Línguas Estrangeiras cap 4 e 5

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Integrantes: Geisiane Alves; Jéssica Zanardi; Juliana Escames; Mariana Santos; Renata Bruna. CCL - Centro de Comunicação e Letras Curso: Letras 4º semestre HANNA, Vera L. Harabagi. Línguas Estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. São Paulo: Ed. Mackenzie. 2012. Capítulo 4: Interação e criatividade num ambiente comunicativo Capítulo 5: Algumas questões comunicacionais para o terceiro milênio. Conteúdos Metodológicos de Língua Inglesa Professora: Vera L. Harabagi Hanna

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Integrantes: Geisiane Alves; Jéssica Zanardi; Juliana Escames; Mariana Santos;

Renata Bruna.

CCL - Centro de Comunicação e Letras

Curso: Letras 4º semestre

HANNA, Vera L. Harabagi. Línguas Estrangeiras: o ensino em um contexto cultural. São Paulo: Ed. Mackenzie. 2012.

Capítulo 4: Interação e criatividade num ambiente comunicativo

Capítulo 5: Algumas questões comunicacionais para o terceiro

milênio.

Conteúdos Metodológicos de Língua Inglesa

Professora: Vera L. Harabagi Hanna

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Capítulo 4: Interação e criatividade num ambiente comunicativo

Importância da interação genuína para o ensino-aprendizagem de

língua inglesa

Aula centrada no aluno

Papel do professor - intermediário no processo de aprendizagem

Atos de comunicação bem-sucedidos

Ambiente de aprendizado como um lugar social

Aprendizagem em um contexto cultural

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TEORIA DA COMUNICAÇÃO

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Capítulo 4: Texto autêntico, material autêntico, autenticidade

De acordo com Freda Mishan (2005): o texto autêntico

refere-se a todo texto que foi criado para preencher

algum propósito cultural na língua da comunidade em

que foi produzido. Um texto autêntico abriga a cultura, é

um “texto flexível”, extraído da linguagem real, produzido

por um falante ou autor real para uma audiência real

para transmitir uma mensagem real. Já Claire Kramsch

(1994) afirma que são textos que não foram criados para

fins pedagógicos, mas que podem e devem ser levados à

sala de aula. (HANNA; 2012; P. 59)

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Capítulo 4: Texto autêntico, material autêntico, autenticidade

São exemplos de textos autênticos: artigos de

jornal, revistas, poemas, capítulos de

telenovela, propagandas, embalagens, recibo de cartão

de crédito, menu de restaurantes, bulas de

remédio, catálogos, filmes, vídeos, música etc.

http://www.youtube.com/watch?v=EH9meoWmAOM – Coldplay: Talk

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Capítulo 4: Os textos autênticos e a contextualização sociocultural

Os textos autênticos e a contextualização sociocultural;

Adoção do material autêntico: seleção, adaptabilidade e

aplicabilidade;

Material autêntico: cultura, contemporaneidade e desafio;

A interação com os textos autênticos;

http://www.youtube.com/watch?v=bY29i2Qnn0A – A Pantera Cor de Rosa

http://www.youtube.com/watch?v=78pi_4Op64A - Joey falando francês! – 10º T E:231

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“Materiais autênticos no ensino das

línguas estrangeiras” Ana Amélia Amorim Carvalho

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/518/1/1993,6(2),117124(AnaA

meliaAmorimCarvalho).pdf

“Os materiais autênticos provenientes da rádio, televisão e

imprensa abrangem não só uma grande diversidade de temas e

níveis de língua, como ainda uma varidade de tipos e estilos de

texto. Eles proporcionam um constante reforço das formas

gramaticais aprendidas na aula e, ainda, são úteis para ensinar

vocabulário e regras socioculturais, ou seja, por

exemplo, como as pessoas falam, se comportam, vivem

(Kramsch, 1989; Crookall, 1983; Berwald, 1987).”

