Livro Do MMPI Atual

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7/28/2019 Livro Do MMPI Atual http://slidepdf.com/reader/full/livro-do-mmpi-atual 1/31 AS ESCALAS DE VALIDADE  A interpretação dos perfis começa com o problema de validade. O sujeito entendeu o que leu? Ele estava com uma disposição para cooperar ou ele estava descuidado ou relutante para responder as questões de forma sincera? Ele tentou falsificar sua imagem mostrando-a favorável ou desfavorável, distorcendo suas respostas? Os escores ?,L,F,K atuam para chegar os fatores como capacidades de ler e escrever a atitude que poderiam ter influenciado os escores do sujeito nas várias escalas clínicas e portanto podem ter afetado a validade de todo o perfil. Entretanto, o problema de validade começa bem cedo com as decisões básicas se se usa ou não o teste, como e por quem ele é administrado e que tipos de direções são dadas a ele. Em algumas situações o teste é dado rotineiramente para qualquer um que é fisicamente capaz de usá-lo de alguma forma. Em tais casos é importante para o aplicador anotar quanto tempo a pessoa gastou para responde-lo , se ela precisou ou não de algum tipo de assistência para faze-lo? E se ela mostrou algum tipo de comportamento incomum enquanto respondia o teste. Provavelmente se ganha mais tempo e dinheiro em aplicar o teste em pessoas que mostram inteligência suficiente, habilidade para ler, e cooperação para produzir um razoável perfil de validade. Isto pode ser obtido com uma explicação para a pessoa sobre a natureza, significado e objetivo do teste. Muitos clínicos preferem manter as direções neutras com o objetivo de evitar influenciar os resultados do teste ( é possível influenciar a validade dos escores e o perfil dando direções as quais também estão em apontar um direção ou outra) mas eles correm o risco de encontrar mais invalidação ou dificuldade para interpretar os perfis. A ESCALA ? (DÚVIDA)  A escala ? é baseada no número de itens colocados pelo sujeito na categoria “não posso dizer” (box form) ou deixado sem responder (booklet form). Apesar do escore T ter sido dado para esta escala, na pratica clinica é desejável que não mais que 10 itens sejam deixados sem responder. Quando o sujeito deixa de responder os itens está mostrando a predominância de seus sentimentos sobre aquele assunto. Quando a pessoa está interpretando o teste e não o aplicou é desejável obter algumas informações sobre como o teste foi aplicado e como a pessoa o respondeu. Se esta informação não é avaliada o clinico está numa posição difícil para decidir se o perfil é ou não útil. Ocasionalmente uma pessoa deprimida, defensiva ou que use defesas intelectuais pode estar incapaz de decidir se um grande números de itens são Errados ou Certos, dando prolixas ou envolventes razões para sua inabilidade para escolher. Neste caso a direção para responder os itens como eles são na maioria Errado ou Certo pode ser repetida. Se a pessoa está ainda incapaz para decidir, este fato sozinho tem considerável significado diagnostico.  Alguns clínicos, quando um grande número de itens tenham sido deixados sem responder, arbitrariamente computam estes itens em cada escala clinica como se eles tivessem sido respondidos na direção significativa. Ainda que este procedimento possa ajudar em indicar a tendência máxima dos vários sintomas padronizados, ele torna a tabela de padronização inválida e pode mudar a interpretação. Esse procedimento é mais usado quando as questões não respondidas estão concentradas em área como sexo, problemas familiares, religião ou então em uma ou duas escalas. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS NA INTERPRETAÇÃO DO L, F, K  A maior dificuldade na interpretação dos escores L, F, K está no fato que eles possibilitam uma medida da validade dos escores nas escalas clínicas, através das indicações de

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AS ESCALAS DE VALIDADE

 A interpretação dos perfis começa com o problema de validade. O sujeito entendeu o queleu? Ele estava com uma disposição para cooperar ou ele estava descuidado ou relutante pararesponder as questões de forma sincera? Ele tentou falsificar sua imagem mostrando-a favorávelou desfavorável, distorcendo suas respostas?

Os escores ?,L,F,K atuam para chegar os fatores como capacidades de ler e escrever aatitude que poderiam ter influenciado os escores do sujeito nas várias escalas clínicas e portantopodem ter afetado a validade de todo o perfil. Entretanto, o problema de validade começa bemcedo com as decisões básicas se se usa ou não o teste, como e por quem ele é administrado eque tipos de direções são dadas a ele. Em algumas situações o teste é dado rotineiramente paraqualquer um que é fisicamente capaz de usá-lo de alguma forma. Em tais casos é importantepara o aplicador anotar quanto tempo a pessoa gastou para responde-lo , se ela precisou ou nãode algum tipo de assistência para faze-lo? E se ela mostrou algum tipo de comportamentoincomum enquanto respondia o teste. Provavelmente se ganha mais tempo e dinheiro em aplicar o teste em pessoas que mostram inteligência suficiente, habilidade para ler, e cooperação paraproduzir um razoável perfil de validade. Isto pode ser obtido com uma explicação para a pessoa

sobre a natureza, significado e objetivo do teste. Muitos clínicos preferem manter as direçõesneutras com o objetivo de evitar influenciar os resultados do teste ( é possível influenciar avalidade dos escores e o perfil dando direções as quais também estão em apontar um direção ououtra) mas eles correm o risco de encontrar mais invalidação ou dificuldade para interpretar osperfis.

A ESCALA ? (DÚVIDA)

 A escala ? é baseada no número de itens colocados pelo sujeito na categoria “não posso

dizer” (box form) ou deixado sem responder (booklet form). Apesar do escore T ter sido dado paraesta escala, na pratica clinica é desejável que não mais que 10 itens sejam deixados semresponder. Quando o sujeito deixa de responder os itens está mostrando a predominância deseus sentimentos sobre aquele assunto.

Quando a pessoa está interpretando o teste e não o aplicou é desejável obter algumasinformações sobre como o teste foi aplicado e como a pessoa o respondeu. Se esta informaçãonão é avaliada o clinico está numa posição difícil para decidir se o perfil é ou não útil.

Ocasionalmente uma pessoa deprimida, defensiva ou que use defesas intelectuais podeestar incapaz de decidir se um grande números de itens são Errados ou Certos, dando prolixasou envolventes razões para sua inabilidade para escolher. Neste caso a direção para responder os itens como eles são na maioria Errado ou Certo pode ser repetida. Se a pessoa está ainda

incapaz para decidir, este fato sozinho tem considerável significado diagnostico. Alguns clínicos, quando um grande número de itens tenham sido deixados sem responder,

arbitrariamente computam estes itens em cada escala clinica como se eles tivessem sidorespondidos na direção significativa. Ainda que este procedimento possa ajudar em indicar atendência máxima dos vários sintomas padronizados, ele torna a tabela de padronização inválidae pode mudar a interpretação. Esse procedimento é mais usado quando as questões nãorespondidas estão concentradas em área como sexo, problemas familiares, religião ou então emuma ou duas escalas.

CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS NA INTERPRETAÇÃO DO L, F, K

 A maior dificuldade na interpretação dos escores L, F, K está no fato que eles possibilitamuma medida da validade dos escores nas escalas clínicas, através das indicações de

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competência geral do sujeito para responder ao teste e sua atitude frente a ele. Mas aquelaatitude é em si mesma um aspecto da personalidade como também um influência na validade. Sea pessoa é defensiva ou super franca ou se ela rejeita itens relacionados com sintomas de suadificuldade, o indicador de validade que o denuncia, nos diz alguma coisa sobre o tipo de pessoaque ela é. A interpretação dessas escalas deve pois levar em consideração ambos os efeitos daatitude do sujeito no valor das escalas clinicas e implicações daquela atitude para o diagnósticode sua personalidade. Se as instruções foram usadas para aumentar a probabilidade de obter resultados válidos, corre o risco de perder esse tipo secundário de informação. Outro fatos a ser considerado na questão de validação são as circunstancias ou condição para o teste. Ainda que ainterpretação subjetiva das circunstâncias as quais devem ser favoráveis para certos tipos derespostas. Por exemplo, numa situação de seleção ou de diagnóstico o individuo deve ficar impressionado com a necessidade de aparentar o mais normal ou o mais doente possível. Certospacientes de ambulatório podem dar resultados sugerindo extremos problemas, porque ele estátentando obter ajuda naquele ponto. Por outro lado, a mesma pessoa quando hospitalizada podesentir-se mais confortável e mais segura e parecer muito menos perturbada no seu perfil.Entretanto o clinico não pode conhecer sempre as circunstancias de aplicação de teste ou ainterpretação subjetiva dele. É importante ter a maior quantidade possível de fatos óbvios antesde interpretar o perfil. De forma similar, se o perfil for mandado para outro profissional qualquer 

informação pertinente desse tipo deve ser incluída, ao invés de esperar que o clinico possa fazer inferências simplesmente a partir do perfil.

ESCALA L

 A escala L consiste de 15 itens relacionados com pequenos mas aproximadamente errosuniversais. Alguns exemplos do tipo de itens L são estes: “algumas vezes digo pequenasmentiras” e “algumas vezes faço coisas que eu não deveria fazer”. Apesar de que usualmente aresposta correta é “Certo”, é mais socialmente aceitável dizer “Errado”. Presumivelmente, sujeitos

que querem se colocar sob uma luz agradável vão obter um alto escore L distorcendo suasrespostas nestes itens. Experiência com o teste que um resultado com escore 60 e acima indicamesta tendência. Escore L 70 e maiores são quase com certeza indicadores desse tipo de respostainválida.

Um alto escore L comumente indica uma invalidação relativa do perfil: o sujeito suprimiuou deturpou certo material numa boa direção, o que fez com que certa elevação da escala sãomais baixas do que elas deveriam ser se ele não houvesse fraudado. Entretanto, em algunscasos, apesar do alto escore L, um sujeito ainda obterá altos escores em uma ou mais dasescalas clínicas. Estas são provavelmente uma apropriada medida, embora o profissional devareconhecer que a configuração total tem sido distorcida em algum grau.

Entrevista adicional com o sujeito costuma revelar sobre o material que ele está tentando

esconder. Altos escores na escala L são provavelmente para refletir a mais nua e crua tentativade distorção no teste. Este tipo de distorção é comumente usado por pessoas com limitadasofisticação ou conhecimento no tratamento como testes psicológicos e que vem de ambiente debaixo nível educacional ou intelectual, ou com histórias de privação socioeconômica e cultural.

Elevações válidas do escore L marcadamente elevadas podem ser produzidas por pessoas que estão descrevendo honestamente a si mesma como elas se veem. Elas tendem aser super convencionais, socialmente conformadas e prosaicas. Algumas de suas descriçõesrealmente correspondem a seus modelos habituais de comportamento enquanto outrascaracterísticas de suas respostas refletem sua pobre capacidade de insight e limitadoautoconhecimento. Isto é, eles provavelmente são indivíduos altamente religiosos e moralistas, osquais controlam rigidamente qualquer expressão aberta de impulsos antissociais ou antiéticos. Ao

mesmo tempo, eles talvez estejam expressando algumas dessas tendências sem estar conscientes de impacto que seus comportamentos deve ter sobre os outros ou sem reconhecer seus próprios motivos e propósitos. Logo, válidos escores elevados de L estão provavelmente emtestes de sujeitos que são religiosos, reformadores, ativistas sociais, missionários evangélicos.

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Pessoas com reações paranoides limítrofes podem dar muitas respostas nos itens L numaatitude defensiva devido a grandiosa visão de si próprios e o perfeccionismo que eles impõempara eles mesmos. Outras condições as quais produzem sérias limitações no auto-insight estãotambém relacionados com a elevação na escala L, particularmente mecanismo de defesashisteróides e elaboradas reações hipocondríacas.

Baixos escores de L não tem sido estudado extensivamente, mas há evidencias quetodas ou a maioria dos itens da escala L são respondidos “Certo” por pessoas tentadas a criar uma imagem extremamente patológicas de si mesmas no teste. Escores baixos são tambémobtidos por pessoas normais, as quais são relativamente não convencionais, independentes,confiantes em si mesmas e não reconhecem tais fraquezas sociais. Pessoas mais inteligentes,maior nível de instrução, e com conhecimentos sobre vários assuntos podem evitar os itens daescala L no seu esforço para criar uma imagem favorável e acreditável de si próprio. Estessujeitos normais podem responder os itens da escala L numa maneira defensiva enquantolivremente não reconhecem os atributos negativos nos itens da escala L.

ESCALA F

 A escala F é constituída de itens observados para serem raramente respondidos por pessoas normais. Os itens foram também escolhidos para incluir uma variedade de conteúdo demodo que seria pouco provável, que ninguém respondesse muito dos itens de maneira incomum. Além dos 64 itens, a pessoa comum geralmente receberá um escore bruto de 7 ou menos (50%dos sujeitos normais tem um escore de 3 ou menos). Quando um sujeito não responde comdiscriminação por causa da inabilidade para ler e entender suficientemente, descuidos diretos oudescuidos com o intuito de confundir os dados, o escore na escala F será aumentado. Um escoreF muito alto o mais provável é que algum fator tenha operado para invalidar o teste. Asinterpretações simplistas de um escore alto são as de que o sujeito não entendeu os itens, queele não cooperou devidamente, ou que extensivos erros ocorreram quando da correção das

escalas. Um escore T de 70 ou menos na escala F é um confortável segurança de que o sujeitotenha cooperado e entendido num razoável grau o que a correção tenha sido razoavelmentecuidadosa. Além da simples interpretação da escala F, entretanto, deve se ter em mente que esteescore também vem junto com doenças psicológicas de certos tipos; pacientes esquizoides edeprimidos particularmente prováveis de obter um alto escore F ainda que eles respondamcuidadosamente com uma atitude receptiva.

É provavelmente seguro dizer que escore T entre 70 e 80 não costumam representar invalidação dos mais simples tipos indicados acima, mas tais altos escores sempre levantamquestões. Qualquer interpretação de um perfil que tenha um alto escore F deve estar diretamentedependente da convicção de que o F alto não é devido ao descuido do sujeito ou erros decorreção. Algumas vezes poderá ser adequado entrevistar o sujeito e mesmo pergunta-lo

diretamente se ele foi cuidadoso ao responder e se ele entendia o que estava fazendo. As vezesalguns itens podem ser revisados para testar a compreensão do sujeito. Mais frequentemente, aavaliação de testes com escore F alto vai depender do resultado do teste como um todo. Falandode maneira geral, quando o F elevado indica descuido ou falta de cooperação da parte do sujeito,a maior parte das outras escalas estarão também acima de 70 a escala Hs é particularmentepouco provável estar abaixo de 55 em tais casos. Com uma certa extensão todas as outrasescalas, com exceção da escala F, atuam como o F quando o MMPI é invalidamente respondido,isto é, todas as escalas tendem a subir.

É útil reunir exemplos obtidos através de escolha ao acaso de várias proporções de itensrespondidos “Certo” e “Errado”. Geralmente, quando um escore bruto F está entre 27 e 38, apossibilidade de uma classificação aleatória do teste é muito alta. Se o escore bruto F é mais alto

que 40, a possibilidade que as respostas “Certo” e “Errado” foram de alguma maneira invertidasdeve ser investigado.

