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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho
Exame Nacional de Curso-1998
Provas e Questionário
Engenharia Civil
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Brasília, 1999
Tiragem: 950 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061) 321-4312 Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7 Validade do Conteúdo 9 Correção 10 Análise das Questões 10 Estatísticas Básicas: Resultados Finais 10
Prova e Padrão de Resposta 11
Questionário-Pesquisa 29
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utilizados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Engenharia Civil de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e conteúdos definidos pela Comissão do Curso, que serviram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) média das questões e estatísticas gerais da prova; b) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e c) metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-quisa aplicado aos participantes do Exame com o objetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avaliados e promover o levantamento de suas opiniões a respeito do curso que estão concluindo. As questões abrangem indicadores objetivos tais como estado civil, renda, escolaridade dos pais, e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alternativas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estudantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualidade do ensino de graduação em sua instituição.
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Análise da Prova
prova aplicada no Exame Nacional do Curso de Engenharia Civil foi elaborada segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Curso de Engenharia Civil, amplamente divulgados através do material informativo publicado pelo Ministério da Educação. Assim sendo, o instrumento procurou verificara aquisição, pelos graduandos, das habilidades/capacidades de:
• raciocínio espacial; • operacionalização de problemas numéricos; • crítica em relação a conceitos de ordem de
grandeza; • expressão e interpretação gráfica; • consolidação de conhecimentos teóricos; • síntese, aliada à capacidade de compreen
são e expressão em língua portuguesa; • obtenção e sistematização de informações; • construção de modelos matemáticos e físi
cos a partir de informações sistematizadas; • análise crítica dos modelos empregados no
estudo das questões de Engenharia; • formulação e avaliação de problemas de En
genharia e de concepção de soluções; • interpretação, elaboração e execução de pro
jetos; • gerenciamento e operação de Sistemas de
Engenharia.
Do conteúdo definido para a prova faziam parte: Matemática, Física, Química, Mecânica, Computação, Desenho, Eletricidade, Resistência dos Materiais, Fenômenos de Transporte, Ciências Humanas e Sociais, Economia, Administração, Ciências do Ambiente, Topografia, Mecânica dos Solos, Hidráulica e Hidrologia, Estruturas Usuais de Concreto, Materiais de Construção Civil, Estradas, Saneamento Básico e Construção Civil.
A prova foi constituída por 10 questões abertas ou discursivas que, ainda segundo a Comissão, deveriam: a) ter como fonte conteúdos que envolvam situações usuais encontradas no campo da Engenharia Civil; b) trazer um conjunto de dados a ser sistematizado pelo graduando e informações técnicas que, compreendidas e interpretadas, fornecerão a ele subsídio para, ao se lhe apresentar um caso, sistematizar os dados, construir e avaliar modelos, formular problemas e propor soluções; c) fazer, preferencialmente, uma abordagem multidisciplinar e sistêmica, privilegiando a verificação da capacidade de visão integrada de conteúdos; d) ser de tal forma elaboradas que exijam a utilização de conceitos e, principalmente, das habilidades definidas, e não de memorização.
Os conteúdos predominantes nas várias questões são apresentados na Tabela 1.
Como se pode observar, a prova foi bastante abrangente, incluindo conteúdos das diferentes matérias que compõem o currículo do curso e dando, assim, oportunidade de o formando demonstrar seu conhecimento das várias áreas que fazem parte da Engenharia Civil.
Tabela 1
Conteúdos Predominantes nas Questões
Questões
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Conteúdo Predominante
Matemática, Física, Fenômenos de Transporte, Hidráulica e Hidrologia, Construção Civil
Química, Fenômenos de Transporte, Estruturas Usuais de Concreto, Materiais de Construção, Construção Civil
Matemática, Materiais de Construção, Construção Civil
Matemática, Química, Ciências do Ambiente, Saneamento Básico
Matemática, Fenômenos de Transporte, Topografia, Hidráulica e Hidrologia, Estradas
Matemática, Física, Mecânica, Eletricidade, Ciências do Ambiente, Construção Civil
Matemática, Física, Mecânica, Mecânica dos Solos
Matemática, Física, Desenho, Mecânica dos Solos
Matemática, Física, Topografia, Mecânica dos Solos, Estradas, Construção Civil
Física, Mecânica, Desenho, Resistência dos Materiais, Estruturas Usuais do Concreto
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Validade do Conteúdo
Considerando que uma prova é um instrumento de medida de uma amostra de conhecimentos e habilidades, será tão mais adequada quanto maior for a representatividade da amostra selecionada. A primeira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, composta por professores titulados e experientes, provenientes das diferentes regiões do país. Cada um desses profissionais não só se responsabilizou pela elaboração de um certo número de questões mas participou da análise, julgamento, seleção e aperfeiçoamento das que compuseram a prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contribuíram também para a validação da prova como um todo, no sentido de que ela refletisse o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional.
A questão da fidedignidade (consistência e estabilidade) das questões discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizar a subjetividade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de julgamento.
Correção
A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com reconhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas elaboraram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta esperados e longamente discutiram os critérios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evitou-se, desta forma, também a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influenciasse o julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas assegurou o anonimato do formando e de sua instituição de origem, tendo passado por rigorosos procedimentos de controle e conferência.
Análise das Questões
A análise dos resultados obtidos nas provas permite-nos avaliar o desempenho dos formandos e a prova como instrumento de medida.
Cada questão teve valor correspondente a 10,0 pontos, o que dá à prova inteira o valor de 100,0 pontos.
Calculando-se as médias obtidas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das questões discursivas, conforme apresentado na Tabela 2, verifica-se que, à exceção das duas primeiras, as demais podem ser consideradas difíceis.
Tabela 2
Médias Obtidas por Questão
Questões
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Médias
6,6
7,7
2,4
2,2
3,0
1,3
1,8
1,8
1,0
2,5
% Respostas em Branco
4,9
1,8
25,2
23,5
28,9
59,3
31,1
27,5
62,2
32,0
Estatísticas Básica -Resultados Finais
A média alcançada pelos graduandos foi igual a 30,2, sendo a mediana 26,0, o que mostra que a maioria teve notas predominantemente baixas.
As notas variaram de 0,0 a 98,5, como desvio-padrão igual a 17,6, evidenciando, assim, um grupo bastante heterogêneo.
Apenas cerca de 6,7% dos formandos acertaram 70,0% ou mais da prova, sendo que mais da metade deles acertou no máximo 30,0% da prova. A distribuição de freqüência apresenta, portanto, forte assimetria negativa.
Comparando-se com os resultados do ano anterior, verifica-se que, apesar de ter havido uma melhora no desempenho, os resultados são ainda bastante baixos, no grupo como um todo.
Tabela 3
Estatísticas Básicas
Número
Média Desvio-Padrão Nota Mínima
P10
Q1 Mediana
Q3
P90 Nota Máxima
Discursiva
4.956
30,2 17,6 0,0
10,5
17,0 26,0 41,0 55,0 98,5
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10% menores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes.
Gráfico 1
Distribuição de Notas
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Prova e Padrão de Resposta
Responda às questões de números 1 a 10, todas de mesmo valor, totalizando 100 (cem) pontos, preferivelmente a tinta azul ou preta, nos espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas no tempo de até 04 (quatro) horas. O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE. NÃO serão fornecidas folhas adicionais e os rascunhos NÃO serão considerados na correção.
Questão nº 1
Um amigo o convidou para conhecer o seu apartamento no último andar de um edifício. Chegando lá, ele lhe explicou que o chuveiro, às vezes, funcionava bem, às vezes, não, solicitando-lhe sua opinião e, também, que indicasse uma solução para o problema.
Esquema hidráulico do banheiro
Ao analisar o esquema hidráulico (figura 1), o memorial descritivo e as memórias de cálculo ali fornecidas, você observou que o(a): - nível mínimo de água do reservatório está localizado na cota 38,00 m (nível em que o sensor aciona o conjunto elevatório); - nível máximo de água do reservatório está localizado na cota 40,00 m (nível em que o sensor desliga o conjunto elevatório); - perda total de carga entre o reservatório e o chuveiro é de 2,1 mca (mca = metros de coluna de água); - pressão mínima recomendada para o funcionamento de um chuveiro elétrico é de 1mca.
Com base nestas observações e na figura 1, explique:
a) a razão de, em algumas vezes, o chuveiro funcionar bem e, em outras, não; (valor: 5,0 pontos)
b) a solução que você recomendaria para que o chuveiro sempre funcionasse adequadamente, utilizando exclusivamente o sistema existente (tubulações e reservatório). Considere que, por razões econômicas, você não quer utilizar estruturas e equipamentos adicionais. (valor: 5,0 pontos)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Fenômenos de Transportes e Hidráulica. Avaliou em parte. Física, Construção Civil e Matemática.
Habilidades aferidas: Capacidade de: formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções; consolidação de conhecimentos teóricos; obtenção e siste-matização de informações; raciocínio espacial; operacionalizaçâo de problemas numéricos; mediu em parte: síntese aliada à capacidade de compreensão e expressão em língua portuguesa; Interpretação, elaboração e execução de projetos;
Padrão de Resposta Esperado: a) O nível mínimo de água na caixa para funcionamen
to adequado do chuveiro tem que atender à pressão mínima exigida de 1mca. Para tanto, temos:
Hmin= cota do chuveiro + pressão mínima para funcionamento do chuveiro + perdas de cargas do reservatório ao chuveiro.
Hmin= 35,30 + 1,00 + 2,10 = 38,40m
Resposta: O chuveiro deixa de funcionar bem sempre que o nivel mínimo de água no reservatório fica abaixo da cota 38,40m.
b) Resposta: Alterar o nível mínimo de água no reservatório da cota 38,00m para a cota 38,40m através do ajuste na altura do sensor de acionamento do conjunto elevatório.
Questão nº 2
Você foi solicitado para fazer vistoria de um prédio residencial, para dar parecer quanto a possíveis problemas construtivos ou de mau uso identificados pela administração do mesmo. O prédio é em concreto, com subsolo, pavimento térreo e diversos andares, construído em meados da década passada, em ambiente urbano de atmosfera moderadamente agressiva. O subsolo é mais amplo do que o pavimento térreo, sendo destinado à garagem.
Feita a vistoria, você identificou:
I - infiltrações no teto do subsolo em regiões não cobertas pelo pavimento térreo e em juntas de dilatação deste pavimento, com início de carbonatação e lixiviação do concreto;
II - armaduras expostas com corrosão e desprendimento de cobrimento de armaduras em pilares e vigas de sustentação do teto do subsolo.
Em função do exposto, atenda ao que se pede em seguida.
a) Para a identificação mais acurada das condições da estrutura do concreto, quais os documentos técnicos do edifício em questão que você necessita de ter acesso? (valor: 2,0 pontos)
b) Cite uma das causas que mais comumente provocam as infiltrações relatadas no item I, indicando qual deve ser o respectivo procedimento corretivo. (valor: 2,0 pontos)
c) Cite dois dos agentes mais comuns que provocam as patologias apontadas no item II. Cite uma medida preventiva que poderia ter sido tomada quando da construção do prédio. (valor: 3,0 pontos)
d) Uma vez que você identificou a adequação dos projetos e das propriedades mecânicas dos materiais aço e concreto, há risco quanto à durabilidade da estrutura? SIM ou NÃO? Justifique em, no máximo, 3 linhas, (valor: 3,0 pontos)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Materiais de Construção: Estruturas Usuais de Concreto; Construção Civil; Química
Habilidades aferidas: Capacidade de formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções; síntese aliada à capacidade de compreensão e expressão em língua portuguesa; obtenção e sistematização de informações; interpretação, elaboração e execução de projetos; consolidação de conhecimentos teóricos;
Padrão de Resposta Esperado: a) Projetos: • Arquitetura e memorial descritivo; • Estrutura; • Fundações; • Instalações Hidráulicas. • Relatório de controle tecnológico da obra. b) Causas. • impermeabilização deficiente na laje: * permeabilidade do concreto; • deficiência da vedação na junta de dilatação.
Questão nº 3
Uma construtora tem enfrentado problemas diversos após o término das obras, como fissuras em alvenarias, em revestimentos e custos muito elevado das obras. Depois de o edifício ser entregue aos compradores surgem muitas queixas, sendo necessário mesmo manter uma equipe, durante longo tempo, para executar reparos. Em função disso, a empresa começou a considerara qualidade dos produtos e a eliminação dos desperdícios. Um dos engenheiros, você, responsável pela obra de um edifício de apartamentos com 10 pavimentos-tipo, estrutura de concreto moldada no local e alvenaria de tijolos cerâmicos furados, está trabalhando no planejamento do serviço do revestimento de argamassa. Na cidade em que a obra é realizada, a argamassa tradicionalmente é de cimento, cal e areia de traço 1:2:9 em massa de materiais secos. Sabe-se que a massa específica da argamassa fresca é igual a 2.020 kg/m3, com 20% de umidade (em relação aos materiais secos).
Dados/Informações Técnicas
Procedimentos corretivos: • nova impermeabilização; • recuperação e substituição do material da junta de
dilatação. c) Agentes Motivadores. • ambiente agressivo (contendo cloretos e sulfatos); • substâncias agressivas adicionadas durante a fabri
cação do concreto; • cobrimento insuficiente da armadura; • má execução da obra.
Medidas Preventivas: • cobrimento adequado da armadura; • controle de qualidade dos materiais utilizados na
fabricação do concreto; • cuidados na execução do concreto que evitem o
aparecimento de fissuras, tais como vibração e cura adequadas.
d) Sim, pois a exposição da armadura com inicio de corrosão é um fenômeno progressivo que comprometerá a capacidade resistente dos elementos estruturais em questão.
Massas específicas aparentes dos materiais
Para os seus estudos do cálculo do desperdício, você precisa conhecer determinados parâmetros. Desta forma, calcule:
a) o traço em volume da argamassa; (valor: 3,0 pontos)
b) o consumo de materiais por m3 de argamassa; (valor: 3,0 pontos)
c) o consumo percentual a mais de argamassa a ser utilizada para a correção de uma das fachadas com 20 m de largura e 30 m de altura, que apresentou, antes do revestimento, um desvio no prumo desde o topo até a base, partindo de 0 (zero) no topo e atingindo 10 cm no nível do chão. Considere que a correção será feita exclusivamente com a argamassa e que a espessura mínima especificada é de 2 cm. As figuras 1 e 2 representam os volumes finais de argamassa no prumo e fora do mesmo, respectivamente. (valor: 4,0 pontos)
Argamassa em fachada no prumo Argamassa em fachada fora do prumo
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Matemática; Materiais de Construção, Construção Civil;
Habilidades aferidas: Capacidade de; obtenção e sistematização de informações: raciocínio espacial; operacionalização de problemas numéricos; consolidação de conhecimentos teóricos;
Padrão de Resposta Esperado: a) Para converter o traço em massa para o traço em
volume basta dividir todos os componentes por suas respectivas massas específicas e depois multiplicá-las pela massa específica do cimento, para tornar o traço unitário, ou seja:
Traço em massa: 1 : 2 : 9 (cimento : cal: areia)
Traço em volume: cimento: (1/1.100) x 1.100 - 1 cal: (2/750) x 1.100 = 2,93 areia: (9/1.400) x 1.100 = 7,07 Resposta: Traço em volume 1 : 2,93 : 7,07 (cimento : cal: areia)
b) • Determinação da quantidade de água:
Água = 0,20x2.020 =404 = 404 l/m3
• Cálculo da quantidade de materiais secos por m3 de argamassa:
arg. seca • 2. 020 - 404 =1.616
Traço da argamassa = 1 + 2 + 9 = 1 2 , logo:
Cimento =
cai= x2 =2.69
areia = =
Resposta: consumo em kg/m3:
cimento = 135 cal - 269 areia = 1.212 água = 404
c) Se a fachada, antes do revestimento, estivesse no prumo, seu volume seria:
V1 - 0,02 x 20 x 30 = 12,0 m3
Como a fachada encontra-se fora de prumo, o novo volume será:
x 20 x 30 = 42,0 m3
Logo, o consumo percentual a mais será:
C= x 100 = 250%
Resposta: 250%
Questão n°4
Em uma pequena comunidade não existe estação de tratamento de esgotos. Para atender à implantação de um restaurante em um parque municipal, a secretaria de meio ambiente do município encarregou você de fazer os estudos da necessidade de tratamento dos efluentes deste restaurante, considerando como parâmetro de decisão a Demanda Bioquímica de Oxigênio- DBO (índice de concentração de matéria orgânica presente num volume de água e, por conseqüência, um indicativo dos seus efeitos na poluição). Como você sabe, a DBO é dada em mg/l, ou seja, o número de miligramas indica a quantidade necessária de oxigênio para que bioquimicamente seja estabilizada a matéria orgânica presente em um litro de esgoto
Ao analisar o projeto, você estudou dados referentes ao restaurante e ao córrego onde se deseja depositar o efluente desse restaurante, como descrito no quadro abaixo.
Dados/Informações Técnicas
Diante dos resultados dos estudos que você apresentou ao secretário do meio ambiente, ele lhe fez as seguintes solicitações:
a) explique a necessidade de tratamento dos efluentes do restaurante considerando a DBO como parâmetro de decisão (valor: 7,0 pontos)
b) indique qual será a redução de DBO, em mg /1, necessária para adequação do efluente às condições do córrego. (valor: 3,0 pontos)
Comentário
Conteúdos envolvidos na questão: Matemática; Saneamento Básico; Ciências do Ambiente e Química.
Habilidades aferidas: Capacidade de: obtenção e sistematização de informações. construção de modelos matemáticos e físicos a partir de informações sistematizadas; operacionalização de problemas nurnéncos; formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções.
Padrão de Resposta Esperado:
a) • Cálculo da vazão diária devido ao uso do restaurante:
• Cálculo da carga devido ao uso do restaurante:
Rc= 12.500 x300 =3.750.000
• Cálculo da capacidade ociosa do córrego. Co - C - CQ
Co = 34.560.000 - 33.177.600 = 1.382.400
Resposta: Como a carga devido ao uso do restaurante (CR) é maior que a capacidade ociosa do córrego (Co), haverá necessidade de tratamento (CR > Co).
b) • Cálculo da redução necessária:
• Cálculo da DBO.
Padrão de resposta também considerado:
Como então necessita de tratamento.
• Cálculo da carga do córrego:
• Cálculo da capacidade do córrego:
Redução de DBO = RDBO
R DBO
RDBO =179,66
. Quanto ao restaurante: - irá servir 500 refeições diárias; - terá uma contribuição diária de despejos de 25 I / refeição; - a DBO do seu efluente é de 300 mg /1 .
Questão nfi 5
Na elaboração de um projeto de uma rodovia, ficou sob a sua responsabilidade o dimensionamento hidráulico da drenagem superficial. As características de um trecho em corte (figuras 1 e 2), que começa na estaca 96+5,0 m e termina na estaca 101+5,0 m (estaqueamento de 20 m em 20 m), são dados no quadro abaixo.
