LIVRO.CORRETO - Igreja Batista Central de...

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FICHA TÉCNICA

©2009 por Igreja Batista Central de Fortaleza

Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações, com indicação da fonte.

Todas as citações bíblicas são da NVI® – Nova Versão Internacional, salvo indicações contrárias feitas no próprio texto.

Editor Geral: Armando BispoEditor Responsável: Mário ChavesCoordenação Editorial: Jones BrandãoRevisão ortográfi ca: Ricardo Marques, Jamile Baltar, Janny Ramos, Denise Marçal, Maurício Roberto e Bosco Monte. Diagramação: Equipe Gráfi ca ExpressãoCapa: Equipe Criativa – IBC

IGREJA BATISTA CENTRAL DE FORTALEZARua Tibúrcio Frota, 1530 Dionísio TorresCEP 60130301 Fortaleza, CETel.: 0 xx 85 3444 3600Fax: 0 xx 85 3444 3601www.ibc.org.br

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SUMÁRIO

Introdução ........................................................................................................... 5

SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?1º Dia – Porque somos MUITOS que formam UM corpo ................................72º Dia – Para que ALGUNS possam cuidar dos interesses de MUITOS ..........103º Dia – Para incluir MUITOS como se fossem UM único .............................134º Dia – Para que ALGUNS alcancem MUITOS com o amor de UM ............165º Dia – Para que a ação de UM repercuta na vida de MUITOS .....................196º Dia – Para reconhecermos que só a UM cabe a glória ..................................227º Dia – Porque cada UM depende de ALGUNS para ser frutífero .................25

SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...8º Dia – ...Se amarmos pelo menos ALGUNS como Jesus amou .....................299º Dia – ...Se ALGUNS amarem a MUITOS como Jesus amou ......................3210º Dia – ...Se convencermos MUITOS de que UM morreu por TODOS .....3511º Dia – ...Se ALGUNS facilitarem a inclusão de MUITOS ..........................3812º Dia – ...Se UM hospedar ALGUNS que hospedarão a MUITOS ..............4113º Dia – ...Se UM falar a língua de MUITOS para salvar ALGUNS .............4414º Dia – ...Se apenas UM tomar apenas UMA atitude digna de Cristo ..........47

SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?15º Dia – O velho e o novo Adão que moram em cada UM de nós .................5116º Dia – Da parte de Deus, só UM sentimento: construir .............................5417º Dia – Da parte da Igreja, só UM sentimento: construí-la ..........................5718º Dia – Os sentimentos que cada UM cultiva no coração .............................6019º Dia – O pensamento que UM é o mais (menos)

importante entre MUITOS .............................................................6320º Dia – A segurança baseada em UM homem e em Deus ............66

21º Dia – O sentimento do homem visando ALGUNS e o sentimento de Deus visando TODOS ........................................69

SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo22º Dia – Reconhecendo O valor que Deus tem dado ao outro .......................7323º Dia – Apreciando O outro com quem Deus nos tem dado conviver ..........7624º Dia – Orando, cada UM, incessantemente, por UM .................................7925º Dia – Orando, cada UM, incessantemente, por ALGUNS ........................8226º Dia – Orando, cada UM, incessantemente, por MUITOS ........................8527º Dia – Falando A verdade com, pelo menos, UMA pessoa ..........................8828º Dia – Tendo comunhão profunda com, pelo menos, UMA pessoa ............91

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos29º Dia – Crescemos na capacidade relacional com MUITOS .........................9530º Dia – Aprendemos a ser confi áveis e a confi ar em MUITOS .....................9831º Dia – “Empatizamos” ALGUNS, pelo amor de UM por TODOS ..........10132º Dia – Diminuímos o ritmo de ALGUNS para darmos atenção a UM .....10433º Dia – Aperfeiçoamos nossa habilidade de nos adaptarmos a ALGUNS....10734º Dia – Aprendemos com UM a nos adaptarmos a TODOS ......................11035º Dia – Temos TODOS, UM só coração,

UM só pensamento e UM só propósito .........................................113

SEMANA 6: Vivendo generosamente36º Dia – Nos doamos consciente, entusiástica,

voluntária e alegremente, em amor, a MUITOS ............................11737º Dia – Criamos comunidade: como se MUITOS fossem UM só ..............12038º Dia – Derrotamos o materialismo, fortalecendo

a nossa fé em UM único pensamento ............................................12339º Dia – Investimos na eternidade, sensibilizados como

UM investiu em TODOS .............................................................12640º Dia – Doamos pouco, em comparação com

a recompensa que cada UM tem recebido .....................................12941º Dia – Entendemos que a felicidade de UM,

ao se doar, mudou a vida de MUITOS .........................................13242º Dia – Esmeramo-nos em parecer semelhantes a Jesus,

em cada UM de nossos gestos ........................................................135

Palavra Final ..................................................................................................... 139

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INTRODUÇÃOAmados,

Somos todos parte de um projeto de Deus que visa trazer glória ao nome de Jesus através da restauração de todas as coisas. O instrumento divino para executar o seu plano é a IGREJA – Corpo Vivo de Cristo na terra. A Igreja é formada por discípulos que se reúnem em grandes e pequenos ajuntamentos, para celebração da comunhão, do amor, da fé e da salvação que nos alcançou e que atrairá os muitos que haverão de crer.

Institucionalmente, somos conhecidos como Igreja Batista Central de For-taleza, porém, aos olhos de Deus somos um raça eleita, um reino de sacerdo-tes, o Corpo Vivo de Cristo que se manifesta e é representado por cada indi-víduo, cada Pequeno Grupo (PG) e por toda a congregação reunida em nome de Jesus. Sempre que nos reunimos em torno da Palavra de Deus, vivenciamos os valores do reino ensinado e vivido pela Igreja de Atos.

Evangelismo, edifi cação, comunhão, serviço e a boa administração dos bens que o Senhor tem nos dado são os pilares que dão suporte ao nosso ajuntamento. A estes valores chamamos de 5 M´s, uma maneira simples de articular os valores de uma Igreja Viva e Relevante – Missão, Maturidade, Mutualidade, Ministério e Mordomia.

Assim como o amor, nenhum desses valores podem ser vividos isolada-mente, pois, a exemplo da Trindade, fomos criados para viver em comunidade – você e seus irmãos, Cristo em nós e nós Nele, no pequeno ajuntamento ou na grande congregação.

Na IBC, cada Pequeno Grupo é a manifestação da Igreja de Jesus que se reúne em torno da Bíblia, aprofundando os relacionamentos na prática dos 5M´s, a fi m de que muitos creiam. Pensando em proporcionar a cada discípu-lo uma plena experiência de comunidade, a liderança da IBC preparou a série JUNTOS – PARA QUE MUITOS CREIAM, usando como base e exemplo um projeto da comunidade Saddleback, do amigo Pr. Rick Warren, a exemplo do que fi zemos com o programa Celebrando a Restauração.

O objetivo da Campanha JUNTOS é fortalecer os relacionamentos em toda a igreja através dos Pequenos Grupos. Durante esta série, você vai apro-fundar o mútuo crescimento, a mútua ajuda e o mútuo engajamento no ser-viço do Senhor.

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A Campanha JUNTOS – PARA QUE MUITOS CREIAM será desenvol-vida em três níveis simultâneos:

- Um (individual): Neste nível, você participará diariamente através deste devocional. Cada dia da campanha você fará as leituras do dia com dedicação, procurando novas lições e fortalecendo o que você já sabe.

- Alguns (Pequeno Grupo): Esta será a parte mais importante da Cam-panha, pois o verdadeiro sentido de comunidade não se aprende pelo ensino formal, mas pela vivência no PG.

Semanalmente, reunido com outros discípulos você vai estudar a Bíblia e praticar a mutualidade.

- Muitos (Culto): Neste nível, a cada domingo, você será desafi ado pela Palavra de Deus e JUNTOS celebraremos a glória e presença do Espírito de Cristo entre nós.

Durante as próximas seis semanas vamos descobrir por que precisamos uns dos outros para experimentar a comunhão e a vida abundante que Jesus nos prometeu.

É hora de colocar nosso amor em ação. Imagine o que aconteceria se em cada Pequeno Grupo os membros se unissem para alcançar outras pessoas pela prática do amor. Isso provocaria grandes transformações em nossa sociedade. A Igreja se tornaria mais conhecida pelo amor demonstrado do que por coisas que ela rejeita. É exatamente isso que Deus quer fazer através da nossa Igreja.

Convido você a fazer parte dessa história! Este convite é uma oportunidade para participar de um grande mover de Deus cujo foco é o relacionamento. Sei que você já imaginou que pouco podemos fazer como indivíduos, mas posso garantir que JUNTOS, em unidade e na mutualidade do Grupo Pequeno, podemos fazer diferença na cultura e no mundo que nos cerca. Esse é o extra-ordinário poder da vida em comunidade!

Vamos juntos realizar o sonho de Deus e responder a oração de Jesus: “Que eles sejam um...para que o mundo creia” – João 17:23.

JUNTOS com você – para que muitos creiam,

Armando Bispo

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Para reconhecermos que só a UM cabe a glória6ºDia

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Porque somos MUITOS que formam UM corpo1ºDia

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Somos uma igreja perfeitamente contextualizada na sociedade em que vive.Somos uma igreja inegociável e enraizadamente sedimentada na Palavra

de Deus.Somos uma igreja propositalmente organizada em Pequenos Grupos.Somos uma igreja espiritualmente baseada em servos.Somos... somos... somos!E você, sabe por que somos? Porque toda e qualquer ação que pensamos

em realizar, só a realizamos JUNTOS! Nunca individualmente. Jamais sozi-nhos.

Juntos em uma só fé. Juntos em um só espírito. Juntos em uma só visão. Juntos em um só coração.

Como ministra Paulo, em sua Carta aos Efésios: “Dele todo o corpo, ajusta-do e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifi ca-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.” (4:16)

E entendemos que não poderia ser diferente se, na prática, quisermos vivenciar o modelo deixado por Jesus Cristo, conforme consta no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2: uma comunidade aberta, receptiva, amorosa e solidária; um grupo de pessoas que, JUNTAS, compartilhavam de todas as aspirações, objetivos e ações que o Espírito de Deus plantava em seus corações piedosos.

Aliás, esse coração piedoso é marca registrada de um Corpo que se propõe evangélico, apostólico, pentecostal, comunitário. Evangélico porque é baseado no Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; apostólico porque é alicerçado na doutrina dos apóstolos; pentecostal porque é herdeiro da sobre-natural ação do Espírito Santo no Dia de Pentecostes; e comunitário porque vivido em comunidade.

Como igualmente nos revela a Carta de Paulo aos Romanos: “Assim tam-bém em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.” (12:5)

Atente que o apóstolo nos chama de “muitos” ao mesmo tempo em que nos revela como “corpo”, o qual, a exemplo do que acontece com nosso “in-vólucro físico”, tem cada membro ligado a todos os outros para que possa, de maneira saudável, executar cada função que todo ser precisa para ser conside-rado vivo.

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Donde, sem sombra de dúvidas, podemos afi rmar que o Corpo de Cristo – a Igreja pela qual Ele se deu na cruz do Calvário –, ao contrário do que muitos consideram, é um organismo vivo e atuante, ao invés de apenas uma represen-tação institucional ou jurídica, cujos diretores e funcionários almejam, única e exclusivamente, usufruir dos lucros que ela possa auferir.

Como Igreja de Jesus somos muito mais do que isso. Somos templos sem construções. Sacerdotes sem paramentos. Ministros sem gabinetes. Príncipes sem palácios.

Porque nossa autoridade não tem paralelo nessa Terra, como o próprio Cristo afi rmou às autoridades eclesiásticas e políticas de sua época, no evan-gelho do apóstolo João: “Disse Jesus: ‘O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui’.” (18:36)

A verdade, meu amado irmão/minha amada irmã, é que difi cilmente al-cançaremos a plena estatura de Cristo se não estivermos abertos e sensíveis a abençoarmos e sermos abençoados, àqueles e por aqueles, que, como nós, foram resgatados da escuridão das trevas mundanas para a resplandescência das luzes celestiais.

Como naquele tempo o amado Paulo advertiu aos gálatas, aplicando-se também a nós, na atualidade, sobre a importância de se ver e viver igreja, como lhe ministrara o Espírito Santo de Deus: “Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.” (6:10)

Não é à toa que numa refl exão como essa, quando tratamos da igreja como Corpo de Cristo e referencial dos crentes, onde se manifesta toda sorte de sinais e prodígios emanados do Alto, os ensinamentos das cartas de Paulo ganhem tanto destaque.

Além de este apóstolo haver sido reconhecido como o maior artífi ce huma-no da Obra de Cristo na Terra, depois da ressurreição do Senhor, soma-se em seu favor o entranhado amor que nutria pela Igreja de Jesus e sua inegociável defesa quanto ao organismo vivo e atuante em sua respectiva sociedade.

É assim que objetiva ser a nossa Igreja, intento esse que jamais poderia ser concretizado não fosse a minha e a sua participação, JUNTOS, como singular e como coletivo.

Singular porque somos UM corpo; coletivo porque somos MUITOS mi-nistrando e servindo com um único ideal e objetivo: edifi car a Igreja e glori-fi car a Jesus.

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anot

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“Assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.” (Romanos 12:5)

refletirrefletirrefletirEm sua opinião, a maior difi culdade de se viver, na prática, o ensinamento

de Paulo mencionado há pouco, residiria na forma como a igreja local o tem implementado ou na forma como você mesmo o tem encarado?

responderresponderresponderQual o seu papel e como você se encaixa na comunidade de maneira a

contribuir para uma vida cristã saudável e equilibrada?

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Para que ALGUNS possam cuidar dos interesses de MUITOS2ºDia

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Outro dia estava eu devidamente instalado à beira de um campo de fute-bol, perto da minha casa, quando me chamou a atenção uma fi la de diligentes e operosas formiguinhas.

Cada UMA sobrecarregada com pesado fardo de algumas vezes o dobro do seu tamanho e, mesmo assim, sem parar para descansar nem apresentar qualquer sinal de fadiga ou desânimo. Muito pelo contrário. A cada mergulho no buraco do formigueiro lá surgia de volta, devidamente descarregada, a formiguinha em sentido diametralmente oposto à longa fi la das que chegavam carregadas.

Aos meus olhos admirados e perplexos, as formiguinhas se transformaram em minúsculas fi guras humanas – quase todas conhecidas – pertencentes ao meu círculo de conhecimento da igreja.

É verdade! Cada formiguinha se transformou, aos meus olhos, num irmão da IBC. E esse carregava um pedacinho de galho, aquele uma folhinha grande demais para o seu tamanho e o outro um minúsculo pedaço de qualquer coisa que eu não conseguia distinguir.

Embora, é claro, aquela visão tivesse sido pura fantasia da minha mente, a verdade dos fatos é que a nossa Igreja representa um verdadeiro aglomerado de “formiguinhas” a serviço do Reino de Deus.

“Formiguinhas” que, em seu incessante vai-e-vem ministerial, inspiraram o nosso amado e amigo Kleber Lucas a compor uma das mais belas canções que o Espírito Santo lhe deu (“Há uma unção”). E só, verdadeiramente, uma unção divina impulsionaria tantas ações de serviço que impulsionam nossa comunidade.

De igual tom seria a observação na Carta de Paulo aos Efésios, que ressal-ta o ajuste e a união de cada UM em benefício de MUITOS: “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifi ca-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.” (4:16)

E sendo assim, como poderia eu, observando o febril e ondulante movi-mento das formiguinhas, não lembrar da nossa Igreja?

E você, amado irmão/amada irmã, não se sente compelido a engrossar as fi leiras que, dia a dia, preparam e executam tarefas entre jovens, crianças e adolescentes, montam e desmontam equipamentos de som, de luz, cenários, cadeiras e tantas outras ferramentas importantes à realização de cultos e en-contros, que salvam e edifi cam vidas...?!

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Sei. Sei. É o Senhor quem realiza todas as obras miraculosas que temos pre-senciado. Acontece que Ele – o Senhor – usa a Sua Igreja, que somos TODOS e cada UM de nós, para semear o Evangelho, ensinar os crentes e glorifi car o Seu Nome.

Razões temos até demais para nos considerar privilegiados em fazer parte de uma comunidade viva e relevante na sociedade que a cerca. E isso não somos nós, os membros, que afi rmamos. São os próprios “vizinhos” que alar-deiam a quem quiser ouvir.

E você sabe o porquê de tudo isso? O fato de cultivarmos, desde as mais tenras até as mais maduras gerações, que fazer e viver Igreja de Jesus é, antes e acima de tudo, SERVIR ao outro.

Pois não foi exatamente para isso que o Filho de Deus se fez Homem, so-freu os mais terríveis suplícios e enfrentou a mais ignominiosa das mortes – a cruz – para defender os interesses de outros?

Paulo nos lega o ensinamento que transmitiu aos da Igreja de Filipos, ins-pirado na iniciativa de UM, testemunhado por ALGUNS e a favor de MUI-TOS:

“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos inte-resses dos outros.” (2.4)

Quem, de sã consciência, nos tempos em que vivemos, deixa de cuidar de seus próprios interesses para cuidar dos interesses de outros? Só se não tiver “juízo” como as formiguinhas da minha história, não é verdade?

Ou, como nós, tiver um “juízo” inspirado pelo Espírito Santo de Deus, que nos move a servir ao outro, às vezes, até mais do que serviríamos a nós mesmos.

Ou abrindo mão de nossos próprios interesses. Para o avanço do Reino de Deus; para a edifi cação da Igreja de Cristo; para a glorifi cação do Nome do Senhor.

E que outra “mola propulsora” seria capaz de tamanha façanha, que não o amor? Um amor tão extensivo que moveu o próprio Criador a abrir mão de Suas prerrogativas divinas e extraordinárias e reduzir-se à insignifi cância da Criatura, para cuidar, única e exclusivamente, dos interesses desta última. Mesmo sob condições humana e divinamente adversas. Para Ele é claro!

Se um amor como esse, amado irmão/amada irmã não o (a) sensibilizar, até as lágrimas, a servir a outras pessoas, crentes ou descrentes, indistintamente, considere pelo menos refl etir sobre o assunto, tá bom?!

Lembre-se da visão das “formiguinhas espirituais” – ou “formiguinhas com dons espirituais”, como queira –, que transpus de um minúscula realidade do

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anot

açõe

sformigueiro perto da minha casa para a maiúscula realidade de uma tenda longe da minha casa.

memorizarmemorizarmemorizar“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos

interesses dos outros.” (Filipenses 2.4)

refletirrefletirrefletirParece loucura deixar de lado seus próprios interesses para cuidar dos

interesses de outrem. Mas, essa loucura se torna em sabedoria nas mãos do Deus que se deu totalmente por nós.

responderresponderresponderQual serviço você identifi ca, em nossa igreja, que o impulsiona a,

igualmente, servir aos outros? O que você tem feito a esse respeito?

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Para incluir MUITOS como se fossem UM único3ºDia

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Imagine duas pessoas diferentes. Agora exagere na dose. Pronto, você acaba de traçar o perfi l de casal que somos eu e a minha mulher.

Eu, introvertido, tímido, retraído, arredio; ela, exata e diametralmente o oposto.

Os dois, juntos, um verdadeiro paradoxo, destes que somente a inventivi-dade do Criador poderia explicar – se Ele se dispusesse a esse trabalho, o que não é o caso.

Nessa perspectiva, amado irmão/amada irmã, você poderia, facilmente, in-dicar qualquer pessoa para falar de hospitalidade. Menos o irmãozinho aqui, não é mesmo?

Nem tanto. Acontece que, por razões de amor – e quem se atreve a querer encontrar razão (lógica) no amor? – tenho aprendido, nesses anos todos, a li-dar e, principalmente, a aceitar – e amar – a minha mulher exatamente como Deus a fez. E me deu de presente!

Por isso até que posso me atrever a falar a respeito de hospitalidade. Em particular, quando se trata do Corpo de Cristo, o qual, por inspiração e voca-ção deve – ou deveria – estar sempre de braços e corações abertos para acolher os que lhe são acrescentados.

E é aí onde a conversa começa a fazer sentido pra você, caso não tenha en-tendido ainda aonde pretendo chegar com essa história de “casal paradoxal”.

Acontece que uma das características acentuadas pela justifi cativa do por-que precisamos uns dos outros é exatamente a hospitalidade. Ou seja, a fa-mosa cadeira vazia de que tanto falamos quando nos referimos à abertura de nossos Pequenos Grupos para incluir os que chegam.

Só que analisando a passagem bíblica que se refere ao assunto, na Primeira Carta do apóstolo Pedro, tem-se a sensação – pelo menos eu tive, à primeira vista – de que estaria faltando alguma coisa na argumentação apostólica. Se-não, vejamos: “Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.” (4:9)

Não lhe parece mais uma advertência do que uma sugestão?! Ou uma pa-lavra de ordem ao invés de uma ministração?

Se parafrasearmos “receba bem, que é sua obrigação”, ou qualquer coisa assim, teria um efeito parecido com o que está registrado na Bíblia Sagrada, não é verdade?

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Acontece, amado irmão/amada irmã, que, como é o caso de toda e qual-quer refl exão bíblica, essa também não deve ser analisada fora de seu contexto.

E no versículo imediatamente anterior – o 4:8 – está a justifi cativa inques-tionável do mandamento em pauta, que não apenas o explica, como o torna quase uma vocação natural (chamado) da vida do crente. Como acontece com a minha mulher, lembra?

“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.” Somente a primeira parte – “amem sinceramente uns aos outros...” – por si só já bastaria para arrematar o assunto; mas o apóstolo ainda reforçou, quando complementa com a inspiradora argumentação: “… porque o amor perdoa muitíssimos pecados”.

Eu não sei você, amado/amada, mas no meu caso, me sinto impulsiona-do – como, graças a Deus, já tem acontecido – a dilatar o máximo que puder minha capacidade de aceitar e incluir as pessoas, exatamente da maneira como elas são, assim como fez Jesus, na prática, durante Seu ministério terreno.

Porque entendi que preciso de cada um de meus irmãos.Porque entendi que meus irmãos precisam de mim.Porque entendi que o plano de Deus não passa, em instância nenhuma,

pelo isolamento.Porque entendi que não posso – e não quero – esquecer que Cristo, per-

feitamente puro e santo, me aceitou como cheguei, isto é, completamente impuro e mundano.

Porque entendi uma das maneiras de retribuir a Deus é com ações inclu-sivas concretas, o que inclui acolher e amar ao meu irmão exatamente como ele é.

Daí em diante, aí sim, ao caminhar JUNTOS, podemos ministrar na vida um do outro, a fi m de que, a partir de UM, possamos buscar a santifi cação e multiplicar a incompreensível Graça de Deus, que nos alcançou a MUITOS através do sacrifício de Seu próprio Filho, na cruz.

Se você já exercita esse dom espiritual maravilhoso da hospitalidade, para-béns, continue nessa mesma direção.

Agora, se você, a exemplo de mim, ainda tem difi culdade para fazê-lo, eis uma oportunidade ímpar, da parte de Deus. Não a deixe passar em branco. Não perca o trem da história. Mais uma que o Senhor de toda Graça e Mise-ricórdia intentou realizar através da igreja local.

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açõe

smemorizarmemorizarmemorizar“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.”

(1ª Pedro 4.8-9+

refletirrefletirrefletirAté que ponto TUDO que é seu tem sido usado como se não fosse, pela

consciência de que, na verdade, não é seu, mas de Deus?

responderresponderresponderQue ação inclusiva, tanto em relação aos irmãos quanto em relação aos

incrédulos, você acha que poderia pôr em prática a partir de ciqtcA

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Para que ALGUNS alcancem MUITOS com o amor de UM4ºDia

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Você já participou, ao vivo e em cores, de uma ação solidária? Tipo aquelas em que a mídia mobiliza um monte de gente para atender às necessidades emergenciais de determinada região atingida por uma catástrofe da natureza, por exemplo?

E de uma ação dessa mesma característica, só que em um âmbito bem mais restrito, quando você tem a oportunidade de estabelecer contato diretamente com a(s) pessoa(s) benefi ciada(s)?

É de domínio público que a nossa Igreja tem se caracterizado, tam-bém, por ações de cunho e alcance social, servindo como exemplos con-cretos os projetos inclusivos e extensivos de que temos notícia em nossa comunidade.

Estou querendo chamar a sua atenção para o impacto que iniciativas desse tipo causam, não apenas sobre quem está sendo alcançado, mas, principal-mente, sobre quem está sendo mobilizado.

Você já experimentou olhar nos olhos de uma criança que acabou de re-ceber um brinquedo, ao qual nunca havia tido acesso? Ou de uma mãe de família, sem marido, cuja mesa acabou de ser provisionada? Posso lhe garantir, meu amado irmão/minha amada irmã, que não tem dinheiro no mundo que cubra um lucro desse montante!

Não é por acaso que o apóstolo Paulo ressalta, em sua Primeira Carta aos Coríntios, ações solidárias desse porte: “Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele.” (12:26)

Isso mesmo! Estamos falando do Corpo de Cristo, de membros de uma mesma comunidade, no seio da qual encontramos – e incluímos – toda e qualquer pessoa, independentemente de suas condições sociais, intelectuais, econômicas ou quaisquer outras que sejam.

A isso não se chama apenas solidariedade; se chama cristianismo, se chama amor. Um amor real, genuíno e prático pelo próximo. Como assevera o pró-prio Jesus, no evangelho de Mateus: “E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.” (22:39)

O Mestre estava se referindo, nessa ocasião, aos Dez Mandamentos legados pelo Pai ao patriarca Moisés, ainda no Velho Testamento. E ressaltava, em or-dem de importância, que esse mandamento do amor ao próximo, como sendo

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o segundo, abaixo apenas do amor a Deus. E Ele assim colocou como se fosse de propósito. E realmente o é.

Nada, da parte de Deus, acontece por acaso ou coincidência. Toda e qual-quer ação divina faz parte de um plano preconcebido, em seus mínimos deta-lhes, a fi m de alcançar o máximo possível de resultado.

Consciência essa, aliás, que Paulo extrai das próprias Escrituras, da parte de Jesus, cuja recomendação assume status de uma marca, uma identidade, algo forte e representativo de um povo acolhido e separado para semear uma mensagem de esperança e solidariedade ao mundo.

A frase de Cristo é pontual e limpa, a fi m de, segundo entendemos, não deixar qualquer margem de dúvida sobre a expectativa divina à nossa perspec-tiva humana, sobre quem somos e para que fomos chamados: “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (João 13:35). Perceba que há um condicionante no mandamento bíblico, como se fosse um selo, um sinal visível aos olhos do mundo.

Não acontece solidariedade sem amor. Não essa solidariedade a que se refe-re a Palavra de Deus, mas uma solidariedade inclusiva que faz com que quem dá ganhe mais até do que quem recebe. Ganha porque retribui ao Senhor, em gratidão e reconhecimento, o muito que Ele nos deu, concentrando em UM o castigo que se destinava a TODOS para, com isso, incluir MUITOS. Mesmo que seja a partir de ALGUNS.

Temos consciência, como igreja, que podemos fazer muito mais do que estamos fazendo, hoje. No entanto, perseveramos na fé de que o Pai de toda misericórdia e amor, que um dia se curvou até nossa ínfi ma altura para que O enxergássemos, há de continuar nos inspirando a aceitar, incluir e amar todos quantos Ele puser ao nosso alcance.

Ao longo dessas próximas semanas, amado irmão/amada irmã, e ainda mais depois, você terá a oportunidade – melhor dizendo, privilégio – de expe-rimentar, na prática, tudo que acabamos de falar: de olhar nos olhos de quem recebe com o olhar de Quem realmente dá sem pedir nada em troca, o Senhor Jesus Cristo.

