Lúcifer – O mistério de Prometeu _ GnosisOnline
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Teologia Gnóstica Textos Especiais
Lúcifer – O mistério de Prometeu
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“O diabo – se é permitido num livro de
ciência empregar esta palavra desacreditada e vulgar – o diabo se dá ao mago e o
feiticeiro se dá ao diabo.” (Eliphas Lévi)
Lúcifer Prometeu, acorrentado na dura rocha da lide cotidiana, sofre com o Abutre
do materialismo e da vulgaridade que abunda na sociedade.
Esse Abutre do vulgarismo, da profanidade, da anti-iniciação, corrói o fígado desse
Titã, que por amor à essência humana, roubou o Fogo do Olimpo. O fígado é o
Calvário onde crucificamos todos os dias o Salvador.
A figura trágica e rebelde de Prometeu, símbolo da humanidade, constitui um dos
mitos gregos mais presentes na cultura ocidental. Filho de Jápeto e Clímene – ou da
nereida Ásia ou ainda de Têmis, irmã de Cronos, segundo outras versões –
Prometeu pertencia à estirpe dos Titãs, descendentes de Urano e Gaia e inimigos
dos deuses olímpicos.
O poeta Hesíodo relatou, em sua Teogonia, como Prometeu roubou o fogo
escondido no Olimpo para entregá-lo aos homens. Fez do limo da terra um homem
e roubou uma fagulha do fogo divino a fim de dar-lhe vida. Para castigá-lo, Zeus
enviou-lhe a bela Pandora, portadora de uma caixa que, ao ser aberta, espalharia
todos os males sobre a Terra .
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Samael
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Como Prometeu resistiu aos encantos dessa
mensageira, Zeus o acorrentou a um penhasco,
onde uma águia (em alguns mitos, era um abutre)
devorava diariamente seu fígado, o qual se
reconstituía ao amanhecer. Lendas posteriores
narram como Hércules matou o pássaro e libertou
Prometeu. Na Grécia, havia altares consagrados ao
culto a Prometeu, sobretudo em Atenas. Nas
Lampadofórias (festas das lâmpadas),
reverenciavam-se ao mesmo tempo Prometeu,
que roubara o fogo do céu, Hefesto, deus do fogo,
e Atena, que tinha ensinado o homem a fazer o
azeite de oliva (ou seja, os elementos necessários para a prática da Alquimia.
Entenda quem tiver entendimento).
Prometeu Acorrentado é a única parte sobrevivente de uma Trilogia que teria, na
ordem de apresentação, Prometeu Acorrentado, Prometeu Libertado e Prometeu
Portador do Fogo. O nome do drama satírico não é conhecido.
O mito de Prometeu, inseparável da questão da origem do “fogo”, situa-se entre os
mais antigos e universais, pois encontramos seus equivalentes nas mitologias
indiana, germânica, céltica, eslava, pré-colombiana etc. O fogo significava a
matéria-prima alquímica que originava e fortalecia a inteligência e a sabedoria,
fazendo com que os Homens se diferenciassem dos animais (intelectuais). A
tragédia teatral Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, foi a primeira a apresentá-lo
como um rebelde contra a injustiça e a onipotência das forças da natureza ,
imagem particularmente apreciada pelos poetas românticos, que viram nele a
encarnação do amor à liberdade humana, que leva o homem a enfrentar com
entusiasmo o seu destino. Prometeu significa, etimologicamente, “o que é
previdente”, o que pensa primeiro e depois age, ao contrário de seu irmão,
Epimeteu, aquele que primeira faz e depois reflete.
O mito, além de sua repercussão literária e artística, tem também ressonância
profunda entre os pensadores místicos. Simbolizaria o Herói que, para beneficiar a
humanidade, sacrifica-se e enfrenta o suplício inexorável; a grande luta das
conquistas iniciáticas e da propagação de seus benefícios à custa de dor e
sofrimento.
O verdadeiro Lúcifer Prometéico da Doutrina Arcaica é, por antítese, edificante e
essencialmente dignificante, justamente o contrário do que supõem teólogos como
Des Mousseaux e o Marquês de Mirville. É, pois, a alegoria da retidão, o símbolo
extraordinário e maravilhoso do mais alto sacrifício (Christus-Lúcifer dos Gnósticos)
e o Deus de Sabedoria sob diversos nomes.
Xolotl-Lúcifer-Prometeu É Uno com o Logos
Ministro do Demiurgo Criador e Senhor resplandecente das sete mansões do
Hades, Sabbath e do mundo manifestado, a quem estão encomendadas a Espada
e a Balança da Justiça Cósmica, a lei do peso, da medida e do número; o Horus, o
Brahma, Ahura-Mazda, etc, sempre inefável.
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LÚCIFER-XOLOTL, o duplo de Quetzalcoatl, é
o Guardião da Porta e das chaves do
Lumisial, para que nele não penetrem senão
os ungidos que possuem o segredo de
Hermes.
Aqueles que amaldiçoam imprudentemente
o LÚCIFER náuatle sublevam-se contra o
REFLEXO CÓSMICO DO LOGOS, anatemizam
o DEUS vivo manifestado na matéria e
abjuram a sempre incompreensível
sabedoria, que se revela por igual nos contrários de luz e trevas.
A glória de Satã é a sombra de Adonai e o Trono de Satã é o escabelo do Senhor.
Semelhança, parecença, similitude: sol e sombra, dia e noite, lei dos contrários.
