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A alegoria da caverna tem como tema a ascensão do ho- mem, do sensível para o inteligível, permindo-lhe a contempla- ção das verdades eternas, universais e absolutas, ao libertá-lo da persuasão do erro da opinião sensível. A problemáca abordada é a hipótese da natureza humana ser ou não ser esclarecida pela cultura, para a qual Platão apre- senta uma tese; ele defende que a educação é a arte de orientar a visão e a alma, da maneira mais fácil e eficaz. Não consiste em depositar o saber na alma, como de certo modo o faziam os So- fistas com os seus discípulos, mas sim orientar o pensamento pa- ra que possa procurar a verdade. Ele argumenta de forma metafórica. Do mesmo modo que para os homens na caverna a realidade não seria mais do que sombras projetadas pelos objetos fabricados, também a maior parte da humanidade está agrilhoada ao corpo e às suas paixões, vendo apenas sombras e ouvindo os ecos da realidade. Há, por- tanto, que fugir da obscuridade da caverna e procurar a luz, abandonando o mundo das sombras e abraçando o mundo das realidades inteligíveis. Logo, a educação não será uma tentava de explicar as so- bras projetadas na parede (mundo sensível) mas sim uma forma de guiar o homem até à luz (mundo inteligível) até que ele possa contemplar o Sol, a ideia do Bem (causa universal de todas as coi- sas boas e belas, fonte da verdade e da razão, segundo Platão). Ricardo Santos nº 18 A Alegoria da Caverna de Platão Aprender e ensinar são dois processos comple- mentares que angem o sucesso se a relação que entre eles se estabelecer assentar no diálogo e na cooperação. Aprender implica esforço, empenho e capacidade de realização. Ensinar implica desenvol- ver potencialidades, fo- mentar o trabalho e muita vontade de parlhar. Que esta tentava sin- gela de valorizar o trabalho dos alunos colha frutos. A professora Alegoria da caverna 1 Pena de Morte 2,3 Clonagem 4,5 Socialização 6 Pensamentos e Ideias 7 Curiosidades 8 BD 7,8 NESTA EDIÇÃO: Escola Secundária António Damásio Logos” 10º F 2012/2013 Disciplina de Filosofia “Logos” Edição 1

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Jornal do 10ºF Escola Secundária António Damásio

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A alegoria da caverna tem como tema a ascensão do ho-mem, do sensível para o inteligível, permitindo-lhe a contempla-ção das verdades eternas, universais e absolutas, ao libertá-lo da persuasão do erro da opinião sensível.

A problemática abordada é a hipótese da natureza humana ser ou não ser esclarecida pela cultura, para a qual Platão apre-senta uma tese; ele defende que a educação é a arte de orientar a visão e a alma, da maneira mais fácil e eficaz. Não consiste em depositar o saber na alma, como de certo modo o faziam os So-fistas com os seus discípulos, mas sim orientar o pensamento pa-ra que possa procurar a verdade.

Ele argumenta de forma metafórica. Do mesmo modo que para os homens na caverna a realidade não seria mais do que sombras projetadas pelos objetos fabricados, também a maior parte da humanidade está agrilhoada ao corpo e às suas paixões, vendo apenas sombras e ouvindo os ecos da realidade. Há, por-tanto, que fugir da obscuridade da caverna e procurar a luz, abandonando o mundo das sombras e abraçando o mundo das realidades inteligíveis.

Logo, a educação não será uma tentativa de explicar as so-bras projetadas na parede (mundo sensível) mas sim uma forma de guiar o homem até à luz (mundo inteligível) até que ele possa contemplar o Sol, a ideia do Bem (causa universal de todas as coi-sas boas e belas, fonte da verdade e da razão, segundo Platão).

Ricardo Santos nº 18

A Alegoria da Caverna de Platão

Aprender e ensinar são dois processos comple-mentares que atingem o sucesso se a relação que entre eles se estabelecer assentar no diálogo e na cooperação. Aprender implica esforço, empenho e capacidade de realização. Ensinar implica desenvol-ver potencialidades, fo-mentar o trabalho e muita vontade de partilhar.

