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MULTIPLICAM-SE a um ritmo quase alucinante osconhecimentos humanos no domínio das coisas físicase temporais. A composição dos corpos. as enigmáticasforças às quais eles obedecem, as camadas elevadasda atmosfera, as distâncias entre os astros, as profun-didades dos oceanos, as entranhas da Terra, os segre-dos das células, a constituição dos átomos e algo mais.Em todas as áreas a ciência vai penetrando com. osseus instrumentos de observação e análise, seus cálcu-los e pesquisas. Os resultados já obtidos permitem queos homens melhorem as condições da sua existênciana terra, se julguem possuídos de maior poder e pros-sigam as suas investigações cOm mais segurança. Cadanação procura tornar-se superior às outras. Escolasqualificadas formam apressadamente novos cientistase técnicos altamente classificados nas mais diversasespecialidades. Parece não restar mais tempo nemdesejo para pensar em outras coisas que não sejamaparelhos sofisticados, artefactos, máquinas aptas amoverem-se com cada vez maior velocidade, para alibertação de forças oesconhecioas até agora, mesmo .;para alcançar outros planetas. .' ,

Falando de outro modo, o homem está enlevado emsi mesmo, por isso orgulhoso de penetrar no conheci-mento das "coisas que se vêem". Enquanto i~o elevai-~ fechando deliberadamente no círculo do que ématerial e perecível e qualifica de sonhos estéreis aspreocupaçOes dos que ínsístem em falar ~ Deus, daalma e da eternidade. Para a inteligência humana, istoé o mesmo que pensar e agir como se o homem nãopassasse de um simples conjunto de músculos, nervos,ossos e massa cinzenta. É como encerrar-se num es-paço cercado,' sem portas nem janelas, e afirmar quefora dele nada mais existe. Que confrangedora falta de -,

(Cont. ". 2)

, I EDIFICA AO .

(con: da 111pág.)

sentido! Para o crente, todavia, há portas e janelas abertasatravés das quais ele descortina novos e gloriosos horizon-tes. Ele SABE que Deus existe e que o reverente temorpara com Ele é o princípio do conhecimento. Conhecer,não é somente abrir os olhos do corpo - ainda que elesestivessem providos de todos os microscópios do mundo- mas, isso sim, é ver 'com os olhos da fé.

Desde o infinitamente grande ao infinitamente pequeno,tudo me fala da existência de um supremo Criador, podero- .so e inteligente. Que direi, por exemplo, desses infini-tamente pequenos genes, elementos dos cromossomas,por meio dos quais se transmitem os caracteres hereditáriosatravés de sucessivas gerações? Tão minúsculos eles sãoque, se pudéssemos juntar todos os que originam o nasci-mento de todos os povos do mundo actual, mal dariampara encher um dedal de costureira. Microscópicos, elesvivem em cada célula e parecem constituir a chave detodos os fenómenos característicos da vida humana, ani-mal e vegetal. Que maravilhosa disposição, ordenada porum 'Poder e uma Sabedoria infinitos, por isso transcenden-tes!

"O temor do Senhor é o princípio do conhéCimento"."As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouvi-ram, nem penetraram o coração do homem, são as queDeus preparou para os que O amam" - Provo 1:7; I Cor.2:9. "Ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudoapareceu". E é Ele, também, Quem continua a "sustentartodas as coisas pela Palavra do Seu poder" - Salmo33:9; Heb. 1:3.

Por grande desdita o homem, criado inocente mas res-ponsável, assumiu uma atitude de declarada rebelião con-tra Deus. Desde então e por essa causa, todo o seI' hu-mano é declarado espiritualmente morto em seus pecadose culpas. Deus, porém, "Que é riquíssimo em miseri-córdia, por Seu grande amor com que nos amou",

. baixou até nós na Pessoa de Seu Filho Jesus - Este é oEmanuel - que quer dizer "Deus connosco". Este Sal-vador único tomou sobre Si as nossas misérias e expô-Iasna cruz, na qual foi julgado e condenado como se fosse oautor do mal que nós temos feito. Só assim, na posição desubstituto do pecador, Jesus podia salvá-lo da ira de Deus,com base no seu arrependimento e conversão. Todos ospoderosos meios científicos de investigação não chegampara dar ao homem o necessário conhecimento de simesmo. Tão pouco servem para o levar ao conhecimentode Deus. . -

Demos graças ao 'Senhor por nos ter revelado o que nósdlesconhecíamos acerca de nós mesmos e dEle. É justo,pois, que O amemos e sirvamos com alegria, com amor e~em desfaleclrnento, É este o conhecimento mais excelente!

J. FONTOURA

ESCOLHEI Pois, lrmêos, entre vós, setehomens ... cheios do EspíritoSanto ... " Atos 6:3

"Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio doEsplrito Santo fixando os oltlos nele, disse: 6, filho dodiabo,cheio de todo o engano': .. ficarás cego sem ver osol por algum tempo •••" Atos 1 3:9-11

Encontramos novamente aqui esta frase: "Cheio do EspíritoSanto" com os resultados que nos ajudam a acrescentar aonosso quadro de um crente cheio do Espírito. Como se vê dosversos acima citados, um instrumento do diabo na pessoa deBar-Jesus ou Elimas, procurou impedir a obra do Senhor naalma do proconsul dessa província. Paulo, cheio do EspíritoSanto, usou a autoridade que ELE conferiu. Eis outro sinal deuma vida possessa por Essa Pessoa Bendita. Esta autoridadeé coníerida àqueles cuja vida está sujeita e dominada por Ele.Um centurião Romano mandou dizer ao Senhor Jesus quetinha um criado doente mas, enquanto o Senhor vinha pelocaminho, mandou dizer novamente que não Se incomodasse avir a sua casa, mas que dissesse somente uma palavra e o seucriado seria curado, porque, disse ele, "Eu também sou homemSUJEITO à autoridade e tenho soldados sob o meu poder edigo a este "Vai" e ele vai. .. "Esse centurião reconhecia queestava "SUJEITO A AUTOIRIDADE", e estava exercendosomente devido à sua farda de centurião romano, um podersobre outros. Essa autoridade começou desde o dia em quevestiu a farda de centurião sob as ordens do Imperador. Elemandava com autoridade porque primeiramente se tinha sujei-tado a ser um dos instrumentos do poder romano. Do mesmomodo, Paulo, e todos os que foram escolhidos pelo Senhor echeios do Seu Espírito, exercia a autoridade do céu na medidaem que submetia a sua vida à orientação do Espírito Santo.

Exercer tal autoridade é atraente sem dúvida nenhuma etem levado muitos crentes ao extremo do fanatismo para apossuir e, em quase todos os casos, sem fazerem caso dosoutros sinais ou características de uma vida cheia do. EspíritoSanto. Muito raramente o Senhor usará compoder instrumen-tos na Mão dEle, como Sansão, Balaão, Judas Iscariotes etc.,·apenas para cumprir o Seu plano, mas que não satisfazem oSeu Coração.. ". .

Ao puscarmos "homens cheios do Espírito Santo", temos,pelo rjlenos, 'estes sinais para nos guiarem segundo a Palavrado Se)1hor: serão homens fiéis. e imparciais, livres de racismose pre~eitos,.tectos quanto ao dinheiro e bons administradores,hornehs cujo alvo é guiar almas para o Senhor Jesus somente,livres do amor à posição pessoal, considerando-se apenasuma "junta" no glorioso corpo de Oristo: serão homens sere-nos, possessos da· visão celestial em qualquer situação, livresde rancor ou ódio no meio da perseguição, com forte testemunhoentre os Incrédulos, de coração unido com os que são do corpode Cristo, em. que ó "meu" foi transformado em "nosso", de-sembaraçaQos dá~ coisasniateriais, alegres, ecoin autoridadediante dos demónios. ': .

"Para estas coisas; quem é jdóneo?".: '~Anessacapacidadevem de Deus."

• :< '{' FIM

FRANKSMITH

I CANTINHO DA MULHER _I

SEXO FRACOou

FORTE- Durante algum tempo, vamos tirar algumas con-

clusões e achar a resposta a esta pergunta.Nestes últimos tempos, tenho feito esta pergunta a

mim própria e posso já adiantar que cheguei à con-clusão de que (como não podia deixar de ser) nos deve-mos sentir fortes, não orgulhosas de nós mesmas, masfortes neste mundo pois temos sobre os nossos ombrosgrandes responsabilidades, que vamos cumprindo deuma ou de outra forma.

12 - Temos a responsabilidade dos filhos, de os en-caminhar nos caminhos de Deus, de os orientar na vidacomo estudantes, como trabalhadores e até para a vidado futuro, quando nos imitarem na vida de casados.

É certo que os pais também têm um papel importanteneste ponto, mas contam muitas vezes com a formamais perspicaz da mãe.

22 - A mulher e o marido: Ela inspira uma certasegurança ao homem. O marido sabe que quando chegaa casa, a mulher tem os filhos debaixo dos seus cui-dados, tem o comer pronto, tem a roupa lavada e pas-sada a ferro, tem a casa arrumada, enfim tem o confortoque ele precisa ao fim de um dia de trabalho.

Mas, se a mulher também tem o seu emprego fora decasa, e as coisas não correm pela ordem acima descrita,tem de ser forte para em primeiro lugar ouvir os comen-tários negativos do resto da família e depois aguentarem fazer o trabalho que devia ter feito durante o dia,fazê-lo em poucas horas.

Entretanto abramos aqui um parágrafo para conside-rar que em muitos casos a mulher pode contar- com aajuda e a apreciação do resto da família e em especialdo marido, que é tão preciosa.

E, além destes trabalhos todos, quantas vezes apareceno nosso caminho, outras mulheres com os mesmosproblemas e muitas vezes maiores do que os nossos enós temos de esquecer as muitas dificuldades para, comuma palavrinha amiga e de conforto, ajudar aquela amiga,aquela vizinha que nos procurou, ou até "por coin-cidência", nos encontrou e desabafou.

Também uma doença que aparece daquelas de maiorgravidade e até súbitas, em nós ou nos nossos ente-queridos que temos de enfrentar e tentar levar com

calma e paciência, sentir o coração apertado, sentirmuitas vezes as forças a falhar e os dias a chegar aofim.

Apesar destes trabalhos todos, nós temos o "privi-légio" de aguentar, de cumprir todos eles e de sentir queos filhos e nossos maridos sentem-se seguros e prote-gidos por nós.

NÃO SEREMOS NÓS FORTES POR TUDO ISTO?Acho que sim!Mas agora vejamos onde vamos' buscar esta força.

