instalação privativa ou comum para uso dos serviços de abastecimento de água e/ou coleta de esgotos sanitários;

• Dispositivo de Tomada: É o conjunto de peças utilizadas junto à rede de distribuição, cuja finalidade á a de permitir a conexão ao ramal predial. Distinguem-se os seguintes tipos: − Tomada Direta: É constituída, geralmente, de uma curva ou niple, diretamente atarraxada em um furo

com rosca previamente preparada na rede distribuidora de ferro fundido de parede espessa; só podendo ser executada com a rede fora de carga;

− Colar de Tomada: É empregado em tubos de ferro fundido, de cimento amianto, PVC e DEFoFo; − Ferrule: Dispositivo utilizado para efetuar a ligação com a rede em carga, servindo também como

interruptor do fluxo d’água no ramal, quando necessário. A CAEMA não utiliza este tipo de dispositivo. • Abrigo ou Caixa: Instalação específica destinada a proteção do hidrômetro contra as intempéries e ações

depredatórias. Distinguem-se as seguintes formas de instalação:

− no muro (parte externa ou interna ao imóvel) ou na parede frontal do mesmo; − no interior do imóvel (jardim ou área livre); − no passeio público.

• Cavalete: Conjunto de tubos e conexões empregados para conectar o medidor, de forma que este seja mantido em nível superior às demais partes do ramal predial. O cavalete pode ser embutido na parede ou aparente no jardim ou área livre frontal ao imóvel;

• Hidrômetro: Equipamento destinado a medir, indicando de forma continua, o volume ou consumo predial de

água; • Válvula de Flutuador ou Bóia: Dispositivo destinado a interromper a entrada de água no reservatório,

quando atingido o seu nível máximo;

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• Limitador de Consumo: Dispositivo instalado no ramal predial para limitar ou inibir a vazão do ramal predial;

• Registro ou Válvula de Derivação: Dispositivo tipo ferrule ou registro de esfera com cabeça quadrada

instalado no ponto de ligação da rede de distribuição com a ligação predial, cuja finalidade principal é a de permitir a interrupção do fluxo de água.

• Registro ou Válvula de Corte: Dispositivo instalado no ramal e/ou alimentador predial, para permitir a interrupção do fluxo de água, numa ação de corte ou outro tipo de serviço (retirada de vazamentos, etc.).

• Reservatório Inferior ou Cisterna: Recipiente próprio destinado ao armazenamento da água, intercalado

entre o alimentador predial após o equipamento de medição (hidrômetro) e a estação elevatória predial, sendo alimentado diretamente da rede de distribuição;

• Reservatório Superior: Recipiente próprio destinado ao armazenamento e distribuição da água, instalado em

nível superior garantindo pressão mínima suficiente aos pontos de utilização do imóvel. Os desenhos apresentados no item 8 desta Especificação, permitem a visualização dos principais elementos que integram os tipos de ligações prediais de água, padronizados pela CAEMA.

2. EQUIPAMENTOS Para a execução dos serviços especificados serão utilizados os seguintes equipamentos: − pás; − picaretas; − enxadas ou enxadecos; − arco de serra e serras; − limas ou limatões; − lixas, estopa branca, pincel; − furadeiras manuais ou elétricas (quando a rede não estiver em carga) para perfurações de tubos PVC ou

DEFoFo; − máquina de furar em carga e brocas para tubos de FºFº; − outros materiais e ferramental necessários para a execução dos serviços.

3. INTERLIGAÇÃO DE REDE NOVA COM REDE EXISTENTE De uma forma geral, a interligação de uma rede de distribuição nova com uma rede existente, nos serviços de ampliação de Sistemas de Abastecimento de Água, geralmente são executadas utilizando-se conexões do tipo “tê” ou “cruzeta”. Os respectivos serviços de interligação (rede antiga x rede nova) consistem em cortar a linha existente conectando a mesma, com tê ou cruzeta, com auxílio de luvas, tubos de correr, tocos (pedaços) de tubos, etc. Todos os serviços auxiliares, tais como: escavação, esgotamento da vala, regularização de fundo de vala, reaterro, retirada e recomposição de pavimento, se houver, serão medidos separadamente, bem como todo o fornecimento dos materiais hidráulicos necessários para a execução das ligações prediais.

