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Curso de Nivelamento de Língua PortuguesaCentro Universitário Leonardo da Vinci

OrganizaçãoCláudia Suéli WeissLuciana Fiamoncini

Patricia Maria Matedi

Reitor da UNIASSELVIProf. Malcon Anderson Tafner

Pró-Reitor de Ensino de Graduação a DistânciaProf. Janes Fidélis Tomelin

Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a DistânciaProf. Hermínio Kloch

Diagramação e CapaDavi Schaefer Pasold

Revisão:Diógenes Schweigert

José RodriguesMarina Luciani Garcia

Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVIFone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090

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Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.

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Na linguagem escrita utilizamos sinais para marcar pausas, ritmo, divisões das ideias, relacionamento das palavras e grupos de palavras entre si, como também os sinais que indicam a entonação na voz e melodia do texto.

Esses são chamados de sinais de pontuação e permitem à escrita maior clareza e simplicidade. Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.

Nesta caminhada apresentaremos algumas das regras básicas para o uso correto da pontuação. Este material será seu guia durante sua caminhada intelectual, aprimorando sua escrita e auxiliando-o na elaboração de papers, TCC, provas dissertativas, relatórios de estágio, interpretação de textos e melhor entendimento dos Cadernos de Estudos, entre outros textos escritos. Vamos começar?

PONTO FINAL (.)

• É empregado para sinalizar uma pausa total.Exemplos:Vamos animar a festa.“A música toca uma valsa lenta. O desânimo aumenta. Os

SINAIS DE PONTUAÇÃO

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minutos passam. A orquestra se cala. O vento está mais forte.” (E. Veríssimo)

• O ponto fi nal também é utilizado em abreviaturas.Exemplos:Sr. (senhor), sra. (senhora), srta. (senhorita), p. (página), cia. (companhia).

PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)

• É utilizado no fi nal de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta.

FONTE: Disponível em: <http://www.escolakids.com/ponto-de-interrogacao.htm>. Acesso em: 10 jan. 2011.

Exemplos:Quem é você?

Veja como ele fi ca na história em quadrinhos que segue!

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FONTE: Disponível em: <http://miriamsalles.info/wp/wp-content/uploads/2007/04/tira200.gif>. Acesso em: 10 jan. 2011.

• Não deve ser usado nas perguntas indiretas.

Exemplo:Perguntei a você quem estava no quarto.

Atenção! Compare: - Quem chegou? [= interrogação direta]- Diga-me quem chegou. [= interrogação indireta]

PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!)

• É usado no fi nal de frases exclamativas, depois de interjeições ou do imperativo.

Exemplos: Ah! Não se esqueça de trazer o material amanhã! (FRASE EXCLAMATIVA)Nossa! Que lindo seu trabalho! (INTERJEIÇÃO)Coração, para! Ou refreia, ou morre! (A. de Oliveira) (IMPERATIVO)

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Para descontrair, confi ra o uso deste sinal, na tirinha da Mafalda que segue:

FONTE: Disponível em: <http://outrotema.blogspot.com/>. Acesso em: 10 jan. 2011.

VÍRGULA (,)

• A vírgula é usada nos seguintes casos: • Para separar o nome de localidades das datas.

Exemplo: Indaial, 30 de junho de 2010.

• Para separar vocativo. Exemplo: Minha fi lha, venha tomar seus remédios.

ATENÇÃO! INTERJEIÇÕES são palavras que expressam estados emocionais do falante. Através das interjeições traduzimos de modo vivo as nossas emoções.

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• Para separar aposto.

Exemplo: Brasil, país do futebol, é um grande centro de formação de jogadores.

• Para separar expressões explicativas ou retifi cativas, tais como: isto é, aliás, além, por exemplo, além disso, então.

Exemplos:O sistema precisa de proteção, isto é, de um bom antivírus.Além disso, precisamos de alunos conscientes.

ATENÇÃO! VOCATIVO é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso.

ATENÇÃO! APOSTO é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especifi cá-lo melhor.

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• Para separar orações coordenadas assindéticas. Exemplo: Os anos vieram, / o menino crescia, / as esperanças maternas de d. Carmo iam morrendo. (Machado de Assis)

• Para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não sejam iniciadas por e, ou e nem.

Exemplo: Nas horas nobres deitava no chão, cruzava as mãos debaixo da cabeça e fi cava olhando as nuvens... (Lygia Fagundes Telles)

• Para separar orações adjetivas explicativas.

Exemplos: O motorista, que fumava nervosamente, fi cou quieto. As crianças, que gostam de pular, divertiram-se muito.

ATENÇÃO! Oração coordenada assindética é aquela colocada justaposta, ou seja, uma ao lado da outra, sem qualquer conectivo que as enlace.

