Literatura 3ºtrim 3ª Série

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  • 8/19/2019 Literatura 3ºtrim 3ª Série

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    Colégio:__________________________________________________________ 

    Nome: ________________________________________________ nº ________ 

    Professor(a): _______________________ Série: 3ª EM Turma:__________ 

    Data: _____/_____/!"# Des$onto %rtogr&fi$o: _______ Nota: ________ 

    3ª 'TE* DE +*TET, 'S*+E*

    Leia o texto de Murilo Mendes e responda asquestões de 1 a 3.

    ESTUDO Nº 6 Tua cabeça é uma dália gigante que se desfolhanos meus braçosas tuas unhas se escondem algas !ermelhas" da ár!ore de tuas pestanasascem lu#es atra$das pelas abelhas.%aminharei esta manh& para teus seios

    'irei cimento de or!alho da madrugada(o tecel&o que tece o )o para teu !estido.'irei* tendo aplacado uma a uma as estrelas."* depois de rolarmos pela escadaria de tapetessubmarinos'oltaremos* deixando madréporas e conhas+bedecendo aos sinaisprecursores da noite,ara a grande pedra que as idades balançam ábeira-nu!em

    ,oesia completa prosa* / b0 Maria da audade %ortes&o Mendes.2io de aneiro4 o!a 5guilar. p. 336-3.

    1- os quatro !ersos iniciais* o poeta fa# umadescriç&o da amada* por meio de imagenson$ricas. 7denti)que essas imagens e omo!imento de !anguarda que est&o ligadas. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    6- 5s imagens presentes no poema e!ocam anature#a e os elementos mar$timos. (estaqueaquela que se refere ao ato sexual e explique sese trata de algo que realmente ocorre ou algosonhado* imaginado* 9usti)cando sua resposta. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    3- :ue imagem representa o destino humanoap;s a morte* apontando para a dimens&oespiritualista do poema< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

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    =>?M5-M5@ Texto 1 A;s queremos cantar oamor ao perigo* o hábito da energia e datemeridade. B...C tendo a literatura exaltou atého9e a imobilidade pensati!a* o Dxtase* o sono.

    ;s queremos exaltar o mo!imento agressi!o* ainsEnia febril* o passo de corrida* o salto mortal*o bofet&o e o soco B...C a bele#a da !elocidade.B...C ;s queremos glori)car a guerra - Fnicahigiene do mundo - o militarismo* o patriotismo*o gesto destruidor dos libertários* as belas ideiaspelas quais se morre e o despre#o pela mulher.B...C

    G preciso destruir a sintaxe* dispondo ossubstanti!os ao acaso* como nascem B...C

    (e!e-se usar o !erbo no in)niti!o B...C de!e-

    se abolir o ad9eti!o B...C de!e-se abolir a ad!érbioB...C 5ssim com a !elocidade aérea multiplicou onosso conhecimento do mundo* da percepç&opor analogia torna-se sempre mais natural parao homem B...C é necessário fundir diretamente oob9eto com a imagem que ele e!oca B...C 5bolirtambém a pontuaç&o B...C (estruir a literatura oHeuI* 7sto é* toda a psicologia.J

    =AManifesto futuristaJ* de Marinetti@

    Texto 2 “[...] Eh, cimento armado, beton decimento, novos processos!Progressos dos armamentos gloriosamentemortíferos!Couraças, canhões, metralhadoras, submarinos,aeroplanos! Amo-vos a todos, a tudo, como uma fera.

    “Sem limite para crescer”

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     Amo-vos carnivoramente.Pervertidamente e enroscando a minha vistaEm vs, coisas grandes, banais, teis, inteis," coisas todas modernas," minhas contempor#neas, forma actual e pr$ima%o sistema imediato do &niverso!'ova (evelaç)o met*lica e din#mica de %eus!B...CJ

    =+de triunfal* de Kl!aro de %ampos@

    - + texto 1 e!idencia os fundamentos)los;)cos da !anguarda futurista. 5lguns dessesfundamentos est&o presentes no texto 6* deKl!aro de %ampos* heterEnimo de ?ernando,essoa. %ite desses fundamentos* associando-os diretamente ao poema =Texto 6@. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 - >"L-,2 %ompare o poema narrati!o de orgede Lima* + grande desastre aéreo de ontem*com o quadro Nuernica* de ,ablo ,icasso.

    'e9o sangue no ar* !e9o o piloto que

    le!a!a uma Oor para a noi!a* abraçado com ahélice. " o !iolinista* em que a morte acentuou apalide#* despenhar-se com sua cabeleira negra eseu estradi!árius. Pá m&os e pernas dedançarinas arremessadas na explos&o. %orposirreconhec$!eis identi)cados pelo Nrande2econhecedor. 'e9o a nadadora bel$ssima* noseu Fltimo salto de banhista* mais rápida porque!em sem !ida. 'e9o trDs meninas caindo rápidas*enfunadas* como se dançassem ainda. =...@ Qamigos* o paral$tico !em com extrema rapide#*

    !em como uma estrela cadente* !em com aspernas do !ento. %ho!e sangue sobre as nu!ensde (eus. " há poetas m$opes que pensam que(eus é o arrebol.

    L7M5* orge de. ,oesia. ossos %lássicos 6R. 2io de aneiro4 5gir*1SR3. p. R-R.