Dados/Informações Técnicas
- a cota do grade (greide) da estrada na estaca 96+ 5,0 m é de 23,10 m;
- a cota do grade (greide) da estaca 101+5,0 m é de 24,10 m;
- a largura da pista, incluindo acostamento, é igual a 13,0 m;
- o revestimento da pista e do acostamento é em concreto asfáltico;
- os taludes são revestidos com grama (enleivados) com inclinação 2:1 (horizontal: vertical);
- a área de contribuição de cada lado do corte é de 0,001 km2;
- as sarjetas (valetas) de corte são revestidas em concreto;
- as declividades das sarjetas são iguais a do grade (greide) da estrada e
- o tempo de concentração na área do corte é inferior a 5 minutos.
Croqui da região em estudo (planta)
Croqui da região em estudo (corte)
FIGURA 2
FIGURA 1
Para o cálculo da descarga de dimensionamento de cada sarjeta, você adotou o Método Racional, uma vez que as áreas de contribuição são pequenas estando dentro do limite de aplicabilidade desse método. O Método Racional considera uma chuva com um tempo de duração igual de concentração da bacia, com um determinado período de retorno.
A fórmula do Método Racional é:
Q = 0,278 C I AB
onde: Q = descarga de dimensionamento da sarjeta (m3/s) C = coeficiente médio de escoamento ou de perda ou "run-off" (adimensional). Sendo a área de contribuição formada
por diferentes coeficientes de escoamento, adota-se a média ponderada de seus valores em função da área: C = 0,6 para revestimento com grama C = 0,9 para revestimento com concreto asfáltico
AB = área superficial da bacia de contribuição (km2) I = intensidade (mm/h) da chuva para um tempo de duração (td) igual ao tempo de concentração da bacia (t ),para
um determinado período de retorno (tr). O tempo de concentração mínimo adotado para este caso é de 5 minutos e o período de retorno, de 10 anos. Para a região do projeto, os estudos hidrológicos apresentaram os seguintes valores de intensidade de precipitação em função da duração da chuva:
Duração da chuva (min)
Figura 3 - Intensidade da chuva em função do tempo de duração e do período de retorno
Para o cálculo da seção da sarjeta você utilizou a Equação de Manning:
Em relação a todo o exposto, determine:
a) se as saídas das sarjetas de corte deverão ficar próximas da estaca 96 ou da estaca 101 e justifique; (valor: 1,0 ponto)
b) se a descarga de dimensionamento de cada sarjeta será superior a 0,07 m3/s (responda SIM ou NÃO e justifique numericamente); (valor: 3,0 pontos)
c) o reflexo na descarga de dimensionamento de cada sarjeta se o tempo de concentração aumentar para 10 minutos; (valor: 3,0 pontos)
d) a influência na altura da água no interior da sarjeta diminuindo-se a sua declividade. Considere que a geometria da seção da sarjeta é constante e que o tempo de concentração não se altera. (valor: 3,0 pontos)
Q = descarga de dimensionamento da sarjeta (m3/s)
n = coeficiente de rugosidade para o concreto = 0,018 m,/3/s
As = área molhada na seção (m2)
R = raio hidráulico (m); R = A /P
Ps = perímetro molhado da seção (m)
Ss = declividade da sarjeta (m/m)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão; Estradas; Topografia: Fenômenos de Transportes: Matemática; Hidráulica e Hidrologia
Habilidades aferidas: Capacidade de: operacionaüzaçâo de problemas numéricos; obtenção e sistematização de informações, raciocínio espacial, consolidação de conhecimentos teóricos; formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções, com necessária agilidade; interpretação, elaboração e execução de projetos; expressão e interpretação gráfica.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Resposta: Estaca 96
Justificativa: As saídas das sarjetas deverão ficar próximas à estaca 96, uma vez que o escoamento ocorre no sentido do ponto mais alto (24,10 m) para o ponto mais baixo (23,10 m)
b) No uso do Método Racional, para o cálculo da descarga, necessitamos conhecer I, Ab e C, como se segue:
• Intensidade de chuva -1
Gráfico da Fig. 3 => I = 150 mm/h
• Área superficial da bacia de contribuição - AB
• Área de contribuição de cada lado do corte (talude) •
AB= 0.001 + 0,00065 = 0,00165 Km?
• Coeficiente médio de escoamento •• C
C = 0,72
* Descarga de dimensionarnento da sarjeta:
Q = 0,278 C.I.AB
Entrando na fórmula com as unidades estabelecidas pelo Método, temos.
Resposta: Não
Justificativa: A descarga de dimensionarnento de ca
da sarjeta é 0,05 , inferior, portanto, a
conforme os cálculos efetuados.
c) • Com o tempo de concentração de 10 minutos, temos:
• Como a área da bacia e o coeficiente de escoamento permanecem constantes, a descarga irá diminuir.
• Área de contribuição de meia pista - Apista
Apista = 6.5 m x comprimento da pista
comprimento da pista = distância entre as estacas 96 + 5,0m e 101+5,0 = 5x20m = 100m
Apista • 6,5m x 100m = 650m2 = 0,00065 Km2
d) • Pela equação de Manning, temos:
Como Ss diminui, a velocidade (v) diminui, logo, para se manter a vazão (Q = A v), a área molhada tem de aumentar. Como a geometria da seção é constante, a altura de água no interior da sarjeta (h) irá aumentar.
Questão nº 6
Um engenheiro e um arquiteto, responsáveis pelo projeto completo de um edifício escolar neste país tropical, encontram-se em fase de avaliação do comportamento térmico do edifício, pois o proprietário já disse que não haverá ar-condicionado nas salas, mas não quer ouvir reclamações dos alunos e professores quanto ao conforto. Depois de várias melhorias de projeto quanto ao isolamento térmico da cobertura, janelas e demais elementos do edifício, o engenheiro concluiu que, se a parede de alvenaria de um tijolo de sua fachada oeste fosse alterada, de modo tal que o seu Coeficiente Global de Transferência de calor, U, fosse reduzido à metade, as condições de conforto seriam adequadas, sem necessidade de ar-condicionado. O engenheiro efetuou, então, outro estudo alternativo para a fachada oeste, que é crítica sob o ponto de vista das trocas de calor, passando da parede de um tijolo maciço comum (espessura = 20 cm + 2 x 1 cm de argamassa de revestimento) com detalhes de sua alvenaria ilustrados na figura 1, para duas paredes de meio tijolo maciço, com um colchão de ar de 5 cm no meio, conforme figura 2. As dimensões do tijolo maciço são 20 x 10 x 5 cm e as juntas verticais e horizontais de argamassa de assentamento também possuem 1 cm. São fornecidos também os esquemas adotados para
os circuitos elétricos equivalentes das paredes (disposição das resistências térmicas do tijolo, das argamassas de assentamento, de revestimento e das resistências de convecção). Sendo você este engenheiro, procure resolver os problemas abaixo.
a) Calcule o Coeficiente Global de Transferência de Calor U, [ W / (m2 °C) ] para a primeira alternativa. Os projetistas sabem que este coeficiente é a principal referência em termos de admissão de calor no verão ou perda no inverno, sendo ambas indesejáveis. Realize os cálculos para esta alternativa considerando que 1 m2 de parede em sua vista frontal seja constituído de 0,76 m2 de tijolos e 0,24 m2 de argamassa de assentamento.
(valor: 5,0 pontos)
b) Calcule o novo coeficiente global de transferência de calor U2 para a parede da figura 2. Realize os cálculos para 1 m2
de parede, considerando desta vez que em 1 m2 os tijolos ocupam 0,79 m2 e que 0,21 m2 sejam de argamassa de assentamento. Este Coeficiente Global de Transferência de Calor U2 satisfaz a condição de conforto prevista pelo engenheiro (metade de U,)? SIM ou NÃO? Justifique, calculando a redução percentual em relação ao U, anterior.
(valor: 5,0 pontos)
Parede comum de um tijolo maciço e circuito elétrico equivalente
FIGURA 1
Parede com colchão de ar e circuito elétrico equivalente
FIGURA 2
Dados/Informações Técnicas
: coeficiente de convecção interno
: coeficiente de convecção externo
: condutibilidade térmica da argamassa de revestimento
: condutibilidade térmica da argamassa de assentamento
: condutibilidade térmica do tijolo
: condutibilidade térmica do ar
. Soma das resistências de condução e de convecção em °C / W: rt
soma das resistências de condução (ºC / W);
resistência de convecção externa (ºC / W);
resistência de convecção interna (ºC / W).
. Resistência de convecção em ºC / W:
onde: coeficiente de convecção na superfície considerada [ W / (m2 °C) ]; área da superfície (m2).
. Resistência equivalente a duas resistências em paralelo em °C / W:
onde: resistências em paralelo.
. Resistência de condução de um material em °C / W:
onde: espessura da camada (m); condutibilidade térmica do material [ W / m °C) ]; área (m2).
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Matemática e Física; Avaliou em parte: Eletricidade; Construção Civil Ciências ambientais(na realidade é Conforto Ambientai, disciplina de Arquitetura).
Habilidades aferidas: Capacidade de consolidação de conhecimentos teóricos; operacionaiização de problemas numéricos; formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções, com a necessidade de agilidade; sistematização de informações.
Padrão de Resposta Esperado:
Cálculo das resistências para
Soma das resistências
Cálculo do coeficiente global de transferência:
Cálculo das Resistências para
Cálculo do coeficiente global de transferência:
Logo, U2 foi reduzido em 211% graças à incorporação da camada de ar.
Justificativa: O valor de U2
Questão n9 7
Um projeto de expansão de um pátio de estacionamento de um shopping center, situado numa cidade brasileira, previu, devido à pouca disponibilidade do terreno, um corte vertical com 3 m de altura e 60 m de comprimento, em um talude de solo argiloso, cujos parâmetros geotécnicos determinados nas unidades do Sistema Internacional foram os seguintes:
Peso específico aparente úmido: 17 kN/m3
Teor de umidade natural: 24%
Coesão: 30 kPa
Ângulo de atrito interno: 13°
Levando-se em conta que o local está sujeito, durante parte do ano, a fortes precipitações pluviométricas, verifique se este corte necessita de uma obra de contenção, respondendo SIM ou NÃO e justificando sua resposta pelo cálculo do fator de segurança.
(valor: 10,0 pontos)
As características mineralógicas do solo permitem que se admita como peso específico dos sólidos o valor de 26,5 kN/ m3 e, por outro lado, para este caso, considere que o fator de segurança deve ser superior a 1,5.
onde:
y - peso específico aparente úmido
HCR - altura crítica
c - coesão
0 - ângulo de atrito interno
e - índice de vazios
Ys - peso específico de partículas sólidas
yd - peso específico aparente seco
ysat - peso específico saturado
yw - peso específico da água
W - teor de umidade
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Mecânica de Solos.
Habilidades aferidas: Capacidade de: interpretação, elaboração e execução de projetos; obtenção e sisternatizaçâo de informações; operacionalização de problemas numéricos; formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções; consolidação de conhecimentos teóricos.
Padrão de Resposta Esperado: Em vista da ocorrência de fortes chuvas, deve-se considerar a condição de solo saturado, por ser a mais desfavorável.
• Cálculo da altura crítica:
Resposta. Não
Justificativa: O corte não necessita de obra de contenção, tendo em vista que o fator de segurança 1,8 é superior ao valor mínimo, estipulado em 1,5.
FÓRMULAS E SIMBOLOGIA
Fazendo Fs como Fator de Segurança, temos:
Questão nº 8
As fundações de um edifício foram projetadas como sapatas assentes numa camada de areia compacta, apresentando capacidade de carga adequada. Entretanto, a existência de uma camada subjacente de argila mole, revelada pelas sondagens, causou preocupações com relação aos recalques que poderiam ocorrer, tornando necessário o estudo deste solo com relação ao seu possível adensamento. Você está encarregado de proceder esta análise para elaborar um relatório a ser submetido aos projetistas da obra, a partir dos dados obtidos pelas sondagens e ensaios realizados, os quais estão consolidados no perfil abaixo.
Neste relatório, para atender às solicitações dos projetistas, com relação ao pilar nº 6, indicado no perfil, você deve informar o seguinte:
a) a espessura da camada compressível; (valor: 1,0 ponto)
b) a profundidade em que foram realizados os estudos de adensamento, tendo em vista as recomendações técnicas para um caso como este; (valor: 1,0 ponto)
c) os valores das tensões verticais total e efetiva e a pressão neutra, no plano médio da camada compressível; (valor: 2,0 pontos)
d) em que estado de adensamento se encontra a camada compressível antes da construção da sapata (justifique numericamente sua resposta); (valor: 2,0 pontos)
e) o estado de adensamento da camada compressível após a construção da sapata (admita que o acréscimo de pressão no plano médio da camada compressível será de 30 kPa); (valor: 2,0 pontos)
f) o valor do recalque total que poderá sofrer a sapata. (valor: 2,0 pontos)
FORMULAS E SIMBOLOGIA
recalque total altura inicial da camada compressível índice de vazios inicial índice de vazios final tensão de pré-adensamento
peso específico aparente
Comentários
Conteúdos aferidos na questão: Mecânica de Solos. Física
Habilidades aferidas: Capacidade de: operacionaíização de problemas numéricos; consolidação de conhecimentos teóricos: formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções, com a necessária agilidade; expressão e interpretação de gráficos, obtenção e sis-tematização de informações: raciocínio espacial.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Resposta: Corresponde à espessura da camada de argila mole que, no perfil, é a que está sujeita a sofrer adensamento significativo. Portanto, sua espessura vale 6,00 m.
b) Resposta: Os estudos são realizados no plano médio da camada compressivel. Logo, a profundidade será:
c) • Cálculo da pressão neutra: u
u = Yw x hw
* Calculo da tensão efetiva:
d) Antes da construção da sapata, a tensão efetiva o vaie aproximadamente 89 kPa e a tensão de adensamento oa = 100 kPa. Como õ < õa. a camada está pré-adensada.
Resposta: Pré-Adensada
Justificativa: -
e) Com o acréscimo de carga: tem-se:
Corno a nova tensão é superiora tensão de adensamento, a camada passa a estar em adensamento
Resposta em adensamento.
A construção de um aeroporto em uma planície do litoral brasileiro colocou a pista no mesmo eixo de um antigo campo de pouso, que tinha 600 m de comprimento e 20 m de largura. Tal construção havia sido rudimentar, consistindo apenas numa raspagem do terreno natural e posterior encascalhamento, realizado através de simples espalhamento de uma camada de 15 cm de um solo granular proveniente da jazida "Jenipapo" (solo A), distante 12 km da obra, cuja compactação ficou limitada ao movimento das máquinas e caçambas. A nova pista, tendo também 20 m de largura, inclui obras de aterro com o mesmo material do subleito para levantamento do grade e construção das declividades especificadas no projeto geométrico, obras de drenagem, construção de uma base em solo granular estabilizada com 30 cm de espessura (após compactação) e um revestimento de 5 cm, executado com mistura betuminosa usinada a quente. Para fins de licitação, a obra foi orçada com a base executada com solo granular proveniente da jazida "Mutuns" (solo B), distante da obra 26 km, mas que atende às especificações fornecidas. Por outro lado, as explorações para identificação de agregados mostraram que há disponibilidade de uma jazida de areia siltosa (solo C), distante da obra apenas 4 km. A topografia locou o eixo da pista no azimute de 78°, definido entre o ponto inicial Pe|, de coordenadas XBi = 120 m e Ye|
= 140 m, e o ponto final Pef que tem como abscissa Xef = 1.470 m. Para reduzir o custo da construção da base, foram feitas misturas entre os solos A e O As análises de laboratório dos solos disponíveis e das misturas realizadas, inclusive a determinação do índice Suporte Califórnia (ICS), também conhecido como CBR, ofereceram os resultados apresentados na tabela abaixo.
Peneiras mm
SOLO
A
B
C
Mistura 1
Mistura 2
Mistura 3
1"
25,4
100
100
100
100
100
Análise Granulométrica - Porcentagem que passa
3/4"
19,0
94
99
97
99
98
1/2"
12,7
85
95
97
97
92
3/8"
9,5
76
90
91
93 88
4
4,8
59 85
100
79 85
74
10
2,00
53 79
99
73 80
67
40
0,42
48
34
41
39
40 42
200 0,074
37
12
7
14
16
20
Plasticidade
LL
%
32
16
NL
21 12
24
IP
%
12
3
NP
5
2
7
Suporte
ICS
%
35
60
46
48
73
40
Questão nº 9
Cálculo da tensão vertical total:
Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3
Quadro de misturas
• 50% do solo A + 50% do solo C • 33% do solo A + 67% do solo C • 67% do solo A + 33% do solo C
A Faixa Granulométrica especificada em projeto, tendo em conta as dificuldades de ocorrência de material que se pudesse enquadrar em melhores graduações, é dada na tabela abaixo.
Peneiras
1" (25,4)
3/8" (9,52)
10 (2,00)
40 (0,42)
200 (0,074)
Porcentagem que passa
100 -
40- 100
20-50
6-20
As especificações também exigem que o Limite de Liquidez seja inferior a 25% e o índice de Plasticidade seja inferior a 6%. A porcentagem que passa na peneira nº 200 deve ser inferior a 2/3 da porcentagem que passa na peneira Nº 40. Da mesma forma o CBR não deve ser inferior a 60%. Admitindo que o custo de transporte do material (solo granular solto) é de R$ 0,40/m3/km, desprezando as diferenças de custo com as operações de movimentação dos solos nas jazidas ou na pista (como escavação, escarificação, carregamento, compactação, etc), em qualquer hipótese adotada, e considerando que, em qualquer caso, a relação entre o peso específico aparente seco inicial do solo utilizado (ou mistura) solto (antes da compactação) e o valor final deste índice, após compactação, é de 0,80:
a) determine o comprimento da pista projetada, em metros, arredondando o resultado para o número inteiro mais próximo; (valor: 3,0 pontos)
b) determine o volume de solo solto necessário para a construção da base;
c) escolha a mistura para servir de alternativa, justificando sua resposta;
(valor: 2,0 pontos)
(valor: 2,0 pontos)
d) determine a economia resultante da construção da base segundo a alternativa escolhida, em relação ao que foi originalmente orçado. (valor: 3,0 pontos)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Topografia; Estradas; Mecânica dos Solos; Construção Civil; Matemática.
Habilidades aferidas: Capacidade de: operacionalização de problemas numéricos; formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções, com a necessária agilidade; obtenção e sistematização de informações; consolidação de conhecimentos teóricos; raciocínio espacial; interpretação elaboração e execução de projetos: expressão e interpretação gráfica.
Padrão de Resposta Esperado: a)
L = comprimento da pista Az = azimute de Pei para Per Da figura, temos:
Resposta: L= 1.380 m
b) • Cálculo do volume do solo solto necessário: Vbs = volume da base solta Vbc = volume da base compactada Tas - peso específico aparente seco do solo solto Ydc = peso específico aparente seco do solo compactado
Como = 0,80 , tem-se que:
Como Vbc = 1.380 m x 20 m x 0,30 m = 8. 280 m3
Temos:
Resposta: Vbs = 10.350 m3
Por definição:
c) Resposta: Mistura 2 Justificativa. É a única mistura que atende integralmente às especificações, inclusive com relação ao CBR: que é também o máximo obtido.
d) Cálculo da economia: E * Custo da base com solo B - C8
Custo da base com a mistura 2: - C
CM2 = 10.350 m3 x 0,33 x 12 Km x R$ 0,40/ m3 . Km + 10.350 m3 x 0.67 x 4 Km x R$ 0,40 / m3. Km CM2= 16.394,40 + 11.095,20 = R$ 27 489,60
• A economia será:
ou em percentual:
Questão n° 10
A Construtora em que você trabalha entregou recentemente aos proprietários um edifício residencial com estrutura em concreto armado. Os moradores, preocupados com os recentes acontecimentos envolvendo ruína de prédios residenciais, enviaram correspondência relatando o aparecimento de fissuras em vigas do teto da garagem. Chegando ao local, você identificou nítidas fissuras em algumas vigas do tipo representado na figura abaixo, onde os apoios foram idealizados como pontuais para facilidade de modelação e representação.