Que esta tentativa sin-gela de valorizar o trabalho dos alunos colha frutos.

A professora

Alegoria da caverna 1

Pena de Morte 2,3

Clonagem 4,5

Socialização 6

Pensamentos e Ideias 7

Curiosidades 8

BD 7,8

NESTA EDIÇÃO:

Escola

Secundária

António

Damásio

“Logos” 10º F

2012/2013 Disciplina de

Filosofia

“Logos”

Edição 1

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No âmbito da disciplina de filosofia, tomei a deci-

são, de argumentar sobre um tema que tem sido

muito debatido ao longo dos anos e que, desta

forma, se tem revelado bastante polémico. Eis a

pena de morte.

A causa pela qual este assunto é muito discutido,

é o simples facto de alguns concordarem por in-

teiro com a pena de morte e outros, estarem to-

talmente contra, mas mesmo estes, perante um

conjunto de situações, tendo em conta a gravida-

de de um crime, não terão dificuldade em defen-

der a pena de morte, e essa defesa, será maior

por quem, infelizmente, já foi vítima. Este tema,

que à partida parece simples e consensual, não

deixa de criar alguma dificuldade a quem o estu-

da.

Não poderia deixar de citar alguns artigos que

considero relevantes para o tema, da Declaração

Universal dos Direitos Humanos.

Artigo 3º: “Todo o indivíduo tem direito à vida, à

liberdade e à segurança pessoal.”

Artigo 5º: “Ninguém será submetido a tortura

nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos

ou degradantes.”

Artigo 6º: “Todos os indivíduos têm direito ao

reconhecimento em todos os lugares da sua per-

sonalidade jurídica.”

Artigo 9º: “Ninguém pode ser arbitrariamente

preso, detido ou exilado.”

De facto, a pena de morte segue contra os direitos

do Homem, contra os direitos humanos. Mas afinal

o que é a pena de morte? A pena de morte é uma

sentença aplicada pelo poder judiciário, que consiste

em retirar legalmente, sublinho, legalmente, a vida

a uma pessoa, que cometeu, ou é condenada estan-

do inocente por ter cometido um crime, considerado

suficientemente grave, que justifica a pena de mor-

te.

Nos dias de hoje, muitos países já aboliram a pena

de morte, como é o exemplo de Portugal, que foi o

primeiro estado moderno da Europa a suprimir esta

sentença.

Apesar disso, há ainda muitos países que admitem

a pena de morte em casos excecionais, como por

exemplo, mais de metade dos estados federados

dos Estados Unidos da América, a República Popular

da China, entre muitos outros.

Esta breve observação, permite-me concluir que ca-

da país tem uma diferente opinião acerca deste te-

ma que é considerado bastante vasto.

As opiniões que se dividem a favor ou contra da

pena de morte são suportadas pelos seguintes argu-

mentos:

Entre os argumentos a favor, destaco: há crimes tão

horríveis que só a morte resolve; a sociedade não

deve trabalhar para sustentar os criminosos; só a

pena de morte tem o valor de exemplo bastante,

para coibir a brutalidade humana.

En-

tre

PENA DE MORTE

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“Logos”

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Entre os argumentos contra, nomeio alguns como: nin-

guém tem o direito de privar um indivíduo da vida; a

prisão perpétua tem suficiente poder de coerção da

criminalidade, oferecendo, além disto, a vantagem da

plena recuperação de personalidade do criminoso.

Pessoalmente, sou contra a pena de morte. Este tipo

de pena, é contrária à minha formação e educação, e

ao que julgo ser uma sociedade justa e civilizada.

Certamente, que este tipo de pena será aplicada em

situações de criminalidade bastante graves, no entan-

to, entendo que se justificaria outro tipo de pena, e

acessoriamente à pena, tentar recuperar o indivíduo

para a sociedade, esse é o objectivo da nossa Consti-

tuição, apesar da aplicação prática trazer alguma con-

trovérsia.

