LÍNGUA 7 º ANO PORTUGUESA PROF.ª MARISTELA … · Monte Castelo – Legião Urbana AULA 21. Há...

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PROF.ª DINANCI SILVA PROF.ª MARISTELA MARCHANTE LÍNGUA PORTUGUESA 7 º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

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PROF.ª DINANCI SILVA

PROF.ª MARISTELA MARCHANTE

LÍNGUA PORTUGUESA

7 º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade ITecnologia: corpo, movimento e linguagem na era da informação

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 6.1Conteúdo

• Estudos textuais: intertextualidade

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Habilidades • Reconhecer a intertextualidade em diversos textos.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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• Descrição física / Descrição psicológica • Descrição: um recurso auxiliar da narrativa

Oração do Programador

DESAFIO DO DIA

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Qual oração esse texto lembra?

DESAFIO DO DIA

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Intertextualidade em textos

Receita de herói Tome-se um homem, Feito de nada, como nós, E em tamanho natural. Embeba-se-lhe a carne, Lentamente, Duma certeza aguda, irracional, Intensa como o ódio ou como a fome.

Depois, perto do fim, Agite-se um pendão E toque-se um clarim. Serve-se morto.

(Reinaldo Ferreira em “Portos de Passagem” - João Wanderley Geraldi, São Paulo: Martins Fontes, 1991)

QuadrilhaJoão amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

(Carlos Drummond de Andrade)

Quadrilha da sujeiraJoão joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na

rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história.

Ricardo Azevedo

1. Qual oração esse texto lembra? Pai nosso que estais aqui e em todas as escolas.Santificada seja a inclusão no Brasil.Venha a nós e em nossas escolas.Que seja feita com muito amor e carinho.Assim como em casa, escolas e em todo mundo.O amor de todos os dias, nos dai hoje e sempre.Perdoai as nossas ignorâncias e os nossos preconceitos.

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Assim como nós perdoamos, os que são contra a inclusão.Não deixes que a exclusão cresça em nossos corações.Mas livrai-nos de todo e qualquer tipo de preconceito.

(Liliane- 05/10/10)

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Canção do Exílio – Gonçalves Dias

AULA

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Canção do Exílio Oswald de Andrade, no Canto de regresso à pátria (1925), faz referências à escravidão:

“Minha terra tem palmaresOnde gorjeia o mar, e ao progresso urbano dos anos 20: Não permita Deus que eu morraSem que eu volte para São Paulo

Sem que veja a Rua 15E o progresso de São Paulo.”

Canção do Exílio Murilo Mendes, com a Canção do exílio de 1955, em seu nacionalismo modernista, aponta na realidade sociocultural brasileira a presença estrangeira, à qual se vinculam elementos locais e dificuldades econômicas:

“Minha terra tem macieiras da Califórniaonde cantam gaturamos de Veneza.(…)

os filósofos são polacos vendendo a prestações.(…)Nossas frutas mais gostosas/mas custam cem mil réis a dúzia.”

Canção do Exílio Mário Quintana, no poema Uma canção (1962), associando à “minha terra” as imagens de falta e a perplexidade das interrogações, diz:

“Minha terra não tem palmeiras…E em vez de um mero sabiá,Cantam aves invisíveisNas palmeiras que não há.”

Monte Castelo – Legião Urbana

AULA

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Há muitos casos de intertextualidade nas produções musicais, veja alguns exemplos:Coríntios, no capítulo 13: versículo 1 e 4Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine” e “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.”

Além disso, nessa mesma canção, ele cita os versos do escritor português Luís Vaz de Camões (1524-1580), encontradas na obra “Sonetos” (soneto 11):

“Amor é um fogo que arde sem se ver;É ferida que dói, e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer.É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;É nunca contentar-se e contente;É um cuidar que ganha em se perder;

Obra-prima de Leonardo Da VincciIntertextualidade em imagens

Leia atentamente a tirinha e identifique a intertextualidade presente.

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