 A escala F também indica quando o sujeito escolheu consciente ou inconscientemente,colocando-o sob uma péssima ótica. Sujeitos que desejam aparentar sérios distúrbios mentais ou

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que desejam ser considerados em algum grau, podem distorcer a escala para um grau extremo. Ao fazer isto eles invalidarão o perfil nessas bases. Em pessoas que estão com consideráveldistúrbio psicológico, um escore F alto pode ser  interpretado como um “pedido de ajuda” ou umatentativa para chamar atenção para as suas dificuldades psicológicas. Pessoas muitocompulsivas que estão tentando duramente serem francas, podem obter escore F moderado oualto através de uma excessiva autocrítica.

Escore F moderadamente elevados podem ser obtidos por pessoas em circunstânciasespeciais tais como: envolvimento em atividades políticas radicais e extrementistas, participaçãoem seitas religiosas desviantes, ou tendo incomum ou severo problema de saúde. Se umapessoa está atravessando uma fase de rebelião contra a sua família e seus valores, ele podeobter uma elevação no escore F. Alguns dos itens da escala F também aponta atos delinquentesou experiências enfrentadas quando alguém é tratado como um delinquente juvenil na polícia ouna corte.

Entre pessoas relativamente livres de psicopatologia, aqueles com moderada elevação noF tem sido descritos como mau humorados, irrequietos, curiosos, volúveis, insatisfeitos,intranquilos, falantes, complexos, instáveis, opinadores, afetados e oportunistas. A inconstânciadesses adjetivos podem refletir as considerações acima tão bem quanto o fato de que alguémpode obter um escore F alto por muitas razões.

Baixos escores F podem refletir uma sistemática tendência a evitar aprovação deinaceitação social, ameaçador, ou conteúdo perturbador entre os itens do teste. Esforços paraesconder psicopatologia séria e deliberadamente fraudar um bom resultado no teste podemacompanhar um escore F muito baixo. Isto pode ser comprovado pelos outros escores devalidade e pelo perfil produzido pelas escalas clínicas. Normais com baixo escore F tem sidodescritos como pessoas que não assumem, sem pretensões, simples e sinceras, moderadas,honestas, calmas, dependentes, vagarosas, seu estilo de vida geralmente envolve poucosprotestos, pequenos atritos sociais, uma compatibilidade geral e acomodadas a suas situaçõespresentes.

ESCALA K

Geralmente o escore K é considerado como uma medida da atitude em relação as atitudesda pessoa para com as escala L e F, mas alguma coisa sutil mostra uma leve diferença no tipo defatores que estão relacionados com a distorção das escalas K. Altos escores K (acima de 60)representam atitudes defensivas contra fraquezas psicológicas, e, como escore L alto, podeindicar, uma atitude defensiva que se converte numa distorção deliberada para mostrar uma boaimagem. Um escore K baixo (abaixo de 45) indica que as defesas da pessoa estão deficientes,que ela está, excessivamente franca e autocritica e provavelmente esteja expressando sintomas,ainda que estes sejam minimizados em intensidade. Um baixo escore K , como o alto escore F,

pode também resultar de uma deliberada intenção para obter maus escores ou causas uma máimpressão.

Várias pesquisas sugerem que os escores K são positivamente relacionados comcaracterísticas de personalidade tais como autocontrole, eficiência, capacidade de insight,autoconhecimento, personalidade integrada. O K também é positivamente relacionado com statussocioeconômico e nível educacional, assim altos escores K regularmente podem ser obtidos emsujeitos de nível colegial, os quais são bem ajustados, confiantes em si mesmos, e com acapacidade para lidar com seus problemas do dia-a-dia. Pessoas com altos escore K tem sidodescritas como sociáveis, boas companhias nas reuniões sociais, entusiásticas, comunicativas,versáteis, com largos interesses, moderados, desembaraçada, engenhosas.

 A correção feita pelo K é usada com as escalas clinicas HS, PD, SC e MA. Desde que as

correções feitas pelo K são derivadas da população geral, elas não devem ser aplicadasigualmente para todos os grupos, particularmente para grupos tais como os de estudantes docolegial para os quais a medida do escore K tende a ser acima daquela da população geral.Entretanto, o clinico não pode ser tentado a mudar a correção do K e manter em mente as

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características do grupo particular com o qual ele está trabalhando. Nos casos em que o escore Tna escala K é maior que 70, o profissional deve ser cauteloso em fazer uma detalhada avaliaçãodas escalas clínicas sem informações adicionais sobre o sujeito. Com as escalas HS, PT, SC éimportante também observar os escores brutos antes de fazer uma interpretação. Há algumaindicação que a correção K para a escala PD é inapropriada para as populações negras. Acorreção K pode aumentar a Inter correlação entre as escalas tais como (HS e HY) e (PT e SC),de maneira que certas distinções no diagnóstico são ocasionalmente mais difícil.

Há considerável interesse clínico na variação do K como uma medida de si mesma. A experiência de alguns clínicos tem indicado que pacientes que estão abertos para um

trabalho terapêutico e estão prontos para aceitar ajuda tem um escore K na medida ou abaixodela, de maneira inversa pessoas fortemente resistentes a mudança ou para desenvolver umadependência clinica útil provavelmente apresentam um escore K de 65 ou acima. Há tambémalguma indicação que o paciente “toma conta dele” e aparentemente melhora, ainda quefrequentemente sem uma mudança básica no seu padrão de dificuldade. Ele mostrará um Kmaior no reteste. É importante determinar se, depois de permanecer no hospital ou numapsicoterapia extensiva, a pessoa em alguma motivação para desejar aparecer melhor, ainda queseus problemas básicos não tenham sido resolvidos.

Baixos escores K quando não resultam de deliberada distorção podem sugerir uma

pessoa com limitada experiência educacional, privações socioeconômicas, de origem rural ou depequenas cidades, ocupações com baixo status, ou remuneração limitada. Eles podem ter muitosproblemas financeiros, interpessoal, ocupacional os quais eles estão dispostos a admitir e adelineá-los extensivamente no teste. Estudo com pessoas normais com baixo escore K indica queeles devem ter um pobre autoconceito, estão bastante insatisfeitas consigo própria, comotambém carentes das técnicas de autocontrole e de tato para estabelecer relações interpessoais,que os capacitariam a melhorar o seu quinhão no mundo. Eles tem sido descritos comoconformistas, cautelosos, desajeitados, inibidos, pacíficos, retraídos, superficiais, insatisfeitos,cínicos, individualistas, superficiais, insatisfeitos, com facilidade para ficar tenso ou nervoso.

K + PERFIL (K+) = ESCALAS COM K

Marks e Seem tem descrito o K+ perfil como aplicado apenas para pacientes psiquiátricosque tem todas as escalas clínicas abaixo de 70 e pelo menos seis das escalas clínicas estãoabaixo do escore T 60. Estes perfis tem ambos Le K maiores que F, com F abaixo de 60 e K  – F(escores brutos) mais do que 5 pontos no escore T. Estas pessoas são descritas como tímidas,ansiosa e inibidas. Elas são defensivas quanto a admitir conflitos psicológicos e temerosas deenvolvimento emocional com outros. Elas mantém as pessoas a uma certa distância e evitamrelações interpessoais íntimas. Elas tendem a não se envolverem com as coisas, sãopassivamente resistentes, mas são também sugestionáveis e extremamente preocupados com a

avaliação dos outros mais do que com a sua própria. Cerca da metade das pessoas foramdiagnosticadas com Esquizofrenia Mista, com distúrbios cerebrais crônicos em 24% dapopulação. Estas pessoas tem uma realização acima da média na escola e conseguiram níveleducacional, ainda que uma significativa porcentagem provinham de lares marcados pelapobreza, separação ou morte de um dos pais. Eles geralmente tinham bom ajustamento conjugale muito raramente mostraram qualquer comportamento delinquente ou criminoso. Eles foramdescritos, também como desconfiados, paranoides, hostis, retraídos e fóbicos quanto asofrimentos somáticos, distúrbios do sono, e dificuldades sexuais. A maioria deles fizeram algumprogresso somente com psicoterapia e tinham um mau prognóstico.

F  – K INDEX

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Gough (ver Welsh e Dalhstrom, 1956, Artigo 35) tem sugerido que o escore bruto F menose escore bruto K deveria ser usado como o principal indicador de distorção no teste. Ele acha quea diferença (F  – K) igual a 9 ou mais identificaria uma grande proporção de perfis distorcidosnuma direção desfavorável, isto é, “o tão chamado falso-positivo ou perfis obtendo mais” nosquais sujeitos normais tentam responder aos itens de testes como psicóticos hospitalizados.Entretanto, a eficácia de um escore dessa natureza provavelmente varia dependendo dapopulação envolvida. E enquanto experiências tem mostrado os escores válidos para serembastante eficientes em detectar os perfis falso-positivo, eles tem provado definitivamente menoseficácia para detectar distorções que ocorrem para a direção da normalidade. Com relação a isto,experientes profissionais no uso do MMPI tem inclinado para modificar sua concepção sobre osescores da escala de validade, atentando para o perfil clínico em si. Altos escores F, por exemplosão pouco prováveis de serem um indicador de escore de erro ou deliberada distorçãodesfavorável de um perfil, se há escores T próximos de 50 em muitas escalas clínicas. Por outrolado, perfis com muitos baixos escores devem ser observados com alguma suspeita mesmo queo L e o K não esteja bastante elevados.

Se (F – K) está altamente negativo (F – K ≤ 11, isto é - 12, - 13, - 14 etc) no paciente nãopsiquiátrico, isto pode refletir uma inabilidade geral para compartilhar sofrimento com os outros.Estas pessoas não fazem queixas de mal estar físico, eles assumem uma aparência exterior de

serenidade mesmo quando se sentem bastante desconfortáveis, eles são geralmente submissos,conformados e cooperativos. Quando esta resposta está combinada com depressão e inatividade,a recuperação de uma doença física é mais lenta e a resposta ao tratamento é pobre.

AS ESCALAS CLÍNICAS

 As nove escalas clínicas foram originalmente desenvolvidas através da escolha de itens,os quais discriminavam um grupo de pacientes psiquiátricos com um diagnóstico ou síndrome, deum grupo de sujeitos normais. Em alguns casos como a escala Sc, foi necessário experimentar 

várias escalas ou combinações de escalar para encontrar uma com o máximo poder dediscriminação. Desde que várias outras fontes incluindo o Manual (Hathaway e McKenley, 1967)e o Hand BooK (vol. I Dahlstron, welsh, 1972) discutem o verdadeiro diagnóstico dos grupos, estecapitulo não vai repetir aquele material, mas mais precisamente irá discutir o uso clínico dasescalas. Como foi mencionado previamente também as escalas clínicas tem sido descobertaspara ter muitas conotações além do original da síndrome psiquiátrica. De fato, se as escalas sãousadas sem observar outros significados sérios erros podem ser feitos.

Uma parte do material no capítulo foi retirada de estudos, os quais mencionam típicascaracterísticas de alto e baixo escore ou o pico no perfil. Estas fontes são também discutidas deforma bastante extensa no Hand Book. As fontes originais incluem Drake e Oetting (1959).Hathaway e Monachesi (1953,1963), Hathaway e Meehl (1951b,1952), Guthrie (1949), Mello e

Guthrie (1958), Drake (1956), Black (1953), Gilberstadi e Duker (1963) e Wiener e Harnon (1946). Ainda que, não muito é conhecido sobre os escores baixos (45 ou abaixo) nas escalas

clínicas, com exceção da escla Mf breves comentários e tentativa de interpretações estãoincluídas aqui. A tabela no Atlas Clinico (Hathaway e Meehl, 1951) dando as frequências devárias combinações de altos e baixos pontos para diferentes populações pode ser de interessenessa área. Drake e Oetting fornecem algum material sobre o efeito de vários pontos baixos nosperfis de estudantes colegiais em aconselhamento. Desde que é altamente desejável para osprofissionais que usam o MMPI pensar nas escalas em termos do seu número codificado ao invésde seus nomes psiquiátricos, nós usaremos os números na discussão que se segue assim, elesvão se tornar familiares e serem associados com o material descritivo. A décima escala, SI écomumente incluída entre as escalas clínicas básicas, mas nós adiamos a discussão dela mais a

frente.

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ESCALA Hs

Parece ser mais útil pensar na escala Hs como uma medida de preocupação somática oucomo um índice de importância das funções corporais e sintomas para a pessoa particular.Pessoas com altos escores tendem a negar boa saúde, ambos por endossar sintomas explícitose por reconhecer uma grande variedade de vagas queixas somáticas deve haver muitas queixassobre dor ou distúrbios os quais são difíceis de identificar e para os quais nenhuma base orgânicaclara pode ser encontrada. Os itens nas escala Hs se referem a uma variedade de queixascorporais, eles incluem dores e sofrimentos generalizados, queixas especificas sobre digestão,respiração, pensamento, visão e sono tanto quanto sensações peculiares. Poucos itensrelacionados com saúde geral ou competência. Desde que os itens na escala Hs são tão óbvios,uma correção do fator K de o.5 é usado como um índice da relutância para verbalizar tal óbviasintomatologia. Em algumas populações esse fator de correção pode ser inapropriado, devendo oprofissional verificar com cuidado o escore bruto na escala Hs; geralmente um escore bruto acimade 10 será indicativo de excessiva preocupação somática.

 Ainda que paciente com definidos problemas médicos obterão elevação na escala Hs,elevação acima de um escore T de 65 ou um escore bruto de 10 sugeririam um comportamentopsicológico ou exagerada preocupação somática, mesmo em pacientes bastante doentes

fisicamente. Esta elevação na escala Hs é um indicativo do apelo do paciente por algum apoioterapêutico sobre sua condição física e talvez por uma ajuda psicoterápica mais direta para suasdificuldades emocionais.

Em estudos sobre correlatos de personalidade da escala Hs, os resultados variariambastante, dependente da população particular estudada e concomitantes elevações de outrasescalas, indicando que talvez não tenha nenhum fator puro de variáveis correlatas depersonalidade com a escala Hs exceto pelo grau de preocupação somática mencionado acima.Como será visto mais adiante, entretanto, as discussões sobre as escalas mais altas, a relativarelação entre a escala Hs e outras elevações de escalas podem ser de crucial importância para odiagnóstico.

Guthrie descobriu que pacientes com problemas somáticos com o maior escore ou pico na

escala Hs tipicamente relatam uma vasta variedade de sintomas e queixas. Comumente essespacientes não mostram muita manifestação de ansiedade, mas quando a ansiedade estavapresente, tendia a haver um prognóstico favorável para responder ao tratamento. A maioriadessas pessoas não mostraram incapacidade, mas provavelmente funcionavam com algumaredução de eficiência. Os seus sintomas apareceram relacionados não com problemas imediatosprementes, mas sim com problemas de adaptação que o paciente vem trazendo de longa data.