Punir com pena de morte um indivíduo que cometeu

um homicídio, não será um regresso à chamada lei de

Talião? “Olho por olho e dente por dente” utilizada

no reino da Babilónia em 1780 a.C. Se o que se preten-

de com a pena de morte, é dar o exemplo, no sentido

de evitar crimes de natureza grave no futuro, o exem-

plo ficará “pelo caminho”, pois a estatística dá-nos in-

dicações contrárias sobre o número de crimes graves.

Na verdade, este tipo de crimes não tem diminuído.

Vejamos então, até que ponto, não seria mais valioso

para a sociedade, o exemplo de arrependimento do

próprio indivíduo que praticou o crime. Não quero

com isto dizer que se deva pretextar, absorver um cri-

me, ou um criminoso…existem outros tipos de penas

que podem, e devem ser aplicadas, substituindo assim

a pena de morte.

Outro aspeto, que me instala alguma tristeza é ape-

nas, pensar na possibilidade de alguém vir a ser conde-

nado a uma pena de morte, sem ter cometido

qualquer crime ; indigna-me a ideia de um inocente

ser condenado à morte, sim, porque os erros existem,

errar é humano, e o poder judiciário sendo feito por

homens, não está imune ao erro. É possível o erro,

como também é possível na maior parte das vezes

reparar o erro; na pena de morte, na morte, não há

possibilidade, nem de reparação, nem de trazer à vi-

da aquele que foi condenado, com a mais desumana

das penas.

Um dos dez mandamentos para os cristãos, enuncia-

dos por Deus, como regras para os Homens, é, “Não

matarás”, a pena de morte, nada resolverá, não pode

um homem condenar outro à morte. Para a Igreja

Católica, somente Deus poderá tirar a vida.

Não se pode abreviar a vida, porque existe a possibi-

lidade de arrependimento futuro, a pena de morte

não é, nem nunca será, no meu modo de ver, compa-

tível com um mundo civilizado e organizado enquanto

seres unidos que somos.

Concluindo, declaro e exponho que, sou totalmente

contra esta forma de julgamento, pois independente-

mente de tudo, todo o cidadão tem direito à vida e à

sua segurança pessoal, por outro lado, pergunto

quem se julga ser detentor de tamanha legitimidade

para condenar a morrer um seu semelhante?

É claro que a pena de morte também levanta mui-

tas outras questões, para além das de ordem cultural

e social, como já referi anteriormente.

Necessidade ou crueldade? É a pergunta que deixo,

a par de muitas outras que aqui ficam em aberto.

Catarina Tubal, nº5

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A CLONAGEM

Para sustentar a sua tese o autor (1) defende que a clonagem humana causa-ria um empobrecimento da diversidade humana devido a uma menor diversidade de genes e que atentaria contra o amor afetivo sendo uma reprodução assexuada fora do calor humano de uma relação e fora do contexto familiar da mesma. Defende também como errado facto de não respeitar o ideal moral da reprodução da vida humana através da sexualidade e por fim o facto de, mesmo por uma questão de fé, vir a eliminar o valor teológico da relação homem-mulher para a geração de vida humana enquanto colaboradores de Deus criador. Segundo este autor, apenas a apli-cação da clonagem em seres vivos não humanos permitiria um enquadramento tec-nicamente justificado. Neste contexto seria possível considerar a clonagem com o objetivo de se atingirem resultados mais eficazes na produção de géneros, como por

exemplo, na produção animal.

No entanto, apesar de muitos peritos dizerem ser uma imoralidade a ser ba-nida, a clonagem apresenta uma razão para ser mantida no repertório das ciências médicas e da vida. Essa razão é o fato de que a clonagem permite (e)levar a medicina a outro nível bastante superior. Os avanços na investigação sobre a clonagem permi-tem-nos defender que esta investigação tem como objetivo obter células estaminais para curar doenças. Nesta perspectiva, será moralmente ético deixar doentes em sofrimento ou incapacitados, sem cura, por se considerar na clonagem que "o pro-cesso seria imoral"? Não será egoísmo destes peritos querer salvar a sua moral à custa da morte e sofrimento de inúmeros doentes? Não diz o juramento de Hipó-crates que o médico fará tudo para o bem-estar e o restabelecimento do doente em

vista?