    5ssinale a alternati!a correta4

    a@ Tanto o poeta quanto o pintor acalentamesperanças ingDnuas quanto superaç&o dastragédias do cotidiano no mundo moderno.b@ 5mbos os artistas re!elam conformismodiante dos acontecimentos trágicos*representados pelo desastre aéreo e pelaguerra.c@ 5 quebra das )guras no quadro e aenumeraç&o rápida das )guras no poemae!idenciam uma opç&o estética que se pautapela harmonia )gurati!a na pintura e pelalinearidade discursi!a no texto literário.d@ "m ambas as obras os artistas abdicam deuma ;tica sub9eti!a* apresentando de maneiraracional e neutra as tragédias do mundomoderno.e@ %ada uma das duas obras retrata* comlinguagem distinta* o assombro dos artistasdiante de realidades trágicas do mundomoderno.

    R- =>7U"2+-,@ 5nalise atela de Pans 5rp aquireprodu#ida. Trata-se de umacolagem* e sua técnica decomposiç&o* segundo opintor* foi a de Apicar papéise deixá-los cairespontaneamente sobre um

    fundo coloridoJ. "ssa técnica pode serinterpretada como4

    a@ pr;pria do cubismo.b@ t$pica do surrealismo.c@ futurista.d@ expressionista.e@ um procedimento dada$sta.V- 2elacione as imagens e o texto apresentadosa seguir com os mo!imentos de !anguarda aque se referem.

    Surrealismo – Cubismo – Futurismo –Daa!smo

    a@ +es demoiselle %Avignon W ,ablo ,icasso

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    b@ %inamismo de um c)o preso a uma correia  WNiacomo Ualla

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    c@ ulheres com cabeça de ores /ueencontraram na praia a pele de um piano decauda W al!ador (al$ 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8 

    d@ %ie 0chlacht  =5 Uatalha@ W LudXig YasaZ

    Uerr... bum* bumbum* bum...si[ bum* papapa bum* bum\a##au... (um* bum* bumbumbum,r&* pr&* pr&&... r]* &h-&h* aa...Paho^...

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    _- =>"L`6R@ 5nalise as imagens a seguir4

    %om base nas imagens e nos conhecimentossobre o cubismo* é correto a)rmar4

    a@ ,icasso reali#ou reproduções da arte africana*solucionando di)culdades técnicas em sua obra.b@ a obra A%abeçaJ* percebe-se a utili#aç&o deum Fnico ponto de fuga* recurso comum poética cubista.c@ 5 obra A%abeçaJ exempli)ca a oposiç&o de,icasso aos padrões estéticos ocidentais daépoca e a sua aproximaç&o da arte africana.d@ 5 máscara expressa a di)culdade deformali#aç&o plástica da cultura africana naelaboraç&o de seus artefatos.e@ + ideal da forma cubista foi alcançado com aplena incorporaç&o de elementos culturaisafricanos.

    S- 2elacione os fragmentos dados aosmo!imentos de !anguarda a seguir.

    Surrealismo – Cubismo – Futurismo –Daa!smo

    a@ A%reio na resoluç&o futura desses doisestados* aparentemente t&o contradit;rios* taisse9am o sonho e a realidade* em uma espécie derealidade absoluta* de super-realidade* se assimse pode chamar.J 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    b@ A"u represento as coisas n&o s; como asquero !er* mas também como os outros as

    podem !er* e a minha obrigaç&o é respeitar W eestimar W essa multiplicidade de perspecti!a.J 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    c@ A"u redi9o um manifesto e n&o quero nada* eudigo portanto certas coisas e sou por princ$piocontra os manifestos* como sou também contraos princ$pios.J 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    d@ Ao aeroplano* sentado sobre o cilindro dagasolina* queimado o !entre da cabeça doa!iador* senti a inanidade rid$cula da !elhasintaxe herdada de Pomero. (ese9o furioso delibertar as pala!ras* tirando-as para fora dapris&o do per$odo latino^J 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 1- "m 1S6* os surrealistas lançaram ummanifesto no qual anunciaram a força do

    inconsciente na criaç&o de no!as percepções.'alori#a!am a ausDncia de l;gica dasexperiDncias ps$quicas e on$ricas* propondono!as experiDncias estéticas. obre ourrealismo* é correto a)rmar4

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    a@ 5credita que a liberaç&o do psiquismohumano se dá por meio da sacrali#aç&o danature#a.b@ Uaseia-se na ra#&o* negando as oscilações dotemperamento humano.c@ (estaca que o fundamental* na arte* é oob9eto !is$!el em detrimento do emocionalismosub9eti!o do artista.d@ %oncede mais !alor ao li!re 9ogo daimaginaç&o indi!idual do que codi)caç&o dosideais da sociedade ou da hist;ria.e@ Uusca limitar o psiquismo humano e suasmanifestações* trans)gurando-os em geometriaa fa!or de uma no!a ordem.

    11- "m de#embro de 1S1V* 5nita Malfattireali#ou em &o ,aulo uma exposiç&o de artecom cinquenta e dois trabalhos queapresenta!am forte tendDncia expressionista*dentre os quais A5 estudante russaJ.

    obre a obra* é correto a)rmar4a@ + tratamento realista que recebeu tornou-aal!o de cr$ticas morda#es dos modernistasdurante a exposiç&o de 1S1V.b@ 2e!ela o principal ob9eti!o dos artistasmodernistas brasileiros4 a elaboraç&o de obrasde dif$cil compreens&o para o pFblico.c@ G resultado da busca de padrões acadDmicoseuropeus para a reproduç&o da nature#a com omáximo de ob9eti!idade e bele#a.d@ Marca o rompimento com o belo natural naarte brasileira* reOetindo a liberdade do artistana interpretaç&o do mundo.