E de receber, de volta e com juros, muito do amor que você se dispôs a canalizar em benefício do próximo. Que, num momento ímpar como esse, se torna mais próximo do que você mesmo jamais imaginou que seria possível.

Aja com o amor de Cristo; inclua com o amor de Cristo; ame com o amor de Cristo. E eu posso lhe garantir, em Cristo, que o próximo para você jamais será o mesmo. E, o mais importante de tudo: você jamais será o mesmo pra você mesmo.

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem

uns aos outros.” (João 13:35)

refletirrefletirrefletirUma imagem vale mais do que mil palavras. Quanto valeria uma ação em

relação a uma promessa?

responderresponderresponderVocê teria coragem de pelo menos tentar retribuir ao próximo uma parcela

de todo o amor que Jesus lhe dispensou? Não perca tempo tentando responder; como resposta, ganhe tempo agindo. Temos um projeto especial

para você e para o seu grupo, disponha-se.

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Para que a ação de UM repercuta na vida de MUITOS5ºDia

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Tempos atrás, passei por um sufoco dos grandes, quando meu computador pifou. É, eu sei. Computador dá problema não representa lá essas coisas todas, isso normalmente falando. Acontece que, exatamente naquele instante, eu es-tava atravessando um momento muito complicado em termos profi ssionais e, por consequência, fi nanceiros.

Em resumo: eu não tinha condições de mandar consertar o computador, minha ferramenta de trabalho, no escritório de casa, na ocasião.

Liguei pra um irmão que mora perto da minha casa e mais perto ainda do meu coração. De longa data. E bota longa nisso.

Expliquei o problema e ele respondeu, de pronto:– Não se preocupe, irmão, passo na sua casa pra pegar a máquina e levo pra

um amigo meu que trabalha com isso.E passou mesmo. E levou mesmo. E mandou consertar mesmo. E pagou!

E quando veio devolver a máquina devidamente funcional, que eu perguntei quanto tinha sido o conserto e como eu precisaria pagar, ele respondeu:

– Se preocupa, não, irmão. Muito mais Deus tem me dado, e um pouco que divido com alguém como você, que reconheço trabalhador, não me faz falta nenhuma. Quando você puder, me paga. Fique tranquilo.

E fi quei. Mas isso por conhecer o irmão e saber que a ação que intentara a meu favor partia do coração. Era um ato de amor.

O tempo passou e, fi nalmente, consegui o equilíbrio fi nanceiro com uma porta que Deus me abriu e pude saldar a dívida com o irmão amado. A dívida fi nanceira, claro, porque a de amor reconheço que jamais conseguirei pagar. Nem tentarei. Até porque foi paga na cruz.

Acima de tudo, refl eti na recomendação do apóstolo Paulo aos Colossen-ses: “Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edifi cados nele, fi rmados na fé, como foram ensina-dos, transbordando de gratidão.” (2:6-7)

Atente para o termo transbordando. Aqui pra nós, do Nordeste, transbor-dar é uma ação rara, já que as chuvas são mais raras ainda.

Agora imagine transbordar de gratidão! É gratidão que não acaba mais, fruto de um coração genuína e amorosamente reconhecido. Como o daquele leproso samaritano que, após ser curado da lepra, por Jesus, juntamente com mais outros nove leprosos, voltou para agradecer pela cura física. E o sen-

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timento de gratidão daquele homem transbordava de tal forma que Cristo reconheceu de imediato e curou também a sua alma: “Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro? Então ele lhe disse: ‘Levante-se e vá; a sua fé o salvou’.” (Lucas 17:18-19)

Essa passagem é uma das que cultivo com o maior carinho para aplicar sempre que se faz necessário, como foi o caso do meu irmão do conserto do computador.

E você acha que haveria forma mais concreta de demonstrar minha gra-tidão, em primeiro lugar a Deus, e daí ao irmão, do que saldar a dívida que contraíra com ele?

Às vezes, amado irmão/amada irmã, nosso sentimento de gratidão no que diz respeito ao sacrifício de Cristo se condiciona às circunstâncias em que estamos vivendo, no momento.

Pouco se pensa a respeito do assunto. Menos ainda se fala sobre. E bem menos ainda se age com relação ao ato de amor de Jesus. Como aconteceu com o leproso da passagem acima. E, em consequência da ação de UM, cer-tamente MUITOS foram alcançados pelo testemunho que aquele homem passou a dar a respeito de Cristo.

Não se reporta a Bíblia a respeito desse pecador limpo, de corpo e alma, em nenhum outro momento. Mas a repercussão de sua atitude de gratidão, junto a Jesus, fi cou registrada para que outros soubessem e cressem.

Se você, amado irmão/amada irmã, não encontrar nenhum outro motivo para amar a igreja desse Jesus, lembre que Ele agiu em seu favor, de forma concreta e prática, se deixando morrer em seu lugar.

Corresponda, prontamente, a essa ação, como fez o leproso de Lucas 17. Em amor. Em adoração. Em reconhecimento.

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edifi cados nele, fi rmados na fé, como foram

ensinados, transbordando de gratidão. ” (Colossenses 2:6-7)

refletirrefletirrefletirQue dimensão teria uma ação capaz de causar tamanho impacto no coração de Cristo a ponto de movê-lO a estender a salvação a alguém que, até onde

se sabia, só poderia ter acesso à vida eterna depois dos judeus?

responderresponderresponderTeria, em sua opinião, o leproso de Lucas 17 pensado em qualquer tipo de

recompensa quando procurou Jesus para agradecer pela cura milagrosa? Você retornaria para agradecer?

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Para reconhecermos que só a UM cabe a glória6ºDia

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Sem dúvida nenhuma um dos mais difíceis alvos a serem alcançados na caminhada cristã é a humildade.

Quando exercitamos alguma habilidade inata ou que tenhamos desenvol-vido é comum nos sentirmos frustrados se não recebemos elogios.

É natural, na maioria dos seres humanos, essa tendência de esperar reco-nhecimento: “Sou reconhecido, logo existo!”

Com relação aos dons espirituais não poderia ser diferente, não é mesmo? Afi nal de contas, se uma habilidade natural desperta vaidade e orgulho, ima-gine o que dizer de uma habilidade extraordinária? Divina?

Já pensou no que se passa na cabeça de alguém que não conseguiu se desta-car em nenhum campo de atividade e que, de repente, se vê na igreja fazendo coisas até então completamente fora de seu alcance ou capacidade? É de virar a cabeça de qualquer um. Mesmo daqueles que tenham atingido algum cargo ou função secular de relativo destaque.

Ora, uma coisa é você ser, por exemplo, gerente de uma grande loja de departamentos; outra, completamente diferente, é ser um diácono de uma grande igreja evangélica.

E aí não há ego que aguente. O “sucesso” sobe à cabeça e a humildade desce aos pés. E, como não poderia deixar de ser, a semente de vaidade se desenvolve, logo, logo, numa árvore de soberba.

Sabemos que não é nada fácil fugir desse estereótipo, embora, por outro lado, reconheçamos ser o caminho mais curto para uma fracassada e infrutí-fera caminhada cristã.

Então, meu amado irmão/minha amada irmã, se curve primeiramente a Deus, reconhecendo ser dEle toda glória e todo louvor, pelo(s) dom(s) espiritual(ais) que derramou sobre você. Mas não faça isso apenas de boca, para convencer pessoas; afi nal, Deus sonda os corações, e é Ele quem primeiro examina nossas atitudes intenções, se ansiamos por elogios e reconhecimentos, ou se de fato só queremos agradá-lO, servindo e dando aos irmãos sem esperar retribuição.

Sigamos o exemplo dado pelo apóstolo Paulo, em sua Segunda Carta aos Coríntios: “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.” (4:7)

Como estamos tratando da importância da participação em comunidade, e do refl exo, negativo ou positivo, que isso representa em nossas vidas, como

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indivíduos e, por extensão, na vida de outras pessoas, como grupo, chequemos o que a Bíblia Sagrada recomenda.

Em sua Primeira Carta, o apóstolo Pedro ressalta: “Quanto ao mais, te-nham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternal-mente, sejam misericordiosos e humildes.” (3:8)

Como já aconteceu com outras passagens nas quais refl etimos, a ação vem depois da unção, ou seja, primeiro o sentimento, depois a ação, sendo esta consequência daquele.

Outro detalhe fundamental nessa passagem é que Pedro se dirige a pessoas e não a um indivíduo em particular. E trabalha a reciprocidade como meio para atingir o fi m maior: a edifi cação da igreja, como resultado natural da edifi cação do indivíduo.

De novo, é UM investindo em ALGUNS para alcançar MUITOS. E in-divíduos agindo coletivamente, a fi m de, JUNTOS, atingirem o objetivo co-mum: uma vida espiritual saudável e equilibrada. É como assevera o apóstolo Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, ensinando a respeito da diversida-de do Corpo de Cristo, cujo exercício deve redundar no crescimento do todo, e não no reconhecimento de um ou de alguns.

“Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma pala-vra em uma língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edifi cação da igreja.” (14:26)

Busque, pois, amado irmão/amada irmã, a excelência da humildade, redi-recionando todo e qualquer elogio ou enaltecimento a quem, de fato, se deve dar o mérito total de qualquer realização, na igreja de Jesus: à Graça do Deus Todo-Poderoso e ao mover do Espírito Santo.

Não esqueça que o vaso é apenas o recipiente onde se deposita o verdadeiro tesouro, como afi rma Paulo no ensino à igreja de Corinto, que vimos poucas linhas acima.

E que, como o oleiro manuseia o barro, sua matéria-prima de trabalho, também Deus nos molda de acordo com Sua soberana vontade e Seu soberano propósito.

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anot

açõe

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“Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes.”

(1ª Pedro 3:8)

refletirrefletirrefletirA soberba pode assumir proporções tão terríveis a ponto de causar prejuízos irreversíveis, como aconteceu com Satanás, que intentou ser igual a Deus.

responderresponderresponderVocê tem cuidado de administrar da melhor forma possível os elogios ou o reconhecimento que lhe têm feito, redirecionando Àquele que, de fato, tem

todos os méritos sobre tudo que conseguimos realizar, como crentes?

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SEMANA 1: Por que precisamos uns dos outros?

Porque cada UM depende de ALGUNS para ser frutífero7ºDia

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Somos um povo diferente. Especial. À primeira vista poderia parecer uma afi rmação pedante, arrogante, discriminatória até. Mas não é.

E não é pelo simples fato – se é que podemos chamar de simples os textos bíblicos – de a Bíblia Sagrada, que aceitamos e adotamos como a Palavra de Deus revelada aos homens, ratifi car a nossa afi rmação inicial.

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclu-sivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1ª Pedro 2:9)

Geração eleita, sacerdócio real, povo exclusivo de Deus.Difi cilmente assumimos para nós mesmos adjetivos dessa natureza sem

sentir algum tipo de orgulho ou vaidade, não é mesmo?Claro que se os encararmos sob a perspectiva de Paulo ou de Isaías – esse

último ainda mais – com a história de vasos de barro e outras do tipo, nossa bola murcha um pouquinho, concordam?

Murcha, mas não o sufi ciente para que deixemos de nos considerar, mes-mo assim, um grupo diferenciado de pessoas com uma certa intimidade com ninguém menos ninguém mais do que o Criador do Universo.

Isso além do fato de sermos o motivo da maior e mais importante obra solidária de todos os tempos: a crucifi cação, no Calvário, de um certo galileu chamado Jesus de Nazaré.

Ou seja, estamos, sim, com a bola toda. Ou quase.Porque como a história do vaso de barro (2 Co 4:7), do apóstolo Paulo

ou a contundente afi rmação do profeta Isaías, ainda temos outras passagens bíblicas que nos colocam em nosso devido e verdadeiro lugar.

E que lugar seria esse? O de receptáculos – ou canais, como queira –, da Misericórdia, da Graça e do Poder de Deus, dispensados aos homens. Poder de Deus que se revela através da unção do Espírito Santo, manifestada, em ação, através dos Dons Espirituais.

Em nosso atual contexto, como igreja local, poderíamos considerar essa manifestação dos Dons Espirituais como sendo a unção de UM sobre MUI-TOS para abençoar TODOS. Recíproca e mutuamente JUNTOS.

Esse é o espírito da coisa. Essa é a razão de ser de todo o movimento que o Espírito está realizando em nosso meio, a partir da nossa liderança e extensiva

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e inclusiva a quem acabou de chegar. Ou até mesmo a quem ainda nem che-gou, só está, como se diz, “tomando chegada”.

Voltemos um pouco à nossa argumentação inicial, quando chamávamos a sua atenção para um pouquinho de orgulho ou vaidade que de vez em quando nos assalta. Até pelo que a Bíblia afi rma sobre nós, Povo de Deus, é fundamen-tal não esquecermos que, assim como dependemos da dispensação do Espírito Santo, igualmente dependemos uns dos outros.

É o que, em nossa Igreja, chamamos de diversidade. Ou seja, MUITOS trabalhando em perfeita sintonia com cada UM. ALGUNS com esse Dom Espiritual; ALGUNS com aquele Dom Espiritual e assim por diante.

Exatamente como o apóstolo Paulo tem o cuidado de esclarecer à Igreja de Corinto, em sua Primeira Carta: “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. (1ª Coríntios 12:7)

Essa característica multiforme descrita por Paulo existe para que o Povo de Deus exercite a interdependência, tão saudável para o perfeito funcionamento de toda junta reunida por Deus em um só lugar. Como ensina Paulo, é para o bem comum da igreja.

Num Pequeno Grupo, UM ensina outro, que, por sua vez, ensina a AL-GUNS, os quais, e cada um individualmente, repassam o que aprenderam a MUITOS, para que TODOS cresçam na Graça e no Conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o único através do qual se pode chegar ao Pai.

No exercício prático (ação) de cada Dom, independentemente de qual seja, já que todos são igualmente importantes, reside em igual intensidade um alto fator de crescimento e amadurecimento espiritual. Crescimento e amadureci-mento que fl uem, natural e espontaneamente, da relação de interdependência que exercitamos em relação ao irmão. Interdependência que gera em nós a consciência de que praticamente nada somos sem o outro, pois é do outro que vem o complemento que me falta para apresentar-me diante de Deus íntegro, como Ele mesmo requereu do patriarca Abrão, quando separou UM para, dele, gerar MUITOS outros.

Diferentes. Especiais. Separados. Santos.

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anot

açõe

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“A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum.” (1ª Coríntios 12:7)

refletirrefletirrefletirEu preciso dos dons espirituais que Deus manifesta na vida dos meus irmãos, assim como eles precisam dos dons, talentos e recursos que o Espírito Santo

tem dado a mim.

responderresponderresponderAté que ponto você tem admitido sua dependência de Deus para produzir

frutos em sua caminhada cristã? Você acredita que sem a especial capacitação do Espírito Santo conseguiria fazer o que faz?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se amarmos pelo menos ALGUNS como Jesus amou8ºDia

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Entramos na segunda semana de nossa campanha, meu amado irmão (mi-nha amada irmã), e, no correr das próximas semanas, vamos transformar o discurso em ação.

Você terá a oportunidade (eu diria privilégio) de servir a alguém, fazer al-guma coisa, na prática, por outra pessoa, sem se preocupar com quem ela seja ou com o que (ou se) retribuirá.

Estas serão as semanas do alcance... Alcance social; alcance material; alcan-ce espiritual. Então, disponha-se, arregace as mangas, engaje-se no serviço e... faça da sua ação uma ponte para alcançar o coração de alguém!

Lembre-se que Jesus Cristo, quando esteve entre nós, primeiro amou, de-pois agiu e, somente então, evangelizou.

Foi assim com a mulher samaritana, com Zaqueu, com o cego de João 9, com o paralítico do poço, com um monte de gente.

Vamos conferir, a título de ilustração, alguns trechos do Evangelho de Lu-cas – que chamaremos de ações inclusivas –, que registram como Jesus alcan-çou Zaqueu:

“Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: ‘Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais’. Jesus lhe disse: ‘Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é fi lho de Abraão. Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido’.” (19.8-10)

Ação 1 amar (Jesus amou Zaqueu, odiado chefe dos publicanos); Ação 2 aceitar (Jesus escolheu Zaqueu mesmo sabendo quem ele era); Ação 3 investir (Jesus se hospedou na casa de Zaqueu); Ação 4 valorizar (Jesus reconheceu a mudança de Zaqueu); Ação 5 incluir (Jesus “adicionou” Zaqueu aos Seus); Ação 6 estender (Jesus alcançou Zaqueu, um perdido).

E você, amado irmão (amada irmã), o que tem feito, na prática, para al-cançar os perdidos, os quais, na verdade, não estão perdidos assim, visto que você “esbarra” neles a toda hora, na vizinhança, na escola, no trabalho, no supermercado, na farmácia, na banca de revista?...

Que ações você poderia implementar, junto com seu Pequeno Grupo – ou sozinho mesmo, enquanto inclui um PG na sua vida –, a fi m de alcançar al-guém que conhece, mas que, até hoje, não se dispôs a... amar?!

Não o bastante para querer, realmente, que se salve!

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Memorize, para não correr o risco de esquecer, o que Jesus decidiu a respei-to dos perdidos e que está registrado no Evangelho de João:

“Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.” (6.37)

Cristo fala de aceitação, inclusão... Mente e coração abertos para amar, aceitar, investir, valorizar... enfi m, salvar! Ele assegura que jamais rejeitará. Exatamente assim como fez comigo e com você!

Então, homem (mulher) de Deus, o que está esperando? Quanto tempo e oportunidades perdeu para contar sobre o que Jesus fez por você, a exemplo do cego de João 9?

Fatos simples; reais; concretos; contundentes; inquestionáveis: “Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!”

De que cegueira Jesus o(a) curou, de forma que você sentiu a ação dEle em sua vida? Será que você era melhor do que Zaqueu, na casa de quem Cristo fez questão de se hospedar?!

E a pessoa que mora do seu lado? Quantas vezes você encontrou com ela e lhe desejou bom dia, boa tarde ou boa qualquer coisa? E quando essa pessoa precisou de sua ajuda, você se dispôs a ajudá-la?

E se você fez tudo isso – cumprimentou, ajudou, emprestou aquele poti-nho de açúcar, até tomou café na casa dela e a convidou para tomar café na sua –, mas, apesar de toda essa intimidade, nunca falou de Jesus?

Caiu a fi cha sobre a oportunidade que está perdendo? Reconheceu que ela pode morrer a qualquer momento e que o sangue dela recairá sobre suas mãos, porque conhece a Verdade, mas nunca se dispôs (amou) a ponto de querer que se salvasse?

Sabe, amado irmão (amada irmã), de verdade, de verdade, somos muito mais do que pessoas alcançadas por Jesus. Somos, segundo nos assegura o apóstolo Paulo, em sua Carta aos Gálatas, a própria encarnação de Cristo:

“Fui crucifi cado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no fi lho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (2.20) [grifo nosso]

Já pensou?! Até mesmo acima de embaixadores, como igualmente nos ga-rante Paulo, em 2ª Coríntios 5.20, podemos internalizar que somos a parte de Cristo, habitada pelo Espírito Santo, que Ele deixou aqui no mundo para testifi car de Sua mensagem. E ação!

Sim, porque você pode imaginar ação mais corajosa e desprendida do que entregar-se a Si mesmo para morrer no lugar de outra pessoa? E sem ter feito nada que justifi casse o castigo?

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anot

açõe

sPense nisso, amado irmão (amada irmã), quando for desafi ado a amar AL-

GUNS, com a intenção de alcançar MUITOS para que, JUNTOS, possamos imitar Jesus e investir na salvação do perdido.

memorizarmemorizarmemorizar“Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais

rejeitarei.” (João 6.37)

refletirrefletirrefletirJesus Cristo me amou e me incluiu exatamente como eu estava para me

tornar semelhante a Ele.

responderresponderresponderO que tenho feito para alcançar os perdidos, nos quais tenho “esbarrado” o

tempo todo?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se ALGUNS amarem a MUITOS como Jesus amou9ºDia

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Bom, a essa altura, talvez você esteja pensando:– Tudo bem. Entendi. Mas e agora, como é que eu faço para me engajar

nessa campanha, de forma prática, a fi m de alcançar pessoas pra Cristo?Que tal caminharmos JUNTOS, numa sequência crescente e progressiva,

como nos ensina a Bíblia?Para isso, teríamos que começar pelo coração. Afi nal de contas, é a respeito

de coração que Deus mais chama atenção daquele que decide obedecer Seus mandamentos e realizar a Sua vontade.

Imitemos, pois, a súplica do salmista, cuja clareza de visão salta aos nossos olhos diretamente das páginas das Escrituras:

“Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.” (Salmo 51.10)

Você acha que em um coração puro há espaço para maus sentimentos, como inveja, rancor, discriminação e outros do tipo, fortes empecilhos para nutrirmos amor até pelos nossos irmãos quanto mais pelos perdidos?

Se concorda comigo nesse ponto, concordará igualmente que começamos bem, não é mesmo? Deixar Deus mudar o nosso coração é a primeira ação.

Corramos, então, para a segunda base. Ou para o nível seguinte, como queira. E a segunda ação é... oração!

É claro! Como você enfrentaria uma batalha como essa, que o próprio Paulo nos esclarece não ser contra sangue ou carne, mas contra principados e potestades, sem estar devidamente coberto pela oração?

E o melhor! Junto com um grupo de outras pessoas igualmente compro-metidas com esse mesmo objetivo, ou seja, alcançar o perdido.

Mais uma vez as pérolas que o Espírito deu a Paulo nos socorrem em mo-mentos de afl ição. Dessa vez, extraídas da sua Carta aos Colossenses:

“Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fi m de que possamos proclamar o mistério de Cris-to, pelo qual estou preso.” (4.3)

Perceba que o apóstolo ressalta a presença de ALGUMAS (ou MUITAS) pessoas, quando articula orem, na palavra de ordem do versículo. Ou seja, ele contava com um grupo, a fi m de que o clamor pudesse chegar aos ouvidos de Deus para sensibilizá-lO

Pronto. Começamos pelo coração e demos sequência com oração. Falta-

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riam, agora, a união e a força (ou poder, como queira), para completarmos as ações primárias que nos capacitariam a alcançar os perdidos, com nosso Pequeno Grupo.

Ou a partir dele, com a ação de UM convidando ALGUNS para, JUN-TOS, alcançarem a MUITOS!

Bom, deixemos de fi losofar e voltemos a agir, que é o que realmente interessa.Elegemos união e força como as duas ações que faltavam para completar o

alicerce de um Pequeno Grupo relevante, a partir de cada UM de seus mem-bros, junto com coração e oração.

A união, como não poderia deixar de ser, nasce, invariavelmente, da ami-zade entre as pessoas. Como também testemunha nosso amado Paulo à Igreja de Tessalônica, em sua Primeira Carta àqueles irmãos:

“Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tor-naram muito amados por nós.” (2.8)

Olha não é idolatria não. Muito pelo contrário, é reconhecimento da ma-ravilha que Jesus fez – e faz – através desse homem, falível e frágil, como eu e você, e, não obstante, um verdadeiro gigante do Evangelho, dada à sua sub-missão ao chamado divino e ao seu reconhecimento sobre quem seria a única e genuína fonte de sua (dele Paulo) força.

O apóstolo estaria disposto a dar a própria vida por amor aos tessalonicen-ses, tamanho o sentimento que dedica a esses. Não é inspiradora uma amizade como essa? Tem alguém em seu Pequeno Grupo – ou na igreja, se você ainda não tem PG – que lhe inspire tamanha afeição?

Você já avaliou o alcance que uma amizade desse nível conseguiria, não apenas nas vidas dos diretamente envolvidos, como, por consequência, em nossos círculos de relacionamento?

E onde tudo isso começa? Na decisão de amar! Decisão, por sua vez, que nasce de um coração puro e um espírito saudável, como acabamos de ver. Só temos que pedir a Deus, a exemplo do salmista.

E a força? Ora, meu amado (minha amada), essa é a mais fácil das quatro ações. Um coração piedoso, que gera uma oração genuína e uma amizade sólida, só pode desaguar em uma união inabalável.

“Vieram alguns homens, trazendo-lhe um paralítico, carregado por quatro deles. Não podendo levá-lo até Jesus, por causa da multidão, removeram parte da cobertura do lugar onde Jesus estava e, pela abertura no teto, baixaram a maca em que estava deitado o paralítico. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: ‘Filho, os seus pecados estão perdoados’.” (Marcos 2.3-5)

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.” (Salmo 51.10)

refletirrefletirrefletir

Fortaleza está cheia de “paralíticos espirituais”0

responderresponderresponderQuantos “paralíticos espirituais” você estaria disposto, juntamente com seu

Pequeno Grupo, a carregar até Jesus?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se convencermos MUITOS de que UM morreu por TODOS10ºDia

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Já nos referimos, mais de uma vez, ao cego de João 9. Ou melhor, sobre a sua forma direta e objetiva de testemunhar da obra de Jesus em sua vida para outras pessoas.

Entendemos, amado irmão (amada irmã), da parte de Deus e pelo que nos revelam as Escrituras, que essa é a maneira mais fácil, prática e simples de alcançar o perdido.

A história de UM compartilhada com ALGUNS para alcançar a MUI-TOS. Curta e grossa, como diria minha avó.

E foi exatamente isso que o cego de nascença curado por Jesus, segundo os registros do capítulo 9 do Evangelho de João, fez.

Disposição muito parecida encontramos no Velho Testamento, quando o salmista, igualmente direto e objetivo, anuncia a obra de Deus em sua vida:

“Venham e ouçam, todos vocês que temem a Deus; vou contar-lhes o que ele fez por mim.” (Salmo 66:16)

Assim como foi o caso do cego assim também é o do salmista. Ambos tes-temunharam para o próprio povo de Deus. Aquele, aos judeus contemporâ-neos de Jesus, em particular as autoridades eclesiásticas; esse, a Israel do tempo dos profetas, nação orgulhosa de ser “escolhida por Deus”, mas negligente na sua responsabilidade de mostrar esse mesmo Deus aos povos à sua volta.

Assim também acontece conosco em determinadas circunstâncias da vida. Na maioria delas, eu me atreveria a afi rmar.

E exatamente por isso, amado irmão (amada irmã), é tempo de pôr as mãos no arado e encarar o desafi o, sem medo de ser feliz. Simples e unicamen-te contando a sua história. O depoimento sobre o que Jesus fez – e continua fazendo – em sua vida. Nada mais.

A exemplo do cego e do salmista:– Venha e ouça o que Cristo fez por mim. Ele me livrou do vício do ci-

garro. Ele me tirou no mundo da prostituição. Ele me curou de uma doença terrível. Ele me salvou da morte para a vida eterna!

É a sua história. Que, por mais simples que lhe possa parecer, se torna uma ferramenta poderosíssima nas mãos de Deus.

E mais. Esses exemplos que acabamos de citar, são apenas ilustrativos e não necessariamente tem que ser assim. Você não precisa ter sido livrado por Deus de coisas assombrosas ou ameaçadoras para que sua história seja impactante.

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Lembre de que seu vizinho ou colega de escola ou de trabalho pode ter uma história bem parecida com a sua. Ou se identifi car com algum detalhe dela.

Ou, se for o caso, não ter nada a ver com nada, entende?Na verdade, amado irmão (amada irmã), o importante mesmo, o que Deus

realmente quer é que você fale. É que você abra a sua boca e testifi que do seu relacionamento com Jesus, pessoal e intransferível, como uma impressão digital.

Se você conseguir convencer alguém desse tipo de relação que Jesus deseja ter com cada ser humano, já tem meio caminho andado. O resto é só dar um empurrãozinho e partir pro abraço.

E pense num abraço gostoso! Um abraço de quem pode contemplar o poder de Deus se manifestando assim, bem de pertinho, bem claro e límpido, como as águas que descem do céu.

