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1 LIXO ELETRÔNICO: TES”OURO” JOGADO FORA João Paulo Gonçalves de Oliveira 1 - UNITOLEDO Rodrigo Santos Almeida 2 - UNITOLEDO Carlos Adriano Rufino da Silva 3 - UNITOLEDO RESUMO A extração de recursos renováveis para produção de equipamentos eletrônicos vem crescendo, devido ao ritmo acelerado das empresas, gerando assim o consumismo frenético de produtos e o descarte de maneira incorreta, pois, em pouco tempo são descartados pelo consumidor por não atender as exigências e necessidades atuais. Este trabalho mostra os diferentes metais que podem ser encontrados no lixo eletrônico, seus respectivos valores e como pode ser valioso o que é considerado lixo. Palavras-Chave: Lixo eletrônico, meio ambiente, sustentabilidade. ABSTRACT The extraction of renewable resources for the production of electronic equipment has been growing due to the fast pace of the companies, thus generating frantic consumerism of products and discarding in an incorrect way, since, in a short time, they are discarded by the consumer for not meeting the requirements and needs Current. This work shows the different metals that can be found in electronic waste, their respective values and how valuable what is considered junk can be valuable. Keys-Word: Electronic waste, environment, sustainability. 1. Introdução 1 Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Toledo (2016). [email protected] 2 Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Toledo (2016). [email protected] 3 Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Estadual Paulista (2004). [email protected]

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LIXO ELETRÔNICO: TES”OURO” JOGADO FORA

João Paulo Gonçalves de Oliveira1 - UNITOLEDO

Rodrigo Santos Almeida2 - UNITOLEDO

Carlos Adriano Rufino da Silva3 - UNITOLEDO

RESUMO

A extração de recursos renováveis para produção de equipamentos eletrônicos vem

crescendo, devido ao ritmo acelerado das empresas, gerando assim o consumismo frenético de

produtos e o descarte de maneira incorreta, pois, em pouco tempo são descartados pelo

consumidor por não atender as exigências e necessidades atuais. Este trabalho mostra os

diferentes metais que podem ser encontrados no lixo eletrônico, seus respectivos valores e

como pode ser valioso o que é considerado lixo.

Palavras-Chave: Lixo eletrônico, meio ambiente, sustentabilidade.

ABSTRACT

The extraction of renewable resources for the production of electronic equipment has

been growing due to the fast pace of the companies, thus generating frantic consumerism of

products and discarding in an incorrect way, since, in a short time, they are discarded by the

consumer for not meeting the requirements and needs Current. This work shows the different

metals that can be found in electronic waste, their respective values and how valuable what is

considered junk can be valuable.

Keys-Word: Electronic waste, environment, sustainability.

1. Introdução

1 Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Toledo (2016). [email protected]

2 Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Toledo (2016). [email protected]

3 Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Estadual Paulista (2004). [email protected]

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Diante do crescimento da população e o poder de compra cada vez maior de cada

cidadão obviamente houve um aumento bastante significativo de lixo e um descarte cada vez

menos adequado devido à falta de áreas específicas. O mais evidente desonrante dos lixos são

os resíduos sólidos, pois, suas formas de dispersão são bem menores se comparado com os

gasosos e líquidos, cada vez que se produz e consome, aumenta ainda mais esse tipo de

resíduo (LOPES, FONSECA, 2013).

A maior parte dos resíduos sólidos é produzida nas residências. Esses resíduos têm

impactado diretamente ou indiretamente o meio ambiente colaborando com o aquecimento

global, devido a população ter uma consciência de mera disposição para tudo o que é lixo,

muito não é reciclado e com isso são afetados mananciais, rios e lençóis freáticos. Enchentes

em grandes centros são, por exemplo, consequências de acúmulo de resíduos em lugares não

adequados (JACOBI & BESEN, 2011).

No meio dos resíduos sólidos alguns materiais encontrados têm alto valor econômico

por ter a possibilidade de serem reaproveitados. Países mais desenvolvidos conseguem ter um

reaproveitamento positivo e eficiente. Já no Brasil, caso essa prática seja feita, ainda assim é

muito pouco utilizado e poderia ser de uma forma mais organizada e voltada para o

desenvolvimento do país (JACOBI & BESEN, 2011; PELIZER, PONTIERI & MORAES,

2007).

