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LIVRO DE IMPRENSA

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LIVRO DE IMPRENSA

Tiragem: 10500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Lazer

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 20,92 x 5,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49563602 04-09-2013

Tiragem: 104850

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 26

Cores: Preto e Branco

Área: 2,87 x 12,87 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49810532 19-09-2013 | Visão 7 Lisboa e Sul

Tiragem: 10500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Lazer

Pág: 24

Cores: Preto e Branco

Área: 26,07 x 15,39 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49793404 18-09-2013

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 9,46 x 6,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49661617 06-09-2013

mINDe

Exposição e workshop no museu Roque Gameiro

Está a decorrer desde terça-feira, dia 3 de Setembro, a exposição “Passeando pelo Portugal de Roque Gameiro” no Museu de Aguarela Roque Gameiro, em Minde. A mostra pode ser visitada até ao final do ano das 10 às 12:30 e das 14 às 18 horas. Também naquele espaço, no atelier de desenho e pintura, tem lugar este fim-de-semana, dias 7 e 8, um workshop de fotografia, iniciativa integrada no programa da 5.ª edição do Festival Materiais Diversos.

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 9,46 x 28,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49661756 06-09-2013

DiversosFESTIVAL MATErIAIS dIVErSoS • “o Grande Salão”, por Martim pedroso & nova Companhia, quinta, dia 12, às 21h30, no Cine-Teatro s. pedro, alcanena. • “Cascas d’ovo”, por lander patrick, sexta, dia 13, às 18h, no salão dos bombeiros, Torres novas. • “assombro”, por ana Rita Teo-doro, sábado, dia 14, às 15h, no Museu Municipal, Torres novas. • “um Gesto que não Passa De uma Ameaça”, por sofia dias & vítor Roriz, sábado, às 17h, no salão dos bombeiros, Torres novas. • “réplica...éplica...éplica”, por Marco da silva pereira, sábado, dia 14, às 18h, na envolvente da chaminé da biblioteca, Torres novas. • “The old King”, por les Ballets C de la B, sábado, dia 14, às 21h30,

no Teatro virgínia, Torres novas. • “la Consagración de la primavera”, por Roger Bernat, domingo, dia 15, às 17h, no Teatro virgínia, Torres novas.

Tiragem: 3000

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Regional

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 7,40 x 26,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49756538 12-09-2013Guillaume Nicloux, com

Abrantes Cineteatro São Pedrodia 27 | 21h30“Isto é que me dói” , de Paulo Pontes, com José Raposo, Sara Barradas e Joaquim Nicolau

Torres NovasFestival de Materiais Diversos - dia 13 | 18h (Blackbox Bombeiros Voluntários) “Cascas d´OvO” (dança), de Lander Patrick, com Lander Patrick e Jonas Lopes. (6,00€); dia 14 | 15h (Museu Carlos Reis) - “Assombro” (dança), com Ana Rita Teodoro (entrada livre); | 17h (Blackbox Bombeiros Voluntários) - “Um Gesto Que Não Passa De Uma Ameaça” (dança), de e com Sofia Dias & Vítor Roriz. (6,00€) | 18h (Envolvente da Biblioteca Municipal) - “Réplica... éplica... éplica” (dança) de e com Marco da Silva Ferreira (entrada livre); | 21h30 (Teatro Virgínia) - “The Old King” (dança), de e com Les Ballets C de la B / Miguel Moreira e Romeu Runal (6,00 €); dia 15 | 17h (Teatro Virgínia) - “La Consagración De La Primavera” (dança), criação de Roger Bernat, baseado na coreografia de Pina Bausch (6,00 €); dia 18 | 18h30 (Estúdio Alfa) - “Crazy Horse” (cinema, 2011 França/EUA), de Frederick Wiseman, com Philippe Decouflé, Naamah Alva e Daizy Blu (3,50 €) | 21h30 (Auditório da Biblioteca Gustavo Pinto Lopes) - “A Sagração da Primavera” (conferência), com Maria José Fazenda e Rui Vieira Nery (entrada livre); dia 20 | 21h30 (Castelo de Torres Novas) - “I

> MÚSICA/DANÇA/TEATRO

Remember + Sacre - The Rite of Spring” (dança), noite dedicada ao coreógrafo e bailarino Raimund Hoghe (6,00 €); dia 21 | 21h30 (Teatro Virgínia ) - “Orelha Negra” - Mixtape I (música 6,00 €) | 21h30 (Estúdio Alfa) - “Cisne Negro” (cinema, 2010 França), de Darren Aronofsky, com Barbara Hershey, Mila Kunis e Natalie Portman (3,50 €); dia 27 | 23h (Praça 5 de Outubro) - “Playback” (música e dança) com Jonas Lopes e Lander Patrick (entrada livre); dia 28 | 21h30 (Teatro Viegínia) - “A Sagração da Primavera” (teatro e dança), de e com Mónica Calle (6,00€) | 24h (Café Concerto do Teatro Virgínia) - “D.M.A (Disco My Ass” (música), com Vítor d’Andrade e João Villas-Boas (6,00 €)

VN BarquinhaCentro Náutico dia 14 | 19h30Homenagem a Tina Jofre, mostra de cartazes e fotos da acordeonista, participação de Tino Costa, Orquestra Carris e Trio Clave

Castelo de Almourol dia 15 | 18h18“Viriato”, pelo Grupo de Teatro Fatias de Cá, encenação de Carlos Carvalheiro, dramaturgia de Filomena Oliveira e Carlos Carvalheiro e coreografia de Ana Paula Eusébio..

Vila de ReiParque de Feiras15 de setembro | a partir das 12h - “6.º Encontro de Concertinas” , com grupos de vários pontos do país.

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 4,40 x 10,78 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49816491 13-09-2013

diversosfestivaL Materiais diversos • “Cascas d’ovo”, por Lander Patrick, sexta, dia 13, às 18h, no salão dos bombeiros, Torres Novas. • “Assombro”, por Ana Rita Teo-doro, sábado, dia 14, às 15h, no Museu Municipal, Torres Novas. • “um Gesto Que Não Passa De Uma Ameaça”, por Sofia Dias & Vítor Roriz, sábado, às 17h, no salão dos bombeiros, Torres Novas. • “réplica...éplica...éplica”, por Marco da Silva Pereira, sábado, dia 14, às 18h, na envolvente da chaminé da biblioteca, Torres Novas. • “The old King”, por Les Ballets C de la B, sábado, dia 14, às 21h30, no Teatro Virgínia, Torres Novas. • “La Consagración de La Primavera”, por Roger Bernat, domingo, dia 15, às 17h, no Teatro Virgínia, Torres Novas. • “Playback... Em Construção”, sessões de playback com partici-pação do público. M/14. Dias 19 a 24, das 20h às 23h30 (dia 20, 14h30 às 19h30), no salão dos bombeiros, Torres Novas. Programa das outras localizações: www.materiaisdiversos.com

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 4,25 x 9,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49861465 20-09-2013

diversosfESTIVAL MATERIAIS dIVERSoS • “Playback... Em Construção”, sessões de playback com participação do público. M/14. até quarta, das 20h às 23h30 (domingo, 14h30 às 19h30), no salão dos bombeiros, Torres novas. • “remember + Sacre - The rite of Spring”, dança, por Raimund Hoghe. M/12. sexta, dia 20, às 21h30, no castelo de Torres novas. duração: 45’. preço: 6€. • “Sacre”, dança, por david Wam-pach. M/12. sábado, dia 21, às 19h, na Fábrica da Cultura, Minde. duração: 45’. preço: 6€. • “orelha Negra”, apresentam “Mixtape ii”. M/12. sábado, dia 21, às 21h30, no Teatro virgínia. duração: 1h10. preço: 6€. • “Tiago Pereira” com pedro Félix, música. domingo, dia 22, às 17h, na Cine-Teatro s. pedro, alcanena. duração: 40’. preço: 6€. www.materiaisdiversos.com

Tiragem: 60000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 14,56 x 18,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49660788 01-09-2013 | UpDate

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 19

Cores: Cor

Área: 4,25 x 3,38 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49977774 27-09-2013

DançaTorreS NoVAS • “A Sagração da Primavera”, de Mónica Calle. M/12. Sábado, dia 28, às 21h30, no Teatro virgínia. duração: 2h45. preço: 6€. incluído no Festival Materiais diversos.

DANÇA

Festival Materiais Diversos 2013 Por PÚBLICO Dança, teatro, música, fotografia, vídeo, som, performance, design, cinema, exposições, conferências. Artes em palco e fora dele. Espectáculos em centros culturais, castelos, museus, fábricas desactivadas, autocarros, casas particulares, etc. Mais de 70 eventos. Projectos que envolvem a comunidade local. São estes os condimentos da 5.ª edição do festival Materiais Diversos.

O cardápio, intensamente preenchido, tão depressa lança um olhar às possibilidades da indústria têxtil de Minde como espreita as redes sociais através do musical "O Grande Salão". Inclui também a celebração do centenário de "A Sagração da Primavera", de Stravinsky, a apresentação de um espectáculo criado pelo alemão Raimund Hoghe à medida do Castelo de Torres Novas, a mistura da música de grupos locais, a revelação de jovens criadores, os concertos de Orelha Negra e Frankie Chavez, visitas performativas a museus e o registo fotográfico da arquitectura industrial da região, entre muitas outras propostas. O programa completo está disponível aqui.

URL: http://lazer.publico.pt/festivais/324145_festival-materiais-diversos-2013

13/09/13 Teatro: Que o dia te seja limpo. - Elle Portugal

www.elle.pt/agenda/teatro-que-o-dia-te-seja-limpo 1/2

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ELLE SUMÁRIO MODA BELEZA STARS LIFESTYLE AGENDA

12SET AGENDA

Teatro: Que o dia te sejalimpo.Um espetáculo de Daniel Gorjão, com ponto de partida nouniverso de Al Berto. Para ver, dia 19, em Alcanena.

Fotos: Joana Patita.

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Em Portugal, Lisboa pode ser Capital, mas o Teatro, essa

arte maior em que os atores se entregam na mais

profunda intimidade ao público, é de todos. Sabendo

isso, e compreendendo o conceito como poucos, a

13/09/13 Teatro: Que o dia te seja limpo. - Elle Portugal

www.elle.pt/agenda/teatro-que-o-dia-te-seja-limpo 2/2

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isso, e compreendendo o conceito como poucos, a

companhia Teatro do Vão estreia dia 19, deste mês, em

Alcanena, no Cine-Teatro São Pedro, o espetáculo Que o

dia te seja limpo.

Encenado por Daniel Gorjão e assinalando o regresso do

encenador, 10 anos depois ao local onde cresceu, a peça

tem como ponto de partida o universo poético de Al

Berto. Debruçando-se depois numa reflexão mais

alargada sobre o quotidiano, os sentimentos, a

humanidade e sobretudo o País. O nosso. Portugal.

Inserido no programa do Festival Materiais Diversos, em

palco estarão os atores Cátia Terrinca e Rui Palma, mas

também os jovens das comunidades de Minde e

Alcanena.

Nas palavras do encenador, que é também diretor de

atores na RTP2, « as palavras não vão mais ser gritos, são

parte(s) do corpo – são gemidos, são anseios,

ansiedades, são parte de nós. Este texto – que

procuramos na poética de Al Berto - é inflamável.»

Uma peça central, pela sua própria descentralização da

capital. Um espetáculo, para ver, refletir, e

principalmente sentir.

Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 18,76 x 5,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49695417 12-09-2013 | Tentações

Tiragem: 69744

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 16,36 x 9,95 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49910586 25-09-2013

No último fim de semana fui atrás

do Festival Materiais Diversos e aca-

bei em Alcanena a ver “Que o dia te

seja limpo”, de Daniel Gorjão, e, em

Torres Novas, com o castelo como

cenário, para ver “I remember”

do alemão Raimund Hoghe.

O festival, que vai até 28 de setem-

bro e está já na sua 5ª edição, conta

commais de 70 eventos nas áreas

da dança, teatro, música, fotografia,

vídeo, som, performance, design,

cinema, exposições, conferências

e até artistas ao domicílio.

Este evento da zona centro

do País estende-se às localidades

de Alcanena, Torres Novas, Minde,

Espinheiro, Cartaxo e Lisboa

e exibe-se em locais tão diversos

como centros culturais, castelos,

museus, fábricas desativadas,

autocarros e ou casas particulares.

Até para a semana.

Até lá, sigam-me no Facebook!

Herge del Rio. No Festival de Materiais Diversos

DESTAQUES DIÁRIOS

Sugestões do dia | 25 de Setembro

"Cantatas", de Raimund Hoghe, no Materiais Diversos Por Rosa Frank

Por PÚBLICO De Torres Novas a Lisboa, são muitos os Materiais Diversos. No Porto, a proposta é deitar um "olhar sobre a partidocracia mórbida".

Materiais Diversos

Dança, teatro, música, fotografia, exposições, cinema. Espectáculos em museus, castelos, centros culturais, autocarros, fábricas. Projectos que envolvem a comunidade e a indústria local. Em duas palavras: Materiais Diversos. A 5.ª edição do festival decorre até dia 28, entre Torres Novas, Alcanena, Minde, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa. Hoje, a capital recebe "Cantatas", do coreógrafo alemão Raimund Hoghe. Inspirado em Bach, faz interagir com os bailarinos a voz da soprano Kerstin Pohle (São Luiz, 21h, 12€ a 15€). Em Torres Novas, é exibido "Cisne Negro", o "thriller" psicológico que deu o Óscar a Natalie Portman (Cineclube, 21h30, 3,5€).

Brincar aos políticos no Teatro Sá da Bandeira

Há um homem dentro de uma jaula, que espera um telefonema. Esse homem é um político que aguarda um telefonema do primeiro-ministro. Este é o ponto de partida do “olhar sobre a partidocracia mórbida” que o Teatro da Palmilha Dentada se propõe lançar com a peça O Gene do Corvo, que hoje se estreia, às 21h46, no Teatro-Estúdio Latino/Teatro Sá da Bandeira, no Porto (em cena até 27 de Outubro). Uma viagem ao mundo de uma certa política, em que é comum reflectir deste modo: “É sempre uma chatice quando os independentes se filiam. É como os miúdos

que vão para a primeira classe sem nunca terem passado pelo jardim-de-infância. Um militante que nunca militou na juventude partidária é sempre um inadaptado a jogar um jogo que não percebe.” "O Gene do Corvo" é uma co-produção com o TIPAR – Teatro Independente de Paranhos.

Tiragem: 45304

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 43

Cores: Cor

Área: 20,94 x 3,67 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49909727 25-09-2013

Dança, teatro, música, fotografia, exposições, cinema. Espectáculos em museus, castelos, centros culturais, autocarros, fábricas. Projectos que envolvem a comunidade e a indústria local. Em duas palavras: Materiais Diversos. A 5.ª edição do festival decorre até dia 28, entre Torres Novas, Alcanena, Minde, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa. Hoje, a capital

recebe Cantatas (na foto), do coreógrafo alemão Raimund Hoghe. Inspirado em Bach, faz interagir com os bailarinos a voz da soprano Kerstin Pohle (São Luiz, 21h, 12€ a 15€). Em Torres Novas, é exibido Cisne Negro, o thriller psicológico que deu o Óscar a Natalie Portman (Cineclube, 21h30, 3,5€). Mais informações em www.materiaisdiversos.com.

Materiais DiversosROSA FRANK

Tiragem: 45304

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 5,10 x 12,53 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49579062 05-09-2013

Festival

75 espectáculos na rentrée do Materiais Diversos em MindeA quinta edição do festival de artes performativas Materiais Diversos (FMD13), sob a direcção artística de Tiago Guedes, decorre de 12 a 28 deste mês em Minde, Alcanena, envolvendo 75 espectáculos de dança, teatro, música e cinema e exposições e conferências. Nos 100 anos de A Sagração da Primavera, o FMD13 apresenta quatro espectáculos internacionais e uma conferência, onde se incluem nomes como os de Roger Bernat, Raimund Hoghe, David Wampach, Mónica Calle, Maria José Fazenda e Rui Vieira Nery. Um segundo eixo girará em torno de Raimund Hoghe, dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990, onde se procurará desvendar o seu trabalho, sobre o qual será lançado um livro inédito em Portugal.

Tiragem: 45304

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 23,10 x 27,99 cm²

Corte: 1 de 2ID: 49832398 20-09-2013 | Ípsilon

Os palcos que Raimund Ho-

ghe ocupa começam por

estar vazios. E negros.

Muito negros. De um ne-

gro que primeiro encan-

deia e depois intimida. É o

modo como os vai preenchendo que

impressiona. Os seus movimentos

parecem suspender a própria respi-

ração de quem vê, como se fossem

sempre os últimos e, na sua espera-

da imobilidade, ganhassem novo

fôlego e nova vida.

De regresso a Portugal, numa ini-

ciativa do Festival Materiais Diversos

que envolve a Culturgest e o São

Luiz, em Lisboa, o coreógrafo ale-

mão traz duas peças que nos permi-

tem perceber melhor porque é que

na dimensão ritualista com que

constrói os espectáculos há um he-

donismo absolutamente irresistível.

Cantatas, de 2012 (terça e quarta-

feira, dias 24 e 25, no São Luiz) e Pas

de Deux, de 2011 (dias 27 e 28 na Cul-

turgest) são casos em que o mote

principal do trabalho de Hoghe,

uma depuração do movimento que

ambiciona a sua reconstrução sem

preconceitos, atinge níveis de abs-

tracção comoventes. Tanto um co-

mo outro espectáculo, naquilo que

guardam de uma ética sobre a ex-

posição do corpo, calam fundo a

vontade de ver no discurso de Ho-

ghe uma manipulação do desejo

sobre o outro.

