Luís XVI Turma: Semi Crise econômica: concorrência inglesa ... · dissidentes da nobreza e do...

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- 1 - Data: 10/04/19 Professor: Márcio Disciplina: História Turma: Semi IDADE CONTEMPORÂNEA Prof. Márcio A REVOLUÇÃO FRANCESA Antecedentes/causas: Maior população da Europa Ocidental (25 milhões). 80% rural. Absolutismo parasitário Luís XVI Festas, banquetes, pensões, guerras inúteis, tratados desvantajosos. IDADE CONTEMPORÂNEA Prof. Márcio A REVOLUÇÃO FRANCESA Sociedade estamental (extrema desigualdade): 97% 2% 1% 1º ESTADO: CLERO 2º ESTADO: NOBREZA 3º ESTADO: BURGUESIA + CAMPONESES + SANS CULOTES Terras, cargos prestígio, privilégios, e isenção fiscal obrigações e impostos. 01 - (Ufce) No fim do século XVIII, a população francesa estava dividida em três ordens sociais. Apresentava um quadro que pode ser compreendido da seguinte forma: a) o Clero compunha o Primeiro Estado; a Nobreza, o Segundo Estado; e os Operários, o Terceiro Estado. b) cerca de 98% da população compunha o Terceiro Estado, formado por artesãos, burgueses, camponeses e trabalhadores em geral que sustentavam os dois primeiros grupos. c) o Segundo Estado era formado por um grupo heterogêneo composto de burgueses, artesãos e trabalhadores das cidades. d) a França, no final do século XVIII, havia herdado um sistema feudal responsável pelo enriquecimento da população. e) no período em destaque, a nobreza francesa já não existia. 2 - (Ufba) “Os habitantes da paróquia de Chateaubourg, na Bretanha, consideram que o regime priva o proprietário do direito da propriedade, o mais sagrado, pois todo ano ele é obrigado a pagar a seu senhor uma renda em dinheiro ou em espécie. A dependência em relação aos moinhos também deve ser levada em consideração: ela sujeita [camponês] a utilizar os moinhos do senhor; dessa forma, ele é forçado a levar suas sementes a moleiros de honestidade nem sempre reconhecida, embora pudesse moer mais perto e escolher um moleiro de sua confiança.” Caderno de queixas de Rennes para os Estados Gerais de 1789. Coletânea de Documentos Históricos para o 1º Grau. São Paulo: SE/CENP, 1980, p. 87 O trecho do documento acima aponta para uma realidade da sociedade francesa do final do século XVIII, que pode ser relacionada à a) submissão do campesinato francês a um regime de servidão, característico do feudalismo medieval europeu. b) decadência da atividade agrária, consequência do forte processo de industrialização vivido pela França. c) manutenção de regras e normas típicas do colonato, herdado das relações camponesas do Império Carolíngio. d) continuidade do regime de cercamentos de terras, empreendidos pela aristocracia com apoio da monarquia francesa. e) exploração dos camponeses, obrigados, pela política fiscal do governo, a sustentar o Estado, a nobreza e a burguesia francesa. IDADE CONTEMPORÂNEA Prof. Márcio A REVOLUÇÃO FRANCESA Crise econômica: concorrência inglesa, excesso de gastos, altos impostos, inundações, secas... Difusão de ideais iluministas. Revolta dos Notáveis (1787): nobres inconformados com proposta de cobrança de impostos, exigem convocação dos Estados Gerais. Os Estados Gerais (1789): Reunião (consultiva) de membros dos 3 Estados. Objetivo básico: tributação. Divergência de votação (por deputado ou por Estado) IDADE CONTEMPORÂNEA Prof. Márcio A REVOLUÇÃO FRANCESA 3º Estado separa-se e autoproclama-se em Assembléia Nacional Constituinte (juramento da péla). Criação da Guarda Nacional (milícia burguesa) para resistir ao rei. 14/07/1789: QUEDA DA BASTILHA (início oficial da Revolução Francesa)

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Data: 10/04/19

Professor: Márcio Disciplina: História

Turma: Semi

IDADE CONTEMPORÂNEA

Prof. Márcio

A REVOLUÇÃO FRANCESA

• Antecedentes/causas:

– Maior população da Europa Ocidental (25 milhões).

