LIMITES E POTENCIALIDADES PARA ATUA O DOS INT … · as Leis nº 10.098/94, nº s informações por...
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UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA
Realização:
LIMITES E POTENCIALIDAD
Resumo: Este artigo teve como obintérpretes de Libras do Sudeste Goiacursam o Ensino Fundamental (2ª Faspor um estudo exploratório sobre a crealizado a partir da utilização de quequais os limites e potencialidades obsintérpretes? As participantes foram oAs análises obtidas acerca do que relevantes que interferem em sua atuconceitos sobre educação de surdosisolados em cursos de curta duração cambiente escolar com alunos surdos cbase nas horas de estudo e uma certifum órgão do governo do estado. Palavras-chave: Intérprete de Libras;
Introdução
A trajetória do intérprete
referentes aos problemas na aceita
sinais e, consequentemente, a aceit
Até o início da década d
normalmente, voluntário, realizado
1Tradutora e Intérprete de Língua BrasileGO. Graduada em Letras, Especialista emde Goiás-Regional Catalão-GO. EspecialEducação de Catalão-GO. Mestre em [email protected].
IVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU
ISSN 2447-49
IDADES PARA ATUAÇÃO DOS INTÉRPRETGOIANO
EIXO 3: Tradução e 3.2 Formação/Capacitação e o Código de Ética do
Uiara Vaz J
mo objetivo verificar quais os limites e potencialidae Goiano na área da surdez/Libras para sua atuação jun(2ª Fase) e/ou Ensino Médio. Nesta perspectiva, a presebre a condição do intérprete de Libras na região sudesde questionário misto, que atenta buscar respostas para
observados pelos próprios profissionais em sua prátram onze intérpretes que atuavam na Educação Básica que dizem as intérpretes sobre sua formação moua atuação profissional, tais como, ausência de uma surdos e atuação do intérprete de Libras; aprendizaação cujo foco é ensinar a língua para ser usuário; profirdos como se fossem especialistas na língua; e, validaç
a certificação adquirida (ou não) após aprovação em u
Libras; Formação; Atuação.
rprete de Libras é marcada por percalços hist
aceitação do surdo como sujeito capaz, o reconhec
a aceitação e a formação de profissionais com comp
ada de 1980, o trabalho dos intérpretes de Lib
alizado por filantropia, por amizade e, em geral,
rasileira de Sinais na Secretaria de Estado de Educação, Cuista em Educação Especial e Processos Inclusivos, ambas pspecialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional, pelo e em Educação Especial pela Universidade Federal de
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
PRETES DO SUDESTE
ção e Interpretação de Libras tica dos Intérpretes de Libras
Vaz JORDÃO, Seduce-GO1
cialidades observados pelos junto a alunos surdos que
a presente pesquisa define-se sudeste do estado de Goiás
as para a seguinte indagação: ua prática para atuação como Básica em escolas estaduais. o mostram vários aspectos uma formação que abarque endizado baseado em sinais ; profissionais que atuam em alidação de sua atuação com em uma prova realizada em
s históricos. Sendo estes
conhecimento da língua de
competência bilíngue.
de Libras, no Brasil, era,
eral, não era discutido ou
ão, Cultura e Esporte – Seduce-bas pela Universidade Federal
, pelo Instituto de Pesquisa em al de São Carlos-SP. E-mail:
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questionado, devido a pequena de
formas de sinalização para comuni
atitude assistencialista diante das p
A capacitação na prática
fortemente motivada pela barreir
necessidade de estabelecer uma c
modo, com o passar dos anos a f
como profissão e tendo seus espaço
A inserção do intérprete d
basicamente, a partir da implemen
10.098/00 (BRASIL, 2000), do rec
nº 5.626, em 2005 (BRASIL, 2005
A Lei nº. 10.436, aprovad
comunicação e expressão das pess
ministradas nesta língua e a presen
de poder ser assistido em sua própr
O Decreto nº 5.626, de 2
10.048/00 e nº 10.436/02 e trata do
Libras, permitindo e dando o direit
de professores de Libras, fixando p
que sejam ofertadas aulas de Libr
formação de professores, nos sistem
Pode-se destacar que apen
Decreto nº 5.626/05, despertou p
intérpretes de Libras. Esta forma
Ensino Superior; enquanto isso não
àquelas capacitações certificadas p
Surdos) ou pelos CAS (Centro de
Pessoas com Surdez).
