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CR$ 3.500 ANO1 Nº3 MARÇO 1994 IMPRESSORAS COLORIDAS TESTAMOS AS MELHORES DISPONíVEIS NO BRASIL MAC MANIA MAC MANIA MAC MANIA MAC MANIA ~ OKMAKERS BO 6 RESENHAS: GUIDE TO THE MAC UNDERGROUND GUIA PRÁTICO DO QUICK TIME SUPERDOUBLER CRYSTAL CRAZY IN TOUCH FLO' CABOS Não se deixe enrolar SISTEMA SETE O Mac aprende a falar português

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CR$ 3.500 ANO1 Nº3 MARÇO 1994

IMPRESSORAS COLORIDASTESTAMOS AS MELHORES DISPONíVEIS NO BRASIL

MACMANIAMACMANIAMACMANIAMACMANIA

~ OKMAKERSBO

6RESENHAS:GUIDE TO THE MAC UNDERGROUND

GUIA PRÁTICO DO QUICK TIMESUPERDOUBLERCRYSTAL CRAZY

IN TOUCHFLO'

CABOSNão se deixe

enrolar

SISTEMA SETEO Mac aprende

a falar português

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MAC MANIA

ESTOUROU NO NORTEParabéns pelo nascimento, com bomhumor, criatividade, qualidade edito-rial e gráfica, de MACMANIA.As dezenas de milhares de usuáriosMacintosh existentes no Brasil mere-ciam uma publicação assim.Luiz RubioDiretor Apple Latin AmericaCupertino - Califórnia

~POUCA MEMÓRIA DÓI NA CABEÇAParabéns pela MACMANIA númerodois, está muito melhor que a númeroum. Acabei de comprar um LC III com4 Mb de RAM e 80 Mb de disco rígi-do. Estou tendo muita dor de cabeçapor causa da falta de memória.Gostaria de saber como comprar oRAM Doubler no Brasil e se ele poderesolver o meu problema.Agnaldo SilveiraSantos - SPInfelizmente, ainda não há nenhumrepresentante da Connectix no Brasil,Agnaldo. O jeito é entrar em contatocom a empresa nos EUA ou tentar com-prar pelo Correio com alguma empresade lá. Só que o RAM Doubler nãoadianta muito para quem tem tãopouca RAM como você. No seu caso, omelhor mesmo é meter a mão no bolsoe comprar mais umas plaquinhas.

~MASQUEQUÉISSO!

É com grande surpresa que recebe-mos a revista MACMANIA. Seja pelomomento atual, onde o mercado edi-torial anda complicado, ainda maispelo agravamento da situação econô-mica do país, como pela oportunida-de imensa, que esta edição pode vir aser a saída para as nossas angústiasartísticas.Acreditamos que esta oportunidadesurge da conjunção de fatores comer-ciais e da dedicação, voluntária mui-tas vezes, de artistas e técnicos osquais contam com essa tênue chance,de afirmar seus conhecimentos emnome da edificação da cultura denossa sociedade. Um verdadeiro atode coragem.Se esse movimento foi assumido,vamos em frente!!

São Paulo - SPFaçam como Palumbo, primeiro assi-nem a revista e depois desçam o pau.

~DÉCIO PICININI, SUA NOTA!

Muito boa revista! Gostei do tom infor-mal dos textos e das dicas de pé depágina – será que devemos chamá-lasde “ovos de páscoa” que nem os ame-ricanos? Uma coisa que precisa seraprimorada são aqueles tijolinhos doTetris que aparecem nas resenhas,parece que caíram meio ao acaso, àsvezes o que eles indicam não tem aver com o texto escrito; mas isto sãodetalhes, meros detalhes.Paulo BarretoSão Paulo - SPPara quem não entendeu, os tijolinhossão as notas dadas aos softwarespelos resenhadores. Desmembramos aavaliação em quatro critérios paratentar diminuir a subjetividade dos“cinco ratinhos” ou “quatro estreli-nhas” que servem para julgar um pro-grama em outras revistas, mas pareceque não adiantou.

