Literatura Do Mato Grosso Do Sul
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MATO GROSSO DO SUL• Quais os possíveis enfoques que nos
permite estudar o Estado de MS?
• Qual seria o mais adequado para uma melhor compreensão?
• Os conhecimentos estão dispostos em diferentes campos, qual deles escolheremos?
• Qual dessas portas nos facilitará o aprendizado?
• Temos algumas opções de abordagens:
• Abordagem física, histórico-social,
econômica?
• A construção do espaço sul-mato-grossense veio acontecendo assim como os demais espaços que constituem o Brasil.
• Obrigatoriamente para explicar o espaço sul-mato-grossense temos que passar pela história que inclui o físico/social/econômico concomitantemente.
• Nao há como explicar o MS sem conhecer sua história;
• Um professor que apenas estudou Geografia, que veio de outro estado, por exemplo, terá que fazer esta viagem histórica deste espaço para posteriormente aplicar o estudo da Geografia do Estado.
• COMEÇAREMOS PELO VIÉS
• SÓCIO/ECONÔMICO
Pelo portal
da
• LITERATURA:
• Passo a passo vamos construindo esse
conhecimento de suma importância para todos nós que aqui vivemos e vamos retratá-lo no portifólio ao
longo do ano.
LITERATURAPOR MARIA DA GLÓRIA SÁ ROSA,
(in: “Cultura & Arte em MS”, 2006,p.35-42)
A literatura é a arte da linguagem escritaque precisa ser trabalhada com o mesmo carinho
e persistência com que o artesão modela o barro. Sem ela, a vida nao teria
sentido, o mundo perderia a cor, pois com as palavras o escritor faz brotar
seres de sonho e sangue, tecidos com imagens e idéias, que perduram
durante séculos e reinventam o mundo.
A construção da Curturaatravés das expressões da:
Literatura/artes/música/teatro/dança/…
Educação
Sociedade
Economia
Bandeirantes
Monções
Demar-Cações limites
Guerra do
Paraguai
Fronteiras
abertas
Erva-matetereré
PantanalRio
ParaguaiExtermí
nio índígena
PovoamentoConeSul
EscritoresCompositoresArtistas,etc.
Correntes
Migra-tórias
Fronteirasagrícolas
Jornalismo
DivisãoDo
Estado
Pecuária
Estrade de ferro
Noroeste
IDENTIDADECULTURAL
SEGUNDO DEMÓSTHENES
MARTINS:
O PRIMEIRO TIPO CARACTERÍSTICO QUE SURGE NESTAS PARAGENS É A FIGURA
DO FAZENDEIRO, LIGADOS A TIVIDADE
MAIS IMPORTANTE DA ÉPOCA, A PECUÁRIA.
NUMA SOCIEDADE DE HOMENS FEITOS À DURAS LIDES DO CAMPO, SUJEITOS
AOS ATAQUES DOS ÍNDIOS E BANDOLEIROS, DIFICILMENTE
SE DESENVOLVERIA NAQUELES RUDES TEMPOS,
ALGUMA ATIVIDADE CULTURAL COMO A LITERATURA.
• Comitiva Esperança• Almir Sater
• Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegarA nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai darOnde a Comitiva Esperança, chega já começa a festançaAtravés do Rio Negro, Nhecolândia e PaiaguásVai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o Paraguai
Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitarSe a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocarModa ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançarOh moda lenta que faz sonharOnde a Comitiva Esperança chega já começa a festançaAtravés do Rio Negro, Nhecolândia e PaiaguásVai descendo o Piqueri, o São Lourênço e o ParaguaiÊ, tempo bom que tava por lá,Nem vontade de regressarSó vortemo eu vô confessarÉ que as águas chegaram em Janeiro,
• deslocamos um barco ligeiroFomos pra Corumbá
Como nossa região é de povoamento
recente, Ao Contrário do nordeste,sul e norte, Podemos pensar num
fenômeno de TRANSPOSIÇÃO de
natureza sócio-econômico
NOVAS EXPERIÊNCIASECONÔMICAS
MISCIGENAÇÃO E
AGREGAÇÃO DEVALORES
DIFICULDADESDE
ENCONTRAR-SEAS RAÍZES.