A promulgação da Lei nº
Tradutor e Intérprete de Libras, ind
(...) formaçãem nível mé
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ena demanda de surdos que utilizavam a Libras
omunicação. Com isso, muitas vezes, estes profissi
das pessoas surdas (GURGEL, 2010).
ática é um traço marcante na área e no caso do
barreira de comunicação existente entre os sur
uma comunicação entre os sujeitos envolvidos ne
os a figura deste profissional vai sendo reconhec
espaços de atuação ampliados e diversificados.
rete de Libras em âmbito educacional nas esco
lementação de políticas públicas inclusivas, da lei
o reconhecimento da Libras, em 2002 (BRASIL
, 2005).
provada em 24 de abril de 2002, reconhece a L
s pessoas surdas garantindo aos surdos o direito d
presença de um intérprete, assegurando-lhes, ainda
própria língua.
, de 22 de dezembro de 2005, regulamenta as L
rata do direito das pessoas surdas ao acesso às info
direito a uma educação bilíngue, à formação de in
ando prazos no período de dez anos para que isso
e Libras e que estas sejam ministradas nos cursos
s sistemas educacionais federal, estadual e municip
e apenas recentemente, o poder público por ex
rtou para a necessidade de formação em nível su
formação é apontada como de responsabilidade
sso não ocorre efetivamente em todas as universida
adas pela FENEIS (Federação Nacional de Educa
tro de Capacitação de Profissionais da Educação e
ei nº 12.319 de 01 de setembro de 2010 regulam
as, indicando no Art. 4º que:
ormação profissional do tradutor e intérprete de Librasvel médio, deve ser realizada por meio de:
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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ibras ou quaisquer outras
rofissionais assumiam uma
aso dos intérpretes ocorre
s surdos e ouvintes e a
dos neste contexto. Desse
onhecida, configurando-se
escolas públicas ocorreu
lei de Acessibilidade, nº
ASIL, 2002) e do Decreto
e a Libras como meio de
reito de que as aulas sejam
ainda, o direito linguístico
as Leis nº 10.098/94, nº
s informações por meio da
o de intérpretes de Libras e
e isso ocorra. Dispõe ainda
cursos e nos currículos de
unicipal.
or exigência estabelecido
ível superior e médio dos
lidade das Instituições de
ersidades ainda são aceitas
Educação e Integração dos
ação e de Atendimento às
egulamenta a Profissão de
Libras - Língua Portuguesa,
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I - cursos deII - cursos dIII - cursos e instituiçõe
Analisando a complexidad
pode-se constatar que a construção
propiciadas no meio em que vi
estabelecidas entre os sujeitos, p
surdos, o desenvolvimento com
experiências sociais limitadas, em
mesmo pela ausência de domínio
(TARTUCI, 2001) e do profissiona
Pesquisas sobre a atuação (
2002) do intérprete apontam para
domínio da Libras, a crescente d
ausência de domínio do conteúdo
adiantados da escolarização.
Dessa forma, a formação
escolarização dos surdos. Guarine
contexto da formação do intérprete
“deve envolver discussões sobre co
Essa pesquisa se define a
Libras na região sudeste do estado
familiaridade com o problema”, t
descoberta de intuições” (GIL, 199
Desta forma, esse estudo
sobre a temática, adquirindo maio
pode, ainda, servir para levantar no
Assim, este artigo objetiva
Libras do Sudeste Goiano na áre
cursam o Ensino Fundamental (2
indagação: quais os limites e pote
atuação com base na formação por
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rsos de educação profissional reconhecidos pelo Sistemrsos de extensão universitária; ursos de formação continuada promovidos por instituiçituições credenciadas por Secretarias de Educação.
exidade do trabalho do intérprete de Libras junto
strução do conhecimento tem caráter social e está
ue vivem, pela qualidade das interações e das
itos, principalmente, em meio educacional. Con
o comunicativo pode ser problemático, sendo
s, em função da falta de uma língua comum entre
mínio efetivo de uma língua (Libras ou Português
issional que o acompanha.