Da última vez que visitou Portu-

gal, em 2011, apresentou na Cultur-

gest Si je meurs laissez le balcon ou-

vert (2010), onde tentava equiparar

o corpo a um totem, reivindicando

a sua deificação como entidade su-

perior — era a sua resposta “ao es-

O Festival Materiais Diversos traz-nos de volta Raimund Hoghe, hábil manipulador do nossos desejos por um corpo mais-que-perfeito.

Tiago Bartolomeu Costa

Jogos quase perigosos

Tiragem: 45304

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 22,96 x 28,04 cm²

Corte: 2 de 2ID: 49832398 20-09-2013 | Ípsilontatuto de objecto de design” que se

instituiu como norma, dizia então

Hoghe ao Ípsilon. “É importante ver,

no palco, corpos que não correspon-

dem à norma. É importante não

apenas em relação à História, mas

no diálogo directo com o estado ac-

tual da sociedade, que está a elevar

os corpos humanos ao estatuto de

objectos de design.”

Pas de Deux, criada no ano seguin-

te, levava mais longe essa ideia ao

decalcar da moda, da música, da

pintura, do cinema ou da literatura

modelos (na sua maioria ficcionais

ou ficcionados) capazes de agir so-

bre um olhar em tudo interessado

no acto de etiquetar. Concebido

com o bailarino Takashi Ueno, apro-

fundava ao mesmo tempo os duetos

que Hoghe antes havia experimen-

tado em L’après-midi (obra de 2008,

que o Festival Materiais Diversos

apresentou em 2010 no Teatro Vir-

gínia, em Torres Novas), escrito pa-

ra Emmanuel Eggermont, ou Sans

Titre, para o coreógrafo congolês

Faustin Lyniekula (2009, inédita em

Portugal), trabalhando os movimen-

tos como se fossem um diálogo. Na

altura da estreia, Hoghe explicava

que, na verdade, estes aparentes

duetos eram de facto solos onde o

coreógrafo também estava presente.

A sua presença em Pas de Deux é,

justamente, uma resistência ao mi-

metismo opinativo e à leitura con-

trastante provocada — ou promovi-

da, em Hoghe nunca sabemos — pe-

lo confronto do seu minúsculo e

desconforme corpo com os corpos

dos bailarinos com que escolhe con-

tracenar. Escrevia o New York Times

há um ano, quando o espectáculo

passou pela cidade: “Ao longo da

peça há uma desconfortável sensa-

ção de que Ueno é mais usado como

objecto do que como indivíduo, com

a sua impressionante fisicalidade

exposta à pequena moldura que é

o torso desfeito de Hoghe, resultan-

te da curva da sua coluna.” Mas se

em outros espectáculos esse con-

traste era propositadamente mar-

cado, como em Régi (2006), de Bo-

ris Charmatz, ou L’après-midi — pre-

cisamente porque partia de

L’après-midi d’un faune, de Nijinsky

—, em Pas de Deux a dimensão ritu-

alista, que poderia ser de adoração

do corpo perfeito, é de um intencio-

nal hedonismo, quase como se Ho-

ghe brincasse com o discurso fabri-

cado sobre o que deve ser esse cor-

po ideal.

As canções que ouvimos, inter-

pretadas por Gundula Janowitz, Vic-

toria de los Ángeles, Janet Baker,

Peggy Lee, Edith Piaf e Judy Gar-

land, e até mesmo o poema de Pablo

Neruda que Madonna lê, Si tu me

olvidas, servem esse propósito e

constroem um mapa emocional que

Hoghe explora através de imagens

que tentam imitar, materializar ou,

pelo contrário, deformar o que está

a ser dito. Porque são dirigidas a al-

guém, permitem que Hoghe traba-

lhe “os laços que se constituem en-

tre duas pessoas”. “O que me inte-

ressa é o desdobramento, o jogo de

espelhos, a exposição das diferen-

ças. O que está perto e o que fica

longe. Duas personagens que per-

correm um mesmo caminho, mas

expondo o que as distingue.”

Pas de Deux, escrevia-se na New

Yorker, “é um trabalho terno e, de

certo modo, um trabalho sobre a

ternura, entre estes dois homens,

entre Ueno e a sua cultura, entre

Hoghe e nós.” Mas a reverência

apontada pela publicação norte-

americana em relação “aos que vie-

ram antes dele, em particular as

mulheres”, impõe “um cuidado” na

composição da coreografia que é

raro em Hoghe. Talvez o tenhamos

visto apenas em 36, Avenue Georges

Mandel, criação de 2007 apresenta-

da dois anos depois no Auditório de

Serralves — e precisamente a obra

em que Hoghe desaparecia para dar

uma margem de emoção à tragici-

dade de Maria Callas (o nome do

espectáculo é a morada da casa on-

de a cantora morreu).

Regressar à origemUm e outro, Hoghe e Ueno, no es-

paço que vão criando para que o

espectador se possa projectar, per-

mitem que o discurso do coreógra-

fo se abra a um património comum

tantas vezes mal interpretado. Cita-

mos da entrevista publicada na al-

tura da estreia, em Paris: “Podemos

afirmar que Laurel e Hardy [Bucha

e Estica] formavam um duo. E, nes-

se sentido, é sobretudo a estrutura

entre duas personagens que me in-

teressa, mais do que o pas de deux

do bailado clássico que é um con-

junto de highlights, de grandes mo-

mentos que permitem colocar em

evidência as estrelas. O pas de deux

é, em si mesmo, concebido como

um cliché, e isso já trabalhei em Bo-

lero Variations [2007] ou em Swan

Lake — 4 acts [2005; passou pela Cul-

turgest em 2008], na tentativa de o

definir, ou de o transportar para ou-

tra forma. Gostava de pensar no cli-

ché do pas de deux para questionar

a construção do duo e perceber que

outras hipóteses se podem consti-

tuir a partir dessa estrutura, talvez

para regressar à origem.”

Curiosamente, “a origem” de que

fala Hoghe está presente — ou é ex-

perimentada — num outro espectá-

culo que também integra a sua pas-

sagem por Portugal. Hoje, quando

o coreógrafo apresentar, no Castelo

de Torres Novas, o vídeo de Sacre

— Rite of Spring (2004) — um espec-

táculo em que, com Lorenzo de Bra-

bandere o coreógrafo se dedicava a

inventar um outro vocabulário para

a partitura de Stravinsky e para a

memória herdada da mítica coreo-

grafia de Nijinsky —, veremos como

é possível inventariar um modo de

pensar a dança através da imagem.

Hoghe, que foi dramaturgo de Pina

Bausch, tendo-se impressionado

precisamente com a versão da Sa-

gração da Primavera que a coreó-

grafa alemã havia criado em 1975,

responde a um século de coreogra-

fias limpando o palco com esse ne-

gro intimidante. A violência telúrica

de Bausch estava para a pintura de

Vermeer como a sacralidade de Ho-

ghe está para Sol LeWitt. Esta rela-

ção entre as obras primaveris estará,

aliás, na base de I Remember, per-

formance evocativa que Hoghe apre-

sentará também hoje em Torres

Novas.

Mas talvez seja em Cantatas, o úl-

timo acto de Raimund Hoghe, estre-

ado em 2012, que vamos perceber

como é que a construção de uma

memória pode preencher um palco

e, ilusoriamente, fazer esquecer o

negro. Obra coral, onde os solos

continuam mas Hoghe volta a ter

uma presença de maestro — já não

vil e manipuladora, como em Si je

meurs…, antes mais dolente, como

em Young People, Old Voices (2002;

apresentada em 2006 na Culturgest)

—, permite finalmente ao coreógra-

fo abrir-se, na acumulação de pre-

senças (e no branco do figurino),

para uma definição outra do seu

programa artístico. Já não respon-

dendo ao imperativo pasoliniano de

“atirar o corpo para a luta”, mas

buscando uma intimidade introdu-

zida pelo canto ao vivo (Kerstin Po-

hle) entre corpos que buscam um

lugar.

Cantatas é, no conjunto das obras

corais de Hoghe, a que mais escapa

a uma definição, precisamente por-

que não encontramos nela a raiva

de Si je meurs…, mas um desejo de

transformação. Quando estreou,

Hoghe escreveu no programa que

“a ambiência funesta da coreografia,

instituída para carregar os nossos

corações, propicia incoerências,

momentos grotescos, travestimen-

tos que, através da dolência destila-

da pela dança, tem contornos de

butoh”. Aqui, precisamente porque

a agressividade está já distante, a

paisagem criada pelo quadrado ne-

gro torna-se convidativa e sedutora.

É o mais enigmático dos espectácu-

los de Hoghe, um espectáculo que

vai deixando que se instale aquilo

que o coreógrafo define como “o

choque tenebroso dos lamentos e

das lembranças de um canto que

ressurge permanentemente”. Falá-

vamos de um negro que intimidava.

Não andaríamos longe se concluís-

semos que o branco dos figurinos é

o ponto de fuga que Hoghe parece

agora oferecer-nos.

Em Cantatas, o seu último acto, Raimund Hoghe responde não já ao imperativo pasoliniano de “atirar o corpo para a luta” mas à procura de uma intimidade; à direita, Pas de Deux, dueto com Takashi Ueno

ROSA

-FRA

NK

ROSA

-FRA

NK

“O que me interessa é o desdobramento, o jogo de espelhos, a exposição das diferenças. O que está perto e o que fica longe”Raimund Hoghe

Tiragem: 89895

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 45

Cores: Cor

Área: 4,63 x 26,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49616973 07-09-2013

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 5,12 x 5,65 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49695600 12-09-2013

MARQUENAAGENDA

Festival MateriaisDiversos chega hojeDança, teatro,música, cinema,exposições e conferências sãoos ingredientes da 5ª edição dofestivalMateriais Diversos, que serealiza emTorresNovas, Alcanena,Minde, Espinheiro, Cartaxo e Lis-boa, entre hoje e 28de setembro.

Tiragem: 161499

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 54

Cores: Cor

Área: 6,07 x 8,54 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49733024 14-09-2013 | Vidas

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 3,89 x 19,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49713867 13-09-2013

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 5,36 x 6,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49954637 27-09-2013

‘Pas de deux’leva dançaà CulturgestACulturgest, oSãoLuiz, oGoethee o Festival Materiais Diversos de-ram asmãos no âmbito dos 20 anosdecarreiracoreográficadeRaimundHoghe, em que serão apresentadostrês espetáculos e lançado um livrosobreasuaobra.Parahojeeamanhã,às 21h30, no grande auditório daCulturgest estámarcada a exibiçãodePas de deux.Preço€14

Tiragem: 51205

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 12,57 x 4,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49955616 27-09-2013 | Guia TV & Espectáculos

O Teatro Virgínia, em Torres Novas, regressa para mais uma temporada (setembro a dezembro),

com uma nova programação, inteiramente da autoria do Diretor Artístico Tiago Guedes. Com uma nova agenda recheada de espetáculos diversos, o Teatro, enquanto um dos polos dinamizador da região, pretende atrair diferentes públicos, indo ao encontro dos gostos e interesses de cada um, assim como enraizar uma proximidade com estes, com as coletividades da região, grupos de dança e teatro, empresas locais, etc.

Como espetáculo de abertura da temporada, o Teatro Virgínia propõe o concerto dos Deolinda que voltam assim ao Teatro para apresentar o seu mais recente trabalho “Mundo Pequenino”. Ainda ao nível da música poderá assistir aos Orelha Negra e ao fado de Helder Moutinho. A estes juntam-se

as descobertas musicais de Birds are Indie, O Martim, Kalú ou Anarchicks num renovado café concerto.

Esta temporada vão haver ainda dois festivais muito particulares, um de música indie/folk/rock – Festival Vagabundo e outro de dança/performance – Festival Materiais Diversos, que farão as delícias de quem quer descobrir novas propostas. O Festival Vagabundo – Canções Pela Estrada

Fora, de 10 a 12 de outubro, realiza a sua primeira edição em parceria com o Teatro Cine de Torres Vedras e o Teatro Aveirense. No intuito de dar visibilidade à música indie/folk/rock apresentam-se no Teatro Virgínia 6 nomes nacionais e internacionais de relevo em 3 dias cheios de excelente música. Josephine Foster, Mark Kozelek, Howe Gelb, Emmy Curl, Mazgani e JP Simões são as caras destas novas sonoridades. O Festival Materiais Diversos, de 12 a 28 de setembro, é já um incontornável evento cultural da nossa região e tido com um dos mais importantes festivais de artes performativas do país.

Desde a primeira edição, em 2009, que o Teatro Virgínia é um dos parceiros deste festival que se estende a Minde, Alcanena, Cartaxo, Espinheiro e Lisboa.

No âmbito do teatro, os destaques vão para “A Sagração da primavera” de Mónica Calle, o monólogo “Os Dias São Connosco”de Raquel Castro e o sucesso de “Lar Doce Lar” de Maria Rueff e Joaquim Monchique.

Para os apaixonados da dança as propostas passam pelos movimentos dos Les Ballets C de la B em colaboração com Miguel Moreira e Romeu Runa que apresentam “The Old King”, por um espetáculo construído por Sofia Silva com séniores da região – Tempo do Corpo - e pela ante-estreia de um espetáculo da autoria do Diretor Artístico Tiago Guedes intitulado Hoje.

Por último, ao nível do lab criativo vão desenvolver-se projetos para todos, articulados com a programação, espetáculos, workshops, residências, ensaios abertos, conversas e demais atividades sempre no intuito de mediar e cativar os diferentes públicos. Destacam-se Cara de Aldara Bizarro, Na Barriga, Galo Gordo e Sopa Nuvem Um Thriller Gastronómico, com sessões para escolas e famílias.

De referir que a vasta e diversificada programação muito deve aos protocolos que se têm estabelecido, aos mecenas, apoios e parceiros. Grande peso têm o protocolo tripartido entre o Município de Torres Novas, Governo de Portugal, Direção Geral das Artes e Materiais Diversos e o cofinanciamento no âmbito da Rede Recentrar constituída pelo programa Operacional Regional do Centro Mais Centro, QREN e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Estes permitem a apresentação da maioria dos espetáculos propostos na nova agenda, sem que se baixe a qualidade e diversificação. Para além disso, destacam-se os mecenas Alainafflelou e Vibeiras, aos quais se veio juntar a Renova, e os apoios do TorreShopping e da Àgua Mineral Natural São Silvestre.

Citando as palavras de Tiago Guedes, “Convido-vos a folhear as próximas páginas com entusiasmo e a descobrir estes e outros espetáculos que vos farão questionar, sorrir, chorar, indignar, rir, gostar e acima de tudo descobrir a multiplicidade com que a arte se exprime, no mundo, em Torres Novas, no Teatro Virgínia!”.

URL: http://www.e-cultura.pt/AgendaCulturalDisplay.aspx?ID=36543

O Festival Materiais Diversos (FMD) começa já no próximo

dia 12 de Setembro, com um fim-de-semana de surpresas e

projectos únicos. O Grande Salão, espectáculo-cabaret

inspirado no universo do Facebook, abre a programação com

risadas. Da autoria do encenador e actor Martim

Pedroso (apresentado pelo FMD pela 5ªvez consecutiva),

esta peça de Teatro é apresentada no Cine-Teatro São Pedro

em Alcanena, depois de abalar diversas salas de renome do

país.

Noutras salas, Um artista ao domicílio (na dança, Susana Gaspar ou no teatro, Cláudia Gaiolas) invade as casas

da população local para partilhar as experiências artísticas através de curtos solos criados especialmente para quem

as receba.

O espectáculo de dança aclamado pela crítica The Old King, de Miguel Moreira em colaboração com a companhia

belga les ballets C de la B, abre a programação do Teatro Virgínia em Torres Novas no sábado dia 14, pela

impecável interpretação de Romeu Runa: um homem abandonado por Deus que reflecte sobre si próprio e o mundo

ao seu redor enquanto se dirige à multidão.

A abrir a programação na Fábrica de Cultura em Minde – sede do Festival Materiais Diversos -, na quinta-feira dia

12 de Setembro, o FMD propõe uma visita guiada pela curadora da exposição 6+6 Olhares Sobre a Indústria

Têxtil de Minde, uma parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, Sara Franqueira. Este é o surpreendente

resultado da residência de seis artistas de diferentes áreas artísticas – vídeo, som, design gráfico e industrial,

fotografia e artes plásticas -, em seis fábricas de têxteis de Minde no activo, que leva o público a experienciar o

ambiente arquitectónico e humano vivido nestes espaços.

O coreógrafo catalão Roger Bernat é o primeiro de quatro artistas de diferentes nacionalidades a celebrar os 100

anos da obra de referência da dança e da música A Sagração da Primavera. Repetidamente premiado pelos Catalan

Critics’ Award e criador de dispositivos em que o público é o centro do palco, Bernat apresenta-nos La

Consagración de la Primavera, uma performance para experienciar de pé que é tanto um jogo quanto uma

coreografia, no qual o público recebeheadphones e é convidado a viver com o corpo a música de Igor Stravinsky. A

lotação é limitada, pelo que a organização recomenda reserva antecipada. A experimentar sem medo no Domingo

dia 15, pelas 17h no Teatro Virgínia em Torres Novas.