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Capítulo 4: Os projetos de trabalho

Definição de projetos de trabalho;

Natureza social da língua e materiais autênticos;

Atividade centrada no aluno: desenvolvimento de

autonomia, autoestima e confiança;

Motivação para os alunos;

Ponto entre o estudo da língua e o uso da língua;

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Capítulo 4: A abordagem comunicativa:

Construção Social do Método

"Maximizar oportunidades de

interpretação, expressão, negociação e

integração das quatro habilidades; a utilização de

material autêntico, além de tarefas

significativas, faz com que os envolvidos nessa

prática comunicativa aproximem-se da "vida

real" e alcancem, mais facilmente, um

aprendizado de longa duração.“ (HANNA; 2012; P.66)

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"Curiosidades: Teoria de Holmberg

Os sentimentos de relacionamento interpessoal entre as partes

que ensinam e as que aprendem promovem a motivação e o

prazer pelo estudo por parte do aluno;

Estes sentimentos podem ser cultivados por materiais didáticos

bem desenvolvidos e uma comunicação a distância bidirecional

adequada;

O prazer intelectual e a motivação para o estudo

promovem a prossecução dos objetivos de estudo

e o uso de processos e métodos de estudo adequados;

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"Curiosidades: Teoria de Holmberg

O ambiente, a linguagem e as convenções sobre conversações

amigáveis favorecem os sentimentos de relacionamento interpessoal

de acordo com o postulado 1;

As mensagens transmitidas e recebidas em forma de conversação

são mais facilmente percebidas e lembradas;

O conceito de conversação pode ser transferido com sucesso para

os media utilizados no EaD;

O planeamento e a orientação do trabalho, sejam promovidos pela

organização de ensino ou pelo próprio estudante, são indispensáveis

para o estudo organizado, o qual é caracterizado por objetivos

conceptuais implícitos ou explícitos;

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Capítulo 4: A abordagem comunicativa: Construção Social do

Método

Não existe o melhor método: "There is no best method“

Não idealizar o melhor método de todos, mas desenvolver um novo

modo de ativar o senso variado de plausibilidade do professor.

Alcançar um ensino reflexivo e efetivo / Pós-Método

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Abordagem comunicativa

“Sem dúvida, a abordagem comunicativa representa uma

evolução inteligente em direção a um ensino-aprendizado de

línguas mais humano e centrado nos interesses do aprendiz. É

a abordagem comunicativa que inspira os métodos hoje mais

eficazes. Serão entretanto menos eficazes esses métodos se

limitarem-se a atividades tipo role-play artificializadas em sala

de aula. Serão, isto sim, mais eficazes se proporcionarem

familiarização, construção e aquisição de habilidades

comunicativas através de interação humana, de situações reais

de comunicação em ambientes multiculturais.”

Schütz, Ricardo. "Communicative Approach - Abordagem Comunicativa." English

Made in Brazil <http://www.sk.com.br/sk-comm.html>. Online. 2 July 2007.

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Capítulo 4: A Era Pós Método

Kumaravidelu (2006) afirma que o professor adquiriu

particularidades, praticabilidades e aprendeu a estimular as

possibilidades, interagindo com a ideologia, contexto e a

identidade do aluno.

Mais importante do que seguir ou obedecer determinada

abordagem é o professor inserir sua própria abordagem de

ensino;

Não existe o método ideal: Tudo depende a quem se destina, em

quais circunstâncias se aplica e para quais propósitos.

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Capítulo 4: A Era Pós Método

Necessidade de enfatizar uma pedagogia específica, baseada num

entendimento sociocultural.

Os conteúdos devem refletir a cultura local e a cultura da língua

alvo – contribui para que os alunos adquiram não apenas

conhecimento linguístico, mas aprendam a ver o mundo sob uma

nova perspectiva.

Língua e a cultura são inseparáveis, uma não existe sem a outra.

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Capítulo 5: Algumas questões comunicacionais para o terceiro

milênio - Para início de conversa

Nestor Garcia, 2007: O avanço da tecnologia gerou novos fluxos

comunicacionais em processos globais informatizados.

Tecnologia -> globalização -> Língua Inglesa

GLOBISH (inglês como língua franca) -> dialeto mundial do 3º

milênio. (http://www.youtube.com/watch?v=pRpeEdMmmQ0 – Shakira: Waka Waka)

“McCrum (2010) avalia como o mundo, ao adotar a economia, a

política, a cultura britânicas, aceitou, simultaneamente, a língua

inglesa como de contato, desde o século XIX, no período de

londonização, à americanização, no século XX.” (HANNA; 2012; p.72)

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Capítulo 5: Algumas questões comunicacionais para o terceiro

milênio - Para início de conversa

Para Crystal (Rev. Da Ling,): a globalização teve aspectos positivos:

novos idiomas: conhecimento.