ação (GUARINELLO et al, 2008; KELMAN, 2005
para problemas enfrentados por estes profissionais
ente demanda por atuação em diversas áreas do
nteúdo a ser traduzido/interpretado, principalmen
rmação do intérprete de Libras tem um pape
uarinello et al (2008) apontam que é relevante ta
érprete e de suas dificuldades na prática educacion
bre concepção de língua, linguagem, tradução e in
ine a partir da análise exploratória sobre a condi
estado de Goiás. As pesquisas exploratórias visam
ma”, tendo como objetivo principal “o aprimoram
L, 1993, p. 45).
studo exploratório, possibilita ao investigador ap
maior conhecimento a respeito da problemática.
ntar novos aspectos do problema de pesquisa.
bjetiva verificar quais os limites e potencialidade
na área da surdez/Libras para sua atuação junto
tal (2ª Fase) e/ou Ensino Médio, buscando respo
e potencialidades observados pelos intérpretes de
por eles recebida?
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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istema que os credenciou;
stituições de ensino superior
unto ao indivíduo surdo,
e está sujeita às condições
e das relações dialógicas
. Considerando os alunos
sendo dificultado pelas
entre surdo e ouvinte, ou
tuguês) por parte do surdo
, 2005; LACERDA, 2006;
sionais como a ausência de
eas do conhecimento e a
palmente, nos níveis mais
papel relevante para a
nte também, entender “o
cacional” (p.67) e que esta
o e interpretação” (p. 67).
condição do intérprete de
visam “proporcionar maior
moramento de ideias ou a
aprofundar seu estudo
ática. Este tipo de estudo
lidades dos intérpretes de
junto a alunos surdos que
respostas para a seguinte
etes de Libras durante sua
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O sudeste goiano é uma re
produção agrícola e pecuária, no
confecção. Essa região abrange 2
Corumbaíba, Cristianópolis, Cum
Leopoldo de Bulhões, Nova Auror
São Miguel do Passa Quatro, Silvâ
Na educação, o Sudeste G
Catalão e Pires do Rio. Das 22 cid
em seu quadro de funcionários, o p
participantes da pesquisa, quatro in
apenas um em Palmelo, totalizand
tempo de atuação, conforme Quadr
Participantes Idade Fo
Ana 45 FonoAndressa 36 Cássia 48 FonoCristina 41 Daiana 54 Georgia 53 Janete 57 Laura 42 Mariana 28 Nádia 43 Natália 42
Todas as intérpretes da reg
em Fonoaudiologia, quatro em Let
intérpretes com formação em Fono
algum preparo para atuar na área
atuação varia de um a doze anos.
como intérpretes há mais de seis an
Vemos, também, no quadro
do CAS e que, para sua capacitaç
presencial (CP) e/ou à distância
destas, quatro, frequentaram, tam
capacitação, apenas o curso à distâ
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uma região pouco povoada e a composição da ec
ria, no comércio e nas indústrias de mineração
ange 22 municípios: Anhanguera, Campo Alegre
, Cumari, Davinópolis, Gameleira de Goiás,
Aurora, Orizona, Ouvidor, Palmelo, Pires do Rio, S
, Silvânia, Três Ranchos, Urutaí e Vianópolis.
este Goiano é regido por duas subsecretarias, si
22 cidades, apenas Pires do Rio, Ipameri, Palmelo
o profissional intérprete de Libras. Assim, tem
atro intérpretes em Catalão, quatro em Ipameri, do
lizando onze intérpretes de Libras com diferentes
Quadro nº 01 abaixo apresentado.
Formação Tempo de
Atuação
Certificação do CAS
Curso deLibras (presencial)
Fonoaudiologia 6 a X X Letras 4 a X X
Fonoaudiologia 12 a X X Pedagogia 1 a - X Pedagogia 5 a X X Geografia 6 a - X
Letras 8 a X X Letras 2 a - - Letras 4 a X X
Pedagogia 7 a X X Pedagogia 5 a - X
Quadro nº 01 – Perfil das participantes
da região sudeste goiana tem formação em nível
m Letras, quatro em Pedagogia e uma em Geogra
Fonoaudiologia, as demais tem formação como p
a área educacional. As idades variam de 28 a 57
anos. Importante destacar que, apesar da legislação
seis anos.
quadro que sete participantes da pesquisa foram ap
acitação em Libras, as onze intérpretes frequentar
(CD). Dez intérpretes frequentaram o curso p
, também o curso à distância e, somente uma i
à distância.