Dois são os exércitos do Logos ou Demiurgo Arquiteto do Universo: nos âmbitos
sublimes, as aguerridas hostes de MIGUEL e, no abismo do mundo manifestado, as
legiões de Satã.
Os dois são, evidentemente, o imanifestado e o manifestado, o virginal e o caído na
geração animal.
Mas, sem dúvida alguma, somente sobre Satã recai a vergonha da geração, jamais
sobre o Logos; aquele perdeu seu elevado estado virginal de Kummara quando
comeu o fruto proibido. Com a Ressurreição Esotérica, o Lúcifer náuatle reconquista
o estado virginal de Kummara.
A Pedra angular da Grande Obra é o Lúcifer náuatle. Sobre esta Pedra Mestra,
situada pelos sábios no fundo mesmo de nosso sistema sexual, o Grande Rabi
Jesus edificou sua Igreja.
Mefistófeles na Bíblia Goethiana
Inúmeros místicos iluminados, como
Samael Aun Weor, veem na obra de
Goethe a mão inconfundível de um
Iniciado esclarecido, e percebem
plenamente o grande significado
cósmico nela contido. Devemos
entender que a história de Fausto é um
mito tão antigo quanto a humanidade.
Goethe apresentou-a envolta numa
verdadeira luz mística, iluminando um
dos maiores problemas da Filosofia, o
Mito do Salvatur Salvandus “travestido”
como O Tentador, o Insuflador da
Rebeldia Interior contra o
Adormecimento e a ingenuidade
irresponsável da Essência humana. Esse
Tentador é representado pelo Diabo,
chamado nessa obra de Mefistófeles.
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Na monumental e absolutamente prospectiva obra de Goethe, Mefistófeles diz a
Fausto: “Com essa dose no corpo, logo vês Helena de Tróia em qualquer mulher”.
Fausto, I, 2603-4. Nesse momento, Fausto estava paralisado pela fascinação da
imagem de Helena refletida em um espelho. Em uma de suas cartas a C.G. Jung ,
Freud cita Mefistófeles, dizendo: “Sinto-me como aquele que vê Helena em toda
mulher !” Helena de Troia, para Goethe, o Iniciado alemão, seria a representação
arquetípica de nossa Alma Gêmea, nossa Amada Imortal como a chamava
Beethoven. Mas, afinal, quem seria Mefistófeles?
A história de Fausto é bem conhecida: O Dr. Fausto é um velho cientista que
sacrificou toda a sua vida em nome da ciência e da pureza de sua alma.
Mefistófeles aposta com Deus que consegue atraí-lo para o seu lado. Deus permite
que a experiência seja feita. Mefistófeles conhece bem sua presa: Fausto está
cansado e alquebrado, insatisfeito com as coisas que realizou e sente que, na
verdade, perdeu tempo, sacrificando sua mocidade, sua saúde e sua riqueza.
Provavelmente morrerá pobre e desconhecido sem nunca ter amado. Na prática,
não é muito difícil aceitar um pacto proposto por Mefistófeles: este lhe dará a
juventude perdida, dinheiro e o amor de uma mulher. Em troca, Fausto lhe dará sua
alma. Com o pacto selado, Fausto conhece e se apaixona por Margarida, cuja alma
também estará em perigo.
Fausto é a obra da vida inteira de Goethe. Começou a ser escrita em 1774, a
primeira parte foi publicada em 1808; a segunda somente foi concluída em 1832,
pouco antes da morte do autor. Resumo de uma época e prova da genialidade de
Goethe, Fausto faz parte do patrimônio cultural da humanidade.
Enquanto o Livro de Jó designa Satã como sendo um dos Filhos de Deus, o mito de
Fausto fala de Lúcifer como estando presente também na convocação que ocorre
no capítulo inicial da história. Dele vem a nota salvadora de dissonância que forma
um contraste na harmonia celestial e, como a luz mais brilhante provoca a sombra
mais densa, a voz de Lúcifer realça a beleza do canto celestial.
O “Tentador”, do Livro de Jó
“Entre pensamentos e visões noturnas, quando cai sobre os homens o sono
profundo, sobrevieram-me o espanto e o temor, e todos os meus ossos
estremeceram. Um espírito passou por diante de mim, e fez-me arrepiar os cabelos
do corpo. Parou ele, mas não consegui discernir sua aparência. Um vulto estava
diante dos meus olhos, e ouvi uma voz abafada: Pode o homem mortal ser mais
justo do que Deus? Pode o homem ser mais puro do que seu criador? (Jó 33:12-18)
O Livro de Jó tem sido chamado de “poema dramático de uma história épica”. Os
capítulos 1 e 2 são um prólogo que descreve o cenário da história. Satanás, o
Tentador, apresenta-se ao Senhor, junto com os filhos de Deus, e desafia a piedade
de Jó, dizendo: “Porventura, teme Jó a Deus debalde?” Vai mais longe e sugere que
se Jó perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a Deus. Deus dá permissão a
Satanás para provar a fé que tinha Jó, privando-o de sua riqueza, de sua família e,
finalmente, de sua saúde.
Mesmo assim, “em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios”. O que se questiona
é sobre o verdadeiro significado dessa visita do Diabo a Deus. Se esse Diabo do
Livro de Jó fosse o nimigo por excelência, por que Deus o receberia juntamente com
25/12/2013 - 3 Comentários
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os outros Anjos do Céu? Portanto, concluímos que o Tentador é um “símbolo”
referente ao Diabo Tentador, reflexo da Divindade.