Não sei como você chegou ao Evangelho. Ou como o Evangelho chegou até você. Mas sei exatamente como ele chegou a mim. E olha, amado(a), nem tenho palavras pra descrever meu sentimento naquele instante em que me encontrei com Jesus.

Lembro que foi em consequência da insistente abordagem de crentes que se tornaram meus amigos e me trouxeram para a igreja. E que, segundo me contavam, se sentiam constrangidos a falar desse imensurável e incompreensí-vel amor que Cristo lhes havia dispensado.

“Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.” (2 Coríntios 5.14)

Assim como aconteceu com Paulo, viu?Não poderíamos até traçar um paralelo do texto bíblico acima com o con-

ceito de nossa campanha?Estamos convencidos de que UM morreu por MUITOS!Abra seu coração e sua vida para que Deus possa passar e se instalar em

corações e vidas vazias do amor de Cristo.Tire os olhos do seu umbigo e olhe ao seu redor. O balconista da farmácia;

a caixa do supermercado; a mulher grávida que entra pela porta da frente do coletivo; o senhor idoso que passa em frente à sua casa rumo à pracinha pra fazer ginástica...

Nós não podemos – e nem temos o direito – de guardar conosco, como se só pertencesse a nós, o tesouro com que Cristo nos presenteou. Da mesma maneira com que, igualmente, nos comissionou, em Mateus 28.18-20: “IDE e fazei discípulos”!

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar“Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que

um morreu por todos; logo, todos morreram.” (2 Coríntios 5.14)

refletirrefletirrefletirJesus Cristo morreu por TODOS. Basta ouvir e crer!

responderresponderresponderComo foi seu encontro com Cristo e quais as consequências desse

maravilhoso encontro em sua vida?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se ALGUNS facilitarem a inclusão de MUITOS11ºDia

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Você já ouviu a palavra facilitador?É usual em nossa igreja, em razão do Celebrando Restauração e de outras

atividades que realizamos e que trabalham com a dinâmica de grupos de afi ni-dade. Ou de auto-ajuda, como preferir.

E o que essa palavra lhe traz à mente? Ora alguém que facilita seja lá o que for, não é mesmo?

E você, já lhe passou pela cabeça, em algum momento, desempenhar essa função em relação a alguém ou em alguma atividade que fosse?

Veja bem. Um dia me convidaram para subir uma serra. Dessas mesmo aqui por pertinho de Fortaleza e de altura alcançável para quem não tem as-pirações alpinísticas.

E lá fui eu e mais um bando de gente aqui da igreja e de outros arraiais evangélicos tupiniquins, serra acima.

Embora a subida não fosse assim tão acidentada ou problemática, a verda-de é que, para chegar ao ponto mais alto da serra, em segurança, tivemos que lançar mão de um guia. Ou seja, de um facilitador!

Não fosse o trabalho atento e detalhista daquele nativo (alguém natural da região em questão), e, com certeza, teríamos esbarrado em alguns obstáculos naturais que poriam em risco nossa integridade física e até mesmo nos impe-diriam de continuar a subida.

Conhecedor profundo de cada detalhe do caminho, nosso facilitador pro-porcionou que usufruíssemos muito mais daquela aventura de fi nal de sema-na, bem diferente da rotina que encaramos em nossos escritórios de ar condi-cionado ou no meio do caótico trânsito da Capital cearense.

A mesma coisa pode acontecer com você. Não sei se é conhecedor desse negócio de subir serra, mas, com certeza, tem alguma atividade, esportiva ou intelectual, que domina. E gosta!

Então, amado irmão (amada irmã), é só reunir o Pequeno Grupo ou um pequeno grupo de pessoas – de preferência da igreja – e convidar, para cada facilitador, uma pessoa.

Nessa proporção, se você puder contar com 5 pessoas, por exemplo, já terá, pelo menos, 5 convidados, não é mesmo? Ou seja, 5 almas para as quais você facilitará a subida até o céu. Já pensou?!

Uma escalada de proporções eternas! E facilitada por você e pelo seu Pe-

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queno Grupo ou por um grupo de facilitadores que se identifi quem com seu hobby... Ops, em português! Eu quis dizer, diversão!

Que não precisa exatamente ser diversão. Pode ser navegar na rede; formar um grupo de leitura; ver um fi lme; enfi m, um montão de coisas. Agradáveis e inclusivas.

Semelhante a reunião que o nosso – e de Jesus – cobrador de impostos favorito, se é que cobrador seja um bicho que possa ser considerado favorito, o qual, logo que foi alcançado por Cristo, abriu sua casa e facilitou um far-to banquete para todos os seus amigos. Cobradores de impostos incluídos, é claro!

“Então Levi ofereceu um grande banquete a Jesus em sua casa. Havia mui-ta gente comendo com eles: publicanos e outras pessoas.” (Lucas 5.29)

Viu como é fácil?! Só precisa se dispor. Só precisa amar pra poder facilitar! E, diferente de Mateus, você não precisa dar um banquete. Faça um cafezinho; convide a moçada pra ver um jogo do seu time – e deles, claro –; aproveite uma data festiva, tipo aniversário, dia disso, dia daquilo, qualquer coisa.

Na verdade, essa história de festejar é só uma desculpa pra reunir gente e facilitar uma oportunidade pra falar de Jesus.

Lembra do nosso devocional de ontem? Conte a sua história, só que, nesse caso, adicionando a ação inclusiva de ter convidado um monte de gente pra ouvi-la.

Como recomenda a Carta de Paulo aos Colossenses, se referindo, exata-mente, ao que estamos tratando aqui – facilitar a aproximação do perdido com o Evangelho da Graça:

“Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máxi-mo todas as oportunidades.” (4.5)

Não se trata apenas de aproveitar oportunidades, mas de criá-las. De esten-der o tapete vermelho para o descrente caminhar até o “Oscar da Eternidade”.

Com você desempenhando o papel de anfi trião, como fez Mateus, que impactado pelo amor de Jesus para com ele, providenciou, de imediato, uma forma de contar pra seus familiares, amigos, colegas de trabalho e conhecidos, o que estava acontecendo, de novidade com ele.

Foi UM facilitando para ALGUNS a subida pelo caminho que leva aos céus. Para daí, esses estenderem a mesma oportunidade para MUITOS, numa proporção geométrica que, temos certeza, desaguaria nos mais de 3.000 con-vertidos, do livro de Atos dos Apóstolos, alguns poucos anos depois.

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar“Então Levi ofereceu um grande banquete a Jesus em sua casa. Havia muita

gente comendo com eles: publicanos e outras pessoas.” (Lucas 5.29)

refletirrefletirrefletirDeus usou alguém para facilitar minha chegada até Ele.

responderresponderresponderO que tenho feito para facilitar a escalada de alguém no monte que leva até

o céu?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se UM hospedar ALGUNS que hospedarão a MUITOS12ºDia

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“O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo? Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.” (Isaías 58.6-8)

Sabe o que é engraçado?! Esse texto de Isaías não me lembra, logo de cara, tudo que ele cita como ação solidária, tipo alimentar o faminto, acolher o desabrigado e coisas desse tipo.

O que me vem, de imediato, à mente, quando o assunto é hospitalidade, são os nossos convidados para os Encontros de Pastores e Líderes promovido pela nossa Igreja.

Todo ano é a mesma coisa. É sair no boletim o desafi o para hospedar gente e eu me quebrantar de tristeza por não morar numa casa que proporcione oportunidade como essa. De receber os quem nos chegam para compartilhar do que Deus tem feito, em nossa casa!

E fi co só assistindo de camarote a fi la de irmãos cujas moradias lhe dão espaço para hospedar visitantes e convidados.

Não é que isso me deixe frustrado com o que Deus tem me dado. Nada disso! Sou grato, a cada dia, por morar onde moro e ocupar o espaço que ocu-po com minha família. Que não é das menores, diga-se de passagem.

É que assumo como privilégio poder abrir a casa e receber quem vem de fora e que aproveita o fato de não pagar hospedagem para investir o dinheiro em recursos que abençoarão, com certeza, as suas comunidades de origem.

Ou seja, quando você hospeda um participante de um Encontro de Pasto-res, na verdade, está hospedando é uma igreja inteira. Já pensou nisso?!

Imagine todo material que aquela pessoa, que fi cou na sua casa, levará pra sua comunidade que, a exemplo de Celebrando Restauração, Pequenos Gru-pos, Geração Futuro e tantos outros trabalhos, têm estendido a bênção que o Senhor nos tem dado e facilitado a inclusão de um montão de gente em Igrejas locais de nosso país.

Brasil afora e além, como diria aquele bonequinho simpático (Buzz lightye-ar do Toy Story), que sempre esqueço o nome, mas sempre lembro o fi lme.

Ou seja, é UM hospedando ALGUNS que edifi carão a MUITOS.

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E lá vamos nós, relembrar e reforçar o lembrete do que, na verdade, seria o motor propulsor de toda essa “gana” por fazer discípulos de Jesus – o amor.

“Por isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles alcan-cem a salvação que está em Cristo Jesus, com glória eterna.” (2ª Timóteo 2.10)

Esse Paulo é mesmo um sujeito especial, não é não?! Aliás, daqui a pouco você talvez esteja pensando:

– Esse camarada que escreveu esse devocional me parece até fã de artista ou de jogador de futebol. Tudo ele aproveita pra meter o Paulo na história. Desde o primeiro dia não fala em outra coisa que não seja Paulo, Paulo, Paulo...

Me perdoe se você pensou algo assim. Mas é que, quando se trata de amor pelos perdidos – e outros tantos assuntos relevantes do Novo Testamento, em particular – o nosso Paulo, de Jesus, é praticamente imbatível. Você não acha? Não é questão de partidarismo. É questão de evangelismo, mesmo!

Bom, deixando, e ao mesmo tempo não deixando, o Paulo de lado, vamos seguir com nosso arrazoado sobre hospitalidade.

Tudo que dissemos até aqui, meu amado irmão (minha amada irmã), não desconsidera, de forma alguma, o outro lado da questão tratado – aliás, até único lado, eu diria – no nosso versículo chave, de Isaías.

Muito pelo contrário. Quando pensamos em abrigar em nossas casas cren-tes de outras comunidades que chegam até Fortaleza com o objetivo de apren-der mais de Deus, estamos – até diretamente eu diria – facilitando o alcance e inclusão de pessoas de todas as camadas sociais e econômicas, ao Evangelho da Graça.

Que é o propósito de Deus, como nos revela o apóstolo Paulo, em sua Primeira Carta ao discípulo amado – dele Paulo – Timóteo:

“Que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimen-to da verdade.” (2.4)

Prestou atenção à referência quantitativa de Deus, em relação à humani-dade: todos os homens! É muito mais do que UM; é bem mais do que AL-GUNS; e é mais do que MUITOS. É... TODOS!

E o melhor. Não precisa que eu e você nos preocupemos em alcançar TO-DOS. Basta que alcancemos aqueles que Deus coloca sob nossa área de infl u-ência. E sabe por quê?

Porque “eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer” (1ª Corín-tios 3.6), para que a demos a glória única e exclusivamente ao Pai, O qual nos proporcionou estarmos hoje onde estamos, recebendo-nos, de braços abertos, em Sua Casa.

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?”

(Isaías 58.6)

refletirrefletirrefletirDeus me hospedou em Sua Casa, me incluiu em Sua Família e me adotou

como Filho.

responderresponderresponderVocê cultiva o hábito de hospedar? Você já pensou em passar a cultivar esse

hábito? Se não pode hospedar você poderia pelo menos receber bem?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se UM falar a língua de MUITOS para salvar ALGUNS13ºDia

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Vimos falando, desde o início das refl exões sobre essa lição de evangelismo relacional – como chamamos na IBC –, a respeito da proclamação do Evan-gelho Salvífi co de Cristo.

Não tem outra forma melhor, segundo entendemos, de retribuir – se é que isso é possível – o imensurável amor de Jesus do que levar adiante as Boas Novas da Salvação.

Discutimos em como: amar o perdido; buscar em Deus as estratégias; con-tar a nossa história; facilitar a chegada do descrente; e hospedar ou abrigar os que precisem de guarida.

Mas tem um detalhe fundamental em tudo isso: a forma de se comunicar. Não há abertura sem uma boa conversa ou aproximação sem um argumento compreensível

É preciso que quem nos ouça entenda perfeitamente o que estamos que-rendo dizer. A exemplo do que se dispôs o apóstolo Paulo quando deixou as proximidades de Jerusalém em busca dos confi ns da Terra.

“Tornei-me judeu para os judeus, a fi m de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da Lei, tornei-me como se estivesse sujeito à Lei (embora eu mesmo não esteja debaixo da Lei); a fi m de ganhar os que estão debaixo da Lei. Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei (embora não esteja livre da lei de Deus, e sim sob a lei de Cristo); a fi m de ganhar os que não têm a Lei. Para com os fracos tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. (1 Coríntios 9.20-22)

E ele assim o fez. Como é público e notório o seu famoso discurso no Areópago de Atenas, quando fi losofou com os gregos sobre o Deus Desconhe-cido, ao qual eles adoravam, mesmo sem ter a menor idéia de quem fosse e apenas para não correr o risco de deixar algum deus de fora de suas manifes-tações religiosas.

Eu sei que, às vezes, dá aquele friozinho na barriga ou bate aquela insegu-rança terrível, em particular quando temos que tomar alguma iniciativa em público.

Pausar antes de começar a comer, em um restaurante ou até mesmo na casa de familiares ou amigos, por exemplo. Parece que todo mundo parou o que estava fazendo só a fi m de voltar-se pra nós.

Mas como podemos conferir na 2ª Carta a Timóteo, Deus não nos aban-

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dona em momentos como esses, quando enfrentamos o ambiente e damos testemunho de nossa fé.

“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (1.7)

Talvez o apóstolo tenha se inspirado, para construir essa frase, na passagem do Velho Testamento em que o próprio Deus, em Pessoa, se dirige a Josué, com a intenção de encorajá-lo a enfrentar a tarefa que tinha pela frente.

“O Senhor deu esta ordem a Josué, fi lho de Num: ‘Seja forte e corajoso, pois você conduzirá os israelitas à terra que lhes prometi sob juramento, e eu mesmo estarei com você’.” (Deuteronômio 31.23)

Pra nós, amado irmão (amada irmã), a disposição de comunicar de forma compreensível o Evangelho de Jesus está diretamente ligada à disposição de enfrentar o público, seja ele qual for. Assim como fez Paulo diante dos fi loso-fais gregos.

O apóstolo sabia que, inclusive, corria risco de vida se não conseguisse comunicar bem a sua mensagem. Sabia que aquelas pessoas estavam acostu-madas a articular as palavras com maestria e a dominar as nuances religiosas, intelectuais e artísticas. Tanto que não são poucos os historiadores que con-sideram que “Roma conquistou a Grécia pela força da espada, mas a Grécia conquistou Roma pela força da palavra”.

Eu sei que você não é nem um Paulo da vida. Não se preocupe que eu também não sou. No entanto, somos eu e você – pelo menos temos que ser – instruídos na Palavra e controlados pelo Espírito.

Só mais um detalhe para fi nalizarmos essa temática da comunicação. Não se preocupe em “falar todas as línguas”, ou seja, em saber se comunicar com todo tipo de “tribo”.

Para isso Deus nos fez diversos, embora unos, dando a esse grupo um tipo de linguagem e àquele grupo outro tipo de linguagem. Vide surfi stas de Cris-to, ralizeiros de Cristo, cavaleiros de Cristo, Atletas de Cristo e tantos outros que proliferam em nosso meio.

Portanto, não se afl ija. Se alguém chegar perto de você com um linguajar que não entende, só lhe pergunte qual a “tribo” e, com certeza, teremos, na IBC, alguém versado naquele “dialeto”.

Mas, por outro lado, também não se acomode por causa disso. Prepare-se adequadamente para enfrentar os “embates comunicativos” da vida, falando no estádio, como se estivesse num estádio e, na faculdade, como se estivesse na faculdade. Para glória do Senhor de todas as línguas.

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anot

açõe

sAssim como aconteceu no Dia de Pentecostes, em Jerusalém. E todos, e

cada um, ouviram a mensagem em sua própria língua.

memorizarmemorizarmemorizar“Para com os fracos tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo

para com todos, para de alguma forma salvar alguns.” (1 Coríntios 9.22)

refletirrefletirrefletirDeus nos deu espírito de poder, amor e equilíbrio. Poder para falar; amor

para investir; e equilíbrio para saber o momento certo.

responderresponderresponderCom quantas pessoas você já falou sobre o Evangelho, desde que se

converteu? E desde o início dessa campanha? E desde o início dessa semana?

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SEMANA 2: Juntos alcançamos muitos...

...Se apenas UM tomar apenas UMA atitude digna de Cristo14ºDia

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Chegamos ao fi nal de nossa lição sobre evangelismo e, de propósito, deixa-mos pra esse último devocional da semana um ponto fundamental quando o assunto é a proclamação do Evangelho.

Atitude!É isso mesmo, atitude. “Esforcem-se para ter uma vida tranqüila, cuidar dos seus próprios ne-

gócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fi m de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de ninguém.” (1ª Tessalonicenses 4.11-12)

Paulo sabia que uma vida reta, íntegra, limpa, representava muito mais do que todas as mais belas palavras do mundo em total falta de sintonia com as respectivas atitudes. Do tipo: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

De nada adianta tudo que vimos desde o início da semana se nosso dis-curso não combinar com a nossa prática. Nem mesmo o amor. Sim, porque embora a Bíblia afi rme que sem amor de nada adianta fazer qualquer coisa, é exatamente a falta dele, nas atitudes, que põe abaixo qualquer argumentação, por mais convincente que seja.

É o caso da política brasileira. Você acredita em todas as promessas de can-didato? Porque eu deixei de acreditar faz tempo. Toda eleição estou lá na fi la esperando pra votar. Entendo que é a minha obrigação, como cidadão e como crente. Mas não espero que o discurso que ouvi na TV ou li no jornal ou na revista se transforme em ação na íntegra.

E você sabe o nome desse fenômeno? Descrédito. Os políticos do Brasil, quase de um modo geral, caíram no descrédito da opinião pública, em conse-quência das promessas não cumpridas da grande maioria deles.

A mesma coisa acontece conosco, a Igreja de Jesus. Quantos escândalos te-mos acompanhado pelos meios de comunicação? Quanta diferença do elogio que Paulo faz aos Filipenses, não é mesmo?

“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fi que eu sabendo que vocês permanecem fi rmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica.” (1.27)

Atente para a expressão quer apenas ouça a seu respeito em minha ausên-cia, usada pelo apóstolo como se quisesse alertar a nós, mais de 2000 anos

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depois, a respeito da importância do testemunho, como arma de evangelismo.Este testemunho é diferente daquele testemunho que tratamos no devocio-

nal do 10º dia. Aquele é a história de seu relacionamento com Cristo; este é o seu relacionamento com Cristo contando a sua história.

Lembra da história do Zaqueu, que vimos no primeiro devocional desta semana? Pois bem. O nosso destemido Zaqueu não era apóstolo, nem profeta, nem sacerdote, nem nada. Pelo contrário. Era chefe dos publicanos, os fami-gerados coletores de impostos, considerados pelos judeus como traidores por terem se colocado a serviço do opressor romano.

E sabe o que mais impressiona na história desse homem? A sua atitude (de-cisão) de restituir, com juros e correção monetária, tudo que havia roubado, sob o manto de seu cargo ofi cial.

A ponto de impressionar o próprio Jesus de tal forma que extraiu dEle uma expressão de puro júbilo: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é fi lho de Abraão”.

Você já se imaginou tomando uma atitude desta natureza, que causaria similar impacto no coração do próprio Cristo, nos céus? Já imaginou o Filho pulando de alegria e dando um soco no ar – para perplexidade do Pai, bem ao lado – e gritando: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é fi lho de Abraão”?

Puxa vida! Eu não sei você, amado irmão (amada irmã), mas da minha parte fi quei com a pele toda arrepiada e os olhos marejados de lágrimas.

Estamos falando de uma força descomunal e irresistível capaz de abalar as estruturas de uma família inteira. E, a partir daí, de um sem-número de ami-gos, conhecidos e colegas de escola e faculdade.

Um efeito dominó. UM impactando ALGUNS, que impactam MUITOS, que impactam TODOS os que chegam ao seu alcance.

Como deve ter acontecido com as pessoas que conheciam Zaqueu. E que não acreditaram, a não ser quando constataram in loco, na atitude que o pu-blicano tomou em relação às pessoas que havia lesado.

Imagine algo parecido acontecendo com você. E o seu círculo de relacio-namentos abalado por uma atitude impensável, em se tratando de alguém como você!

Pois essa, irmão (irmã), é a igreja contra a qual as portas do inferno não prevalecerão. E o melhor de tudo: dentre as fi leiras da qual podemos encontrar uma pessoa como você!

Capaz de qualquer coisa para dignifi car o Nome de Nosso Senhor e Salva-dor Jesus Cristo!!!

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar“Esforcem-se para ter uma vida tranqüila, cuidar dos seus próprios negócios

e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos; a fi m de que andem decentemente aos olhos dos que são de fora e não dependam de

ninguém.” (1ª Tessalonicenses 4.11-12)

refletirrefletirrefletirMinha vida fala muito mais alto do que todas as mais belas palavras do

mundo.

responderresponderresponderQuando foi a última vez que você se entristeceu, de verdade, com uma

atitude errada que tomou com alguém? Que tal começar de agora em diante?

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

O velho e o novo Adão atuando em cada UM de nós15ºDia

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Fechamos a semana passada trabalhando nossas atitudes. Chegamos à Concluímos que, de todas as ferramentas de alcance que Deus tem nos pro-porcionado, sem dúvida, o testemunho de vida (atitude) é o mais forte e de maior impacto sobre as outras pessoas.

Também já refl etimos sobre o fato de sermos UM Corpo formado por MUITOS membros, que trabalham em perfeita sintonia, UNS COM OS OUTROS, para edifi car-se reciprocamente e glorifi car o nome de Deus.

“Assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.” (Romanos 12.5)

Começaremos esta semana refl etindo sobre algumas virtudes e falhas de caráter que constroem e destroem os nossos relacionamentos.

Virtudes e falhas de caráter inerentes ao ser humano. A começar em Adão, o primeiro homem criado, de forma extraordinária, pelas próprias mãos de Deus, com quem mantinha estreito e amiúde relacionamento.

“Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3.8)

Vamos, juntos, analisar as circunstâncias de Adão:Deus o criou à Sua imagem e semelhança; Deus o pôs sobre todo o restan-

te da criação; Deus lhe deu uma companheira para que não fi casse só; Deus passeava pelo jardim e, como Adão, também estava por lá, logo supõe-se que os dois, pelo menos em algum instante, passeavam... JUNTOS!

Adão e Eva sentiam-se tão à vontade com Deus que andavam nus, sem a menor cerimônia e com toda naturalidade.

Só que no momento em que desobedeceram, os dois caíram em si do vexa-me que haviam dado e se esconderam da presença de Deus... com vergonha!

Acredito, amado irmão/amada irmã, que o nosso intrépido e desobediente Adão, perfeitamente “auxiliado” pela Eva, não estava com vergonha de sua nu-dez e, sim, de sua desobediência! E naquele momento pensou exclusivamente em si mesmo (falha de caráter: egoísmo), e não na relação bonita e íntima que tinha com Deus.

Se Adão tivesse pensado em Deus, pelo menos um pouquinho, com cer-teza teria se apresentado, abnegadamente (virtude), reconhecendo ter falhado com Ele, no intuito de preservar o relacionamento dos dois.

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Mas não! O nosso intrépido e orgulhoso (falha de caráter) Adão jamais daria o braço a torcer, não é mesmo?! Afi nal de contas, o que iria pensar Eva, sua mulher, se ele se humilhasse (virtude) diante de Deus?!

Ou o Criador não os criara à Sua própria imagem e semelhança? E não no-meara ele, Adão, o senhor de toda a criação, tendo autoridade dada por Deus, para dar o nome que quisesse a quem bem entendesse?

Acontece, que o primeiro homem, assim como cada um de nós, sentia a insegurança (falha de caráter) natural do seu falível e frágil caráter.

Em nenhum momento, acredito, teria passado pela cabeça de Adão que Deus não o criara para andar sozinho. Afi nal de contas, não tinha sido Deus mesmo quem chegara à conclusão de que “não era bom que o homem estives-se só” (cf. Gênesis 2.18)? Ou seja, Deus havia tomado com Adão uma atitude de amor (virtude)!

Eva, por sua vez, fora criada para auxiliar Adão e ser-lhe companheira e amiga, mas “vacilou” com ele. Ao invés de incentivar o marido a obedecer a Deus ou, mesmo depois da queda, cair em si e acompanhá-lo à divina pre-sença para reconhecer o erro e se desculpar, juntou-se a ele na tentativa de se esconder de Deus.

Pode-se concluir que a serpente havia disseminado no coração de Eva, en-tre outros sentimentos destrutivos, a semente do ressentimento (falha de ca-ráter). Ressentimento este, devido à equivocada conclusão da mulher de que Deus não lhes dera TODO o conhecimento.

Ou não seria um absurdo que os dois pudessem usufruir de tudo que havia no jardim, menos daquela bendita árvore que, por coincidência ou não, fl o-rescera e frutifi cara bem no centro do Éden?

Adão e Eva não lembraram, nem por um instante, do amor que Deus de-monstrara pelos dois quando havia dado um ao outro para que se amassem e enchessem a Terra dos frutos desse amor. Frutos que cultivariam as sementes de sentimentos virtuosos.

Sentimentos cuja fonte era o próprio Deus, dos quais o amor era o prin-cipal, razão, inclusive, da decisão do Criado em confi ar ao homem, à mulher e à sua descendência, todo o restante da criação. Amor tão grande que, com certeza, geraria, entre outras virtudes, o perdão.

Os sentimentos do primeiro casal são os mesmos que nos acometem como sobra da velha vida que vivemos sem Cristo, enquanto a nossa nova nature-za em Cristo nos restaura a uma vida segundo a vontade de Deus. Minhas falhas de caráter são projetadas nos espelhos que são meus irmãos do Grupo Pequeno, e, através deles, o Espírito Santo vai me revelando e confronta com

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anot

açõe

sa Palavra para que eu seja santifi cado e abandone as mazelas do velho Adão para me conformar e me transformar na semelhança do novo, último e vivo Adão – Jesus.

memorizarmemorizarmemorizar“Então o Senhor Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só’.”

(Gênesis 2.18a)

refletirrefletirrefletirMeu passado refl etia o primeiro e decaído Adão, minha nova vida deve

refl etir o segundo e divino Adão – Jesus.

responderresponderresponder

Que Adão tenho permitido dominar a minha vida e as minhas atitufguA 

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

Da parte de Deus, só há UM sentimento: construir16ºDia

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Começamos a semana refl etindo sobre virtudes e falhas de caráter que po-dem construir ou destruir relacionamentos. Hoje, vamos trabalhar nosso rela-cionamento mais importante: a relação com Deus, o Pai.

 Por isso Deus tem que ser pra nós Ponto de encontro uma mesma voz Que nos converte um ao outro e nos traz a paz Abismos nunca mais(Abismo de Gerações, João Alexandre) Não sei se João Alexandre estava lembrando de Gênesis 2.18 quando com-

pôs estes versos, mas quando considera Deus “ponto de encontro”, ou seja, a fonte que nos converte uns aos outros e nos inspira paz, aí sua letra nos inspira um sentimento de segurança (amor).

Segurança porque nossa confi ança – assim como a do poeta – passa a ser depositada em Deus e não no irmão (irmã). E, assim, o Senhor se torna o centro das nossas relações. Ele é a fonte que norteia nossas relações com tudo e com todos.

