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LIGHT Energia S.A.
ITR
Demonstrações Financeiras Referentes ao 3º Trimestre de 2017
Parecer dos Auditores Independentes
1
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
INTERMEDIÁRIAS, INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS, PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2017
2
ATIVONotas
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Caixa e equivalentes de caixa 4 154.489 58.101 157.515 68.112
Títulos e valores mobiliários 5 6 205 2.846 2.878
Concessionárias e permissionárias 6 185.448 79.715 185.448 79.715
Tributos e contribuições 7 2.779 323 6.063 3.543
Rendas a receber swap 28 - 30.594 - 30.594
Dividendos a receber 254 254 - -
Estoques 3.079 2.859 3.079 2.859
Despesas pagas antecipadamente 242 1.866 242 1.866
Outros créditos 2.586 1.357 3.479 1.931
Mútuos a receber 20 144.707 10.856 144.707 10.856
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 493.590 186.130 503.379 202.354
Rendas a receber swap 28 - 15.297 - 15.297
Depósitos vinculados a litígios 1.945 1.914 1.945 1.914
Mútuos a receber 20 - 120.000 - 120.000
Investimentos 9 358.290 335.973 328.700 305.747
Imobilizado 10 1.220.634 1.242.116 1.283.538 1.298.057
Intangível 11 4.849 5.644 4.849 5.644
TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.585.718 1.720.944 1.619.032 1.746.659
TOTAL DO ATIVO 2.079.308 1.907.074 2.122.411 1.949.013
As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.
LIGHT ENERGIA S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Em milhares de reais)
Controladora Consolidado
3
PASSIVONotas
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Fornecedores 12 427.003 159.250 437.503 172.527
Tributos e contribuições 13 3.634 7.099 4.129 7.451
Imposto de renda e contribuição social 13 34.714 112.480 34.900 112.652
Empréstimos e financiamentos 14 527.494 411.276 531.415 414.347
Debêntures 15 258.291 214.829 258.291 214.829
Rendas a pagar - Swap 28 8.040 - 8.040 -
Obrigações estimadas 5.172 5.669 5.172 5.669
Benefícios pós-emprego 18 82 60 82 60
Outros débitos 19 17.382 18.414 17.382 18.414
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 1.281.812 929.077 1.296.914 945.949
Empréstimos e financiamentos 14 50.305 132.008 78.306 157.075
Debêntures 15 162.292 232.509 162.292 232.509
Tributos diferidos 8 178.041 200.125 178.041 200.125
Rendas a pagar - Swap 28 - 5.753 - 5.753
Provisões 16 3.511 3.175 3.511 3.175
Perda de investimento 9 - 61.481 - 61.481
Benefícios pós-emprego 18 2.600 2.449 2.600 2.449
Outros débitos 19 10.793 10.793 10.793 10.793
TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 407.542 648.293 435.543 673.360
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 21 77.422 77.422 77.422 77.422
Reservas de lucro 25.462 25.462 25.462 25.462
Ajustes de avaliação patrimonial 357.143 370.022 357.143 370.022
Outros resultados abrangentes (3.674) 11.947 (3.674) 11.947
Prejuízos acumulados (66.399) (155.149) (66.399) (155.149)
(155.149) TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 389.954 329.704 389.954 329.704
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.079.308 1.907.074 2.122.411 1.949.013
As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.
LIGHT ENERGIA S.A.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhares de reais)
Controladora Consolidado
4
01.07.2017 a
30.09.2017
01.01.2017 a
30.09.2017
01.07.2016 a
30.09.2016
01.01.2016 a
30.09.2016
01.07.2017 a
30.09.2017
01.01.2017 a
30.09.2017
01.07.2016 a
30.09.2016
01.01.2016 a
30.09.2016
RECEITA LÍQUIDA 23 231.494 593.615 154.856 459.367 234.641 602.967 155.901 460.412
CUSTO DA OPERAÇÃO 24 (231.972) (364.146) (52.690) (152.512) (235.698) (374.597) (52.690) (152.512)
Encargos de uso da rede e Energia comprada (205.827) (287.446) (30.051) (85.643) (209.539) (297.873) (30.051) (85.643)
Pessoal e Administradores (5.921) (19.439) (4.453) (14.963) (5.921) (19.439) (4.453) (14.963)
Materiais (57) (336) (115) (346) (57) (336) (115) (346)
Serviços de terceiros (4.279) (12.446) (4.002) (9.804) (4.293) (12.471) (4.002) (9.804)
Depreciações e amortizações (13.644) (40.909) (14.069) (41.756) (13.644) (40.909) (14.069) (41.756)
Outras (2.244) (3.570) - - (2.244) (3.569) - -
LUCRO (PREJUÍZO) BRUTO (478) 229.469 102.166 306.855 (1.057) 228.370 103.211 307.900
102.166 306.855 103.211 307.900 DESPESAS OPERACIONAIS 266 1.056 (3.450) (14.603) 266 1.056 (3.450) (14.609)
Despesas gerais e administrativas 24 - - (3.000) (14.153) - - (3.000) (14.159)
Outras receitas operacionais 339 1.134 - - 339 1.134 - -
Outras despesas operacionais (73) (78) (450) (450) (73) (78) (450) (450)
RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 9 (40.206) (8.328) (13.058) (109.321) (39.576) (7.694) (12.731) (108.570)
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E IMPOSTOS (40.418) 222.197 85.658 182.931 (40.367) 221.732 87.030 184.721
RESULTADO FINANCEIRO 26 (27.262) (104.048) (40.082) (109.833) (27.132) (102.945) (41.402) (111.551)
Receita 7.075 19.822 30.579 20.733 7.222 20.528 30.628 20.854
Despesa (34.337) (123.870) (70.661) (130.566) (34.354) (123.473) (72.030) (132.405)
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IR E CSLL (67.680) 118.149 45.576 73.098 (67.499) 118.787 45.628 73.170
Imposto de renda e contribuição social correntes 27 4.287 (64.137) (19.166) (108.892) 4.106 (64.775) (19.219) (108.964)
Imposto de renda e contribuição social diferidos 27 6.018 22.008 (667) 47.264 6.018 22.008 (666) 47.264
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO (57.375) 76.020 25.743 11.470 (57.375) 76.020 25.743 11.470
Atribuído aos acionistas controladores (57.375) 76.020 25.743 11.470 (57.375) 76.020 25.743 11.470
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$ / Ação) 22 (0,741) 0,982 0,333 0,148
As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.
Notas
Controladora Consolidado
LIGHT ENERGIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS
PARA OS PERÍODOS DE TRÊS MESES E NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016(Em milhares de reais, exceto lucro (prejuízo) por ação)
5
Notas
RESERVA
LEGAL
AJUSTE DE
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
OUTROS
RESULTADOS
ABRANGENTES
LUCROS
ACUMULADOSTOTAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 77.422 25.462 370.022 11.947 (155.149) 329.704
Resultado abrangente total:
Lucro líquido do período 22 - - - - 76.020 76.020
Outros resultados abrangentes não reclassificados para resultado em períodos subsequentes
Equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes em controlada em conjunto 9 - - - (15.620) - (15.620)
Realização de ajuste avaliação patrimonial - - (12.879) - 12.729 (150)
SALDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 77.422 25.462 357.143 (3.673) (66.400) 389.954
CAPITAL SOCIAL
LIGHT ENERGIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA E CONSOLIDADO
(Em milhares de reais)
PARA O PERÍODO DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016
RESERVA
LEGAL
RETENÇÃO DE
LUCROS
AJUSTE DE
AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
OUTROS
RESULTADOS
ABRANGENTES
LUCROS
ACUMULADOSTOTAL
SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2016 77.422 25.462 192.602 390.317 5.188 - 690.991
Resultado abrangente total:
Prejuízo líquido do período 22 - - - - - 11.470 11.470
Outros resultados abrangentes não reclassificados para resultado em períodos subsequentes
Perda de passivo atuarial, líquido de efeitos fiscais 18 - - - - (192) - (192)
Equivalência patrimonial sobre outros resultados abrangentes em controlada em conjunto 9 - - - - 6.949 - 6.949
Realização de ajuste avaliação patrimonial - - - (16.136) - 15.307 (829)
Dividendos intermediários propostos e pagos (R$2,49 / ação) - - (192.602) - - - (192.602)
SALDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2016 77.422 25.462 - 374.181 11.945 26.777 515.787
As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.
CAPITAL SOCIAL
6
01.01.2017 a
30.09.2017
01.01.2016 a
30.09.2016
01.01.2017 a
30.09.2017
01.01.2016 a
30.09.2016
Caixa Líquido aplicado nas Atividades Operacionais 198.964 321.847 191.683 331.436
Caixa gerado (aplicado) nas operações 208.235 334.000 206.608 334.396
Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social 27 118.149 73.098 118.787 73.170
Depreciação e amortização 24 40.909 41.979 40.909 41.979
Perda na venda de intangível / Imobilizado 587 1.713 587 2.788
Perdas (ganhos) cambiais de atividades financeiras 26 (10.864) (114.549) (10.584) (114.549)
Provisão (reversão) de contingências, depósitos judiciais e atualizações 27 (648) 27 (648)
Ajuste a valor presente (66) 68.403 (66) 68.403
Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 85.695 - 83.784 -
Variação swap 26 (34.681) 155.195 (34.681) 155.195
Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 18 151 (512) 151 (512)
Resultado de equivalência patrimonial 9 8.328 109.321 7.694 108.570
Variações nos Ativos e Passivos (9.271) (12.153) (14.925) (2.960)
Títulos e valores mobiliários 199 - 32 -
Concessionárias e permissionárias (105.667) 61.746 (105.667) 61.746
Tributos, contribuições e impostos 19.552 69.993 19.488 67.814
Estoques (220) (176) (220) (176)
Despesas pagas antecipadamente 1.624 254 1.624 254
Depósitos vinculados a litígios (31) (540) (31) (540)
Outros ativos 30.811 (33.844) 30.492 (34.688)
Fornecedores 267.753 35.156 264.976 47.114
Obrigações estimadas (497) 1.268 (497) 1.268
Tributos, contribuições e impostos (33.074) (53.959) (33.555) (53.709)
Provisões 309 - 309 -
Benefícios pós-emprego 22 30 22 30
Outros passivos 36.001 6.870 35.999 6.878
Juros pagos (91.740) (83.904) (93.584) (83.904)
Imposto de renda e contribuição social pagos (134.313) (15.047) (134.313) (15.047)
Caixa Líquido (aplicado) nas Atividades de Investimento (125.513) (25.609) (128.812) (51.117)
Aquisições de bens do ativo imobilizado (17.660) (8.959) (20.959) (36.905)
Aquisições de bens do ativo intangível (51) (4.211) (51) (4.211)
Aplicações financeiras - 49.359 - 49.359
Aplicações/Aquisições no investimento (107.802) (61.798) (107.802) (59.360)
Caixa Líquido (aplicado) nas Atividades de Financiamento 22.937 (379.674) 26.532 (351.536)
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos - (192.602) - (192.602)
Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 578.966 84.881 586.116 113.019
Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (556.029) (116.434) (559.584) (116.434)
Mútuos a receber - partes relacionadas - (155.519) - (155.519)
Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa 96.388 (83.436) 89.403 (71.217)
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 58.101 85.894 68.112 88.674
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 154.489 2.458 157.515 17.457
As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.
14/15
14/15
14/15
14/15
Notas
Controladora Consolidado
LIGHT ENERGIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(Em milhares de reais)
PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016
7
01.01.2017 a
30.09.2017
01.01.2016 a
30.09.2016
01.01.2017 a
30.09.2017
01.01.2016 a
30.09.2016
Receitas 698.738 547.393 719.408 576.784
Vendas de mercadorias, produtos e serviços 679.346 538.309 693.053 539.754
Receitas referente à construção de ativos próprios 19.392 9.084 26.355 37.030
Insumos adquiridos de terceiros (317.045) (111.668) (333.809) (137.011)
Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos (287.446) (85.644) (297.873) (85.644) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (29.599) (26.024) (35.936) (51.367)
Valor adicionado bruto 381.693 435.725 385.599 439.773
Retenções (40.908) (41.979) (40.908) (41.979)
Depreciação e amortização 24 (40.908) (41.979) (40.908) (41.979)
Valor adicionado líquido produzido 340.785 393.746 344.691 397.794
Valor adicionado recebido em transferência 11.494 (183.834) 12.834 (182.962)
Receitas financeiras 26 19.822 (74.513) 20.528 (74.392) Resultado de equivalência patrimonial 9 (8.328) (109.321) (7.694) (108.570)
Valor adicionado total a distribuir 352.279 209.912 357.525 214.832
Distribuição do valor adicionado 352.279 209.912 357.525 214.832
Pessoal 18.859 17.995 19.508 20.611
Remuneração direta 13.929 13.456 14.578 16.072
Benefícios 2.046 2.068 2.046 2.068 FGTS 2.479 2.139 2.479 2.139
Outros 405 332 405 332
Impostos, taxas e contribuições 132.620 146.331 137.708 146.802
Federais 131.845 145.675 133.083 145.801 Estaduais 1 5 3.851 350 Municipais 774 651 774 651
Remuneração de capitais de terceiros 124.780 34.116 124.289 35.949
Juros 123.988 33.010 123.497 34.843
Aluguéis 792 1.106 792 1.106
Remuneração de capitais próprios 76.020 11.470 76.020 11.470
Lucros retidos 22 76.020 11.470 76.020 11.470
As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias.
Notas
LIGHT ENERGIA S.A.DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
( Em milhares de reais )
Controladora Consolidado
PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016
8
1. CONTEXTO OPERACIONAL .............................................................................................................................. 9
2. ENTIDADES INVESTIDAS ................................................................................................................................. 9
3. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS ..................................................................................................... 14
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA................................................................................................................. 15
5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ................................................................................................................ 16
6. CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES....................................................................................... 16
7. TRIBUTOS A RECUPERAR .............................................................................................................................. 16
8. TRIBUTOS DIFERIDOS ................................................................................................................................... 17
9. INVESTIMENTOS .......................................................................................................................................... 17
10. IMOBILIZADO .............................................................................................................................................. 22
11. INTANGÍVEL................................................................................................................................................. 27
12. FORNECEDORES ........................................................................................................................................... 28
13. TRIBUTOS A PAGAR ...................................................................................................................................... 29
14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS ............................................................................................................. 29
15. DEBÊNTURES ............................................................................................................................................... 33
16. PROVISÕES .................................................................................................................................................. 35
17. CONTINGÊNCIAS .......................................................................................................................................... 36
18. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO .......................................................................................................................... 40
19. OUTROS DÉBITOS ........................................................................................................................................ 41
20. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................................................................................................. 41
21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................................................. 43
22. RESULTADO POR AÇÃO ................................................................................................................................ 43
23. RECEITA LÍQUIDA ......................................................................................................................................... 44
24. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ............................................................................................................. 44
25. ENCARGOS DE USO DA REDE E ENERGIA COMPRADA .................................................................................... 45
26. RESULTADO FINANCEIRO ............................................................................................................................. 45
27. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO .............................................................................................. 46
28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS ...................................................................... 46
29. SEGUROS ..................................................................................................................................................... 55
30. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA ................................................................................................... 56
31. EVENTOS SUBSEQUENTES ............................................................................................................................ 56
9
Em milhares de Reais – R$ exceto quando indicado de outra forma 1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Light Energia S.A. (“Companhia” ou “Light Energia”) é uma sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro – RJ - Brasil, que tem como atividades principais: (a) estudar, planejar, construir, operar e explorar sistemas de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica e serviços correlatos que lhe tenham sido ou venham a ser concedidos ou autorizados, por qualquer título de direito, ou a empresas das quais mantenha ou venha a manter o controle acionário; (b) desenvolver atividades nos diferentes campos de energia, em quaisquer de suas fontes, com vista à exploração econômica e comercial; (c) prestar serviços técnicos de operação, manutenção e planejamento de instalações elétricas de terceiros; (d) ceder onerosamente faixas de servidão de linhas aéreas e áreas de terras exploráveis de usinas e reservatórios, desde que sejam contabilizadas em separado e que a cessão seja previamente aprovada pela autoridade que outorgue concessão, autorização ou permissão para a Companhia realizar quaisquer das atividades previstas em seu objeto social; (e) exercer atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objeto; e, (f) participar em outras sociedades como sócia, acionista ou quotista. A Light Energia compreende as usinas de Pereira Passos, Nilo Peçanha, Ilha dos Pombos, Santa Branca e Fontes Nova, com potência instalada total de 855 MW. O prazo de concessão da Companhia é de 30 anos, com vencimento previsto para junho de 2026. Em 30 de setembro de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo consolidado em R$793.535 (R$743.595 em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e está empenhada em alongar seu perfil de dívida, conforme descrito na nota explicativa 14. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo e que não existe incerteza material que coloque em dúvida a continuidade operacional, conforme descrito na nota explicativa 28. 2. ENTIDADES INVESTIDAS
a) Controladas diretas
• Central Eólica São Judas Tadeu Ltda. (São Judas Tadeu - 100%) - Empresa em fase pré-
operacional, que terá como atividade principal a produção e comercialização de energia elétrica através de usina eólica, localizada no Estado do Ceará com potência nominal de 18 MW. Em 31 de dezembro de 2016, a Administração provisionou 100% desse investimento por não ter expectativa de recuperabilidade futura, considerando o novo planejamento estratégico da Companhia.
10
• Central Eólica Fontainha Ltda. (Fontainha - 100%) - Empresa em fase pré-operacional,
que terá como atividade principal a produção e comercialização de energia elétrica através de usina eólica, localizada no Estado do Ceará, com potência nominal de 16 MW. Em 31 de dezembro de 2016, a Administração provisionou 100% do investimento por não ter expectativa de recuperabilidade futura, considerando o novo planejamento estratégico da Companhia.
• Lajes Energia S.A. (Lajes Energia – 100%) - Sociedade por ações de capital fechado, com sede no município de Piraí, Estado do Rio de Janeiro, que tem por objeto social a análise da viabilidade técnica e econômica, a elaboração do projeto, a implantação, operação, manutenção e exploração comercial da PCH Lajes, com potência nominal de 17 MW. Em 08 de julho de 2014, foi publicada a Resolução Autorizativa nº 4.734/14 que transferiu a concessão da PCH Lajes da Light Energia para a Lajes Energia. As obras de construção da PCH Lajes foram iniciadas em setembro de 2014, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2018 (1).
b) Controladas em conjunto
• Renova Energia S.A. (Renova Energia – 17,2%, controlada em conjunto) - Sociedade
por ações de capital aberto, que atua na geração de energia elétrica por meio de fontes alternativas renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas e solar. Em 30 de setembro de 2017, a Renova Energia tem participação direta ou indireta nessas fontes que totaliza 1.058 MW contratados, dos quais 190 MW estão em operação ou aptos a operar. A Renova Energia é controlada em conjunto pela Light Energia (17,2%), pela RR Participações S.A. (13,8% no bloco de controle), que não é parte relacionada, e pela Cemig Geração e Transmissão S.A – Cemig GT (36,2%). Os principais acionistas não controladores são BNDES Participações S.A. – BNDESPar (6,0%) e Fundo InfraBrasil FIP (8,4%). Abaixo apresentamos as empresas nas quais a Renova Energia participa:
(1) Os dados sobre a previsão da entrada em operação não foram auditados pelos auditores independentes.
13
(a) Controlada direta da Renova (b) Controlada indireta da Renova (c) Controlada em conjunto da Renova
• Guanhães Energia S.A. (Guanhães Energia - 51%, controlada em conjunto) - Sociedade por ações de capital fechado, em fase pré-operacional, com sede na cidade de Ipatinga - MG, criada com a finalidade de implantar e explorar quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), situadas no estado de Minas Gerais, que totalizam 44 MW de Potência Instalada. Controlada em conjunto pela Companhia (51%) e pela Cemig Geração e Transmissão S.A. - Cemig GT (49%). O projeto foi impactado por questões geológicas e ambientais, ocasionando postergação na data prevista para entrada em operação das PCHs. Em 21 de agosto de 2015, as PCHs sagraram-se vencedoras no Leilão A-3, em que a energia foi contratada para comercialização pelo prazo de 30 anos, ao preço de R$205,50/MWh, a partir de janeiro de 2018. Em 15 de dezembro de 2015, o contrato com o Consórcio Construtor das PCHs foi rescindido, sendo formalizado um novo contrato para continuidade e término do escopo remanescente a partir de novembro de 2017. A entrada em operação comercial da primeira unidade funcional está prevista para o primeiro semestre de 2018.
c) Consolidação
As informações financeiras intermediárias consolidadas incluem as participações societárias da Companhia e suas controladas, que estão consolidadas nas seguintes bases abaixo apresentadas:
Enerbras Centrais Elétricas S.A. (Holding) (a) 100,00% Centrais Eólicas Imburana Macho S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Umburanas 1 S.A. (a) 99,00%
Energética Serra da Prata S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Amescla S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Umburanas 2 S.A. (a) 99,00%
Renova PCH Ltda. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umbuzeiro S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Umburanas 3 S.A. (a) 99,00%
Chipley SP Participações S.A. (Holding) (a) 99,99% Centrais Eólicas Pau d'Água S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Umburanas 4 S.A. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Abil S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Manineiro S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Umburanas 5 S.A. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Acácia S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Anisío Teixeira S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 6 S.A. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Angico S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Cabeça de Frade S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 7 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Folha da Serra S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Canjoão S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 8 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Jabuticaba S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Carrancudo S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 9 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Jacarandá do Serrado S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Ipê Amarelo S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 10 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Taboquinha S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Jequitiba S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 11 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Tabua S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Macambira S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 12 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Vaqueta S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Tamboril S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 13 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Unha d'Anta S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Tingui S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 14 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Vellozia S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Alcacuz S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 15 LTDA. (a) 99,00%
Espra Holding S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Caliandra S.A. (a) 99,99% Centrais Eólicas Umburanas 16 LTDA. (a) 99,00%
CMNPAR Fifty Four Participações S.A. (a) 99,99% Centrais Eólicas Cansação S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Umburanas 18 LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Embiriçu S.A. (a) 99,00% Renova Comercializadora de Energia S.A. (a) 100,00% Renova Comercializadora de Energia S.A. (a) 100,00%
Centrais Eólicas Ico S.A. (a) 99,99% Centrais Eólicas Bela Vista XV LTDA. (a) 99,00% Centrais Eólicas Bela Vista XV LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Imburana de Cabão S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã IV LTDA. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã IV LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Jataí S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Itapuã V LTDA. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã V LTDA. (a) 99,00%
Renovapar S.A. (a) 100,00% Centrais Eólicas Itapuã VII LTDA. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã VII LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Lençóis S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XV LTDA. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XV LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Conquista S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XX LTDA. (a) 99,00% Centrais Eólicas Itapuã XX LTDA. (a) 99,00%
Centrais Eólicas Coxilha Alta S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Angelim S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Angelim S.A. (b) 99,99%
Alto Sertão Participações S.A. (Holding) (a) 99,99% Centrais Eólicas Facheio S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Putumuju S.A. (a) 99,00%
Diamantina Eólica Participações S.A. (Holding) (b) 99,99% Centrais Elétricas Sabiu S.A. (b) 99,99% Bahia Holding S.A. (a) 99,00%
Centrais Eólicas São Salvador S.A. (b) 99,99% Centrais Eólicas Barbatimão S.A. (b) 99,99% Brasil PCH S.A. (c) 51,00%
Centrais Eólicas Botuquara S.A. (a) 99,00% Centrais Eólicas Juazeiro S.A. (b) 99,99% Ventos de São Cristóvão Energias Renováveis S.A. (b) 99,00%
Centrais Eólicas Cedro S.A. (b) 99,99% Centrais Elétricas Itaparica S.A. (a) 99,00% Parque Eólico Iansã LTDA (a) 99,99%
Centrais Eólicas Bela Vista XIV S.A. (a) 99,00%
Participações - RENOVA ENERGIA
31.12.2016
Central Eólica Fontainha Ltda 100 100
Central Eólica São Judas Tadeu Ltda 100 100
Lajes Energia S.A. 100 100
30.09.2017
Percentual de
participação
(%) Direta
Percentual de
participação
(%) Direta
14
3. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA
PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS A autorização para conclusão das informações financeiras intermediárias foi dada pela Administração da Companhia em 10 de novembro de 2017. As informações financeiras intermediárias da Companhia compreendem as informações financeiras intermediárias da controladora, identificadas como Controladora, e as informações financeiras intermediárias consolidadas, identificadas como Consolidado, preparadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards
Board – IASB, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas informações financeiras intermediárias consolidadas e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas informações financeiras intermediárias individuais, ambas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”) e com as IFRS, a Companhia optou por apresentar essas informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, em um único conjunto, lado a lado.
14
Estas informações financeiras intermediárias individuais e consolidadas não incluem todas as informações e divulgações requeridas nas demonstrações financeiras anuais individuais e consolidadas, e, portanto, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras individuais e consolidadas elaboradas de acordo com o BR GAAP e IFRS, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, aprovadas em 23 de março de 2017. As práticas contábeis adotadas para estas informações financeiras intermediárias são consistentes com aquelas apresentadas nas demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016.