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Os procedimentos para a execução dos serviços de assentamento de tubos, peças e conexões, são os prescritos para o grupo 120000 – ASSENTAMENTO E MONTAGEM DE TUBULAÇÕES, PEÇAS, CONEXÕES, VÁLVULAS E APARELHOS, conforme Especificação ET12, do Caderno de Encargos da CAEMA, no que couber.

4. INSTALAÇÃO DE RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO Para instalação de ramais prediais de água com hidrômetros, serão adotados os critérios estabelecidos a seguir, para localização, dimensionamento e especificação de materiais e equipamentos.

4.1 CONDIÇÕES PRELIMINARES − O ramal predial deve ser implantado preferencialmente entrando pela frente do imóvel, observando os

padrões estabelecidos, em casos excepcionais (lateral do imóvel, quando o mesmo for de esquina) somente com prévia anuência da CAEMA, e se a respectiva rede de água não passar em frente da fachada principal; DP2000-01.

− O comprimento do ramal predial admitido é de no máximo, 10 (dez) metros. Quando exceder esse valor, a

instalação estará sujeita a estudo de viabilidade técnica e autorização da CAEMA; − Para a instalação do ramal será necessário que a rede de distribuição de água esteja localizada à frente do

imóvel; − Não será permitida a ligação quando o ramal necessitar atravessar terrenos de terceiros, mesmo que seu

proprietário dê autorização por escrito para tal fim; − A implantação da ligação predial de água somente poderá ser feita em imóvel onde não passa a rede

distribuidora em frente ao mesmo, nos seguintes casos:

• em edificação construída em condomínio fechado ou conjuntos habitacionais, se em frente à mesma não existir rua que dê acesso a outro imóvel;

• quando da execução do ramal não implicar em que o mesmo necessite passar pela frente de mais de um

imóvel;

− Somente será executada uma única 1igação de água para cada imóvel, exceto aqueles que possuem mais de uma economia com entrada e instalações hidráulicas independentes;

− Somente será permitida a ligação quando as instalações prediais mínimas estiverem completas.

Consideramos instalações prediais mínimas completas, para todas as categorias, quando estiver instalado: um registro de corte no alimentador predial, peças de fechamento (torneiras, etc.) no alimentador predial, compatíveis com o tipo de ponto de consumo de água e um reservatório com bóia;

− O fornecimento de materiais e o assentamento interno (após o hidrômetro) do alimentador predial, correrão

às expensas e sob a responsabilidade do usuário.

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4.2 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL PREDIAL E HIDRÔMETRO

Os tipos de hidrômetros a serem utilizados nas medições dos sistemas da CAEMA, estão divididos em três grupos, a seguir discriminados:

a) Micro-medição para Pequenos e Médios Consumidores

Para as micro-medições residenciais e/ou comercial, deverão ser utilizados hidrômetros com as seguintes características:

− Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo unijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção

de saída para telemetria, classe B, para vazão máxima – Qmáx = 1,5 m³/h ou 3,0 m³/h e diâmetros variando de ½” a ¾”;

− Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção

de telemetria, classe B, para vazão máxima – Qmáx = 3,0 m³/h e diâmetros variando de ½” e ¾”.

b) Micro-medição Para Grandes Consumidores

Para as micro-medições de grandes consumidores ou de consumidores temporários (obras em construção, etc.), com consumo igual ou superior a 100 m³/mês, deverão ser utilizados hidrômetros com as seguintes características:

− Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção

de telemetria, classe B, vazão máxima – Qmáx = 5 m³/h e diâmetro de ¾”.

- Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção de telemetria, classe B, vazão máxima – Qmáx = 7,0 m³/h e diâmetro de 1”.

- Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção

de telemetria, classe B, vazão máxima Qmáx = 10,0 m³/h e diâmetro de 1”.

- Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção de telemetria, classe B, vazão máxima - Qmáx = 20,0 m³/h e diâmetro de 1 ½’.

- Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção

de telemetria, classe B, vazão máxima – Qmáx = 30,0 m³/h e diâmetro de 2”.

c) Micro-medição Para Consumidores Industriais

- Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, jato axial – Tipo Woltmann vertical, relojoaria seca, classe metrológica B, norma do flange – NBR 7669, para classe de pressão PN 10, sem opção de saída para telemetria, inclusive filtro e acessórios com diâmetro de 50 mm.

- Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, jato axial – Tipo Woltmann vertical, relojoaria seca, classe

metrológica B, norma do flange – NBR 7669, para classe de pressão PN 10, sem opção de saída para telemetria, inclusive filtro e acessórios com diâmetro de 80 mm.

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4.3 TIPOS DE LIGAÇÃO PREDIAL

As ligações prediais a serem implantadas nos sistemas de abastecimento de água da CAEMA foram padronizadas da seguinte forma:

a) Ligação TIPO I - A: Execução de ramal predial de água, com hidrômetro no passeio, para pequeno ou

médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, com Hidrômetro de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h, com assentamento e fornecimento de caixa premoldada, sem fornecimento de material hidráulico e hidrômetro, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2002-01/02:

• Pavimento asfáltico

• Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

b) Ligação TIPO I – B: Execução de ramal predial de água sem hidrômetro no passeio, para pequeno ou

médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, sem Hidrômetro, inclusive assentamento e fornecimento de caixa premoldada, sem fornecimento de material hidráulico, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2003-01/02:

• Pavimento asfáltico

• Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

c) Ligação TIPO II – A: Execução de ramal predial de água com hidrômetro na parede, para pequeno

ou médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, com Hidrômetro de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h, com assentamento de caixa de fibra ou polipropileno na parede, sem fornecimento de caixa, material hidráulico e hidrômetro, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2004-01/02:

• Pavimento asfáltico

• Pavimento de paralelepípedo

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• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

d) Ligação TIPO II – B: Execução de ramal predial de água sem hidrômetro na parede, para pequeno

ou médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, sem Hidrômetro, inclusive assentamento de caixa de fibra ou polipropileno na parede, sem fornecimento de caixa e material hidráulico, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2005-01/02:

• Pavimento asfáltico • Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

e) Ligação TIPO III – A: Execução de ramal predial de água com hidrômetro na MURETA, para

pequeno ou médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, com Hidrômetro de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h, com assentamento de caixa de fibra ou polipropileno na parede, sem fornecimento de caixa, material hidráulico e hidrômetro, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2004-01/02:

• Pavimento asfáltico • Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

f) Ligação TIPO III – B: Execução de ramal predial de água sem hidrômetro na MURETA, para

pequeno ou médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, sem Hidrômetro, inclusive assentamento de caixa de fibra ou polipropileno na parede, sem fornecimento de caixa e material hidráulico, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2005-01/02:

• Pavimento asfáltico

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DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

• Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

g) Ligação TIPO IV – A: Execução de ramal predial de água com hidrômetro, cavalete sem proteção,

para pequeno ou médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, com Hidrômetro de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h, cavalete sem proteção, sem fornecimento de material hidráulico, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2008-01/02.

• Pavimento asfáltico • Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

h) Ligação TIPO IV – B: Execução de ramal predial de água sem hidrômetro, cavalete sem proteção,

para pequeno ou médio consumidor.

Execução de ramal predial, em tubos PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, sem Hidrômetro, em cavalete sem proteção, sem fornecimento de material hidráulico, nos seguintes tipos de pavimentos – DP2009-01/02.

• Pavimento asfáltico • Pavimento de paralelepípedo

• Pavimento de concreto

• Pavimento de bloco articulado

• Terreno natural.

i) Ligação TIPO V: Instalação de hidrômetro em ligação não medida na parede ou mureta para

pequeno e médio consumidor.

Instalação de Hidrômetro de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h, com registro, em ramal existente em PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, inclusive assentamento de caixa na parede ou mureta em ligação predial, não medida, sem fornecimento de material hidráulico e hidrômetro.

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DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

j) Ligação TIPO VI: Instalação de hidrômetro em ligação predial não medida no passeio para pequeno e médio consumidor.

