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Ligações químicasLigações químicas

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Ligações Químicas

Sacarina

FulerenoAmônia

Vitamina E

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LIGAÇÕES IÔNICAS

Como se formam as ligações iônicas?

O NaCl tem energia mais baixa que Na+ e Cl-

1. Na perde elétrons

2. Elétrons ligam-se ao Cl

3. Íons agrupam-se como um cristal

Acontece por atração eletrostática de íons com cargas opostas

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LIGAÇÕES IÔNICAS

Cloro

Sódio

Propriedades gerais dos sólidos iônicos:

a) sólidos cristalinos (duros e quebradiços)

b) pontos de ebulição e fusão altos

c) condução de eletricidade no estado líquido

d) Solubilidade alta em água

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Ligação covalente

Estrutura de Lewis e a fórmula estrutural

Exemplo: Molécula do ácido clorídrico (HCl).

H 1s1 1 e- na camada de valênciaCl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 7 es- na camada de valência

H Cl. . :¨¨ Regra do octeto

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Ligações múltiplas

-Compartilhamento de dois pares de elétrons:

Ex.: ligação C-O na molécula de CO2

-Compartilhamento de três pares de elétrons:

Ex.: ligação C-N na molécula de HCN

H. C. :. N̈:.

O: :¨ O: :¨C: :

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Ligações sigma () e pi ()

As ligações sigma () ocorrem pela interpenetração de orbitais atômicos no eixo da ligação.

Orbitais s-s

Molécula de H2

Orbitais s-p

Molécula de HF

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Ligações sigma () e pi ().

Orbitais p-p

Molécula de O2

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Ligações sigma () e pi ().

Os orbitais px e py estão perpendiculares ao eixo internuclear e a sobreposição ocorre lado a lado formando uma ligação do tipo pi ().

Ligação dupla Ligação tripla

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Todas as ligações covalentes simples são do tipo sigma

As ligações pi () são como nuvens de energia entre os orbitais p, semipreenchidos e paralelos entre si.

As ligações sempre acompanham uma ligação sigma. E são mais fraca que a ligação

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Corrigindo o modelo covalente: Eletronegatividade

Todas as ligações são híbridos de ressonância de estruturas covalentes e iônica

 

Cl - Cl Cl- Cl+ Cl+ Cl-  

H - Cl H+ Cl- H- Cl+ Molécula polar

Molécula apolar

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Polaridade das ligações

Em moléculas onde os átomos são iguais a ligação é puramente covalente, pois nenhum dos átomos tem tendência a atrair os elétrons.

Já as moléculas formadas por átomos diferentes as estruturas iônicas podem ter contribuição diferente, se afinidade eletrônica de um dos átomos é maior que a do outro então ocorre a formação de cargas parciais sobre os átomos formando com isso uma ligação covalente polar.

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Os átomos em uma ligação covalente polar formam o dipolo elétrico (quando uma carga parcial positiva está próxima a uma carga parcial negativa).

A medida da magnitude das cargas parciais (dipolo elétrico) é o momento dipolar ().

+ -

Unidade: debye (D)

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•Linus Pauling, 1932 eletronegatividade () (o poder de atração dos elétrons por um átomo quando este é parte de uma ligação)

Átomos com alta eletronegatividade atraem os elétrons

A maneira mais simples de estabelecer uma escala de eletronegatividade foi desenvolvida por Mulliken.

= ½ (I + Ea)

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Não existem fronteiras muito definidas entre as ligações covalentes polares e as ligações iônicas, mas pode-se considerar: •ligação iônica quando a diferença de for ~ 2 unidades•ligação covalente quando a diferença de for < 1,5 unidades

C = 2,6 CO diferença 1,2 então é covalente

O = 3,4 CaO diferença é 2,1 então é polar

Ca = 1,3

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Tabela de Eletronegatividade

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REPULSÃO DOS PARES ELETRÔNICOS E GEOMETRIA MOLECULAR

Método VSEPR:Quando numa moléculas os átomos unem-se, orientam-se de maneira a minimizar as repulsões entre elétrons .

Os pares eletrônicos tendem a se orientar de forma que sua energia total seja mínima. Os elétrons ficam tão próximos quanto possível do núcleo e o mais afastado possível de si.

As forças repulsivas decrescem bruscamente com o aumento do ângulo entre os pares.

Força da repulsão

90º > 120º > 180º

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A magnitude na repulsão entre pares depende do fato dos pares eletrônicos estarem compartilhados ou livres.

Átomo ligado

Átomo ligado

Átomo central

Distância longa entre pares:

repulsão fraca

Átomo central

Distância curta entre pares:

repulsão forte

Átomo ligado

Átomo central

Distância intermediária entre pares: repulsão

intermediária

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Número estérico e orientação do par eletrônico.Primeiro passo do método VSEPR é escrever a estrutura de Lewis e quantos pares de elétrons estão localizados ao redor do átomo central.

O número total de pares elétrons (compartilhados ou não) ao redor do átomo central chama-se número estérico

Para o número estérico 4 geometria quadrado planar (ângulos são de 90º entre si)

Tetraédrica os ângulos são de 109,50 e a repulsão é menor entre os pares de elétrons.

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Número estérico 4

1 par de elétrons livres

2 pares de elétrons livres

Tetraédrico

Piramidal

Angular

Estrutura DescriçãoExemplo

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Número estérico 5

1 par de elétrons livres

2 pares de elétrons livres

3 pares de elétrons livres

Gangorra

Bipirâmidetrigonal

Forma de T

Linear

Exemplo Estrutura Descrição

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Número estérico 6

1 par de elétrons livres

2 pares de elétrons livres

Octaédrica

Pirâmide de base

quadrada

Quadrado- planar

DescriçãoEstruturaExemplo

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Ligações intermoleculares

• Forças de van der Waals

São ligações fracas, mas são universais.

As mais importantes são as forças dipolo-dipolo e as forças de London (dipolo induzido).

• Ligações de Hidrogênio

União das moléculas

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Forças dipolo-dipoloForças dipolo-dipolo• São atrações elétricas entre moléculas polares. • As moléculas se alinham com as cargas parciais

opostas o mais perto possível• Quanto mais fortes as forças, maior é a energia para

separar as moléculas, portanto maior será o ponto de ebulição.

Cl

Cl

p-cloro benzeno(p.e = 174°C)

Cl

Cl

o-cloro benzeno (p.e. = 180°C)

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Forças dipolo-induzidoForças dipolo-induzido

• São geralmente muito fracas;

• Ocorrem nas moléculas apolares;

Uma região da molécula terá durante um breve tempo uma carga positiva parcial e a outra região terá durante este

tempo, uma carga parcial negativa

CH3CH2CH2CH2CH3

p.e. = 36°C

CH3 C CH3

CH3

CH3

p.e. = 10°C

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Ligações de hidrogênioLigações de hidrogênio

• Só ocorrem em moléculas que possuem o átomo de H preso a átomos muito eletronegativos como F, O e N.

HO

H HO

H

Moléculas de água

Moléculas de HF

H FH F H

FMoléculas de

ác. acético

CH3 CO

O HCH3C

O

OH