A Administração da Companhia entende que todas as informações relevantes das informações financeiras intermediárias, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e que correspondem às informações utilizadas na sua gestão. Essas informações financeiras intermediárias são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia e de suas controladas, controladas em conjunto e coligadas. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma.
Aplicação das normas novas e revisadas, a partir de 1º de janeiro de 2017, que não tiveram efeito ou não tiveram efeito material sobre os montantes divulgados no período atual e em períodos anteriores.
Em vigor a partir de 1º de janeiro de 2017:
• Modificações à IAS 7 (CPC 03) – Necessidade de inclusão de divulgação de mudanças nos passivos oriundos de atividades de financiamento.
• Modificação à IAS 12 (CPC 32) – Reconhecimento de ativos fiscais diferidos para perdas não realizadas.
• Modificação à IFRS 12 (CPC 45) – Ciclos de melhorias anuais 2014-2016. Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2018:
• IFRS 9 (CPC 48) - Instrumentos Financeiros.
• IFRS 15 (CPC 47) - Receita de Contratos com Clientes.
• Modificações à IFRS 10 (CPC 36) e IAS 28 (CPC 18) - Venda ou contribuição de ativos entre investidor e seu associado ou “Joint Venture”.
• Modificações à IFRS 2 (CPC 10) – Classificação e mensuração de transações de pagamentos baseados em ações.
• IFRIC 22 – Transações em moeda estrangeira e considerações antecipadas.
• Modificações à IAS 40 (CPC 28) - Transferências de propriedades de investimento.
15
• Modificações à IFRS 1 (CPC 37) e IAS 28 (CPC 18) - Ciclos de melhorias anuais 2014-2016.
Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2019:
• IFRS 16 – Arrendamento mercantil.
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes para determinadas IFRS anteriormente citadas, com data efetiva de adoção para 2018 e 2019, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada das IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo do CFC e CVM.
A Companhia e suas controladas em conjunto não adotaram de forma antecipada tais alterações em suas informações financeiras intermediárias de 30 de setembro de 2017. A Companhia está em processo de avaliação dos impactos das novas normas, IFRS 15 e IFRS 9, cujo atendimento obrigatório será a partir de 01 de janeiro de 2018. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
As aplicações financeiras de liquidez imediata são pós-fixadas e correspondem a operações realizadas com instituições que atuam no mercado financeiro nacional, tendo como características alta liquidez, garantia de recompra diária pela instituição financeira, a uma taxa previamente estabelecida pelas partes e remuneração, em sua maioria, pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com perda insignificante de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média das aplicações é de 97,98% do CDI em 30 de setembro de 2017 (59,11% do CDI em 31 de dezembro de 2016). A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e uma análise de sensibilidade de ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 28.
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Numerário disponível 6.064 363 6.102 446
Aplicações Financeiras de liquidez imediata
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 148.425 57.738 151.413 67.666
Total 154.489 58.101 157.515 68.112
Controladora Consolidado
16
5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
São representados por: (i) garantias oferecidas para participação em leilões de energia, (ii) aplicações que têm seus vencimentos superiores a três meses da data de aplicação, com perda de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 96,82% do CDI em 30 de setembro de 2017 (91,05% do CDI em 31 de dezembro de 2016).
6. CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES
(a) Refere-se à venda da energia própria a diversas concessionárias e comercializadoras de energia elétrica.
A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a concessionárias, permissionárias e clientes é divulgada na nota explicativa 28. 7. TRIBUTOS A RECUPERAR
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 6 205 2.846 2.878
TOTAL 6 205 2.846 2.878
Controladora Consolidado
CirculanteVencidos há mais
de 90 diasSaldos a vencer Total
Vencidos a mais
de 90 diasSaldos a vencer Total
Concessionárias e comercializadoras (a) 172 184.822 184.994 966 78.260 79.226
TUST - 454 454 - 489 489
Total 172 185.276 185.448 966 78.749 79.715
Controladora e Consolidado
30.09.2017 31.12.2016
31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Circulante Circulante Circulante Circulante
Tributos e Contribuições 2.779 323 6.063 3.543
PIS e COFINS 1.886 - 1.886 -
INSS 604 322 604 322
ICMS - - 3.280 3.221
Outros 289 1 293 -
Total 2.779 323 6.063 3.543
Controladora Consolidado
30.09.2017
17
8. TRIBUTOS DIFERIDOS
Para fundamentar os créditos fiscais diferidos registrados, a Companhia atualizou, já considerando as realizações até 30 de setembro de 2017, o estudo técnico de viabilidade de realização fiscal. O estudo indica a recuperação dos créditos fiscais diferidos registrados em 30 de setembro de 2017 em até cinco anos, conforme cronograma anual de realização a seguir:
A Companhia estima que a realização dos créditos fiscais diferidos ao longo do ano de 2017 será concentrada nos itens de instrumentos financeiros derivativos e outros. 9. INVESTIMENTOS
(a) Empresa em fase pré-operacional. (b) Refere-se ao investimento apurado a partir do patrimônio líquido para fins de equivalência patrimonial.
Ativo
IR e CSLL
Passivo
IR e CSLL
Líquido
IR e CSLL
Ativo
IR e CSLL
Passivo
IR e CSLL
Líquido
IR e CSLL
Provisões para riscos 1.194 - 1.194 1.080 - 1.080
Complemento de plano de pensão - CVM 695/12 650 - 650 650 - 650
Provisões para participação nos lucros e resultados 463 - 463 834 - 834
Outros 3.635 - 3.635 1.576 - 1.576
Instrumentos financeiros derivativos - - - - (13.647) (13.647)
Custo atribuído Light Energia - (183.983) (183.983) - (190.618) (190.618)
Ativo/ (Passivo) tributário diferido bruto 5.942 (183.983) (178.041) 4.140 (204.265) (200.125)
Apresentação pelo líquido (5.942) 5.942 - (4.140) 4.140 -
Ativo/ (Passivo) tributário diferido líquido - (178.041) (178.041) - (200.125) (200.125)
Controladora e Consolidado
30.09.2017 31.12.2016
2017 5.422
2018 130
2019 130
2020 130
2021 130
Total Bruto 5.942
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Renova Energia (b) 304.571 305.543 304.571 305.543
Guanhães Energia (a) (b) 23.979 (61.481) 23.979 (61.481)
Lajes Energia (a) 29.590 30.226 - -
SUBTOTAL 358.140 274.288 328.550 244.062
Outros Investimentos 150 204 150 204
SUBTOTAL 150 204 150 204
Total de participações societárias a descoberto - 61.481 - 61.481
Total Investimentos 358.290 335.973 328.700 305.747
Controladora Consolidado
18
Informações sobre as companhias controladas (consolidadas) e controladas em conjunto (equivalência patrimonial e saldos proporcionais) apresentadas abaixo:
Movimentação dos investimentos nas controladas (consolidadas) e controladas em conjunto (equivalência patrimonial) nos períodos de 2017 e de 2016:
(a) A realização do resultado abrangente da Companhia ocorreu em função da alienação do investimento da controlada em conjunto Renova Energia na TerraForm Global (investimento no exterior).
Participação Capital social Total Patrimônio Lucro (Prejuízo)
no capital (%) integralizado Ativo líquido do período
Central Eólica Fontainha 100,0 1.177 1.161 1.161 -
Central Eólica São Judas Tadeu 100,0 1.441 1.422 1.424 -
Renova Energia 17,2 508.365 657.083 304.571 (23.493)
Guanhães Energia 51,0 168.573 28.350 23.979 (1.126)
Lajes Energia 100,0 30.338 72.980 29.590 (1.538)
Participação Capital social Total Patrimônio Lucro (Prejuízo)
no capital (%) integralizado Ativo líquido do exercício
Central Eólica Fontainha 100,0 1.160 1.150 1.145 -
Central Eólica São Judas Tadeu 100,0 1.441 1.428 1.424 -
Renova Energia 15,7 464.842 926.478 307.029 (172.931)
Guanhães Energia 51,0 94.680 41.344 (61.482) (98.272)
Lajes Energia 100,0 30.338 72.822 30.226 (928)
Participação Capital social Total Patrimônio Lucro (Prejuízo)
no capital (%) integralizado Ativo líquido do período
Renova Energia 17,2 508.365 657.083 304.571 (23.493)
Guanhães Energia 51,0 168.573 28.350 23.979 (1.126)
Participação Capital social Total Patrimônio Lucro (Prejuízo)
no capital (%) integralizado Ativo líquido do exercício
Renova Energia 15,7 464.842 926.478 307.029 (172.931)
Guanhães Energia 51,0 94.680 41.344 (61.482) (98.272)
31.12.2016
Consolidado
Controladora
Consolidado
30.09.2017
31.12.2016
Controladora
30.09.2017
Ganho na
diluição de
participação
Outros Resultado
Central Eólica Fontainha - 17 - (17) - - - -
Renova Energia 305.543 18.000 (15.620) - 20.143 (2) (23.493) 304.571
Guanhães Energia (61.481) 89.802 - - - (3.216) (1.126) 23.979
Lajes Energia 30.226 - - - - 902 (1.538) 29.590 - -
Total 274.288 107.819 (15.620) (17) 20.143 (2.316) (26.157) 358.140
Controladora
31.12.2016Aumento de
capital
Resultados
Abrangentes (a) 30.09.2017
Provisão Perda
de
Investimento
Equivalência Patrimonial
19
(a) O resultado abrangente da Companhia é referente a: (i) efeito de conversão de moeda da Renova Energia proveniente de investimentos no exterior, e (ii) registro da perda de passivo atuarial.
(a) A realização do resultado abrangente da Companhia ocorreu em função da alienação do investimento da controlada em conjunto Renova Energia na TerraForm Global (investimento no exterior).
(a) O resultado abrangente da Companhia é referente a: (i) efeito de conversão de moeda da Renova Energia proveniente de investimentos no exterior, e (ii) registro da perda de passivo atuarial.
Abaixo, os saldos integrais patrimoniais de 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, e o resultado dos períodos de nove meses de 2017 e de 2016 das controladas em conjunto que foram registrados pelo método de equivalência patrimonial:
Outros Resultado
Central Eólica Fontainha 1.129 21 - - - 1.150
Central Eólica São Judas Tadeu 1.348 79 - (1) - 1.426
Renova Energia 480.275 40.000 6.949 4.083 (102.497) 428.810
Guanhães Energia 11.858 19.329 - (663) (9.493) 21.031
Lajes Energia 28.816 2.338 - 1 (751) 30.404 - - -
Total 523.426 61.767 6.949 3.420 (112.741) 482.821
Equivalência Patrimonial
01.01.2016 Aumento de
capital
Resultados
Abrangentes (a) 30.09.2016
Controladora
Ganho na
diluição de
participação
Outros Resultado
Renova Energia 305.543 18.000 (15.620) 20.143 (2) (23.493) 304.571
Guanhães Energia (61.481) 89.802 - - (3.216) (1.126) 23.979 - - -
Total 244.062 107.802 (15.620) 20.143 (3.218) (24.619) 328.550
Consolidado
31.12.2016Aumento de
capital30.09.2017
Resultados
Abrangentes (a)
Equivalência Patrimonial
Outros Resultado
Renova Energia 480.275 40.000 6.949 4.083 (102.497) 428.810
Guanhães Energia 11.858 19.329 - (663) (9.493) 21.031
Total 492.133 59.329 6.949 3.420 (111.990) 449.841
01.01.2016Aumento de
capital
Resultados
Abrangentes (a)
Equivalência Patrimonial
30.09.2016
Consolidado
20
(1) Como consequência da alienação das ações da TerraForm Global, a Renova Energia reclassificou os ganhos de ajustes positivos acumulados anteriormente registrados em outros resultados abrangentes, no valor de R$172.243, para o resultado do período na linha Ganho no investimento.
(2) A Renova Energia reconheceu perda de R$445.906 no período de 2016, dos quais (i) R$271.509 referem-se à provisão para perda ao valor recuperável do investimento na Terraform Global, devido à queda no preço das ações no período, e (ii) R$174.397 referem-se à perda estimada com a opção de venda (put) que a Renova Energia possui contra a SunEdison, uma vez que esta última anunciou que deu entrada com pedido de Recuperação Judicial em abril de 2016.
• Consórcio UHE Água Limpa
A Companhia, participou do Consórcio UHE Água Limpa, com participação de 51,0%, sendo a outra parte da Cemig GT, 49,0%. O consórcio teve por objeto o estudo na participação do projeto para a implantação, operação, manutenção e exploração comercial do empreendimento. Em 19 de junho de 2017, ocorreu o encerramento do Consórcio. Enquanto ativo, nenhum gasto significativo foi incorrido.
Renova Guanhães Renova Guanhães
ATIVO
Circulante 219.269 5.530 135.860 15.923
Caixa e equivalentes de caixa 18.360 3.007 35.786 1.185
Outros 200.909 2.523 100.074 14.738
Não Circulante 3.607.655 50.060 5.765.276 65.143
TOTAL DO ATIVO 3.826.924 55.590 5.901.136 81.066
PASSIVO
Circulante 1.503.093 9.449 3.346.901 190.672
Empréstimos, financiamentos e debêntures 1.038.139 - 2.715.544 190.175
Outros 464.954 9.449 631.357 497
Não Circulante 541.313 44 598.637 10.946
Empréstimos, financiamentos e debêntures 221.842 - 93.338 -
Outros 319.471 44 505.299 10.946
Patrimônio líquido 1.782.518 46.096 1.955.598 (120.552)
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.826.924 55.589 5.901.136 81.066
31.12.201630.09.2017
Renova Guanhães Renova Guanhães
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Receita líquida de vendas 526.148 - 352.410 -
Custos das vendas (468.236) - (332.097) -
LUCRO BRUTO 57.912 - 20.313 -
Despesas gerais e administrativas (64.458) (669) (49.169) (308) ,
Equivalência Patrimonial 63.007 - (19.115) -
Perda na Alienação de Ativos (71.769) - - -
Perda (1) (Ganho) (2) no Investimento 172.243 - (445.906) -
Outras receitas (29.436) - 20.373 -
Resultado financeiro líquido (377.205) (1.538) (264.467) (18.305)
PREJUÍZO ANTES DO IR E CSLL (249.706) (2.207) (737.971) (18.613)
Imposto de renda e contribuição social 112.881 - 61.094 -
PREJUÍZO DO PERÍODO (136.825) (2.207) (676.877) (18.613)
Acumulado 9 meses de 2017 Acumulado 9 meses de 2016
21
• Alienação do conjunto de parques eólicos que constituem o complexo Alto Sertão II (“Alto Sertão II”) entre a controlada em conjunto indireta Renova Energia e AES Tietê
Em 18 de abril de 2017, a Renova Energia celebrou Contrato de Compra de Ações com a AES Tietê para alienação do conjunto de parques eólicos que constituem o complexo Alto Sertão II, que possui uma capacidade instalada de 386 MW. O preço base da transação é de R$600.000 e envolvia a compra das ações da Renova Eólica Participações S.A. ou da Nova Energia Holding S.A., empresas que controlam as 15 sociedades de propósito específico (“SPEs”) que compõem o Alto Sertão II. O Preço estaria sujeito a ajustes caso fossem satisfeitas determinadas condições da Transação. Em 03 de agosto de 2017, foi concluído o processo de alienação da totalidade das ações da Nova Energia Holding S.A. O preço base da transação foi de R$600.000 e a AES Tietê Energia assumiu também a dívida do Complexo Eólico Alto Sertão II no valor de R$1.150 (valor da dívida em 31 de dezembro de 2016). O Preço de Aquisição será ainda ajustado com base em determinadas variações de capital de giro e dívida líquida do Complexo Eólico Alto Sertão II e poderá sofrer acréscimo de até R$100.000 sob a forma de earn
out, condicionado ao desempenho do Complexo, apurado após período de cinco anos contados da data do fechamento da operação. A parcela do valor recebido como Preço de Aquisição, no montante de R$364.600, foi destinada para amortização extraordinária das debêntures objeto da 3ª Emissão de Debêntures Simples da Renova Energia S.A., não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional real, em série única, para distribuição pública com esforços restritos de distribuição, com pagamento integral do respectivo saldo devedor de principal e juros remuneratórios devidos pela Renova no âmbito de referida emissão.
• Celebração de Contrato de Compra e Venda das ações que a controlada em conjunto Renova Energia detinha da empresa americana TerraForm Global
Em 15 de maio de 2017, a Renova Energia e a Brookfield Asset Management (“Brookfield”), por meio do seu veículo Orion US Holding 1 L.P., assinaram o Contrato de Compra e Venda das ações que a Renova detinha na empresa americana TerraForm Global Inc. (“TerraForm Global”). O preço total de aquisição das ações foi de R$302.219, pagos à Renova em 29 de junho de 2017. Também nesta data foi celebrado um Acordo entre a Renova e a TerraForm Global no qual as partes concordaram em encerrar o processo de arbitragem mediante compensações à Renova de R$48.559.
22
• Aumento de capital e mudança no percentual de participação na controlada em conjunto Renova Energia mediante aquisição de ações
Em 21 de junho de 2017, foi homologado o aumento de capital da Renova Energia de R$112.764 (sendo R$50.000, em 31 de dezembro de 2016 e R$62.764, em 30 de junho de 2017) mediante a emissão de 56.381.931 ações nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo 50.888.993 ações ordinárias e 5.492.938 ações preferenciais, já subscritas e integralizadas, ao preço de emissão de R$2,00 (dois reais) por ação ordinária e preferencial e de R$6,00 (seis reais) por unit. A Companhia adquiriu 15.068.370 ações ordinárias, sendo R$12.137 em dezembro de 2016 e R$18.000 em abril de 2017. Com isso, a participação na controlada em conjunto Renova Energia foi alterada para 17,2%. • Venda do Complexo Eólico Umburanas entre a controlada em conjunto Renova
energia e a Engie Brasil Energia S.A (“Engie”)
Em 23 de agosto de 2017, a controlada em conjunto Renova Energia S.A., divulgou comunicado ao mercado informando que ocorreu a assinatura do Contrato de venda do Complexo Eólico Umburanas para a Engie Brasil Energia S.A. (“Engie”). O preço base da transação do Complexo, que tem capacidade instalada total de 605MW, foi de R$15.000, sujeito a ajustes caso sejam satisfeitas determinadas condições precedentes da transação. 10. IMOBILIZADO
31.12.2016
Taxa Média
AnualCusto Histórico
Depreciação
AcumuladaValor Líquido Valor Líquido
Geração 3,48 2.740.493 (1.638.309) 1.102.184 1.116.360
Transmissão 4,02 51.753 (35.512) 16.241 16.721
Administração 7,96 4.534 (2.446) 2.088 2.098
Em Serviço 2.796.780 (1.676.267) 1.120.513 1.135.179
Geração 99.378 - 99.378 105.744
Administração 743 - 743 1.193
Em Curso 100.121 - 100.121 106.937
Total do Imobilizado 2.896.901 (1.676.267) 1.220.634 1.242.116
30.09.2017
Controladora
23
Segue abaixo a mutação do imobilizado nos períodos de 2017 e de 2016:
31.12.2016
Taxa Média
AnualCusto Histórico
Depreciação
AcumuladaValor Líquido Valor Líquido
Geração 3,48 2.740.493 (1.638.309) 1.102.184 1.116.360
Transmissão 4,02 51.753 (35.512) 16.241 16.721
Administração 7,96 4.534 (2.446) 2.088 2.098
Em Serviço 2.796.780 (1.676.267) 1.120.513 1.135.179
Geração 162.282 - 162.282 161.685
Administração 743 - 743 1.193
Em Curso 163.025 - 163.025 162.878
Total do Imobilizado 2.959.805 (1.676.267) 1.283.538 1.298.057
30.09.2017
Consolidado
Saldos em
31.12.2016Adições Baixas
Transferências
para Serviço
Saldos em
30.09.2017
IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO
Custo
Terrenos 100.854 - (22) - 100.832
Reservatórios, barragens e adutoras 1.251.321 - 1.999 1.253.320
Edificações, obras civis e benfeitorias 199.813 - (2.645) 312 197.480
Máquinas e equipamentos 1.220.482 - (7.942) 23.894 1.236.434
Veículos 6.343 - (17) - 6.326
Móveis e utensílios 5.083 - - 3 5.086
Obrigações Especiais (2.698) - - - (2.698)
Total da Imobilização em Serviço - Custo 2.781.198 - (10.626) 26.208 2.796.780
(-) Depreciação
Reservatórios, barragens e adutoras (822.241) (13.133) - - (835.374)
Edificações, obras civis e benfeitorias (132.107) (2.850) 2.645 - (132.312)
Máquinas e equipamentos (681.874) (23.942) 7.152 - (698.664)
Veículos (4.783) (181) 17 - (4.947)
Móveis e utensílios (5.050) (11) - - (5.061)
Obrigações Especiais 36 55 - - 91
Total da Imobilização em Serviço/Depreciação (1.646.019) (40.062) 9.814 - (1.676.267)
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
Reservatórios, barragens e adutoras 16.678 7.514 - (2.781) 21.411
Edificações, obras civis e benfeitorias 3.150 15 - (665) 2.500
Máquinas e equipamentos 83.414 11.863 - (22.762) 72.515
Veículos 20 - - - 20
Móveis e utensílios 102 - - - 102
Estudos e Projetos 3.573 - - - 3.573
Obrigações Especiais - - - - -
Total da Imobilização em Curso 106.937 19.392 - (26.208) 100.121
Total do Imobilizado 1.242.116 (20.670) (812) - 1.220.634
Controladora
24
Saldos em
01.01.2016Adições Baixas
Transferências
para Serviço
Saldos em
30.09.2016
IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO
Custo
Terrenos 100.854 - - - 100.854
Reservatórios, barragens e adutoras 1.221.817 - (8.972) 2.902 1.215.747
Edificações, obras civis e benfeitorias 198.436 - - 612 199.048
Máquinas e equipamentos 1.197.754 - (12.992) 29.929 1.214.691
Veículos 4.876 - (215) 1.682 6.343
Móveis e utensílios 5.083 - - - 5.083
Obrigações Especiais - - - (2.698) (2.698)
Total da Imobilização em Serviço - Custo 2.728.820 - (22.179) 32.427 2.739.068
(-) Depreciação
Reservatórios, barragens e adutoras (810.274) (15.939) 8.268 - (817.945)
Edificações, obras civis e benfeitorias (128.320) (2.836) - - (131.156)
Máquinas e equipamentos (666.821) (22.768) 12.023 - (677.566)
Veículos (4.835) (62) 175 - (4.722)
Móveis e utensílios (5.030) (15) - - (5.045)
Obrigações Especiais - 18 - - 18
Total da Imobilização em Serviço Depreciação (1.615.280) (41.602) 20.466 - (1.636.416)
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
Reservatórios, barragens e adutoras 42.411 3.481 - (263) 45.629
Edificações, obras civis e benfeitorias 3.494 661 - (111) 4.044
Máquinas e equipamentos 117.724 7.639 - (34.750) 90.613
Veículos 20 - - - 20
Móveis e utensílios 102 1 - (1) 102
Estudos e Projetos 3.573 - - - 3.573
Obrigações Especiais - (2.698) - 2.698 -
Total da Imobilização em Curso 167.324 9.084 - (32.427) 143.981
Total do Imobilizado 1.280.864 (32.518) (1.713) - 1.246.633
Controladora
25
Saldos em
31.12.2016Adições Baixas
Transferências
para Serviço
Saldos em
30.09.2017
IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO
Custo
Terrenos 100.854 - (22) - 100.832
Reservatórios, barragens e adutoras 1.251.321 - 1.999 1.253.320
Edificações, obras civis e benfeitorias 199.813 - (2.645) 312 197.480
Máquinas e equipamentos 1.220.482 - (7.942) 23.894 1.236.434
Veículos 6.343 - (17) - 6.326
Móveis e utensílios 5.083 - - 3 5.086
Obrigações Especiais (2.698) - - - (2.698)
Total da Imobilização em Serviço - Custo 2.781.198 - (10.626) 26.208 2.796.780
(-) Depreciação
Reservatórios, barragens e adutoras (822.345) (13.133) - - (835.478)
Edificações, obras civis e benfeitorias (132.107) (2.850) 2.645 - (132.312)
Máquinas e equipamentos (681.771) (23.942) 7.152 - (698.561)
Veículos (4.783) (181) 17 - (4.947)
Móveis e utensílios (5.049) (11) - - (5.060)
Obrigações Especiais 36 55 - - 91
Total da Imobilização em Serviço/Depreciação (1.646.019) (40.062) 9.814 - (1.676.267)
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
Reservatórios, barragens e adutoras 17.906 7.514 - (2.781) 22.639
Edificações, obras civis e benfeitorias 3.151 15 - (665) 2.501
Máquinas e equipamentos 139.357 18.826 - (22.762) 135.421
Veículos 20 - - - 20
Móveis e utensílios 102 - - - 102
Estudos e Projetos 2.342 - - - 2.342
Obrigações Especiais - - - - -
Total da Imobilização em Curso 162.878 26.355 - (26.208) 163.025
Total do Imobilizado 1.298.057 (13.707) (812) - 1.283.538
Consolidado
26
No período de nove meses de 2017, foi incorporado ao ativo imobilizado, a título de capitalização de juros, o montante de R$5.396 (R$125 no período de nove meses de 2016), cuja taxa média de capitalização foi de 15,83% ao ano. A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável para os seus ativos imobilizados em 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016. Os contratos de concessão das usinas hidrelétricas preveem que, ao final do prazo de cada concessão, o Poder Concedente determinará o valor a ser indenizado às controladas e controladas em conjunto, de forma que a Administração entende que o valor do imobilizado não depreciado ao final da concessão será reembolsado pelo Poder Concedente.