Entre os resíduos sólidos está o tecnológico/eletrônico que são os equipamentos, como

micro-ondas, computadores, impressoras, celulares, televisões, rádio, videogame, baterias,

entre outros (COSTA, 2013).

Em um ritmo frenético em busca de novos lançamentos as empresas estão inovando

cada vez mais em um menor tempo, abastecendo o mercado com novas tecnologias levando

as pessoas a consumir novos produtos mesmo sem necessidade e fazendo assim, o descarte do

produto “antigo”, mesmo considerado em perfeito estado, em lugares não adequados gerando

assim de problemas com a produção do lixo eletrônico (VIEIRA, SOARES T & SOARES L,

2009).

Quando descartado em lixo comum, as substâncias químicas que estão presentes nos

eletroeletrônicos como, alumínio, chumbo, cobre, arsênio, cádmio e mercúrio, acabam

penetrando no solo e posteriormente chegando aos lençóis freáticos, contaminando plantas e

animais que consomem dessa água, podendo assim contaminar os seres humanos. As

consequências podem ser desde uma dor de cabeça a complicações mais sérias, podendo

comprometer o sistema nervoso e causar o surgimento de cânceres (MATTOS Katty,

MATTOS Karen & PERALES, 2008).

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1.1 Objetivo

Este trabalho tem por objetivo destacar os materiais nobres, com alto valor econômico,

que estão presentes no lixo eletrônico, seus respectivos valores comerciais e o quão

importante e valiosos são em seus reaproveitamentos.

2. Desenvolvimento

2.1 Lixo Eletrônico

Considera-se eletrônico todo material proveniente de equipamentos que necessitam de

corrente elétrica ou eletromagnética para seu funcionamento, estes por fim se tornam lixo

quando se caracterizam tecnicamente inadequado para uso ou quando se perde todas as suas

possibilidades de reparo, atualização e reuso (KUNRATH & VEIT, 2015).

São considerados lixos eletrônicos, quando inutilizados, os seguintes produtos:

Computadores;

Tablets;

Impressoras;

Câmeras Fotográficas;

Aparelhos de Som;

Lâmpadas Eletrônicas;

Televisores;

Geladeira;

Fogão;

Micro-ondas;

Rádios;

Celulares;

Baterias;

Pilhas.

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Com o passar do tempo percebeu-se que esses produtos estão se tornando cada vez

mais acessíveis a diversas classes sociais, entretanto nota-se também uma diminuição no

tempo útil desses aparelhos (ALVES, 2015).

Desta forma podem-se apontar alguns fatores que contribuem para o descarte, dentre

eles destacam-se a inferioridade dos equipamentos, a impossibilidade de encontrar peças para

reposição, a própria vontade de trocar o aparelho ou o custo elevado de conserto (ALVES,

2015).

A tabela 1 mostra alguns aparelhos que apresentam defeito ao menos uma vez, num

tempo médio de uso. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do

Consumidor - IDEC.

Tabela 1 – Defeito X Tempo

Percentual de aparelhos que apresentam defeito Tempo de uso de aparelhos

32% dos computadores 2,6 anos

22% dos celulares 3,1 anos

21% lavadoras de roupa 4,8 anos

17% de impressoras 2,9 anos

13 % de televisão 4,8 anos

11% DVD ou Blue Ray 3,9 anos

11% geladeira ou freezer 6,0 anos

9% câmera fotográfica 2,9 anos

9% micro-ondas 4,3 anos

8% fogão 5,6 anos

Fonte: IDEC, 2013.

Figura 1: Lixo eletrônico

Fonte: Atitudes sustentáveis.

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2.2 Importância da reciclagem do lixo eletrônico na economia

O lixo eletrônico se tornou um grande atrativo para as empresas por possuir alto valor

econômico agregado e escondido em equipamentos nos quais serão descartados.

Visando esse crescimento, a partir do lixo eletrônico, várias empresas foram criadas

com o intuito de recolher esse lixo, beneficiá-lo e vendê-lo, conseguindo receitas e ajudando

também outras empresas a economizarem com matéria-prima na confecção de novos produtos

(ÉPOCA, 2016).

Ao mesmo tempo em que o lixo eletrônico pode ser considerado um problema pelo

seu grande volume e por seu descarte inadequado, é também uma oportunidade por conter

elementos preciosos em sua composição. Para se ter uma ideia em 1 tonelada, composta por

computador, pode conter mais ouro do que em 17 toneladas de minério (LAURINDO et. al.,

2013).