Seu supervisor lhe faz as solicitações abaixo.
a) Identifique a causa mais provável para o aparecimento das referidas fissuras. (valor: 3,0 pontos) b) Explique o fenômeno anterior, justificando a inclinação das fissuras. Para tal, faça um croqui na sua exposição, utilizando
resultados da teoria elementar de viga, a representação do estado tensional em torno de um ponto nas proximidades do apoio esquerdo e à meia altura da seção, além de fazer uso do Círculo de Mohr. (valor: 5,0 pontos)
c) Explique se as fissuras anteriores podem ser nocivas à vida útil da estrutura. (valor: 2,0 pontos)
Dados/Informações Técnicas Na teoria elementar de viga, em seção retangular, encontram-se as distribuições de tensões representadas abaixo. M e Q são, respectivamente, momento fletor e esforço constante.
O ponto A do círculo corresponde às tensões sx e txy atuantes em uma faceta de tensão principal s1 (máxima tensão normal), conforme mostra a figura acima.
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão: Física: Mecânica. Estruturas Usuais de Concreto; Resistências de Materiais; Desenho.
Habilidades aferidas: Capacidade de Consolidação de conhecimentos teóricos; Obtenção e sistematizaçào de informações; Formulação e avaliação de problemas de Engenharia e de concepção de soluções, com a necessária agilidade. Expressão e interpretação gráfica; Avaliou em parte: Raciocínio espacial.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Causa mais provável: sao os efeitos de tensões de císalhamento nos apoios. Este estado de cisaihamento provoca o aparecimento de tensões normais de tração e compressão à 45°.
b) • Á meia altura da viga, tem-se:
Logo, em torno de um ponto á meia altura da seção, tem-se um estado tensional com tensão de tração máxima segundo direção com 45' em relação ao eixo da viga, como esquematizado na figura abaixo
• Em uma seção próxima ao apoio esquerdo, têm-se os sentidos positivos de esforços solicitantes:
M = Momento Fletor Q = Força Cortante
M = Momento Fletor Q = Força Cortante Logo, á meia altura da seção tem-se o estado de cisaihamento puro:
Como o concreto tem baixa resistência à tração, é suscetível de se romper com fissura a 45° com o eixo da viga, conforme representando no enunciado da questão.
Outra resposta possível: Tendo em vista o fenômeno de distribuição de tensões identificado com a teoria elementar de viga, em que se tem tensão de compressão a 45 graus com o eixo longitudinal a meia viga e tensão de tração em fibras longitudinais da parte inferior, em concreto armado tem-se o Modelo de Treliça de Morsh. Assim, aceita-se como resposta parcial da questão a explicação de que as fissuras se formam em direção perpendicular à biela de compressão desta treliça (que faz 45 graus com o eixo longitudinal) por deficiência de armadura de cortante.
• Para o estado de tensões anterior, tem-se o círculo de Mohr:
c) As fissuras propiciam a penetração de agentes agressivos às armaduras, dando margem à destruição das mesmas e ao comprometimento da vida útil da estrutura.
Questionário-Pesquisa
sta pesquisa é parte integrante do Exame Nacional de Cursos e tem por objetivo levantar informações que permitam identificar as condições institucionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjunto de graduandos. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua participação. Procure responder este questionário de forma individual, conscienciosa e independente. A fidedignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma resposta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas características pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados estatisticamente, de forma agregada, isto é, segundo grupos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas respostas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho na Prova? (A) - Sim 87,7 (B)-Não 12,3
Características Pessoais
(C) Com amigos. 14,7 (D) Em alojamento universitário. 2,8 (E) Sozinho. 4,3 Sem informação. 0,4
02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. 79.6 (B) Casado. 13,6 (C) Separado/desquitado/divorciado. 2,5 (D) Viúvo. 0.5 (E) Outros. 1,7 Sem informação. 2,0
03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. 5.9 (B)Um. 24,6 (C) Dois. 37,6 (D) Três. 15,7 (E) Quatro ou mais. 15,3 Sem informação. 0,9
04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. 87,2 (B)Um. 7,6 (C) Dois. 3,5 (D) Três. 1,0 (E) Quatro ou mais. 0,3 Sem informação. 0,4
05 - Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 70,1 (B) Com esposo(a) e filho(s). 7,9
06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$390,00. 3,2. (B) De R$391,00 a R$ 1.300.00. 22,5 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 28 7 (D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 317 (E) Mais de R$6.500,00. 13,5 Sem informação. 0,6
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 1 9 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 21,8 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 10,9 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 21,8 (E) Superior. 43,2 Sem informação. 0,5
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 1,5 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 21,0 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 13,5 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 32,2 (E) Superior. 31,5 Sem informação. 0,4
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. 34,9 (B) Carro dos pais. 16,7 (C) Carona com amigos e vizinhos. 4,3 (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 36,0 (E) Outro. 8,0 Sem informação. 0,2
10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 70,5 (B)Não. 28,7 Sem informação. 0,9
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada? (A) Não exerci atividade remunerada. 17,3 (B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo empregaticio. 19,5 (C) Trabalhei até 20 horas semanais. 25,7 (D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 19,3 (E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas semanais ou mais. 17,8 Sem informação. 0,5
Atividades
12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 16 4 (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 5,3 (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. 70.5 Sem informação. 0,8
13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. 47,7 (B) Por meio de bibliografia especializada. 4,5 (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 10 4 (D) No meu local de trabalho. 15,7 (E) Em cursos especializados. 21.4 Sem informação. 0,2
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera?
(A) Processadores de texto. 7,0 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 30,7 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. 16,9 (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação (harvard graphics, powerpoint e outros congêneres). 18,2 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas específicos da área do seu curso. 26 6 Sem informação. 0,5
(C) Três a cinco. (D) Seis a oito. (E) Mais de oito. Sem informação.
35.5 18.3 18.9 0,5
15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela minha Instituição de Ensino Superior. (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 27,3 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 8,8 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 8,7 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar a Internet. 26,9 Sem informação. 0,6
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 21,2 (B)Um. 26,2 (C) Dois a três. 34,0 (D) Quatro a cinco. 9,4 (E) Seis ou mais. 8,6 Sem informação. 0,5
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 4,4 (B) Uma a duas. 22,4
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo? (A) Jornal. 28,3 (B) Revistas. 11.7 (C)TV. 54,6 (D) Rádio 2,7 (E) Internet. 2,0 Sem informação. 0,8
19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa? (A) Praticamente nulo. 26,8 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 272 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 9.1 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 244 (E) Leio, escrevo e falo bem. 12,0 Sem informação. 0,4
20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola? (A) Praticamente nulo 47,3 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 41,5 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. (E) Leio, escrevo e falo bem. 2,7 Sem informação. 0,5
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor? (A) Francês. 6,7 (B) Alemão. 2,9 (C) Italiano. 18,6 (D) Japonês. 2,2 (E) Nenhuma dessas. 69,3 Sem informação. 0,4
22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 1,4 (B) Artes plásticas. 3,3 (C) Música. 12,6 (D) Dança. 4,6 (E) Nenhuma. 77,7 Sem informação. 0,5
23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 40,0 (B) Futebol. 26,8 (C) Voleibol. 5,0 (D) Outro esporte coletivo. 7,2 (E) Nenhuma. 20,4 Sem informação. 0,7
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, estadual, federal). 27,4 (B) Todo em escola privada. (C) A maior parte do tempo em escola pública. 5,9 (D) A maior parte do tempo em escola privada. (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. 2,3 Sem informação. 0,3
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no ensino regular. 73.6 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. 22,3 (C) Magistério de Primeira a Quarta Séries (Curso Normal), no ensino regular. (D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 0,9 (E) Outro curso. 1,6 Sem informação. 0,4
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 57,4 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 12,7 (C) Atividades de Monitoria. 8,0 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. 10,0 (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 114 Sem informação. 0,5
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. 65,9 (B) Estudo de línguas estrangeiras. 5.5 (C) Atividades artísticas diversas. 1,5 (D) Atividades desportivas. 21,6 (E) Mais de uma das atividades acima. 5,1 Sem informação. 0,4
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de que você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 48,3 (B) Por outras instituições de ensino. 7,4 (C) Por diretórios estudantis ou centros acadêmicos. 15,3 (D) Por associações científicas da área. 6,3 (E) Não participei de eventos. 22,1 Sem informação. 0,6
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 77,0 (B) Crédito Educativo- Creduc (Caixa Econômica Federal). 9,2 (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. 6,9 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). 4,1 Sem informação. 0,5
30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 30,6 (B) Entre 31 e 50 alunos. 50,2 (C) Entre 51 e 70 alunos. 14 3 (D) Entre 71 e 100 alunos. 3,8 (E) Mais de 100. 0,6 Sem informação. 0.6
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) As aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). (B) As aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 3,9 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 27,3 (D) As aulas práticas são oferecidas com freqüência, mas não são suficientes. 41,2 (E) As aulas práticas são oferecidas na freqüência exigida pelo curso. 26.1 Sem informação. 0,7
32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) Totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 11,2 (B) Atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 25,1 (C) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 13,3 (D) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 38,8 (E) Antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 11,2 Sem informação. 0,3
33 - As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 12,5 (B) Sim, a maior parte delas. 29,4 (C) Sim, metade delas. 16,9 (D) Sim, poucas. 27,7 (E) Não, nenhuma. 13,4 Sem informação. 0,1
34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 13 3 (B) Há poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 44,5 (C) Há muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 20.9 (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 19.2 (E) Não sei. 1.5 Sem informação. 0,6
35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 6,1 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 43.2 (C) Sim, sim embora o currículo seja bem elaborado, há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 31,7 (D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 16,2 (E) Não sei. 2.3 Sem informação. 0,5
36 - Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 54,6 (B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 11,8 (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. 28,5 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 3,6 (E) Não sei. 1,0 Sem informação. 0,6
37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) Não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 8,3 (B) Tem menos de 200 horas. 43,8 (C) Está entre 200 e 299 horas. 17,4 (D) Está entre 300 e 399 horas. 10,5 (E) Tem mais de 400 horas. 18,0 Sem informação. 2,1
38 - Qual foi no seu entender, a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 42,2 (B) O conhecimento do mercado profissional. 19,1 (C) O conhecimento de novas áreas de
atuação para os graduados no meu curso. 7,4 (D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,7 (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. 23,7 Sem informação. 1,0
39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) O meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 0,6 (B) A instituição não possui microcomputadores. 0,9 (C) A instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 7.5 (D) O acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 53,4 (E) A instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 36,9 Sem informação. 0,7
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se marcou esta alternativa, salte para a questão 48). 0,4 (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu não a utilizo. 6.7 (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. 30,6 (D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. 5.8 (E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 55,9 Sem informação. 0,8
41 - Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu curso? (A) É atualizado. 18,7 (B) É medianamente atualizado. 39,4 (C) É pouco atualizado. 26,8 (D) Não é atualizado. 10,5 (E) Não sei. 4,5 Sem informação. 0.1
42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 11,7 (B) Atende medianamente. 44,9 (C) Atende pouco. 19,7 (D) É insuficiente. 19,9 (E) Não sei. 3,7 Sem informação. 0,1
43 - Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. 4,0 (B) Existe, mas é desatualizado. 14,3
(C) É razoavelmente atualizado. 38,2 (D) É atualizado. 20,4 (E) Não sei. 23,0 Sem informação. 0,2
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo 68.9 (B) Apenas para obras de caráter didático. (C) Apenas para as obras de interesse geral. 4,6 (D) Não há empréstimo. 1,2 (E) Não sei. 2,8 Sem informação. 0,4
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) Utiliza apenas processos manuais (fichários). 32,9 (B) Dispõe de sistema informatizado local. 48,7 (C) Dispõe de acesso a rede nacional de bibliotecas universitárias. 6 1 (D) Dispõe de acesso a rede internacional de bibliotecas. 4.4 (E) Não sei. 7,8 Sem informação. 01
46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, é plenamente adequado. 713 (B) É medianamente adequado. 23,0 (C) É muito pouco adequado. 2,7 (D) Não é adequado. 1,5 (E) Não sei. 1,3 Sem informação. 0,2
47 - A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 49,0 (B) Medianamente adequadas. 34 9 (C) Muito pouco adequadas. 10,1 (D) Inadequadas. 5,1 (E) Não sei. 0,7 Sem informação. 0.3
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 51,8 (B) Livros-texto e manuais. 25,3 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 8,4 (D) Artigos de periódicos especializados. 0,6 (E) Anotações manuais e cadernos de notas. 13,2 Sem informação. 0,8
49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A)Aulasexpositivas. 39,0 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 2,1
(C) Aulas expositivas e aulas práticas. 7,4 (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 32,4 (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. 18,6 Sem informação. 0,5
50 -Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade ? (A) Nenhum tem demonstrado. 0.6 (B) Poucos têm demonstrado. 11,9 (C) Metade tem demonstrado. 15,5 (D) A maior parte tem demonstrado. 58,9 (E) Todos têm demonstrado. 12,4 Sem informação. 0,7
51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas? (A) Nenhum demonstra. 0,7 (B) Poucos demonstram. 8,4 (C) Metade demonstra. 13,7 (D) A maior parte demonstra. 59,5 (E) Todos demonstram. 16,9 Sem informação. 0 7
52 - Quês instrumento de avaliação da aprendizagem a maioria de dos seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 94,2 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 1,5 (C) Trabalhos individuais, escritos. 0,9 (D) Prova prática. 2,0 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 0,6 Sem informação. 0,8
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 1,5 (B) Poucos apresentam. 12,5 (C) Metade apresenta. 9,0 (D) A maior parte apresenta. 46.4 (E) Todos apresentam. 30,0 Sem informação. 0,6
54 - Como você avalia orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 11,5 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 2,7 (C) Procurei, mas raramente encontrei. 16,6 (D) Procurei e encontrei algumas vezes. 46,5 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. 22,1 Sem informação. 0,7
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 30.4 (C) Exigiu de mim na medida certa. 45.0 (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 2.0 Sem informação. 0,7
56 - Qual você considera que a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) A obtenção de diploma de nível superior. 12,0 (B) A aquisição de cultura geral. 10.3 (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 42,7 (D) A formação teórica. 24,0 (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 10,4 Sem informação. 0,7
57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. 3,7 (B) Habilidade de trabalhar em equipe. 16,8 (C) Capacidade de análise crítica. 49.5 (D) Senso ético. 7,3 (E) Capacidade de tomar iniciativa. 21,7 Sem informação. 1,1
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer nenhum outro curso. 6,0 (B) Fazer outro curso de graduação. 9,3 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 57,4 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 21,6 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 5,0 Sem informação. 0,8
Questões Específicas
Identifique, dentre as matérias abaixo, aquelas em que a instituição tem lhe proporcionado atividades de campo (Por exemplo: levantamento topográfico; visitas a estações de tratamento de água ou esgoto; visitas a obras para observar aspectos relativos à execução de fundações, estruturas, técnicas construtivas, construção de estradas, barragens, observação de formações geológicas etc).
59 - Construção Civil. (A) Sim. 74,5 (B) Não. 24,2 Sem informação. 1,3
60-Estruturas. (A) Sim. 39,5 (B) Não. 59,0 Sem informação. 1,5
61 - Geotecnia / Mecânica dos Solos / Fundações. (A) Sim. 65,0 (B) Não. 33,8 Sem informação. 1,2
62 - Hidráulica. (A) Sim. 45,5 (B)Não. 53,1 Sem informação. 1,3
63 - Hidrologia. (A) Sim. 35,5 (B) Não. 63,2 Sem informação. 1,4
64 - Meio Ambiente. (A) Sim. 28,8 (B)Não. 69,8 Sem informação. 1,4
65 - Saneamento. (A) Sim. 61,5 (B) Não. 37,4 Sem informação. 1,0
66-Transportes. (A) Sim. 40,4 (B) Não. 58,2 Sem informação. 1.4
67 - Topografia. (A) Sim. 84,3 (B)Não. 14,7 Sem informação. 1,1
Identifique a freqüência aproximada com que a instituição tem proporcionado aulas práticas em laboratório, nas matérias abaixo relacionadas
68-Física. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 55,8 (B) Freqüência mediana. 21,1 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 10,4 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. 7,9 (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 4,2 Sem informação. 0,8
69-Química. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 48,5 (B) Freqüência mediana. 20,1 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 9,7 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. 14,6 (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 6,3 Sem informação. 0,7
70 - Eletrotécnica. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 30,2 (B) Freqüência mediana. 19,0 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 14,2 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. 30.0 (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 5,3 Sem informação. 1,3
71 - Estruturas. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 10,0 (B) Freqüência mediana. 12,8 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 19,4 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. 55,9 (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 1,2 Sem informação. 0,7
72 - Hidráulica. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 30,6 (B) Freqüência mediana. 20.3 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 17,5 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 0,8 Sem informação. 0,7
73 - Materiais de Construção. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 46,8 (B) Freqüência mediana. 27,0 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 18,5 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. 6,8 (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 0,2 Sem informação. 0,8
74 - Mecânica dos Fluidos. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 28,9 (B) Freqüência mediana. 21,5 (C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 14,5 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. 32,3 (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 1,9 Sem informação. 0,9
75 - Mecânica dos Solos. (A) Freqüência suficiente e adequada às necessidades do Curso. 45,9 (B) Freqüência mediana. 28,1
(C) Freqüência insuficiente para as necessidades do Curso. 16,2 (D) Não têm havido aulas práticas em laboratório referente a essa matéria. (E) Não considero importante aulas práticas de laboratório nessa matéria. 0,3 Sem informação. 0,7
Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes.
76 - Ética (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 11,4 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 32,4 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 25,4 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 11,4 Sem informação. 0.9
77 - Qualidade (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 4,7 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 15,4 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 18,8 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 44 5 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 15,9 Sem informação. 0,8
78 - Ecologia / Meio Ambiente (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 3,3 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse (palestras, conferências etc). 5,2 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 31,1 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 17,8 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 41,7 Sem informação. 0,9
79 - Tecnologia de informação (ex.: internet, videoconferência, informática aplicada na sua área etc.) (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 249 (B) Foi abordada apenas em atividades extra-classe (palestras, conferências etc). 23,3 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 24,4 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 16,0 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 10,3 Sem informação. 1,0
80 - Assinale a alternativa que melhor define suas perspectivas futuras: (A) Já tenho trabalho garantido, na área de Engenharia Civil, após a conclusão do meu curso. 11,3 (B) Existem perspectivas favoráveis com relação ao meu ingresso no mercado de trabalho, atuando na área de Engenharia Civil. 34,3
(C) Pretendo montar ou continuar trabalhando em empresa própria na área de Engenharia Civil, após a conclusão do meu curso. 15,9 (D) Optei por continuar me dedicando exclusivamente a estudos em nível de pós-graduação ou outros, após a conclusão do meu curso. 9,4 (E) Não tenho, ainda, definições ou perspectivas para após a conclusão do curso. 28,1 Sem informação. 1.0
Indique o grau de seu interesse quanto aos diferentes campos da engenharia civil, para efeito de exercício profissional imediato.