LITERATURAÉ FENÔMENO DE
AGLOMERADOS HUMANOS, DE CONVIVÊNCIA,
TRADIÇÕES E CONTRADIÇÕES.PARA ENTENDÊ-LA
É NECESSÁRIO COMPREENDER A FORMAÇÃO DOS SEUS PRIMEIROS
NÚCLEOS POPULACIONAIS, URBANOS E RURAIS.
ALEIXO GARCIA FOI O PRIMEIRO
HOMEM BRANCO A PISAR ESSAS
TERRAS, (hoje - ms) QUERIA ALCANÇAR AS MINAS DO PERU.
AOS GARCIAS,SEGUIRAM-SE OS
COELHOS, SOUZAS, LOPES E BARBOSAS.
NENHUMA NOTÍCIAS SE TEM
DE ALGUMA ATIVIDADE
LITERÁRIA EM MS ATÉ 1797.
Tudo indica que Luís Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres,(1741-1790), fundador de Corumbá
e governador da província de MT é o pioneiro. Ele lançou as sementes da literatura em MS.
“O DIÁRIO DA VIAGEM DO RIO DE JANEIRO A VILA BELA”, de acordo com Pontes, é o marco inicial do trabalho
em prosa com preocupação LITERÁRIA em MS.
ROMANCISTAS:NAO TEMOS GRANDES NOMES EM MS:
Tunay e Hernani Donato, que contam a saga deste chão São provenientes de outros estados brasileiros.
CONTISTASTEMOS VÁRIOS: José Couto Vieira Pontes,
Elpídio Reis, Hélio Serejo, Ulisses Serra, Astúrio Monteiro de Lima, Otávio Gomes, entres outros
POETAS:É bastante rico o universo poético de MS:
D. Aquino Corrêa, Lobivar Matos, Hélio Serejo, Elpídio Reis, Manoel de Barros, Emmanuel Marinho, João Guimarães Rosa,
Raquel Naveira, entre outros
A música como elemento fundamental
na formação da identidade cultural de Mato Grosso do Sul
HINO AO MATO GROSSO DO SUL Letra: Jorge Antônio Siufi e Otávio gonçalves Gomes
Música: Radamés Gnattali
Os celeiros de farturasSob o céu de puro azul,Reforjaram em Mato Grosso do SulUma gente audaz.
Tuas matas e teus campos, O esplendor do Pantanal,E teus rios sao tão ricos,Que nao há igual.
A pujança e a grandezaDe fertilidades mil,São orgulho e a certezaDo futuro do Brasil.
Moldurados pelas serras,Campos grandes: Vacaria,Rememoram desbravadores, Heróis, tanta galhardia!
Vespasiano, CamisãoE o tenente Antônio João,Guaicurus, Ricardo Franco,Glória e tradição!
A pujança e a grandezaDe fertilidades mil,São o orgulho e a certezaDo futuro do Brasil.
• 17
SONHOS GUARANIS – (PAULO SIMÕES/ ALMIR
SATER)
- 1 -
Mato Grosso encerra Em sua própria terra sonhos
guaranisPor campos e serras a história
enterra uma só raizQue aflora nas emoçõesO tempo faz cicatrizEm mil cançõesLembrando o que nao se diz
Mato Grosso espera esquecer quisera o som dos fuzis
Se nao fosse a guerra quem sabe hoje era um outro país.
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Por mil paixõesSabendo morrer felizCego é o coração que traiAquela voz primeiraQue de dentro saiE às vezes me deixa assimAo revelar que eu vimDa fronteira onde o Brasil foi
Paraguai.
TREM DO PANTANAL(Paulo Simões e
Geraldo Roca)2
Enquanto este velho tremAtravessa o Pantanal,As estrelas do cruzeiro
fazem um sinalDe que este é o melhor
caminhoPra quem é como eu,Mais um fugitivo da
guerra
Equanto este velho tremAtravessa o pantanalO povo lá de casa esperaQue eu mande um postal,Dizendo que eu estou muito bem
vivoRumo a Santa Cruz de La SierraEnquanto este velho trematravessa o pantanl,Só meu coração está batendo
desigual,Ele agora sabe que o medo viaja
tambémSobre todos os trilhos da terra, Rumo a Santa Cruz de La SierraSobre todos os trilhos da terra.