    16- a década de 6*anos pioneiros domodernismo* artistascomo Urecheret* (i%a!alcanti e Tarsila do5maral expressaramem suas obras a !is&ode mundo daqueleper$odo. +bser!e asreproduções a seguirdos artistas citados eassinale a alternati!aque corresponde aos conteFdos expressos pelosartistas.

    a@ ,otDncia e força mal$cia e sensualidadebrasilidade e imaginário popular.b@ Urasilidade e imaginário popular religiosidadee espiritualidade mal$cia e sensualidade.c@ Mal$cia e sensualidade sua!idade e lirismo

    dramaticidade e ansiedade.d@ Ure9eirice e !olFpia de!oç&o eespiritualidade potDncia e força.

    13- 5ssinale a alternati!a que indica o nomedo=a@ artista que ilustrou a capa* reprodu#idaabaixo* para o %atálogo da emana de 5rteModerna de 1S66.a@ "miliano (i %a!alcantib@ Mario de 5ndradec@ 'ictor Urecheret

    d@ 5nita Malfatti

    1- obre a import]ncia da 5M* analise os itensa seguir47. 2epresentou a conOuDncia de !áriastendDncias de reno!aç&o77. %onseguiu chamar a atenç&o dos meiosart$sticos de todo o pa$s e aproximar artistascom ideias modernistas que se encontra!amdispersos.777. ,ermitiu a troca de ideias e de técnicas* o

    que ampliaria os di!ersos ramos art$sticos e osatuali#aria em relaç&o ao que se fa#ia na"uropa.

    "st&o corretas4a@ 7 e 77b@ 77 e 777c@ 7* 77 e 777d@ 7 e 777

    1- obre a 5M podemos di#er que4

    a@ + romance regional assumiu caracter$sticasde exaltaç&o* retratando os aspectos rom]nticosda !ida sertane9a.b@ 5 escultura e a pintura ti!eram seu apogeucom a !alori#aç&o dos modelos clássicos.

    http://2.bp.blogspot.com/_fHTyDUypV_8/SrFHpkHgsyI/AAAAAAAAB0o/_AvI5wFQftY/s1600-h/brechret.jpghttp://2.bp.blogspot.com/_fHTyDUypV_8/SrFAbCsqirI/AAAAAAAAB0g/zvWICdMaAm0/s1600-h/a-estudante-anita-malfatti.jpg

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    c@ + mo!imento redescobriu o Urasil*re!itali#ando os temas nacionais ereinterpretando nossa realidade.d@ 5 preocupaç&o dominante dos autores foicom o retratar os males da coloni#aç&o.

    +bser!e a obra A5 egraJ de Tarsila do 5maral eresponda s questões 1R e 1V.

    1R- "m A5 egraJ* Tarsila estabelece um diálogoentre uma poética construti!a europeia e umadas !ertentes do modernismo brasileiro. &o

    elas* respecti!amente4a@ %ubismo e Mo!imento ,au-Urasil.b@ ?uturismo e Mo!imento ,au-Urasil.c@ urrealismo e Mo!imento 5ntropofágico.d@ 7mpressionismo e Mo!imento 5ntropofágico.

    1V- 5 partir da obser!aç&o da )gura* é corretoa)rmar que a obra apresenta4a@ ,reocupaç&o em retratar )elmente arealidade humana e social do pa$s atra!és deum tratamento formal naturalista.

    b@ >m afastamento da realidade f$sica e humanado Urasil* a partir da ades&o aos postulados eprocedimentos das !anguardas hist;ricaseuropeias.c@ %aracter$sticas conser!adoras contrárias sconquistas estéticas do Mo!imento Modernista.d@ >ma relaç&o entre imaginário popular eprocedimentos plásticos extra$dos das!anguardas europeias.

    +bser!e o quadro abaixo para responder

    pr;xima quest&o4

    1_- A%arna!al em MadureiraJ é parte integranteda fase ,au-Urasil de Tarsila do 5maral. %ombase na obra e nos conhecimentos sobre oAManifesto ,au-UrasilJ* de +sXald de 5ndrade* écorreto4a@ 5 obra de Tarsila do 5maral reOete profunda

    triste#a acerca da dura !ida na fa!ela* sendoesta mesma triste#a professada no AManifesto,au-UrasilJ.b@ 5 Torre "iel no meio da fa!ela reforça umadas ideias contidas no AManifesto ,au-UrasilJ4 aarte europeia sempre foi superior artebrasileira.c@ Tarsila do 5maral e +sXald de 5ndradepropõem uma arte ligada s ra$#es culturaisbrasileiras* n&o perdendo de !ista a express&oart$stica moderna.

    d@ Tarsila do 5maral e +sXald de 5ndradecriticam os costumes da populaç&o brasileira*!istos como fatores de atraso cultural.