~Escreva para a revista MACMANIA:Rua do Paraíso, 706 AclimaçãoCEP 04103-010 São Paulo SP

Aonde está o receio??Pô, cadê a arte??A surpresa é, também, a fraca pro-posta artística oferecida pela revista,que já no seu primeiro número deve-ria arrebentar, eletrizar, encher osolhos da rapaziada, que clamam poralgo menos padronizado. Faltou fôle-go ou o negócio vai com esse estilomesmo? Sabemos que a grana é demenos e isto é o que a gente sempreouve por aí. Será que não vamos des-cobrir nossa fórmula que acomodemessas barreiras?Como somos do ramo, entendemos,que o esforço de tal empreitada égrande, mas a comunidade está aí, ésó abrir as portas que a qualidade“tupiniquim” aparece. Este país aindavai virar moda!!Por favor, vamos melhorar o estilodessa revista, que está mais prá CPUdos MSX do que prá WIRED.Pier Palumbo

AS CARTAS NÃO MENTEM

A APPLE E SEUS PRODUTOS ~

~ ACO

MPAN

HE NO

S PÉS DE PÁGIN

A DESTA EDIÇÃO: FATO

S E BOATO

S SOBRE

GET INFO EDITOR DE TEXTOHEINAR MARACY

EDITOR DE ARTETONY DE MARCO

CONSELHO EDITORIALCAIO BARRA COSTA (Cabaret Voltaire)

CARLOS FREITAS (Trattoria Di Frame)

VALTER HARASAKI (Idea Visual)

OSWALDO BUENO (Carpintaria do Software)

MARCOS SMIRKOFF (Vetor Zero)

DIMITRI LEE (Sueden)

EDITORA EXECUTIVABELINDA SANTOS

EDITORAÇÃOCRISTINA MILHEIRO

REVISÃOBERNADETTE SOUZA

CORRESPONDENTE NA INGLATERRASUELY DADALTI FRAGOSO

CORRESPONDENTE NA ALEMANHATERESA NUNES

CAPAILUSTRAÇÃO DE EMÍLIO DAMIANI

COLORIDA NO ALDUS FREEHAND 3.1

COLABORADORESRICARDO TELES, RODRIGO SANTALIESTRA,

NEDER ABDALLA, NEREU DA COSTADIRCEU CARDOSO, MICHELLI DEJULIO,

RODRIGO & RAFAEL

GERÊNCIA DE VENDASNELSON DEJULIO

GERÊNCIA DE ASSINATURASEGLY DEJULIO

SOFTWAREQUARKXPRESS 3.1, FONTOGRAPHER 3.0,

WORD 5.1, ILLUSTRATOR 5.0,FREEHAND 3.1, PAGEMAKER 5.0,

MICROPHONE II 4.0, PHOTOSHOP 2.5,DESKPAINT 1.05, FILEMAKER PRO 2.0

HARDWAREQUADRA 700, QUADRA 605, IISI, SE,SCANMAKER II, ABATON FAXMODEM,LASERJET 4, PERSONAL LASERWRITER

FOTOLITOSPOSTSCRIPT

IMPRESSÃOPANCROM

DISTRIBUIÇÃOBH DISTRIBUIDORA

EDITORA BOOKMAKERSDIRETORES

BELINDA SANTOSHEINAR MARACY

As fontes PostScript Futura Vítima, Futura Vítima Light,Futura Vítima Bold, Futura Vítima Extra Bold, Zine Fina, ZineGrossa e Pinups são marcas registradas da Zap Design.MacMania e Macintóshico são marcas registradas daEditora Bookmakers.

MACMANIA é uma publicação mensal da EditoraBookmakers Ltda. Rua do Paraíso, 706 – AclimaçãoCEP 04103-010 – São Paulo SPTel: (011) 284 8590 – Tel/Fax: (011) 284 6597Opiniões emitidas em artigos assinados não refletem aopinião da revista, podendo até ser contrárias à mesma.

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MAC MANIA

TID BITS

•••••OBJETO•DO•DESEJO•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••Tire o atraso folheando essas páginas

Diga adeus aos cheques voadores

A revista Playboy dos anos90 já existe e se chamaFUTURE SEX. Nela, vocêencontra tudo o que queriasaber sobre sexo virtual etinha medo de perguntar:BBSs “só para maiores”,CD-ROMs pornôs interati-vos e pequenos aparelhoseletrônicos para estímulolocalizado. Tudo embaladoem um design gráfico total-mente cyberpunk, feito emMac. Altamente recomen-dável para aqueles querealmente passam tempodemais em frente ao com-putador. FFuuttuurree SSeexx MMaaggaazziinneeP.O. Box 31353San Francisco, CA94131-9928