Quando Deus criou todas as coisas, como relata Gênesis 1, teve a mesma sensação ao contemplar cada etapa realizada: “E Deus viu que fi cou bom”. (10; 12; 18; 21; 25) [grifo nosso]. Em seguida, chegou à conclusão de que fal-tava algo, ou melhor, alguém. Alguém com quem pudesse se relacionar e, até mais do que isso, em quem pudesse vislumbrar um pouquinho de Sua própria Pessoa (cf. Gênesis 1.27).

Deus segue em frente com Seu projeto e, ao fi nal de tudo, volta a fazer uma avaliação, contemplando Sua obra: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia fi cado muito bom.” (Gênesis 1.31a) [grifo nosso]

Sem o homem a obra da Criação de Deus teria fi cado incompleta, porque faltaria UM com quem Ele pudesse se relacionar e, a partir desse, gerar AL-GUNS, que, por sua vez, dariam origem a MUITOS. TODOS, é claro, com condições de se relacionar com o Criador, já que foram criados à Sua imagem e semelhança.

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Mas que características defi nem alguém que se relaciona de forma mais íntima e profunda conosco? Várias, dentre as quais, decidimos selecionar al-gumas que a Bíblia apresenta como inerentes à Pessoa de Deus em relação a nossa pessoa.

Que tal amoroso? Você quer demonstração maior de amor do que a regis-trada em João 3.16? “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” Sem comentários!

Outra. Já teve um momento em que você se viu muito triste e, de repente, apareceu uma pessoa e lhe transmitiu um imenso conforto?

Pois foi Deus que agiu em sua vida através dessa pessoa, como revela 2º Coríntios 1.4: “Que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus possamos consolar os que estão passando por tribulações.”

E a atitude encorajadora de Deus para com Gideão, o menor da menor família da tribo de Manassés? “Então o Anjo do Senhor apareceu a Gideão e lhe disse: ‘O Senhor está com você, poderoso guerreiro’” (Juízes 6.11-12).

Com Pedro, então, o horizonte que Cristo descortina para o ministério desse apóstolo não combina em nada com a fragilidade e a inconstância do judeu pescador “pescado” por Jesus: “E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edifi carei a minha igreja, e as portas do Inferno não poderão vencê-la.” (Mateus 16.18)

O mesmo acontece em nosso relacionamento com Deus: a parte dEle é a mais simples e a mais completa. De Deus podemos esperar sentimentos e atitudes construtivas, altruístas, perdoadoras e, acima de tudo, amorosas!

Na semana em que tratamos sobre relacionamentos, vamos separar um dia de nosso devocional para olhar Deus e reconhecer que, mais do que ter decidido nos criar como seres completos – razão, emoção e vontade –, Ele nos criou com a clara intenção de ter conosco uma relação de AMOR!

Dentro da fi losofi a das nossas 6 semanas de comunidade, podemos in-terpretar a relação de Deus conosco como: UM amando TODOS, mesmo sabendo que somente ALGUNS, de MUITOS, reconhecerão e se converterão a esse amor.

Na lição O que destrói e o que constrói nossos relacionamentos?, a parte de Deus é a mais fácil, porque só tem uma opção: o que constrói!

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que

todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

refletirrefletirrefletirO amor de Deus por nós é incondicional, imensurável, inclusivo e extensivo!

responderresponderresponderComo sua vida tem refl etido o seu relacionamento com Deus?

 

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

Da parte da Igreja, só UM sentimento: construí-la17ºDia

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Hoje, vamos trabalhar a nossa relação com a Igreja de Deus. O que destrói e o que constrói nossa relação com a Igreja?

Dentre os sentimentos que têm extrema capacidade destrutiva, mesmo no seio do Corpo de Cristo, a inveja é um dos que mais causam prejuízo.

E não por acaso o apóstolo Paulo se preocupa demais com esse tipo de sentimento, entendendo, da parte do Espírito, todo efeito destrutivo de sua disseminação entre os crentes. “Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.” (Gálatas 5.26)

Em compensação, o mesmo Paulo ensina, em sua epístola aos romanos, o valor da abnegação – altruísmo – ou seja, o desprendimento em favor do outro: “Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefi ram dar honra aos outros mais do que a si próprios.” (Romanos 12.10)

Sabe aquela disposição de dividir com as pessoas a alegria pela vitória? “Aquele culto foi uma bênção e o trabalho de todos os envolvidos – do rapaz da logística ao pregador – redundou em edifi cação para a igreja, salvação para o perdido e glória para o Senhor”.

Outra semente maligna que é disseminada entre nós é a da intriga, a da fofoca. Paulo manifesta sua indignação aos coríntios, em sua Segunda Carta, chamando a atenção para esse tipo de atitude que só traz prejuízo e destruição no meio do povo de Deus: “Pois temo que, ao visitá-los, não os encontre como eu esperava, e que vocês não me encontrem como esperavam. Temo que haja entre vocês brigas, invejas, manifestações de ira, divisões, calúnias, intrigas, arrogância e desordem.” (12.20)

“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados”, rebate o apóstolo Pedro, em sua Primeira Epístola 4.8, ensinando-nos a essência do viver igreja, cuidando da reputação e da dignida-de dos nossos irmãos e irmãs.

Nessa teia de sentimentos que insiste em nos envolver, ao longo da cami-nhada cristã, meu amado irmão/minha amada irmã, só nos resta encarar a Igreja de Jesus, como Ele o fez, com amor.

Se cada UM de nós decidir, de coração, investir na igreja – organismo vivo –, com certeza construiremos um Corpo saudável e equilibrado e um lugar seguro para nós e para qualquer pessoa que a ele se chegar.

“Mas somos humanos”, argumentaria você. “Humanos, mas habitados

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pelo Espírito – responderíamos nós – portanto, perfeitamente capazes de, a partir de cada UM, construir uma comunidade de MUITOS, reunidos em torno de UMA única fi losofi a de vida: a da Palavra de Deus”. “Lâmpada para os meus passos”, como descreve o salmista (cf. Salmos 119.105), luz que ilu-mina o caminho a cada obstáculo, a cada encruzilhada, a cada nova estrada.

Volte-se para a Palavra e descubra, junto conosco, que pode ajudar a fazer igreja como a dos primeiros cristãos (cf. Atos dos Apóstolos, capítulo 2), onde TODOS estavam voltados para os interesses de cada UM! TUDO em comum!

Encontraremos difi culdades? Certamente. Teremos lutas? Com certeza. Mas a Bíblia Sagrada nos ensina que “um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (cf. Eclesiastes 4.12).

Nessas semanas temos desafi ado você a se encaixar em um Pequeno Grupo. A partir do seu PG, uma igreja em miniatura, você pode, se quiser, se decidir assim, irradiar a luz irresistível da Palavra de Deus!

Qualquer difi culdade, trate segundo a Palavra de Deus, em amor. Não permita que os sentimentos destrutivos do seu coração enganoso espalhem um rastro trágico, a partir de relacionamentos mal resolvidos.

Esmere-se no estudo de Gálatas, capítulo 5. Faça-o seu livro de cabeceira até que tenha internalizado os frutos do Espirito o sufi ciente para discernir toda e qualquer situação, à luz das Sagradas Escrituras.

Há, sim, em nosso meio, a manifestação de todos os sentimentos – bons e ruins – que permeiam os relacionamentos. A grande e vital diferença, meu amado/minha amada, é que nós temos o Espírito Santo de Deus.

Dessa fonte que está dentro de nós, pode fl uir a Água Viva que lavará de nosso meio todo engano. Mesmo que nunca possamos contemplar uma igreja perfeita, certamente, a partir da sua e da minha decisão de fazermos e viver-mos comunidade, como manda a Bíblia, poderemos contemplar uma igreja crescente e qualitativamente melhor. A partir de cada UM de nós e a começar em cada UM de nós.

Não olhe para o lado e nem lembre de quem quer que seja. Concentre-se no que o Espírito quer lhe ensinar hoje. Uma igreja viva e relevante se faz a partir de crentes vivos e relevantes: vivos no Espírito de Deus e relevantes na Palavra de Deus.

Dessa forma, o nosso relacionamento com a Igreja de Jesus jamais será o mesmo,  porque será permeado pelo amor de Deus em nossos corações. Daí olharemos, independentemente das circunstâncias, para a nossa igreja com os olhos e com o amor de Cristo!

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar 

“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.” (1ª Pedro 4.8)

refletirrefletirrefletirEssa igreja é o lugar onde Jesus Cristo decidiu me colocar. É, também, a

minha igreja!

responderresponderresponderComo você tem considerado seu relacionamento com a Igreja local, à luz da Palavra de Deus? a) péssimo; b) ruim; c) razoável; d) bom; e) ótimo; f )

excelente. O que decide fazer, a partir de agora, para melhorar (ou melhorar ainda mais, se for o caso) esse relacionamento?

 

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

Os sentimentos que cada UM cultiva no coração18ºDia

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A máxima do Celebrando Restauração é “um dia de cada vez”. Nossa Cam-panha JUNTOS para que muitos creiam também acompanha o mesmo ritmo.

No domingo passado, refl etimos sobre a decisão de Deus em se relacionar com alguém à Sua imagem e semelhança; na segunda, trabalhamos o nosso relacionamento com Deus; e ontem, aprendemos mais um pouquinho sobre nosso relacionamento com a Igreja local.

No exame de sentimentos que podem destruir e construir nossos relacio-namentos, não queremos deixar nada de fora – a fonte de nossos sentimentos destrutivos ou construtivos, a forma de Deus encarar nossos corações engano-sos e a forma de nossos corações enganosos encararem a igreja de Deus.

Hoje, começamos nossa caminhada pelas quatro atitudes negativas que destroem relacionamentos e seus respectivos “antídotos” (as que constroem), encarando, respectivamente, o egoísmo e a abnegação.

Num ambiente de estreita interdependência como o da igreja, um sen-timento egoísta que prioriza, acima de qualquer coisa, o “EU”, só pode ser extremamente prejudicial. Em todos os sentidos.

Agora, imagine uma oração mais ou menos assim: “Senhor Deus, MEU Pai. Por favor, atenda a MINHA oração ao invés do monte de orações que, neste momento, MEUS irmãos devem estar fazendo. Em Nome do MEU Senhor Jesus. Amém!”.

Precisamos ter o maior cuidado com o que permitimos que nosso coração alimente, em termos de sentimentos. Só precisa uma brechinha e o Inimigo de nossas almas aproveita pra fazer um enorme estrago. E relacionamentos íntegros podem ser quebrados, depois de anos de mútuo investimento.

A inveja, a intriga, a acepção de pessoa são, por exemplos, sementes ma-lignas que, de modo algum, podemos deixar sequer brotar em nosso coração.

Bateu qualquer coisinha esquisita, meu amado/minha amada, por favor, cuide de resolver, o quanto antes. Para edifi cação da igreja e para glorifi cação do nome de Jesus.

Sabe o que Tiago adverte? “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobi-çam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem.” (4.1-2)

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Esse Tiago andou bem pertinho de Cristo, viu com seus próprios olhos e ouviu com seus próprios ouvidos da boca do Mestre as advertências a respeito do sentimento e do coração enganosos do homem. Por isso, a preocupação do apóstolo com os crentes do seu e dos tempos que viriam. Inclusive nós, discípulos desta Igreja, é claro!

E o livro da sabedoria de Deus, o que ensina sobre esse sentimento sutil e ardiloso que se instala em nossos corações e que alimentamos muitas vezes sem sentir? “O ganancioso provoca brigas, mas quem confi a no Senhor pros-perará.” (Provérbios 28.25)

Cultive em seu coração, meu amado/minha amada, sementes de paz e de contentamento, a exemplo do apóstolo Paulo, na Carta aos Filipenses, que, em meio a prisões e privações, estava preocupado mais com os outros do que consigo mesmo.

Deixe a Palavra de Deus plantar em seu coração os frutos do Espírito, para que você se deleite na vitória e no sucesso do outro, independente se isso vai lhe trazer ou não algum benefício.

Não esqueça que aquele irmãozinho da mansão e aquela irmãzinha do louvor formam, JUNTO com você, o Corpo Vivo de Cristo, cuja Grande Comissão, dada pelo próprio Jesus, é levar o Evangelho aos confi ns da Terra.

E, como já vimos em um dos devocionais das primeiras lições, são a minha e a sua vida as mais e acessíveis pontes entre o perdido e o Justo (cf. Gálatas 6.8).

E o meio mais efi ciente de representar bem o Evangelho Salvador é trans-parecer, em ações, a ação construtiva da Palavra em nossos corações. “Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” (Filipenses 2.4)

Já pensou no impacto de uma atitude como essa do versículo acima, a exem-plo de Zaqueu, durante a visita de Jesus à casa dele? O que vai pensar seu vizinho ao perceber que você aproveitou para varrer a calçada dele quando estava varren-do a sua? E seu colega de trabalho ao ver sua alegria quando ele teve que mudar para uma sala maior em consequência da promoção à qual concorria com você?

“Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os dese-jos da carne.” (Gálatas 5.16)

Aceite essa orientação de Paulo e, a partir de hoje, meu amado irmão/mi-nha amada irmã, pare de olhar para o seu próprio umbigo e levante os olhos para o quê (e quem) lhe cerca.

Imagine o impacto que causará nas pessoas de seu círculo de relacionamen-to ao tratá-las e encará-las como mais importantes do que você, independente de sua posição, profi ssão ou condição!

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anot

açõe

sE o amor de Cristo que inundará seu coração transbordará pra tudo que é

lado, salpicando de vida os mortos em delitos e pecados que lhe rodeiam. Para glória de Deus!

memorizarmemorizarmemorizar “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das

paixões que guerreiam dentro de vocês?” (Tiago 4.1)

refletirrefletirrefletirOlho ao MEU redor e só vejo a mim mesmo... E a mais ninguém.

responderresponderresponderVocê já alimentou, alguma vez, aquele sentimento de inveja pelo sucesso de

alguém, ou ainda, alegrou-se com o fracasso de outrem? 

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

O pensamento que UM é mais (menos) importante entre MUITOS19ºDia

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 O orgulho é outro sentimento perigosíssimo, pela infl uência que exerce em nosso ego. E um ego “inchado” é sinônimo de arrogância, prepotência e outras ações danosas ao nosso relacionamento com as pessoas e, em especial, com Deus.

Nos dias em que vivemos, quando a egolatria (o culto de si próprio) é can-tada em verso e prosa, evitar a todo custo o orgulho é fator essencial de saúde e crescimento espirituais.

Salomão, do alto da sabedoria que ele pediu – e recebeu – de Deus, nos admoesta: “O orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho.” (Provérbios 13.10)

E tem mais. O cultivo do orgulho e da vaidade pelas habilidades especiais (ou naturais) que Deus lhe tem dado, pode levar a um patamar ainda mais perigoso, o da soberba. Tão ou mais danoso que o orgulho, esse sentimento exerce tamanha infl uência sobre qualquer um, que levou Satanás, um anjo de luz, a intentar ser igual ao Senhor (cf. 1ª Timóteo 3.6). Atitude impensada e soberba que o levaram a ser expulso da presença de Deus e condenado à per-dição eterna (cf. Apocalipse 20.10).

Agora raciocine junto conosco. Se o orgulho e a soberba levaram um anjo poderoso a uma queda tão desastrosa, imagine o que poderá fazer com pobres mortais pecadores como NÓS?

“O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.” (Provérbios 16.18)

É isso aí, meu amado/minha amada, caminhemos fi rme e resolutamente na direção diametralmente oposta ao orgulho, enchendo-nos do fruto do Es-pírito chamado humildade.

Quanto mais baterem em suas costas, dizendo “o irmão é uma bênção!”, mais responda: “Glória a Deus!”.

E tome como exemplo e modelo para sua vida e ministério a atitude pro-ativa e consciente do próprio Jesus, O qual, embora sendo totalmente Deus, assumiu o lugar de servo. “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. (...) Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se.” (Filipenses 2.3,5-6)

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Deixe-me confessar-lhe uma coisa: muitas vezes temos difi culdade em as-sumir Jesus como modelo de vida. Pensamos na condição ímpar que Lhe era peculiar pelo fato de ser Deus e homem ao mesmo tempo.

Sabemos que se não fosse Sua natureza essencialmente humana o sacrifício vicário não teria nenhuma validade, já que a exigência para pagamento do preço do pecado exigia – a exemplo do Velho Testamento – a imolação de um Cordeiro perfeito.

Por outro lado, nos agarramos a modelos bíblicos bem mais próximos de nossa realidade humana, como os grandes heróis da fé que, de um modo ou de outro, legaram-nos suas ações sacrifi ciais em benefício do Reino e da Obra de Deus.

Essa pequena partilha é para dizer que é possível fazer e viver igreja como Jesus sonhou. Porque dEle vem a força, o poder, a unção e a capacitação que nos torna o que Paulo afi rma que podemos ser: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.” (Efésios 4.22-24)

Essa campanha e essa série de pregações, devocionais e ações práticas  têm por fi nalidade levar você, conosco, para o mais perto de Deus que possamos conseguir, hoje.

Porque amanhã queremos que, JUNTOS e a partir de cada UM de nós, MUITOS possam multiplicar essa ação de amor que o Espírito de Deus tem permeado em nossos corações, a fi m de que nos revistamos de poder o su-fi ciente para uma caminhada saudável e relevante, como discípulos e como igreja.

Sem você não vamos conseguir. E sabe por quê? Porque Deus sonhou pra nós um sonho só. Somos a Igreja do Senhor, o Corpo de Cristo, no qual CADA membro é um ministro e cada ministro UM servo.

Uma comunidade onde a glória, a honra e o louvor são canalisados em UMA só direção: o trono do Deus Altíssimo, Senhor e Criador do Universo. E único digno de elogio e adoração!

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar 

“O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda.” (Provérbios 16.18)

refletirrefletirrefletirNinguém sabe fazer tão bem o que eu faço quanto eu!

responderresponderresponderAté que ponto, tenho dado a Deus a glória e a honra pelas ações que tenho

realizado? 

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

A segurança baseada em UM homem e em Deus20ºDia

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Alguma vez você já se fl agrou defendendo “ardorosamente” a sua função no Corpo de Cristo? Como líder de ministério, líder de Pequeno Grupo, co-ordenador deste ou daquele evento e coisas desse tipo? Ou reivindicando em causa própria sua participação numa determinada área da igreja, para a qual você se considera “chamado” por Deus?

Se a sua resposta for “sim”, não se preocupe você não é nem um pouquinho diferente de qualquer um de nós. Se a sua resposta for “não”, cuidado para não estar tentando enganar a si mesmo.

Desculpe, não nos cabe julgar e jamais faríamos isso, mas acontece que é corriqueiro no ser humano esse tipo de atitude.

Queremos, de um modo geral, nos destacar em meio ao grupo ou comu-nidade em que vivemos. Seja na escola, no trabalho, na família, no círculo de amigos ou na igreja.

– Fui indicado aprendiz de líder do meu Pequeno Grupo!– Fui nomeado coordenador da minha equipe de trabalho na igreja!– Fui cumprimentado (de passagem, mas tudo bem) pelo pastor na entra-

da da tenda, no domingo passado!Anseio de se autopromover, desejo de se destacar. Nada mais natural em

pobres mortais pecadores como nós. Mas perigoso, traiçoeiro, destrutivo!Insegurança é o título adequado a esse tipo de comportamento.“Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confi a no Senhor

está seguro.” (Provérbios 29.25)Quem pensa – e age – dessa maneira, corre o risco de passar por cima

de qualquer pessoa, a fi m de se garantir ou alcançar esse ou aquele cargo de destaque.

E sabe por quê? Porque tem medo de uma possível concorrência e, prin-cipalmente, porque não confi a em si mesmo e no propósito que Deus tem separado para si, no Corpo de Cristo.

Lembra qual foi a resposta de Jesus à insegurança dos apóstolos, que dispu-tavam entre si posições no céu?

“Jesus lhes disse: ‘Certamente vocês beberão do meu cálice; mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não cabe a mim conceder. Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai’.” (Mateus 20.23)

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“Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai”, disse Jesus. Meu irmão/minha irmã, as coisas já estão defi nidas quanto a nós e quanto a você, tanto na eternidade quanto na atualidade.

Cada UM de nós ocupa, exatamente, o lugar que o Senhor reservou, no tempo e no espaço.

Nosso sentimento não pode ser o mesmo de Adão, no Éden, como já vimos em um de nossos devocionais anteriores, quando, consciente de sua miserável condição e da superior situação de Deus, intentou esconder-se de Sua presença, sob a desculpa de que estava nu (cf. Gênesis 3.10).

Adão não levou em conta que Deus, mercê do amor capaz de nos esva-ziar de todo medo e toda insegurança, nos permite vislumbrar, em meio às circunstâncias mais adversas, a proteção que Ele dispensa ao Seu povo, como aconteceu com o moço do profeta:

“E Eliseu orou: ‘Senhor, abre os olhos dele para que veja’. Então o Senhor abriu os olhos do rapaz, que olhou e viu as colinas cheias de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu. (2º Reis 6.17)

“No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” (1ª João 4.18)

“Nossa luta não é contra carne nem sangue”. Pare de concentrar sua aten-ção no outro e foque no que é realmente importante, a batalha espiritual e as armadilhas demoníacas que nos afl igem todos os dias de nossa vida cristã.

“Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus per-manece nele, e ele em Deus. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confi amos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confi ança, porque neste mundo somos como ele.” (1ª João 4.15-17)

Essa é a realidade do discípulo de Jesus. Nossa confi ança reside no Senhor e nEle encontramos todo amor, que expulsa o medo e afasta a insegurança.

Na Igreja de Jesus nem UM de nós tem mais importância do que AL-GUNS e muito menos do que MUITOS. Somos – e estamos – TODOS num mesmo nível e recebemos do Pai a mesma atenção e o mesmo carinho.

Não seria um título, por mais honroso que nos pudesse parecer, que nos aproximaria mais das luzes celestiais, porque as luzes naturais só destacam o exterior e Deus, em Sua insuperável capacidade de enxergar, consegue dis-tinguir os desígnios de nosso interior. Interior, aliás, que é a parte de nosso

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scorpo na qual Deus está realmente interessado. Porque onde estiver o nosso tesouro estará também o nosso coração, como nos revela a Escritura Sagrada.

memorizarmemorizarmemorizar“Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confi a no Senhor está

seguro.” (Provérbios 29.25)

refletirrefletirrefletirMinha fonte de inspiração é o meu serviço na igreja. Sem servir me sinto

frustrado.

responderresponderresponderEm que lugar do meu coração tenho colocado o meu serviço na igreja? Onde

tenho posto o meu coração, no serviço ou no Senhor do serviço? 

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SEMANA 3: O que destrói e o que constrói relacionamentos?

O sentimento do homem visando ALGUNS e o sentimento de Deus visando TODOS

21ºDia

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Temos tratado, desde o início desta semana, de males que afl igem o Corpo de Cristo, abalando as estruturas relacionais entre irmãos.

Egoísmo, orgulho e insegurança estiveram em nosso campo de visão, a exemplo de seus respectivos “antídotos”, que, da parte do Espírito de Deus, como esclarece Paulo, em sua Carta aos Gálatas, fortalecem o espírito de cada UM de nós para vencer o velho homem.

Nessa caminhada, que esperamos esteja sendo ascendente para você, assim como tem sido para nós, chegamos à última das quatro atitudes negativas que fragilizam e até destroem os nossos relacionamentos.

“Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos.” (Hebreus 12.15)

Repare bem que o autor da Carta aos Hebreus fala de contaminação e exclusão. A primeira relacionada à igreja e a segunda em relação ao próprio Deus. Não resta dúvida, a partir da análise de um ensinamento como esse, sobre a capacidade de destruição de tal sentimento, não é mesmo?

E, amado irmão/amada irmã, nossa experiência nos tem ensinado, a custo de lágrimas e ranger de dentes, que a amargura é um tipo de tumor maligno, de origem emocional e diabólica que, se não tratado a tempo e a hora, costu-ma levar até mesmo à morte um, até então, sólido laço de amizade.

A semente da amargura brota em um coração fertilizado pela inveja, pela facção, pela insegurança e por outros tipos de sentimentos de natureza nega-tiva e destrutiva.

O salmista chega a falar da profundidade que tal mal alcança na alma de uma pessoa, a ponto de anular qualquer traço de sensatez e de capacidade de discer-nimento, reduzindo a imagem e semelhança de Deus à condição animalesca.

“Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um ani-mal irracional.” (Salmos 73.21-22)

“Se a amargura tem tanta capacidade destrutiva, como posso me defender de tal coisa?”, você pode estar se perguntando. Com a Palavra de Deus, amado irmão/amada irmã. Para todo e qualquer tipo de sentimento, pensamento, ação ou reação do ser humano, a Bíblia tem o remédio e, até mais importante do que isso, tem a prevenção.

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E para a amargura que provoca o ressentimento, a raiva e até mesmo o ódio pelo outro, a Escritura receita: o perdão!

Não há nada que o perdão não resolva, principal e primeiramente no co-ração de quem libera.

Olha que “tratado teológico” maravilhoso nos oferece Tito em sua carta, resumindo, em poucas linhas, todo o Plano de Salvação do Criador para a criatura: “Houve tempo em que nós também éramos insensatos e desobedien-tes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando uns aos outros. Mas quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fi m de que, justifi cados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna. ” (Tito 3.3-7)

Agora, por favor, venha conosco se debruçar sobre os textos sagrados e, deles, extrair toda essência do viver cristianismo.

Se Deus, que é santo, puro, justo, perfeito e, apesar da aversão ao pecado, conseguiu nos perdoar a ponto de sacrifi car uma parte essencial de Si mesmo, para nos reconciliar consigo, como é que nós, seres humanos limitados, cheios de defeitos, temos a ousadia de intentar nos separar de um irmão, só porque ele, num momento de fraqueza, atingiu ao Senhor, em primeiro lugar, e a nós, por consequência?

Examine com atenção o ensinamento de Tito. Fomos justifi cados pela Graça, ou seja, ganhamos, sem nenhum mérito termos para isso, o maior de  todos os presentes. Por puro amor, da parte de Deus!

Como Paulo enfatiza aos colossenses, com palavras mais diretas e um pen-samento mais sucinto, embora afi nado com o ensino de Tito:

“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3.13)

Perdoou – a ação está no passado. Já aconteceu. Já fomos perdoados por Deus, então, o que você está esperando para arrancar essa raiz de amargura do fundo do seu coração e correr pra liberar perdão, envergonhando o Diabo, edifi cando a igreja e glorifi cando o Nome de Jesus?

Feche o seu dia com chave de ouro, se deleitando nas maravilhosas palavras do profeta Isaías, transcritas em nossa “Passagem para memorizar”.

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“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou

abrir um caminho e riachos no ermo.“ (Isaías 43.18-19)

refletirrefletirrefletirCultivo em meu coração raízes de amargura que já viraram árvores de

ressentimento.

responderresponderresponderQual foi a última vez que tratei um assunto mal resolvido, arrancando a raiz

de amargura e plantando a semente do perdão? 

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Reconhecendo O valor que Deus tem dado ao outro22ºDia

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Chegamos à quarta semana de nossa Campanha JUNTOS para que mui-tos creiam e se você, meu amado (minha amada), tem acompanhado, domin-go a domingo, a nossa série e, dia a dia, o nosso devocional, damos graças a Deus por sua vida.

Para crescer na fé e fi rmar a caminhada, precisamos comprometer-nos, em primeiro lugar com Cristo e, a seguir, com a Igreja de Cristo – Seu Corpo Vivo aqui neste mundo.

A esse comprometimento chamamos maturidade espiritual. Maturidade que só se alcança com simplicidade, diligência e piedade.