Meditemos agora no aspecto espiritual.Para que todas estas tarefas sejam cumpridas e devi-

damente cumpridas, temos de ir buscar força ao nossoDeus.

Quantas vezes nos sentimos cansadas, sem forçaspara tais tarefas, por vezes desanimamos, mas aqui vaium bom conselho ... Pensemos como Paulo que na suasegunda Carta aos Coríntiqs, Capit. 12 e Verso 10 nosdiz: - "Quando estou fraco, então sou forte."

Além deste aspecto muito importante, temos tambémde procurar ser "irrepreensíveis", o que é muito difícil,mas com Deus tudo é possível.

E para este aspecto de irrepreensível, pensemos umpouco em Isabel- Lucas Capo 1 verso 5 a 25 - Foi umamulher extraordinária, casada com o sacerdote Zaca-rias.

Naqueles tempos os sacerdotes só podiam casar commulheres piedosas, cuja reputação moral fosse absolu-tamente sem mancha. Doutra maneira, iriam prejudicaro santo ministério dos maridos.

Isabel foi uma dessas mulheres. Ninguém dizia maldela. Não se limitava a seguir no caminho espiritual doseu marido; ela própria desenvolveu uma vida espiritualindependente, e era respeitada por causa da sua re-lação pessoal com Deus.

Apesar disto tudo ela não tinha filhos e sabemos quesó depois de avançada em idade ela o teve e por issoalgumas vezes fez esta pergunta: - "Que.é que eu fizde mal? Porque é que Deus não responde à minhaoração, ou permite tal situação?"

Quantas de nós, também já fizemos esta pergunta?!Mas ela foi "forte", soube esperar no seu Deus e Deus

a recompensou gr.andemente, a Seu tempo.- Já era avançada em idade - Quantas vezes temos'

dificuldades em perceber qual é o tempo de Deus paranós.

Mas aprendamos com Isabel a sermos um exemplo, aesperarmos em Deus, sintamo-nos FORTES comomulheres, não escravas, mas fortes para tantas tarefase busquemos essa força do nosso Deus.

Quando nos sentimos fracas e vamos a Deus, então;somos fortes. !

E agora fica a minha resposta: MULHERES, SEXO.FORTE.

MADALENA GOMES,

~======================~IBIOGRAFIA 2

Luís DASNEVESPAIVA

Queremos dedicar estapágina, ainda, à obra doquerido irmão Luís das NevesPaiva, mais conhecido aindapor " Tio Luís". Hoje recorda-mos aqui o trabalho evan-gélico que ele fez no Carras-cal durante 50 anos. Foi nestelugar que ele iniciou a suaobra missionária na zona deSintra.

Depois, e mais tarde, foiabrindo salas de culto nosvários locais já mencionadosno número anterior deste jor-nal.

Iniciouo seu trabalho ali em1932. Os cultos efectuavam-se na Casa de Férias daUnião Cristã Feminina, quecedia uma sala para esse fim.Mais tarde, em Outubro de1948foi inaugurada uma salaprópria, que é hoje a actualIgreja Evangélica do Carras-cal.

Passados 40 anos da suainauguração os membrosdesta igreja, cuja responsa-bilidade está entregue aoirmão Ramiro Lopes, pro-moveram uma festa de home-nagem ao" Tio Luis"; descer-

,rando uma lápide onde se sn-.\contram palavras de gratidãopelasua dedicaçãobemcomoa de José llídio Freira, ambosfundadores daquele trabalhonaquelapovoação. Luís Paivaainda pode assistir a tão

!comovente manifestação deamor por parte daquela Igrejaa o seu coração se alegrou.Tinha nessa altura 85 anos.Foi-lhe oferecido uma placaId~ prata com os ~eguintes.(Izeres: "Ao seu muno amado

I RECORDANDO Oj ''TIO Luís" E A SUA

OBRA NO CARRASCAL(SINTRA)

irmão em Cristo "Tio Luís ".A Igreja Evangélica do Car-

rascal. 23.10.1988. Salmo27:1".

Ele foi e pregou oEvangelho em todos esteslugares, com o mesmoespírito, amor e dedicação,mas o Carrascal tinha umlugar muito especial no seucoração.

Alguns membros destaIgreja manifestaram o seudesejo de escrever algunstestemunhos de apreço aeste querido irmão, os quaisse transcrevem a seguir:

" A primeira vez que vi econheci o Sr. Luís Paiva foinuma reunião de crianças nodia de Natalde 1942,na Casade Férias da União CristãFeminina de Lisboa. Estavampresentes o Sr.José lIídioFreire e a srª D.Laura Mor-ton, bem como outras pes-soas. As palavrasque aquelesdois senhores proferiramacerca do nosso Deus e Sal-vador encantaram-me logo, edesde esse dia em diantenunca mais deixei o caminhodo Senhor. Apreciei sempreestes dois senhores com omaior respeito e amizade, noentanto, era o Sr. Luís Paivaque gastava mais aqui a suavida e também o seu salário,pois ele pagavaos transportesàs pessoas que convidava etambém lhes oferecia o jan-tar. Olhando às despesas queele fazia e sabendo que elevinha directamente da oficinaonde trabalhava durante o diapara a Igreja, oferecia-lhemuitas vezes o jantar. QueDeus o tenha na sua DivinaGlória, por todo o seu trabalhoe amizade que aqui deixou.

Rosa das Neves Jordêo"

" Não posso deixar deescrever algumas palavraspara exprimir o que sinto pelaperda do nosso amigo e ir-mão em Cristo. Sentimosimenso a sua falta cá nanossa terra- o Carrascal/Esperamos que o nosso bom

. Deus o tenha recebido debraços abertos, pois ele as-sim o merecia. Era uma pes-soa que ao longo de 50 anosnos fez sempre companhia,desinteressadamente, nunca

Fotografia dos membros da igreja do (Carrascal talvezhá 40 anos).faltando, quer de noite, querde dia, com bom ou mautempo. Foi através dele quetivemos conhecimento damaravilhosa salvação emCristo Jesus.

Maria Virginia CoutoJuliêo"

''Tio Luís, irmão e grandeamigo que muitas saudadesnosdeixou. Foiele quem maisse deslocou até nós paratrazer as mensagensde Cristoaos nossos corações, falandodeste grande tesouro que nãohá outro igual, que é a pa-lavra áe Deus. Aos 29 anoscomeçou a caminhar para oCarrascal, sempre bem dis-posto para com os irmãos, arecompensa só Deus lhedará.

Beatriz Couto Costa"

" Recordando os anos 50a 58: Acompanhei muito as-siduamente o Tio Luís àsvárias missõesjá faladas paratocar numvelho orgão de fole.lamos num carro guiado peloirmão José Costa, carro esseque não inspirava grandesegurança, mas cantando elouvando o Senhor tudo cor-ria em boa animação.

Pojs o Tio Luís com o amorque dedicava à obra do Se-nhor não temia perigo algum.O Senhor sempre o guardou.Quando se começou a pre-gar a .palavra de Deus emGouveia, era num barracãoonde nos reuníamos. Essebarracão tinha um lagar e eucolocava-me ali dentro com oorgão e era ali que tocavapara acompanhar os cânticoscom mais uns irmãos que vin-ham da Igreja de S.Bento.Recordo com saudade a sim-plicidade dessa tempo.

Como às vezes não haviatransporte juntávamos umgrupinho e acompanhávamoso Tio Luís a pé até estasmissões para o ajudarmoscom a nossa presença e co-laboração. Na quadra do Na-

tal levava as crianças daEscola Dominical para dize-rem as suas poesias. Umadessas crianças, hoje adulta,também escreverá algumaspalavras sobre o Tio Luís.

Maria de Lourdes Ventura"

" Para mim falar do Tio Luísé muito difícil, pelo muito queeu lhe queira, e por tudo queele era. O Tio Luís foi umapessoa muito importante naminha vida de crente, pois foiatravés dele que eu aceitei oSenhor Jesus como meu Sal-vador. Ele me baptizou notanque que havia em Gou-veia. Foi ele e outro pastorque nos casaram. A apresen-tação dos meus dois filhos àIgreja foi feita por ele e peloseu cunhado José lIídioFreire. Muito mais haveriapara contar, pois foram mui-tos anos de comunhão econvívio.

Por tudo isto e muito maisrecordo-me dele com muitasaudade.

Lena Figueiredo"

" Recordo com saudade ostempos de criança em que eu,minha mãe e minhas irmãsacompanhávamos o TioLuís,a pe, ao Mucifal, JanasGouveia e outros lugaresonde havia missões. Estoumuitograta ao Senhorpor noster enviado este irmão tãodedicado à Sua obra.

Durante a semana reu-niamo-nos mais do que umavez para aprendermos comele a palavra de Deus, queficou gravada no meucoraçãoaté ao dia de hoje.

Não me esqueço quequando eu tinha os meus 14anos mostrei desejo de ir aoacampamento "Caravela",em Vila Nova de Milfontes".O Tio Luís falava muitodaquele belo acampamento elevava muitas vezes criançasdestes lugares no sau velhocarro. Mas naquele ano eu

(Cont. na pág. 15)

INÃOVOSCONFORMElS COM ESTE MUNDO

MEDITANDO IA BíBLIAE A FAMíliA

...vós MULHERES, sujeltal-vos a vossos maridos •••

... VÓS MARIDOS, amal as vossas mulheres •••

... VÓS ALHOS, sede obedientes aos v.ossos pais .••Et5e6

Não vos conformeis com este mundolO mundo tem o seu olhar voltado apenas para as coisas materiais.Embora elas sejam perecíveis e, por si SÓ, impotentes para dar

felicidade.Não vos conformeis com este mundolO mundo confia mais na lei da força do que na lei do amor.Apesar da história provar que o amor pode mais do que a força.Não vos conformeis com este mundo.O mundo é Egocêntrico.

. Apesarde se saber que o egoísmo toma as pessoas solitárias einfelizes.

Não vos conformeis com este mundo.O mundo nada sabe de humildade, quer sempre o primeiro lugar.Apesar de se saber que, perante Deus, são os humildes que ven-

cem.Não vos conformels com este mundo.O mundo nada sabe de amor e perdão.Apesar de se saber que no seu amor Deus nos perdoa e nos ensina

a J)9rdoar.Não vos conformels com ,ste mundo.O mundo vive de aparências.Embora se saiba que as aparências iludem e tomam a vida mais

dec~cionante.Nao vos conformeis com este mundo IO mundo está cada vez mais louco.Embora se julgue cada vez mais sábio.Não vos conformeis com este mundo IO mundo chama bom ao mau e mau ao bom.E por isso que não devemos adoptar o seu conceito de valores.Não vos conformeis com este mundo.O mundo pensa que é eterno.E por isso não gasta tempo a preparar-se para se encontrar com

Deus.Não vos conformeis com este mundo.Mas transformai-vos.Pela renovação do vosso entendimento.Para que experimenteis qual seja a:BoaAgradávele perfeita vontade de DeusNão vos conformeis com este mundo.