ATENÇÃO! Oração coordenada sindética é aquela ligada por uma conjunção coordenativa.

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• Para separar o adjunto adverbial.

Exemplo: Com a pá, retirou a sujeira.

• Para separar termos da mesma função sintática.

Exemplo: Gostava dos amigos, da cidade, das coisas.

Quando não empregar a vírgula

Não se emprega a vírgula entre o sujeito e o predicado

ATENÇÃO! Oração adjetiva explicativa é aquela que acrescenta ao antecedente uma qualidade acessória, isto é, esclarece melhor a sua signifi cação.

ATENÇÃO! Adjunto Adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, fi nalidade etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifi ca o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.

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e entre o verbo e seus complementos.

Leia o trecho do texto que segue, o qual fala sobre a importância da vírgula nos textos escritos. Você perceberá que a falta dela ou o uso inadequado podem gerar informações distintas!

A vírgula pode ser uma pausa ou não. Não, espere. Não espere. Ela pode sumir com o seu dinheiro. Pode ser autoritária. Aceito, obrigado. Aceito obrigado. Pode criar heróis. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber...

FONTE: Disponível em: <http://www.terminologia.com.br/2010/01/24/a-importancia-da-virgula/>. Acesso em: 10 dez. 2010.

Agora que já entendemos o importante papel que este sinal de pontuação assume em textos escritos, vamos adiante?

PONTO E VÍRGULA (;) O ponto e vírgula indicam uma pausa mais longa que a

vírgula, porém mais breve que o ponto fi nal. Como o próprio nome indica, este sinal serve de intermediário entre o ponto e a vírgula, podendo aproximar-se ora mais daquele, ora mais desta, segundo os valores pausais e melódicos que representa no texto.

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Emprega-se o ponto e vírgula nos seguintes casos:

• Para itens de uma enumeração.

Exemplo:

As vozes verbais são: a. voz ativa; b. voz passiva; c. voz refl exiva.

• Para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula.

Exemplo: Deveria entregar o documento hoje; porém só o entregarei amanhã à noite.

DOIS PONTOS (:) Os dois pontos são empregados, na escrita, para marcar

uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. São empregados nos seguintes casos:

• Para iniciar uma enumeração.

Exemplo:O computador tem a seguinte confi guração:

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- memória RAM 256 MB;- HD 40 GB;- fax-modem;- placa de rede;- som.

• Antes de uma citação.

Exemplos: Eu lhe responderia: a vida é uma ilusão... (A. PEIXOTO) Como já diz a música: o poeta não morreu.

• Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.

Exemplo: O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do

crime.

• Para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que já foi dito.

Exemplos: O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à

saúde. Nota de esclarecimento: Nossa empresa não envia e-mail a seus clientes.

Quaisquer informações devem ser tratadas em nosso escritório.

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RETICÊNCIAS (...) Indicam uma interrupção ou suspensão na sequência

normal da frase. São usadas nos seguintes casos: Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Exemplos: Estava digitando quando... Guiava tranquilamente quando passei pela cidade e... Para marcar suspensões provocadas por hesitações,

surpresa, dúvida, timidez, comuns na língua falada. Exemplos: Fiador... para o senhor?! Ora!... (G. AMADO)Falaram todos. Quis falar... Não pude...Baixei os olhos... e empalideci... (A.TAVARES)

Para indicar movimento ou continuação de um fato.

Exemplo: E a bola foi entrando...

ASPAS (“)

São usadas nos seguintes casos:

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Citações ou transcrições literárias.

Exemplo:“São Crisóstomo, dai-me paciência para olhar sem

nojo a grosseria dos trocadores de ônibus, a arrogância dos automóveis de chapa branca, a antipatia dos “chauffers” à hora do “rush”, e outras calamidades”. (Manuel Bandeira)

Na representação de nomes de livros e legendas.

Exemplos: Já li “O Ateneu”, de Raul Pompéia. “Os Lusíadas”, de Camões, tem grande importância

literária.

Para destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, ironia.

Exemplos:O “slogan” anunciava... (Nestor de Holanda. Gente

engraçada) O espetáculo de música “pop” estava uma “curtição”.

ATENÇÃO! Lembre-se de que o uso do itálico serve para denotar títulos, citar títulos de obras, como; livros, fi lmes ou composições musicais, também está correto.