Instalação de Hidrômetro de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h, com registro, em ramal existente em PEAD ou PVC/JS 20 ou 25 mm, inclusive assentamento de caixa no passeio em ligação predial não medida, sem fornecimento de material hidráulico e hidrômetro.

k) Ligação TIPO VII: Execução ramal predial de água com de hidrômetro no passeio ou jardim com

construção de caixa de alvenaria para grandes consumidores.

Execução ramal predial, em tubos PVC/JS 32mm, 40mm e 50mm com hidrômetro de 7,0 m³/h, 20,0 m³/h ou 30,0 m³/h com registro, inclusive construção de caixa no passeio ou jardim, sem fornecimento de material hidráulico e hidrômetro – DP2012-01/02/03/06.

l) Ligação TIPO VIII: Execução ramal predial de água com hidrômetro no passeio ou jardim com

construção de caixa de alvenaria para consumidores industriais.

Execução ramal predial, em tubos PVC/JS 60mm com hidrômetro tipo Woltmann de 50,0 mm ou 80,0 mm, com filtro e registro, inclusive construção de caixa no passeio ou jardim, sem fornecimento do material hidráulico e hidrômetro – DP0212-04/05/06.

4.4 CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO

a) Caixas Para Proteção de Hidrômetro Embutida em Parede ou Mureta – CPH

A caixa CPH, constituem-se em caixas de proteção para hidrômetro em cavalete, embutidas em paredes ou muretas de concreto pré-moldado. As caixas poderão ser executadas nos seguintes materiais: − em polipropileno, padrão CAEMA; − em outros materiais tais como: fibra de vidro, cimento amianto, argamassa armada ou outro material que

atendam as exigências desta Especificação e sejam aprovados pela CAEMA. Os procedimentos construtivos e as orientações para as instalações das caixas de embutir em parede ou mureta, encontram-se apresentados na Especificação ET 10/02 do presente Caderno de Encargos. Os detalhes executivos das caixas tipo CPH, em polipropileno ou fibra de vidro, encontram-se no desenho n°

DP2004-03, apresentado em anexo

b) Caixa Para Proteção de Hidrômetro Embutida em Passeio (pequenos e médios consumidores) – CCH

A caixa CCH, constituem-se em caixas pre-moldadas de concreto armado, para proteção de hidrômetro, embutida no passeio, com as seguintes características: − CCH: utilizada para hidrômetro com vazão característica de 1,5 e 3,0 m³/h ou 5 m³/h;

• largura = 29cm; • comprimento = 45,5cm; • altura = 23cm.

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ET: ET 20/01 a 14

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FOLHA: 10/16

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DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

• tampa: será fabricado em chapa xadrez de ferro nodular, na espessura de l/4”, contendo o nome da CAEMA;

c) Caixa Para Proteção de Hidrômetro de Embutir em Passeio (grandes consumidores)– CAH TIPOS 1;

CAH TIPOS 2; CAH TIPOS 3; CAH TIPOS 4; CAH TIPOS 5.

As caixas CAH constituem-se em caixas de alvenaria em tijolo cerâmico 2 furos, revestida internamente, para proteção de hidrômetro, de embutir em passeio, com as seguintes características: CAH - TIPO 1 :utilizada para hidrômetro com vazão característica de 7 e 10 m³/h;

• largura = 40cm; • comprimento = 70cm; • altura = 40cm. • tampa: será em concreto armado, com subtampa de inspeção em ferro fundido,TD19;

− CAH TIPO 2 :utilizada para hidrômetro com vazão característica de 20 m³/h;

• largura = 50cm; • comprimento = 90cm; • altura = 50cm. • tampa: será em concreto armado, , com subtampa de inspeção em ferro fundido,TD19;

− CAH - TIPO 3 :utilizada para hidrômetro com vazão característica de 30 m³/h;

• largura = 70cm; • comprimento = 115cm; • altura = 80cm. • tampa: será em concreto armado, com subtampa de inspeção em ferro fundido,TD19;

− CAH TIPO 4 :utilizada para hidrômetro com vazão característica de 50 mm;