A.Doolan

JoséCarlos

I~==:==:======I.ABRAÃO - "O HOMEM DE FÉ" - GEN.12:1-8

A fé que é simples é uma honra a DeusE Deus honra a simples fé1- A fé que justifica - Gen. 15:62- A fé que testlfica - Gen. 12:73- A fé que santifica - Gen. 12:84- A fé que multiplicá - Gen. 12:2

I~-==============~Io ,...,

ANCIAODE CORPO

INTE1ROPAULO não era ancião, mas

antes um apóstolo, um mis-sionário .que estabelecia igrejascom os novos convertidos e ins-truia para a liderança homensconstiíufdos pelo Esprrito Santo.Depois demandava outras terraspara fazer o mesmo. O que eleentão ensinava é o que nós hojelemos. O ancião, por seu turno,não é missionário. Ele está ligadoa uma igreja locàI e é a ela, par-ticularmente, que consagra omelhor da sua vida, dos seusdons e do seu tempo.

Conquanto não fosse anciãoPaulo sabia tudo que um anciãoé - ou deve ser - e a impor-tãncia da sua posição na igreja.Assim começa ele: "esta é umapalavra fiel: Se alguém deseja oepiscopado, excelente obra de-seja" - I lim. 3. Não desenten-damos a palavra "desejar" que oapóstolo emprega. O Ancião nãose toma "ancião", por "desejar"ser ancião. Reconhecendo ele -e os outros - que o Senhor odesignou para esse otrcio, então"desejará" ser um Ancião deverdade- de corpo inteiro. Pauloqualifica este otrciode "excelenteobra". E sê-lo-à. desde que oâilcião a dignifique. "Excelente",sim, por consistir em ele te•• osublime privilégio de "apascen-tar a Igreja de, Deus, que Eleresgatou com o Seu própriosangue" - Act. 20:28. Nisto, opncião está em vantagem sobre~s anjos.}á qu~ não foi a estes

ue o Senhor incumbiu "obra tãoxcelente"."li NECESSÁRIO. POIS. QUE-81

'"liTepreenslvel",aqui, nãoquerizer'infalrvel, impecável; imacu-

ado. Essa perfeição pertencexclusivamente ao Senhor. Se oncião caie~ pecado sis-maticamente, uma vez, outra etra e não se corrige, nem aceita

xortações. merece ser re-ré.endido. Porém, se ele falhaguma vez acidentalménteou por

uido, e o reconhece e seur'nilhadiante de Deus, isso não

passará despercebido. Face aesta realidade, ninguém de bomsenso se sentirá com razão eforça moral para o repreender. Éeste procedimento que mantémo ancião irrepreensível. "Aqueleque, sendo multas vezes re-preendido, endurece a cervlz,será quebrantado de repentesem que haja cura. O que en-cobre as suas transgressões,nunca prosperará; mas o queas confessa e deixa, alcançarámisericórdia" - Provo 29:1;28:13.

Para a Irrepreensibilidade doancião também é lmprescindívsla boacondutada sua famllia. Pelocontrário, se esta, a cada passo,anda nas bocas 'do mundo porcausa de maus cOmportamentos;- que até podem ser escan-dalosos - a posição deste an-cião na igreja está irremediavel-

. mente comprometida. Em tal si-túação o ancião que teme ao Se-nhor e quer o bem da igreja, deveabandonar o seu cargo imedi-atamente. Só um orgulho desme-dido o impediria de o fazer.

W.K. Phillips participava numareunião de homens responsáveisna Obra. Discutia-se a questãode se saber quem está ou nãoapto para exercer o cargo deancião. Este irmão relatou nessaoportunidade um caso recente,ocorrido nos Estados Unidos daAmérica, de um ancião concei-tuado que se demitiu voluntari-amente da liderança, só porqueum filho seu ainda é descrente.Quem dera que tôdos os anciãosem todas as igrejas fossem tãoescrupulosos como este! É umadesgraça, se um ancião em vezde se angustiar com os es-cãndalos dos seusfamiliares, osaceita com a maior naturalidadee obriga a igrejaa participardeles.Pior ainda" se isto acontece coma conivência dos outros anciãos.Há casos em que os mesmosanciãos chegam, a disciplinarcrentes com muito melhortestemunho do que eles, apenaspor estes lhes censurarem osactos. De uma igreja que fica debraços cardosdiante destes peca-dos contra o Senhor e injustiçascontra os irmãos, nada mais debom há a esperar. Somente restaorare chorar. .

O ancião necessita ser Irre-preenslvel na sua linguagem,onde quer que fale das coisasespirituais ou quaisquer outras,tanto com crentes.como com des-crentes. Também precisa sercui-dadoso na escolha dos assuntose das pessoas com quem trata,

sendo possível. Quando ele nosfala na igreja, queremos escutá--lo com alegria e a mente aberta,sem termos de nos lembrar das'coisas escabrosas, por sabermosque ele nos fala com a mesmapureza que evidencia diante detodos e em toda a parte.

Observo nos acampamentosque os jovens procuram ali asrespostas e soluções que nemsempre recebem em casa ou nasigrejas. Por exemplo, a respêitodo sexo. Há "especialistas" nesteassunto,que sãoconvidadosparafalarem sobre o mesmo, desig-nadamenteem congressos.Estesdirigem-se aos jovens solteiros eaos jovens casais - a todos, aofim e ao cabo. Alguns não secoibem de usar linguagem umtanto desbragada, quero dizer,sem o indispensável comedi-mento. Descrevemos actos maisIntimoscom pormenorese gestosa que só falta a imagem exacta.Mas essa, a imaginação de cadaum se encarrega de a criar, coma ajudazinha dos ditos prega-dores, E isto origina, quasesempre, o gáudio de muitos, in-cluindo anciãos. Será necessárioir tão longe? A explanação deassuntos de tal melindre, feitanesses termos, servirá para der-ramar luz santificante sobre amente, o coração e a alma, oupara aumentar o perigo do seucocrompimento? Aos anciãos éque compete estudar estes as-suntos e aprofundá-Ios nasigrejas. Anciãos que busquemComoração a sabedoria do Alto,para o fazerem com muito conhe-cimento, muita habilidade eclareza,e de maneiramuitosanta.Os tais nunca deverão perder devista que estão ao serviçodAquele que é Três Vezes Santo!

"Irrepreensível" deve sertambém o aspecto exterior doancião. Paulo fala do nosso"andar dignamente diante doSenhor, agradando-Lhe emtudo" - Col. 1:10. O ancião queprega e ensina, deve ter bempresente no espfrito que a tribunaé um lugar sagrado. E que, noexerclcio, do seu ministério sobreela, é o agente por meio de quemDeus fala aos homens. Ele estásantificado, isto é, separado peloSenhor para um serviço santo.Se ele sobe ao estrado mal ves-tido - para não dizer, meiodespido - assemelhar-se-ámaisa um revolucionárioanarquistadoque a um filho e servo do Rei dosreis e Senhor dos senhores!

O ancião é - ou deve ser -uma pessoa dl"tinta. Assim

mesmo. Vestido completamentee com decência, ele dignifica oSenhor e a Sua Palavra, digni-fica-se a si mesmo e à Igreja.Lendo Êxodo, 28, - sem falardoutros textos - constatamosque foi Deus mesmo Quem criouo modelo do vestuário que O' lia-cerdote tinha de usar no exerCíciodas suas funções sacerdotais. Jáagora, leiamos o que o Senhordisse a Moisés: "Farás vestes sa-gradas para Arão, teu irmão, paraglória e ornamento". Tambémpara os filhos de Arão farás túni-cas; e far-Ihes-ás cintos; tambémlhes farás tiaras, para glória e or-namento" - vrs. 2, 40. Não po-demos analisar as diversas peçasdeste vestuário sem nos darmosconta do bom gosto do nossoDeus. Que beleza! Que esmero!Presentemente, nem o anciãoque prega nem os outros minís-tros da Palavra têm que se para-mentar como os sacerdotes daAntiga Aliança. Isto, porém, nãodeve ser tomadocomo argumentopara pensarmos que o Senhorperdeu o Seu bom gosto e desis-tiu de requerer dos Seus servosbrio, dignidade e reverência namaneira como se apresentam.Olhemos paraos mórmons,comoeles se vestem. "É sabido queeles não engrandecem a Deuscom a sua doutrina, porém re-comendam a doutrina com a suacompostura.

Faremos bem em passar umavista de olhos sobre Malaquias;1:6-8. Em tempos. de apostasiaIsrael destinava para o Senhor opior que tinha, aquilo que nunca .ofereceria ao príncipe. E dizia:"Não faz mal, não faz mal". Paravisitarmosum prrncipeescolheria-mos as melhores roupagens.Será que o Rei merece menosque o princlpe? Para o princípeeles reservavam as honras. Parao Senhor, o desprezo. Não imite-mos Israel nestes dias de deca-dência, pensando que para oSenhor - por ser para o Senhor- qualquer coisa se,rve!

J. Fontoura(Continua)

COORDENADOR: ANTÓN 10 CALAI M - APARTADO 131 ·2726 MEM MARTINS - PORTUGAL - TELEF. (01) 9218724

IV CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA DAUMEAS - BRASIL - RIO DE JANEIRO

Há alegria nos nossos corações cada vez que conhe-cemos um Irmão em Cristo Jesus, mas maior é o prazerquando encontramos uma multidão, e que dizer quandoessa multidão é encontrada num outro país que fala amesma língua e mesma fé ...

Estar na IV Conferência Missionária no Rio de Janeiropromovida pela UMEAS (União Missionária para aEvangelização e Acção Social) era de início uma quaseimpossibilidade: os preços das viagens, as aulas dosmiúdos que recomeçavam na semana seguinte, as res-ponsabilidades de Administração no Colégio da parte daCristina, a preparação do Retiro e Conferência Missionáriaque se realizaria na semana seguinte, a possibilidade deficarmos retidos no Marrocos muçulmano onde iriamosfazer escala e a angústia em deixar aqui 4 filhos ...Colocado o assunto aos pés do Senhor, tudo se foiresolvendo.