BANCO FÁCILQual é o primeiro softwarepara Macintosh desenvol-vido em terras brasileiras?Quem falou no ClarisWorks em português errou.Primeiro, porque esse éapenas a localização deum programa gringo esegundo, porque ele estásendo desenvolvido naIrlanda. O primeiro soft-ware brasileiro para Macé o Banco Fácil, um pro-grama para controle desaldo bancário, desenvol-vido pela Carpintaria doSoftware (011-293-5798).Você anota seu saldo, che-ques emitidos e, ao finaldo mês, ele emite um rela-tório dos seus gastos dis-

criminados por categoria.A grande vantagem doBanco Fácil em relaçãoaos seus concorrentes im-portados é que ele é total-mente aclimatado à econo-mia nacional. Enquanto amaioria dos programasnorte-americanos suportaaté 10 milhões, o BancoFácil aceita até 100 bi-lhões. Ele permite transfe-

rências de uma conta paraoutra e conversão de sal-dos em cruzeiros paradólar, UFIR, URV ou qual-quer outro índice. Paraprovar sua compatibilida-de com a economia local,o Banco Fácil traz no menuuma função muito útil: cor-tar imediatamente trêszeros de todos os seus lan-çamentos.

FLIPBOOKIsto é que se pode chamarde um programinha bembolado. FlipBook, da S.H.Pierce & Co., transformafilmes em QuickTime, ani-mações de PICS e framesguardados no Scrapbookem um bloquinho tipo flip-book, aquele em que vocêvira as páginas rapida-mente para simular osquadros de um fi lme.FlipBook é vendido compapel especial para fazeros bloquinhos. Funcionacom impressoras Quick-Draw e PostScript. Precisade um Mac com 68020 oumaior.SS..HH.. PPiieerrccee && CCoo..(001) 617-338-2222

~MORDA A MELHOR

PARTE DA MAÇÃNO ESTANDE DAMACMANIA !A REVISTA QUE

FALA A SUALÍNGUA.

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MAC MANIA

TID BITS

Essa belezinha é o mais novo personagem nos sonhos de qualquer editora

OFFSET SEM FOTOLITOA editoração eletrônicarevolucionou a área gráfi-ca ao eliminar a arte-finale o paste-up do processoeditorial. Agora, uma novatecnologia promete causaruma revolução aindamaior, acabando com anecessidade de fotolitos,chapas e ajustes de cor eregistro na impressão off-set. A E-Print 1000, desen-volvida por uma empresaisraelense chamada Indi-go, é a primeira impresso-ra offset totalmente digitaldo mundo. Um operadordá um comando Print emum Macintosh l igado àimpressora e, minutos de-pois, ela dá saída a um fo-lheto colorido impresso emoffset, cortado e dobrado.A qualidade de impressãoda E-Print 1000 é bempróxima a de uma offsetconvencional, com a van-tagem de que cada cópiapode ser personalizada.Linkando sua publicação aum programa de databa-se, você pode fazer umacópia diferente para cadacliente. Distribuidora exclu-siva da Indigo no Brasil, aDo Prado Editores (011-581-1444) afirma que aE-Print 1000 estará dispo-nível no mercado nacionala partir de julho.

MAC NA TVA TVA vai ser a primeiraTV brasileira a colocar umMac no ar 24 horas pordia. Todas as vinhetas eartes que serão vistas nocanal de esportes da emis-sora serão geradas noMac “ao vivo”. No come-

ço, vão ao ar apenas vi-nhetas estáticas, mas osplanos para o futuro in-cluem a intervenção deanimações e f i lmes emQuickTime no meio dosjogos.

MAC PARA O MACPaulo Barreto, macmanía-co frequentador do ateliêde gravura em metal deEvandro Carlos Jardim, noMuseu de Arte Contem-porânea (MAC) da Univer-sidade de São Paulo, tantofez que conseguiu. Con-venceu o Consulado Ame-ricano a liberar US$ 4.000para a compra de umQuadra 660 AV e umaimpressora laser para omuseu (que está dispensa-do dos impostos, por isso opreço tão baixo). A libera-ção da verba pelo governoamericano demorou seismeses, mas a novela buro-crática para que a USPpossa avalizar a comprado equipamento pode che-

gar a um ano. A novadiretoria do MAC esperaansiosamente que o Qua-dra chegue em março,quando reabre o ateliê. Eleserá usado na implantaçãode um núcleo experimentalem arte digital.

QUICK ESCHERA Apple está desenvolven-do uma extensão para oQuickDraw, seu sistema degerenciamento gráfico,para melhorar a geração,manipulação e renderiza-ção de imagens 3D noMacintosh. Até agora atecnologia é conhecidapelo nome código deEscher e será desenvolvidatanto para Macs quantopara computadores comchips Intel. Com o Escher,será possível salvar ima-gens 3D em um formatoindependente do progra-ma que o criou, podendovê-la ou imprimi-la emqualquer programa com-patível com o Escher.