Elevações da escala Hs são provavelmente suficientemente incomuns entre adolescentes,adultos jovens para merecer alguma atenção independente do resto do perfil. Entre colegiais dosexo feminino em terapia, a escala Hs estava relacionada com queixas de dor de cabeça, quandocombinadas com um baixo Mf. Entre adolescentes masculinos um escore alto na escala Hsestava associado com uma insatisfatória conduta escolar.

Entre colegiais em terapia um baixo escore na escala Hs aparece para intensificar certosproblemas sugeridos por um alto escore nas outras escalas no perfil. Por exemplo, baixo escorena escala Hs com alto escore na escala Mf ou na escala Pt sugerem conflitos no lar. Por outrolado, baixos escores na escala Hs aparecem relativamente de maneira rara fora dos gruposnormais, assim um baixo escore na escala Hs, pode ter uma limitada utilidade clínica. Em normaisparece ser indicativo de uma sensação geral de bem-estar e boa saúde e livre de embaraçosasinibições neuróticas.

Um alto escore na escala Hs representa preocupações neuróticas nas áreas da saúdefísica e queixas somáticas. Um baixo escore na escala Hs, mostra que a pessoa não estáempregando este mecanismo de forma frequente e focalizada. Consequentemente, com baixoescore na escala Hs, sintomas neuróticos podem ser difundidos mais largamente em outras áreas

e aparecer mais numerosos; problemas representados por outras elevações (isto é, D, Mf, Pt, etc)podem ser intensificados. Um escore muito baixo na escala Hs (escore bruto = 0 ou 1item) podeser uma reação contra a hipocondria, ou uma auto-imagem de perfeita saúde física, e écomumente observado em estudantes de medicina, enfermagem e alguns atletas.

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Em pessoas normais a escala Hs com escore bruto de 3 a 6 indica um senso geral de bemestar e boa saúde e livre das preocupações somáticas.

ESCALA D

 A escala D parece ser um positivo índice de humor e mudanças temporárias na moral.Elevações na escala D sugere moral insatisfatória, sentimento de inutilidade, depressão,desanimo, falta de coragem, aflição, angústia, insatisfação pessoal, auto-crítica, pessimismo,ausência de esperança e uma tendência para se aborrecer e se afligir.

O conteúdo dos itens da escala D é bastante variado. Há alguns itens que se distribuemcom a ausência de interesse pelas coisas, expressada numa apatia geral, numa rejeição dosimpulsos básicos, ou uma clara negação da felicidade ou do valor pessoal. Outros itensdescrevem um sentimento de ser incapaz de ter uma performance no trabalho de maneirasatisfatória ou de controlar o processo de pensamento. Outro grupo de itens indicam sintomasfísicos, distúrbio do sono, queixas gastrointestinais não é geralmente considerado parte dasíndrome de depressão, mas estes atos podem ser muito frequentemente observados em

pacientes psiquiátricos marcadamente deprimidos. A excessiva sensibilidade e ausência decontato social refletida nestes itens pode também ser vistos no comportamento desses pacientes. A escala D não diferencia os vários tipos de depressão ou entre depressão crônica e temporária. A configuração total pode auxiliar, mas frequentemente a historia de vida do cliente é o melhor guia para um diagnóstico diferencial. Entretanto as elevações na escala D parecem estar intimamente relacionadas com a gravidade da depressão; escores T de 60 a 70 – leve, de 70 a 80 – moderado, 80 e acima de 80 – severa. Se o perfil é válido uma elevação moderada a severa daescala D deve sempre chamar a atenção do profissional por si mesma; na tão chamadadepressão sorridente a pessoa pode negar o conteúdo depressivo e mostrar sinais exteriores dedepressão, mas pode ainda obter uma marcada elevação na escala D.

Para alguma extensão moderada, mas não altas elevações na escala D pode ser um bom

prognóstico para o tratamento psicoterápico....etc, tratamento para distúrbio orgânico, ou mesmoprogramas educacionais ou mudança de ambiente no caso de problemas menos severos.Estudos de adjetivos comparando com escore escores altos e baixos na escala D não

parecem dar consistência aos resultados deles obtidos, possivelmente porque os avaliadores nãoforam capazes de obter as informações muito bem dos sujeitos. O estudo de Hathaway e Meehlencontraram sujeitos masculinos descritos como modesto, sensível, individualista e tendointeresses estéticos. Eles também pareciam geralmente serem insatisfeitos, mais particularmenteconsigo próprios, tanto quanto emocionais, nervosos, excitáveis e propensos a se preocuparem. As mulheres foram descritas como nervosas, excitáveis e propensos a se preocuparem. Asmulheres foram descritas como nervosas, excitáveis, modestas, francas e intuitivas.

Mello e Guthrie descobriram que colegiais em terapia frequentemente tinham um pico na

escala D. isto parece refletir distúrbios em relação a problemas situacionais no ambiente escolar,como relações com o sexo oposto, estudo ou escolha profissional. Enquanto em terapia, estaspessoas resistiram aos esforços do terapeuta a ir profundo nas origens de seus problemas, elesusaram de racionalizações ou frequentes descrições repetidas de seus problemas para manter aterapia artificial. Quando a pressão situacional aumenta, estes clientes interrompem o tratamentorapidamente. Drake descobriu que colegiais em terapia com picos na escala D foramcaracterizados como infelizes ou particularmente deprimidos quando as escalas Si, Pt ou Scestavam também elevadas.

Hathaway e Monachesi descobriram que pontos altos na escala D era raro emadolescentes e houveram poucos casos em que eles não estavam estatisticamente diferentes dapopulação geral.

Entre pacientes com problemas orgânicos com pontos altos na escala D havia uma altaincidência de depressão com alguns sintomas físicos, mas estes não eram proeminentes ouvariados. Estes pacientes tendem a mostrar pobre resposta ao tratamento. A combinação daescala D com outras escalas será discutida mais adiante.

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Guthrie descobriu que quando a escala D era a única alta e o ponto baixo era a escala Maa depressão era leve e as queixas físicas estavam mais relacionadas com fadiga e perda deenergia. Estas queixas físicas estavam mais relacionadas com fadiga e perda de energia. Estasqueixas físicas cederam facilmente ao tratamento de apoio e sintomático. Ocasionalmente umperíodo de Hiperatividade foi relatado ter ocorrido antes dos sintomas depressivos aparecerem.

Baixos escores na escala D podem ser positivamente comuns na população normal eestão provavelmente relacionados com uma sensação de bem estar psicológico. Háprovavelmente uma ausência de depressão e uma tendência para ser entusiástica e alegre, masinterpretações adicionais dependem do resto do perfil e da situação da pessoa. Em certassituações tais como aquelas onde a pessoa com problemas conjugais ou problemas com os filhosou está cronicamente doente ou inválido, um baixo escore na escala D pode significar umprognóstico bastante insatisfatório para responder ao tratamento.

ESCALA Hy 

 A escala Hy tem dois distintos componentes. O primeiro consiste de queixas somáticas e

está intimamente relacionado com a escala Hs. O segundo componente, algumas vezes,denominado de “Hy – sutil”, parece expressar uma supercompensatória rejeição da possibilidadedo sujeito ser neurótico, e uma tentativa de mostrar que ele é extraordinariamente sociável. Elealega que não se cansa facilmente e que não entra em depressão e que a vida dele é boa, queele está se divertindo e que deveria ser grato para com o que o mundo oferece para ele. Ele fazafirmação solene que as outras pessoas são dignas de confiança, responsáveis e amáveis. Estecomponente é provavelmente visto em pessoas “normais” com alto escore na escala Hy, os quaissão costumeiramente otimistas e alegres em face de dificuldades, usando dos mecanismos denegação e racionalização. Eles tendem a ser bem aceitos em relações sociais superficiais, isto é,“seus amigos e conhecidos gostam deles”. Em alguma extensão o componente “Hy -sutil” étambém uma medida de moral ou sentimento de bem estar. Adolescentes ou pessoas em idade

colegial tendem a ter escores mais altos que a população adulta normativa. Ainda que esta escala foi originalmente desenvolvida para ajudar na identificação depacientes que usam de defesas neuróticas do tipo neuróticas do tipo histeria de conversão,distinções diagnóstica reais devem ser feitas baseadas nas combinações da escala Hy comoutras escalas clínicas. Muito desse tipo de informação será encontrado quando discutirmos maisadiante sobre as combinações de escalas altas no perfil.

Entre o grupo de pacientes com problemas orgânicos de Guthrie, a escala Hy foi a queapresentou a maior frequência de pontos altos e esteve comumente associada com o quadroclínico de ataques de ansiedade. Eles sofriam de ocorrências de taquicardia , palpitação e dor decabeça. Desajustamentos no lar e no casamento eram comuns. Eles responderam bem aotratamento incluindo apoio e conselho, mas alguns dos pacientes ressentiram-se com os sinais de

suas dificuldades pessoais e falharam em voltar para o calendário de visitas. Positivamente umgrande sub-grupo tiveram perfis onde a escala Hy era a única na classificação codificável. Seussintomas tenderam a ser leves, geralmente envolvendo o sistema circulatório, o tratogastrointestinal inferior, ou cores de cabeça. Eles as vezes se queixavam de outros problemasneuróticos. Eles foram vistos mais frequentemente para um check-up físico geral do que porqueestavam doentes ou em aflição.

Mello e Guth Mello e Guthie descobriram um escore alto na escala Hy em colegiais emprocesso de aconselhamento apresentando problemas cujas raízes se encontravam numasituação doméstica infeliz, frequentemente envolvendo rejeição do pai para o qual a mulher reagecom queixas somáticas e o homem com rebelião. Drake e Oetting descobriram que o sujeitomasculino colegial em processo de aconselhamento com um alto escore na escala Hy e baixo

escore na escala Si mostraram-se de maneira geral um bom ajustamento, particularmente nasrelações sociais mas também apresentaram habilidade verbal e de raciocínio. Eles tambémmostraram uma tendência para a agressividade e insistência em respostas diretas noaconselhamento. Entretanto, quando a escala Mf estava também alta eles não mostraram esta

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agressividade e eram mais dependentes na situação de aconselhamento. Entre sujeitosfemininos, o aumento na escala Hy e baixa na escala Si indicaram sociabilidade e moçasorientadas para o casamento, mas quando a escala Mf estava também baixa, algumas queixasfísicas, tais como dor de cabeça e exaustão foram notadas. Um alto escore na escala PTacompanhado de um alto escore na escala Hy e baixo escore na escala Si indicaram umatendência para a moça não seguir para os estudos acadêmicos, ser ansiosa, e ter insônia. Altoescore na escala Hy em adolescentes tendem a mostrar alta inteligência alta realização eaceitação dos valores da classe média de acordo com o Hathaway e Monachesi.

Baixos escores na escala Hy tendem a estar associados com pessoas descritas como,convencionais, controladas, com estreitos interesses e constrangidas. Baixos escores na escalaHy não parecem ser significativos entre colegiais em processo de aconselhamento, mas noginásio eles tendem a indicar de alguma forma o oposto de alto na escala Hy, que é, notasbaixas, baixa habilidade e uma baixa situação socioeconômico.

ESCALA Pd 

Os itens da escala Pd podem ser agrupados num número de categorias. Itens sobredesajustamento social são frequentes incluindo frases que se referem ao uso do álcool,problemas sexuais, episódios prévios de pequenos roubos ou dificuldades com a lei e outrosindícios de dificuldades na situação social. Relacionados com estes grupos são os itens que sereferem as dificuldades familiares. Há também itens que dão indícios de depressão, a ausênciade fortes experiências agradáveis, e tendências paranoides. Sub-escalas obvias e sutis tem sidoformada da escala Pd, e os itens da escala Pd tem sido agrupados em quatro gruposrelacionados com discórdia familiar, problemas com autoridades, alienação social, auto-alienaçãoe imperturbabilidade social.

Pessoas com alto escores a escala Pd são tipicamente descritas como sociáveis, francas,falantes, audazes, gosto pela bebida e individualista. Eles podem também mostrar 

irresponsabilidades, indignos de confiança, sem tato, egocêntrica, hostilidade e agressividade.Entre pessoas normais a elevação da escala Pd pode representar uma atitude filosófica, umadisposição para desafiar autoridades e o status quo, e independência de pensamento.

Elevações da escala Pd são extremamente comuns entre adolescentes e escores em tornode 70 devem provavelmente serem considerados normais com suas características de rebelião,questionamento dos padrões morais, e uma tendência para realizar a independência social eprofissional da família e de outras figuras de autoridade.

 A probabilidade de comportamento delinquente em adolescentes é maior quando a escalaPd está elevada em combinação com Pa, Sc, e Ma enquanto as escalas Hs, D, Mf ou Pt tendema atuar como “variáveis repressoras” assim é que, delinquência é menos provável quando elasestão altas.

Elevações na escala Pd são comuns entre muitos grupos incluindo alcoolatras,delinquentes e grupos de prisioneiros, motoristas com grande número de acidentes de tráfego eofensa, abuso de drogas. Em casais que procuram aconselhamento matrimonial a escala Pd é aprimeira ou segunda com o maior escore em aproximadamente 60% dos casos. Será discutidomais adiante a combinação da escala Pd elevada com outras escalas que também estejamelevadas no perfil.

Elevações da escala Pd entre pessoas acima de 40 anos (com exceção para alcoólatras)são pouco prováveis indicar tendências antissocial ou impulsividade, pois elevações na meiaidade e velhice é bastante comum. Estes escores parecem refletir alienação social, ausência deprazer, apatia e falta de desenvolvimento e compromisso, e estão frequentemente associadoscom os anos pós-família e pós- vocacional.

Quando a escala Pd está elevada num perfil dominado por outro padrão tal como (Hs - Hy)ou (D – Pt), pode sugerir sentimentos de hostilidade, agressão, problemas familiares, problemasconjugais, ou sentimentos de inadequação social. A escala Pd pode indicar falta de controle, e

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assim sugere um aumento provavelmente de ações impulsivas, de qualquer maneira este padrãoestá presente.

Pacientes com problemas orgânicos com pico na escala Pd foram descritos por Gunthriecomo tendo algum tipo de desajustamento social em suas histórias de vida, particularmentequando os seus segundos maiores escores na escala D, Hy, Pa, Ma. Homens com este perfiltendem a ser alcoólatras, jogam excessivamente ou mostram insatisfatórios recordes de trabalho.Entre as mulheres havia história de gravidez ilegítima; periódicas dificuldades conjugais. Seussintomas foram episódicos conjugais. Seus sintomas foram episódicos em natureza, leves emgrau e obscurecidos por suas dificuldades comportamentais. Desde que eles eram paciente nosquais não se podia confiar, suas respostas ao tratamento foram difíceis de avaliar. Profundosconflitos de personalidade aparecem nos grupos com escala Pt ou Sc em segundo lugar no perfil.