Encontrámos Idolatria: No avião que nos levava deLisboa até Casablanca, o garrafão de 5 litros do patrícioque rebentou e que cheio de bagaço a todos com o seuespírito inspirou; No aeroporto em Marrocos as foto-grafias enormes do Rei Hassan tudo vigiavam e osmuitos guardas passavam de contínuo; No Rio o deussegurança/protecção é venerado, rara é a casa que não

r>. está fechada com e a 7 chaves.cheçadcs estava o impecável Irmão José Osvaldo

Lopes a aguardar-nos, nesse mesmo dia Feriado daIndependência Nacional, se iniciou a Conferência. NumaEscola Pública alugada, previamente limpa e reparadapelos irmãos decorreu a inspiradora Conferência. Tudofuncionava ali desde a dormida às refeições cerca de500 pessoas, obreiros, missionários alguns vindos dedistâncias superiores a 2000 Kilómetros, muitos jovens,anciãos, mulheres e crianças para as quais havia umprograma missionário paralelo com a boa colaboraçãoda APEC.

Entregaram os Estudos da Palavra: O Irmão Dr. JairoGonçalves sobre "Não podemos deixar de falar sobre oque temos visto e ouvido" Actos 4:20, Frank Dietz direc-tor da Operação Mobilização para a América do Sulfalou e desafiou os jovens e as Igrejas Locais a ummaior envolvimento no IDE de Jesus. Jaime Wilson doGrupo Wyclitte, Dalva Dignivigna da Alem falaram sobrea evangelização dos índios. Eu falei sobre Preparados -Equipados - Indo e Relatando baseado no Evangelho deS. Marcos. Houve ainda durante os 3 dias oportunidadepara 3 Painéis: Evangelização a povos de Línguas ainda

não escritas; Povos Muçulmanos tendo sido realizado olançamento de um Livro sobre este tema que tive a opor-tunidade de trazer para Portugal e que está à disposiçãodos interessados; outro painel sobre a evangelização dePortugal e Palop (Países Africanos de Língua OficialPortuguesa) que coordenei. Louvor e Intercessão foramparte integrante e contínua do programa soberbamentedirigido pelo Santo Espírito através dos diferentesmembros da Direcção da UMEAS. I

Os 4 dias que nos restaram para estar no Rio deJaneiro foram de descanso. Há muita gratidão para comDeus e aos que (família de Ir José Osvaldo) tão bem nosreceberam nessa semana. Foi ainda oportunidade parapregar em mais 2 Igrejas - Casas de Oração, visitarPetrópolis - cidade donde visitámos o Museu Imperial d~D. Pedro IV (I do Brasil) mas também onde fomos visitaro Ir Dr Josias responsável pela preparação das revlstasda Escola Dominical de que trouxemos connosco algun~exemplares, assim como a revista "Servas" para Senhoras e "Comunicação Cristã jornal equivalente ao Ret"frigério. .

Possa Deus trabalhar mais e melhor através e nestesdois países são as orações dos vossos irmãos.

Cristina e Antónlo Calal

I~=========================NOTICIAS MISSIONARIAS

FAFE 15 de Outubro de 1990

Prezados Irmãos,,--É com muito amor no Senhor que vos estam os a escrever,

com o maior desejo que o Senhor vos esteja a abençoarricamente. Nós graças a Deus vamos indo debaixo do Seugrande cuidado que Ele tem por nós.

Agradecemos com muito amor a oferta enviada, graças aoSenhor! Foi muito bom para nós estarmos com outros Servosde Deus na Conferência Missionária realizada pela Igreja deSintra no Carrascal. Gostámos muito de ali estar, fomosabençoados e encorajados.

Quando chegámos a casa, eis que algo triste iria acontecernessa mesma semana; fiquei desempregada e sem direito aoFundo Desemprego.

Nós sabemos e confiamos no Senhor que Ele tem um propó-sito em todas as coisas, por isso estamos orando ao Senhorque nos mostre a Sua Vontade, se Ele quer que eu procureoutro emprego, ou se Ele deseja que trabalhe no Ministério atempo integral e também mais tarde o Miguel. Por éste as-sunto nós pedimos as vossas orações, por direcção divina.

Quanto ao Miguel Deus respondeu às nossas orações e nodia 2 de Agosto ele mudou o emprego, visto o anterior patrãoser mau e injusto. Graças a Deus este é melhor.

Também damos graças pela casa que temos desde Junho,gostamos muito dela e desejamos diáriamente colocá-Ia aoSeu serviço. Agora iremos falar do trabalho aqui em Fafe.

No verão passado esteve aqui uma equipa de " Eurocorps90" a fazer trabalho evangelístico durante 6 semanas e umasemana em Guimarães, uma das meninas dormiu na nossacasa. Fizeram um bom trabalho, várias pessoas foram contac-tadas pelo evangelho.

No dia 4 de Agosto houve um dia famliar e nesse dia 3 novascrentes foram baptizadas, Glória ao Senhor! Também damosgraças pelo primeiro aniversário da Igreja aqui em Fafe, no dia23 de Setembro.

No dia 7 de Outubro começei pela primeira vez uma EscolaDominical aqui, é na mesma hora do culto.

Estavam 9 crianças,oramos para que nos envie mais e maiscrianças para poderem ser salvas por Jesus.

No dia 27 de Outubro um U Magusto Evangélico' emGuimarães com video, oramos para que muitos jovens des-crentes possam vir e ouvir sobre o Senhor.

Também estamos a incentivar os jovens a ir ao Porto assistirla um concerto com o cantor Martyn Joseph, dia 1 de Novem-bro; .

Sem mais de momento agradecendo todo o vosso amor,MIGUEL e DÁLIA CASTROAv. Antero de Quental, Lote 42,32 Dtº, 4820 FAFE

•..

GUIMARÃES Julho-Setembro de 1990

Aqui estamos de novo, para partilhar com os irmãos aquiloque tem sido feito pela Graça de Deus, sabemos que noSenhor o nosso trabalho não é vão, (1) Graças a Deus quesempre nos responde no tempo oportuno! Temos (desde Julho)um U pincha-pincha~ U patinho~ «2 Cavalos" ou como lhequeiram chamar ao Citroen agora histórico. É fraquinho masanda.

Estamos bastante gratos ao Senhor, porque temos agoramais facilidade para visitação, estudos bíblicos e deslocaçãesmaiores que antes eram um problema. Por outro lado, aumen-tam as nossas despesas, numa altura em que o dentista alterao nosso orçamento. Ore para que o Senhor mantenha estecarro a andar e aumente a nossa fé para confiar n'Ele to-talmente.

(2) As Classes de crianças que realizámos no verão foramuma benção. O tempo esteve óptimo, 56 crianças ouviram asboas novas, tendo 7 mostrado interesse em estudar e aprendermais da Bíblia. No dia 20 de Outubro tivemos uma classe com23 crianças, apesar do mau tempo, estam os gratos pelasvossas orações, foi um tempo maravilhoso onde criámos ami-zades não só com as crianças mas também com os jovens eadultos que assistiram com regularidade.

(3) De 19 a 26 de Agosto, estivemos no Palhal. O Paulopartilhou os Estudos da manhã com o Dr. Ken Phillips, e houveoportunidades de aconselhamento com os jovens da nossaigreja.

A Elisa tem tido um desejo de crescer espiritualmente. Orepara que ela continue firme na fé.

(4) Este verão apesar de termos tido uma baixa assistênciaàs reuniões (férias) foi uma altura de crescimento para a Igreja.Há um maior desejo de envolvimento por parte de algunscrentes, que queremos encorajar a envolverem-se no minis-tério da igreja local.

(5) Dia 27 de Outubro foi dia de reunião de Jovens especialcom video e castanhas. O nosso alvo é comunicar o evangelho.Ore paja que cada crente tenha a coragem e ousadia deconvidar os seus familiares, vizinho e colegas, e para que oEspírito Santo convença os corações do pecado. Depende-mos das vossas orações.

(6) Estamos a enviar uma carta de Oração mensal paraquem pedir, se desejar escreva-nos pedindo esta carta, U Muitopode na sua eficácia a súplica do justo" S.Tiago 5: 16

Desejando as mais ricas bençãos de Deus.Paulo e Ana Paula e Marcos OliveiraRua 25 de Abril, 22 Dt2, Lugar da BouçaS.Lourenço de Selho 4800 Guimarães

J. NOTICIAS MISSIONARIAS

OVAR Outubro de 1990

Estimados Irmãos,O verão já lá vai, o calor e as férias também e agora as

actividades da igreja local estão voltando ao ritmo nor-mal.

Estivemos 2 meses e meio em casa de irmãos na fé,em Ovar, orando sempre por uma casa no sítio certo,aquele em que Deus nos queria. A resposta veio naaltura certa, um apartamento em Ovar. Foi, e é um pas-so de fé, consideramos a renda de um nível inatingívelpara um casal de obreiros dos "Irmãos", mas vimos ser aresposta de Deus, e sabemos que Ele é sensível àsriecessidades dos seus filhos. Muitos irmãos estavam aorar por um carro a gasóleo. Quando a Companhia deSeguros deu a resposta final, Deus mais uma vez mani-festou-se com grande poder-soberania tocando o co-ração de filhos Seus, que sensibilizados por esta ur-gente necessidade decidiram emprestar-nos o dinheiroque faltava para adquirirmos este carro, com excelentesfacilidades de pagamento que cremos irem estar aonosso alcance. Louvado seja o Senhor que é graciosonas Suas promessas, quando cremos nelas com fé.Aquilo que parecia impossível aos olhos do homem,tornou-se realidade pela vontade de Deus e pela sensi-bilidade dos seus filhos que ele utiliza para promover otrabalho na "Seara".

Algumas actividades recentes: Dia 29 de Setembro"Dia Jovem" cerca de 50, houve desporto e foi muitobom o convívio, Jovens de várias congregações conhe-ceram-se melhor e o sol até permitiu que alguns serefrescassem na piscina. De tarde distribuímos literaturade porta em porta com um convite para uma reunião es-pecial de aniversário, e por fim fizemos uma reunião delouvor no Templo que foi muito abençoada.

Aniversário do novo Templo, dia 7 de Outubro. Foinesse dia que chegámos a S. Jacinto fez agora um ano,para trabalharmos para o Senhor. Jovens de várias con-gregações apresentaram um programa que nos fez pas-sar um tempo muito abençoado. Graças a Deus pelasforças e sabedoria para continuar a trabalhar, sem nosdeixar desanimar perante as muitas "montanhas".