Na noite de sábado, o cantautor Frankie Chavez abre a cortina do seu novo álbum e encanta ainda com o

sucesso Family Tree. Com uma sonoridade única, proveniente da reinvenção da guitarra portuguesa e de vários

instrumentos típicos do blues, este fenónemo nacional a não perder vai fazer arrepiar de gosto os pilares da Fábrica

da Cultura, em Minde.

Este é também o fim-de-semana dedicado aos Jovens Criadores, explorações arrojadas e frescas nas artes

performativas nacionais, incluindo quatro estreias, a maioria das quais co-produções do próprio festival:

- Lander Patrick entra em cena pela primeira vez com a experiência virtuosa Cascas d’OvO na Blackbox dos

Bombeiros Voluntários de Torres Novas (sexta-feira dia 13 pelas 18h) sobre a qual, adverte “Não é uma história de

amor”.

- Ana Rita Teodoro estreia Orifice Paradis, uma homenagem dançante à boca e ao seu orifício complementar, a

vagina, em noite dupla com a também estreante Teresa Silva, que com Filipe Pereira apresenta na Fábrica de

Cultura o que fica do que passa (sexta-feira dia 13 pelas 21h30), uma fantasia sem nome que entra de rompante,

onde o desafio é apenas sentir.

- Sofia Dias & Vítor Roriz sobem ao palco com uma surpreendente decomposição da linguagem emUm gesto que

não passa de uma ameaça (sábado dia 14, às 17h, na Blackbox dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas).

- Marco da Silva Ferreira invade a Chaminé da Biblioteca de Torres Novas num espectáculo petrificante de

entrada livre: Réplica… éplica… éplica (sábado dia 14 às 18h).

Festival Materiais Diversos 2013

Dança | Teatro | Música | Cinema | Exposições | Conferências

Torres Novas, Alcanena, Minde, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa

De 12 a 28 de Setembro

Calendário | Programação

http://www.materiaisdiversos.com/

JOVENS CRIADORES EM DESTAQUE NA PRIMEIRA SEMANA DE FESTIVAL

3 semanas, 22 espectáculos, 44 artistas, 6 projectos com a comunidade, mais de 75 eventos.

Fotografia: Duarte Branquinho (O Grande Salão)

“Teria sido fácil desistir em clima tão adverso, mas acreditamos que é nestas alturas que nos

devemos agarrar às nossas convicções e contaminar os nossos parceiros com elas. Foi a convicção de que é possível desenvolver um grande festival de artes performativas na região do Médio Tejo que nos encorajou a inventar esta que, arrisco dizer, é a mais ambiciosa edição de sempre.

Tal seria impossível de concretizar sem a cumplicidade de quem nos ajuda a desenvolver este projecto. Desde logo os Municípios de Torres Novas, Alcanena e Cartaxo que connosco decidiram embarcar numa aventura para os próximos quatro anos mas também as associações locais, demais equipamentos que acolhem as actividades, uma entusiasta população local sempre envolvida e todas as equipas técnicas, de produção e artísticas que a nós se juntam a cada ano.

28 artistas vindos de áreas tão distintas como a dança, música, teatro, performance, fotografia, vídeo, som, artes plásticas, design gráfico e design industrial são a alavanca para esta edição especial que propõe uma deambulação por vários locais.

O FMD13 alarga no seu território e desenvolve actividades em Torres Novas, Minde, Alcanena, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa apresentando as suas propostas em teatros municipais, centros culturais, museus, castelos, fábricas desactivadas, autocarros, casas particulares e no espaço público, convocando o público a descobrir projectos inusitados.”

- Editorial Materiais Diversos

Frankie Chavez e Orelha Negra vão dar-nos música!

[SÍTIO | PROGRAMA COMPLETO]

URL: http://a-trompa.net/eventos/festival-materiais-diversos-2013

Tiragem: 111775

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 25,24 x 29,17 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49618500 07-09-2013 | Atual

Costuma dizer-se que o material tem sempre razão. No caso do festival de artes performativas Materiais Diversos, a máxima mantém-se intacta. Pela quinta edição consecutiva, e num contexto social e económico avesso à cultura, na sub-região do Médio Tejo, a celebração cresceu. Torres Novas, Alcanena, Minde, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa estão prontas para diversificar.

“Esta edição só foi possível com esta dimensão devido às parcerias que temos

com vários municípios, como os de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo”, disse à

Preguiça Magazine o director artístico do festival, Tiago Guedes. Isto para além dos parceiros associados, como o Teatro Virgínia de Torres Novas, a Culturgest e o Teatro São Luiz em Lisboa, assim como uma parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, com a qual fizeram em conjunto a exposição ‘6

+ 6 Olhares Sobre a Indústria Têxtil de Minde’.

Entre outros apoios, a descentralização foi possível, não por teimosia ou por estratégia, mas simplesmente porque houve vontade no início. “Foi um

conjunto de forças entre o Município de Alcanena e a Associação Materiais Diversos, que decidiu montar um projecto de artes performativas, não numa grande cidade, mas na região do Médio Tejo, no meio do Parque Natural da Serra d’Aire e Candeeiros. Um evento que conciliasse o que se faz localmente, e que se cruzasse com projectos que se fazem a nível nacional e internacional”, esclareceu Tiago Guedes.

Mas não é por ser mais deslocado que o público não deixa de acorrer. Segundo o director artístico do festival, existem três tipos de público: o público local, que inclui pessoas que colaboram também no evento, alojando os artistas, sendo voluntários no festival ou no bar do festival. Depois há o público nacional, que é aquele que vem porque conhece os artistas, mais ligado às artes performativas, alguns deles pessoas do meio, e depois há o público internacional, esse sim, composto por profissionais: directores de teatros, de festivais, que vêm cá para descobrir o que os jovens artistas portugueses andam a fazer.

Com especial enfoque na área da dança, a Associação Cultural Materiais Diversos tem como principal função incentivar a investigação e a experimentação artísticas, e sensibilizar o público em geral para as artes performativas. Tiago Guedes nasceu em Minde é um coreógrafo e bailarino português, e licenciou-se em Dança, na Escola Superior da Dança de Lisboa. Programação detalhada: http://www.materiaisdiversos.com/ Facebook: https://www.facebook.com/pages/Materiais-Diversos/120850496776 Texto de Pedro Miguel Fotografias de Helena Gonçalves e Tiago Pereira (Publicado a 12 Setembro 2013)

Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 24,42 x 28,13 cm²

Corte: 1 de 2ID: 49697983 12-09-2013

Materiais Diversos“desbrava” serras e horizontesFestival Materiais Diversos arranca hoje em grande força,com uma mão cheia de projectos únicos e estreiasnacionais, num programa que envolve 22 espetáculos(dança, teatro, música, cinema, exposições e conferências),num total de 44 artistas e seis projectos com a comunidade

Graça [email protected]

� A 5ª. edição do Festival Materiais Diversos (FMD13),iniciado já no passado dia 7, continua hoje, dia 12, pro-longando-se até dia 28 deste mês. Distribuído porMinde, Alcanena, Torres Novas, Cartaxo e Lisboa, ocertame envolve um total de mais de 75 eventos, paraum orçamento de 230 mil euros. Este festival de ar-tes performativas é organizado pela Materias Diver-sos, associação cultural sem fins lucrativos que temcomo missão incentivar a investigação e experi-mentação artísticas, alargando-se este ano a ummaior espaço territorial e a diversos palcos, durantetrês semanas.

Entre os projetos únicos e estreias nacionais, o des-taque vai para três eixos principais. Nos 100 anos d'ASagração da Primavera, o FMD13 apresenta quatro es-petáculos internacionais e uma conferência, onde seincluem nomes como os de Roger Bernat, RaimundHoghe, David Wampach, Mónica Calle, Maria José Fa-zenda e Rui Vieira Nery. Um segundo eixo girará emtorno de Raimund Hoghe, dramaturgo de Pina Bauschentre 1980 e 1990 (na foto principal), no sentido deprocurar desvendar o trabalho deste ícone da dançacontemporânea actual e sobre o qual será lançado umlivro inédito em Portugal. Com três estreias e diver-sos projectos originais da mais recente geração de co-reógrafos, o certame volta o olhar para os jovens cria-dores nacionais, como Jonas Lopes & Lander Patrick,Ana Rita Teodoro, Teresa Silva, Sofia Dias & Vítor Ro-riz, Luís Guerra e Marco da Silva Ferreira. O encena-dor e actor Martim Pedroso estará presente pelo

quinto ano consecutivo, e, na música, destaque paraFrankie Chávez e para o projecto Orelha Negra.

A programação, sob direção artística de TiagoGuedes, 35 anos, inclui ainda espectáculos e propostasem parceria com a Culturgest, São Luiz Teatro Mu-nicipal, Goethe Institut, Fundação Calouste Gul-benkian e Teatro Virgínia.

"As parcerias geradas e o apoio crescente dos mu-nicípios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo per-mitiram projectar um evento muito rico e diversifi-cado e que pretendemos seja marcante para esta re-gião", refere o director artístico do festival. "Não sen-do um evento de massas, este projecto tem recebidogrande envolvimento por parte da população e esti-mamos a vinda de cerca de cinco mil visitantes", acres-centa Tiago Guedes.

Ao longo de três semanas, o FMD13 propõe-seainda desenvolver vários projectos com a comuni-dade, como sejam exposições, espectáculos e works-hops, artistas ao domicílio e "a música de Minde e Al-canena a remisturar-se a ela própria", entre outras pro-postas. A indústria têxtil da região será tambémolhada de forma criativa através de residências ar-tísticas, um workshop e uma exposição, abrangendoexplorações artísticas diversas nas áreas das artes vi-suais, design, som, imagem e fotografia.

A Materias Diversos, domiciliada no espaço Al-kantara, Lisboa, integra a Rede Europeia Open La-titudes e a Rede de Estruturas de Dança Nacional. Éuma estrutura financiada pelo governo português (se-cretaria de Estado da Cultura, através da DGArtes) epelos municípios de Torres Novas, Alcanena e Car-taxo.

Alguns destaquesDançaMónica Calle(A SagraçãodaPrimavera),em estreia Sábado, 28, às21:30 horas,TeatroVirgínia,Torres Novas

DançaRoger Bernat(Espanha), emestreia - LaConsagraciónDe LaPrimavera Domingo, 15,às 17 horas,TeatroVirgínia,Torres Novas.

Teatro MartinPedroso eNovaCompanhia (OGrande Salão)Quinta, 12, às21:20 horas,Cine-TeatroSão Pedro,Alcanena

BRUNOSIMÃO DR DUARTE-BRANQUINHO

Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 35

Cores: Cor

Área: 24,25 x 28,72 cm²

Corte: 2 de 2ID: 49697983 12-09-2013

Calendário (algumas sugestões)

12 Set. | Quinta-feira18 horas - Exposição Colectivo de artistas: (Visita guiada 6+6),Fábrica de Cultura, Minde; 21.30 horas - Teatro: Martim Pedroso &Nova Companhia (O Grande Salão), Cine-Teatro S. Pedro, Alcanena13 Set. | Sexta - feira18 horas - Dança: Lander Patrick (Cascas d’OvO), BlackboxBombeiros, Torres Novas; 19 horas - Teatro: Cláudia Gaiolas (Umartista ao domicílio), Casas particulares da região; Dança: SusanaGaspar (Um artista ao domicílio), Casas particulares da região; 21.30horas - Dança: Teresa Silva (o que fica do que passa), Fábrica deCultura, Minde; Dança: Ana Rita Teodoro (Orifice Paradis), Fábricade Cultura, Minde; 23.30 horas - DJ: Dj D.M.A. (disco my ass) (NoitesLongas Festa de Abertura), Ponto de Encontro, Minde14 Set. | Sábado10-12 horas - Workshop: Francesca Bertozzi (Consciência Corporal),E.B. 2+3 de Minde; 17 horas - Dança: Sofia Dias & Vítor Roriz (Umgesto que não passa de uma ameaça), Blackbox Bombeiros, TorresNovas; 18 horas - Dança: Marco da Silva Ferreira(Réplica...éplica...éplica), Jardim das Rosas, Torres Novas; 21.30horas - Dança: les ballets C de la B Miguel Moreira & Romeu Runa(The Old King), Teatro Virgínia, Torres Novas; 23.30 horas - Música:Frankie Chavez, Fábrica de Cultura, Minde15 Set. | Domingo15 horas - Dança: Luís Guerra (Nevoeiro), Fábrica de Cultura, Minde;Exposição: Sara Franqueira (Visita guiada 6+6), Fábrica de Cultura,Minde; 17 horas - Dança: Roger Bernat / FFF (La Consagración de laPrimavera), Teatro Virgínia, Torres Novas18 Set. | Quarta-feira18.30 horas - Conferência: Maria José Fazenda & Rui Vieira Nery (ASagração da Primavera), Biblioteca Mun. Gustavo Pinto Lopes,Torres Novas; 21.30 horas - Cinema: Frederick Wiseman, (Cenas deDança | Crazy Horse), Cine-Clube de Torres Novas Estúdio Alfa19 Set. | Quinta-feira20-23.30 horas - Workshop: Jonas Lopes & Lander Patrick(Playback), Blackbox Bombeiros, Torres Novas; 21.30 horas - Teatro:Daniel Gorjão (Que o dia te seja limpo), Cine-Teatro, São PedroAlcanena20 Set. | Sexta-feira20-23.30 horas - Workshop: Jonas Lopes & Lander Patrick(Playback), Blackbox Bombeiros, Torres Novas; 21.30 horas - Dança:Raimund Hoghe (I Remember), Castelo de Torres Novas;Vídeo+dança Raimund Hoghe (Sacre - The Rite of Spring), Castelo deTorres Novas21 Set. |Sábado19 horas - Dança: David Wampach (SACRE), Fábrica de Cultura,Minde; 21.30 horas - Dança: Teresa Silva (o que fica do que passa),Centro Cultural do Cartaxo; Dança: Lander Patrick (Cascas d’OvO),Centro Cultural do Cartaxo; 21.30 horas - Música: Orelha Negra,Teatro Virgínia, Torres Novas22 Set. | Domingo10-12 horas - Workshop: Francesca Bertozzi Consciência Corporal E.B.2+3 de Minde; 11 horas - Exposição: Sara Franqueira (Visita guiada 6+6),Fábrica de Cultura, Minde; 14.30-19.30 horas - Workshop: Jonas Lopes &Lander Patrick (Playback), Blackbox Bombeiros, Torres Novas; 17 horas -Música +vídeo: Tiago Pereira com Pedro Félix (A Música de Minde eAlcanena a remisturar-se a ela própria), Cine-Teatro São Pedro,Alcanena23 Set. | Segunda-feira17 horas - Lançamento de livro: Raimund Hoghe (Schreiben mitKörpern), Goethe-Institut, Lisboa; 20-23.30 horas - Workshop: JonasLopes & Lander Patrick (Playback), Blackbox Bombeiros, Torres Novas24 Set. | Terça-feira20-23.30 horas - Workshop: Jonas Lopes & Lander Patrick (Playback),Blackbox Bombeiros, Torres Novas; 21 horas - Dança Raimund Hoghe(Cantatas), São Luiz Teatro Municipal, Lisboa25 Set. | Quarta-feira21 horas - Dança: Raimund Hoghe (Cantatas), São Luiz TeatroMunicipal, Lisboa; 21.30 horas - Cinema: Darren Aronofsky (Cenas deDança | Cisne Negro), Cine-Clube de Torres Novas, Estúdio Alfa27 set. | Sexta-feira21.30 horas - Dança: Raimund Hoghe (Pas de Deux), Culturgest, Lisboa;23 horas - Dança + música: Jonas Lopes & Lander Patrick (Playback),Praça 5 de Outubro, Torres Novas; 23.30 horas - Dj Nelson Guerreiro &João Galante (Noites Longas), Ponto de Encontro, Minde28 Set. | Sábado21.30 horas - Dança: Raimund Hoghe (Pas de Deux), Culturgest, Lisboa;Dança + teatro: Mónica Calle (A Sagração da Primavera), TeatroVirgínia, Torres Novas; 00.30 horas - Dj D.M.A. (disco my ass) (NoitesLongas - Festa de Encerramento), Café-concerto Teatro Virgínia,Torres Novas

Um dos eixosdeste festivalgira em tornode RaimundHoghe,dramaturgode PinaBausch entre1980 e 1990. Oobjectivo éprocurardesvendar otrabalho desteícone dadançacontemporâne a actual,sobre o qualserá lançadoum livroinédito emPortugal. Emestreianacional, estecoreógrafoapresentatambém oespectáculoPas de Deux,nos dias 26 e27, naCulturgest,Lisboa

MúsicaFrankieChavez (ante-estreia donovo álbum)Sábado, 14, às23:30 horas,Fábrica deCultura,Minde

ROSA-FRANK

RUI-PEDRO-RAFAEL

Fora de Palco

Para além dos espectáculosdentro e fora de casa

� Nem só de espectáculos se faz oFestival Materiais Diversos. Desdea primeira edição que a organiza-ção desenvolve uma programaçãoparalela fora de palco, em parce-ria com população, associações,museus e indústria da região. Esteano, uma colaboração com a Fun-dação Calouste Gulbenkian, re-sulta na exposição 6+6, onde seisartistas de áreas tão distintascomo design gráfico, design in-dustrial, som, vídeo, artes plásti-cas e fotografia criam obras a par-tir da experiência de residênciaem seis fábricas de têxteis deMinde. Por outro lado, Um artistaao domicílio oferece a todos apossibilidade de acolher em suascasas um bailarino ou um actorque contará a famílias e amigos assuas histórias, com apontamentosperformativos. Na Biblioteca Mu-nicipal de Torres Novas), MariaJosé Fazenda e Rui Vieira Nery re-flectem, em conferência, sobreum dos focos de programação – os100 anos da icónica obra ASagração da Primavera, pela ino-vação que trouxe às linguagens dadança e da música e que levou aque seja uma das mais criaçõesreinterpretadas de sempre.