“Por isso, exortem-se e edifi quem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo”, (5.11), é a recomendação do apóstolo Paulo, em sua Primeira Carta aos Tessalonicenses, baseado na premissa de que temos a necessidade de investir nas vidas UNS DOS OUTROS, a fi m de que, JUNTOS, cresçamos na Graça e no Conhecimento de Jesus.

Em um mundo dominado pelo egocentrismo (culto a si próprio), temos que ser fortes sob pena de sucumbirmos à competição, a mais das vezes desi-gual e desleal, tendo que “matar um leão a cada dia”.

Às vezes, no caso do crente, não é bem apenas um leãozinho de nada. Pare-ce mais com gigantes do tipo Golias, que, de cima dos seus quase três metros de altura, o encara com gana de trucidá-lo.

E não se vence batalhas espirituais, meu irmão (minha irmã) lutando so-zinho. Além de jejum e oração, como nos recomenda Cristo, carece ainda contar com pessoas que nos amam e nos conhecem de perto, a fi m de, enten-dendo nossas fraquezas – e as delas – possam ombrear-se conosco na árdua batalha de se manter de pé “só por hoje”.

“Um dia de cada vez”, como diz o pessoal do Celebrando Restauração!Mas nada fazemos de construtivo, se não reconhecermos que aquele(a)

que caminha do nosso lado tem um valor inestimável para nós, como um dia-mante bruto que Jesus vem lapidando, dia após dia, desde que o(a) alcançou.

E sabe o que Paulo – que sempre tinha alguém do seu lado, como Silas, por exemplo – ministra, a respeito, em sua Carta aos Romanos?

“Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os acei-tou, a fi m de que vocês glorifi quem a Deus.” (15.7) [grifos nossos]

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O apóstolo tinha consciência clara de que, sozinho, não conseguiria cum-prir com excelência o mandato de que Cristo o tinha incumbido, ou, ao me-nos, manter-se em equilíbrio frente a suas próprias lutas.

Assim como nós e como você, Paulo discernia, da parte do Espírito, que precisava aceitar as pessoas como eram, a fi m de ganhar o espaço necessário para crescerem, UM investindo na vida do OUTRO, a fi m de que MUITOS igualmente amadurecessem.

Lembra daquele (a) irmãozinho (irmãzinha) complicado (a) – e bota com-plicado nisso –, pois é exatamente esse (a) que Cristo pôs pertinho de você para que, JUNTOS, se exercitem no amar incondicional.

Como o próprio Jesus amou. Ou você esqueceu a história de Pedro, o discí-pulo “da montanha russa”?! Ora estava no alto do monte, cheio de discernimen-to e sabedoria; ora estava no fundo do vale, cheio de engano e cegueira espiritual.

E foi exatamente a ele que o Mestre disse: “... Apascenta as minhas ovelhas.” (Jo.21:17)

Cristo dispensou atenção a Pedro. E você, quanta atenção tem dispensado às pessoas do seu Pequeno Grupo ou de seu círculo de relacionamento mais chegado, na igreja e fora dela?

“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, espe-cialmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.10)

Quantas vezes tem parado para dedicar tempo e atenção ao (à) irmão (ã), que, do outro lado da linha, teima em conversar com você, ignorando com-pletamente suas “cortadas”?!

Nesses dias mesmo, enquanto trabalhávamos nos preparativos da Campa-nha, saímos pra almoçar perto do Kerigma.

Queríamos dar uma espairecidazinha, sabe? Relaxar um pouco, almoçando fora do ambiente de trabalho, diferente da nossa rotina diária. Afi nal de contas era sábado e ninguém é de ferro, não é mesmo?

Pois bem. Preparamos o nosso prato, sentamos à mesa, pedimos um suco de cajá ao solícito garçom que nos atendeu. Encaramos “cobiçosos”, as igua-rias que escolhêramos e... O celular gritou escandalosamente!

Tudo em nosso ser – razão, emoção e vontade – clamavam para que com-pletássemos o gesto e levássemos a colher cheia à boca!... Mas, repousamos a colher no prato e levamos o telefone ao ouvido.

A conhecidíssima voz do outro lado indagou ansiosa: – Você tem tempo agora? – Claro! Foi a pronta resposta. E era verdade. Minha fome podia espe-rar. O irmão, não! Para o amor não tem tempo ruim, sempre é hora de amar... E ser amado! Preservados os famosos “limites saudáveis”!

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anot

açõe

sPra não tomar muito do seu tempo, saiba que a conversa durou “intermi-

náveis” 20 a 30 minutos. E a comida? Bem, estava esfriando no prato, não é?! Afi nal de contas ar condicionado e comida quente nunca combinaram.

Quando, fi nalmente, pudemos voltar ao prato e, enquanto degustávamos nosso delicioso repasto, pensávamos quão importantes tinham sido aqueles 20 a 30 minutos... De atenção!

memorizarmemorizarmemorizar“Por isso, exortem-se e edifi quem-se uns aos outros, como de fato vocês estão

fazendo.” (1ª Tessalonicenses 5.11)

refletirrefletirrefletirDe quanto me valeram aqueles preciosos minutos em que pude desabafar,

com alguém do meu Pequeno Grupo – ou irmão (ã) da igreja – num momento em que estava tão afl ito?

responderresponderresponderNesses últimos meses, quanto tempo tem separado para ouvir alguém? E nas

últimas semanas? E nos últimos dias? E esta semana?

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Apreciando O outro com quem Deus lhe tem dado conviver23ºDia

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Você sabe qual sentimento norteou nossa decisão quando, naquele sábado, deixamos de lado nosso prato de deliciosa comida e dedicamos tempo e aten-ção ao irmão do outro lado da linha? Afeto.

“(...) sm (lat aff ectu) 1 Sentimento de afeição ou inclinação para alguém. 2 Amizade, paixão, simpatia”, esses são os conceitos do verbete afeto, em um conceituado dicionário. Atente que as “ações inclusivas” são destaques na de-fi nição desse sentimento, do ponto de vista linguístico.

Da mesma forma como acontece na Bíblia Sagrada: “Saúdem uns aos ou-tros com beijo santo. Todas as igrejas de Cristo enviam-lhes saudações” (Ro-manos 16.16).

Paulo faz questão de ressaltar o gesto carinhoso e íntimo na recíproca prá-tica de demonstração de afeto entre irmãos em Cristo.

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Enquanto o mundo enfati-za e cultua a aproximação e a intimidade interesseira, a igreja enfatiza e cultua o relacionamento generoso e desprendido.

Somos UM Corpo, de MUITOS Membros, dentre os quais, precisamos aproximar-nos mais de ALGUNS. Temos que ser carinhosos UNS COM OS OUTROS, para que TODOS sintam o amor incondicional de Deus.

Lembro que, quando pela primeira vez cheguei a um culto em nossa Igreja, descrente e cheio de malícia, fui impactado pelas ações afetuosas desprovidas, completamente, de quaisquer libertinagens e lascívias.

Fui abraçado, beijado e acarinhado como jamais havia sido em toda a mi-nha vida. Contando, inclusive, a minha família.

Da recepção, no culto, à relação profi ssional, no dia a dia, parece que aque-las pessoas cuidavam mais das outras do que de si mesmas. Era impactante!

E eu ali, bem no meio delas, me sentindo um “peixe fora d’água”!Mas aquele sentimento que transbordava das atitudes daquela gente, até

bem pouco tempo completamente estranha pra mim, amoleceu, pouco a pou-co, meu endurecido e manipulador coração e me deslocou, irresistivelmente, à intimidade de Cristo.

Havia um clima de respeito e consideração entre as pessoas daquele lugar. E quando alguém atingia outra pessoa, logo se preocupava em resolver, a fi m de preservar esse relacionamento, como se fosse muito mais importante do que seus próprios interesses e opiniões.

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Era a apreciação que reinava naquele círculo de pessoas, de todas as cores, formas e tamanhos.

“Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham.” (1ª Tessalonicenses 5.12)

Veja que Paulo complementa o mandamento que deu à igreja de Filipos e que inserimos no devocional de ontem. Confi ra, por favor, 1ª Tessalonicenses 5.11, em nosso estudo do 22º dia.

Muitas das vezes o desgaste do dia a dia, natural e compreensível num grupo de pessoas que trabalha no mesmo lugar, provoca o afastamento desse (a) ou daquele (a) irmão (ã). Uma palavra mais dura, um gesto mais ríspido e, pronto, desejamos passar um monte de dias sem rever a cara do (a) irmão (ã).

Essa é a tendência natural do velho Adão que insiste em se manifestar dentro de cada um de nós.

– Perdoei, mas prefi ro tratar com outra pessoa, quando precisar de novo daquele ministério! Nunca vi grosseria e arrogância maiores!

Atente para as palavras de Paulo, meu amado (minha amada). Veja que o apóstolo faz questão de destacar que devemos ter consideração para com os que trabalham junto conosco. E com os que lideram e aconselham.

Sabe a opinião de seu (sua) líder de Pequeno Grupo sobre aquele assunto delicado que você precisava resolver? Pois é. Ele (a) estava se baseando, como estamos fazendo agora, na Palavra de Deus.

A intenção dele (a), meu amado (minha amada) era exortar você, em amor, da parte do que ensina a Bíblia sobre o assunto em questão.

Mas sabe o que acontecia? Você não queria saber do que Deus diz sobre aquilo; queria mesmo era fazer o que lhe desse na cabeça. Daí seu sentimento de rejeição para com o(a) irmão(ã), que, mais das vezes, estava mesmo era valorizando você!

Aceitando-o (a), dando-lhe atenção, dedicando-lhe afeto e o (a) aprecian-do, a fi m de que, através de UM, Cristo reinasse na vida de ALGUNS e, daquele pequeno ajuntamento, respingasse em MUITOS.

Para que a Igreja de Jesus, organismo vivo, nascido na cruz do Calvário e ungido no Dia de Pentecostes, crescesse na Graça e no Conhecimento de Deus, para glorifi cação do Nome do Senhor.

Termine o seu dia, meu amado irmão (minha amada irmã), recebendo, da nossa parte, a saudação do apóstolo Pedro: “Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor. Paz a todos vocês que estão em Cristo.” (1 Pedro 5.14) Até pra você não sair por aí dizendo que só Paulo gostava dessa história de beijo santo, tá?!

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os

aconselham.” (1ª Tessalonicenses 5.12)

refletirrefletirrefletirSer aceito e apreciado não quer dizer, necessariamente, ser acatado em tudo

que penso, falo e prefi ro.

responderresponderresponderQuanto tenho investido no meu e no crescimento espiritual de outra(s)

pessoa(s)?

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Orando, cada UM, incessantemente, por UM24ºDia

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“Epafras, que é um de vocês e servo de Cristo Jesus, envia saudações. Ele está sempre batalhando por vocês em oração, para que, como pessoas madu-ras e plenamente convictas, continuem fi rmes em toda a vontade de Deus.” (Colossenses 4.12)

Quando vi esse nome Epafras – que signifi ca “amável” – decidi fazer uma pesquisa em busca de maiores informações sobre alguém que Paulo chama, em outros trechos da Bíblia, “nosso amado cooperador, fi el ministro de Cristo para conosco” (Colossenses 1.7) e “meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus” (Filemom 1.23).

Isso porque uma pessoa que Paulo se refere como quem “está sempre bata-lhando (...) em oração, para que (...) pessoas (...) continuem fi rmes em toda a vontade de Deus”, só pode ser alguém muito especial.

O termo sempre é muito abrangente e inclusivo. Os dicionários conceitu-am esse verbete como: “adv (lat semper) 1 A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2 Constantemente, continuamente, sem cessar”.

Sem cessar foi a defi nição que mais se encaixa em nosso caso, pois é dessa mesma forma que o apóstolo recomenda que nos posicionemos em relação à intercessão, na Igreja de Jesus.

Vamos esmiuçar Colossenses 4.12?a) Epafras era um colossense (“é um de vocês”); b) se preocupava com os

irmãos (“envia saudações”); c) orava por toda a igreja (“está sempre batalhando por vocês em oração”); d) orava com objetividade (“para que (...) continuem fi rmes em toda a vontade de Deus”); e) orava, inclusive, pelos que considerava fi rmes na fé (“pessoas maduras e plenamente convictas”).

Você já imaginou um (a) irmão (ã) da igreja que ora, sem cessar, por você, mesmo que lhe considere uma pessoa madura na fé e que vocês não tenham nenhum contato?

E você sabe por que essa pessoa ora com essa constância?Para que “vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender

a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus”, conforme ensina Efésios 3.18-19.

Então, que tal invertermos os papéis e, a partir de hoje e durante todo o restante dessa semana, você escolher, aleatoriamente, um (a) irmão (ã) pelo (a) qual vai orar, incessantemente!

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Ore caminhando, correndo, dirigindo, comendo, descansando... Ore, ore, ore! A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo!

Outra coisa. Não precisa orações elaboradas ou recheadas de clichês evan-gélicos, tipo “Louvado seja o Nome do Senhor, pra sempre seja louvado”, ou qualquer coisa do tipo!

Basta, a cada novo momento, interceder pelo (a) irmão (ã), em uma área diferente e de modo claro e simples. Tipo “Senhor, por favor, cuida da família do (a) irmão (ã) __________________, a fi m de que sobre ela recaia toda sorte de bênçãos espirituais e toda proteção contra os desígnios do mal, seja esse mal humano ou angelical”.

E assim por diante. Cada momento, uma oração, cada oração, um assunto, cada assunto, uma frase.

Lembre da importância que Deus dá à oração:“Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore. Há alguém que se

sente feliz? Que ele cante louvores. Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé curará o do-ente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e efi caz. Elias era huma-no como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos.” (Tiago 5.13-18) [grifos nossos]

Escudados nesse e em outros trechos sagrados que atestam e testifi cam do poder da oração, meu amado (minha amada), vamos, a contar de hoje, dedicar três dos nossos devocionais desta semana à oração.

E lhe convidamos para que, JUNTO conosco, faça desse tempo uma verdadei-ra cruzada intercessora que cobrirá TODA a igreja, UM por UM de seus membros.

Temos especial carinho por heróis bíblicos tipo Epafras, cujo perfi l combi-na com qualquer um de nós. Ele era uma pessoa comum, feito nós, feito você. Nada de especial, tipo diácono, presbítero ou profeta é registrado sobre ele.

Por isso mesmo, sua participação se torna ainda mais singular, já que Paulo a ele se refere como alguém sempre disposto a servir a outras pessoas.

Ele é, para Paulo, o “amado cooperador, fi el ministro de Cristo para co-nosco” e o “meu companheiro de prisão”, além de alguém que “está sempre batalhando em oração”. Era moleza o nosso Epafras, ou não?!

Se você não considerar “herói” alguém que se encaixa nesse perfi l descrito por Paulo, então temos muita difi culdade em discernir quem satisfaria sua exigente expectativa.

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anot

açõe

sDe qualquer maneira, independentemente do que nós ou você pensamos,

internalize o ensino bíblico que garante a oração como um serviço primário e essencial na Igreja de Jesus. Por isso a ela dedicaremos, igualmente, tempo e atenção especiais!

memorizarmemorizarmemorizar“Epafras, que é um de vocês e servo de Cristo Jesus, envia saudações. Ele está

sempre batalhando por vocês em oração, para que, como pessoas maduras e plenamente convictas, continuem fi rmes em toda a vontade de Deus.”

(Colossenses 4.12)

refletirrefletirrefletirSenhor, eu quero ser como Epafras, um “servo de Cristo Jesus que está

sempre batalhando pela igreja em oração, para que ela continue fi rme em toda a Sua vontade”.

responderresponderresponderComo você se sentiria abraçando um ministério como o de Epafras, até o

fi nal de nossa Campanha? Vamos experimentar?!

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Orando, cada UM, incessantemente, por ALGUNS25ºDia

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Como você se sentiu abraçando (ou não) um ministério do caráter do de Epafras? Conseguiu, desde ontem, orar incessantemente por alguém? Não conseguiu orar por ninguém? Orou só em alguns momentos?

Bom. Compreendemos que essa é uma das mais difíceis batalhas que o crente enfrenta em seu crescimento espiritual. Compreendemos, também, no entanto, que, sem oração, não há quem consiga galgar na direção da estatura de Cristo.

Por isso, decidimos, em nosso coração e diante de Deus, “comprar essa bri-ga”, como pessoas maduras na fé ou, pelo menos, como alguém que, sensível ao mover do Espírito, se coloca “na brecha”, em favor da Igreja de Jesus.

E, para qualquer dos perfi s acima em que você se encaixe, seria muito importante que fi zesse suas as palavras do autor de Hebreus: “O Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna trouxe de volta dentre os mortos o nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, os aperfeiçoe em todo o bem para fazerem a vontade dele, e opere em nós o que lhe é agradável, mediante Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.” (13.20-21)

Por favor, não se preocupe em decorar nada. Também não precisa reler o que acabamos de transcrever. Muito pelo contrário. Só internalize a mensa-gem implícita na oração do autor inspirado pelo Espírito. Mas ore com suas próprias palavras, da maneira que souber se expressar.

Lembre-se de que Deus está preocupado com seu coração e não com sua expressão. E, encontrando em você um coração piedoso, disposto a interceder, genuína e incessantemente, pela Igreja que Ele mesmo decidiu resgatar, com certeza tornará realidade, em sua vida, a oração do apóstolo Paulo em favor dos Romanos:

“Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confi ança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.” (15.13)

Esperança, confi ança e poder são, pra nós, as palavras chave dessa passa-gem bíblica.

Na esperança está calcada nossa confi ança de que Deus está no controle de tudo que acontece conosco, a Igreja dEle; no poder está calcada nossa confi an-ça de que Deus age em nosso favor e, por consequência, nos capacita quando nos sentimos incapazes, como fez com Gideão, cf. Juízes 6.12.

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Como já enfatizamos, amado irmão (amada irmã), a oração é um proble-ma na vida de MUITOS dos crentes. Para UNS, porque demandaria conhe-cimento bíblico; para outros, porque demandaria separar tempo e atenção, requisito inalcançável, na maioria dos casos; e, fi nalmente, para ALGUNS ainda, porque demandaria a disposição de encarar minutos de joelhos, em ação inclusiva e extensiva a Deus.

Em resumo. Nos casos que citamos e quaisquer outros, a oração requer uma virtude fundamental na vida de TODA pessoa: disciplina. No nosso caso, em particular, disciplina espiritual.

Disciplina espiritual, amado irmão (amada irmã), que se adquire parale-lo ao amadurecimento espiritual, objetivo da Campanha JUNTOS para que muitos creiam, esta semana.

Temos falado de ações, de várias e diferentes características. E, sabe, meu amado (minha amada), em muitas das oportunidades que temos na vida cabe-ria o ditado popular “por falta de um grito se perde uma boiada”!

E gritar, nada mais é do que pôr em ação uma capacidade inata ao ser hu-mano. Donde se pode fi losofar, de livre interpretação, que se estaria exercitan-do uma habilidade que nos foi legada por Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança, não é mesmo?!

Então, meu amado (minha amada), o que você está esperando? Temos fala-do tanto em ação, nessas últimas semanas, por que não aceita o nosso convite e se JUNTA a nós nessa verdadeira cruzada, e se torna mais UM nas fi leiras dos guerreiros (cf. Juízes 6.12) que Cristo tem convocado nessa comunidade?

Ou tem alguma semente de dúvida em seu coração? Se for esse o caso – e mesmo que não seja – cresça mais um pouquinho refl etindo sobre a oração de Paulo, dessa vez em favor dos Efésios:

“Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele.” (1.17)

Sabedoria, revelação e conhecimento, meu amado irmão (minha amada irmã), são, pra nós, as palavras chave desse trecho bíblico. Sabedoria para que você compreenda o momento histórico que Deus está vivenciando em nosso meio; revelação para que o seu espírito sintonize com o Espírito de Deus e, JUNTOS, possam crescer no conhecimento do Senhor.

Para que você se deixe sensibilizar pela límpida compreensão do sacrifício vicário de Cristo e tome posse dessa vitória que já lhe foi conferida pelo Pró-prio, quando orou ao Pai, com as últimas forças que restavam ao Seu humano e martirizado corpo: “Está consumado!”.

O que está esperando, meu amado (minha amada)? Entenda que, sem você, os MUITOS que estão aqui, hoje, não serão os mesmos, já que, de entre

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anot

açõe

sALGUNS, sua vida piedosa transbordará Graça e Misericórdia a TODA esta comunidade de discípulos – nossa amada Igreja.

memorizarmemorizarmemorizar“Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confi ança

nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.” (Romanos 15.13)

refletirrefletirrefletirTenho eu me disciplinado para crescer no conhecimento de Deus o

sufi ciente para estar sensível ao mover do Seu Espírito na minha vida e na vida da minha comunidade?

responderresponderresponderComo você vai reagir à saudação que Cristo está lhe fazendo, nesse exato momento, “O Senhor está com você, poderoso guerreiro”, a exemplo do que aconteceu com Gideão, insignifi cante aos seus próprios olhos, mas

importantíssimo aos olhos de Deus?

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Orando, cada UM, incessantemente, por MUITOS26ºDia

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Chegamos ao quinto dia da semana do crescimento espiritual e ao terceiro dia de nossa “cruzada intercessora”.

Se você ainda está conosco, louvamos a Deus por sua perseverante disci-plina; se parou em algum momento, mas voltou hoje, louvamos a Deus por sua sensibilidade ao mover do Espírito; se só hoje conseguiu se debruçar sobre essas humildes peças devocionais, louvamos a Deus, exultantes, e o (a) recep-cionamos em o Nome de Jesus!

Só estava faltando você, poderoso (a) guerreiro (a)!“O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unida-

de, segundo Cristo Jesus.” (Romanos 15.5)Diga-nos uma coisa. Não tem certas ocasiões em que o texto bíblico lhe

parece escrito como se o autor estivesse referindo-se, exclusivamente a você, naquele exato momento de sua vida? Pois acredite que, pra nós, este Romanos 15.5 veio, da parte do Espírito, se encaixar como uma luva em nossa presente realidade, como crentes e como Igreja.

Consideramos, pois, a ministração de UM (Paulo) para o crescimento de ALGUNS (IBC), que se refl etirá, com certeza, nas vidas de MUITOS (Forta-leza). A fi m de que eles creiam!

Não existe, em nosso entendimento, ação que se encaixe melhor, no mo-mento que estamos vivendo, do que perseverar. Em se tratando de um movi-mento de tamanha intensidade e impacto na vida de uma comunidade cristã, sem sombra de dúvida que a perseverança é a ferramenta mais importante e efi caz de que podemos lançar mão.

“O Senhor conduza o coração de vocês ao amor de Deus e à perseverança de Cristo.” (2ª Tessalonicenses 3.5)

Viu como o apóstolo aos gentios se esmerou na ministração à Igreja de Tes-salônica? “Conduza o coração” e “perseverança de Cristo” são palavras de co-mando do mais alto impacto, não só nos imemoriais tempos de Paulo, como, igualmente, em nossos atribulados dias.

Você, em algum momento de sua caminhada nessa Igreja, já parou para refl etir, só um pouquinho, a respeito da mensagem que vem de Deus, através do púlpito, chamando nossa atenção para o projeto que o Espírito plantou no coração da liderança da igreja local?

Qual dimensão você tem dado, meu amado (minha amada), à propalada visão de “Ganhar nossa cidade pra Cristo”?!

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Que parte você considera caber-lhe nesse ministério? Qual o tamanho da “Fortaleza” que você dimensionou, em seu coração, e que atenderia a esse chamado de Deus?

Nós não sabemos de você e de sua realidade pessoal e ministerial quanto a essa visão que Deus nos tem dado, mas no que nos diz respeito, meu amado (minha amada), tem tudo a ver com a mensagem do apóstolo Paulo aos Efésios:

“Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito.” (3.16)

Preste atenção no que o Espírito diz à Igreja, meu amado irmão (minha amada irmã), e que transborda na primícia das ações que Paulo intenta em favor dos seus – e nossos – irmãos efésios: oro!

Paulo não convoca os efésios a orarem. Paulo não convoca outras pessoas a orarem pelos efésios. Paulo toma a iniciativa, assume a responsabilidade, se apresenta diante de Deus, em intercessão pelos MUITOS irmãos de sua amada igreja, em Éfeso.

Não espere – ou permita – que outra(s) pessoa(s) ore(m) em seu lugar. Assim como aconteceu com Gideão, o Anjo do Senhor tem uma expectativa e uma comissão especiais, a seu respeito, e para você. E não com relação a outra pessoa.

A cada um de nós Ele se reporta de acordo com o respectivo e específi co propósito. Sua expectativa é que cada UM esteja pronto para atender a esse chamado e investir, daí, na vida de ALGUNS, a fi m de que, cada qual fazendo a sua parte, TODOS saiamos ganhando, na Graça e no Conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Como Ele mesmo orou, ainda na cruz, em favor dos que O haviam ma-chucado até à morte, e morte abominável: Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”, cf. Lucas 23.34!

Jesus, o Justo, a quem não foi imputada nenhuma falha, mesmo sendo castigado pelo que não havia feito, teve a maturidade espiritual de interceder em favor até mesmo dos que O haviam fl agelado!

Sim, nós sabemos, amado irmão (amada irmã), que em NENHUM de nós há tamanha capacidade de perdoar. Acontece que se, pelo menos, não nos esforçarmos para chegar o mais perto que nos for possível do Mestre, jamais satisfaremos a convocação que Deus fez a Abrão, ainda no início da caminha-da espiritual do patriarca:

“Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o Senhor lhe apareceu e disse: ‘Eu sou o Deus todo-poderoso ande segundo a minha vonta-de e seja íntegro’.” (Gênesis 17.1)

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anot

açõe

sE Abrão atendeu. E tornou-se Abraão, o “pai de muitos”, ao longo de uma

caminhada de perseverança, obediência e intercessão diante de Deus.Intercessão por si mesmo e pelos MUITOS que o Senhor gerou, a partir de

UM só... Homem! Feito nós e feito você!!!

memorizarmemorizarmemorizar“O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade,

segundo Cristo Jesus.” (Romanos 15.5)

refletirrefletirrefletir“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos

que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança.” (Romanos 5.3-4)

responderresponderresponderQue propósito assumo, a cada dia, diante de Deus, na fi rme decisão de

interceder, incessantemente, por cada UM de nós?

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Falando A verdade com, pelo menos, UMA pessoa27ºDia

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“Integridade. sf (lat integritate) 1 Qualidade do que é íntegro. 2 Inteireza moral, retidão, honestidade.”

Lembra de Gênesis 17.1, que vimos em nosso devocional de ontem? Pois bem. Quando o Senhor chamou Abrão à integridade, o patriarca já contava “noventa e nove anos de idade”! Ou seja, já tinha caminhado bastante na es-trada da vida, não é mesmo?

Então, por que achamos, em determinados momentos, que “pau que nasce torto morre torto”, como reza a sabedoria popular, em relação a outras pesso-as? Ou até em relação a nós mesmos?

Por favor, meu amado (minha amada), se aposse da Graça! Cristo não foi à cruz para que passássemos a vida inteira negando o Seu sacrifício!...

E o conceito que Ele tinha a respeito de Si mesmo: “Respondeu Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’.” (João 14.6) [grifo nosso]

Agora, me responda, com honestidade: quantas vezes já fomos capazes de reconhecer um erro, voltar atrás e reparar o que se havia quebrado ou reconci-liar com quem havíamos atingido?

Fácil?! Fácil nós sabemos que não é. A questão é que é necessário!Na Igreja de Jesus, meu amado (minha amada) – e você está cansado (a) de

saber disso – não existe espaço pra mentira, engano, falsidade. Fomos chama-dos à verdade, em Cristo. Ponto fi nal. Não tem negociação, assim como não havia saída pro nosso encanecido (que tem cãs, grisalho) patriarca.

