Livro Digital - Produção de Textos - NEaD - 2010
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© Gerência Educacional, 2010
Este livro, ou parte dele, não pode ser reproduzido por qualquer meio
sem autorização escrita do Editor.
NUCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Curso de produção de textos: 8ª Série – 9º Ano/ NEAD, Núcleo de Educação à Distância
– Brasília: Gerência Educacional. – Documento eletrônico. – Brasília: NEAD, 2010. –
Modo de acesso: http://cursos.marista.edu.br. – Titulo da página Web (acessada em 29 em
outubro de 2010). – Última revisão: 29 out. 2010. – Conteúdo: textos dos alunos curso de
produção de textos 8ª Série – 9ª Ano da Província Marista Brasil Centro-Norte.
1. Produção de textos I.Título
2010
Província Marista Brasil Centro Norte
QSD 11 – Lotes 05/07 – Edifício Eldorado – 4º andar
72020-110 – Taguatinga – DF
Fone: (61) 2102 2152
Home: http://marista.edu.br
APRESENTAÇÃO
Caros Alunos,
Chegamos ao momento final do nosso curso de produção
textual, uma iniciativa pioneira e louvável promovida pela Rede Marista
de Educação. Durante os meses em que estivemos juntos, estudamos
bastante, lendo e escrevendo, de forma dinâmica, prazerosa e
moderna.
No mundo digital em que vivemos, ao mesmo tempo em que os
conteúdos multimídia vêm crescendo tanto, também cresce a busca de
textos dos mais diferentes gêneros. Quem, por exemplo, não gosta de
acessar um blog que apresente um texto claro, coerente? Ou um jornal
online cheio de notícias e comentários bem escritos? Ou ainda ler a
resenha bem feita de um filme, na capa de um dvd? É muito mais
simples e agradável, não é mesmo? Veio daí a ideia de trabalhar com
vocês os textos midiáticos, principalmente aqueles que encontramos
nos jornais e revistas, por estarem sempre presentes em nosso dia a
dia.
Agora, estamos apresentando o fruto desse projeto: nosso livro
digital! Escolhemos um texto de cada aluno que concluiu,
satisfatoriamente, o curso. Dessa forma, estamos registrando as
produções e oferecendo-as para a apreciação do público leitor.
Agradecemos a todos pelo empenho e esperamos nos encontrar
em outra oportunidade. Que Deus ilumine sempre o caminho de vocês.
Um abraço.
Profª Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti
Coordenadora - 8ª Série / 9º Ano
EXPEDIENTE
Este livro digital é uma publicação da Província Marista Brasil Centro-Norte.
DIRETORIA GERAL Diretor-Presidente: Wellington Mousinho de Medeiros Diretor Vice-Presidente: José Wagner Rodrigues da Cruz SUPERINTENDÊNCIA SOCIOEDUCACIONAL Superintendente: Dilma Alves Rodrigues GERÊNCIA EDUCACIONAL Gerente Educacional: Jaqueline de Jesus Coordenador Administrativo: Arthur Gomes Coordenadora Pedagógica: Maria Ireneuda de Souza Nogueira Analistas Educacionais: Amanda Wanderley de Azevedo Ribeiro Carla Floriana Martins Fernando Souza Paulo de Tarso Thiago Araújo Silveira Produção Editorial: Núcleo de Educação a Distância (NEaD) – Gerência Educacional Organização: Thiago Araújo Rodrigo Pereira Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti Karla Cristine P. Gomes Aleidiane Braga Carlos Hebert Coutinho de Andrade Diagramação e Projeto Gráfico: Fernando Souza
Revisão: Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti
SUMÁRIO
AMANDA DOMINGOS ....................................................................................... 10
ANA CAROLINA GALVÃO ................................................................................... 12
ANDRÉ CHAN ..................................................................................................... 14
BRUNA CALZAVARA .......................................................................................... 16
BRUNA CAROLINE RIBEIRO ............................................................................... 18
CAMILA BACELAR .............................................................................................. 20
CAROLINA AMARAL ........................................................................................... 22
CLARA FELINTO RAMOS .................................................................................... 24
CLARA ROCHA ................................................................................................... 26
ÉRICA VALESCA GUEDES ................................................................................... 28
FERNANDA CUNHA NASCIMENTO .................................................................... 30
GABRIELA PASSAGLIA ........................................................................................ 32
IGOR ATAÍDE ..................................................................................................... 34
ILANNA TEOBALDO ........................................................................................... 36
ISABELLA MARIA BEZERRA CAVALCANTI LOPES ............................................... 37
ISADORA BITTAR ............................................................................................... 38
JOÃO PEDRO OLIVEIRA ...................................................................................... 40
JULIA FARIAS DE AZEVEDO RAMOS .................................................................. 42
KARINA MASCARENHAS BEZERRA ALVES.......................................................... 44
LAÍS ESMERALDO .............................................................................................. 46
LUCAS MENDES FELIPPE.................................................................................... 48
LUÍZA BORBA ANTUNES DA SILVA .................................................................... 51
MALU SOUSA .................................................................................................... 53
MARIANA ALBUQUERQUE ................................................................................ 55
MARÍLIA PEREIRA SILVA .................................................................................... 57
MATHEUS ANTÔNIO COUTINHO DE OLIVEIRA ANDRADE ................................ 59
MATHEUS MARCELINO ..................................................................................... 61
MATHEUS SILVA ................................................................................................ 63
NORMA BRITO ................................................................................................... 65
THAIS BAENA MOURA ....................................................................................... 67
WAGNER BRITO RODRIGUES DE LIMA .............................................................. 69
AMANDA DOMINGOS
COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA
PROFESSORES X ALUNOS: UMA RELAÇÃO A SER REPENSADA
Antigamente, nas escolas, só existiam agressões entre alunos,
prática conhecida como bullying; mas, de alguns tempos para cá, surgiu
a agressão do aluno para com o professor, e, às vezes, o contrário,
porém o mais comum é o citado anteriormente.
Na questão do bullying, o aluno que comete tal ato costuma não
ter uma boa base familiar, ou seja, não tem os pais e o afeto oferecido
por eles no seu dia a dia. Já quem é vítima do bullying costuma não
comentar com ninguém as agressões por que está passando, físicas e
verbais, o que é muito ruim, pois a pessoa começa a criar o seu próprio
“mundinho”, perdendo as relações sociais, podendo chegar a quadros
depressivos.
A agressão feita com o professor ocorre porque muitos alunos
perderam o respeito anteriormente dado a ele: o professor não é tido
mais como mestre. E de quem é a culpa? São vários os fatores que
contribuem para isso. Talvez o principal seja o fato de que muitos pais
agora delegam à escola a responsabilidade de educar seus filhos;
entretanto, sabemos que a educação começa em casa. Além disso, os
professores são pouco estimulados a seguir essa profissão, que é mal
remunerada e pouco reconhecida. Devemos lembrar que o professor é
a base das demais profissões.
A relação entre professores e alunos deve ser resgatada, e isso
depende de ambos os lados: os professores devem se impor e
conquistar respeito; e os alunos devem retribuir o que recebem.
ANA CAROLINA GALVÃO
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
A IMPORTÂNCIA DO FARDAMENTO NAS ESCOLAS
Atualmente, as escolas estaduais, como também as particulares, passam por um momento de desentendimento com os alunos. Os estudantes deixam de usar o fardamento da escola, para vestir-se com roupas próprias, o que pode causar muitos problemas para a escola, assim como para os alunos.
Uma escola que não tem um fardamento é muito desorganizada e pode gerar problemas, pois ela não vai ter como identificar quem é ou não seu aluno. Isso pode facilitar o acesso de pessoas estranhas nas escolas, e tais pessoas podem fazer algum tipo de maldade contra os alunos.
Também, pode-se ver que o fardamento é uma solução para situações de desigualdade social e de preconceito. De que maneira?
Quando uma escola permite que os alunos usem roupas, em vez de farda, muitos alunos vão “usar e abusar” de suas roupas de marcas, o que pode causar constrangimento a outros colegas, além daquelas pessoas que se vestem com shorts muito curtos e apertados e com blusas de decotes enormes, tornando-se um mau exemplo para os outros estudantes, já que muitos copiam o estilo do outro.
O máximo que o colégio poderia “aliviar” para os estudantes era a permissão de ir para as aulas com calça jeans. A presença de uma blusa do fardamento e do tênis, eu acredito que seja muito importante.
