Lubrificação

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Teoria de lubrificação

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  • Mecnica dos Fluidos II

    14/20Monitor: Nuno Jorge S. Diashttp://www.vortex.unb.br/nuno/

    Lubrificao

  • Mecnica dos Fluidos II

    Monitor: Nuno Jorge S. Diashttp://www.vortex.unb.br/nuno/

    So escoamentos que acontecem em pequenas fendas ou espaos, onde uma dimenso do espao muito maior que a outra.

    So escoamentos que se desenvolvem em uma nica direo, ou seja,

    u . u=0

    Note que u . u=0 o termo de inrcia na Eq. de Quantidade de Movimento

    (u. u )= p+ u u t

    =0

    Quando podemos desprezar os termos de inrcia em relao ao termos viscosos?

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    Considere um sistema composto por um veio e o seu respectivo mancal

    ZOOM L h

    Desprezando os termos de inrcia

    u y

    = p x

    uU ;xL; yhEscalas

    FN

    Uh=FNL

    1L

    p=FNA=

    FNL

    FN=ULh

    hL

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    Fora Tangencial (Cisalhamento)

    = u y

    FTL=U

    hFT=U

    Lh

    Qual das duas foras a maior?

    FTFN

    = hL1FTFN

    As FT esto associadas com a viscosidade do fluido. Quanto maior for a viscosidade do

    fluido maior ser a Fora Tangencial. Assim fluidos muitos viscosos proporcionam uma diminuio de F

    N podendo provocar o indesejvel contato fsico entre o veio e o mancal.

    Assim a F N ter que ser muito maior que a F

    T e para tal tem que existir presso

    perpendicular ao plano do escoamento.

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    U h(x , y )

    L

    Considere o escoamento de um fluido visocoso em regime permanente entre dois contornos rgidos: y=0 e y=h(x,y). Seja U a velocidade do escoamento na horizontal e L o comprimento da escala tpica na horizontal.

    Escalas: u ,wU ; x , zL; yh0 h0 uma escala tpica de h.

    Equao da Continuidade

    u x

    + v y

    +w z

    =0

    u x

    ; w z

    UL

    v y

    UL vU

    h0L v1

    x

    y z

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    Equao da Quantidade de Movimento na direo x.

    (u u x +v u y +w u z )= p x + ( u x + u y + u z )UL

    UL

    Uh0

    2UL

    Pela anlise de escala observa-se que: u y

    u x

    , u z

    Comparando os Termos de Inrcia com os Termos Viscosos:

    F IFV

    =U h0

    h0L=R eh (h0L ) F IFV=

    U L (h0L )

    2

    =R eL (h0L )2

    ou

    F IFV

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    Aps as observaes anteriores escreve-se as eqs. da Quantidade de Movimento para as trs direes:

    x p x

    = u y

    p x

    Uh0

    2

    z p z

    = w y

    p z

    Uh0

    2

    y p y

    = v y

    p y

    ULh0

    Comparando os termos de presso

    p / y p / x

    =h0L1 p

    y p

    x

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    Ento fico com o seguinte sistema de equaes para resolver:

    u y

    = 1 p x

    u= 12

    p x

    y+C1y+C2

    w y

    = 1 p z

    w= 12

    p z

    y+C3y+C4

    Condies de Contorno y=0u=0 ;w=0 y=h( x , y)u=0 ;w=0

    u= 12

    p x

    y (h0 y )

    w= 12

    p z

    y (h0 y )

    u z

    = 12

    p x z

    y (h0 y)

    w x

    = 12

    p x z

    y (h0 y )

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    u z

    = 12

    p x z

    y (h0 y)

    w x

    = 12

    p x z

    y (h0 y )

    =w x

    u z

    =0

    Voticidade nula: escoamento irrotacional no plano xz

    Clula Hele-Shaw: constituda por duas placas distanciadas por um distncia . Usada para demonstrar escoamentos potenciais.

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    Q=U A=U= 1A u . nds=

    1h0 l0

    h0

    12

    p x

    y (h0 y)dy l=1

    h02

    12 p x

    Calculando a Vazo

    U=K ( ,) 1 p x

    Comparando com a equao de Darcy para meio poroso

    K

    Funo da permeabilidade do meio porosoPorosidade

    Distribuio de Porosidade

    U=K p x

    Assim Taylor constatou que poderia usar a clula Hele-Shaw para simular um meio poroso em que a constante de permeabilidade K. No estudo de Taylor a preocupao era saber a vazo ideal para retirar petrleo das rochas. O que estava acontecendo era que estavam a usar uma grande vazo para empurrar o petoleo das rochas. O resultado era de pouca extrao de petrleo devido a gua penetrar no petrleo (Fingers de Saffman-Taylor)

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    Equao Geral de Reynolds da Lubrificao

    Considere o caso bidimensional

    U L

    L

    y

    x

    y=h( x)

    Aproximao da Lubrificao

    LL1

    Escalas

    uU ; xL; y L

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    Equao Geral de Reynolds da Lubrificao

    Equao da Continuidade

    u x

    + v y

    =0 vU vu

    Equao da Continuidade

    (u u x +v u y )= p x + ( u x + u y )UL

    UL

    U( L)2

    u x

    u y

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    Equao Geral de Reynolds da Lubrificao

    0= p x

    + u y

    p x

    U( L)2

    0= p y

    + v y

    p y

    U ( L)2

    p / y p / x

    =1 p y

    p x

    p y

    0

    p=p(x )

    u y

    = 1 p x

    u( y )= 12

    p x

    y2+C1 y+C2

    Equao da Quantidade de Movimento na direo x

    Condies de Contorno

    u( y=0)=U ;u( y=h(x))=0

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    u( y )= 12

    p x

    y ( yh)+U (1 yh )

    Equao da Continuidade

    Parte Linear (Couette)

    Parte Parablica (Poiseiulle)

    u x

    + v y

    =00

    hu x

    dy+0

    h v y

    dy=00

    hu x

    dy+v ( y=h)v ( y=0)=00

    hu x

    dy=0

    Pelo Teorema de Leibniz que corresponde ao Teorema de Transporte de Reynolds 1D, demonstra-se que:

    0

    hu x

    dy= dd x 0

    h(x)

    udy

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    dd x 0

    h(x)

    udy=0 16

    dd x (h dpdx )=U dhd x

    Equao de Reynolds da Lubrificao para o caso Bidimensional (2D)

    Equao no-linear: dependendo de h(x) a soluo numrica ou grfica

    Aplicao: Dada a geometria do mancal, h(x), integra-se em x e determina-se a distribuio de presso. Com a distribuio de presso deternimar a Fora Nornal sobre o mancal (que sustenta o veio ).

    16 [ dd x (h dpdx )+ dd y (dpdy )]=U dhd x Equao de Reynolds da Lubrificao para o caso Tridimensional (3D)

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