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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da economia baseia-se na
ação, alimentícia, e de
Alegre de Goiás, Catalão,
oiás, Goiandira, Ipameri,
Rio, Santa Cruz de Goiás,
ias, situadas na cidade de
almelo e Catalão possuem,
, temos como universo de
eri, dois em Pires do Rio e
rentes idades, formações e
de
ncial)
Curso de Libras (distância) - X - - - - X X X - -
nível superior sendo: duas
eografia. Assim, exceto as
omo professoras – ou seja,
57 anos e o tempo de
islação, várias delas atuam
am aprovadas na avaliação
uentaram cursos de Libras
curso presencial de Libras,
uma intérprete, tem como
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Participantes
Ana Andressa Cássia Cristina Daiana Georgia Janete Laura Mariana Nádia Natália
Quadro
As intérpretes participantes
horária de trabalho de 30 horas/se
Fundamental, e 40 horas/semanais,
A situação funcional das pa
Considera-se estatutário o se
adquire estabilidade após três anos
lei municipal, estadual ou federal;
seja, é regido pela CLT (Consoli
estatutárias e uma celetista. Dessa
considerando sua formação inicial,
sua função original para a função
uma profissional da área administr
profissional concursada, especific
contratada e atua como intérprete n
Considerando a necessidad
tentativa de sanar o déficit profiss
com educação especial, foram d
relação a diferença linguística dos
O questionário foi aplicado
abertas e fechadas, buscando info
área de Libras/surdez, informaç
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Carga Horária
Nível de Atuação
Situação de Trabalho
40 1ºE.M. Estatut./Adm. 30 9º E.F. Celet./Prof.Apoio40 7º E.F. Estatut./ Prof.Apoio
40 2ºE.M. Estatut./Prof.Apoio
30 7º E.F. Estatut./Prof.Apoio
30 3ºE.M. Estatut./Prof.Apoio
30 8º E.F. Estatut./Prof.Apoio
30 9º E.F. Estatut./Prof.Apoio
40 3ºE.M. Estatut./Prof. Intérpret
40 9º E.F. Estatut./Prof.Apoio
30 9º E.F. Estatut./Prof.Apoiouadro nº 02 – Carga horária, Nível de atuação e Situação fu
pantes da pesquisa, como demonstra a Quadro nº 02
oras/semanais, para as seis intérpretes de Libras q
anais, para as cinco profissionais que atuam no En
das participantes é dividida entre a condição de es
o servidor que, ao ser aprovado em
s anos de efetivo exercício, tendo seus direitos e d
ederal; e, celetista, o empregado público que tem
onsolidação das Leis Trabalhistas). Assim, temo
Dessas dez profissionais, oito são concursadas p
inicial, seja Geografia, Pedagogia, Letras. Contudo
unção de ´professores de apoio`, atuando como i
inistrativa, também atuando como intérprete de L
ecificamente, para atuar como intérprete. A prof
prete na rede estadual de ensino.
ssidade de acolher a demanda de alunos surdos n
rofissional nessa área, professores de diferentes á
ram deslocados de função para atender necessid
a dos surdos brasileiros inseridos nessas escolas.
licado aos intérpretes de Libras das duas Subsecre
o informações diversificadas sobre os cursos frequ
ormações sobre sua graduação, além de sua
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poio poio poio poio poio poio poio
térprete poio poio ção funcional.
o nº 02, possui como carga
bras que atuam no Ensino
no Ensino Médio.
de estatutária ou celetista.
em concurso público,
tos e deveres previstos em
e tem carteira assinada, ou
, temos dez profissionais
das para áreas específicas
ntudo, foram desviadas de
omo intérpretes de Libras;
e de Libras; e, apenas uma
profissional celetista foi
rdos na rede estadual e, na
ntes áreas e com afinidade
ecessidades existentes em
bsecretarias com perguntas
s frequentados por eles na
sua situação funcional,
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certificação em Libras e local de at
“são as que permitem ao inform
opiniões” (p.103).
Este foi finalizado e encam
responderam em seus locais de tra
escola em que o profissional atu
discussão dos dados.
Limites e Potencialidades de sua
Interpretar em âmbito educ
é conhecer o funcionamento da lí
como ter conhecimento de mundo
dizer na língua-alvo (LACERDA,
Além disso, a formação
considerar os diferentes níveis de e
(...) as caracda Libras uconteúdos cmetodologia149).