81 - Construção Civil: (A) Nenhum interesse. 2,9 (B) Pouco interesse. 7,8 (C) Interesse mediano. 20,4 (D) Forte interesse. 60,0 (E) Interesse exclusivo. 8,1 Sem informação. 0,9
82-Estruturas: (A) Nenhum interesse. 11,8 (B) Pouco interesse. 23,2 (C) Interesse mediano. 29,4 (D) Forte interesse. 30.6 (E) Interesse exclusivo. 4,0 Sem informação. 1,0
83 - Geotecnia / Mecânica dos Solos: (A) Nenhum interesse. 18,7 (B) Pouco interesse. 32,4 (C) Interesse mediano. 30.0 (D) Forte interesse. 16,8 (E) Interesse exclusivo. 1,3 Sem informação. 0,9
84-Transportes: (A) Nenhum interesse. 22,4 (B) Pouco interesse. 30,0 (C) Interesse mediano. 258 (D) Forte interesse. 18,2 (E) Interesse exclusivo. 2,5 Sem informação. 1,1
85-Hidráulica: (A) Nenhum interesse. 20,8 (B) Pouco interesse. 31,8 (C) Interesse mediano. 29,1 (D) Forte interesse. 16,2 (E) Interesse exclusivo. 1,2 Sem informação. 0,9
86-Hidrologia: (A) Nenhum interesse. 32,3 (B) Pouco interesse. 35,4
(C) Interesse mediano. 20.8 (D) Forte interesse. 9.8 (E) Interesse exclusivo. 0,8 Sem informação. 0,9
87 - Saneamento: (A) Nenhum interesse. 16,8 (B) Pouco interesse. 25,4 (C) Interesse mediano. 31,4 (D) Forte interesse. 22,6 (E) Interesse exclusivo. 2.8 Sem informação. 1,0
88 - Meio Ambiente: (A) Nenhum interesse. 19,5 (B) Pouco interesse. 27,1 (C) Interesse mediano. 29,1 (D) Forte interesse. 21,2 (E) Interesse exclusivo. 2,0 Sem informação. 1.1
89 - Materiais de Construção: (A) Nenhum interesse. 9.5 (B) Pouco interesse. 20,8 (C) Interesse mediano. 33,1 (D) Forte interesse. 33,2 (E) Interesse exclusivo. 2,3 Sem informação. 1,1
90 - Administração, Comércio ou Indústria: (A) Nenhum interesse. 9,2 (B) Pouco interesse. 16,6 (C) Interesse mediano. 27,9 (D) Forte interesse. 40,9 (E) Interesse exclusivo. 4.2 Sem informação. 1,2
91 - Execução de projetos em geral (projetos estruturais, hidráulicos, elétricos e outros): (A) Nenhum interesse. 8,4 (B) Pouco interesse. 17,6 (C) Interesse mediano. 29,5 (D) Forte interesse. 38,7 (E) Interesse exclusivo. 4.6 Sem informação. 1,2
92 - Quais são as suas perspectivas após a conclusão do curso? (A) Pretendo trabalhar apenas na área de Engenharia Civil. 53,8 (B) Procurar um emprego em outra área qualquer. 5,9 (C) Continuar com o mesmo emprego que tenho agora. 9,8 (D) Montar um negócio próprio. 23,2 (E) Continuar participando de negócio próprio. 5,5 Sem informação. 1,7
Análise das Respostas ao Questionário-Pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Engenharia Civil ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1988 - ENC/98.
As respostas correspondem a um máximo de 4.992. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas1.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência administrativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos em Engenharia Civil, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
Os graduandos de Engenharia Civil são, na maioria, solteiros. Os percentuais correspondentes variam do máximo no Sul e nas IES estaduais até o mínimo no Norte e nas IES municipais. Os que têm outro estado civil são predominantemente casados, mais numerosos no Norte, Centro-Oeste e IES municipais e particulares. Predominam os que são provenientes de famílias pouco numerosas, com até dois irmãos, exceto no Norte, onde são mais freqüentes os que têm mais de dois irmãos. Entre as IES segundo a dependência, as municipais exibem o maior percentual de graduandos com três irmãos ou mais.
Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
74,1
79,1
79,0
83,4
78,0
82,7
84,6
74,0
75,7
79,6
Casado
15,8
13,4
14,7
10,3
14,1
10,7
9,9
17,9
17,0
13,6
Separado/ desquitado/ divorciado
3,1
2,7
2,6
2,2
2,2
2,3
1,7 2,6
3,0
2,5
Viúvo
1,3
0,7
0,5
0,2
0,4
0,3
0,9
0,9
0,5
0,5
Outro
4,0
1,7
1,4
2,0
2,2
1,8
1,3
1,7
1,8
1,7
SI
1,8
2,5
1,8
1,9
3,1
2,2
1,6
3,0
2,0
2,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
1 Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2 Número de irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
3,1
6,3
6,1
6,4
3,5
5,8
5,4
3,8
6,4
5,9
Um
18,0
15,5
28,7
26,7
19,4
22,1
26,4
23,8
25,8
24,6
Dois
29,4
36,2
37,6
39,1
46,7
37,8
36,1
31,5
38,7
37,6
Três
19,3
19,3
13,7
16,0
16,7
17,3
16,3
18,7
14,0
15,7
Quatro ou mais
29,0
22,2
12,9
11,3
11,9
16,1
15,0
20,9
14,1
15,3
SI
1,3
0,6
1,0
0,6
1,8
0,9
0,6
1,3
1,0
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os graduandos que têm filhos são pouco freqüentes, não excedendo 1/5, exceto no Norte. A maior parte dos que são pais ou mães têm apenas um filho. Em todo o Brasil, a maioria residiu com os pais ou parentes durante o curso, correspondendo a parcelas de aproximadamente 3/4 e 4/5. A exceção cabe aos que estudaram no Sudeste e no Sul, e nas IES estaduais e municipais, onde as proporções são bem menores, posto que expressivos percentuais residiram com amigos.
Tabela 3 Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
78,1
88,3
86,4
90,3
88,1
89,3
91,6
80,4
84,5
87,2
Um
13,2
8,1
7,7
5,9
6,2
6,8
6,0
11,1
8,5
7,6
Dois
4,0
2,5
4,2
2,6
3,5
2,3
1,7
5,1
5,0
3,5
Três
3,1
0,7
1,1
0,6
0,9
0,7
0,5
2,6
1,1
1,0
Quatro ou mais
0,9
0,3
0,4
0,2
0,0
0,3
--
0,4
0,5
0,3
SI
0,9
0,2
0,4
0,3
1,3
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduarmos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com pais ou parentes
80,3
86,0
64,2
63,5
79,7
73,7
60,0
58,3
73,0
70,1
Com cônjuge e
filhos
8,8
5,3
9,4
6,5
7,1
5,3
3,5
13,2
11,1
7,9
Com amigos
4,0
4,2
18,3
21,6
5,7
12,7
27,9
22,6
9,8
14,7
Alojamento universitário
0,4
1,5
3,5
2,3
1,3
4,3
4,9
--
0,8
2,6
Sozinho
4,8
2,8
4,2
6,0
4,9
3,6
3,7
4,7
5,0
4,3
SI
1,8
0,2
0,4
0,1
1,3
0,4
0,2
1,3
0,3
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A renda familiar mensal é bastante elevada, com a parcela mais numerosa na faixa de R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00 (31,7%), vindo em seguida a faixa de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00 (28,7%). A exceção fica por conta dos graduandos do Norte, cujo maior percentual conta com renda familiar de R$ 391,00 a R$ 1.300,00. Os graduandos com renda familiar mais elevada são os do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste e os que cursaram as IES estaduais e particulares, entre os quais ocorrem expressivos percentuais na faixa acima de R$ 6.500,00 mensais.
Tabela 5 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até RS 390,00
4,4
4,8
1,7
4,6
5,7
5,1
3,7
3,0
1,6
3,2
De R$391,00 a R$1.300,00
31,6
22,7
20,8
24,2
23,8
24,6
22,2
30,2
20,2
22,5
De R$1.301,00 a R$ 2.600,00
27,2
26,2
28,9
31,6
26,4
28,4
28,0
35,7
28,4
28,7
De R$2.601,00 a R$ 6.500,00
25,4
34,0
32,6
28,3
29,5
30,6
32,4
25,1
32,9
31,7
Mais de RS 6.500,00
10,5
12,0
15,4
10,7
13,2
10,8
13,2
3,8
16,5
13,5
SI
0,9
0,3
0,5
0,7
1,3
0,6
0,4
2,1
0,5
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Numerosas parcelas contam com carro ou motocicleta próprio ou dos pais. Os maiores percentuais são registrados no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste e nas IES particulares, refletindo com bastante precisão a distribuição da renda familiar.
Tabela 6 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Carro ou motocicleta
própjrios
28,1 32,8 38,0 28,9 40,1
28,4 31,2 30,2 41,6
34,9
Carro dos pais
12,3 22,6 15,4 14,3 18,9
17,5 18,3 10,2 16,1 16,7
Carona
0,4 2,9 5,7 3,3 1,8
3,6 6,9 5,5 3,4
4,3
Coletivos
57,5 39,5 29,9 44,4 33,9
44,7 29,4 36,2 32,4 36,0
Outro
0,9 2,0
10,9 9,2 4,4
5,5 14,2 17,5 6,1 8,0
SI
0,9 0,2 0,2 0,0 0,9
0,3 0,1 0,4 0,3
0,2
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos que estavam concluindo o curso nas IES municipais, a maioria cursou o ensino médio em escolas privadas, observando-se os percentuais máximos no Nordeste e nas IES estaduais e os mínimos no Sul. Ao contrário do que usualmente se supõe, os graduandos que estudaram em escolas particulares de ensino médio só não predominam efetivamente sobre os que estudaram em escolas públicas nas IES municipais. Estes dados são de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. Na realidade, os graduandos provenientes do ensino médio público, no todo ou em parte, representam pouco mais de 1/4 nos cursos de Engenharia Civil em todo o Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte regional e não à dependência administrativa das IES.
Tabela 7 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Todo público
29,4 16,6 30,5 31,4 23,4
26,4 21,2 43,8 28,9 27,4
Todo privado
54,8 74,1 54,0 52,0 59,0
60,4 62,5 39,2 56,7 58,2
Mais público
7,0 3,0 6,1 7,6
10,1
6,1 6,7 6,8 5,4 5,9
Mais privado
6,6 4,7 6,1 7,1 5,3
5,4 7,4 6,4 5,7 6,0
Metade público, metade privado
1,3 1,6 3,0 1,8 1,3
1,3
1,9 3,8 3,0 2,3
SI
0,9 0,1 0,4 0,1 0,9
0,3 0,3
0,4 0,3
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Predominaram os que estudaram o ensino médio em cursos regulares, sendo mais numerosos no Centro-Oeste e nas IES estaduais e menos freqüentes no Sudeste e nas IES municipais. No Norte, Sudeste e nas IES municipais, particulares e estaduais, são bastante significativos os percentuais dos que estudaram o ensino médio em cursos técnicos.
Tabela 8 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
71,5
79,9
70,1
75,0
81,1
76,8
82,7
62,1
68,6
73,6
Técnico
24,1
17,0
26,1
19,0
16,3
20,2
14,1
30,6
26,5
22,3
Magistério
1,0
1,2
2,2
0,0
0,9
0,9
2,6
1,5
1,2
Supletivo
0,4
0,3
0,9
1,4
0,9
0,7
0,4
2,1
1,0
0,9
Outro
2,6
1,8
1,3
2,4
0,9
1,2
1,6
1,7
2,0
1,6
SI
1,3
0,1
0,5
0,0
0,9
0,3
0,3
0,9
0,4
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Exceto nas IES municipais e particulares e no Sudeste, foram pouco freqüentes os graduandos que contaram com bolsas de estudo para custear o curso. As proporções mais significativas correspondem aos que recorreram ao crédito educativo no Sudeste, Sul, Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares. Entre os que estavam concluindo o curso nas IES particulares, também foram expressivos os percentuais que tiveram bolsas parciais da própria instituição; e nas municipais destacaram-se os que tiveram bolsas de entidades externas.
Tabela 9 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Engenharia Civil,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não tiveram bolsa
86,8
82,8
72,1
79,6
86,3
92,7
88,3
60,4
62,6
77,0
Crédito educativo
4,0
7,9
9,9
9,7
10,6
0,1
3,3
17,5
17,4
9,2
Bolsa integral da
IES
1,8
1,7
2,7
1,7
0,9
2,5
1,7
1,7
2,2
2,2
Bolsa parcial da
IES
0,4
4,9
9,9
3,6
0,9
1,0
3,8
7,2
12,5
6,9
Bolsa de entidades externas
4,8
2,4
4,7
5,2
0,4
3,2
2,5
11,9
4,7
4,1
SI
2,2
0,3
0,7
0,3
0,9
0,5
0,4
1,3
0,7
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parte dos graduandos trabalhou durante os estudos. Os que não o fizeram foram mais numerosos no Sul e nas IES estaduais e municipais. Entre os que trabalharam, a maior parcela o fez em horário parcial de até vinte horas semanais, sendo mais numerosos no Centro-Oeste, Sul e Nordeste e nas IES federais e estaduais. Asegunda maior proporção corresponde aos que trabalharam em situação eventual sem vínculo empregatício, sendo mais freqüentes no Norte e nas IES federais e estaduais. O terceiro maior grupo compreende os que cumpriram jornadas de mais de vinte e menos de quarenta horas semanais, com percentuais mais elevados no Nordeste e nas IES particulares. Finalmente, os que cumpriram jornadas integrais de trabalho, de quarenta horas semanais, foram mais numerosos entre os graduandos do Sudeste e das IES particulares e municipais.
Tabela 10 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Não trabalharam
18,9 12,3 17,9 21,0 18,1
19,0 28,5 21,7 10,9 17,3
Trabalho eventual,
sem vínculo
28,1 20,2 17,3 21,7 22,9
22,8 22,5 19,6 15,8 19,5
Trabalharam até 20 horas
23,7 32,1 19,9 32,8 33,9
36,5 25,2 13,6 19,2 25,7
Trabalhara m mais de 20 e menos de 40 horas
19,7 22,2 18,2 18,7 19,8
17,5 14,6 14,9 23,0 19,3
Trabalharam em tempo
integral
8,8 13,0 26,2
5,5 3,5
3,6 8,9
29,4 30,8 17,8
SI
0,9 0,2 0,5 0,3 1,8
0,6 0,3 0,9 0,4 0,5
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior proporção desses graduandos estudou de três a cinco horas semanais fora de sala de aula, sem variações relevantes entre regiões e tipos de IES. O segundo maior percentual corresponde aos que estudaram apenas uma ou duas horas semanais, especialmente no Norte e nas IES municipais e particulares. Entretanto, significativas parcelas dos graduandos em Engenharia Civil estudaram mais de seis horas semanais fora de sala de aula, sendo mais freqüentes no Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 11 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma, só assistem às aulas
1,8 2,3 6,1 3,3 2,2
2,2 3,0 9,4 6,1 4,4
Uma a duas
25,4 20,3 25,1 20,1 8,8
15,3 17,6 28,5 29,0 22,4
Três a cinco
36,4 38,1 35,1 33,7 33,5
34,2 35,7 32,3 36,7 35,5
Seis a oito
17,1 20,9 16,4 19,7 23,4
22,0 18,6 17,0 15,6 18,3
Mais de oito
17,5 17,9 17,0 22,7 30,8
25,6 24,9 12,3 12,1 18,9
SI
1,8 0,5 0,3 0,6 1,3
0,6 0,2 0,4 0,5 0,5
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em todo o Brasil, menos da metade dos graduandos em Engenharia Civil é proveniente de famílias com instrução superior. Os mais altos percentuais de pais e mães com educação superior são observados no Nordeste e nas IES federais. Pouco mais de 1/5 desses graduandos têm pais e mães com educação fundamental incompleta. São 21,8% os que têm pais e 32,2% os que têm mães com educação média.
Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, já observado no ENC-97, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não graduados. Esse processo é menos acentuado onde são mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos: regiões Centro-Oeste e Nordeste e IES federais e estaduais. E é mais intenso onde são mais baixos os índices de escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte e das IES municipais.
Tabela 12 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma
4,0 2,0 1,9 1,7 0,9
2,0 1,1 2,6 2,2
1,9
Ensino Fundamental incompleto
17,5 15,5 23,7 24,5 22,0
18.4 19,8 34,5 23,7
21,8
Ensino Fundamental completo (*)
13,6 8,6
12,1 9,3
11,5
9,5 11,0 12,3 11,7
10,9
Ensino Médio
completo
32,0 23,8 19,9 22,4 21,2
23,7 22,8 20,9 20,0 21,8
Superior
32,0 49,9 41,8 41,8 43,6
46,1 45,2 28,5 41,7
43,2
SI
0,9 0,3 0,5 0,3 0,9
0,4 0,2 1,3 0,5
0,5
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207
4.992
(*) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma
2,6
1,1 1,9 1,1 -
1,3 0,5 2,6 2,0
1,5
Ensino Fundamental incompleto
15,8 12,6 24,1 23,6 19,8
17,4 18,1 38,3 23,1 21,0
Ensino Fundamental completo O
13,6 8,8
15,2 14,8 9,7
10,3 11,6 19,6 16,0 13,5
Ensino Médio
completo
41,2 39,5 29,2 29,0 36,1
35,0 34,1 22,1 30,5 32,2
Superior
25,9 37,8 29,3 31,4 33,0
35,7 35,6 17,0 28,2 31,5
SI
0,9 0,4 0,4 0,1 1,3
0,4 0,2 0,4 0,4 0,4
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
(*) 8 série Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
São elevados os percentuais dos que possuem microcomputador em casa, variando entre o máximo no Sudeste e Sul e nas IES federais e estaduais, e o mínimo no Norte e nas IES municipais.
Tabela 14 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
58,8
66,0
72,6
72,6
71,4
71,7
71,8
61,3
70,1
70,5
Não
39,5
33,3
26,6
27,1
25,6
27,5
27,6
37,9
29,0
28,7
SI
1,8
0,8
0,8
0,3
3,1
0,9
0,6
0,9
1,0
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria usa os microcomputadores para finalidades múltiplas, embora parcelas significativas se sirvam deles apenas para trabalhos escolares, especialmente no Sul, Centro-Oeste e nas IES estaduais e municipais. Mais da metade aprendeu por conta própria a operar os microcomputadores. No Sul e nas IES estaduais, ocorrem os maiores percentuais dos que aprenderam a fazê-lo na instituição onde estudavam. No Sudeste e nas IES particulares, observam-se as maiores proporções dos que aprenderam no trabalho. No Norte, Centro-Oeste e Nordeste, as maiores parcelas aprenderam mediante cursos especializados.
