MABE

25
Professora Bibliotecária Joaquina Tomé Escolas | João de Araújo Correia Peso da Régua

Transcript of MABE

Professora Bibliotecária

Joaquina Tomé

Escolas | João de Araújo Correia – Peso da Régua

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Analisar a pertinência de um Modelo de Avaliação para as BE.

Reflectir sobre o Modelo enquanto instrumento pedagógico e de

melhoria.

Analisar a sua organização estrutural e funcional

Criar mecanismos de integração/ aplicação à realidade da

escola/BE.

Identificar oportunidades e constrangimentos dessa aplicação.

Reconhecer as implicações decorrentes da aplicação do Modelo

ao nível da gestão e participação da escola.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

A evolução tecnológica tem vindo a revolucionar

profundamente o acesso, uso e comunicação da

informação e a Biblioteca Escolar viu-se confrontada

com a necessidade de se ajustar a esse novo

paradigma.

Espaço organizado com

recursos de acesso à

informação e ao lazer

Espaço de trabalho, centro

de aprendizagens e de

construção do conhecimento

Antes Agora

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

A BE transforma-se num espaço:

De acesso, permitindo seu uso durante o horário de

funcionamento da escola e o acesso online 24h,através do sítio

da BE.

Com oportunidades de leitura e aprendizagem acrescidas,

através da produção, em articulação com os docentes, de

instrumentos de apoio ao desenvolvimento da leitura, das

literacias e do currículo.

Valorizado e usado pela escola, pela acção desenvolvida pelo

professor bibliotecário, na recolha de evidências (evidence based

practice) que demonstram o impacto da BE nas aprendizagens e

no funcionamento global da escola.

In “O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas escolares: problemáticas e conceitos implicados”, RBE, 2010

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Realidades e conceitos que implicam alterações na forma de

entender e executar a missão da BE:

Construtivismo – em que o sujeito/aluno se apresenta como

construtor activo do próprio conhecimento;

Novas estratégias de abordagem da realidade baseadas no

questionamento contínuo e no trabalho assente na pesquisa e no uso

de diversas fontes de informação, em suportes impressos ou digitais

e na World Wide Web.

Necessidade de desenvolver novas literacias e formas de

aprendizagem ao longo da vida, originadas pelas alterações no

acesso à informação e nos processos de aprendizagem,

proporcionadas pela introdução das TIC, pelo desenvolvimento de

redes sociais, pelo surgimento de novos ambientes de trabalho e de

construção do conhecimento (Web 2.0)

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

é entendido como um instrumento pedagógico e de

melhoria contínua que permita aos órgãos directivos e

aos professores bibliotecários:

- aferir o trabalho desenvolvido

- comprovar o impacto desse trabalho no funcionamento global da

escola e nas atitudes, comportamento e competências dos alunos

- identificar áreas de sucesso e lacunas que condicionam a

qualidade e eficiência dos serviços prestados

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Noção de valor, assumido como o resultado dos

benefícios que retiramos das coisas e não como algo

que lhes é inerente. Assim sendo, o valor da BE mede-

se pelos resultados que contribuam, de forma efectiva,

para os objectivos da escola em que se insere.

A auto-avaliação é entendida como um processo

pedagógico e regulador, que deve conduzir à reflexão

e originar mudanças concretas. Ou seja, pretende-se

avaliar a qualidade e eficácia da BE e aferir as mais-

valias que consegue trazer à escola em que se insere.

(“O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas escolares: problemáticas e conceitos implicados”, RBE, 2010)

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Aponta as áreas nucleares em que se deverá

processar o trabalho da/com a BE e que têm sido

apontadas como tendo impacto positivo no ensino e na

aprendizagem.

O quadro referencial que apresenta é um instrumento

pedagógico e orientador para as escolas, ao definir os

factores críticos e de sucesso da BE e sugerir

possíveis acções para a melhoria.

Engloba os diferentes níveis de escolaridade, definindo

indicadores a ser aplicados por diferentes níveis.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Baseia-se no Modelo de Auto-Avaliação das

Bibliotecas Escolares Inglesas, adaptado às

especificidades das bibliotecas escolares do sistema

de ensino Português.

Organiza-se em quatro domínios e num conjunto de

indicadores sobre os quais assenta o trabalho da BE

e que têm sido identificados como determinantes e

com impacto positivo no ensino e na aprendizagem.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Domínios que são objecto de avaliação:

A. Apoio ao desenvolvimento curricular

A.1. Articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de

coordenação e supervisão pedagógica e com os docentes.

A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.