Saldos em
01.01.2016Adições Baixas
Transferências
para Serviço
Saldos em
30.09.2016
IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO
Custo
Terrenos 100.854 - - - 100.854
Reservatórios, barragens e adutoras 1.221.817 - (8.972) 2.902 1.215.747
Edificações, obras civis e benfeitorias 198.436 - - 612 199.048
Máquinas e equipamentos 1.197.754 - (12.992) 29.929 1.214.691
Veículos 4.876 - (215) 1.682 6.343
Móveis e utensílios 5.083 - - - 5.083
Obrigações Especiais - - - (2.698) (2.698)
Total da Imobilização em Serviço - Custo 2.728.820 - (22.179) 32.427 2.739.068
(-) Depreciação
Reservatórios, barragens e adutoras (810.378) (15.939) 8.268 - (818.049)
Edificações, obras civis e benfeitorias (128.320) (2.836) - - (131.156)
Máquinas e equipamentos (666.718) (22.768) 12.023 - (677.463)
Veículos (4.835) (62) 175 - (4.722)
Móveis e utensílios (5.029) (15) - - (5.044)
Obrigações Especiais - 18 - - 18
Total da Imobilização em Serviço Depreciação (1.615.280) (41.602) 20.466 - (1.636.416)
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
Terreno 293 48 - - 341
Reservatórios, barragens e adutoras 43.639 3.481 - (263) 46.857
Edificações, obras civis e benfeitorias 3.495 661 - (111) 4.045
Máquinas e equipamentos 154.227 35.537 (1.075) (34.750) 153.939
Veículos 20 - - - 20
Móveis e utensílios 102 1 - (1) 102
Estudos e Projetos 2.342 - - - 2.342
Obrigações Especiais - (2.698) - 2.698 -
Total da Imobilização em Curso 204.118 37.030 (1.075) (32.427) 207.646
Total do Imobilizado 1.317.658 (4.572) (2.788) - 1.310.298
Consolidado
27
(i) Taxas anuais de depreciação: As principais taxas de depreciação, com base na estimativa da vida útil dos bens e de acordo com a Resolução Aneel nº 674 de 11 de agosto de 2015, são as seguintes:
Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, os itens são depreciados pelo método linear até o limite da autorização ou concessão ou depreciados pela vida útil do bem, dos dois, o menor. 11. INTANGÍVEL
A Companhia registra em seu intangível softwares, amortizados a uma taxa anual de amortização de 20% e servidão de passagem, que não possui amortização por se tratar do direito de uso de uma faixa de terreno, normalmente associado a uma Linha de Transmissão.
GERAÇÃO % ADMINISTRAÇÃO % TRANSMISSÃO %
Barramento 2,50 Edificações 3,33 Condutor do sistema 2,70
Disjuntor 3,03 Equipamento geral 6,25 Equipamento geral 6,25
Edificações 2,00 Veículos 14,29 Estrutura do sistema 3,13
Equipamentos da tomada d'água 3,70 Religadores 4,00
Estrutura da tomada d'água 2,86
Gerador 3,33
Grupo motor – gerador 5,88
Reserv., barragens e adutoras 2,00
Sistema de comunicação local 6,67
Turbina hidráulica 2,50
Obrigações Especiais 3,81
31.12.2016
Taxa Média
Anual
Custo
Histórico
Amortização
AcumuladaValor Líquido Valor Líquido
Intangível 20,0 13.454 (8.734) 4.720 4.889
Em Serviço 13.454 (8.734) 4.720 4.889
Intangível 129 - 129 755
Em Curso 129 - 129 755
Total Intangível 13.583 (8.734) 4.849 5.644
30.09.2017
Controladora e Consolidado
28
Segue abaixo a mutação do intangível nos períodos de 2017 e de 2016:
12. FORNECEDORES
Em 30 de setembro de 2017, a Companhia possuía um saldo em aberto de R$399.198 (R$148.294 em 31 de dezembro de 2016) na rubrica comercialização no mercado de curto prazo referente a liquidação da CCEE decorrente do ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE provocado pelo GSF menor que 1. A Companhia possui uma liminar com o objetivo de questionar a exposição financeira, conforme descrito na nota explicativa 17.
Saldos em
31.12.2016Adições
Transferências
entre contas
Saldos em
30.09.2017
Em Serviço
Intangível 12.777 - 677 13.454
Total do Intangível em Serviço 12.777 - 677 13.454
(-) Amortização
Intangível (7.888) (846) - (8.734)
Total do Intangível em Serviço/Amortização (7.888) (846) - (8.734)
Em Curso
Intangível 755 51 (677) 129
Total do Intangível em Curso 755 51 (677) 129
Total 5.644 (795) - 4.849
Controladora e Consolidado
Saldos em
01.01.2016Adições
Transferências
entre contas
Saldos em
30.09.2016
Em Serviço
Intangível 8.113 - 5.397 13.510
Total do Intangível em Serviço 8.113 - 5.397 13.510
(-) Amortização
Intangível (7.231) (379) - (7.610)
Total do Intangível em Serviço/Amortização (7.231) (379) - (7.610)
Em Curso
Intangível 1.939 4.211 (5.397) 753
Total do Intangível em Curso 1.939 4.211 (5.397) 753
Total 2.821 3.832 - 6.653
Controladora e Consolidado
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Encargos de uso da rede elétrica 1.668 1.535 1.668 1.535
Fornecimento de Energia 420.846 148.296 420.846 148.296
Materiais e serviços 4.489 9.419 14.989 22.696
Total 427.003 159.250 437.503 172.527
ConsolidadoControladora
29
13. TRIBUTOS A PAGAR
14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Tributos e Contribuições 3.634 7.099 4.129 7.451
PIS e COFINS - 3.662 55 3.712
ICMS 69 80 495 386
Outros 3.565 3.357 3.579 3.353
Imposto de renda e Contribuição Social 34.714 112.480 34.900 112.652
IRRF 33 44 36 46
Provisão - IRPJ/CSLL 34.681 112.436 34.864 112.606
Total 38.348 119.579 39.029 120.103
ConsolidadoControladora
Não Circulante
Principal Encargos Total Principal 30.09.2017 31.12.2016
4131 Citibank 2012 - - - - - 262.304
4131 Citibank 2017 221.760 1.131 222.891 - 222.891 -
4131 Itaú 2016 62.136 158 62.294 - 62.294 128.189
MOEDA ESTRANGEIRA - Total 283.896 1.289 285.185 - 285.185 390.493
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A - - - - - 401
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B - - - - - 401
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C 744 3 747 744 1.491 2.051
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 2.183 6 2.189 - 2.189 5.487
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 1.300 3 1.303 - 1.303 3.260
CCB - BNP PARIBAS 138.808 4.630 143.438 - 143.438 143.415
2ª Nota Promissória - Itaú, ABC e BBM 44.400 1.149 45.549 - 45.549 -
3ª Nota Promissória - BBM 50.000 1.412 51.412 50.000 101.412 -
Fianças bancárias diversas - - - - - 8
Custo de captação (2) - (2) (2) (4) (7)
Custo Fee de covenants (2.327) - (2.327) (437) (2.764) (2.225)
MOEDA NACIONAL - Total 235.106 7.203 242.309 50.305 292.614 152.791
Total 519.002 8.492 527.494 50.305 577.799 543.284
Controladora
Circulante Total
30
Segue quadro abaixo com condições contratuais dos empréstimos e financiamentos da controladora e consolidado em 30 de setembro de 2017:
(a) As taxas de juros divulgadas representam o custo efetivo da dívida, uma vez que a Companhia contratou instrumentos financeiros
derivativos.
As principais operações financeiras no período de 2017 foram:
• Em 03 de fevereiro de 2017, foi realizada a rolagem da dívida da Companhia com o Citibank por meio de uma monetização de swap. A rolagem da Companhia no valor de R$220.850, com vencimento em 1º de maio de 2018. A operação foi realizada por meio de operação 4131 com swap vinculado ao custo de CDI + 3,5% a.a.
Não Circulante
Principal Encargos Total Principal 30.09.2017 31.12.2016
4131 Citibank 2012 - - - - - 262.304
4131 Citibank 2017 221.760 1.131 222.891 - 222.891 -
4131 Itaú 2016 62.136 158 62.294 - 62.294 128.189
MOEDA ESTRANGEIRA - Total 283.896 1.289 285.185 - 285.185 390.493
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A - - - - - 401
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B - - - - - 401
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C 744 3 747 744 1.491 2.051
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 2.182 6 2.188 - 2.188 5.487
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 1.300 3 1.303 - 1.303 3.260
BNDES - Proj Lajes - SUB A 1.852 56 1.908 13.616 15.524 16.206
BNDES - Proj Lajes - SUB B 1.956 58 2.014 14.385 16.399 11.932
CCB - BNP PARIBAS 138.808 4.630 143.438 - 143.438 143.415
2ª Nota Promissória - Itaú, ABC e BBM 44.400 1.149 45.549 - 45.549 -
3ª Nota Promissória - BBM 50.000 1.412 51.412 50.000 101.412 -
Fianças bancárias diversas - - - - - 8
Custo de captação (2) - (2) (2) (4) (7)
Custo Fee de covenants (2.327) - (2.327) (437) (2.764) (2.225) -
MOEDA NACIONAL - Total 238.913 7.317 246.230 78.306 324.536 180.929
Total 522.809 8.606 531.415 78.306 609.721 571.422
Consolidado
Circulante Total
Financiador Data de
AssinaturaMoeda Taxa de Juros a.a (a) Taxa Efetiva (a) Início Forma de pagamento Término
4131 CITI 2017 03/02/2017 US$ CDI + 3,50% 15,54% 2017 Trimestral 2018
4131 Itaú 2016 09/12/2016 US$ CDI + 4,10% 16,21% 2017 Trimestral 2018
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A 30/11/2009 URTJLP TJLP + 2,81% 9,81% 2017 Trimestral 2018
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B 30/11/2009 URTJLP TJLP + 3,58% 10,58% 2017 Trimestral 2018
BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C 30/11/2009 URTJLP 4,50% 4,50% 2011 Mensal 2017
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 10/04/2012 URTJLP TJLP + 1,81% 9,19% 2011 Mensal 2017
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 10/04/2012 URTJLP TJLP + 1,81% 9,19% 2011 Mensal 2019
BNDES - Proj Lajes - SUB A 28/09/2016 R$ TJLP + 2,95 10,41% 2013 Mensal 2018
BNDES - Proj Lajes - SUB B 28/09/2016 R$ TJLP + 2,95 10,41% 2016 Mensal 2026
CCB - BNP PARIBAS 24/10/2016 R$ CDI + 4,50% 16,66% 2016 Mensal 2026
CCB Santander 2017 30/03/2017 R$ CDI + 4,50% 16,66% 2017 Única 2017
2ª Nota Promissória - Itaú, ABC e BBM 02/02/2017 R$ CDI + 4,50% 16,66% 2017 Única 2017
3ª Nota Promissória 17/08/2017 R$ CDI + 3,50% 15,54% 2017 Trimestral 2019
Amortização do Principal
31
• Em 06 de fevereiro de 2017, foi realizada a 2ª Nota Promissória da Companhia no valor de R$60.000, sendo R$24.700 com o Banco Itaú, R$20.000 com o Banco BBM e R$15.300 com Banco ABC. A operação tem vencimento em 31 de julho de 2018 e taxa de CDI + 4,5% a.a.
• Em 30 de março de 2017, foi realizada captação de R$50.000 da Companhia com o Santander, através de uma Cédula de Crédito Bancário com taxa de juros de CDI + 4,1% a.a. A dívida foi quitada em 05 de maio de 2017 no montante de R$50.705.
• Em 17 de agosto de 2017, foi realizada a 3ª Nota Promissória da Companhia com o Banco BBM, sendo R$80.000 liberados nesta data e R$ 20.000 no dia 24 de agosto. A operação tem vencimento em 08 de fevereiro de 2019 e taxa de CDI + 3,5% a.a.
Além das cauções destacadas no quadro acima, os empréstimos estão garantidos por recebíveis de R$4.978 em 30 de setembro de 2017 (R$11.587 em 31 de dezembro de 2016). As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos consolidados, classificadas no passivo não circulante, têm os seguintes vencimentos em 30 de setembro de 2017:
Moeda
Nacional
Moeda
EstrangeiraTotal
2018 24.747 - 24.747
2019 25.558 - 25.558
Total 50.305 - 50.305
Controladora
Moeda
Nacional
Moeda
EstrangeiraTotal
2018 25.697 - 25.697
2019 29.365 - 29.365
2020 3.807 - 3.807
2021 3.807 - 3.807
2022 3.807 - 3.807
após 2022 11.823 - 11.823
Total 78.306 - 78.306
Consolidado
32
Seguem abaixo as movimentações dos empréstimos e financiamentos nos períodos de 2017 e de 2016:
A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez relacionados a empréstimos e financiamentos é divulgada na nota explicativa 28.
Principal Encargos Total
Saldo em 31.12.2016 536.908 6.376 543.284
Empréstimos e Financiamentos obtidos 431.788 - 431.788
Variação cambial (10.864) - (10.864)
Encargos financeiros provisionados - 42.001 42.001
Encargos Financeiros Pagos - (40.219) (40.219)
Amortização de empréstimos e financiamentos (387.989) - (387.989)
Amortização custo captação 494 - 494
Custo de captação (1.030) - (1.030)
Encargos capitalizados ao imobilizado - 334 334
0 121Saldo em 30.09.2017 569.307 8.492 577.799
Controladora
Principal Encargos Total
Saldo em 31.12.2016 564.841 6.581 571.422
Empréstimos e Financiamentos obtidos 438.938 - 438.938
Variação cambial (10.584) - (10.584)
Encargos financeiros provisionados - 40.090 40.090
Encargos Financeiros Pagos - (42.063) (42.063)
Amortização de empréstimos e financiamentos (391.544) - (391.544)
Amortização custo captação 494 - 494
Custo de captação (1.030) - (1.030)
Encargos capitalizados ao imobilizado - 3.998 3.998
Saldo em 30.09.2017 601.115 8.606 609.721
Consolidado
Principal Encargos Total
Saldo em 01.01.2016 738.742 2.664 741.406
Empréstimos e Financiamentos obtidos 114.139 - 114.139
Variação cambial (114.549) - (114.549)
Encargos financeiros provisionados - 16.800 16.800
Encargos financeiros pagos - (14.208) (14.208)
Amortização de empréstimos e financiamentos (10.673) - (10.673)
Amortização custo captação 1.301 - 1.301
Saldo em 30.09.2016 728.960 5.256 734.216
Controladora e Consolidado
33
Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As cédulas de crédito bancário do Santander, a 2ª e 3ª Notas Promissórias e, bem como os empréstimos com o BNP, Citibank, Itaú, BBM, ABC e com o BNDES preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 30 de setembro de 2017, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 15. DEBÊNTURES
Segue abaixo quadro com as condições contratuais das debêntures da controladora e consolidado em 30 de setembro de 2017:
Em 20 de abril de 2017, ocorreu a 5ª emissão de debêntures no montante de R$150.000 com o Banco Santander. A dívida tem o custo de CDI + 4,1%a.a. com vencimento em 30 de setembro de 2018.
Não Circulante
Principal Encargos Total Principal 30.09.2017 31.12.2016
Debêntures 2ª Emissão 106.250 2.237 108.487 106.250 214.737 335.531
Debêntures 3ª Emissão 2.499 756 3.255 20.001 23.256 25.266
Debêntures 4ª Emissão 29.645 481 30.126 - 30.126 90.409
Debêntures 5ª Emissão 112.500 5.300 117.800 37.500 155.300 -
Custo de captação (250) - (250) (299) (549) (736)
Custo Fee de covenants (1.127) - (1.127) (1.160) (2.287) (3.132)
Moeda Nacional - Total 249.517 8.774 258.291 162.292 420.583 447.338
Circulante
Controladora e Consolidado
Total
Financiador Data de Assinatura Moeda Taxa de Juros a.a Taxa efetiva Início Forma de pagamento Término
Debêntures 2ª Emissão 29/12/2011 CDI CDI + 1,18% 12,95% 2016 Anual 2019
Debêntures 3ª Emissão 24/08/2012 CDI CDI + 1,18% 12,95% 2015 Anual 2026
Debêntures 4ª Emissão 16/11/2016 CDI CDI + 4% 16,10% 2017 Trimestral 2018
Debêntures 5ª Emissão 20/04/2017 CDI CDI + 4,1% 16,21% 2017 Trimestral 2018
Amortização do Principal
34
As parcelas relativas ao principal das debêntures classificadas no passivo não circulante, têm os seguintes vencimentos em 30 de setembro de 2017:
Seguem abaixo as movimentações das debêntures ocorridas nos períodos de 2017 e de 2016:
A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e liquidez relacionados a debêntures é divulgada na nota explicativa 28.
30.09.2017
2018 37.174
2019 107.772
2020 2.480
2021 2.477
2022 -
após 2022 12.389
Total 162.292
Principal Encargos Total
Saldo em 31.12.2016 428.817 18.521 447.338
Debêntures emitidas 150.000 - 150.000
Encargos financeiros provisionados - 40.376 40.376
Encargos Financeiros Pagos - (51.521) (51.521)
Amortização de debêntures (168.040) - (168.040)
Amortização custo de captação 2.824 - 2.824
Custo de captação (1.792) - (1.792)
Encargos capitalizados ao imobilizado - 1.398 1.398
Saldo em 30.09.2017 411.809 8.774 420.583
Controladora e Consolidado
Principal Encargos Total
Saldo em 01.01.2016 449.295 23.216 472.511
Encargos financeiros provisionados - 50.829 50.829
Encargos Financeiros Pagos - (67.635) (67.635)
Amortização de debêntures (108.849) - (108.849)
Amortização custo de captação (3.027) - (3.027)
Custo de captação 2.407 - 2.407
Encargos capitalizados ao imobilizado - 125 125
Saldo em 30.09.2016 339.826 6.535 346.361
Controladora e Consolidado
35
Covenants
A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de debêntures, inclusive vencimento cruzado (cross
default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um indicador em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. Todas as emissões de debêntures preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 30 de setembro de 2017, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 16. PROVISÕES
Os principais pedidos objeto das ações são de natureza trabalhista e envolvem as seguintes matérias: horas extras, adicional de periculosidade, equiparação salarial, dano moral, responsabilidade subsidiário-solidária de empregados de empresas contratadas para prestação de serviços terceirizados e diferença da multa de 40% do FGTS decorrente da correção por expurgos inflacionários. Para tais processos a Companhia possui saldo de provisão no montante de R$1.853 em 30 de setembro de 2017 (R$1.519 em 31 de dezembro de 2016). A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos das matérias cível e fiscal e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognóstico de perda dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorário de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas no montante de R$1.658 em 30 de setembro de 2017 (R$1.656 em 31 de dezembro de 2016). Segue abaixo a movimentação dos períodos de 2017 e de 2016, estão compostas da seguinte forma:
Provisões
Trabalhistas
Provisões
Outras
Saldos em 31.12.2016 1.519 -
Adições 341 -
Baixa por pagamento (7) -
Saldos em 30.09.2017 1.853 -
Controladora e Consolidado
36
Provisões de honorários de êxito: A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognóstico de resolução dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorários de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Segue abaixo quadro com a posição e a movimentação nos períodos de 2017 e de 2016:
17. CONTINGÊNCIAS
A Companhia possui processos judiciais, nos quais a Administração, baseada na opinião de seus assessores legais, acredita que os riscos de perda são possíveis, e por este motivo, nenhuma provisão foi constituída. As principais contingências com probabilidade de perda possível estão compostas da seguinte forma:
Provisões
Trabalhistas
Provisões
Outras Total
Saldos em 01.01.2016 1.443 1.124 2.567
Adições 589 - 589
Atualizações - 19 19
Baixa por pagamento (5) (1.002) (1.007)
Baixa por reversão (414) (141) (555)
Saldos em 30.09.2016 1.613 - 1.613
Controladora e Consolidado
Honorários de
êxito cível
Honorários de
êxito fiscalTotal
Saldos em 31.12.2016 953 703 1.656
Atualizações 17 10 27
Baixa por pagamento (25) - (25)
Saldos em 30.09.2017 945 713 1.658
Controladora e Consolidado
Honorários de
êxito cível
Honorários de
êxito fiscalTotal
Saldos em 01.01.2016 893 503 1.396
Adições 45 155 200
Atualizações 71 35 106
Saldos em 30.09.2016 1.009 693 1.702
Controladora e Consolidado
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Estão destacados a seguir os principais motivos das discussões judiciais:
a) Fiscais
• TFGE - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização Ambiental das Atividades de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica de Origem Hidráulica, Térmica e Termo Nuclear. A referida taxa foi instituída pela Lei 7.184/15 do Estado do Rio de Janeiro. A LIGHT, então, impetrou Mandado de Segurança preventivo com pedido de liminar para não ter que recolher esta taxa. Deferida liminar. Foi proferida sentença favorável. O montante atualmente quantificável é de R$22.200 em 30 de setembro de 2017 (R$5.800 em 31 de dezembro de 2016).
• IRPJ - Contribuições da Braslight e Provisões indedutíveis (Processo 16682.720133/2011-75) Auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ em razão da (i) impossibilidade de dedução das despesas com variação monetária principal e juros, decorrentes do passivo Braslight, por não serem consideradas necessárias à atividade da empresa, (ii) impossibilidade de dedução das provisões com Recursos Hídricos, Encargos de Uso de Rede Básica, Encargos do Uso de Sistema de Distribuição - CUSD, e (iii) compensação indevida de Prejuízo Fiscal. Encerrada em definitivo a esfera administrativa com decisão parcialmente favorável no sentido de reduzir a autuação de R$9.400 para R$4.300. Ajuizada a execução fiscal acerca do saldo remanescente, tendo a Companhia apresentado apólice de seguro garantia e os respectivos embargos à execução para discutir a questão. O montante quantificável é de R$5.900 em 30 de setembro de 2017 (R$5.800 em 31 de dezembro de 2016).
b) Ambientais
Em 30 de setembro de 2017, havia uma ação civil pública relacionada à matéria ambiental, que por envolver interesses difusos e coletivos, foi julgada relevante pela Companhia e está apresentada abaixo:
• Ministério Público de São Paulo - Ação Civil Pública nº 042/00 - O Ministério Público de São Paulo requer: (i) execução integral do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (“PRAD”) referente às áreas que foram degradadas quando da construção da barragem de Santa Branca e (ii) obrigação de não fazer, no sentido
Saldo Quantidade de
ProcessosSaldo
Quantidade de
Processos
Cíveis 1.044 99 332 33
Trabalhistas 9.649 11 3.556 9
Fiscais 30.300 11 19.502 12
Total 40.993 121 23.390 54
30.09.2017 31.12.2016
Consolidado
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de abster-se de dar outra destinação que não seja a inequívoca recuperação ambiental. Por se tratar de renovação de licença, não há valor provisionado, e as obras do Plano de Ação são investimentos necessários à operação do Reservatório, tendo a Light Energia celebrado contrato com a Seel Serviços Especiais de Engenharia Ltda. para a execução das obras.
c) Trabalhistas
Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas envolvem as seguintes matérias: equiparação salarial e reflexos, horas extras e reflexos, acidente de trabalho, diferença de adicional de periculosidade e dano moral.
Destacamos abaixo cada um destes pedidos:
•••• Equiparação salarial e reflexos – com este pedido os reclamantes pretendem receber diferenças salariais alegando que exercem ou exerceram atividades idênticas a outro empregado ou ex-empregado, com a mesma produtividade e perfeição técnica, e que, no entanto, recebiam salários diferentes. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$387 (R$195 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Horas extras e reflexos – pretendem os reclamantes o pagamento de horas extras alegando que teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, e que essas horas não teriam sido pagas e nem compensadas. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de 1.901 (R$766 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Acidente de trabalho – acidentes de trabalho de empregados, ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade da Light, pretendendo indenizações e pensões vitalícias. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$3.867 (R$1.500 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Diferença de adicional de periculosidade – a Companhia, no passado, praticou o pagamento do referido adicional de 30% do salário base até abril de 2012, conforme disposto em Acordo Coletivo 2011/2012. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$210 (R$123 em 31 de dezembro de 2016).
•••• Dano moral – pedido feito com diferentes fundamentações: perseguição; assédio moral; falta de segurança (atuação em área de risco) e outros. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$871 (R$517 em 31 de dezembro de 2015).
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O Tribunal Superior do Trabalho (TST), considerando posição adotada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) em duas ações diretas de inconstitucionalidade que tratavam
do índice de correção monetária de precatórios federais, decidiu, em 04 de agosto
de 2015, que os créditos trabalhistas deveriam ser atualizados com base na variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), em substituição à Taxa
Referencial (TR), para as ações trabalhistas que discutissem dívidas posteriores a 30
de junho de 2009 nos processos em aberto. Em 16 de outubro de 2015, foi publicada
liminar concedida pelo STF que suspendeu os efeitos da decisão do TST, por
entender que é competência exclusiva do STF apreciar a existência de repercussão
geral da matéria constitucional.