• largura = 80cm; • comprimento = 200cm; • altura = 80cm. • tampa: será em concreto armado, , com 2 subtampa de inspeção em ferro fundido,TD19;

− CAH TIPO 5 :utilizada para hidrômetro com vazão característica de 80 mm;

• largura = 80cm; • comprimento = 250cm; • altura = 80cm. • tampa: será em concreto armado, , com 2 subtampa de inspeção em ferro fundido,TD19;

Para todas as caixas a laje de fundo será em concreto não estrutural, (090101), consumo mínimo de cimento de 150kg/m3, em volume, com espessura mínima de 7cm, assentada sobre uma camada de lastro de areia (050401) com 10cm de espessura.

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DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

Os detalhes executivos das caixas tipo CAH, encontra-se nos desenhos n° DP2012-01/02/03 e n° DP2013-01/02/03, apresentados em anexo.

4.5 MURETA DE PROTEÇÃO PARA RAMAL PREDIAL 4.5.1 MURETA DE CONCRETO ARMADO

O serviço consiste na construção de uma mureta de concreto armado para instalação de ramal predial no, caso do imóvel ser cercado com gradil metálico ou não tenha muro frontal. A mureta será assentada sobre uma base em concreto e deverá envolver todo o cavalete e caixa de proteção. A base de concreto para apoio da mureta poderá ser prescindível ou substituída por alvenaria de pedra, desde que haja no local de construção suporte suficiente para execução da mureta, mas somente com aprovação da Fiscalização. Os detalhes construtivos da mureta encontram-se apresentados nos desenho DP 2014-01 Folha 1 e 2, em anexo à esta Especificação.

4.5.2 MURETA DE ALVENARIA DE TIJOLOS

O serviço consiste na construção de mureta em alvenaria de tijolos furados, revestida com argamassa de cimento e areia, chapisco (150401), sobre base de alvenaria de pedra bruta (150152). O reboco da mureta deverá ser com argamassa de cimento e areia, (150410) recebendo em seguida duas demãos de cal ou similar na cor branca (150701). Os detalhes construtivos da mureta encontram-se apresentado no desenho DP2014-02, em anexo à esta Especificação.

.4.6 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

a) Ligações Novas Salvo indicação em contrário, por parte da CAEMA, nas ligações novas, o ramal predial será executado em cavalete, em caixa de proteção em polietileno, embutida na parede, mureta de alvenaria de tijolos ou mureta pré-moldada de concreto armado (LIGAÇÃO TIPO II, III, IV),para hidrômetros de vazões máximas características de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h e no passeio público (LIGAÇÃO TIPO I) A localização do cavalete e caixa se enquadra em um dos seguintes casos: − no muro ou parede frontal do imóvel; − em mureta pré-moldada de concreto armado ou de alvenaria de tijolos, quando o imóvel for cercado com

gradil metálico ou não tiver muro frontal. Para os demais hidrômetros de vazões características de 7, 10, 20 e 30 m³/h e os hidrômetros industriais com diâmetros de 50 mm ou superior, a instalação será no modelo de abrigo no passeio público (LIGAÇÃO TIPO VII e VIII) quando as condições do imóvel assim o permitirem.

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b) Ligações Existentes Na instalação de hidrômetros de 1,5; 3,0 ou 5,0 m³/h em ligação existente não medida, deverá ser adotado o procedimento do item “4.4 a”. Na impossibilidade de sua execução, adotar-se-á o modelo de abrigo de hidrômetro no passeio público (LIGAÇÃO TIPO I). Neste caso, devem ser evitados os seguintes locais para a instalação da caixa: − locais onde haja possibilidade de alagamento do terreno ou deposição de água ou esgoto; − locais de acesso ao imóvel (garagem, portão, entrada social ou de serviços). c) Substituição de Hidrômetros Nos casos de substituição de hidrômetros, deve-se procurar atender o item “4.4 a” ou manter a forma de instalação existente, buscando-se corrigir e/ou melhorar as suas condições de proteção, visando eliminar as causas de incidências de manutenção.