Ainda existe a questão do moletom escolar, que também é uma questão de intriga entre os alunos e o diretor. Por experiência própria, eu acho que o uso de moletom sem ser do colégio pode ser permitido pela direção, porém com uma condição: os alunos devem usar seus moletons apenas no espaço da sala de aula. Ao sair, ele terá que ser retirado. Justiça tem que ser feita, pois muitos não podem comprar um moletom da escola que custa caro, além do mais, não vai trazer nenhum perigo ou problema para a escola.
Enfim, as escolas têm de obrigar seus alunos a usar determinado
fardamento, porém, cada escola tem suas regras e só ela pode mudá-
las.
ANDRÉ CHAN
COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE
DURA REALIDADE
Comparando o ambiente escolar atual com o de 20 anos atrás,
conseguimos perceber várias diferenças. Uma delas é a violência,
conhecida no ambiente escolar como bullying. Bullying é uma expressão
em inglês usada para descrever atos de violência física ou psicológica.
Normalmente isso ocorre entre alunos.
Esse comportamento é algo que deve ser combatido. Para isso,
deve-se ter uma atuação, tanto por parte da escola e dos pais, quanto
por parte dos próprios alunos. Muitas vezes, os agressores são ou foram
vítimas de agressão. Urge haver maior conscientização dos alunos e
encorajamento para que eles tenham a coragem de denunciar seus
agressores.
Na escola também vem ocorrendo um fato que antigamente não
se via acontecer: a violência contra o professor, praticada por alunos.
Manifesta-se verbal e fisicamente.
Isso jamais deveria ocorrer, uma vez que o mestre é uma figura
adulta no ambiente escolar que precisa ser vista pelos alunos como uma
pessoa a quem é necessário respeitar. O que vemos é um indivíduo que
deveria se sobrepor aos alunos tornar-se, muitas vezes, intimidado.
Alunos xingam os professores, ameaçam, empurram, humilham, etc.
Antigamente, não havia esse desrespeito, mas, em nossa sociedade
atual, está se tornando algo cada vez mais comum.
O que faz essas agressões persistirem são a impunidade de seus
agressores que, enquanto não sofrerem as consequências de seus atos,
continuarão a fazer suas vitimas. Infelizmente essa é a realidade de
muitos ambientes escolares brasileiros.
Em virtude disso, as escolas deveriam ter maior participação na
vida das crianças, promovendo debates sobre o assunto; adotando
medidas punitivas para os agressores, a fim de que estes não fiquem
impunes e possam repetir suas agressões; lançando campanhas
antibullying, uma vez que a prática dessas ações na infância põe a
criança em risco de crescer com comportamentos violentos; criando
estatutos sobre o respeito ao professor; enfim, promovendo ações que
possam refletir um ambiente escolar mais respeitoso, como o de
décadas passadas.
BRUNA CALZAVARA
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
HOMEM MODERNO, CAPITALISMO SELVAGEM
Se voltássemos, no mínimo, 50 anos atrás, estaríamos com
tecnologias e modo de pensar cientificamente atrasados. Com televisão
em preto e branco e calhambeque, viviam as pessoas sem ter nem
noção do que viria anos à frente, com carros com computador de
bordo, celular, internet, liberdade de expressão, etc. Apesar da
sociedade do século XXI ser tão moderna e prática, perderam-se na
história virtudes humanamente corretas que, no passado, os donos dos
calhambeques não imaginariam perder.
Hoje não existe mais o respeito. Posso, filosoficamente, dizer
que, se antigamente as virtudes eram trabalhadas em casa e em sala de
aula, as pessoas costumavam aprender e, futuramente, criar um mundo
melhor, de acordo com seus aprendizados, diferentemente dos dias
atuais, quando não há mais respeito por nada, nem por ninguém. As
crianças e os jovens modernos podem ter toda a riqueza material nas
mãos e ter um patrimônio monetário confortável, mas, por achar que o
mundo se move apenas pela aquisição dessa riqueza, concluem que o
mundo está exatamente na palma das mãos, e gastam sem pena,
desperdiçam e não ligam para o meio ambiente, para a sociedade ou
para pessoas pobres ou de outras etnias. Muito pelo contrário,
queimam, agridem sem ter qualquer motivo. E o objetivo é sustentar a
herança que seus pais, com muito suor, lutaram para construir. Assim,
não se aprende mais, decora-se com a finalidade de, no final de 15 anos
acadêmicos, fazer uma prova para tentar entrar na universidade. Talvez
viver no meio de festas e bebedeiras, e quando todo o império que os
pais construíram ir à falência, por falta de conhecimento e de virtudes
do herdeiro, cairá no mundo real da concorrência, da luta para a vida.
Essa é a tendência, mas a grande questão é: o que aconteceu
conosco e para onde vamos? Se não se valoriza mais os professores,
não se há mais respeito pelo seu trabalho, em que o mesmo sofre
agressões físicas e verbais totalmente inaceitáveis por alguém de total
consciência e que, em virtude desse fato, os professores estão
desistindo de lidar com essa área, e, consequentemente, o ensino será
robotizado pela falta dos mestres. Ficamos na torcida para que não
quebrem os robôs.
Se os pais desses jovens não conseguem conscientizá-los, o
futuro dos mesmos, segundo Bill Gates, será servir aos amigos nerds aos
quais praticavam bullying, que sabem que o mundo lá fora não é uma
escola onde você terá mil chances para tentar novamente.
Assim, eu posso justificar o título desse texto. Não se sabe mais
que o homem é dono do dinheiro, pois a realidade é o inverso. O
homem moderno inconsciente é submetido ao capitalismo desmedido.
BRUNA CAROLINE RIBEIRO
COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE
EFEITO DOMINÓ
Não é difícil vermos, nos jornais, manchetes e reportagens sobre violência em casa e na escola. Agressões físicas e verbais a pais e a professores são cada vez mais comuns. Esses acontecimentos se repetem, pois, na nossa sociedade, os valores não são trabalhados adequadamente com adolescentes e jovens, que serão o futuro da nação.
O problema é como um efeito dominó: os pais violentos atingem os filhos e os filhos atingem professores. Mais do que isso, os filhos, tomados pelo desejo de agressão, conseguem trazer mais jovens para esse mundo. É muito fácil convencer um jovem a participar de uma agressão e, depois da primeira vez, eles não querem mais parar.
Os pais, que deveriam proteger, estão agredindo. E os filhos, jovens com raciocínio rápido e que estão passando por um momento de contestação, aprendem rápido e praticam na escola. Professores não são respeitados. Se analisarmos, tudo o que somos é porque eles existem e, mesmo assim, jovens os agridem.
Se acreditarmos que essas agressões não acontecem com os próprios pais, estamos enganados. Os filhos perderam o respeito pelos pais e os agridem verbalmente, com palavras de baixo calão e com expressões que os rebaixam moralmente. Agressões físicas também acontecem. Eles, revoltados, expõem sua fúria com fortes pancadas.
Está na hora de revertemos essa situação, pensarmos em formas de soluções eficazes. Até hoje o governo não fez nada que nos garanta a resolução do problema. Mas a iniciativa tem que partir da sociedade. Se cada um fizer sua parte, juntos conseguiremos encontrar um caminho. Caso o problema não seja resolvido, mais jovens irão agredir, e mais professores desistirão da profissão. A solução está na melhoria da educação. Ou revertemos essa situação ou viveremos eternamente em uma sociedade cada vez mais violenta.
CAMILA BACELAR
COLÉGIO MARISTA DE SÃO LUÍS – RECIFE
A CRISE FINANCEIRA QUE AFETA O MUNDO, POR QUE SERÁ?
Atualmente, vivemos no período técnico e cientifico
informacional, no novo mundo da globalização. Depois de estudar esse
ano com a matéria de Geografia, pude concluir que esse novo período
que “reconfigurou” o espaço geográfico é influenciado pelo capitalismo
que descarta totalmente a ideia de ter alguma igualdade social; ao
contrário, só piorou a situação e, cada vez mais, está se expandindo.
Esse problema não é de agora, começou com os portugueses aqui no
Brasil. Desde lá, muito se concentrou nas mãos de poucos.