COMITIVA ESPERANÇA
(Almir Sater e Paulo Simões)
Nossa viagem não é ligeiraNinguém tem pressa de chegarA nossa estrada é boiadeiraNao interessa onde vai darOnde a Comitiva Esperança
chegaJá começa a festançaAtravés do rio Negro,Nhecolândia e PaiaguásVai descendo o Piquiri,O Sao Lourenço e o Paraguai
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Tá de passagem, abre a porteiraConforme for pra pernoitarSe é gente boa, hospitaleira
A comitiva vai tocarModa ligeira que é uma doideira
Assanha o povo e faz dançarÔ moda lenta que faz sonhar
Quando a Comitiva Esperança chegaJa começa a festançaAtravés do rio Negro,
Nhecolândia e PaiaguásVai descendo o Piquiri,
O Sao Lourenço e o Paraguai
É tempo bom que tava por láNem vontade de regressarSó voltamos vou confessar
É que as águas chegavam em janeiro!Descolamos um barco ligeiro
Fomos pra Corumbá.
A poesia infestada de regionalismo
perfeitamente integrada ao contexto (histórico,
geográfico,econômico e sócio-cultural da época), traça o perfil
daquela vivência – homem/natureza.
Bão demais
É só isso que eu queriaque sinhô me desse um dia
um ranchinho de sapésó pra mim e pra Zabéum pedacinho de terrabem pertico lá da serra
um cavalo, uma vaquinhauma porca, uma galinha um rego d’água bem bão
uma gaita e um violãoe adispois um caboclinho
que fosse manso e gordinhopra alegrá meu padecê que bão havera de sê…
(Hélio Serejo – (in Jornal “A Folha do Povo” - 1942)
Viajante...
(Weimar Gonçalves Torres)
Este pedaço de azul maravilha,
Este rincão de luz e verdura sem fim,
Todo esse encantamento que rebrilha
E que emociona e comove assim:
Este sol, este céu, esta quimera...
Que envolve o coração.
Este cântico astral de primavera.
Este recanto místico de Serra,
Toda essa enorme esperança de amanhã,
É meu berço, é meu lar, é minha TERRA
Que um pioneiro Chamou Ponta Porã.
Carretas de Minha Terra – Hélio Serejo.O RASTRO DE SUA CARRETASULCANDO O CHÃO DO DESERTO,É IGUAL, TALVEZ, POR CERTO,EM CADA SULCO DE AREIA,AO AMOR QUE TE MANEIAA PANTANEIRA FLORINDA,QUE TU DEIXASTE NA ALDEIA...
TU CRUZASTE CARRETEIRO,COM ESSA VELHA CARRETA,
O SERTÃO MARIA PRETA;VARANDO LOGO O MEMÓRIA,
NUMA ARRANCADA DE GLÓRIAS...E PELO FEITO COLOSSO,
ACORDANDO MATO GROSSO,TIVESTE O NOME NA HISTÓRIA...
POR AQUI PASSASTE UM DIACINZELANDO TUA BRAVURA:SUCURIÚ, BOA VENTURA,PEDRA DE CAL, VACARIA,NIOAQUE, SANTA MARIA,PERDIDO, DESBARRANCADO,MARGARIDA, PEIXE ASSADO,TOMBO DA SERRA, ÁGUA FRIA.
EM CADA POUSO DE ESTRADA,DA LENDA, ATENDENDO O ROGO,
DEIXASTES UM TIÇAO DE FOGO:CURRAL DE PEDRA, AMAMBAI,
CHAPADA, PEDRO BORNAY,CAMPOS DOS ÍNDIOS, UERÊ,
SOLEDADE, CAVERÊ,CAMINHO DO PARAGUAY.
E nao é diferente hoje…
Manoel de Barros –
(Tratado geral das grandezas do ínfimo) A poesia está guardada nas palavras- é tudo que sei
Meu fado é o de nao saber quase tudo.Sobre o nada tenho profundidades.