d) Orientações Específicas Para a Execução dos Serviços Coloca-se a seguir, algumas orientações específicas para a execução dos ramais prediais: d.1.) Abertura e Fechamento de Valas. − a vala aberta para o assentamento da tubulação do ramal deverá ser escavada de forma a resultar sempre uma

seção retangular e o fundo da vala terá que ser o mais regular possível. O recobrimento do ramal deverá ser de, no mínimo, 0,50 m sob o leito das vias trafegáveis, na posição do dispositivo de tomada elevando-se gradativamente até o nível do hidrômetro ou registro de corte situado no passeio. Para os demais casos, adotar 0,30 m;

− o reaterro deverá ser feito em camadas não superiores a 0,20 m e os materiais empregados deverão ser

adequados para a compactação, isentos de pedras, detritos e matéria orgânica. Quando o material proveniente de escavação das valas não for adequado para utilização no reaterro, a critério da Fiscalização, deverá ser substituído e o não utilizado no reaterro será expurgado para local apropriado;

− todos os serviços de escavação, reaterro, bota-fora, demolição, levantamento e recomposição de pavimento e

passeio, além da execução de caixas de proteção do hidrômetro, terão seus custos incluídos no custo unitário do assentamento da ligação predial e não serão medidos separadamente.

d.2.) Assentamento de Peças e Tubulações.

− as tubulações deverão ter o traçado mais curto possível, evitando-se pontos altos e baixos. Medidas devem

ser tomadas para que não venham sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para evitar contato direto da tubulação com matas, arestas vivas, etc. Deve-se ter o máximo cuidado na execução dos ramais ou quando da realização dos reparos, a fim de não permitir a entrada de sólidos que irão prejudicar o funcionamento do hidrômetro, a vedação das válvulas e outros componentes do ramal predial;

− os cortes ou furos nos tubos deverão ser feitos de maneira a não danificá-los e nem produzir trincas,

utilizando-se apenas ferramentas recomendadas por norma ou pelos fabricantes. O plano de corte deverá ser perpendicular ao eixo do tubo e a ponta deverá ser convenientemente preparada para permitir o acoplamento às conexões ou peças especiais;

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DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

− a tomada na rede deve ser instalada numa distância máxima de 0,20m, em relação ao alinhamento do ramal

predial (em geral perpendicular à testada do imóvel); − para a vedação das roscas, deverá ser utilizada fita veda-rosca, que além de funcionar como elemento de

vedação, serve para lubrificar a rosca, evitando-se, assim, o aparecimento de trincas que danificam as conexões, além de permitir desmontagens futuras;

− os demais procedimentos para o assentamento são os prescritos para o grupo 120000 – ASSENTAMENTO,

MONTAGEM DE TUBULAÇÕES, PEÇAS, CONEXÕES, VÁLVULAS E APARELHOS, conforme Especificação ET12 do Caderno de Encargos, no que couber.

5. FISCALIZAÇÃO, RECEBIMENTO E CONTROLE DOS SERVIÇOS

5.1 FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO − o ramal predial será executado pelo Construtor, tomando por base as exigências estabelecidas nesta

Especificação; − as ligações serão fiscalizadas por equipe especializada da CAEMA, indicada pela diretoria envolvida no

processo; − as equipes de execução e manutenção dos ramais prediais deverão ter disponíveis as ferramentas e materiais

necessários, como uma das condições básicas para a execução dos trabalhos. Os materiais utilizados pela equipe de execução (tubos, conexões, válvulas), deverão ser armazenados e transportados de acordo com as exigências técnicas para manutenção da qualidade dos materiais.

5.2 RECEBIMENTO E CONTROLE

Após a execução do ramal, antes da colocação do hidrômetro ou não existindo o medidor, anteriormente ao entroncamento com o alimentador predial, deve-se proceder a limpeza do ramal através da descarga de água. Antes de recobrir a tubulação, cumpre verificar se não houve falhas na montagem das juntas e conexões. Para isso recobre-se a tubulação, deixando as juntas, peças e conexões descobertas e procede-se o ensaio do ramal. Este deve ser lentamente cheio de água para eliminação completa de ar e em seguida submeter à prova de pressão interna o registro de corte do alimentador predial (usuário), quando existir hidrômetro, ou do ramal (ligação sem hidrômetro), deverá ser fechado para efetivação do teste. A duração mínima da prova será de l0 (dez) minutos, na presença da Fiscalização da CAEMA, que dará aprovação para execução dos serviços complementares finais (reaterro e repavimentação, quando necessário). O prazo de garantia dos serviços realizados será, no mínimo, de 90 (noventa) dias após a execução.

