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Culturas de Convergência nos Média

http://icpd.fbento.web.pt

Recuperação e Integração da informação

Filipe MS Bento – Dezembro 2008

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Tópicos

Contexto

Convergência nos Media

Convergência de Fontes e Conteúdo

Inteligência Colectiva da Web 2.0: Folksonomias

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Recuperação, Integração e Visualização

da Informação

Contexto

mais valias

Fluxo DIKW (Data

Information Knowledge

Wisdom)

contributos

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Convergência Tecnológica

O que altera no processo de Pesquisa e

Recuperação da Informação?

Convergência nos Media

VideoCase: Google Mobile App for iPhone, now with Voice Search »)

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.. mas acima de tudo,

de conteúdos

Convergência de Fontes

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... de Livros e da Web (1): Google Book Search

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de conteúdos

Convergência de Fontes

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... de Livros e da Web (1): Google Book Search

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.. mas acima de tudo,

de conteúdos

Convergência de Fontes

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“You can search your books, sort your books, edit book information, and apply "tags“.You can rate your books and write reviews.”

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Convergência de Fontes

http://www.librarything.com

"Perhaps my favorite thing about LibraryThing is that you can track down someone who shares your tastes and request a direct recommendation or ask them if a book you're thinking of buying is any good.“

Cade Metz, PC Magazine "LibraryThing" (21 de Julho 2006) » Video Review

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Convergência de Fontes

http://www.librarything.com

"Perhaps my favorite thing about LibraryThing is that you can track down someone who shares your tastes and request a direct recommendation or ask them if a book you're thinking of buying is any good.“

Cade Metz, PC Magazine "LibraryThing" (21 de Julho 2006) » Video Review

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Termo cunhado em 2004 por Thomas Vander Wal na resposta a Gene Smith

quando este perguntou aos membros da lista de distribuição do AIfIA

(“Asilomar Institute for Information Architecture”) sobre o que achavam do

fenómeno da "Social Tagging" e desta “classificação”;

resposta colocada à posteriori no seu blog, Atomiq

(http://atomiq.org/), em 3 de Agosto de 2004

(SMITH, 2004)

Inteligência Colectiva da Web 2.0

Folksonomias Taxonomias do Povo (“Folks”)

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“Social Tagging”: “Prosumers”* descrevem

documentos com cabeçalhos de assuntos,

marcadores ou “tags”, sem obedecer a regras

específicas de indexação ou a um vocabulário

controlado ou mesmo estruturado

Inteligência Colectiva da Web 2.0

Folksonomias

Indexação que não deve ser considerada como uma

classificação, pois as “tags” não possuem

qualquer tipo de notação (contextualização) ou

relação entre si.

PETERS et al., 2007, p. 3

* Termo cunhado por Alvin Toffler em 1980 na sua obra “A Terceira Onda“ (TOFFLER - The Third Wave).

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“Prosumers” = voluntários num

ambiente colaborativo, na sua

quase totalidade(indexação gratuita)

Inteligência Colectiva da Web 2.0

Folksonomias

Acompanha melhor os Domínios do Saber mais

dinâmicos

dicionário ou controlo de autoridades com vocabulário controlado pode beneficiar

destas folksonomias(“categorização bottom-up” )

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Inteligência Colectivada Web 2.0: Folksonomias

1

representam um uso autêntico da

linguagem (referindo-se ao uso de termos em linguagem

natural – algo que pode ser muito benéfico na

recuperação de informação usando linguagem natural, a grande tendência actual)

2

permitem várias interpretações (isto é, cruzar os dados para retirar ilações várias ou

obter novos dados)

3

são métodos baratos de indexação

(referindo-se ao carácter voluntário

na atribuição de “tags” pelos “prosumers”)

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

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Inteligência Colectivada Web 2.0: Folksonomias

4

são a única maneira de

indexar informação em massa, na web

5

podem ser fontes para o

desenvolvimento e actualização de

ontologias, thesauri ou sistemas de classificação

6

dão o controlo de qualidade “às

massas”(a web tem um editor: “todos”*)

* Clay Shirky (2005)

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

(VANDER WAL, 2004)

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7

permitem a pesquisa e a

navegação entre tags (browsing)

8

permitem o uso de neologismos (isto é, palavras novas ou novas

acepções)

9

podem ajudar na identificação de comunidades

(melhor, dos elementos que podem pertencer a

uma destas comunidades virtuais, isto quando os

sistemas guardam e permitem a consulta da

relação “utilizador <> tags colocadas”)

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

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Inteligência Colectivada Web 2.0: Folksonomias

10

são fontes para sistemas de

recomendação colaborativa

11

sensibilizam as pessoas para a importância da indexação da informação

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

Isabella Peters e Wolfgang Stock em "Folksonomy and information retrieval“ (PETERS et al., 2007, p. 19) sintetizam as vantagens da indexação baseada em folksonomias, enunciando que estas:

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Inteligência Colectivada Web 2.0: Folksonomias

Contudo, todas estas vantagens, na sua maioria derivadas da

liberdade de se usar uma indexação que não esteja restrita a um

vocabulário controlado, têm um preço,

não devendo este ser imputado às “tags” em si (a este sistema

elementar de indexação), mas ao comportamento dos “prosumers”*

* Shirky, 2004, citado por PETERS et al., 2007, p. 19, referindo-se à falta de precisão na atribuição de “tags”

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O mesmo termo pode ser encontrado em diferentes formas (exemplo: singular / plural ou abreviaturas), não existe controlo de

sinónimos ou homónimos e erros ortográficos ou de

digitação são muito frequentes*

Inteligência Colectivada Web 2.0: Folksonomias

Problemas

“Tags” atribuídas podem ser consideradas como as não “mais

correctas” para uma elevada percentagem de outros

“prosumers”.Porquê?

Esta indexação é feita na sua maioria de acordo com os

interesses pessoais de cada “prosumer” feita para uso pessoal

e não para benefício público (GOLDER et al., 2006)

* De acordo com um estudo efectuado em 2006 e apresentado no artigo “Foksonomies: Tidying up tags?”, publicado na revista científica “D-Lib Magazine” (2006, vol. 12, nº 1), cerca de 40% das “tags” presentes no Flickr (serviço online de gestão e partilha de fotos) e 28% das do Del.icio.us (“Social Bookmarking”) “estavam ou mal escritas, com termos de uma língua não disponível no software, codificadas de um modo não entendido pelo dicionário do software, eram palavras compostas, construídas a partir de duas ou mais palavras ou como uma mistura de termos de várias línguas.” (GUY et al , 2006, citados por PETERS et al., 2007, p. 19))

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Três tipos de indexação, associados aos 3 grupos diferentes de actores que podemos ter no contexto da criação, disponibilização e utilização de um determinado documento:

Três tipos de indexação, associados aos 3 grupos diferentes de actores que podemos ter no contexto da criação, disponibilização e utilização de um determinado documento:

Os três diferentes tipos de actores (autor[es], indexadores profissionais e utilizadores) e os respectivos tipos de indexação (Ilustração: PETERS et al., 2007, p. 17).

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Inteligência Colectivada Web 2.0: Folksonomias

1

do(s) autor(es)(distingue-se

fundamentalmente da atribuída pelos “prosumers”

no facto de ser motivada pela atribuição de termos

que ajudem o máximo possível na descoberta do documento, isto é, o mais

“universais” possível)

2

dos indexadores profissionais

(interpretes do documento)

(esforço de “benefício público” elevado a um grau superior; os indexadores profissionais

interpretam o documento, contextualizando-o num

determinado domínio do saber (“aboutness”)

3

dos utilizadores ("prosumers")

Três tipos de indexação, associados aos 3 grupos diferentes de actores que podemos ter no contexto da criação, disponibilização e utilização de um determinado documento:

Três tipos de indexação, associados aos 3 grupos diferentes de actores que podemos ter no contexto da criação, disponibilização e utilização de um determinado documento:

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Extra: Google com “Social Tagging”?*

O que altera no processo de Pesquisa e

Recuperação da Informação?

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VideoCase: Google SearchWiki  »

* Resposta (actual): não, apenas personalização dos resultados … mas dá para ver os comentários, promoções e eliminações dos outros utilizadores…

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para: [email protected]: [email protected]

Sugestões, críticas...

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Bibliografia

GOLDER, S. A.; HUBERMAN, B. A. - Usage patterns of collaborative tagging systems. Journal of Information Science. Vol. 32, n.º 2 (2006), p. 198-208.

GUY, M.; TONKIN, E. - Folksonomies: Tidying up tags? D-Lib Magazine. ISSN 1082-9873. Vol. 12, n.º 1 (2006).

PETERS, I.; STOCK, W. G. - Folksonomy and information retrieval. Proceedings of the ASIST Annual Meeting. ISSN 15508390; ISBN 0877155399; ISBN 9780877155393. Vol. 44 (2007).

SHIRKY, C. - Folksonomy (Blog Many-to-Many) [em linha]. [Consult. 04-12-2008]. Disponível em WWW:<URL:http://many.corante.com/archives/2004/08/25/folksonomy.php>.

SMITH, G. - Folksonomy: Social classification. [em linha]. [Consult. 04-12-2008]. Disponível em WWW:<URL:http://atomiq.org/archives/2004/08/folksonomy_social_classification.html>.

TOFFLER, A. - The Third Wave. New York: William Morrow, 1980. ISBN 0-688-03597-3

VANDER WAL, T. - Feed on this (Blog vanderwal.net) [em linha]. [Consult. 04-12-2008]. Disponível em WWW:<URL:http://www.vanderwal.net/random/category.php?cat=153>.

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