Tabela 15 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não usam
10,5
8,0
6,2
3,2
4,9
4,6
5,8
8,9
7,1
6,2
Entretenimento
0,4
0,9
0,8
1,0
1,3
1,1 0,3
2,6
0,8
0,9
Trabalhos escolares
15,8
14,0
15,3
21,2
21,2
17,7
19,4
20,0
13,7
16,4
Trabalhos profissionais
6,1
4,6
6,7
2,4
3,5
3,3
1,9 6,4
8,1
5,3
Entretenimento e trabalhos escolares e
profissionais
65,4
72,0
70,1
71,8
67,8
72,8
72,0
59,2
69,4
70,5
SI
1,8
0,7
0,9
0,4
1,3
0,5
0,5
3,0
0,9
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 16 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aprenderam sozinhos
38,0
43,0
48,4
53,1
48,8
50,7
52,6
46,4
43,6
47,7
Usaram bibliografia
especializada
4,0
4,3
5,2
2,9
5,6
4,7
4,9
2,4
4,5
4,5
Aprenderam na instituição
de Ensino Superior
11,5
9,6
10,2
13,0
5,2
11,9
14,5
12,6
7,3
10,4
Aprenderam no trabalho
11,5
14,1
18,6
12,3
9,9
10,0
9,2
17,9
22,7
15,7
Fizeram cursos
especializados
34,0
29,1
17,5
18,6
30,5
22,6
18,8
20,8
21,7
21,4
SI
1,0
0,0
0,1
0,2
0,0
0,1
--
--
0,3
0,2
Total (N)
200
961
2.393
878
213
1.536
872
207
2.030
4.645
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Trata-se de uma população que possui bastante desenvoltura para lidar com os recursos da microinformática. Em todo o Brasil, são mais freqüentes os graduandos de Engenharia Civil que utilizam predominantemente processadores de texto e planilhas eletrônicas, ocorrendo o maior percentual no Centro-Oeste e nas IES federais, e o menor no Sul e nas IES municipais. Entretanto, são significativos os percentuais dos que, além desses dois aplicativos, usam também banco de dados; dos que usam programas de apresentação, além de processadores de texto, planilhas eletrônicas e banco de dados; e dos que, além de todos esses programas, ainda utilizam programas pessoais e programas específicos do curso.
Tabela 17 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/Dep
endê
ncia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Pro
cess
ador
es d
e Te
xto
42,2 48,8 44,1 52,4 47,8
53,0 52,0 47,0 45,0
46,2
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to e
Pla
nilh
as
Ele
trô
nic
as
10,4 10,3 11,3 10,4 9,2
11,0 11,0 11,0 11,0
10,8
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to,
Pla
nilh
as
Ele
trô
nic
as e
B
anco
de
Dad
os
10,4 10,3 13,2 12,7 11,8
10,0 11,0 14,0 13,0
12,7
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to,
Pla
nilh
as
Ele
trô
nic
as, B
anco
de
Dad
os
e P
rog
ram
as
de
Ap
rese
nta
ção
8,6 7,0 9,1 6,7 7,1
7,0 7,0 9,0 9,0
8,3
Todo
s o
s an
teri
ore
s,
além
de
pro
gra
mas
p
esso
ais
e p
rog
ram
as
esp
ecíf
ico
s do
cu
rso
3,4 2,9 4,1 3,8 3,1
3,0 4,0 4,0 4,0
3,8
SI
25,0 20,8 18,1 14,0 21,0
17,0 15,0 15,0 19,0
18,1
Tota
l (N
)
1.074 3.711
23.029 6.425 3.157
3.581 1.746 2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A despeito da generalizada familiaridade com microcomputadores, expressivos percentuais desses graduandos não tiveram oportunidade de acessar a Internet. O percentual máximo ocorreu no Centro-Oeste e nas IES municipais e o mínimo no Sul e nas IES estaduais. Entre os que acessaram a Internet, percentuais bastante próximos, no Brasil como um todo, informaram ter usado equipamento disponível na IES ou equipamento residencial, mediante assinatura paga. Os que usaram equipamento da IES foram mais freqüentes no Sul e nas IES municipais.
Tabela 18 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Dis
po
nív
el n
a IE
S
18,5 19,2 27,5 43,6 13,6
27,9 35,6 42,5 22,9
27,8
Res
iden
cial
, m
edia
nte
as
sin
atu
ra p
aga
24,0 32,4 27,0 23,1 29,6
29,7 26,5 10,6 27,6
27,3
Dis
po
nív
el n
o
trab
alh
o
7,0 9,9 9,6 6,0 7,5
8,1 6,7 5,3
10,5 8,8
Dis
po
nív
el e
m
ou
tro
lo
cal
17,5 10,4 7,2 8,2
12,2
9,3 10,6 4,4 7,9
8,7
Não
tev
e o
po
rtu
nid
ade
de
aces
sar
a In
tern
et
31,5 27,7 28,4 18,6 35,7
24,5 20,5 36,2 30,4
26,9
SI
1,5 0,5 0,5 0,5 1,4
0,6 0,2 1,0 0,6
0,6
Tota
l (N
)
200 961
2.393 878 213
1.536 872 207
2.030
4.645
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora mais da metade dos graduandos de Engenharia Civil acessem a Internet, a rede não é o meio de informação mais utilizado por eles. A televisão é que prove a informação de mais da metade desses graduandos, variando do mínimo no Sudeste e nas IES particulares, ao máximo no Norte e nas IES federais. Em todo o Brasil, os que têm no jornal o principal meio de informação não chegam a 1/3.
Tabela 19 Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual
Municipal Particular
Total Brasil
Jornal
17,5
19,1
34,2
27,0
19,4
23,5 27,7 24,9 32,4
28,3
Revistas
15,4
15,2
9,6
10,7
19,4
12,2
11,5 10,2
11,6
11,7
Televisão
62,7
61,7
49,7
57,5
57,3
60,0
56,8
58,3
49,3
54,6
Rádio
0,4
1,2
3,8 2,5
0,4
1,4 2,3 1,3 4,0
2,7
Internet
2,2
2,0
1,9
2,0
1,8
2,2
1,5
3,4
1,9 2,0
SI
1,8
0,8
0,8
0,3
1,8
0,7
0,2
2,1
1,0
0,8
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619 931 235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
É possível que o reduzido percentual dos que se informam via jornais não se deva apenas às especificidades desse veículo de informação, mas expresse a baixa disseminação dos hábitos de leitura em geral. De fato, a maior parcela desses graduandos informou ter lido apenas de dois a três livros não-escolares por ano durante o curso. Porém, o maior contingente compreende a soma dos que não leram nenhum ou leram apenas um livro não escolar em média, ao ano, durante o curso. Os valores correspondentes superam os percentuais dos que leram de dois a três livros no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares
Tabela 20 Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual
Municipal Particular
Total Brasil
Nenhum
10,5
17,7 24,4
18,8
22,0
17,9
19,6
24,7
24,0
21,2
Um
21,5 24,1
27,2
27,4 25,6
25,3
25,6 26,0
27,3
26,2
Dois a três
40,4
38,5
32,1 32,4
35,7
35,5
37,5 30,2
31,9
34,0
Quatro a cinco
14,5 10,8
8,2 10,1 8,4
11,4 8,4
9,8 8,3
9,4
Seis ou mais
11,4
8,6
7,7
11,0
7,5
9,5 8,7
8,5 8,0
8,6
SI
1,8 0,4
0,4
0,3
0,9
0,4
0,3
0,9
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052 2.574
911 227
1.619
931
235 2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Na realidade, os padrões culturais desses graduandos parecem ser muito modestos, apesar do seu poder aquisitivo. São elevados os percentuais dos que disseram ter conhecimento nulo de língua inglesa, destacando-se os graduandos do Norte e das IES municipais e particulares. Os que informaram que apenas lêem ou lêem e escrevem, mas não falam inglês somam mais de 1/3, sendo maiores os percentuais no Nordeste. Os que são capazes de se expressar razoavelmente ou bem são mais numerosos nas IES federais e estaduais.
Tabela 21 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
33,8
24,7
26,4
28,2
29,1
20,4
20,7
40,9
32,6
26,8
Só lêem
24,6 29,4
26,4
27,8
26,9
27,9
24,6 28,5
27,7
27,2
Lêem e escrevem,
mas não falam
8,3 9,2
9,6 8,3 7,5
9,6 10,6
8,9
8,1
9,1
Lêem, escrevem e falam
razoavelmente
22,8
25,3
23,5
26,0
25,1
27,9
27,5
18,3
21,2
24,4
Lêem, escrevem e falam bem
9,2
11,3 13,7
9,3 10,1
13,8
16,3
2,6 9,9
12,0
SI
1,3
0,1 0,4
0,3
1,3
0,4
0,2
0,9
0,5
0,4
Total (N)
228
1.052 2.574
911 227
1.619
931
235 2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A capacidade comunicacional dos graduandos de Engenharia Civil é ainda menos satisfatória quando se trata da língua espanhola, a despeito das facilidades decorrentes do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que cerca de metade dos graduandos das diversas regiões e IES afirma ser nulo o seu conhecimento de espanhol e aproximadamente 2/5 só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar esta língua.
Tabela 22 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
38,6
48,7
50,7
37,5
50,7
43,3
45,4
51,5
50,6
47,3
Só lêem
48,3
43,3
38,2
47,9
38,3
44,5
42,6
40,4
39,0
41,5
Lêem e escrevem,
mas não falam
2,2
2,2
2,1
2,4
0,9
2,4
1,9
1,7
2,1
2,1
Lêem, escrevem e falam
razoavelmente
7,0
4,4
5,6
8,1
5,3
6,7
6,6
3,0
5,3
5,9
Lêem, escrevem e falam bem
2,2
1,3
2,8
3,7
4,0
2,7
3,1
2,6
2,5
2,7
SI
1,8
0,2
0,5
0,3
0,9
0,5
0,3
0,9
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também é pouco freqüente a capacidade de comunicação em outras línguas estrangeiras modernas, sendo que mais de 2/3 dos graduandos, em todo o Brasil, informaram não ser capazes de se expressar nas mesmas. O italiano se destaca como a língua na qual a maior parcela de graduandos afirma ser capaz de se comunicar, destacando-se os percentuais observados no Sul e Sudeste e nas IES municipais e particulares.
Tabela 23 Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
4,4
7,2
7,8
3,5
6,2
7,1
6,4
4,3
6,7
6,7
Alemão
0,9
0,9
2,8
6,6
0,9
2,8
4,3
5,5
2,1
2,9
Italiano
14,9
13,7
19,7
23,8
11,5
15,4
16,0
27,2
21,1
18,6
Japonês
0,4
0,4
3,3
1,9 0,0
0,6
5,5
0,9
2,0
2,2
Nenhuma dessas
78,1
77,7
65,9
64,1
80,2
73,6
67,5
61,7
67,7
69,3
SI
1,3
0,2
0,5
0,1
1,3
0,4
0,3
0,4
0,5
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 desses graduandos, em todo o Brasil, não se dedicaram às atividades extraclasses oferecidas pela instituição. Entre os que o fizeram, foram escassos os percentuais dos que se aplicaram ao estudo de línguas estrangeiras ou às atividades artísticas. Apenas as atividades desportivas tiveram a adesão de parcelas expressivas.
Tabela 24 Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso de Engenharia Civil, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
61,8
67,5
66,1
64,4
67,0
63,6
54,8
74,9
71,3
65,9
Língua estrangeira
6,1
6,1
5,4
5,5
2,2
7,0
7,3
2,1
3,9
5,5
Atividades artísticas
0,9
2,0
1,5
1,2
0,9
1,7
2,0
1,3
1,1
1,5
Atividades desportivas
24,6
20,5
21,0
22,8
25,6
21,9
29,4
17,5
18,5
21,6
Várias
4,8
3,8
5,5
6,0
3,5
5,3
6,0
3,8
4,8
5,1
SI
1,8
0,1
0,5
0,0
0,9
0,4
0,4
0,4
0,4
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Nem mesmo em outras circunstâncias foram desenvolvidas, por parcelas significativas desses graduandos, atividades artísticas simultaneamente ao curso. Indagados, mais de 3/4 disseram não ter se dedicado a essas atividades. Apenas um pequeno contingente se dedicou à música. Já as atividades físicas/desportivas atraíram uma parcela expressiva, especialmente as atividades físicas individuais, seguindo-se o futebol.
Tabela 25 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
0,4
1,1
1,6
1,3
1,3
1,4
1,4
0,9
1,4
1,4
Artes Plásticas
1,8
2,1
3,9
4,1
0,9
3,3
3,5
5,1
3,0
3,3
Música
15,8
11,5
12,5
13,5
11,9
13,2
12,8
13,2
12,0
12,6
Dança
3,5
4,9
4,1
5,3
7,1
5,1
5,8
0,4
4,1
4,6
Nenhuma
77,2
80,1
77,4
75,7
78,0
76,7
75,9
80,0
79,0
77,7
SI
1,3
0,2
0,6
0,1
0,9
0,4
0,5
0,4
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26 Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Atividades físicas individuais
43,9 39,9 39,7 38,6 45,8
43,7 40,3 28,9 38,5 40,0
Futebol
31,1 26,1 25,3 30,9 26,0
27,4 23,5 34,5 26,8 26,8
Voleibol
6,1 4,6 4,9 5,7 3,1
4,8 6,9 4,3 4,4 5,0
Outro esporte coletivo
5,7 6,2 7,1 8,6 7,9
6,9 11,2 4,7 5,9 7,2
Nenhuma
12,3 22,9 22,1 15,9 16,3
16,7 17,7 26,0 23,7 20,4
SI
0,9 0,4 0,9 0,3 0,9
0,6 0,4 1,7 0,7 0,7
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa das instituições. O conjunto dos graduandos de Engenharia Civil que responderam ao questionário socioeconômico do ENC/98 era formado por 32,4% provenientes das IES federais, 18,6% que estudaram nas estaduais, 4,7% nas municipais e 44,2% que realizaram o curso nas IES particulares.
Os graduandos tiveram aulas teóricas em turmas predominantemente compostas por até 50 alunos. Os percentuais que registraram ter tido aulas em turmas com mais de 51 alunos foram comparativamente reduzidos, só atingindo índices expressivos no Sul e no Sudeste, principalmente nas IES municipais e particulares.
Quanto às aulas práticas, as maiores parcelas de graduandos registram que são oferecidas, mas não são suficientes, especialmente no Centro-Oeste. O segundo maior grupo informou que essas aulas raramente são oferecidas, destacando-se o Nordeste e as IES municipais. Entre os que afirmaram que as aulas práticas são oferecidas na freqüência exigida pelo curso, os maiores percentuais couberam aos graduandos do Sudeste e das IES estaduais e particulares.
Tabela 27 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Até 30
53,1 33,4 29,1 24,3 37,9
36,7 26,2 21,7 28,9 30,6
De 31 a 50
44,3 55,4 49,6 45,8 56,8
52,1 57,6 48,1 45,9 50,2
De 51 a 70
0,9 10,1 15,6 21,4 4,0
7,9 13,4 24,3 18,3 14,3
De 71 a 100
~ 0,5 4,2 8,0 0,4
2,6 1,9 5,1 5,3 3,8
Mais de 100
0,4 0,1 0,9 0,4 0,0
0,2 0,3 0,4 1,0 0,6
SI
1,3 0,6 0,7 0,1 0,9
0,5 0,5 0,4 0,7 0,6
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 28 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não são necessárias
ao curso
0,4
0,7
1,0
0,7
1,3
0,4
0,8
2,1
1,1
0,8
São necessárias, mas não são
oferecidas
6,1
6,2
3,0
3,4
3,5
3,5
2,4
7,7
4,4
3,9
Raramente são
oferecidas
29,8
35,5
23,1
31,8
16,3
32,0
24,8
44,3
23,1
27,3
São oferecidas,
mas não são suficientes
36,8
40,7
40,8
41,4
51,5
44,0
39,2
29,8
41,1
41,2
São oferecidas
na freqüência
exigida
25,0
16,7
31,6
21,8
26,0
19,5
32,1
15,3
29,6
26,1
SI
1,8
0,3
0,6
0,9
1,3
0,7
0,8
0,9
0,6
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quanto aos equipamentos utilizados nos laboratórios, a maior parcela registrou que são conservados, mas desatualizados e insuficientes, com percentuais mais elevados entre os graduandos do Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste e das IES municipais. O segundo maior contingente, especialmente numeroso no Sul e nas h estaduais e particulares, informou que os equipamentos são atualizados, mas insuficientes. Os percentuais de graduandos que classificaram os equipamentos usados nos laboratórios como antigos, inoperantes e insuficientes foram mais expressivos no Norte e Nordeste e nas IES federais.
Tabela 29 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Atu
aliz
ado
s e
sufic
ient
es
13,4 5,0
12,8 14,9
3,8
4,3 13,0
3,8 16,4
11,2
Atu
aliz
ado
s, m
as
insu
ficie
nte
s
23,9 23,5 23,9 32,1 17,8
21,2 28,8 21,0 26,8
25,1
Des
atu
aliz
ado
s, m
as
con
serv
ado
s e
sufic
ient
es
3,8
9,1 16,2 12,0 14,6
9,8 14,2 11,9 15,7
13,3
Des
atu
aliz
ado
s, m
as I
con
serv
ado
s e
insu
ficie
nte
s
35,4 40,1 39,3 35,1 46,0
45,9 34,9 55,2 33,6
38,8
An
tig
os,
ino
per
ante
s e
insu
fici
ente
s
22,0 21,9 7,5 5,4 17,8
18,2
9,1 7,6 7,3
11,2
SI
1,4 0,3 0,2 0,5 ~
0,5 0,1 0,5 0,3
0,3
Tota
l (N
)
209 977
2.457 866 213
1.546 895 210
2.071
4.722
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Entre as matérias nas quais a IES proporcionou aos graduandos atividades de campo, as que foram registradas por percentuais mais significativos foram Topografia, Construção Civil, Geotecnia / Mecânica de Solos / Fundações, Saneamento. Nas outras matérias, menções majoritárias não são generalizadas, só aparecendo em regiões específicas: no Norte, registram-se os maiores percentuais que assinalaram ter ocorrido atividades de campo em Estruturas e Transportes. No Sul e no Centro-Oeste, ocorrem expressivas menções à Hidráulica.