6. FORNECIMENTO DE MATERIAIS E HIDRÔMETROS

Os tubos, conexões e demais materiais empregados nas ligações prediais, deverão obedecer às seguintes especificações:

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6.1 TUBOS E CONEXÕES a) Tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) "PE-5": os tubos deverão ser capazes de suportar uma pressão de serviço de 1 MPa (100 mca ou l0 kg/cm²) e fabricados conforme Norma NBR-8417 (ABNT); as conexões serão em PVC rígido, conforme Norma NBR-9052 (ABNT); b) Tubos de PVC Rígido: os tubos deverão ter classe 15, com extremidade roscável ou soldável, e serem capazes de suportar uma pressão de serviço de 0,75 MPa (75 mca ou 7,5 kg/cm²); serão fabricados conforme Norma NBR-5648 (EB-892 ABNT) e rosca conforme NBR-6414 (PB-14 ABNT), as conexões serão de PVC rígido com juntas roscáveis ou soldáveis, conforme NBR-6414 (PB-14); c) Colar de Tomada de PVC Rígido com Parafusos: será utilizado em redes executadas com tubos PVC (PBA) e fabricado conforme a Norma brasileira pertinente; d) Colar de Tomada em Polipropileno: será fabricado conforme Norma EB 2120 (ABNT), para uso em tubos de PEAD e PVC; e) Colar de Tomada em Ferro Fundido: será utilizado em redes executadas com tubo PVC (PBA), em bitolas de l10 mm ou superiores ou em tubos PVC DE FºFº, em bitolas de 100 a 300 mm; f) Registro de Esfera: será de PVC rígido, junta roscável, com volante ou de gaveta em bronze, junta roscável, com volante;

6.2 HIDRÔMETROS

Considera-se nesta Especificação, a seguinte classificação para os hidrômetros: a) Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo unijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção de saída para telemetria, classe B, para Pequenos e Médios Consumidores − Q Max = 1,5 m³/h x ½” − Q Max = 1,5 m³/h x ¾” − Q Max = 3,0 m³/h x ½” − Q Max = 3,0 m³/h x ¾”

b) Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção de saída para telemetria, classe B, para Pequenos e Médios Consumidores - Q Max = 3,0 m³/h x ½” - Q Max = 3,0 m³/h x ¾” - Q Max = 5,0 m³/h x 3/4"

c) Hidrômetro taquimétrico ou de velocidade, tipo multijato, transmissão magnética, relojoaria seca, sem opção de saída para telemetria, classe B, para Grandes Consumidores. − Q Max = 7,0 m³/h x 1” − Q Max = 10,0 m³/h x 1" − Q Max = 20,0 m³/h x 1 ½”

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DATA: FEV/02 GRUPO: 200000 – LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

− Q Max = 30,0 m³/h x 2" d) Hidrômetro Industrial tipo taquimétrico ou de velocidade, de jato axial, tipo WOLTMANN vertical,

relojoaria seca, classe metrológica “B”, norma do flange – NBR 7669, para classe de pressão PN 10, sem opção de saída para telemetria, inclusive filtros e acessórios

- Hidrômetro com diâmetro de 50 mm - Hidrômetro com diâmetro de 80 mm

OBSERVAÇÃO:

1. Os hidrômetros deverão obedecer às especificações estabelecidas nas Normas NBR 8009, 8133, 8193, 8194, 8195, 5426 e 6414 da ABNT.

2. Para a CAEMA são considerados grandes consumidores, aqueles que apresentam um consumo médio

igual ou superior a 100 m³/mês, durante um período consecutivo de 3 (três) meses ou mais.