Um computador pessoal, por exemplo, pode conter até 4 gramas de ouro, além de

muitos outros materiais nobres contidos no lixo eletrônico, pois não apenas o ouro tem seu

alto valor econômico e quantidade considerável, também outros materiais são encontrados,

como por exemplo, em 1 tonelada de lixo eletrônico também contém 200 Kg de cobre

(SANTOS, 2011).

Economicamente, os prejuízos causados pela não reciclagem desse tipo de lixo são

imensos, pois quando não se faz a extração dos materiais contidos no lixo eletrônico para

posterior aproveitamento têm-se a necessidade de novas matérias-primas, (minerais

principalmente), pois esses materiais necessitam de extração, transporte, beneficiamento etc.

Esse tipo de atividade está se tornando cada vez mais custoso e difícil por conta da intensa

extração e exploração dos recursos e o fato de ter a necessidade de fazer escavações cada vez

mais profundas em busca de lugares distantes e menos acessíveis (ANDRADE et. al., 2010).

Mas além dos materiais que podem ser reaproveitados também são usados materiais

não renováveis. Para fabricação de 1 computador pessoal, por exemplo, são usados cerca de

240 kg de combustíveis fósseis para produção de energia, 22 kg de produtos químicos e

aproximadamente 1,5 t de água (ALVES et. al., 2015).

Os resíduos eletrônicos representam cerca de 5% de todo o lixo produzido pela

humanidade no mundo. Isso significa que 50 milhões de toneladas de lixo são jogadas foras

todos os anos pela população mundial (TECMUNDO, 2009).

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O Brasil produz anualmente cerca de 1,4 milhão de tonelada de lixo eletrônico de

acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Desta forma, o país já está entre os

maiores produtores de lixo eletrônico e o que mais descarta aparelhos ultrapassados na

natureza, totalizando cerca de 7 quilos por habitante. De acordo com dados do Ministério do

Meio Ambiente apenas 13% do lixo eletrônico é tratado corretamente, e mesmo assim possui

cerca de 500 milhões de equipamentos sem uso nas residências.

Gráfico 1 – Produção anual de lixo eletrônico no Brasil.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente – MMA (2015).

É estimado que cada tonelada de lixo eletrônico processado gere em torno de US$

500. Uma pequena empresa de reciclagem de lixo eletrônico pode lucrar, anualmente, em

torno de R$ 500 mil. Este tipo de reciclagem está presente em todo o território e,

normalmente, é especializada no processamento de frações de materiais, que possuem maior

valor agregado. Contudo, o processo ainda está muito concentrado em algumas poucas

empresas e regiões para assim, representar uma atividade sustentável (TECHINBRAZIL,

2015).

O Brasil ainda não possui estudos específicos que forneçam dados precisos sobre o

descarte de lixo eletrônico e seu tratamento. O mesmo se aplica aos regulamentos, que são

ainda os mesmos utilizados para outros tipos de lixo (TECHINBRAZIL, 2015).

96,8

2,2

137

115

0

20

40

60

80

100

120

140

Computadores Celulares Televisores Refrigeradores

mil

ton

ela

das

Produção anual de lixo eletrônico no Brasil

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2.3 Materiais nobres

Para desenvolver equipamentos tecnológicos as empresas necessitam de muita matéria

prima e dentre elas estão algumas que possuem um alto valor econômico, considerados

materiais nobres como ouro, prata, platina, cobre e o alumínio (DW, 2013).

A maior parte dos aparelhos tecnológicos é composta de materiais, como ferro,

alumínio, plástico e vidro, estes materiais correspondem cerca de 80% do seu peso, os outros

20% são compostos de materiais preciosos e também tóxicos, que mesmo parecendo ser

pouco, são materiais de grande importância (SILVA, 2011).

A tabela periódica da Figura 2 apresenta em destaque os elementos contidos no lixo

eletrônico oriundo de celulares.

Figura 2 - Elementos contidos no lixo eletrônico oriundo de um celular.

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA (2009).

Como pode ser visto, 43 dos 118 elementos químicos estão presente em um único

aparelho telefônico. Estes materiais causam danos tanto para o meio ambiente quanto para a

saúde do ser humano por conterem elementos tóxicos, poluentes e agressivos, além de gerar

gases, quando incinerados, contribuindo para o efeito estufa (PNUMA, 2009).