    1S- obre os manifestos ocorridos no Urasil ap;sa 5M* enumere-os de acordo41. ,au-Urasil6. 'erde-5marelismo

    3. Manifesto2egionalista. 5ntropofagia

    1. = @ 7n$cio quando +sXald de 5ndrade lança o

    AManifesto da ,oesia ,au-UrasilJ.6. = @ 5lguns participantes4 Tarsila* +sXald* Máriode 5ndrade* 2aul Uopp3. = @ ,arte-se para a idolatria do tupi e elege-sea anta como s$mbolo nacional.. = @ +b9eti!o desen!ol!er o sentimento deunidade do ordeste dentro dos no!os !aloresdo Modernismo.. = @ 5presenta uma proposta de literatura!inculada realidade brasileira* a partir de umaredescoberta do Urasil.

    R. = @ %ritica!a o nacionalismo AafrancesadoJ de+sXald de 5ndrade e apresenta!a umnacionalismo ufanista.V. = @ 5profunda e amplia as propostas presentesem ,au-Urasil.

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    _. = @ ,articipantes4 +sXald de 5ndrade* Tarsilado 5maral e ,aulo ,rado.1. = @ A 5 l$ngua sem arca$smos* semerudiç&o. atural e neol;gica. 5 contribuiç&omilionária de todos os erros. %omo falamos.como somos.J

    6- =%"%"M@ 5 emana de 5rte Modernarepresentou* no panorama cultural da época4a@ a ruptura total com o passado art$stico maisrecente* no qual nada permitia pre!D-la da$ acomoç&o que causou.b@ o resultado da condensaç&o de aspirações!agas* ainda informes até ent&o* maspercept$!eis nas preferDncias do pFblico emgeral.c@ a congregaç&o de tendDncias que* sob formas!árias e nas !árias artes* se !inham delineandodesde a década anterior.d@ a reaç&o aos ataques que os Fltimos

    parnasianos dirigiam contra a obra incipientedos primeiros modernistas.e@ a decorrDncia de reelaboraç&o de recursosestil$sticos presentes tanto na poesia parnasianaquanto na simbolista.

    61- 5 polDmica emana de 66* os esc]ndalos no

     Teatro Municipal de &o ,aulo e as cr$ticas

    fero#es le!aram artistas e intelectuais

    modernistas a criarem !e$culos representati!os

    e de disseminaç&o do ideário estético do

    Mo!imento Modernista Urasileiro. 5ssinale a

    capa da publicaç&o que registra o momento

    inicial de articulaç&o daquele ideário.

    66- Leia o trecho do discurso de Nraça 5ranhana abertura da emana de 5rte Moderna de1S66.

    A,ara muitos de !;s a curiosa e sugesti!aexposiç&o que gloriosamente inauguramos ho9eé um aglomerado de HhorroresI. 5quele NDniosupliciado* aquele homem amarelo* aquelecarna!al alucinante* aquela paisagem in!ertida*se n&o s&o 9ogos de fantasia de artistas#ombeteiros* s&o seguramente des!airadasinterpretações da nature#a e da !ida. &o estáterminado o !osso espanto. +utros HhorroresI!os esperam. (aqui a pouco* 9untando-se a estacoleç&o de disparates* uma poesia liberta* umamFsica extra!agante* mas transcendente* !ir&ore!oltar aqueles que reagem mo!idos pelasforças do passado. ,ara estes retardatários a5rte ainda é o Uelo. enhum preconceito é maisperturbador concepç&o da 5rte do que o da

    bele#a.J

    %om base nesse discurso* é correto a)rmar4a@ 5 5rte Moderna é uma homenagem ao feio eao disforme.b@ + discurso de Nraça 5ranha foi uma cr$ticairEnica emana de 66.c@ a concepç&o moderna de arte o artista n&ode!e saber desenhar.d@ 5 5rte Moderna é uma atitude de oposiç&o aopassado.

    e@ + Modernismo brasileiro apoiou-se sobremuitos preconceitos estéticos.

     Texto 7" U# $OET"

    Longe do estéril turbilh&o da rua*Ueneditino* escre!e^ o aconchego(o claustro* na paciDncia e no sossego* Trabalha* e teima* e lima* e sofre* e sua^

    Mas que na forma se disfarce o emprego(o esforço e a trama !i!a se construa(e tal modo* que a imagem )que nua*2ica mas s;bria* como um templo grego

    &o se mostre na fábrica o supl$cio(o mestre. "* natural* o efeito agrade*em lembrar os andaimes do edif$cio4

    ,orque a Uele#a* gDmea da 'erdade*

    5rte pura* inimiga do artif$cio*G a força e a graça na simplicidade.

    +la!o Uilac. 5ntologia de poesia brasileira - 2ealismoe ,arnasianismo. &o ,aulo4 Ktica* 1SS_* p. _.

     Texto 77

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    E%OC"&'O DO (EC)FE*+ra,me-to

    2ecife&o a 'ene#a americana&o a Mauritsstad dos armadores das $ndias+cidentais&o o 2ecife dos Mascatesem mesmo o 2ecife que aprendi a amar depoisW2ecife das re!oluções libertáriasMas o 2ecife sem hist;ria nem literatura2ecife sem mais nada2ecife da minha inf]ncia--------------------------------------------------------2ua da >ni&o onde todas as tardes passa!a apreta dasBbananas%om o xale !istoso de pano da %osta" o !endedor de roletes de cana

    + de amendoimque se chama!a midubim e n&o era torrado eraco#idoMe lembro de todos os pregões4+!os frescos e baratos(e# o!os por uma pataca?oi há muito tempo...