Vamos deixar motivos para oração diária:Oremos pela campanha evangelítica em S. Jacinto dia

3 de Novembro com o Ir. Dr. Jayro Gonçalves. Oremospara que seja possível cumprir sempre a renda mensalpara a habitação (50 000$00), Oremos para que con-sigamos saldar o empréstimo que nos foi feito (1 400000$00).

Acreditámos nas promessas do nosso Deus, e nopoder da oração ao nosso dispor, por isso pedimos quecontinuem colaborantes connosco nessa área, já que oministério é de Deus e não nosso.

Que o Senhor abençoe a vossa vida, Vossos em Cristo.

ANTÓNIO e MANUELA COSTAR. Elias Garcia, 115, 6º E 3880 OVAR

Agostinho e Leta Farinha com Priscila e Jeanete.O Farinha nasceu em Angola numa família portuguesa tradicional.

Ninguém na sua família ía à igreja. Enquanto criança e até aos 16 anosassistiu aos cultos numa igreja Evangélica, mas nesta altura aban-donou a igreja e até ter 30 anos não teve qualquer comunhão comcristãos. Um dia atraído pela música que ouviu ao passar perto de umaigreja evangélica entrou. De repente lembrou-se de muitas coisasacerca de Deus que aprendera durante a sua adolescência e nasemana seguinte voltou, com grande convicção no seu coração aceitouCristo. Cinco anos mais tarde foi para o Instituto Bíblico em Lisboaporque desejava preparar-se melhor para servir O Senhor. Lá noInstituto Bíblico conheceu a Leta e em 1982 casaram-se. Ambossentiram a chamada do Senhor para O servir no Norte de Portugal.Nesse mesmo ano foram para a Póvoa de Varzim para ajudar o irmãoDonald Lutes (missionário canadiano).

A Leta nasceu numa família cristã e muito cedo na sua vida aprendeuacerca de Deus e do Seu amor por cada um de nós. O seu pai lia aBíblia diariamente para a família e a Leta cresceu pensando que já erauma crente salva. Ela conhecia muito bem a Bíblia, mas não O Senhorcja Bíblia. Quando tinha 15 anos foi a um acampamento evangélico emAgua de Madeiros e lá ela aceitou Cristo como O seu Senhor e Salva-dor e Ele transformou realmente a sua vida. Quando tinha 18 anossentiu a chamada do Senhor para o trabalho missionário, e sozinhaorou por muito, muito tempo. Quando tinha 22 anos foi para o InstitutoBíblico onde descobriu que o Norte de Portugal era um campo mis-sionário com necessidades espirituais bem grandes, ao tornar-se anoiva do Farinha compartilharam a mesma visão.

Ambos têm servido ao Senhor na Póvoa de Varzim nestes últimos 8anos.

Há dois anos atrás, separadamente ambos sentiram Deus mos-trando-lhes outro campo, e agora não era Portugal mas África.

Estando associados à junta missionária A.E.F. (Africa EvangelicalFelowship), oraram pedindo ao Senhor que fosse a decisão destajunta missionária acerca do país onde O Senhor os queria agora. EmAgosto deste ano ficou decidido que a Namíbia é o país que necessitadeles. Os Farinhas aceitaram esta decisão com grande entusiasmo eexcitação crendo que foi a mão de Deus a guiar as decisões tomadas.Eles irão para a Namíbia apoiados pelo povo de Deus. A sociedademissionária à qual estão ligados deseja que a igreja Portuguesa tomea responsabilidade de os apoiar espiritual e financeiramente e de osenviar.

Nós a sua igreja local não podemos sózinhos tomar esta responsa-bilidade é por isso que vos estamos a enviar este apelo.

Há várias formas em que podereis conhecê-los melhor e saber maisdetalhadamente acerca dos seus planos para melhor os ajudardes.

1) Convidá-los á vossa igreja e apresentarem os seus planos enecessidades.

2) Telefonando-lhes (052 - 624627)3) Escrevendo-lhes.4) Visitando-os

P.S. Gostaríamos de compartilhar dois principais assuntos de oração.- O sustento necessário.- O visto de entrada.MARIA CELESTE e AGOSTINHO FARINHAUrbanização da MariadeiraBloco BB - Entrada 3 - 1 Dto.4490 PÓVOA DO VARZIM

TRAFARIAQuerido Amigo e Companheiro de Oração"Graça e paz a vós outros da parte de nosso Deus e de

Jesus Cristo".O QUE É QUE NÓS FAZEMOS COM UM DEUS TÃO GRAN-

-DE?Poucas alternativas temos senão nos curvarmos e adorar-

mos este Deus, que para além de ser poderoso, é tambémcheio de compaixão e misericórdia.

JOB quando reconheceu Deus prostrou-se e adorou-O.Também na nossa vida nós temos que prostrar-nos peranteELE por aquilo que tem feito por nós e através de nós.

Já se passaram muitos meses desde a última carta nossa ( oque lamentamos profundamente) com notícias, tentarei daruma breve descrição de como Deus nos tem usado ao longodestes, meses. O que eu me admiro é como ELE age paraalém das nossas falhas e fraquezas, porém se conhecermosDeus, veremos que para ELE é fácil fazer das nossas derrotasvitórias~LÓRIA A DEUS POR AQUILO QUE ELE É.

I.B.P-Graças a Deus que no mês de Junho recebi o meu di-

ploma do curso de Teologia de três anos. Agradeço. a ajudarecebida de muitos irmãos durante estes três anos. Reco-nheço que sem a ajuda dos irmãos seria quase impossível.Espero que o meu ministério futuro possa provar aos irmãosque fizeram bem em investir na minha vida e na obra de Deus.

IGREJA DA TRAFARIA-Este ano tivemos várias actividades e alguns resultados,

embora visivelmente quizessemos mais,porque achamos poucoo que aconteceu.

-Em Maio tivemos uma campanha evangelística com alunose pessoal do I.B.P ... Como resultado temos vários contactosque continuamos a visitar; demos inicio a classe biblíca domi-nical para crianças; temos tido visitas de pessoas descrentesque procuramos ganhar para Cristo; e crentes que voltaram aassistir na igreja: enfim, pequenas coisas, mas onde reco-nhecemos a mão de Deus, e pelas quais adoramos a ELEgratos por sermos seus cooperadores.

VERÃO 90-Depois de receber o meu "canudo", ainda não tinha recu-

perado o fôlego dos estudos já estava a meter-me noutraaventura. Desta vez fui estudar a língua grega, num cursointensivo de 5 horas diárias de aulas, mais as horas de estudofora das aulas, isto durante 3 semanas.

Foi muito difícil mas deu para aprender o básico e esperocontinuar a disciplina até Maio se Deus quizer.

Enquanto eu estava a estudar o grego, a Rosário fazia o seuestágio (parte do programa do I.B.P.) na Igreja Congregacionalem Ponte de Sôr.

As áreas de envolvimento dela foram basicamente reuniõesevangelísticas nos lares, E.D. com crianças e discipuladollaconselhamento cristão. Foi uma experiência gratificanteporque algumas pessoas muito interessadas se envolveram eapoiaram, e o SENHOR abençoou operando nas vidas daspessoas.

Como a Rosário estava em Ponte de Sôr ,a Operação Mo-bilização me pediu para liderar uma equipa de verão, entãofalei com o Pastor da Igreja e foi possível ter lá uma equipaLOVE EUROPE a evangelizar. A equipa que liderei ficou naárea rural da igreja, assim os alentejanos tiveram a opor-tunidade de ouvir claramente o evangelho. Foi uma experiênciadificil para mim falar com eles, pois era necessário repetirtantas vezes a mesma coisa, que não cheguei a saber setinham dificuldade em entender a minha maneira de expôr oevangelho ou se estavam a brincar comigo.

Depois de sxpôr o evangelho duas ou três vezes dava-lhesoportunidade de falarem e a resposta que davam não tinha

nenhuma conexão com aquilo que eu tinhã falado.LIGA DE TESTAMENTO DE BOLSO

- A partir de 13 de Setembro estou a substituir o represen-tante desta organização, o Daniel Rezende, que foi de férias,ao Brasil durante um ano.

O QUE É A LIGA? É uma organização missionária interna-cional e interdenominacional que tem como propósito encora-jar os crentes a dar o seu testemunho, para tal colabora comigrejas a ir ao encontro das pessoas usando vários meios:Reuniões ao ar livrá: filmes; fantoches; distribuição de evange-lhos de João; cursos biblícos por correspondência de semi-nários de treinamento nas igrejas.

Como representante da Liga já realizei uma campanha emCabeço de Vide-Alentejo.- No último dia à noite, parece que onosso inimigo não estava a gostar do nosso trabalho e tentouimpedi-lo. No meio do filme o projector avariou; depois o gera-dor parou; tirei o quadro de sketchboard para pintar e descobrique as tintas estavam secas. Aconteceu que as pessoas es-tavam interessadas e não foram embora. Assim tive opor-tunidade de pregar o evangelho de uma maneira mais aces-sivel e de dar o meu testemunho cristão. Como as pessoasnão iam embora pude fazer tudo com calma. Fechei com"chave de ouro" apesar das dificuldades iniciais. .

FUTURO-A Rosário está a acabar o último ano no IBP e eu ajudo na

parte das finanças substituindo a pessoa responsável até Junhodo próximo ano. Também vamos continuar na Igreja em Trafariamais um ano; se Deus não mostrar o contrario provavelmenteem Julho de 91 deixaremos de prestar ajuda à Igreja ali. AtéSetembro 91 devemos ficar livres de qualquer compromissoseja com a Liga, I.B.P. e Trafaria.

Nós estamos orando para que Deus confirme o que iremosfazer. Há possibilidade para nós irmos para Angola ou Maçam-bique; porém o Norte também nos" encanta': O Senhor terá deconfirmar o passo seguinte.

Quando o crente se confronta com a grandiosidade do nos-so Deus não pode deixar de adorar esse Deus. Como pode-mos nos revoltar ou zangar com este Deus que nos diz suave-mente ao coração" EU TEAMO"?? .. Olhemos para Deus paraque Ele transforme nossas derrotas e frustrações em vitoriaspara Ele.

Gostaria de pedir as suas orações por nós:Nosso ministério na Igreja em TrafariaNosso ministério na Liga, que sejamos fieisNosso ministério no I.B.P, que seja achado digno de confi-

ançaPor favor ore para que Deus confirme quanto ao ministério

futuroPor favor ore para que o nosso relacionamento ao casa-

mento cresça em direcção a Deus-Não queremos ser pedrade tropeço para ninguém ...