O valor estimado da diferença entre os índices de correção monetária dos processos trabalhistas é de R$89 (R$75 em 31 de dezembro de 2016), e nenhuma provisão adicional foi constituída, em decorrência da Companhia, com base na avaliação de seus assessores jurídicos, ter avaliado a probabilidade de perda como possível, em decorrência da decisão do STF e da inexistência de posicionamento jurisprudencial consolidado ou análise da doutrina acerca do tema, após a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal.
d) Cível
Em 30 de setembro de 2017 havia duas ações cíveis envolvendo o Mecanismo de Realocação de Energia – MRE provocado pelo Generation Scaling Factor – GSF. A ação ordinária, movida pela Light Energia, Lightger e Aliança Geração de Energia S.A, processo n.º38848-51.2015.4.013400, com o objetivo de questionar a exposição financeira decorrente do ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE provocado pelo GSF menor que 1. Na referida demanda, foi antecipado os efeitos da tutela, determinando à Agência que, até decisão final, abstenha-se de proceder o ajuste do MRE, caso a geração total do MRE seja inferior à garantia física. O valor do GSF relativo à Light Energia vem sendo devidamente provisionados na rubrica de fornecedores, em contrapartida ao resultado, embora os pagamentos não estejam sendo realizados em função dos efeitos da liminar mencionada acima. Inobstante a decisão acima, foi necessário, também, o ajuizamento Mandado de Segurança, processo n.º1005338-30.2015.4.01.3400, com o objetivo de proteger a Light Energia dos efeitos das decisões judiciais que limitam o Fator "Generation Scaling
Factor" – GSF dos demais agentes. Neste caso foi deferida liminar para que tanto a Light Energia quanto a Lightger não precisassem efetuar o rateio do GSF dos demais agentes.
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O Mandado de Segurança foi extinto sem julgamento de mérito, tendo o juízo entendido que a Aneel não poderia figurar como autoridade coatora. Em razão desta decisão, a Light ajuizou nova ação ordinária, processo n.º0032638-47.2016.4.01.3400, com pedido de antecipação de tutela, visando se proteger dos efeitos das liminares dos demais agentes. A tutela antecipada foi deferida de maneira que a Companhia não poderá sofrer os ônus financeiros de quaisquer decisões judiciais obtidas por outros agentes, já proferidas ou que venham a ser proferidas no curso da ação, independentemente da competência a que se refiram, relativas aos efeitos dos atuais valores de GSF sobre geradores hidrelétricos. O prognóstico de perda das referidas ações é possível. 18. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia assumiu uma dívida de R$1.621 em decorrência do déficit técnico acumulado pelo plano C saldado, oriundo de alteração da tábua de mortalidade, mediante teste anual de aderência da tábua, conforme estabelecido no contrato de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, assinado em 31 de dezembro de 2013. Em 31 de março de 2016, foi assinado o primeiro termo aditivo aos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, em que os termos dos contratos foram atualizados após as edições das Resoluções do Conselho Nacional de Previdência Complementar n° 15 e 16, ambas de 19 de novembro de 2014. Além disso, foi alterado o prazo dos contratos para 2026 e assumido o déficit técnico acumulado de 2015 do plano C Saldado, o que fez com que a Companhia assumisse, em 31 de março de 2016, uma dívida de R$290 (reconhecido líquido de impostos em outros resultados abrangentes no montante de R$192). No termo aditivo, ficou definido que os montantes reconhecidos em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de março de 2016, em decorrência dos déficits técnicos, serão quitados em 2019, sendo atualizados por IPCA mais 5,58%. Abaixo, a movimentação ocorrida no passivo contratual nos períodos de 2017 e de 2016:
Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total
Dívida contratual com fundo de pensão - 2.600 2.600 - 2.449 2.449
Outros 82 - 82 60 - 60
Total 82 2.600 2.682 60 2.449 2.509
31.12.201630.09.2017
Controladora e Consolidado
Não Circulante Total
Saldo em 31.12.2016 2.449 2.449
Atualizações no resultado do período 151 151
Saldo em 30.09.2017 2.600 2.600
Controladora e Consolidado
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19. OUTROS DÉBITOS
(a) Referente a outros débitos de naturezas diversas.
• Programa de demissão voluntária
Em 04 de abril de 2016, a Companhia divulgou um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para os empregados. As principais condições para a adesão ao PDV eram ter mais de 10 anos de empresa, mais de 55 anos de idade até a rescisão e reunir condições legais de se aposentar. Os benefícios são, além das verbas rescisórias legais, de 2,5 a 5 salários base e a prorrogação no plano de saúde por um período de 12 meses. A adesão ao programa foi autorizada até o dia 20 de abril de 2016, sendo que as rescisões do contrato de trabalho ocorreram até o dia 02 de maio de 2017. Os 24 empregados que aderiram ao Programa, tiveram seus contratos de trabalho rescindidos, até 02 de maio de 2017, incorrendo num custo de R$3.367, sendo R$1.967 incorrido no período de 2017. 20. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Em 30 de setembro de 2017, a Light Energia S.A., controlada da Light S.A, tinha como grupo controlador a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Luce Empreendimentos e Participações S.A. e Rio Minas Energia Participações S.A. (RME).
As participações em controladas e controladas em conjunto estão descritas na nota explicativa 2.
Não Circulante Total
Saldo em 01.01.2016 1.885 1.885
Atualizações no resultado do período 222 222
Atualização no resultado abrangente 290 290
Saldo em 30.09.2016 2.397 2.397
Controladora e Consolidado
CirculanteNão
CirculanteTotal Circulante
Não
CirculanteTotal
Encargos Regulatórios 15.081 - 15.081 14.691 - 14.691
Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos 2.734 - 2.734 3.897 - 3.897
Empresa de Pesquisa Energética – EPE 876 - 876 753 - 753
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT 659 - 659 454 - 454
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 9.005 - 9.005 7.966 - 7.966
Quota de reserva global de reversão - RGR 1.807 - 1.807 1.621 - 1.621
Outros 2.301 10.793 13.094 3.723 10.793 14.516
Reserva para reversão - 10.793 10.793 - 10.793 10.793
Provisão Para Demissão Voluntária - - - 1.967 - 1.967
Outros (a) 2.301 - 2.301 1.756 - 1.756
Total 17.382 10.793 28.175 18.414 10.793 29.207
Controladora e Consolidado
30.09.2017 31.12.2016
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Segue resumo das transações com partes relacionadas ocorridas nos períodos apresentados:
a) Ativos e receitas
(1) Os contratos de encargo de conexão e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda de energia circulada
na rede.
b) Passivos e despesas
(1) Os contratos de encargo de uso de sistema de distribuição são faturados de acordo com a demanda de energia circulada na rede.
As transações com partes relacionadas foram efetuadas de acordo com os contratos entres as partes. i. Remuneração dos administradores
Os montantes apresentados a seguir referem-se à remuneração do Conselho de Administração e Diretoria, reconhecidos pelo regime de competência, relativo aos períodos de 2017 e de 2016:
30.09.2017 31.12.201601.01.2017 a
30.09.2017
01.01.2016 a
30.09.2016
Cliente - Cobrança do encargo de uso da rede básica
da Light Energia com a CEMIG - Participa do grupo
controladorN/A
(1) 14 A partir de dez/2002Preço praticado no
mercado reguladoN/A 14 11 108 99
Cliente - Cobrança referente a prestação de serviços
da Light Energia com a Lightger - Está sob controle
comum
4.325 805 abr/2015 a abr/2019 Preço de mercado N/A 805 76 703 679
Cliente - Cobrança referente a venda de energia da
Light Energia para a Lightcom - Está sob controle
comum
5.637.347 65.000 dez/2013 a dez/2017
Termos e condições
acordados entre as
partes
N/A 65.000 60.238 553.093 527.467
Cliente - Compromisso com encargos de uso da Rede
Básica da Light Energia com a Light SESA- Está sob
controle comumN/A
(1) 149
A partir de dez/2002.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado no
mercado reguladoN/A 149 95 1.925 2.427
Cliente - Compromisso com encargo de conexão da
Light Energia com a Light SESA- Está sob controle
comumN/A (1) 261
A partir de dez/2005.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado no
mercado reguladoN/A 261 276 2.189 2.007
Outros Créditos - Contas a receber referente a
contrato de mútuo com a Light SESA - Está sob
controle comum
150.000 144.707 jul/2016 a jul/2018 CDI + 3,50 a.a N/A 144.707 130.856 13.851 -
Ativo ReceitaContratos com o mesmo grupo
(Grupo do balanço, características do contrato e
vínculo)
Valor originalSaldo
remanescentePeríodo de vigência
Condições
contratuais
Condições de
rescisão ou término
30.09.2017 31.12.201601.01.2017 a
30.09.2017
01.01.2016 a
30.09.2016
Fornecedor - Compromisso de compra de energia
elétrica da da Light Energia com a Lightger - Está sob
controle comum
217.213 1.479 dez/2010 a jun/2028 Preço de mercado N/A 1.479 1.365 (14.251) (14.724)
Fornecedores - Cobrança referente a Compra de
energia da Lightcom pela Light Energia - Está sob
controle comum
83.865 21.648 mai/2017 a dez/2017Preço praticado no
mercado reguladoN/A 21.648 - (62.925) -
Fornecedor - Cobrança do encargo de uso de sistema
de distribuição da Light Energia com a Light SESA -
Está sob controle comumN/A (1) 1.772
A partir de nov/2003.
Vencimento
indeterminado
Preço praticado no
mercado reguladoN/A 1.772 1.613 (15.479) (13.145)
Empréstimos - Contrato de mútuo da Lajes Energia
com a Lightcom 13.500 - mar/2016 a dez/2016 CDI + 1,90 a.a N/A - - - (780)
-
Outros débitos - Aluguel de parte do edifício
pertencente a Light SESA à Light Energia e plano de
pensão em virtude da desverticalização (Lei nº
10.848 de 15.03.04. O valor atual por mês do aluguel
é de R$37 - Está sob controle comum
22 40
A partir de jan/2006.
Vencimento
indeterminado
IGP-M N/A 40 37 (364) (337)
Plano Previdenciário - Compromisso da Light Energia
com a Fundação de Seguridade Social – Braslight -
Patrocinadora da fundação
1.718 2.682
A partir de jun/2001.
Vencimento
indeterminado
IPCA+ 5,58% a.a N/A 2.682 2.509 (174) (222)
Contratos com o mesmo grupo
(Grupo do balanço, características do contrato e
vínculo)
Valor originalSaldo
remanescentePeríodo de vigência
Condições
contratuais
Condições de
rescisão ou término
Passivo Despesa
43
21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
Em 30 de setembro de 2017, o capital social da Companhia está representado por 77.421.581 (77.421.581 em 31 de dezembro de 2016) ações ordinárias nominativas sem valor nominal, cuja detentora da totalidade das ações é a Light S.A.
22. RESULTADO POR AÇÃO
A tabela a seguir concilia o resultado líquido dos períodos com os montantes usados para calcular o resultado por ação básico e diluído.
Nos períodos de 2017 e de 2016 não existiam diferenças entre o resultado por ação básico e diluído, uma vez que a Companhia não possuía nenhum instrumento dilutivo.
2017 2016
Honorários e benefícios de curto prazo 427 381
Bônus 712 251
Encargos Sociais 124 201
Benefícios pós-emprego 14 9
Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 54 85
VALOR TOTAL 1.332 927
Controladora e Consolidado
Acumulado de 9 meses
Quantidade de
Ações% Participação
Quantidade de
Ações% Participação
Light S.A. 77.421.581 100 77.421.581 100
Total Geral 77.421.581 100 77.421.581 100
ACIONISTAS
30.09.2017 31.12.2016
2017 2016 2017 2016
NUMERADOR
Lucro (Prejuízo) líquido do período (57.375) 25.743 76.020 11.470
DENOMINADOR
Média ponderada do número de ações ordinárias 77.421.581 77.421.581 77.421.581 77.421.581
LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO ORDINÁRIA EM
REAIS(0,741) 0,333 0,982 0,148
3º Trimestre Acumulado 9 meses
44
23. RECEITA LÍQUIDA
A Companhia possui contratos de venda de energia no ambiente de contratação livre (ACL) com a parte relacionada Light Com Comercializadora de Energia S.A. Adicionalmente, em caso de eventuais sobras ou faltas de energia gerada em relação à energia contratada para venda, a Companhia precisa recorrer ao mercado de comercialização de energia elétrica de curto prazo. 24. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Suprimento de energia 261.275 177.041 671.975 530.817 265.793 178.486 685.679 532.262
Arrendamentos, aluguéis e outras 555 1.130 1.649 1.645 558 1.130 1.652 1.645
Receita de Uso da Rede 1.857 1.807 5.722 5.847 1.854 1.807 5.719 5.847
RECEITA BRUTA 263.687 179.978 679.346 538.309 268.205 181.423 693.050 539.754
ICMS - - - - (1.204) (345) (3.849) (345)
PIS / COFINS (21.406) (15.244) (57.768) (48.350) (21.570) (15.297) (58.268) (48.403)
Outros (6) (19) (24) (24) (9) (21) (27) (26)
IMPOSTOS SOBRE RECEITA (21.412) (15.263) (57.792) (48.374) (22.783) (15.663) (62.144) (48.774)
Encargos do Consumidor - RGR (3.796) (4.208) (7.121) (9.560) (3.793) (4.208) (7.118) (9.560)
EPE - Empresa de Pesquisa Energética (461) (308) (1.183) (934) (460) (308) (1.182) (933)
FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento (923) (615) (2.367) (1.868) (924) (615) (2.368) (1.868)
P&D - Pesquisa e Desenvolvimento (923) (615) (2.367) (1.868) (924) (615) (2.368) (1.868)
TFSEE - Taxa de Fiscalização ANEEL (531) (508) (1.536) (1.508) (533) (508) (1.538) (1.508)
CFURH -Comp. Finan. Recursos Hidricos (4.147) (3.605) (13.365) (14.830) (4.147) (3.605) (13.365) (14.831)
ENCARGOS DO CONSUMIDOR (10.781) (9.859) (27.939) (30.568) (10.781) (9.859) (27.939) (30.568)
TOTAL DAS DEDUÇÕES (32.193) (25.122) (85.731) (78.942) (33.564) (25.522) (90.083) (79.342)
RECEITA LÍQUIDA 231.494 154.856 593.615 459.367 234.641 155.901 602.967 460.412
Acumulado de 9 meses
Consolidado
3º Trimestre 3º TrimestreAcumulado de 9 meses
Controladora
CUSTOS 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Pessoal e administradores - - (4.681) (4.453) - - (15.394) (14.963)
Materiais - - (57) (115) - - (336) (346)
Serviços de terceiros - - (2.447) (4.002) - - (8.302) (9.804)
Encargos de uso da rede e energia comprada (205.827) (30.051) - - (287.446) (85.643) - -
Depreciação e amortização - - (13.501) (14.069) - - (40.483) (41.756)
Outras - - (722) - - - (1.664) -
Total (205.827) (30.051) (21.408) (22.639) (287.446) (85.643) (66.179) (66.869)
Controladora
Custos com energia Custos com operação
3º Trimestre
Custos com energia
Acumulado 9 meses
Custos com operação
CUSTOS 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Pessoal e administradores - - (4.681) (4.453) - - (15.394) (14.963)
Materiais - - (57) (115) - - (336) (346)
Serviços de terceiros - - (2.460) (4.002) - - (8.326) (9.804)
Encargos de uso da rede e energia comprada (209.539) (30.051) - - (297.873) (85.643) - -
Depreciação e amortização - - (13.501) (14.069) - - (40.483) (41.756)
Outras - - (722) - - - (1.663) -
Total (209.539) (30.051) (21.421) (22.639) (297.873) (85.643) (66.202) (66.869)
Consolidado
Custos com energia Custos com operação Custos com energia Custos com operação
Acumulado 9 meses3º Trimestre
45
25. ENCARGOS DE USO DA REDE E ENERGIA COMPRADA
26. RESULTADO FINANCEIRO
Em 1º de abril de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.426/15, que revogou o Decreto nº 5.442/05 e majorou a alíquota do PIS/COFINS sobre as receitas financeiras para 4,65% a partir de 1º de julho de 2015. Posteriormente, foi publicado o Decreto nº 8.451, de 19 de maio de 2015, o qual, entre outras medidas, manteve em zero a alíquota especificamente para as receitas registradas em razão da variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e operações hedge. A Companhia está recolhendo o PIS/COFINS sobre as receitas financeiras, exceto sobre as receitas de operações de swap que é excluída pela Lei 12.973/2014.
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Pessoal (1.240) (1.746) (4.045) (4.999) (1.240) (1.746) (4.045) (4.999)
Materiais - (3) - (3) - (3) - (3)
Serviços de terceiros (1.832) (1.510) (4.144) (4.617) (1.833) (1.510) (4.145) (4.623)
Depreciação e amortização (143) (155) (426) (223) (143) (155) (426) (223)
Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais/ êxito/ depósitos judiciais (303) 358 1.594 (2.410) (303) 358 1.594 (2.410)
Outras (1.219) 56 (3.500) (1.901) (1.219) 56 (3.500) (1.901)
Total (4.737) (3.000) (10.521) (14.153) (4.738) (3.000) (10.522) (14.159)
3º Trimestre Acumulado 9 meses
Controladora Consolidado
Acumulado 9 meses3º Trimestre
2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Encargos uso de rede de distribuição – CUSD (5.032) 4.804 (15.622) 14.463 (5.442) 4.804 (16.032) 14.463
Energia de curto prazo (SPOT) (156.560) 21.442 (207.995) 59.156 (160.271) 21.442 (211.706) 59.156
Energia para revenda (44.235) 3.805 (63.829) 12.024 (43.826) 3.805 (70.135) 12.024
Total (205.827) 30.051 (287.446) 85.643 (209.539) 30.051 (297.873) 85.643
3º TrimestreAcumulado 9 meses Acumulado 9 meses
Controladora Consolidado
3º Trimestre
2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
RECEITA
Rendimentos sobre equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários 2.864 2.735 5.854 14.083 3.012 2.784 6.561 14.204
Operações de swap - 22.064 - - - 22.064 - -
Rendimentos sobre mútuo 4.144 - 13.850 - 4.144 - 13.850 -
Outras receitas financeiras 67 5.780 118 6.650 66 5.780 117 6.650
Total da Receita Financeira 7.075 30.579 19.822 20.733 7.222 30.628 20.528 20.854
DESPESA
Atualização de provisões para contingências e honorários de êxitos (3) (40) (27) (125) (3) (40) (27) (125)
Despesas com passivos tributários - (354) (3.949) (508) - (354) (3.949) (508)
Encargos de dívida (25.881) (22.399) (85.352) (65.903) (23.785) (23.227) (83.441) (65.903)
Variação cambial e monetária 14.022 (2.433) 10.864 114.549 14.022 (2.433) 10.584 114.549
Operações de swap (19.851) (24.404) (34.681) (155.195) (19.851) (24.404) (34.681) (155.195)
Outras despesas financeiras (2.624) (21.031) (10.725) (23.384) (4.737) (21.572) (11.959) (25.223)
Total da Despesa Financeira (34.337) (70.661) (123.870) (130.566) (34.354) (72.030) (123.473) (132.405)
RESULTADO FINANCEIRO (27.262) (40.082) (104.048) (109.833) (27.132) (41.402) (102.945) (111.551)
Acumulado 9 meses
Controladora Consolidado
3º Trimestre Acumulado 9 meses 3º Trimestre
46
27. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO Conciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para imposto de renda e contribuição social:
(a) Refere-se a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313/91), que possibilita a aplicação de até 4% do Imposto de Renda devido em ações culturais.
28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
Abaixo, são comparados os valores contábeis e valores justos dos ativos e passivos de instrumentos financeiros:
2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) (67.680) 45.575 118.149 73.096 (67.499) 45.628 118.787 73.170
Alíquota nominal de imposto de renda e contribuição social 34% 34% 34% 34% 34% 34% 34% 34%
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas pela legislação vigente 23.011 (15.496) (40.171) (24.853) 22.950 (15.514) (40.388) (24.878)
Equivalência patrimonial (13.691) (4.440) (2.852) (37.169) (13.477) (4.328) (2.637) (36.914)
Incentivos Fiscais (a) 566 93 763 193 566 93 763 193
Diferença entre as bases de cálculo - imposto de renda e contribuição social 6 12 16 18 (329) (274) (623) (285)
Outros efeitos de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões
permanentes(215) (72) (270) 117 (215) (73) (270) 116
Outros 628 70 385 66 629 211 388 68
Imposto de renda e contribuição social no resultado 10.305 (19.833) (42.129) (61.628) 10.124 (19.885) (42.767) (61.700)
Acumulado 9 meses
Consolidado
3º Trimestre
Controladora
Acumulado 9 meses 3º Trimestre
ATIVO Contabilizado Valor Justo Contabilizado Valor Justo
Equivalentes de caixa (nota 4) 148.425 148.425 57.738 57.738
Títulos e valores mobiliários (nota 5) 6 6 205 205
Concessionárias e permissonárias (nota 6) 185.448 185.448 79.715 79.715
Swaps - - 45.891 30.594
Outros créditos 2.586 2.586 1.357 1.357
Total 336.465 336.465 184.906 169.609
PASSIVO
Fornecedores (nota 12) 427.003 427.003 159.250 159.250
Empréstimos e Financiamentos (nota 14) 577.799 569.307 543.284 513.540
Debêntures (nota 15) 420.583 411.810 447.338 426.990
Swaps 8.040 8.040 - -
Outros débitos (nota 19) 28.175 28.175 29.207 29.207
Total 1.461.600 1.444.335 1.179.079 1.128.987
Controladora
30.09.2017 31.12.2016
47
Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação nº 604/2009 que revogou a Deliberação nº 566/2008, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, estão identificadas nessa nota explicativa.
• Equivalentes de caixa
As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários são classificadas como “empréstimos e recebíveis”.
• Títulos e valores mobiliários
As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários e outros títulos de liquidez imediata, são classificadas como “mantidas para negociação”, mensuradas a valor justo por meio de resultado.
• Concessionárias e permissionárias
São classificados como “empréstimos e recebíveis”, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável.
• Fornecedores
Contas a pagar a fornecedores de bens e serviços necessários às operações da Companhia, cujos valores são conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço. Estes saldos estão classificados como “outros passivos financeiros ao custo amortizado” e se encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, que não diverge significativamente do valor justo.
ATIVO Contabilizado Valor Justo Contabilizado Valor Justo
Equivalentes de caixa (nota 4) 151.413 151.413 67.666 67.666
Títulos e valores mobiliários (nota 5) 2.846 2.846 2.878 2.878
Concessionárias e permissonárias (nota 6) 185.448 185.448 79.715 79.715
Swaps - - 45.891 45.891
Outros créditos 3.479 3.479 1.931 1.931
Total 343.186 343.186 198.081 198.081
PASSIVO
Fornecedores (nota 12) 437.503 437.503 172.527 172.527
Empréstimos e Financiamentos (nota 14) 609.721 601.614 571.422 541.678
Debêntures (nota 15) 420.583 411.810 447.338 426.990
Swaps 8.040 8.040 - -
Outros débitos (nota 19) 28.175 28.175 29.207 29.207
Total 1.504.022 1.487.142 1.220.494 1.170.402
30.09.2017 31.12.2016
Consolidado
48
• Empréstimos, financiamentos e debêntures
São mensurados ao custo amortizado. O valor justo para fins de divulgação foi calculado utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos. O valor justo para o financiamento do BNDES é idêntico ao saldo contábil, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. Esses instrumentos financeiros estão classificados como “outros passivos financeiros ao custo amortizado”.
• Outros créditos e outros débitos
Outros créditos e outros débitos, classificados como “empréstimos e recebíveis” e “outros passivos financeiros ao custo amortizado”, são mensurados a custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço ou sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável.
• Swaps
São mensurados pelo valor justo. A determinação do valor justo foi realizada utilizando as informações de mercado disponíveis e a metodologia usual de precificação: para a ponta ativa (em dólares norte-americanos) a avaliação do valor nominal (nocional) até a data de vencimento e descontado a valor presente às taxas de cupom limpo, publicadas nos boletins da Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&FBOVESPA.
É importante ressaltar que o valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado pela Administração para produzir a estimativa do valor justo mais adequada.
a) Política para utilização de derivativos A Companhia possui uma política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração que determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, vedando qualquer utilização de caráter especulativo, seja em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Em linha com o disposto na política, a Companhia não possui opções swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e “derivativos exóticos”. Ademais, fica evidenciado através do quadro mais abaixo que a Companhia utiliza o swap cambial sem caixa (US$ versus CDI), cujo Valor Nocional Contratado equivale ao montante de serviço da dívida denominada em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses.