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João, com seus 90 quilos, está “fraquinho”... PARÊNTESES () São usados nos seguintes casos: Na separação de indicação de ordem explicativa. Exemplo: Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos:

o verbo (núcleo verbal) e o predicativo (núcleo nominal). Na separação de um comentário ou refl exão. Exemplo: Os escândalos estão se proliferando (a imagem política

do Brasil está manchada) por todo o país. Para separar indicações bibliográfi cas. Exemplo: Leia a poesia que segue, ela será nosso exemplo:

Pra que partiu?Estou sentado sobre a minha malaNo velho bergantim desmantelado...Quanto tempo, meu Deus, malbaratadoEm tanta inútil, misteriosa escala!

(Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 1972).

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TRAVESSÃO (–)

É utilizado:Para indicar a mudança de interlocutor nos diálogos.“– Por que você não toca? – perguntei.– Eu queria, mas tenho medo.– Medo de quê?...” (José J. Veiga. Os cavalinhos de

Platiplanto)

Neste exemplo, você pode perceber que a mudança de interlocutor é indicada através do uso do travessão, certo? Em outro gênero literário (histórias em quadrinhos), a mudança de interlocutor é marcada através da mudança de balões, veja:

FONTE: Disponível em: <http://moodle.unipar.br/login/index.php>. Acesso em: 10 jan. 2011.

Para isolar a fala da personagem da fala do narrador:Exemplo:“– Que deseja agora? – gritou-lhe afi nal, a voz

transtornada. – Já não lhe disse que não tenho nada a ver com suas histórias?” (Fernando Sabino)

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Para destacar ou isolar palavras ou expressões no

interior das frases:Exemplo: Grande futuro? Talvez naturalista, literato, arqueólogo,

banqueiro, político, ou até bispo – bispo que fosse –, uma vez que fosse um cargo...

COLCHETES ([ ])

Os colchetes têm a mesma fi nalidade que os parênteses; todavia, seu uso fi ca restrito aos escritos de cunho didático, fi lológico, científi co. Pode ser empregado:

• Em defi nições do dicionário, para fazer referência à etimologia da palavra.

Exemplo: amor- (ô). [Do lat. amore.] 1. Sentimento que predispõe

alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra. (Novo Dicionário Aurélio)

• Para intercalar palavras ou símbolos não pertencentes ao texto.

Exemplo: Em Aruba se fala o espanhol, o inglês, o holandês e o papiamento. Aqui estão algumas palavras de papiamento que

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você, com certeza, vai usar:1- Bo ta bon? [Você está bem?]2- Dios no ta di Brazil. [Deus não é brasileiro.]

Para inserir comentários e observações em textos já publicados.Exemplo: Machado de Assis escreveu muitas cartas a Sílvio Dinarte. [pseudônimo de Visconde de Taunay, autor de “Inocência”]

Para indicar omissões de partes na transcrição de um texto.Por Exemplo: “É homem de sessenta anos feitos [...] corpo antes cheio que magro, ameno e risonho.” (Machado de Assis)

ASTERISCO (*)

O asterisco, sinal gráfi co em forma de estrela, costuma ser empregado:

• Nas remissões a notas ou explicações contidas em pé de páginas ou ao fi nal de capítulos.

Exemplo: Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, leiteria e muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que este afi xo está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns contextos, pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria, patifaria

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etc.

* É o morfema que não possui signifi cação autônoma e sempre aparece ligado a outras palavras.

• Nas substituições de nomes próprios não mencionados.

Exemplo: O Dr. conversou durante toda a palestra.

Agora que já sabemos para que servem e como são usados os sinais de pontuação, vamos praticar?

Justifi que a pontuação usada nos trechos a seguir:

1) – Você já reparou, Miloca, “na ganja” da Sinhazinha? (Monteiro Lobato)- _____________________________________________, _____________________________________________“ ” ____________________________________________? _____________________________________________

2) – Pois Seu Mestre – foi falando Vitorino – as cabras não podem com o velho. (José Lins do Rego)– _______________________________________________

3) A cantar, a rodar, a palmas bater, Gabriela menina. (Jorge Amado) , _____________________________________________

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Coloque as reticências no local adequado:4) “– Por que não o tiramos fora desses dessas caixas?” (Érico Verríssimo)

5) “Eu acho que Apague a luz que está incomodando”. (Alcântara Machado)

Complete usando parênteses onde achar conveniente.6) “Sem predadores à sua espreita além do homem, o leão tem uma rotina sossegada. Por isso, pode se dar ao luxo de dormir até 18 horas”. (Superinteressante)

Empregue os dois pontos onde julgar necessário.

7) Para iniciar o trabalho, a costureira pegou seus apetrechos agulha, linha, alfi netes, dedal.

Utilize, nas frases a seguir, o ponto e vírgula onde convier.