MAIS PALESTRASDevido ao estrondososucesso das palestras sobreo Mac, realizadas em feve-reiro no seu show-room, aCompuSource (rua RuiBarbosa, 167, Bela Vista,São Paulo) resolveu institu-cionalizar o evento, que apartir de agora será men-sal. Em março, serão abor-dados temas como Bancosde Dados, Macs em redesNovell, Claris Works emportuguês, arquitetura,mult imídia, educação,entre outros. No dia 16,será realizado no hotelMaksoud Plaza, em SãoPaulo, um seminário sobreo Macintosh na produçãopublicitária, voltado parao pessoal de criação eprodução de pequenas emédias agências.Para se inscrever, bastaligar para (011) 253-6780e reservar sua vaga comAdriana. As palestras sãogratuitas e limitadas a umtema por participante.

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~ O CORELDRAW PARA O

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MAC MANIA

Cabos são o mal necessário dos computadores. Enquantoa vida se resume a você e seu Mac, tudo corre às milmaravilhas. Tem o cabo de força, o cabo do monitor e odo mouse, só. No máximo, um microfonezinho penduradoao lado do monitor. Mas logo chega a impressora, o fax-modem, o scanner, um SyQuest ou um disco externo. Deuma hora para a outra, você está se debruçando por cimado seu Mac para mergulhar de cabeça em uma enormemacarronada cinzenta.Infelizmente, não há muito o que fazer sobre isso – a nãoser esperar pelo barateamento de tecnologias de transmis-são de dados por raios infravermelhos (utilizada peloNewton), que ainda é muito cara. Enquanto isso, o jeito étomar alguns cuidados básicos e tentar manter seus cabosem ordem. As três regras principais são: • nunca retire um cabo com o Mac ligado; • ao retirar um cabo, segure-o pelo plugue, nunca pelo fio; • nunca force um cabo, se ele não está entrando fácil, é a

entrada errada.Basicamente existem quatro tipos de cabos:

CABOSDE FORÇALigam seu Mac à corrente elétrica.Têm um plugue de três pinos quedeve ser conectado a uma tomadacom um terra eficiente (se você nãosabe o que é isso, procure o eletricis-ta mais próximo).

Por precaução, o ideal é que os cabos de força sejam liga-dos em um filtro de linha ou estabilizador e que estessejam ligados na tomada. Alguns modelos de Mac permi-tem que você ligue o monitor na CPU, economizando umatomada e fazendo com que os dois possam ser ligados aomesmo tempo. Lembre-se que nada – nem filtros, nem estabilizadores –podem proteger seu equipamento de um raio. Em caso dechuva com relâmpagos, pare o que estiver fazendo, desli-gue o Mac e tire os cabos da tomada. A probabilidade deum raio cair em sua cabeça – principalmente em grandescentros urbanos – é muito baixa. Mas não custa nada perderalguns minutos de trabalho para proteger seu investimento.

SCSIServem para ligar seu Mac a perifé-ricos como scanners, hard disksexternos, discos óticos e alguns tiposde impressoras. Você pode, inclusive,ligar vários periféricos em sequência(daisy-chain). Não se espante, no

entanto, se o Mac não conseguir achar um dos aparelhosligados em sequência. Tente mudar a ordem dos apare-

lhos. O último periférico da correntetem que estar ligado a um termina-dor (um tipo de plugue sem cabo). Os cabos SCSI são os mais difíceisde plugar, com um sistema irritantede colchetes e parafusinhos que aca-bam com a calma de qualquer um.Os heavy users mais experientes têmo costume de ligar os cabos SCSI

sem aparafusá-los. Não é uma prática muito recomendá-vel, porque, se o cabo estiver mal plugado, seu Mac podesofrer uma crise de identidade e você verá o nefando íconedo disquetinho com interrogação no lugar do Mac feliz datela de abertura.

ADBÉ o cabo que liga o teclado na CPUe o mouse no teclado. Tudo muitosimples. Até você querer utilizar umjoystick ou um tablet para desenharcom uma caneta sensível à pressão.Para evitar o pluga/despluga queseria inevitável nesses casos, foi

inventado um conector que divide a entrada ADB em duas.Custa baratinho e pode ser encontrado em empresas deassistência técnica.