– 80% rural.

– Absolutismo parasitário

Luís XVI

Festas, banquetes,

pensões, guerras inúteis,

tratados desvantajosos.

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

Sociedade estamental (extrema desigualdade):

97%

2%

1%1º ESTADO: CLERO

2º ESTADO: NOBREZA

3º ESTADO: BURGUESIA +

CAMPONESES + SANS

CULOTES

Terras,

cargos

prestígio,

privilégios, e

isenção fiscal

obrigações e

impostos.

01 - (Ufce) No fim do século XVIII, a população francesa estava dividida em três ordens sociais. Apresentava um quadro que pode

ser compreendido da seguinte forma: a) o Clero compunha o Primeiro Estado; a Nobreza, o Segundo Estado; e os Operários, o Terceiro Estado.

b) cerca de 98% da população compunha o Terceiro Estado, formado por artesãos, burgueses, camponeses e trabalhadores em geral que

sustentavam os dois primeiros grupos. c) o Segundo Estado era formado por um grupo heterogêneo composto de burgueses, artesãos e trabalhadores das cidades.

d) a França, no final do século XVIII, havia herdado um sistema feudal responsável pelo enriquecimento da população. e) no período em destaque, a nobreza francesa já não existia.

2 - (Ufba) “Os habitantes da paróquia de Chateaubourg, na Bretanha, consideram que o regime priva o proprietário do direito da propriedade, o mais sagrado, pois todo ano ele é obrigado a pagar

a seu senhor uma renda em dinheiro ou em espécie. A dependência em relação aos moinhos também deve ser levada em consideração: ela sujeita [camponês] a utilizar os moinhos do senhor; dessa forma,

ele é forçado a levar suas sementes a moleiros de honestidade nem

sempre reconhecida, embora pudesse moer mais perto e escolher

um moleiro de sua confiança.” Caderno de queixas de Rennes para os Estados Gerais de 1789. Coletânea de Documentos Históricos para o 1º Grau. São Paulo: SE/CENP, 1980, p. 87 O trecho do documento acima aponta para uma realidade da sociedade francesa do final do século XVIII, que pode ser relacionada

à a) submissão do campesinato francês a um regime de servidão, característico do feudalismo medieval europeu. b) decadência da atividade agrária, consequência do forte processo de industrialização vivido pela França. c) manutenção de regras e normas típicas do colonato, herdado das relações camponesas do Império Carolíngio.

d) continuidade do regime de cercamentos de terras, empreendidos pela aristocracia com apoio da monarquia francesa. e) exploração dos camponeses, obrigados, pela política fiscal do

governo, a sustentar o Estado, a nobreza e a burguesia francesa.

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

– Crise econômica: concorrência inglesa, excesso de gastos, altos

impostos, inundações, secas...

– Difusão de ideais iluministas.

– Revolta dos Notáveis (1787): nobres inconformados com

proposta de cobrança de impostos, exigem convocação dos

Estados Gerais.

• Os Estados Gerais (1789):

– Reunião (consultiva) de membros dos 3 Estados.

– Objetivo básico: tributação.

– Divergência de votação (por deputado ou por Estado)

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

– 3º Estado separa-se e autoproclama-se em Assembléia

Nacional Constituinte (juramento da péla).

– Criação da Guarda Nacional (milícia burguesa) para resistir ao rei.

– 14/07/1789: QUEDA DA BASTILHA (início oficial da Revolução

Francesa)

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- 2 -

3 - (Ufsm)

"O juramento na sala do jogo de pela", representado artisticamente na ilustração, assinalou a rebelião do Terceiro Estado, apoiada por dissidentes da nobreza e do clero, na reunião dos Estados Gerais, em 1789. A partir daí, foi possível

I. as camadas populares tomarem as ruas parisienses e assaltarem a fortaleza da Bastilha. II. a abolição dos direitos e deveres feudais.

III. a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, garantindo aos franceses o direito à liberdade, à igualdade perante a lei e à

inviolabilidade da propriedade, entre outros. IV. ocorrer a ruptura com a ordem jurídica do Antigo Regime e a França tornar-se uma monarquia constitucional.