    5 !ida n&o me chega!a pelos 9ornais nem pelosli!ros'inha da boca do po!o na l$ngua errada do po!o

    L$ngua certa do po!o,orque ele é que fala gostoso o portuguDs doUrasil5o passo que n;s+ que fa#emosG macaquear5 sintaxe lus$ada5 comparaç&o entre os dois poemas acentuadiferenças formais e temáticas que marcammomentos distintos da literatura brasileira4 o,arnasianismo e o Modernismo.

    63- Tomando por base os trechos selecionados* 9usti)que a a)rmaç&o acima. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  888888 

    5 defesa da !alori#aç&o e incorporaç&o dal$ngua certa do po!o literatura caracteri#ou oin$cio do mo!imento modernista.

    6- (esen!ol!a a a)rmati!a acima e ilustre suaresposta comentando o !erso AMe lembro detodos os pregõesJ. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88888888 

     T"T+ 7" a tudo atendendo considero-me eleito -

    mas numa no!a situaç&o de academicismo4 oacadDmico de fora* sentadinho na porta do ,etit Trianon com os olhos re!erentes pousados nobusto do fundador da casa e o nome dos de#signatários tra!ados indele!elmente em seu

    imo. ?ico-me na soleira do !est$bulo. Mascomportado que sou* reconheço o meu lugar. +bom comportamento acadDmico lá de dentro medá aOiç&o.

    *Fra,me-to a /arta em 0ue #o-teiro obato re/usase ae-trar 3ara a "/aemia 4rasileira e etras.

     T"T+ 77"u cheguei a entender perfeitamente a

    l$ngua da Uru#undanga* isto é* a l$ngua faladapela gente instru$da e a escrita por muitosescritores que 9ulguei excelentes mas aquela

    em que escre!iam os literatos importantes*solenes* respeitados* nunca consegui entender*porque redigem eles as suas obras* ou antes* osseus li!ros* em outra muito diferente da usual.

    *Fra,me-tos e Os 4ru5u-a-,as e ima 4arreto obra e/r!ti/a sutil 7 “terra os 4ru5u-a-,as8 uma re39bli/a muito

    /uriosa em tuo semel:a-te ao 4rasil.

    6- "m que aspectos os textos seriamrepresentantes do ,ré-Modernismo< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88888 =>?>`MN-6V@ %onsidere os textos a seguir.

     T"T+ 5"stou farto do lirismo comedido(o lirismo bem comportadoB...C:uero antes o lirismo dos loucos+ lirismo dos bDbedos+ lirismo dif$cil e pungente dos bDbedos+ lirismo dos cloXns de haZespeare &o quero mais saber do lirismo que n&o élibertaç&o.

    Manuel Uandeira. A,oéticaJ.

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     T"T+ U5ssim eu quereria o meu Fltimo poema:ue fosse terno di#endo as coisas mais simplese menos intencionais:ue fosse ardente como um soluço semlágrimas:ue ti!esse a bele#a das Oores quase semperfume5 pure#a da chama em que se consomem osdiamantes mais l$mpidos5 paix&o dos suicidas que se matam semexplicaç&o.

    Manuel Uandeira. A+ Fltimo poemaJ.

     Tendo em !ista os trechos acima* faça o que sepede.6R- %ite e comente uma proposta poética queapareça tanto no texto 5 quanto no U. 8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888 

    6V- 5 partir da proposta poética apresentada*aponte dois recursos formais que con)rmamesta proposta* comentando-os. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88 

    Leia o poema abaixo de 2onaldo 5#eredo4

    rua rua ruasolrua rua sol

    ruarua sol ruaruarua rua rua

    6_- 2elacione com as fases do dia s alteraçõesespaciais sofridas pela pala!ra sol e responda4 oque sugere o desaparecimento dessa pala!ra noFltimo !erso< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888 

    #"CUN";#"

    5 inteligDncia do her;i BMacuna$maCesta!a muito perturbada. 5s cunh&s rindotinham ensinado pra ele que o sagui-açu n&o erasaguim n&o* chama!a ele!ador e era umamáquina. (e-manhinha ensinaram que todosaqueles piados berros cuquiadas sopros roncosesturros n&o eram nada disso n&o* eram maiscláxons campainhas apitos bu#inas e tudo eramáquina. 5s onças pardas n&o eram onçaspardas* se chama!am fordes hupmobilesche!rolés dodges mármons e eram máquinas.+s tamanduás os boitatás as ina9ás de curuatásde fumo* em !e# eram caminhões bondesautobondes anFncios-luminosos rel;gios far;isrádios motocicletas telefones gor9etas posteschaminés... "ram máquinas e tudo na cidade eras; máquina^

    5(25("* Mário de. acunaíma. 3. ed. Uelo Pori#onte` 2io de aneiro4 'illa2ica* 1SSV.

    Sagui-açu1 2aç 3 de grande porte4 saguiguaçu 3macaco da ata Atl#ntica.Mauari: Maguari  3 ave comum no (io 5rande do0ul, e$istente tamb6m na Ama78nia e nordeste do9rasil.Cunhãs1 mulheres :ovens, companheiras dos índios;no conte$to s)o prostitutas.Cuquiada1 cucar, canto do cuco.Esturro1 estrondo; vo7es de certas feras, rugido,urro.Cláxon: Kláxon  3 bu7ina de carro ou alarmeel6trico.Inajá1 grande palmeira nativa do 9rasil.