SERIALÉ o cabo que liga a impressora, omodem e a rede AppleTalk (redelocal, geralmente com poucos com-putadores, capaz de ligar váriosMacs sem hardware adicional). Sevocê tem dois Macs, já tem umarede: basta ligá-los com um cabo

AppleTalk. Como a rede AppleTalk utiliza a entrada daimpressora, você vai precisar de cabos PhoneNet, que ter-minam em uma caixinha com duas saídas. Com umPhoneNet para cada equipamento a ser ligado em rede ecabos semelhantes a fios de telefone, a rede está pronta.E esse é só o começo. Para cada aplicação específica(vídeo, música etc), existem novos cabos. Cada nova tec-nologia adicionada – como o GeoPort dos Quadra AV –traz mais um cabo e uma conexão diferente com caracte-rísticas próprias. Comenta-se que os Macs com chip PowerPC não vão usar o SCSI, mas outro tipo de conexão maisavançada. Mas ainda existirão cabos e plugues. O jeito ése conformar e procurar não se enrolar neles. ~

BÊ-A-BÁ DO MAC

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MAC MANIA

USERS & GROUPS

NOME:Augusto de CamposHARDWARE:Centris 650, ScannerMicrotek XE, ImpressoraApple LaserWriter NTSOFTWARE:FreeHand 3.1, Word 5.1,Photoshop 2.5

Poema inédito:“Espelho”

Capa de livro feita porCampos no Photoshop

Ao fundo: “Rosa para Gertrude”

OPHERNQMUENMENS

EEOPGTUSELÃECHE

SLMEUAEOUEOROEU

OPHERNQMUENMENS

EEOPGTUSELÃECHE

SLMEUAEOUEOROEU

”O movimento da poesia concreta,desde seu início, sempre procu-rou lidar com imagens verbaise não-verbais, com o aspectovisual das palavras, com oícone, enfim. O que meagradou muito no Macin-tosh foi exatamente isso,a uti l ização do íconecomo forma de comu-nicação com a pessoa.”O poeta Augusto deCampos sempre se inte-ressou pelas novas tecno-logias e pelo que elas po-deriam contribuir na criaçãode seus poemas. Ele contacomo ficou fascinado, ainda nadécada de 50, quando descobriua existência de papel carbono colo-rido. “Eu fazia poemas em seis coresdiferentes, pondo e tirando folhas de carbo-no da máquina de escrever.” Depois vieram asexperiências com tipografia, catálogos de Letraset,holografia e, finalmente, o Macintosh. Augusto com-prou seu primeiro Mac – um Classic – há dois anos.Recentemente, ele adquiriu um Centris, “mas nãoconseguia me desligar emocionalmente do Classic,por isso eu o passei para meu filho ao invés de ven-der”. Além de escrever todos os textos, traduções eartigos no Mac, Augusto está “recriando” suas poe-sias no computador. Ele escaneia e retrabalha asimagens no Photoshop e no FreeHand. O Macintoshdeu a Augusto o controle total sobre a produção deuma obra. Ele agora é capaz de criar a poesia – mui-tas vezes direto no computador –, montar as páginase produzir as capas de seus livros. Seu objeto dedesejo, no momento, é o assunto de capa desta edi-ção: uma impressora colorida. ~

Foto: Ricardo Teles

Augusto: “Computer is beautiful”

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MAC MANIA

ORGANIZESEUS BECAPESUma forma bacaninhade fazer uma lista detudo que você tem emseu discão, discos, SyQuests ou outrasunidades de becape é imprimir umajanela pelo menu Find (Ω-F). Clique emMore Choices e mude o menu pop-uppara “Kind Contains Folder”. Marque oquadrado “All at Once”, escolha o volu-me a ser listado e clique em Find. Vaidemorar um pouco, mas todos os fol-ders do disco serão listados. Paraexpandir todos os níveis do disco, aper-te Ω-A e Ω-¢. Para fechar todos osfolders, selecione-os e aperte Ω-¡.

ILLUSTRATOR SEM FPUUma das maiores inovações doIllustrator 5.0 são os filtros Pathfinder.Com eles você pode criar novosdesenhos, escolhendo ospontos de união, intersecçãoou a diferença entre dois oumais objetos sobrepostos.Infelizmente, seu Mac preci-sa ter uma FPU (unidade deponto flutuante ou co-proces-sador matemático) parapoder utilizá-los. Um jeito para osdonos de Macs da linha LC ou IIsiusufruírem dos Pathfinders é instalaro programa shareware Software FPU(incluído no disquete de brindepara assinantes da MACMANIA).Ele emula uma FPU de verdade epermite trabalhar com os filtros queficam mais lentos, mas funcionam.O Software FPU não funciona emMacs que utilizam o chip 68LC040,como o Quadra 605 e o LC 475.

