Livro: O Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação

O Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação

Túlio Ornelas Iannini

Pesquisa reconhecida nacionalmentepela imprensa, especialistas e entidades representativas do setor de TI.

O Perfil dos Profissionais deTecnologia da Informação

Centro deCapacitação

Orientar


“Você é aquilo que quer ser”

A minha família.


Perfil dos Profissionais deTecnologia da Informação


Perfil dos Profissionais deTecnologia da Informação


Uma ferramenta importante para planejamento de desenvolvimento humano na área de

Tecnologia da informação.


Copyright © 2011 Túlio Ornelas Iannini

Todos os direitos desta edição reservados ao seu autor, Túlio Ornelas Iannini. É proibida a duplicação ou reprodução

deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa do autor.

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Iannini, Túlio

Inclui referências e sumário

1. Perfil profissional. 2. Profissional de Tecnologia da Informação. I. Título.

Perfil dos Profissionais de Tecnologia da informação / Túlio Iannini - BH/MG, 2011

Túlio Ornelas IanniniRua Argentina, 146 - N. S. das GraçasBetim - MGhttp://tulioiannini.come-mail: [email protected]

webProfileURLhttp://br.linkedin.com/in/iannini


Depoimentos

“Conhece-te a ti mesmo.” "O aforismo de Sócrates aplica-se com perfeição ao excepcional trabalho com que Túlio Ornelas Iannini presenteia o setor de TI e a todos interessados em seu desenvolvimento.

Não há como definir políticas e programar ações para a área, se não se conhece quem são seus atores, suas características, o que os move, quais as suas lacunas de formação, suas expectativas e tantos outros aspectos que constituem o ser humano e o profissional de TI.

Este é um trabalho de fôlego, feito com todo o rigor científico, mas que consegue expor, de forma simples e direta, como uma tomografia computadorizada, o que se passa no interior deste enorme contingente de profissionais. Dando a conhecer não só seu perfil pessoal, mas apontando tendências e oportunidades de melhoramento, oferece, adicionalmente, a gestores públicos e privados e à academia, pistas importantes para a definição de políticas e ações de capacitação, passíveis de potencializar a produtividade de um setor profissional que mostra, através da Pesquisa do Perfil dos Profissionais de Tecnologia da Informação, ser constituído de pessoas que sonham com melhores perspectivas de trabalho e vida, mas que não ficam só no sonho: estão dispostas a investir até mesmo parcela considerável de seus ganhos para seu desenvolvimento pessoal e profissional. Demonstram assim a determinação de assumir o protagonismo de suas próprias vidas e carreiras. Se não fosse pela importância estratégica da área, tal motivo, por si só, justificaria um grande esforço de apoio a esta laboriosa e talentosa classe de profissionais.

Parabéns ao Túlio e a todos os que apoiaram a realização deste tão útil e tão necessário trabalho. "

Lúcio FonsecaConsultor Organizacional, Palestrante e Diretor de Assuntos Educacionais da Sucesu-MG


“A pesquisa sobre o perfil dos profissionais de TI é extremamente pertinente e oportuna no que tange a compreensão do mercado de Tecnologia. Em especial no atual contexto, em que precisamos cada vez mais virtualizar as relações e humanizar as máquinas para promover o alinhamento do perfil profissional requerido pelas empresas às habilidades e competências das pessoas. Neste sentido, esta pesquisa contribuiu significativamente para compreensão deste capital humano que, indubitavelmente, é o principal diferencial deste negócio. Parabéns ao Túlio por sua ousadia e determinação!”

Maria Lúcia RodriguesGestora de Recursos HumanosDiretora da pós-graduaçãoFaculdade Pitágoras

“Esta pesquisa reforça a relevância do setor para a economia nacional. A qualidade e disponibilidade de mão-de-obra é indispensável para a qualidade dos produtos e serviços gerados neste segmento. Conhecer a realidade dos profissionais que atuam neste mercado é fundamental para orientar as empresas no momento da contratação. Acredito que esta pesquisa é mais um instrumento que subsidiará as empresas de informações sobre o seu mercado de atuação".

Marcia Valeria Cota Machado Microrregião Capital - Macro Centro - SEBRAE-MG


"Considero a pesquisa um documento de grande importância para nortear as estratégias a serem desenvolvidas pelas empresas de TI na busca constante de aprimoramento dos processos internos de seleção, desenvolvimento e retenção de Talentos Humanos.

Além disso, em um ambiente externo onde as condições são extremamente desfavoráveis, tais como, carga tributária abusiva, leis trabalhistas ultrapassadas, niveis baixos de educação e saúde, entre outras dificuldades para a atividade empresarial, as decisões precisam ser baseadas em informações consistentes e não apenas em intuições ou sentimentos.

Parabéns pela sua iniciativa de produzir um documento inédito, consistente e estratégico para as nossas empresas de TI, aumentando ainda mais a sua já valiosa contribuiçào ao nosso setor!»

Marcos BrafmanDiretor da Maxis InformáticaPresidente da Federação Israelita - MGPresidente da Assespro-MG durante 2001 a 2004

“A qualidade dos resultados dessa pesquisa demonstra o zelo e a competência com que foi elaborada. Certamente é uma contribuição relevante e instrumento bem-vindo para sustentar o planejamento de empresários do Setor de TI e dos órgãos governamentais ligados ao tema. Mais uma contribuição valiosa, dentre muitas outras, que Túlio Iannini oferece para a comunidade.”

José Epiphânio Camillo dos SantosPresidente CIEE-MGVice-Presidente da Associação Comercial de MinasEx-Presidente da SUCESU-MG e ASSESPRO-MG


"A pesquisa, muito bem elaborada, aborda temas de fundamental importância para compreensão e desenvolvimento do elo mais importante das empresas de Tecnologia da Informação: O Capital Humano ou Intelectual.

Chama a atenção e reforça nossa tese de que as empresas deste importante segmento devem voltar, cada vez mais, suas atenções para a seara dos ativos intagíveis que, apesar de representar a maior parte do patrimônio dessas empresas, na maioria das vezes não recebe a atençao necessária e devida por parte dos empresários diminuindo o patrimônio e a robustez das empresas.

Em nossos estudos, em especial um trabalho realizado recentemente com o Sebrae - DF e o Sindicato da Indústria da Informação - SINFOR DF, foi possivel concluir que investir nos ativos intagíveis - do qual o Capital Intelectual é parte fundamental - é essencial para que as empresas de TI atinjam seus objetivos.É preciso identificar, proteger, valorizar e incorporar estes ativos. A pesquisa apresentada, aponta os caminhos os quais as empresas devem estar atentas e dispostas a construir programas que valorizem e resguardem este importante patrimônio.”

Ricardo CapucioAdvogado especialista em Direito das Tecnologias Sócio da Capucio & Advogados AssociadosAutor do Livro Radiodifusão e TV Digital no Direito Brasileiro

"Considero o estudo de suma importância para desenvolvimento de projetos que possam realmente garantir a produção nas empresas de tecnologia de forma competitiva no cenário mundial. Os dados apresentados também servem para apoiar os profissionais a buscarem qualificações que os façam se diferenciarem em um mercado competitivo e nós oferecermos as ferramentas necessárias para estes profissionais.

Parabenizo a iniciativa e o resultado atingido na pesquisa.»

Ministro das Comunicações Hélio Costa - Governo Lula


“Só é possível estabelecer corretamente estratégias para nossas organizações e entidades de posse de informações concretas sobre a nossa realidade. A pesquisa realizada mostra facetas muito interessantes sobre o perfil dos profissionais do setor e certamente será referência nacional sobre o tema.”

Jeovani Ferreira SalomãoPresidente do SINFOR-DFPresidente da MEMORA - Processos Inovadores

«Sempre apostei no desenvolvimento da educação para o crescimento da indústria e as informações mostradas na primorosa pesquisa, apontam que temos sérios problemas para serem solucionados nas condições de formação e especialização de profissionais. Vejo este estudo como uma ferramenta que deve ser utilizada por todos que querem promover o crescimento do setor de TI, tendo sempre em mente que o foco está nas pessoas."

Leonardo QuintãoDeputado Federal - PMDB


"Durante o período de 2003 a 2007, a receita líquida da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS) cresceu a uma taxa média anual de 9,3%, chegando, em 2007, à casa dos R$ 40 bilhões. O crescimento na receita foi obtido com o trabalho e a dedicação de um número cada vez maior de pessoas. Em 2007, entre assalariados e sócios com atividade na empresa, a IBSS contou com cerca de 410 mil pessoas. O número chegará próximo a 600 mil, em 2010, com os assalariados aumentando a sua participação no total; e muitos deles se dedicando a atividades de gestão, desenvolvimento e/ou manutenção de sistemas e soluções.

Segundo estimativa do Observatório SOFTEX, unidade de estudos e pesquisas da SOFTEX, mantidas as taxas atuais de crescimento de receita, produtividade e pessoal, o país terá um déficit, em 2013, de 140 mil profissionais em ocupações diretamente relacionadas com as atividades de software e serviços de TI. Ou seja, o cenário esperado em futuro próximo aponta para boas oportunidades de negócios para a IBSS, mas indica que haverá falta de profissionais em quantidade e com a qualidade requerida para obter vantagens das oportunidades que surgirão.

O crescimento desta Indústria, portanto, está e permanecerá fortemente atrelado ao crescimento em quantidade e à melhoria na qualidade da sua força de trabalho. Para reorientação de rumo, será necessário formar, capacitar e motivar mais profisionais.

Neste contexto devemos incentivar a realização de estudos que tenham como foco este assunto, cujo interesse deve estar não apenas nas empresas, mas também na academia e principalmente nas diversas instâncias de governo. Dessa forma parabenizamos esta iniciativa do Túlio, de se debruçar sobre o tema força de trabalho, buscando conhecer o perfil e compreender as expectativas e as motivações dos profissionais da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI.

Arnaldo Bacha de AlmeidaVice-presidente Executivo da SOFTEX - Associação para Promoção da Exelência do Software BrasileiroEx-presidente da FUMSOFT - Sociedade Mineira de Software"


Agradecimentos

Agradeço especialmente a todos que me apoiaram na elaboração e desenvolvimento desta pesquisa, principalmente os diretamente relacionados com ela, que são os profissionais da área de TI, que voluntariamente responderam questionários e participaram das entrevistas.

Também agradeço a diversos amigos empresários que me atenderam para responderem algumas perguntas sobre a atuação dos profissionais em suas empresas.

A psicóloga Iara Alves de Araújo, que apoiou na percepção comportamental do perfil dos profissionais de TI, dentro dos dados obtidos na pesquisa e na estruturação das perguntas durante as entrevistas presenciais e aplicadas nos questionários on-line. A psicóloga, Neile Patrícia, que ajudou na obtenção de informações durante as entrevistas presenciais, nos seus trabalhos na Orientar.

O apoio institucional das entidades representativas do setor em Minas Gerais, Assespro-MG (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), FUMSOFT (Sociedade Mineira de Software), SINDINFOR (Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais) e SUCESU-MG (Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações). O apoio dessas entidades deu credibilidade para estimular os profissionais e empresários nas respostas que serviram de base para esta pesquisa.

O evento de divulgação oficial deste trabalho contou com o apoio da Universidade UNA e do Bureau de Inteligência de TI do governo do Estado de Minas Gerais, onde registro meu agradecimento que é extensivo a todos os jornalistas e profissionais presentes.