Em parceria com o Goethe In-stitut Lissabon, o lançamento dolivro Schreiben mit Körpern (A es-crita dos corpos), sobre os 20 anosde carreira de Raimund Hoghe,pontua outro dos focos, que in-cide sobre a obra deste coreó-grafo. Numa primeira colaboraçãocom o Cine-Clube de Torres No-vas, Cenas de Dança exibirá doisemblemáticos filmes – um docu-mentário e uma ficção – onde ocorpo e a dança são os protago-nistas. Ao público oferece-se ain-da a oportunidade de participarem workshops de fotografia dearquitectura, consciência corpo-ral e playback (abordagem à dançae à música) com apresentaçãopública na Praça 5 de Outubro, emTorres Novas. Este festival acol-he ainda encontros profissionais,no âmbito de projectos dos quaisa Materiais Diversos é parceira/co-organizadora, com progra-madores internacionais e jovensestudantes franceses à descober-ta do que andam a fazer os artis-tas locais. O Ponto de Encontrodeste ano (local de confluência dapopulação, artistas e públicos) éna Fábrica de Cultura de Minde.Conhecida por outrora ter repre-sentado o esplendor da indústriatêxtil, esta fábrica será agorapovoada com Noites Longas deFesta e DJ, exposições e espec-táculos.

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 25,69 x 30,14 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49531740 29-08-2013

Tiragem: 4600

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 19,63 x 22,01 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49552455 30-08-2013

A edição de 2013 do Festival Materiais Diversos de Minde (FMD13) estende-se este ano a outras localidades.

Na 5ª edição, de 12 a 28 Setembro, o FMD13 alarga território e chega a Torres Novas, Alcanena, Cartaxo, Minde, Espinheiro e Lisboa.

Nos 100 anos d’ A Sagração da Primavera, o FMD13 apresenta quatro espectáculos internacionais

(Roger Bernat, Raimund Hoghe, David Wampach e Mónica Calle) e uma conferência.

Um foco em torno de Raimund Hoghe, dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990, desvenda o trabalho deste ícone da dança contemporânea actual, sobre o qual se lança um livro inédito em Portugal.

Com três estreias e diversos projectos que atestam a inventividade da mais recente geração de coreógrafos, o FMD13 volta o olhar para os jovens criadores nacionais e desenvolve ainda vários projectos com a comunidade: exposições, espectáculos, workshops, artistas ao domicílio e A Música de Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria, entre outras propostas. O Festival olha também a indústria têxtil da região de forma criativa e revitalizante: residências artísticas, um workshop e uma exposição pluridisciplinar em co-produção com a Fundação Calouste Gulbenkian.

Ao todo serão três semanas, 22 espectáculos, 44 artistas, seis projectos com a comunidade em mais de 75 eventos.

Com direcção artística do coreógrafo Tiago Guedes, a Materiais Diversos é uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como missão incentivar a investigação e experimentação artísticas e sensibilizar o público em geral para as artes performativas, com especial enfoque na dança. A sua actividade divide-se em 3 eixos: artistas associados, programação regular nos municípios parceiros e o Festival Materiais Diversos.

A MD integra a Rede Europeia Open Latitudes e a Rede de Estruturas de Dança Nacional. Estrutura financiada pelo Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura – DGArtes e pelos Municípios de Torres Novas, Alcanena e Cartaxo, domiciliada no espaço Alkantara.

URL: http://correiodoribatejo.com/festival-materiais-diversos-de-minde-estende-se-pelo-distrito-e-lisboa/

Já é caso para dizer que a cidade anda com um fraquinho por coreógrafos. Depois de no ano

passado se ter vestido de gala para receber vários espectáculos de Anne Teresa de

Keersmaeker, concentra agora os seus afectos no coreógrafo alemão Raimund Hoghe, que

não só apresenta duas coreografias em salas de Lisboa como andou a atrair autocarros com

lisboetas para outros pontos do país.

“Adoro a palavra saudade. E acho que é um sentimento que acaba por ser forte em todas as

minhas peças. Talvez por isso haja uma relação boa com o público português. Há uma

conexão. Alguma coisa a ver com fado”, afirma Raimund Hoghe.

Talvez também por isso, e para assinalar 20 anos de trabalho coreográfico, aconteceu uma

união de esforços – entre o Festival Materiais Diversos, o São Luiz, a Culturgest e o Goethe

Institut – para pôr o foco sobre o trabalho daquele que foi o dramaturgo de Pina Bausch entre

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Festival Materiais Diversos 2013 está a chegarPor entronCriado em 29/08/2013 - 22:16

   Já há ecos de Materiais Diversos vindos da serra de Minde. Artistas, produtores e técnicos estão num frenesim, a preparar a abertura da festa cultural que agita a região Médio Tejo, a partir do dia 12.  Na 5ª edição, o FMD13 alarga território e traz uma mão cheia de projectos únicos e estreias nacionais. A programação, sob direcção artística de Tiago Guedes, inclui nomes tão sonantes como Raimund Hoghe, Mónica Calle, les ballets C de la B / Miguel Moreira e Romeu Runa ou Orelha Negra; bem como espectáculos e propostas em parceria com a Culturgest, o São Luiz Teatro Municipal, o Goethe Institut, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Teatro Virgínia.  Três eixos principais dão a descobrir o que de mais interessante se anda a explorar nas artes performativas: - Nos 100 anos d? A Sagração da Primavera, o FMD13 apresenta 4 espectáculos internacionais e uma conferência. Roger Bernat, Raimund Hoghe, David Wampach, Mónica Calle, Maria José Fazenda e Rui Vieira Nery- Um foco em torno de Raimund Hoghe, dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990, desvenda o trabalho deste ícone da dança contemporânea actual, sobre o qual se lança um livro inédito em Portugal.Raimund Hoghe- Com 3 estreias e diversos projectos que atestam a originalidade da mais recente geração de coreógrafos, voltamos o olhar para os Jovens Criadores nacionais.Jonas Lopes & Lander Patrick, Ana Rita Teodoro, Teresa Silva, Sofia Dias & Vítor Roriz, Luís Guerra e Marco da Silva Ferreira O encenador e actor Martim Pedroso estará presente, pelo quinto ano consecutivo e, na música, Frankie Chávez e Orelha Negra. O FMD13 desenvolve ainda vários projectos com a comunidade: exposições, espectáculos, workshops, artistas ao domicílio e A Música de Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria, entre outras propostas. A indústria têxtil da região é também olhada de forma criativa: residências artísticas, um workshop e uma exposição abrangem explorações artísticas diversas nas áreas das artes visuais, design, som, imagem e fotografia. 

URL de origem: http://entroncamentoonline.pt/portal/artigo/festival-materiais-diversos-2013-est%C3%A1

O Teatro Virgínia, em Torres Novas, regressa para mais uma temporada com uma nova programação recheada de espetáculos diversos. Como espetáculo de abertura da temporada, o Teatro Virgínia vai promover o concerto com os Deolinda para apresentar o seu mais recente trabalho “Mundo Pequenino”. Subirá também palco os Orelha Negra e ao fado de Hélder Moutinho. A estes juntam-se as descobertas musicais de Birds are Indie, O Martim, Kalú ou Anarchicks num renovado café concerto. Vão realizar-se dois festivais muito particulares, um de música indie/folk/rock – Festival Vagabundo e outro de dança/performance – Festival Materiais Diversos, que vão fazer as delícias de quem quer descobrir novas propostas. No intuito de dar mais visibilidade à música indie/folk/rock apresentam-se no Teatro Virgínia seis nomes nacionais e internacionais de relevo – Josephine Foster, Mark Kozelek, Howe Gelb, Emmy Curl, Mazgani e JP Simões. O Festival Materiais Diversos, de 12 a 28 de setembro, é já um incontornável evento cultural da região, cujos parceiros se estendem a Minde, Alcanena, Cartaxo, Espinheiro e Lisboa. No âmbito do teatro, os destaques vão para “A Sagração da Primavera” de Mónica Calle, o monólogo “Os Dias São Connosco” de Raquel Castro e o sucesso de “Lar Doce Lar” de Maria Rueff e Joaquim Monchique. Para os apaixonados da dança as propostas passam pelos movimentos dos Les Ballets C de la B em colaboração com Miguel Moreira e Romeu Runa que apresentam “The Old King”, por um espetáculo construído por Sofia Silva com séniores da região – Tempo do Corpo – e pela ante estreia de um espetáculo da autoria do Diretor Artístico Tiago Guedes intitulado “Hoje”. Por último, ao nível do “lab criativo” (espaço destinado aos mais jovens) vão desenvolver-se espetáculos, workshops, residências, ensaios abertos, conversas sempre no intuito de mediar e cativar os diferentes públicos para o teatro. Destacam-se ainda “Cara” de Aldara Bizarro, “Na Barriga”, “Galo Gordo” e “Sopa Nuvem”, um thriller gastronómico, com sessões para escolas e famílias. FR

URL: http://www.antenalivre.pt/?p=4736

NOTICIAS DO RIBATEJO NOTICIAS DO RIBATEJO EM SUMARIO E ACTUALIZADAS PERIODICAMENTE - "A Imparcialidade Na Noticia" - UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO REGIONAL - Editor e Responsável: António Centeio

3.9.13

TORRES NOVAS: FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS

12 A 18 SETEMBRO 2013

Torres Novas . Teatro Virgínia

O Festival Materiais Diversos é já um incontornável evento cultural da nossa região e tido com um dos

mais importantes festivais de artes performativas do país.

Desde a primeira edição, em 2009, que o Teatro Virgínia é um dos parceiros deste festival que se estende

a Minde, Alcanena, Cartaxo, Espinheiro e Lisboa.

Este ano solidifica-se a parceria com Torres Novas fruto de um acordo tripartido entre o Município, a

Associação Cultural Materiais Diversos e a Secretaria de Estado da Cultura / Direção Geral das Artes para os

próximos 4 anos. Desta forma o festival imprime a sua marca na cidade apresentando propostas inusitadas

no Castelo, Jardim das Rosas, Praça 5 de Outubro, Auditório da Biblioteca, Salão dos Bombeiros, Estúdio Alfa

e claro no Teatro Virgínia.

DESTAQUES

The Old King

Les Ballets C de la B

Miguel Moreira e Romeu Runa

Bélgica/Portugal

Um homem abandoado por Deus pensa sobre a sua razão de ser.

Ousará enfrentar o desconhecido?

14 SETEMBRO sábado 21h30

Teatro Virgínia

La Consagración De La Primavera ESTREIA

Roger Bernat

Espanha

15 SETEMBRO domingo 17h00

Teatro Virgínia

Orelha Negra

Mixtape I

Música nua que quer transformar o mundo, pulsante, carregada de histórias.

Memória e hip-hop, sempre.

21 SETEMBRO sábado 21h30

Teatro Virgínia

A Sagração da Primavera ESTREIA

Mónica Calle

28 SETEMBRO sábado 21h30

Teatro Virgínia

URL: http://radiopernes.pt/festival-materiais-diversos-em-torres-novas-de-12-a-18-de-set/

2013-09-05 17:29

Festival Materiais Diversos regressa a Minde com 75 espetáculos

A quinta edição do festival de artes performativas Materiais Diversos decorre entre os dias 12 e 28 deste mês em Minde, Alcanena, envolvendo 75 espetáculos de dança, teatro,

música e cinema e exposições e conferências. O Festival Materiais Diversos (FMD13), organizado por uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como missão incentivar a investigação e experimentação artísticas, alarga-se este ano a um maior espaço territorial, repartindo-se por palcos em Minde, Alcanena, Torres Novas, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa, mostrando, durante três semanas, 22 espetáculos, 44 artistas e seis projetos com a comunidade, num total de mais de 75 eventos. Na sua 5.ª edição, o FMD13 apresenta uma "mão cheia" de projetos únicos e estreias nacionais, onde três eixos principais propõem dar a descobrir e sensibilizar o público para o que de mais interessante se anda a explorar nas artes performativas. Nos 100 anos d' A Sagração da Primavera, o FMD13 apresenta quatro espetáculos internacionais e uma conferência, onde se incluem nomes como os de Roger Bernat, Raimund Hoghe, David Wampach, Mónica Calle, Maria José Fazenda e Rui Vieira Nery. Um segundo eixo girará em torno de Raimund Hoghe, dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990, onde se procurará desvendar o trabalho deste ícone da dança contemporânea atual e sobre o qual será lançado um livro inédito em Portugal. Com três estreias e diversos projetos que atestam a originalidade da mais recente geração de coreógrafos, o FMD volta o olhar para os jovens criadores nacionais, como Jonas Lopes & Lander Patrick, Ana Rita Teodoro, Teresa Silva, Sofia Dias & Vítor Roriz, Luís Guerra e Marco da Silva Ferreira O encenador e ator Martim Pedroso estará presente, pelo quinto ano consecutivo, e, na música, Frankie Chávez e o projeto Orelha Negra. A programação, sob a direção artística de Tiago Guedes, 35 anos, inclui ainda espetáculos e propostas em parceria com a Culturgest, o São Luiz Teatro Municipal, o Goethe Institut, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Teatro Virgínia.

"As parcerias geradas e o apoio crescente dos municípios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo permitiram projetar um evento muito rico e diversificado e que pretendemos seja marcante para esta região", disse hoje à agência Lusa o diretor artístico do festival. "Não sendo um evento de massas, este projeto tem recebido um grande envolvimento por parte da população e estimamos a vinda de cerca de cinco mil visitantes", acrescentou Tiago Guedes, relativamente a um evento que apresenta um orçamento de 230 mil euros. Ao longo de três semanas, o FMD13 propõe-se ainda desenvolver vários projetos com a comunidade, como sejam exposições, espetáculos e workshops, artistas ao domicílio e "a música de Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria", entre outras propostas. A indústria têxtil da região será também olhada de forma criativa através de residências artísticas, um workshop e uma exposição abrangendo explorações artísticas diversas nas áreas das artes visuais, design, som, imagem e fotografia.

URL: http://www.lizfm.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/36806

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 18,81 x 28,59 cm²

Corte: 1 de 2ID: 49661620 06-09-2013

“La Consagración De la Primavera” sobe ao palco do Teatro Virgínia no dia 15 de Setembro

Festival “Materiais Diversos” está de volta com “propostas arrojadas”

A 5.ª edição do Festival “Mate-riais Diversos” (FMD) passa este ano por Torres Novas, Alcanena, Minde, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa. O FDM é um festival de artes performativas que tem espectáculos agendados não apenas em salas ou teatros, mas também na rua, em castelos, fábricas desactivadas autocarros ou habitações particulares.

Esta festa cultural decorre de 12 a 28 de Setembro, este ano com uma abrangência mais larga: sai dos concelhos de Torres Novas e Alcanena, para se estender ao Cartaxo e à capital, Lisboa. Perto de três dezenas artistas, mais precisamente 28, promovem 75 eventos em áreas tão distintas como a dança, música, teatro, performance, fotografia, vídeo, som, artes plásticas, design gráfico e design industrial: são as propostas da direcção artrística, chefiada por Tiago Guedes, core-ógrafo de Minde, Alcanena.

Um dos espectáculo fortes é “La Consagración De la Pri-mavera”: passa pelo Teatro Virgínia, em Torres Novas, no dia 15 de Setembro. Mas há

outros igualmente fortes, como “A sagração da Primavera, Orelha Negra ou The Old King, no dia 14 de Setembro.

Mas o programa do festival inicia-se no Cine-Teatro São Pedro, em Alcanena, na próxima quinta-feira, dia 12, com Martim Pedroso & Nova Companhia a apresentarem um espectáculo

construído a partir da rede social mais famosa, o Facebook. No dia 13 o espectáculo “Cascas d’OvO” passa pelo salão dos bombeiros voluntários torrejanos: de olhos vendados os performers executam uma coreografia baseada em movimentos precisos, ritmada, musical.

No domingo, dia 13, o FMD

passa pela Fábrica da Cultura de Minde, que recebe um espectáculo coreográfico de Ana Rita Teodoro, que vai estar ainda em vários mu-seus: da boneca, Carlos Reis, da Aguarela e etnográfico de Espinheiro. Todo o programa pode ser consultado em www.materiaisdiversos.com.