Baixos escores na escala Pd abaixo de 45, são raros raros entre grupos de pacientespsiquiátricos ou de pacientes com problemas orgânicos. Em grupo normais eles tendem a ocorrer entre pessoas convencionais, conformistas com estreito campo de interesses são frequentementereligiosas, particularmente protestantes, crentes, que vão a Igreja regularmente. Baixos escoresna escala Pd tem sido também associado com ausência de interesse heterossexual. Assim queesta característica possa aparecer numa variedade de maneiras, a ausência de afetiva expressãode interesse sexual normal parece bastante significativa.

ESCALA Mf 

Os conceitos masculinos feminino podem estar se tornando de alguma forma fora demoda. Eles pertencem mais apropriadamente a cultura da década de 30 e possivelmente aosanos 50, mas a escala Mf é relativamente uma boa medida desses conceitos. O conteúdo dositens da escala Mf é diversificado distribuído em interesses em tipos de trabalhos, hobbies epassatempos, atividades sociais, preferencias religiosas, relações familiares, medos,preocupações, sensibilidade pessoal e material francamente sexual. O profissional tem que

verificar clinicamente se um escore particular está refletindo padrões de interesses, dimensãopassividade-dependência, ou alguma preocupação sexual. Desde que a escala Mf é avaliada emdimensões opostas para homens e mulheres o significado de escores altos ou baixos sãotipicamente opostos também. O escore na escala Mf é também afetado pela educação, ocupaçãoe nível socioeconômico.

Homens com alto escore tendem a ter um maior interesse em pessoas, linguagem eideias, em oposição às áreas de mecânica, computação e cientifica. Eles são também maisinclinados em direção a interesses culturais e estéticos (música, arte, etc). Eles são descritospelos outros como sensível, idealista e eles tendem a mostrar uma maior sensibilidade para comseu ambiente do que os homens com baixos escores, e um sentimento afetuoso em relação aosoutros. Eles podem ser de alguma forma inclinados a serem passivos e dependentes nas suas

relações com os outros e de alguma forma mais capazes de reconhecer e expressar sentimentos,emoções do que outros homens. Altos escores na escala Mf tem sido também encontradosrelacionados com as seguintes descrições de sujeitos masculinos: inteligentes, imaginativos,sensíveis, introspectivos, tendo amplos interesses, lógicos, maduros, capacidade de insight,preocupados consigo mesmos, autoconscientes, preocupados com questões filosóficas ( isto éreligião, valores, significado da vida), toma posições em fundamentos morais, comunica ideiasclaramente.

Homens com baixos escores na escala Mf tendem a serem interessados em atividadesmecânicas, de computação e cientifica, tanto quanto em atividades de esportes e ao ar livre. Elessão descritos como calmos, aventureiros, relaxados e tendo força e resistência físicas.

Mulheres com alto escore na escala Mf tendem a ser de alguma forma parecidas com os

homens que apresentam baixos escores, em interesses e traços de personalidade. Elas têm sidocaracterizadas como vigorosas, determinadas e orientadas. Além dos anos de adolescência altosescores na escala Mf pode confirmar a hipótese de insatisfação com, ou desvio, do tradicionalpadrão para os papeis sexuais, ou raramente tendências homossexuais ou homoeróticas.

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Mulheres com baixo escore na escala Mf tendem a serem parecidas com homens comalto escore na escala Mf em interesse e traços de personalidade. Em condições psiquiátricas umescore muito baixo pode sugerir uma quase passividade masoquista, e a combinação com umalto escore na escala Pd e baixo na escala Mf ( a escala Pa as vezes aumenta também, ver discussão sobre a combinação dos escores altos Pd – Pa considerando pela ordem Pd maior quePa ), parece caracterizar a personalidade passiva  – agressiva (homens com Pd, Mf, Pa todosaltos pode ser similar).

O escore da escala Mf provavelmente tem alguma utilidade no aconselhamentomatrimonial, mas só é significativo de um mau casamento quando o escore do marido é de 18pontos mais baixo, ou como observado acima, quando a combinação (Pd  – Pa) está combinadocom um baixo escore na escala Mf na mulher ou alto ecore na escala Mf no homem.

ESCALA Pa

 A escala Pa pode ser considerada um índice de pensamento incluindo ideias de referenciae perseguição, autoconceitos de grandiosidades, suspeita, hipersensibilidade e egotismo. Em

pessoas normais esta escala pode sugerir raiva, ressentimento, hostilidade ou uma desmedidasensibilidade interpessoal. A escala inclui itens com conteúdo francamente psicótico tal comopeculiaridade mental, ideias de referencia e delusão, e a crença de que pressões injustificada temsido colocadas sobre os sujeitos. Entretanto, Weener e Harnon tem também identificado umaporcentagem sutil da escala Pa, a qual envolve o reconhecimento de fragilidade psicológica tantoquanto alguns itens parecem ser a negação de suspeitas ou pensamento paranoide.

Homens normais com escores na escala Pa mais altos tem sido descritos como sensível,emocional, carinhoso, afetuoso, generoso, propenso a se preocupar e agradável. As mulherestem sido descritas como emocional, de “coração mole”, sensíveis, francas e excitáveis. Érelativamente raro que a escala Pa seja a mais elevada no perfil, mas isto é de alguma maneiramais frequente em adolescentes femininas. Garotas colegiais com escala Pa como o ponto alto

tem sido descritas como talentosas, artificiais, astuciosas, excitáveis, nervosas, frias (cruel,impiedosa), submissas e pacientes. Em colegiais femininas em aconselhamento um ponto alto naescala Pa é as vezes associado com sensibilidade pessoal sobre algum defeito físico. Garotasadolescentes com escala Pa alta tendem a ter uma inteligência alta e obter boas notas; elas sãoconsideradas bem ajustadas pelos outros e são frequentemente bem populares. Os pacientescom problemas orgânicos de Guthrie com pico no escore da escala Pa tipicamente apresentamqueixas centradas no seu trato gastrointestinal. Eles estabelecem insatisfatório rapport com omédico, não gostam de falar sobre seus problemas emocionais, e frequentemente não retornampara as consultas de acompanhamento. Eles têm duradouros problemas de hostilidade eressentimento para com membros de sua família.

Esta escala é uma das mais fracas das escalas clinicas na qual as pessoas paranoides são

as vezes bem sucedidas em evitar trair-se nesta escala e podem mesmo produzir um perfil levecom apenas uma pequena elevação para não dar nenhum indício. Muitos clínicos estãoespecialmente atentos para os sintomas paranoides para pacientes psiquiátricos com perfisnormais no MMPI. Entretanto, pessoas que obtém elevações acima de 70 nesta escala sãodescritas como sensíveis nas relações com os outros e tendo insatisfatórias relaçõesinterpessoais, as quais frequentemente resultam em raiva e ressentimento. Esta escala é mais útilem combinações com outras escalas como (Sc – Pa), (Pd – Pa), (Hy – Pa), (Ma – Pa), sendo queo escore maior é o da primeira escala na ordem da combinação. Alguns clínicos sentem quebaixos escores na escala Pa tem implicações similares aos altos escores na escala Pa. Estudosde adjetivos de baixos escores na escala Pa tiveram resultados contraditórios, ainda que estaspessoas pareciam ter poucos interesses sociais e habilidades. Entre estudantes do primeiro e

segundo graus baixo escores na escala Pa estão ambos associados com rendimento precário epouca habilidade.

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ESCALA Pt

 A escala Pt mede a similaridade dos sujeitos com pacientes psiquiátricos que estãoperturbados por fobias ou compulsões. O comportamento compulsivo pode ser também explícito,expressado por excessiva lavagem das mãos, vacilação, ou outra atividade inconsequente, ouimplícito, como na inabilidade para escapar de inúteis pensamentos ou ideias obsessivas. Asfobias incluem medos irracionais de coisas ou situações, tanto como reações exageradas ao maismoderado estimulo. Também são observados padrões muito altos de moralidade e performanceintelectual, autocritica ou mesmo sentimentos e atitudes de autodesvalorização, e a adoção deatitudes de distanciamento e indiferença para com alguns conflitos pessoais.

Os itens na escala não refletem muitas obsessões especificas, rituais compulsivos oufobias, mas cobrem coisas tais como ansiedade e medo excessivo, baixa autoconfiança, duvida acerca de sua competência, excessiva sensibilidade, paralização e mau humor (melancolia). Aescala pode também indicar retraimento, concentração pobre, agitação, negação decomportamento antissocial e insatisfatória saúde física.

Relativamente poucas pessoas com escore alto na escala Pt estão doentes o bastantepara serem hospitalizadas; mas frequentemente eles são simplesmente miseráveis com seus

sintomas, ainda que ocasionalmente eles são simplesmente miseráveis seus sintomas, ainda queocasionalmente eles possam estar incapacitados para levarem adiante suas ocupaçõescotidianas. As mais variadas incapacidades de um escore alto na escala Pt são caracterizadospor uma atitude compulsiva introspectiva; o sujeito parece incapaz de ficar psicologicamentesozinho consigo mesmo. Um aspecto interessante do escore alto na escala Pt é que ainda que aspessoas sejam propensas a serem rígidas e exigentes em certos aspectos de seuscomportamentos, elas aparecem contrastantemente o oposto em outros. Esta inconsistênciaaparente pode ser devido ao fato de que seus modelos são tão altos para todas as atividades queeles podem falhar em realiza-los, logo aparentam ser desleixadas ou desorganizadas porque elesnão podem conseguir fazer as coisas para atingir os seus modelos. Mesmo entre pacientespsiquiátricos altos pontos na escala Pt não são particularmente frequentes, ainda que eles

possam ser um pouco mais frequentes em grupo de pacientes hospitalizados. Guthrie descobriuque pacientes com problemas orgânicos com altos pontos na escala Pt foram caracterizadoscomo propensos a se preocuparem, ansiosos, medrosos e rígidos. Eles apresentavam problemasconcentrados no coração, com queixas gastrointestinais também. Eles mostraram extremapreocupação com suas dificuldades orgânicas, eles exigiram muitas consultas de retorno erepetido apoio. Depressão estava presente, mas mesmo na combinação (Pt  – D), era menosclaramente manifestada do que eram a agitação e ansiedade.

Black descobriu que garotas colegiais normais com altos pontos na escala Pt foramdescritas somente como carinhosas, quietas e confiantes. Drake e Oetting descobriram quecolegiais em aconselhamento mostraram vários sintomas de ansiedade com os sintomasparticulares relacionados com outras elevações no perfil. Também foram observadas timidez e

indiferença na entrevista. Mello e Guthrie descobriram que colegiais em aconselhamento comaltos pontos na escala Pt eram caracterizadas por ruminações obsessivo-compulsivas e tendiama introspecção móbida. Os problemas desses estudantes estavam centralizados eminsatisfatórios hábitos de estudo, insatisfatórios relacionamentos pessoais e dificuldades comfiguras de autoridade.

 A escala Pt parece ser mais útil clinicamente em sua relação com outras escalas,particularmente com Sc. A discussão mais a frente sobre as combinações de escalas mais altasno perfil incluem: (D-Pt), (Pt-D), (Pt-Sc), (Sc-Pt), (Pd-Pt), (Pt-Pd). Em perfis dominados por outrospadrões a escala Pt geralmente reflete o nível de ansiedade, quando as escalas pesquisadas sãoavaliadas (ver discussão sobre “Escalas Pesquisadas”), a escala Pt pode ser checada contra oescore da escala A.

Hathaway e Meehl descobriram que sujeitos masculinos normais com escala Pt alta foramdescritos como sentimentais, pacíficos, bom temperamento, verbal, individualista e insatisfeito. Asmulheres normais foram descritas como sensíveis propensas a se preocuparem, emocionais eexcitáveis. Elas foram vistas também como intuitivas, tendo interesses estéticos e escrupulosas.

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Tem sido também relatado que estudantes colegiais com picos na escala Pt foramparticularmente escrupulosos em relatar experimentos psicológicos e deram um número incomumde julgamentos vagos no decurso de um experimento numa tarefa de discriminação.

Baixos escores na escala PT não são tão frequentemente vistos e a descrição da pessoaprovavelmente depende largamente do resto do perfil. Hathway e Meehl, descobriram quesujeitos masculinos com baixo escore na escala Pt eram descritos como equilibrados,autocontrolados e independentes. As mulheres foram descritas somente como alegres. Entrecolegiais em aconselhamento um baixo ponto na escala Pt é raro, mas geralmente indica um bomajustamento social.

ESCALA Sc

 A escala Sc mede a similaridade das respostas dos sujeitos com aqueles pacientes quesão caracterizados por comportamentos bizarros e pensamentos comuns. A escala Sc é a maislonga das escalas clínicas e tem um conteúdo muito diverso. Alguns itens refletem pensamentosbizarros, alienação social, percepções peculiares, e sentimentos de perseguição incluídos na

clássica descrição de esquizofrenia. Há também itens que tratam de relações familiaresinsatisfatórias, ausência de profundo interesse, preocupação com assuntos sexuais, dificuldadede concentração e de controle dos impulsos, medos e preocupações e o grau com que a vida éum peso.

Considerando o conteúdo diverso da escala Sc não é surpresa que estudos de adjetivos devários grupos normais tendem a dar diferentes resultados. Hathaway e Meehl descobriram quesujeitos do sexo masculino com altos escores na escala Sc foram descritos como propensos ase preocuparem, insatisfeitos consigo mesmo, escrupuloso, bom temperamento, verbal,entusiásticos, com largos interesses e interesses gerais em estética. Eles também foram vistoscomo francos, corajosos, carinhosos, sentimentais, pacíficos e imparciais. Mulheres com escoresaltos na escala Sc foram vistos como sensíveis, excitáveis, francas, corajosas, carinhosas e

modestas. Em indivíduos normais com inteligência alta o escore alto na escala Sc pode tambémsugerir criatividade, originalidade, inconformismo, interesses estéticos, autossuficientes esensibilidade para com estímulos interiores.

Entre adolescentes alto escore na escala Sc são bastante comuns. Escore altos na escalaSc em rapazes tem sido descritos pelos seus professores como conformados, indiferentes,insubordinados, hostis, preguiçosos, diferentes dos outros, e não dignos de confiança. Mulherescom alto escore na escala Sc foram descritas como preguiçosas, indignas de confiança,diferenciáveis, erráticas, infelizes, vivazes, desmioladas. Em alguma extensão a escala Scprovavelmente reflete a confusão, alienação e rebelião dos adolescentes. Aqui novamente altoescore na escala Sc com alta inteligência pode sugerir criatividade, e produtividade, masadolescentes com alto escore na escala Sc com baixa inteligência tendem a mostrar performance

precária na escola e nível sócio econômico baixo mais tarde na vida.Black descobriu que garotas colegiais normais com alto escore na escala Sc foram

descritas como apáticas, sérias, misteriosas, isoladas, mas elas foram também vistas comoadaptáveis, metódicas, sensatas e como pensamento claro. Elas foram em adção descritas comosofisticadas, humildes, pacificas, agradáveis e experientes. Mello Guthrie descobriram queadolescentes com alto escore na escala Sc apresentavam problemas na relação de semelhança,aceitação grupal, preocupação sexual, confusão sexual, divagação. Drake e Oetting descobriramque sujeitos masculinos em aconselhamento com escores altos na escala Sc tendem a refletir muitas das características da escala Pt com excessão de que haviam mais indicações depensamento desorganizado ou confusão. Entre sujeitos femininos em aconselhamento o escorealto na escala Sc parecem indicar distúrbios gerais mais sérios parecendo enfatizar as

características associadas com outras escalas no perfil. Quando Si e Sc estavam ambas altas,nervosismo e comportamento introvertido e comportamento não verbal na entrevista foramsugeridos. Quando a escala D e Sc estavam ambos altos, depressão, ansiedade, problemas deestudo, e ausência de tato com o sexo oposto foram observadas. Quando a escala Si era baixa, o

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escore alto na escala Sc eram relativamente infrequentes entre pacientes com problemasorgânicos Guthrie relatou em pequenos subgrupos. Estes pacientes não mostraram uma historiade queixas vagas que tem sido tratado por uma variedade de regimes sugeriram uma tendênciahipocondríaca estabilizada. Eles foram descritos como desagradáveis e suas vidas familiaresforam severamente adulteradas por um insatisfatório controle que eles mantem sobre suahostilidade. Geralmente eles atribuem suas dificuldades a problemas com seus nervos, mas elesnão se beneficiam de um simples apoio e suas respostas ao tratamento eram insatisfatória.

