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Lívia Muniz, Lucas Freitas, Ludmila Viana, Luiz Fernando Andrade, Marcello Verde, Mariana Perazzo, Maurício Martini, Stéphanie Barreto, Verena Neiva Seminário de Onco-Hematologia Salvador, 2009

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Lívia Muniz, Lucas Freitas, Ludmila Viana, Luiz Fernando Andrade, Marcello

Verde, Mariana Perazzo, Maurício Martini, Stéphanie Barreto, Verena

Neiva

Seminário de Onco-Hematologia

Salvador, 2009

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CICLO CELULAR Processo celular

Mitoses- divisão nuclear, corresponde à separação dos cromossomos filhos

Interfase- ocorrem o crescimento celular e a replicação do DNA

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CICLO CELULAR

Fases

M: Mitose, finalizando com a citocineseG1: Intervalo entre a mitose e o início da

replicação do DNAS: Replicação do DNAG2: Período pré-mitótico. Crescimento celular

continua e síntese protéicaG0: Repouso. Estágio inativo, metabolicamente

ativa mas sem proliferação.

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CICLO CELULAR

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Seqüência ordenada de eventos:

1) Ligação fator crescimento (50) a receptor específico;

2) Ativação do receptor => ativa proteínas transdutoras de sinal;

3) Transmissão do sinal até o núcleo;4) Ativa proteínas regulatórias nucleares;5) Iniciação e progressão do ciclo celular

CICLO CELULAR

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CICLO CELULAR

Regulação do ciclo celular

Ponto de restrição no final de G1: - Verifica a disponibilidade dos fatores de crescimento. - Presença de fatores apropriados → células entram na

fase S - Ausência de fatores apropriados → células em estágio

inativo G0

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CICLO CELULARChekpoint – Pontos de Verificação

• Mecanismo que monitora o ciclo celular

• Controle de qualidade: a correta execução dos eventos

• Impede início de eventos subsequentes até que o anterior seja executado com sucesso

• Reparo ou apoptose

• Se erros: cânceres, anomalias cariotípicas

• No fim de G1, G2 e na Mitose

• Mecanismo que monitora o ciclo celular;• Controle de qualidade: a correta execução dos eventos;• Impede início de eventos subseqüentes até que o anterior seja executado com sucesso; • Reparo ou apoptose.• Se erros: cânceres, • No fim de G1, G2 e na Mitose

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Pontos de verificação do ciclo celular

Proteína p53: verificação em G1 - É induzida rapidamente em resposta ao DNA

danificado. - Mutação no gene codificador de p53 → evita o

bloqueio em G1 em resposta ao DNA danificado → replicação de DNA danificado que será passado para as células-filhas → aumento na freqüência de mutações e instabilidade do genoma celular→

CÂNCER

CICLO CELULAR

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CICLO CELULAR

Ligação da Fase S para a Fase M

O ponto de verificação em G2 evita a iniciação da mitose antes da conclusão da fase S.

Proteínas MCM : - restrição da replicação do DNA a uma por ciclo. - São capazes de se ligarem à origem de

replicação somente durante a fase G1, permitindo que a replicação se inicie na fase s.

- Iniciada a replicação, as proteínas MCM são deslocadas.

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Controladores Positivos

• CDKs (quinases dependentes de ciclina) - Presentes durante todo o ciclo; - São ativadas quando ligadas a ciclinas; - Fosforila e ativa proteínas específicas.

• Ciclinas - Quantidade varia durante as fases do ciclo; - Sintetizadas conforme necessidade; - Ligam-se às CDKs.

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Controladores Negativos • CKIs (inibidores de CDKs) - Específicas: p15, p16, p18, p19 – Cic D-CDK4 e

Cic D-CDK6 em G1. - Inespecíficas: p21, p27, p53, p57 – sobre vários

tipos de complexos Ciclina-CDK.

• Complexo Ubiquitina - Degrada ciclinas e outras proteínas

• Fosfatases - Desfosforila CDKs e ciclina/CDKs, tornando-os

inativos.

CICLO CELULAR

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CICLO CELULAR

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CICLO CELULARMPF

• Mólecula-chave responsável pela regulação da transição de G2 para M em todos os eucariotos.

• Regulação ocorre por fosforilação e desfosforilação de Cdc2.

• Complexos ativados pela fosforilação de Tre-161• Complexos mantém-se inativos pela fosforilação

de Tre-14 e Tir-15.• Desfosforilação da Tre-14 e Tir-15 → ativa MPF

na transição de G2 para M.

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CICLO CELULARCiclinas do tipo D e Fatores de

Crescimento

Síntese da ciclina D é induzida em resposta à estimulação dos fatores de crescimento.

Fatores de crescimento presentes através de G1→ complexo Cdk4,6/ciclina D impele as células através do ponto de restrição.