4 – Apresentação

5 – Introdução

6 – Objetivo Geral

7 – Objetivos Específicos

8 – Metodologia, Coleta e Análise de Dados

9 – Gráficos Simples

9.1 – Divisão por área de atuação

9.2 – Divisão por sexo

9.3 – Divisão de profissionais por sexo e áreas de atuação

9.4 – Divisão de profissionais por faixa etária

9.5 – Divisão de profissionais por faixa etária Sexo Masculino

9.6 - Divisão de profissionais por faixa etária Sexo Feminino

9.7 – Divisão de profissionais por área Administrador de Banco de Dados – Sexo Masculino

9.8 - Divisão de profissionais por área Administrador de Redes – Sexo Masculino

9.9 - Divisão de profissionais por área Analista de Sistemas – Sexo Masculino

9.10 - Divisão de profissionais por área Desenvolvimento (Programador) – Sexo Masculino 9.11 - Divisão de profissionais por área Gerência de Projetos – Sexo Masculino

SUMÁRIO

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9.12 - Divisão de profissionais por área Web Design – Sexo Masculino

9.13 – Divisão de profissionais por área Administrador de Banco de Dados – Sexo Feminino

9.14 - Divisão de profissionais por área Administrador de Redes – Sexo Feminino

9.15 - Divisão de profissionais por área Analista de Sistemas – Sexo Feminino

9.16 - Divisão de profissionais por área Desenvolvimento (Programador) – Sexo Feminino

9.17 - Divisão de profissionais por área Gerência de Projetos – Sexo Feminino

9.18 - Divisão de profissionais por área Web Design – Sexo Feminino

9.19 – Estado Civil

9.20 – Profissionais com Filhos

9.21 – Onde residem

9.22 – Veículo Automotivo

9.23 – Acesso a computador pessoal onde reside

9.24 – Acesso à internet no local onde reside

9.25 – Renda Familiar

9.26 – Renda Familiar por área de atuação

9.27 – Com qual recurso financeiro participou de um Treinamento de atualização ou curso de Especialização na área 9.28 – Graduação

9.29 – Última vez que participou de um treinamento de Atualização técnica ou especialização

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9.31 – Conhecimento de Idiomas – Língua Inglesa

9.32 - Conhecimento de Idiomas – Língua Espanhola

9.33 - Conhecimento de Idiomas – Língua Francesa

9.34 - Conhecimento de Idiomas – Língua Chinesa – Mandarim

9.35 – Idioma que pretende cursar em 2010

9.36 – Influência da família na área de informática

9.37 – Motivação para escolher o setor de TI para trabalhar

9.38 – Atividade principal praticada nas horas de lazer

9.39 – Satisfação e Motivação com o trabalho atual e mercado

9.40 – Número de colaboradores da empresa em que Trabalha atualmente ou na última empresa em que trabalhou.

9.41 – O que mais valoriza em uma empresa para se trabalhar

10 – Considerações Finais

11 – Referências de Pesquisas

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Apresentação

A indústria do setor tecnológico cresce cada vez mais rápida exigindo que os

profissionais que atuam neste mercado sejam muito dinâmicos para acompanhar

toda a evolução.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que as micro e

pequenas empresas do setor de comércio e serviços empregam mais de 7 milhões

de pessoas, equivalente a 9,8% da população economicamente ativa no Brasil.

As empresas do setor precisam atender a demanda crescente de produtos e

serviços, sendo exigido delas uma estrutura administrativa e produtiva bem

organizada para evitar que o aumento da demanda se torne um problema.

Nessas empresas equipamentos podem ser adquiridos a qualquer momento, por

preços variados com pagamento financiado para investirem no aumento da

produtividade. Sabemos que os equipamentos sozinhos não trabalham e o principal

meio de produção das empresas são as PESSOAS. Podemos dizer que 80% da

produtividade de uma empresa desenvolvedora de software, está relacionada às

pessoas.

De acordo com várias pesquisas o aumento da demanda de profissionais para o

setor é crescente e o grande problema é encontrar esses profissionais que estão

escassos no mercado.

Segundo dados divulgados em outubro de 2009 pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), em apenas três anos (2005 a 2008), o número de

vagas de tecnologia não preenchidas saltou de 27 mil para 100 mil, problema gerado

pela incapacidade do país em formar profissionais qualificados na velocidade

exigida pelo mercado. Esse aumento foi puxado principalmente pelo segmento de

serviços do setor.

O problema chega a ficar ainda mais grave, quando a procura de profissionais por

cursos de graduação e especialização para trabalharem nas empresas, diminuem.

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Apesar da crescente procura de profissionais especializados, há certo desestímulo

para jovens escolherem profissões relacionadas à tecnologia da informação.

O jornal Folha de São Paulo publicou em abril de 2009 um estudo que apontou uma

média de evasão em 28% nos cursos de matemática e ciências da computação. De

acordo com o MEC a evasão ocorre por causa do ensino deficitário das matérias de

exatas no ensino básico e a falta de conhecimento do que é estudo nos cursos

relacionados com tecnologia da informação.

Nos tempos atuais a formação de profissionais precisaria aumentar no mínimo 10

vezes para atender a demanda do mercado.

A falta de mão-de-obra pode ser um fator determinante para que as multinacionais

estrangeiras instaladas no Brasil optem por transferir ou criar centros de pesquisa e

desenvolvimento (P&D) em outros países considerados emergentes, como Índia e

China.

Além da falta de mão-de-obra a maioria das empresas não sabe gerenciar seus

profissionais, criar programas motivacionais para retenção de talentos, processos de

recrutamento e seleção adequados.

É necessário conhecer o perfil dos profissionais existentes hoje no mercado de

trabalho para possibilitar a criação de programas eficazes de atração e retenção de

talentos.

Com o objetivo de fornecer informações sobre o atual Perfil dos Profissionais de

Tecnologia da Informação, foi desenvolvida esta pesquisa utilizando a estrutura da

empresa Orientar – Inovação em Pessoas, empresa de recursos humanos

especializada no setor.

Diversas pesquisas já foram realizadas para identificar fatores econômicos e

mercadológicos do setor de TI, mas até o momento da realização e publicação desta

pesquisa pouco foi trabalhado para conhecer a realidade do perfil dos profissionais

que estão atuando no mercado. São realidades relacionadas aos seguintes fatores:

nível de estudo, renda familiar, influência familiar na escolha da profissão,

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perspectivas de melhorias na profissão, principais dificuldades encontradas para o

estudo, faixa etária, fatores motivacionais importantes que encontram nas empresas,

satisfação com o emprego atual e características comportamentais.

A principal finalidade deste trabalho é facilitar para as empresas, a academia,

governo, entidades e o público em geral entenderem a realidade dos profissionais de

acordo com os fatores citados no parágrafo anterior, para criação de programas que

proporcionem resultados positivos relacionados à produtividade e

desenvolvimento intelectual desses profissionais, bem como os processos de

recrutamento e seleção.


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Introdução

As organizações buscam atrair, selecionar e reter colaboradores que compartilham

de seus valores e crenças utilizando sistemas de reconhecimento para estimular-los

procurando garantir desempenhos considerados adequados e desejáveis às suas

realidades. Contudo, entre o desempenho real e o desempenho esperado pode

ocorrer um hiato, que é muitas vezes designado como discrepância de desempenho.

É comum vermos as organizações delinearem diversas atividades, implantarem

conceitos e metodologias que nem sempre atendem suas próprias necessidades.

Muitas vezes, nestes processos, ocorrem efeitos opostos aos desejados, onde muitas

expectativas são criadas e poucas são atendidas de forma positiva, ou que venham a

representar um ganho representativo na trajetória de desenvolvimento

pessoal/profissional dos trabalhadores. Conhecer o clima organizacional e o perfil

de seus profissionais é de suma importância para evitar falhas nos processos de

gestão de pessoas.

A Pesquisa de Perfil dos Profissionais de TI serve como instrumento de análise dos

profissionais atuantes no mercado, apontando necessidades de desenvolvimentos

pessoais, acadêmicos e mostrando as características gerais que fazem parte do perfil

dos profissionais de tecnologia. São informações importantes como hábitos sociais,

situação econômica e familiar, faixa etária, desejos e anseios, nível de escolaridade,

conhecimento de idiomas, tendências para áreas de desenvolvimento e

metodologias, dificuldades de desenvolvimento, relação com o empregador,

relacionamento interpessoal dentre outras.

Nesta pesquisa não foram separados profissionais que atuam em empresas usuárias

de TI e profissionais que atuam em empresas que oferecem soluções em TI, porém

90% estão mais voltados para trabalhos em empresas fornecedoras de soluções em

TI.

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Foram abordadas 6 (seis) áreas, sendo:

- Administrador de Banco de Dados (DBA)- Administrador de Redes - Analista de Sistemas- Desenvolvedor (Programador)- Gerência e Análise de Projetos- Web Design

A pesquisa foi formulada criteriosamente para atingir o resultado desejado, incluído

em seu planejamento uma previsão de atualização anual. Tendo em vista que não foi

encontrada no mercado uma pesquisa semelhante a esta (mas outras

complementares), muitos dados comparativos foram colhidos de pesquisas diversas

sobre mercado de trabalho e o mercado de tecnologia da informação e comunicações

(TICS).

Esse trabalho contou com o apoio institucional da ASSESPRO-MG (Associação das

Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), FUMSOFT (Sociedade Mineira

de Software), SINDINFOR (Sindicato das Empresas de Informática de Minas

Gerais) e SUCESU-MG (Sociedade dos Usuários de Informática e

Telecomunicações de Minas Gerias).

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Objetivo Geral

Traçar o perfil do profissional do setor de Tecnologia da Informação (TI).

Objetivos Específicos

- Definir o perfil dos profissionais do setor de tecnologia da informação (TI).

- Verificar a condição econômica e social dos profissionais.

- Descobrir o estímulo para o ingresso no mercado de trabalho na área de TI.

- Identificar fatores motivacionais no ambiente de trabalho.

- Observar condições de atualização do conhecimento técnico e nível de formação.

- Identificar a preferência por idiomas e o nível de conhecimento na língua estrangeira.

- Descobrir fatores comportamentais característicos dos profissionais.

Metodologia, Coleta e Análise de Dados

Essa pesquisa foi realizada em 2 (duas) fases, sendo a primeira pelo método quantitativo e a

segunda pelo método exploratório, durante o mês de agosto de 2008 a outubro de 2009 com

profissionais com idade a partir dos 18 anos.

Na primeira fase 1800 (Mil e oitocentos), profissionais responderam voluntariamente um

questionário eletrônico estruturado com 23 questões, porém 1079 (Mil e setenta e nove)

respostas de profissionais foram validadas.

Para não haver duplicação das respostas pela mesma pessoa o formulário conteve

mecanismos para evitar este problema, como controle de IP (Internet Protocol) e

cruzamento das respostas, verificando data, horário, localização geográfica e similaridade das

respostas em um mesmo tempo. As respostas que chegaram a ocorrer os problemas acima

descritos, foram eliminadas.

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Durante a segunda fase 256 profissionais foram entrevistados presencialmente durante

processos de recrutamento e seleção para empresas de Tecnologia da Informação, na região

metropolitana de Belo Horizonte1. As questões exploratórias abordaram a investigação de

itens comportamentais como relacionamento em grupo, nível de estresse, controle

emocional, objetivos de vida, pontos considerados como negativos e necessários para um

desenvolvimento pessoal.

Dos 256 profissionais entrevistados, 123 também fizeram uma redação de uma página com

tema livre e 50 um teste de lógica contendo 10 questões.

Após a obtenção dos dados foi feita uma análise geral para uma conclusão do trabalho.

Gráficos Simples

A seguir estão apresentados os gráficos que analisam as respostas diretas obtidas na primeira

fase (método quantitativo).

Divisão por área de atuação

Administradorde Redes

14,3%

Administradorde Banco de

Dados21,9%

Web Design7,1% Analista de

Sistemas20,2%

Desenvolvedor(Programador)

16,5%

Gerência de Projetos20%

20


Áreas Número Porcentagem

Gerência de Projetos 216 20,0%

Desenvolvedor (Programador) 178 16,5%

Analista de Sistemas 218 20,2%

Web Design 77 7,1%Administrador de Banco de Dados 236 21,9%Administrador de Redes 154 14,3%TOTAL ENTREVISTADOS 1079 100,0%

A escolha das 6 (seis) áreas para a elaboração da pesquisa se deu pela análise das profissões

que mais empregam no setor da Tecnologia da Informação, de acordo com uma pesquisa

realizada em empresas desenvolvedoras de software, suporte em estrutura de TI, empresas de

recursos humanos e em sites de oferta de empregos.

A maioria dos profissionais entrevistados relatou que deseja trabalhar no futuro próximo na

área de Gerência de Projetos, onde pela pesquisa realizada, 20% dos profissionais já estão

ocupando este cargo.

Nas entrevistas presenciais foi verificado que a maioria dos administradores de redes exercem

outras funções ligadas a infra-estrutura de TI, como configuração de servidores, cabeamento

e substituição de periféricos em equipamentos. O mesmo acontece com os profissionais de

Análise de Sistemas, que em muitos casos também exercem a função de Desenvolvedor

(programador) ou Gerente de Projetos. Muitos programadores também exercem a função de

Analista de Sistemas, mas dificilmente exercem a função de Gerência ou Análise de Projetos. Se somados os números dos profissionais de Análise de Sistemas com os profissionais

Desenvolvedores (programadores), chegaremos a 36,7% do total do mercado.