49
b) Gerenciamento de riscos e objetivos alcançados A administração dos instrumentos derivativos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. c) Risco de Mercado
No curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros, conforme pode ser evidenciado no quadro abaixo: Segue abaixo o quadro com a abertura da dívida por moeda e indexador (não inclui encargos financeiros):
Para o montante da dívida em moeda estrangeira, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap, de acordo com a política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração. Dessa forma, considerando os swaps, não há exposição cambial da Companhia relacionada a dívida em moeda estrangeira. A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio da Companhia:
R$ % R$ %
US$ 283.896 28,9 388.574 40,2
Total - Moeda estrangeira 283.896 28,9 388.574 40,2
CDI 692.249 70,6 565.589 58,6
TJLP 3.483 0,4 9.516 1,0
Outros 1.488 0,2 2.046 0,2
Total - Moeda nacional 697.220 71,1 577.151 59,8
Total 981.116 100,0 965.725 100,0
Controladora
30.09.2017 31.12.2016
R$ % R$ %
US$ 283.896 28,0 388.574 39,1
Total - Moeda estrangeira 283.896 28,0 388.574 39,1
CDI 692.249 68,3 565.589 56,9
TJLP 35.291 3,5 37.449 3,8
Outros 1.488 0,1 2.046 0,2
Total - Moeda nacional 729.028 72,0 605.084 60,9
Total 1.012.924 100,0 993.658 100,0
Consolidado
30.09.2017 31.12.2016
50
• Risco de taxa de câmbio
Para a parte dos empréstimos e financiamentos denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de “swap”) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Citibank e Itaú, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. Segue abaixo o quadro com a composição das operações de derivativos existentes em 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016:
O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016. Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. A diferença entre o valor na curva (accrual) e o valor a mercado se dá pela distinta metodologia de cálculo, pois enquanto o saldo de swap na curva é calculado pelo valor do principal mais juros e câmbio atualizados até 30 de setembro de 2017, o saldo do swap a mercado é calculado considerando a curva futura dos indicadores descontada pelo cupom cambial. Em atendimento às práticas contábeis brasileiras e ao IFRS, o valor dos instrumentos de derivativos é registrado a valor justo, que se aproxima aos valores de mercado. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de câmbio, demonstrando os possíveis impactos no resultado financeiro da Companhia. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o período.
Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de InícioData de
Vencimento
Principal
R$
30.09.2017
Valor
Nocional
US$
30.09.2017
Swap
(accrual)
R$
30.09.2017
Swap
valor justo
(contábil)
R$
30.09.2017
Valor Justo
x Accrual
30.09.2017
Citibank US$ Libor + 2,06% CDI + 3,50% 03.02.2017 05.02.2018 73.920 23.333 1.253 1.253 -
Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% 03.02.2017 03.05.2018 73.920 23.333 1.253 1.253 -
Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% 03.02.2017 03.11.2017 73.920 23.333 1.253 1.253 -
Itaú US$ US$ + 3,54% CDI + 5,03% 09.12.2016 05.06.2018 124.271 39.227 4.300 4.280 (20)
Total 346.031 109.226 8.059 8.039 (20)
Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de InícioData de
Vencimento
Principal
R$
31.12.2016
Valor
Nocional
US$
31.12.2016
Swap
(accrual)
R$
31.12.2016
Swap
valor justo
(contábil)
R$
31.12.2016
Valor Justo
x Accrual
31.12.2016
Citibank US$ US$ + Libor + 1,60% CDI + 1,10% 02.10.2012 03.04.2017 87.435 26.828 15.867 15.297 (570)
Citibank US$ US$ + Libor + 1,60% CDI + 1,10% 02.10.2012 02.10.2017 87.435 26.828 15.867 15.297 (570)
Citibank US$ US$ + Libor + 1,60% CDI + 1,10% 02.10.2012 03.04.2018 87.435 26.828 15.867 15.297 (570)
Itaú US$ US$ + 3,54% CDI + 5,03% 09.12.2016 05.06.2018 128.189 39.333 (4.988) (5.753) (765)
Total 390.494 119.817 42.613 40.138 (2.475)
51
A metodologia utilizada para o “Cenário Provável” considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 30 de setembro de 2018. Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida em 30 de setembro de 2017. É importante salientar que o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia, bem como o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos. Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 30 de setembro de 2017), BNDES (em 30 de setembro de 2017), FOCUS (em 30 de setembro de 2017).
Diante do quadro acima, é possível identificar proteção para toda a dívida em moeda estrangeira (considerando os próximos 24 meses), sem considerar os saldos de depósito caução. No entanto, considerando os saldos de depósito caução, a Companhia apresenta um saldo de dívida inferior ao montante atrelado aos derivativos, tendo impacto negativo no seu resultado quando a cotação R$/US$ apresenta queda.
• Risco de taxa de juros
Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também sobre as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração.
Dívida (US$) MilProvável
Cenário (I)
Cenário (II)
-25%
Cenário (III)
-50%
Operação Risco
PASSIVOS FINANCEIROS (12.063) 63.331 138.725
Citibank US$ 67.543 (9.287) 48.757 106.802
Itaú US$ 20.189 (2.776) 14.574 31.923
DERIVATIVOS 12.063 (63.331) (138.725)
Swaps (ponta ativa) US$ (87.731) 12.063 (63.331) (138.725)
TOTAL DE GANHO (PERDA) - - -
Referência para Ativos e Passivos Financeiros -25% -50%
Cotação R$/US$ (em 30.09.2018) 3,30 2,48 1,65
R$
52
A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o período. A metodologia utilizada para o “Cenário Provável” considerou a melhor estimativa da taxa de juros em 30 de setembro de 2018. Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida, e das aplicações financeiras em 30 de setembro de 2017. É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 30 de setembro de 2017), BNDES (em 30 de setembro de 2017), FOCUS (em 30 de setembro de 2017).
• Risco de crédito
Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por
OperaçãoRisco
Provável
Cenário (I)
Cenário (II) +
25%
Cenário (III) +
50%
ATIVOS FINANCEIROS (1.454) 1.202 3.857
Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários CDI (1.454) 1.202 3.857
PASSIVOS FINANCEIROS 33.760 18.163 3.097 - - -
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 TJLP 5 (20) (43)
BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 TJLP 8 (33) (72)
DEBÊNTURES - 2ª EM 2011 CDI 9.777 5.904 2.031
DEBÊNTURES - 3ª EM 2012 CDI 1.059 639 220
DEBÊNTURES - 4ª EM 2016 CDI 1.410 851 293
DEBÊNTURES - 5ª EM 2017 CDI 7.275 4.393 1.512
CCB - BNP Paribas CDI 7.209 4.077 1.405
2ª Nota Promissória - Itaú, ABC e BBM CDI 2.143 1.295 446
3ª Nota Promissória - Itaú, ABC e BBM 4.726 2.855 984
OPERAÇÃO 4131 Citibank - 2017 Libor 3M - (1.015) (2.031)
OPERAÇÃO 4131 Itaú - 2016 Libor 3M - (290) (580)
BNDES - Proj Lajes - SUB A TJLP 72 (240) (519)
BNDES - Proj Lajes - SUB B TJLP 76 (253) (549)
DERIVATIVOS 8.462 1.738 (4.985)
Swaps de moedas (ponta passiva) CDI 13.685 8.267 2.849
Swaps de taxas (ponta ativa) Libor 3M (5.223) (6.529) (7.834)
TOTAL DE PERDA 40.768 21.103 1.969
Referência para ATIVOS FINANCEIROS +25% +50%
CDI (% em 30.09.2018) 0,00% 0,00% 0,00%
Referência para PASSIVOS FINANCEIROS +25% +50%
CDI (% em 30.09.2018) 7,13% 8,91% 10,70%
TJLP (% em 30.09.2018) 7,00% 8,75% 10,50%
LIBOR 3M (% em 30.09.2018) 1,77% 2,21% 2,66%
R$
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inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito das contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados.
• Risco de liquidez
O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os recursos captados são apresentadas nas notas explicativas 14 e 15. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do acompanhamento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros e de seus limites de indicadores financeiros (covenants). Em 30 de setembro de 2017, a Companhia apresentava capital circulante negativo consolidado em R$793.535 (R$743.595 em 31 de dezembro de 2016). A Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e está empenhada em alongar seu perfil de dívida, conforme descrito nas notas explicativas 14 e 15. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo. Cabe destacar, também, que a Companhia apresentou fluxo de caixa operacional positivo consolidado nas suas operações de R$191.683 no período de nove meses de 2017 (R$331.436 positivo no período de nove meses de 2016), o que contribuiu, em conjunto com a utilização de caixa existente, para uma amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de R$ 559.584 no período de nove meses de 2017 (R$11.434 no período de nove meses de 2016). Diante deste cenário, a Companhia entende que não existe incerteza material que coloque em dúvida a continuidade operacional.
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As notas de crédito (rating) atribuídas à Companhia pelas agências de classificação de risco são como seguem:
A energia vendida pela Companhia é majoritariamente produzida por usinas hidrelétricas. Um período prolongado de escassez de chuva pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, acarretar em perdas em função do aumento de custos na aquisição de energia ou redução de receitas com a implementação de programas abrangentes de conservação de energia elétrica. O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, são apresentadas conforme quadro abaixo:
Fitch A- - 31.05.2017
Moody's Baa1.br B1 05.05.2017
Ratings Nacional InternacionalData de
Publicação
Instrumentos a taxas de juros: Até 3 mesesDe 3 meses a
1 anoDe 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total
Pós Fixadas
Empréstimos, financiamentos e debêntures (198.102) (421.424) (162.717) (8.574) (790.817)
Pré-Fixadas
Empréstimos, financiamentos e debêntures (118.484) (171.198) (583) - (290.265)
Fornecedores (427.003) - - - (427.003)
Swaps (10.043) (9.781) - - (19.824)
Total (753.632) (602.403) (163.300) (8.574) (1.527.909)
Controladora
Instrumentos a taxas de juros: De 1 a 3 mesesDe 3 meses a
1 anoDe 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total
Pós Fixadas
Empréstimos, financiamentos e debêntures (199.737) (427.776) (189.422) (17.256) (834.191)
Pré-Fixadas
Empréstimos, financiamentos e debêntures (118.484) (171.198) (583) - (290.265)
Fornecedores (437.503) - - - (437.503)
Swaps (10.043) (9.781) - - (19.824)
Total (765.767) (608.755) (190.005) (17.256) (1.581.783)
Consolidado
55
d) Gestão do Capital
Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir o nível de endividamento.
e) Valor Justo Hierárquico
Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo:
• Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado)
de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo.
• Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado.
• Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado.
30.09.2017 31.12.2016 30.09.2017 31.12.2016
Dívida de financiamentos, empréstimos e debêntures 998.382 990.622 1.030.304 1.018.760
(-) Caixa e equivalentes de caixa 154.489 58.101 157.515 68.112
Dívida líquida (A) 843.893 932.521 872.789 950.648
Patrimônio líquido (B) 389.954 329.704 389.954 329.704
Percentual de capital de terceiros - % (A÷ (B+A)) 68% 74% 69% 74%
Controladora Consolidado
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29. SEGUROS
Em 30 de setembro de 2017, o Grupo Light possuía seguros com cobertura abrangendo seus principais ativos, dentre os quais podemos citar: Seguro de Riscos Operacionais - cobre os danos causados às Usinas Hidroelétricas e Termoelétricas, incluindo, mas não limitada a todo seu maquinário, turbinas a vapor, turbinas a gás, geradores, caldeiras, transformadores, canais, túneis, barragens, vertedouros, obras civis, escritórios e depósitos. Todos os ativos estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura “All Risks”, incluindo-se linhas de transmissão e distribuição até 1.000 pés do local de geração. Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores (D&O) - Tem por objetivo proteger os Executivos por perdas e danos resultantes do exercício das suas funções inerentes ao cargo ou posição como Conselheiros, Diretores e Administradores da Sociedade. Seguro de Responsabilidade Civil e Geral - objetiva o pagamento de indenização caso a Companhia venha a ser responsabilizada civilmente por meio de sentença transitada em julgado ou acordo autorizado pela seguradora, relativas a reparações por danos materiais e corporais involuntários, causados a terceiros e também aqueles relacionados à poluição, contaminação, vazamentos súbitos e ou acidentais. Seguro Garantia Financeira – Comercialização de Energia e Judicial, Seguro Patrimonial – Compreensivo Empresarial (Imóveis Alugados), Seguro de Transporte Internacional – Importação, Seguro Viagem Corporativo e Seguro de Pessoas.
ATIVO
Empréstimos
e recebíveis
Empréstimos
e recebíveis
Empréstimos
e recebíveis
Valor justo
através do
resultado
Empréstimos
e recebíveis
Equivalentes de caixa (nota 4) 148.425 - 57.738 - 151.413 - 67.666 -
Títulos e valores mobiliários (nota 5) - 6 - 205 - 2.846 - 2.878
Concessionárias e permissonárias (nota 6) - 79.715 - 185.448 - 79.715 -
Swap - - - 395.184 - - - 395.184
Outros créditos - - 1.357 - - - 1.931 -
Total 148.425 6 138.810 395.389 336.861 2.846 149.312 398.062
Valor justo
através do
resultado
Valor justo
através do
resultado
Valor justo
através do
resultado
Controladora Consolidado
30.09.2017 31.12.2016 31.12.201630.09.2017
PASSIVO
Outros
Passivos
Outros
Passivos
Outros
Passivos
Valor justo
através do
resultado
Outros
Passivos
Fornecedores (nota 12) 427.003 - 159.250 - 437.503 - 172.527 -
Empréstimos e Financiamentos (nota 14) 577.799 - 543.284 - 609.721 - 571.422 -
Debêntures (nota 15) 420.583 - 447.338 - 420.583 - 447.338 -
Outros débitos (nota 19) 28.175 - 29.207 - 28.175 - 29.207 -
Total 1.453.560 - 1.179.079 - 1.495.982 - 1.220.494 -
Valor justo
através do
resultado
Valor justo
através do
resultado
Valor justo
através do
resultado
Controladora Consolidado
30.09.2017 31.12.2016 31.12.201630.09.2017
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A composição dos principais seguros considerada pela Administração é resumida conforme a seguir:
Os seguros da Companhia não fazem parte do escopo de revisão dos nossos auditores independentes. 30. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA Durante os períodos de 2017 e de 2016, a Companhia realizou as atividades de investimento e financiamento abaixo que não envolveram caixa. Portanto, essas transações não estão refletidas nas demonstrações dos fluxos de caixa:
31. EVENTOS SUBSEQUENTES a) Proposta vinculante para aporte primário na controlada em conjunto indireta Renova Energia
S.A. Em 10 de novembro de 2017, a Renova recebeu uma proposta vinculante da Brookfield Energia Renovável (“Brookfield”) para aporte primário na Companhia no valor de R$1.400.000, ao preço de R$6,00 por unit. A oferta inclui earn-out de até R$1,00 por unit, relativo a qualquer valor recebido pela Companhia decorrente de ajuste futuro no preço de venda do Complexo Eólico Alto Sertão II. A proposta ainda prevê o cumprimento de condições precedentes comuns em transações dessa natureza. Em caso de aceite, será concedido à Brookfield um período de exclusividade de 60 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação. Tal transação deverá ser apreciada e aprovada pelos órgãos de governança da Companhia e de seus controladores.
De Até
Directors & Officers (D&O) 10.08.2017 10.08.2018 40.350 127
Responsabilidade Civil e Geral 31.10.2017 31.10.2018 20.000 966
Riscos Operacionais (a) 31.10.2016 31.10.2018 7.194.491 3.754
(a) Valor Total em Risco de R$ 7.194.491
(a) Limite Máximo de Responsabilidade (LMR) de R$300.000 - Indenização
RISCOS
Data de VigênciaImportância
SeguradaPrêmio Líquido
2017 2016 2017 2016
Encargos financeiros capitalizados (Imobilizado e Intangível) 1.245 125 4.764 125
Receita de construção (DVA) 19.392 9.084 26.355 37.028
Acumulado 9 meses
Controladora Consolidado
Acumulado 9 meses
57
EFETIVOS SUPLENTES
Nelson José Hubner Moreira Patricia Gracindo Marques de Assis Bentes
Sérgio Gomes Malta César Vaz de Melo Fernandes
Mauro Borges Lemos Aline Bracks Ferreira
Marcello Lignani Siqueira Andrea Belo Lisboa Dias
Marco Antônio de Rezende Teixeira Rogério Sobreira Bezerra
Luis Fernando Paroli Santos Leonardo Tadeu Dallariva Rocha
Edson Rogério da Costa Júlio Cezar Alves de Oliveira
André Juaçaba de Almeida Yuri Fonseca Choucair Ramos
Carlos Alberto da Cruz Magno dos Santos Filho
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA EXECUTIVA
Luis Fernando Paroli Santos
Diretor Presidente
Roberto Caixeta Barroso
Diretor de Finanças
Fabio Amorim da Rocha
Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores e
Diretor de Gente e Gestão Empresarial
Luis Fernando de Almeida Guimarães
Diretor de Energia
58
Eduardo Righi Reis Simone da Silva Cerutti de Azevedo
Superintendente de Controladoria Contadora - Gerente de Contabilidade
CPF 044.566.946-29 CPF 094.894.347-52
CRC-RJ 103826/O-9
SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLADORIA
Centro Empresarial PB 370Centro Empresarial PB 370Centro Empresarial PB 370Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 5º ao 10º andar - Botafogo 22250-040 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Fax: +55 21 3263 7003 Tel: +55 21 3263-7000 ey.com.br
EY | 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited
Relatório sobre a revisão de informações trimestrai s Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Light Energia S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Light Energia S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e nove meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - Interim financial reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações intermediárias indiv iduais e consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
EY | 2
Ênfase Incerteza relevante relacionada a continuidade oper acional da controlada em conjunto Renova Energia S.A. Chamamos atenção para a nota 9 às informações contábeis intermediárias que indica que a controlada em conjunto Renova Energia S.A. (“Renova”), apresentava em 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, passivos circulantes em excesso aos ativos circulantes nos montantes consolidados de R$ 1.283.824 mil e R$ 3.211.041 mil, respectivamente, e apresenta necessidade de obtenção de capital para cumprir com os compromissos de construção dos parques eólicos e solares. Essas condições indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Renova e de suas controladas. Nossa conclusão não está modificada em relação a esse assunto. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2017, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
EY | 3
Auditoria e revisão dos valores correspondentes ao exercício e período anteriores
Os valores correspondentes aos balanços patrimoniais, individual e consolidado, em 31 de dezembro de 2016 e as demonstrações individuais e consolidadas do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2016, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados para o período de nove meses findo naquela data, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados e revisados, respectivamente, por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria em 23 de março de 2017 e relatório de revisão sobre as informações contábeis intermediárias em 10 de novembro de 2016, ambos sem modificação e com ênfase de incerteza significativa que pode levantar dúvida à capacidade de continuidade operacional da controlada em conjunto Renova Energia S.A.. Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2017. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Gláucio Dutra da Silva Contador CRC-1RJ090174/O-4
1O EBITDA não é uma medida reconhecida pelo BRGAAP ou pelos IFRS e é utilizado como medida adicional de desempenho de suas operações, e não deve ser considerado isoladamente ou como uma alternativa ao Lucro Líquido ou Lucro Operacional, como indicador de desempenho operacional ou como indicador de liquidez. De acordo com a Instrução da CVM 527/2012, o EBITDA CVM apresentado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização, conforme conciliação do Anexo VII. 2O EBITDA para covenants representa o EBITDA CVM menos equivalência patrimonial, provisões e outras receitas/despesas operacionais. 3O EBITDA Ajustado representa o EBITDA CVM menos equivalência patrimonial e outras receitas/despesas operacionais. A Companhia adotou o EBITDA Ajustado para realizar as análises descritas ao decorrer deste documento.
BM&FBOVESPA: LIGT3 Teleconferência: Contatos RI: OTC: LGSXY Data: 14/11/2017 Felipe Sá (Superintendente de Participações e RI): +55 (21) 2211-7032 Total de ações: 203.934.060 ações Horário: 14h30 Brasil // 11h30 US ET Fábio de Lucena (Gerente de RI): +55 (21) 2211-2814 Free Float Total: 97.629.475 ações (47,87%) Telefones: +55 (11) 2188 0155 // +1 (646) 843 6054 Marcio Loures Penna (Especialista de RI): +55 (21) 2211-2828 Valor de Mercado (30/09/17): R$ 4,0 bilhões Webcast: ri.light.com.br Camilla Gonzaga (Analista de RI): +55 (21) 2211-2728
Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2017.
Redução na inadimplência e maior eficiência operacional impactam positivamente o resultado da Companhia
EBITDA Ajustado de R$ 503 milhões e Lucro Líquido de R$ 59 milhões apurados no terceiro trimestre são os maiores neste período desde 2013
O Mercado Total Faturado da distribuidora apresentou uma queda de 4,4% em relação ao 3T16, atingindo o patamar de 5.683 GWh, explicada pelos impactos não recorrentes, como a entrada do novo sistema comercial (Projeto Único) e o ajuste no faturamento da iluminação pública, além da redução da atividade econômica no estado do Rio de Janeiro. Destaques para as classes residencial (-0,6%), comercial (-4,8%) e industrial (-5,3%). Expurgando o impacto do volume de REN (Recuperação de Energia) de 232 GWh nesse trimestre (vs. 185 GWh no 3T16), a queda no Mercado Total teria sido de 5,4%. O EBITDA Ajustado Consolidado do 3T17 foi de R$ 503 milhões, 61,9% acima do montante apurado no 3T16, basicamente em função do incremento do EBITDA da Distribuidora associado às melhorias operacionais em curso (ie, continuidade do programa de combate às perdas, redução na PCLD e controle de gastos), além do impacto positivo da revisão tarifária homologada em mar/17. Tais efeitos mais do que compensaram os reflexos na Geradora em função da queda do GSF e do aumento no PLD.
O Resultado Consolidado apurado no 3T17 foi um Lucro Líquido de R$ 59 milhões (versus prejuízo de R$ 62 milhões no 3T16), influenciado principalmente pelo aumento do EBITDA da Distribuidora.
As Perdas Totais sobre a carga fio (12 meses) em set/17 chegaram ao patamar de 22,00%, 0,25 p.p acima do registrado em jun/17 (21,75%), mas já acumulando queda de 1,93 p.p desde o início da atual estratégia de combate às perdas, iniciada em mar/16. Atualmente, a Companhia encontra-se 2,11 p.p. acima do patamar de repasse de perdas na tarifa (19,89%).
O índice de DEC (12 meses) apurado no 3T17 foi de 10,28 horas, representando uma melhora de 6,3% em relação ao o2T17. O índice de FEC (12 meses) ao final do 3T17 foi de 5,54 vezes, 9,0% abaixo do índice obtido no 2T17.
Destaques Operacionais (GWh) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Carga Fio* 7.962 8.731 -8,8% 27.033 27.719 -2,5%
Mercado Total Faturado 5.683 5.947 -4,4% 19.301 19.317 -0,1%
Mercado Cativo Faturado 4.129 4.563 -9,5% 14.756 15.523 -4,9%
Energia Transportada - TUSD 1.554 1.383 12,3% 4.545 3.795 19,8%
Energia Vendida - Geração 1.214 1.137 6,7% 3.385 3.432 -1,4%
Energia Comercializada (Esco e Com) 1.908 1.460 30,7% 5.243 2.871 82,6%
Perdas Totais/Carga Fio (12 meses) 22,00% 23,40% -1,40 p.p. 22,00% 23,40% -1,40 p.p.
Destaques Financeiros (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receita Líquida** 2.627 2.217 18,5% 7.473 6.534 14,4%
EBITDA CVM1 478 288 66,1% 1.140 787 44,9%
EBITDA para Covenants (12 meses)2 2.220 1.488 49,2% 2.220 1.488 49,2%
EBITDA Ajustado3 503 311 61,9% 1.206 933 29,2%
Margem EBITDA*** 19,2% 14,0% 5,2 p.p. 16,1% 14,3% 1,85 p.p.
Lucro/prejuízo Líquido 59 (62) - 33 (119) -
Endividamento Líquido**** 6.889 5.724 20,4% 6.889 5.724 20,4%
CAPEX Light 206 177 16,3% 487 575 -15,3%
Aportes em Investidas 16 35 -55,9% 135 140 -3,9%* Carga própria + uso da rede.
** Descons iderando receita de construção.
*** Cons idera o EBITDA Ajustado.
**** Para fins de covenants .
2
A Taxa de Arrecadação (12 meses) da distribuidora em set/17 foi de 94,1%, um pouco superior em relação ao trimestre anterior (93,9%). Expurgando-se o efeito da REN, cuja arrecadação ocorre de forma parcelada, a taxa em set/17 seria de 99,1%, também superior ao percentual de 98,7% apurado em jun/17. Já a constituição da PCLD no 3T17 foi de R$22,7 milhões (vs. R$ 71,9 milhões no 3T16, ou -68,4%), representando 2,79% da Receita Bruta (12 meses), 0,30 p.p. abaixo do índice de jun/17 (3,09%).
A Dívida Líquida encerrou o 3T17 em R$ 6.889,1 milhões, aumento de 3,3% em relação ao saldo de jun/17. O indicador de covenants Dívida Líquida/EBITDA manteve sua trajetória de queda, encerrando o 3T17 em 3,10x (vs. 3,23x no 2T17), abaixo do limite superior de 3,75x estabelecido contratualmente.