“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.” (Efésios 4.25)

Veja que Paulo não recomenda que você pode abandonar a mentira; ele determina que você deve abandonar a mentira... E, mais, falar a verdade ao seu próximo!

Veja também que Paulo não recomenda que você deve falar a verdade para Deus, para o Espírito Santo ou somente para o pastor ou o líder de Pequeno Grupo. Ele determina que você fale a verdade para o seu próximo.

Ou seja, é fundamental que a verdade seja o alicerce de todos os nossos relacio-namentos. Todos não quer dizer, os da igreja; todos quer dizer TODOS mesmo!

Nós sabemos que, num mundo em que a acirrada e desleal competição do dia a dia, implica, muitas vezes, em mentir para garantir um “lugar ao Sol”, é muito complicado falar a verdade o tempo todo.

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Acontece, meu amado irmão (minha amada irmã), que, como crentes em Cristo, não temos alternativa outra que não a de obedecer à Palavra de Deus. Salomão, do alto da sabedoria que pediu – e recebeu – de Deus, ensina, em Provérbios 9.10, que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o co-nhecimento do Santo é entendimento”! [grifos nossos]

Donde se conclui que obedecer é a única via de acesso que nos garante estar trilhando a rodovia de Deus. E não uma estrada transversal que pode levar-nos para longe do Trono da Graça.

Se você, neste exato momento, está pensando nos prejuízos que acumulará na sua escola, no seu trabalho, no seu círculo de relacionamentos – e até mes-mo na igreja –, com essa história de falar a verdade, sempre, não se perturbe o seu coração.

Da parte de Deus temos promessas de benefícios, de alcance eterno, para quem se dispõe a caminhar na verdade, a exemplo do que Deus requereu de Abrão.

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e efi caz.” (Tiago 5.16)

Esse é o primeiro de quatro benefícios que selecionamos e a Bíblia Sagrada nos garante, se andarmos na verdade: a cura emocional.

Atente que a expressão serem curados, vem como consequência direta da confi ssão de pecados.

Sabe aquela famosa lei da Física “a cada ação corresponde uma reação de igual intensidade e sentido contrário”? Pois essa poderia ser a referência bíblica correspondente, caso quiséssemos justifi car, do ponto de vista bíblico, a afi r-mação científi ca.

Agora, como acontece com cada passagem bíblica que nos ocupamos de examinar, é necessário todo cuidado para não tirar o texto do contexto. Veja bem que a cura se dá em consequência da confi ssão.

Na livre interpretação que fi zemos acima, ilustrando com uma máxima da Física, a cura seria a reação divina à nossa humana ação de confessar o pecado.

“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” (Provérbios 28.13)

Viu?! Encontrar misericórdia é uma reação (consequência) de Deus à nossa ação (iniciativa) genuína de confessar e abandonar o pecado.

E para que incorrer em tamanho risco de falar paras as pessoas das coisas que temos feito e as quais temos consciência de serem nocivas, em primeiro lugar a nós mesmos, e, em seguida, a outras pessoas?

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anot

açõe

sPela oportunidade de um novo começo! Um recomeço que, a cada dia, nos

amadureça espiritualmente na árdua caminhada que intentamos empreender com Cristo.

memorizarmemorizarmemorizar“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao

seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.” (Efésios 4.25)

refletirrefletirrefletirA mentira é o hábito doentio que só acarreta prejuízos; a verdade, o hábito

saudável que só acumula lucros.

responderresponderresponderQuantas vezes me peguei na mentira nas últimas semanas? Quantas vezes me peguei na mentira nos últimos dias? Quantas vezes pretendo encarar a

verdade daqui pra frente?

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SEMANA 4: Como promover o crescimento mútuo

Tendo comunhão profunda com, pelo menos, UMA pessoa28ºDia

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“Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.” (Tiago 4.10)Meu querido irmão (minha querida irmã), há uma enorme diferença em

ser humilhado e se humilhar. A primeira ação tem a ver com humilhação; a segunda, com humildade.

Vamos ao dicionário? “Humilhação. sf (lat humiliatione) 1 Ato ou efeito de humilhar ou humilhar-se. 2 Aquilo que humilha ou afronta.” “Humildade. sf (lat humilitate) 1 Virtude com que manifestamos o sentimento de nossa fraqueza. (...) 4 Demonstração de respeito, de submissão.”

Donde concluímos, até com certa facilidade, que o versículo que abre o nosso devocional de hoje, tem a ver com humildade e não com humilhação. E você percebeu por quê? Ora, porque a consequência (reação) da iniciativa (ação) recomendada pelo apóstolo é a exaltação.

Esse é mais um dos benefícios advindos da honestidade – como igualmen-te vimos no devocional de ontem – o poder de Deus para mudar.

Mas as Escrituras vão mais longe. Sabe aquela história de falar sempre a ver-dade com o próximo? Pois bem. Além da cura prometida – garantida, seria me-lhor, não é mesmo? – pela Bíblia, aos que se esmeram no mandamento bíblico, outra consequência da honestidade é a comunhão profunda com os irmãos.

E sabe o que signifi ca comunhão profunda? Signifi ca uma aliança que es-tabelecemos entre nós, sob o selo do Senhor, de que a verdade será o alicerce inabalável sobre o qual fi rmaremos o relacionamento UNS COM OS OU-TROS. Para mútuo crescimento.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifi ca de todo pecado.” (1ª João 1.7)

É o Evangelho relacional de Jesus, demonstrado na prática de uma vida piedosa diante do Pai; defendido à custa de sacrifício e renúncia diante da cruz; e estabelecido nos céus, diante dos homens.

Ao fi nalizarmos esta semana dedicada ao crescimento espiritual, não pode-mos – e nem queremos – negligenciar o modelo que o próprio Cristo viven-ciou, em sua estada entre nós.

Dentre a multidão que O seguia a todo lugar, o Mestre arregimentou doze discípulos para que convivessem, de pertinho, com Ele. Dentre esses doze, Jesus afunilou ainda mais o fi ltro e, daí, retirou três. Dentre os três, escolheu

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UM para que, JUNTOS, pudessem crescer no ministério que tinham abraça-do, diante de Deus.

E nem diga que Jesus não precisava crescer no ministério, porque a própria Bíblia argumenta em nosso favor. Ou melhor, em favor da pureza da doutrina que acabamos de compartilhar.

“Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2.52) [grifo nosso]

Como qualquer ser humano O menino experimentou um crescimento normal, como, aliás, havia acontecido com o processo de gestação e o parto propriamente dito, experiências vividas por Maria, a fi m de que O bebê tri-lhasse o caminho natural, tornando-se homem, em sua essência.

Se não fosse tudo isso, o sacrifício da cruz de nada teria valido, já que, como vimos, em devocional anterior, para cumprimento das Escrituras, o espécime do holocausto do Calvário teria que ser perfeito. E perfeitamente, humano!

Ou seja, com relação ao ministério terreno, O jovem galileu também teve de caminhar, passo a passo, rumo ao seu destino fi nal, a abominável, porém redentora morte de cruz, crescendo na Graça e no Conhecimento do Pai.

E, para isso, meu amantíssimo irmão (minha amantíssima irmã), carecia Cristo de parceiros que O acompanhassem até o limiar do suplício. Para que a carne não superasse o espírito e Ele, à custa, inclusive, de uma desesperada oração fi nal, pudesse curvar-se ante a soberana e inevitável decisão tomada no Trono.

“Isto é, para que eu e vocês sejamos mutuamente encorajados pela fé.” (Romanos 1.12)

Em muitos momentos da espinhosa e estreita estrada que escolhemos tri-lhar, meu irmão (minha irmã), cambaleamos debaixo do fardo que parece querer-nos esmagar.

E a coragem de prosseguir se esvai por entre os gemidos de nossa alma fragilizada. É nesse preciso momento que nos chega a palavra encorajadora e reconfortante daquele (a) irmãozinho (a) do Pequeno Grupo.

Que não atende do outro lado da linha com a disposição de censurar, exor-tar – nem que seja em amor – ou qualquer outra ação do tipo. E, sim, para ouvir e dar atenção, valorizando cada palavra e apreciando nossa disposição de lhe confi ar a fraqueza.

Disposição que não se traduz como sinal de fraqueza. Muito pelo con-trário. É um tremendo prodígio divino, desses que MUITOS, infelizmente, procuram em encontros e cultos “de poder”. Quando o genuíno e relevante poder se manifesta “quando dois ou três se reúnem no Nome de Jesus e eis que Ele se cristaliza em seu meio”, a partir da palavra e da ação de UM em favor de ALGUNS.

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anot

açõe

sPara que, JUNTOS, todos cresçam na Graça e no Conhecimento de Nosso

Senhor e Salvador Jesus Cristo.

memorizarmemorizarmemorizar“Isto é, para que eu e vocês sejamos mutuamente encorajados pela fé.”

(Romanos 1.12)

refletirrefletirrefletirA decisão do meu coração, a partir de hoje, é ouvir com os ouvidos de

Cristo; aceitar com a disposição de Cristo; e amar com o amor de Cristo.

responderresponderresponderComo pretendo encarar meu Pequeno Grupo, daqui em diante, sob a luz do que a Palavra e o Espírito de Deus ministraram ao meu coração esta semana?

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

Crescemos na capacidade relacional com MUITOS29ºDia

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Chegamos à quinta semana de nossa Campanha JUNTOS para que mui-tos creiam.

Ao longo desses dias aprendemos bastante sobre muitas coisas importan-tes. Mas o que nos alegra mesmo é termos aprendido bem mais daquilo que sabíamos – e experimentávamos – sobre o amor de Deus que se manifesta nos muitos serviços que Ele nos presta, através do Seu Corpo, um organismo vivo e não uma construção inerte.

Veja bem... Quantas vezes você precisou abrir o portão para entrar no Pe-dras? Quantas vezes você teve que pegar uma cadeira e levá-la para o seu lugar preferido, a fi m de participar do culto? E quantas vezes, nos domingos à tarde, você encontrou a cantina fechada? E o que dizer do som, dos instrumentistas e dos vocalistas? Pense também se o banheiro estava sempre limpo quando você precisou usar. E o seu carro, você fi cou preocupado em voltar do culto e encontrá-lo arrombado? Ou nem encontrá-lo, onde havia deixado?

Para fi nalizar: você teria uma palavra para defi nir tudo isso?Pois nós temos: AMOR!Há uma cultura no arraial evangélico nos nossos dias que prega o Cris-

tianismo de resultados – como um empreendimento secular qualquer,como um clube de futebol, por exemplo,onde os resultados garantem, ou não, os empregos dos que ali trabalham. Ao contrário, Jesus não ensinou nada disso. Ele não falou que a Sua Igreja seria uma prestadora de serviços. Ao contrário, combateu, pública e veementemente, qualquer tipo de relação utilitária entre os homens e Deus. “O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho.” (1ª Coríntios 3.8)

O serviço na Igreja de Jesus não é uma obrigação ou um compromisso entre pessoas, mas sim uma ação de amor ao Pai, como preito de gratidão pelo que Ele nos propiciou, em instância primária, a vida eterna em o Filho.

Nesta semana que trabalharemos o serviço no Corpo, gostaríamos de con-vidar você, amado(a) irmão(ã), para experimentar do privilégio de servir a Deus na Igreja local.

Quando dizemos experimentar, queremos dizer experimentar mesmo! Não é essa coisa de ouvir falar ou olhar de longe, não. É arregaçar as mangas e se engajar numa equipe de trabalho. É testemunhar o resultado de seu esforço no crescimento do crente e na salvação do perdido.

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O que você acharia se alguém chegasse lá na frente e dissesse que tinha sido impactado – como aconteceu conosco quando chegamos pela primeira vez a um culto da nossa Igreja, lembra? – pelas ações solícitas e gentis de um guardador de carros (centurião) e você reconhecesse a si mesmo e à sua equipe de trabalho como agentes dessa conquista em grupo?

Você não se sentiria até mesmo orgulhoso (no bom sentido) de ter contri-buído de forma anônima do ponto de vista humano, mas de forma reconhe-cida, do ponto de vista de Deus?!

E você tem idéia de como se poderia defi nir um esforço como esse? Tra-balho de equipe. Sabe por quê? Conforme Paulo nos ensina no versículo que abrimos o nosso devocional de hoje, cada um contribui com um “mosaicozi-nho”, num caminho aplainado que leva a Cristo.

Outro ponto muito importante a respeito do serviço e, consequentemente, do trabalho em equipe, é o aperfeiçoamento da capacidade de nos relacionarmos.

Aí você pode estar pensando “Mas eu não tenho problema com relacio-namentos!”. Tudo bem. Nós não dissemos que você precisava aprender a se relacionar. Nós dissemos que você poderia se aperfeiçoar nessa matéria.

Aí você retruca “mas para melhorar minha capacidade de me relacionar com as pessoas, preciso necessariamente, abraçar uma área de serviço da Igre-ja?” Também não dissemos isso. Nós dissemos que fazer parte de uma equipe de serviço, de um ministério, promove seu crescimento espiritual, no que diz respeito à área de relacionamentos.

E sabe por quê? Porque lhe ajuda a pôr em prática quatro ingredientes fundamentais para um bom trabalho (relacionamento) em equipe: confi ança, empatia, adaptação e missão.

“Timóteo, guarde o que lhe foi confi ado. Evite as conversas inúteis e profanas e as idéias contraditórias do que é falsamente chamado conhecimento.” (1ª Timóteo 6.20)

Veja que Paulo faz questão de ressaltar para Timóteo, a importância de desenvolver confi abilidade. Você confi a que seu carro estará no lugar em que estacionou ou fi ca o culto todo preocupado em encontrá-lo quando voltar?

Nós não sabemos o seu caso, mas no nosso caso, nem lembramos que temos carro enquanto participamos do culto. Às vezes, por distração, até nem lembramos direito onde o deixamos, mas temos certeza que, procurando, o encontraremos.

A outra face dessa moeda chamada confi ança, se refere a você fi car tranqüi-lo quanto à participação de seus parceiros de serviço. Você não precisa fazer tudo, pois tem quem toma de conta direitinho, de todas as outras coisas que precisam ser feitas.

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anot

açõe

sPara que tudo isso se torne realidade na vida de sua igreja e também na

sua, você tem que fazer a parte que lhe cabe, ou seja, ocupar o lugar que Deus lhe reservou no Corpo de Cristo. Você é importante e sua ausência está sendo sentida por alguém, enquanto não se dispõe a arregaçar as mangas e abraçar a Igreja de Jesus, com amor!

memorizarmemorizarmemorizar“O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será

recompensado de acordo com o seu próprio trabalho.” (1ª Coríntios 3.8)

refletirrefletirrefletir“Trabalhando juntos com um só coração, uma só mente e um só propósito.”

(Filipenses 2.2b – Bíblia Viva)

responderresponderresponderVocê já experimentou a sensação de ver alguém se convertendo a Cristo num

evento em que você trabalhou? Se sim, persevere para experimentar essa maravilhosa sensação outra vez; se não, faça um teste, avalie o seu sentimento."

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

Aprendemos a ser confiáveis e a confiar em MUITOS30ºDia

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Ontem, depois de ponderarmos sobre a importância do serviço para nosso crescimento espiritual, na área de relacionamentos,começamos a refl etir sobre os quatro ingredientes que consideramos essenciais para trabalhar em equipe: confi ança, empatia, adaptação e missão.

Em meio ao nosso arrazoado, tocamos em um ponto considerado por mui-tos especialistas, como delicado, no que diz respeito ao trabalho em equipe, que é a questão da confi ança. Podemos afi rmar, sem medo de errar, que sem confi ança não há como trabalhar em equipe, ser um time.

Só que esse princípio não deve ser aplicado apenas às pessoas com relação a você,mas é preciso que se aplique, igualmente, de você com relação às pessoas.

Em outras palavras,o que alguém precisa para ser considerado(a) de con-fi ança?

Entendemos que uma pessoa confi ável tem que ser constante e marcar presença.

Agora, imagine trabalhar com alguém que aparece um dia e some dois? Ou que garante que vem, mas não aparece? E o pior, nem avisa!

Se você considera terrível um tipo de comportamento como esse,amado(a) irmão(ã), pare por um instante e faça um honesto – lembra de Abrão? – “in-ventário moral” sobre seu nível de comprometimento.

Tipo o que o pessoal do Celebrando Restauração costuma fazer, sabe? Não sabe?! É assim. Você pega uma folhinha de papel, em branco, e começa a ano-tar tudo que se lembra – tudo mesmo – com relação a uma determinada área de sua vida. As coisas boas numa coluna e as coisas ruins na coluna ao lado. Ao fi nal, é só conferir qual das duas colunas está mais recheada de informações.

Bom. Voltemos ao nosso “inventário” sobre a constância. Ou melhor, so-bre o assunto ser confi ável no que diz respeito a essa qualidade. “Quem é fi el no pouco, também é fi el no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.” (Lucas 16.10) Na seqüência do pensamento registrado nesse verso, Jesus questiona que, se não formos confi áveis para lidar com as riquezas deste mundo, como o seremos para cuidar das riquezas eternas?

Temos recebido, de Cristo, a confi ança para cuidar de Sua mensagem re-dentora e do conseqüente testemunho, ao mundo. Será que temos sido cons-tantes nesse aspecto? E com relação à contribuição regular que sustenta a Obra do Senhor?

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A par das diuturnas lutas espirituais que enfrentamos, temos conseguido nos manter no Caminho, em equilíbrio, mesmo que vacilante, em alguns mo-mentos?

E se o Salvador voltasse, hoje, nos encontraria como as cinco virgens pru-dentes ou como as cinco virgens insensatas descritas no Evangelho de Mateus?

Você sabe o que nós cremos? Acreditamos que confi ança é um negócio que demanda tempo. Não se passa a confi ar em uma pessoa assim que a conhe-cemos. O que também não deve acontecer, é desconfi armos de alguém, antes que ela tenha chance de provar com que tipo de pessoa estamos lidando.

Agora, sabe de outra ação (atitude) concreta que inspira confi ança? É o fato de você se fazer presente na vida de alguém. “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.” (Provérbios 17.17)

Lembra daquela história que contamos sobre o irmão que pagou o con-serto do computador, ferramenta indispensável para o nosso trabalho? Assim que tivemos a menor condição, reembolsamos o irmão, mas no momento da adversidade, como ensina Provérbios, ele marcou presença.

E, “chegando junto”, como se diz na gíria, não apenas cobriu o buraco aberto em nosso orçamento, pelo desemprego, como extirpou a semente de amargura que começara a brotar em nosso coração, em relação a Deus, pelo longo tempo sem oportunidade de trabalho que vivíamos naquela ocasião. É assim que igualmente funciona,amado(a) irmão(ã), com relação ao serviço, no Corpo de Cristo, no que diz respeito ao nosso amadurecimento espiritual.

Servir signifi ca também ensinar... e aprender! É um processo de mutualida-de, uma via de mão dupla. Ao servirmos, somos abençoados pelos resultados que o nosso serviço provoca nas vidas das outras pessoas. Isso pode ser visto na alegria dos nossos recepcionistas, no domingo à tarde, quando chegamos para prestar culto a Deus ou quando olhamos para a tenda que Ele nos presenteou.

Se por outro lado, você não se sentir impactado por aquela alegria toda, que recebe, logo de cara, ao sair do estacionamento em direção ao local de cul-to, então me perdoe: o(a) irmão(ã) precisa urgentemente, permitir que Deus trabalhe em sua sensibilidade e na sua habilidade em se relacionar com, pelo menos, ALGUNS...

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açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.” (Provérbios 17.17)

refletirrefletirrefletirSirvo, logo existo.

responderresponderresponderQue conseqüências o serviço na igreja tem trazido para sua vida com Cristo?

Que conseqüências tem trazido para sua vida com Cristo o fato de não se dispor a servir?

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

“Empatizamos” ALGUNS, pelo amor de UM por TODOS31ºDia

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A empatia segundo o terapeuta ocupacional norte-americano Robert Ho-ff man é a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação.

Transcrevemos essa defi nição de empatia, de uma confi ável fonte da internet, porque nos chamou a atenção a expressão “resposta afetiva vicária a outras pessoas”.

O conceito de vicário, em fonte igualmente confi ável que consultamos, é “que faz as vezes de outrem”. Ou seja, alguém que substitui outra pessoa em uma determinada circunstância.

Esse termo, vicário, é usual em argumentações de cunho bíblico, com re-ferência ao sacrifício ao que Jesus se submeteu, voluntariamente, não apenas na cruz do Calvário, mas nas terríveis horas que antecederam a crucifi cação.

É claro que não temos como saber o que estaria pensando o(a) responsável pela defi nição de empatia, “logada” na rede mundial de computadores.

Por outro lado, não podemos deixar de considerar a “Jesuscidência” – como brinca um amigo da nossa Igreja – no que diz respeito a serviço no Corpo de Cristo, tema de nossos devocionais desta semana. Acontece que empatia é exatamente o segundo dos quatro ingredientes indispensáveis à formação e desempenho de uma equipe de trabalho.

Agora, e do ponto de vista da Bíblia Sagrada, o que seria essa história de empatia? Podemos extrair uma resposta a essa pergunta do ensinamento do apóstolo Pedro: “Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humil-des.” (1ª Pedro 3.8)

Lá vem a história de amar, de novo, como ação umbilicalmente conectada a qualquer tema ligado ao aperfeiçoamento relacional e à interdependência no seio do Organismo cristão.

Não tem saída, amado(o) irmão(ã). Temos que amar... Todo o resto vem depois – e abaixo – dessa primícia de nossas ações relacionais como crentes em Cristo.

Difícil?! É. Não dissemos que era fácil. Dissemos que era necessário!Por que necessário? Ora, porque se não fosse pelo amor, nenhum de nós

estaria aqui, participando da Campanha JUNTOS para que muitos creiam! Aliás, nem haveria uma Igreja como a nossa, ou qualquer outra comuni-

dade. Não haveria tampouco Evangelho,o mundo ou o homem. Não existiria

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nada. Tudo que podemos ver e até mesmo as coisas – e bichos – que não pode-mos ver, foram criados do NADA, para que TODOS pudessem se relacionar com o Criador!

Outro detalhe fundamental nessa história de empatia e fé, e tudo mais, é que, como temos refl etido ao longo dessas semanas, fomos criados – e cha-mados – para vivermos comunidade e para ensinarmos e aprendermos sobre relacionamentos.

Em primeiro lugar com Deus, através de Cristo e do Espírito Santo; em segunda instância, com a Igreja de Jesus; e, fi nalmente, com o mundo que nos cerca. E tudo isso – TUDO mesmo – em AMOR! E com AMOR!

Sublinhe, grife, passe um marca texto, faça qualquer negócio, mas desta-que a expressão amem-se fraternalmente, na passagem chave de nosso devo-cional de hoje.

E tenha em mente UM só pensamento, daqui em diante. Se não for da ma-neira que Pedro nos ensina, amando, jamais alcançaremos um nível superior ao que nos encontramos, em nossa incessante subida na direção da estatura de Cristo.

Porque do amor pelo próximo, inspirado no amor que Deus nos dispen-sou, é que primeiramente ganhamos condições de cumprir o restante do mandamento bíblico, fazendo-o prática em nossa vida cotidiana: “Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, (...) sejam misericordiosos e humildes.” Pulamos o “amem-se fraternalmente” de propósito. A fi m de que você, JUNTO a nós, permita que este trecho salte das páginas de nossas Bíblias para as paredes de nossos corações.

Assim, que a partir dessa semente minúscula, mas devida e cuidadosamen-te cultivada, possa se desenvolver uma frondosa árvore, carregada de enormes frutos de aceitação, atenção, afeto e apreciação para com os MUITOS que, hoje fazem parte conosco da Família de Deus. E os MUITOS que nos serão acrescentados.

A fi m de que, JUNTOS, sirvamos, impactando nossa comunidade e a comunidade em nossa volta. Alcançando, UM a UM, todos aqueles a quem nossa rotina possibilitar que nos relacionemos.

Por outro lado,no momento em que Jesus mais precisava, Seus discípulos mais chegados se deixaram dominar pelo sono e O abandonaram, no auge da angústia, e não serviram de conforto, consolo e encorajamento. Não os censu-remos! Antes voltemos nossas atenções para nós mesmos e nos questionemos a respeito do nível de comprometimento que temos assumido em relação aos que servem e vivenciam conosco cotidianamente em Pequeno Grupo.

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anot

açõe

sEntão, amemos, sirvamos e “empatizemos” UNS AOS OUTROS!

memorizarmemorizarmemorizar“Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam

compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes.” (1ª Pedro 3.8)

refletirrefletirrefletirO amor é a chave que abre todas as portas às três grandes áreas de nosso ser:

razão, emoção e vontade.

responderresponderresponderO quanto tenho ME permitido amar as pessoas, assim como Jesus ME amou

primeiro?!

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

Diminuímos o ritmo de ALGUNS para dar atenção a UM32ºDia

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Na Epístola de Tiago e no Livro de Provérbios, as Sagradas Escrituras nos ensinam duas maneiras de manifestarmos empatia pelas outras pessoas. Na verdade, diminuir o ritmo e fazer perguntas (demonstrar interesse), são ações que trazem à superfície o sentimento de compreensão a respeito do outro (co-locar-se em lugar de), que é a manifestação afetiva relacionada com a empatia.

Como já vimos em um de nossos devocionais anteriores, priorizar o outro em detrimento dos próprios interesses é uma das virtudes mais festejadas, do ponto de vista bíblico.

O corre-corre do dia a dia nas atividades de serviço na igreja, não nos atrapalham apenas no que tange ao relacionamento com os nossos irmãos,mas também no que se refere à nossa relação pessoal com Deus. Não pensemos que servir na Igreja, em várias áreas diferentes, quer dizer, necessariamente, maturidade espiritual. Muito pelo contrário.

É melhor, portanto, fazer pouco, e bem feito, do que fazer muito, e mal feito, inferior ao que realmente Deus nos capacitou fazer. Essa hiperatividade se refl ete, direta e prejudicialmente, em nossos relacionamentos interministe-riais. Se podemos chamar assim.

Por essa e outras, é que o apóstolo Tiago recomenda à Igreja: “Meus ama-dos irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.” (1.19)

Ele não recomenda que se faça desta prática um hábito fortuito (casual, eventual). Pelo contrário, ele enfatiza que devemos ter isto em mente, ou seja, “se discipline a parar tudo que está fazendo para ouvir o que o outro tem pra dizer”.O que, para você, tem pouco ou quase nenhum valor, pra ele(a), pode ser a coisa mais importante da vida!

Quer um exemplo? No trecho do Evangelho de Mateus, capítulo 8, do versículo 23 ao 26, a Bíblia narra o episódio da tempestade que Jesus acalmou.

E, amado(a) irmão(ã), você sabe qual é, para nós, a moral da história? É o fato de Jesus ter aberto mão de seu descanso – Ele estava dormindo no barco – para atender aos apelos afl itos dos discípulos, apavorados com a possibili-dade do barco naufragar. O que para os discípulos – e para nós também – se confi gurava uma verdadeira catástrofe natural, para Cristo não passava de uma circunstância perfeitamente sob controle.

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Mesmo assim, Ele se levantou, foi lá e... resolveu o assunto! Só para atender à necessidade momentânea de seus “seguidores de pequena fé”.

Esse é modelo bíblico que devemos nos esmerar em imitar.Assim como, fazendo perguntas (demonstrando interesse) sobre os assun-

tos que nossos irmãos consideram importantes. “Os propósitos do coração do homem são águas profundas, mas quem tem discernimento os traz à tona.” (Provérbios 20.5)

Só um parêntese, antes de continuarmos nessa direção. Cuidado para não confundir as coisas e misturar demonstração de interesse com fofoca. Aquela é instrutiva e construtiva; essa é “desinstrutiva” e destrutiva.