    Curuatá1 gravat* 3 planta ornamental.

    6S- Pá no trecho uma clara oposiç&o entre doisambientes distintos. :ue ambientes s&o estes< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88888 

    3- Leia o fragmento e aponte umacaracter$stica modernista.

    + preço do fei9&on&o cabe no poema.+ preço do arro#n&o cabe no poema.&o cabem no poemao gása lu# o telefonea sonegaç&o

    do leiteda carnedo açFcardo p&o=?. Nullar@

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     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 + texto a seguir refere-se s questões de 31 e36.

    " E)TE

    Moça linda bem tratada* TrDs séculos de fam$lia*Uurra como uma porta4>m amor. Nr&-)no dodespudor*

    "sporte* ignor]ncia esexo*Uurro como uma porta4>m coi;.

    Mulher gordaça* )l;

    (e ouro por todos osporos*Uurra como uma porta4,aciDncia...,lutocrata semconsciDncia*ada porta* terremoto:ue a porta do pobrearromba4>ma bomba.

    5(25("* Mário de. Lira paulistana. 7n4 ,oesias completas. "d. cr$tica de (iléa\anotto Man)o. Uelo Pori#onte`&o ,aulo4 7tatiaia`"ditora da >ni!ersidade de &o

    ,aulo* 1S_V. p. 3_.

    %oi;4 indi!$duo rid$culo* tolo.?il;4 tule de seda* tecido es!oaçante e !a#ado*geralmente usado em !éus.,lutocrata4 pessoa inOuente pelo dinheiro que possui.

    esse poema* representantes da elite s&ocaracteri#ados pelo eu l$rico.31- :ue pessoas s&o descritas< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888 

    36- Transcre!a as expressões que permitemidenti)car esse grupo social. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88 

    =,>%-,2@ + texto abaixo é um fragmento de umacarta escrita por Nraciliano 2amos a sua esposa*em 1S364

    A+ &o Uernardo está pronto* mas foiescrito quase todo em portuguDs* como !ocD!iu. 5gora que está sendo tradu#ido para obrasileiro* um brasileiro encrencado* muitodiferente desse que aparece nos li!ros da gente

    da cidade* um brasileiro de matuto* com umaquantidade enorme de expressões inéditas*bele#as que eu mesmo nem suspeita!a queexistissem.J

    33- :ue caracter$stica da segunda geraç&omodernista é re!elada por esse trecho<"xplique4 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    ,ara responder s questões 3 e 3* leia o textode 5ntEnio %andido acerca dos poetas

    concretistas e* a seguir* o poema de Paroldo de%ampos.

    Texto )

    a poesia* o %oncretismo re9eitou a express&osub9eti!a e preconi#ou o )m do !erso* com aliberdade de combinar e desarticular as pala!rassegundo a)nidades sonoras* dispondo-as comorealidade !isual.

    %5(7(+* 5ntonio. 7niciaç&o literatura brasileira.

    3. ed. &o ,aulo4 Pumanitas* 1SSS.

    Texto ))

    %5M,+* Paroldo de. e. 7n4 U5("725* Manuel* 55L5* almir=+rgs.@. 5ntologia dos poetas brasileiros4 poesia da fase moderna.

    2io de aneiro4 o!a ?ronteira* 1SSR. !. 6.

    3- 7denti)que no poema transcrito as

    caracter$sticas presentes na de)niç&o de poesiaconcreta feita por 5ntonio %andido.

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

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     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    3- 2eOita a respeito do papel da sonoridade daspala!ras na poesia concreta. "ssa no!a forma defa#er poemas é diferente daquela que orienta*por exemplo* a poesia simbolista ou a poesiaparnasiana< usti)que sua resposta. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888 =?u!est-,@ Leia os fragmentos abaixo pararesponder quest&o.

    7. B?abianoC ou!ira falar em 9uros e pra#os. 7stolhe dera uma impress&o bastante penosa4sempre que os homens sabidos lhe di#iampala!ras dif$ceis* ele sa$a logrado.obressalta!a-se escutando-as. "!identementes; ser!iam para encobrir ladroeiras. Mas eram

    bonitas. s !e#es decora!a algumas eemprega!a-as fora de prop;sito. (epoisesquecia-as. ,ara que um pobre da laia deleusar con!ersa de gente ricama era jefeméridej. " n&o é queseu 2aimundo s; manda!a copiar com sua letralinda a pala!ra efemérides ou efeméricas<5cha!a o termo efemérides absolutamentemisterioso. :uando o copia!a presta!a atenç&o

    a cada letra. B...C "nquanto isso a mocinha seapaixonara pela pala!ra efemérides.

    + tema comum aos dois textos é a relaç&o daspersonagens com a linguagem culta. (esseponto de !ista* explique4

    3R- "m que ?abiano e Macabéa se assemelham< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88888 

    3V- "m que se distinguem um do outro<

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88888 

    3_- =>?N@ (á-se o nome de ANeraç&o de J aum grupo de poetas cu9a produç&o iniciou-se nadécada de * quando começa!am a esgotar-seas ino!ações estéticas que !ieram na esteira daemana de 5rte Moderna.