3
Índice 1. Consolidado - Light S.A. .................................................................................................... 4
1.1. Desempenho Financeiro Consolidado ........................................................................ 4 EBITDA Ajustado Consolidado .................................................................................... 5 Resultado Consolidado ............................................................................................... 6
2. Distribuição - Light S.E.S.A ............................................................................................... 7
2.1. Desempenho Operacional .......................................................................................... 7 Mercado ..................................................................................................................... 7 Balanço Energético ................................................................................................... 10 Perdas de Energia Elétrica ........................................................................................ 11 Qualidade Operacional ............................................................................................. 16
2.2. Desempenho Financeiro ........................................................................................... 17 Receita Líquida ......................................................................................................... 17 Custos e Despesas .................................................................................................... 18 Resultado Financeiro ................................................................................................ 21
3. Geração - Light Energia ................................................................................................... 22
3.1. Desempenho Operacional ........................................................................................ 22 Compra e Venda de Energia ..................................................................................... 22
3.2. Desempenho Financeiro ........................................................................................... 23 Receita Líquida ......................................................................................................... 23 Resultado Líquido ..................................................................................................... 25
4. Comercialização - Light Com ........................................................................................... 26
4.1. Desempenho Operacional ........................................................................................ 26 4.2. Desempenho Financeiro ........................................................................................... 26
5. Serviços - Light ESCO ....................................................................................................... 27
5.1. Desempenho Operacional ........................................................................................ 27 5.2. Desempenho Financeiro ........................................................................................... 27
6. Endividamento Consolidado .......................................................................................... 28
7. Investimento Consolidado ............................................................................................. 31
8. Estrutura Acionária, Societária, e Mercado de Capitais ................................................ 32
9. Eventos Subsequentes .................................................................................................... 33
10. Programa de Divulgação .............................................................................................. 34
ANEXO I ............................................................................................................................... 35
ANEXO II .............................................................................................................................. 36
ANEXO III ............................................................................................................................. 38
ANEXO IV ............................................................................................................................ 41
ANEXO V .............................................................................................................................. 42
ANEXO VI ............................................................................................................................ 45
4
Consolidado - Light S.A.
1.1. Desempenho Financeiro Consolidado4
(¹) EBITDA Ajustado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, equivalência patrimonial, outras receitas/despesas operacionais, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização.
Para facilitar a compreensão, os percentuais de variação positivos nos quadros de resultado operacional e financeiro indicam melhoria (ie, aumento de receita ou queda de custos e despesas), enquanto que os percentuais negativos indicam piora (ie, queda de receita ou aumento de custos e despesas). Vide Anexo II para DRE completa dos segmentos de distribuição e geração.
4 Para calcular o resultado consolidado da Companhia, deve-se levar em consideração a eliminação de resultados intercompany.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 4.281,4 3.840,0 11,5% 12.808,0 12.190,6 5,1%
Deduções (1.654,0) (1.622,6) -1,9% (5.335,4) (5.656,5) 5,7%
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.627,4 2.217,4 18,5% 7.472,7 6.534,1 14,4%
DESPESA OPERACIONAL (2.255,1) (2.031,6) -11,0% (6.655,2) (5.970,3) -11,5%
PMSO (243,9) (253,5) 3,8% (763,3) (705,0) -8,3%
Pessoal (80,8) (101,2) 20,2% (297,4) (291,0) -2,2%
Material (17,2) (14,3) -20,1% (53,0) (44,7) -18,4%
Serviço de Terceiros (122,0) (120,5) -1,2% (369,9) (371,1) 0,3%
Outros (23,9) (17,5) -36,7% (43,0) 1,9 -
Energia Comprada (1.805,8) (1.536,6) -17,5% (4.980,2) (4.585,3) -8,6%
Depreciação (131,1) (125,2) -4,7% (388,2) (369,3) -5,1%
Provisões (74,4) (116,3) 36,0% (523,4) (310,7) -68,5%
EBITDA AJUSTADO (¹) 503,4 311,0 61,9% 1.205,7 933,1 -29,2%
RESULTADO FINANCEIRO (243,6) (245,7) 0,8% (694,3) (538,2) 29,0%
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS 18,9 (8,9) - (55,0) (37,4) -47,1%
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS 147,5 (68,8) - 68,2 (11,7) -
IR/CS (6,8) (6,7) -1,3% (94,8) (164,8) 42,5%
IR/CS DIFERIDO (37,4) 28,0 - 70,4 167,0 -57,8%
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (43,9) (14,6) -200,6% (10,8) (109,5) 90,1%
LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO 59,5 (62,1) - 33,0 (119,1) -
Obs: Não considera Receita/Custo de Construção
5
EBITDA Ajustado Consolidado
(¹) EBITDA Ajustado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, equivalência patrimonial, outras receitas/despesas operacionais, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização.
EBITDA Ajustado Consolidado
3T16 / 3T17 - R$ Milhões
41,9
EBITDA Ajustado 3T17
503,4
ProvisõesCustos Gerenciáveis
(PMSO)
9,7
Custos Não Gerenciáveis
-269,2
Receita líquida
410,0
EBITDA Ajustado 3T16
311,0
EBITDA Ajustado Consolidado (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Distribuição 461,2 174,9 163,7% 846,6 530,4 59,6%
Geração 12,6 114,4 -89,0% 269,3 335,7 -19,8%
Comercialização 33,2 35,3 -5,9% 86,7 93,0 -6,7%
Serviços (0,6) (10,9) 94,5% 12,7 (15,4) -
Outros e eliminações (3,0) (2,7) -11,2% (9,5) (10,6) 9,7%
Total 503,4 311,0 61,9% 1.205,7 933,1 29,2%
Margem EBITDA (%) 19,2% 15,5% 3,7 p.p. 16,1% 14,3% 1,8 p.p.
6
Resultado Consolidado
O lucro líquido apurado no 3T17 foi de R$ 59,5 milhões, o que representa uma melhora de R$ 121,6 milhões em
relação ao prejuízo apurado no 3T16.
O resultado líquido neste trimestre pode ser explicado pela melhora de R$ 192,4 milhões no EBITDA Ajustado
Consolidado em relação ao apurado no 3T16. Tal melhora ocorreu basicamente em função do incremento do
EBITDA da Distribuidora associado às melhorias operacionais em curso (ie, continuidade do programa de combate
às perdas com volume significativos de REN, expressiva redução na PCLD e controle de gastos), além do impacto
da revisão tarifária homologada em mar/17. Além disso, ocorreu também a reversão do impairment referente a
um projeto de cogeração da Light ESCO, que impactou a rubrica de Outras Receitas/Despesas Operacionais em
R$ 18 milhões. Em conjunto, esses efeitos mais do que compensaram o impacto negativo do GSF e do PLD no
resultado da Geradora.
Resultado Líquido
3T16 / 3T17 (R$ MM)
-62,1
27,8
59,5
2,1
Resultado 3T17
-65,5
Eq. Patrimonial
-29,3
Depreciação
-5,9
ImpostosOutrasReceitas/Despesas
Operacionais
Resultado Financeiro
EBITDA Ajustado
192,4
Resultado 3T16
7
2. Distribuição - Light S.E.S.A
2.1. Desempenho Operacional
Mercado
Destaques Operacionais 3T17 3T16 Var. %
Nº de Consumidores (Mil) 4.430 4.375 1,3%
Nº de Empregados 3.829 3.828 0,0%
Tarifa média de fornecimento1 - R$/MWh 718 710 1,1%
Tarifa média de fornecimento1 - R$/MWh (s/ impostos) 489 499 -2,0%
Custo médio de contratos de leilões2 - R$/MWh 194 179 8,7%
Custo médio de compra de energia com SPOT 3 - R$/MWh 242 191 26,5%
¹Referente ao mercado cativo2Não inclui compra no spot e risco hidrológico3Inclui Risco hidrológico
8
Mercado Faturado Total (GWh)
3T17
RESIDENCIAL INDUSTRIALCOMERCIAL OUTROS TOTAL
1.868 1.857 1.579 1.339868
4.5634.129
437
1.042 1.056
1.3841.554
767
-0,6%
3T173T16
5.947
3T17
82861
3T16
92355
3T17
1.222
166
3T16
1.290
-9,5%
-5,3%
-4,4%
-4,8%
5.683
248
3T17
1.776
3T16
-10,3%286
3T17
1.857
3T16
1.868 1.865
Livre Cativo
RESIDENCIAL INDUSTRIALCOMERCIAL OUTROSRESIDENCIAL
RESIDENCIAL INDUSTRIALCOMERCIAL OUTROS TOTAL
6.536 6.8875.471 4.770
2.704 2.514
15.522 14.756
1.333
2.849 2.996
3.796 4.531
777
9M17
6.887
9M16
6.536 6.103
585
9M16
3.660
811
9M179M16
19.287
-4,9%
6.248 -2,2%
-0,2%
-5,5%
-2,3%+5,4%
9M179M16
19.318
9M17
2.715201
9M16
2.874170
9M17
3.581
CativoLivre
Mercado Faturado Total (GWh)
9M17
RESIDENCIAL TOTALINDUSTRIALCOMERCIAL OUTROSRESIDENCIAL TOTAL
9
No 3T17 o Mercado Faturado Total foi de 5.683
GWh contra 5.947 GWh no 3T16, representando
uma queda de 4,4%, explicada por impactos não
recorrentes, como a entrada do novo sistema
comercial (Projeto Único)5 e o ajuste no
faturamento retroativo da iluminação pública de
alguns municípios, além da redução da atividade
econômica no estado do Rio de Janeiro.
No 3T17 foram recuperados em todas as classes
232 GWh (ante 185 GWh no 3T16), sendo 216
GWh na Classe Residencial e 14 GWh na Classe Comercial, resultado da estratégia de combate às perdas.
A queda de apenas 0,6% registrada na Classe Residencial é resultado do expressivo faturamento de energia
recuperada (“REN”). Excluindo-se o efeito da REN, a redução no faturamento da Classe Residencial seria de -
3,6% e a redução no Mercado Faturado Total seria de -5,4%.
Outro fator relevante para redução da parcela cativa do Mercado Faturado no 3T17 foi a migração de clientes
da Classe Comercial para o mercado livre (178 GWh). É importante destacar que a migração de clientes para
o mercado livre não afeta o EBITDA da distribuidora, pois esses clientes continuam pagando a TUSD.
5 O Projeto Único foi desenvolvido para modernização estrutural do ambiente tecnológico da Distribuidora, com o objetivo
de melhorar a segurança operacional e garantir a inserção de novas funcionalidades relacionadas aos processos de faturamento, arrecadação, cobrança, redução de perdas e atendimento aos clientes. Tal como usualmente ocorre em casos semelhantes, para viabilizar a entrada em operação deste projeto, foi necessário antecipar parte do calendário de leitura de consumo dos clientes de Baixa Tensão no mês de setembro, o que gerou um impacto de cerca de 30 GWh no consumo faturado do 3T17 (0,72% do mercado cativo), a ser compensado no 4T17
Residencial32,7%
Industrial21,5%
Comercial31,3%
Outros14,6%
Mercado de Energia Elétrica - (GWh) 3T17
10
Balanço Energético 2017
364 6.887
Energia Industrial
Faturada Cativos 585
3.822 14.756
Comercial20.548 4.770
Perdas6.679 20.879 Totais Demais
5.792 2.514
4.751
331
-926
5.540
649
(*) Outros inclui Compra no Spot - Venda no Spot.
(**) Inclui Perdas DIT
OBS: Na Light S.A existe eliminação de venda/compra de Energia Elétrica entre as empresas.
ITAIPU 18,3%
BALANÇO ENERGÉTICO DE DISTRIBUIÇÃO - GWh
Posição: janeiro a setembro de 2017
PROINFA 1,7% Residencial
Carga Própria
Light
LEILÕES 32,0%E.Requerida
(CCEE)
NORTE FLU 22,8%
Perdas Rede Básica
(**)
OUTROS(*)
(CCEE)-4,4%
COTAS 26,5%
ANGRA I E II3,1%
Balanço Energético (GWh) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
= Carga Fio 7.962 8.371 -4,9% 27.033 27.719 -2,5%
- Energia medida transportada para concessionárias 604 720 -16,1% 1.892 2.156 -12,2%
- Energia medida transportada para clientes livres 1.545 1.409 9,7% 4.592 3.897 17,8%
= Carga Própria 5.812 6.242 -6,9% 20.548 21.667 -5,2%
- Energia Faturada (Cativo) 4.129 4.563 -9,5% 14.756 15.522 -4,9%
Mercado Baixa Tensão 2.997 3.121 -4,0% 10.826 10.678 1,4%
Mercado Média e Alta Tensão 1.133 1.442 -21,4% 3.930 4.844 -18,9%
= Perdas Totais 1.683 1.679 0,2% 5.792 6.145 -5,7%
11
Perdas de Energia Elétrica
As perdas totais dos últimos 12 meses
encerrados em set/17 somaram 8.004 GWh,
representando 22,00% sobre a carga fio,
pequeno aumento de 0,25 p.p. em relação
ao resultado em jun/17. Desde de março/16,
quando foi iniciada a atual estratégia de
combate às perdas, já acumula-se uma
queda de 1,93 p.p. Atualmente, a
Companhia encontra-se 2,11 p.p. acima
percentual de repasse regulatório na tarifa
de 19,89%6 sobre a carga fio, estabelecido
pela Aneel no processo de Revisão Tarifária
Periódica (RTP), que entrou em vigor a partir de 15 de março de 2017.
Vale ressaltar que a implementação do Projeto Único, bem como alguns ajustes pontuais ocorridos no
faturamento deste trimestre, afetaram diretamente as perdas de energia em cerca de 30 GWh.
6 Este percentual pode variar de acordo com o mercado da distribuidora.
8.262
9.024
8.766
8.978 9.028
8.769
8.353
8.166
8.000 8.004
dez/13 dez/14 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17
Evolução das Perdas Totais 12 meses
Perdas (GWh)
19,89%
Queda de 1,93 p.p. desde aimplantação da atual estratégiade combate às perdas
Patamar Regulatório ( Mar/17 à Mar/22)
22,57%
23,74%23,22%
23,93% 23,92%
23,39%
22,54%
21,87% 21,75%
22,00%
Perdas/C.Fio %
5.6486.104
5.8896.179 6.214 6.029
5.683 5.552 5.508 5.566
dez/13 dez/14 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17
Perdas Não Técnicas/Mercado BT12 meses
Perdas Não-Técnicas (GWh)
41,60%42,18%
40,65%
43,69% 43,36%42,22%
39,61%
37,53% 37,67% 38,40%
Perdas NT/BT %
36,06%
Patamar Regulatório ( Mar/17 à Mar/22)
12
No 3T17, o Programa de Perdas combateu 293 GWh – sendo 232,3 GWh referentes à recuperação de energia
(REN), 41,2 GWh à incorporação de energia (IEN) e 19,5 GWh à redução de carga. As evidências mostram que
ainda há volumes significativos de REN a serem recuperados, o que se comprova pela manutenção de elevados
índices de acerto nas inspeções de campo (70% em média). No longo prazo, com um mercado mais disciplinado,
a tendência é que os volumes de REN sejam gradativamente reduzidos. Por outro lado, o consumo incremental
incorporado ao faturamento (IEN) tende a aumentar progressivamente ao longo do tempo, na medida em que
os clientes permanecem normalizados e são integrados à base, mês a mês.
+1,1%
Perdas Não Técnicas 3T17
(12 meses)
5.566,2
Perda Incremental
351,4
Redução de carga
-19,5
Incorporação de energia
-41,2
Recuperação de energia
-232,3
Perdas Não Técnicas 2T17
(12 meses)
5.507,7
Programa de Combate às Perdas Não-Técnicas
3T17 (GWh)
13
Nas Áreas Possíveis7, as perdas não-técnicas fecharam o 3T17 em 2.775 GWh (49,9% das perdas não técnicas da
Light) e as perdas totais atingiram 15,1% da carga fio, versus 14,6% no 2T17, acumulando queda de 2,5 p.p desde
mar/16. Já nas Áreas de Risco, as perdas totais apresentaram uma redução para 81,3% da carga fio vs. 82,6% no
2T17. Além disso, tal estratégia também proporciona uma queda no custo médio por MWh combatido (últimos
12 meses) de 55,5% no período, terminando o 3T17 em R$ 246,6 /MWh, por ser mais intensiva em medidas
ostensivas de gestão operacional (opex) do que em investimentos (capex).
No entanto, a Companhia continua ampliando a instalação de medidores eletrônicos, só que em ritmo menor
quando comparado à estratégia anterior, priorizando os clientes das Áreas Possíveis em ordem decrescente de
consumo. Assim, atualmente já é possível controlar remotamente, em tempo real, cerca de 63% do faturamento
da distribuidora através do centro de controle de medição. Este monitoramento é de fundamental importância
para disciplinar o mercado e evitar reincidências no furto de energia.
7 Áreas “normais” da concessão da Light onde existem condições mínimas de segurança para a operação da distribuidora.
3T17
5.566
2.775
(49,9%)
2.791
(50,1%)
3T16
6.029
2.858
(47%)
3.171
(53%)
4T16
5.683
2.800
(49%)
2.883
(51%)
1T17
5.552
2.892
(52%)
2.660
(48%)
2T17
5.508
2.873
(52%)
2.635
(48%)
Áreas PossíveisÁreas de Risco
32.941
(90%)
37.49936.380
33.470
(90%)
3.870
(10%)
4T16
3.807
(10%)
3.725
(10%)
2T173T16
37.3403.865
(10%)
32.573
(90%)
33.635
(90%)
3T17
3.849
(10%)
33.336
(90%)
1T17
37.062 36.790
Carga Fio 12 Meses
(GWh)
Perdas Não-Técnicas 12 Meses
(GWh)
-55,5%
3T17
246,6
3T16
553,8
Capex + Opex Perdas / Energia Recuperada
+ Incorporada + Redução de Carga
(R$/MWh – 12 Meses)
17,6% 17,4%
16,7%
15,8%
14,8% 14,6%15,1%
mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17
Perda Total / Cfio – Áreas Possíveis + APZs 12 Meses
80,2%
81,0%
81,9%
82,8% 82,7% 82,6%
81,3%
mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17
Perda Total / Cfio – Áreas de Risco12 Meses
-2,5 p.p.
14
Parque de Medidores Eletrônicos
(mil unidades)
605670 670
164
210 228
+14% +2%
set-17
898
set-16
880
set-15
769
Fora de comunidadesComunidades
Número de Normalizações 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
= Total 61.219 37.856 61,7% 187.296 69.336 170,1%
- Alta/Média tensão 237 303 -21,8% 808 876 -7,8%
- Baixa tensão 60.982 37.553 62,4% 186.488 68.460 172,4%
- Instalação de SMC 0 4.451 -100,0% 8.532 61.418 -86,1%
- Normalização em APZ 33.572 37.139 -9,6% 127.653 108.996 17,1%
15
Arrecadação
O índice de Arrecadação Global (12 meses) em set/17 atingiu 94,1%, ante 93,9% para o período encerrado em
junho/17. Destaca-se, nesse trimestre, a melhoria na arrecadação do segmento do Poder Público de 1,2 p.p.
em comparação a junho/17, reflexo do maior rigor da Companhia nas ações de cobranças e negociações de
débitos, tais como o Ofício publicado em 29 de junho de 2017 pela Subsecretaria de Finanças do Estado, que
possibilitou a compensação em 18 meses dos débitos referentes ao período de maio de 2016 a maio de 2017,
no montante de R$110,2 milhões. Esse acordo soma-se aos outros três acordos existentes8 que vêm sendo
compensados normalmente.
O índice PCLD sobre Receita Operacional Bruta dos últimos 12 meses
caiu de 3,09% no 2T17 para 2,79% no 3T17, fruto do importante
trabalho realizado pela Superintendência de Disciplina de Mercado,
que conseguiu uma expressiva redução na PCLD no 3T17, atuando em
conjunto com as Superintendências de Recuperação de Energia e
Comercial no tratamento de casos de reincidência em
fraudes/irregularidades e renegociação de dívidas dos clientes do
varejo. Com o avanço do trabalho de Disciplina de Mercado, a
8 O primeiro acordo foi publicado em set/15, referente a débitos do Governo Estadual até dez/14, no valor de R$ 46,4 milhões, a ser compensado em até 36 meses, a partir de novembro de 2015. O segundo acordo foi publicado em jun/16 e refere-se à parte dos débitos de uma concessionária de serviços públicos, no montante de R$ 38,9 milhões, integralmente compensado em 12 meses a partir de setembro de 2016. O terceiro acordo refere-se a débitos do Governo Estadual do período de jan/15 a abr/16, no valor de R$ 153,2 milhões, a ser compensado em até 29 meses, a partir de ago/16.
PCLD/ROB*Fornecimento Faturado - 12 meses
-0,3 p.p.
2,8%
Jun-17
3,1%
Mar-17
1,8%
Set-17
16
Companhia poderá aperfeiçoar sua estratégia de renegociação e cobrança dos clientes, estabelecendo métricas
cada vez mais eficientes, permitindo, de forma gradativa, um melhor equilíbrio dos níveis de adimplência,
mesmo com o combate intensivo ao furto de energia. Essa estratégia é fundamental para que a Distribuidora
recupere a autoridade de sua concessão.
Qualidade Operacional
O DEC (12 meses) em set/17 foi de 10,28 horas, representando uma melhora de 6,3% com relação à jun/17 e
9,7% abaixo do indicador do Plano de Resultados ANEEL para dez/17. O FEC (12 meses) também melhorou em
set/17, alcançando 5,54 vezes, 9,0% abaixo de jun/17 e 7,5% abaixo indicador do Plano de Resultados ANEEL
para dez/17. Esse bom desempenho é reflexo da continuidade das ações de manutenção preventiva, da
efetividade no direcionamento das ações e do aprimoramento na gestão do trabalho de campo.
DEC (horas) – 12 meses
5,54
6,09
6,416,486,52
6,306,20
6,446,606,65
Mar-16 Set-16Jun-16 Dez-16 Mar-17
-9,0%
Dez-17Set-17Jun-17Dez-15Set-15Jun-15
FEC (vezes) – 12 meses
10,28
10,97
11,5111,70
11,4211,4611,82
12,61
13,3213,59
Set-17 Dez-17
-6,3%
Dez-16 mar-17 jun-17Set-16jun-16mar-16Dez-15Set-15jun-15
Plano de Resultados ANEEL (Dez/17)
11,39
Plano de Resultados ANEEL (Dez/17)
5,99
17
A Companhia também está investindo na atualização dos equipamentos de sua rede subterrânea com a
substituição de 506 transformadores e 506 chaves à óleo somente em 2017. Até set/17, já foram instalados 407
transformadores e 411 chaves à óleo. Até 2019, serão mais de 3.000 equipamentos instalados, o que trará mais
segurança e qualidade no fornecimento às áreas atendidas pela rede subterrânea.
2.2. Desempenho Financeiro
Receita Líquida9
A Receita Líquida, desconsiderando a receita de construção, apresentou um aumento de 15,2% no trimestre.
As principais variações entre 3T17 e 3T16 ocorreram nas seguintes rubricas:
Energia Vendida, com queda de 9,4%, em razão do efeito migração de clientes cativos da classe
comercial para o mercado livre e da atual crise econômica no estado do Rio de Janeiro. É importante
ressaltar o efeito positivo da REN no faturamento da Companhia, adicionando R$ 107,8 milhões nessa
rubrica no 3T17 (R$334,1 milhões no acumulado até set/17);
9 Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela Companhia, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receita Operacional Líquida 2.257,8 1.959,9 15,2% 6.481,3 5.818,7 11,4%
Despesa Operacional (1.912,60) (1.894,4) -1,0% (5.977,7) (5.611,1) -6,5%
EBITDA Ajustado 461,2 174,90 163,7% 846,6 530,4 59,6%
Resultado Financeiro (218,2) (207,0) -5,4% (594,8) (443,4) -34,2%
Outras Receitas/Despesas Operacionais 1,0 (5,1) - (71,2) (33,6) -112,0%
Resultado antes do IR e CS 128,0 (146,7) - (162,3) (269,5) 39,8%
IR/CSLL (44,2) 48,6 - 51,6 90,7 43,1%
Lucro/Prejuízo Líquido 83,9 (98,1) - (110,8) (178,8) 38,0%
Margem EBITDA 20,4% 8,9% 11,5 p.p. 13,1% 9,1% 4,0 p.p.
Obs: Não considera Receita/Custo de Construção
Receita Líquida (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Energia Vendida 1.599,8 1.765,6 -9,4% 5.603,6 6.205,4 -9,7%
Energia Não Faturada 31,1 12,0 159,2% (31,6) (159,9) 80,2%
Uso da Rede (TUSD) 194,6 162,0 20,1% 563,5 469,0 20,1%
Curto Prazo (Spot) 0,0 58,3 - 2,7 69,5 -96,1%
Conta CCRBT/ACR (66,7) - - (156,7) 5,2 -
CVA 452,8 (77,3) - 361,0 (947,4) -
Diversos 46,1 39,3 17,3% 138,9 176,8 -21,4%
Valor Justo do Ativo Idenizável da Concessão - VNR 18,2 23,4 -22,2% 54,2 118,5 -54,3%
Outras Receitas 28,0 15,9 76,1% 84,7 58,4 45,0%
Subtotal 2.257,8 1.959,9 15,2% 6.481,3 5.818,7 11,4%
Receita de Construção¹ 165,9 175,8 -5,6% 432,3 694,5 -37,8%
Total 2.423,7 2.135,7 13,5% 6.913,7 6.513,1 6,2%
¹ A controlada Light SESA contabiliza receitas e custos, com margem zero, relativos a serviços de construção ou melhoria da
infraestrutura util izada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica.