Voltando ao ponto em que paramos. Veja que o autor do provérbio fala em profundidade e superfície. Ele trata dos opostos na clara tentativa de nos instruir quanto ao perigo dos extremos. Por mais profundos que estejam os sentimentos, um genuíno e espontâneo interesse tem força de penetração su-fi ciente para trazê-los à tona. E olhe que os sentimentos mais escondidos, geralmente, são, igualmente, os mais reprováveis. Ou, pelo menos, não tão construtivos assim.

Em razão do que acabamos de refl etir sobre as melhores formas de mani-festar empatia, na prática, em relação às pessoas que nos cercam, gostaríamos de lhe sugerir que separe um tempo, no espaço de serviço a que tem se dedica-do, na igreja, para vivenciar momentos de interação com os irmãos.

E quer saber do que mais? Até mesmo em sua escola, faculdade ou local de trabalho há pelo menos uma vez na semana, espaço para usufruir de mo-mentos que você pode até transformar em encontros facilitadores, quando se criam oportunidades para manifestação do Espírito, em sua vida e nas vidas das pessoas com quem se relaciona naquele lugar.

Lembra do que fez Jesus, em sua primeira aparição pública, mesmo, de início, recriminando sua mãe pela intempestiva intervenção? Ele transformou água em vinho – e vinho da melhor qualidade – servindo, na prática, com o Dom Espiritual extraordinário de que o Pai O havia revestido.

Se esse episódio tivesse pouca relevância, teria sido relegado à mesma con-dição dos que João cita, como tendo acontecido mas fi cado de fora da narra-tiva escriturística (21.25).

Foi a disposição de servir de Jesus, atendendo à necessidade de seus anfi -triões, que justifi ca em nosso modo de ver, o registro de tal acontecimento.

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.” (Tiago 1.19)

refletirrefletirrefletirNão posso parar para conversar, muito menos me preocupar com os assuntos

particulares de ninguém.

responderresponderresponderEm quantas áreas de serviço da igreja você está envolvido? Em qual delas

você tem separado um tempo para cuidar dos relacionamentos?

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

Aperfeiçoamos nossa habilidade em nos adaptarmos a ALGUNS33ºDia

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Logo no verso 2, do 12º capítulo de sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo recomenda que “Não se amoldem ao padrão deste mundo”.

Em um de nossos conceituados dicionários, o termo amoldar quer dizer “ajustar(-se) ao molde; modelar(-se)”. Ou, usando palavras de mais fácil en-tendimento: tomar a forma de.

Logo que batemos os olhos nesse texto lembramos de barro, não é verdade? É o material que se nos parece mais próximo do que “realizamos” a partir do conceito que o dicionário registra sobre amoldar.

Por conseguinte, a palavra, em português, do texto bíblico que transcre-vemos acima, se encaixa nesse mesmo perfi l. Donde, a partir de toda essa argumentação, se conclui que o apóstolo quis ensinar aos romanos a não to-marem a forma do mundo. Não se deixar infl uenciar pelo “modus vivendi” dos incrédulos.

Apos essas preliminares,chegamos ao terceiro dos quatro ingredientes que identifi camos essenciais para um bem sucedido trabalho em equipe: a adaptação.

Por circunstâncias alheias à nossa vontade, nos últimos sete anos, nos mu-damos três vezes. Ou seja, em média, uma vez a cada dois anos e pouco. Se você levar em conta a trabalheira e a despesa que cada mudança acarreta, vai concordar conosco que essa “vida cigana” tem causado sérios transtornos à família como um todo. Se nos voltamos para a adaptação que cada uma dessas mudanças exige, aí é que a história se complica. É um tal de “onde fi ca isso?” e “onde fi ca aquilo?” que não acaba mais.

Por outro lado,não podemos esquecer, é claro, na circunvizinhança. Sim, porque não são somente as relações com os vizinhos mais próximos que inter-ferem em nosso cotidiano. Os vizinhos mais distantes, dependendo da fi loso-fi a de vida que adotem, podem nos trazer sérios aborrecimentos.

É só você imaginar, prezado(a) irmão(ã), – viu, até o tratamento caiu um pouco de qualidade só de falar no assunto! – um camarada que decidiu botar no seu carro uma verdadeira parafernália de som! E o que é pior. Não se inco-moda nem um pouquinho de ouvir os “forrós” da vida nas mais extravagantes horas que você possa imaginar.

Diante de situações como essa, as fezes do cachorrinho da vizinha simpá-tica, do apartamento do lado, teimando em nos fazer escorregar na escada, parece brincadeirinha de criança, não é mesmo?

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Por tudo isso e algumas “cositas” mais, é que adaptação é um negócio muito complicado.

Não à toa, então, é a preocupação do nosso querido Paulo, ainda no mes-mo capítulo de sua Carta aos Romanos, quando adverte, em tom, até certo ponto, autoritário: “Façam todo o possível para viver em paz com todos.” (Romanos 12.18)

Os termos TODO e TODOS numa frase tão curtinha, não deixa dúvidas sobre o zelo paulino com os relacionamentos no seio da incipiente comuni-dade romana.

Sabia o apóstolo, quão traiçoeiros e ardilosos são os sentimentos que nosso coração enganoso e nosso caráter duvidoso, persistentemente humanos, mili-tam – para usar um termo usual de Paulo – contra nosso convertido espírito cristão.

Daí a tão grande difi culdade em nos adaptarmos – leia-se amoldar ou acostumar-se a; tolerar – às pessoas com as quais convivemos nas tarefas mi-nisteriais.

Mesmo Jesus, em determinados momentos, perdeu um pouquinho a paci-ência, e do alto de Sua autoridade divina-humana, chamou a atenção de um de Seus três mais chegados discípulos, até de forma um tanto quanto brusca, mas que se fez necessária: “Jesus virou-se e disse a Pedro: ‘Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens’.” (Mateus 16.23)

Coisa semelhante aconteceu com Paulo em relação a Pedro, como narra o livro de Atos dos Apóstolos.

Entretanto não temos intenção de mergulhar nessa direção,mas sim, desta-car a disposição do coração de UM para admoestar o outro, a fi m de que AL-GUNS que forem alcançados, posteriormente, pela mesma advertência, possam entender a importância de uma relação interpessoal, cristã, honesta e saudável.

Às vezes, amado(a), precisamos nos esforçar um pouco mais, a fi m de que, não apenas o serviço, mas, principalmente, o nosso relacionamento com as pessoas, possa edifi car o Corpo de Cristo e glorifi car o Seu Santo Nome.

Para isso, se faz necessário, amar, em primeiro lugar, e, a partir daí, aceitar, valorizar e investir na vida do outro, a fi m de que MUITOS creiam... E en-xerguem que o relacionamento com Jesus Cristo deve ser o objetivo maior da vida de qualquer ser humano.

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anot

açõe

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“Façam todo o possível para viver em paz com todos.” (Romanos 12.18)

refletirrefletirrefletirO intolerante, perfeccionista e crítico é de difícil adaptação a um novo

ambiente ou a novas pessoas.

responderresponderresponderQual tem sido o seu papel na inclusão de pessoas novas em seu grupo

de serviço ou de afi nidade? Qual tem sido o seu papel quando precisa se amoldar a um novo grupo de serviço ou afi nidade?

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

Aprendemos com UM a nos adaptarmos a TODOS34ºDia

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Que somos, cada UM de nós, uma verdadeira “colcha de retalhos” física, intelectual, emocional e por aí afora, isso já estamos cansados de saber.

Só que, quanto a essa questão da adaptação, a consciência dessa diversida-de precisa ser ainda mais acentuada. Não somos apenas diferentes UNS DOS OUTROS, somos diferentes demais!

Era essa consciência que parecia ter Paulo, ao se dirigir aos efésios, na tenta-tiva de fazê-los entender que as diferenças de UM para OUTRO, reunidas por Deus em UM mesmo lugar, de verdade, tinha o objetivo de mostrar ao mundo a unidade que só o Espírito Santo tem condições de promover e sustentar.

Assim,nos adverte Paulo: “antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifi ca-se a si mesmo em amor, na me-dida em que cada parte realiza a sua função.” (Efésios 4.15-16) [grifos nossos]

Observando a importância da excelência relacional e funcional,nessa citação de Paulo, internalizamos seu ensinamento, com o objetivo de montar e traba-lhar construtivas e competentes equipes ministeriais. Nessa incessante busca, te-mos que nos adaptar ao jeito diferente das pessoas e às imperfeições das pessoas.

Reconhecemos ainda que a administração de “interpessoalidade” não é nada fácil, conforme o apóstolo Pedro chama a atenção, na primeira de suas duas Epístolas: “Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fi elmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” (4.10) [grifos nossos]

Como podemos observar, Pedro se preocupa em enfatizar o cuidado espe-cial que precisamos ter com os homens (e as mulheres) que Deus deu à igreja, como dons.

Temos que administrar fi elmente, conforme o apóstolo, a graça de Deus em suas múltiplas formas, de modo que cada UM sirva, segundo seus Dons e de forma excelente, a ALGUNS, para que MUITOS sejam impactados e, cheios do Espírito, transbordem Graça, Misericórdia e Amor a TODOS que consigam alcançar.

E aí, amado(a) irmão(iã), temos que lançar mão de virtudes espirituais indispensáveis à visão de viver e fazer igreja de forma relacional e relevante.

“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor.” (Efésios 4.2)

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A tradução de João Ferreira de Almeida registra esse mesmo versículo da seguinte forma:

“Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” (Efésios 4.2)

Veja que, tanto na Nova Versão Internacional, que temos usado em nos-sos devocionais, como na João Ferreira de Almeida, acima, as palavras chave transmitem a força de palavras de ordem.

Naquela versão, a palavra chave é completamente; nesta, o termo escolhido é toda.

De uma forma e de outra, os especialistas se esmeraram na ênfase ao tra-tamento especial a ser dispensado, por nós, a cada UM que nos apresentamos para o serviço ministerial.

Não sei da sua parte, mas em nosso modo de ver, aprender a como lidar bem com as imperfeições das pessoas, tem o peso de um ministério, em si mesmo.

Quanto melhor conseguimos administrar as diferenças e as imperfeições dos que nos cercam, melhor vamos viver e fazer o serviço que nos foi confi ado, por Deus, aliás, isto é discipulado.

Outro detalhe que reputamos importantíssimo é que cada pessoa, assim como cada dom espiritual tem sua importância no Corpo de Cristo. Ou seja, não existe Dom mais importante do que outro. Todos estão em um mesmo patamar, sob a ótica de Deus.

Assim, em obediência ao ensino bíblico e focado no grande amor de Deus por nós, não olhe o serviço do outro como se fosse inferior ao seu. Porque não é! Mesmo que lhe pareça, à primeira vista, que exercer um determinado Dom, que põe a pessoa em destaque diante da congregação, seja mais espiritual ou especial, olhe TODOS com os olhos de Cristo.

Olhando para a história de Lázaro, em princípio achamos que Marta esta-va realmente, servindo, ao passo que Maria, sua irmã, não fazia nada, quieta, junto a Jesus, Ele mesmo tratou de esclarecer: “respondeu o Senhor: ‘Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada’.” (Lu-cas 10.41-42)

Cuidado! Não estamos dizendo, aqui, que você deve parar de servir. Esta-mos ilustrando o ensinamento sobre a importância peculiar de que cada Dom Espiritual se reveste.

Portanto, irmão (ã), sirva. Sirva, como se fosse para o próprio Cristo, em Pessoa. Consciente de que é para o próprio Corpo de Cristo. Em Pessoas!

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anot

açõe

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“Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fi elmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” (1ª Pedro 4.10)

refletirrefletirrefletirPreciso que SEU ministério dê todo apoio ao MEU, a fi m de que EU possa

servir com excelência.

responderresponderresponderVocê tem lidado com o jeito peculiar e as imperfeições de seus(suas)

irmãos(ãs), de modo: a) muito ruim; b) mais ou menos; c) até que bem; d) tenho me garantido; e) preciso consultá-los(as).

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SEMANA 5: Chamados para servir juntos

Temos TODOS, UM só coração, UMA só mente e UM só propósito35ºDia

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Chegamos ao fi nal de nossa semana dedicada ao serviço. Esperamos que você esteja meditando nesse último devocional, já com a decisão fi rmada, em seu coração, de servir, no Corpo de Cristo, de forma ainda mais excelente.

Sim, porque mesmo que você não esteja engajado no serviço, nesta igreja, saiba que sua presença é igualmente importante, do ponto de vista do cresci-mento espiritual. Para os outros e para você mesmo.

Tenha certeza - e podemos afi rmar por experiência própria - que não tem a menor condição de você amar as pessoas, à sua volta, e não sentir a necessidade de mover-se na direção delas... servindo!

Por isso mesmo, independentemente de sua atual circunstância ministe-rial, dispare de imediato, o gatilho do amor com relação aos que o cercam. “… amem uns aos outros, concordem uns com os outros de todo coração, trabalhem juntos com um só coração, uma só mente e um só propósito.” (Fi-lipenses 2.2 – Bíblia Viva)

Você é UM comigo; assim como eu sou UM com cada irmão(ã) que JUN-TOS, nos dedicamos a preparar esse devocional. Somos um time, uma equipe dividindo ações, exercitando habilidades, assumindo tarefas e crescendo JUN-TOS, em amor.

Não se engane. Em meio ao corre corre do dia a dia, sobram arranhões pra esse e pra aquele lado. Mas a dinâmica – um só coração, uma só mente e um só propósito – que nos rege é tão forte que conseguimos superar nossas diferenças, lidar bem com nossas imperfeições e focar no alvo que queremos alcançar: nossa missão!

Ei, e por falar nisso, você seria capaz, neste exato momento, de lembrar da nossa missão, como igreja? Tente trazer à memoria.

Caso tenha mentalizado “Tornar pessoas descrentes em verdadeiros e frutí-feros discípulos de Jesus Cristo”, parabéns. Fez direitinho a lição de casa!

Caso contrário, não fi que triste, isso acontece com as melhores famílias de Londres, Paris, Conjunto Ceará e adjacências.

Agora, preste bastante atenção ao que vamos compartilhar com você. Sem uma missão, um alvo a ser alcançado, um objetivo claro e específi co, nenhuma equipe de trabalho consegue alcançar um desempenho satisfatório.

Isso porque somos – TODOS nós, indistinta e até inconscientemente – movidos a resultados.

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Mesmo que tenhamos entranhada consciência de que glorifi car a Deus, em toda e qualquer circunstância da nossa vida, seja a missão mais importante que recebemos, ao nos converter a Cristo, sempre buscamos realizar coisas que nos satisfaçam emocional, psicológica e até mesmo espiritualmente.

Então, amado(a) irmão(ã), façamos nossas as palavras do autor da Carta aos Hebreus: “Não deixemos de reunir-nos como igreja (…) mas procuremos encorajar-nos uns aos outros (...).” (10.25)

Mandamentos como esse, são a mola que nos impulsiona em sua direção e na de cada UM que faz parte deste Corpo. O interesse não é de que mais pessoas se envolvam no serviço, aliviando aqueles que já estão engajados. Nada isso. O que nos move, de verdade, é a convicção de que somente servindo UM crente consegue progredir na difícil escalada rumo ao caráter de Cristo.

Não se vive e também não se faz cristianismo sozinhos! Somos chamados para servir JUNTOS. Fomos escolhidos para viver JUNTOS. Somos adotados em UMA família, portanto fazemos parte UNS DOS OUTROS.

E, provavelmente, o mais importante de tudo: precisamos UNS DOS OUTROS para nos mantermos de pé. E em equilíbrio diante de Deus.

Lembra da determinação de Deus a Abrão? “(...) Eu sou o Deus todo-poderoso, ande segundo a minha vontade e seja íntegro.” (Gênesis 17.1)

Você acha, de sã consciência, que alguém pode cumprir UM mandamento como esse, sem ter pelo menos UMA pessoa do seu lado, em quem possa con-fi ar e com a qual possa caminhar JUNTO?!

Estamos de acordo com o apóstolo Paulo,ao afi rmar que: “Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fi que eu sabendo que vocês permanecem fi rmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica.” (Filipenses 1.27)

Sublinhe, por favor, fi que eu sabendo que vocês permanecem fi rmes num só espírito, lutando unânimes pela fé. Confi ra que Paulo escreve vocês e não, você; e num só espírito e não, em vários espíritos!

Ou seja, ao mesmo tempo em que diversifi ca o alcance, unifi ca a missão e a fonte. TODOS nós temos que atuar JUNTOS, ao mesmo tempo em que devemos focar em UM único alvo, regidos por UM único Senhor.

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anot

açõe

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“… amem uns aos outros, concordem uns com os outros de todo coração, trabalhem juntos com um só coração, uma só mente e um só propósito.”

(Filipenses 2.2 – Bíblia Viva)

refletirrefletirrefletirDecido, em meu coração, hoje, que manterei, sempre, pelo menos UMA pessoa sintonizada com meu serviço e caminha com Cristo o tempo todo.

responderresponderresponderVocê tem um “parceiro de prestação de contas” ou um “padrinho”? Você

nem sabe o que é isso? Procure o pessoal do Celebrando Restauração e tome uma iniciativa ou, se for o caso, tire suas dúvidas.

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Nos doamos consciente, entusiástica, voluntária e alegremente, em amor, a MUITOS

36ºDia

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Acreditamos que você já deve ter ouvido o termo “koinonia”, em algum momento de sua história nesta Igreja. Pelo menos foi o que aprendemos ontem.

Do grego popular (grego koiné), o termo koinonia assume, em português, o signifi cado de “comunhão”, que, por sua vez, tem a ver com comunidade. Ou seja, igreja.

Podemos até mesmo, se for o caso, justifi car biblicamente nossa livre tra-dução do original grego, tendo em vista os quatro elementos essenciais da koinonya, segundo as Sagradas Escrituras:

1. comunidade, versículo chave, Filipenses 2.1; 2. participação, versículo chave, 1ª Coríntios 10.16; 3. contribuição, versículo chave, Romanos 15.26; e, fi nalmente, 4. generosidade, versículo chave, 2ª Coríntios 9.13.

Você não quer conferir?!Bom, como acabamos de ser ministrados – já que este devocional abre o

último bloco de refl exões da CAMPANHA JUNTOS PARA QUE MUITOS CREIAM –, generosidade é o tema base desta semana.

E você acha que haveria tema mais apropriado para fechar uma maratona espiritual e proativa como essa, onde o ser humano, matéria prima da Igreja de Jesus, é o foco principal?

Só muita generosidade, aliás, só generosidade até não acabar mais, pra justifi car o desprendimento de Jesus de abandonar sua condição divina e se humanizar, desde a concepção até a expiração na cruz: “Está consumado!”.

E só a compreensão inspirada – e inspiradora – de Paulo para esboçar um gesto de gratidão, quase que imperceptivelmente semelhante ao do Homem de Nazaré:

“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria.” (2ª Coríntios 9.7)

Assim como no coração divino, assim também em nossos corações, pode-mos, segundo o apóstolo, determinar o quanto cada UM vai dar em favor de MUITOS.

Essa passagem, diga-se de passagem, contém também quatro elementos, a exemplo dos que relacionamos à comunhão, que podemos considerar essen-ciais a genuínas e espontâneas ações generosas:

1º você deve dar conscientemente; 2º você deve dar entusiasticamente; 3º você deve dar voluntariamente; e 4º você deve dar alegremente.

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Nada e nem ninguém deve infl uenciar sua decisão de dar. Mas, antes de continuarmos, precisamos conhecer mais a cerca da importância que Deus dá ao desprendimento das riquezas materiais.

Ao longo dos textos bíblicos, podemos encontrar mais de 2.000 registros da expressão “dar”, evidência mais do que concreta do quanto devemos enca-rar com zelo a virtude da generosidade.

O próprio Jesus nos revela uma pista sobre a que riqueza Deus atribui real valor:“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas

essas coisas lhes serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)E olhe que o essas coisas a que se referia o Mestre não eram carro do ano,

mansão com piscina, roupas de grife e outras coisas do tipo. Ele estava falando era do essencial à dignidade: o que comer, o que beber e o que vestir. Nada mais.

Por aí, meu amado irmão (minha amada irmã), você tem uma noção clara de que teria valor do ponto de vista divino.

Enquanto a grande maioria de nós se deixa encantar pela febre de consumo e de ostentação do mundo, o dono do Universo e de tudo que ele contém, in-clusive todo tipo de preciosidade, valoriza as coisas essenciais à sobrevivência.

Como, aliás, já tinha demonstrado a Adão e Eva, no jardim do Éden. Dê uma olhadinha em Gênesis e veja se não temos razão. Não havia pedras pre-ciosas e fi nas iguarias à disposição dos primeiros seres humanos e, sim, árvores frutíferas, animais silvestres e águas cristalinas.

Certos estão os defensores da natureza, não é mesmo? Pelo menos de-monstram clara consciência de que estamos correndo o sério risco de esgo-tarmos, por má administração, os bens naturais primários do nosso planeta. Água e ar em destaque.

Outro detalhe fundamental, fechando nossa refl exão de hoje, seria em quanto importa o valor ideal, do ponto de vista da expectativa de Deus quan-to à nossa generosidade.

“Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.” (2ª Coríntios 8.12)

Não é preciso se preocupar quando, do púlpito, você for desafi ado a uma oferta especial. Tudo depende da necessidade que a igreja sente em um deter-minado setor ou em uma determinada circunstância.

Aí talvez você se abale e fi que nervoso: “Mas se já estou dando tudo que pos-so, como é que eles acham que tenho condições de contribuir com ainda mais?”

Calma. Já tivemos, aqui mesmo em nossa comunidade, o privilégio de conferir as maravilhas que Deus opera em meio a um povo de coração genui-namente generoso.

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anot

açõe

sHouve casos, inclusive, em que a pessoa deu sacrifi cialmente. E, pouco

tempo depois, como por milagre – e sendo milagre mesmo – ganhou, de for-ma lícita, pelo menos uma vez e meia mais do que havia aberto mão.

Quando nós não temos, mas nos dispomos de coração a dar, o Senhor providencia uma maneira criativa de viabilizar a nossa decisão.

Consciente, entusiástica, voluntária e alegremente, como só Ele sabe ser e... Se doar!

memorizarmemorizarmemorizar“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por

obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria.” (2ª Coríntios 9.7)

refletirrefletirrefletirO Filho Se doou para que nos reconciliássemos com o Pai.

responderresponderresponderQuantas vezes você tem ganho, dando mais do que recebendo?

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Criamos comunidade: como se MUITOS fossem UM só37ºDia

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– A generosidade cria comunidade; derrota o materialismo; fortalece a fé; investe na eternidade; retribui com bênçãos; produz felicidade; e nos asseme-lha a Cristo. (Rick Warren)

Parafraseamos o pensamento do pastor da igreja irmã de Saddleback, Es-tados Unidos, para abrirmos o estudo de sete temas que faremos, JUNTOS, até o fi nal desta última semana de nossa Campanha, respondendo à pergunta “Por que Deus quer que sejamos generosos?”.

Das páginas da Bíblia, como não poderia deixar de ser, extraímos a argu-mentação que justifi ca o pensamento que compartilhamos com esse amado irmão em Cristo.

A generosidade cria comunidade porque, desde o princípio, a Igreja de Jesus ganhou, da parte do Espírito, a consciência de que TUDO que alguém possu-ísse lhe havia sido dado por Deus e, consequentemente, ao Senhor pertencia.

Como dizemos em nosso meio, somos apenas e tão somente mordomos dos nossos bens, os quais, na realidade, pertencem ao Criador.

“Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham.” (Atos dos Apóstolos 4.32b)

Os textos desses capítulos iniciais do livro de Atos deixam bem claro o mover de Deus em corações piedosos, que discerniam, espiritualmente, quais riquezas tinham real valor aos olhos divinos.

E o fato de compartilharem de UM único pensamento, lhes inspirava o sentimento de comunidade, família, interdependência, sinergia.

Agora, por favor, venha junto conosco. Quando você vem a nossa Tenda, bem no meio da propriedade e levanta seus olhos ao redor.

– O que vê? “Um grande terreno com árvores, construções e uma tenda meio futurística, bem grandona”, assim imaginamos como você nos respon-deria (você).

– E de quem é tudo isso? – insistiríamos. “Nosso, ora.” Aí sim, temos cer-teza de que seria essa a resposta. E não é verdade?!

A propriedade da Igreja Batista Central, no bairro Pedras, foi paga reli-giosamente em dia e dentro do prazo acordado, com recursos que o Senhor proveu, única e exclusivamente, no seio de nossa comunidade.

Nenhum centavo veio de fora. Foi tudo fruto da generosidade de cada UM de nós, que, àquela época, fazíamos parte desta comunidade de discípulos.

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Homens, mulheres, velhos, crianças, TODOS deram, dentro de suas pos-sibilidades e, ALGUNS, até um pouco além, como vimos na ilustração do devocional de ontem. Entusiástica e voluntariamente!

Alguma semelhança com os crentes da igreja de Atos seria mera coincidên-cia, em sua opinião?!

– De jeito nenhum – é nossa vez de responder. Assim como naquele tem-po, nos dias que chamamos atuais, o Espírito é o mesmo.

Como afi rma Jesus, numa das passagens mais conhecidas dos Evangelhos chamados Sinóticos:

“Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” (Mateus 6.21)

Abre parêntese: Mateus, Marcos e Lucas são chamados sinóticos pelos estudiosos da Bíblia, os exegetas, devido às semelhanças que suas narrativas apresentam entre si. Fecha parêntese.

Jesus chama a atenção da multidão, no famoso Sermão da Montanha, so-bre o perigo de nos preocuparmos mais com os bens perecíveis do que com os tesouros de valor eterno.

Qual teria sido o impacto dos bens e valores que doamos para quitar o terreno do Pedras, se os mantivéssemos em nossas mãos? Você faz idéia de quantas almas já foram alcançadas pra Cristo depois que começamos a nos reunir na tenda?

Ou melhor. Antes que a Igreja levantasse sua Tenda, quando fazíamos churrascadas, em meio a batismos num tanque improvisado sob árvores, o Evangelho já abria verdadeiras brechas nas cadeias do inferno, resgatando al-mas para o Reino do Filho do amor de Deus.

Resultado da ação do Espírito Santo? Com certeza. Mais ação facilitada pelo ajuntamento de pessoas, que, de pronto, talvez recusassem convite para assistir a um culto evangélico num templo tradicional.

Nada contra templos tradicionais. Deus se manifesta em todos os lugares, independentemente do ambiente e até mesmo das pessoas. Não é isso.

É que aprendemos, ao longo da nossa história, que a tenda e a propriedade de largos portões, à entrada de Fortaleza, proporciona um ambiente muito mais atraente para quem chega ao nosso grande ajuntamento, aos domingos à tarde, do que se estivéssemos em um luxuoso prédio refrigerado.

Dá uma olhadinha para os lados, no próximo domingo, logo que sentar no meio da congregação. Observe que o Sol derrama sobre nós seus últimos raios, ao mesmo tempo em que uma suave brisa balança, de leve, nossos cabelos, ao sabor do vento.

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anot

açõe

sNão nos lembramos de nenhum outro lugar, mesmo a saudosa palhoça de

imemoriais lembranças, no auditório antigo, que transmita tanta sensação de liberdade e aconchego.

Dá impressão que podemos ir e vir, a nosso bel prazer, já que não há pa-redes ou portas que limitem os nossos movimentos. Pelo contrário. Há uma incrível sensação de liberdade.