Entre pacientes psiquiátricos a escala Sc precisa ser avaliada em combinação com o restodo perfil. As combinações (Pd – Sc), (Pa – Sc), (Pt – Sc), (Sc – Ma) são de considerável interessee serão discutidas mais adiante. O clínico não deve nunca diagnosticar esquizofrenia com basena escala Sc apenas, mas em termos do perfil como um todo. Escalas Si, Es (força do Ego), epossivelmente Cn (Controle) são úteis na avaliação das elevações da escala Sc também.Elevações extremas na escala Sc (escores T maiores ou igual a 100) provavelmente não indicamesquizofrenia. Estes escores são frequentemente encontrados em pessoas mais jovens e podemrefletir confusão, alienação, problemas familiares e sociais, ainda que ocasionalmente um escorealto possa ser encontrado em pessoas que aparentam bom ajustamento.

Baixos escores na escala Sc precisam ser avaliados em termos do resto do perfil, masestas pessoas, são provavelmente pouco imaginativas, praticas, conservadoras e convencionais

mas trabalhadoras, responsáveis e autocontrolada

ESCALA Ma

 A escala Ma parece ser a primariamente uma medida do nível de atividade e energia , maspode indicar humor em certa extensão . Em elevações mais altas da escala Ma é sugestivo degrandiosidade, excitamento e fuga de ideias . o conteúdo dos itens da escala são bastante

diversificados , além dos itens sugerindo grandiosidade , excitamento e nível de atividade hátambém itens relacionados com atividades morais , relação familiar e questões corporais .Sujeitos do sexo masculino com altos escore na escala Ma tem sido descritos como

sociáveis , falantes , verbal individualistas, impulsivos, entusiásticos, aventureiros e curiosos .sujeitos femininos normais são similarmente descritos, ainda que sejam também descritas comofrancas, corajosas e idealistas. Para o grupo normativo de Minesota, no perfil era o escore alto mais comum e tendia a ser o escore alto mais frequente entre grupos normais de us empopulação clinicas. A questão da normalidade não se relaciona diretamente com a elevação doescore , mas preferivelmente com a qualidade da hiperatividade. Em muitas maneiras um escorerelativamente alto na escala Ma é uma vantagem para a pessoa que deseja ser extrovertida eativa. A linha fronteiriça entre hiperatividade normal e anormal é larga e o ponto determinante é

frequentemente a habilidade do sujeito para terminar as muitas coisas em que está interessado eque se comprometeu. Ele frequentemente começa a fazer tantas coisas que o esforço todo derepente cai bruscamente num fiasco, do qual emerge a depressão.

Gilberstadt e Duker tem como descrito um grupo de pacientes psiquiátricos maníacos cujosperfis mostraram um pico no escore da escala Ma com nenhuma outra escala acima de 70. Elesforam todos descritos como hiperativos, grandiosos e falantes. Frequentemente estes pacientesdormiam muito pouco e se engajavam em múltiplos projetos e atividades noite a dentro. Quasetodos tiveram ataques prévios de hipotemia ou depressão. Alguns deles tinham esses ataquescom intervalos regulares e alguns pareciam ser “reações de aniversário”. O pensamento e a falaxx se tornavam bizarro durante a fase mais aguda da hipomania. Muitos dos pacientes tinhamcomportamentos explosivos e se tornavam bastante beligerantes quando impedidos nas suas

atividades. Frequentemente , os pacientes temiam estar diminuindo seu ritmo, porque com essefato eles podiam antecipar uma iminente depressão. Em muitos pacientes parecia haver umcomponente obsessivo - compulsivo subjacente, com comportamentos durante as fazer nãodoentias sendo caracterizados por limpeza, precisão e por alto padrões morais. Eles

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frequentemente apresentavam ajustamento normal ao trabalho e geralmente um ajustamentonormal a vida, entre as fases doentes.

Vários estudos com colegiais tem relatados alto escore na escala Ma. Black relatou quemulheres colegiais normais foram descri toas como empreendedoras, enérgicas, perseverantes eidealistas, mas também como desajeitadas, infantis, orgulhosas, “metidas”, arredias, egoístas,egocêntricas e inflexíveis. Mello e Guthrie relataram que colegiais em aconselhamento estavammais frequente preocupadas com o problemas de relação originados no próprio ambiente daescola. Drake e Oeiting relataram que um alto escore na escala Ma a escala Si baixa tavarelacionada com comportamento socialmente hábil, expansivo e verbal. Entre sujeitos masculinosquando a escala Si não era baixa estava associado com alto escore na escala Ma e baixaescore na escala Mf mostraram sintomas de exaustão física.

AS ESCALAS EM PESQUISA 

O conceito básico do MMPI supõe que entre os 550 itens há grupos de itens que podemformar um numero infinito de escala adicionais para propósitos especiais. Mais de 450 escalas e

sub-escalas tem sido desenvolvidas há muito, mas estas escalas variam consideravelmente emdesenvolvimento, padronização, validade, ordem de aplicação e avaliáveis informaçõesadicionais. Neste momento alguns sistema de correção tais como “do Sistema Nacional deComputação” fornecem rotineiras correções de 12escalas adicionais quando todo os itens doMMPI são administrados. Estes tem sido corrigidos de acordo com as normas de padronizaçãodo MMPI original, assim e que estas escalas tem uma organização comum com referencia a cadauma das outras escalas tanto quanto com as escalas clinicas. Estas 12 escalas são discutidasbrevemente neste capitulo, para aqueles profissionais que tem a correção delas regulamenteacessível e gostariam de alguma ideia do seu possível uso e interpretação. Destas escalas aLb(dores lombares ) e Ca (caudality) devem se provavelmente limitadas no uso de pacientes comcertos problemas médicos específicos, mas as outras escalas podem ser de algum interesse para

vários grupos.

ESCALA Si

 A escala Si tem se tornado tão popular que é considerada por muitos como a décima escalaclinica, ainda que seu uso primário tem sido com sujeitos normais, particularmente no campo doaconselhamento e orientação. Desenvolvida originalmente em estudante colegiais femininas, como inventario Minesota T-S-E (ver welsh e Dhlscrom,1956, artigo 19) usado como critério, a escalatem sido demonstrado por outros estudos para medir a tendência em direção a introversão socialou a evitar contato social com outros. Escore mas baixos indicam a tendência em direção aextroversão ou a preferência por atividades sociais e associações com outros.

 Alguns dos itens na escala descreve o desconforto pessoal em situações sociais ou em lidar com outros, alguns cobrem uma variedade de sensações especiais, inseguranças epreocupações, Outros itens ainda relacionados com a negação de muitos impulsos, tentações eaberrações mentais, e alguns itens indicam tendências conservadoras e auto - depreciação. Umaanalise fatorial da escala sugere seis componentes: inferioridade  –desconforto, ausência defiliação, baixo excitamento social, sensibilidade, confiança interpessoal e preocupação com asaúde física. Altos escores nesta escala pode ser composto largamente de componentes deisolamento social ou desajustamento e componente de auto – depreciação (ou ambos ).

Hathaway e Meehl (1952) descobrirão que havia uma importante diferença sexual no grau noqual os avaliadores eram capazes de caracterizar pessoas normais. Os homens eram descritosapenas como modestos, talvez o padrão de personalidade destes homens serviram para protege-

los dos avaliadores conhece-los bem o bastante para descreve-los mais completamente. Asmulheres, entretanto, eram vistas como modestas, tímidas, sensíveis e discretas. Houveindicações de calor emocional no uso de adjetivos como carinhosa, afetiva,sentimental e “de bomcoração”, ou ainda chamadas de nervosas, elas eram também sitas como natural, séria e tendo

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interesses domésticos e familiares. Hathawa e Neehl descobrirão que homens com escorebaixos eram vistos como versáteis e sociáveis e com bom sentido de associação. As mulhereseram descritas pelos seus conhecidos como sociáveis, entusiásticas, falantes, assertivas eaudazes.

Drake e Oetting (1959) descobriram que a escala Si em colegiais masculinos emaconselhamento foi associado com varias características introvertidas, especialmente timidez,insegurança social e retraimento social. Quando as escalas D e Si eram ambas altas, o perfil eraprovavelmente associado com uma ausência de habilidade social tanto quanto introversão esentimentos de insegurança social. Quando as escalas Pt e Si eram ambas altas o problema eraprovavelmente mas serio e extensivo, o cliente era provavelmente deprimido, indeciso, tendoconflitos com a mãe e tímido na situação de entrevista. Um baixo escore na escala Si eraindicativo de um adequado ajustamento social, mesmo com perfis comumente associados com oproblemas de alguma forma sérios. Há uma ordenação de problemas comumente associadoscom as escalas caracterizando o resto do perfil.

Mulheres com alto escore na escala Si em aconselhamento foram caracterizadas demaneiras similar aos homens. Eles foram também descritos como sem habilidades para o contatocom o sexo oposto. Esta ultima dificuldade e de observada particularmente quando a escala D e aescala Si eram altas. Quando a escala Pa e a escala Si foram altas altas, os sujeitos foram

descritos como tem os sentimentos de inferioridade em relação a alguma característica física.Quando a escala Pt e Si eram altas, pareceu relacionar-se com o mesmo tipo de problemas, mastambém a um mais generalizado sentimento de insegurança. Ambas escalas Sc e Si altassugerindo não apenas timidez mas problema de comunicação com o terapeuta também, estessujeitos tendiam a ser tímidos na entrevista, imóveis para conversar com o terapeuta, e nervosos.Quando a escala Si era baixa para mulheres parecendo indicar muito agitamento geral incluindoliberdade dos problemas parentais. Estes sujeitos foram também vistos como orientados mais emdireção do casamento do que garotas com escores altas e ausências de motivação acadêmica.

Estudos de adolescentes também sugere que da escore Si alto e indicativo de ausência deatividade social tanto quanto de sentimentos e inadequação social. Os escore baixos sugeriamparticipação social e confiança. Os escores altos foram observados mas frequentemente em

rapazes e moças vindos de fazendas, enquanto baixos escore Si sugeriram residência urbana estatus  – econômico alto. Os escores altos em Si mostraram boa conduta na escola, raramenteeram delinquentes ou expulsos da escola, ou tinham outros tipos de problemas emocionais. Osescores baixos em Si foram vistos como tendo alta habilidade mas não alta realizaçãoacadêmica, eles entretanto, raramente se desligavam completamente da escola. Baixos escoresSi eram comumente associados com delinquência.

Poucos dados de pesquisas são utilizáveis em grupos clínicos para a escala Si , masexperiência clinica sugere que isto pode ser um valioso auxiliar no uso com as escalas D, Pt ,Sc para indicar o grau de retraimento social ou timidez relacionadas com as elevações destasescalas.

Estudos com casais em aconselhamento conjugal (ver Arnold 1970 ) sugere que Si é um

importante fator em conflitos conjugais, quando os escores do casal diferem em mais de 20pontos. Isto e observado particularmente quando a esposa tem um escore Si maior do que domarido. Em conflitos matrimoniais há também alguma tendência para um baixo escore em Ma ouum baixo escore em Es (Força do Ego) associado com um alto escore Si em um dos conjugues,e um alto escore Ma ou um alto escore Es com baixa Si na outra pessoa. Um alto escore Ma ,eum baixo escore Si  é conhecido como o perfil ” socializa dor  ” e um baixo Ma e alto Si econhecido como perfil ”não socializa dor “. Nos podemos especular que a energética capacidadede contato social de um dos esposos, que se revela em interações sociais fora de casa, tende umde vida que é potencialmente ruptivo, quando relacionamento com um parceiro que é menosenergético e também menos inclinado a interagir com outros do o esposo.

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 ESCALA A,e,R

 Ambas as escalas A e R foram desenvolvidas por Welsh de vários de vários estudos deanalise fatorial. Que tem sido feito no MMPI (ver Welsh e Dalhstrom, 1956, Artigo 29). Estasescalas foram desenvolvidas e pretenderam ser usadas juntas, assim esta seção irá discuti-las juntas, tanto quanto separadamente.

 A escala A foi desenvolvida ( por uma variedade de método da consistência interna) comouma medida puramente do primeiro fator encontrado na maioria dos estudos de Analise Fatorial.Pode ser considerada como uma medida de ansiedade ou desajustamento gerais. Os pontosparecem estar relacionados com dificuldades de pensamento, ansiedade ou preocupação,infelicidade, culpa, solidão, falta de energia e pessimismo e sensibilidade,geral. A escala A éaltamente correlacionada com as escalas Pt, D e Sc tanto quanto negativamente com o k. 

 A escala R, é uma medida do segundo fator encontrado nos estudos de analise fatorial. Oconteúdo dos itens e muito mais diversificado do que na escala A, mas a escala parese ser umamedida da tendência a usar os vários mecanismo de repressão, negação, e racionalização tanto

quanto uma ausência de auto – in – signt. Alguns pesquisadores, entretanto, tem visto a escala R,como uma medida de introversão ao invés de repressão.Welsh tem feito considerável pesquisa comparando várias combinações nas escalas A e R 

com vários padrões de perfil tanto quanto grupos diagnosticados. Os escores A e R sãoobviamente instrumentos uteis na analise de perfis, e combinações com outros escores temconsiderável utilidade por si mesmo.

ESCALA ES FORÇA DO ( )

 A escala Es foi originalmente desenvolvida para precisar respostas favorável a psicoterapia,mas em adição ela parece medir uma variável mais geral de percentualidade ou variável,relacionadas com ideias psicológicas a cerca de ”forca do ego “, esta escala inclui itensrelacionados com funções físicas, estabilidade, psicastenia,retraimento, atitude religiosa, atitudesmorais, sendo de realidade, adequação pessoal, fobias, ansiedades infantis e habilidade paraaguentar (enfrentar).