CaRlos FuRMan

O Festival Materiais Diversos (FMD) começa já no próximo dia 12 de Setembro, com um fim-de-semana de surpresas e projectos únicos. O Grande Salão, espectáculo-cabaret inspirado no universo do Facebook, abre a programação com risadas. Da autoria do encenador e actor Martim Pedroso (apresentado pelo FMD pela 5ªvez consecutiva), esta peça de Teatro é apresentada no Cine-Teatro São Pedro em Alcanena, depois de abalar diversas salas de renome do país. Noutras salas, Um artista ao domicílio (na dança, Susana Gaspar ou no teatro, Cláudia Gaiolas) invade as casas da população local para partilhar as experiências artísticas através de curtos solos criados especialmente para quem as receba. O espectáculo de dança aclamado pela crítica The Old King, de Miguel Moreira em colaboração com a companhia belga les ballets C de la B, abre a programação do Teatro Virgínia em Torres Novas no sábado dia 14, pela impecável interpretação de Romeu Runa: um homem abandonado por Deus que reflecte sobre si próprio e o mundo ao seu redor enquanto se dirige à multidão. A abrir a programação na Fábrica de Cultura em Minde – sede do Festival Materiais Diversos -, na quinta-feira dia 12 de Setembro, o FMD propõe uma visita guiada pela curadora da exposição 6+6 Olhares Sobre a Indústria Têxtil de Minde, uma parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, Sara Franqueira. Este é o surpreendente resultado da residência de seis artistas de diferentes áreas artísticas – vídeo, som, design gráfico e industrial, fotografia e artes plásticas -, em seis fábricas de têxteis de Minde no activo, que leva o público a experienciar o ambiente arquitectónico e humano vivido nestes espaços. O coreógrafo catalão Roger Bernat é o primeiro de quatro artistas de diferentes nacionalidades a celebrar os 100 anos da obra de referência da

dança e da música A Sagração da Primavera. Repetidamente premiado pelos Catalan Critics’ Award e criador de dispositivos em que o público é o centro do palco, Bernat apresenta-nos La Consagración de la Primavera, uma performance para experienciar de pé que é tanto um jogo quanto uma coreografia, no qual o público recebe headphones e é convidado a viver com o corpo a música de Igor Stravinsky. A lotação é limitada, pelo que a organização recomenda reserva antecipada. A experimentar sem medo no Domingo dia 15, pelas 17h no Teatro Virgínia em Torres Novas. Na noite de sábado, o cantautor Frankie Chavez abre a cortina do seu novo álbum e encanta ainda com o sucesso Family Tree. Com uma sonoridade única, proveniente da reinvenção da guitarra portuguesa e de vários instrumentos típicos do blues, este fenónemo nacional a não perder vai fazer arrepiar de gosto os pilares da Fábrica da Cultura, em Minde. Este é também o fim-de-semana dedicado aos Jovens Criadores, explorações arrojadas e frescas nas artes performativas nacionais, incluindo quatro estreias, a maioria das quais co-produções do próprio festival: - Lander Patrick entra em cena pela primeira vez com a experiência virtuosa Cascas d’OvO na Blackbox dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas (sexta-feira dia 13 pelas 18h) sobre a qual, adverte “Não é uma história de amor”. - Ana Rita Teodoro estreia Orifice Paradis, uma homenagem dançante à boca e ao seu orifício complementar, a vagina, em noite dupla com a também estreante Teresa Silva, que com Filipe Pereira apresenta na Fábrica de Cultura o que fica do que passa (sexta-feira dia 13 pelas 21h30), uma fantasia sem nome que entra de rompante, onde o desafio é apenas sentir. - Sofia Dias & Vítor Roriz sobem ao palco com uma surpreendente decomposição da linguagem em Um gesto que não passa de uma ameaça (sábado dia 14, às 17h, na Blackbox dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas). - Marco da Silva Ferreira invade a Chaminé da Biblioteca de Torres Novas num espectáculo petrificante de entrada livre: Réplica… éplica… éplica (sábado dia 14 às 18h).

Tiragem: 2000

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 16,31 x 36,41 cm²

Corte: 1 de 2ID: 49756840 11-09-2013

Os artistas no piquenique realizado à porta da Fábrica de Cultura

Um festival de performances em cima de mantas de Minde

materiais diversos

“Quem é que tem mão para a cabra?” disse Tiago Guedes, chefe máximo da Associação Cultural Materiais Diversos durante o piquenique de lançamento do programa do festival de artes performativas que vai trazer tanta gente urbana à província durante os próximos 15 dias.

O caprino estava a invadir cons-tantemente a área de refeição de artistas, jornalistas e elementos da organização. Teve de lá ir o Tiago Pereira removê-la pela coleira do badalo. O famoso caçador/colector de música tradicional portuguesa regressou pela mão do FMD ao Ribatejo para ‘remisturar’ em conjunto com o minderico Pedro Félix a música local.

Desde Julho que Tiago Pereira andava pelos lados de Minde e Alcanena a fazer gravações (fez 30) para apresentar no dia 22 de Setembro o resultado final, que também envolve vídeo, no Cine--Teatro São Pedro. Foi o primeiro artista a entrar em regime criati-vo, logo em Julho. De lá para cá muitos, principalmente a ‘secção jovens criadores’, se ela existisse, que povoa o FMD e as instalações da Fábrica de Cultura, também produziram as suas criações.

Porque “este é sobretudo um festival de criação”, disse Guedes, resumindo porque parte significativa do cardápio são aqueles criadores que cada vez menos oportunidades

têm para mostrar o seu trabalho.Mas passar a revista pelo progra-

ma do FMD seria aqui uma tarefa pouco adequada. Enunciem-se apenas algumas das chamadas de capa que entre 12 e 28 de Setembro podem ser vistas em Minde, Torres Novas, Alcanena e Cartaxo: Martim Pedroso (um residente do FMD, participa pela 5.ª vez), Lander Patrick (vai fazer um ‘acontecimento social colectivo’, passe a redundância, na Praça 5 de Outubro em Torres Novas que será uma espécie de flash mob dedicada à arte do Playback), A Sagração da Primavera (por ocasião dos 100 anos da peça, vêm os seguintes apresentar as suas versões: Monica Calle, Raimund Hoghe, Roger Bernat, David Wampach, entre outros), Orelha Negra (no Virgínia) ou Frankie Chavez (para chamar outros públicos).

Sobre o público esperado, três considerandos: No ano passado não houve quebras de público, pelo que este ano não é de esperar o contrário. O público de Torres Novas é uma incógnita, em particular nos vários espectáculos marcados para espaços exteriores. E por fim, só ao nível de programadores e directores de teatros vindos do estrangeiro são 50.

É, em parte, por causa deste último aspecto que o Festival Materiais Diversos conseguiu ser um dos poucos projectos escolhidos pela Secretaria de Estado da Cultura para receber fundos, que assegu-

ram a continuidade do certame até 2016. O FMD ganhou a aura de “é ali que vamos ver o que os jovens artistas portugueses estão a fazer”, disse o director do FMD, que também é programador do Teatro Virgínia. Os festivais têm esta vantagem para os programadores, concentram vários espectáculos em alguns dias e locais.

Mas moldes é coisa que este festival não tem, disse-nos o Tiago Guedes, apesar de garantir que a aura é para manter. Para já o epicentro das actividades é nas instalações municipais que eram a antiga Fábrica Têxteis Emídio da Silva que, enquanto a Câmara não avançar com o projecto de remodelação total (alguns 300 mil euros estarão envolvidos), o FMD tem carta livre para remo-delar o que quiser. E para já está apto a receber as residências e os espectáculos.

Mas as ondas do terramoto vão a dezenas de sítios, de Torres Novas a Lisboa, passando pelo Cartaxo, Alcanena, Espinheiro e, claro, Minde. E mais as 16 casas que o espectáculo entregue ao domicí-lio por Susana Gaspar e Cláudia Gaiolas, conforme as encomendas.

O resto, é procurar na net e ver a programação completa, não vale a pena pensar que não há um espectáculo que não agrade. Há, de certeza e a preços jeitosos, de 12 a 28 deste mês.

“Quem é que tem mão para a cabra?”

Tiragem: 104850

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 11,65 x 21,02 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49810249 19-09-2013 | Visão 7 Lisboa e Sul

URL:http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=617&id=94303&idSeccao=10701&Action=noticia

A quinta edição do festival de artes performativas Materiais Diversos decorre entre os dias 12 e 28 de Setembro com base em Minde, no concelho de Alcanena, envolvendo 75 espectáculos de dança, teatro, música e cinema e exposições e conferências que se vão repartir por outras paragens.

A iniciativa, organizada por uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como missão incentivar a investigação e experimentação artísticas, alarga-se este ano a um maior espaço territorial, repartindo-se por palcos de Minde, Alcanena, Torres Novas, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa, mostrando, durante três semanas, 22 espectáculos, 44 artistas e seis projectos com a comunidade, num total de mais de 75 eventos.

Na sua 5.ª edição, o FMD13 apresenta uma “mão cheia” de projectos únicos e estreias nacionais, onde três eixos principais propõem dar a descobrir e sensibilizar o público para o que de mais interessante se anda a explorar nas artes performativas.

Nos 100 anos de “A Sagração da Primavera”, o festival apresenta quatro espectáculos internacionais e uma conferência, onde se incluem nomes como os de Roger Bernat, Raimund Hoghe, David Wampach, Mónica Calle, Maria José Fazenda e Rui Vieira Nery.

Um segundo eixo girará em torno de Raimund Hoghe, dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990, onde se procurará desvendar o trabalho deste ícone da dança contemporânea actual e sobre o qual será lançado um livro inédito em Portugal.

Com três estreias e diversos projectos que atestam a originalidade da mais recente geração de coreógrafos, o FMD volta o olhar para os jovens criadores nacionais, como Jonas Lopes & Lander Patrick, Ana Rita Teodoro, Teresa Silva, Sofia Dias & Vítor Roriz, Luís Guerra e Marco da Silva Ferreira. O encenador e ator Martim Pedroso estará presente, pelo quinto ano consecutivo, e, na música, Frankie Chávez e o projecto Orelha Negra.

A programação, sob a direção artística de Tiago Guedes, 35 anos, inclui ainda espectáculos e propostas em parceria com a Culturgest, o São Luiz Teatro Municipal, o Goethe Institut, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Teatro Virgínia.

“As parcerias geradas e o apoio crescente dos municípios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo

permitiram projectar um evento muito rico e diversificado e que pretendemos seja marcante para esta região”, disse o director artístico do festival. “Não sendo um evento de massas, este projecto tem recebido

um grande envolvimento por parte da população e estimamos a vinda de cerca de cinco mil visitantes”, acrescentou Tiago Guedes, relativamente a um evento que apresenta um orçamento de 230 mil euros.

Ao longo de três semanas, o FMD13 propõe-se ainda desenvolver vários projectos com a comunidade, como sejam exposições, espectáculos e workshops, artistas ao domicílio e “a música de Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria”, entre outras propostas.

A indústria têxtil da região será também olhada de forma criativa através de residências artísticas, um workshop e uma exposição abrangendo explorações artísticas diversas nas áreas das artes visuais, design, som, imagem e fotografia.

Mirante (O) Tiragem: 38000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 25,82 x 14,37 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49779357 12-09-2013

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 32

Cores: Cor

Área: 18,99 x 16,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49761513 12-09-2013

A 5ª edição do Festival Materiais Diversos

(FMD) inicia-se a 12 e prolonga-se até 28 de setembro.

22 espetáculos, 14 projetos, num total de 75 eventos

de teatro, dança, música, cinema, exposições,

fotografia, performance, vídeo, som, artes plásticas,

design gráfico e design industrial, conferências e

workshops que montam ao longo de 3 semanas uma

festa cultural em Torres Novas, Alcanena, Minde,

Espinheiro, Cartaxo e Lisboa. Monica Calle, Frankie

Chavez, Lander Patrick, Daniel Gorjão e várias

produções do coreógrafo internacional Raimund Hoghe

são alguns dos nomes em cartaz.

A conferência de apresentação do Festival

Materiais Diversos 2013 realizou-se no dia 3 de

setembro, na Fábrica da Cultura em Minde, local que

vai receber também uma das principais iniciativas do

evento, a exposição “6+6 olhares sobre a indústria

têxtil de Minde”, em coprodução com a Fundação Calouste Gulbenkian. Seis artistas de diferentes áreas – design industrial,

design gráfico, artes visuais, som, vídeo e artes plásticas - estiveram em residência em 6 indústrias têxteis para criar as

obras que agora podemos descobrir, no espaço de uma fábrica desactivada.

Estiveram presentes na apresentação do Festival Materiais Diversos 2013, o diretor artístico Tiago Guedes, a

curadora da exposição Sara Franqueira e os artistas Filipe Pereira, Teresa Silva, Luís Guerra, Mónica Calle, Tiago Pereira,

Daniel Gorjão e Lander Patrick. O orçamento do Festival é de cerca de 200 mil euros.

Artistas presentes na

apresentação do festival

Segundo o diretor artístico a edição de 2013 segue a ideia inicial do festival que foi apresentar

em Minde “um festival internacional de jovens talentos”. Para Tiago Guedes o festival serve como “uma

montra para estes jovens”. O Materiais Diversos 2013 tem como ideia base as comemorações dos 100

anos da “Sagração da Primavera” de Stravinsky, pelo que serão apresentados durante o festival 4

espetáculos: no dia 15, atua Roger Bernat, no Teatro Virgínia em Torres Novas; no dia 20, Raimund

Hoghe, no Castelo de Torres Novas; no dia 21, David Wampach, na Fábrica da Cultura em Minde e, a

encerrar o festival, no dia 28, Monica Calle, no Teatro Virgínia, em Torres Novas.

Além dos espetáculos de dança, o

Festival Materiais Diversos 2013

conta também com a presença de

músicos como Frankie Chavez (14

setembro) e Orelha Negra (21

setembro). Mas o festival não se

restringe à música e à dança, pois,

segundo Tiago Guedes, “o importante

é que as pessoas possam entrar no

festival também por outras portas” e

daí a realização de exposições,

workshops, conferências, cinema, e o

espetáculo “um artista ao domicílio”.

Aqui, os atores, antes de

apresentarem o espetáculo no festival, deslocam-se a casa das pessoas e fazem pequenas exibições,

entre outras atividades.

O espetáculo de abertura do festival será no dia 12 de setembro, pelas 21h30, no Cine-Teatro de São

Pedro, em Alcanena. “O Grande Salão”, peça de teatro/musical de Martim Pedroso & Nova Companhia a

partir universo do Facebook. Um espetáculo de comments, shares, likes e emotions, feitos carne e

nervos, um salão confortável e surpreendente, onde todos entram sem bater à porta.

O Festival Materiais Diversos é uma organização da Associação Materiais Diversos, financiada pela

Câmara Municipal de Torres Novas, Câmara Municipal de Alcanena e Câmara Municipal do Cartaxo. O

evento conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

Apresentamos aqui a programação da primeira semana do Festival Materiais Diversos 2013. Consulte a

restante programação e toda a informação sobre o festival aqui:http://www.materiaisdiversos.com

>> 12SET. | QUINTA

21h30 TEATRO

Martim Pedroso & Nova Companhia | O Grande Salão

Cine-Teatro São Pedro, Alcanena

>> 13.SET | SEXTA

18h DANÇA

Lander Patrick | Cascas d’OvO

Blackbox Bombeiros Voluntários, Torres Novas

19h DANÇA ou TEATRO

Susana Gaspar ou Cláudia Gaiolas | Um artista ao domicílio – descobre a dança e o teatro em tua casa

Casas particulares

21h30 (noite dupla) DANÇA

Ana Rita Teodoro | Orifice Paradis

Teresa Silva | o que fica do que passa

Fábrica de Cultura, Minde

>> 14.SET | SÁBADO

11h + 15h DANÇA & MÚSICA

Ana Rita Teodoro | Assombro

Museu da Boneca, Alcanena + Museu Carlos Reis, Torres Novas

17h DANÇA

Sofia Dias & Vítor Roriz | Um gesto que não passa de uma ameaça

Blackbox Bombeiros Voluntários, Torres Novas

18h DANÇA

Marco da Silva Ferreira | Réplica…éplica…éplica

Chaminé da Biblioteca, Torres Novas

19h DANÇA ou TEATRO

Susana Gaspar ou Cláudia Gaiolas | Um artista ao domicílio – descobre a dança e o teatro em tua casa

Casas particulares

21h30 DANÇA

les ballets C de la B / Miguel Moreira & Romeu Runa | The Old King

Teatro Virgínia, Torres Novas

23h30 MÚSICA

Frankie Chavez

Fábrica de Cultura, Minde

>> 15.SET | DOMINGO

11h + 15h DANÇA & MÚSICA

Ana Rita Teodoro | Assombro

MARG, Alcanena + Museu Rural e Etnográfico, Espinheiro

12h DANÇA ou TEATRO

Susana Gaspar ou Cláudia Gaiolas | Um artista ao domicílio – descobre a dança e o teatro em tua casa

Casas particulares

15h DANÇA

Luís Guerra | Nevoeiro

Fábrica de Cultura, Minde

17h DANÇA

Roger Bernat | La Consagración de la Primavera

Teatro Virgínia, Torres Novas

Mónica Alexandre

Tiragem: 4600

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 25,63 x 26,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49812807 13-09-2013

O Festival Materiais Diversos (FMD) arrancou na quinta-feira, em vários

espaços nos concelhos de Torres Novas e Alcanena. O fim-de-semana marcado por

espetáculos em Torres Novas e em Alcanena. No sábado, acontece o espetáculo de

dança aclamado pela crítica “The Old King”, de Miguel Moreira em colaboração com a

companhia belga les ballets C de la B, que abre a programação do Teatro Virgínia em

Torres Novas, às 21h30. Na restante programação do Festival, destaque para o que

acontece, a partir das 18h, na Fábrica de Cultura em Minde – sede do Festival

Materiais Diversos -, na quinta-feira dia 12 de Setembro, em que se propõe uma visita

guiada pela curadora da exposição “6+6 Olhares Sobre a Indústria Têxtil de Minde”,

Sara Franqueira. Esta exposição resultou de uma parceria com a Fundação Calouste

Gulbenkian e é resultado da residência de seis artistas de diferentes áreas artísticas –

vídeo, som, design gráfico e industrial, fotografia e artes plásticas -, em seis fábricas

de têxteis de Minde no ativo. Pretende levar o público a experienciar o ambiente

arquitectónico e humano vivido nestes espaços.