Leiamos mais sobre o “mito” do Profeta Jó. Esse profeta, então, é visitado por três
amigos – Elifaz, Bildad e Zofar –, os quais, à luz do gnosticismo, são a representação
dos 3 Traidores Psicológicos que vemos em todos os “mitos iniciáticos”, que ficam
impressionados pela deplorável condição de Jó, e permanecem sentados com Jó
durante sete dias sem dizer uma só palavra.
A maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos pelo
desafio de Eliú a Jó. Os quatro homens tentam responder à pergunta: Por que sofre
Jó? Elifaz, argumentando a partir da sua experiência, declara que Jó sofre porque
pecou. Argumenta que aqueles que pecam são punidos. Como Jó está sofrendo,
obviamente pecou. Bildad, sustentando sua autoridade na tradição, sugere que Jó é
um hipócrita.
Também ele faz a inferência de que se os problemas vieram, então Jó deve ter
pecado. “Se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti.” Zofar condena Jó
por verbosidade, presunção e pecaminosidade, concluindo que Jó está recebendo
menos do que merece: “Pelo que sabe Deus exige de ti menos do que merece a
tua iniquidade”.
Os três homens chegam basicamente à mesma conclusão: o sofrimento é
consequência direta do pecado, e a iniquidade é sempre punida. Argumentam que
é possível avaliar o favor ou desfavor de Deus a alguém pela prosperidade ou
adversidade material. Assumem erroneamente que o povo pode compreender os
caminhos de Deus sem levar em conta o fato de que as bênçãos e a retribuição
divina podem ir além da vida presente.
Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que a
experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam
momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as sua tremendas
perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de
trazer-lhe consolo. Depois que os três amigos terminam, um jovem, chamado Eliú,
confronta-se com Jó, que prefere não responder suas acusações. O argumento de
Eliú pode ser resumido desta maneira: Deus é maior do que qualquer ser humano,
isso significa que nenhuma pessoa tenha o direito ou autoridade de exigir uma
explicação dele. Argumenta que o ser humano não consegue entender algumas
coisas que Deus faz.
Ao mesmo tempo, Eliú sugere que Deus irá falar se ouvirmos. A sua ênfase está na
atitude do sofredor, ou seja, uma atitude de humildade levará Deus a intervir. Essa
é a essência da sua mensagem: em vez de aprender com o seu sofrimento, Jó
demonstra a mesma atitude dos ímpios para com Deus, e esta é a razão pela qual
ainda está sofrendo aflição. O apelo de Eliú a Jó é: 1. ter fé verdadeira em Deus, em
vez de ficar pedindo explicação; 2. mudar a sua atitude para uma atitude de
humildade.
Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o
que se pensava de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da
natureza de Deus foi se fazendo conhecida através da história e das Escrituras,
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descobrimos que algumas dessas opiniões eram incompletas. Evidentemente, isso
não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá um relato inspirado
pelo ES dos incidentes como realmente aconteceram.
Quando os quatro concluíram, Deus respondeu a Jó de dentro de um redemoinho. A
resposta de deus não é uma explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de
uma série de perguntas, Deus procura tornar Jó mais humilde.
O Bafometo dos Templários
Uma das imagens de mais forte presença no
universo ocultista de nossa época, por vezes
erroneamente interpretada como uma rebuscada
representação do diabo católico, recebe o nome de
Baphomet. Todavia, apesar de muito ter sido
especulado sobre o lendário ídolo dos Templários,
pouca informação confiável existe a respeito desta
enigmática figura. Daí vêm as inevitáveis questões: o
que de fato esta imagem significa e qual a sua
origem? Além disso, o que ela hoje representa
dentro das Ciências Arcanas? Há algum culto
atualmente celebrado cujos fundamentos estejam
calcados neste Mistério?
Em 1307 uma série de acusações daria início a cruel perseguição imposta pelo
papa Clemente V (Arcebispo de Bordéus, Beltrão de Got) e pelo Rei de França Felipe
IV, mais conhecido como Felipe o Belo, contra a Ordem dos Cavaleiros do Templo,
também chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, ou, simplesmente,
Templários. O processo inquisitorial movido contra os Templários foi encerrado em
12 de setembro de 1314, quando da execução do Grão-Mestre da Ordem do
Templo, Jacques de Molay, juntamente com outros dois Cavaleiros, todos
queimados pelas chamas da Inquisição.
No longo rol de acusações estavam: a negação de Cristo, recusa de sacramentos,
quebra de sigilo dos Capítulos e enriquecimento, apostasia, além de práticas
obscenas e sodomia. O conjunto das acusações montaria um quadro claro do que
foi denominado de desvirtuação dos princípios do cristianismo, os quais teriam sido
substituídos por uma heterodoxia doutrinária de procedência oriental, sobremodo
islâmica.
No entanto, dentre as inúmeras acusações movidas contra os Templários, uma
ganharia especial notoriedade, pois indicava adoração a um tipo de ídolo, algo
diabólico, entendido como um símbolo místico utilizado pelos acusados em seus
supostos nefastos rituais. Na época das acusações, costumava-se dizer que em
cerimônias secretas, os Templários veneravam um desconhecido demônio, que
aparecia sob a forma de um gato, um crânio ou uma cabeça com três rostos. Na
acusação, embora seja feita menção a adoração de uma “cabeça”, um “crânio”, ou
de um “ídolo com três faces”, nada é mencionado, especificamente, sobre a
denominação Baphomet.