Tabela 30 Matérias nas quais a IES proporcionou aos Alunos Atividades de Campo, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Co
nst
ruçã
o C
ivil
86,0 82,0 67,8 80,7 78,4
81,9 83,9 61,3 66,6 74,5
Est
rutu
ras
61,0 44,4 39,6 29,8 33,5
34,7 46,3 22,1 42,0
39,5
Geo
tecn
ia/
Mec
ânic
a d
e S
olo
s /
Fu
nd
açõ
es
80,3 63,7 63,3 64,2 78,4
75,9 65,0 32,3 60,5
65,0
Hid
ráu
lica
38,6 44,9 43,5 50,7 58,2
47,3 55,1 33,2 41,5
45,5
Hid
rolo
gia
20,2 47,3 25,8 47,4 56,8
40,3 46,8 21,7 28,6 35,5
Mei
o A
mb
ien
te
46,1 32,4 24,0 31,7 37,9
33,5 28,0 30,2 25,6 28,8
San
eam
ento
44,7 65,6 53,9 75,4 91,2
67,4 82,4 61,7 48,4
61,5
Tran
spor
tes
69,3 35,7 38,5 43,6 41,9
43,4 46,4 47,7 34,9 40,4
To
po
gra
fia
74,6
61,1 86,1 86,8 77,5
83,5 87,1 88,1 83,3 84,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
De acordo com a maior parcela dos graduandos de Engenharia Civil, o Estágio Supervisionado foi oferecido com duração inferior a 200 horas. Vale observar, contudo, elevados percentuais que informaram ter tido estágios de mais de 400 horas de duração, entre os graduandos do Norte e das IES municipais e particulares. Destacam-se ainda, entre os que estavam concluindo o curso no Centro-Oeste e nas IES federais e municipais, os que registraram estágios de 200 a 299 horas de duração.
Tabela 31 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não é oferecido
2,6
7,6
9,7 6,3
8,4
9,0
4,1 3,4
10,0
8,3
Menos de 200 horas
36,0
41,5
45,8
46,1
30,8
42,6
54,8
43,8
40,1
43,8
Entre 200 e 299 horas
11,4
20,3
15,8
18,7
22,0
22,7
8,6
21,7
16,6
17,4
Entre 300 e 399 horas
16,7
11,2 8,0
12,6
21,2
10,1
15,0
3,4
9,6
10,5
Mais de 400 horas
29,0
16,9
19,1 14,3
14,5
13,1
16,2
25,1
21,6
18,0
SI
4,4
2,5
1,6
2,1
3,1
2,5
1,3
2,6
2,1
2,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos graduandos do Norte e das IES federais, a maioria não chegou a desenvolver qualquer atividade acadêmica não obrigatória durante o curso. Os percentuais foram mais elevados no Nordeste e Sudeste e nas IES municipais e particulares Entre os que desenvolveram tais atividades, no Norte e nas IES federais e estaduais, destaca-se a iniciação cientifica ou tecnológica, e no Norte e no Sul, as atividades de extensão promovidas pela própria instituição.
Tabela 32 Atividade Acadêmica Não Obrigatória, desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma
48,7 60,6 59,3 50,4 57,7
47,2 54,7 72,3 64,4 57,4
Iniciação científica
ou tecnológica
16,2 13,5 11,9 13,6 11,5
19,5 13,4 8,1 8,0
12,7
Monitoria
8,8 6,4 8,6 7,6 9,7
8,5 8,6 5,5 7,6
8,0
Projetos de pesquisa
conduzidos por professores
9,2 8,9
10,5 10,1 9,7
10,4 11,0 8,1 9,5
10,0
Extensão promovida
pela IES
14,9 10,5 9,1
18,2 10,6
13,8 11,9 6,0
10,0
11,4
SI
2,2 0,2 0,6 0,1 0,9
0,6 0,4
0,5
0,5
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 1/4 dos graduandos em Engenharia Civil, em todo o Brasil, estiveram ausentes dos eventos acadêmicos, sendo mais elevados os percentuais observados no Sudeste e nas IES municipais e particulares. Dentre os que participaram desses eventos, a maior parte compareceu aos que foram promovidos pela própria instituição. Os que mais freqüentemente compareceram a eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos foram os graduandos do Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais, municipais e estaduais.
Tabela 33 Quem promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
A própria IES
47,4 46,6 48,6 52,3 38,8
47,8 52,6 43,0 47,4
48,3
Outras IES
10,5 9,6 5,6 8,9 8,4
6,4 7,7 8,5 7,8 7,4
Diretórios e centros
acadêmicos
15,8 20,4 11,6 16,4 27,8
21,3 17,4 18,3 9,6
15,3
Associações científicas
9,2 8,8 5,4 5,1 6,2
6,9 6,0 2,1 6,4 6,3
Não participaram de eventos
15,4 14,5 28,0 16,9 18,1
17,1 15,7 26,4 28,1 22,1
SI
1,8 0,1 0,8 0,6 0,9
0,6 0,5 1,7 0,6 0,6
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Como foi observado anteriormente, os graduandos em Engenharia Civil servem-se de microcomputadores para múltiplas finalidades e uma parcela significativa deles explora um variado leque de recursos oferecidos pela microinformática. Todavia, as instituições de ensino parecem ter pouco mérito no desenvolvimento dessas habilidades centrais ao exercício profissional contemporâneo. De fato, como foi visto antes, não apenas as IES têm contribuído pouco para a capacitação na operação de microcomputadores, como também, conforme mostra a Tabela 33, não têm chegado a viabilizar o acesso generalizado dos graduandos a esses equipamentos. A maioria dos graduandos registrou que os equipamentos providenciados pelas IES são insuficientes em número e o horário destinado à sua utilização é inadequado. Destacam-se, neste caso, os do Centro-Oeste, Nordeste e Norte e das IES federais e estaduais. Um pouco mais de 1/3 registra que os equipamentos são suficientes e o acesso é viabilizado, em especial no Sudeste e Sul e nas IES municipais e particulares. Vale chamar a atenção para o surpreendente percentual de 25,1 % dos graduandos das IES municipais que informaram que a instituição não permite o acesso dos alunos de graduação aos microcomputadores.
Acesso dos Alunos aos as Regiões e
Tabela 34 Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
0 curso não
necessita
1,3 0,5 0,6 0,3 0,4
0,2 0,6 1,3 0,7 0,6
A IES não possui
~ 1,3 1,0 0,4 0,4
1,0 0,6 0,9 0,9 0,9
Os alunos de graduação
não têm acesso
5,7 6,4 9,7 4,1 3,5
5,9 5,8
25,1 7,5 7,5
O número é insuficiente
ou o horário é inadequado
61,4 64,4 47,6 51,3 68,3
68,6 58,8 28,9 42,6 53.4
São suficientes e o acesso é viabilizado
29,4 26,9 40,3 43,5 26,0
23,4 33,6 43,8 47,5 36,9
SI
2,2 0,6 0,7 0,4 1,3
0,9 0,5 ~
0,8 0,7
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora parcela majoritária, em todo o Brasil, informe a utilização freqüente da biblioteca, vale observar que os percentuais não são satisfatórios. Em primeiro lugar, limitam-se aproximadamente à metade no Centro-Oeste, Sudeste e IES particulares. Em segundo lugar, porque mesmo quando ocorrem índices mais altos, estão longe de corresponder a uma prática generalizada entre os graduandos.
Tabela 35 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
A IES não possui
biblioteca
0,9 0,4 0,3 0,6 0,4
0,6 0,3 0,4 0,3 0,4
Não utilizam
biblioteca
3,5 6,7 7,9 4,3 4,9
5,0 4,3 6,4 8,9 6,7
Utilizam pouco: não têm
necessidade
24,1 24,9 33,0 29,6 38,8
28,3 30,1 23,8 33,1 30,6
Utilizam pouco: Horário
desfavorável
5,7 5,6 6,3 4,6 6,2
5,7 4,7 5,5 6,4 5,8
Utilizam freqüentemente
63,2 61,9 51,9 60,3 48,0
59,4 59,9 63,8 50,7 55,9
SI
2,6 0,6 0,6 0,7 1,8
1,1 0,6 ~
0,7 0,8
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características dos cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, mencionados na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instrumento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.
É possível que a freqüência relativamente baixa à biblioteca tenha como motivo o tipo de material bibliográfico predominantemente indicado pelos professores. Os dados da Tabela 35 mostram que quase 2/3 dos graduandos de Engenharia Civil, no Brasil como um todo, apontaram o predomínio de apostilas e resumos, anotações manuais e cadernos de notas, com destaque para os percentuais observados no Sudeste e Sul. O segundo tipo de material bibliográfico mais mencionado foram os livros-texto e manuais - assinalados especialmente pelos graduandos do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
Tabela 36 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Apostilas e resumos
39,0 27,7 62,8 56,8 31,7
46,1 53,0 54.0 55,3 51,8
Livros-texto e manuais
34,7 45,0 18,3 17,7 34,4
30,6 25,6 17,0 22,1 25,3
Cópias de capítulos e trechos de
livros
14,5 10,2 5,7
10,9 14,1
9,3 7,8
11,9 7,5 8,4
Artigos de periódicos
especializados
0,9 0,6 0,6 0,4 --
0,6 0,4 0,4 0,6 0,6
Anotações manuais e cadernos de notas
8,3 16,4 11,8 13,7 18,5
12,5 12,7 16,2 13,7 13,2
SI
2,6 0,3 0,9 0,6 1,3
0,9 0,5 0,4 0,9 0,8
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Por outro lado, é possível que a freqüência relativamente baixa à biblioteca resulte do fato de que, segundo as maiores parcelas de graduandos, o acervo é apenas medianamente atualizado e/ou pouco atualizado; e o número de exemplares só atende medianamente ou pouco, ou é insuficiente diante da demanda dos alunos. Os que mais mencionam que o acervo da biblioteca é pouco atualizado ou desatualizado e que o número de exemplares é insuficiente são os graduandos do Nordeste, Centro-Oeste e Norte e das IES federais e estaduais.
Tabela 37 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões: Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência •
Federal Estadual
Municipal Particular
Total Brasil
Atualizado
18,2 11,4 23,6 16,2
7.2
9,6
15,4 23,5 26.2 18,7
Medianamente atualizado
27,3 34,5 40,8 43,7 41.0
36,8
39,4 44,0 40,8 39,4
Pouco atualizado
29,6 36,5 21,9 27,8 30,6
35,1
30,9 26,1 19.1 26,8
Não é atualizado
21,8 15,3 7,6 9,4
14,6
15,3
11,1 3,9 7.6
10,5
Não sabem
3,2 2,3 5,9 2,9 6.3
3,2
3,0 2,6 6,2
4,5
SI
-0,1 0,2 ~ —
~
0,2 ~
0,1 0,1
Total (N)
220 1.042 2.551
400 222
1.593
922 234
2.186 4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 38 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos em Engenharia Civil, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente suficiente
10,9
3,5
15,9
10,8
5,9
6,7
10,0
9,8
16,2
11,7
Atende medianamente
33,6
41,8
46,9
46,6
41,4
42,6
43,4
47,0
47,0
44,9
Atende pouco
20,9
23,7
17,3
20,8
23.0
23,2
20,1
18,4
17,2
19,7
Insuficiente
33,2
29,8
14,7
19,0
23,0
25,1
24,2
21,8
14,0
19,9
Não sabem
1,4
1,2
5,1
2,8
6,8
2,5
2,2
2,1
5,5
3,7
SI
--
0,2
0,2
0,1
-
--
0,2
0,9
0,1
0,1
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme pôde ser observado na Tabela 35, são raras as menções dos graduandos ao predomínio de artigos de periódicos especializados recomendados como material bibliográfico. Talvez por este motivo chega próximo de 1 /4 o percentual dos que, no Brasil como um todo, dizem não saber avaliar a atualização do acervo de periódicos especializados. Entre os que expressam suas opiniões, os que consideram esse acervo atualizado são mais numerosos no Centro-Oeste, Sudeste e Norte e nas IES municipais, estaduais e particulares. O maior contingente considera esse acervo apenas razoavelmente atualizado.
Tabela 39 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não existe
2,3
8,5
2,9
2,3
2,3
4,2
3,3
3,9
4,1
4,0
Existe, mas é desatualizado
23,6
21,0
12,3
9,3
15,3
17,6
17,9
9,4
10,8
14,3
Razoavelmente atualizado
40,0
35,1
38,9
39,3
37,4
38,5
36,0
37,2
39,0
38,2
Atualizado
19,1
7,9
22,6
31,1
10,8
15,1
24,7
33,8
21,0
20,4
Não sabem
14,1
27,4
23,0
17,7
33,8
24,5
17,7
15,4
25,0
23,0
SI
0,9
0,1
0,2
0,2
0,5
0,2
0,4
0,4
0,2
0,2
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Mais de 2/3 dos graduandos, em todo o Brasil, sustentam que a biblioteca oferece serviço de empréstimo para todo o acervo. Quanto ao serviço de pesquisa bibliográfica, são mais numerosos os que afirmam que é organizado mediante sistema informatizado local - especialmente no Norte e IES particulares. Em seguida obser-
vam-se os registros de que esse serviço é organizado segundo processos manuais, principalmente no Centro-Oeste e nas IES municipais. Somente nas IES estaduais ocorrem registros significativos de que há acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias.
Tabela 40 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Para todo o acervo
62,7
69,2
69,1
70,3
65,3
70,8
70,8
66,2
66,9
68,9
MEC-ENC/98.
Só para obras didáticas
27,7
24,2
20,4
23,1
23,9
23,4
23,5
21,4
20,9
22,2
Só para obras de interesse
geral
7,3
4,1
4,6
4,6
4,1
3,6
3,7
8,1
5,3
4,6
Não há empréstimo
0,5
0,1
2,0
0,3
1,4
0,2
0,5
0,9
2,3
1,2
Não sabem
1,4
2,0
3,6
1,3
5,0
2,0
1,1
2,1
4,2
2,8
SI
0,5
0,4
0,4
0,3
0,5
0,1
0,3
1,3
0,5
0,4
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Tabela 41 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica , conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processos manuais
21,4
42,4
29,3
27,9
61,7
35,8
41,3
53,9
25,0
32,9
Sistema informatizado
local
65,0
43,0
50,1
53,7
23,4
49,1
31,2
28,2
58,0
48,7
Acesso à rede nacional de bibliotecas
universitárias
5,9
3,5
7,3
6,4
2,3
4,9
12,6
5,6
4,2
6,1
Acesso à rede internacional de bibliotecas
3,6
3,1
4,6
6,6
1,4
3,0
8,7
7,3
3,4
4,4
Não sabem
4,1
8,0
8,5
5,4
11,3
7,2
6,1
4,7
9,2
7,8
SI
~
0,1
0,2
-
~
0,1
0,1
0,4
0,1
0,1
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
A maioria sustenta que o horário de funcionamento da biblioteca é plenamente adequado. Ao avaliar as condições de leitura e estudo na biblioteca, a maior parcela afirma que são plenamente adequadas, seguindo-se percentual um pouco superior a 1 /3 que registra serem essas condições medianamente adequadas.
Tabela 42 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente adequado
78,6
68,7
70,8
75,9
62,6
65,9
67,3
75,6
76,5
71,3
Medianamente adequado
17,7
26,3
22,5
20,6
27,0
28,3
27,9
16,2
17,7
23,0
Pouco adequado
1,8
2,8
3,1
1,7
2,7
3,1
2,6
4,7
2,2
2,7
Inadequado
0,9
1,5
1,7
1,2
1,8
1,8
1,3
1,7
1,5
1,5
Não sabem
0,9
0,6
1,5
0,6
5,4
0,9
0,8
1,3
1,8
1,3
SI
--
0,1
0,3
0,1
0,5
0,1
0,2
0,4
0,3
0,2
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 43 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente adequadas
40,0
38,0
52,2
56,9
40,1
43,3
42,7
40,6
56,6
49,0
Medianamente adequadas
45,5
38,3
32,1
34,1
43,2
41,2
35,5
35,0
30,0
34,9
Pouco adequadas
8,2
15,7
9,2
6,0
12,2
10,6
14,4
13,3
7,6
10,1
Inadequadas
5,5
7,6
5,1
2,7
2,7
4,3
6,8
10,3
4,4
5,1
Não sabem
0,5
0,3
1,1
0,1
0,9
0,4
0,2
0,4
1,1
0,7
SI
0,5
0,1
0,3
0,2
0,9
0,1
0,3
0,4
0,3
0,3
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ao focalizar as técnicas de ensino predominantemente adotadas pela maioria dos professores no curso, o maior percentual de graduandos aponta as aulas expositivas, vindo em seguida a combinação de aulas expositivas e trabalhos de grupo e, eqüivalendo a quase 1/5 dos registros, o conjunto de aulas expositivas e práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. Os que mais indicaram apenas as aulas expositivas foram os graduandos do Nordeste, Sul e Centro-Oeste e das IES federais e municipais. Os que mais freqüentemente citaram o conjunto de técnicas diversas foram os graduandos do Sudeste e das IES particulares. Acombinação de aulas expositivas e aulas práticas foi pouco mencionada.
Tabela 44 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Aulas expositivas
35,5 45,7 34,1 45,4 40,5
48,1 37,4 48,5 32,0 39,0
Trabalhos de grupo em sala de aula
2,2 2,0 2,7 1,0 0,4
1,2 1,1 5,1 2,9 2,1
Aulas expositivas
e aulas práticas
10,5 8,2 7,3 4,7
11,5
7,0 10,3 5,5 6,6 7,4
Aulas expositivas e trabalhos de grupo
32,0 31,1 34,2 29,8 28,6
31,6 32,6 26,8 33,5 32,4
Aulas Expositivas,
aulas práticas, trabalhos de
grupo e videoaulas
17,5 12,8 21,1 18,9 17,6
11,4 18,4 13,6 24,6 18,6
SI
2,2 0,2 0,5 0,2 1,3
0,6 0,3 0,4 0,5 0,5
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tendo em vista os resultados da Tabela 43, torna-se compreensível por que a maioria dos graduandos de Engenharia Civil, em todo o Brasil, menciona que somente a freqüência das aulas práticas de Física em laboratório é suficiente e adequada às necessidades do curso. Em nenhuma das outras matérias, conforme se observa nas Tabelas 45 a 51 sequer metade dos graduandos chega a afirmar que as aulas práticas em laboratório são oferecidas com a freqüência suficiente e adequada às necessidades do curso.
A freqüência das aulas práticas em laboratório é considerada, pela maioria, suficiente e adequada e/ou mediana, quando se trata de Química, Materiais de Construção e Mecânica dos Solos. Quando se trata de Estruturas, a maioria, no Brasil como um todo, sustenta que nessa matéria não têm sido oferecidas aulas práticas em laboratório. Quando se trata de Eletrotécnica, Hidráulica e Mecânica dos Fluidos, identificam-se dois padrões de avaliação: um deles, estabelece que a freqüência dessas aulas é suficiente e adequada; o outro, sustenta que não tem havido aulas práticas em laboratório nessas matérias e reúne percentuais mais expressivos de graduandos do Norte, Nordeste e Sul e das IES municipais.