DESAGRUPARPARA IMPRIMIRCaso você esteja receben-do mensagens estranhasda sua impressora, comoPS E r r o r : Unde f i n edOffending Command, umtanto frequentemente demais quandoimprime desenhos do FreeHand, tentedesagrupar os elementos do desenho. Issogeralmente facilita o trabalho de inter-pretação do PostScript pela impressora.

PAGEMAKER DIETTerminou seu trabalho noPageMaker e ele ficou gran-de demais para caber emum disquete? No problemo!Há uma maneira para redu-zí-lo em pelo menos 30%sem utilizar nenhum com-pressor ou coisa parecida.Basta dar um Save As nodocumento. O ar-quivo do Page-Maker guarda aúlt ima mudançarealizada, casovocê decida darum Undo de últi-ma hora. Quando é feitouma cópia utilizando o SaveAs, ele descarta essa infor-mação e , consequen te -mente, o arquivo fica menor.

COMMAND-SHIFT-3Está no manual, mas quem lêmanual? Para “tirar uma foto”(screen shot) do seu Desktopem qualquer Mac, basta aper-tar Ω-Shift-3. Você ouvirá umbarulho de disparador de má-quina fotográfica e um docu-mento chamado Picture 1 apa-recerá no seu hard disk. Paramodificar esse desenho, abra-oem um programa paint, comoo Photoshop. Você pode “foto-grafar” praticamente qualquercoisa que esteja na tela comesse truque. Ele só não dá certoem programas (geralmentegames de ação) que não utili-zam o QuickDraw, o sistema dedesenho de tela nativo do Mac.Se não conseguir fotografar umdeterminado programa, passepara o Finder, tire as janelasda frente e dê Ω-Shift-3 com oprograma aberto no fundo.

DISQUETE PRESOSe você estiver dentro deum programa e quiser eje-tar um disquete sem sairdele, aperte Ω-Shift-1 (se odisquete est iver em umdrive externo o comando éΩ-Shift-2). Esse comando éa melhor saída para o clás-sico problema de disquetespresos no drive. Funcionaaté quando o Mac nãoacusa a presença do dis-quete. Se não funcionar,restar te e mantenha obotão do mouse apertadoaté o disquete sair. Seainda assim o disquete nãoejetar, o jeito é apelar parao velho truque do clip depapel. Desentorte um clipe introduza-o muito cuida-dosamente no pequenoorifício ao lado do drive.

ADIANTANDO O RELÓGIOSituação comum: você está pintando umdesenho no Photoshop com o baldinho epercebe que o reloginho está demorandodemais. Você começa a desconfiar queaquele pequeno espaço fechado não estámuito bem fechado e você está repintan-do todo o fundo do desenho. Lembre-se:em caso de dúvida, dê Comando-ponto

(Ω-.). Com essecomando, vocêconsegue parar amaioria das açõese filtros no Photo-

shop e em diversos programas. Caso oreloginho demore muito a rodar, fazendovocê desconfiar que o seu Mac deu pau,faça o teste da janela. Faça aparecer ajanela de Force Quit (Ω-Option-Esc) eaperte Cancel. Se a tela congelar é por-que deu pau mesmo e aí, só restartando.

SIMPATIPS

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ma das maioresfrustrações dequalquer usuá-rio de Macintoshé quando ele

ouve de um ami-go leigo em com-

putadores o co-mentário decepcio-

nado: “Ah, quer dizerque a sua impressora

não é colorida?” Pois é, adura realidade é que uma im-

pressora colorida ainda é um artigosupérfluo na lista de compras de umusuário particular ou mesmo de umapequena empresa. Sempre há algomais prioritário para comprar, comomais memória RAM, uma unidadede back-up ou mesmo uma confiávele relativamente barata impressoramonocromática de 600 dpi.A boa notícia é que hoje as impres-soras coloridas não estão tão longedo bolso dos usuários, como estavamhá alguns anos atrás. Por poucomais de US$ 1 mil é possível com-prar uma jato de tinta de um repre-sentante oficial no Brasil, com direitoa garantia e assistência técnica. Omais importante é definir qual a fun-ção que a impressora terá no seuprocesso de trabalho e qual a suanecessidade de definição de ima-gem, fidelidade de cores, comparti-lhamento em rede e velocidade deimpressão.Se você trabalha com confecção ouprodução gráfica e precisa de uma