De onde, então, teria surgido o termo? Não se sabe com precisão onde surgiu o
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termo Baphomet. Uma das possíveis origens, entretanto, é atribuída a pesquisa do
arqueólogo austríaco Barão Joseph Von Hammer-Pürgstall, um não simpatizante do
ideal Templário, que em 1816 escrevera um tratado sobre os alegados mistérios
dos Templários e de Baphomet, sugerindo que a expressão proviria da união de
dois vocábulos gregos, Baphe e Metis, significando Batismo de Sabedoria. A partir
desta conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência
de Rituais de Iniciação, onde haveria a admissão, seja aos mistérios seja aos
segredos cultuados pela Ordem do Templo.
Segundo Von Hammer, de acordo com suas descobertas, os ídolos Templários se
tratavam de degenerações de ídolos gnósticos valentinianos, sendo que, de todos
eles, o mais imponente formava uma estranha figura de um homem velho e
barbudo, de solene aspecto faraônico. Um traço bem marcante de todas as figuras
era a forte presença de caracteres de hermafroditismo ou androginia, traços que,
ainda de acordo com a descrição de Von Hammer, endossariam cabalmente as
acusações de perversão movidas pelo clero contra os Templários.
Dessa descrição aparece outra referência que muito diz sobre o mistério que cerca
o nome Baphomet: ela aponta para a imagem de um “homem velho”, o qual seria
adorado pelos Templários. Este “homem velho” possuía as mesmas características
de Priapus, aquele criado “antes que tudo existisse”. Contudo, a mesma imagem,
por vezes aparecendo com armas cruzadas sobre o peito, sugere proximidade com
o deus egípcio Osíris, havendo até quem afirme ser Osíris o verdadeiro Baphomet
dos Templários.
Seguindo a mesma lógica e pensamento de que o vocábulo Baphomet teria vindo
da Grécia Antiga, também existe a hipótese de que sua procedência esteja na
conjunção das palavras “Baphe” e “Metros”, algo como “Batismo da Mãe”. Por sua
vez, a partir deste raciocínio, surge uma outra proposição poucas vezes
mencionada nos estudos sobre Baphomet, a qual aponta ser “Baphe” e “Metros”
uma corruptela de Behemot, um fantástico ser bíblico de origens hebréias. Esta
teoria é importante, visto Behemot ser citado (e por vezes traduzido) como uma
grande fêmea de Hipopótamo que habitava as águas do rio Nilo, sendo uma das
representações da “Grande Mãe”, esposa do deus Seth.
Na concepção egípcia dos Deuses, a fêmea do Hipopótamo faz uma espécie de
contraparte do Crocodilo (Typhon), da mesma forma pela qual existem os bíblicos
Behemot e Leviathan.
De acordo com o pesquisador Raspe, outra definição que ganha importância,
principalmente na abordagem dos cultos que atualmente são rendidos a
Baphomet, mostra o suposto ídolo dos Templários como uma fórmula oriunda das
doutrinas gnósticas de Basilides. Neste sentido as palavras anteriormente
apresentadas, que originaram o termo Baphomet, seriam Baphe e Metios. Assim,
teríamos a expressão “Tintura de Sabedoria”, ou o já apresentado “Batismo de
Sabedoria”, como o significado de Baphomet.
Considerando que a palavra Baphomet possua raízes árabes, especula-se também
que ela seja a corruptela de Abufihmat (ou ainda Bufihmat, como pronunciado na
Espanha), expressão moura para “Pai do Entendimento” ou “Cabeça do
Conhecimento”. Se nos lembrarmos das acusações movidas contra os Templários,
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de que eles adoravam uma “Cabeça”, veremos nesta hipótese algo plausível de ser
aceito. Apesar de todas as alusões até aqui feitas, a figura de Baphomet que se
tornou mais famosa, servindo de principal referência para os ocultistas atuais, é
mesmo aquela cunhada no século 19 pelo abade Alfonse Louis Constant, mais
conhecido pelo nome Eliphas Levi Zahed, ou simplesmente Eliphas Levi.
De acordo com a descrição do abade, publicada pela primeira vez em 1854, a
imagem de Baphomet, o Bode de Mendes ou ainda o Bode do Sabbath, é feita do
seguinte modo: “Figura panteística e mágica do absoluto. O facho colocado entre os
dois chifres representa a inteligência equilibrante do ternário; a cabeça de bode,
cabeça sintética, que reúne alguns caracteres do cão, do touro e do burro,
representa a responsabilidade só da matéria e a expiação, nos corpos, dos
pecados corporais.
As mãos são humanas para mostrar a santidade do trabalho; fazem o sinal do
esoterismo em cima e em baixo, para recomendar o mistério aos iniciados e
mostram dois crescentes lunares, um branco que está em cima, o outro preto que
está em baixo, para explicar as relações do bem e do mal, da misericórdia e da
justiça. A parte baixa do corpo está coberta, imagem dos mistérios da geração
universal, expressa somente pelo símbolo do caduceu.
O ventre do bode é escamado e deve ser colorido em verde; o semicírculo que está
em cima deve ser azul; as pernas, que sobem até o peito devem ser de diversas
cores. O bode tem peito de mulher e, assim só traz da humanidade os sinais da
maternidade e do trabalho, isto é, os sinais redentores. Na sua fronte e em baixo
do facho, vemos o signo do microcosmo ou pentagrama de ponta para cima,
símbolo da inteligência humana, que colocado assim, em baixo do facho, faz da
chama deste uma imagem da revelação divina.