    5cerca da geraç&o de * pode-se di#er que está7%+22"T5 a alternati!a4a@ hou!e uma retomada do lirismo de teorrom]ntico nos poemas desses autores.b@ hou!e um retorno essDncia do poético* como abandono do chamado poema-piada* queha!ia sido frequente nas fases iniciais do

    Modernismo.c@ tem seu representante mais caracter$stico em o&o %abral de Melo eto* poeta pernambucano.d@ tem* entre seus representantes maissigni)cati!os* os poetas Ledo 7!o* Neir %ampos e Tiago de Melo.e@ foi permeá!el a inOuDncias estrangeiras degrandes poetas* como* por exemplo* de?ernando ,essoa* Narc$a Lorca* ,ablo eruda eoutros.

    =,>%-,2@de sol a solsoldadode sal a salsalgadode sova a sovasovadode suco a sucosugadode sono a sonosonado

    sangradode sangue a sangue

    3S- + poema concretista* acima indicado*apresenta as seguintes ino!ações no campo!erbal e !isual4a@ aboliç&o do !erso tradicional desintegraç&odo sistema em seus morfemas a pala!ra dálugar ao s$mbolo grá)co.b@ apresentaç&o de um ideograma uso deestrangeirismos* esfacelamento da linguagem.

    c@ ausDncia de sinais de pontuaç&o usointensi!o de certos fonemas 9ogos sonoros euso de 9ustaposiç&o.

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    d@ uso construti!o dos espaços brancosneologismo separaç&o dos su)xos e dospre)xos uso de !ersos alexandrinos.e@ apresentaç&o de trocadilhos uso de termosplurilingu$sticos desintegraç&o da pala!ra eemprego de s$mbolos grá)cos.

    =... @ + sentimento da linguagem comocilada* como armadilha e)ca# para driblarpadrões literários e`ou pol$ticos* para questionaras !árias e dissimuladas formas do poder cons-titui-se como o caminho poss$!el de uma poesiaque se quer guerrilheira.

    =...@ os no!os poetas* a retomada datradiç&o das !anguardas* especialmente da!anguarda concretista* se fa# sentir naexigDncia* claramente !is$!el nessa poesia* dainformaç&o moderna associada ao trabalho dein!enç&o =...@.

    =P+LL5(5* Pelo$sa Uuarque de M""("2*

    %arlos 5lberto. +p. cif@

    - :ual é o caminho* segundo o texto* para apoesia guerrilheira< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888 

    1- %omo os no!os poetas retomam a

    !anguarda concretistama Oor ainda desbotada  ilude a pol$cia* rompe o asfalto.  ?açam completo silDncio*  paralisem os neg;cios*  garanto que uma Oor nasceu.

      ua cor n&o se percebe.  uas pétalas n&o se abrem.  eu nome n&o está nos li!ros.  G feia. Mas é realmente uma Oor.  =...@

      G feia. Mas é uma Oor. ?urou o asfalto* o tédio* ono9o e o ;dio.

    "ste é um fragmento do poema 5 Oor e anáusea do li!ro  A rosa do povo* de %arlos(rummond de 5ndrade.

    6- + que o nascimento da Oor representa<

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888 

    3- :ue relaç&o se poderia estabelecer entreeste poema e o momento hist;rico em que foielaborado<

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88 

    - =>?-"@ o poema acima* a relaç&o entre otexto e o leitor se dá por diferentes recursos*

    exceto pela4a@ recorrDncia a efusões l$ricas.b@ comunicaç&o predominantemente !isual.c@ composiç&o e montagem de pala!ras.d@ possibilidade de mFltiplas direções de leitura.e@ exploraç&o do n$!el fEnico das pala!ras.Leia o fragmento abaixo4

    O E%E E# TOD"S "SFO(#"S "(T;ST)C"S.

      + grande impacto reno!ador de %lariceLispector nos anos * e o de Nuimar&es 2osanos anos * parecem ter desnorteado um poucoa )cç&o brasileira. 7mitá-los seria dif$cil* porqueapresentam f;rmulas demasiado pessoais* sem aracionali#aç&o te;rica que permite transmiti-las

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    como as que ser!iram de bases difus&o dasino!ações poéticas. 5lém disso* tanto um quantooutro se caracteri#am por desromanci#ar oromance* puxando-o da prosa para a poesia* doenredo para a sugest&o* da coerDncia temporalpara a confus&o do tempo. =...@  ,or outro lado* era igualmente dif$cil continuarescre!endo como se aqueles dois grandesescritores n&o ti!essem existido* porque elesabalaram padrões anteriores4 os do romance deanálise* que %larice Lispector dissol!eu nocaleidosc;pio das impressões ou os do romanceregional* que Nuimar&es 2osa despo9ou das suascEmodas muletas* o pitoresco e o realismo. emcontar que ambos abalaram e questionaram alinguagem da )cç&o.

    =%k(7(+* 5ntEnio. o raiar de %larice Lispector.7n4 'ários escritos. &o ,aulo* (uas %idades* 1SV.@

    - ,or quais ra#ões* segundo o texto* torna-se

    dif$cil imitar %larice Lispector e Nuimar&es 2osa<

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88 

    R- Tanto um quanto o outro alteraram o modode fa#er literatura nos anos e R. 5pontealgumas alterações4

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  888888 

    V- 5mbos abalaram e questionaram alinguagem da )cç&o. + que isso signi)ca<

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888 

     88 

    Leia cuidadosamente o texto de Nuimar&es 2osapara responder s questões de _ a .