Considerando as diferentes
nos diferentes níveis de ensino e
surdos por todas as séries que
explicassem os contextos em que
dificuldade para desenvolverem co
As participantes da pesquis
facilidades para interpretar. Para al
Ana – “Eu teCássia – “A Geogia – “(dificuldades”Laura – “ConMariana – Sociologia e
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l de atuação. As perguntas abertas, segundo Marco
nformante responder livremente, usando linguag
encaminhado aos intérpretes de Libras participant
de trabalho com autorização dos Subsecretários e
nal atua. Recolhido os questionários, passamos
e sua atuação no trabalho com alunos surdos
educacional não se limita apenas ao trabalho lingu
da língua, os diferentes usos da linguagem nas
mundo o que contribuirá para a compreensão do
DA, 2010).
ação do intérprete de Libras que atua em esp
e ensino que poderá atuar. É necessário ter conh
s características de cada faixa etária dos alunos; refletbras usadas por crianças, jovens e adultos; conhecer cúdos curriculares a serem trabalhados com os alunos noologias mais utilizadas para ensinar em cada um deles
rentes faixas etárias, os diferentes conteúdos curri
ino e que, em Goiás, os intérpretes de Libras aco
que eles passam, foi solicitado, que as partic
m que sua atuação apresenta maior facilidade e
rem com eficácia sua atuação.
esquisa limitaram-se, inicialmente, a descrever as
Para algumas a facilidade em interpretar está em:
“Eu tenho mais facilidade em geografia, história”. “A matemática e a gramática (Português), tenho facilidad
“(...) tenho mais facilidade nas humanas, as vezes, dades”.
“Conteúdos mais fáceis: matemática, ensino religioso e ar “Para interpretar a facilidade recai sobre disciplinas c
ogia e até mesmo o Português”.
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Marconi & Lakatos (2002)
nguagem própria e emitir
cipantes da pesquisa que o
ários e da direção de cada
amos a fase de análise e
o linguístico. O importante
nas ações humanas bem
ão do que foi dito e como
espaços escolares deve
er conhecimento sobre:
; refletir sobre características hecer como se organizam os nos nos diferentes níveis e as deles (LACERDA, 2010, p.
s curriculares apresentados
as acompanham os alunos
participantes da pesquisa
ade e em quais apresenta
ver as disciplinas que têm
em:
ilidade”. ezes, me esbarro em algumas
o e artes”. inas como Geografia, História,
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Para outras intérpretes, q
interpretação será mais eficaz e ter
Andressa realidade doJanete – “To
As dificuldades de interpr
sobre as disciplinas de física e quím
exemplo, em sociologia.
Ana – “Físicamatéria”. Andressa – Cristiane –ensiná-los”.Daiana – ciências”. Laura – “ConMariana – Natália – “Q
Diante dos relatos das pote
disciplinas vemos a importância d
de utilização de dicionários mais
alunos surdos (LACERDA et al., 2
Assim sendo, pode-se afir
participantes em seus relatos, dific
atuação, ter domínio da líng
ensino/aprendizagem de conteúdos
(2011):
Além dissoampliar as melhor expdúvidas. Cotarefa de en(2011, p. 15
Moura (2011), ainda apres
dificuldades sejam sanadas. Para e
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tes, quando há aproximação com a realidade d
z e terá mais efeito para a compreensão.
- “Os mais fáceis para interpretar são os conteúade do aluno”.
“Todo conteúdo relacionado à vivência do aluno é m
nterpretação mencionadas pelas participantes reca
e química ou conteúdos em áreas que elas domina
“Física, química, filosofia, é muito difícil. Biologia e sociol
“(...) encontro dificuldades em química, física”. – “Química, física, biologia tem conteúdos que não se
los”. “Os conteúdos mais difíceis, são leitura interpreta
“Conteúdos mais difíceis: português, história e geografia”“(...) a enorme dificuldade aparece é em Física e Quími
“Química e física é difícil”.
as potencialidades e dificuldades durante a interpr
ncia de se ter conhecimento aprofundado sobre Li
mais completos, que servirão de apoio, facilitand
., 2004).