A tabela 2 mostra a quantidade e quais materiais são encontrados em

aproximadamente uma tonelada de lixo eletrônico misto.

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Tabela 2 - Fonte: Adaptado do Programa Ambiental das Nações Unidas

Material Porcentagem (%) Peso (Kg.)

Ferro 30% a 40% 400 Kg

Cobre 17% 170 Kg

Chumbo 1% e 2% 20 Kg

Alumínio 7% 70 Kg

Zinco 4% a 5% 50 Kg

Ouro 0,2% a 0,3% 3 Kg

Prata 0,3% a 1% 10 Kg

Platina 0,03% a 0,07% 0,7 Kg

Fibras plásticas 15% 150 Kg

Papel e embalagem 5% 50 Kg

Resíduos não recicláveis 3% a 5% 50 Kg

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA (2009).

Com base nos materiais apresentados na tabela 2, foi realizado o cálculo de quanto se

obteria se os materiais fossem retirados e vendidos pelo preço comercial. Foram analisados os

materiais, como ferro, cobre, chumbo, alumínio, zinco, ouro, prata e platina. Os valores

econômicos do grama de cada material foram extraídos (BULLION-RATES, INVESTING,

LITORALIMPO, MAXILIGAS) e seguem apresentados na tabela 3:

Tabela 3: Valores em R$ do grama de cada material

Materiais R$/grama

Ferro 0,0002

Cobre 0,012

Chumbo 0,0018

Alumínio 0,0033

Zinco 0,00235

Ouro 127,00

Prata 1,80

Platina 98,00

Fonte: Bullion-rates, Investing, Litoralimpo, Maxiligas. (28/10/2016).

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Com base nesses valores, o seguinte cálculo será feito para achar o valor em reais de

quanto se pode retirar de metais em aproximadamente uma tonelada de lixo eletrônico: o peso

de cada material será multiplicado pelo o valor comercial do grama, conforme a tabela 4.

Tabela 4 – Valor bruto possível no tratamento do lixo eletrônico por tonelada.

Materiais Quantidade (g.) R$/grama Peso x Valor (R$)

Ferro 400.000 0,0002 80,00

Cobre 170.000 0,012 2.040,00

Chumbo 20.000 0,0018 36,00

Alumínio 70.000 0,0033 231,00

Zinco 50.000 0,00235 117,50

Ouro 3.000 127,00 381.000,00

Prata 10.000 1,80 18.000,00

Platina 700 98,00 68.600,00

Valor total dos materiais (R$) 470.104,50

Após os cálculos obtém-se, o valor de R$ 470.104,50 (quatrocentos e setenta mil cento

e quatro reis e cinquenta centavos) que pode conter de metais em aproximadamente uma

tonelada de lixo eletrônico.

Levando em conta a quantidade de 50 milhões de toneladas anuais de lixo eletrônico

produzido no mundo, isto significa que mensalmente a quantidade é de aproximadamente

4.167.000 (quatro milhões cento e sessenta e sete mil) toneladas de lixo, assumindo que se

fossem retirados os valores máximos de cada material da tabela 2, a quantidade econômica

mundial seria mensalmente, conforme a tabela 5.

Tabela 5 – Valor bruto possível no tratamento do lixo mensal mundial

Quantidade no mês (ton.) Valor total por tonelada (R$) Total (R$)

4.167.000 470.104,50 1.958.925.451.500,00

Com a obtenção dos cálculos consegue-se chegar ao valor de R$ 1.958.925.451.500,00

(um trilhão novecentos e cinquenta e oito bilhões novecentos e vinte e cinco milhões

quatrocentos e cinquenta e um mil e quintos reais).

Fazendo o mesmo raciocínio de cálculo para a quantidade de lixo eletrônico produzido

no Brasil que é de 1,4 milhão de toneladas anualmente, fazendo a divisão, isso equivale a

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aproximadamente 117.000 (cento e dezessete mil) toneladas, com isso o resultado seria o

apresentado na tabela 6.

Tabela 6 – Valor bruto possível no tratamento do lixo mensal do Brasil

Quantidade no mês (ton.) Valor total por tonelada (R$) Total (R$)

117.000 470.104,50 55.002.226.500,00

O valor obtido após os cálculos foi de R$ 55.002.226.500,00 (cinquenta e cinco

bilhões dois milhões duzentos e vinte e seis mil e quinhentos reais).