Além dos problemas dos mais necessitados, os que têm uma
vida boa também sofrem com o capitalismo. Quando há uma crise em
algum país, por exemplo, como os Estados Unidos, afeta o mundo
inteiro, porque vivemos numa globalização. Muitas pessoas roubam
porque estão numa crise financeira muito grande, pois, muitas vezes,
não têm o que comer, onde morar nem como sustentar seus filhos e
isso leva a outro problema: a violência e o roubo. Se os políticos
ajudassem pelo menos alguma vez sem fazer corrupção, dando um bom
exemplo para o país – coisa difícil de acontecer –, pois eles pensam na
máxima “todo mundo rouba, por que eu não posso roubar?”. Por isso é
que não vamos para frente, pessoal! Ninguém quer ser o primeiro,
ninguém quer ser o diferente, ninguém quer ser o discriminado por
fazer algo que todo mundo faz.
A esperança é a última que morre! Ainda há tempo de tentar
mudar o mundo e todos os seus problemas, vamos tentar consertar o
máximo possível, cada um fazendo sua parte. Juntos, fazemos uma
grande diferença, vamos defender a ideia de uma sociedade sustentável
e colocá-la em prática! Acho que se nós fizermos tudo isso, poderemos
solucionar a crise financeira que afeta grande população do nosso país.
Temos que mostrar às pessoas que não são necessitadas o que é ser
necessitado, sentir na pele o que os pobres passam. Acredite, não são
poucas coisas! Está nas mãos de vocês, jovens. A juventude de hoje irá
mudar o amanhã de nossos filhos.
CAROLINA AMARAL COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
A MUDANÇA NAS ESCOLAS
Lembro-me de escutar, ainda pequena, os meus avôs contando
como era a antiga realidade do dia a dia escolar, onde respeito e
disciplina eram levados à escola, junto com a vontade de estudar. E se,
por acaso, os estudantes não tivessem essas características, seriam
punidos.
Mas, hoje em dia, podemos perceber que a realidade mudou
completamente. A maioria dos alunos vai estudar sem vontade para
aprender e com atitudes de pessoas que não têm amor pelas outras.
“Palavrões” agora são apelidos. E “brincadeiras bestas” se tornam
grandes problemas psicológicos que as vítimas levarão pelo resto da
vida. Os educadores não têm mais controle da situação e são agredidos
física e verbalmente. As equipes das escolas tentam mudar a realidade
com campanhas, mas parece que as agressões não param. Os alunos
acham pouco e, com a ajuda da internet, onde as coisas acontecem de
forma mais anônima, ainda “complementam” o Bullying, tanto para
com os professores como contra os alunos.
A realidade é dura e pouco é o que os educadores e governantes
podem fazer para mudá-la. Cabe, a cada aluno, levantar com vontade
de estudar e saber que nem o colega nem a pessoa que se qualificou
para estar ali em sua frente, passando conhecimentos, merecem
receber algo além de respeito. Cabe a cada um fazer o seu papel,
visando a uma sociedade melhor e mais justa.
CLARA FELINTO RAMOS
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
ÁGUA PARA ELEFANTES
Água para elefantes (Rio de Janeiro: Sextante, 2007) é uma obra
de ficção americana escrita por Sara Gruen, traduzida por Anna Olga de
Barros Barreto. O livro possui 335 páginas, em volume único.
A obra conta a história de Jacob Jankowski, um jovem estudante
de veterinária, que vê sua vida mudar após a morte de seus pais em um
acidente de carro.
Jacob, agora com 93 anos, vive em uma casa de repouso desde
que sua esposa faleceu. Apenas com enfermeiras e fantasmas do
passado, ele guardou durante 70 anos um segredo. Nunca havia falado
a ninguém sobre sua juventude, na qual trabalhou num circo, até a
chegada de um na cidade.
Após a morte de seus pais, Jacob fica sem dinheiro, deixa a
faculdade antes de prestar os exames finais e não tem para onde ir. Aos
23 anos, ele acaba pulando em um trem em movimento – o Esquadrão
Voador do Circo Irmãos Benzini. Sem saber que se tratava de um circo,
Jacob adquire novas experiências em sua vida e sofre nas mãos de Tio
Al, o terrível empresário do circo, e de August, o chefe do setor de
animais.
É no circo dos Irmãos Benzini que Jacob se apaixona duas vezes:
primeiramente por Marlena, a estrela do número dos cavalos e esposa
de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que
apareceu para ser a salvação do circo.
Água para elefantes é uma bela história, que revela, além de
tudo, a rotina de artistas, trabalhadores e até mesmo de animais em um
circo.
É uma trama tocante, que mostra os problemas de um jovem
forçado a sentir na pele o mundo real de um jeito peculiar. Jacob,
apesar de ter pulado no trem do circo por coincidência, acaba por se
identificar com novos amigos e, em alguns momentos, chega até a
gostar da nova vida. É no circo que se apaixona pela primeira vez e
passa a lutar por esse amor. Pode-se dizer que a maior mensagem
passada pelo livro é a de ser perseverante e, apesar de todos os
obstáculos existentes na vida, nunca desistir e lutar até o fim.
O romance é recomendado para todas as idades. Com uma
linguagem simples, direta e de fácil entendimento, não poderia ter sido
melhor descrita e representada. Apesar de ser uma ficção, Água para
elefantes penetra em sua mente como algo real e mágico e seus
personagens convivem com o leitor até mesmo depois da leitura.
CLARA ROCHA
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
ORDEM NAS ESCOLAS, JÁ!
Antigamente, tudo era diferente. As escolas públicas eram
consideradas melhores que as particulares. Os alunos iam para a aula
com um único propósito: estudar, e a violência não era tão proliferada.
Infelizmente, hoje em dia, as coisas não são mais as mesmas. As escolas
públicas decaíram muito, os alunos vão para a escola com outras
finalidades, além do estudo. Uns vão mais além, nem estudar entra no
objetivo, e a violência, em muitos casos, está presente no ambiente
escolar. E isso não se restringe só às públicas. As particulares também
têm esse tipo de aluno.
Xingamentos, agressões, abusos, desrespeito... Os professores
são submetidos a aguentar e a não rebater tais atitudes. Os estudantes
estão mais violentos do que nunca, e chegam a agressões físicas sérias.
E não há ninguém para impedir! Apoiados pela classe inteira, eles se
sentem ameaçados e agridem, de alguma forma, os professores. Acham
que o professor é algum tipo de ameaça para o seu ego ou qualquer
coisa estúpida. E essa situação não é segredo para ninguém. Não é
surpresa nem raridade vermos em um telejornal a notícia de que um
professor tenha sido esfaqueado, agredido ou xingado por algum aluno.
Os alunos estão achando que a escola é deles, e que lá, podem fazer o
que bem querem e não serem repreendidos por isso.
É revoltante saber que o professor se submete a essa situação
pelo medo. Medo do aluno. Algo que não deveria nem ser cogitado em
existir. O que o aluno tem que compreender é que o professor está
prestando um serviço a ele, está ali para o bem do próprio estudante!
Essa situação é absurda, alunos não entendem isso e acham que a
exigência, ou qualquer outra ação dos professores, para o lado pessoal,
o que resulta nessas agressões. O professor é um provocador de
conhecimento, ele está ali para nos fazer pensar e aprender! Não é para
ele ter medo de entrar numa classe. O maior medo que um professor
deveria ter é o de que sua turma não se saia bem em avaliações, ou até
de que ela não tenha entendido muito bem o assunto. E só!
Este é um assunto que tem que ser discutido. A polícia,
juntamente com as vítimas, tem que se juntar para deixar a escola um
ambiente propício para o estudo. O que ela nunca deveria ter deixado
de ser.
ÉRICA VALESCA GUEDES
COLÉGIO MARISTA DE MACEIÓ – MACEIÓ
O DIA A DIA DE ALGUMAS ESCOLAS
Nos dias de hoje, as escolas estão implantando uma punição mais severa aos alunos que desrespeitam as normas que são impostas pela Secretaria da Educação. Algumas utilizam o novo regimento e implantam nas escolas cartazes que explicam como isso acontece, mas, quando uma situação, a que cabe uma devida punição, acontece, a mesma não se impõe, fazendo com que os alunos criem situações que desrespeitem essas normas. Algumas escolas do Rio de Janeiro adotaram um novo regimento, mas o difícil é saber se, caso o aluno cometa algo a que o mesmo fique sujeito a punição, a escola irá puni-lo, pois é comum em escolas, principalmente públicas, o infrator não ser punido, por conta da violência que possa vir a acontecer com o diretor ou o professor que punir o mesmo. Diretores e professores não advertem com medo e, para sua própria segurança, preferem fechar os olhos. Muitas vezes, em um caso grave, a diretoria não dá uma punição cabível ao infrator; em outros, que às vezes não têm uma grande importância, dá uma punição extrema. Alguns regimentos escolares que estão sendo implantados recentemente não estão sendo modificados totalmente, só estão sendo transcritos de uma forma mais simples.