Estão corretas a) apenas I e II. b) apenas II e III.

c) apenas III e IV. d) apenas I e IV. e) I, II, III e IV.

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

• A Assembléia Nacional (1789 – 1792):

– Grande Medo (AGO): camponeses rebelam-se contra

autoridade dos senhores feudais.

– Abolição de privilégios feudais.

– DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO

HOMEM E DO CIDADÃO – igualdade jurídica, direito à

propriedade e resistência à opressão.

Desigualdade econômica no lugar da sociedade estamental.

– Constituição civil do clero (1790).

Igreja subordinada ao Estado.

4 - (Ufba)

No contexto da Revolução Francesa em 1789, a imagem expressa um

conjunto de ações que ficou conhecido como a) Período do Terror, marco das perseguições aos “inimigos da revolução”, durante a Ditadura Jacobina.

b) Grande Medo, revolta dos camponeses contra a aristocracia francesa que os submetia ao regime de servidão. c) Revolução Burguesa, marco inicial da luta da burguesia contra os

privilégios da nobreza e do clero na França. d) Período Napoleônico, marcado pela legitimação da rebelião camponesa no Código Civil para garantir a reforma agrária. e) Queda da Bastilha, marco da adesão popular ao movimento revolucionário iniciado pelo Terceiro Estado na Assembleia Geral.

5 - (Ufrn) Em 1789, no contexto da Revolução Francesa, na Assembleia Nacional, os representantes do povo elaboraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que, entre outras proposições, enunciou: Os homens nascem livres e iguais em direitos. As distinções sociais

só podem ter fundamento na utilidade comum. O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Estes direitos são: a liberdade,

a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. A lei é a expressão da vontade geral. Deve ser igual para todos, protegendo ou punindo.

Sendo todos os cidadãos iguais perante a lei, são, igualmente, admitidos a todas as dignidades, cargos e empregos públicos,

segundo a capacidade de cada um e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes ou talentos.

In: PAINE, T. Os direitos do homem. Petrópolis: Vozes, 1989. [Adaptado].

As proposições citadas, de ampla repercussão no Mundo Contemporâneo, estão fundamentadas

a) nas ideias liberais, defensoras do intervencionismo estatal com a adoção de minuciosa regulamentação de todos os aspectos da vida

social. b) nos valores defendidos pelos adeptos do liberalismo, em oposição aos governos autoritários e à organização social baseada em

privilégios. c) nas posições políticas burguesas, favoráveis à harmonia coletiva

garantida pelo acesso de todos os grupos sociais à propriedade privada dos meios de produção. d) nos princípios iluministas, alicerçados na defesa da igualdade

econômica como um direito que garantiria a cidadania proletária.

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

– 1ª Constituição francesa (1791): monarquia constitucional,

divisão de poderes, voto censitário, manutenção da escravidão

nas colônias.

– Divisões entre os parlamentares:

GIRONDINOS – alta burguesia, conservadores, sentados

na direita do parlamento.

JACOBINOS – pequena e média burguesia, apoiados por

sans-culotes, favoráveis a mudanças mais radicais, sentados

na esquerda do parlamento. Apelidados de “montanheses”.

– Rei = traidor

Monarquia é abolida (1792)

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6 - (Fgv) No contexto da Revolução Francesa, Girondinos e Montanheses representavam facções distintas, pois:

a) tinham visões antagônicas sobre a participação das massas populares no processo revolucionário; b) a decisão sobre o guilhotinamento de Luis XVI afastou girondinos

(contrários) e Montanheses (favoráveis), que sempre estiveram em acordo contra a radicalização jacobina; c) apesar de representarem a mesma classe social - a burguesia

industrial -, diferenciavam-se em pontos sobre a forma de governo: Monarquia Constitucional, os primeiros, e República Federalista, os segundos; d) os primeiros defendiam Robespierre, clamando pela radicalização e extensão dos direitos sociais, enquanto os segundos buscavam rearticular as propriedades feudais em desagregação; e) apesar de representarem a mesma classe social - a burguesia industrial -, diferenciavam-se em pontos sobre a forma de governo: República Federalista (Girondinos) e Monarquia Constitucional (Montanheses).