se afirmar que a pouca compreensão sobre Libra
, dificulta a atuação junto ao aluno surdo. É necess
língua para selecionar meios que favoreç
teúdos mais complexos em Libras aos alunos surd
disso, uma melhor formação de intérpretes e profear as reflexões sobre o uso da Libras e favorecer qr explicados e não apenas correlacionados a um as. Contudo, só conheceremos os problemas desta á de ensinar conteúdos cada vez mais complexos par, p. 156).
apresenta a necessidade de adequação da meto
Para ela “se a escola não voltar sua atenção para
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dade do aluno surdo sua
onteúdos mais próximos da
no é mais fácil”.
s recaem, principalmente,
ominam menos, como, por
sociologia também depende da
não sei como fazer para poder
rpretação, gramática, história,
rafia”. Química”.
interpretação de diferentes
bre Libras e a necessidade
ilitando o trabalho junto a
Libras, como revelam as
necessário, para uma eficaz
avoreça o processo de
os surdos. Segundo Moura
professores bilíngues pode r que os conceitos sejam
um sinal que gere tantas esta área se enfrentarmos a os para a comunidade surda
metodologia para que as
ara esse ponto, incluindo
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repensar o currículo proposto, as
surdo” (2011, p. 156).
Outro elemento apontado
experiências entre as profissionais
no caso delas só se deu no Curso
língua:
Andressa -os professorCristiane –mais seguraDaiana - Liaprende é mLaura - Facênfase nas eMariana -podendo vea exemplifi
Do ponto de vista das intér
próprios intérpretes e outros surd
quais se deparam no ambiente esco
As trocas de experiências
determinada localidade ou a um g
uma parceria entre intérpretes de L
As atividaddependem mplanejamentaula com reprofessor emensino à pesdias, discutide sugerir aaluno, facilinformaçõesescolar rese
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o, as práticas acadêmicas podem ser bastante i
ntado pelas participantes é necessidade e impo
ionais da mesma área e, em especial, com pessoas
Curso presencial que fizeram indicando o pouco
- O curso presencial ajuda muito pois podemos trfessores e os participantes. É mais fácil para esclarecer
– (...) o curso presencial e o contato direto com psegurança e aprendizagem se torna mais eficaz.
Libras não é fácil, mas quando você convive com de é muito gratificante.
Facilidades: Contato com os professores, visualizaçe nas expressões faciais.
- Considero importante a troca de experiências e do verificar a forma correta que é feito o sinal, a expr
ficação de alguns contextos que pode ser aplicado.
s intérpretes, a troca de experiências, informações
s surdos favorecem uma reflexão sobre as divers
te escolar (KOTAKI e LACERDA, 2011).
ncias não devem se restringir apenas ao grupo de
um grupo de surdos. Segundo Kotaki e Lacerda
s de Libras e outros professores da escola, pois:
ividades dos intérpretes perpassam num ambiente pdem muito do modo como o professor atua na sala jamento de aulas; se antecipa ou não os conteúdos; scom recursos visuais, entre outros aspectos). Nesse ssor em parceria com o intérprete educacional é releo à pessoa surda. Deve existir, entre eles, um planejamdiscutir e compartilhar ideias, refletir sobre as aulas diágerir adaptações e modificações para atender todas as, facilitando o trabalho de interpretação como taações e aprendizado do surdo. No entanto, necessr reservado especificamente para isso (2011, p.135).
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te inacessíveis ao aluno
importância da troca de
ssoas surdas, que em geral
pouco aprofundamento na
mos trocar experiências com larecer algumas duvidas. com pessoas surdas, nos traz
com a pessoa surda, estuda,
alização melhor dos sinais e
cias e a conversa em Libras, a expressão a ele associada e icado.
ações e estratégias entre os
diversas situações com as
upo de intérpretes de uma
cerda (2011) é importante
ente plural, bilíngue, e que sala de aula (se há ou não dos; se organiza ou não sua esse sentido, o trabalho do é relevante na qualidade de anejamento comum todos os las diárias, e ter oportunidade das as necessidades daquele mo também de acesso às necessita-se de um horário
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Além da troca de experiê
formação do intérprete, também,
acreditem que ela é suficiente e a a
Cristiane dificuldadesCássia – “AGeorgia –facilitaria mMariana –ou as situaçsinais e sina
Vê-se, a partir do relato d
formação que se deve receber, p
especificidades da área pedagógica
mais facilidade para atuar junto ao
Mariana considera a form
língua estudada, pois foi conte
desconsiderando-se a necessidade
necessidade que ela tem e percebe.