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MAC MANIA

IMPRESSORAS COLORIDAS

cópia colorida apenas para dar umaidéia ao seu cliente da disposiçãodas cores em uma estampa ou emuma capa de livro, talvez uma jatode tinta baratinha já resolva seu pro-blema.Se o seu trabalho inclui a produçãode transparências para utilização emretroprojetor, pode ser melhor gastarum pouco mais em uma impressorade transferência térmica para obterum produto de maior qualidade. Mas, se você trabalha com editora-ção eletrônica ou publicidade e estáinteressado em comprar uma impres-sora para eventualmente substituir oprelo e o Cromalin como prova paraimpressão, sua única alternativa épartir para uma dye-sublimation dealta qualidade, cara, mas confiável.Na verdade, os fabricantes de im-pressoras coloridas têm um longocaminho pela frente até conseguiremconvencer as gráficas a aceitaremuma cópia colorida como prova pré-impressão. Hoje, dificilmente, vocêencontrará uma gráfica que aceiterealizar seu trabalho e prometa atin-gir o resultado apresentado em umadye-sublimation. Os fabricantes deimpressoras dizem que isso é apenasuma questão de tempo e adaptação.Segundo eles, a mesma coisa ocor-reu com as provas químicas – comoo Cromalin e o MatchPrint – queencontraram resistência, mas acaba-ram sendo aceitas pelos gráficos. A grande vantagem da prova dye-sublimation – o fato de poder ser

UUUUHeinar Maracy

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MAC MANIA

tirada antes do fotolito – também é oprincipal motivo de sua rejeiçãocomo prova pré-impressão. Comotodos sabem, bureau é um lugaronde tudo pode acontecer e o fotolitopode ter erros que a dye-sublimationnão acusa. Mas isso não é nada queum relacionamento estreito entrecliente, bureau e gráfica não possaresolver.Felizmente para todos, 1994 prome-te ser o ano em que a cor no Desk-top Publishing vai se consolidar (pelomenos para quem usa Macintosh).Novos sistemas de gerenciamento decores – como o ColorSync, da Apple,e o Eficolor, da Electronics forImaging – prometem finalmentetransportar com fidelidade as cores

que você vê na tela de seu Mac parao papel impresso. As dye-sublima-tion devem se firmar no mercado, asvendas de impressoras coloridasdevem aumentar e, em consequên-cia, os preços podem baixar consi-deravelmente.

UMA IMPRESSORAPARA CADA BOLSO

A Apple tem razões que a própriarazão desconhece. Uma prova dissofoi a inesperada retirada do merca-do de sua Color Printer, uma impres-sora que, mesmo não causandoespécie por sua qualidade e perfor-mance, chegava ao Brasil pelo preçobastante acessível de US$ 2.500. Com a saída da Apple, o mercado

de impressoras a jato de tinta debaixo custo é hoje dominado pelasHP (Hewlett-Packard). As mais bara-tas são as DeskWriter C e aDeskWriter 550C. A principaldiferença entre elas é que a segundapossui, além do cartucho com ascores básicas (ciano-magenta-ama-relo), um cartucho extra para im-pressão de preto. No outro modelo,o preto é obtido pela mistura das trêscores, resultando em algo mais parao marrom escuro. Ambas funcionamcom papel comum, mas apresentamresultados bem melhores quando uti-lizadas com papel especial.Sem dúvida, a jato de tinta queapresenta a melhor relação custo/benefício é a DeskJet 1200C/PS.

DeskWriter C (papel comum) DeskWriter 550 C

DeskJet 1200C/PS

Imagem Original

Sua qualidade de impressão chega asuperar algumas impressoras detransferência térmica. É a jato detinta mais indicada para quem tra-balha com ilustrações PostScriptcoloridas.Por ter sido a primeira empresa alançar uma impressora de transfe-rência térmica e ser facilmente inte-grada em redes multiplataformas, aQMS atualmente domina esse mer-cado no Brasil, principalmente emagências de publicidade e editoras.Uma das melhores característicasdas QMS é o seu sistema operacio-nal interno, chamado Crown, que atorna ideal para ambientes multiu-suários e redes complexas. Quandocomparada com os modelos da

1994 vai ser o anoda consolidaçãoda cor no DTP.

Novos sistemas degerenciamento decores prometem

trazer para o papelaquilo que você vê

na tela.

