Livro dos Espíritos - Q.392 ESE cap.28 item71
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“Ele apenas se lembra do que aprendeu, por lhe ser isso útil. (…) Ei-lo, pois, novo homem, por mais antigo que seja como Espírito. Adota novos processos, auxiliado pela suas aquisições precedentes.”
Allan Kardec – A Gênese
S
1- Estudo do Livro dos Espíritos - Parte II
Cap 7 - Da Volta Do Espírito À Vida CorporalQ.392
2- Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap 28 – Coletânea de Preces Espíritas
Dubai, 12-06-2016Por Patrícia Farias
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392. Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado?
Esquecimento do passado
“Não pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em Sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido de seu passado ele é mais senhor de si.”
Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais.Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele sesentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.
Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.O Evangelho Segundo o Espiritismo– Allan Kardec
Esquecimento do passado
CAPÍTULO V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS
Pareceria ilógico, no ponto de vista da justiça, fazer-nos expiar em uma existência faltas cometidas nas vidas passadas, de que tivéssemos perdido a lembrança. É bom observar, desde logo, que o esquecimento de uma falta, não lhe atenua as consequências, e que o conhecimento da mesma seria para muitos um fardo insuportável e uma causa de desânimo, o que nos tiraria a força de lutar para o nosso soerguimento.
“O olvido dos incidentes de nossas vidas anteriores é necessário para que possamos
abandonar mais facilmente os erros e preconceitos adquiridos.”
Gabriel Delanne1857 a 1926
Esquecimento do passado
Tomando um novo corpo, a alma tem necessidade de adaptar-se a esse instrumento. Precisa abandonar a bagagem dos seus vícios, dos seus defeitos, das suas lembranças nocivas, das suas vicissitudes nos pretéritos tenebrosos. Necessita de nova virgindade; um instrumento
virgem lhe é então fornecido. Os neuronios desse novo cérebro fazem a função de aparelhos
quebradores da luz; o sensório limita as percepções do Espírito, e , somente assim, pode o ser reconstruir o seu destino. Para que o
homem colha benefícios da sua vida temporária, faz-se mister que assim seja.
Sua consciência é apenas a parte emergente da sua consciência espiritual; seus sentidos constituem apenas o necessário a sua
evolução no plano terrestre. Emmanuel – Cap. XIV - A SUBCONSCIENCIA NOS FENOMENOS PSÍQUICOS
Francisco C. Xavier pelo Espírito Emmanuel
Esquecimento do passado
Cap. 28 - Coletânea de Preces Espíritas
IV - PRECES PELOS QUE JÁ NÃO SÃO DA TERRA
Pelos Espíritos penitentes
73. PREFÁCIO. Fora injusto incluir na categoria dos Espíritos maus os sofredores e penitentes, que pedem preces. Podem eles ter sido maus, porém, já não o são, desde que reconhecem suas faltas e as deploram; são apenas infelizes. Já alguns começam mesmo agozar de relativa felicidade.
Pelos Espíritos penitentes
Pelos Espíritos penitentes
“(...) A penitência, que Jesus aconselhou, não consiste, como se entendeu outrora, na reclusão em claustros, nos cilícios e outras tribulações materiais (...). A penitência a que aludia o divino Mestre é a que constitui meio de tornarmos cada vez menos ásperas, dificultosas e tormentosas as nossas existências na Terra (...). Ela, pois, consiste no arrependimento sincero, profundo, e no propósito firme em que a criatura se coloca de não tornar a cometer as faltas que a arrastaram a misera condição humana e, ainda, no esforço decidido de as pagar de todo (...)”. Elucidações Evangélicas / Antonio Luiz Sayão
74. Prece. - Deus de misericórdia, que aceitas o arrependimento sincero do pecador, encarnado ou desencarnado, aqui está um Espírito que se há comprazido no mal, porém, que reconhece seus erros e entra no bom caminho. Digna-te, ó meu Deus, de recebê-lo como filho pródigo e de lhe perdoar.Bons Espíritos, doravante ele deseja ouvir a vossa voz, que até hoje desatendeu; permiti-lhe que entreveja a felicidade dos eleitos do Senhor, a fim de que persista no desejo de purificar-se para alcançá-la. Amparai-o em suas boas resoluções e dai-lhe forças para resistir aos seus maus instintos.Espírito de N... nós te felicitamos pela mudança que em ti se operou e agradecemos aos bons Espíritos que te ajudaram.
Pelos Espíritos penitentes
Para entrares de novo e completamente na sua graça, esforça-te daqui por diante não só para não mais praticares o mal, senão que para fazeres o bem e, sobretudo, reparares o mal que fizeste. Terás então satisfeito a justiça de Deus; cada uma das boas ações que praticares apagará uma das tuas faltas passadas.
Já está dado o primeiro passo; agora, quanto mais avançares no caminho, tanto mais fácil e agradável ele te parecerá. Persevera, pois, e um dia terás a glória de ser contado entre os Espíritos bons e os bem-aventurados.
Pelos Espíritos penitentes
Se te comprazias outrora em fazer o mal, é que não compreendias quão doce é o gozo de fazer o bem; também te sentias por demais baixo para esperar consegui-lo. Mas, do momento em que puseste o pé no bom caminho, uma luz nova brilhou aos teus olhos; começaste a gozar de uma felicidade que desconhecias e a esperança te entrou no coração. E que Deus ouve sempre a prece do pecador que se arrepende; não repele a nenhum dos que o buscam.