No sábado, a partir das 17h, a proposta é ir ao encontro do trabalho do

coreógrafo catalão Roger Bernat que, no Teatro Virgínia, apresenta a sua visão sobre

os 100 anos da obra de referência da dança e da música A Sagração da Primavera. A

lotação é limitada e a organização recomenda reserva antecipada. Na noite de

sábado, o cantautor Frankie Chavez abre a cortina do seu novo álbum na Fábrica da

Cultura, em Minde, a partir das 23h30.

Este é também o fim-de-semana dedicado aos Jovens Criadores, explorações

arrojadas e frescas nas artes performativas nacionais, incluindo quatro estreias, a

maioria das quais co-produções do próprio festival. Mais informações

em www.materiaisdiversos.com.

URL: http://www.oribatejo.pt/2013/09/13/frankie-chavez-no-festival-materiais-diversos-

que-decorre-em-torres-novas-e-alcanena/

O Festival Materiais Diversos (FMD) começou ontem (quinta-feira, 12) e promete um fim-de-semana de “surpresas e projectos únicos”. O Grande Salão, espectáculo-cabaret inspirado no universo do Facebook, abre a programação com risadas. Da autoria do encenador e actor Martim Pedroso (apresentado pelo FMD pela quinta vez consecutiva), esta peça de Teatro é apresentada no Cine-Teatro São Pedro em Alcanena, depois de abalar diversas salas de renome do país.

Noutras salas, Um artista ao domicílio (na dança, Susana Gaspar ou no teatro, Cláudia Gaiolas) invade as casas da população local para partilhar as experiências artísticas através de curtos solos criados especialmente para quem as receba.

O espectáculo de dança aclamado pela crítica The Old King (na foto), de Miguel Moreira em colaboração com a companhia belga les ballets C de la B, abre a programação do Teatro Virgínia em Torres Novas, amanhã, sábado, dia 14, pela impecável interpretação de Romeu Runa: um homem abandonado por Deus que reflecte sobre si próprio e o mundo ao seu redor enquanto se dirige à multidão.

A abrir a programação na Fábrica de Cultura em Minde – sede do Festival Materiais Diversos -, ontem, quinta-feira, o FMD propôs uma visita guiada pela curadora da exposição 6+6 Olhares Sobre a Indústria Têxtil de Minde, uma parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, Sara

Franqueira. Este é o surpreendente resultado da residência de seis artistas de diferentes áreas artísticas – vídeo, som, design gráfico e industrial, fotografia e artes plásticas -, em seis fábricas de têxteis de Minde no activo, que leva o público a experienciar o ambiente arquitectónico e humano vivido nestes espaços.

O coreógrafo catalão Roger Bernat é o primeiro de quatro artistas de diferentes nacionalidades a celebrar os 100 anos da obra de referência da dança e da música A Sagração da Primavera. Repetidamente premiado pelos Catalan Critics’ Award e criador de dispositivos em que o

público é o centro do palco, Bernat apresenta-nos La Consagración de la Primavera, uma performance para experienciar de pé que é tanto um jogo quanto uma coreografia, no qual o público recebe headphones e é convidado a viver com o corpo a música de Igor Stravinsky. A lotação é limitada, pelo que a organização recomenda reserva antecipada. A experimentar sem medo no Domingo dia 15, pelas 17h00, no Teatro Virgínia, em Torres Novas.

Na noite de amanhã, sábado, o cantautor Frankie Chavez abre a cortina do seu novo álbum e encanta ainda com o sucesso Family Tree. Com uma sonoridade única, proveniente da reinvenção da guitarra portuguesa e de vários instrumentos típicos do blues, este fenómeno nacional a não perder vai fazer arrepiar de gosto os pilares da Fábrica da Cultura, em Minde.

Este é também o fim-de-semana dedicado aos Jovens Criadores, explorações arrojadas e frescas nas artes performativas nacionais, incluindo quatro estreias, a maioria das quais co-produções do próprio festival. Lander Patrick entra em cena pela primeira vez com a experiência virtuosa Cascas d’OvO na Blackbox dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas

(hoje, sexta-feira, dia 13, pelas 18h00) sobre a qual, adverte “Não é uma história de amor”. Ana

Rita Teodoro estreia Orifice Paradis, uma homenagem dançante à boca e ao seu orifício complementar, a vagina, em noite dupla com a também estreante Teresa Silva, que com Filipe Pereira apresenta na Fábrica de Cultura o que fica do que passa (hoje, sexta-feira, dia 13, pelas 21h30), uma fantasia sem nome que entra de rompante, onde o desafio é apenas sentir. Sofia Dias & Vítor Roriz sobem ao palco com uma surpreendente decomposição da linguagem em Um gesto que não passa de uma ameaça (amanhã, sábado, dia 14, às 17h00, na Blackbox dos Bombeiros Voluntários de Torres Novas). Marco da Silva Ferreira invade a Chaminé da Biblioteca de Torres Novas num espectáculo petrificante de entrada livre intitulado Réplica…

éplica… éplica (sábado, dia 14, às 18h00).

Ao todo o FMD são três semanas, 22 espectáculos, 44 artistas, seis projectos com a comunidade, mais de 75 eventos.

Com direcção artística do coreógrafo Tiago Guedes, a Materiais Diversos é uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como missão incentivar a investigação e experimentação artísticas e sensibilizar o público em geral para as artes performativas, com especial enfoque na dança. A sua actividade divide-se em três eixos: artistas associados, programação regular nos municípios parceiros e o Festival Materiais Diversos.

A MD integra a Rede Europeia Open Latitudes e a Rede de Estruturas de Dança Nacional.

Estrutura financiada pelo Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura – DGArtes e pelos Municípios de Torres Novas, Alcanena e Cartaxo, domiciliada no espaço Alkantara.

URL: http://correiodoribatejo.com/jovens-criadores-em-destaque-na-primeira-semana-de-festival/

O primeiro fim-de-semana do Festival Materiais Diversos (FMD), dedicado aos jovens criadores, foi um sucesso e o

FMD promete continuar ao mesmo ritmo. Raimund Hoghe chega a Torres Novas com a sua reinterpretação de “A

Sagração da Primavera” e ainda revisita todo a sua carreira num único espectáculo. No teatro, o jovem criador Daniel

Gorjão chama ao palco jovens de Alcanena e Minde, e na música Orelha Negra e Tiago Pereira com “A música de

Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria”.

No âmbito dos 20 anos de actividade coreográfica de Raimund Hoghe, serão apresentados em Lisboa e

Torres Novas 3 espectáculos e um vídeo deste coreógrafo, bem como o mais recente livro sobre a sua

obra, numa colaboração entre o FMD, o São Luiz Teatro Municipal, a Culturgest e o Goethe Institut.

I remember é um espectáculo minimalista, desenhado para o espaço onde tem lugar, o Castelo de

Torres Novas, estreitamente ligado à atmosfera que aí prevalece. Oferece ao público uma visão sobre o

trabalho de Hoghe, o seu processo artístico e as suas peças, que aqui surgem em fragmentos. A partir

desses fragmentos, nasce uma nova obra de momentos de lembrança, para ver sexta-feira, às 21h30.

Na mesma noite, Sacre – The Rite of Spring é o segundo de quatro espectáculos que celebram o

centenário de A Sagração da Primavera. O espectáculo que chocou Paris inspirou inúmeros coreógrafos

ao longo da história. Raimund Hoghe não escapou ao encanto deste clássico do ballet, para o qual

desenvolve uma interpretação contemporânea minimalista, seguindo a dinâmica contaminante de Igor

Stravinsky: um ritual de iniciação para dois homens, onde se cria uma esfera comum na qual se

aproximam e repelem.

Que o dia te seja limpo é uma criação de Daniel Gorjão e um projecto com a comunidade de Minde e

Alcanena, em que Daniel Gorjão cria um espectáculo que desconstrói o ser e a podridão humana, a

partir do universo de Al Berto. Um objecto que rompe os limites do teatro numa pesquisa

interdisciplinar e laboratorial, para ver na quinta-feira, dia 19, às 21h30 no Cine-Teatro São Pedro, em

Alcanena.

O projecto de documentação do património imaterial que é a música portuguesa, de Tiago Pereira,

mudou-se para Minde e vai apresentar A música de Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria.

Uma performance audiovisual, em tempo real, a partir deste arquivo de memórias revisitado que é a

música local na sua variedade e espontaneidade, para ver domingo, 22 de Setembro, às 17h no Cine-

Teatro São Pedro, em Alcanena.

Tiragem: 45304

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 38

Cores: Preto e Branco

Área: 25,97 x 31,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49714363 13-09-2013 | Ípsilon

Opin

ião Dois pressupostos são

fundamentais para a História da

ciência: cada invenção vem negar a

invenção anterior, e o novo

acontece por acaso ou por

necessidade. Na área das ciências

exactas, quase sempre o novo nega

o antigo (facto esse que não é lei

nas artes). O modo como a

invenção é rejeitada e

posteriormente assumida pela

comunidade foi matéria de

reflexão para o filósofo da ciência

Thomas S. Kuhn, que a este

propósito afirma (ver A Concepção

Social da Investigação Científica,

segundo Thomas S. Kuhn, de Luiz

Henrique de A. Dutra) não ser

possível prever o desfecho da

investigação porque a mesma

depende, em última instância, da

acção dos cientistas nela

envolvidos, provocando um estado

de crise que pede “a competência

de um psicólogo muito mais do

que a de um historiador”. Depois,

sempre depois, de ter sido

revolução, o paradigma científico,

o devir — clássico da obra de arte

– torna-se a revolução que é

imperativo resolver. É a esse

processo que Kuhn chama

“processo de conversão” —

comparável ao da conversão

religiosa. Um processo de

experiência vivida no qual entram

razões e argumentos, mas em que

razões e argumentos não bastam.

Implica um novo modo de viver a

arte ou a ciência, e novos modos

de criação.

Ora, esta conversão é também o

que caracteriza a apropriação

normalizada de uma nova

linguagem artística ou de uma obra

de escândalo ou de ruptura, e isto

sem contar o impacto emotivo,

sentimental que a rejeição produz

— no caso de A Sagração da

Primavera, que efeitos terá tido

essa rejeição nos bailarinos, em

Nijinsky, em Stravinsky e em todos

os envolvidos para quem a

experiência do choque foi vivida

como decepção?

Depois do choque, portanto, a

conversão!

Era também a experiência do

choque que, no manifesto de

Baudelaire, definia o pintor da vida

moderna, sozinho no meio da

multidão, e que Walter Benjamin

tomou como central no seu

ensaísmo sobre a sensorialidade

que define o transeunte da vida

moderna, ainda que para esse

transeunte a experiência produza

um estado de insegurança e a

confusão de sentidos.

Dir-se-á que, fruto de uma

“almofada” de excesso de

informação, a experiência do

choque será hoje mais difícil de

vivenciar e que ou será produzida

pelo marketing (chamemos-lhe,

nesse caso, “choque artificial”) ou

vivida em flashback, sem que se

contemporize a estranheza que se

celebra muitos anos depois. Tudo

isto a propósito da questão sempre

recorrente, por vezes tão

demagógica, por vezes tão

ingénua: que as obras de hoje serão

os clássicos do futuro?

Todo o cânone é o cânone de uma

certa época.

Com maior ou menor

durabilidade temporal, o cânone

fornece à história das mentalidades

uma ancoragem; formando um

gosto, torna-se involuntariamente

normativo, e portanto é matéria

educativa e instrumento de

protocolo na iniciação a uma arte.

O seu estatuto de cânone,

porém, não é programável — é, até,

imprevisível. Em Busca do Tempo

Perdido, a grande obra de Marcel

Proust, é apenas um exemplo de

uma obra recusada no momento

da sua manifestação e que depois

se tornou “canónica”. Da mesma

forma, os românticos denegriram o

estilo barroco, posteriormente

reavaliado e transformado num

estilo canónico graças ao trabalho

de, entre outros, Heinrich Wölfflin.

Evidentemente, não é a obra

que traz em si esta dimensão

ditatorial. Por isso, ao

suspendermos essa componente

perversa do cânone, ele

transforma-se num clássico

operativo da exaltação.

Na literatura, Harold Bloom,

Roland Barthes (nesse magistral

S/Z), Terry Eagleton e Italo Calvino

teorizaram substantivamente

sobre este problema, provando a

natureza e a necessidade de um

clássico para cada época. Calvino

encontrou uma tipologia de

enorme clareza quando afirmou:

“Um clássico é um livro que nunca

terminou de dizer aquilo que tinha

para dizer (…). Os clássicos são

aqueles livros que chegam até nós

trazendo consigo as marcas das

leituras que precederam a nossa e

atrás de si os traços que deixaram

na cultura ou nas culturas que

atravessaram (ou, mais

simplesmente, na linguagem ou

nos costumes). (…) É clássico

aquilo que persiste como rumor,

mesmo onde predomina a

actualidade mais incompatível.”

Passando do universo da

literatura para o da música, do

cinema, das artes visuais e do

teatro e da dança, a questão

continua pertinente, mas os

modos de canonização colocam

outros problemas. Nos casos da

dança e do teatro (enquanto

espectáculo), a imaterialidade da

obra desempenha o seu papel. Ao

contrário do que acontece com

todas as outras artes registadas e

transmitidas graças à sua

materialidade — e esta

materialidade, este seu carácter

de permanência é o que permite

que a obra seja a todo o momento

evocada e usada para, por

exemplo, argumentar contra ou a

favor da sua canonicidade —, na

dança e no teatro a imaterialidade

da obra, pese embora a existência

de uma partitura musical ou de

um texto, potencia o factor

“acontecimento” no momento da

sua manifestação em público.

Vem a este propósito a

celebração, este ano, do

centenário de A Sagração da

Primavera de Nijinsky e

Stravinsky/Roerch, apresentada

pelos Ballets Russes em Paris, no

Théâtre des Champs-Elysées, a 29

de Maio de 1913.

Desta obra, e com o intuito de a

celebrar, fizeram-se já 200

representações. Só em Portugal,

este ano, Olga Roriz fez a sua

Sagração e o Festival Materiais

Diversos anuncia já para as

próximas semanas a apresentação

de outras quatro Sagrações: as de

Raimund Hoghe, David Wampach

e Roger Bernat e Mónica Calle.

Significa isto, é claro, que A

Sagração da Primavera se

transformou num clássico e não

apenas da dança mas da cultura

artística.

Tantas outras obras se tornaram

clássicos! O Quadrado branco sobre

fundo branco de Malévitch, A Fonte

de Duchamp, O Pássaro de

Brancusi (que foi levado a

tribunal), o Kontakthof de Pina

Bausch (rejeitado na sua primeira

apresentação em Paris, no Théâtre

de la Ville, e depois gerando a

estupefacção dos espectadores e o

abandono das salas...), The power

of theatrical madness, de Jan

Fabre… Mas A Sagração da

Primavera concentra os modos de

“devir” de um clássico.

O que aconteceu naquela noite

de estreia? A obra foi

completamente rejeitada pelo

público, o que transformou a

estreia num escândalo. Alguém

previra isso? Eventualmente

alguma rejeição teria previsto esse

génio da produção que era Serge

Diaghilev, o director dos Ballets

Russes, homem de grande intuição

artística e profundo conhecimento

da burguesia francesa da época.

Certo é que este escândalo — um

facto histórico — e a sua

repercussão transportaram para o

futuro uma memória que é

pertinente celebrar no interior de

uma cultura que necessita de se

regenerar.

Assim, um acontecimento

colateral tornou-se central. É essa

experiência do choque original

que estes 200 coreógrafos

perseguem quando levam a palco

a Sagração. Nijinsky não dançou

este ballet, mas impôs um

movimento e uma linguagem

então considerados chocantes.

Os clássicos não são clássicos

apenas porque sofreram uma

inaugural experiência de rejeição,

mas também é esse choque que as

revisitações posteriores

pretendem criar (nisso

comemorando o escândalo),

embora raramente o consigam.

A experiência do choque começa

por não ser programável, pois

decorre do contexto de recepção

da obra. Na época, o contexto era

uma sociedade burguesa na

passagem para o século XX,

fascinada pelo progresso e pela

máquina, fascínios esses que

formavam um gosto. A Sagração da

Primavera surgia, com a sua

linguagem nativa, selvagem,

ancestral, rural, para contrariar

isso mesmo; valorizava o gesto

como mobilizador da composição

e do seu “carácter insurreccional”

(Laurence Louppe, Poética da

Dança), ligado a um paradigma de

beleza totalmente diferente.

A produção do cânone

Numa cultura que necessita de se regenerar, é pertinente celebrar o escândalo que foi A Sagração da Primavera

Política cultural António Pinto Ribeiro

A propósito dos cem anos de A Sagração

da Primavera, mas também do futuro: que

obras de hoje serão os clássicos do futuro?