Defender que a clonagem humana causaria um empobrecimento da diversida-de humana está errado. A clonagem consiste em copiar o código genético de uma célula e colocá-lo num óvulo o que leva ao nascimento de um organismo genetica-mente igual. Contudo, assim como o hábito não faz o monge, o código genético não faz a pessoa. O fator ambiental, social e cultural é tão ou mais importante que o fa-tor genético. Aliás, é costume dizer-se que uma pessoa é 50% genes e 50% de expe-riência e influência do meio, ou seja a, educação é tão ou mais importante quanto a herança genética. Um clone é outra pessoa. A única diferença é que nasce exacta-mente com a mesma informação genética que a de outro indivíduo. A identidade não está gravada no património genético. São as vivências de cada um que moldam o cé-rebro e que cria os padrões a que chamamos pensamento, memória e escolha. Exis-te até um exemplo natural da clonagem: os gémeos verdadeiros, que justificam até o que já foi dito, pois apesar de serem muito semelhantes, são pessoas diferentes que estão sujeitas a diferentes influências do meio. São um ser único, cada um deles, por-

tanto não será também um clone, um ser único e original?

1) Armindo dos Santos Vaz

Paulo Gonçalves, nº 15

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Edição 1

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Afirmar que a clonagem atentaria contra o amor afetivo sendo uma reprodu-ção assexuada fora do calor humano de uma relação e fora do contexto familiar da mesma parece suspeito. Note-se o seguinte exemplo apresentado no texto de Ma-lheiros: “imagine-se um casal onde a mulher transporte o gene da hemofilia (transmitido pelas mães aos filhos de sexo masculino) ou de outra doença. É possível que, em nome da defesa da saúde de um futuro filho, o casal prefira evitar o sorteio do acaso e clonar uma célula do homem. A mãe fará a gestação do filho, mas o seu património genético seria apenas do pai.” Ora, esta reprodução revela uma enorme dádiva de esperança no que respeita à qualidade de vida prevista para aquela criança. Poderia fundamentar-se aqui o argumento das emoções sugerido por António Damá-sio acerca dos julgamentos sobre o que é inovador. Mas há pouco de inovador ou de desconhecido neste sentimento familiar de preservação genética e de espécie. Não parece aterrorizar a mãe o fato de ter um filho que carrega apenas o código genético do pai. Neste caso, o terror seria evidentemente “ganhar/perder a lotaria”do acaso

genético.

No que toca à sua moralidade deve ser salientado que nos podemos habituar a ter filhos de um só progenitor como nos habituámos às famílias monoparentais e à fertilização in vitro, a qual, depois de grandes especulações de ordem ética, acabou por entrar nos nossos costumes e cultura sem grande atrito. Porquê? Porque hoje as pes-

soas já reconhecem os benefícios da manipulação genética e da fecundação in-vitro .

Seria injusto impor a ética e a moral de um crente a toda uma população de crentes, crentes de outras fés, ateus e agnósticos. Se a clonagem for banida, deve ser com base numa ética independente da religião, pois ainda que ambas preservem e de-fendam a vida, é fundamental que esta defesa seja realizada numa perspectiva crítica, construtiva e interventiva. A felicidade humana é fundamental para que esta defesa

seja realizada nessa perspectiva e desprendida de preconceitos.

A felicidade humana deve sempre prevalecer. A liberdade de um acaba quan-do começa a liberdade do outro. Além do mais, o facto de uma possibilidade de clo-nagem existir não significa que esta deva ser levada a cabo, nem que vá ser levada a cabo sem regras, nem que deva, sequer, ser executada. A clonagem não deverá ser, portanto, no caso de ser realizada, realizada sem regras. Porém, estas regras devem respeitar e preservar os direitos humanos e os princípios da bioética de modo a que se possam evitar os riscos para o ser humano. Para tal, é determinante motivar a dis-cussão em sociedade, quer entre a comunidade científica quer entre os cidadãos com

o intuito de clarificar o tema com objectividade e espírito aberto.

Duarte Fernandes Nº8

Ricardo Santos Nº18

CONSIDERAÇÕES SOBRE A CLONAGEM

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Edição 1

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O nosso crescimento como seres humanos envolve a socialização?