Entretanto, para as pessoas que desconhecem o inglês, são

consideradas como “analfabetos na modernidade-mundo”,

ORTIZ: uma “nova fronteira

de exclusão”.

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Ensino de inglês como língua franca e a identidade nacional:

refletindo sobre a formação de professores - Julia Margarida Kalva

e Aparecida de Jesus Ferreira:

"... Podemos perceber que a língua franca é a que mais se adapta

ao contexto global em que vivemos, pois ela permite que a

identidade local seja preservada, por exemplo na pronúncia sem

que o falante seja visto como alguém com falta de conhecimento

(SALLES; GIMENEZ, 2010), sem que o global seja deixado de lado;

cabe lembrar aqui que o global mencionado não se refere apenas

aos países do centro (EUA, Austrália, Britânia), mas sim a multiculturalidade que a globalização proporciona"

http://www.academia.edu/830139/Ensino_de_ingles_como_lingua_franca_e_a_id

entidade_nacional_refletindo_sobre_a_formacao_de_professores

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Capítulo 5: Globalização, cultura e línguas

GLOCALIZAÇÃO (1990) -> “Refere-se à dimensão local em termos

de produção de uma cultura global” (HANNA; 2012; P.73)

“elimina o modo do aniquilamento das diferenças que a

globalização provocaria, conduzindo o mundo ocidental à

homogeneização cultural – a glocalização admite, de certo

modo, assim como a hibridização cultural, muitas

combinações, muitas misturas, muitas

adaptações, e recomenda o local como um

de seus componentes mais ativos.”

(HANNA, 2012, P.73-74)

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Capítulo 5: Globalização, cultura e línguas

Exige-se que os interlocutores compreendam que, além da

competência num código linguístico diferente, assumam, por meio

do contraste, similitudes e dessemelhanças entre diversas

culturas, consciência não só da própria identidade e cultura, mas

também da percepção do modo como é visto pelos outros com

quem interage -> falantes interculturais. (HANNA; BASTOS, 2012)

CRYSTAL: Os localismos desenvolvem os “novos ingleses”:

Spanglish, Japlish, Chinglish. “Aprender uma língua é ter

imediatamente direito a ela”.

(http://www.youtube.com/watch?v=HXkSBXrdDxs – Spanglish)

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Capítulo 5: Globalização, cultura

E línguas

Jean-Paul Nerrière (1996): GLOBISH é o inglês descafeinado.

É um inglês não preocupado com a gramática e estruturas; é um

inglês simples. O GLOBISH é uma ferramenta, um meio de

comunicação usado por não nativos, utilizado na comunicação de

negócios internacionais e entre a geração Y. “É um linguajar que

não pertence a ninguém” (HANNA, 2012, p.77).

CRYTAL: Internet tornou-se lar para todas as línguas, além de um

meio linguístico novo (possibilidades, criatividade, ineditismo)

http://www.youtube.com/watch?v=CjXn3lW5wQ4 Cross Talk: English x Globish

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NyTimes: “If you can't master

English, try Globish”

"one of the things of interest in Globish is that

with 1,500 words you can express everything.

People all over the world will speak with the

same limited vocabulary."

http://www.nytimes.com/2005/04/21/arts/21ihtBlume22.html?pagewant

ed=all&_r=1&

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Capítulo 5: O Ciberespaço e o ensino de línguas

Ensino de línguas: materiais autênticos + tecnologia de informação;

Computador -> Internet: potencial linguístico.

A internet proporcionou maior aprendizado, devido o processo de

Comunicação Mediada por Computador. A prática é motivadora e

enriquecedora -> audiência real: e-mails, chats...

WEB: MUNDIALIZAÇÃO -> Língua + Cultura (Identidade Cultural)

Ciberespaço: multilinguismo. As redes sociais possibilitaram que a

aldeia global fosse alterada, provocando a autodefinição e a

dispersão de culturas locais.