Os responsáveis pelas punições, de certo modo, preferem “fechar os olhos” para o que acontece, deixando de lado a sua postura como pessoa que possui autoridade, para ficar com a postura de pessoa que não se intromete em brigas de menores, até porque, nos dias de hoje, o que vemos mais nas escolas são menores de idade e é por conta disso que acontecem as brigas e o que podemos chamar de discussões entre diretores ou professores, por conta da liberdade ilimitada que os mesmos dão para os alunos.
FERNANDA CUNHA NASCIMENTO
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
NOSSOS QUASE DEUSES
"O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: o da imaturidade." Disse Nelson Rodrigues, certa vez. Nossa juventude está crescendo com pensamentos tortos, com ideais errados, e nenhuma noção de educação e respeito. Atualmente, os jovens não respeitam aos pais, professores; na verdade, eles não respeitam nem a si mesmos.
Diariamente, o jovem vê centenas de comerciais, novelas e vídeos que, de certa forma, propagam a ideia de que o jovem pode fazer o que quiser e que ele não deve obedecer a ninguém, pois, se alguém controlar suas escolhas, ele não terá “uma vida de verdade” e, sim, uma novela escrita por outras pessoas. Isso faz com que o jovem crie a imagem de que é quase Deus; afinal, a lei está com ele e a televisão também.
Nossos quase deuses se julgam tão poderosos a ponto agredir os pais e professores, que são símbolos de respeito e de autoridade. Principalmente os professores, estes são vitimas da juventude que não sabe ouvir “não”. Os alunos batem na cabeça dos professores com pedaços de madeira, os espancam e os agridem verbalmente. Entretanto, o mau exemplo vem dos pais, que alegam que a escola não educa seus filhos bem e estes descontam no “responsável” pela educação.
Todavia, os professores não são as únicas vítimas de violência por parte dos jovens. A família também é alvo da juventude moderna. Os filhos gritam, falam mal, esperneiam e falam coisas ofensivas sobre seus pais em sites da internet. Qualquer chateação ou discussão com os pais faz com que o jovem perca a cabeça com eles. Chegamos ao ponto de ser algo banal a notícia de um pai ou mãe serem mortos por um filho estressado.
Além de agredir pais e professores, os jovens se agridem. É comum haver rixas entre escolas, principalmente da rede pública, que acabam em brigas no meio da rua, e até mesmo levam os jovens a hospitais. O bullying é outra forma de violência comum entre os jovens. Entretanto, um caso em especial chamou a atenção para a brutalidade da juventude, quando um grupo de jovens gravou um vídeo em que agrediam uma colega, até que ela ficasse inconsciente.
A juventude me comove, impressiona-me e me assusta. De onde vem toda essa brutalidade? Da televisão? Da família? De uma sociedade marginalizada? Ou será que os jovens já nasceram assim? Espero que os jovens descubram o quão fortes são e o quanto de poder têm para mudar o curso do mundo; e que um dia eles descubram isso, pois como o papa João Paulo II disse: “Jovens, se vocês soubessem a força que têm, colocariam fogo no mundo”.
GABRIELA PASSAGLIA
COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA
A culpa não é só do professor
As crianças e os adolescentes, hoje em dia, estão ficando
independentes cada vez mais cedo, tendo como exemplo pessoas que
consideram um ‘herói’. Esse herói, às vezes, pode ser seu pai, outras
vezes não. Com a grande facilidade de acessar conteúdos diversos
atualmente, os jovens estão sendo, cada vez mais, influenciados por
pessoas que podem não ser o melhor exemplo para eles.
Os pais querem que os seus filhos aprendam a ter um caráter
notável na escola, mas isso não se aprende apenas com o professor. As
partes mais significativas da educação do jovem são ensinadas em casa,
pelos próprios pais. Como eles não sabem mais o que fazer para evitar
que seus filhos sejam mal influenciados, dizem que a culpa é da escola,
que não ensina os jovens o que é certo e errado.
Isso está causando uma série de problemas na vida do jovem,
que quer ter controle sobre tudo e também das pessoas que convivem
com ele, que tentam amenizar essa situação, sem ao mesmo tempo
prejudicar o adolescente ou a criança. Jovens gritam com os pais,
xingam professores para conseguirem o que querem.
O que pode ser o mais triste da situação é que isso não acontece
só com adolescentes, o que às vezes é considerado comum. Crianças de
cinco ou seis anos de idade já gritam com os pais, que têm que se
render a essa situação em que não só os seus filhos, mas crianças do
mundo todo se encontram.
IGOR ATAÍDE
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
O FUTURO DO NOSSO PAÍS NAS MÃOS DA EDUCAÇÃO
O futuro da sociedade é reflexo do que é dado hoje em sala de
aula. Mas, para que a educação ministrada atualmente seja benéfica
para o Brasil, como o foi no Japão, durante a Era Meiji, é preciso que
haja comprometimento e disciplina por parte dos alunos, durante o
momento de aprendizagem. Logo, se houver mais investimentos na
área educacional, futuramente, o Brasil poderá alcançar o status de país
desenvolvido.
Em algumas partes de nosso país, a situação educacional está
muito precária. Isso se deve, principalmente, aos “valentões”
(conhecidos também como bullies) que se infiltram em escolas para
difundir a violência e as drogas entre os inocentes. Bullying é um termo
inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica,
intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo. As
atitudes dos bullies muitas vezes são influenciadas pela falta de limites
que seus pais ou responsáveis não impõem.
A atuação de pessoas com má índole, frequentemente, não
resulta em coisa boa. É o que foi verificado pela Associação dos
Professores de Licenciatura Plena da Paraíba (APLP-PB), onde se
constatou que 30% dos professores da rede pública já sofreram algum
tipo de agressão.
Como mudar essa situação? A resposta estaria nas atitudes dos
pais em casa ou na disciplina e comprometimento por parte dos alunos?
Ou em medidas governamentais?
Primeiramente, os pais devem conscientizar seus filhos do que é
certo e errado para eles. Em seguida, devem impor limites para que eles
vejam que não podem fazer o que bem entendem. Conscientizados e
limitados, estariam mais aptos a aprender. Já os bullies, creio que uma
simples conversa não bastaria. Para eles, teria que haver medidas mais
drásticas, como as que a prefeitura do Rio de Janeiro fez. Criando um
regimento escolar, o governo mostrou que o lugar dos bullies não é
dentro da escola, e sim, fora dela.
Com o apoio dos pais, o comprometimento e a disciplina dos
filhos, a extinção do bullying e a criação de medidas governamentais
voltadas para melhoria da educação, nós poderemos alcançar mais
rapidamente o status de país desenvolvido.
ILANNA TEOBALDO
COLÉGIO MARISTA ARACATI – ARACATI
A TV: MEIO CRUEL DE INFORMAÇÃO?
Hoje em dia, precisamos estar ligados em tudo o que acontece
em nosso bairro, cidade, país e no mundo. Para isso, usamos o principal
meio de comunicação, a televisão, que mostra, com crueldade, o que
acontece conosco e com o mundo.
Esses programas sensacionalistas, de modo geral, geram muitos
problemas à população, quer da classe de artistas, políticos, pessoas
famosas ou até mesmo da sociedade em geral. São programas que
acabam com a vida das pessoas, de maneira equivocada, pois, antes de
qualquer notícia, devem consultar as pessoas ou temas que estão sendo
noticiados. Por isso é que a TV é um meio de comunicação que gera
muita discussão. Por causa dessas notícias sensacionalistas que os
repórteres usam para aumentar o ibope de programas, as pessoas
processam esses programas de ideias absurdas.
Portanto, temos que nos precaver dessas notícias, não
acreditando nesses programas, nem passando adiante as notícias dadas
pelos mesmos. A televisão é cruel, pois tudo nela tem uma “pitada” de
absurdos.
ISABELLA MARIA BEZERRA CAVALCANTI LOPES
COLÉGIO MARISTA PIO X – JOÃO PESSOA
PROFESSORES AGREDIDOS
A educação começa em casa. Se crianças e jovens são violentos
com os professores, os pais é que deveriam pagar, pois são seus
herdeiros que fizeram a maldade com o professor.
Crianças e jovens de hoje estão muito envolvidos com drogas,
internet e muitos outros recursos que fazem com que eles a agridam
outras pessoas. Isso deveria parar. Se um estudante agride o professor,
ele deveria ir ao núcleo de apoio e denunciar a agressão sofrida.