A Sagração de Raimund Hoghe: Sacre — The Rite of Spring

ROSA FRANK

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 18,74 x 9,22 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49861453 20-09-2013

Orelha Negra, sábado, no Virgínia

orelha negra actuam em Torres novas É um dos espectáculos do progra-

ma do Festival Materiais Diversos (FMD) que passa por Torres Novas: “Orelha Negra” proporcionam ama-nhã (21h30), no Teatro Virgínia, um concerto de sala. O grupo, um colectivo de cinco elementos - Cruz (DJ/scratches), Ferrano (bateria), Gomes Prodigy (teclados, sintetiza-dores), Mira Professional (samples/MPC) e Rebelo Jazz Bass (baixo, guitarra) -, produz um estilo musical que mistura o soul, funk, disco e até energia rock, e o som torna-se ainda mais viciante nos espectáculos ao vivo, onde se cria um ambiente

de alta sinergia com o público. Integrado ainda no FMD, tem

lugar esta sexta-feira, dia 20, no castelo de Torres Noivas (21h30) um espectáculo dedicado ao con-ceituado coreógrafo e bailarino alemão Raimund Hoghe

“I Remember” é um espectáculo minimalista, desenhado à medida para o espaço onde tem lugar, estreitamente ligado à atmosfera que aí prevalece. Oferece ao pú-blico uma visão sobre o trabalho de Hoghe, o seu processo artístico e as suas peças, que aqui surgem em fragmentos.

Tiragem: 4900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 13,66 x 36,80 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49874902 20-09-2013

Festival dos Materiais Diversos25 SETEMBRO quarta 21h30

CISNE NEGRODARREN ARONOFSKY

Cisne Negro embrulha-nos nos meandros sinuosos de uma com-panhia de ballet nova-iorquina e na rivalidade desmedida de duas “prima ballerina” que se batem por um papel tão gracioso quan-to malicioso.Este denso thriller psicológico segue a história de Nina (Nata-

lie Portman), uma bailarina da New York City Ballet Company totalmente consumida pela dança. Quando o director artístico Thomas Leroy decide substituir a primeira bailarina para a produção da nova temporada, O Lago dos Cisnes, Nina é a eleita. No entanto, tem concorrência feroz - a maliciosa bailarina Lily.A representação exige uma ambivalência fundamental: a de assumir tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, personificação de perfidez e sensualidade. À medida que se expande uma rivalidade des-medida entre as duas bailarinas, Nina atravessa uma viagem mental obscura de encontro ao papel para o qual se torna assustadoramente perfeita.

Noite dupla no Castelo de-dicada ao conceituado co-reógrafo e bailarino alemão Raimund Hoghe

I remember é um es-pectáculo minimalista, desenhado à medida para o espaço onde tem lugar, estreitamen-te ligado à atmosfera que aí prevalece. Ofe-rece ao público uma visão sobre o trabalho de Hoghe, o seu pro-cesso artístico e as suas peças, que aqui surgem em fragmentos. A par-tir desses fragmentos, surge uma nova obra de seu pleno direito, não apenas um conjunto de best of, mas momentos de lembrança. Foram apresentadas diferentes versões do projeto em Brest, New York, Montpellier, Polónia e Alemanha.

Sacre - The Rite of Spring

Raimund Hoghe não escapou ao encanto deste clássico do ballet, para o qual desenvolve uma interpretação contemporânea minimalista, seguindo a dinâ-mica contaminante de Stravinsky: um ritual de iniciação para dois homens, onde se cria uma esfera comum na qual se aproximam e repelem. É sobre esta criação que Hoghe vai falar, a partir do soberbo filme de dança de San-deep Mehta, suportado na linguagem de movimento única do coreógrafo, com colaboração de Lorenzo De Brabandere.Conceito Raimund HogheCoreografia e interpretação Raimund Hoghe, Lorenzo De BrabandereRealização Sandeep Mehta Colaboração artística Luca Giacomo Schulte Mú-sica Igor Stravinsky Luz Amoury Seval, Raimund Hoghe Som Frank Strätker Produção Raimund Hoghe Co-produção Montpellier Danse, Theater im Pumpenhaus Apoio Kaaitheater, STUK, Groupe Kam Laï

20 SETEMBRO sexta 21h30ESTREIA | Castelo de Torres Novas

Dança e vídeo • M 12 anos

I Remember

Os Orelha Negra são uma das sensações da música hip-hop portuguesa. O grupo de Samuel Mira e Sam The Kid

apresenta a sua Mixtape II com os sons do hip-hop carregados de histórias e de misturas de soul, funk, disco e até

de rock, com alguma da música da “alma portuguesa”, de sons dos anos 70 e 80, entre outros.De regresso ao

estúdio, os Orelha Negra criaram mais uma brilhante coleção de 15 temas, instrumentais, polvilhados com palavras,

farrapos de poesia, malhas de órgão e de guitarra, com scratch e linhas de baixo gordas, com bateria que pinga funk.

O novo álbum volta a ser um ponto de encontro, um espaço para receber amigos e convidados, próximos e distantes,

sob a mesma língua: a da música que nasce do momento em que se mesclam. E o hip hop, sempre. Audível é a

vontade de transformar o mundo pela música, que se oferece nua, sem máscaras e sem rostos, sem vozes e sem

poses. E memória.

Muita memória. Ouvir a música dos Orelha Negra é recordar o que ainda não se conhece, redescobrir o que é

familiar. E de quanta música se pode dizer tanto?

Ainda no âmbito do Festival Materiais Diversos, o Castelo de Torres Novas recebe um espetáculo do coreógrafo e

bailarino alemão Raimund Hoghe. Será às 21h30, de sexta-feira e é um espetáculo minimalista de duas horas,

desenhado à medida para o espaço onde tem lugar. Oferece ao público uma visão sobre o trabalho de Hoghe, o seu

processo artístico e as suas peças, que aqui surgem em fragmentos.

Raimund Hoghe não escapou ao encanto deste clássico do ballet Sacre – The Rite of Spring para o qual desenvolve

uma interpretação contemporânea minimalista, seguindo a dinâmica contaminante de Stravinsky: um ritual de

iniciação para dois homens, onde se cria uma esfera comum na qual se aproximam e repelem.

O dia 28 de setembro vai

ser marcado por um duplo

acontecimento:

Encerramento do Festival

Materiais Diversos e

Reabertura do Café

Concerto do Teatro

Virgínia! Nesse sentido e

de forma a marcar o dia

da melhor forma propõe-

se a estreia do espetáculo

de teatro e dança - A

Sagração da Primavera -

de Mónica Calle e uma

festa no novo espaço do Café Concerto com a presença da dupla de dj’s D.M.A. (Disco My Ass). Ambos

os espetáculos estão integrados no Festival Materiais Diversos.

A Sagração da Primavera

Mónica Calle

FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS

28 SETEMBRO sábado 21h30

ESTREIA | Teatro Virgínia

Teatro e Dança • M 12 anos • 2h45 • 6€

A Sagração da Primavera é a história de um sacrifício pela comunidade: uma mulher dança até à morte

para que as colheitas floresçam. Mónica Calle encontra aqui um sentido de vida, uma equivalência

entre o impulso vital e o gesto artístico, que não implica um fim, nem um objetivo, e só termina com a

morte. Esta Sagração é um trabalho sobre o corpo, as suas capacidades e os seus limites. Sobre o

sacrifício, a força e a fé. Sobre a dimensão sagrada de cada vida humana.

Começa com encontros. Com os reclusos do estabelecimento prisional de Vale de Judeus. Com a

libertação de alguns deles. Com a Zona J. Consigo própria. Com o seu envelhecimento, o seu corpo, a

sua vontade de dançar.

Com a plenitude absoluta do intérprete e do corpo que dança.

Mónica Calle acredita que não basta dignificar a vida humana, é preciso sim, dignificar cada vida

humana. Articula assim neste espetáculo uma estratégia estética que permita reconhecer o valor e

singularidade irredutível do indivíduo, para restituir a cada vida, a cada morte, a sua verdadeira

dimensão. Crendo que mesmo em condições difíceis a força e a esperança prevalecem.

Conversa no final do espetáculo

D.M.A (Disco My Ass)

28 SETEMBRO sábado 24h00

Café Concerto

Música • M 12 anos

Os atores Vítor d’Andrade e João Villas-Boas converteram-se à cabina de som e formaram a dupla de

DJ’s D.M.A. (Disco My Ass), atividade que têm desenvolvido em paralelo com a sua carreira de atores.

D. M. A. nasceram numa viagem de caravana pelo Sul da Península Ibérica no Verão de 2011, quando

Vítor d’Andrade e João Villas-Boas brincavam com a ideia de serem DJs ambulantes enquanto faziam

disc jokey com os CDs no rádio. Desde o convite da ILGA para animar o Carnaval de 2012, o sucesso

bateu-lhes à porta e passaram já pelas principais casas da noite lisboeta como o Lux ou o Conga Club.

Em cada noite que atuam, vestem uma personagem, cujo figurino exige grande cuidado e é por eles

concebido.

Despretensiosos, têm como lema tocar o que os entusiasma. O que resulta: uma mistura de estilos à

qual o corpo não pode ficar indiferente.

Bilheteira do Teatro Virgínia

de terça a sexta das 17h30 às 20h00

sábado das 15h00 às 19h00

» em dias de espetáculo encerra 30 minutos após o seu início

249 839 309 ou [email protected]

www.teatrovirginia.com

O Festival Materiais Diversos (FMD)

está a chegar ao fim mas antes da

festa de encerramento ainda há para

ver Cantatas e Pas de Deux de

Raimund Hoghe, em Lisboa, A

Sagração da Primavera de Mónica

Calle, em Torres Novas, e ainda

aquele que tenciona ser o maior

Playback na praça 5 de Outubro, em

Torres Novas.

A música assume um papel central na obra de Raimund Hoghe, não apenas como complementar ou

enquanto suporte da dança e movimento, como também para criar um mundo e situar a performance

no tempo e no espaço. Na estreia nacional de Cantatas (24 e 25 de Setembro, às 21h, no São Luiz

Teatro Municipal), as cantatas de Bach, bem como outras composições – tanto seculares como

religiosas – transformam-se em gesto. É também introduzida pela primeira vez na obra do criador o

canto ao vivo, protagonizado pela jovem soprano Kerstin Pohle, que estabelece um íntimo diálogo com

os bailarinos.

Raimund Hoghe pega na partitura coreográfica interpretada por dois bailarinos – o “pas de deux” – e

faz uma nova abordagem do virtuosismo do ballet clássico do séc. XIX. Os bailarinos Hoghe e Takashi

Ueno entram em diálogo um com o outro: uma conversa sobre as coisas em que se assemelham e

aquelas em que diferem; uma investigação sobre a estrutura do relacionamento (dançado) entre duas

pessoas, explorando quem são e onde pode levá-los esta interacção. Pax de Deux (estreia nacional)

para ver na Culturgest, nos dias 27 e 28 de Setembro, às 21h30.

A Sagração da Primavera é a história de um sacrifício pela comunidade: uma mulher dança até à morte

para que as colheitas floresçam. Mónica Calle encontra aqui um sentido de vida, uma equivalência

entre o impulso vital e o gesto artístico, que não implica um fim, nem um objectivo, e só termina com a

morte. Esta Sagração (28 de Setembro, às 21h30, no Teatro Virgínia, em Torres Novas), apresentada

em estreia absoluta, é um trabalho sobre o corpo, as suas capacidades e os seus limites. Sobre o

sacrifício, a força e a fé, a dimensão sagrada de cada vida humana.

O FMD13 convidou Jonas Lopes (dança, teatro, música e circo) e Lander Patrick (dança) a mergulhar

no universo do Playback enquanto acontecimento social colectivo, para criar uma apresentação no

espaço público que dá lugar ao potencial artista em cada um de nós e terá lugar no próximo dia 27, às

23h, na praça 5 de Outubro, em Torres Novas. Todos já cantarolámos acordes que não nos saem dos

ouvidos ou imaginámo-nos na pele dos nossos cantores favoritos. Este projecto funda-se na ideia de

que, trabalhada a voz como agente libertador do corpo, podemos encarnar várias personagens através

da música.

3 semanas, 22 espectáculos, 44 artistas, 6 projectos com a comunidade, mais de 75 eventos.

Tiragem: 4900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 13,98 x 10,37 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49999834 27-09-2013

PlaybackJonas Lopes e Lander PatrickFESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS

Lander Patrick e Jonas Lopes mergulham no universo do playback enquanto acontecimento social coletivo, para criar uma apresentação no espaço público que dá lugar ao potencial artista em cada um de nós. Partindo de músicas que todos conhecem e que têm ressonância na sociedade de hoje (quer pela forma como ativam a memória, quer pela força do seu presente), os participantes são desafiados a interpretar músicas selecionadas, numa atuação conjunta que explora a corporalidade da música.Uma proposta inusitada para o espaço público torrejano. Se conhecer a músi-ca e quiser arriscar, salte para o palco!

27 SETEMBRO sexta 23h00ESTREIA | Praça 5 de Outubro

Música e dança • M 12 anos • c. 1h30 • entrada livre

Tiragem: 4900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 13,57 x 12,06 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49999841 27-09-2013

D.M.A (Disco My Ass)Festa de encerramento do FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOSe de reabertura do Café Concerto do Teatro Virgínia

Os atores Vítor d’Andrade e João Villas-Boas converteram-se à ca-bina de som e formaram a dupla de DJ’s D.M.A. (Disco My Ass), atividade que têm desenvolvido em paralelo com a sua carreira de atores. Em cada noite que atuam, vestem uma personagem, cujo figurino exige grande cuidado. Têm sido convidados para animar as festas mais badaladas de Lis-boa em vários espaços da capital como o Lux ou o Conga Club.Despretensiosos, têm como lema tocar o que os entusiasma. O que resulta: uma mistura de estilos à qual o corpo não pode ficar indi-ferente.

28 SETEMBRO sábado 24h00 – Café Concerto – Música • M 12 anos

Com reabertura do Café Concerto

Teatro Virgínia recebe Festa de Encerramento do Festival Materiais Diversos O dia 28 de setembro vai ser marcado por um duplo acontecimento: Encerramento do Festival Materiais Diversos e Reabertura do Café Concerto do Teatro Virgínia, em Torres Novas. Nesse sentido e de forma a marcar o dia da melhor forma propõe-se a estreia do espetáculo de teatro e dança – A Sagração da Primavera - de Mónica Calle e uma festa no novo espaço do Café Concerto com a presença da dupla de dj’s D.M.A. (Disco My Ass). Ambos os espetáculos estão integrados no Festival Materiais Diversos. A Sagração da Primavera Mónica Calle FESTIVAL MATERIAIS DIVERSOS 28 SETEMBRO sábado 21h30 ESTREIA | Teatro Virgínia Teatro e Dança • M 12 anos • 2h45 • 6€ A Sagração da Primavera é a história de um sacrifício pela comunidade: uma mulher dança até à morte para que as colheitas floresçam. Mónica Calle encontra aqui um sentido de vida, uma equivalência entre o impulso vital e o gesto artístico, que não implica um fim, nem um objetivo, e só termina com a morte. Esta Sagração é um trabalho sobre o corpo, as suas capacidades e os seus limites. Sobre o sacrifício, a força e a fé. Sobre a dimensão sagrada de cada vida humana. Começa com encontros. Com os reclusos do estabelecimento prisional de Vale de Judeus. Com a libertação de alguns deles. Com a Zona J. Consigo própria. Com o seu envelhecimento, o seu corpo, a sua vontade de dançar. Com a plenitude absoluta do intérprete e do corpo que dança. Mónica Calle acredita que não basta dignificar a vida humana, é preciso sim, dignificar cada vida humana. Articula assim neste espetáculo uma estratégia estética que permita reconhecer o valor e singularidade irredutível do indivíduo, para restituir a cada vida, a cada morte, a sua verdadeira dimensão. Crendo que mesmo em condições difíceis a força e a esperança prevalecem. Conversa no final do espetáculo Biografia Mónica Calle (1966) estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema. É encenadora, cenógrafa, atriz e diretora da Casa Conveniente desde 1992. Recebe da APCT o Prémio de Melhor Interpretação Feminina, o Prémio Sete de Ouro Revelação de Teatro e Prémio Autores da SPA para Melhor Espetáculo de Teatro, entre outras menções. O seu trabalho situa-se entre a componente experimental e o texto teatral. Desenvolve formação com atores e não atores. Participou em filmes de Raul Ruíz, João Botelho e Luís Fonseca. Ficha Artística Encenação e criação Mónica Calle Assistentes de encenação Mónica Garnel e Sofia Vitória Interpretação Mónica Calle, Luna Andermatt, Wilson Magalhães, Diamantino Djaló, Fábio Silva e 3 bailarinos a definir Desenho de luz, espaço cénico, figurinos e adereços Mónica Calle Direção de produção Francisco Villa-Lobos Realização vídeo Patrícia Saramago Fotografia Bruno Simão

D.M.A (Disco My Ass) 28 SETEMBRO sábado 24h00 Café Concerto Música • M 12 anos Os atores Vítor d’Andrade e João Villas-Boas converteram-se à cabina de som e formaram a dupla de DJ’s D.M.A. (Disco My Ass), atividade que têm desenvolvido em paralelo com a sua carreira de atores. D. M. A. nasceram numa viagem de caravana pelo Sul da Península Ibérica no Verão de 2011, quando Vítor d’Andrade e João Villas-Boas brincavam com a ideia de serem DJs ambulantes enquanto faziam disc jokey com os CDs no rádio. Desde o convite da ILGA para animar o Carnaval de 2012, o sucesso bateu-lhes à porta e passaram já pelas principais casas da noite lisboeta como o Lux ou o Conga Club. Em cada noite que atuam, vestem uma personagem, cujo figurino exige grande cuidado e é por eles concebido. Despretensiosos, têm como lema tocar o que os entusiasma. O que resulta: uma mistura de estilos à qual o corpo não pode ficar indiferente. Bilheteira do Teatro Virgínia de terça a sexta das 17h30 às 20h00 sábado das 15h00 às 19h00 » em dias de espetáculo encerra 30 minutos após o seu início 249 839 309 ou [email protected] www.teatrovirginia.com

Tiragem: 4600

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 25,32 x 15,95 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50017839 27-09-2013

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 7,33 x 30,15 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49977631 27-09-2013

LustreHá dias foi-me pedido

pela organização do festival Materiais diversos que fosse cicerone de um pequeno grupo de estrangeiros que visitava a nossa região pela primeira vez. Faziam parte de um grupo maior de programadores internacio-nais que se deslocaram ao festival em trabalho, mas era importante que alguém lhes aligeirasse a estadia com uma visita emblemá-

tica e ilustrativa, mas significante. Sugeriram-me que os levasse ao meu lugar favorito. Sem pensar duas vezes, e achando que um grupo que se chamava “Space” não se podia confinar a umas quantas ruas e casas, levei-os ao alto da Serra dos Candeeiros, sem sombra de dúvidas o meu lugar preferido. nascida e criada lá em baixo no vale, os olhos sempre postos num horizonte tão pequeno, o cume da serra sempre dominou a vila e a minha vida.