Com base no conteúdo dos itens, a pessoa com alto escore da escala Es deve-se ver algumas das seguintes características ; bom funcionamento físico, espontaneidade, habilidade

para compartilhar experiências emocionais, membros de invejosos convencionais, mas nãofundamentalismo ou degrau ticos em crenças religiosas, mortalidade permissiva, bom contatocom a realidade, sentimentos de vitalidade e adequação pessoal, coragem física e ausência demedo.

Uma pessoa baixa escore  Es provavelmente mostrará o oposto desses traços,ou atendência em direção a algumas das seguintes qualidades: muitas e crônicas doenças físicas,inibição, remoem o pensamento, uma forte necessidade de isolamento emocional, preocupações,intensas experiências religiosas, crença em orações, milagres e interpretação literal da bíblia,moral repressiva, e punitiva, dissociação é alienação do ego,confusão,submissão, fadiga crônica,fobias e ansiedade infantis.

 A escala Es tem sido avaliada como uma medida de controle sobre a honestidade por 

Barrou (ver Welsh e Dahlistron, 1956 artigo 64). Em geral, altos escores em Es eram efetivos esaudáveis no controle dos sentimentos agressivos e impulsos. Entretanto, Barron descobriu quemais apuradas predições poderiam ser feitas quando certas experiências de infância do sujeitoforem levadas em condições junto com o escore Es. Isto é, um escore alto na escala Es pode

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mostrar insatisfatório controle sobre a hostilidade, acompanhado de um egoísmo geral, se eleteve experiência na infância caracterizada por atrito no lar, insatisfatório relacionamento com ospais, ou uma mãe carente de calor emocional, baixos escore na escala Es não apresenta umaimagem consistente na maneira que eles manejarão a hostilidade mas ligeiramente submissos,rígidos e inadaptados em varias áreas emocionais. Logo, a escala Es parece fornecer informações sobre o estilo de comportamento, mas a intensidade de impulso para vir de algumaoutra dimensão da personalidade.

 A escala Es se corelaciona positivamente com vitalidade, direção, auto  – confiança,equilíbrio, eficácia intelectual, amplitude de interesse e inteligência geral como medida por váriostestes.

Estudos de validação  – cruzadas em várias atuações psiquiátricas, ambos pacientesinternados ou com alta, tendem a confirmar a utilidade ou escala Es em predizer a resposta áterapia. Um escore T de 50 itens tem sido tipicamente usado como um ponto penetrante, mas istonão deve ser efetivo como um ou outro em algumas condições. Em vários estudos a escore Es tem sido observado subir seguido de um resultado bem sucedido no tratamento. Deve  –setambém esperar que a escala Es seja útil e a produzir reações a stress quando induzido peloambiente ou fisiologicamente produzidos por crenças ou quimioterapia. A escala Es tambémfornece alguma informação sobre a integração corrente da personalidade, e pode ser de grande

ajuda no diagnostico da esquizofrenia em combinação com as escalas Sc e Si.No estudo de Arnold (1970) sobre problemas conjugais ele descobriu que conflitos conjugaisera mais provável de ocorrer se o escore da escala Es para ambos ou conjugues fossem abaixode 50 ou se a diferença de mais do que 15 pontos ocorressem entre os dois escores.Contrariando a expectativa a presença de ambos os escore Es acima de 55 não indicou conflitoconjugal.

ESCALA LB (DORES LONBARES )

 A escala de dores lombares LB, (Hawik, 1949, ver também Wlsh e Dhhistron, 1996 artigo55) consiste de 25 itens os quais se diferenciam entre pacientes com diagnostico de doreslombares devido a protuberância no disco intervertebral (“os orgânicos” ) e em pacientes onde asdores lombares não tinham sido diagnosticada como o resultado de uma disfunção orgânica (osfuncionais). Comparação dos perfis denominados “funcionais” do MMPJ. Dos 2 grupos observou – se que os perfis denominados “funcionais” seria caracterizados por uma conversão padrão V(ver a sessão onde é discutida a combinação das escalas altas ) (Hs - Hy) e (Hy - Hs), com umpico na escala Pt. O denominado perfil orgânico foi caracterizado pelas escalas Hs,D,Hy,aproximadamente iguais e levemente aumentadas do que ______ do perfil. Os dois gruposdiferiram mais nas escalas Hs e Hy  , com o “funcional” também significativamente mais alto doque o diagnostico dado como “orgânico” nas escalas D, Pt ,Pd , Sc. Ainda que 10 dos itens de Lb 

estejam também nas escalas Hs e Hy, do conteúdo dessas escalas é positivamente adverso e11 dos itens não aparece na escala clinicas. A escala Lb correlacionada significativamente comas escalas Hs, Hy , Pd , e k mas as correlações não deixa o bastante para justificar o uso daescala Lb, sem condição ao perfil do MMPI em casos de dores lombares.

No uso da escala Lb na pericia clinica, que um alto escore seria interpretado comosugestivo de dores lombares “funcional” enquanto um escore baixo sugeriria dor lombar “orgânica” no grupo total de 100 casos de Hawvik uma linha decisiva entre escore brutos 10 e 11desses seria apenas 11 casos e estes estavam do escore bruto 5 ou menos do escore decisivo.Clinicamente, é possivelmente melhor usar um escore T de 70 (Hathaway e Buags padronizam,1957) ou maiores para identificar casos “funcional”. 

Na prática é bom lembra que uma pessoa com um escore Lb alto ainda pode ter patologiaorgânica, deste que neurose não protege ninguém de danos físicos. Por outro lado, considerávelcautela deve ser praticada antes de realizar qualquer procedimento radical com pacientes comescore alto na escala Lb. Como sugere Hanvik, os mesmo atributos que dirigem as doresfuncionais pode servir para complicar a recuperação depois de cirurgia do defeitos estruturais

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legítimos. Pacientes com baixo escore na escala Lb, devem ser estudados cuidadosamente,entretanto, antes de exluir doença orgânica.

 Ainda que clínicos ocasionalmente tentem usar o escore Lb em outros tipos de decisõesentre doenças “funcionais” ou “orgânica”, não há nenhuma evidencia na pesquisa para indicar que isto é justificável, e considerável cautela e restrição seriam indicados no uso cesta escalacom condições outras alem das dores lombares.

ESCALA Ca (organicidade )

 A escala Ca foi desenvolvida para ajudar na localização do cano cerebral focal (ver Welsh eDahlstros, 1956, artigo 25 ). Foi descoberto comparando perfis de sujeitos com o dano cerebrallocalizado, pessoas com dano parietal tinham elevações nas escalas D , e Pt , enquanto queaqueles com dano frontal tinham perfis nivelados, com uma elevação em Sc. Os casos temporaleram mais parecidos com os casos parietal, com exceção de um pico secundário na escala Sc.

 A escala Ca consiste de 37 itens, os quais discriminam entre casos com danos cerebralfrontal e com parietal. Os itens sugere primariamente ansiedade, depressão, culpa, introversão,sentimentos de inadequação, preocupação com relação ao futuro e preocupação somática.

Baixos escore sugerem danos cerebral e altos escores ausência de danos frontal. Se um decisivoescore de 11 pontos brutos (T escore igual a 49) é usado para uma população com casos frontale parietal iguais, apenas cerca de 22% são desclassificados (a possibilidade de erro seria maior em população com desiguais proporções ). Em vista disso a escala Ca não pode ser usadasozinha para localizar dano cerebral, mas é um valioso auxiliar para outros dados clínicos. Apersonalidade previa do paciente é provavelmente e um importante fator em erros feitos por estaescala. Por exemplo, uma pessoa  – obsessiva  – compulsiva que é extremamente ansiosa edeprimida, e que tem uma lobotomia terapeuticamente mal sucedida, provavelmente aindareceberia um alto escore Ca. Deve também ser apontado que a escala Ca não pode ser usadapara diagnosticar dado cerebral, mas apenas para ajudar na sua localização, quando ele já temsido diagnosticado ou indicado por outros métodos.

ESCALA Dy (dependência )

 A escala Dy e uma escala desenvolvida por Nayran (1954 ) derivada de julgamentos. Eleusou juntos o cosenso de avaliadores que estimaram a adequação de alguns itens para a medidadireta ou indireta de dependência, e uma analise de consistência interna dos itens para umaconclusão final na escala. Ele relatou que essa escala diferenciava entre casos normais epsiquiátricos, ainda que não haja evidencia que estas diferenças são atribuídas exclusivamente adependência. A algumas evidências que estas escala indica que pacientes com ulcera são deuma forma mais dependentes do que normais.

ESCALA Do (Dominância social)

Gough, Meelusky e Meehl (ver Welsh e Dahlstrom, 1956, artigo 24) derivaram a escala Do degrupos de adolescentes do ginásio e do colegial, designados pelos seus colegas como maisdominantes e menos dominantes. Dominância foi considerada para ser expressa por iniciativasocial, habilidade para liderar persistência e ações firmes e enérgicas. Os itens na escalasugerem que a pessoa mas dominante tem mais equilíbrio e auto  – confiança. Ela pareça ter resolução, otimismo, desembaraço e eficiência. Ela também parece ter perseverança, profunda

seriedade e um senso de dever moral.

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ESCALA Pe (Responsabilidade Social)

 A escala Re foi desenvolvida por Gough, Macclosky e Meehl (1952) como uma escalade responsabilidade social, indicada pela pretidão para perceber s consequências dopróprio comportamento e o por uma interatividade de caráter (lealdade, fidelidade),confiança e um senso de obrigação para com o grupo. A seleção de itens para escala foifeita baseada em sujeitos identificados por colegas entre organizações de estudantes do 1e 2 graus. Esta escala também foi levantada em novos grupos determinandoresponsabilidade, integração de caráter, bons membros da escola, problemas de disciplinaescolar, auto  – avaliação no que se refere a atividades grupais. Altos escore Re foramtambém observados como significativos entre uma amostra de casais felizes (Arnold,1970).

ESCALA Pr  (Preconceito)

 A escala de preconceito foi desenvolvida por Gugh (ver Welsh e Dahlstrom, 1956)como uma medida do preconceito antie e mitoco de Levingson Sanford para selecionar criteriososgrupos de estudantes de 1 grau com baixo e alto preconceito. A analise dos itens de escalasugere que vários fatores são típicos de estudantes preconceituosos. Um fator e a ant  – intelectualidade, um segundo é um senso de pessimismo e ausência de esperança e confiançano futuro. Os estudantes preconceituosos também pareciam também mostra cinismo,desconfiança, duvida, suspeita, misantropia, lamentação, uma perspectiva amarga,hostil,costumavam ser resmunga dores, queixosos e insatisfeitos com seus estatus presentes.Eles mostram mostra também rigidez , estilo dogmático de pensamento, ausência de equilíbrio esegurança, perplexidade, temor e sentimentos de alienação (malquerença) e isolamento. Tem

havido algumas pesquisas para indicar que a escala Pr  e correlacionada possivelmente comoutras escalas , tais como a escala E e F Califórnia , a escala F Califórnia. e a escala de pode deatitudes em relação a judeus. A escala Pr  é também positivamente correlacionada com oinventario de segurança – insegurança de Maslow , sugerindo que pessoas preconceituosas sãoaprovavelmente inseguras. Altos escores Pr  tem sido também relacionados como melindre,religiosidade e rigidez.

 A impressão clinica sugere que na década de 701, pelo menos em estudantesiniversitarios e graduados, a escala opera de forma diferente – escores muito baixos são comuns(T menor do que 40). Distinção de escore em negros, “mexicanos” e índios americanos não temsido relatados, como também não há distribuição em grupos éticos que habitam em terrasestrangeiras. Baixos escores podem representar aderência a uma posição política nromal e liberal

e os correlatos d personalidade de altos escores podem não ser tão dependentes, como elesforam em relatórios mais recentes.

ESCALA S (Estatus – Sócio - Econômico)

Gough (ver Welsh e Danlstrom, 1956 artigo 21)Desenvolverão a escala St num grupo de estudantes do 1 grau que foram divididos em grupos dealto e baixo status por meio os “escore Sims Cards” ( Sims, 1927)avaliados em mas famílias. Foitambém correlacionado com a “ Escala Americana Domestica”, uma outra medida do status sócio – econômico. Os itens na escala podem ser divididos em 5grupos gerais : atitudes literárias eestéticas, estabilidade (equilíbrio) social, segurança, confiança em si e nos outros, negação demedos e ansiedades, atitudes liberal, emancipados e “Francos” par a com o assunto morais,religiosos e sexuais, opiniões dogmáticas, farisaica e positiva. Novamente, mudanças sociais no

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significado psicológico de status sócio  – econômico no ultimo quartel do século podem alterar osignificado das elevações em alguns grupos e diminuir a utilidade clinica da escala.

ESCALA Cn (Controle)

Caadra (ver welsh e Dahistrom, 1950 , artigo 27) desenvolveu a escala Cn como umamedida da necessidade de hospitalização. Os itens foram aqueles discriminados entre doisgrupos igualados com base no perfil do MMPI em idade, sexo , mas diferindo na necessidade deinternamento hospitalar. Um baixo escore na escala que a pessoa esta mais provavelmente nogrupo necessita de hospitalização, enquanto que um escore alto indicaria uma personalidademuito mais cotrolada. Os itens na escala sugerem que a pessoa com algot escore deve ser descrita antes como sofisticada, realista, de alguma forma impacientes com pessoas ingênuas,extremante moralista, e opiniosas, mas sem noção de suas próprias fraquezas e intimamentesensíveis a critica social. Uma pessoa respondendo em direção oposta seria descrito comibastante convencional, moralista e não inclinada a experimentar e explorar o ambiente ao seuredor em outras palavras, altos escores parecem depender mais de controle interno autonomia.Baixos escore depende mais de convenções sociais, regras moralistas e estabilidade ambiental.

COMBINACAO DAS DUAS MAIS ALTAS ESCALAS 

Recentemente tem aparecido um numero de livros e receitas para interpretar o MMPI taiscomo Gilberstadte Duke (1965) ou Marks e Seemans (1963)tanto quanto os vários tipos deserviços de interpretação por computadores, mas a combinação das 2 mais altas escalas de

perfil permanecem como um auxiliar indispensável para a interpretação clinica. Felizmentealgumas dessas combinações ocorrem mas frequentemente que outras, assim é possível seocupar com a grande maioria de perfis sob uns poucos tipos comuns. A relativa frequênciadessas combinações é em si mesmo de considerável interesse e as tabelas no atlasclinco(Hathaway e Meehl, 1951) e o Handbook, Velure I (Dahlstron, Welsh 1972) são um valioso ecuidadoso estudo.

Este capítulo apresenta material derivado de muitas fontes e de pesquisa: a maioria dessesestudo esta também sumarizada no volume I do Handbook. Ainda que alguns estudosapresentem resultados bastante diferentes, para algumas dessas combinações parece haver umnúcleo de sintomas comuns de traço de personalidade qualquer que seja a população usada.Logo, enquanto o profissional que usa o teste ele deve estar bastante familiarizado com a

população em particular com a qual está lidando, ele deve estar apto a usar matéria extraído dooutros grupos também. Elevações absolutas na escala e a presença ou ausência de outraescala não são frequentemente indicada nesses relatos de pesquisa, mais tais fatores deve ser considerados no uso de presente matéria nesse capítulo.