B. Leitura e literacia

C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C.2. Projectos e parcerias

D. Gestão da Biblioteca escolar

D.1. Articulação da biblioteca com a escola. Acesso e serviços prestados pela

biblioteca

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

D.3. Gestão da colecção/ da informação

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Cada domínio/subdomínio é apresentado num quadro

que inclui:

- indicadores temáticos que apontam para zonas

nucleares de intervenção;

- factores críticos de sucesso – são exemplos de

situações que operacionalizam o indicador;

- possíveis instrumentos para a recolha de evidências

que irão suportar a avaliação.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Papel de liderança da BE, assumindo-se como um

recurso indutor de inovação;

Papel activo e de resposta às mudanças que o sistema

introduz, trazendo valor à escola no cumprimento da

sua missão e no cumprimento dos objectivos de

ensino/ aprendizagem;

Prática baseada em evidências, que permita obter os

melhores resultados possíveis, através de intervenções

cuidadosamente preparadas, com impacto nas

aprendizagens dos nossos alunos.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Integração institucional e programática, de acordo com

os objectivos educacionais e programáticos da escola.

Desenvolvimento de competências de leitura e de um

programa de Literacia da Informação, integrado no

desenvolvimento curricular.

Articulação com departamentos, professores e alunos

na planificação e desenvolvimento de actividades

educativas e de aprendizagem.

Integração das potencialidades formativas e de

trabalho da BE nos diferentes projectos.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

A aplicação do MABE permitirá que cada escola conheça:

O impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão

tendo no processo de ensino e na aprendizagem;

O grau de eficiência e eficácia dos serviços prestados;

O grau de satisfação dos utilizadores.

Esta análise permite ainda:

Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE;

Determinar até que ponto estão ou não a ser alcançados os

objectivos estabelecidos para a BE;

Identificar práticas de sucesso, que devem continuar e pontos

fracos que importa melhorar. (Modelo de auto- avaliação da biblioteca escolar, RBE, Lisboa, 2010)

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Factores críticos à sua implementação:

O Modelo deve ser reconhecido pelas escolas e assumido como

instrumento agregador em torno do valor da BE e do impacto que

pode ter na escola e nas aprendizagens;

As evidências recolhidas no processo devem ser integradas na

planificação futura, com vista à continuidade ou melhoria dos níveis

atingidos, assumindo-se assim o Modelo como instrumento de

mudança e de melhoria da qualidade do funcionamento da BE,.

A auto-avaliação da biblioteca deve integrar a avaliação da própria

escola e ser conhecida e reconhecida pela Direcção e pela escola,

que, desta forma toma conhecimento do trabalho e impacto da BE.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

A melhoria contínua da qualidade, pretendida por este modelo,

exige o envolvimento de todos os docentes e órgãos de Direcção e

uma liderança forte do professor coordenador, que tem de

mobilizar a escola para a necessidade e implementação do

processo avaliativo.

É de extrema importância fazer entender:

Aos decisores que a BE é imprescindível e que investir em mais

recursos de informação ou em recursos humanos, não constitui um

investimento sem retorno;

Aos docentes, aos pais e aos alunos que a Biblioteca cumpre

objectivos comuns aos do resto da escola e que algum do sucesso

obtido tem a sua participação.

Em suma, que podemos fazer a diferença, na escola que servimos.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Planear a avaliaçãoSeleccionar o domínio

Verificar aspectos implicados

Recolher evidênciasIdentificar as evidências mais relevantes para o domínio a avaliar

Organizar e produzir instrumentos

Analisar os dadosFazer apreciações e tirar ilações

Confrontar os dados com os factores críticos de sucesso e os perfis de desempenho

Elaborar o relatório final e comunicar resultadosPreencher o modelo de relatório

Comunicar os resultados à escola/agrupamento e a outros interlocutores (incluir

resumo de resultados no relatório de auto-avaliação da escola)

Preparar e implementar um plano de acçãoIdentificar objectivos e metas a atingir

Planificar e implementar as acções para a melhoria

Monitorizar o processo de implementação das acções para a melhoria

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Texto da sessão, disponibilizado na plataforma.

Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, RBE (2010)

Excerto de texto: “Professores Bibliotecários Escolares:

resultados da aprendizagem e prática baseada em

evidências” [http://archive.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-

119e.pdf].

Todd, Ross (2001). O Manifesto das bibliotecas escolares

sobre a prática baseada em evidências.

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!

Escolas João de Araújo Correia - Peso da Régua

Faze

r a

dif

eren

ça n

a es

cola

qu

e se

rvim

os!