Luneta mágica joaquim manoel de macedo

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Colégio Estadual Pré-Vestibular de Itaberaí Itaberaí 25 de Agosto de 2011 Professora: Ana Paula Alunos: João Thomaz Sobrinho Neto Letícia A. Espíndola Motta Lacerda José Elias Rodrigues Vieira Larah Geovanna Valério Mendanha Eduardo Júlio Januário Dos Santos Juliana Azevedo Barbosa Carolina Valério Cardoso Galdimar Cardoso dos Passos

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Colégio Estadual Pré-Vestibular de ItaberaíItaberaí 25 de Agosto de 2011Professora: Ana Paula Alunos: João Thomaz Sobrinho Neto Letícia A. Espíndola Motta Lacerda José Elias Rodrigues Vieira Larah Geovanna Valério Mendanha Eduardo Júlio Januário Dos Santos Juliana Azevedo Barbosa Carolina Valério Cardoso Galdimar Cardoso dos Passos Jordânia de Paula Fernandes

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Joaquim Manoel de Macedo(1820 – 1882)

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Um pouco sobre o tempo de Joaquim Manoel de Macedo:

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Rio de Janeiro em 1820 a 1882:

Praia de Botafogo

Avenida principal

Igreja Anglicana

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Joaquim Manoel de Macedo

D. Pedro II (ao centro) Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)

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Curiosidade sobre Macedo Joaquim Manuel De Macedo Abandonou a

medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel. Era amigo íntimo e confidente de uma celebridade da Corte, Manuel José de Araújo Porto-Alegre, Cônsul do Brasil na Alemanha,

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Valor Atual - Réis para Real

1 Real - R$ 0,0561 Conto de Réis - R$ 56.000900 Contos de Réis - R$ 50.000.000

Ser nobre no Brasil custava em contos de réis:Duque: 2:450$000=R$ 122.500,00; Marquês: 2:020$000=R$ 101.000,00;Conde: 1:575$000=R$ 78.750,00 Barão: 750$000=R$ 37.500,00

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Analise literária: A Luneta Mágica (1869)

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Questão central:

No livro de Macedo, A luneta Mágica a questão central é a antítese entre o bem e o mal simbolizada pelas lunetas que Simplício utiliza durante o romance.

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O tom irônico

Algo incomum na obra de Macedo e a ausência do tom sentimental, que foi marcante em algumas de suas obras, ele troca esse tom sentimental e explora o humor atrelado a fantasia, além disso o tom irônico e predominante nessa ficção.

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Narrador

O narrador está em 1° pessoa de modo que a voz narrativa do texto é o próprio Simplício

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“Forma de escrever romances”

Estamos diante, portanto, de uma crítica direcionada não à política propriamente dita, mas à sociedade da época e a todo tipo de radicalismo e engano, seja ele, inclusive, relacionado a uma fórmula de escrever romances.

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“A receita romântica”

Talvez Macedo, ao propor o bom senso nesta narrativa, esteja também questionando “a receita romântica” e tentando percorrer seu caminho próprio enquanto se consolidava a prosa ficcional brasileira no século XIX.

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Uma tríade

A luneta mágica, embora não se trate de uma obra de sátira política, acreditamos que a mesma, vem formar uma tríade ao tecer críticas severas acerca dos interesses e das convenções sociais vigentes na sociedade da época.

(A Carteira de meu tio e em Memórias do sobrinho de meu tio)

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Critica Social

As críticas são tratadas de forma superficial, ambientadas nas minúcias da vida cotidiana.

Não são apresentados os elementos com profundidade que talvez merecessem maior atenção na análise de suas contradições.

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Exemplo:

“Vi um grilo.( ... ) Não julgueis que é insignificante o

maléfico; perturba o sono, gasta a paciência, arranha os ouvidos, ofende os nervos e impede o sossego. (...)

Felizmente, para mim os grilos são mais frequentes nas assembléias legislativas do que no meu sótão.”

O carreirismo político e seus discursos

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“Vi uma pulga”

“Vi uma pulga a perversa estava cheia de sangue, talvez meu, com que se havia regalado, e atenta descansava em suas grandes patas posteriores pronta para dar o salto de ataque ou retirada.(...) A pulga e um demônio que traz a inveja a muita gente sem generosidade.”

Exploração do homem ( agiotagem, jogos de interesse)

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“Vi um mosquito”

“Vi um mosquito outro mostro sanguinário dez vezes mais bárbaro que a pulga; Porque a pulga farta-se do sangue em silêncio, e não zomba de suas vítimas, e o mosquito, á semelhança dos selvagens e dos bárbaros que dançavam festivos em roda dos cadáveres de suas vítimas, o mosquito, digo, bebe sangue aos som da música, ou antes e depois de bebê-lo em nossos corpos, canta enfadonho,

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insuportável, desatinador, insistente com o grilo. (...)

(...)o mosquito vê perfeitamente para diante e para trás, para a direita e para a esquerda, para cima e para baixo, pelo que é lícido concluir uma coisa horrível, isto é, que cada mosquito enxerga muito mais do que os afamados estadistas do Império do Brasil, que, segundo o testemunho dos fatos, mostram ser tão míopes como eu. (...)

Incompetência administrativa no Brasil.

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“Vi o cupim”

O cupim não é sanguinário, mas a sua malvadeza não é menos prejudicial à sociedade. (...)

O cupim estraga, aniquila mais cabedais do que certos ministros da fazenda e de obras públicas que temos tido no Império do Brasil: Façam ideia de quanto ele estraga para vencer na comparação. (...)

Corrupção nos órgãos públicos.

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“Além do cupim vi uma aranha”

A um movimento do ar que sacudia tênue fio da teia, a aranha avançava logo para, se era preciso, remendar ou dar nó à rede; ao toque de um inseto os fios tocados enlaçavam a mísera presa que a aranha ia lago devorar sem piedade.

O sistema de centralização política e administrativa estava ali perfeitamente realizado pela aranha.

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Era exatamente como a administração, a política e a guarda nacional do país.(...)

Como todos os insetos carnívoros caça, mata e devora outros insetos.

Pior que os outros insetos assassinos, guerreia, e mata os da sua própria espécie à semelhança dos homens. (...)

Guerra destruição e arrivismo social.

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“O rato”

“O rato é, de todos animais que tenho encontrado, o único que não me foi possível estudar quanto desejava.

Por quê?... Seria isto efeito do acaso?(...) Agora desconfio que seja verdade é que

a justiça pública arma ratoeiras que só apanham os camundongos, e deixa e tolera que famosas ratazanas vaguem impunes, floresçam e Brilhem, fazendo farofa pelas ruas da cidade”.

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Falhas no poder judiciário Brasileiro

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Contém Propaganda

Não, Macedo cita sim alguns estabelecimentos como o restaurante em que ele foi alertado que tinha sido passado para traz por aqueles rapazes na última parte da visão do bem, mas isso não pode ser considerado uma propaganda realmente dita.

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Estrutura

Os capítulos não são longos, e o seu português é de fácil entendimento. Ele prefere frases curtas e objetivas.