    #"NUE?'O E #)@U))#

    >ma hora o (ito chamou Miguilim* queria)car com Miguilim so#inho. :uase que ele n&opodia mais falar. AMiguilim* e !ocD n&o contoua hist;ria da %uca ,ingo-de-+uro...J A Mas eun&o posso* (ito* mesmo n&o posso^ "u gostodemais dela* estes dias todos...J %omo é quepodia in!entar a est;ria< Miguilim soluça!a. A?a# mal n&o* Miguilim* mesmo ceguinhamesmo* ela há de me reconhecer...J A o céu*(ito< o %éu

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    em que* em sua opini&o* o autor foge ao comume ino!a no tratamento da l$ngua. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88 + texto a seguir refere-se s questões de 1 e64

    CONT()4U)&'O $"("U# "F"4ETO DU$O

    'este te$to, percebemos a principalcaracterística do Concretismo1 o poema deve ser lido e visto.

    ,7N5T527* (écio. ,oesia pois é poesia. &o ,aulo45teliD "ditorial %ampinas`,4 "ditora da >nicamp* 6.

    =sem indicaç&o de página@.

    1- 5lgumas pala!ras do poema est&o escritasde uma forma pouco comum. 7denti)que-as eexplique o que chama a atenç&o nelas. 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    6- :ue efeito essa maneira de grafar as letrasprodu# sobre o sentido do que é dito no poema4

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    3- =,ucrs 61@ Leia o texto que segue* de%ec$lia Meireles.

    ANrande é a diferença entre o turista e o!ia9ante. + primeiro é uma criatura feli#* queparte por este mundo com a sua máquinafotográ)ca a tiracolo* o guia no bolso* umsucinto !ocabulário entre os dentes =...@ +!ia9ante é criatura menos feli#* de mo!imentos

    mais !agarosos* todo enredado em afetos*querendo morar em cada coisa* descer origemde tudo* amar loucamente cada aspecto docaminho* desde as pedras mais toscas s maissublimadas almas do passado* do presente e atédo futuro W um futuro que ele nem conhecerá.J

    obre o turista e o !ia9ante* é correto a)rmarquea@ o turista pertence classe social superior

    do !ia9ante* moti!o por que é mais feli#.b@ o mo!imento do !ia9ante e do turista écaracteri#ado pelo sentimento de intensafelicidade.c@ a diferença entre o !ia9ante e o turista está noen!ol!imento pessoal que cada um experimentaao !isitar os lugares desconhecidos.d@ o !ia9ante e o turista partem em busca deconhecimento acerca do passado* do presente edo futuro das cidades inclu$das em seu roteiro.e@ o !ia9ante e o turista preocupam-se emcarregar uma máquina fotográ)ca* um guia eum sucinto !ocabulário.- Leia os textos e analise as a)rmações.

     Texto 1

    =XXX.custodio.net. 5daptado.@

     Texto 6 ra terra terrat erra terrate rra terrater ra terraterr a terraterra terraraterra terraraterra terraraterra terraraterra

    terraraterra =(écio ,ignatari.@

    7. 5 graça do texto 1 decorre da ambiguidadeque assume o termo concreta na situaç&oapresentada.77. + texto 6 é exemplo de poesia concreta*relacionada ao experimentalismo poético* noqual o poema rompe com o !erso tradicional etransforma-se em ob9eto !isual.777. ,ara a interpretaç&o do texto 6* pode-seprescindir dos signos !erbais.

    "stá correto o que se a)rma ema@ 7* apenas.b@ 777* apenas.c@ 7 e 77* apenas.

    d@ 7 e 777* apenas.e@ 7* 77 e 777.

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    - =>nifesp 616@ Leia os !ersos de %ec$liaMeireles* extra$dos do poema Epigrama n.< =.

    "ncostei-me a ti* sabendo bem que erassomente onda.abendo bem que eras nu!em* depus a minha!ida em ti.%omo sabia bem tudo isso* e dei-me ao teudestino frágil*)quei sem poder chorar* quando ca$.

    + eu l$rico reconhece que a pessoa em quemdepEs sua !ida representa!aa@ uma relaç&o incerta* por isso os desenganos!i!idos seriam ine!itá!eis.b@ um sentimento intenso* por isso tinha certe#ade que n&o sofreria.c@ um caso de amor passageiro* por isso sesentia enganado.

    d@ uma angFstia ine!itá!el* por isso seria melhoraquele amor.e@ uma opç&o equi!ocada* por isso sempre te!emedo de amar.5gora* leia o poema de 5ugusto de %ampos pararesponder s questões R e V.

    (ispon$!el em4http4``XXX6.uol.com.br`augustodecampos`poemas.htm.

    5cesso em4 13 9an. 6S.

    R- + poema* composto em 1S_* apresenta-semuito intimamente ligado ao que podemoschamar de p;s-modernidade. ,ela leitura dotexto* que de)nições podemos atribuir a esseno!o momento das artes< 8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    V- as duas Fltimas linhas* o eu l$rico di#A"xtudo`MudoJ. ,rocure mostrar que essaspala!ras podem apresentar signi)cados !ariadosno contexto do poema.

     8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8888888888888888888888888888888888888888888888888  88  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8  8888888888888888888888888888888888888888888888888  8 

    " (OS" DE A)(O