Tabela 45 Freqüência das Aulas Práticas de Física em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
56,6
48,1 62,6 44,6 59,0
55,3 63,3 38,3 54,9 55,8
Mediana
25,0
24,3 20,5 16,4 26,9
19,3 16,5 29,8 23,3 21,1
Insuficiente
10,5
13,3 9,5 9,7 8,8
8,6 8,7
17,9 11,6 10,4
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
1,3
10,1 3,0
22,5 1,8
10,3 5,8
10,2 6,8 7,9
Não é Importante haver aulas
práticas dessa matéria em laboratório
4,8
3,9 3,7 6,0 1,8
5,7 5,1 3,4 2,7 4,2
SI
1,8
0,3 0,7 0,9 1,8
0,9 0,6 0,4 0,8 0,8
Total (N)
228
1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 46 Freqüência das Aulas Práticas de Química em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
49,6
33,8
56,6
41,6
52,4
42,4
56,7
37,0
50,8
48,5
Mediana
21,9
19,8
21,7
15,4
21,2
17,8
15,0
31,1
22,8
20,1
Insuficiente
14,0
13,4
7,8
7,6
19,4
11,4
6,9
13,6
9,3
9,7
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
6,1
26,3
7,3
27,0
2,2
19,3
14,9
10,2
11,5
14,6
Não é importante haver
aulas práticas dessa matéria em laboratório
6,6
6,6
5,9
7,9
3,1
8,5
5,6
7,2
4,9
6,3
SI
1,8
0,2
0,8
0,6
1,8
0,7
0,9
0,9
0,7
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 47 Freqüência das Aulas Práticas de Eletrotécnica em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
21,9
18,2
38,0
21,0
43,2
26,6
37,9
19,6
30,7
30,2
Mediana
11,8
16,7
20,8
17,0
23,4
16,1
15,2
19,2
22,7
19,0
Insuficiente
15,8
16,8
13,2
13,8
14,1
15,1
7,2
17,5
16,2
14,2
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
43,0
43,4
20,6
41,6
15,9
36,6
31,9
37,5
23,7
30,0
Não é importante haver
aulas práticas dessa matéria em laboratório
5,7
3,7
6,0
5,8
1,3
4,8
5,8
5,1
5,4
5,3
SI
1,8
1,1
1,5
0,8
2,2
0,9
2,0
1,3
1,4
1,3
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 48 Freqüência das Aulas Práticas de Estruturas em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
14,5
5,2
12,8
6,4
9,7
6,9
12,1
3,8
12,0
10,0
Mediana
15,8
10,2
14,3
11,0
12,3
12,2
12,0
8,1
14,1
12,8
Insuficiente
27,6
19,3
17,6
21,1
25,6
25,5
18,8
17,0
15,5
19,4
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
40,8
64,4
52,6
60,6
50,2
54,5
54,9
69.8
56,1
55,9
Não é importante haver
aulas práticas dessa matéria em laboratório
--
0,7
1,9
0,7
0,4
0,6
1,5
0,9
1,6
1,2
SI
1,3
0,3
0,8
0,3
1,8
0,6
0,6
0,4
0,8
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 49 Freqüência das Aulas Práticas de Hidráulica em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
19,3
15,8
35,3
32,9
47,1
26,9
38,1
6,8
32,6
30,6
Mediana
14,5
22,2
18,7
22,6
25,6
22,9
18,6
14,5
19,6
20,3
Insuficiente
17,1
24,0
16,3
13,3
18,9
21,3
10,0
14,0
18,3
17,5
Não há aulas
práticas dessa
matéria em laboratório
47,4
37,5
27,8
30,3
6,6
27,4
32,0
63,0
28,1
30,2
Não é importante haver aulas
práticas dessa matéria em laboratório
0,4
0,4
1,2
0,3
--
0,9
0,8
0,4
0,7
0,8
SI
1,3
0,3
0,8
0,6
1,8
0,7
0,5
1,3
0,7
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 50 Freqüência das Aulas Práticas de Materiais de Construção em Laboratório, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
46,9
38,2
50,5
42,4
61,7
40,6
51,2
33,6
50,8
46,8
Mediana
25,4
30,4
26,0
27,6
22,0
31,1
22,7
23,8
26,1
27,0
Insuficiente
20,2
21,2
17,3
20,2
10,6
21,8
16,1
31,5
15,7
18,5
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
5,7
9,4
5,2
9,2
4,0
5,3
9,5
10,6
6,4
6,8
Não é importante haver
aulas práticas dessa matéria em laboratório
--
0,4
0,2
0,1
--
0,4
--
--
0,2
0,2
SI
1,8
0,4
0,8
0,6
1,8
0,9
0,5
0,4
0,8
0,8
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 51 Freqüência das Aulas Práticas de Mecânica dos Fluidos em Laboratório, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
31,6
15,9
32,4
32,4
33,5
27,1
34,4
11,5
29,8
28,9
Mediana
15,4
21,4
20,2
24,8
29,5
23,2
19,3
15,7
21,7
21,5
Insuficiente
18,9
18,0
12,4
14,3
19,4
17,3
10,3
14,9
14,2
14,5
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
32,0
43,3
31,3
26,6
15,9
29,6
33,6
55,3
31,3
32,3
Não é importante haver
aulas práticas dessa matéria em laboratório
0,9
1,1 2,7
1,2
~
2,2
1,5
0,9
2,0
1,9
SI
1,3
0,4
1,1 0,8
1,8
0,6
0,9
1,7
1,0
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 52 Freqüência das Aulas Práticas de Mecânica dos Solos em Laboratório, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Suficiente e adequada
42,5 40,6 45,7 53,9 43,2
45,5 55,3 32,3 43,6 45,9
Mediana
23,3 31,8 27,0 25,8 37,4
32,1 27,9 28,9 25,1 28,1
Insuficiente
26,3 19,4 15,0 14,2 13,7
18,6 13,0 29,8 14,4 16,2
Não há aulas práticas dessa
matéria em laboratório
6,6 8,0
11,1 5,6 3,1
3,1 3,1 8,1
15,6
8,9
Não é importante haver
aulas práticas dessa matéria em laboratório
----
0,4 0,1 0,9
~ 0,1 --
0,6 0,3
SI
1,3 0,3 0,7 0,4 1,8
0,7 0,5 0,9 0,7 0,7
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Além da freqüência com que foram oferecidas aulas práticas nas diversas matérias, uma dimensão essencial das avaliações de qualidade são as condições de oferta dessas aulas, a partir do exame da relação entre o número de alunos, os equipamentos, o material e o espaço pedagógico disponível. Neste sentido, as apreciações dos graduandos de Engenharia Civil configuram uma situação que deixa muito a desejar. Os percentuais que sustentaram que todas e/ou a maioria das aulas práticas eram oferecidas em condições em que essa relação era adequada corresponderam a pouco mais de 2/5 em todo o Brasil. As variações ocorrem entre o máximo no Sudeste e nas IES particulares, até o mínimo observado no Nordeste e nas IES municipais. Por outro lado, foi da mesma magnitude o contingente dos que registraram que poucas e/ou nenhuma das aulas práticas preencheram as condições de adequação acima mencionadas.
Tabela 53 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Todas
12,4 6,6
15,1 12,7 9,0
5,6 13,3 8,1
17,8 12,5
A maioria
24,4 20,1 32,2 32,9 31,0
25,0 33,9 19,1 31,9 29,4
Metade
15,8 14,5 17,6 17,6 18,3
17,1 16,7 15,2 17,0 16,9
Poucas
31,1 37,0 24,3 25,8 28,2
35,1 24,5 39,5 22,4 27,7
Nenhuma
16,3 21,8 10,7 10,9 12,7
17,1 11,7 18,1 10,8 13,4
SI
— 0,1 -
0,2 ~
0,1 ~ -
0,1 0,1
Total (N)
209 977
2.457 866 213
1.546 895 210
2.071 4.722
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão relevante para a avaliação de qualidade dos cursos é o currículo cumprido pelos alunos. Indagados sobre a existência de disciplinas que deveriam ser eliminadas ou ter o seu conteúdo incorporado a outras, a maior parte dos graduandos em Engenharia Civil apontou a necessidade de integrar poucas disciplinas a outras. Os percentuais correspondentes foram mais elevados no Centro-Oeste e nas IES federais.
Por outro lado, os que estavam concluindo o curso no Sul e nas IES municipais foram os que mais freqüentemente consideraram ser preciso eliminar várias disciplinas do currículo. Vale observar que os maiores percentuais de graduandos para os quais não há disciplinas a eliminar, nem a ter o seu conteúdo integrado a outras, ocorreram no Norte e nas IES particulares.
Tabela 54 Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Não há
18,4 10,9 15,1 10,7 8,8
9,0 11,1 13,6 17,4
13,3
Integrar poucas
39.9 46,3 43,7 44,1 50,2
46,0 45,5 37,0 43,7
44,5
Integrar muitas
16,7 20,4 21,2 20,8 24,7
23,0 24,5 22,1 17,7 20,9
Eliminar várias
21,1 20,7 17,7 22,8 13,2
20,1 17,2 24,3 18,9 19,2
Não sabem
1,8 1,3 1,7 1,2 1,8
1,2 1,4 2,6 1,7
1,5
SI
2,2 0,3 0,6 0,4 1,3
0,7 0,3 0,4 0,6 0,6
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um quadro bastante distinto emerge quando, ao invés de eliminação /integração de disciplinas, o foco se transfere para a incorporação de novos conteúdos disciplinares. Nesse caso, são escassos os percentuais indicando que o currículo está perfeito. Parcelas significativas, correspondendo a aproximadamente 1/4 no Nordeste e nas IES federais e municipais, assumem que o currículo é deficiente. A maior proporção desses graduandos, em todo o Brasil, propõe a incorporação de algumas disciplinas novas, notadamente no Sudeste, Sul, e nas IES estaduais e particulares.
Tabela 55 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
O Currículo está perfeito
3,1 3,6 8,3 3,7 5,3
3,8 7,1 4,3 7,6
6,1
Incorporar algumas
disciplinas
41,2 37,8 45,4 44,0 42,7
39,6 46,1 35,3 45,5 43,2
Incorporar muitas
disciplinas
35,5 34,4 29,3 33,4 34,8
34,5 30,2 32,3 30,1 31,7
O Currículo é deficiente
16,2 22,6 13,3 17,3 15,0
20,5 13,3 26,8 13,1 16,2
Não sabem
2,2 1,2 3,3
1,1 1,3
1,1 2,8 1,3 3,1 2,3
SI
1,8 0,3 0,5 0,4 0,9
0,6 0,5 ~
0,5 0,5
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Essas apreciações tornam-se bastante compreensíveis quando é examinado o tratamento proporcionado, nos cursos, aos chamados "temas emergentes": Ética, Qualidade, Ecologia/Meio Ambiente, e Tecnologia da Informação. Segundo a maior parte dos graduandos, apenas Ecologia/Meio Ambiente chegou a ser tratado em
profundidade, sendo tema central de uma ou mais disciplinas para parcelas significativas de graduandos. Ética e Qualidade foram temas que, para frações expressivas, chegaram a receber algum tratamento em profundidade, já que foram estudados em várias disciplinas do curso. Para outras parcelas, contudo, esses temas só foram tratados superficialmente em uma disciplina. O tema Tecnologia da Informação, entretanto, para a maioria dos graduandos, recebeu tratamento sempre superficial ou não foi focalizado.
Tabela 56 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi
focalizado
12,3
14,2
12,4
6,4
6,6
14,0
9,8
11.1 10,3
11,4
Focalizado apenas em atividades
extraclasses
18,9
21,8
18,8
13,5
20,3
21,1
20,6
22,1
15,3
18,5
Superficialmente em uma
disciplina
29,4
33,7
30,4
37,3
31,3
31,9
34,2
31,9
31,9
32,4
Estudado em várias disciplinas
28,5
21,8
27,0
27,0
14,5
26,2
25,6
25,5
24,7
25,4
Tema central de uma ou
mais disciplinas
7,9
8,4
10,5
15,2
25,1
5,9
9,2
8,1
16,8
11,4
SI
3,1
0,3
0,9
0,7
2,2
0,9
0,6
1,3
1,0
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 57 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Qualidade, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi focalizado
3,1
3,5
5,8
3,3
4,9
3,0
2,8
5,1
6,6
4,7
Focalizado apenas em atividades
extraclasses
10,1
19,7
14,1
15,6
16,3
15,0
15,5
24,7
14,8
15,4
Superficialmente em uma
disciplina
10,5
18,4
19,5
19,1
18,5
17,3
15,4
25,1
20,6
18,8
Estudado em várias disciplinas
50,0
43,0
44,5
45,1
43,2
44,2
51,5
38,7
42,4
44,5
Tema central de uma ou
mais disciplinas
24,6
15,0
15,4
16,4
14,5
19,8
14,5
5,1
14,7
15,9
SI
1,8
0,4
0,8
0,6
2,6
0,7
0,4
1,3
1,0
0,8
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 58 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi focalizado
2,2
3,1
3,0
4,6
3,1
3,2
2,3
1,3
4,1
3,3
Focalizado apenas em atividades
extraclasses
5,7
4,9
5,2
5,8
3,5
5,2
5,2
7,7
4,9
5,2
Superficialmente em uma
disciplina
29,8
30,5
30,1
36,7
25,1
28,7
27,1
42,6
33,4
31,1
Estudado em várias disciplinas
24,6
19,4
16,3
18,8
17,2
20,3
19,0
10,2
16,3
17,8
Tema central de uma ou
mais disciplinas
36,0
41,6
44,4
33,7
49,3
41,6
45,9
37,9
40,4
41,7
SI
1,8
0,5
1,0
0,4
1,8
1,0
0,6
0,4
0,9
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 59 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Tecnologia da Informação, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi focalizado
24,1
22,1
27,3
20,1
31,3
23,3
20,5
34,9
26,9
24,9
Focalizado apenas em atividades
extraclasses
23,7
22,9
22,7
25,0
25,1
27,4
24,4
24,7
19,8
23,3
Superficialmente em uma
disciplina
24,1
26,0
23,9
25,0
20,7
22,8
23,2
25,5
26,0
24,4
Estudado em várias disciplinas
18,0
16,5
15,4
17,9
10,6
18,3
17,1
7,7
14,7
16,0
Tema central de uma ou
mais disciplinas
7,9
12,0
9,5
11,4
10,1
7,3
13,9
6,0
11,5
10,3
SI
2,2
0,6
1,2
0,6
2,2
0,9
1,0
1,3
1,1
1,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Finalmente, para a maioria desses graduandos em todo o Brasil, o currículo apresenta aspectos problemáticos no que se refere ao dimensionamento das disciplinas, havendo muito conteúdo para pouco tempo. Os percentuais correspondentes variam do máximo no Nordeste e nas IES federais, ao mínimo no Sul e nas IES particulares. Por outro lado, há consideráveis parcelas, ainda que minoritárias, que assinalam que há pouco conteúdo para o tempo disponível, especialmente no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e nas IES municipais.
Tabela 60 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Muito conteúdo
para pouco tempo
59,2
62,4
52,0
50,8
58,2
58,5
54,2
52,8
52,0
54,6
Muito tempo para
pouco conteúdo
6,6
7,3
13,2
14,4
12,3
11,1
12,1
15,3
11,9
11,8
Razoavelmente bem
dimensionadas
21,1
27,5
28,6
31,5
26,4
26,9
28,3
26,4
29,9
28,5
Muito bem
dimensionadas
8,3
1,7
4,6
2,1
1,3
2,2
3,8
2,1
4,6
3,6
Não sabem
2,2
1,1
1,1
0,6
0,4
0,5
1,2
2,6
1,1
1,0
SI
2,6
0,1
0,6
0,7
1,3
0,8
0,4
0,9
0,5
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, os graduandos atribuem essas dificuldades à estrutura e organização do currículo propriamente dito, e não à maneira como este é trabalhado pelos docentes. De fato, são muito significativos os percentuais que indicam que a maioria ou todos os docentes demonstram empenho, assiduidade e pontualidade. Os valores correspondentes variam do máximo no Sudeste e Sul e nas IES particulares, até o mínimo no Norte e nas IES municipais.
Tabela 61 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum demonstra
-
0,4
0,9
0,3
0,4
0,4
0,6
1,3
0,7
0,6
Poucos demonstram
23,3
17,1
9,7
9,1
11,9
13,3
13,5
16,6
9,6
11,9
Metade demonstra
21,9
22,7
13,3
13,1
11,9
17,8
17,3
18,3
12,9
15,5
Maioria demonstra
39,5
55,8
58,7
64,5
71,8
60,2
56,9
54,5
59,2
58,9
Todos demonstram
12,7
3,7
16,7
12,4
2,6
7,7
11,0
7,7
17,0
12,4
SI
2,6
0,3
0,7
0,6
1,3
0,6
0,6
1,7
0,7
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um quadro ainda mais favorável emerge quando o objeto de avaliação é o domínio atualizado do conteúdo disciplinar pelos docentes. Os que sustentam que a maioria e/ou todos os professores exibem essa característica são mais numerosos, e variam entre 3/4 e 4/5, especialmente no Sudeste e Sul e nas IES estaduais e particulares.
Tabela 62 Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme
os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum demonstra
1,8
0,8
0,7
0,4
0,4
0,9
0,5
0,4
0,7
0,7
Poucos demonstram
10,1
11,9
7,6
6,3
7,5
8,3
9,5
14,5
7,3
8,4
Metade demonstra
13,6
18,5
11,5
13,6
18,1
16,1
13,1
18,7
11,8
13,7
Maioria demonstra
55,7
61,1
57,4
63,2
65,2
61,9
57,7
57,0
58,9
59,5
Todos demonstram
16,2
7,1
22,1
16,0
7,5
12,0
18,9
8,5
20,6
16,9
SI
2,6
0,6
0,7
0,4
1,3
0,8
0,3
0,9
0,9
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Essas avaliações positivas se mantêm quando é utilizado um indicador mais objetivo: a apresentação do Plano de Ensino pelos professores. Ao serem indagados sobre quantos professores usualmente apresentavam aos alunos o Plano de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram, um pouco mais de 3/4 dos graduandos em Engenharia Civil, em todo o Brasil, afirmaram que a maioria e/ou todos os professores cumprem esta responsabilidade.
Tabela 63 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum apresenta
4,0
1,4
1,5
1,1
0,4
1,2
1,8
0,9
1,6
1,5
Poucos apresentam
19,7
16,4
11,6
9,6
9,3
10,6
13,0
16,2
13,3
12,5
Metade apresenta
9,7
13,2
7,7
8,9
5,3
9,8
9,8
6,8
8,4
9,0
Maioria apresenta
40,8
47,2
44,7
51,5
47,1
50,5
42,3
54,0
44,3
46,4
Todos apresentam
24,1
21,4
34,0
28,5
36,6
27,4
32,8
21,3
31,7
30,0
SI
1,8
0,4
0,5
0,4
1,3
0,5
0,3
0,9
0,7
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 63 lançam luz sobre um aspecto particularmente relevante na formação dos alunos: a orientação docente extraclasse. O primeiro aspecto que chama a atenção é o de que a busca de orientação não foi uma atitude generalizada entre os graduandos do Nordeste, Sudeste e, especialmente, das IES municipais e particulares. Nestes casos, são significativos os percentuais que declararam jamais ter procurado esse tipo de
orientação. Em segundo lugar, deficiências aparecem nas apreciações dos graduandos no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES municipais, onde expressivas proporções afirmaram não ter encontrado a orientação docente, ou raramente ter encontrado. Entretanto, mais de 2/3 dos graduandos no Brasil como um todo afirmaram ter encontrado orientação várias vezes e/ou registraram que o corpo docente está sempre disponível para esta tarefa.