Nao tenho conexões com a realidadePoderoso para mim nao é aquele que descobre
ouro.Para mim poderoso é aquele que descobre as
insignificâncias (do mundo e as nossas).Por essa pequena sentença me elogiaram de
imbecil.Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
O GUARDADOR DE ÁGUAS
Nao tenho bens de acontecimentos.O que nao sei fazer desconto nas palavras.
Entesouro frases. Por exemplo: Imagens sao palavras que nos faltaram.
Poesia é a ocupação da palavra pela Imagem. Poesia é a ocupação da Imagem pelo Ser.
Ai frases de pensar!Pensar é uma pedreira. Estou sendo.
Me acho em petição de lata (frase encontrada no lixo)Concluindo: há pessoas que se compõem de atos, ruídos,
retratos.Outras de palavras.
Poetas e tontos se compõem com palavras.
Manoel de Barros
Desconhecido pantanal – João Guimarães Rocha
Sou o pensamento
O vento soprando forte
O barco da sorte
O sorriso da alegria
A força da magia
A dor do fraco
O segredo do forte
O medo da vida
A façanha da morte
Sou desonhecido
Um artista
Um enredo
E a sua fama
O corte da grama
O empenho e o engenho
Que medra em face
Com a corte da arte
Desconhecida…
Sou desconhecido…
Um pobre rico que canta… canta… canta…
Mas nao tem canção
E vive lágrimas
Com a tragédia da destruição.
Tra bai a dorVou prá zuropa
TrabaiáQue a grana por lá é mió
ou pro isteittanto faz
Um vizinho meu foi no japãodiz que é muito bão
prá quelas bandas de látem emprego adoidadoPor que no Brasil óia
nóis nao tem,fui…
(in Magno Mieres, livro Poemático Demais-Dourados-2001)
Emmanuel Marinho
“O ÍNDIO E O TRATOR
O TRATOR AO ÍNDIO
O TRATOR INDO
E O ÍNDIO RINDO
O ÍNDIO INDO
SUMINDO
SÓ ÍNDIO
E O TRATOR
TRAAAAAAAAÍNDIO”
“A POESIA LÊ O MUDNO
INVENTA OUTROS
MOFA NAS GAVETAS
ARRANHA PAREDES
PERTURBA A ORDEM PÚBLICA
E PROTESTA NAS PRAÇAS PELA PAZ.”
Que a poesia possa
como a sementinha
na roça
e que a alegria
seja toda nossa.
SUB URGÊNCIA
O poeta quis declamar seus versos no meio da praça,
mas desistiu.É que os apelos
dos vendedores de cachorro-quente e vale-transporte,
dos mendigos, picolezeiros,
moto-taxistas, catadores de papel,
“leiteiros” _ e outros subempregados –
eram muito mais urgentes que qualquer poema de amor.
(in SERAFIM, Luciano. Eu, Entre Nós. Dourados, MS: Grupo Literário Arandu, 2002)
HABILITAÇÃO DO VERSO
Um verbo do pretérito perfeito
multou um verso
sem habilitação parnasiana
por ele ter ultrapassado
a última estrofe de um poema.
Mas o verso recorreu
a um dicionário moderno
E provou que a métrica
é coisa da Matemática,
Ciência que não tem lirismo
– e o poeta odeia.