Acredito que para sermos seres humanos precisamos de crescer em socie-dade pois é nesta, que vamos adquirir a cultura, a nossa cultura. Eu defendo que a socialização é a base do nosso desenvolvimento porque a socialização é uma forma

de aprendizagem do que a sociedade pensa e do que nos transmite.

Como é retratado no filme “O Menino Selvagem” de François Truffaut, uma criança de três anos que seja abandonado na floresta, ao retornar à sociedade não crescerá normalmente e, em vez de usar o raciocínio na base do seu dia a dia, usará o instinto. É importante relembrar que o raciocínio é uma capacidade humana e os instintos uma caraterística animal. Este facto faz com que a criança permaneça

como um animal e não possa ser considerada como humana.

No filme, naquele tempo e local, a criança selvagem era considerada co-mo um animal e por isso os outros miúdos batiam-lhe. No início, a criança foi consi-derada como surda e muda pois não falava e não reagia a certos ruídos. Isto aconte-ce pois a criança vivendo como animal não treina tanto a audição para os ruídos caraterísticos dos seres humanos. A fala não é um meio de comunicação animal lo-go para a criança a fala não existia e, depois de ensinada ela foi capaz de dizer alguns sons, mas nunca conseguiu construir frases. A criança, Victor, foi adquirindo a cultu-ra daquela sociedade, foi conseguindo comer com talheres, andar de forma ereta e acatar ordens. No filme, o médico Itard tentou que Victor se tornasse humano, mas não o conseguiu, pois tal como os cães domesticados, que ficam “malucos” por dar um passeio na rua, também ele manifestava esse contentamento, começando a cor-

rer de um lado para o outro.

Enfim, um ser humano para ser considerado humano tem de crescer em sociedade e tem de adquirir a cultura da mesma, pois só nesta vivência social se concretizam as caraterísticas humanas tal como a inteligência, que é indispensável

ao ser humano.

Assim, só o SIM pode ser a resposta à pergunta proposta no início.

Guilherme Xavier, nº 11

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“Aprender sem pensar é tempo perdido” Confúcio

"Os sucessos da ciência estão à disposição de quem quer consultá-los, mas os da filosofia só

servem a quem se decida a meditá-los por si próprio." Fernando Savater

“A ignorância afirma ou nega veementemente; a ciência duvida.” Voltaire

"Para conhecer os homens, torna-se indispensável vê-los agir." Jean Jacques Rousseau

"Ninguém chega a tornar-se humano se está só: tornamo-nos humanos uns aos outros"

Fernando Savater

"As boas acções elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras” Jean Jacques Rousseau

“Não há liberdade a não ser a de «alguém» que vai para algum sítio. Libertar este homem seria mostrar-lhe que tem sede e traçar o caminho para um poço. Só então se lhe ofereceriam possi-bilidades que teriam significado. Libertar uma pedra nada significa se não existir gravidade. Por-que a pedra, depois de liberta, não iria a parte nenhuma.” Antoine de Saint-Exupéry

“ O coração tem razões que a própria razão desconhece” Pascal

“ O organismo tem algumas razões que a razão tem de utilizar” António Damásio

Pensamentos e Ideias

“Logos”

Edição 1

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Colaboraram nesta edição os alunos:

Catarina Tubal, Nº5

Duarte Fernandes, Nº8

Guilherme Xavier, nº11

Paulo Gonçalves, nº15

Ricardo Santos, Nº18

Av. Dr. Francisco Luís Gomes

1800-178 Lisboa

http://www.esad.edu.pt/

Curiosidades

Ao Sol, restam cinco mil milhões

de anos de vida.

As formigas são preguiçosas,

quando isoladas.

A água que constitui a atmosfera

superior de Saturno vem dos anéis

que rodeiam o planeta.

A ONU declarou 2013 o ano inter-

nacional da Quinoa, um superali-

mento e “um novo aliado contra a

fome” produzido há milhares de

anos nos Andes.

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“Logos” Edição 1

10º F

Ano letivo 2012/2013

Escola

Secundária

António

Damásio