Estamos gratos por podermos confiar e depender da suaoração

Vossos cooperadores na searaSerafim e Rosário Batista

Serafim BatistaR. Castelo Picão, 13S.Antão do TojalLoures2670Tel. 9849047/9847814PORTUGAL

REUNIÃO MISSIONÁRIA

Decorreu em Lisboa, no passado dia 10 de Novembrona Igreja em Tv. Alcaide, 12 sob o patrocínio da ComissãoMissionária dos "Irmãos".

O Programa consistiu de informações sobre o I.B.P.,alvos, testemunhas, canticos, exposição bíblica, tempopara perguntas e outras coisas mais.

.EM MOSCOVO -CONGRESSO EVANGElíSTICO

.·:.lllllllllll'~1111111A Bíblia não nos leva a pressupor que toda a pobreza,

deboche, corrupção e outros, serão conquistados antesde Jesus voltar. A Bíblia diz-nos que todos os povosestarão representados na companhia final e triunfantedos crentes.

Não é exigido de nós que conquistemos todas asalmas da terra.

Não é nossa a tarefa de "conquistar" mas de "confron-tar" com amor e fidelidade. A Bíblia, que não defendequalquer civilização modema em particular, é a ferra-menta nas nossas mãos, para nós e para toda a hu-manidade.

O mundo está cego, surdo e mudo àquilo que Deusestá a fazer!

• Há 16.000 novos cristãos em África todos os dia - aÁfrica era 4% cristã em 1900 e é mais de 40% cristãhoje!

• Na América Latina, o movimento evangélico está acrescer 3 vezes mais rapidamente do que a população.

• Na União Soviética depois de 70 anos de opressão, omovimento cristão abrange 36% da população - o queé mais do que 100 milhões de pessoas! - mais de 5vezes o tamanho do partido comunista.

• Muitos estão cientes do milagre de crescimento domovimento cristão na China (23.000 novos cristãos pordia).

• Havia em tempos cerca de 60.000 grupos destes queas missões tinham que penetrar. Todos menos 12.000 jáforam alcançados. Em cerca de metade destes, o tra-balho já começou ou está já planeado.

• Os grupos tribais são a parte maior e mais difícil -cerca de 3.000 por alcançar.

Mas não é aí que termina.• Os idosos:Um homem de 82 anos à beira da morte aceitou Cristo.

Quando lhe perguntaram porque tinha esperado tantotempo para fazer esta decisão, replicou: "Ninguém mefalou nisso antes".

• Os presos:Um evangelista russo -foi metido na prisão na União

Soviética. Durante a sua estadia na prisão, muitos dosseus colegas aceitaram Cristo. Por causa disto, foi trans-ferido para outra prisão. Aconteceu a mesma coisa.Muitos presos se tornaram cristãos. Foi transferido parauma terceira com os mesmos resultados. Isto forçou asautoridades a finalmente libertá-lo.

Hoje há 3,4 mil milhões de não cristãos por evangeli-zar por 500 milhões de cristãos que estão activamenteenvolvidos em alcançar outras pessoas para Cristo - éapenas 7 para 1.

Deus tem um plano para alcançar as "nações" e aoração é central nesse plano. Quando oramos, Deusresponde. Por isso toma coragem e continua a orar!

• (Estatísticas - Mission Frontiers)

I~~~~~~============INOTíCIASDO GOLFO

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Os jornais e a Televisão estão repletos de notícias àcerca do conflitodo Golfo. Os nossos olhos e as nossas mentes são diariamentebombardeados com imagens de tragédia, terror e inquietação. Esta-mos a ser preparados para o que parece ser o horror de uma guerrainevitável.

Mas há um outro tipo de guerra que já está a tomar lugar nos paísesdo Golfo. Trata-se de uma guerra de libertação ... Por muito antitéticoque pareça ser, é uma guerra de paz. E apesar dos obstáculos, é umaguerra com notícias de batalhas que devem encorajar os Cristãos àvolta do mundo.

Eis alguns excertos de notícias enviadas pelos nossos "correspon-dentes de guerra" na Área. Cremos que será desafiado e encorajadopor estas notícias da frente da batalha.

OPERAÇÕES ANTERIORES À INVASÃO DO KUWAITMuitos de nós estávamos ao corrente de um movimento insólito do

Espírito de Deus durante os 18 meses anteriores à invasão Iraquiana.Centenas de trabalhadores Filipinos converteram-se ao Senhor nessaaltura. Muitas congregações Indianas noticiaram 'um crescimento subs-tancial e.bençãos. Uma das Congregações Árabes, constituída princi-palmente por Egípcios, experimentaram um reavivamento com inúmerosEnéontros e o nascimento de muitos grupos de Estudo BíblicoDoméstico. Outras Congregações Árabes, estas com Palestinianos,Sírios e Jordanos, começaram a crescer, sendo a juventude espe-cialmente abençoada.

Um Centro de Uteratura Bíblica desta área, indicou que as vendasde 1989 foram ultrapassadas pelas dos primeiros sete meses desteano. Um homem pôde atestar esta aparente abertura à Palavra deDeus nesta batalha espiritual:

"Estava no Kuwait antes deste ano para uma série de Encontros deIgrejas, e decidi verificar se seria fácil distribuir Escrituras nos CentrosComerciais. Levei 2 caixotes para esses Centros várias vezes por dia.Cada caixote estava cheio de Novos Testamentos. Ofereci um NovoTestamento a cada homem Koweitiano que vi, e nem sequer umrecusou a minha oferta! Também ninguém tentou me impedir. En-treguei cerca de 2000 Novos Testamentos em 10 dias."

UMA CASUALIDADE NA CIDADE DO KUWAITUma Uvraria Cristã, que tinha acabado de se mudar para uma mais

larga e melhor montra na maior rua comercial da Cidade-do-Kuwait, foisaqueada por soldados Iraquianos. US$20.000 (cerca de 2800 contos)de trabalho em livros educacionais foram perdidos. Igualmente perdeucerca de US$12.000 (cerca de 168Oc.) em cheques em branco quandoo Banco do Kuwait foi à falência. Contudo, estas perdas são pequenas,quando comparadas com outras de muitos outros.

OS CRENTES PERMANECEMMuitos crentes permanecem no Kuwait e não têm intenções de sair.

Estão a aprender a "ter tudo em comum" porque os alimentos sãodifíceis de encontrar. Alguns dos crentes que deixaram o Kuwait para aJordânia informam que há uma partilha maravilhosa, tanto espiritualcomo de necessidades práticas.

MOVIMENTOS NO IRAQUEHá duas Igrejas Evangélicas no Iraque. Uma Igreja pequena é

pastoreada por um Egípcio e a maioria dos membros são egípcios. Daoutra Igreja, situada numa grande cidade, era pequena e recesosa -mas apenas até ao ano passado.

Durante a parte final de 1989, dois irmãos egípcios - um, evange-lista; outro cantor - visitaram esta Igreja de cerca de 30 membrosdurante uma semana de Reuniões. Na realidade, acabaram por ficarperto de um mês e, pelo decurso do tempo, a Igreja cresceu para cercade 600 membros! Agora, a Igreja está empenhada na distribuição demais literatura Cristã. O.M.

O CAMPO DE GILEADE NAS COLINAS DA JORDÃNIAUm campo cristão, nas colinas junto a Amman, Jordânia, oferece

quatro Acampamentos separados para a juventude, cada Verão. Nesteverão, mais de 650 Jovens afluíram ao Acampamento Gileade e máisde 170 arrependeram-se pela fé!

O Quarto e último Acampamento do Verão foi orqanizado parajovens crentes com 20 anos ou mais. Durante este período, o Senhormanifestou-se com grande poder, e .150 desses jovens crentes jor-

. danos foram constrangidos e ofereceram as suas vidas em completarendição ao Senhor. .

A IGREJA NAS RUAS E CAMPOSPoucas horas após a invasão do Kuwait em 2 de Agosto, começava

a evacuação do primeiro Yémen para a Jordânia. Alguns crentesevangélicos de Amman saíram às ruas para tentar colmatar as maisdesesperadas necessidades destas pessoas por alimentos, água eabrigo.

Os jornais da Jordânia louvaram as Igrejas por serem as primeiras aresponder a estas necessidades.

O efeito global da crise dos refugiados fez nascer um elevado nívelde unidade entre as Igrejas evangélicas de Amman. Os membros dasIgrejas têm dispendido muitas e longas horas trabalhando juntos, /mostrando amor e compaixão pelos refugiados, e isto uniu-os numanova relação.

O QUE ACONTECE NOS CAMPOS?As Nações Unidas (ONU) estima que há perto de 2 milhões de

potenciais refugiados em ou saindo do Iraque e Kuwait.Desde os primeiros dias após a invasão, quando grande número de

refugiados começaram a chegar à Jordânia, o primeiro Comité deAuxílio inter-igrejas actuou activamente coordenando o auxílio emvários campos em e na periferia de Amman.

Muitos dos que cozinham, servem as refeições e fazem as limpezassão membros de Igrejas Evangélicas. Muitos deles são os jovenscrentes que se comprometeram com Deus no passado Verão noCampo de Gileade. •

O Comité tem vindo a envidar esforços para providenciar regu-larmente sandwiches a estes peregrinos. Enquanto Bangladenses,Indianos, Palestinianos, Filipinos, Srilankenses, Sudaneses e outrosrefugiados esperam pela sua vez para partirem desta área conturbada,há uma grande possibilidade de alguém que é ajudado por esteComité vir a receber a oferta do Evangelho, quando os cumprimentamcom as palavras "Jesus ama-o e interessa-se por si."

Os campos Filipinos têm demonstrado grande abertura no Evangelhoque lhes é anunciado. Membros de Igrejas permaneceram lá paracantar e testemunhar aos residentes dos campos, e centenas têm sidosalvos!

Os refugiados do Srilanka em Amman têm sido cuidados por mem-bros Srilakaneses de uma Igreja Local. O Comité providenciou fundospara a Igreja comprar comida. Aqui, igualmente muitos refugiados doSriLanka conheceram a Cristo no meio da sua evacuação do Kuwait.

A BATALHA CONTINUA ...Este é apenas um breve resumo da vida da outra batalha. Muitos

dos crentes que estão na linha da frente necessitam das nossascontínuas orações. Enquanto continua a batalha pelas almas doshomens e mulheres no Golfo, o Exército do Senhor necessita de serreabastecido e refrescado.

• ORE pela saúde dos trabalhadores. Muitos estão exaustos edoentes na sua saúde'.