Mutações resultantes da contínua expressão irregular da ciclina D1→ desenvolvimento de câncer (linfoma, CA de mama).

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CICLO CELULAR

Proteína Rb

Proteína substrato chave do complexo Cd4,6/ciclina DÉ frequentemente mutada em vários tumores

humanos.A atividade de Rb é regulada por mudanças em suas

fosforilações conforme a célula prossegue através do ciclo.

Complexos fosforilam pRb, que se desliga de E2F ( proteína de regulação gênica)

pRb ativa (fosforilada) permite progressão do ciclo.Se gene pRb mutado: perda do controle do ciclo→

associação com tumores.

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TIPOSBenignos• Bem circunscritos • Podem ser encapsulados• Não fixados a estruturas adjacentes• Crescimento lentoMalignos • Margens difusamente infiltrativas• Fixados a estruturas adjacente• Crescimento rápido• Invasão e metástase

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Segundo origemCarcinoma• Células epiteliais

Sarcoma• Tecido conjuntivo

Linfoma / Leucemia• Células formadoras do sangue e sistema imune

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DESENVOLVIMENTOProcesso gradual por meio de uma série

progressiva de alterações

Mutações primarias

Mutações adicionais ao longo do desenvolvimento

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CAUSASAgentes químicosRadiaçãoIrritação crônicaInfecçõesHereditariedadeMultifatorial

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PROPRIEDADES DAS CÉLULAS CANCEROSAS

Inibição dependente de densidade

Reduzida necessidade de fatores de

crescimento

Estimulação autócrina de crescimento

Fraca adesão intercelular

Ausência de inibição por contato

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PROPRIEDADES DAS CÉLULAS CANCEROSAS Secreção de proteases + Angiogênese ↓

METÁSTASES

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PROPRIEDADES DAS CÉLULAS CANCEROSASFalha na diferenciação

Inibição da apoptose

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ONCOGENESGenes específicos capazes de induzir o

crescimento celular autônomo.Oncoproteínas: lembram os produtos

normais dos protooncogenes mas não apresentam importantes elementos reguladores.

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ONCOGENES

Harold Varnus e Michael Bishop: descoberta dos oncogenes através do estudo de vírus tumorais.

Retrovírus de transformação aguda (RSV) Dissecção molecular de seus genomas Sequências de transformação única

(oncogenes virais v-onc), quase idênticas às encontradas no DNA celular normal.

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ONCOGENES

Evolução: oncogenes celulares sofreram transdução pelo vírus através de uma recombinação ao acaso com o DNA de uma célula hospedeira normal, que foi infectada pelo vírus.

Mais de 40 tipos diferentes de retrovírus têm sido isolados

Todos contém, como o RSV, pelo menos um oncogene.

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ONCOGENESOncogenes retrovirais: não envolvimento

na replicação do vírus. Como se originaram?

Protooncogenes: reguladores fisiológicos da proliferação celular e da diferenciação. Estão presentes em células normais e estão intimamente relacionados aos oncogenes virais.

Proteínas src, ras, raf.

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ONCOGENESOncogenes: formas irregularmente

expressas ou mutadas dos protooncogenes correspondentes.

Protooncogene transformação em oncogenes desenvolvimento de tumores.

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ONCOGENES

Fatores de crescimento: diversas células neoplásicas desenvolvem auto suficiência do crescimento adquirindo a capacidade de sintetizar os mesmos fatores de crescimento a que respondem.

Protooncogene SIS (cadeia do PDGF): produção excessiva em diversos tumores.

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ONCOGENES

Aumento na produção de fatores de crescimento

aumento do risco de mutações espontâneas ou induzidas na população celular risco de transformação neoplásica.

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ONCOGENESProto-oncogenes -> mutações ou

rearranjos de DNA -> Oncogenes.Oncogenes representativos do oncogenes

humanos: abl: Leucemia mielogênica crônica,

Leucemia linfocítica agua bcl-2: Linfoma folicular de células B

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FAMÍLIA DO GENE RASProto-oncogene ->

mutação pontual -> Oncogene ras

rasH (tireóide); rasK (cólon, pulmão, pâncreas e tireóide); rasN ( tireóide, leucemias linfocítica e mielogênica aguda)

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ATIVAÇÃO DE ONCOGENESPor translocação cromossômica: Oncogene c-myc: t 8,14 -> Linfomas de

Burkitt humanos Oncogene abl: t 9,22 -> Proteína de

fusão bcr/abl-> Leucemia Mielogênica Crônica

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ATIVAÇÃO DE ONCOGENESPor amplificação gênica: Expressão gênica

elevada. Gen N-myc: neuroblastoma

Oncogene erb-2: CA de mama e ovário

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FUNÇÕES DOS PRODUTOS DE ONCOGENESOncogenes:- Comportamento anormal das células malignas.