(in SERAFIM, Luciano. Eu, Entre Nós. Dourados, MS: Grupo Literário Arandu, 2002)
• OS JORNAIS – EMBRIÕES CULTURAIS em MS
• 1914 – agosto – circula na cidade o periódico “Ponta Porã”, quinzenário que era impresso em vila Conceição;
• 1915 – 14 de fevereiro – aconteceram os primeiros festejos carnavalescos unindo os dois lados da fronteira;
• 1918 – 5 de maio – foi fundada a sociedade litero-recreativa “Grêmio Luz e Recreio”;
• 1918 – fundado o clube esportivo Ypiranga;
• 1918 – fundado o Grêmio Dramático Arthur Azevedo”;
• 1918 – inaugurado o Grêmio Dramático no palco do Hotel Brasil, com três comédias nacionais encenadas pelos jovens:Dora Billerbech, Haydee Portela, Olga Quintero, Ferjalla Bittar, José Portela, Antonio Portela Junior, Pedro Angelo da Rosa e José Maria Gomes Netto;
• 1920 – surgia o periódico “A BIGORNA”;
• 1920 – surge o jornal “O Progresso” – diretor, o senhor Militão Baptista
Em outubro do mesmo ano a tipografia foi adquirida pelo Dr. Rangel Torres;
• 1921 – As estatísticas federais declaravam 21.800 hab. PP o 2º município do MT;
1921 – É inaugurado o clube “Grêmio Luz e Recreio”;
Alguns nomes da literatura de MS:
• Otávio Gonçalves Gomes (Hino de MS);• Rosário Congro, escritor, jornalista, político;• Brigido Ibanhes- (folclore da história regional ,
(contos/romance - Silvino Jaques);• Raquel Naveira, poesias: (Guerra entre Irmãos);• Oliva Inciso, Guimarães Rocha, (Poesias);
Olívia Inciso, Lélia Rita de Figueredo, Rubênio Marcelo, (poesias);
• Abilio Leite de Barros, Jorge Luís Borges, (contos;• Maria da Graça Ferraz, Dante Filho (crônicas)
• Educação: Maria da Glória Sá Rosa, Lori Alice Gressler, Hildebrando Campestrine,
• Lécio Gomes de Souza, Gilberto Luís Alves(Mémória da formação das fronteiras e a violência); Octávio Gonçalves Guizzo,(memória/cinema), Demósthenes Martins, Hildebrando Campestrini, Sérgio Cruz, Acyr Vaz Guimarães, Paulo Coelho Machado, José Barbosa Rodrigues: (História e pesquisas)
• Historiadores: Raul Silveira Mello, Pedro Ângelo da Rosa, Antonio Lopes Lins, Demósthenes Martins;José Barbosa Rodrigues, Paulo Roberto Cimó Queiróz, Paulo Coelho Machado;
• Américo Calheiros, (poesia, conto, teatro);• Entre muitos outros:
ACADEMIAS – GUARDIÃS DAS LETRAS• ACADEMIA SUL-MATO-GROSSENSE DE LETRAS: No dia 30 de outubro de 1971, Ulysses Serra fundou a
Academia de Letras e História de Campo Grande, tendo como co-fundadores José Couto Vieira Pontes e Germano Barros de Sousa. Logo foram incorporados outros intelectuais, como J. Barbosa Rodrigues, Júlio Alfredo Guimarães, Hugo Pereira do Vale e Antônio Lopes Lins.
• ACADEMIA CORUMBAENSE DE LETRAS;• ACADEMIA PONTAPORANENSE DE LETRAS; (25/03/1990).
Por Roberto Ribeiro de Andrade, Sellamari,Narciso Santana, Ennê Russul Vieira, Emília de Oliveira Paes;
• ACADEMIA TRESLAGOENSE DE LETRAS;• ACADEMIA DOURADENSE DE LETRAS;• ACADEMIA MARACAJUENSE DE LETRAS;
• Mato Grosso do Sul politicamente constituído• • Campo Grande, Coxim, Alcinópolis,• Porto Murtinho, Sonora, Deodápolis,• Brasilândia, Inocêncio, Maracaju,• Dourados, Sete Quedas, Bataguassu,• Guia Lopes da Laguna, Taquarussu,• Santa Rita do Pardo, Chapadão do Sul,• Laguna Caarapã, Nova Alvorada do Sul,• Juti, Paranhos, Novo Horizonte do Sul,• São Gabriel do Oeste, Nioaque, Tacuru,• Coronel Sapucaia, Miranda, Vicentina,• Rio Brilhante, Terenos, Nova Andradina,• Pedro Gomes, Corumbá, Douradina,• Rio Negro, Três Lagoas, Anaurilândia, • Fátima do Sul, Rochedo, Sidrolândia,• Água Clara, Antonio João, Cassilândia,• Ribas do Rio Pardo, Selvíria, Jateí• Aparecida do Taboado, Jaraguari,• Bela Vista, Paranaíba, Japorã, Naviraí• Aral Moreira, Eldorado, Iguatemi,• Aquidauana, Ladário, Itaquiraí,• Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti,• Bandeirantes, Corguinho, Caarapó,• Amambai, Anastácio, Cachoeirão, Caracol,• Mundo Novo, Angélica, Camapuã,• Rio Verde de Mato Grosso, Bataiporã,• Ivinhema, Costa Rica, Jardim, Itaporã,• Glória de Dourados, Bonito, Ponta Porã.