Duas áreas que foram surpresas na pesquisa, sendo a de Web Design (7,1%) e

Administrador(a) de Banco de Dados (21,9%). A profissão de Web Design surpreendeu pelo

número considerado baixo, já que a demanda do mercado de soluções de internet é alta. Já a

profissão de Administrador(a) de Banco de Dados surpreendeu pelo número alto, uma vez

que esta função fica a cargo em muitos casos dos analistas e desenvolvedores de sistemas.

Analisando melhor o contexto do mercado é verificado que os altos níveis de maturação no

desenvolvimento de software estão fazendo com que as empresas tenham cada vez mais

profissionais especialistas, sendo este um dos principais motivos da valorização do

profissional de administração de Banco de Dados.

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Divisão por Sexo

A participação das mulheres no mercado de trabalho no setor de TI está cada vez maior

seguindo o aumento também de outras áreas. Este fato já é observado nas empresas e se

confirmou pelos números obtidos na pesquisa.

De acordo com pesquisa realizada em fevereiro de 2009 pela Catho on-line, as mulheres

representam 21,43% dos cargos mais elevados (presidentes e CEOS) das empresas do Brasil.

Em cargos de supervisores a participação das mulheres subiu de 20,85% para 47,58%; em

cargos de chefia, passou de 24,76% para 42,01%; de encarregadas , cresceu de 36,78% para

55,58%.

Sexo Feminino40,2%

Sexo Masculino59,8%

Áreas Masculino Feminino

No. No. No.

Gerência de Projetos 216 117 99

Desenvolvedor (Programador) 178 142 36

Analista de Sistemas 218 145 73

Web Design 77 31 46

Administrador de Banco de Dados 236 84 152

Administrador de Redes 154 126 28TOTAL ENTREVISTADOS 1079 645 434

59,8% 40,2%

TOTAL 100,0%

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Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira),

em 12 anos, o número de alunas nas engenharias cresceu de 25,5 mil para 42,8 mil – um

aumento de 67,8%.

Um dos principais motivos que atraem o interesse feminino pela engenharia é o leque de

opções no mercado de trabalho, além do gosto por cálculos e números. Para a coordenadora

do curso de Engenharia Civil-Aeronáutica do ITA, Íria Vendrame, pode-se dizer que o índice

de empregabilidade no curso em que coordena é de 100%. “Com freqüência, muitos saem

com duas ou mais propostas de emprego”. (Fonte: INEP)

As áreas de Engenharia e Computação estão totalmente relacionadas e a motivação para as

mulheres ingressarem nessas áreas são praticamente as mesmas.

Divisão de profissionais por Sexo e Área de Atuação

Gerência de Projetos

Desenvolvedor(Programador)

Analista de Sistemas

Web Design Administradorde Banco de Dados

(DBA)

Administradorde Redes

Sexo Masculino Sexo Feminino

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Áreas Masculino Feminino

Gerência de Projetos 216 54,2% 45,8%

Desenvolvedor (Programador) 178 79,8% 20,2%

Analista de Sistemas 218 66,5% 33,5%

Web Design 77 40,3% 59,7%Administrador de Banco de Dados 236 35,6% 64,4%Administrador de Redes 154 81,8% 18,2%TOTAL ENTREVISTADOS 1079

Neste gráfico observamos que a preferência dos homens está direcionada para as áreas de

desenvolvimento, análise de sistemas e administração de redes, onde somados representam

mais de 60% dessas áreas.

A área de Gerência de Projetos tem o predomínio também dos homens (54,2%), porém o

número quase se iguala aos da preferência das mulheres (45,8%).

Já na área de Web Design, onde exige um trabalho mais relacionado à criação de layouts

gráficos as mulheres somam 59,7% da participação no mercado nesta área.

O predomínio das mulheres também é seguido na área de Administração de Banco de

Dados, onde representam um número ainda mais expressivo, com 64,4% e os homens com

35,6% de participação.

Divisão de profissionais por Faixa Etária

Na faixa etária dos 21 aos 29 anos de idade é encontrado o maior número de profissionais,

representando 63,3% de participação no mercado.

Este número coincide também com de outros setores, como por exemplo o de mineração,

onde os profissionais estão concentrados na faixa dos 25 aos 30 anos de idade (Pesquisa de

Dezembro de 2009 – Catho).

A faixa etária dos 18 aos 20 anos representa 10,6%, um número que sugere que estes

profissionais estão em formação, onde muitos estão apenas estudando e outros estagiando

em empresas.

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De acordo com entrevistas realizadas com alguns diretores de empresas a preferência pelos

profissionais da faixa etária dos 21 aos 29 anos se dá primeiramente pela atualização e contato

com a tecnologia mais próxima, pois muitos formaram ou se especializaram há pouco tempo

encontrando-se em um estágio motivacional maior. O segundo fato relatado está ligado à

faixa salarial, onde após os 30 anos de idade a pretensão dos profissionais é maior, devido à

maturidade profissional e necessidade de manutenção financeira.

Foi observado que muitos profissionais com mais de 44 anos de idade estão trabalhando em

cargos de coordenação, direção em empresas, deixaram a área ou se aposentaram,

justificando o baixo número de participação que é inferior a 3%.

13,8%30 a 34 anos

6,3%35 a 39 anos

3,2%40 a 44 anos 10,6%

18 a 20 anos

30,4%21 a 24 anos

32,9%25 a 29 anos

A faixa etária acima de 44 anos representa um índice menor que 3%

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Divisão de profissionais por Faixa Etária - Sexo Masculino

Os números seguem as características lógicas da participação dos profissionais no mercado

apresentadas no gráfico 9.4, onde a maioria dos profissionais do sexo masculino está na faixa

etária dos 21 aos 29 anos de idade (36,7% do total de 63,3%).

8,7%30 a 34 anos

4,5%35 a 39 anos

2,1%40 a 44 anos 6,0%

18 a 20 anos

18,1%21 a 24 anos

18,6%25 a 29 anos


26


Divisão de profissionais por

Faixa Etária - Sexo Feminino

Neste gráfico é verificado que a maioria das mulheres também está concentrada na faixa

etária dos 21 aos 29 anos de idade.

É também observado que existe uma baixa participação dessas profissionais em faixas etárias

acima dos 30 anos de idade, sugerindo o crescimento da participação feminina do mercado de

TI teve um aumento significativo nos últimos 5 anos.

14,3%25 a 29 anos

5,1%30 a 34 anos

4,5%18 a 20 anos

12,3%21 a 24 anos


27


Divisão de profissionais na área de Administrador de Banco de Dados Sexo Masculino

Os números do gráfico abaixo sugere que os profissionais desta área de Administração de

Banco de Dados passaram por uma especialização onde a maioria dos profissionais está

concentrada acima dos 25 anos de idade.

9.8 - Divisão de profissionais na área de

5,1%30 a 34 anos

14,3%25 a 29 anos

1,8%35 a 39 anos 4,5%

18 a 20 anos

12,3%21 a 24 anos


28


Administrador de Redes Sexo Masculino

A área de Administração de Redes está muito relacionada com a área de infra-estrutura física

de TI, onde exige em muitas vezes um contato físico com equipamentos, necessitando

trabalhar com cabeamento, instalação de equipamentos e contatos com usuários.

É uma área onde aumenta também a empregabilidade para profissionais mais jovens na faixa

dos 18 a 20 anos, que já passaram por um curso técnico ou de especialização.

11,0%30 a 34 anos

5,8%35 a 39 anos

10,4%18 a 20 anos

26,6%21 a 24 anos

27,9%25 a 29 anos


29


Neste gráfico é observado este fator onde o índice da participação dos profissionais da faixa

etária dos 18 a 20 anos (10,4%) é maior do que em outras áreas.

Com este gráfico é verificado que a maioria dos profissionais desta área é do sexo masculino

(81,8%) e estão concentrados na faixa etária dos 18 aos 29 anos de idade (64,9%).

Divisão de profissionais na área de Analista de Sistemas Sexo Masculino


6,0%35 a 39 anos

2,8%40 a 44 anos

2,3%45 a 49 anos

4,6%18 a 20 anos

15,1%21 a 24 anos

22,9%25 a 29 anos

12,8%30 a 34 anos

30


Juntamente com a Área de Gerência de Projetos a área de Análise de Sistemas apresenta um

índice de participação dos profissionais no mercado bem diversificado.

Os números apresentados mostram que os profissionais na faixa etária dos 30 aos 49 anos de

idade possuem uma participação de 23,9% no mercado do sexo masculino. Número maior do

que a faixa etária dos 18 aos 24 anos (19,1%) e maior do que a faixa etária dos 25 aos 29 anos de

idade (22,9%).

Divisão de profissionais na área

Desenvolvimento (Programador)

Sexo Masculino

É observado neste gráfico que a participação no mercado entre os profissionais do sexo

masculino para a área de desenvolvimento está praticamente dividida entre as faixas etárias de

25 a 39 anos de idade (38,2%) e dos 18 a 24 anos de idade (37,6%).

Os profissionais do sexo masculino representam uma participação de 79,9% do mercado de

desenvolvimento de acordo com o apresentado no Gráfico 9.3.

31


11,2%30 a 34 anos

22,5%25 a 29 anos

10,1%18 a 20 anos

27,5%21 a 24 anos

4,5%35 a 39 anos


32



de Gerência de Projetos

Sexo Masculino

Igualmente ao apresentado no resumo descritivo do Gráfico 9.9, a área de Área de Gerência

de Projetos e a área de Análise de Sistemas apresentam um índice de participação dos

profissionais no mercado bem diversificado.

A participação da faixa etária dos 18 a 20 anos é bem baixa (3,2%), inferior a faixa etária dos

40 a 44 anos de idade (4,6%).

16,7%25 a 29 anos

14,8%21 a 24 anos

3,2%18 a 20 anos

4,6%40 a 44 anos

6,0%35 a 39 anos

6,5%30 a 34 anos

Veja a tabela abaixo.


33


Com os números apresentados no gráficodeste item observamos que realmente existe uma

busca dos profissionais para a área de projetos e que esta é estimulada durante o período de

estudos acadêmicos.

O número salta de 3,2% da faixa etária dos 18 a 20 anos (faixa que representa geralmente o

ingresso dos jovens na faculdade) para 14,8% na faixa etária dos 21 a 24 anos, onde os

profissionais estão finalizando a formação ou já concluíram.

O índice chega a aumentar na faixa etária dos 25 aos 29 anos de idade, passando para 16,7%

de participação entre os do sexo masculino.


de Web Design

Sexo Masculino

Os profissionais do sexo masculino representam uma participação de mercado inferior

(40,3%) aos do sexo feminino (59,7%) na área de Web Design e a maioria destes estão

concentrados na faixa etária dos 21 aos 24 anos de idade (20,8%).

Os números da faixa etária dos 30 aos 34 anos se igualam aos da faixa etária dos 18 aos 20

anos de idade (5,2%).

Veja o gráfico e a tabela na próxima página.

34


Veja a tabela abaixo.


7,8%25 a 29 anos

20,8%21 a 24 anos

5,2%30 a 34 anos

5,2%18 a 20 anos

35



de Administrador de Banco de Dados

Sexo Feminino

De acordo com esta pesquisa 64,4% dos profissionais do mercado em Administração de

Banco de Dados são do sexo feminino. E por serem profissionais jovens que estão

conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, as mulheres desta área

predominam na faixa etária dos 18 aos 24 anos de idade (10,2%) do total entre as mulheres.


5,1%30 a 34 anos

10.2%18 a 20 anos

4,7%25 a 29 anos

22%21 a 24 anos

36


Número diferente aos profissionais do sexo masculino onde concentram o maior número na

faixa etária acima dos 25 anos de idade.


de Administrador de Redes

Sexo Feminino

As mulheres representam nesta área apenas 18,2% de participação no mercado de trabalho e

5,2% destas estão na faixa etária dos 21 aos 24 anos de idade.

Em outras faixas etárias os números são muito baixos não ultrapassando os 2% em cada

segmentação de faixa etária.

A faixa etária entre 18 e 20 anos e acima de 29 anos representam um índicemenor que 2%

1,1%25 a 29 anos

5,2%21 a 24 anoss

1,9%30 a 34 anos

37



de Analista de Sistemas

Sexo Feminino

As outras faixas tiveram uma representação no total inferior a 2%

11,5%25 a 29 anos

6%30 a 34 anos

11%21 a 24 anos

38


Os números da pesquisa mostram que existem mais profissionais do sexo feminino atuando

na área de Análise de Sistemas, no que na área de desenvolvimento, embora em muitas

empresas esses profissionais exerçam as mesmas funções.