Este panteus deve ter por assento um cubo, e para estrado quer uma bola só, quer
uma bola e um escabelo triangular.” Devido à eficiência de sua ideação, Levi
propositalmente faz com que se acredite que exatamente essa forma de
Baphomet era a presente na celebração dos Antigos Mistérios.
A figura emblemática do Bode de Mendes, de Eliphas Levi, como vemos no início
deste texto do site GnosisOnline, foi uma das primeiras, senão a primeira, que
associou o bode ao ídolo Templário. É muito provável, dada a condição de
sacerdote católico do Abade Alfonse Louis Constant, que a imagem Bíblica do
sacrifício do Bode Expiatório tenha lhe servido de inspiração.
O bode no Egito, entretanto, não possuía um significado religioso grande, exceto por
este culto sacrificial, promovido na cidade de Mendes. Daí a denominação
escolhida por Levi, o Bode de Mendes.
Porém, é significativo mencionar que o bode, do mesmo modo como atribuído ao
carneiro, sempre foi símbolo de fertilidade, de libido e força vital. Contudo,
enquanto o carneiro assume características solares, o bode se relaciona às
lunares. Em outras palavras, é costume relacionar carneiros, ou cordeiros, como
símbolos de aspectos considerados “positivos” das divindades, enquanto que aos
bodes estariam reservados os “negativos”.
Assim, se naquele convencionou-se associar uma imagem de pureza, vida e
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santidade, neste são associados luxúria, sacrifício e perversão. Em ambos os casos,
contudo, é importante salientar que tanto o carneiro quanto o bode são claros
símbolos de divindades solares, sendo que no primeiro tem-se a exaltação da
Divindade, enquanto no segundo a expiação e morte do Deus.
As inscrições SOLVE ET COAGULA da imagem de Eliphas Levi são outro claro
exemplo do enfoque dualista de seu Baphomet. Originalmente presentes nos
antebraços do Hermafrodita de Khunrath, esses dois preceitos misteriosos
mostram que o Andrógino domina completamente o mundo elementar, agindo
sobre a natureza, de modo inteiramente onipotente. As inscrições são dois pólos
que marcam o ciclo solar de Vida, composta de Geração, Nascimento e Morte, para
depois haver uma nova Geração que dará continuidade ao interminável ciclo da
Vida.
A essa propriedade de transformação, ou melhor, ao elemento que permite esta
transformação, os Mestres deram o nome de Mercúrio Filosofal, ou Água dos
Sábios, a mesma Tintura de Sabedoria, da qual falava o gnóstico Basilides ainda no
século 2º.
A imagem do Baphomet de Eliphas Levi, enfim, é a representação emblemática
deste Mercúrio Filosofal ou do Andrógino Primordial. Também de Eliphas Levi vem
outra curiosa explanação sobre a origem do nome Baphomet, que se tornou voga
nos dias de hoje. Segundo o erudito Abade, esta palavra era a forma cifrada de se
dizer Tem Ohpab, uma espécie de acróstico inverso de Baphomet, que formaria a
sentença iniciática Templi Omnium Hominum Pacis Abbas.
Pergunta: Por que muitos estudantes gnósticos
temem a CARTA 15 do TARÔ? Por que ali o DIABO, ou
TIPHÓN BAFOMETO, está representado com seios,
como se fosse também ANDRÓGINO?
Samael Aun Weor: Bem, falemos um pouco sobre a
carta 15 do Tarô. Sinto prazer em falar de dita
lâmina… Não sei por que as gentes julgam tão mal a
Tiphón Bafometo. Sem embargo, os gnósticos jamais
ignoram aquela frase que diz: “Eu creio no Mistério
do Bafometo e do Abraxas”.
A Carta 15 do Tarô (o Diabo) é profundamente
significativa. Recordemos que se acha depois das
Cartas 13 e 14. Inquestionavelmente, a 13
corresponde à morte do “mim mesmo”, do “si mesmo”, do ego. Indubitavelmente, a
Carta 14 nos fala dessa Temperança, dessa CASTIDADE, dessa Perfeição que
resulta da morte do ego. Depois vem a 15, que corresponde inevitavelmente ao
ANDRÓGINO PRIMIGÊNIO, ao Mistério do Bafometo e do Abraxas, ao DIABO
(palavra, esta última, que algo horroriza às gentes piedosas, porém que constitui
algo extraordinário para o Sábio).
Na Catedral de Notre Dame de Paris aparece um corvo. Ele mira, fixamente, até o
rincão do Templo, para esse lugar onde se encontra a Pedrazinha Angular, a PEDRA
MESTRA, a Pedra da Verdade. Tal pedra tem uma forma, sim, terrível, com cornos
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que horrorizam: O DIABO (pavor de muitos pseudo-esoteristas e pseudo-ocultistas)
… Os Alquimistas medievais dizem: “Queima teus livros e branqueia o Latão”…
Por que o Corvo Negro mira em direção ao Diabo? Porque devemos morrer em si
mesmos, porque é necessário que desintegremos os “elementos inumanos” que
levamos dentro. É urgente que os reduzamos a cinzas, a poeira cósmica. Assim
será como podremos “branquear o latão”, esse Latão ou Cobre, representado na
Estrela da Manhã. Já sabemos todos, com inteira claridade, que em um dia não
muito distante, aquele Luzeiro Vespertino se chamava também Lúcifer, o “Fazedor
de Luz”.