• Sellamari – 2006.• Do livro: “Ponta Porã – Fronteira Sem Limites... Um olhar de Gratidão!”
Em 1932, as estatísticas registraram 40.000 habitantes no município de Ponta Porã, sendo 10.000 na sede e 30.000 no interior.
PONTA PORÃ
DE1912
a 1935
TODO CONE SUL
A Literatura Regional no curso de LetrasPor Nicanor Coelho,(2003)
Nossa pesquisa visa colocar o incremento da
LITERATURA SUL-MAT0-GROSSENSE no curso de Letras, consequentemente para toda rede escolar, por que é necessário e imprescindível para melhorar a participação do corpo discente para a cidadania.
A Literatura existe. Ela é lida, vendida, estudada.
Ela ocupa prateleiras de bibliotecas, colunas de estatísticas, horários de aula. Fala-se dela nos jornais, rádios, internet e na televisão.
Ela tem suas instituições, seus ritos, seus heróis, seus conflitos, suas exigências. Ela é vivida cotidianamente pelo homem civilizado e contemporâneo, com uma experiência, que nao se assemelha a nenhuma outra.
• Primeiramente indagamos o que acontece quando interpretamos um testo? A quem devemos ser fiéis, quando realizamos sua análise? Sob os pontos de vista teórico e prático, é possível manifestar-se com sucesso sobre textos literários e poeticos? Como é tratada a literatura sul-mato-grosssense no ensino fundamental e médio das escolas públicas e particulares de Mato Grosso do Sul? Essas sao algumas das questões que norteiam as reflexões desenvolvidas nesta pesquisa.
• Considerando que uma obra literária, em prosa ou em verso, é um texto significativo resultante da integração entre os elementos que a estruturam, pressuõe vínculos com o contexto histórico, social e cultural da época em que foi produzida, manifesta-se pelo discurso, material verbal que veicula as significações da mensagem da obra e que é selecionado e combinado pelo narrador.
• O QUE ACONTECE AFINAL? O professor saberia situar os fatos e trabalhar o texto em toda sua amplitude?
• Certamente será necessário que o professor saia do curso de graduaçao com algum conhecimento sobre o assunto, que demanda o conhecimento da construção desse espaço que hoje chamamos de Mato Grosso do Sul.
Literatura Sul-mato-grossense
• Vivemos numa época de explosão de novos valores, de reformulação dos padrões tradicionais de ensino, e como tal, uma nova pedagogia literária impõe-se como terapêutica urgeintíssima de revitalização do ensino da parábloa literária, de dinamização do aprendizado, onde a bibliografia acerca de LITERATURA SUL-MATO-GROSSENSE já conta com centenas de títulos, por isso, defendemos o abarcamento de uma disciplina especial na área para o fortalecimento do curso e consequentemene, colocando a prática pedagógica dos Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como atender as exigências do mercado, como os vestibulares, as editoras interessadas eo público em geral.
• A LITERATURA SUL-MATO-GROSSENSE terá como função cardinal de levar os nossos alunos ao conhecimento do fenômeno literário em seus vários aspectos destacando o histórico-cultural-estético-social, através do contato com os grandes artistas da palavra: romancista, poetas, teatrólogos, oradores, ensaístas, contistas, prossistas, etc. Todos situados no tempo e espaço que viveram ou vivem isto é, situados no panorama geral dos moviementos literários. Esperamos, que surjam controvérsisa, pois é salutar e benigno para a cultura como um todo e, designadamente para a lieratura.
• (Nicanor Coelho),
• ESCOLHER UM TEMA DESSE ROL E TRAZER ALGO SOBRE:
• TEXTO DE JORNAL, REVISTA, DEPOIMENTO, FOTO, POEMA, MÚSICA, ETC.
• ESCREVER O COMENTÁRIO SOBRE A RELAÇÃO DO REFERIDO RECORTE COM O ITEM ESCOLHIDO.