Mas, não é só a formação q
ensino, a faixa etária e o domínio
(GURGEL, 2010). Segundo Gurge
A especificifaixa etáriaespecífica pconhecimencerta forma,(2010, p. 66
Observando os relatos, pe
constante atualização não só em
metodologias e conteúdos que vem
Outro fator a destacar é
imagens/ilustrações para apresenta
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xperiências, uma maior consciência da necessid
bém, é mencionada pelas participantes da pesqui
e e a ajuda na sua atuação.
– “Já aprendi muitos sinais nos cursos que ldades em trabalhar na sala de aula com meus alunos”.
“A formação ajudou a abrir caminhos para minha at– “Se tivesse uma formação mais específica para
aria muito meu trabalho”. – “Minha formação em momento algum se voltou
situações que enfrentaríamos enquanto intérpretes, foi e sinais e, em sua maioria, descontextualizados”.
elato de Georgia, que é formada em Geografia,
er, pois ela considera que, se sua formação inici
gógica, mesmo com um conhecimento insuficient
nto ao aluno surdo.
formação recebida como insuficiente para form
contemplado durante o curso apenas o apre
sidade de preparo para atuação em âmbito edu
rcebe.
ação que é importante. É necessário considerar os
mínio de Libras não só dos intérpretes, mas també
Gurgel (2010):
ecificidade de conteúdos que o TILS [intérprete de Libetária com a qual irá trabalhar demandam um p
ífica para este profissional. Conteúdos mais complexocimentos outros que ultrapassam o domínio apenas lingforma, um preparo e conhecimento sobre determinados, p. 66).
os, percebemos a importância do intérprete de
só em relação a língua de sinais mas, tamb
e vem sendo trabalhados nos espaços escolares (LA
car é a facilidade pela presença ou a dificuldad
esentação dos conteúdos em sala de aula:
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
cessidade de uma melhor
esquisa, embora, algumas
s que fiz, porém encontro ”.
inha atuação”. a para área pedagógica isso
voltou para área educacional s, foi apenas aprendizado de
rafia, a confusão sobre a
o inicial fosse pautada em
ficiente da Libras, ela teria
ra formar especialistas na
aprendizado de sinais,
o educacional que é uma
erar os diferentes níveis de
também dos alunos surdos
de Libras] vai interpretar e a um processo de formação
mplexos vão exigir do TILS inguístico e que exige, de
inados assuntos e disciplinas
te de Libras em estar em
também, em relação às
res (LACERDA, 2010).
iculdade pela ausência de
UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA
Realização:
Cássia – ilustração”.Cristiane –com figuras
Segundo Martins (2010) a
produzir estratégias de ensino efic
encontra na imagem uma grande al
Percebemos pelos relatos q
quando é possível associar o conte
Estes relatos indicam que a escola
gestores e professores veem o inté
surdo, passando a ser um “salva
responsabilidade, esquecendo que
e gerenciamento escolar dos sabere
Considerações Finais
Diante da análise verifica
grande parte dos municípios, é pou
de uma mais efetiva formação.
O universo pesquisado ind
presença de intérprete de Libras
podemos afirmar, a partir dos rela
para atuar com alunos surdos é ins
seja, operam como ‘especialistas’
vezes precário e, nem ao menos, sã
Observando essa situação
sujeitos intérpretes não têm co
dificuldades para interpretação em
formação para uma boa atuação jun
A presença de intérpretes d
é obrigatória e, desta forma, para
atentas a sua formação e competên
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ISSN 2447-49
“é mais difícil interpretar os conteúdos ministrção”.
– “Eles tem mais facilidade em matemática e quaiguras, desenhos nas outras disciplinas”.