Tabela 64 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual
Municipal Particular
Total Brasil
Nunca procuraram
6,1 13,6
12,2 9,7
6,2
7,0 7,7
21,7
15,2
11,5
Procuraram, mas não
encontraram
2,6
3,8 2,8 1,7
1,3
1,7 1,6 3,8 3,8
2,7
Procuraram e raramente
encontraram
17,5 19,8 15,7 14,2 19,4
15,3 13,5 24,3 17,9
16,6
Procuraram: encontraram várias vezes
46,9
46,2
44,4
50,4
55,1
55,2
50,9
34,5
39,6
46,5
Corpo docente
está sempre disponível
25,4
16,3
24,2
23,6
16,7
20,4
25,8
14,5
22,7
22,1
SI
1,3
0,4 0,7 0,6 1,3
0,5 0,4 1,3 0,8
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O instrumento de avaliação de aprendizagem predominantemente utilizado pela maioria dos professores foram as provas escritas periódicas.
Tabela 65 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Provas escritas
periódicas
91,7 95,7 93 3 95,4 96,0
95,2 96,1 93,2 92,8 94,2
Trabalhos de grupo escritos
3,1 0,9 1 8 1,0 0,4
1,2 0,9 1,3 2,0 1,5
Trabalhos individuais
escritos
1,8
1,1 1,0 0,4 0,4
0,9 0,9 0,4 1,1 0,9
Provas práticas
0,9 1,1 2,5 2,1 1,8
1,4 1,2 3,0 2,7 2,0
Não usam instrumentos específicos
0,4 1,0 0,5 0,7 -
0,5 0,5 0,9 0,6 0,6
SI
2,2 0,3 1,0 0,4 1,3
0,9 0,4 1,3 0,9 0,8
Total (N)
228 1.052 2 574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase metade dos graduandos em Engenharia Civil consideram que o curso exigiu deles na medida certa. Contudo, uma significativa parcela, somando 38,6% no Brasil como um todo, sustenta que o curso poderia ter exigido muito mais e/ou um pouco mais deles próprios. Os que registraram que o curso deveria ter exigido muito mais foram mais numerosos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES municipais.
Tabela 66 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Deveria ter exigido
muito mais
14 5
12,3
6,1
7,5
10,6
9,0
5,8
16,2
7,8
8,2
MEC-ENC/98.
Deveria ter exigido um pouco mais
41 2
42,8
25,1
29,1
26,9
30,6
22,8
42,1
32,2
30,4
Exigiu na medida
certa
37,7
37,6
47,9
46,4
47,1
43,1
42,5
34,5
48,5
45,0
Deveria ter exigido um
pouco menos
4,8
6,1
17,2
15,0
12,3
14,3
24,4
6,0
9,5
13,7
Deveria ter exigido
muito menos
0,7
3,0
1,5
1,3
2,3
4,1
0,4
1,2
2,0
SI
1,8
0,7
0,7
0,4
1,8
0,8
0,4
0,9
0,8
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilidades desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Engenharia Civil, foi a capacidade de análise crítica, com os maiores percentuais observados no Sul e nas IES estaduais. Em seguida, a maior parcela indicou a capacidade de iniciativa. A habilidade de trabalhar em equipe foi mais mencionada pelos graduandos do Norte. Com exceção dos graduandos das IES municipais, foi reduzido o percentual que mencionou o desenvolvimento do senso ético.
Tabela 67 Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de comunicação
3,1
4,5
4,0
2,1
3,5
2,5
3,8
6,4
4,2
3,7
Habilidade de trabalhar em equipe
23,7
16,9
16,7
14,8
18,5
14,9
12,2
14,0
19,6
16,8
Capacidade de análise
critica
39,0
48,8
48,6
56,9
43,6
55,7
56,3
38,7
43,2
49,5
Senso ético
5,7
6,5
8,0
6,8
5,7
5,7
4,6
14,5
9,0
7,3
Capacidade de iniciativa
25,4
23,0
21,7
18,2
26,4
19,4
22,3
24,3
22,9
21,7
SI
3,1
0,4
1,0
1,2
2,2
1,1
0,8
2,1
1,1
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos de Engenharia Civil apontou o aperfeiçoamento técnico e profissional como a principal contribuição do Estágio Supervisionado. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continuado para o exercício profissional eficiente. Em terceiro lugar, registra-se o conhecimento do mercado, mencionado principalmente pelos graduandos do Centro-Oeste e das IES federais e estaduais.
Tabela 68 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Ap
erfe
iço
amen
to
técn
ico
pro
fissi
on
al
45,3 42,9 42,1 42,3 35,8
41,1 44,3 41,6 42,1 42,2
Co
nh
ecim
ento
do
m
erca
do
15,6 17,4 19,7 19,2 22,9
21,2 20,5 15,4 17,2
19,1
Co
nh
ecim
ento
de
no
vas
área
s d
e at
uaç
ão
6,1 6,6 8,3 6,2 6,5
6,9 6,2 6,8 8,3 7,4
Rea
firm
ação
d
a es
colh
a p
rofis
sio
nal
5,7 7,4 6,8 5,6 7,0
5,7 7,0 4,5 7,5 6,7
Dem
on
stra
ção
da
nec
essi
dad
e d
e es
tud
o c
on
tín
uo
par
a ef
icie
nte
exe
rcíc
io
pro
fissi
on
al
27,4 24,7 22,0 25,3 27,9
24,3 20,8 29,4 24,0 23,7
SI
1,0 1,0 1,4
0,8 1,1 2,3 0,9 1,0
To
tal (
N)
212 946
2.282 835 201
1.464 881 221
1.940 4.476
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ao avaliar os resultados obtidos com o curso, mais de 2/5 dos graduandos apontam o aperfeiçoamento técnico e profissional, cujos maiores índices são observados no Norte, Sul e nas IES particulares. O segundo resultado mais mencionado é a formação teórica, destacando-se os percentuais registrados no Centro-Oeste, Nordeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 69 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Diploma superior
8,3 10,5 12,8 12,6 11,0
10,5 11,5 13,2 13,1 12,0
Cultura geral
10,1 10,5 11,1 8,1 8,8
9,3 10,1 11,9 10,8 10,3
Aperfeiçoamento técnico
profissional
46,9 43,6 41,6 44,1 41,0
39,8 41,7 41,7 45,4 42,7
Formação teórica
18,9 25,9 23,7 23,1 26,9
30,0 25,0 21,7 19,3 24,0
Perspectivas de ganhos materiais
14,5 9,4
10,0 11,4 11,0
9,8 11,2 11,1 10,5 10,4
SI
1,3 0,2 0,8 0,7 1,3
0,6 0,5 0,4 0,9 0,7
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ao serem indagados sobre as suas perspectivas de estudo após a conclusão do curso, mais da metade dos graduandos informou que pretende realizar cursos de aperfeiçoamento ou especialização, sendo mais freqüentes as menções no Sul, Centro-Oeste e Sudeste e nas IES particulares e municipais. Parcela bem inferior, ainda que significativa, manifestou a intenção de realizar curso de mestrado ou doutorado na área, destacando-se os graduandos do Norte e das IES federais.
Tabela 70 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Parar de estudar
4,4 6,1 5,6 6,8 8,8
7,7 5,3 4,3 5,3 6,0
MEC-ENC/98
Outro curso de
graduação
8,8 8,9
10,1 7,0
11,5
7,9 10,0 8,1
10,2 9,3
Aperfeiçoamento ou especialização
51,3 54,2 58,0 60,5 59,5
51,3 37,6 60,9 61,4 57,4
Mestrado ou doutorado na
área
31,6 26,4 19,1 22,2 14,5
27,6 19,8 23,6 17,8 21,6
Mestrado ou doutorado
em outra área
2,2 4,0 6,4 3,0 4,0
4,8 6,9 2,1 4,6 5,0
SI
1,8 0,4 0,8 0,6 1,8
0,7 0,5 1,7 0,8 0,8
Total (N)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Ao examinar as perspectivas profissionais futuras, um pouco mais de 2/5 desses graduandos informou que tem trabalho garantido na área ou tem perspectivas favoráveis de ingresso no mercado de trabalho na área. Esse grupo é mais numeroso no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES particulares. O segundo grupo mais freqüente corresponde aos graduandos que não têm definições nem perspectivas para após a conclusão do curso, cujos índices foram mais elevados no Nordeste e nas IES federais e estaduais. Entre os graduandos do Norte e das IES municipais, ocorrem os maiores percentuais dos que pretendem montar empresa própria na área de Engenharia Civil ou continuar trabalhando na empresa já constituída na área.
Tabela 71 Perspectivas Profissionais Futuras entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Tem
tra
bal
ho
g
aran
tid
o n
a ár
ea
6,1 7,3
14,1 9,8 9,7
8,1 8,2 7,2
15,5 11,3
Tem
per
spec
tiva
s fa
vorá
veis
de
ingr
esso
no
m
erca
do n
a ár
ea
27,2 20,7 35,2 37,9 34,8
31,3 26,3 36,2 35,4 34,3
Pre
ten
de
mo
nta
r o
u
con
tin
uar
co
m
emp
resa
pró
pri
a n
a ár
ea
22,8 16,8 14,8 16,1 16,3
13,7 14,3 20,4 17,7 15,9
Esc
olh
eu c
on
tinu
ar
só e
stu
dan
do
em
n
ível
de
pós-
gra
du
ação
21,1 14,1 7,2 7,2 9,3
12,7 8,7
11,1 7,0 9,4
Não
tem
def
iniç
ões
ne
m p
ersp
ecti
vas
par
a ap
ós
o c
urs
o
21,1 30,5 27,6 28,5 28,2
33,3 31,9 23,8 23,2 28,1
SI
1,8 0,6 1,2 0,4 1,8
0,7 0,6 1,3 1,2 1,0
Tota
l (N
)
228 1.052 2.574
911 227
1.619 931 235
2.207 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A indagação quanto ao interesse dos graduandos pelos campos de trabalho da Engenharia Civil, para exercício profissional imediato, permite estabelecer o seguinte mapeamento, conforme os resultados apresentados nas Tabelas 71 a 81: Hidrologia foi o campo de atuação no qual os maiores percentuais revelaram ter nenhum ou pouco interesse.
Os campos nos quais as maiores parcelas registraram pouco interesse ou interesse apenas mediano foram Geotecnica/Mecânica dos Solos, Transportes, Hidráulica e Saneamento.
Tabela 72 Grau de Interesse em Hidrologia para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
28,5
33,2
32,1
32,5
33,9
32,2
32,7
25,5
33,0
32,3
Pouco
43,9
34,7
35,0
35,9
33,5
34,7
37,6
41,7
34,4
35,4
Mediano
19,3
20,5
21,4
20,3
18,5
20,2
20,1
20,4
21,6
20,8
Forte
5,7
10,3
9,6
10,1
11,9
11,2
8,6
10,6
9,1
9,8
Exclusivo
0,4
0,9
0,9
0,8
-
0,9
0,5
0,9
0,8
0,8
SI
2,2
0,5
1,0
0,4
2,2
0,8
0,5
0,9
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
0,9 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 73 Grau de Interesse em Geotecnia/Mecânica dos Solos para Exercício Profissional Imediato, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
13,6
22,2
17,4
19,1
20,3
17,1
20,7
15,3
19,3
18,7
Pouco
32,5
35,4
30,0
36,1
30,8
32,5
33,4
31,1
32,0
32,4
Mediano
26,8
26,7
32,5
28,1
27,8
30,3
27,9
31,9
30,5
30,0
Forte
20,6
14,4
18,0
15,0
17,2
17,5
16,4
18,3
16,2
16,8
Exclusivo
4,0
1,0
1,2
1,0
2,2
1,6
0,9
1,7
1,2
1,3
SI
2,6
0,5
0,9
0,7
1,8
0,9
0,6
1,7
0,8
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 74 Grau de Interesse em Transportes para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
19,7
26,1
21,8
20,5
23,8
20,8
20,0
15,7
25,4
22,4
Pouco
29,0
32,9
31,4
24,5
24,7
29,6
29,7
32,3
30,3
30,0
Mediano
23,7
23,1
27,6
25,5
20,7
24,8
27,0
28,5
25,7
25,8
Forte
20,2
15,5
16,0
25,3
26,0
20,9
20,5
19,2
15,2
18,2
Exclusivo
4,4
2,0
2,1
3,3
3,1
2,7
2,2
2,6
2,4
2,5
SI
3,1
0,5
1,1
1,0
1,8
1,2
0,8
1,7
1,1
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Tabela 75 Grau de Interesse em Hidráulica para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
14,5
22,2
19,6
23,1
26,0
22,4
20,0
12,3
20,9
20,8
Pouco
29,0
31,1
30,7
35,4
35,2
31,9
32,7
31,1
31,4
31,8
Mediano
34,7
28,0
30,2
27,3
23,4
27,2
32,8
34,5
28,4
29,1
Forte
18,9
16,7
17,0
13,4
13,2
16,7
13,1
19,6
16,8
16,2
Exclusivo
0,9
1,6
1,5
0,4
0,4
1,1
1,1
1,7
1,4
1,2
SI
2,2
0,4
1,0
0,4
1,8
0,7
0,4
0,9
1,1
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 76 Grau de Interesse em Saneamento para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
13,6
15,5
16,7
18,8
19,4
16,6
17,6
8,1
17,6
16,8
Pouco
28,5
25,4
24,6
27,2
24,7
26,2
24,7
22,6
25,4
25,4
Mediano
33,8
32,1
31,8
29,4
29,1
30,6
33,1
36,6
30,7
31,4
Forte
19,7
23,4
22,7
22,0
22,9
23,5
21,7
25,1
22,0
22,6
Exclusivo
2,2
2,8
3,3
1,8
1,8
2,3
2,2
6,4
3,0
2,8
SI
2,2
0,9
0,9
0,9
2,2
0,9
0,8
1,3
1,2
1,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As manifestações de forte interesse e interesse mediano se concentraram nos campos de Estruturas, Materiais de Construção e, especialmente, Administração, Comércio ou Indústria e Execução de Projetos.
Tabela 77 Grau de Interesse em Estruturas para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
10,1
15,3
10,4
12,2
12,8
14,1
14,2
5,5
9,8
11,8
Pouco
18,9
24,8
21,0
27,9
26,4
24,3
26,3
18,3
21,7
23,2
Mediano
32,9
30,6
29,1
28,2
28,2
29,6
28,6
31,1
29,4
29,4
Forte
31,1
26,1
33,6
27,9
27,8
27,8
26,6
37,9
33,6
30,6
Exclusivo
5,3
2,6
4,8
3,3
3,1
3,4
3,7
5,1
4,5
4,0
SI
1,8
0,6
1,1
0,6
1,8
0,8
0,6
2,1
1,1
1,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 78 Grau de Interesse em Materiais de Construção para Exercício Profissional Imediato, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
5,3
8,8
10,6
7,7
11,5
8,7
10,9
4,7
10,1
9,5
Pouco
16,7
20,8
20,9
21,4
21,2
22,0
20,6
15,7
20,5
20,8
Mediano
36,0
34,5
32,1
33,4
33,9
34,5
33,9
29,4
32,1
33,1
Forte
37,3
33,7
32,1
35,0
31,3
32,2
32,1
47,2
32,9
33,2
Exclusivo
2,2
1,4
3,0
2,0
0,4
1,8
1,7
2,6
3,0
2,3
SI
2,6
1,1
1,1
0,7
1,8
0,9
0,8
0,4
1,5
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 79 Grau de Interesse em Administração, Comércio ou Indústria para Exercício Profissional Imediato, entre
os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
11,8
10,7
9,1
8,0
6,2
9,0
8,0
10,6
9,8
9,2
Pouco
19,3
16,8
16,6
16,4
14,1
17,0
13,2
20,0
17,4
16,6
Mediano
33,3
27,0
27,7
28,4
27,3
30,0
29,4
28,5
25,7
27,9
Forte
30,3
41,4
40,5
42,0
48,9
40,1
44,0
34,9
40,8
40,9
Exclusivo
3,1
3,0
4,9
4,4
1,8
2,8
4,6
4,3
5,0
4,2
SI
2,2
1,1
1,2
0,8
1,8
1,2
0,8
1,7
1,3
1,2
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 80 Grau de Interesse em Execução de Projetos para Exercício Profissional Imediato, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
5,3
8,3
8,5
8,5
10,1
7,5
8,2
6,8
9,2
8,4
Pouco
14,5
16,7
18,4
16,9
19,4
16,4
18,8
12,8
18,6
17,6
Mediano
30,7
29,9
30,0
29,6
20,7
28,3
31,5
28,5
29,7
29,5
Forte
41,2
40,8
37,0
40,0
41,4
42,6
37,7
42,1
36,0
39,7
Exclusivo
5,3
3,4
5,0
4,0
6,6
4,0
3,1
8,9
5,1
4,6
SI
3,1
1,0
1,1
1,1
1,8
1,2
0,8
0,9
1,4
1,2
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
o curso. O campo de Meio Ambiente exibe uma grande diluição dos graus de interesse dos que estavam concluindo
Tabela 81 Grau de Interesse em Meio Ambiente para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasi l
Nenhum
16,2
22,4
17,3
22,3
24,2
19,4
20,0
14,0
20,0
19,5
Pouco
26,3
28,9
26,2
27,6
27,8
29,2
25,1
31,5
25,9
27,1
Mediano
31,1
27,8
29,6
28,9
28,2
28,4
31,6
31,9
28,2
29,1
Forte
22,4
18,5
23,0
19,7
17,6
20,3
21,5
19,6
21,9
21,2
Exclusivo
1,3
1,3
2,9
1,0
0,4
1,7
1,3
2,1
2,5
2,0
SI
2,6
1,1
1,1
0,7
1,8
1,0
0,5
0,9
1,5
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O campo que reúne maiores indicações de forte interesse é o de Construção Civil.
Tabela 82 Grau de Interesse em Construção Civil para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
2,2
3,7
3,2
2,0
3,0
3,9
1,3
2,5
2,9
Pouco
2,6
8,9
7,7
7,4
9,7
9,6
6,6
6,4
7,1
7,8
Mediano
22,4
21,8
19,6
19,8
23,4
21,9
24,1
18,3
17,9
20,4
Forte
57,9
57,3
59,9
63,8
60,4
59,0
58,9
66,0
60,6
60,0
Exclusivo
11,4
7,8
8,7
6,6
4,9
5,6
6,2
6,8
10,8
8,1
SI
3,5
0,5
0,9
0,6
1,8
0,9
0,4
1,3
1,1
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1..619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 82 confirmam os resultados já observados anteriormente, no sentido de que os graduandos de Engenharia Civil pretendem atuar na área, e que uma parcela expressiva tenciona iniciar ou prosseguir com negócio próprio.
Tabela 83 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Só quer trabalhar na área
49,6
53,3
52,1
59,2
58,6
56,7
57,4
60,4
49,5
53,8
Procurará emprego em
qualquer área
2,6
7,0
6,4
3,4
7,5
7,2
9,0
2,1
3,9
5,9
Continuará com o
emprego atual
5,7
7,5
12,6
6,5
7,5
7,5
7,6
6,4
12,9
9,8
Montará negócio próprio
32,9
24,8
21,7
24,7
18,1
22,2
19,4
26,8
25,2
23,2
Continuará participando de negócio próprio
5,7
5,8
5,6
4,7
6,2
4,3
5,4
2,6
6,8
5,5
SI
3,5
1,5
1,7
1,5
2,2
2,0
1,2
1,7
1,8
1,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
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