O Mito Egípcio de Seth
A Lenda de Osíris é um dos mais antigos e
importantes mitos no Egito e na religião
egípcia. O mito define a posição de Osíris
como Senhor dos Mortos e do Submundo e o
direito de Hórus (e de todos os faraós) ao
trono. Também exibe os poderes e deveres
de outros deuses e o seu grande adversário,
Seth. Com a generosa idade desta lenda e
escassez de versões completas, é mostrada
aqui uma versão criada por David C. Scott, a
partir de passagens de vários documentos e
fontes.
Nos tempos distantes, na Era Dourada
quando os Deuses andavam sobre a terra com os humanos; naqueles antigos dias,
Osíris, o bisneto de Rá, sentava-se no Trono dos Deuses, reinando sobre o mundo
assim como Rá o fez sobre os Deuses. Ele foi o primeiro Faraó, e Ísis, a primeira
Rainha. Eles reinaram por muitos Eóns juntos, pois o mundo ainda era jovem e a
Velha Morte não era tão severa quanto é hoje.
Seus métodos eram justos e perfeitos, e garantiram que Maat permanecesse em
equilíbrio, fazendo com que a Lei fosse mantida.
E assim, Maat sorriu para o mundo. Todas as pessoas louvaram Osíris e Ísis, e a
paz reinou sobre todos, pois esta foi a Era Dourada. Mas, ainda assim, havia um
problema. O orgulhoso Seth, o nobre e Soberbo Seth, irmão de Osíris. Ele, que
defendeu a Carruagem do Sol das garras de Apep (ou Apopi), o Destruidor, pôs a
desordem em seu coração. Ele cobiçava o Trono de Osíris. Ele cobiçava Ísis. Ele
cobiçava o poder sobre o mundo e desejava tirá-lo de seu irmão. Em sua mente
sombria, ele formulou um plano para assassinar Osíris e dele tirar tudo. Ele
construiu uma caixa e inscreveu em sua superfície um maléfico encanto que iria
acorrentar e aprisionar qualquer um que entrasse.
Seth levou a caixa para o grande banquete dos Deuses. Esperou até que Osíris
ficasse embriagado, desafiando-o para um teste de força. Cada um deles iria entrar
na caixa e tentar, através da força, sair de dentro. Osíris, confiante em seu poder,
porém frágil em sua mente por causa da bebida, entrou na caixa. Seth rapidamente
despejou chumbo derretido na caixa. Osíris tentou escapar, mas a magia perversa
12/28/13 Lúcifer – O mistério de Prometeu | GnosisOnline
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o segurou indefeso, levando-o à morte. Seth ergueu a caixa e lançou-a no rio Nilo. A
caixa desapareceu levada pelas águas.
Seth reivindicou o Trono de Osíris para si e demandou que Ísis se tornasse sua
Rainha. Nenhum dos outros deuses se atreveu a impedir Seth, pois ele havia
matado Osíris e poderia facilmente fazer o mesmo a eles. O grande Rá deu suas
costas e lamentou. Ele não se opôs a Seth.
Essa foi a Era de Trevas. Seth era tudo que seu irmão não era. Cruel e desalmado,
não se importando com o equilíbrio de Maat ou com os humanos, filhos dos
Deuses. A guerra dividiu o Egito, e tudo estava sem lei enquanto Seth governava. Em
vão os egípcios choravam para Rá, pois seu coração estava endurecido pela mágoa
que não o deixava escutar os apelos.
Somente Ísis, a abençoada Mãe Divina Ísis, lembrou-se dos humanos. Somente ela
não temia Seth. Ela procurou por todo o Nilo pela caixa contendo seu amando
marido. Finalmente ela a achou, presa em um ramo de tamareira que havia se
tornado uma grande árvore, pois o poder de Osíris ainda estava ativo, mesmo que
ele estivesse morto. Ela abriu a caixa e limpou o corpo sem vida de Osíris. Ela
carregou a caixa de volta para o Egito e a colocou na casa dos Deuses.
Ísis transformou-se em um pássaro e voou sobre o corpo de Osíris, cantando uma
canção de lamento. Ela rezou por ele e lançou um encanto. O espírito de Osíris
atendeu suas preces e tomou o corpo de Ísis. Da comunhão espiritual que
aconteceu, Ísis concebeu um filho cujo destino seria vingar o seu pai. Ela batizou a
criança de Hórus, o que tudo vê, e a escondeu numa remota ilha, longe dos olhos
de seu tio Seth.
Ela, então, foi ao encontro a Thoth, o sábio Thoth, que conhece todos os segredos,
e implorou por sua ajuda. Ela pediu por uma magia que pudesse trazer Osíris de
volta à vida. Thoth, Senhor do conhecimento, procurou através de sua magia. Ele
sabia que o espírito de Osíris havia deixado seu corpo e estava perdido. Para
restaurar Osíris, Thoth deveria recriá-lo, assim seu espírito iria reconhecer e tomar
novamente o seu corpo.
Thoth e Ísis juntos criaram o Ritual da Vida, o qual iria permitir que os humanos
vivessem para sempre após a morte. Mas antes que Thoth pudesse pôr em ação
sua magia, o cruel Seth descobriu seus planos. Ele roubou o corpo de Osíris e o
esquartejou, espalhando seus pedaços pelo Egito. Ele estava certo de que Osíris
jamais renasceria.
Ainda assim, Ísis não caiu em desespero. Ela implorou pela ajuda de sua irmã
Néftis, para guiá-la e ajudá-la a encontrar os pedaços de Osíris. Por muito tempo
elas procuraram, trazendo cada pedaço para Thoth para que ele pudesse realizar
sua mágica. Quando todos os pedaços estavam reunidos, Thoth procurou Anúbis,
Senhor dos Mortos. Anúbis costurou os pedaços, lavou as entranhas de Osíris,
embalsamou-o em linho e realizou o Ritual da Vida. Quando a boca de Osíris abriu-
se, seu espírito entrou em seu corpo e ele ganhou vida novamente.