O material relatado por Halbower (1955), Gilberstadt e Duker e Marks e seeman nãorepresentam todas as combinações mas apenas aquelas com característica de perfil maisintimamente definidas. As definições desses tipos de perfil são dadas no Handbook ou asrespectivas referencia. O material estar representado aqui com o objetico de ampliar a informaçãosobre as duas combinações das duas mais altas escalas, mas deve ser reconhecido que algumacautela é necessário no uso dos dados. Halbower e Gilberstand e Duker se ocuparam compacientes Veteranos de guerra masculinos, enquanto Mards e Seeman apresentaram casos tanto

de mulheres quanto de homens ambos internados e de ambiente de ambulatório num grandecentro medico. Outras fontes são Hthaway e Meehl (1952), Guthrie(1949),Drake(1954,1956),Black(1953), Whs e Sullivan(1952), Arnold(1970), Sines(1966), Persons eMarks(1971), Drack e Oetting(1959), Forsth é Smith(1967).

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  Gilberstadt e Duker relataram em 3 subgrupos, os maiores escores ( Hs-D-Hy), ( Hs-D-Hy-Pd) e ( Hs-D-Hy-Pt) e Markss e Seeman incluíram ( D-Hs-Hy) e ( D-Hy-Hs). A principalcaracterística do tipo (Hs-D-Hy) incluíram sintomas somáticos, frequentemente originados nosistema nervoso autônomo. Estas pacientes tendiam a reagir de maneira emocional, produzindoestresse com 8 sintomas fisiológicos, ao invés do afeto comum. Eles relatam ausência deagressividade e impulso sexual, mas tinham trabalho estável e ajustamento conjugal. Elestambém se queixavam de serem irritáveis, nervosos, fracos, cansados, fatigados e preocupados.

Halbower tem também relatado num grande subgrupo os maiores nas escalas ( Hs-D-Hy)numa clinica de higiene mental da Administração de veteranos. Estes pacientes mostram-secomo organicamente doentes e manifestaram também reações de somatizaçao ou outrasreações psicológicas. Estes pacientes mostraram uma imagem hipocondríaca, na qual queixas dedor, fadigabilidade fácil e aborrecimento eram proeminentes. Eles foram também descritos comohipersensíveis e eles supervalorizaram disfunções pequenas.

Os grupos com os escores altos concentrados em ( Hs-DHy-Pd) tiveram como seu masfrequente sintoma alcoolismo severo. Muitos deles tiveram problemas estomacais, ulceras ougastrectomia. Outras queixas somáticas incluíram dores de cabeça, dores nas costas, vertigem,dores nos ombros. Sintomas de depressão tais como insônia, anorexia, tentativas de suicídio ouideia de suicídio eram frequentes. Também foi observado timidez irritabilidade, preocupação,

tenção, baixa tolerância a frustração, impulsividade, problemas com autoridades, reaçõesintempestiva. Muitos dos seus sintomas pode ser o resultado do seu alcoolismo.Os maiores escores concentrados nas escalas( Hs-D-Hy-Pt) são semelhantes aos maiores

escores num perfil ( Hs-D-Hy ) mas diferem em mostras uma maior frequência de ansiedade,tensões, dores no peito e nas costas, dependência e inadequação. Eles podem realmente teremuma doença orgânica tanto quanto fixações hipocondríacas. Eles são descritos como fracos,medrosos e altamente inadequados. Eles podem regredir e tornarem-se incapazes para otrabalho ou de aguentarem stress do dia a dia ou simplesmente não darem conta de suasresponsabilidades diárias.

( Hd-Hy) ( Hy-Hs) 

Os mais altos escorem em (Hs-Hy) e (Hy-Hs) tornaram-se conhecidos como a concessãoV,com a escala D caindo abaixo das 2 variáveis somáticas no perfil. Na maioria dos casos, 2coisa apareceram dor e alguns sintomas envolvendo alimentação apareceu como falta de apetiteou vômitos históricos, ou a pessoa se queixou de desconforto após comer ou quando ela comemuito. Também os mais altos escores (Hs-Hy) e (Hy-Hs) tenderam a se queixar de dor emdiferentes locais do que nos altos escores (Hs-D) e ( D-Hs). Eles tinham dores de cabeça muitofortemente e nos braços, costas, pernas, olhos, pescoço, etc. enquanto os escores altos (Hs-D) e(D-Hs) tendiam a ter dores no troco, especialmente no intestino grosso e o semelhante. Quando(Hy-Hs) e (Hs-Hy) tinham dores internas, ocorriam com muita frequência na cavidade peitoral, por exemplo, dores precordial.

Uma considerável minoria de casos (Hy-Hs) e (Hs-Hy) foram descritos como sociável eextrovertido. Esta personalidade histórica socialmente orientada caracterizado. Estapersonalidade histórica socialmente orientada caracteriza muitas pessoas com sintomas deconversão, ainda que nem todas tenha e mesmo problema. É, entretanto, muito mais frequenteentre pessoas com sintomas de conversão, do que entre aqueles que tinham sintomashipocondríacos,obsessivos,e ansiosos. Também, acentuadamente, uma considerável minoria foiinadequada ao estudo psiquiátrico.eles vieram para o hospital por causa de dores nas costa epassaram a ser tratados como pacientes psiquiátricos, causando muito desagrado entre eles.

Esta combinação é a segunda mais frequente para a população psiquiátrica. E

esmagadora maioria dos casos eram neuróticos, uma pequena proporção sendo de psicóticos epsicopatas atípicos de sua classe. É mas característicos de um modelo feminino do quemasculino, e em homem sugere uma orientação social, passividade, pessoa dependente, que usaa somatizaçao para obter objetivos neuróticos.

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(Hs-Hy) como escalas mais altas de perfil no grupo de pacientes com problemasorgânicos de Guthrie já tem sido descritos (ver Hs-D) e eles diferem muito pouco do (Hy-Hs). As queixas desse tipo de pessoas com (Hy-Hs) subiam em período de tensão leve.Elas incluíam dores de cabeça, dores nas costas , dores no peito, mal-estar abdominal.Histeria de conversão era extremamente rara no grupo de Guthrie, assim que não énenhuma surpresa que houve apenas uma incidência de conversão neste subgrupo. Elesapareceram pouco desses pacientes eram incapacitados pelos seus sintomas. Elesapareceram na entrevista com uma longa historia de insegurança e imaturidade e umatendência para desenvolver sintomas quando o stress aumentava. Esse contrates comaqueles cuja maior escala era Hs, suas queixas físicas eram mais especificas e osdistúrbios que eles apresentavam era de natureza mais episódica. Eles diferiramsignificativamente do resto dos sujeitos no grupo de pacientes com problemas orgânicos,em itens is quais se relacionavam com dores e sofrimentos e em itens sutis sugerindo umaausência histérica de autocrítica .

No grupo de colegiais femininas estudadas por Black, estas tendiam a ter pouca visãocritica de si mesmas e mostravam uma visão impunitiva geral dos outros,do mundo e de simesmas. Suas companheiras as descreveram como egoístas, egocêntricas e com muitas queixas

físicas. Garotas vistas em centros de aconselhamento (Drake e Oetting) pareceram ser extrovertidas, sociáveis e capazes de verbalizar suas dificuldades facilmente. Elas relatarammuitos conflitos com os pais e mostraram pobre motivação acadêmica, elas insistiram em saber os resultados dos seus testes e procuravam respostas definitiva e terapeuta. Elas pareciam livrede tensões, nervosismo, inquietação e outros sinais de distúrbios. Elas eram frequentementevistas uma só vez, sem retornos para o centro de aconselhamento.

O grupo de pacientes veteranos manifestaram somatização ou reações psicofisiológicas eforam vistos como ganhando com estes sintomas, porque eles tiraram daí situações desofrimento e stress. Eles foram caracterizados como muito egocêntricos, egossitas, dependentese exigentes em seus relacionamentos pessoais. Eles tendiam a usar mecanismos tais comoracionalização, culpar os outros (calunia), projeção e acting out. Eles pareceram emocionalmente

lábeis, facilmente estimulados e precário controle emocional.Markse e Seeman relataram num grupo de sujeitos femininos Gilberstadt e Dunker relataram 4 subgrupos dos mais altos escores nas escalas com estas combinações (Hs-Hy), (Hs-Hy,Pt), (Hs-Hy-D), (Hs-Hy-Sc), (Hs-Hy-Ma). 

Os maiores escores em (Hy-Hs-D) foram similares com outros grupos onde os escoresmais altos era não combinação (Hs-Hy). Eles foram diagnosticados com reação de conversãocom depressão ou reações psicofisiológicas ou reações de ansiedade. Eles foram descritoscomo histéricos passivo  – dependetentes, sociáveis, extrovertidos, agradáveis, ate elesapresentarem irritabilidade e sintomas de reação depressiva. Suas queixas incluíam anorexia,náusea, dores das costas, dores no peito, dores de cabeça, fraqueza, cansaço e fadiga.

Os maiores escores nas escalas combinadas (Hs-Hy,Pt) diferiu primariamente do outro

grupo (Hs-Hy) no seu alto nível de ansiedade, eles foram frequentemente diagnosticados comreação ansiosa, reação fobia, ou histeria ansiosas. Em adição eles se queixavam de depressão,medo, nervosismo e tensão. Eles também mostraram queixas físicas e tais como anorexia,náusea, vomito, dores cardíacas, problemas respiratórios, problemas no epigástrio, dor decabeça, dores na perna e no joelho, fraqueza, cansaço e fadiga. Eles tinham vários problemasvocacionais e financeiros e eram frequentemente infantis, passivo  – dependentes,rígidos e cominsatisfatória adaptação as mudanças ambientais.

Os maiores escores nas escalas (Hs-Hy-Sc) tenderam a mostrar sintomas de distúrbios depensamento esquizofrênico tais como bloqueio, ambivalência, religiosidade e ideias paranóidessintomas de conversão e de ordem hipocondríaca, os quais aparentemente defendiam contrasurtos esquizofrênicos eram comuns. Eles eram também descritos como agitados, compulsivos,

deprimi doas e alcoólatras, desconfiados, ciumentos, paranoicos e emocionalmente superficiais.Eles mostraram preocupação sexual bizarra, compulsão e medo com respeito ahomossexualidade, mas aparentavam nega passividade psicossexual procurando ocupação

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masculina. Beber resultou num comportamento psicótico Gilbserstadt e Duker sentiram que eleseram pseudoneurótico ou esquizofrênicos e crônicos.

Os escores mais altos nas escalas (Hs-Hy-Ma) foram frequentemente associados comdoenças orgânicas crônicas, particularmente síndrome crônica cerebral. Na síndrome crônicacerebral eles mostraram temperamento explosivo, aumento de irritação ate que se tornavamcombativos e destrutivos. Outras queixavam-se de dores abdominais, dores nas costas, cegueiraou problemas nos olhos, dores de cabeça, perda de apetite, tremor, perda da consciência esensibilidade (dormência). Eles mostraram comparativamente pequena deteriorizaçao intelectualou distúrbio das funções motoras.

 Avaliando os mais altos escores nas escalas (Hs-Hy) e (Hy-Hs) encontrou-se em condiçõesnão psiquiátricas e não clinica K e o escore bruto hs deveriam ser reexaminados. Algunspacientes com (Hy-Hs) mais altos no perfil podem obter um escore bruto de Hs é acima de 10,logo o clinico deverá procurar sintomas neuróticos. Sujeitos normais com a conversão V abaixode 70 tem sido caracterizados como alegres, pessoas sociais, que tendem a ser otimistas eolharem para o lado positivo de tudo devido as suas repressivas tendências, eles podem parecer as vezes volúvel e imaturo. Ainda que sob stress eles possam desenvolver sintomas físicos,comumente eles apresentarão a si mesmos como excessivamente normais, responsáveis,simpáticos e prestativos.

(Hs-Pd) (Pd-Hs)

Esses tipos de perfis parecem ser relativamente raros em ambos os grupos normal eclinico, ainda que possa ser possível as escalas Hs e Pd serem as maiores, quando umnumero de escalas clinicas são elevadas. Numa população psiquiátrica eles podemparecer serem paranodes. Guthrie observou um pequeno grupo de pacientes com (Pd-Hs).Estes pacientes pareciam ser claramente hipocondríacos. Havia evidencias pouco clarasde comportamento associal. Eles aprestaram problemas que era muitos resistentes aotratamento.

(D-Hy) (Hy-D)

No grupo psiquiátrico estudado por Hathaway e Meehl resutodos com perfil(D-Hy) e(Hy-D) foram relatados apenas em mulheres. A maioria mostrou depressão e uma minoriaqueixou-se de fraqueza, apatia, agitação ou tensão. Entre mulheres esta combinação foi muitocomum no grupo psiquiátrico do que no grupo normal. Em termos de diagnostico estes casosforam aproximadamente iguais provavelmente a psicose ( maníaco - depressiva e evolucionaisquase nunca estados esquizofrênicos ou paranoide, ainda que o perfil (D-Hy) é o perfil comum

para pacientes diagnosticados como paranoide) ou psiconeurótico (dispersos em subtipos, aindaque conversão histórica fosse rara), como o grupo precedente, psicopatia foi contraindicada nestetipo de perfil.

O grupo de Guthrie com perfil(D-Hy)foi descrito com o perfil (D-Hs). Eles difeririam

em itens indicando ineficiência e inadequação em vez de sintomas somáticos. Eles

descreveram a si mesmo como inábeis para fazer as coisas ou mesmo para começa-las. Eles

tem dificuldades em expressar seus sentimentos cheios de sentimento de culpa,

insegurança e contidos. Eles tem ausência de interesse ou envolvimento com as coisas e o

ambientes e se sentem constantemente fadigados e exaustos, nervosos e inadequados a

maior parte do tempo. A mulheres eram denominadas imaturas e inadequadas. Elasfrequentemente mostravam desajustamento familiar e conjugal, mas divorcio foi

raramente relatados entre estas mulheres. Sua infelicidade era crônica e prolongada, mas

elas mostravam pouco movimento para busca ajuda aparentemente tolerando mais sua

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infelicidade do que outras pessoas e operando num nível mais baixo de eficiência por

longos períodos de tempo.

Como o perfil (D-Hy), o grupo com perfil (Hy-D)foi encontrado dificuldades para

relata-los porque menos do que a metade deles retornaram para tratamento adicional logo

após a explicação do teste. E novamente não houve maneira de descobri se eles mudaram

de medico para evitar discutir seu ajustamento pessoal. Aqueles que contatos continuados

mostraram uma historia de mudanças de sintomas, nem aumentando nem diminuindo emgravidade. Ainda que a escala D fosse elevada, havia pouca evidencia de tendência

depressiva. A analise dos itens produziram um pequeno numero de itens relacionados com

a preocupação com a saúde. Os itens restantes era de uma variedade sutil de Hy (ver

discussão sobre Hy sutil)quando a escala Hy é discutida, os quais dão uma visão de um

individuo que verbalmente aprovados. Pessoas com perfil (Hy-D) negavam impulso

inaceitáveis e ideia e qualquer sentimento de inadequação social. Estes dados juntos com

aqueles obtidos de entrevistas sugerem pouca capacidade de insight e pessoas com pouca

introspecção as quais são muito resistentes a terapia.