Ou o sentimento de podermos fi car e esperar pra ver o que vai acontecer de-baixo daquela tenda, naquela tarde de domingo. Diferente de qualquer outra.

memorizarmemorizarmemorizar

“Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” (Mateus 6.21)

refletirrefletirrefletirTudo que nos rodeia, no Pedras, é fruto de corações generosos a ponto de

doar tudo que tinham, se preciso.

responderresponderresponderVocê já experimentou a sensação de ser parte de algo muito grande tendo

doado só um pouquinho?

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Derrotamos o materialismo fortalecendo a nossa fé em UM único pensamento

38ºDia

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Ontem aprendemos que a generosidade cria comunidade. Hoje, vamos aprender, juntos, que ela também derrota o materialismo e fortalece a nossa fé.

E por que a generosidade derrota o materialismo?Nós poderíamos responder, simplesmente, porque a Bíblia diz. E o que a

Bíblia diz não se discute, já que é fi losofi a de nossa comunidade ser a Palavra de Deus soberana, em nossas vidas. Soberana e inerrante.

Mas aí, meu amado (minha amada), não seria devocional, não é mesmo? Seria lavagem cerebral. E nessa igreja não temos por hábito “fazer a cabeça” de ninguém.

Muito pelo contrário. Damos oportunidade para que cada UM, de acordo com seu próprio entendimento, possa aprender de Deus, no ritmo em que a sua cabeça lhe permite. Respeitamos as diferenças, por isso, tentamos, o mais que podemos, nos expressar de forma compreensível, a TODOS.

Materialismo, dentre outros conceitos, quer dizer “tendência para tudo que é material, vulgar, grosseiro”. E é exatamente isso que Jesus ensina aos judeus, numa época em que todos os bens daquele povo estavam, pela força da espada, à disposição do Império Romano.

“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.” (Mateus 6.24)

Por dinheiro, no caso, leia-se bens materiais e não apenas valor em moeda. E Jesus não se preocupava, ao ensinar dessa maneira, somente com a avareza ou com a ganância, mas com a batalha espiritual que representava fazer do dinheiro um senhor.

E você sabe por quê? Porque ao mesmo tempo em que a generosidade fortalece a nossa fé, o dinheiro a enfraquece e a debilita, ao ponto de, até, imi-tarmos o exemplo de Ananias e Safi ra, registrado no livro de Atos.

“Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.” (2ª Coríntios 9.6)

Eis a “receita” de Paulo para uma bem sucedida relação com Deus, através dos bens materiais que Ele nos proporciona usufruir.

Vamos juntos. Suponhamos que você compra um terreno e não queira cons-truir alguma coisa lá. Então, contrata uma pessoa para cuidar do terreno e lhe fornece sementes e brotos de vários tipos de frutos e legumes, a fi m de que semeie.

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Mas não lhe dá as ferramentas necessárias para tal fi nalidade. Algum tempo depois você chega pra visitar o terreno e o encontra do jeitinho que deixou, ou seja, nu e cru.

Você acha que tem moral pra reclamar do pobre encarregado, pelo fato de não ter nada pra colher?

“Mas eu tinha dado sementes e brotos de frutos e legumes, como você mesmo afi rmou!”, até pode nos rebater, em resposta.

É. Lembramos do que dissemos. Acontece, meu amado (minha amada), que sem as ferramentas adequadas não se pode semear com fartura e, por con-sequência natural, também não se pode colher com fartura.

Agora, vamos examinar tudo isso do ponto de vista espiritual. Jesus plan-tou a semente de Sua Palavra em nossos corações, certo? Muito bem. Ele tam-bém nos tem dado as ferramentas – dons, talentos, recursos – para semearmos o Evangelho nos férteis campos ao nosso redor, concorda?

Certo. Agora, a pergunta que não pode calar: Diferentemente do encarre-gado do terreno de nossa ilustração, nós, encarregados da lavoura do Senhor, não podemos reclamar de nada, já que Ele nos tem provido de tudo que pre-cisamos, não é mesmo?

Donde podemos concluir, facilmente, que, se está faltando ainda muito campo para ser semeado, em Fortaleza – que é a visão que Deus nos tem dado, como igreja – então, meu amado (minha amada), o problema está em cada UM de nós.

“E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra.” (2ª Coríntios 9.8)

Se, até aqui, você achava que estávamos falando de conhecimento próprio, meu amado (minha amada), então eis a Palavra de Deus que afi rma, cabalmen-te, que tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra.

Ou seja, sendo generosos não apenas alcançaremos o mundo que nos cer-ca, mas, igualmente, seremos, dia a dia, fortalecidos em nossa fé.

Porque testemunharemos o poder de Deus – como já temos feito, domi-nicalmente, na tenda – quebrando cadeias, derrubando muros e libertando almas, ao nosso redor e bem sob nossos olhares, às vezes, infelizmente, ainda um tanto quanto... incrédulos! Ou pouco crédulos, se você preferir suavizar o termo.

Meu amado (minha amada), permita que durante o restante dessa semana – como se fosse um período de experiência – o dom da generosidade transbor-de de seu interior e salpique nas pessoas com as quais você convive.

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anot

açõe

sTemos certeza absoluta de que os resultados dessas ações generosas, de sua

parte, serão tão compensadores pra você mesmo, que, a partir de então, nunca mais deixarão de fazer parte de sua fi losofi a de vida.

Para que, através de UM, pelo menos ALGUNS venham a ser salvos! E, de UM em UM, possamos alcançar TODA essa Fortaleza pra Cristo, “conforme a visão que Deus nos tem dado”.

memorizarmemorizarmemorizar“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao

Dinheiro.” (Mateus 6.24)

refletirrefletirrefletirTenho, dentro em mim, uma semente capaz de germinar vida eterna!

responderresponderresponderVocê tem noção de quantas pessoas Deus ainda quer alcançar, através de sua

semeadura, nessa cidade?

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Investimos na eternidade sensibilizados como UM investiu em TODOS

39ºDia

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Temos certeza que, do devocional de ontem, já fi cou, com antecedência, a resposta ao nosso ponto de hoje. Deus quer que sejamos generosos porque é um investimento para a eternidade.

Da ilustração que usamos pra facilitar o entendimento daquela refl exão já sobraram respingos de conhecimento sobre o objetivo fi nal de nossa semeadu-ra: a salvação do perdido!

“Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eter-nas.” (Lucas 16.9)

Tivemos há bem pouco tempo e durante um período razoavelmente longo, em nosso meio, um programa chamado Encontro Facilitador.

Eram reuniões que promovíamos, em ambientes abertos, como o auditório do Colégio Kerigma e o anfi teatro do Parque do Cocó, a fi m de que os crentes da IBC pudessem trazer pra igreja familiares, amigos e conhecidos que não aceitariam convite pra assistir a um culto.

A própria palavra culto, já representava, por si só, em alguns casos, um obs-táculo intransponível para que a pessoa chegasse à igreja e, por consequência, ao Evangelho de Cristo.

Do formato institucional, encorajamos e até, em certos casos, patrocina-mos, a que nossos membros pudessem, em suas próprias casas e até em am-bientes escolares e profi ssionais, realizar reuniões dessa natureza.

Houve uma ocasião em que participamos de um encontro desses, com di-reito, inclusive, a convidados especiais da Igreja que fi zeram uma apresentação de danças e cânticos, numa certa associação profi ssional da cidade.

E o que Deus fez naquela tarde, num minúsculo e acanhado auditório, foi quase inacreditável. Só pra você ter uma idéia, frutos daquela semeadura ainda podem estar sendo colhidos, hoje, em nosso meio.

Pessoas continuam sendo alcançadas por pessoas que, ali, foram alcançadas.Olha, meu amado (minha amada), a Obra de Deus não pára. Assim como

diz a Palavra, “estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus”, cf. Filipenses 1.6.

Nada nem ninguém pode obstacular um propósito de Deus. Agora que pode atrapalhar um bocado, lá isso pode.

“Mas isso é uma heresia, irmão!”, pode você até ter se exaltado. Pior que

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não é, sabia? Acontece que Deus nos chamou com o propósito de sermos seus lavradores, os trabalhadores de sua lavoura.

Como aquele cidadão da ilustração de ontem, certo? Pois bem. Acontece, meu amado (minha amada), que, em consequência de nossa natureza pecami-nosa, em determinadas circunstâncias, nos tornamos o que a Bíblia chama de “pedra de tropeço”!

“Contudo, tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos.” (1ª Coríntios 8.9)

Viu?! Paulo fala em exercício da liberdade. Nesse exato momento – pra nós, pra você, há alguns dias – temos a liberdade de pôr no papel pensamentos que nos vêm à cabeça.

Estamos em uma sala refrigerada, bem acomodados em uma cadeira com rodinhas – aquela que você desfi la de um lado a outro da sala, sem levantar, sabe? – e ainda contando com cafezinho, água mineral e, claro, um bom al-moço, ao meio dia.

Agora, melhor que tudo isso é a liberdade que temos, da parte da liderança dessa igreja, a fi m de que possamos pôr em ação o dom que Deus nos deu de desenvolver textos. Nesse caso, de fundo teológico-doutrinário.

Claro que o que escrevemos aqui passa, inegociavelmente, pelo crivo e revisão pastoral. Isso sem falar nos irmãos e irmãs que nos abençoam com seus dons e talentos, aperfeiçoando o texto que estamos produzindo.

Mesmo assim, meu amado (minha amada), quando focamos no objetivo principal de nosso trabalho – frutos para a eternidade –, temos que fi car ainda mais atentos e zelosos, quanto às sutis e dissimuladas armadilhas diabólicas.

E o Diabo não usou da própria Escritura para tentar Jesus, no deserto? E ele não se aproximou de Deus para conseguir autorização para testar Jó?

Então. Para batalhas espirituais, armas espirituais. Não pense, meu amado (minha amada), que cada palavra que você tem lido, e vai continuar lendo, até o fi nal desse arrazoado, não tem um peso para a eternidade.

Tem sim. Cada passo que damos, por menor que nos possa parecer, meu querido (minha querida), na direção de Cristo, tem uma medida bem diferen-te da que conseguimos mensurar, em nosso entendimento humano.

Tipo aquela frase do astronauta Neil Armstrong, ao pisar no solo da Lua: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a hu-manidade”!

Armstrong contou, depois, que, embora parecesse o contrário, ele só havia pensado naquela frase épica poucos momentos antes de descer da nave, que acabara de pousar na superfície lunar.

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anot

açõe

sPor tudo isso, meu irmão (minha irmã), tenha muito cuidado com as pa-

lavras e, principalmente, com as ações. Porque cada uma delas tem um peso eterno de proporções imensamente superiores ao peso que, à primeira vista, parecem realmente ter, pra nós.

Tanto do ponto de vista positivo; como do negativo. Conforme Paulo en-sina em sua Primeira Carta a Timóteo:

“Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um fi rme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida.” (6.18-19)

memorizarmemorizarmemorizar“Por isso, eu lhes digo: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas

eternas.” (Lucas 16.9)

refletirrefletirrefletirVou fazer um amigo, de cada vez, até alcançar o máximo de pessoas possível,

em meu círculo de relacionamento.

responderresponderresponderQuantos amigos de verdade você tem, no mundo? Quantos amigos de verdade

você tem, na igreja? Quantos amigos de verdade você, realmente, tem?

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Doamos pouco em comparação com a recompensa que cada UM tem recebido

40ºDia

129

Recompensado com bençãos. Você guardou o esboço que o pastor nos ensinou a completar, no domingo passado?

Se guardou, confi ra que este é o ponto 5, das 7 respostas para a pergunta “Por que Deus quer que eu seja generoso?”

“Porque sou recompensado com bençãos” é a resposta completa do nosso esboço, preenchido o respectivo espaço em branco.

Atente, por favor, para dois detalhes importantes nessa frase: 1. sou recom-pensado e não, compensado; ou seja, ganho do que já investi – semeei, no caso – ao invés de ser reembolsado por um gasto que tenha feito. 2. com bençãos, ao invés de benção; ou seja, recebo muito mais do que investi, já que minha palavra ou ação assume peso eterno, assunto que estudamos no devocional de ontem.

Tudo isso aprendemos só em examinar uma frase simples e curta como essa. Sob o ponto de vista espiritual, percebe?

Como diz o texto bíblico, no livro de Deuteronômio:“Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois, por isso, o Se-

nhor, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fi zer.” (15.10)

Não estamos falando, quando tratamos sobre generosidade, de você dar tudo que tem. Estamos falando da disposição do seu coração, isso sim. Como você pode constatar, facilmente, examinando com atenção o verso acima, Deus está preocupado, sempre, com o nosso coração e não com o quê ou com o quanto nos dispomos a dar.

Vá que demos só um pouquinho. Como aconteceu com a campanha pra quitar o nosso terreno, sobre a qual já falamos essa semana. Teve criança que doou um par de patins... usado!

Ora, a exemplo da “viúva pobre das duas pequeninas moedas de cobre”, de Lucas 21, aquela criança só tinha – de seu mesmo – aquele velho par de patins. Que não estava tão velho assim!

Então, do ponto de vista de Deus, ela deu o melhor que possuía, ou seja, tudo que Ele gostaria que ela tivesse dado!

E é isso que faz toda diferença, na eternidade, e move o coração de Deus a nos retribuir, independentemente do que tenhamos dado, com bençãos para cada investimento, ao invés de uma só benção para cada investimento. En-tendeu?!

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130

Vamos confi rmar, na Bíblia, o que acabamos de estudar?“Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de

todas as suas plantações; os seus celeiros fi carão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho.” (Provérbios 3. 9-10)

Que tal sublinhar os seus celeiros fi carão plenamente cheios, e os seus bar-ris transbordarão de vinho? E, agora, compare em que o Senhor se baseou pra derramar bençãos dessa natureza sobre o personagem em questão.

Isso mesmo. Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primei-ros frutos de todas as suas plantações.

A Bíblia não diz entregue, doe, abra mão. Ela diz honre!O que Deus requer de nós, repetimos, é a disposição do coração. Só. Ponha

tudo que você tem à disposição de Deus, em honra, em gratidão, em reconhe-cimento. Essa é a primícia de seu coração com que Ele se alegra!

Assim como fez Davi. Quando lhe ofereceram, de graça, o terreno que ele precisava pra construir um altar pro Senhor, o rei fez questão de recusar, expli-cando que nada que lhe fosse gratuito tinha relevância na eternidade.

“O rei Davi, porém, respondeu a Araúna: ‘Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei um holocausto que não me custe nada’. Então Davi pagou a Araúna sete qui-los e duzentos gramas de ouro pelo terreno.” (1º Crônicas 21.24-25)

O rei tinha consciência de que Deus examinava o seu coração quando lhe instou a usar o terreno de Araúna para erguer um altar de sacrifícios e sustar a destruição que estava pendente sobre Jerusalém.

Ou seja, a disposição do coração de UM anulou a indisposição do coração de MUITOS, diante do Senhor.

Assim como fez Jesus. Você acha que o ladrão, crucifi cado ao lado de Cris-to, ainda tinha chance de realizar alguma coisa nesta vida?

Ele estava, como o Filho de Deus, no limiar da morte, mesmo assim teve aceita e valorizada a disposição do seu coração impiedoso e encontrou o per-dão de seus pecados e a salvação de sua alma.

E foi recompensado com bençãos sem par. A ponto de ter sua expectativa eterna mudada radicalmente, só por causa do seu gesto de generosidade quan-do encorajou e valorizou Jesus, mesmo vendo-O ali na cruz, completamente desfi gurado, completamente indefeso, completamente incompetente para re-alizar qualquer obra de alcance humano.

Só que realizando a imensurável e inigualável Obra divina de Se entregar, voluntária e generosamente, em nosso lugar. Para que tivéssemos, a partir de Seu gesto generoso, acesso a bençãos sem limite, na eternidade com Deus.

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anot

açõe

smemorizarmemorizarmemorizar

“Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois, por isso, o Senhor, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que

você fi zer.” (Deuteronômio 15.10)

refletirrefletirrefletirEstou pronto para contribuir, regularmente, para a Obra de Deus, entendendo que o que Ele valoriza mesmo é um coração generoso.

responderresponderresponderVocê tem contribuído regularmente para a Obra de Deus? Porque não

experimenta começar a partir de hoje?

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Entendemos que a felicidade de UM, ao se doar, mudou a vida de MUITOS

41ºDia

132

Bem, vamos começar o devocional de hoje recapitulando o que vimos, até aqui, esta semana.

Respondendo à indagação “Por que Deus quer que eu seja generoso?”, encontramos, na Bíblia, sete justifi cativas: 1. porque cria comunidade; 2. por-que derrota o materialismo; 3. porque fortalece a minha fé; 4. porque é um investimento para a eternidade; 5. porque sou recompensado com bençãos; 6. porque produz felicidade; e 7. porque me torna mais semelhante a Jesus.

Já estudamos os cinco primeiros pontos e, hoje, vamos refl etir sobre a feli-cidade de ser generoso.

O livro de Atos dos Apóstolos, em sua argumentação inicial, nos apresenta o modelo de igreja que Jesus sonhou fosse constituída pelos Seus discípulos, a partir da Grande Comissão de Mateus 28.18-20, que podemos resumir em uma palavra chave: IDE!

No correr desses trechos bíblicos a que acabamos de nos referir, podemos encontrar, em mais de uma ocasião, a referência à disposição daqueles cora-ções piedosos em considerar como de TODOS qualquer bem material que pertencesse a cada UM.

O disponibilizar, o repartir, o tudo em comum era a fi losofi a básica da principiante igreja de Jerusalém, reunida de casa em casa, logo após os terríveis e, ao mesmo tempo maravilhosos, acontecimentos fi nais da morte do Nazare-no entre os homens.

Por conhecermos tudo isso, não é nenhuma surpresa o registro do versículo 35, do capítulo 20, do referido livro de Atos:

“Em tudo o que fi z, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’.”

Confessamos a você, meu amado (minha amada), nossa difi culdade em mensurar o nível de disposição do coração de Cristo, ao pronunciar tais pa-lavras, sabedor que era do que lhe esperava num futuro bem próximo desse pronunciamento.

Porque, não esqueça em nenhum momento, o Mestre estava se referindo ao exemplo que Ele mesmo protagonizaria, em carne e osso, doando o Seu próprio corpo, em sacrifício vicário pela humanidade.

Trazendo à mente as cenas fi ctícias, mas perfeitamente sintonizadas com a

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narrativa bíblica, do fi lme de Mel Gibson – A Paixão de Cristo, se torna ainda mais incompreensível esse sentimento de felicidade de Jesus.

A não ser que, nem que seja por um momento, larguemos nossa vida, como Ele mesmo requer, em outro trecho bíblico, e tomemos, cada UM, nos-sa própria cruz e O sigamos, em disposição e generosidade.

E nos apresentemos ao Pai, não apenas com nossos corpos, como sacri-fícios vivos e agradáveis, mas com corações cheios de grata felicidade pela felicidade com que o Filho, focado no alvo a ser atingido e não nos percalços a serem enfrentados, materializou o ensino.

Em alguns breves momentos, conseguiremos vislumbrar, mesmo de relan-ce, a grandeza do gesto de Cristo, e olhar o perdido com a mesma perspectiva com que alguém nos olhou, no passado, e, sensibilizado pelo sofrimento da cruz, nos estendeu uma palavra de vida... eterna!

Feliz em compartilhar, de graça, o que, de graça, havia recebido!Assim como o Mestre mesmo fez com relação à mulher samaritana, no

capítulo 4, do Evangelho de João:“Então Jesus declarou: ‘Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com

você’.’ (26)Preste atenção na alegria de Jesus, ao Se revelar à mulher. Foi como se Ele

gritasse alegremente: “Não precisa procurar mais, porque este sou Eu, que estou aqui falando com você!”

E a alegria dos samaritanos, ao discernirem, em seus corações, que haviam encontrado, mesmo sendo estrangeiros, o Messias que os judeus anunciavam que viria para salvar só a eles?!

“E disseram à mulher: ‘Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo’.” (42)

A felicidade é contagiante, meu amado irmão (minha amada irmã). Basta uma pessoa, em um grupo, começar a rir e, logo, logo, todo mundo ou, pelo menos a grande maioria, vai estar rindo também.

Às vezes a gente nem sabe direito porque está rindo, mas, não importa, a sensação que a alegria proporciona é tão grande que o motivo é o que menos interessa. O bom mesmo é rir até não acabar mais!

Agora pare um pouquinho e pense na felicidade que você já proporcionou a alguém, que, depois de ter contato com o Evangelho, por seu intermédio, experimentou a alegria de um encontro pessoal com Cristo.

Assim como aconteceu com Saulo, no caminho de Damasco. Aquele en-contro com Jesus deixou Saulo tão feliz que não mudou apenas a sua forma de pensar. Mudou a sua forma de valorizar a vida.

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anot

açõe

s“Fui crucifi cado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo

vive em mim. A vida que agora vivo no corpo vivo-a pela fé no fi lho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2.20)

memorizarmemorizarmemorizar“Em tudo o que fi z, mostrei-lhes que mediante trabalho árduo devemos

ajudar os fracos, lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’.” (Atos 20.35)

refletirrefletirrefletirQuero sentir a felicidade de ver alguém conduzido por mim aos pés de

Cristo, como me senti feliz quando fui conduzido a Ele.

responderresponderresponderNão quer fazer um propósito de, até o fi nal desse ano, levar pelo menos uma

pessoa a Cristo?

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SEMANA 6: Vivendo generosamente

Esmeramo-nos em parecer semelhantes a Jesus em cada UM de nossos gestos

42ºDia

135

Pronto. Acabou! Ou vai começar tudo de novo! Hoje fechamos essa série de 42 devocionais, que, a cada dia, vimos estudando, no embalo das seis lições que recebemos de Deus, através do púlpito desta igreja.

Temos uma proposta pra você, meu amado (minha amada), a nível de su-gestão. Releia tudo de novo, como se fosse um livro e não como um programa de devocionais diários.

Qual a diferença? É que lendo um livro, temos a oportunidade de relaxar, buscando na leitura o prazer de pensamentos agradáveis e não uma rotina obrigatória. Isso nos deixa mais à vontade para o deleite de uma boa leitura e não o compromisso de um estudo.

A cada passo, sublinhe os trechos, bíblicos e literários, que mais lhe cha-marem a atenção e, ao fi nal de tudo, repasse esses trechos para um caderno, agenda ou coisa do tipo.

Esse exercício tanto ajuda na memorização dos trechos escolhidos como, igualmente, renova, na mente, os detalhes você sentiu vontade de guardar, mas, por algum motivo, deixou passar.

De tudo, a mensagem mais importante que você deve internalizar é a fonte de inspiração de todo esse movimento que vivenciamos, nestas últimas sema-nas, em nossa Igreja: o Espírito Santo de Deus.

Essa mesma fonte é responsável pela disposição do coração de cada pessoa envolvida no trabalho que você tem em suas mãos e de onde, esperamos, te-nha extraído cada mensagem que Deus já lhe havia destinado, mesmo antes que nos debruçássemos sobre as Escrituras em busca da inspiração divina.

Poderíamos considerar isso tudo o mover de Deus, a fi m de nos tornar, UM a UM, mais semelhantes a Jesus. E, por consequência, alcançar ALGUNS e, desses, alcançar a MUITOS.

“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. (…) Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.” (João 1.14,16)

No mesmo sentimento que vimos caminhando até esse ponto, refl ita co-nosco sobre o peso, na eternidade, da declaração do apóstolo João, no trecho bíblico que transcrevemos acima.

Sublinhe todos, plenitude e graça. Agora, releia, bem devagar, o texto do versículo 14 “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos

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a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de ver-dade”.

Para fi nalizar, reescreva tudo, com suas palavras, usando apenas os trechos que mais impactaram o seu coração.

Por exemplo: “A glória do Unigênito do Pai, cheio de graça, recebemos, todos, na sua plenitude”.

O que quisemos, com esse exercício, foi ajudar você a extrair das Escrituras os trechos de cada passagem que mais falam ao seu coração.

A frase com que exemplifi camos é apenas um modelo, não deve ser copia-da. A sua frase deve ser guiada pelo Espírito, de acordo com o que o Senhor está querendo que você aprenda, nesse último devocional, sobre a generosida-de dEle para com você.

Jesus, completamente homem, mas, ao mesmo tempo, completamente Deus, se doou por inteiro, conforme registra o texto de João. Ele abriu mão, generosamente, de Sua divindade, descarregando-a em Seu corpo humano, de modo que, mesmo em nossa limitada capacidade, pudéssemos nos tornar o mais semelhante possível à Sua pessoa!

Olhando sob esse prisma, meu amado irmão (minha amada irmã), pode-mos nos sentir capazes de, semelhantemente ao que fez o Mestre, nos mover na direção das pessoas, a fi m de que possam, através de nossas ações piedosas, enxergar Cristo, conforme temos o privilégio de conhecer.

“E eles também darão glória a Deus pela oferta generosa que vocês estão dando a eles e a todos os outros.” (2ª Coríntios 9.13 – NTLH)

Paulo está se referindo à generosidade que a Igreja de Corinto estava dei-xando transparecer, em suas ações de serviço, espelhando o caráter de Cristo a todos àqueles que a rodeavam.

Assim como temos tentado fazer, nas várias frentes de serviço social que temos implementado em nossa comunidade.

Não apenas em nossa cidade, mas até mesmo no interior do Estado, mem-bros da nossa Igreja estão se doando, generosamente, como fez Jesus nas áridas terras da Palestina.

Caminhando entre a multidão, o Filho de Deus deixava pelo caminho pedacinhos de Sua Pessoa maravilhosamente generosa, como aconteceu com a mulher do fl uxo de sangue, a qual nem precisou que Ele a encarasse de frente.

Mesmo às Suas costas, e apenas e tão somente tocando a ponta da túnica, ela sugou dEle tanto poder que o fez virar-se para ver quem O havia tocado.

Ou seja, a sensibilidade de Jesus era acentuada a ponto de transbordar de Seu coração, alcançando toda pessoa que a Ele se achegasse.

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anot

açõe

sNossa oração a Deus, nas últimas linhas desse devocional é que o Senhor

toque a nós e a você de uma forma tão poderosa, que, a partir de hoje sejamos generosos o bastante para que todos à nossa volta possam exclamar admirados:

– Tamanha generosidade só pode vir da pessoa de Jesus Cristo!

memorizarmemorizarmemorizar“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua

glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. (…) Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.” (João 1.14,16)

refletirrefletirrefletirQuero me tornar, a partir de hoje, mais parecido com Cristo, a cada dia.

responderresponderresponderReúna seu Pequeno Grupo e, juntos, celebrem o cumprimento dessas seis

semanas devocionais. O quanto você foi abençoado, enquanto tentava, dia a dia, cumprir o compromisso que assumiu, no início dessa Campanha?

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PALAVRA FINALQuero parabenizá-lo por completar a jornada de leitura diária. Foram 6

semanas intensas e cheias de muitas descobertas. Imagino o quanto você deve ter sido desafi ado pelas verdades que leu, ouviu e viveu durante nossa Campa-nha JUNTOS PARA QUE MUITOS CREIAM.

Tudo o que aprendemos e experimentamos durante a Campanha é maior do que ela mesma. Portanto, desafi o você a perseverar na continuidade da prática dos valores e princípios que foram apresentados e ministrados durante a campanha.

Mantenha a unidade e dedique-se à vida em comunidade através do seu Pequeno Grupo. Nossa comunhão vai continuar infl uenciando nossa socieda-de e revolucionando nossa cultura. O Reino de Deus progride na medida em que formos UM. Muitos vão crer por ver Jesus sendo representado por você e pelo seu Grupo onde quer que estejam.

Juntos seremos a manifestação visível do Corpo de Cristo. A Campanha terminou, mas a vida em comunidade continua. Cada discí-

pulo discipulando e sendo discipulado. Esse é o movimento do Reino. Esse é o movimento de uma Igreja de Pequenos Grupos.

Armando Bispo

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