18
Conta CCRBT (Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeira Tarifária), com resultado negativo de
R$66,7 milhões em razão dos repasses efetuados à CCEE
A formação da CVA no trimestre (R$ 452,8 milhões) reflete o aumento das despesas com risco
hidrológico (associado ao GSF e ao PLD), maiores despesas com os encargos da Rede Básica e contratos
por disponibilidade.
Valor Justo do Ativo Indenizável da Concessão (“VNR”) apresentado no 3T17 é inferior ao número do
3T16 em razão da queda na variação trimestral do IPC-A (0,59% no 3T17 vs. 1,04% no 3T16).
É importante destacar que o aumento médio na tarifa de 10,45% homologado em 15 de março de 2017,
resultante da RTP da Light, praticamente neutralizou o reajuste médio de -12,25% homologado em 7 de
novembro de 2016.
Custos e Despesas
Custos e Despesas Gerenciáveis
Neste trimestre, os Custos e Despesas Gerenciáveis - representados por PMSO (Pessoal, Material, Serviços de
Terceiros e Outros), Provisões, Depreciação e Outras Receitas/Despesas Operacionais - totalizaram R$ 404,1
milhões, uma redução de 7,7% em comparação ao 3T16.
O custo total com PMSO no 3T17 está em linha com o montante apurado no 3T16. Com relação a variação de
R$14,1 milhões na rubrica “Outros”, cabe destacar que, em agosto de 2017, a Companhia aderiu ao Programa
Especial de Regularização Tributária – PERT, instituído pela Medida Provisória 783/17, oferecendo os débitos de
PIS e COFINS oriundos da alteração de regime de tributação dos ativos e passivos financeiros do setor (CVA).
Custos e Despesas (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Custos e Despesas Não Gerenciáveis (1.507,5) (1.462,0) -3,1% (4.420,4) (4.386,5) -0,8%
Custos de Compra de Energia (1.389,3) (1.387,7) -0,1% (4.283,2) (4.103,6) -4,4%
Custos com Encargos e Transmissão (264,0) (210,0) -25,7% (537,6) (714,3) 24,7%
Crédito de PIS/COFINS sobre compra de Energia 145,8 136,6 6,7% 400,4 433,1 -7,6%
Custos e Despesas Gerenciáveis (404,1) (437,6) 7,7% (1.628,5) (1.258,3) -29,4%
PMSO (214,7) (216,6) 0,9% (678,5) (603,8) -12,4%
Pessoal (71,5) (91,0) 21,4% (267,8) (257,9) -3,8%
Material (3,6) (3,8) 6,1% (13,3) (10,6) -25,5%
Serviço de Terceiros (117,9) (114,3) -3,2% (361,1) (351,9) -2,6%
Outros (21,6) (7,5) -188,5% (36,2) 16,6 -
Multas Indicadores de qualidade (4,2) (4,8) 12,6% (30,8) (40,6) 24,1%
Multas sobre faturas em atraso (11,2) 10,7 - 33,4 56,7 -41,1%
Provisões - Contingências (51,8) (34,5) -50,0% (138,9) (108,4) -28,1%
Provisões - PCLD (22,7) (71,9) 68,5% (397,0) (189,6) -109,4%
Depreciação e Amortização (116,0) (109,5) -5,9% (342,9) (322,9) -6,2%
Outras Receitas/Despesas Operacionais 1,0 (5,1) - (71,2) (33,6) -111,9%
Custos Totais s/ Custo de Construção (1.911,6) (1.899,6) -0,6% (6.048,9) (5.644,8) -7,2%
Custo de Construção (165,9) (175,8) 5,6% (432,3) (694,5) 37,8%
Custos Totais (2.077,5) (2.075,4) -0,1% (6.481,2) (6.339,3) -2,2%
19
Como consequência, a Companhia contabilizou uma despesa de R$29,3 milhões referente às multas na rubrica
“Outros” e outra de R$5,5 milhões relativa aos juros incorridos no “Resultado Financeiro” da Distribuidora, mas
em contrapartida apurou um crédito no resultado de R$16,6 milhões, sendo uma receita de R$51,6 milhões de
principal, .
Na rubrica “Provisões – Contingências” é possível notar um incremento de R$ 17,3 milhões (variação de 50%) em
razão de adições relacionadas a novos processos na esfera cível.
Na rubrica “Provisões – PCLD” houve uma redução significativa de R$ 49,2 milhões em relação ao montante
apurado no 3T16, o que representa uma melhora de 68,4%, conforme já explicado na seção Arrecadação.
Custos e Despesas Não Gerenciáveis
Os Custos e Despesas Não Gerenciáveis no 3T17 ficaram estáveis em comparação com o mesmo período do ano
passado. Dentre os principais desvios, é possível destacar: (i) incremento na despesa com energia de curto prazo
(spot) e dos contratos por disponibilidade em função do aumento do PLD e da queda do GSF; (ii) aumento de
9,8% na despesa de Itaipu, em razão do aumento na tarifa em dólar; (iii) queda de 16,1% na despesa com Norte
Fluminense explicada pela redução na tarifa. Ainda é importante destacar que na rubrica “Encargos de Serviço
do Sistema - ESS” houve um crédito no mês de set/2017, em função de excedente financeiro na Conta de Energia
de Reserva (CONER). Vale ressaltar que cerca de 40% dos Custos Não Gerenciáveis da distribuidora são
influenciados indiretamente pelo câmbio, que impacta as tarifas de Itaipu e da UTE Norte Fluminense10.
10 A fórmula paramétrica de reajuste da tarifa da UTE Norte Fluminense é dada por: preço do gás (54%), variação cambial (21%) e IGP-M (25%). O preço do gás, que é importado, tem influência direta do câmbio.
20
Conta de Compensação de Variação de Itens da Parcela A - CVA (em R$ mil)
Ativos Regulatórios 4T16 1T17 2T17 3T17
Constituição Cvas 646.290 11.348 220.157 982.806
CDE 59.034 - - -
Proinfa 42.160 - - -
Transporte de energia elétrica - Itaipu 3.030 - - -
Transporte de energia pela rede básica 3.361 - - -
Compra de Energia 426.699 - 203.640 732.454
Neutralidade da Parcela A 78.915 9.867 6.534 170.169
Outros Ativos Regulatórios 33.091 1.481 9.983 80.183
Amortização Cvas 129.777 910.376 675.192 448.981
CDE - - - -
Proinfa 997 45.225 33.551 22.956
ESS - - - -
Transporte de energia elétrica - Itaipu 973 4.425 3.282 2.244
Transporte de energia pela rede básica 9.952 12.498 9.270 6.342
Compra de Energia 102.178 626.835 465.021 318.177
Sobrecontratação 14.633 167 123 83
Neutralidade da Parcela A - 23.526 17.434 11.873
Outros Ativos Regulatórios 1.044 197.700 146.511 87.306
Saldo Final 776.067 921.724 895.349 1.431.787
Passivos Regulatórios 4T16 1T17 2T17 3T17
Constituição Cvas (1.034.115) (202.425) (507.464) (946.766)
CDE - (43.862) (77.371) (111.891)
Proinfa - - - -
ESS (59.124) (39.630) (193.067) (319.247)
Transporte de energia elétrica - Itaipu - (2.015) (16.390) (9.393)
Transporte de energia pela rede básica - (13.851) (116.399) (78.487)
Compra de Energia - (59.949) - -
Neutralidade da Parcela A - - - -
Sobrecontratação (25.914) (38.539) (82.623) (395.690)
Devoluções Tarifárias (4.579) (17.790) (28.236)
Outros Ativos Regulatórios (949.077) - (3.824) (3.822)
Amortização Cvas (222.227) (1.276.576) (946.184) (644.889)
CDE (92.700) (17.546) (13.016) (8.906)
Proinfa - - - -
ESS (94.103) (158.538) (117.613) (80.473)
Transporte de energia elétrica - Itaipu - - - -
Transporte de energia pela rede básica - - - -
Compra de Energia - - - -
Neutralidade da Parcela A (35.424) - - -
Sobrecontratação - - - -
Outros Ativos Regulatórios - (1.100.492) (815.555) (555.510)
Saldo Final (1.256.342) (1.479.001) (1.453.648) (1.591.655)
Ativos / Passivos Regulatórios Líquidos 4T16 1T17 2T17 3T17
Ativos Regulatórios 776.067 921.724 895.349 1.431.787
Passivos Regulatórios (1.256.342) (1.479.001) (1.453.648) (1.591.655)
Ativo/Passivo regulatório Liquido (480.275) (557.277) (558.299) (159.868)
21
Resultado Financeiro
O resultado financeiro foi negativo em R$ 218,1 milhões no 3T17, ante R$ 207,1 milhões negativos no 3T16,
uma piora de 5,3%. A queda na taxa SELIC trouxe como benefício a redução nos encargos da dívida em moeda
nacional, porém, também resultou em um impacto negativo na rubrica “Resultado Swap Líquido”, onde é
registrado o ajuste a valor de mercado dos contratos vigentes de swap DI x IPCA, cujo efeito é decorrente da
perspectiva de redução de taxa de juros até o vencimento do contrato.
Resultado Financeiro (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receitas Financeiras 22,2 27,4 -19,0% 75,0 139,2 -46,1%
Juros sobre Aplicações Financeiras 4,6 7,4 -37,8% 14,4 22,8 -36,8%
Juros sobre contas de energia e parcelamento de débitos 13,7 8,4 63,0% 40,5 33,6 20,6%
Atualização de ativos e passivos financeiros do setor (2,8) 6,2 - 3,9 67,4 -94,3%
Outras Receitas Financeiras 6,7 5,4 24,4% 16,2 15,4 5,5%
Despesas Financeiras (240,3) (234,5) -2,5% (669,8) (582,7) -14,9%
Encargos da dívida (Moeda Nacional) (115,5) (141,7) 18,5% (371,2) (409,6) 9,4%
Encargos da dívida (Moeda Estrangeira) (11,8) (10,9) -7,9% (35,4) (35,8) 1,1%
Variação Monetária (13,4) (10,8) -24,2% (34,5) (54,8) 37,0%
Variação Cambial 24,5 (11,6) - 18,9 238,9 -92,1%
Resultado Swap Líquido (77,1) (10,2) -655,9% (144,9) (313,5) 53,8%
Variação Cambial Itaipu 6,9 (2,6) - (2,7) 73,3 -
Atualização de provisões para contingências (3,0) (3,2) 6,1% (11,4) (16,8) 32,4%
Atualização pela Selic P&D/PEE/FNDCT (3,7) (4,0) 8,3% (11,5) (8,5) -36,1%
Juros sobre Tributos (5,6) (2,4) -132,7% (15,9) (12,2) -30,3%
Parcelamento- multas e juros Lei.11.941/09 (REFIS) (2,7) (3,9) 31,6% (8,6) (11,7) 26,1%
Outras Despesas Financeiras (inclui IOF) (37,4) (32,1) -16,5% (48,2) (27,8) -73,3%
Braslight (1,6) (1,1) -46,7% (4,4) (4,2) -4,1%
Total (218,1) (207,1) -5,3% (594,8) (443,5) -34,1%
22
3. Geração - Light Energia
3.1. Desempenho Operacional
Compra e Venda de Energia
No 3T17, o volume de venda de energia no ACL aumentou 6,7% em comparação ao mesmo período
do ano anterior, principalmente devido a política de sazonalização dos contratos existentes, com uma
maior concentração nas vendas a partir de maio/17.
No spot, mesmo com o aumento do volume de energia para lastro de hedge hidrológico, a queda do
GSF no 3T17 (vide gráfico abaixo) resultou em uma maior exposição na CCEE.
Destaques Operacionais 3T17 3T16 Var. %
Nº de Empregados 181 192 -5,7%
Capacidade Instalada de Geração (MW)* 998 1.008 -1,0%
Garantia Física (MWmédio)* 802 730 9,8%
Light Energia 637 637 -
Participações 62 93 -33,7%
Perdas internas e Bombeamento (MWmédio) 103 97 6,2%
Energia disponível (MWmédio)* 699 633 10,4%
Geração Líquida (MWmédio) 403 297 35,8%
Light Energia 365 253 44,3%
Participações 38 44 -12,5%
*Inclui participação proporcional nas coligadas: Renova, Belo Monte, PCH Paracambi e Elevatórias
Compra e Venda de Energia (GWh) 3T17 3T16 Var. % 9M17 9M16 Var. %
Venda no Ambiente de Contratação Livre (ACL) 1.213,5 1.136,9 6,7% 3.384,7 3.431,8 -1,4%
Compra no Spot (CCEE) (243,3) (105,1) -131,5% (126,5) (368,8) 65,7%
50
60
70
80
90
100
110
120
Dez
95,9%
Nov
85,0%
Out
82,2%
Set
61,3%
80,1%
Ago
60,3%
83,5%
Jul
63,9%
84,8%
Jun
78,0%
85,5%
Maio
80,0%
88,8%
Abr
95,0%
93,5%
Mar
109,0%
93,8%
Fev
116,6%
88,2%
Jan
106,2%
78,4%
20172016
23
A média do GSF no 3T17 foi 61,8%, 21,0 p.p. abaixo da média no mesmo período de 2016 (82,8%). A expectativa
é que com o início da estação chuvosa nos próximos meses, o patamar do GSF se modifique e apresente uma
leve melhora. Ainda assim, é possível que ocorra despesa adicional de compra de energia no mercado spot. A
Light Energia, bem como outras geradoras que concentram suas vendas no ACL, encontra-se amparada por uma
liminar que evita o pagamento da energia no mercado spot, protegendo seu fluxo de caixa, embora este custo
seja regularmente reconhecido no resultado. O saldo provisionado ao final de set/17 era de R$ 399,2 milhões.
3.2. Desempenho Financeiro
Receita Líquida
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receita Operacional Líquida 234,6 155,9 50,5% 603,0 460,4 31,0%
Despesa Operacional (235,7) (55,7) -323,2% (374,6) (166,7) -124,7%
EBITDA Ajustado 12,6 114,4 -89,0% 269,3 335,7 -19,8%
Resultado Financeiro (27,1) (41,4) 34,5% (102,9) (111,5) 7,7%
Outras Receitas/Despesas Operacionais 0,3 (0,5) - 1,1 (0,5) -
Resultado antes do IR e CS (27,9) 58,3 - 126,5 181,7 -30,4%
IR/CSLL 10,1 (19,9) - (42,8) (61,7) 30,7%
Equivalência Patrimonial (39,6) (12,7) -211,6% (7,7) (108,5) 92,9%
Lucro/Prejuízo Líquido (57,4) 25,7 - 76,0 11,4 565,3%
Margem EBITDA 5,4% 73,4% -68,0 p.p. 44,7% 72,9% -28,2 p.p.
Receita Líquida (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Venda no Ambiente de Contratação Livre (ACL) 186,6 153,3 21,7% 517,0 453,9 13,9%
Spot (CCEE) 45,9 - - 79,5 0,0 -
Diversos 2,1 2,6 -19,2% 6,4 6,5 -1,5%
Total 234,6 155,9 50,5% 603,0 460,4 31,0%
PLD médio mensal SE/CO (R$/MWh)
35,66 30,42 37,73 49,4275,93
61,3283,43
115,58
149,02122,19
200,21
166,05
216,24
411,49
280,81
121,44
521,86505,95
371,47
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Ago Set Out DezNovJun Jul
124,70
MaioAbrMarFev
128,43
Jan
20172016
24
Neste trimestre houve um aumento de R$ 78,7 milhões, ou 50,5%, na Receita Líquida em comparação ao mesmo
período no ano anterior, devido principalmente a venda de energia no ACL (R$ 33,3 milhões) e no mercado spot
(R$ 45,9 milhões)11.
O preço médio de venda praticado para a comercializadora do grupo (ACL) foi de R$ 172,13/MWh no 3T17, 9,8%
acima do preço de R$ 155,18/MWh no 3T16.
Custos e Despesas
A variação de R$ 179,20 milhões no total de Custos e Despesas no 3T17 em relação ao 3T16 ocorreu em função
de um aumento na despesa com compra de energia devido à redução no GSF e do aumento no PLD.
Resultado Financeiro
O Resultado Financeiro da Light Energia foi de R$ 27,1 milhões negativos no 3T17 comparado a R$ 41,3 milhões
negativos no 3T16. Essa melhora no resultado pode ser explicada principalmente pela redução na linha de Outras
Despesas Financeiras, devido ao efeito da atualização (juros e atualização monetária) do passivo do GSF ocorrido
11 Para fins de contabilização na CCEE, no fechamento mensal utiliza-se como referência o GSF=1. No mês subsequente, a
CCEE informa o ajuste necessário no faturamento, de acordo com o GSF real apurado.
Custos e Despesas Operacionais (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Pessoal (5,9) (6,2) 4,5% (19,4) (20,0) 2,6%
Material e Serviço de Terceiros (4,4) (5,6) 22,3% (12,8) (14,7) 13,1%
CUSD / CUST / Energia Comprada (209,5) (30,1) -596,1% (297,9) (85,7) -247,6%
Depreciação (13,6) (14,2) 3,9% (40,9) (42,0) 2,5%
Outras Receitas/Despesas Operacionais 0,3 (0,5) - 1,1 (0,5) -
Outras (inclui provisões) (2,2) 0,4 - (3,6) (4,3) 17,6%
Total (235,4) (56,2) -318,9% (373,5) (167,2) -123,4%
Resultado Financeiro (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receitas Financeiras 7,2 8,6 -16,0% 20,5 20,8 -1,4%
Juros sobre Aplicações Financeiras 3,0 2,8 7,6% 6,6 14,2 -53,9%
Encargos Repasse Financiamento (moeda nacional) 4,1 5,5 -25,5% 13,9 5,5 152,7%
Outras Receitas Financeiras 0,1 0,3 -78,0% 0,1 1,1 -89,4%
Despesas Financeiras (34,4) (49,9) 31,2% (123,5) (132,5) 6,8%
Encargos da dívida (Moeda Nacional) (19,7) (18,0) -9,5% (66,4) (52,9) -25,4%
Encargos da dívida (Moeda Estrangeira) (3,6) (5,2) 30,3% (9,3) (15,5) 39,9%
Variação Cambial 14,0 (2,4) - 10,6 114,6 -90,7%
Resultado Swap Líquido (19,9) (2,3) -763,1% (34,8) (155,2) 77,6%
Atualização de provisões para contingências (0,0) 0,0 - (0,0) (0,1) -
Atualização pela Selic P&D/PEE/FNDCT (0,2) (0,2) - (0,6) (0,6) -
Juros sobre Tributos 0,0 (0,4) - (3,9) (0,6) -612,8%
Outras Despesas Financeiras (inclui IOF) (4,9) (21,3) 76,9% (18,9) (22,0) 14,2%
Braslight (0,1) (0,1) - (0,2) (0,3) 30,4%
Total (27,1) (41,3) 34,3% (103,0) (111,7) 7,8%
25
em set/16, mitigado parcialmente pelo efeito negativo do ajuste do valor impacto da marcação à mercado dos
instrumentos de hedge para proteção à dívida em moeda estrangeira.
Resultado Líquido
O resultado da Light Energia no 3T17, sem efeito das Participações, foi um prejuízo líquido de R$17,8 milhões.
Incluindo-se o efeito da equivalência patrimonial de Guanhães e Renova, o prejuízo líquido no 3T17 aumentou
para R$ 57,4 milhões. Em Renova, com a conclusão da transação da alienação do parque eólico de Alto Sertão II
em ago/17, a companhia perdeu receita operacional, ao mesmo tempo em que reconheceu impairment para
alguns parques em construção, bem como permanece com uma alta despesa financeira na holding.
LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO (R$MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Resultado Light Energia (sem Participações) -17,8 38,4 - 84,8 120,0 -29,4%
Guanhães - Equivalência Patrimonial -3,3 -2,1 56,5% (4,3) (10,2) 57,3%
Renova Energia - Equivalência Patrimonial -36,3 -10,6 242,3% (4,4) (98,4) 95,5%
Lucro/Prejuízo Líquido -57,4 25,7 - 76,0 11,4 -
26
4. Comercialização - Light Com
4.1. Desempenho Operacional
Neste trimestre, o volume de comercialização aumentou 35,7% em comparação ao 3T16, devido à
realização das operações de compra de energia para recomposição do hedge da Light Energia (60 MW
médios de maio/17 a dezembro/17 e 60 MW médios de setembro/17 a dezembro/18).
4.2. Desempenho Financeiro
No trimestre, houve um incremento de 43,0% na receita líquida em comparação ao 3T16, principalmente em
função da venda de energia convencional para a Light Energia.
O aumento da receita líquida, porém, foi compensado por uma alta de 51,3% no custo de compra de energia
(convencional + incentivada) para atender à Light Energia, sem impacto no EBITDA e Lucro Líquido que, por sua
vez, apresentaram uma pequena redução.
Destaques Operacionais 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Volume Comercializado - GWh 1.908 1.406 35,7% 5.243 4.278 22,6%
Preço Médio de Venda (Líquido de Impostos) - R$/MWh 182,7 173,3 5,4% 0,0 164,3 -
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receita Operacional Líquida 348,7 243,8 43,0% 926,7 703,0 31,8%
Revenda 348,5 243,5 43,1% 926,2 702,4 31,9%
Serviços 0,2 0,3 -41,9% 0,5 0,5 -
Despesas Operacionais (315,5) (208,5) -51,3% (840,0) (610,0) -37,7%
Pessoal (0,7) (0,8) 11,0% (2,1) (2,1) -
Material e Serviço de Terceiro (0,1) (0,1) - (0,3) (0,3) -
Outros (0,4) 0,1 - (1,0) (0,5) -103,8%
Energia Comprada (314,3) (207,7) -51,3% (836,6) (607,1) -37,8%
EBITDA Ajustado 33,2 35,3 -5,9% 86,7 93,0 -6,7%
Margem EBITDA 9,5% 14,5% -5,0 p.p. 9,4% 13,2% -3,9 p.p.
Resultado Financeiro 1,0 1,1 -11,0% 2,2 3,0 -25,9%
Receita Financeira 1,0 1,2 -16,2% 3,1 3,4 -9,4%
Despesa Financeira (0,0) (0,1) 73,0% (0,9) (0,4) -106,9%
Resultado antes do IR e CS 34,2 36,4 -6,0% 88,9 96,0 -7,3%
Lucro/Prejuízo Líquido 23,4 24,2 -3,2% 59,6 63,7 -6,4%
27
5. Serviços - Light ESCO
5.1. Desempenho Operacional
O portfólio de projetos da Light ESCO com O&M no 3T17 totalizou nove instalações, sendo uma industrial e oito
comerciais. Sete dessas instalações estão localizadas no Rio de Janeiro, uma em São Paulo e uma no Rio Grande
do Sul.
5.2. Desempenho Financeiro
O EBITDA ajustado no 3T17 foi de R$ 0,6 milhões negativos, contra R$ 10,9 milhões negativos no 3T16 em
função da queda na rubrica de Provisões PCLD que, no trimestre anterior, ainda considerava uma provisão
relacionada ao projeto Vértico, revertida no 2T17 após sua alienação. A rubrica Outras Receitas/Despesas
Operacionais foi afetada pela reversão do impairment de um grande projeto de cogeração, no montante de
R$18 milhões. Considerando esses efeitos, ao final do trimestre foi apurado um lucro líquido de R$ 17,4 milhões,
comparado a um prejuízo de R$ 9,4 milhões no 3T16.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS (R$ MM) 3T17 3T16 Var.% 9M17 9M16 Var.%
Receita Operacional Líquida 13,2 19,9 -33,5% 39,5 44,7 -11,8%
Revenda 5,0 4,9 1,8% 7,6 15,6 -51,3%
Serviços 8,2 15,0 -45,1% 31,9 29,2 9,3%
Despesas Operacionais (15,3) (32,2) 52,4% (31,1) (64,4) 51,7%
Pessoal (0,6) (1,3) 54,8% (2,3) (4,7) 50,7%
Material e Serviço de Terceiro (12,2) (8,8) 38,6% (31,2) (30,8) -1,4%
Outros (0,1) (9,4) 98,5% (0,8) (10,9) 92,4%
Depreciação (1,5) (1,4) -5,9% (4,4) (4,3) -2,0%
Provisões PCLD 0,3 (10,3) - 10,9 (10,3) -
Energia Comprada (1,3) (1,0) -26,1% (3,3) (3,5) 5,0%
EBITDA Ajustado (0,6) (10,9) 94,2% 12,7 (15,4) -
Margem EBITDA -4,8% -54,8% 50,0 p.p. 32,2% -34,3% -
Resultado Financeiro 0,6 1,6 -61,7% 2,6 13,3 -80,3%
Receita Financeira 1,8 2,9 -37,9% 6,0 18,7 -68,0%
Despesa Financeira (1,2) (1,3) 8,6% (3,4) (5,4) 37,6%
Outras Receitas e Despesas Operacionais 18,3 (3,4) - 15,8 (3,4) -
Lucro/Prejuízo Líquido 17,4 (9,4) - 23,0 (4,3) -
28
6. Endividamento Consolidado
(¹) Mútuo entre Light SESA e Light Energia. (²) Disponibilidades referente às demais Companhias.