7 - (Espcex (Aman)) “A execução de Luís XVI, em janeiro de 1793,

abalou a nobreza europeia. No interior da França, eclodiram revoltas (...). No exterior, formou-se a Primeira Coligação europeia (...). A França foi novamente invadida. (...) Teve início então, o Período do

Terror, que se estenderia até julho de 1794.” (ARRUDA & PILETTI, 2007)

O Período do Terror, caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, ocorreu durante a fase da (o)

a) Monarquia Constitucional e era chefiado por jacobinos. b) Diretório e era dirigido por girondinos. c) Assembleia Legislativa e era comandado por “sans-culottes”.

d) Assembleia Nacional Constituinte e era orientado por girondinos. e) Convenção Nacional e era liderado por jacobinos.

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• A Convenção Nacional (1792 – 1795):

– Girondinos X Jacobinos

– Set/1792 – Jun/1793: Girondinos no poder.

Jan/1793 – Luís XVI é guilhotinado.

1ª coligação contra a FRA (AUS + PRUS + ESP +

HOL + ING).

Crise econômica.

– Jun/1793 – Jul/1794: Jacobinos no poder.

Radicalismo.

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1793: Constituição do Ano I – sufrágio universal, fim

da escravidão nas colônias.

Comitê de Salvação Pública (administração e defesa

externa).

Comitê de Salvação Nacional (segurança interna).

Calendário Revolucionário.

Lei do Preço Máximo.

Ensino público e gratuito.

Confisco e venda (a preços populares) de bens da

Igreja e nobreza.

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Divergências entre jacobinos.

Danton X Robespierre

Terror: abuso da guilhotina.

ROBESPIERRE

DANTON

8 - (Fgv) "Os revolucionários, especialmente na França, viram-na

como a primeira república do povo, inspiração de toda a revolta subsequente. Pois esta não era uma época a ser medida pelos critérios cotidianos. Isto é verdade. Mas para o francês da sólida

classe média que estava por trás do Terror, ele não era nem patológico nem apocalíptico, mas primeiramente e sobretudo o

único método efetivo de preservar seu país." HOBSBAWM, Eric. "A Era das revoluções". Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1981, p. 86.

Sobre a fase do Terror da Revolução Francesa, é correto afirmar que: a) Após assumir o controle político da República Jacobina, Robespierre decretou o fim dos impostos feudais e o confisco dos bens do clero. b) Em 1789, a Assembleia dos Estados Gerais rompeu com o Antigo Regime, decretando imediatamente a execução do rei Luís XVI. c) As principais realizações da República Jacobina foram a Declaração

dos Direitos do Homem e a Abolição dos Privilégios Feudais. d) A República Jacobina foi formada por uma aliança entre jacobinos

e "sans-culottes", que aprovaram uma nova Constituição com sufrágio universal e aboliram a escravidão nas colônias francesas. e) A República Jacobina começou com a tomada da Bastilha e

terminou com o golpe de estado "18 Brumário" de Napoleão Bonaparte.

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9 - (Pucsp) “O Terror, que se tornou oficial durante certo tempo, é o instrumento usado para reprimir a contrarrevolução(...). É a parte

sombria e mesmo terrível desse período da Revolução [Francesa], mas é preciso levar em conta o outro lado dessa política.”

Michel Vovelle. A revolução francesa explicada à minha neta . São Paulo: Unesp, 2007,

p. 74-75.

São exemplos dos “dois lados” da política revolucionária desenvolvida na França, durante o período do Terror, a) o julgamento e a execução de cidadãos suspeitos e o tabelamento do preço do pão. b) a prisão do rei e da rainha e a conquista e colonização de territórios no Norte da África.

c) a vitória na guerra contra a Áustria e a Prússia e o fim do controle sobre os salários dos operários. d) a ascensão política dos principais comandantes militares e a

implantação da monarquia constitucional. e) o início da perseguição e da repressão contra religiosos e a

convocação dos Estados Gerais.