Marks e Seeman observaram num grupo com perfil (D-Hy-Hs) e (D-hs_Hy)

combinados. Este grupo mostrou uma combinação de sintomas depressivos e somáticos

incluindo ansiedade, tenção, dor de cabeça, insônia,fadiga, anorexia, náusea e vomito,

perda de peso, sintomas cardíacos, dores no peito e alcoolismo. Eles mostraram conflitos e

dificuldades de se imporem, insegurança básica, necessidade de atenção e

intropunitividade.

PERFIL COM (D-Pd) e (Pd-D) 

Este perfil não tem sido relatado muito extensivamente na literatura. Guthrie

encontrou um pequeno subgrupo de pacientes com problemas orgânicos com este perfil. O

perfil do tipo (D-Pd) mostraram padrões depressivos, frequentemente assoviados com

agitação e inquietação. Alguns homens com este modelo apresentaram severas desordens

no epigástrio, com evidencia positiva no raio X de condições ulcerativa. Alguns desses

pacientes, particularmente com escala D e várias outras escalas no primeiro nível, eram

claramente psicóticos. Somente um caso (D-Pd) tinha uma bem estabelecida história de

alcoolismo e uso de drogas. Houveram algumas outras indicações de historia de condutapsicopatia no grupo, contudo. Na época da aplicação de teste, estes pacientes pareceram

estar seriamente procurando ajuda do medico e o tratamento era moderadamente bem

sucedido. Guthrie relatou que pessoas com perfil(Pd-D) apresentavam sintomas físicos

apenas em metade dos casos. Eles impressionaram o medico como sendo severamente

psiconeuróticos com traços psicóticos, ainda que algumas das mulheres com acentuada

elevação foram consideradas pré  – psicóticas. Alcoolismo e ulcera péptica foram dignos de

nota no pequeno grupo de homens em perfil (Pd-D).

Ainda que este perfil tenha sido denominado do tipo “psicopata em problemas” na

crença de que a elevação de D é simplesmente devido as pressões situacionais atuais, estaspessoas parecem ser claramente diferentes das que tem o perfil onde os pontos altos são

Pd e (Pd-Ma). Em alguns casos Pd provavelmente representa hostilidade e ressentimentos

com respeito a algum problema atuais e D seja a característica básica da personalidade.

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Quando ambas escalas estão extremamente elevadas (acima de 85) o modelo esta

associado com comportamentos psicóticos ou pré  – psicóticos, e o suicídio é uma

possibilidade séria. Um perfil com os maiores pontos (D-Pd)e observado com muita

frequência em pessoas de idade onde não sugere “acting out”. A elevação em Pd reflete

uma profunda ausência de satisfação e em D uma frequente e crônica infelicidade.

Marks e Seeman incluíram os perfis (D-Pd-Pt) com (D-Pt-Pd) e (Pd-Pt-D). Este grupo é

discutido aqui na sessão relativa a (D-Pt) e (Pt-D). Parece estar caracterizado principalmentepelos tipos de sintomas encontrados em perfil (D-Pt) com o Pd representando

principalmente pelos traços passivo – agressivos.

Os perfis com pontos máximos em (D-Pd) e (Pd-D) são mais comuns que estão tendo

aconselhamento matrimonial do que entre as populações normal e psiquiátrica e são de

alguma forma mais comum para homens do que mulheres. Eles parecem refletir a

frustração e a depressão num indivíduo que se sente sem saída (preso) ou incomodado

(aborrecido,transformado) em não encontrar seu próprio caminho no casamento.Tal

pessoa e tipicamente egocêntrica, imatura e tem uma baixa tolerância a frustração e

parece incapaz de se engajar com os aspectos de “dar e receber” do relacionamento. Ele

esta apto para entre a pena por si mesmo e a culpa projetada tentando controlar a relação

com seu companheiro. Mas apenas raramente encara suas próprias deficiências na relação

conjugal, ou faz algum esforço combinando para modificar seu próprio comportamento.

Quando ele faz e de ma vontade e o reconhecimento d culpabilidade ou mudanças não são

ego  – sintonias. Clinicamente este modelo ocasionalmente parece ocorrer no perfil do

homem passivo  – dependente, e é acompanhado por uma elevação na escala Mf. Tal

pessoa, tipicamente, expressa de maneira acentuada peã por si mesma e lamuriando  – se

queixa das dificuldades da esposa como mãe e domo esposa, um papel que ela tem

tipicamente desempenhado de acordo com as especificações dadas por ele durante anos,

ate cansar  – se do jogo. Enquanto algumas vezes ele invoca valores rígidos e tradicionais

nas suas denuncias, o clinico tem a distinta impressão que eles representam nada mais que

um sintoma de valores internalizado o profundamente mantidos por ele, como um

conjunto de especificações designadas a fazer a vida mais fácil para ele e para preencher

suas próprias expectativas no relacionamento conjugal. Frequentemente, também tal

individuo tem uma mãe senil na sua historia de vida e sua esposa tende a se sentir mais

como uma mãe do que como uma esposa.

PERFIL COM (D-Pa) e (Pa-D) 

Guthrie descobriu que entre as pessoas com altos pontos em (D-Pa). Os problemas de

personalidade eram mais proeminentes do que os distúrbios físicos. Um sub – grupo desses

indivíduos mostraram alergias ou obesidade, ou queixaram-se de dores difusas. Estes

pacientes mostraram fortes evidencias de tendências paranódes, alguns deles estavam nas

fases preliminares de uma psicose. Acentuada sensibilidade , agressividade e muito

ressentimento. Estes pacientes paciente como um grupo eram tipicamente fadigados,

ressentidos, hostis, e deprimidos. Suas condições eram crônica e estabilizada. Elesmostraram pouca mudança de uma consulta para outra. O perfil (Pa-D)também apresentou

depressão, aplicação e preocupação com suas dificuldades físicas, com um forte sentimento

de hostilidade subjacente. Ele tinham longas historias de dificuldades interpessoais e

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rejeição de relações intimas, sua hostilidade aparentemente os deixaram em desvantagem

de maneira significativa no tato dos contatos sociais. Tais pacientes eram severamente

neuróticos, com um sub  – grupo deles parecendo realmente pré  – psicóticos. Githrie

observou que eles tendiam a ser mais perturbados do que sua moderada elevação no

MMPI indicaria. O aumento da escala Y F, entretanto, parece ser proporcional a gravidade

de seus distúrbios.

PERFIL COM (D-Pt) e (Pt-D) 

A maioria dos pacientes psiquiátricos de Hathaway e Meehls com perfil (D-Pt) e (Pt-

D) eram deprimidos; eles mostraram ansiedade, insônia e excessiva sensibilidade e eles

foram descritos como tensos e nervosos. Este tipo de perfil foi o maior para população

psiquiátrica, e psicose era insiginificativamente mais frequente do neurose. O mais comum

diagnostico psicótico para estes casos era depressão (maníaco depressivo ou evolutiva;

esquizofrenia era mais rara). O diagnostico em ambos os sexo era depressão reativa comneurose obsessivo  – compulsiva intimamente relacionados. Neurose mista e hipocondria

foram pouco prováveis e histeria de conversão foi definitivamente contra

indicado.psicopata era também muito improvável, pelo menos socialmente definidos, isto

é, conhecido que certas pessoas neuróticas cometem atos antissociais, na tentativa de

resolver conflitos neuróticos ou problemas, algumas dessas pessoas devem ter (D-Pt) e (Pt-

D) mas as motivações atrás de seus comportamento são bastante diferentes daquelas

francamente psicóticas.

Pensamentos e tendências suicidas são frequentemente uma possibilidade para essas

pessoas. Em caso de depressão severa, este tipo de perfil tem um bom prognostico para a

terapia de eletrochoque com exceção quando a escala D ou Sc exceder um escore 84 ou

mas do que 4 escalas clinicas excederem 80 (ver artigo 90 em Dahstrom 1950).

Entre os pacientes com problemas orgânicos de Guthrie havia pouco stress ou queixas

físicas nas pessoas com perfil (D-Pt). A metade deles estava seriamente deprimidos, e o

resto tinha fortes sintomas d depressão, assegurando um diagnostico nos termos de uma

síndrome de esforço, fadiga e exaustão. Tendências psicastenicas, de rigidez e excessivas

preocupações eram frequentemente observada entre homens. A analise dos itens

mostraram eles como infelizes consigo mesmo e pouco a vontade com os outros. Eles sequeixavam de ruminar pensamentos,perda de auto  – confiança e uma marcante perca de

eficiência e iniciativa. Ao contratrio da expectativa. Os sujeitos neste grupo não

responderam bem no tratamento nem louve evidencia de recuperação espontânea como é

tão frequente em leves desordens depressivas. A maior parte de suas condições

permaneceram fixadas por prolongados períodos de tempo.

Entre colegiais em aconselhamento o perfil total do grupo com (D-Pt) tendia a ser

elevado. Eles apresentavam vários problemas relacionados com conflitos no lar e o grupo

com (Pt-) foram caracterizados como tensos e indecisos.

O grupo de Halbower foi descrito como inteligente, tendo sentimentos deinterioridade, inadequação, insegurança com uma forte necessidade de realização pessoal e

reconhecimento. Eles também mostraram auto – punição, retraimento e conduta obsessiva

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 – compulsiva. Eles diferiram do grupo psiquiátrico descrito previamente em não mostrarem

o mais psicóticos ou bizarros.

Marks e Seeman e Gilberstadt e Duker tem discutido o perfil (D-Pt) o (D-Pt-Pd) e o

(D-Pt-Sc), ainda que seus critérios para a inclusão do perfil diferiram de alguma forma. Os

resultados de sua pesquisa para o perfil (D-Pt) foram surpreendentemente similares ainda

que Marks e Seeman incluíram sujeitos masculinos e femininos, pacientes internados e

com alta e o grupo de Gilberstadt e Duker contém apenas de pacientes masculinosinternados. Ambos os grupos foram descritos como deprimidos, ansiosos, tensos,nervosos,

fracos cansados e fadigados. Ambos os grupos tinham problema de alimentação tais como

anorexia ou perda de peso e ambos tinha distúrbio no sono.eles tinham manifestações

somáticas de ansiedade tais como diarreia, dor no peito, dor no estomago, vertigem. Eles

pareciam ser perfeccionistas, compulsivos, esforçando – se para fazer o melhor. Eles podem

ter sido ruminativos ou fóbicos, ou ter tido pensamentos obsessivos. Gilbserstadt e Duker

preferiram o diagnóstico de reação ansiosa enquanto o diagnostico primário de Marks e

Seeman foi reação depressiva mas o diagnostico secundário parece ser o mesmo.

O estudo de Gilberstadet e duker sobre perfil (D-Pt-Pd)diferiu do grupo de Marks

Seeman primariamente na alta percentagem de alcoólatras (96% comparado 10%). Por

outro lado os dois grupos com perfil (D-Pt)mostraram vários traços passivo  – agressivos tais

como hostilidade, dependência desconfiança, impulsividade,e de insegurança e

necessidade de atenção. O grupo de Marks e Seeman parese mostra relativamente boa

resposta a psicoterapia comparado com o grupo de Gilberesrtadt e Duker onde

psicoterapia foi largamente ineficiente.

Marks e Seeman descreveram o perfil (D-Pt-Sc) como manifestando de forma

Crônica múltiplos sintomas neuróticos os quais frequentemente mascaravam desordem de

pensamento. Eles frequentemente tem uma reação muito grande com assuntos pequenos,

eram geralmente cheios de medo, e foram caracterizados como preocupados.

Frequentemente havia a síndrome neurastênica, isto é, fadiga, perda de interesse e

iniciativa, de depressão manifestada por sentimentos de culpa, auto  – acusação

frequentemente também foram observados. Eles tendiam a ser obsessivos, auto  – 

analíticos e introspecção rum inativa. O principal modo de defesa era a intelectualizarão.

Eles frequentemente sofriam de indecisão, frequentemente temendo comprometer  – se

em alguma ação.

O padrão básico de personalidade com o perfil (D-Pt-Sc) foi considerado comoesquizoide, visto que essas pessoas eram tímidas, retraídas, inibidas, e com insatisfatório

ajustamento heterossexual. 58% foram diagnosticadas como esquizofrênicas, 33% como

ansiosos e neuróticos obsessivos  – compulsivos, 4% esquizoide, 4% distúrbio cerebrais. Os

pacientes com perfil (D-Pt-Sc) frequentemente respoderam bem a tranquilizante e 50%

mostraram uma decidida melhora no tratamento. O melhor tratamento pareceu ser um

breve e dirigido  – objetivo, o qual tirava a ênfase na introspecção e encorajava a solução

de problemas da vida real.

Gilberstadt e Duker relataram a mesma constelação de queixas e sintomas e seus

perfil (D-Pt-Sc) foram diagnosticados também como pseudo  – neuróticos e esquizofreniacrônica indiferenciada ou como reação ansiosa ou reação depressiva em personalidade e

esquizoide. Eles foram frequentemente mal diagnosticados como neuróticos e, se tratrado

como tais, mostraram pouca melhora. Eles foram descritos como ambivalentes, incapazes

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de amar, frequentemente solteiros. Eles tem pan  – ansiedade, são tímidos, quetos,

retraídos, obsessivos, ruminantes e sensíveis. Seu pensamento pode ser bizarro e seus

afetos superfiais. Eles podem sofrer de severa depressão, fadiga, fraqueza, insônia e

apatia. Eles são as vezes perpetuosos estudantes e podem ter fortes sentimentos de

inadequação e inferioridade. Eles frequentemente mostram interesse em leitura e ruminam

sobre assuntos, obscuros ou religiosos e podem ter episódios psicóticos leves e agudos e

demonstrarem ideias de referencia.

PERFIL COM (D-Sc) e (Sc-D) 

Estes perfis foram observados em pacientes psiquiátricos onde a depressão,

ansiedade ou agitação foram encontradas na maioria, de uma forte minoria, tendências

histéricas (frequentemente, entretanto, excluindo dor) tais como conversão, paralisia e

cegueira. A personalidade pré-dominante desses sujeitos foi descrita como ant  –social.

Havia “perda mental”no sentido de que o paciente se queixava de que não podia se

concertar, ou havia evidencia psicométrica de deficiência, ou que ele disse que era

confuso, ou outros dissessem que ele estava se tornando ineficiente em levar a frente suas

atividades. Estes pacientes eram hipocondríacos, desconfiados e sensíveis.

Hereditariamente definida simplesmente como psicoses em irmãos ou pais, tende a ser

desfavorável , nestas pessoas.

A maneira desses pacientes eram diagnosticados como psicóticos, realmente mais

frequentemente psicose depressiva do esquizofrenia.