O saldo da Dívida Líquida para covenants ao final do 3T17 era de R$ 6.889,1 milhões, apresentando um aumento
de 3,3% em relação a junho de 2017. Esse incremento pode ser explicado principalmente pelo aumento na dívida
bruta em R$155,4 milhões e também pelo resultado do swap que aumentou o saldo da dívida em R$ 63,7 milhões.
29
Neste trimestre, ocorreu a liquidação da 12ª emissão de debêntures da Light SESA, no valor total de R$ 400
milhões, em três séries, sendo a primeira com prazo de 18 meses e a segunda e a terceira séries com prazo de
três anos.
A relação Dívida Líquida/EBITDA para covenants manteve sua trajetória de queda, encerrando o 3T17 em 3,10x
(vs 3,23x em jun/17), abaixo do limite superior de 3,75x, estabelecido contratualmente com bancos.
O indicador EBITDA/despesa de juros para covenants obtido em setembro de 2017 foi de 3,29x, acima do limite
inferior de 2,0x.
No dia 15 de agosto, a agência de classificação de Standard & Poors realizou uma recalibragem da tabela de
mapeamentos da Escala Nacional Brasil e dessa forma, houve uma melhora na reclassificação da Light S.A. de
brBBB+/brA-3 para brA/brA-1 na escala nacional.
30
Evolução do Custo da Dívida Indexadores da Dívida*
*Montante sem hedge
4,47% 3,21%
8,59%9,54% 9,33%
11,23%
9,68%
11,27%
14,03%15,42%
14,11% 13,97%
2014 2015 2016 1T17 2T17 3T17
Custo Real Custo Nominal
TJLP: 9,2%
CDI/Selic: 56,1%
IPCA:27,8%
Outros: 6,9%
31
7. Investimento Consolidado
O segmento de Distribuição concentrou 86,8% dos investimentos no 3T17, sendo a maior parte referente ao
reforço de rede e expansão, com investimentos direcionados à rede aérea, para a instalação de religadores,
seccionalizadores e chaves fusíveis e, à rede subterrânea, para substituição de transformadores e chaves. Esses
investimentos têm como objetivo atender aos compromissos regulatórios pactuados para o período de 2018 a
2022, estabelecidos na assinatura do aditivo ao contrato de concessão da Distribuidora em março deste ano.
O investimento no segmento de Geração apresentou queda de 23,7% em relação ao 3T16, em razão da
postergação da entrada em operação da PCH Lajes para o primeiro trimestre de 2018.
Com relação aos aportes, foram realizados R$ 15,6 milhões no 3T17 uma redução de 55,9% em relação ao volume
total aportado nas participações durante o 3T16. Os aportes no 3T17 foram destinados aos projetos de Belo
Monte (R$ 7,1 milhões), Guanhães (R$ 8,0 milhões) e Itaocara (R$ 0,6 milhões).
32
8. Estrutura Acionária, Societária, e Mercado de Capitais
As ações da Light S.A. (LIGT3) estavam cotadas a R$ 19,63 ao final de setembro de 2017. O valor de mercado da
Companhia encerrou o trimestre em R$ 4,0 bilhões, redução de 12,41% em relação a 30 de junho de 2017.
Média Diária 3T17 2T17 3T16 9M17 9M16
Volume Negociado (R$ Milhões) 23,8 31,9 20,0 26,7 13,78
Cotação por ação (fechamento)* R$ 19,63 R$ 22,41 R$ 15,88 R$ 19,63 R$ 15,88
Variação no preço da LIGT3 no trimestre -12,4% 29,1% 46,4% 11,8% 82,6%
Valorização do IEE 7,8% 5,5% 18,2% 14,5% 53,1%
Valorização do Ibovespa 17,4% 4,4% 11,7% 24,7% 38,5%
* Ajustada por proventos
BM&F BOVESPA (mercado à vista) - LIGT3
33
9. Eventos Subsequentes
13ª Emissão de Debêntures da Light Serviços de Eletricidade S.A. (“Light SESA”)
Em 1º de novembro de 2017, foi liquidada a 13ª emissão de debêntures incentivadas, ICVM nº 400,
não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, em série
única, da controlada Light SESA, no montante de R$ 458.664 mil. A dívida tem o custo de IPCA +
7,4366% a.a., com vencimento em parcela única em 15 de outubro de 2022 e pagamento de juros
anuais.
Proposta vinculante para aporte primário na Renova Energia S.A.
Em 10 de novembro de 2017, a Renova recebeu uma proposta vinculante da Brookfield Energia
Renovável (“Brookfield”) para aporte primário na companhia no valor de R$ 1,4 bilhão, ao preço
de R$ 6,00 por unit. A oferta inclui earn-out de até R$ 1,00 por unit, relativo a qualquer valor
recebido pela companhia decorrente de ajuste futuro no preço de venda do Complexo Eólico Alto
Sertão II. A proposta ainda prevê o cumprimento de condições precedentes comuns em transações
dessa natureza. Em caso de aceite, será concedido à Brookfield um período de exclusividade de 60
dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação. Tal transação
deverá ser apreciada e aprovada pelos órgãos de governança da Companhia e de seus
controladores.
34
10. Programa de Divulgação
Aviso
As informações operacionais e as referentes às expectativas da Administração quanto a desempenho futuro da Companhia
não foram revisadas pelos auditores independentes.
As declarações sobre eventos futuros estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e
suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos
futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do
Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação às declarações e informações acerca do
futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são
precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”, “irá”, “continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”,
“estima” ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas
envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que
poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa
daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes
resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da LIGHT SA.
Teleconferência
Brasil: +55 (11) 2188 0155
EUA: +1 646 843-6054
Demais países: +1 866 890 2584
Senha para os participantes: Light
Condições para acesso:
Webcast: link no site www.light.com.br/ri (português e inglês)
Conference Call - Telefones para conexão:
14/11/2017, terça-feira, às 14h30 (Horário de Brasília) - 11h30 em Nova
Iorque - com tradução simultânea para inglês
Divulgação dos Resultados
35
ANEXO I
Projetos de Geração
Usinas Hidrelétricas Existentes
Capacidade
Instalada
(MW)*
Garantia
Física
(MWm)*
Início
Operacional
Ano de
Vencimento da
Concessão /
Autorização
% de Participação
da Light
Garantia Física a
partir de 1º de
jan/18(MWm)*
Fontes Nova 132 104 1942 2026 100% 98,8
Nilo Peçanha 380 335 1953 2026 100% 333,7
Pereira Passos 100 51 1962 2026 100% 48,5
Ilha dos Pombos 187 115 1924 2026 100% 109,3
Santa Branca 56 32 1999 2026 100% 30,4
Elevatórias - (95) - - -
PCH Paracambi 13 10 2012 2031 51%
Renova 33 53 2008 2033 17%
Belo Monte 97 94 2016 2045 2%
Total 998 699 621
Novos Projetos
Capacidade
Instalada
(MW)*
Garantia
Física
(MWm)*
Início
Operacional
Ano de
Vencimento da
Concessão /
Autorização
% de Participação
da Light
PCH Lajes 17 15 1T18 2026 100%
Belo Monte 183 20 2016 2045 2,49%
Itaocara 77 48 jan-20 2050 51%
Guanhães 22 12 51%
Dores de Guanhães 7 4 2018 2047 -
Senhora do Porto 6 3 2018 2047 -
Jacaré 5 3 2018 2047 -
Fortuna II 5 2 2018 2047 -
Renova 130 76 15,7%
LER 2013 27 13 - 2049 -
A-5 2014 0 8 jan-19 2050 -
PPA 69 34 - 2051 -
Mercado Livre I 4 2 - 2051 -
Mercado Livre II 17 9 - 2052 -
Mercado Livre III 6 3 - 2050 -
LER 2014 (Eólica) 7 4 out-17 2050 -
LER 2014 (Solar) 0 4 out-17 2050 -
HÍBRIDO-SOLAR 1 0 - 2050 -
Total 429 170
*Participação proporcional da Light
Parque Gerador Atual
Projetos de Expansão da Geração
38
ANEXO III
Fluxo de Caixa Consolidado Light S.A. – R$ milhões
3T17 3T16 9M17 9M16
Caixa Líquido gerado das Atividades Operacionais 155,7 609,8 163,5 1.542,0
Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações 349,0 296,0 1.753,7 1.680,1
Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 103,6 (83,4) 57,4 (121,2)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 22,3 82,1 386,2 199,9
Depreciação e amortização 131,1 125,1 388,2 369,3
Perda na venda ou baixa de intangível / imobilizado / investimento 1,7 21,6 48,0 44,4
Perdas (ganhos) cambiais e monetárias de atividades financeiras 35,4 24,8 4,8 (298,7)
Provisão (reversão) de contingências, depósitos judiciais e atualizações 52,4 23,8 141,1 86,4
Ajuste a valor presente (6,4) 1,2 (7,3) (3,5)
Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 188,9 173,8 518,5 502,7
Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 0,8 1,1 3,0 4,4
Variação swap 97,0 12,6 179,6 468,8
Resultado de equivalência patrimonial 43,9 14,5 10,8 109,5
Valor justo do ativo indenizável da concessão (18,2) (23,4) (54,2) (118,5)
Constituição e atualização de ativos e passivos financeiros do setor (303,6) (78,1) 77,7 436,9
Variações nos Ativos e Passivos (193,2) 313,8 (1.590,1) (138,2)
Títulos e valores mobiliários (9,6) 58,6 (16,0) 47,7
Consumidores, concessionárias e permissionárias (225,0) (222,6) (636,1) (144,2)
Dividendos recebidos 2,7 0,0 2,8 0,0
Tributos, contribuições e impostos a compensar (14,2) 66,6 5,3 74,8
Ativos e passivos financeiros do setor (146,4) 155,9 (442,5) 524,6
Estoques 1,9 1,2 (0,2) (5,4)
Serviços prestados a receber 1,7 (19,5) 8,5 (28,9)
Despesas pagas antecipadamente 2,0 1,5 5,1 (3,9)
Depósitos vinculados a litígios (18,7) (15,9) (37,8) (22,4)
Outros ativos 30,0 (26,6) 159,6 360,2
Fornecedores 287,1 193,4 318,7 (42,8)
Obrigações estimadas 16,1 16,6 14,1 18,0
Tributos, contribuições e impostos a pagar 210,6 57,6 4,6 (91,9)
Provisões (34,2) (21,6) (87,7) (65,7)
Benefícios pós-emprego 0,1 0,2 0,2 0,3
Outros passivos (170,8) 179,8 (242,7) (244,2)
Juros pagos (107,6) (93,3) (469,1) (442,3)
Imposto de renda e contribuição social pagos (18,9) (18,1) (176,9) (72,1)
Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimento (196,8) (118,3) (548,9) (432,9)
Aquisições de bens do ativo imobilizado (27,4) (22,0) (53,7) (72,5)
Aquisições de bens do ativo intangível (154,4) (61,2) (363,8) (234,0)
Aplicações/Aquisições no investimento permanente - Aporte de investidas (15,1) (35,1) (134,1) (139,8)
Resgate de aplicações financeiras - - 2,6 13,4
Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamento 30,9 (90,0) (31,2) (604,7)
Dividendos pagos - - - (41,0)
Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 500,2 163,7 1.890,6 538,5
Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (469,3) (253,6) (1.921,8) (1.102,2)
Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (10,2) 401 (416,6) (504,5)
Caixa e equivalentes de caixa no início do período (7,6) 0,0 668,3 447,4
Caixa e equivalentes de caixa no final do período (696,0) (244,1) 251,7 951,9
LIGHT S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de reais)
39
Fluxo de Caixa Consolidado Light SESA – R$ milhões
3T17 3T16 9M17 9M16
Caixa Líquido gerado (aplicado nas) das Atividades Operacionais 48,7 434,6 (93,2) 1.168,6
Caixa gerado pelas operações 279,1 389,5 1.383,5 1.241,2
Prejuízo líquido antes do imposto de renda e da contribuição social 128,1 (146,7) (162,3) (269,4)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 22,7 71,9 397,0 189,6
Depreciação e amortização 116,0 109,5 342,9 322,9
Perda na venda ou baixa de intangível / imobilizado 0,9 1,9 39,8 23,5
Perdas (ganhos) cambiais e monetárias de atividades financeiras 42,5 22,3 15,1 (184,2)
Provisões (reversão) para contingências, depósitos judiciais e atualizações 52,0 110,3 140,7 86,0
Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis (6,4) 1,3 (7,2) (3,2)
Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 167,2 152,6 446,3 439,9
Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 0,8 1,1 2,8 4,2
Valor justo do ativo indenizável da concessão (18,2) (23,4) (54,2) (118,5)
Variação swap 77,1 167,0 144,9 313,6
Constituição e atualização de ativos e passivos financeiros do setor (303,6) (78,1) 77,7 436,9
-
Variações nos Ativos e Passivos (230,5) 45,1 (1.476,7) (72,5)
Títulos e valores mobiliários (0,3) (0,7) (5,3) (1,1)
Consumidores, concessionárias e permissionárias (155,0) (212,8) (538,9) (112,3)
Tributos, contribuições e impostos a compensar (16,4) 67,1 4,7 1,4
Ativos e passivos financeiros do setor (146,4) 155,9 (442,5) 524,6
Estoques 2,3 0,9 1,3 (3,1)
Serviços prestados a receber 2,9 (19,5) 12,2 (28,9)
Despesas pagas antecipadamente 1,4 1,3 3,5 (4,6)
Depósitos vinculados a litígios (19,0) (15,3) (38,0) (21,7)
Outros ativos 27,7 (23,0) 115,1 236,8
Fornecedores 113,0 159,2 41,3 (95,2)
Obrigações estimadas 14,3 15,2 15,0 17,5
Tributos, contribuições e impostos a pagar 212,2 54,9 18,9 (29,6)
Provisões (34,2) (107,9) (87,7) (64,7)
Benefícios pós-emprego 46,5 119,3 0,1 0,2
Outros passivos 93,7 210,3 (203,2) (98,2)
Juros pagos (373,1) (325,7) (373,1) (359,7)
Imposto de renda e contribuição social pagos - (34,0) - (34,0)
Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimento (192,2) 65,4 (372,7) (124,6)
Aumento de capital 10,6 149,6 - 125,0
Aquisições de bens do ativo imobilizado 160,7 142,1 (9,3) (23,4)
Aquisições de bens do ativo intangível (363,4) (226,3) (363,4) (226,3)
Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamento 119,8 54,9 (48,2) (399,8)
Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 402,2 200,1 1.304,5 576,2
Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (282,4) (145,3) (1.352,7) (976,0)
Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (23,7) 554,9 (514,1) 644,2
Caixa e equivalentes de caixa no início do período - - 561,8 257,6
Caixa e equivalentes de caixa no final do período (23,7) 554,9 47,7 901,8
LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de reais)
40
Fluxo de Caixa Consolidado Light Energia– R$ milhões
3T17 3T16 9M17 9M16
Caixa Líquido aplicado nas Atividades Operacionais 113,0 171,3 191,7 331,4
Caixa gerado (aplicado) nas operações (16,0) 103,2 206,6 334,4
Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social (67,5) 45,6 118,8 73,2
Depreciação e amortização 13,6 14,2 40,9 42,0
Perda na venda de intangível / Imobilizado 0,1 1,6 0,6 2,8
Perdas (ganhos) cambiais de atividades financeiras (7,1) 2,4 (10,6) (114,5)
Provisão (reversão) de contingências, depósitos judiciais e atualizações 0,0 (0,1) 0,0 (0,6)
Ajuste a valor presente (0,0) 68,4 (0,1) 68,4
Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 25,1 (43,3) 83,8 -
Variação swap (19,9) 2,3 (34,7) 155,2
Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 0,0 (0,8) 0,2 (0,5)
Resultado de equivalência patrimonial 39,6 12,7 7,7 108,6 -
Variações nos Ativos e Passivos 129,0 68,1 (14,9) (3,0)
Títulos e valores mobiliários (0,1) 7,2 0,0 -
Concessionárias e permissionárias (69,9) 85,2 (105,7) 61,7
Tributos, contribuições e impostos 9,2 67,8 19,5 67,8
Estoques (0,0) (69,1) (0,2) (0,2)
Despesas pagas antecipadamente 0,6 0,4 1,6 0,3
Depósitos vinculados a litígios (0,0) (0,6) (0,0) (0,5)
Outros ativos (4,7) (34,5) 30,5 (34,7)
Fornecedores 208,7 75,3 265,0 47,1
Obrigações estimadas 1,0 (14,8) (0,5) 1,3
Tributos, contribuições e impostos (8,8) (53,7) (33,6) (53,7)
Provisões 0,3 54,0 0,3 -
Benefícios pós-emprego 0,0 0,0 0,0 0,0
Outros passivos 31,1 6,9 36,0 6,9
Juros pagos (30,6) (87,6) (93,6) (83,9)
Imposto de renda e contribuição social pagos (7,8) 27,2 (134,3) (15,0)
Caixa Líquido (aplicado) nas Atividades de Investimento (18,4) 18,4 (128,8) (51,1)
Aquisições de bens do ativo imobilizado (10,4) (14,4) (21,0) (36,9)
Aquisições de bens do ativo intangível (0,0) (0,2) (0,1) (4,2)
Aplicações financeiras - 52,3 - 49,4
Aplicações/Aquisições no investimento (8,0) (19,4) (107,8) (59,4)
Caixa Líquido (aplicado) nas Atividades de Financiamento (85,8) (348) 26,5 (351,5)
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (488,1) (191) - (192,6)
Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 961,9 125 586,1 113,0
Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures (559,6) (126) (559,6) (116,4)
Mútuos a receber - partes relacionadas - (156) - (155,5)
Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa 8,9 (158,3) 89,4 (71,2)
Caixa e equivalentes de caixa no início do período - - 68,1 88,7
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 8,9 (158) 157,5 17,5
LIGHT ENERGIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
(Em milhares de reais)
PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2017 E 2016
42
ANEXO V
Balanço Patrimonial Consolidado Light S.A. - R$ milhões
ATIVO 30/09/2017 31/12/2016
Circulante 3.234,3 3.612,5
Caixa e equivalentes de caixa 251,7 668,3
Títulos e valores mobiliários 26,8 13,5
Contas a receber 2.336,3 2.271,9
Estoques 39,2 38,9
Tributos a recuperar 216,3 201,3
Ativo financeiro setorial 21,00 -
Despesas pagas antecipadamente 24,4 29,5
Outros ativos circulantes 318,5 389,1
Não Circulante 10.792,9 10.717,8
Contas a Receber 610,8 418,1
Tributos Diferidos 470,5 592,5
Despesas Antecipadas 0,1 0,1
Ativo financeiro setorial 15,00 -
Ativo financeiro de concessões 3.308,8 3.234,3
Outros Ativos Não Circulantes 339,6 433,3
Investimentos 708,8 664,4
Imobilizado 1.609,6 1.638,4
Intangível 3.729,6 3.736,5
Ativo Total 14.027,3 14.330,2
PASSIVO 30/09/2017 31/12/2016
Circulante 5.195,0 4.871,4
Fornecedores 1.637,4 1.341,8
Obrigações Fiscais 169,2 445,2
Empréstimos e Financiamentos 1.533,4 1.567,7
Debêntures 1.068,5 378,6
Parcela A e outros itens financeiros 195,9 440,5
Outras Obrigações 590,6 697,5
Dividendos e JCP a pagar 0,0 0,0
Não Circulante 5.461,2 6.105,0
Empréstimos e Financiamentos 1.605,2 1.871,0
Debêntures 2.787,6 3.126,4
Outras Obrigações 432,2 405,4
Passivo Financeiro Setorial 0,0 84,2
Tributos Diferidos 178,0 200,1
Provisões 458,3 417,9
Patrimônio Líquido 3.371,0 3.353,8
Capital Social Realizado 2.225,8 2.225,8
Reservas de Lucros 843,8 843,8
Ajustes de Avaliação Patrimonial 357,1 370,0
Outros resultados abrangentes (101,5) (85,9)
Lucros/Prejuízos Acumulados 45,7 -
Passivo Total 14.027,2 14.330,2
43
Balanço Patrimonial Consolidado Light SESA - R$ milhões
ATIVO 30/09/2017 31/12/2016
Circulante 2.715,1 3.276,4
Caixa e equivalentes de caixa 47,7 561,8
Títulos e valores mobiliários 13,1 7,8
Contas a receber 2.061,8 2.099,5
Estoques 32,3 33,6
Tributos a Recuperar 206,6 192,0
Ativo financeiro setorial 21,0 0,0
Despesas Pagas Antecipadamente 24,1 27,6
Outros Ativos Circulantes 308,5 354,1
Não Circulante 8.614,7 8.565,4
Contas a Receber 530,7 343,9
Tributos Diferidos 458,2 577,0
Ativo financeiro setorial 15,0 0,0
Ativo financeiro de concessões 3.308,8 3.234,3
Outros Ativos Não Circulantes 335,8 411,7
Investimentos 24,1 24,3
Imobilizado 219,2 248,5
Intangível 3.722,8 3.725,6
Ativo Total 11.329,8 11.841,8
PASSIVO 30/09/2017 31/12/2016
Circulante 3.962,2 3.848,5
Fornecedores 1.158,0 1.139,7
Obrigações Fiscais 109,9 289,6
Empréstimos e Financiamentos 1.135,3 1.151,2
Debêntures 810,2 163,8
Passivo financeiro setorial 195,9 440,5
Outras Obrigações 553,0 663,7
Não Circulante 4.992,2 5.507,3
Empréstimos e Financiamentos 1.493,4 1.792,9
Debêntures 2.625,3 2.893,9
Outras Obrigações 220,9 151,9
Passivo financeiro setorial 0,0 84,2
Tributos e Contribuições 198,0 169,8
Provisões 454,7 414,7
Patrimônio Líquido 2.375,3 2.486,0
Capital Social Realizado 2.314,4 2.314,4
Reservas de Lucros 261,5 261,5
Reservas de Capital 7,3 7,3
Outros resultados abrangentes (97,1) (97,1)
Lucros/Prejuízos Acumulados (110,8) 0,0
Passivo Total 11.329,8 11.841,8
44
Balanço Patrimonial Consolidado Light Energia - R$ milhões
ATIVO 30/09/2017 31/12/2016
Circulante 503,4 202,4
Caixa e equivalentes de caixa 157,5 68,1
Títulos e valores mobiliários 2,8 2,9
Contas a receber 185,4 79,7
Estoques 3,1 2,9
Tributos a Recuperar 6,1 3,5
Despesas Pagas Antecipadamente 0,2 1,9
Outros Ativos Circulantes 3,5 32,5
Mútuos a Receber 144,7 10,9
Não Circulante 1.619,0 1.746,7
Mútuos a Receber 0,0 120,00
Outros Ativos Não Circulantes 1,9 17,2
Investimentos 328,7 305,7
Imobilizado 1.283,5 1.298,1
Intangível 4,8 5,6
Ativo Total 2.122,4 1.949,0
PASSIVO 30/09/2017 31/12/2016
Circulante 1.296,9 945,9
Fornecedores 437,5 172,5
Obrigações Fiscais 39,0 120,1
Empréstimos e Financiamentos 531,4 414,3
Debêntures 258,3 214,8
Outras Obrigações 30,7 24,1
Não Circulante 435,5 673,4
Empréstimos e Financiamentos 78,3 157,1
Debêntures 162,3 232,5
Outras Obrigações 13,4 80,5
Tributos Diferidos 178,0 200,1
Provisões 3,5 3,2
Patrimônio Líquido 390,0 329,7
Capital Social Realizado 77,4 77,4
Reservas de Lucros 25,5 25,5
Ajustes de Avaliação Patrimonial 357,1 370,0
Outros resultados abrangentes (3,7) 11,9
Lucros/Prejuízos Acumulados (66,4) (155,1)
Passivo Total 2.122,4 1.949,0
46
Lista de Abreviaturas e Siglas
ACL - Ambiente de Contratação Livre
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
APZ - Área de Perda Zero
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
CCRBT - Conta Centralizadora de Recursos da Bandeira Tarifária
CDE - Conta de Desenvolvimento Energético
Conta-ACR - Conta no Ambiente de Contratação Regulada
CUSD - Contrato de Uso do Sistema de Distribuição
CUST - Contrato de Uso do Sistema de Transmissão
CVA - Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A”
CVM - Comissão de Valores Mobiliários
DDSD – Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados
DEC - Duração Equivalente de Interrupção
DIC - Duração de Interrupção Individual por unidade Consumidora
DIT – Demais Instalações de Distribuição
ESS - Encargo de Serviço do Sistema
FEC - Frequência Equivalente de Interrupção
FIC - Frequência de Interrupção Individual por unidade Consumidora
GSF - Generation Scaling Factor ou Fator de ajuste da Garantia Física
O&M - Operação e Manutenção
PCH - Pequena Central Hidrelétrica
PCLD - Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa
PLD - Preço de Liquidação das Diferenças
PMSO - Pessoal, Material, Serviços e Outros
REN - Recuperação de Energia
TOI - Termo de Ocorrência e Inspeção
TUSD - Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição
TUST - Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão
UHE - Usina Hidrelétrica
UTE - Usina Térmica
VNR - Valor Novo de Reposição