• ORE que mais Escrituras sejam impressas em Árabe e pelamanutenção da abertura dos canais de distribuição do Golfo. Ore paraque muitos dêem o seu apoio ao projecto "Desert Springs·

• ORE por um envolvimento maior de pessoas no ministério doGolfo. .

• ORE pelo contínuo sucesso das exposições de livros na região.• ORE por uma maior unidade entre as Igrejas do Golfo e por

maiores oportunidades para o testemunho.• Acima de tudo, continua a orar para que opresente conflito termine

pacificamente e que os terríveis obstáculos que confrontam cemeaesde refugiados possam de alguma maneira diminuir.

I~~~~========~IEXCURSÃO EVANGÉLICA A ISRAEL

4 a 18 de SETEMBRO de 1991

Comunicado1. A Comissão Nacional da Aliança Evangélica Portuguesa, logo

após ter tomado posse, apresentou ao Ministério da Justiça um "me mo-randum", contendo a indicação dos aspectos legais discriminatóriosmais significativos, que atingiam as confissões evangélicas, seus res-ponsáváiS e membros no exercício do seu munus.

2. A Secretaria de Estado do Ministério da Justiça, através do seuofício NQ 2707, de 3 de Setembro de 1990, que dirigiu à AliançaEvangélica Portuguesa, veio, em resposta, dar conhecimento da satis-fação no seu âmbito, das pretensões então veiculadas, através dassuas Direcções Gerais, de que se passa a dar conta:

2.1. - Assistência religiosa aos estabelecimentos prisionais: -Pelo Director Geral dos Serviços Prisionais - que afirmou, expressa-mente, ver com simpatia as propostas e a generalidade dos reparos daAliança Evangélica Portuguesa - foram dadas instruções aos Direc-tores dos Estabelecimentos Prisionais (ofício circular nQ 24, de 16 deAgosto de 1990), no sentido de qualquer Igreja Evangélica ou seuministro poder prestar assistência espiritual e celebrar actos de cultoaos reclusos que comunguem dessas convicções ou desejem partici-par na respectiva instrução, tendo estes reclusos, também, o direito dese corres ponderem com aqueles.

Todos os regulamentos internos dos estabelecimentos, que con-templem a organização e periodicidade de actos de culto e assistênciaespiritual, têm em vista apenas a manutenção da ordem e disciplina noestabelecimento e não qualquer limitação do princípio da'liberdade deculto e de religião.

2.2. - Assistência religiosa a menores: - Refere a Direcção Geraldos Serviços Tutelares de Menores que, até hoje, nenhum menormanifestou interesse em ser assistido por outra religião, que não acatólica, não tendo, também, nunca nenhuma Confissão solicitadoautorização para o exercício da respectiva religião nos estabelecimen-tos tutelares. Conclui, contudo, não ver nenhum inconveniente emfacilitar o acesso à prática e aprendizagem de qualquer confissãoevangélica aos menores que, por si ou a pedido dos seus familiares,expressamente manifestem interesse nesse sentido.

2.3. - Organização e Estatutos: - Elucida a Direcção Geral dosRegistos e Notariado que os notários estão obrigados a fazer à Secre-taria Geral do Ministério da Justiça as comunicações relativas à consti-tuição e estatutos das associações religiosas, conforme, aliás, oficio-circular de 9 deFevereiro de 1979.

2.4. - Casamento: - Comunica a Direcção Geral dos Registos eNotariado que iria difundir instruções a todos os serviços do registocivil no sentido de que na rubrica "lugar de celebração" dos assentosde casamento é legal a indicação "templo evangélico", porque permi-tida pelo Código do Registo Civil, designadamente pelos artigos 67,217, 72Re modelo legal.

3. Na perspectiva do que atrás fica referido, sugere-se às diversasIgrejas e seus responsáveis e membros interessados:

- que se dirijam aos estabelecimentos prisionais e de menores,apresentando a sua pretensão, dando conhecimento, de seguida, aesta Aliança, da receptividade e dificuldades encontradas;

- que contactem esta Aliança sempre que os notários não queiramefectuar ao Ministério da Justiça as comunicações relativas à consti-tuição, e estatutos das associações religiosas;

4. E com regozijo que a Aliança Evangélica Portuguesa vê satis-feitas pelos poderes públicos algumas das suas pretensões, espe-rando que, em breve, encontrem resolução as demais que foramveiculadas e que não estão no âmbito do Ministério da Justiça, taiscomo as referentes a impostos, subsídios, serviço militar, comuni-cação social, no campo de actividade de outros Ministérios.

5. Nos serviços da Aliança, fica constituído um "dossier" contendotodos os documentos atrás referidos - que poderá ser consultado ouenviado em fotocópia a qualquer Igreja ou associado que manifesteinteresse.

A Comissão Nacional daAliança Evangélica Portuguesa

~======================~IINFORMA AO

CONGRESSO DE SENHORASRealiza-se no dia 8 de Dezembro - sábado, pelas 15

horas, na AC.M. (Rua José Falcão, 95) - Porto.Todas as senhoras e meninas estão convidadas.

A COMACEP informa que já para este ano lectivorequereu ao Ministério da Educação, autorização para aconstituição de aproximadamente vinte e cinco turmasda disciplina de Formação Religiosa Evangélica nas re-giões da Grande Lisboa, Setúbal e Alentejo, aguardando--se despacho favorável.

Não se verificaram inscrições em número suficientepara constituir turmas nas regiões Norte e Centro ( àexcepção de Tondela).

Esperamos para o próximo ano lectivo 91/92, alargaresta experiência pedagógica ao maior número de Esco-las do Norte ao Sul do país e Ilhas.

21ª Conferência Nacional de AnciãosDecorreu no passado dia 6 de Outubro de 1990, nas

bonitas instalações da Igreja Evangélica em Travessade Alcaide-Lisboa com a presença de muitos irmãosdo Norte, Centro e Lisboa.

Com a apresentação de Samuel Pereira, mensagensedificantes por A.Doolan e Manuel Ribeiro, testemunhosmuito interessantes ele José Manuel Gomes (Silvalde);Tertuliano (AMaia) e APoços (Madalena) e ainda in-tervenções de vários irmãos sobre a obra de Deus nassuas Igrejas locais e da Comunidade, foi um encontroque divulgou a comunhão existente no seio da Comunhãodos Irmãos.

A próxima Conferência está aprazada para o dia 2 deFevereiro de 1991, sob a responsabilidade dos Irmãosde Coimbra, nas Instalações da Igreja Evangélica emAlumiara-V.N.Gaia.

ENCONTRO PALHAL 90

Realizou-se de 1 a 4 de Novembro 1990, no Ina-tel-Feira um encontro extraordinário de JovensCampistas ( e não só) com excelentes momentosde vida, alegria e confraternização. Os IrmãosK.Phillips e A.Esteves explanaram teses biblícasactuais que interessaram os presentes, o Grupo"FACES"e muitos outrosgrupos músicais louvaramo Nome de Deus e o tempo de convívio, descansoe jogos foram um bom tempo que os presentes nofim do encontro testemunharam através dosabraços, lágrimas de alegria e uma " certa" sau-rlade

PELAS IGREJASIG. BEATO-LISBOA

Em Fevereiro de 1990, levou a efeito esta Igreja uma cam-panha de evangelização com o objectivo de apresentar oplano de Deus para Salvação das almas, e falar aos crentesdesviados.

Na área coberta foi realizado um inquérito religiosa comdistribuição de literatura, convites para os cultos e várias visi-tas.

Os resultados foram estimulantes ...(Oondensado=dorqe Adrião)

IG. SILVEIROEm 11 de Novembro realizou esta Igreja local um encontro

especial no seu salão para comemorar o aniversário da inau-guração da "sua"casa.

Com uma assistência numerosa, que encheu Por completo olugar de reunião vários irmãos da Zona de Bairrada, da Norte etambém do Centro apreciaram bonitos coros entoados pelosgrupos de Troviscal, Silveiro, Sangalhos, Silvalde e Moita,Jograis e duas mensagens biblícas.

A nota dominante foi a alegria.

-Abaixo descrevemos as ofertas que recebemos para o Jornal RE·

FRIGÉRIO. as quais agradecemos. Informamos. entretanto, queREFRIGÉRIO tem sob o n2 0429014182/230 conta na Caixa Geral deDepósitos-Maia

An. S.J.Madeira 2.000$An. Silveiro 5.000$

~~: ~~J~~~efra·:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::;:ggg:

BIOGRAFIA 2

Luís DASNEVESPAIVA

(Cont. da pág. 4)

não podia ir porque não tinhadinheiro para o inscrição(naquelaalturaeram 200$00).

Então. inesperadamente.pelo correio. veio uma cartapara mim contendo os200$00. não mencionandoquem os enviava. Estou certaque foi o " Tio Luís" e assimpude ir ao acampamento deque tanto gostei.

Também foi ele que me ca-sou há 15 anos. Temos mui-tas recordações dele e todossentimos a sua falta. .

Maria Augusta Me/o"

•• Vou falar um pouco deuma pessoa maravilhosa queeu conheci na minhavida. Erao meu querido Tio Luís.

Das várias vezes que es-tive internada em Hospitais.ele nunca me faltava. semprecom a sua visita e com assuas palavras queridas queme ajudaram a suportar osmeus maus momentos.Também na parte espiritualajudou-me muito desde aminha infância. Foi um dosmeus melhores amigos.

Recordo-medelecom muita. saudade. mas eu sei que um

dia estarei com ele na Glóriado nosso Deus.

Rosário Morgado"

Desde muito pequenita.talvez com os meus 6 anos.que f3u ouvia a palavra"Carrascar sem me aperce-ber ainda o que ela represen-tava para o meu pai.Mais tar-de e a pouco e pouco fuiaprendendo o que era o Car-rascal.

Era tema de conversa nanossa casa: ••Vou ver se levohoje um pregador ao Carras-cal., .•Hojenãotenho dinheiropara os transportes. mas oSenhor vai ajudar-me...• On-tem perdi o combóio e fiqueipara hoje no banco da Es-

Baptizando em Gouveia.

tação de Sintra...Hoje é o diada festa do Natal. venho bas-tante mais tarde para casa.não se esqueçam de pôr ossapatos na chaminé...• Hojenão tenho transporte para oCarrascal, vou e venho a pépara a estação ...• Sigo daoficina para Sintra e janto naSrª D.Rosa Neves que meconvidou ...•etc..• etc. Muitomais havia para contar e tantoa mim como à minha irmã es-·tas frases ainda nos soamhoje nos ouvidos e já lá vãoperto de 60 anos.