Mas, nada que foi morto uma vez, nem mesmo um Deus, poderia viver novamente
na terra dos vivos. Osíris foi para Duat, o Mundo Subterrâneo. Anúbis cedeu o trono
a Osíris e ele se tornou o Senhor dos Mortos. Ali, ele aplicava o julgamento das
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almas dos mortos. Condenava os justos à Terra Abençoada do além-vida, mas os
pecaminosos eram condenados a ser devorados pelo demônio Ammut (os Mundos
Infernos).
Quando Seth descobriu que Osíris estava vivo novamente, ficou enfurecido. Mas
sua ira amenizou-se, pois sabia que Osíris não poderia jamais retornar à terra dos
vivos. Sem Osíris, Seth acreditava que iria sentar no Trono dos Deuses por toda a
eternidade. Mas, em sua ilha, Hórus atingiu a força da maturidade. Seth enviou
muitas serpentes e demônios (os diversos agregados psicológicos) para matar
Hórus, mas este derrotou a todos. Quando estava pronto, sua mãe Ísis deu a ele
grande magia para usar contra Seth, e Thoth deu a ele um punhal mágica.
Hórus procurou Seth e o desafiou pelo trono. Seth e Hórus lutaram por muitos dias,
mas, no final, Hórus derrotou Seth e o castrou. Mas Hórus, piedoso, não tirou a vida
de Seth, pois se derramasse o sangue de seu tio não o faria melhor do que ele.
Seth manteve seu título no trono, e Hórus pronunciou-se como filho de Osíris. Os
deuses iniciaram uma luta entre eles, os que apoiavam Hórus e aqueles que
apoiavam Seth.
Banebdjetet saltou no meio do conflito e demandou que os Deuses terminassem
com a luta pacificamente ou então Maat entraria em desequilíbrio. Ele ordenou que
os Deuses buscassem o conselho de Neith. Esta, íntima da guerra mas sábia em
conselho, pronunciou que Hórus era o herdeiro por direito do Trono dos Deuses.
Hórus lançou Seth para as Trevas, onde ele vive até hoje.
E assim, Hórus cuida dos humanos enquanto vive, guia os passos do Faraó
enquanto vive, e seu pai Osíris cuida dos humanos no além-vida. E assim, os
Deuses estão em paz. E assim Seth, o Condenado, eternamente tenta sua
vingança, lutando contra Hórus conseqüentemente.
Quando Hórus vence, Maat está segura e o mundo permanece em paz. Quando
Seth vence, o mundo entra em redemoinho. Mas os humanos sabem que tempos
obscuros não duram para sempre, e que os raios brilhantes de Hórus irão
novamente resplandecer sobre eles.
No Final dos Tempos, Hórus e Seth lutarão uma última vez pelo mundo. Hórus irá
derrotar Seth para sempre e Osíris poderá retornar a este mundo. Neste dia,
conhecidos pelos Hierofantes egípcios como o Dia do Despertar, todas as tumbas
serão abertas e os justos que morreram ganharão a vida novamente, e toda
tristeza e sofrimento irão terminar para todo o sempre.
Poema Sobre O Arcano 15 (A Paixão)
A temível hora sexta congela
meus frágeis ossos de pavor
Em mim mesmo encontro a fera
que devo embater com todo ardor
No espelho a imagem reflete
inocente, o monstro que sou
Naveguei muito para o leste,
mas minha mente me guiou
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Ah, na grande treva do palco
de ensaio infinito onde sou ator
meu latão brilha bem fraco, limpá-lo
irei do lodo e do negror
Do caminho de duas estradas
agora dolorida me voltou a noção
Nos dois fogos vejo a palha
em um queimar-se, em outro não
Vermelhas rosas vejo a resplandecer
no infinito, nas covas da colina distante
Nas serras sombrias onde não havia viver
jardim mavioso nasce de instante em instante
Baphometo dos mistérios velados,
dos templários que de ti se embeberam
Me entregue as flores douradas dos prados
passo a passo, pelas dores que as antecederam
O colossal deus dos vales sombrios
assim se ergue em sutil majestade
semeando espinhos pelos caminhos
para criar fortes pés e de aço a vontade
Tanto tempo errei nas aulas da vida!
Em frágeis laços caía, em buracos vários
descia a procurar estrelas, sucumbia
ante o doce sabor do pecado
Quem vem pela estrada afora da montanha
solitária, onde em correntes Prometeu mora?
É Hércules, herói legendário por suas façanhas
que vem em fortes passos para a ti liberar agora
Tags: diabo lúcifer prometeu satã satanás
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22 Respostas to “Lúcifer – O mistério de Prometeu”
21/03/2013
Moisés
saudações.
Lucifer é a serpente iniciadora de todos os universos.
É Cristo também como foi criado desde o principio do tempos.
A voz da sabedoria diz isso.
Jesus Cristo sabia disso mas cumpria o seu papel na história da
humanidade.
Assim seja
19/01/2013
Parca
Então o lucifer é o reflexo do estado interior do ser humano e enquanto o ser
humano é mal ele é ” feio” quando num mestre ele é um anjo novamente ?
Que bom terem esclarecido isso, afinal esse medo bobo que as pessoas
tem do mal é irracional…
Paz a todos e obrigado!