Os professores agredidos são passivos, pois deixam acontecer.
Para isso melhorar, esses estudantes deveriam ser expulsos da
instituição e serem proibidos de estudar em qualquer outra, até que
crie juízo.
Outra situação que leva o estudante a fazer esses atos é o
famoso Bullyng, que o leva a se sentir sozinho e, com isso, agredir o
educador. A verdade é que, no Brasil, muitos professores já sofreram
agressão por causa da falta de compreensão dos estudantes.
Essa situação vai ter que mudar, se não alunos vão continuar
agredindo e os indefesos professores vão ficar sendo agredidos.
ISADORA BITTAR
COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA
O FUTURO
Um dia, sem muita cerimônia, talvez um ditador ou apenas
nossos avós nos disseram: “jovens, vocês são o futuro da humanidade.
Nós morreremos, mas o mundo permanecerá”. Mas, que mundo nós
deixaremos aos nossos descendentes? Mundo esse onde se agride
aquele que deveria ser exemplo, amor e aprendizado? Quem vai deixar
o quê, para quem?
Belo mundo esse, onde um jovem assassina aquela que lhe
concedeu a vida, que lhe carregou no ventre por nove meses,
aguardando deixar a mais bela herança que alguém pode deixar: um ser
melhor. Somos jovens e, talvez, contestadores do mundo em que
viemos, mas essa contestação não pode chegar a certos níveis.
A Cada dia, aumenta o número de jovens que agridem pais,
professores, avós; enfim, seres humanos. Houve um tempo em que se
levantava para o professor entrar em sala. E não era por uma simples
norma. Era por uma admiração, por respeito àquele que lhe proferiria o
conhecimento. E de quem é a culpa?
Talvez haja tantos motivos que nem imaginemos quantos.
Somos confiantes demais: acabaram-se os problemas do mundo, está
tudo humanizado, a roda do consumismo funciona perfeitamente.
Esqueceu-se, porém, do indivíduo. Os pais querem que a escola eduque.
A escola quer que os pais eduquem. A sociedade quer seres vazios,
perfeitos consumistas, com diploma de alguma profissão que dê
dinheiro. Muito dinheiro.
Onde está a figura de respeito? Contem-me! Será que a
admiração é merecida apenas por modelos loiras, ricas, magras e bem
vestidas? Letradas? Não necessariamente. E os homens? Quanto mais
dinheiro, mais belos são. Ou você preferiria um professor concursado
em algum fim de mundo a um jogador de futebol, com mais zeros na
conta bancária que neurônios?
Não vamos culpar ninguém. O desrespeito está aí, os novos
valores também. Mas a figura de autoridade não. Estamos deixando um
mundo opaco, cheio de dinheiro e carente de amor. Seres tontos,
perdidos. Um mundo que surgiu da necessidade de obediência e
consumismo, em que nos esquecemos do respeito e do amor. Só nos
resta rezar, dar um abraço de boa noite em nossos filhos e rezar para
que não sejam apenas mais um aluno rebelde nas estatísticas.
JOÃO PEDRO OLIVEIRA
COLÉGIO MARISTA PATAMARES – SALVADOR
O HEREGE
O Herege é o título do terceiro livro da trilogia A busca do Graal, do
autor Bernard Cornwel, publicado pela editora Record, na Inglaterra, cuja
versão em português foi lançada na cidade de São Paulo, no ano de 2009.
A obra possui 388 páginas e encerra uma busca incessante do jovem
Thomas Hookton pelo Santo Graal, que pertenceu a sua família na época dos
templários. Santo Graal é uma expressão medieval que designa normalmente
o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia.
Ambientado no período de A Guerra dos Cem Anos, entre França e
Inglaterra, o livro mostra a luta do arqueiro Thomas contra uma família
francesa, para recuperar o Graal e trazê-lo de volta para a Inglaterra.
O livro é muito bom, pois o autor provoca uma adrenalina ao narrar os
fatos com uma riqueza de detalhes incrível, que parece até que o leitor
participa da história. O autor também consegue prender a atenção de quem
lê: há depoimentos de que leitores concluíram a leitura em 48 horas. Isso
porque a narrativa deixa um ar misterioso em diversas situações vividas pelas
personagens, instigando a curiosidade para saber o desenrolar dos fatos.
Vendido nas maiores livrarias brasileiras, O Herege custa R$39,90. Mas
para entendê-lo melhor é preciso adquirir e ler os outros dois livros que o
antecedem: O Arqueiro e O Andarilho.
Esse livro é recomendado para quem gosta de histórias medievais e de
batalhas épicas.
JULIA FARIAS DE AZEVEDO RAMOS
COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE
A INTOLERÂNCIA, A CULPADA PELA VIOLÊNCIA
Atualmente, a violência verbal e física praticada nas escolas,
casas, trânsito e locais públicos vem aumentando e tornou-se um
problema grave, que reflete em toda população. Os jovens aprendem
com seus pais, familiares e pessoas de sua convivência a sempre
respeitar o outro em qualquer ocasião. Conselho contraditório às
atitudes das pessoas, se analisarmos a vida cotidiana de cada um,
quando são visíveis vários momentos de intolerância e agressões.
O exemplo dado pelos adultos para os jovens não é o ideal.
Como consequência disso, as atitudes reproduzidas por esses
adolescentes não são mais do que viram ou ouviram diversas vezes em
seu cotidiano.
Nas escolas, com os professores e funcionários, esse desrespeito
é ainda mais explícito, porém é ainda o local onde essa atitude é menos
punida. É possível culpar várias pessoas por tal problema, entretanto
não há um efetivo culpado. Podem-se responsabilizar os pais por educar
mal seus filhos. Mas ainda restariam aqueles bem educados pelos pais
que, ainda assim, são desrespeitosos. Então, de onde viria o mau
exemplo? Da vida; do cotidiano; da TV; da internet.
Exemplos estão em toda parte. Isso quer dizer que cada um é
responsável, se xingar uma pessoa no trânsito e uma criança, que
estava no carro, reproduzi-lo em sala de aula, com um coleguinha. Cada
um é responsável se desrespeitar os direitos de uma fila preferencial
para idosos e depois um adolescente furar a fila à sua frente. Cada um é
responsável se maltratar um funcionário de uma loja por demorar
demais com o produto e seu filho fizer o mesmo com você em casa,
quando quiser um copo d’água depressa.
Todos somos exemplos; estamos sendo vistos todas as horas por
várias pessoas ao mesmo tempo, inclusive num lapso de “stress” ou
num único dia de mau humor. A intolerância, infelizmente, é uma
característica da qual nenhum de nós está livre. Cada pequeno erro,
demora, insatisfação, discordância já justifica uma pequena discussão.
Precisamos exercitar nossa paciência, para que possamos
ensinar melhor aos pequenos e, assim, todos terão o tratamento que
merecem. Assim, não só os professores verão uma melhora de
comportamento nos jovens, mas também todas as outras pessoas,
dentro e fora dos colégios.
Como a Lia Luft bem disse, “todos os indivíduos, não importa a
conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter essa outra
crise: a do desrespeito geral que provoca a violência física ou grosseria
verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar”.
KARINA MASCARENHAS BEZERRA ALVES
COLÉGIO MARISTA SÃO LUÍS – RECIFE
CONVIVÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES
Hoje em dia, é muito comum assistirmos a pais e filhos
discutindo, e é aí que entra a curiosidade: o que há com essa idade que
não sabe mais respeitar os mais velhos? Essa pergunta nos faz conhecer
algumas possibilidades, como, por exemplo: ao tipo de educação à qual
a criança foi submetida; as más influências com que os jovens se
deparam ou até mesmo a postura dos familiares para com os seus
herdeiros.
Esta aí uma idade que é cheia de problemas: a juventude. Os pais que não querem admitir que seus filhos não são mais crianças e continuam tratando-os como bebês, querendo controlá-los, o que revolta muito os jovens que querem curtir a sua idade sem que os mais velhos se intrometam. O que eles querem é ser independentes.
Em outros casos, o problema é com os filhos que se deixam ser influenciados pelos “amigos”, que os acabam levando para o mundo das drogas, da violência e, numa tentativa de recuperar a vida de suas eternas crianças, os pais acabam se machucando com a rebeldia dos jovens, que já se perderam nesse “novo mundo”, onde não conseguem mais achar o caminho de volta.