10 - (Ufpe) “O governo revolucionário tem necessidade de uma

atividade extraordinária, precisamente porque ele está em guerra. Suas regras não são uniformes nem rigorosas, porque as circunstâncias são tumultuadas e inconstantes (...). O governo

revolucionário não tem nada em comum com a anarquia nem com a desordem. Sua meta, ao contrário, é de as reprimir para implantar e

consolidar o reinado das leis.” Discurso de Robespierre diante da Convenção, 25 de dezembro de 1793. In: COSTA,

M.; DOUBLET, F. (coord.). Histoire Géographie, 4ª ed. Paris: Magnard, 1998. p. 60.

Durante a Revolução Francesa, ao assumir a direção da Convenção (1792-1794), os jacobinos adotaram medidas para conter as forças contrarrevolucionárias. O discurso de Robespierre, ao afirmar que as

ações do governo revolucionário não podem estar submetidas a regras uniformes e rigorosas, procurava justificativas para a) a criação do Tribunal Revolucionário, para julgar os suspeitos de

atitudes contrarrevolucionárias. Muitas vezes, o destino dessas pessoas era a morte na guilhotina. b) a instituição do voto censitário, sendo assim apenas pessoas com

posses poderiam exercer o poder de voto e se candidatar para mandatos eletivos.

c) a convocação dos Estados Gerais, órgão consultivo formado por representantes dos três estados e que não se reunia desde 1614. d) a criação do Diretório, órgão que desempenhava o poder

Executivo e era composto de cinco pessoas eleitas entre os deputados. e) a coroação de Napoleão Bonaparte, definida a partir de um plebiscito que aprovou o fim do Consulado e a transformação da França em Império.

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A REVOLUÇÃO FRANCESA

Golpe do 9 Termidor (Reação Termidoriana): Robespierre é

guilhotinado e Girondinos retomam o poder.

– Convenção Termidoriana (1794 – 1795):

Anulação das leis dos jacobinos.

Perseguições a populares (Terror Branco).

• O Diretório (1795 – 1799):

– 1795: Nova Constituição – 5 diretores (poder executivo), voto

censitário.

– 1795 e 1797 – golpes realistas (frustrados)

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– 1796: Conspiração ou Conjura dos

Iguais (Graco Babeuf) – rebelião

popular fracassada.

– Segunda Coligação contra a França

(PRUS + ESP + HOL + ITA) –

derrotada.

– Napoleão Bonaparte destaca-se.

– Golpe do 18 Brumário (1799):

Napoleão Bonaparte toma o poder.

Fim da Revolução Francesa.

GRACO BABEUF

NAPOLEÃO BONAPARTE

11 - (Ufrn) Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos: Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, quando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: “Calai -vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a igualdade relativa: todos sois iguais

em face da lei. Que quereis mais, miseráveis?” Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto

das nossas casas. BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em:

<www.marxists.org/portugu es/babeuf/1796/mes/ manifesto.htm>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]

Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a

“Conspiração dos Iguais”, que foi sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.

No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que

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a) o partido conservador, cujos membros eram conhecidos como realistas, uniu-se à alta burguesia e lutava para restaurar a

monarquia. b) a facção dos radicais, liderada por Robespierre, temia a ascensão das massas operárias.

c) os ideais inspiradores do movimento revolucionário foram aplicados na medida em que atenderam os interesses da burguesia. d) as ideias radicais orientaram a ação dos jacobinos, que assumiram

a liderança do processo revolucionário.

12 - (Puccamp) No contexto histórico da Revolução Francesa, o episódio denominado "O Golpe do 18 Brumário", aconteceu a) quando se inicia o regime do Diretório, período que se caracterizou pelos desmandos políticos. b) no momento em que a Conjura dos Iguais propõe a tomada do poder à força e o fim da propriedade privada. c) quando Napoleão, apoiado pelo Exército e pela alta burguesia, derruba o Diretório e chega ao poder. d) no momento em que os monarquistas tentam voltar ao poder através de golpe, que foi sufocado por Napoleão Bonaparte.

e) quando Robespierre, Saint Just e seus companheiros do Comitê de Salvação Pública são mortos na guilhotina, pondo fim ao Terror.