Lista 2 - MAT5719 - Cálculo Diferencial Geométrico no Rn

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 MAT5719 - Cálculo Diferencial Geométrico no R n 29 de janeiro de 2010 Lista 2 1. Sendo  f  :  R n  R k diferenciável em x 0  e  g  :  R n  R l diferenciável em  y 0 , mostre que  F  :  R n × R n  R k × R l denida por  F (  x, y)  = (  f (  x), g(  y)) é diferenciável em (  x 0 , y 0 ) expressando d F (  x 0 , y 0 )(h, k ) e  F  (  x 0 , y 0 ).  Demonstração.  Procure uma candidata para a diferencial de  F . Você deve econtrar (  f  (  x 0 ), g (  y 0 )). Para mostrar que F  é diferenciável, note que  h √ h 2 +k  2 e  k  √ h 2 +k  2 são limi- tadas. A matriz que representa d F (  x 0 , y 0 ) (nas bases canônicas de R 2n e R k +l ) é  f  (  x 0 ) 0 0  g (  y 0 )  . 2. Verique se  f  :  R 2  R 2  f (  x, y)  =  (  x, y) se y  = x 2 (0, 0) c. c. é diferenciável nos pontos da forma (  x, x 2 ),  x (diretamente).  Demonstração.  Note que  f  não é contínua nos pontos  x, x 2 , com  x    0, lim n →  f (  x, x 2 + 1/n)  = (0, 0)    f (  x, x 2 ). A cand idata a de ri vada de f  em(0, 0)éa ap li ca çã o nu la. Mas li m  x0  f (  x,  x 2 ) (  x,  x 2 )  = 1   0. Por isso  f  não é diferenciável em todos os pontos da forma (  x, x 2 ).   1

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Lista 2 - MAT5719 - Cálculo Diferencial Geométrico no Rn

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  • MAT5719 - Clculo Diferencial Geomtricono Rn

    29 de janeiro de 2010

    Lista 21. Sendo f : Rn Rk diferencivel em x0 e g : Rn Rl diferencivel em

    y0, mostre que F : Rn Rn Rk Rl definida por F(x, y) = ( f (x), g(y)) diferencivel em (x0, y0) expressando dF(x0, y0)(h, k) e F(x0, y0).

    Demonstrao. Procure uma candidata para a diferencial de F. Voc deveecontrar ( f (x0), g(y0)).

    Para mostrar que F diferencivel, note que hh2+k2

    e kh2+k2

    so limi-

    tadas.

    A matriz que representa dF(x0, y0) (nas bases cannicas de R2n e Rk+l) [f (x0) 00 g(y0)

    ].

    2. Verifique se f : R2 R2

    f (x, y) ={(x, y) se y = x2

    (0, 0) c. c.

    diferencivel nos pontos da forma (x, x2),x (diretamente).Demonstrao. Note que f no contnua nos pontos x, x2, com x , 0,lim n f (x, x2 + 1/n) = (0, 0) , f (x, x2).A candidata a derivada de f em (0, 0) a aplicao nula. Mas limx0

    f (x,x2)(x,x2) =

    1 , 0.

    Por isso f no diferencivel em todos os pontos da forma (x, x2).

    1

  • 23. Determine todos os pontos (x, y) onde a funo diferencivel:

    (a)

    f (x, y) =

    x sin y + xy2

    x2+y4 se (x, y) , (0, 0)0 c. c.

    (b)

    f (x, y) =

    sin(xy2)

    xy se xy , 00 c. c.

    Obs.: Usar as propriedades se possvel.

    Demonstrao. (a) A parte x sin y diferencivel em todo o R2. Portanto,basta analisar a frao.Como xy2 , x2 e y4 so diferenciveis, f s pode deixar de ser di-ferencivel em (0, 0). De fato, f no diferencivel em (0, 0), poislimx0 f (x

    2, x) , limx0 f (x2, x).Assim, f diferencivel em R2\{(0, 0)}.

    (b) Como f descontnua nos pontos da forma (0, y), com y , 0, bastaverificar se f diferencivel nos pontos do tipo (x, 0). Analisaremoso ponto (0, 0) separadamente.A candidata a derivada em (x, 0) seria L(h, k) = k. fcil ver quelim(h,k)(0,0)

    f (x+h,k) f (x,0)k(h,k) = 0.

    A candidata em (0, 0) a aplicao nula. E lim(x,y)(0,0)f (x,y)(x,y) = limx0

    sin(x3)x32=

    2/2 , 0, se x = y.Concluso, f diferencivel em R2\({0} R).

    4. Verificar os pontos onde f C1

    (a)

    f (x, y) =

    (x2 + y2) sin(

    1x2+y2

    )se (x, y) , (0, 0)

    0 c. c.

    (b)

    f (x, y) = y sin x + x

    yet

    2dt

  • 3Demonstrao. (a) As derivadas direcionais so fx(x, y) = 2x sin(

    1x2+y2

    )

    cos(

    1x2+y2

    )xx2+y2

    e fy(x, y) = 2y sin(

    1x2+y2

    ) cos

    (1x2+y2

    )yx2+y2

    .

    Mas fx(0, 0) = limt0 t sin 1|t| = 0 , que diferente de limx0 fx(x, 0) =limx0 sinal(x) cos 1|x| , que no existe.

    Portanto f C1 em R2\{(0, 0)}.(b) As derivadas parciais existem e so contnuas. De fato, f (x,y)

    x = y cos x+ex

    2e f (x,y)

    y = sin x ey2.

    5. Estudar a diferenciabilidade em R2 de

    (a)

    f (x, y) ={ xy

    2xy7 se 2x , y7

    0 c. c.

    (b)

    f (x, y) =

    x3y

    x4+y2 se (x, y) , (0, 0)0 c. c.

    Demonstrao. (a) O limite de f (x, y) para (x, y) (y0, y702 ), 2x , y

    7, no 0 se y0 , 0. Por isso f no diferencivel nos pontos da forma2x = y7 a menos de (0, 0).Em (0, 0) f tambm no contnua, pois temos curvas de nvel dife-rente de 0, se acumulando neste ponto.

    (b) As derivadas direcionais em (0, 0) so nulas. Vejamos que a aplicaonula no a diferencial de f em (0, 0).

    limx0| f (x,x2)|(x,x2) = limx0

    |x5 |2x4(x,x2) limx0 |x|2(x,x) = 122 , 0.

    6. Se f C2 em p A, ento f C1 em p.

    Demonstrao. Basta analisar o caso em que o contradomnio R. Tomef : Rn R.Sabemos que numa vizinhana V de p,

    2 fxix j

    : V R existe e con-tnua para i, j = 1, . . . , n. Se fixarmos i, arbitrrio, podemos notar que

  • 4 fxi

    : V R C1 (todas as derivadas paricias existem e so contnuas),portanto diferencivel e consequentemente contnua.

    Assim, fxi

    : V R contnua para i = 1, . . . , n. Assim, f C1.

    7. Seja

    f (x, y) =

    xy(x2y2x2+y2

    )se (x, y) , (0, 0)

    0 c. c.

    Mostre que fxy(0, 0) , fyx(0, 0). Explique.

    Demonstrao. Como f (0, y) = 0, y, fx (0, y) = y e f (x, 0) = 0, x,

    fy (x, 0) = x, temos que fxy = 1 e f yx = 1.Isso mostra que f no C2.