É observado também que a maioria das profissionais desta área começa a atuação a partir dos

21 anos, onde o índice da faixa etária dos 21 aos 29 anos chega a participar com 22,% do

mercado de trabalho geral neste segmento.


de Desenvolvimento (Programador) Sexo Feminino

Esta é a segunda área de menor participação das mulheres no mercado de trabalho, sendo a

menor de Administração de Redes (18,2%).

As mulheres representam apenas 20,2% na participação no mercado nesta área e a maioria

está concentrada na faixa etária dos 21 aos 24 anos de idade.

Acima dos 29 anos dificilmente é encontrada uma mulher atuando nesta área.

39


As faixas etárias acima de 29 anos representam um índice menor que 2%

5,6%25 a 29 anos 7,9%

21 a 24 anos

3,4%18 a 20 anos


de Gerência de Projetos Sexo Feminino

Esta é uma das 3 (três) áreas de maior participação do sexo feminino (45,8%).

A diferença relacionada entre a faixa etária dos profissionais do sexo masculino e feminino

para esta área é notada por ter uma concentração de mais jovens entre as mulheres.

40


As faixas etárias acima de 35 anos representam um índice menor que 2%

9,3%30 a 34 anos

19%25 a 29 anos

8,3%21 a 24 anos

4,2%18 a 20 anos

Enquanto os homens possuem uma participação superior a 11% na faixa etária acima dos 35

anos, as mulheres não representam 2% na mesma faixa etária.

É notado que a maior concentração dessas profissionais está na faixa dos 25 a 29 anos (19%).

Os homens representam 16,7% nesta mesma faixa.

Na faixa dos 21 aos 29 anos as mulheres representam 27,3% e os homens 31,5%.

41



de Web Design Sexo Feminino

Esta área é a segunda de maior representação das mulheres dentre as profissões abordadas

nesta pesquisa.

A maior concentração destas profissionais está na faixa etária dos 21 aos 29 anos (41,6%) e

acima dos 34 anos representam um número inferior a 1%.

Estado Civil

Este gráfico ajuda a complementar a informação de ser um mercado formado pela maioria de

profissionais jovens onde 74,9% dos atuantes não estão casados.


19,5%25 a 29 anos

7,8%18 a 20 anos

5,2%20 a 34 anos

22,1%21 a 24 anos

42


Profissionais com filho(s)

A pesquisa mostra que 79% dos profissionais não possuem filhos e com o cruzamento dos

dados 60% dos profissionais casados possuem filhos, sendo a maioria (32%) possuírem

apenas 1 filho e 22% acima de 1 filho.

Dos profissionais solteiros 7% possuem filhos, sendo a maioria com apenas 1 filho (6% do

total).

75,3%Solteiro (a)

19,6%Casado (a)

3,1%Divorciado (a)

1,6%Amasiado (a)

0,4%Viúvo (a)

43


Itens Número de Profissionais Porcentagem

Casado(a) 212 19,6%

Solteiro(a) 813 75,3%

Divorciado(a) 33 3,1%

Viúvo(a) 4 0,4%

Amasiado(a) 17 1,6%TOTAL 1079 100,0%

Onde Reside

Por se tratar de um perfil profissional de jovens e solteiros, a maioria (57%) reside com os pais

e 22% moram com a esposa e /ou filhos o que propõe mais de 2% destes residem com o(s)

filho(s).

Analisando os dados 21% dos profissionais solteiros que não residem com os pais,

geralmente são naturais de outras cidades onde trabalham, motivo para morarem com

parentes (8%), amigos ou colegas (6%) e até mesmos sozinhos (7%).

79%Sem filhos

2%3 ou mais filhos

6%2 filhos

13%1 filho

44


Itens No. Respostas Porcentagem

Moram sozinhos 75 7%

Moram com a esposa e/ou f ilhos 235 22%

Moram com amigos ou colegas 70 6%

Moram com os pais 614 57%

Moram com parentes 85 8%TOTAIS 1079 100%

Veículo Automotivo

Este gráfico ajuda a analisar os dados sobre condições financeiras e independência dos

profissionais do setor.

De acordo com os dados 40% possuem algum veículo para transporte e a maioria (60%) não

possui um veículo próprio para transporte.

61%Não possuem automóvel

3%Possuem um carro depasseio e uma moto

4%Possuem uma

moto

32%Possuem carro

de passeio

45


Computador Pessoal

O computador pessoal tem aumentado a cada dia na residência das pessoas e é a principal

ferramenta para estudo e trabalho dos profissionais do setor.

Quase a totalidade dos profissionais pesquisados possui acesso ao computador nos locais

onde residem (96%), sendo que 52% possuem o equipamento de uso ndividual e 44%

utilizam de forma compartilhada com outras pessoas onde reside.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em setembro de 2009, o número de

domicílios com computador saltou de 26,5% em 2007 para 31,2% em 2008. Isso corresponde

a quase 18 milhões de casas.

Com o crescimento da venda de computadores e programas de incentivos do governo para a

indústria é esperado um crescimento ainda maior de profissionais que possuirão

computadores onde residem, principalmente os notebooks que foram citados como

equipamento mais desejado pelos profissionais.

Gráfico 9.23.1

52%Computador deuso individual

44%Computador compartilhado

com outros membrosda família

4%Não possui computador no

local onde mora

46


Itens No. de Respostas PorcentagemComputador compartilhado com outros membros da

família 472 44%

Computador de uso individual 564 52%

Não possui computador no local onde mora 43 4%

TOTAIS 1079 100%

Acesso a Internet na residência

Fazendo o cruzamento dos dados 4% dos profissionais que possuem computador onde

residem não tem acesso a internet em seus domicílios.

Dos 92% que possuem acesso a internet, 16% acessam por meio discado e 76% com Banda

larga.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o número de usuários de

internet cresceu 75,3% no Brasil entre 2005 e 2008, porém é um número considerado baixo

onde em 2008 foi registrado um número de 34,8% de brasileiros acima dos 10 anos

acessavam internet. De acordo com o ranking da Internet World Stats o Brasil está atrás (em

porcentagem, não em número de usuários) de países da América do Sul, como Chile (50,4%),

Argentina (48,9%), Colômbia (45,3%) e Uruguai (38,3%).

Também de acordo com a pesquisa do IBGE, 40% dos estudantes brasileiros não possuem

acesso a internet. Esta pesquisa foi divulgada pelo instituto em dezembro de 2009.

A internet também é considerada uma ferramenta de grande importância para os

profissionais de TI, onde utilizam para fazerem pesquisas, atualizações e testes de aplicativos

Web desenvolvidos por eles.

Durante as entrevistas presenciais a maioria disse que seus e-mails são acessados diariamente

(75%), bem como outras ferramentas, dentre elas os blogs (21%), sites de relacionamento

(29%), sites de empregos(19%), sites de notícias(17%) e especializados em tecnologia(14%).

47


76%Possuem acesso

a internet com banda larga

16%Possuem acesso a

internet por meio discado

8%Não possuem acesso a internet na residência

Gráfico 9.24.1

Itens No. de Respostas Porcentagem

Possui acesso a internet com Banda Larga 819 76%

Possui acesso a internet por meio discado 169 16%

Não tem acesso a internet na residência. 91 8%TOTAIS 1079 100%

48


Número de respostas

Número de respostas - Porcentagem

Áreas

Acesso a internet

com banda Larga

Acesso a

internet por

meio discado

Não possuem acesso

a internet na

residência TOTAIS

Gerência de Projetos 174 28 14 216

Desenvolvedor (Programador) 140 18 20 178

Analista de Sistemas 152 39 27 218

Web Design 58 15 4 77

Administrador de Banco de Dados 165 51 20 236

Administrador de Redes 130 18 6 154

TOTAIS 819 169 91 1079

Áreas

Acesso a internet

com banda Larga

Acesso a

internet por

meio discado

Não possuem acesso

a internet na

residência TOTAIS

Gerência de Projetos 16% 3% 1% 20%

Desenvolvedor (Programador) 13% 2% 2% 16%

Analista de Sistemas 14% 4% 3% 20%

Web Design 5% 1% 0% 7%

Administrador de Banco de Dados 15% 5% 2% 22%

Administrador de Redes 12% 2% 1% 14%

TOTAIS 76% 16% 8% 100%

49


Renda Familiar - Geral

Em abril de 2009 a revista Exame divulgou uma pesquisa encomendada pela agência Nova

S/B ao Ibope, para conhecer o perfil das classes sociais do brasileiro.

Pelos dados da pesquisa divulgada pela Exame e dados desta pesquisa 48% dos profissionais

de TI se enquadram na Classe C1 onde a média da renda familiar está na faixa dos R$1400,00 e

32% na Classe B2, que possuem renda familiar na faixa dos R$2300,00 mensais.

Esses números servem para mostrar o potencial de consumo e de capacidade de

comprometimento financeiro dos profissionais para financiar estudos e investimentos em

equipamentos para aprimorarem seus conhecimentos na área de TI.

12%R$3751,00 aR$5000,00

48%Até

R$1875,00

32%R$1875,00 aR$3750,00

8%Acima de

R$5000,00

50


Áreas Até R$1875,00

R$1875,00 a

R$3750,00

R$3751,00 a

R$5000,00

Acima de

R$5000,00

Gerência de Projetos 216 81 71 40 24

Desenvolvedor (Programador) 178 79 67 16 16

Analista de Sistemas 218 86 73 29 30 Web Design 77 46 19 7 5 Administrador de Banco de Dados 236 142 71 20 3 Administrador de Redes 154 83 43 20 8 TOTAL ENTREVISTADOS 1079 517 344 132 86




R$1875,00 a

R$3750,00

R$3751,00 a

R$5000,00 Acima de R$5000,00




Web Design 60% 25% 9% 6%



TOTAL ENTREVISTADOS 48% 32% 12% 8%

TOTAL 100%

Renda Familiar - Por Área

De acordo com os dados deste gráfico é observado que os profissionais que atuam na área de

Análise de Sistemas e Gerência de projetos possuem a maior renda familiar. A menor faixa da

renda familiar destas áreas está entre 38% e 39% dos profissionais. Já nas demais áreas como

Administrador de Banco de Dados e Web Design, 60% dos profissionais possuem a renda

familiar de até R$1875,00.

As duas áreas (Análise de Sistemas e Gerência de Projetos) também possuem o maior

número de profissionais que estão com a renda familiar acima dos R$5000,00 (entre 11% e

14%). As áreas como Administrador de Banco de Dados e Web Design variam entre 1% e

6% o número de profissionais com a renda familiar acima dos R$5000,00.

A variação da renda familiar dos profissionais de administração de redes está mais próxima

dos profissionais das áreas de Administrador de Banco de Dados e Web Design.

Já a renda familiar dos desenvolvedores (programadores) está mais próxima dos

profissionais de Análise de Sistemas e Gerência de Projetos.

51



R$1875,00 a

R$3750,00

R$3751,00 a

R$5000,00

Acima de

R$5000,00

Gerência de Projetos 216 81 71 40 24

Desenvolvedor (Programador) 178 79 67 16 16

Analista de Sistemas 218 86 73 29 30 Web Design 77 46 19 7 5 Administrador de Banco de Dados 236 142 71 20 3 Administrador de Redes 154 83 43 20 8 TOTAL ENTREVISTADOS 1079 517 344 132 86




R$1875,00 a

R$3750,00

R$3751,00 a

R$5000,00 Acima de R$5000,00




Web Design 60% 25% 9% 6%



TOTAL ENTREVISTADOS 48% 32% 12% 8%

TOTAL 100%

52


Com qual recurso financeiro participou de um treinamento de atualização ou especialização na área

É observado que a maioria dos profissionais procura participar de treinamentos de

atualização e cursos de especialização na área com recursos próprios (65%).

Este número é significativo pois os cursos e programas de certificação na área de TI possuem

geralmente um alto custo, sendo na maioria incompatíveis com a renda dos profissionais.

Cerca de 9,7% dos profissionais receberam apoio parcial das empresas onde trabalham ou

trabalharam para participarem de treinamentos especializados e 19,5% receberam o apoio

total.

Apenas 5,7% obtiveram bolsa de estudo para concluírem seus estudos de especialização ou

atualização.