Todas essas situações começam desde cedo, levando em conta o tipo de educação à qual os filhos foram submetidos. Se a família mostrou, desde o início, para a criança como funciona o mundo real, mas, ao mesmo tempo, dando suporte e carinho, pode ter certeza de que a relação entre ambas as partes vai ser respeitosa. E se a família largou o filho mundo a fora, quando for tentar recuperá-lo, já será tarde demais! Ou então, se a família dá o maior suporte para suas crianças, paparicando-as, e, de repente, sente da pior forma que essa não foi a maneira certa de ensinar, assim como o resto do planeta, seus filhos não vão ter a mesma relação. Nos dois últimos casos, os jovens estão se perdendo num mundo sem volta: o das drogas, o da violência e o da malícia.
O que se vê é o mundo tornando-se cada vez mais violento. Tudo isso é o resultado da educação à qual os jovens foram submetidos, pois o bom funcionamento de um país depende de seus cidadãos e das próximas gerações. Se os mais novos passam a desfrutar dos perigos da vida, o mundo se tornará um caos, e a única solução vem da educação que tanto pode ter origem nas escolas ou na família, com todo um planejamento familiar para com as suas crianças. Dessa forma, todos os “setores”, tanto como a relação entre pais e filhos, seriam harmoniosos, assim como a convivência entre jovens e a sociedade, resultando num mundo melhor.
Tudo bem que a convivência entre pais e filhos adolescentes está se tornando cada vez menos respeitosa; porém, se nós temos conhecimento de onde vêm as discussões, podemos buscar ajuda e, assim, encontrar as soluções, aplicando-as nas próximas gerações, para que surja uma sociedade amigável e, consequentemente, um mundo melhor.
LAÍS ESMERALDO
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
UM NOVO JEITO DE EDUCAR
Nos tempos de hoje, com a modernidade, os jovens entendem
que podem fazer tudo o que têm direito, inclusive desrespeitar quem
está presente em suas vidas para ajudá-los. Atualmente se vê muito
mais casos de agressão verbal e física a professores e outras
autoridades, inclusive em casa com os pais.
Alguns adolescentes fazem isso para se sentir superiores; outros
fazem para chamar a atenção, mas o pior de tudo é que eles se sentem
no direito de fazer o que querem, pois acham, muitas vezes, que os
professores os desrespeitam apenas por chamarem sua atenção por
algo feito de errado, quando, na verdade, o professor só quer ajudá-lo a
não cometer o mesmo erro novamente. Um adolescente, por estar em
fase de mudança em tudo, principalmente de ideias e atitudes, precisa,
principalmente, da ajuda dos pais, para ensinar-lhes o que é certo e o
que é errado, porém isso deve começar desde a infância, para que ele já
cresça sabendo respeitar a todos. Os pais precisam impor limites,
muitas vezes é difícil dizer um “não”, mas é extremamente necessário
para a educação do seu filho.
As escolas deveriam dar punições mais severas para alunos que
agredirem e desrespeitarem professores, dentro e fora de sala de aula,
o colégio deve impor alguma punição, dependendo do ato do aluno, e,
se ele cumprir corretamente seus deveres, pode ter seu tempo de
punição reduzido. O que falta em algumas escolas é atitude em relação
a isso, mas espero que daqui a alguns meses ou anos, talvez quando eu
não estiver mais na escola, isso tenham mudado, e, além de as escolas
terem atitudes melhores quanto a isso, os alunos se conscientizem do
que é errado, e não façam mais coisas como essas, o que, além de
prejudicar os professores, prejudica a eles mesmos.
LUCAS MENDES FELIPPE
COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE
EDUCAÇÃO DE MAL-EDUCADOS
No Japão, as pessoas se cumprimentam curvando-se para a
outra. A única pessoa que não faz isso com todos é o Imperador. Sabe
qual é a única classe social para a qual ele se curva diante? A dos
professores.
Essa questão do respeito aos ancestrais, mais velhos e sábios é
cultural. Para eles, é natural, e obrigatório, essa relação. Em países,
como o Brasil, em que alunos xingam e agridem fisicamente
professores, pedagogos e funcionários de instituições escolares, essas
atitudes tornam-se banais, pois, mesmo sendo absurdas, nada
realmente sério acontece. O aluno é apenas expulso de sala, advertido,
proibido de assistir às aulas – o que ele até considera bom –; isso
quando algo é feito, pois, muitas vezes, nada acontece e os agressores
saem impunes.
Os motivos da agressão são muitos, todos sem motivo. Os
educadores e educandos são discriminados tanto por motivos culturais,
como cor, traços, opção sexual e religião; como por razões sociais, como
a classe social, que não lhes permite consumir o que está na moda e,
por isso, são criticados. Além disso, também se julgam fatos ridículos,
como cor e forma do cabelo, esmalte da unha, coisas de que gostam e
hábitos. Muitas vezes, também os alunos são agredidos por
defenderem os professores, comportarem-se corretamente em sala de
aula e irem bem nas provas.
O que deve ser feito são uma maior denúncia e punição desses
casos.
Um exemplo é o caso da professora do Rio Grande do Sul, que
foi agredida verbal e fisicamente, com tapas e socos nos braços por um
aluno, pois o repreendeu por atirar frutos de cinamomo em uma
criança e, após julgamento público, foi indenizada com 2 mil reais. Ela
recebeu dinheiro, mas a tristeza permanece.
Outro exemplo seria um caso que ocorreu em Bauru, onde um
funcionário da limpeza de uma escola pública prestou queixa à polícia
por ter sido insultado de modo racista pela diretora do instituto. A
vítima relatou que a diretora não gostou da presença dele em um
corredor da escola. Após um princípio de discussão, a diretora teria
ligado para a encarregada do funcionário, gritando frases como "tira
esse preto daqui". Até agora nada aconteceu, pois a justiça brasileira é
lenta e ineficiente, o que dificulta diversos processos de punição séria.
Isso também mostra como não são apenas os alunos que
agridem, mas também os próprios funcionários o fazem. Em Piraí do Sul,
uma professora atirou um apagador de quadro na cabeça de um aluno,
cortando-lhe na cabeça, levando sete pontos. Isso é muito sério, pois
eles, e também os pais, que muitas vezes agridem os professores
verbalmente, devem dar exemplo para os filhos.
Essa punição é necessária, pois até esse respeito mútuo tornar-
se cultura aqui também. As atuais, graves e absurdas situações
necessitam de providências extremas.
No mundo oriental, respeitam-se os mais velhos, e os
professores, pois eles têm experiência e sabedoria, valores realmente
valorizados nessas culturas. Enquanto isso, no ocidente, gaba-se de
economias e sociedades evoluídas, tecnológicas e capitalistas, porém o
valor material vale muito mais do que seus verdadeiros valores.
Sayonara, educação!
LUÍZA BORBA ANTUNES DA SILVA
COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL
QUAL SERÁ O FUTURO DA EDUCAÇÃO?
Limite? O que é limite para um aluno hoje em dia? Atualmente,
os alunos não possuem limites em casa, o que leva o estudante a não
ter limites na escola também. É como um ditado que diz: “Costume de
casa vai à praça”, então, se não somos educados com amor e atenção
pelos nossos pais, também trataremos nossos colegas e professores
assim. Muitas pessoas não se importam muito com o que acontece na
escola, porque estão mais preocupadas com o que acontece no mundo.
E, assim, entra o assunto polêmico na escola que ninguém nunca
ousou pensar: agressão contra professores. Isso se torna muito
absurdo. Como podemos agredir aquelas pessoas que fazem com que a
gente possa ter um futuro? Afinal, são os professores que nos dão todo
o conhecimento que vamos precisar no futuro. Mas a violência na
escola não envolve só os professores não. Infelizmente, os alunos
também sofrem violência verbal e física, com o “famoso” bullying. É,
ainda não somos evoluídos o bastante...
Com base em dados da Associação dos Professores de
Licenciatura Plena da Paraíba, 30% dos professores já sofreram
agressões físicas e verbais. Uma pesquisa feita Brasil revelou que 70%
dos estudantes já presenciaram cenas de violência física e psicológica
entre colegas na escola. O estado de São Paulo foi o que teve mais
vítimas.
Concluímos, então, que os alunos hoje em dia não possuem
limites por causa da educação que recebem em casa e levam essa sua
“incrível” educação para a escola. Então, a gente se pergunta: como
podemos mudar isso? Será que tem solução? Ou o destino da educação,
no futuro, vai ser pior do que hoje em dia? Infelizmente, não posso dar
essa resposta. Acho também que ninguém tem a solução para essa
questão.