Fazendo o cálculo para a cidade de Araçatuba que gera cerca de 2 a 3 toneladas de lixo

eletrônico por mês segundo a ONG Poluição Zero, que fez a última coleta em 2014, onde

estes resíduos foram descartados sem o devido tratamento. Calculando para o valor máximo

de 3 toneladas o resultado seria o presentado na tabela 7.

Tabela 7 – Valor bruto possível no tratamento do lixo mensal de Araçatuba

Quantidade no mês (ton.) Valor total por tonelada (R$) Total (R$)

3 470.104,50 1.410.313,50

Após o cálculo o valor encontrado para os materiais da tabela 4 se fossem retirados e

vendidos seria de R$ 1.410.313,50 (um milhão quatrocentos e dez mil trezentos e treze reais e

cinquenta centavos).

Pode-se observar que os valores encontrados nas três tabelas são bastantes

significativos, mas são valores brutos que não levam em conta o custo da separação,

manutenção e mão de obra necessária para se fazer a extração e recuperação dos materiais.

2.4 Reuso dos materiais

O simples ato de “descartar” equipamentos eletrônicos, constantemente, assim que são

considerados como lixo, ora por conter defeito de fabricação, ora por defeito e/ou má

utilização, ora por se tornar obsoleto tendo em vista a grande quantidade de novos aparelhos

eletrônicos que são produzidos em massa por linhas de produções, aliada a evolução

econômica e pela grande compulsão e poder de compra dos consumidores, deve ser feito com

consciência de tal maneira que possa ser reaproveitado da melhor maneira possível.

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O descarte pode ser feito de diversas maneiras, como: doação, venda, reciclagem,

roubo ou arte. Após a escolha de como será feito este descarte, é possível que o local que

receberá estes materiais os consiga identificar, separar, classificar e encaminhar para uma

empresa especializada que possa reaproveitar o máximo de todo este resíduo.

A gráfico 2 mostra a destinação dos aparelhos. A pesquisa realizada pelo Idec foi feita

por telefone, sendo entrevistados 806 pessoas de 18 a 69 anos de idade de diferentes classes

sociais. Os depoimentos foram recolhidos de agosto a outubro de 2013, sendo a margem de

erro de 3,5 % para mais ou para menos.

A pesquisa mostra que cerca de 74% dos eletrodomésticos foram doados ou vendidos,

5% deixaram guardado, 15% descartaram, nenhum foi perdido ou roubado e 6% dos

entrevistados não sabem (NS) ou não responderam (NR). Já sobre aparelhos digitais 63%

doaram, 21% deixaram guardado, 15% foram descartados, nenhum foi perdido ou roubado e

1% não sabem ou não responderam. Sobre aparelhos eletrônicos, 45% foi doado ou vendido,

31% foi guardado, 21% descartaram, nenhum foi perdido ou roubado e 3% não sabem ou não

responderam. Sobre celular 30% foram doados ou foram vendidos, 41% foram deixados

guardados, 13% foram descartados, cerca de 14% foram perdidos ou roubados e 3% não

sabem ou não responderam (IDEC, 2013).

Gráfico 2 – Formas de descarte de equipamentos antigos

Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC, 2013.

Neste contexto cabe observar a relevância de se descartar um material considerado

lixo eletrônico de maneira adequada, pois quando descartado de forma inadequada pode levá-

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los para locais onde não há nenhuma estrutura e seja considerado como um lixo comum,

contribuindo para a poluição e degradação do meio ambiente além de não extrair todos os

materiais preciosos encontrados nesses aparelhos.

Além da reciclagem, o reuso e a remanufatura de produtos ou componentes podem ser

opções ecológicas e econômicas melhores para a economia de ciclo, desde que a oferta e a

demanda estejam em equilíbrio. Eletroeletrônicos como computadores, telefones celulares,

cartuchos de toner ou câmeras fotográficas descartáveis, já estão sendo remanufaturados com

sucesso (FLEISCHMANN, 2001).

2.5 Métodos de retirada de metais preciosos

As classificações dos materiais exigem procedimentos diferenciados, dependendo da

categoria do equipamento e do interesse econômico dos materiais contidos. Desta forma os

tipos de técnicas utilizadas, podem gerar custos e impactos ambientais conforme a eficiência

da gestão e também por conta da tecnologia que será aplicada. As principais técnicas

utilizadas são: mecânica (processo mecânico), a pirometalurgia, a hidrometalurgia, e a

eletrometalurgia (KUNRATH, 2015).