Gráfico 9.27.1Com qual recurso financeiro participou de um treinamento de aualização ou

especialização na área

5,7%Bolsa de Estudo

9,7%Apoio financeiro

parcial da empresa onde trabalha ou trabalhou

19,7%Apoio financeiro total

da empresa onde trabalha ou trabalhou

64,9%Recurso Próprio

53


Áreas

Recurso

Próprio

Bolsa de

Estudo

Apoio financeiro

parcial da empresa

onde trabalha ou

trabalhou

Apoio financeiro total

da empresa onde

trabalha ou trabalhou TotaisGerência de Projetos 129 16 24 47 216 Desenvolvedor (Programador) 126 9 15 28 178 Analista de Sistemas 125 12 21 60 218 Web Design 58 3 4 12 77 Administrador de Banco de Dados 148 16 25 47 236 Administrador de Redes 114 5 16 19 154

TOTAL ENTREVISTADOS 700 61 105 213 1.079

TOTAL 1.079



Áreas

Recurso

Próprio

Bolsa de

Estudo

Apoio financeiro

parcial da empresa

onde trabalha ou

trabalhou

Apoio financeiro total

da empresa onde

trabalho ou trabalhou TotaisGerência de Projetos 12,0% 1,5% 2,2% 4,4% 20%Desenvolvedor (Programador) 11,7% 0,8% 1,4% 2,6% 16%Analista de Sistemas 11,6% 1,1% 1,9% 5,6% 20%Web Design 5,4% 0,3% 0,4% 1,1% 7%Administrador de Banco de Dados 13,7% 1,5% 2,3% 4,4% 22%Administrador de Redes 10,6% 0,5% 1,5% 1,8% 14%

TOTAL ENTREVISTADOS 64,9% 5,7% 9,7% 19,7% 100%

TOTAL 100%

54


Graduação

O número de profissionais que estão atuando na área com o curso superior concluído é

considerado baixo (25%), porém o mercado possui 50% de profissionais atuantes que estão

com o curso superior incompleto.

Cerca de 20% dos profissionais que estão com o curso superior incompleto, trancaram o

curso temporariamente ou desistiram, sendo na maioria dos casos por problemas

relacionados a questões financeiras.

Profissionais com especialização representam 9% e com o mestrado apenas 1%.

Já os profissionais que possuem o curso técnico representam 5% dos atuantes no mercado e

9% com apenas o ensino médio concluído.

Gráfico 9.28.1Graduação - Gerência de Projetos

25%Ensino Superior

Completo

0,9%Mestrado

1,1%Ensino Médio

Incompleto

9%Ensino Médio

Completo

50.6%Curso Superior

Incompleto

4,8%Curso Técnico

8,5%Pós-graduação

55



Áreas

Ensino

Médio

Incompleto

Ensino Médio

Completo

Ensino Médio

Completo -

Curso Técnico

Ensino

Superior

Incompleto Sub-total

Gerência de Projetos 0,5% 1,3% 0,7% 8,1% 11%Desenvolvedor (Programador) 0,1% 0,9% 1,2% 10,5% 13%Analista de Sistemas 0,1% 1,1% 0,6% 8,7% 11%Web Design 0,2% 0,6% 0,3% 4,4% 5%Administrador de Banco de Dados 0,3% 3,7% 1,1% 10,8% 16%Administrador de Redes 0,0% 1,4% 0,8% 8,2% 10%

TOTAL ENTREVISTADOS 1,1% 9,0% 4,8% 50,6% 65,5%

Áreas

Ensino

Superior

Completo

Pós-

Graduação

"Latu Sensu" Mestrado Doutorado PHD Sub-total

Gerência de Projetos 5,5% 4,0% 0,0% 0,0% 0,0% 9,5%Desenvolvedor (Programador) 3,4% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 3,8%Analista de Sistemas 7,1% 2,1% 0,4% 0,0% 0,0% 9,6%Web Design 1,5% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 1,8%

Administrador de Banco de Dados 4,7% 1,0% 0,3% 0,0% 0,0% 6,0%

Administrador de Redes 2,8% 0,9% 0,1% 0,0% 0,0% 3,8%

TOTAL ENTREVISTADOS 25% 8,5% 0,9% 0,0% 0,0% 34,5%

TOTAL 100%

Gráfico 9.28.2Graduação - - Desenvolvedor (Programador)

27,3%Ensino Superior

Completo

2,3%Ensino Médio

Incompleto

6,5%Ensino Médio

Completo

40,3%Curso Superior

Incompleto

3,7%Curso Técnico


56


Áreas

Ensino

Médio

Incompleto

Ensino Médio

Completo

Ensino Médio

Completo -

Curso Técnico

Ensino

Superior

Incompleto Sub-totalGerência de Projetos 2,3% 6,5% 3,7% 40,3% 52,8%

Áreas

Ensino

Superior

Completo

Pós-

Graduação

"Latu Sensu" Mestrado Doutorado PHD Sub-total Total

Gerência de Projetos 27,3% 19,9% 0,0% 0,0% 0,0% 47,2% 100,0%


5,6%Ensino Médio

Completo

63,5%Curso Superior

Incompleto

7,3%Curso Técnico


1,1%Mestrado

0,6%Ensino Médio

Incompleto20,8%

Ensino SuperiorCompleto


Áreas

Ensino

Médio

Incompleto

Ensino Médio

Completo

Ensino Médio

Completo -

Curso Técnico

Ensino

Superior

Incompleto Sub-total

Desenvolvedor (Programador) 0,6% 5,6% 7,3% 63,5% 77,0%

Áreas

Ensino

Superior

Completo

Pós-

Graduação


Desenvolvedor (Programador) 20,8% 1,1% 1,1% 0,0% 0,0% 23,0% 100,0%

Gráfico 9.28.3Graduação - Analista de Sistemas

57


Gráfico 9.28.4Graduação - Web Design

7,8%Ensino Médio

Completo

61%Curso Superior

Incompleto


2,6%Ensino Médio

Incompleto


Completo

3,9%Curso Técnico


Áreas

Ensino

Médio

Incompleto

Ensino Médio

Completo

Ensino Médio

Completo -

Curso Técnico

Ensino

Superior

Incompleto Sub-totalWeb Design 2,6% 7,8% 3,9% 61,0% 75,3%

Áreas

Ensino

Superior

Completo

Pós-

Graduação


Web Design 20,8% 3,9% 0,0% 0,0% 0,0% 24,7% 100,0%

58


Gráfico 9.28.5Graduação - Administrador de Banco de Dados


1,3%Mestrado 1,3%

Ensino MédioIncompleto


Completo

49,2%Curso Superior

Incompleto

16,9%Ensino Médio

Completo

5,1%Curso Técnico


Áreas

Ensino

Médio

Incompleto

Ensino Médio

Completo

Ensino Médio

Completo -

Curso Técnico

Ensino

Superior

Incompleto Sub-totalAdministrador de Banco de Dados 1,3% 16,9% 5,1% 49,2% 72,5%

Áreas

Ensino

Superior

Completo

Pós-

Graduação


Administrador de Banco de Dados 21,6% 4,7% 1,3% 0,0% 0,0% 27,5% 100,0%

59


Gráfico 9.28.6Graduação - Administrador de Redes


0,6%Mestrado


Completo

57,8%Curso Superior

Incompleto

9,7%Ensino Médio

Completo

5,8%Curso Técnico

Áreas

Ensino

Médio

Incompleto

Ensino Médio

Completo

Ensino Médio

Completo -

Curso Técnico

Ensino

Superior

Incompleto Sub-totalAdministrador de Redes 0,0% 9,7% 5,8% 57,8% 73,4%

Áreas

Ensino

Superior

Completo

Pós-

Graduação


Administrador de Redes 19,5% 6,5% 0,6% 0,0% 0,0% 26,6% 100,0%


60


Última vez que participou de um treinamento de atualização técnica ou especialização

Os números mostram que os profissionais procuram se mantiveram atualizados no mercado

de trabalho, sendo que 66% participaram de um treinamento de atualização técnica ou

especialização nos últimos 6 meses e 33% há mais de 1 ano.

19%Há mais

de um mês

33%Há mais de 1 ano3,7%

Curso Técnico

15%Há mais

de 6 meses

7%Há mais de 3 meses

18%Estou participando

atualmente de um treinamento

Áreas

Estou

participando

atualmente de um

treinamento

Há mais de 1

ano

Há mais de 2

meses

Há mais de 3

meses

Há mais de 6

meses

Há mais de

um mês Sub-total

Gerência de Projetos 35 65 16 20 39 41 216 Desenvolvedor (Programador) 38 63 11 15 27 24 178 Analista de Sistemas 44 67 21 13 33 40 218 Web Design 18 30 5 5 7 12 77 Administrador de Banco de Dados 28 92 16 13 34 53 236 Administrador de Redes 32 39 22 14 18 29 154 TOTAL ENTREVISTADOS 195 356 91 80 158 199 1.079 TOTAL


61



Áreas

Estou

participando

atualmente de um

treinamento

Há mais de 1

ano

Há mais de 2

meses

Há mais de 3

meses

Há mais de 6

meses

Há mais de

um mês Sub-total

Gerência de Projetos 3,2% 6,0% 1,5% 1,9% 3,6% 3,8% 20,0%Desenvolvedor (Programador) 3,5% 5,8% 1,0% 1,4% 2,5% 2,2% 16,5%Analista de Sistemas 4,1% 6,2% 1,9% 1,2% 3,1% 3,7% 20,2%Web Design 1,7% 2,8% 0,5% 0,5% 0,6% 1,1% 7,1%Administrador de Banco de Dados 2,6% 8,5% 1,5% 1,2% 3,2% 4,9% 21,9%Administrador de Redes 3,0% 3,6% 2,0% 1,3% 1,7% 2,7% 14,3%TOTAL ENTREVISTADOS 18,1% 33,0% 8,4% 7,4% 14,6% 18,4% 100,0%TOTAL 100%

Maior dificuldade para fazer um curso de atualização ou especialização

59%Custo incompatível

com minha remuneração

5%Falta de cursos com qualidade7%

A empresa onde trabalha ou trabalhou não permite(ia)

que participe(passe) de treinamentos em horário de trabalho

29%Disponibilidade

de tempo

62


Itens No. de Respostas Porcentagem

Disponibilidade de tempo 314 29%

Custo incompatível com minha

remuneração 634 59%

A empresa onde trabalha ou

trabalhou não permite(ia) que

participe(passe) de treinamentos em horário de trabalho 73 7%

Falta de cursos com qualidade 58 5%TOTAIS 1079 100%

As respostas apresentadas neste gráfico identificam com as informações anteriores

relacionadas ao número de profissionais capacitados e com a renda familiar da maioria.

A maior preocupação para os profissionais do setor é o custo incompatível dos cursos em

relação a sua remuneração (59%).

Muitos para não ficarem sem uma atualização procuram cursos mais baratos que na maioria

dos casos não ensinam o conteúdo de forma mais aprofundada, ou recorrem a livros e

estudam em casa.

Um curso de 40 horas da linguagem de programação C# 2008 (Módulo I), chega a custar

R$1400,00 (Fonte: Impacta. Jan. 2010), ou seja quase o valor equivalente a renda familiar de

44% dos profissionais da Área de Desenvolvimento (Programação).

Conhecimento de idiomas Língua Inglesa

A língua inglesa foi adotada como o idioma oficial no mundo dos negócios e com o aumento

da meta de exportação nacional de produtos e serviços ela se tornou ainda mais importante.

O profissional que não possui o domínio da língua inglesa tem menor chance de conseguir

um bom emprego. Estima-se que um profissional com o domínio da língua inglesa pode ter

além do aumento das oportunidades, inclusive uma remuneração diferenciada chegando

35% a mais dos demais profissionais.

63


No mercado de TI as empresas passam por esta dificuldade, pois não encontram

profissionais com inglês adequado tendo que limitar a expansão da oferta de serviços.

Nessa pesquisa 36,5% dos profissionais disseram possuir um inglês básico. Analisamos que

este nível de conhecimento está mais no nível instrumental, onde o profissional tem maior

familiaridade com os termos técnicos utilizados diariamente, mas insuficiente para redigir

um e-mail ou traduzir um texto corretamente sem ajuda de uma ferramenta de tradução.