8) De vez em quando eu seria irônico, mas também não demais às vezes um pouco paradoxal, mas também sem abuso. (Rubem Braga)

9) Cláudio é ótimo fi lho Paulo, ao contrário, incomoda os pais.

PARÁGRAFO ( § )

O parágrafo é uma unidade redacional, ou seja, uma parte da redação. Serve para dividir o texto (que é um todo)

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em partes menores, tendo em vista os diversos enfoques. Quando se muda o parágrafo, não se muda o assunto. O assunto deve ser o mesmo, do princípio ao fi m da redação. A abordagem, porém, pode mudar. E é aqui que o parágrafo entra em ação. A cada novo enfoque, a cada nova abordagem, haverá um novo parágrafo.

Muito bem! Agora que já sabemos para que serve um parágrafo, vamos estudar como ocorre o uso do mesmo:

O parágrafo é indicado através de mudança de linha e de um afastamento da margem esquerda.

A compreensão da estrutura do parágrafo é o melhor caminho para a segura compreensão do texto.

O parágrafo pode ser dividido em partes bem distintas:

Tópico frasal: é a ideia-núcleo extraída do interior do parágrafo.

Desenvolvimento: onde se agregam ideias secundárias ao tópico frasal.

Conclusão: nem sempre presente; serve para resumir o conteúdo do parágrafo e localiza-se no fi nal do mesmo.

Elemento relacionador: não obrigatório, mas geralmente está presente a partir do segundo parágrafo estabelecendo

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ATENÇÃO!O uso de parágrafos é muito comum nos códigos de leis, por indicar os parágrafos únicos.

Exemplo: § 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998).

um encadeamento lógico entre as ideias. Serve de “ponte” entre o parágrafo em si e o tópico que o antecede.

Treinar o aluno a redigir parágrafos é treiná-lo, também, a produzir bons textos em relação à organização das ideias e ao encadeamento lógico das mesmas.

Para saber mais...

O símbolo para parágrafo, representado por §, equivale a dois ésses (S) entrelaçados, iniciais das palavras latinas “Signum sectionis”, que signifi cam sinal de secção, de corte. Num ditado, quando queremos dizer que o período seguinte deve começar em outra linha, falamos parágrafo ou alínea. A palavra alínea (vem do latim a + lines) signifi ca distanciado da linha, isto é, fora da margem em que começam as linhas do texto.

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Estamos na reta fi nal de nossos estudos. Para descontrair, vamos exercitar o que aprendemos sobre parágrafos até agora?

10) Complete as lacunas com as palavras que melhor conceituam Parágrafo.

Quando se muda o _____________, não se muda o _____________. (assunto – parágrafo)A cada novo _____________, a cada nova abordagem, haverá novo _____________. (enfoque – parágrafo)

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Depois de conhecermos os sinais de pontuação e suas funções, observe o texto que segue. Os sinais de pontuação foram suprimidos. Para você, qual a pontuação correta? De que forma você pontuaria o fragmento que segue?

“Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena escreveu assim: deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobresMorreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro os possíveis contemplados. (autor desconhecido)

A UTOATIVIDADE

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CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática refl exiva. 2. Ed. – São Paulo, 2005

CUNHA, Celso. Gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: L&PM, 2008.

FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo: Editora Ática, 2005.

GUIA DO ENSINO> Pontuação. Disponível em: <http://www.tudook.com/guiadoensino/pontuacao.html>. Acesso em: 28 nov. 2010.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. São Paulo: Editora Atlas, 2004.

SÓ PORTUGUÊS. Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint22.php>. Acesso em: 28 nov. 2010.

R EFERÊNCIAS

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Página 191- Introdução da fala, Separar o vocativo“” Usada para realçar uma palavra? Indica frase interrogativa

2- Introdução da fala

3, separar termos da mesma função sintática.

Página 204“– Por que não o tiramos fora desses... dessas caixas?” (Érico Verríssimo)

5“Eu acho que... Apague a luz que está incomodando”. (Alcântara Machado)

6“Sem predadores à sua espreita (além do homem), o leão tem uma rotina sossegada. Por isso, pode se dar ao luxo de dormir até 18 horas”. (Superinteressante)

7Para iniciar o trabalho, a costureira pegou seus apetrechos: agulha, linha, alfi netes, dedal.

8De vez em quando eu seria irônico, mas também não demais; às vezes um pouco paradoxal, mas também sem abuso. (Rubem Braga)

9Cláudio é ótimo fi lho; Paulo, ao contrário, incomoda os pais.

G ABARITO

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10Quando se muda o parágrafo, não se muda o assunto.A cada novo enfoque, a cada nova abordagem, haverá novo parágrafo.

Página 241) O sobrinho fez a seguinte pontuação:deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Dou aos pobres.