Recordo-me também queenquanto vivi com os meuspais até casar. todos os Na-tais. sem excepção.eu. minhairmã e mãe já.sabíamos quena véspera do Natal nãocontávamos com a sua pre-sença. pÓis aquela noite eradedicada à festa das criançasdo Carrascal. Ele e o meu TioJosé Freire eram fiéis a estatradição. Foi por isso que noshabituámos. desde criança. apôr o sapato na chaminé navéspera do Natal. No dia deNatal. bem cedo de manhã.abríamos os presentes. jácom o nosso pai junto de nós.

E o Senhor serviu-se desteservo para anunciara Sua Pa-lavra.

Ele sabia que podia contarcom ele de corpo e almaatravésdele muitoschegaramaos pés de Cristo.

Mas o Carrascal era o seucampo preferido de trabalhoespiritual.

GLÓRIA AO NOME DOSENHOR GLÓRIA AO SEUSANTO NOME

(palavras frequentes naboca de Luís Paiva e escritasnas suas Bíblias).

LO/DE OLIVEIRA

DIVERSOS

Meus queridos Irmãos em Cristo. venho deste mododemonstrar minha admiração e alegria pelo vosso tra-balho no Jornal Refrigério pois nele se encontram estu-dos profundos da Palavra de Deus onde podemos en-contrar conforto ...

A.M.S.O.Azeméís...Há muito tempo que recebo o Refrigério. Vem hajam!

Muito obrigado. É recebido com alegria e satisfação jáque me vai ajudando na minha vida espiritual. ..

C.A.R. Mértola..•.Tem sido bom receber o jornal Evangelico Refrigério.

graças a Deus que agora temos algo bom e que senti-mos "ser nosso"!

Nós oramos por este trabalho para que possa conti-nuar pois temos sido abençoados com os temasescolhidos ...

A.C.Ovar

I~==========.IDESLEIXOIRRESPONSABILlDADESE SIMILARES

Certa noite eu ouvi numa reu-nião o seguinte comentário: -"Estamos a engordar espiritu-almente, pois comemos bastante .e não fazemos ginástica". Estaafirmação tem. um carácter ex-traordmariamente verdadeiro,pois deparamos com um elevadonúmero de superalimentados noseio da Igreja.

Nós, Cristãos, estamos a aIi-.mentarmo-nos abundantemente(o que é enado)e para piorar asituação não fazemos o mlnimoesforço, téntando ~ as calo-rias em excesso, ISto é, não po-mos em prática a teoria ingerida,ou seja não partilhamos "o pão"com os necessitados! '

Sendo conhecedores das cau-sas fartura/escassez, nãodeixemos que as consequênciasse tornem catastróficas, solu-

. cionemos o problema com a ajudado Senhor.

Há fome no mundo! Fome es-piritual, fome de Deus, de SuaJUstiça; fome de VIDA; o númerode mortes por carência alimentaré desastroso e lamentável. Qualé a nossa atitude perante estacrisa? O que estamos nós a.fazerpara a combater?

Partilhemos o "Pão da Vida"com os que dele tanto 'necessi-tam; lutemos para que a subali-mentação seja vencida. Nãodeixemos que a obesidade nos

Por Jovens trmãos Norte

domine, dominemo-Ia, com-batámo-Ia em favor dos neces-sitados, dos carentes. Alimen-temo-nos com moderação eequillbrio, nada de excesso,sejamos razoâveise equilibrados,comedidos, para que possamosestar em forma; mantenhamos alinha, estejemos atentos àcarência existente e extingamo-la. Percamos os "quilos" a mais,deixemos de ser comilões. Olhe-mos para os esquelétiços ..

Exercitemo-nos partilhandO' oevangelho que é o nosso alimentoracional.

Pauis Crlatlna OliveiraIgreja de Alumiara

FIM DE ANO JIN"EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO ••• "01 Cor. 5:17)

Este será o tema do Mini-Acam-Jl8IT1enmJIN, que se irá realizar, seJesus entretantonão vier, nas Quintasdo Norte- Ovar.E maisumainiciativada DirecçãodosJovens IrmãosNorte,tentandoreunirosjovenscrentesdestazona do pais (ê deoutras, eventualmente),nesta altura doano.

O acampamentoestender-se-àpor4dias (de 29/12 - Sábado - a 1/1.91 -Terça- feira),sendoo tempoútilapenas'de 3 dias, ism é: começaapóso alr1'lOÇOdeSábadoe terminaapóso pequenoal-

moçode Terça,o primeirodia do ano de 91. . .O número de participantesnesta actividade será reduzido, pois as instalações

tambémo são. POrisso, se queresparticipar,reservajá um lugarjunm do DelegadoJIN da tua Igrejaou entãoescrevepara a moradaabaixo.

Esls Mim-ACampamentoprocurárálIir os componenlesnecessáriosparaque seja,do agradode todo6,especialmentede Deus.Haveráuma parteespiritual- ligadaaotema: "Eis que tudo se fez novo...", uma parte I8C188tivae um bom convlvlOentretodos.

Então se acreditasna renovaçãoespiritual,do leu modo de vida, da tua atitudeperante beUS, da tua atitude perante li, inscreve-te.Nós procuraremosajudar-Is,através de conselhos, soluções, novas possibilidades para a tua vida, e tambémcontamoscoma tua presençapara,quem sabe,ajudaresos outrosparticipantes.

Nãopercasesta oportuniôade!Agarra-alll .A moradaé: Jorge Oliveira- RuaTeixeira Lopes,na54 - 4400 V.N. Gaia

........ -.

PAGINAJINHA. UM ESPAÇO PARA QUÊ?Qce~ sspe.a cescsoe.a E nos so não cllegamos a Situação de desespero

pc-eco Se~s e por nos. E ms.sumos em dizer: Quem espera sempre alcançaE cspe' a=os rea'mente alcançar o vosso Interesse. o vosso aporo. a vossa colabo-

. ração i\o c ;,,~o nún~ecoc.z.a+cs: Porque acreditamos que nem todos os JovenssãoD'eguços3":e:':e aoa.cos. . - e coni'llua'cos a aceotar. so que não se vêm ose!e,'os '

Er~:ào,:1C je e 'c:c do s3Pgue na gue!ra', da torça e energia Que se c.z ter aJ~\'e":_~~? V2'~',JSla 3 e-\!ericr za: os vossas peusamentos. a vossa expenêncra, avosse cscc-càc a as vossas sugestões ~os continuamos a espera.

A "?y:~,:,lê ia na a'gum ierrpo qcs e Ul1 espaço 110 Relngerlo' - graças aOscs cc: .ssc> e 8 UI:1 espaço que deve se: aprcveaco Tem sco etacoraco pela:):'ccç~o CO .;,;: r as o JI:J no e 50 a Duccçào --S:lO os Jovens Irmãos Nortú, sãoteces

Por;2>:1;o:10S '1'3'S urna vez apelamos: Se tens Jer!opara escrever ou desenhar ser a ',,, :9'8;0; seca' reafizar algo de Interesse e queres divulqar. contactanos

~"cs D3~ ;'J~~'~!~3. cuer8~CS ser o üSp3ÇO abcr:o pJ~J os IOvc~s. não 50 do :'Jortü.r as :3''':::(;:'' G8 c~:rcs contos do Pais

;:·caf~os d e5;Jef? dos t81 •• 5 .raca'ncs.Envia os para Constanuno Latada· Rua Dr Valie Gu.rnaráes . S

Paio de Olorros· 4535 LourosaA Direcção

5 DE OUTUBROUMA OUTRA

VISÃO DO DIA DEDESPORTO JIN

Um bonito dia acordei pelamanhã, ao som magistral dasaves madrugadoras que sepreparavam para o pequeno al-moço, quando, para meu espanto,reparei que me tinha transfor-mado num insecto minúsculo. ElogO hoje que era o dia do des-porto JIN! Não me deixei ir abaixo,refiz o meu equipamento despor-tivo (maior parte das coisashaviam se tornado um ;pou-quinho" gigantescas para o meuincrlvel tamanho). Penteei-mecom esforço, (pois não é fâcil ar-ranjar um pente da minha me-dida) e pus-me a caminho, oumelhor, a voo. Naqueles momen-tos iniciais, lamentei-me ter fal-tado às aulas de voo, mas apósbastantes (demasiadas) tentati-vas, lá consegui!

Cheguei ao Liceu de Espinhoafogado em suor (ao pé de mim,o Amazonas era um riachozito).Eram 9 horas e o programa es-tava a iniciar-se. Haviam váriasequipas a rigor vestidas, repre-sentativas de diversas igrejas(Cedro, Cucujães, Silvalde, Laça,C,C,C .... ) e prontas para dar oseu melhor. Eu, claro, naquelecurto espaço de tempo fiz ami-zade com outros insectosvoadores minúsculos, que pas-savam por ali, e formej também aminha equipa,

, Após um breve intertúdio musi-cal e no qual também se apelouao desportivismo, pois a finali-dade de tal encontro era mera-mente de convlvio e não compe-titivo, e os prêmios eram iguaispara todos. Deram-se inicio aosjogos, Futebol pela manhã e vo-lei pela tarde, Foram jogos dispu-tados, tácticas atacantes, defen-

sivos, divertidos, e até de comédiaem alguns casos, pois jogadoresque jogam só de chapéu, ouguarda-redes de grande gorrobebendo ceca-cola e a meio atéresultados combinados entre lo-dos (empates, claro!), bem, houvede tudo, o que foi óptimo para a -convivência. A minha equipa teveimensas dif)culdades e~movimentar a bola e alguns do,meus companheiros foram par-cialmente esmagados, devido aoseu minúsculo tamanho, pois eraproibido voar. Mas demos o nossomelhor.. A passagem de manhã para atarde foi sabiamente utilizada pelonosso Irmão José Carlos que deuum breve e conciso estudO BIb\ico .que regalou os presentes.

Ao final da tarde, era vislvel ocansaço em muitos rostos, mastodos tinham nos olhos uma ex-preSsão de alegria, Foram entãoatribuidos os prémios a todos(bolas de ping-pong com uma fitapara o pescoço e um azulejodevidamente pintado para asigrejas). ~ara mim e para a.m!nhaequipa, tiveram que substituir asbolas, por bertindes ...

Regressei a casa (nova viagemaérea atribulada devido à exis- .lência' de correntes ,de ar frias,não assinaladas nas cartas devoo) com a satisfação de ter par-ticipado e do nome de Deus !lersido também louvado. Agoraag\lardo pacientemente por novodia do desporto JIN.

ANDRÉ MA TEUS