O mesmo problema ocorre com os que disseram ter um conhecimento intermediário

(25,9%). A diferença maior entre os profissionais que disseram ter um conhecimento básico

para o intermediário é que os de nível intermediário já passaram por uma escola especializada

na língua inglesa durante um período, mas não deram prosseguimento aos estudos. Os de

nível básico raramente passaram por uma escola especializada da língua inglesa e o

conhecimento adquirido se deu na universidade ou durante os estudos do ensino médio.

10,4%Inglês

Avançado

53%Inglês Básico

36,7%Inglês

Intermediário

64


Itens Áreas Respostas

Porcentagem

Geral

Porcentagem -

Representação do

item

Inglês Avançado Administrador de Redes 8 0,7%




Web Design 3 0,3%

Inglês Avançado - Total 79 7,3% 10,4%

Inglês Básico Administrador de Banco de Dados 82 7,6%

Administrador de Redes 57 5,3%




Web Design 28 2,6%

Inglês Básico - Total 403 37,3% 53,0%

Inglês Intermediário Administrador de Banco de Dados 37 3,4%





Web Design 18 1,7%

Inglês Intermediário - Total 279 25,9% 36,7%

TOTAL 761 70,5% 100,0%

Item Áreas Respostas Porcentagem

Conheço somente o Português Administrador de Banco de Dados 65 7,6%





Web Design 6 2,6%Conheço somente o Português - Total 150 13,9%

Conhecimento de idiomas Língua Espanhola

Com o advento do MERCOSUL a língua espanhola se tornou importante para as empresas

para expansão de mercado.

A língua também se tornou importante no mundo dos negócios em diversos países do

mundo.

Apenas 9,4% dos profissionais possuem conhecimentos básicos da língua e 4,4% possuem

conhecimentos de nível intermediário.

65


29,6%Espanhol

Intermediário

6,9%Espanhol Avançado

63,5%Espanhol Básico


Porcentagem

Geral

Porcentagem -

Representação do

item

Espanhol Avançado Administrador de Banco de Dados 4 0,4%




Web Design 1 0,1%

Espanhol Avançado - Total 11 1,0% 6,9%

Espanhol Básico Administrador de Banco de Dados 28 2,6%





Web Design 14 1,3%Espanhol Básico - Total 101 9,4% 63,5%Espanhol Intermediário Administrador de Banco de Dados 8 0,7%





Web Design 7 0,6%Espanhol Intermediário - Total 47 4,4% 29,6%

TOTAL 159 14,7% 100,0%

66


Conhecimento de idiomas Língua Francesa

A língua francesa já foi considerada no passado a de segunda maior importância, mas com

um mundo cada vez mais globalizado perdeu espaço para outros idiomas como o espanhol.

Essa pesquisa revela que a língua não é o foco dos principais de TI, onde se somados os

profissionais que dizem possuir o Frances básico e intermediário chega a 0,5%.

40%Francês

Intermediário

60%Francês Básico


Porcentagem

Geral

Porcentagem -

Representação do

item

Francês Básico - Total 3 0,3% 60%

Francês Intermediário Administrador de Redes 1 0,1%


Francês Intermediário - Total 2 0,2% 40%

TOTAL 5 0,6% 100%

67


Conhecimento de idiomas Língua Chinesa (Mandarim)

O Mandarim é o idioma mais falado no mundo, por ser oficial da China o país mais populoso

do mundo. É também o idioma oficial da Singapura e Taiwan.

Segundo o ministério da educação da China, mais de 30 milhões de pessoas no mundo estão

aprendendo o Mandarim e mais de 2500 universidades oferecem o curso do idioma chinês.Muitos profissionais buscam o conhecimento do idioma como um diferencial, mas conhecer

o Mandarim e não ter conhecimento do idioma da língua inglesa pode ter pouco resultado,

principalmente para os profissionais do setor de TI.

Este fato mostra porque o idioma ainda não é procurado pelos profissionais da área segundo

esta pesquisa, onde é praticamente nulo o número de conhecedores do idioma.

50%Mandarim

Intermediário

25%Mandarim

Básico

25%MandarimAvançado


Porcentagem

Geral

Porcentagem -

Representação do

item

Mandarim Avançado Gerência de Projetos 1 0,1%

Mandarim Avançado - Total 1 0,1% 25%

Mandarim Básico Administrador de Banco de Dados 1 0,1%

Mandarim Básico - Total 1 0,1% 25%

Mandarim - Intermediário Administrador de Banco de Dados 2 0,2%Mandarim - Intermediário - Total 2 0,2% 50%

TOTAL 4 0,4% 100%

68


Idioma que pretende cursar em 2010

Pela pesquisa é observada a preocupação dos profissionais em adquirirem um conhecimento

de outros idiomas, principalmente o da língua inglesa.

Apenas 8% não planejam estudar algum idioma em 2010, sendo que 64% buscarão estudar

inglês e 17% o espanhol.

Durante as entrevistas os profissionais disseram que o idioma não é priorizado em muitos

casos porque há uma necessidade maior de atualização dos conhecimentos na área de TI

faltando tempo e dinheiro para investir no estudo de idiomas.

Para muitos desses profissionais entrevistados 2010 será o ano de investimento no inglês,

deixando de lado cursos de atualização dos conhecimentos específicos em suas áreas.

Outros idiomas também são indicados como meta de aprendizado, mas todos possuem uma

visão clara de que o mercado de trabalho está melhor para profissionais com conhecimentos

da língua inglesa.

3,3%Italiano

64%Inglês

2,3%Alemão

8%Nenhuma das opções

2%Mandarim

17%Espanhol

4,2%Francês

69


Itens Áreas Respostas Porcentagem

Alemão Administrador de Banco de Dados 3 0,3%





Web Design 3 0,3%Alemão Total 25 2,3%

Espanhol Administrador de Banco de Dados 39 4%

Administrador de Redes 36 3%

Analista de Sistemas 34 3%Desenvolvedor (Programador) 23 2%

Gerência de Projetos 36 3%

Web Design 12 1%

Espanhol Total 180 17%

Francês Administrador de Banco de Dados 11 1,0%





Web Design 5 0,5%

Francês Total 45 4,2%

Inglês Administrador de Banco de Dados 155 14%Administrador de Redes 102 9%

Analista de Sistemas 145 13%

Desenvolvedor (Programador) 117 11%


Web Design 42 4%

Inglês Total 690 64%

Italiano Administrador de Banco de Dados 6 0,6%





Web Design 6 0,6%Italiano Total 36 3,3%

Mandarim Administrador de Banco de Dados 4 0%Administrador de Redes 1 0%




Web Design 5 0%

Mandarim Total 20 2%

Nenhuma das opções Administrador de Banco de Dados 18 2%

Administrador de Redes 8 1%




Web Design 4 0%Nenhuma das opções Total 83 8%

Total geral 1079 100,0%

Tabela Geral de Idiomas que pretende cursar em 2010

70


Influência da família na informática

A maioria dos profissionais de TI (62%) não possui outras pessoas na família que trabalham

na área de informática, o que mostra a pouca influência familiar para os profissionais

escolherem as profissões na área.

62%Não possui outras pessoas da família que trabalham na área de informática

38%Possui outras pessoas

da família que trabalham na área de informática


Não possuo outras pessoas da família que trabalham na área de informática Administrador de Banco de Dados 130 19,3%





Web Design 44 4,1%Não possuo outras pessoas da família que trabalham na área de informática Total 674 62,5%

Possuo outras pessoas da família que trabalham na área de informática Administrador de Banco de Dados 106 9,8%


Analista de Sistemas 67 6,2%Desenvolvedor (Programador) 56 5,2%


Web Design 33 3,1%

Possuo outras pessoas da família que trabalham na área de informática Total 405 37,5%


71


Motivação para escolher o setor de TI para trabalhar

Para os profissionais de TI a boa perspectiva que o mercado proporciona é o principal fator

que influenciou a entrar na área (87%).Muitos entrevistados dizem que não falta mercado de trabalho para profissionais

qualificados e as oportunidades são maiores do em outros setores.

Apesar da boa perspectiva de mercado de trabalho, muitos disseram encontrar dificuldade de

um bom emprego e boa remuneração, desestimulando investir mais em programas de

qualificação.

87%Perspectivas de mercado

9%Influência de amigos

e parentes

4%Falta de opção

72



Falta de opção Administrador de Banco de Dados 17 1,6%





Web Design 3 0,3%Falta de opção Total 47 4,4%

Influência de amigos e parentes Administrador de Banco de Dados 12 1,1%





Web Design 4 0,4%

Influência de amigos e parentes Total 95 8,8%

Perspectivas de mercado Administrador de Banco de Dados 207 19,2%





Web Design 70 6,5%

Perspectivas de mercado Total 937 86,8%


Atividade principal praticada nas horas de lazer

Analisando os dados deste gráfico é observado que os profissionais preferem programas

mais “caseiros”. Fazendo o cruzamento das informações 56% preferem programas com a

família ou mais caseiros.

A atividade esportiva está em segundo lugar com 22% o que remete por ser um perfil de

profissionais mais jovens.

Programas com mais interação social representa 18% entre os profissionais da área.

73


74



Assistir fi lme em casa Administrador de Banco de Dados 20 1,9%





Web Design 3 0,3%

Assistir filme em casa Total 67 6,2%

Assistir fi lme no cinema Administrador de Banco de Dados 10 0,9%





Web Design 4 0,4%

Assistir filme no cinema Total 45 4,2%

Ficar com a família em programas mais caseiros Administrador de Banco de Dados 49 4,5%





Web Design 13 1,2%

Ficar com a família em programas mais caseiros Total 212 19,6%

Ir ao estádio de futebol Administrador de Banco de Dados 1 0,1%



Web Design 1 0,1%

Ir ao estádio de futebol Total 5 0,5%

Ir ao Teatro Administrador de Banco de Dados 1 0,1%





Web Design 1 0,1%

Ir ao Teatro Total 10 0,9%

Ler livros, revistas e jornais de assuntos gerais Administrador de Banco de Dados 32 3,0%





Web Design 13 1,2%

Ler livros, revistas e jornais de assuntos gerais Total 115 10,7%

Ler livros, revistas e jornais técnicos da área de informática Administrador de Banco de Dados 9 0,8%





Web Design 5 0,5%

Ler livros, revistas e jornais técnicos da área de informática Total 78 7,2%

Navegar na Internet Administrador de Banco de Dados 35 3,2%





Web Design 15 1,4%

Navegar na Internet Total 125 11,6%

Praticar atividades esportivas Administrador de Banco de Dados 37 3,4%





Web Design 7 0,6%

Praticar atividades esportivas Total 242 22,4%

Praticar esportes radicais Administrador de Banco de Dados 2 0,2%





Praticar esportes radicais Total 11 1,0%

Sair com amigos para bares e danceterias Administrador de Banco de Dados 23 2,1%





Web Design 7 0,6%

Sair com amigos para bares e danceterias Total 108 10,0%

75


Satisfação e Motivação com o trabalho atual e mercado

O fator apontado pelos profissionais no Gráfico 9.37, cruza com as informações

apresentadas neste gráfico.

Apesar do setor demandar muitos profissionais, 42% dos entrevistados estão

desempregados momentaneamente, mas estão motivados pelas boas perspectivas do

mercado. A maioria desses profissionais está na fase de formação profissional e a minoria

possui algum tipo de especialização. Fazendo uma análise a maioria das respostas ocorreram

no período da recessão econômica mundial que afetou consideravelmente as contratações

em empresas de vários segmentos, incluindo o de TI, que teve uma desaceleração na

contratação de profissionais.

Dos que estão empregados 35% estão insatisfeitos com o emprego atual e desses 10%

também se encontram em fase de desmotivação.

Apenas 19% dos profissionais estão satisfeitos com o emprego atual, desses 6% estão

motivados e os demais apenas satisfeitos, mas sem apresentarem motivação.