10) aproveitar as experiências visuais na e da lí
no eficientes, já que esta língua inscreve-se no lu
nde aliada junto às propostas educacionais e às prá
latos que as intérpretes destacam que seu trabalho
conteúdo a recursos visuais, como ilustrações e m
escola não tem se preparado para o atendimento
o intérprete de Libras com facilitador do processo
“salvador da lavoura”. Assim, atribuem a eles c
o que o trabalho deve ser coletivo, ajustando-se às
saberes e necessidades do aluno surdo.
rifica-se que a formação dos intérpretes de Libras
, é pouco eficaz, necessitando de estudo e pesquisas
do indica apenas quatro, em dezesseis município
Libras nas escolas, o que equivale a ¼ dos mu
s relatos, que a formação das intérpretes de Libra
s é insuficiente e sua atuação inicia-se por um inter
listas’, mas possuem apenas conhecimento básic
nos, são usuárias dessa língua efetivamente.
ação e os relatos das participantes é espantoso q
m consciência do problema e considerem q
ção em algumas situações ou disciplinas, seus cu
ção junto ao aluno surdo.
retes de Libras em espaços educacionais que tenha
para atenderem à demanda destes estudantes, pr
mpetência para exercerem sua função em sala de a
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
4959
inistrados com textos sem
e quando tem jeito trabalho
da língua de sinais pode
no lugar da visualidade e
às práticas sociais.
abalho é melhor executado
es e materiais pedagógicos.
ento de alunos surdos, os
ocesso educativo do aluno
eles cargas excessivas de
se às práticas pedagógicas
Libras, em nosso país, em
quisas para a consolidação
nicípios da região, com a
os municípios. Com isso,
Libras do Sudeste Goiano
interesse ou ‘pressão’, ou
básico da língua, muitas
toso que aparentemente os
rem que embora tenham
us cursos proporcionaram
tenham estudantes surdos
tes, precisam de fato estar
a de aula. Segundo Gurgel
UNIVER CENTRO DE ENSINO, PESQ I CONGRESSO NACIONA
Realização:
(2010) “caso isso não aconteça
educação, sem formação específic
ao estudante surdo” (p.157).
No entanto, ao analisar a i
atuantes na inclusão de alunos s
contratações de pessoal a esmo e b
Lei nº 10.436/02 e Decreto nº 5.
conteúdos, as atividades desenvo
Libras e alunos surdos.
Percebe-se afirmar que o e
intérpretes de Libras, nem ao meno
efetiva de alunos surdos. A atuaç
mecânica e sim como uma ativid
com foco no atendimento do aluno
A partir disso, conclui-se q
cursos de capacitação em Libras o
bem como, atualizar-se investindo
necessário, também, para melhor a
surdez objetivando troca de conhec
é de fundamental importância co
profissional com o objetivo de que
conscientes para efetivar o proc
educacional.
Referencias bibliográficas
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BRASIL. Lei 10.436. Dispõe sobrDiário Oficial da União, Brasília,
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onteça, continuaremos encontrando muitos inté
ecífica, sem preparo, comprometendo a qualidade
sar a importância de uma efetiva formação para i
nos surdos, verificou-se que o estado de Goiás
o e buscar atender as especificidades do aluno sur
nº 5.626/05, assim como atentar para o currícul
senvolvidas e as relações entre professores rege
ue o estado de Goiás, não apresenta um plano efe
o menos uma proposta de atendimento que leve em
atuação desses profissionais não pode ser vista
atividade baseada na organização educacional, di
aluno surdo.
se que o intérprete de Libras para não se estagna
bras ou formação a partir de um curso de graduaç
stindo em congressos, eventos e inserir-se na comu
elhor atuação, buscar espaços de discussões sobre
conhecimento, experiências e aprendizado de novo
cia contar com investimento governamental para
de quebrar paradigmas, realizando mudanças neces
o processo de ensino/aprendizagem dos alunos
Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 20Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de
sília, 22 de dezembro de 2005. sibilidade. Estabelece normas gerais e critérios básias portadoras de deficiência ou com mobilidade r
a União, Brasília, 19 de dezembro de 2000. e sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dásília, 24 de abril de 2002.
ESPECIAL – CEPAE LÂNDIA
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s intérpretes atuando na
lidade de ensino oferecida
para intérpretes de Libras
Goiás precisa repensar as
no surdo e as demandas da
urrículo, as disciplinas, os
s regentes, intérpretes de
no efetivo de formação de
ve em conta a necessidade
vista como uma atividade
nal, didática e pedagógica
estagnar deve ir à busca de
aduação em Letras-Libras,
comunidade surda. Faz-se
sobre temas relacionados à
e novos sinais. Além disso,
l para viabilizar formação
necessárias que os tornem
lunos surdos em âmbito
de 2002, que dispõe sobre 19 de dezembro de 2000.
os básicos para a promoção dade reduzida, e dá outras
s e dá outras providências.
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Realização:
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