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19/01/2013
renildo
quero apreder mais sobre cabala vcs ai tem como ensina oline
29/12/2012
nousvate
para compreende a psicologia de lúcifer se tem que estar com uma
psicológica alem do bem e do mal sem preconceitos e sem achismo algum
ver o mundo de forma totalmente diferente que as pessoas comum as ver.
29/12/2012
nousvate
Se eis filho de deus transforme essa pedra em pão e mate sua fome.
nem só de pão vivem o homem mas de toda a forca do espírito.
A Fe e o pão dos sábios,conjugada a magia da forca sexual lúcifer só vence
um niciado quando esse e descarregado sexualmente e colocado no chão
esse realmente e o deserto que todos vive nesse caminho da superação
17/06/2012
Marcus vinicius
Com poucas palavras digo a vocês que esse site é super interessante,
descobri algumas coisas que eu não sabia.
Mas ja conhescia outras aqui citadas…
Parabens.
09/06/2012
ernandes
12/28/13 Lúcifer – O mistério de Prometeu | GnosisOnline
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mestres gnostico eu quero saber se o lucifer ja foi perduado ou continua
condenado,porque eu vi no site shtareer que ele foi enganado,que quando
as seitas invocam ele não e ele que vem mas um holograma criado pela
mente do que invocar, queria saber se e verdade,porque tem muitos sites
que inventam muita coisa sem sentido.ok
10/06/2012
Gnosis Online
Lúcifer, como ARQUÉTIPO CÓSMICO que se encontra TAMBÉM dentro
da psique do ser humano, será limpo, iluminado e purificado depois
que eliminarmos as sujeiras psicológicas de nossa mente…
21/05/2012
Luiz
A lendária cabeça de ouro de Baphomet que os Templários roubaram da
Palestina na época das cruzadas, e ela está hoje e atualmente muito bem
guardada, mas está cabeça foi confiscada pela Igreja de Roma e guardada
em segredo entre os grandes tesouros do Vaticano.
E é foi assim que Roma-Igreja governou toda a Europa por 1.200 anos.
Hoje os árabes pretendem fazer uma grande excursão contra a Itália para
reaver este Tesouro místico-ocultista.
10/03/2012
Calixto
Me serve de alento e dissolve varios temores ; como ate o de errar quando
tento acertar
08/03/2012
camilla
eu acho que todu mintira pqnao tem como voocs sabe como ele ta e nem i
la ve e depois volta
12/28/13 Lúcifer – O mistério de Prometeu | GnosisOnline
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08/03/2012
Gnosis Online
Camilla, estude com calma, você é jovem ainda, sem o conhecimento
necessário para abordar um tema tão sério e profundo.
Tudo a seu tempo, Camila…
05/02/2011
Jean
Segundo Alita(gnóstico) a paixão é um veículo para a destruição. O que tem
a me dizer sobre isso?
28/12/2010
Gilio Jr
Saiba que, eu já estive a ler sobre este arcano, 15 em outra! :->
07/12/2010
valma
gostaria de saber mais sobre lúcifer
07/12/2010
Gnosis Online
Vama, todos os textos sobre Cristo também falam sobre Lúcifer. Visite
nosso link Teologia mais vezes… Teremos novidades em breve…
12/28/13 Lúcifer – O mistério de Prometeu | GnosisOnline
www.gnosisonline.org/textos-especiais/lucifer-o-misterio-de-prometeu/ 18/21
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19/09/2010
Edson
Lucifer nesse sentido como Lucifer-Prometeu, seria como Ogum na
Umbanda?
24/02/2011
RAFAEL AUGUSTO
Ogum, ou São Jorge, vem sempre para matar o Dragão, ou o ego; este
esta montado em um cavalo branco; sua tunica é vermelha; tem
espada e lança; por de traz esta uma dama, uma mãe chamada
sophia; muito se assemelha a kalki.
Ógum é marte, é o quinto Orixa, seu metal é ferro, sua cor é vermelho
é senhor da força.
lucifer ou baphometo é EXU, o mensageiro, o mais rapido , em seu
trono esta o falo, o caduceu, a primeira oferenda do dia tem que ser
para ele, me recorda o guardião que é quem toma a unção primeiro,
EXÚ é quem guarda o templo, e quem dá abre o rito.
01/09/2010
marconi barroso
E eu pensava o contrário. Diferentemente do texto sobre o 15, em questão
pensava que tal número trazia maus presságios. Sempre o via
alegoricamente representado por um ser humano pendurado de cabeça pra
baixo, sacrificado como o fascista Duce, na segunda guerra.
02/09/2010
Gnosis Online
Todo número, todo arcano, tem dupla energia, alguns têm o aspecto
negativo mais exaltado em certas dimensões, outros têm o aspecto
positivo mais exaltado nessas mesmas dimensões.
No campo profissional, por exemplo, o 15 não vibra bem. Mas no
campo iniciático são as Provas que o Cristo Íntimo joga sobre nós para
nos PROVAR, para nos ajudar a descobrir nossas fraquezas e falhas.
12/28/13 Lúcifer – O mistério de Prometeu | GnosisOnline
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16/08/2010
thayna
sera qe vc realmete existi mais naum qero qe vc aparesa para mim
11/10/2012
robson
Pelo que diz a história geral Lúcifer tinha vários nomes ao decorrer de
todos seus acontecementos Mefistófeles, Baphomet Tiphón Bafomato
mostrando seu poder de sabedoria êxito, riqueza fama etc…
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