9%Influência de

amigos e parentes

4%Falta de opção

87%Perspectivas de mercado

76


Cenário 1 - Respostas analisando a relação das áreas com o estado civil

77

Itens principais Áreas Itens secundários Porcentagem

Estou desempregado e desmotivado quanto às perspectivas de mercado Administrador de Banco de Dados Casado (a) 6 50,0%

Solteiro (a) 6 50,0%

Administrador de Banco de Dados Total 12 21,8%

Administrador de Redes Casado (a) 2 28,6%

Divorciado (a) 1 14,3%


Administrador de Redes Total 7 12,7%

Analista de Sistemas Casado (a) 4 40,0%


Analista de Sistemas Total 10 18,2%

Desenvolvedor (Programador) Casado (a) 2 40,0%



Desenvolvedor (Programador) Total 5 9,1%

Gerência de Projetos Amasiado (a) 1 6,3%

Casado (a) 1 6,3%



Gerência de Projetos Total 16 29,1%

Web Design Solteiro (a) 5 100,0%

Web Design Total 5 9,1%

Estou desempregado e desmotivado quanto às perspectivas de mercado Total 55 5,1%

Estou desempregado, mas vejo boas perspectivas de mercado Administrador de Banco de Dados Amasiado (a) 1 0,8%

Casado (a) 25 19,7%








Analista de Sistemas Amasiado (a) 1 1,3%

Casado (a) 23 29,1%




Desenvolvedor (Programador) Amasiado (a) 1 1,5%

Casado (a) 11 16,2%




Casado (a) 20 21,3%




Web Design Casado (a) 5 13,5%




Estou desempregado, mas vejo boas perspectivas de mercado Total 451 41,8%

21,8%

12,7%

18,2%9,1%

29,1%

9,1%

11,8%

4,3%

7,3%6,3%

8,7%

8,2%


Cenário 1 - Respostas analisando a relação das áreas com o estado civilContinuação


Estou insatisfeito com o meu trabalho atual, mas ainda mantenho a motivação para superar os obstáculos Administrador de Banco de Dados Amasiado (a) 1 2,0%

Casado (a) 8 16,0%




Administrador de Redes Amasiado (a) 1 2,1%

Casado (a) 11 22,9%


Viúvo (a) 1 2,1%


Analista de Sistemas Amasiado (a) 4 6,8%

Casado (a) 10 16,9%



Viúvo (a) 1 1,7%







Casado (a) 9 19,6%







Viúvo (a) 1 5,6%


Estou insatisfeito com o meu trabalho atual, mas ainda mantenho a motivação para superar os obstáculos Total 269 24,9%

Estou insatisfeito e desmotivado com o meu trabalho atual Administrador de Banco de Dados Amasiado (a) 1 5,0%

Casado (a) 2 10,0%















Casado (a) 5 26,3%






Estou insatisfeito e desmotivado com o meu trabalho atual Total 103 9,5%

4,6%

4,4%

5,5%4,4%

4,3%

6,7%

1,9%

1,3%

2,2%

1,6%

1,8%

8,7%

78


Cenário 1 - Respostas analisando a relação das áreas com o estado civil


Estou satisfeito com meu trabalho atual Administrador de Banco de Dados Casado (a) 5 20,8%













Casado (a) 9 32,1%



Viúvo (a) 1 3,6%




Estou satisfeito com meu trabalho atual Total 136 12,6%

Estou satisfeito e motivado com meu trabalho atual Administrador de Banco de Dados Solteiro (a) 3 100,0%






Analista de Sistemas Solteiro (a) 14 100,0%


Desenvolvedor (Programador) Amasiado (a) 1 5,6%

Casado (a) 3 16,7%




Casado (a) 3 23,1%






Estou satisfeito e motivado com meu trabalho atual Total 65 6,0%


2,2%

2,2%

3,0%

2,0%

2,6%

4,4%

0,3%

1,4%

1,3%1,7%

1,2%0,2%

79


Número de colaboradores da empresa em que está trabalhando ou na última empresa em que trabalhou

De acordo com os dados apresentados 46% dos profissionais entrevistados trabalham ou

trabalharam em empresas com um número superior a 81 funcionários e 46% em empresas

com um número inferior a 81 funcionários.

Apenas 8% não trabalharam ainda em uma empresa na área de TI.

24%Acima de 500 colaboradores

10%De 21 a 40

colaboradores

8%De 41 a 80

colaboradores

7%De 81 a 120

colaboradores

4%De 121 a 200 colaboradores



19%Até 10 colaboradores

8%Ainda não trabalhou

em uma empresa

9%De 11 a 20

colaboradores

Itens Respostas Porcentagem

Ainda não trabalhou em uma empresa 84 8%

Até 10 colaboradores 203 19%

De 11 a 20 colaboradores 95 9%







Acima de 500 colaboradores 263 24%TOTAL 1079 100%

80


O que mais valoriza em uma empresa para se trabalhar

Durante a pesquisa ficou claro que os profissionais do setor gostam de desafios, novidades e

buscarem o crescimento pessoal no mercado de trabalho.

No gráfico a seguir é apontado que 27% dos profissionais valorizam nas empresas

Oportunidades de ascensão na carreira.Segundo a maioria dos entrevistados, as empresas em que trabalham ou trabalharam não

possuem um plano estruturado de cargos e salários, não tendo a informação precisa de como

ele poderá ganhar espaço dentro da empresa. Este fato causa insegurança para os

profissionais, mesmo não priorizando terem uma estabilidade no trabalho. Apenas 4% dos

entrevistados valorizam empresas que proporcionam estabilidade no trabalho, dentro dos

itens pesquisados.

Aprendizado e ambientes desafiadores estão entre a preferência de 32% dos profissionais e

um bom clima de trabalho entre 13%.

A remuneração adequada não esta entre a maioria dos profissionais, representando apenas

8% da preferência entre os entrevistados.

13%Oportunidades de treinamentos

oferecidos pela empresa para uma

adequada formação profissional

19%Oportunidades de

desafios e aprendizado27%

Oportunidades de ascensão na carreira

8%Remuneração

adequada ao mercado

11%Atividades inovadoras e

desafiadoras que estimulem a criatividade

13%Bom ambiente

de trabalho

9%Pacote vantajoso

de benefícios

81



Atividades inovadoras e desafiadoras que estimulem a criatividade Administrador de Banco de Dados 18 15,8%





W eb Design 11 9,6%

Atividades inovadoras e desafiadoras que estimulem a criatividade Total 114 10,6%

Atividades rotineiras que proporcionem a tranquilidade Gerência de Projetos 1 100,0%

Atividades rotineiras que proporcionem a tranquilidade Total 1 0,1%

Autonomia na condução dos trabalhos Administrador de Banco de Dados 2 18,2%



W eb Design 1 9,1%

Autonomia na condução dos trabalhos Total 11 1,0%

Bom ambiente de trabalho Administrador de Banco de Dados 36 26,3%





W eb Design 13 9,5%

Bom ambiente de trabalho Total 137 12,7%

Estabilidade no trabalho Administrador de Banco de Dados 12 31,6%





W eb Design 4 10,5%

Estabilidade no trabalho Total 38 3,5%

Liderança presente na condução dos trabalhos Administrador de Banco de Dados 1 14,3%





Liderança presente na condução dos trabalhos Total 7 0,6%

Oportunidades de ascensão na carreira Administrador de Banco de Dados 60 22,6%





W eb Design 18 6,8%

Oportunidades de ascensão na carreira Total 265 24,6%

Oportunidades de desafios e aprendizado Administrador de Banco de Dados 35 18,6%





W eb Design 15 8,0%

Oportunidades de desafios e aprendizado Total 188 17,4%

Oportunidades de treinamentos oferecidos pela empresa Administrador de Banco de Dados 37 27,2%





W eb Design 6 4,4%

Oportunidades de treinamentos oferecidos pela empresa Total 136 12,6%

Pacote vantajoso de benefíc ios Administrador de Banco de Dados 28 28,9%





W eb Design 4 4,1%

Pacote vantajoso de benefícios Total 97 9,0%

Remuneração adequada ao mercado Administrador de Banco de Dados 7 8,2%





W eb Design 5 5,9%

Remuneração adequada ao mercado Total 85 7,9%


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Considerações Finais

Conhecer melhor o perfil comportamental dos profissionais do setor de Tecnologia da

Informação foi o objetivo desta pesquisa onde através de perguntas estruturadas e

específicas individuais foi possível tirar conclusões relacionadas ao objetivo.

Das cinco principais áreas de atuação dos profissionais da área de TI (Administração de

Redes, Administração de Banco de Dados, Análise de Sistema, Gerência de Projetos e Web

Design) foi identificada que a maior parte dos profissionais está atuando na Administração

de Banco de Dados (23%), seguido por Análise de Sistemas (20%), Gerência de Projetos

(20%), Desenvolvedor (16%), Administrador de Redes (14%) e Web Design (7%).

Um fator interessante nos dados desta parte da pesquisa é o maior número de profissionais

trabalhando em uma área tão específica como a administração de banco de dados.

Fazendo uma pesquisa em sites de empregos é observada uma demanda maior pela

contratação de profissionais na área de desenvolvimento ao invés de profissionais

especialistas em administração de banco de dados, porém ao fazer uma verificação em

empresas de TI ocorreu um aumento na demanda por estes profissionais que também estão

mais estáveis nas empresas em que trabalham.

Como a área não tem muita oferta quanto à de desenvolvimento por exemplo a visibilidade

no aumento da contratação por Administradores de Banco de Dados é menor, porém bem

significativa, mas muitos profissionais ainda não se atentaram por este fato, demonstrando

preferência por uma área mais abrangente como Análise de Sistemas e outra aparentemente

mais promissora que é a de Gerência de Projetos.

Nas entrevistas realizadas especificamente com os profissionais de Administração de Banco

de Dados, pode ser observada que estes não desejam mudar de área e sim investirem cada vez

mais na especialização. Ao contrário por exemplo dos profissionais de desenvolvimento que

na maioria dos casos almejam trabalhar na área de Análise de Sistemas e Gerência de Projetos.

Segundo dados do Bureau of Labor Statistics Occupational Handbook (www.bls.gov/oco) a

procura por Administradores de Banco de Dados (DBAs) irá crescer a uma taxa superior que

a média (acima dos 36%) até 2012. O U.S Departament of Labor Statics, lista a profissão

como uma das 10 que mais crescem e o governo dos EUA está prevendo 66% de aumento da

demanda por estes profissionais até o final do ano.

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As mulheres enxergaram bem a oportunidade de trabalharem na área em que possuem o

maior número de profissionais atuantes e passaram a se especializarem ocupando 64,4%

da fatia ocupada pelos profissionais de Administração de Banco de Dados.

Para muitas entrevistadas a escolha pela área foi primeiramente uma afinidade e depois por

visualizar que poderiam ter menos concorrência do que em outras áreas dominadas pelos

homens.

A participação das mulheres no setor está aumentando surpreendentemente a cada ano.

Hoje elas já participam com 40,2% nas áreas pesquisadas do setor de TI, contra 59,8% dos

homens. Buscando em outros setores, como o exemplo da engenharia, o crescimento da

participação feminina no mercado de trabalho se compara ao da área de TI que são muito

próximos em relação ao perfil de profissionais.

Ao entrevistar gerentes de empresas na área de TI, quase a totalidade elogiou a atuação das

mulheres nas áreas em que ocupam no setor de TI. Segundo eles, as mulheres demonstram

mais atenção e praticidade do que muitos homens.

As mulheres também estão altamente inseridas na profissão de Web Design

predominando com 59,7% nesta área.

Já os homens possuem uma atuação mais focada na área de infra-estrutura, como a

Administração de Redes (81%), Desenvolvimento (79,8%), Análise de Sistemas (66,5%) e

Gerência de Projetos (54,2%). Já esta última as mulheres estão aproximando ocupando

45,8% das oportunidades.

O setor de TI oferece vários ingredientes que estimulam os jovens ao ingresso no setor,

como trabalho com alta tecnologia, desafios, ambiente jovem e oportunidades crescentes.

Porém atuar na área exige bastante dedicação, amadurecimento e 63,3% dos profissionais

atuantes estão na faixa etária dos 21 aos 29 anos de idade.

Como o aumento do ingresso das mulheres no mercado de trabalho de TI está ocorrendo

mais recentemente, é maior a concentração de profissionais jovens do sexo feminino.

Os homens também estão atuando em sua maioria na mesma faixa etária que as mulheres,

porém muitos acima dos 30 anos de idade estão inseridos em diversas áreas do setor, ao

contrário das mulheres.

Por ser um grupo de profissionais jovens a maioria são solteiros (74,9%), não possuem

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filhos (79%), não possuem automóvel próprio (61%) e a maioria (57%) moram com os pais.

Foi identificado nas entrevistas que a maioria dos profissionais está disponível para mudança

de cidade, desde que a proposta seja compensadora, levando em conta primeiramente a

remuneração, a empresa e a localidade em que vai morar.

O computador e a internet são utilizados principalmente para entretenimento, como acesso a

redes sociais, mensagens instantâneas, jornais, blogs, buscarem um novo emprego e

atualizações em sua área profissional (estudo).