MALU SOUSA
COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE
RESPEITO VEM DO BERÇO
É triste comentar sobre a agressividade de educando com
educador, pois hoje o professor é desrespeitado e desvalorizado dentro
e fora de sala de aula. Antigamente, o professor era respeitado e
admirado. O respeito a este se extinguiu em nosso cotidiano, mesmo
que sua presença sempre tenha sido fundamental para nos tornarmos
pessoas melhores, tanto profissionalmente quanto na vida.
O professor que atua como mediador parece estar sozinho na
batalha de ensinar e de educar, pois falta apoio, muitas vezes, da
sociedade, dos governantes e, inclusive, das famílias, que estão
confundindo amor com permissividade, não impondo limites a seus
filhos. Isso se reflete na sala de aula, porque é no núcleo familiar que as
crianças aprendem a importância de si respeitarem e respeitarem os
outros, para que saibam conviver harmonicamente dentro da sociedade
como um todo.
Eu e Maria José, professora de Ensino Religioso da rede pública,
estávamos conversando sobre um episódio que aconteceu no colégio
no qual ela trabalha: um aluno de 15 anos desrespeitou o professor e,
em seguida, o professor ofendido chutou a mochila do estudante. A
situação foi resolvida na Coordenação, que não colocou ênfase no
problema. A que ponto chegamos, já que professor e aluno se
desrespeitam de tal forma que a relação professor-aluno se tornou um
caos?
Acredito que vários fatores contribuíram para esse
acontecimento: um deles é o descaso do governo com a educação;
outro é a sobrecarga dos professores, que, para completar a sua renda,
têm que trabalhar em dois ou mais turnos. Assim, o cansaço se torna
estresse e o professor passa a não ter estrutura psicológica para
administrar esses tipos de situações, baseando-se na razão.
No dicionário, o conceito de indisciplina é "todo ato ou dito
contrário à disciplina que leva à desordem, à rebelião”. Muitas vezes,
em instituições, liberdade ("sei que posso fazer tudo, mas nem tudo me
convém”) é confundida com libertinagem ("sei que posso fazer tudo e
não tentem impedir-me"), facilitando esse relacionamento promíscuo
entre aluno e educador.
Para que esse problema seja resolvido, é necessário que haja
valorização do professor, tanto governamental, quanto dos educandos,
lembrando-se que o respeito vem de berço.
MARIANA ALBUQUERQUE
COLÉGIO MARISTA DE NATAL – NATAL
É PRECISO EDUCAÇÃO CORRETA
A violência hoje em dia nas escolas e em casa preocupa os pais e
os professores em geral. Jovens e crianças cada vez mais agem de forma
agressiva, praticando bullying, batendo e xingando parentes, gritando e
desrespeitando professores.
A causa desse comportamento são os responsáveis pelas
crianças, que não souberam educá-las de forma adequada. Os pais de
uma garota, por exemplo, que lhe dão tudo o que ela deseja de
material, deixam-na ir para festas, pagam-lhe um colégio de excelente
qualidade. Se a menina não for educada de forma de que tudo tem
limite na vida, ela vai se achar superior aos professores e dona dos pais,
desrespeitando-os.
Está ficando comum a má educação dos filhos em relação aos
pais. Como as autoridades os educam equivocadamente, quando são
desrespeitadas, elas acham os filhos errados e batem neles. Mas, na
verdade, foram elas que os educaram assim. Acontece que muitas
pensam que não são as culpadas pelo comportamento dos filhos.
Quando os jovens crescerem e tiverem filhos, baterão neles, assim
como foram educados. E a tendência é essa: a violência tende a passar
de pai para filho.
Contudo, se a educação for correta, tudo ficará sem violência. O
mundo ficará bem melhor. Haverá mais amor, menos guerras, os
professores não desistirão de sua profissão e os pais não se
preocuparão com os filhos. Em pleno século XXI, conseguiremos
realmente a paz? Ou será difícil para o homem? Basta a consciência dos
responsáveis para com os filhos.
MARÍLIA PEREIRA SILVA
COLÉGIO MARISTA SÃO PIO X – JOÃO PESSOA
ATITUDES REVOLUCIONÁRIAS
O assunto que, hoje em dia, está em todos os noticiários, em
todos os jornais, na fala das pessoas, nas televisões em todos os lugares
de um modo geral são os fenômenos naturais que atingem o nosso
mundo como: poluição, o “buraco” na camada de ozônio, o efeito
estufa, o aquecimento global e entre outros. Mas é bom lembrar às
pessoas sobre a educação dos jovens e das crianças. Elas estão virando
pessoas sem noção, estão mudando de personalidade, estão virando
maltrapilhos. Será que estão muito entusiasmados com esses grandes
avanços tecnológicos? Penso e repenso, mas não acho uma conclusão,
que futuro essas cabeças pensam em construir? O que elas pretendem
fazer de suas vidas?
Penso que o melhor a fazer para que isso mude é pais, ou até
mesmo a família, virem a ter mais conversa. O que está faltando nesse
nosso dia a dia é respeito e diálogo. Nas escolas de hoje, não se vê mais
respeito entre o aluno e o professor, ou até mesmo de aluno para
aluno. Os professores são humilhados, xingados, desrespeitados e
julgados. Antigamente, professor era a coisa mais rara, importante e
preciosa do “mundo”, não tinha aquele que se levantava para
desobedecer ao professor.
Se essas crianças não têm uma boa base em casa, como uma boa
educação um relacionamento perfeito, como elas vão se comportar na
escola? Como elas vão se comportar na vida? A base do
comportamento começa em casa. Não basta somente a família querer
a mudança dessas pessoas; elas também precisam ter força de vontade
e acreditar em si mesmas. Todos temos a capacidade de escolher entre
ignorar e transformar. Meu destino sou eu.
MATHEUS ANTÔNIO COUTINHO DE OLIVEIRA ANDRADE
COLÉGIO MARISTA DOM SILVÉRIO – BELO HORIZONTE
CRISE DE VALORES
A nossa sociedade está vivendo uma crise ética, uma crise de
valores. Cada vez mais, é comum ouvir notícias de professores que
foram agredidos, tanto física quanto psicologicamente, os nossos jovens
têm pouco respeito com os profissionais da área de ensino, é até
mesmo com suas próprias famílias.
Atualmente, percebe-se que há um total descaso dos políticos e
da sociedade com a situação dos professores, o que se vê é uma total
falta de valores por parte dos jovens. Estes deveriam ser ensinados pela
família. Alguns jovens desrespeitam até os próprios pais, aqueles que
deveriam ensinar aos filhos bons modos, educação, valores etc.
Há um caso em que uma professora foi agredida fisicamente por
uma aluna. A aluna empurrou a professora, que bateu a cabeça na
parede e teve uma concussão, um caso de total descaso da aluna sobre
o que representa um professor. Os mestres representam o poder do
ensino, o poder simbólico do respeito e dos bons modos. Essa situação
da professora agredida é o “fundo do poço” para um país que quer,
cada vez mais, melhoras nos índices de desenvolvimento no cenário
político mundial.
Precisa-se de uma reformulação em toda área de ensino no
Brasil, mas que seja acompanhada de uma reeducação dos jovens.
Portanto, é necessário que o nosso país tome providências, que
preparem melhor os jovens, e principalmente, a reformulação dos
valores modernos na relação professor-aluno.
MATHEUS MARCELINO
COLÉGIO MARISTA DE NATAL - NATAL
A MODERNIDADE E A VIOLÊNCIA
Atualmente os professores das escolas (públicas e privadas) vão
dar aula com medo, devido aos inúmeros casos de violência contra eles.
Os jovens estão ficando mais violentos ou os professores não tornam a
sala de aula um local propício para o aprendizado?
Na época dos meus avôs, a escola era muito disciplinada, assim
como seus alunos, a turma aprendia no conjunto, não havia destaques
individuais que tirassem as melhores notas, todos ensinavam uns aos
outros e aprendiam juntos, sem nenhuma concorrência. Os jovens eram
muito unidos e respeitavam os professores, de forma que não havia
agressão física ou verbal dos alunos para o professor.
Os jovens estão ficando cada vez mais violentos, dentro e fora da
escola, de forma que o professor não consegue tornar a sala de aula
local propício para o aprendizado. É cada vez mais comum saber de
algum caso em que um aluno agrida física ou verbalmente um professor
ou um jovem se envolver com drogas e violência. Isso ocorre porque,
numa família sem condição, o jovem tem mais oportunidade traficando
do que indo em busca de emprego, e nas famílias com mais condições,
falta um acompanhamento familiar. Os tempos modernos estão
transformando adolescentes em pessoas cada vez mais violentas.