2.5.1 Processo mecânico

Consiste no processamento do lixo eletrônico. Este processo representa um pré

tratamento para que possa ser feita a seleção e posterior reaproveitamento dos materiais. Pode

ser feito através da densidade do material, granulometria, e também se usa propriedades

magnéticas, elétricas, entre outras (KUNRATH, 2015).

2.5.2 Pirometalurgia

Consiste em incinerar o lixo eletrônico (incluindo peças de plástico) e, depois, separar

os metais por ponto de fusão (o zinco, por exemplo, derrete a 419,5ºC, a prata, a 961,8ºC,

enquanto o ouro a 1064ºC).

Trata-se do método mais barato, porém, o processo de incineração gera muitos gases

tóxicos e os metais recuperados dessa forma têm baixo teor de pureza, não sendo tão viável o

aproveitamento do material retirado (GLOBO, 2016).

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2.5.3 Hidrometalurgia

Consiste em dissolver o metal por meio de reações químicas, separando-o de todas as

outras substâncias encontradas junto ao metal.

Uma vantagem é o alto teor de pureza obtido. No caso do ouro, porém, o

procedimento costuma incluir cianeto de potássio – composto químico altamente tóxico,

prejudicial à saúde e que pode levar à morte mesmo em baixas quantidades (GLOBO, 2016).

2.5.4 Eletrometalurgia

Consiste na obtenção dos materiais através da eletrólise. Na reciclagem, este processo

tem o objetivo de fazer o refino para recuperar o metal mais puro. Também reduz o número

de etapas e pode apresentar de 95% a 97% do material nobre existente no resíduo, a

desvantagem no uso desse procedimento é a necessidade de se fazer a pré-classificação e o

tratamento dos resíduos (KUNRATH, 2015).

2.6 Custos do processo de retirada dos metais nobres

Informações sobre custos do processo de retirada dos metais nobres não são

divulgadas pelas empresas na qual realizam tais procedimentos, e devido à falta dessa

informação não é possível mensurar o lucro obtido.

3. Considerações finais

Como forma de solucionar ou amenizar os problemas com a geração do lixo eletrônico, foi

criado a Convenção da Basileia, 1989 com o intuito de banir a circulação desse tipo de material. O

tratado foi assinado por 183 países, inclusive o Brasil. Os Estados Unidos assinaram, mas depois

não ratificaram o acordo.

O principal caso que inspirou a Convenção da Basileia teve origem nos Estados Unidos

pois em 1986, o navio Khiam Sea carregou 14 mil toneladas de lixo incinerado na Philadelphia.

Seu destino era Bahamas, mas o governo de lá recusou a carga. Outros países da região, também

recusaram. Mesmo sem licença, uma parte foi descarregada numa praia do Haiti.

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O navio do lixo seguiu à deriva pelos oceanos. Passou pela África, pela Europa, chegou a

trocar de nome duas vezes. Dois anos depois, reapareceu em Cingapura – vazio. Segundo o

comandante, mais de dez mil toneladas daquelas cinzas de lixo foram despejadas no mar. A parte

que tinha ficado no Haiti, só em 2002 – depois de 16 anos e muitas negociações, ela voltou aos

Estados Unidos, onde foi enterrada.

Seguindo a Convenção da Basileia, o Brasil tem hoje uma legislação rigorosa que proíbe a

importação de lixo eletrônico (GLOBO, 2015).

A lei brasileira, nº 12.305/2010, impede, por exemplo, "a importação de resíduos e rejeitos

perigosos mesmo que eles venham para cá para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou

recuperação".

A figura 3 representa a logística reversa desde quando o material começa a ser

fabricado até chegar ao consumidor. No momento em que o material deixa de ser útil, será

feito o desmanche desse material para ser utilizado como matérias primas-secundárias e

produzir novos materiais.

Figura 3: Esquema da logística reversa.

Fonte: Mueller (2012).

Esta pesquisa se propôs, de modo geral, apresentar um conjunto de fatores

demonstrando a importância da reciclagem de produtos eletrônicos que deixaram de ter sua

“funcionalidade” e passaram a ser considerados lixos, porém ainda conseguem ter sua

importância na economia, pelo fato da apresentação de tabelas pelas quais foi possível

observar a variedade de material e a quantia que pode ser gerada por tonelada, sendo bastante

significativa, mostrando como pode ser atraente dar atenção ao lixo eletrônico.

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