Todos entrevistados desejam um computador pessoal, de preferência um notebook com

acesso rápido a internet.

Nesta pesquisa 52% possuem um computador de uso individual, 44% utilizam um

computador compartilhado em suas residências e 92% possuem acesso a internet.

Os profissionais fazem parte de uma classe social da maioria da população brasileira, onde

48% possuem uma renda familiar de até R$1875,00 mensais. Uma renda considerada baixa

para sustentar um grupo familiar que varia de 3 a 5 pessoas em sua maioria.

Por possuírem uma condição financeira limitada esses jovens estão buscando formas

alternativas de continuarem o investimento nos seus estudos, como a preferência por cursos

mais rápidos e com menos investimento financeiro. Todos acreditam que precisam ter uma

seqüência de estudo para melhorar a empregabilidade e não principalmente em melhorar a

performance no trabalho.

Chega a 64,9% número de profissionais que concluem seus estudos com recursos próprios,

sejam de graduação, cursos de especialização ou treinamentos de atualização.

Dos profissionais que receberam apoio financeiro total (20%) para participarem de um

treinamento de atualização ou curso de especialização na área, permaneceram em média 4

anos na empresa e os profissionais que receberam apoio parcial (10%), permaneceram 2

anos.

De acordo com a pesquisa executada pela FUMSOFT (Sociedade Mineira de Software -

Agente Softex), denominada “A Visão de Futuro em TI e as Competências necessárias à

Competitividade”, o tempo médio de permanência dos profissionais nas empresas é de até 3

anos.

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Também com dados da pesquisa executada pela FUMSOFT, 60% das empresas acham que o

tempo médio de investimento para tornar-se um profissional apto fica entre 1 e 2 anos.

Apenas 25% dos profissionais possuem um curso superior completo e 50% estão com o

curso incompleto. Destes 30% estão continuando os estudos e 20% tiveram que trancar a

matrícula por problemas relacionados a questões financeiras.

Os principais recursos próprios citados durante as entrevistas presenciais pelos profissionais

para estudarem foram o patrocínio de pais e familiares, financiamento (parcelamento) e

utilização de parte do salário que recebem nas empresas onde trabalham.

Os profissionais não se queixam da qualidade de ensino nem as opções oferecidas pelas

universidades e escolas. A preocupação desses profissionais é o custo incompatível com sua

renda (59%).

De acordo com a pesquisa “Perfil do Mercado de Trabalho de TI no Rio de Janeiro”,

realizada pela ASSESPRO-RJ, em março de 2008, 38,1% das empresas responderam

dizendo que sus profissionais possuem domínio da língua inglesa e 7,5% da língua espanhola.

O problema financeiro também é um dos fatores que impedem esses profissionais

adquirirem conhecimento de outros idiomas, como o da língua inglesa que é considerando

essencial para esses profissionais. Eles responderam que pretendem estudar algum idioma

em 2010, com a preferência de 64% pela língua inglesa, onde citam inclusive que deverão

priorizar estes estudos ao invés de cursos específicos da sua área de atuação.

Eles precisam priorizar os seus estudos para aquelas questões que mais estão necessitando

naquele momento e geralmente são demandados por atualizações em suas especialidades.

Neste caso além da questão financeira o tempo é outro fator complicador para o

aprendizado, pois precisam conciliar o trabalho, faculdade e o aprendizado de idiomas.

Apesar da falta do domínio da língua inglesa ser considerado um problema, foi detectado um

outro problema também agravante - o domínio da língua portuguesa. Dos 256 profissionais

entrevistados presencialmente, 123 elaboraram uma redação de uma página com tema livre.

Em todas as redações foram encontrados erros básicos gramaticais, com erro na escrita de

palavras e falta de concordância verbal.

Também 50 profissionais se submeteram a um teste de lógica com 10 questões. Apenas

12(24%) profissionais conseguiram acertar 50% das questões e 3 (1,5%) acertarem todas as

questões.

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Muitas empresas reclamam de não encontrarem profissionais qualificados disponíveis no

mercado e com o domínio da língua inglesa. Pelas informações desta pesquisa poucos

possuem o domínio do idioma, ficando limitados ao conhecimento instrumental (técnico).

Segundo dados da pesquisa “A Visão de Futuro em TI e as Competências necessárias à

Competitividade”, citada anteriormente, as empresas utilizam como a principal opção, a

busca de profissionais em universidades, procurando formá-los dentro de um perfil e

necessidade delas. Mas quando as empresas precisam de profissionais já com uma capacidade

desenvolvida a busca é feita dentro da disponibilidade de profissionais atuantes, onde muitas

vezes estão trabalhando em alguma empresa.

Também de acordo com a pesquisa “Perfil do Mercado de Trabalho de TI no Rio de Janeiro”,

63,8% das empresas disseram ser difícil encontrar profissionais qualificados no mercado.

Com esses dados podemos ter uma visão do funcionamento atual dos processos de

recrutamento e seleção nas empresas de TI, que vivem preocupadas em perderem seus

profissionais para outras empresas e encontrarem novos profissionais para atenderem suas

demandas. Daí a necessidade de aumentar o investimento planejado em formação de mão-de-

obra.

É diagnosticado na pesquisa que o fator financeiro é o grande entrave para a formação de

profissionais, afetando também a quantidade e qualidade da formação dos estudantes.

O Observatório Softex estudou recentemente os cenários de escassez de mão-de-obra e se

mantido o cenário esperado estima-se, em 2013 um déficit de 140 mil profissionais do setor. Já

em um cenário orientado a serviços o déficit sobe para 200 mil profissionais.

Nesse mesmo estudo do Softex publicado em novembro de 2009, titulado como “A Indústria

Brasileira em Perspectiva”, aponta que o setor de software é o maior responsável pela

exportação. Com o cenário da falta de mão-de-obra com certeza teremos um grande

problema para continuarmos o crescimento da indústria.

A principal motivação para os profissionais ingressarem no mercado de TI é a perspectiva do

campo de trabalho, pela alta demanda de contratação. A influência de amigos e de familiares é

pequena nessa decisão. O grande problema ocorrido é o pequeno conhecimento dos

estudantes de nível médio sobre as áreas de atuação em TI, não fazendo a melhor escolha de

acordo com o seu perfil. A descoberta da área acontece durante o curso superior ou no

trabalho em empresas e muitos chegam à frustração ao descobrirem que sua principal

vocação é outra área.

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Os cursos de nível superior Tecnólogos e Sistemas da Informação tendem a ser os mais

procurados pelos estudantes. Os tecnólogos por serem mais específicos e rápidos e o de

Sistemas da Informação por trabalhar o ensino de forma mais genérica dando uma visão

ampliada sobre o mercado.

Uma característica muito importante observada nos profissionais do setor é a facilidade de

relacionamento. São muito adaptáveis e estão sempre abertos a mudanças. Gostam de

novidades e desafios.

Para muitos a grande dificuldade é em falar em público e controlar a ansiedade para conversar

com clientes, demonstrando uma postura mais introvertida. É muito clara a objetividade na

qual tratam os fatos.

Relacionam-se bem em grupo e sabem que a melhor forma de resolver um problema é

através do diálogo.

Quando questionados sobre suas metas profissionais e de vida, a maioria diz que pretende

fazer uma especialização, casar e ter filhos, mas não sabem dizer como e com qual idade

pretendem alcançar suas metas.

Nas avaliações psicológicas muitos apresentam baixa energia para o trabalho, o que pode

remeter a limitações para trabalhos sob muita pressão e que exigem criatividade.

Esses profissionais valorizam empresas que possuem metas claras e demonstrem na prática

um comprometimento com o profissional oferecendo oportunidades transparentes de

crescimento profissional. Dos entrevistados 27% valorizam mais as oportunidades de

ascensão de carreira.

Durante as entrevistas presenciais eles demonstraram nenhum receio em mudar de

emprego, estando disponíveis para iniciar em uma nova empresa sem cumprir o aviso prévio.

Também foram questionados sobre qual a oferta ele iria preferir para participar de um

processo seletivo. A primeira opção foi uma empresa que oferecesse um salário mediano com

o praticado pelo mercado, mas que tinha um plano de carreira que oferecesse crescimento. A

outra empresa iria oferecer um salário 50% maior do que a primeira empresa, mas não

mostraria um plano que oferecesse crescimento. O resultado foi à escolha da primeira opção

pela maioria dos entrevistados.

Ocorreu também uma grande reclamação de profissionais por empresas que oferecem

contratação sem ser pelo regime CLT. Quase a totalidade não esta aberta para trabalharem em

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regime PJ (pessoa jurídica). Também não simpatizam por uma remuneração parcial em

regime CLT e a outra parte não registrada em carteira de trabalho. Preferem na maioria dos

casos uma remuneração mais precisa, mesmo que seja inferior aos modelos conhecidos

como “alternativos”.

As empresas devem ficar atentas e criarem programas motivacionais visando esta faixa etária

dos 21 aos 29 anos que tende cada vez mais ter a concentração desses profissionais.

É importante também as empresas se adequarem ao perfil comportamental desta geração,

entendendo as atitudes predominantes da geração conhecida como Y, que precisa aprender a

lidar com o fracasso, a planejar, tem mais facilidade em se impor, não é muito chegada ao uso

de e-mail, tratam seus superiores como colegas, fazem o que gostam e dá prazer, além de

serem indivíduos multitarefas.

Pelas conclusões obtidas com esta pesquisa é possível ter uma visão clara de como é o perfil

dos profissionais e a partir desta visão as universidades, governo, entidades e empresas

trabalharem questões que possam melhorar ainda mais as condições de crescimento do

setor visando o desenvolvimento de pessoas, pois são elas as responsáveis pela

produtividade e elas são a alma das empresas.

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Referências - Empresas e instituições citadas como

fontes de dados de outras Pesquisas

- Catho on-line

- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

- FUMSOFT (Sociedade Mineira de Software)

- INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educaionais Anísio Teixeira)

- Internet World Stats

- ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica)

- Jornal Folha de São Paulo

- MEC (Ministério da Educação)

- Revista Exame

- Site: www.admite-se.com.br

- Site: www.catho.com.br

- Site: www.ceviu.com.br

- Site: www.empregos.com

- Site: www.idug.org

- Site: www.iou9.org

- Site: www.manager.com.br

- Site: www.vagas.com.br

- Site: www.sybase.com

- Site: www.sqlpass.org

- Softex - Excelência em Software - www.softex.br

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Sobre o autor da pesquisa

Túlio Ornelas Iannini é diretor da Orientar (www.orientarpessoas.com.br), empresa de Gestão e Desenvolvimento de Capital Humano, graduado em Comunicação Empresarial e especializado com MBA em Gestão da Competitividade no Mercado de Software e Recursos Humanos.

É coach certificado internacionalmente, consultor em Comunicação Empresarial e Gestão de Capital Humano em empresas de diversos segmentos, com foco principal nas empresas de TI (Tecnologia da informação), ministrando também palestras, cursos em empresas, universidades, SEBRAE e entidades de cunho social.

No período de 2009 a 2010, foi vice-presidente de

Comunicação e Marketing da Assespro Nacional (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação), membro do Conselho de Normas e Ética da ASSESPRO-MG e membro do Conselho Consultivo da SUCESU-MG.

Foi sócio-diretor por 9 anos da Nextware – Tecnologia da Informação, empresa especializada em Comunicação on-line, graduada pela INSOFT-BH (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática), considerada uma das principais incubadoras de empresas de tecnologia do Brasil.

Também foi presidente da Assespro-MG durante a gestão de 2007 e 2008, onde coordenou as duas primeiras edições do Seminário Mineiro de Recursos Humanos em Tecnologia da Informação e as duas primeiras edições do Assespro Developers Day, evento técnico destinado aos profissionais do setor. Participou também da estruturação do APL de Software do Estado de Minas Gerais, com apoio do Governo do Estado e SEBRAE, onde teve maior atuação na criação do Bureau de Inteligência de TI, coordenado pela Assespro-MG.

Atuou como diretor da Assespro-MG (2002-2003-2004 – Gestão Marcos Brafman), onde coordenou o primeiro catálogo impresso das empresas de TI em Minas Gerais. Foi diretor da entidade também em 2005-2006 (Gestão José Epiphânio), onde coordenou o XXI ENESI – Encontro Nacional das Empresas de Software e Serviços de Informática.

Blog do autor da pesquisa: thttp://tulioiannini.comTwitter: @tulioiannini


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