Portanto, você que é pai, acompanhe a vida social e escolar do
seu filho, pois nunca pensamos nisso, mas o filho sem
acompanhamento de hoje pode ser o bandido de amanhã.
MATHEUS SILVA
COLÉGIO MARISTA DE GOIÂNIA – GOIÂNIA
AGRESSÕES SEM CONTROLE
Atualmente, pode-se observar várias notícias sobre professores
e alunos que sofreram agressão, tanto na sala de aula quanto fora da
escola. Essas agressões prejudicam o aprendizado, ferem a dignidade
humana e, por isso, precisam ser evitadas.
Os professores agredidos geralmente são da rede pública. Cerca de 30% deles já sofreram algum tipo de violência, dentro e fora das escolas, de acordo com dados da Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba (APLP-PB). Geralmente quem agride os professores são os alunos. Os motivos são os mais variados: notas baixas; conselhos contra fumo, droga, bebidas; repreensões por indisciplina, etc. Por exemplo, o caso em que uma professora foi agredida por um aluno dentro da sala de aula na Escola Classe 41, de Taguatinga, cidade-satélite de Brasília. O agressor de 14 anos que, apesar de estar na 4ª série de um programa de aceleração, ainda não foi alfabetizado.
Já os alunos, geralmente, sofrem agressões pelos próprios
colegas. Somente o Conselho Tutelar Norte de João Pessoa já registrou
mais de 20 denúncias nos últimos dois meses. O Departamento de
Estatísticas do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) registrou
nos últimos dois anos 1.094 casos de violência na escola. Dois alunos,
por exemplo, brigaram na escola onde estudo por conta de apelidos, o
que mostra um caso de bullying.
O bullying é uma palavra originada da língua inglesa, que
significa atitudes que ferem o outro sujeito, tanto fisicamente quanto
emocionalmente. Ele leva alunos a se isolarem do grupo, mudar de
escola e até a se suicidar.
Além disso, há registros de alunos que portam armas, usam
drogas e ingerem bebidas alcoólicas, no interior da escola e em suas
imediações, fatos que também geram agressões.
Com base no exposto, conclui-se que tanto os professores
quanto os alunos sofrem agressões dentro e fora das escolas, o que
prejudica o aprendizado e o rendimento escolar e que, portanto, devem
ser proibidas, a fim de melhorar tanto o ambiente das escolas quanto o
emocional de cada indivíduo. Atitudes agressivas são erradas e devem
ser prevenidas, pois levam, às vezes, o sujeito à morte.
NORMA BRITO
COLÉGIO MARISTA SÃO LUÍS – RECIFE
A VIOLÊNCIA DENTRO DAS ESCOLAS
Ultimamente, as escolas vêm sofrendo muito com a violência,
principalmente os colégios da rede pública. Tanto professores quanto
alunos não escapam das agressões que vão desde agressão verbal à
agressão física.
Professores da rede pública de ensino chegam a ser agredidos
diariamente pelos alunos que deveriam respeitá-los. Ultimamente, vem
saindo notícias de alunos que levam armas para o colégio, como
revólveres, facas, estiletes, entre outros objetos, para ferir educadores.
E casos assim não se restringem a escolas públicas; as escolas
particulares também sofrem com agressões, pois são muitos os alunos
cometem o chamado ‘’bullying’’.
Bullying é todo ato de violência física ou psicológica, intencional
e repetida, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, com o
objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender.
Ele se divide em duas categorias: bullying direto e bullying indireto. O
bullying direto é a forma mais comum entre os agressores masculinos, e
o bullying indireto é a forma mais comum do sexo feminino e crianças
pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social.
Esse isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas,
que incluem: espalhar comentários; recusa em se socializar com a
vítima; intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos
(incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
Dessa forma, é preciso que medidas urgentes sejam tomadas
para inibir atitudes de violência na escola.
THAIS BAENA MOURA
COLÉGIO MARISTA SÃO PIO X – JOÃO PESSOA
A VIOLÊNCIA DOS JOVENS DE HOJE
Violência. Quem nunca ouviu essa palavra? Creio que todos já a
ouviram, sempre a ouvimos em praticamente todos os jornais. Mas, e o
significado? Sim, nós sabemos. E da palavra Respeito? Acho que pelo
menos já ouviram falar alguma vez. No entanto, como poderíamos
saber o significado dessa palavra, se quase não a ouvimos? Raramente
se vê o ato de respeito, principalmente entre professores e alunos, pais
e filhos. Hoje, quantos casos há de alunos que respondem, agridem ou
até mesmo matam seus pais e professores? A violência dos jovens nas
escolas é um tema muito sério e que precisa ser resolvido.
Como poderíamos resolver esse problema? A família e a escola
são muito importantes, já que são elas que vão dar educação e ensinar
os princípios básicos para as crianças. Para podermos resolver essa
questão, é necessário, primeiramente, que os pais ensinem os valores
básicos, imponham limites a seus filhos e aprendam a dizer “não”, já
que muitas vezes têm dó de dizer “não” aos seus filhos em coisas que
julgam erradas e acabam dizendo “sim” e dando tudo o que os filhos
pedem. Dar liberdade demais aos filhos, às vezes, pode ser prejudicial. É
claro que tem que se dar, sim, certa liberdade para os filhos, se não eles
podem se sentir presos, embora não possam deixar que os filhos
confundam liberdade com libertinagem, o que acontece com muitos
jovens hoje, quando os pais dão muita liberdade.
O diálogo é outro ponto importante, pois é através dele que
podemos conseguir o que quisermos. Com um pouquinho de diálogo
podemos resolver muitos problemas. Hoje, sem o diálogo entre pai e
filho, pela correria do dia a dia, pode haver muitos conflitos, pois os
filhos se sentem rejeitados pelos pais, ficam revoltados e acabam
entrando no mundo da drogas e da violência. Por mais corrido que seja
o dia a dia, os pais precisam dar um pouco de atenção para seus filhos.
Ajudar em uma atividade escolar pode fazê-los melhorar na escola e
devem também saber aonde os filhos vão e deixam de ir.
Transmitir carinho e amor aos filhos é outro ponto importante,
que não se pode deixar passar. Assim, os filhos se sentem seguros, o
que possibilita que se abram, já que muito dos adolescentes de hoje em
dia escondem muita coisa e mentem, porque acham que os próprios
pais não confiam e não se interessam por eles.
Aqui dou um alerta para os pais, para que possam prestar um
pouquinho mais de atenção em seus filhos, conversar com eles e dar
uma passadinha na escola para saber como estão. Por mais que doa, às
vezes, digam não, para que possamos resolver esse problema, pois são
as pequenas mudanças no dia a dia que podem fazer uma grande
diferença.
WAGNER BRITO RODRIGUES DE LIMA
COLÉGIO MARISTA PIO XII – SURUBIM
FUTURO ABALADO
Antigamente, os alunos tinham um respeito muito maior pelos
professores, mas, hoje em dia, eles se veem desrespeitados,
humilhados e agredidos em várias situações, principalmente em sua
própria sala de aula. A principal culpa dessas agressões de alunos contra
professores varia muito, mas a principal culpa é dos pais e das más
amizades dos adolescentes.
A causa das agressões de professores depende muito do seu
convívio. Um aluno tem que ser acompanhado pelos pais, de maneira
responsável, para não serem influenciados por más companhias. Se os
pais se omitirem na condução dos filhos, o adolescente fracassa na
escola, se desentende com os professores e não respeita a autoridade
da escola. Daí, surgem as agressões, o desrespeito e o caminho para a
decadência social do adolescente.
O professor de um colégio particular sofre comumente
agressões, psicológicas e não fisicamente. Com isso, o professor pode
ficar muito abalado com a situação, fazendo com que ele perca
rendimento na sala de aula. Quando ele é agredido pela internet,
muitas vezes, ele finge que não viu, receoso de perder seu emprego.
Com isso, ele pode ter uma doença psicológica, como a depressão.
Para isso acabar, temos que ver não só alunos, mas suas
amizades e seus pais, para que ele veja que o estudo é feito com a
disciplina e convívio sincero com o professor e não violência, pois ele é
nosso mentor, nosso mestre. Isso deve acontecer para que, no futuro
próximo, estejamos construindo um país melhor. Agora, abalaremos o
futuro, se desprezarmos nossos professores, que, em sua grande
maioria, querem somente o nosso bem.