Proto-oncogenes: -Proliferação celular normal- ↑ proteínas oncogênicas Câncer

Outras funções:-Diferenciação celular;-Falha da apoptose.

Fonte: http://www.copewithcytokines.de/oncogenes.gif

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FUNÇÕES DOS PRODUTOS DE ONCOGENESOncoproteínas e suas atuações:

Estimulação autócrina da célula:

- Atuação com proteínas oncogenes

- Mecanismo da estimulação autócrina

- Consequências da estimulação autócrina Fonte: http://epidemiologiamolecular.com/wp-content/uploads/2009/02/clip-image00441.gif

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Produção desregulada de um sinal proliferativo

LEUCEMIAS HUMANASReceptores de fatores de crescimento Proteínas

oncogenesPDGF e Tel

PDGF Oncogene

Translocação cromossômica:PFGF – Tel

Ativação constitutiva da proteína quinase oncogene

FUNÇÕES DOS PRODUTOS DE ONCOGENES

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Inibição da diferenciação celular

LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDAÁcido retinóico e PML/RARα

- Ácido retinóico diferenciação de tipos celularesAtuação do receptor do ácido retinóico

- Formas mutadas do receptor Proteínas oncogenesAtuação do receptor oncogene mutado

Células leucêmicas em estado ativo de proliferação

FUNÇÕES DOS PRODUTOS DE ONCOGENES

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FUNÇÕES DOS PRODUTOS DE ONCOGENES

Fonte: http://antonini.med.br/blog/wp-content/gallery/hemato/8a.jpg

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GENES SUPRESSORES DE TUMOR

Genes que inibem a proliferação celular e o desenvolvimento tumoral.

Henry Harris em 1969 – Célula híbridaGene Rb• História (Hereditária)• Comprovação• Neoplasias relacionadas

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GENES SUPRESSORES DE TUMOR

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GENES SUPRESSORES DE TUMORGene p53Associado a vários tipos de câncer (Linfomas,

leucemias, etc.)Responsável por 50% das neoplasias malignasOutros genes• APC, TBRII, BRCA1, BRCA2, INK4, PTEN

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Papéis dos Oncogenes e genes Supressores de Tumor no Desenvolvimento de TumorMutações na ativação de oncogenes e

inativação de genes supressores de tumor, ,Resulta em danos acumulados e

proliferação aumentadaAlteração nas vias de regulação ,

diferenciação e proliferação Exemplos destas alteração temos Câncer de

Cólon , alguns carcinomas de mama e pulmão

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Aplicações da Biologia molecular para Prevenção e Tratamento de CâncerMelhor prognóstico-Prevenção e detecção

precoce Tratamentos menos invasivos e eficazes

(pequenas cirurgias ,radioterapia)Taxa de cura Carcinomas em estágio

inicial , in situ , é cerca de 90%

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Aplicações da Biologia molecular para Prevenção e Tratamento de CâncerA biologia molecular ajuda no rastreio de

pessoas suscetíveis ao desenvolvimento de Câncer

Pesquisando alterações em genes supressores de tumor e em genes de reparo .

Os testes genéticos detectam alterações genéticas específicas de alguns carcinomas.

Monitoramento de pacientes de risco .

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Aplicações da Biologia molecular para Prevenção e Tratamento de CâncerPesquisa de herança familiar para alguns

tipos de Cânceres .Ex.Câncer de cólon , não-poliposo

hereditário, incidência de 15% nos CA de cólon .

Alterações em genes supressores BRCA1 e 2 estão envolvidos em 5 a 10 % dos CA de mama.

Monitorizarão e redução da mortalidade por CA.

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Aplicações da Biologia molecular para Prevenção e Tratamento de CâncerDiagnóstico molecular:Busca de

marcadores celulares . Ex:Translocação do gene abl , com o bcr,

gerando a expressão do oncogene leucemia mieloide , que pode ser detectado pelo Método de PCR e é usada para monitorar resposta ao tratamento de pacientes com leucemia

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Aplicações da Biologia molecular para Prevenção e Tratamento de CâncerEm algumas ocasiões a detecção de

oncogenes pode dar informações valiosas da melhor escolha terapêutica .

Além de nos dar também informações sobre prognóstico e tratamento .

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Aplicações da Biologia molecular para Prevenção e Tratamento de CâncerTratamento :Drogas atuais , danifica DNA e inibe a

replicação de Dna, tóxicas para os indivíduos.

Futuro:Desenvolvimento de drogas que inibem a angiogênese ,bloqueando a proliferação de células endoteliais.

Uso de ácido retinóico , uso direto no combate a proteina oncogenica da leucemia promielocitica.