3. Os hidrômetros, tipo Woltmann, deverão atender às normas ISO 4064; DIN 19625 e NBR 5426. 6.3 CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO DE EMBUTIR NA PAREDE OU MURETA

As caixas de proteção de hidrômetro deverão ser construídas nas dimensões e com os materiais especificados na Especificação ET 10/02 do presente Caderno de Encargos.

6.4 TAMPAS METÁLICAS PARA CAIXAS DE PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO DE EMBUTIR EM PASSEIO

As tampas das caixas de proteção de hidrômetro deverão ser construídas nas dimensões e com os materiais especificados na Especificação ET 10/02 do presente Caderno de Encargos.

7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E ESTRUTURA DE PREÇOS São apresentados em anexo os Critérios de Medição e a Estrutura de Preços dos serviços especificados e do fornecimento de materiais e equipamentos. Para o fornecimento de tubos, peças e conexões utilizadas, serão válidos os critérios de medição estabelecidos na Especificação ET12 do Caderno de Encargos. Nas tabelas de custos de serviços da CAEMA, a instalação dos ramais prediais residenciais será medida por unidade instalada, considerando-se todos os serviços de assentamento, montagem, escavação, reaterro, bota-fora, demolição, levantamento e recomposição de pavimentos e passeios. O fornecimento e execução de caixas são previstos apenas em alguns itens e o fornecimento de materiais hidráulicos e hidrômetros, são medidos e pagos em separado.após o assentamento.

8. DESENHOS PADRÕES CAEMA: Estão anexados a este Caderno de Encargos, os desenhos padrão CAEMA, referente aos serviços especificados, conforme relação a seguir: • DP2001-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO - DESENHO ESQUEMÁTICO; • DP2002-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PEAD” – C/HIDRO. NO PASSEIO TIPO I-A;

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ET: ET 20/01 a 14

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• DP2002-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PVC” – C/HIDRO. NO PASSEIO TIPO I-A; • DP2002-03 CAIXA DE CONCRETO PREMOLDADA HIDRÔMETRO NO PASSEIO; FOL. 1/2; • DP2002-04 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO – ESQUEMA PADRÃO - COLAR DE TOMADA; • DP2003-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PEAD” – S/HIDRO. NO PASSEIO TIPO I-B; • DP2003-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PVC” – S/HIDRO. NO PASSEIO TIPO I-B; • DP2004-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PEAD” – C/HIDRO.NA PAREDE TIPO II-A/ III-A; • DP2004-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PVC” – C/HIDRO.NA PAREDE TIPO II-A / III-A; • DP2004-03 CPH – CAIXA POLIPROPILENO OU FIBRA DE VIDRO P/HIDRO NA PAREDE; • DP2005-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PEAD” – S/HIDRO.NA PAREDE TIPO II-B / III-B; • DP2005-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PVC” – S/HIDRO.NA PAREDE TIPO II-B / III-B; • DP2008-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PEAD” – C/HIDRO.CAVALETE TIPO IV-A; • DP2008-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PVC” – C/HIDRO.CAVALETE TIPO IV-A; • DP2009-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PEAD” – S/HIDRO.CAVALETE TIPO IV-B; • DP2009-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO “PVC” – S/HIDRO.CAVALETE TIPO IV-B; • DP2012-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO GRANDES CONSUMIDORES TIPO VII - 7,0M3/H; • DP2012-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO GRANDES CONSUMIDORES TIPO VII - 20M3/H; • DP2012-03 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO GRANDES CONSUMIDORES TIPO VII -30M3/H; • DP2013-01 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO GRANDES CONSUMIDORES TIPO VIII– 50,0MM; • DP2013-02 LIGAÇÃO DOMICILIAR PADRÃO GRANDES CONSUMIDORES TIPO VIII– 80,0MM; • DP2013-03 CAIXA DE ALVENARIA PARA HIDRÔMETRO - GRANDES CONSUMIDORES; • DP2014-01 MURETA PREMOLDADA DE CONCRETO P/ HIDRÔMETRO.- FOLHAS 1/2; • DP2014-02 MURETA DE ALVENARIA PARA HIDRÔMETRO.

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