“este é o lugar onde estamos mais perto do céu, e, por conseguinte, mais perto de nós mesmos também”, expliquei-lhes. “Como se chama a serra?”

“Lamp, Chandelier”, dizia-lhes eu no meu in-glês enferrujado, e estendia os braços a designar penedos e fragas, oliveiras e mato seco, casinas e muros de pedra, miradouros naturais e lagoas escondidas, desfiladeiros cheios de ecos, algares vorazes e verticais, galerias a descer vertiginosamente de encontro a grutas húmidas e rios que nunca viram a luz do sol. dei-lhes a cheirar o funcho e os orégãos, e as vacas também.

“Porque se chama Candeeiros?”, perguntavam-me.era manhã e o sol vinha com uma leve brisa.

“Porque é um lugar que brilha!”e contei-lhes:aos dez anos era aqui que viviam os contraban-

distas que passavam de assalto dos livros para a minha infância, munidos de lanternas para fazer sinais em código. nos imberbes junhos que eram sempre recreio, era aqui que floriam os alecrins das fogueiras do bairro. aos quinze, seria o me-lhor sítio do mundo para namorar, um brilho atrevido nos olhas à sombra dalgum carvalho mais fechado, mas não havia estrada nem permissão de passar, e por isso nunca ultrapassei limite nenhum. aos vinte levei-a comigo numa mala, e a cidade ganhou o cheiro do rosmaninho e a luz da macela. aos cinquenta enfeitei-a com alguns versos e decorei-a, como se faz às estrofes e ao rosto da pessoa amada.

Filha da serra, as entranhas esculpidas de cal-cário, ao final hão-de espantar-se com a minha figura sorridente, a brilhar na urna de pedra, as palmas unidas por um terço, e um romance com final feliz debaixo do cetim.

acho que eles entenderam.

Graça Rodrigues

CrÓNICAZegrego

do Ninhou(Postal de Minde)

O Festival Materiais Diversos é já um incontornável evento cultural da nossa região

e tido com um dos mais importantes festivais de artes performativas do país.

Desde a primeira edição, em 2009, que o Teatro Virgínia é um dos parceiros deste festival

que se estende a Minde, Alcanena, Cartaxo, Espinheiro e Lisboa.

Este ano solidifica-se a parceria com Torres Novas fruto de um acordo tripartido entre o

Município,

a Associação Cultural Materiais Diversos e a Secretaria de Estado da Cultura / Direção Geral das

Artes

para os próximos 4 anos. Desta forma o festival imprime a sua marca na cidade apresentando

propostas inusitadas no Castelo, Jardim das Rosas, Praça 5 de Outubro, Auditório da Biblioteca,

Salão dos Bombeiros, Estúdio Alfa e claro no Teatro Virgínia.

DESTAQUES

Raimund Hoghe . Alemanha

I Remember + Sacre - The Rite of Spring ESTREIA

20 SETEMBRO sexta 21h30

Noite dupla no Castelo de Torres Novas dedicada ao conceituado coreógrafo e bailarino alemão

Raimund Hoghe

Orelha Negra

Mixtape I

Música nua que quer transformar o mundo, pulsante, carregada de histórias.

Memória e hip-hop, sempre.

21 SETEMBRO sábado 21h30

Teatro Virgínia

A Sagração da Primavera ESTREIA

Mónica Calle

28 SETEMBRO sábado 21h30

Teatro Virgínia

………………………………

Tiragem: 113080

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 25,10 x 16,87 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49853876 21-09-2013 | Atual

Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 44

Cores: Cor

Área: 7,18 x 12,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49936754 26-09-2013

Dan

çaEstreia nacional do espetáculo deteatro e dança, A Sagração daPrimavera, de Mónica Calle,sábado, 28, pelas 21:30 horas, noTeatro Virgínia, Torres Novas,marcando a festa deencerramento do FestivalMateriais Diversos. Estacoreografia é um trabalho sobre ocorpo, as suas capacidades e osseus limites. Sobre o sacrifício, aforça e a fé e a dimensão sagradade cada vida humana

BRUNO SIMÃO

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 13,93 x 6,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49977753 27-09-2013

Praça 5 de Outubro recebe espectáculo de Jonas Lopes e Lander Patrick

tem lugar esta sexta-feira, dia 27 (23 horas), na Praça 5 de outubro a estreia nacional de “PLaYBaCK,” um espetáculo de música e dança, criado por Jonas Lopes e Lander Patrick, com entrada gratuita e que integra a programação do Festival Materiais diversos.

Lander Patrick e Jonas Lopes mergulham no universo do playback enquanto acontecimento social coletivo, para criar uma apresentação no

espaço público que dá lugar ao potencial artista em cada um de nós, a partir de músicas que todos conhecem. os participantes, esses, são desafiados a interpretar músicas seleccionadas, numa atuação conjunta que explora a corporali-dade da música. Se conhecer a música e quiser arriscar, salte para o palco! Participam neste espectáculo diversos membros (cerca de três dezenas) do grupo de teatro da Meia via.

Tiragem: 3250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 14,01 x 16,53 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49977760 27-09-2013

Uma mistura de passado e futuro: é assim a proposta musical e estética do grupo

Orelha Negra encheu o Virgínia

a organização do Festival Materiais diversos trouxe a banda “orelha negra” a torres novas e a juventude agradeceu.

São 5 rapazes, 3 instrumentos e uma mesa com um gira discos e um sampler que criam a diferença e, aos primeiros sons, deixam adivinhar qualquer coisa de diferente. Um som que tem raízes na música negra como Jazz, Soul, Funk, Groove e Hip-Hop, e muita cultura portuguesa. e surpreende como uma coisa única e nova, que pega no antigo e recria com samples improváveis de música

e voz. Uma mistura de passado e futuro. a comunicação com o público foi feita sem palavras, num non-stop musical. e, contu-do, toda a gente deve ter saído a trautear qualquer coisa.

Foi uma hora de viagem que passou rapi-damente e deixou claro por que é que tantos nomes já contribuíram para o trabalho de uma banda que se juntou em 2009 e logo em 2010 foi nomeada para os Mtv Grammy awards, faz estrada em festivais de verão e recentemente esteve no rock in rio Brasil.

Tiragem: 4900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 16

Cores: Preto e Branco

Área: 8,74 x 6,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50086536 04-10-2013Festival Materiais Diversos

A 5ª edição do Festival Materiais Diversos decorreu de 12 a 28 de setembro de 2013, em Torres Novas, Minde, Alcanena, Espinheiro, Cartaxo e Lisboa.

Ao longo de três semanas de intensa atividade cul-tural, este festival de artes performativas revelou o que de melhor hoje se faz na dança e no teatro.

Entre 12 e 28 de setembro, jovens criadores apresen-taram propostas inéditas, comemoraram-se 100 anos d’A Sagração da Primavera, com 4 espetáculos assinados por autores de 4 países, o coreógrafo alemão Raimund Hoghe abriu o pano sobre o seu universo tão particular, entre outros projetos, como sempre, enraizados na região do Médio Tejo e envolvendo as suas comunidades, com o olhar posto no mundo.

Mirante (O) Tiragem: 38000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 35

Cores: Cor

Área: 6,34 x 11,11 cm²

Corte: 1 de 1ID: 50022543 26-09-2013

Tiragem: 10000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 56

Cores: Preto e Branco

Área: 4,05 x 30,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49839898 19-09-2013

Orelha Negra

O grupo português "all stars" vai investigar o passado para propor um futuro de hip-hop, blues e funk cheio de groove. Nesta festa, apresenta-se em concerto e em modo DJ, com o objectivo de dar a conhecer a nova mixtape. Horário, localização e contactos Torres Novas Local:Teatro Virgínia - Largo José Lopes dos Santos, 2350-681 Torres Novas, Santarém Data:21-09-2013. Sábado às 21h30 (Festival Materiais Diversos 2013. M/12) Preço:6EUR Contactos:Telefone: 249 839 300 [email protected] URL: http://gps.sabado.pt/EventDetail.aspx?type=2&Id=7b80f613-b1b5-4ef5-b3f1-91a13fa62ab3

Tiago Pereira + Pedro Félix Tiago Pereira, autor do projecto A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, que documenta a música portuguesa das facetas mais tradicionais às mais modernas, foi convidado a registar as memórias e os sons do concelho de Alcanena. O resultado é apresentado nesta performance audiovisual, com a cumplicidade de Pedro Félix.

Url: http://gps.sabado.pt/EventDetail.aspx?type=2&Id=8aa8f22a-5a63-4efc-8e12-

ad15034883f6

06/09/13 SOL

sol.sapo.pt/Common/print.aspx?content_id=83784 1/2

Festival Materiais Diversos regressa a Minde com75 espetáculos

4 de Setembro, 2013

A quinta edição do festival de artes performativas MateriaisDiversos decorre entre os dias 12 e 28 deste mês em Minde,Alcanena, envolvendo 75 espectáculos de dança, teatro, músicae cinema e exposições e conferências.

O Festival Materiais Diversos (FMD13), organizado por umaassociação cultural sem fins lucrativos que tem como missãoincentivar a investigação e experimentação artísticas, alarga-seeste ano a um maior espaço territorial, repartindo-se por palcosem Minde, Alcanena, Torres Novas, Espinheiro, Cartaxo eLisboa, mostrando, durante três semanas, 22 espectáculos, 44artistas e seis projectos com a comunidade, num total de maisde 75 eventos.

Na sua 5.ª edição, o FMD13 apresenta uma "mão cheia" deprojectos únicos e estreias nacionais, onde três eixos principaispropõem dar a descobrir e sensibilizar o público para o que demais interessante se anda a explorar nas artes performativas.

Nos 100 anos d' A Sagração da Primavera, o FMD13 apresentaquatro espectáculos internacionais e uma conferência, onde seincluem nomes como os de Roger Bernat, Raimund Hoghe,David Wampach, Mónica Calle, Maria José Fazenda e RuiVieira Nery.

Um segundo eixo girará em torno de Raimund Hoghe,dramaturgo de Pina Bausch entre 1980 e 1990, onde seprocurará desvendar o trabalho deste ícone da dançacontemporânea actual e sobre o qual será lançado um livroinédito em Portugal.

Com três estreias e diversos projectos que atestam aoriginalidade da mais recente geração de coreógrafos, o FMDvolta o olhar para os jovens criadores nacionais, como JonasLopes & Lander Patrick, Ana Rita Teodoro, Teresa Silva, SofiaDias & Vítor Roriz, Luís Guerra e Marco da Silva Ferreira

O encenador e actor Martim Pedroso estará presente, peloquinto ano consecutivo, e, na música, Frankie Chávez e o projetoOrelha Negra.

A programação, sob a direcção artística de Tiago Guedes, 35anos, inclui ainda espectáculos e propostas em parceria com aCulturgest, o São Luiz Teatro Municipal, o Goethe Institut, aFundação Calouste Gulbenkian e o Teatro Virgínia.

06/09/13 SOL

sol.sapo.pt/Common/print.aspx?content_id=83784 2/2

"As parcerias geradas e o apoio crescente dos municípios deAlcanena, Torres Novas e Cartaxo permitiram projectar umevento muito rico e diversificado e que pretendemos sejamarcante para esta região", disse hoje à agência Lusa o directorartístico do festival.

"Não sendo um evento de massas, este projecto tem recebidoum grande envolvimento por parte da população e estimamos avinda de cerca de cinco mil visitantes", acrescentou TiagoGuedes, relativamente a um evento que apresenta umorçamento de 230 mil euros.

Ao longo de três semanas, o FMD13 propõe-se aindadesenvolver vários projectos com a comunidade, como sejamexposições, espectáculos e workshops, artistas ao domicílio e"a música de Minde e Alcanena a remisturar-se a ela própria",entre outras propostas.

A indústria têxtil da região será também olhada de forma criativaatravés de residências artísticas, um workshop e uma exposiçãoabrangendo explorações artísticas diversas nas áreas das artesvisuais, design, som, imagem e fotografia.

Lusa/SOL

Tags: Festival, Cultura

Tiragem: 11558

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 26,26 x 23,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49831227 20-09-2013 | Weekend

Guia da Semana: 11 a 18 de Setembro O mês de setembro já chegou e a partir de agora todos os momentos livres devem ser aproveitados.

Sozinha, em família ou com os amigos, opções não faltam para um dia ou uma noite diferente e bem

divertida. Festivais de música, cinema, exposições, restaurantes e miradouros: há de tudo para todos

os gostos! Descubra o que pode fazer durante esta semana por todo o país.

Quarta-feira, 11 de setembro: É já esta quarta-feira que a antiga estrela da Disney Selena Gomez se estreia nos palcos portugueses,

no Campo Pequeno, com a abertura do concerto a cargo da boys band inglesaUnion J.

No CCB, por apenas €2, descubra o trabalho do arquiteto Sou Fujimoto. Uma exposição em que a

arquitetura é comparada a uma floresta. Para ilustrar a sua visão do espaço, são exibidos cerca de

120 maquetas, projetos, objetos, materiais e filmes de trabalhos.

Na Moita, encontra ainda as Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, com atividades

ligadas ao rio, largadas de touros, feiras e muita música.

Quinta-feira, 12 de setembro: Na quinta-feira, pode contar com quatro novas estreias nas salas portuguesas. A pensar

nos mais pequenos, temos o filme de animação ‘Ronaldo, o Bárbaro‘. Se procura emoção e

adrenalina, não perca a estreia do filme ‘Ataque ao Poder‘, protagonizado por Channing

Um dos festivais mais aguardados dos últimos tempos, o Happy Holi, mais conhecido como

o Festival das Cores, acontece no domingo. Um dia cheio de alegria, muita música e,

acima de tudo, cor! Os bilhetes custam entre €15 e €18 e o dress-code é uma T-shirt ou

top branco.

Para o jantar, se gosta de comida étnica, experimente o School, no Amoreiras-Plaza, um

restaurante-escola da Everything About Sushi onde os alunos praticam e os clientes

provam.

Segunda-feira, 16 de setembro: Em Torres Novas, não perca o Festival Materiais Diversos, onde encontra desde dança a

música, teatro, fotografia, vídeo, som, design, cinema, exposições e conferências. São

mais de 70 eventos por apenas €60.

No Museu de Serralves conheça a exposição ‘Se a Cor Muda‘, uma apresentação das peças

do norte-americano Mel Bochner, considerado um dos fundadores da arte conceptual.

Para jantar, experimente a cozinha tradicional portuguesa do restaurante DeCastro Gaia ou

saboreie uma refeição acompanhada de uma imperial no Museu da Cerveja.

Terça-feira, 17 de setembro: Vá até ao Mercadinho do Botânico, no Terraço de Júlio Henriques do Jardim Botânico da

Universidade de Coimbra, e compre os mais variados produtos de agricultura sustentável e

biológica.

Em Lisboa, no Centro de Arte Moderna, descubra ‘Um Século de Arte‘. Até 19 de janeiro

poderá observar as obras-primas do modernismo português: na exposição ‘Sob o Signo de

Amadeo‘, são exibidas cerca de 170 obras do autor, Amadeo de Souza-Cardoso.

Se preferir antes a música, no Oceanário de Lisboa, pode ouvir fado

(http://www.oceanario.pt/cms/1394/?news=1603) e deixar-se levar pela profundidade do

oceano. É preciso reservar e tem um custo de €60 ou de €80 com jantar incluído.

Quarta-feira, 18 de setembro: Acompanhado de uma guitarra portuguesa, Mário Laginha vai atuar na Culturgest, em

Lisboa. Com Bernardo Moreira no contrabaixo e Miguel Amaral na guitarra, o trio atua às

21h30 no Grande Auditório. Bilhete: €15 | Até aos 30 anos: €5

Todas as quartas-feiras, no Jardim Delfim Guimarães, na Amadora, e em Almada, encontra

oMercado Agrobio, com tendas repletas de produtos naturais e portugueses.

Até 13 de outubro, aproveite para viver a Rota do Petisco, em Portimão. Saboreie um roteiro

gastronómico pelos vários estabelecimentos de restauração da cidade, com 58

restaurantes na modalidade do ‘Petisco’ e 12 na modalidade de ‘Doce Regional’.

Tiragem: 104850

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 11,89 x 24,59 cm²

Corte: 2 de 2ID: 49695176 12-09-2013 | Visão 7 Lisboa e Sul

Tiragem: 11558

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Preto e Branco

Área: 7,94 x 10,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 49713755 13-09-2013 | Weekend