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MAC MANIA

Existem quatro tipos básicos de tecnologia para impressãocolorida, cada uma com suas vantagens e desvantagens. JATO DE TINTAExistem dois tipos de impressora a jato de tinta (ink-jet): a líquidae a sólida, também conhecida como jato de cera. Na líquida,uma tinta solúvel em água armazenada em cartuchos é espirradaatravés de microfuros no papel, resultando em uma imagem bri-lhante e de cores saturadas, mas que borra facilmente. É o tipomais barato de impressora, ideal para quem quer fazer transpa-rências simples ou trabalhos que não necessitam de grande defi-nição de imagem ou fidelidade de cor. Para se obter resultadosde maior qualidade, é necessário utilizar papel especial.Na sólida, a tinta é armazenada em bastões de cera que, duran-te o processo de impressão, são derretidos. Gotas de cera líquidasão espirradas no papel e se solidificam imediatamente.Consequentemente, a tinta não borra, mas pode “quebrar” se opapel for dobrado. Não precisa de papel especial. É imprópriapara transparências.

TRANSFERÊNCIA TÉRMICAImpressoras de transferência térmica (thermal-wax) funcionamcom um rolo de filme plástico coberto com pigmentos para cadacor básica (ciano, magenta, amarelo e, eventualmente, preto).Um cabeçote de impressão com milhares de pontinhos aqueceesse filme e o pressiona contra o papel, transferindo as cores,uma de cada vez. O papel passa quatro vezes pelo cabeçote, atéser liberado pela máquina, com todas as cores impressas. Comoregra geral, as impressoras de transferência térmica têm defini-ção e fidelidade de cor maiores que as jatos de tinta. Graças aisso, hoje elas são o equipamento padrão em agências de publi-

cidade e editoras que necessitam de uma prova pré-impressão.Sua maior desvantagem é que para imprimir uma página total-mente colorida ou com apenas um ponto de cor você gasta amesma quantidade de filme.

DYE-SUBLIMATIONBasicamente, o funcionamento de uma impressora dye-sublima-tion é o mesmo de uma de transferência térmica. A diferença,como o nome já diz, é que ela funciona por sublimação.Enquanto nas outras tecnologias a tinta é opaca – necessitandoser impressa em padrões de retícula para dar a ilusão de coresvariadas –, na dye-sublimation ela é transparente. Variando ocalor a impressora aumenta ou diminui a intensidade de umacor, que pode ser impressa diretamente sobre outra cor. O resul-tado é uma impressão em tom contínuo, semelhante a uma foto-grafia (alguns fabricantes dizem que é melhor que fotografia).Sua maior desvantagem é o preço do equipamento e a necessi-dade de papel especial, que eleva o custo de impressão.

LASERO laser é o Santo Graal das tecnologias de impressão coloridas.Todas as empresas do mercado estão procurando uma maneirade fabricar um modelo por um preço acessível. Você poderiaimprimir grandes quantidades (5 mil páginas por mês) em papelcomum, tirando cópias que não borram e duram um bom temposem perder qualidade. Até agora só existe uma impressora lasercolorida no mercado, a ColorScript Laser 1000, da QMS.Ela funciona da mesma forma que uma impressora laser mono-cromática, só que tem quatro toners ao invés de um. O proble-ma é que, sendo o primeiro modelo, deixa muito a desejar nosquesitos qualidade e, principalmente, preço.

UMA TECNOLOGIA PARA CADA TIPO DE TRABALHO

ESCOLHA A SUA IMPRESSORA(configuração mínima/preços com impostos incluídos)

Modelo Tecnologia Fabricante Preço (US$/BR) Memória Postscript PapelDeskWriter C Jato de Tinta Hewlett-Packard 1.050 ND não A4DeskWriter 550C Jato de Tinta Hewlett-Packard 1.370 ND não A4DeskJet 1200C/PS Jato de Tinta Hewlett-Packard 3.420 2 Mb sim A4Phaser III PXi Jato de Cera Tektronix 12.990 10 Mb sim *ColorScript 210 Transferência Térmica QMS 7.280 8 Mb sim A4ColorScript 230 Transferência Térmica QMS 11.640 13 Mb sim A3Phaser 220e** Transferência Térmica Tektronix 7.930 4 Mb sim A4Phaser 220i** Transferência Térmica Tektronix 11.830 6 Mb sim A4Phaser 480 Transferência Térmica Tektronix 27.790 32 Mb sim A3Spectra Star GT Transferência Térmica General Parametrics 10.710 6 Mb sim A4CHC-745**** Transferência Térmica Shinko 14.310 3 Mb sim A4CHC-445**** Transferência Térmica Shinko 7.460 ND sim A3Primera T.Térmica/Dye-Sub. Fargo 3.100*** ND não A4Phaser IISDX Dye-Sublimation Tektronix 13.900 16 Mb sim A4CorrectPrint 300i Dye-Sublimation RasterOps 9.500 16 Mb sim A4ColorStream/DS**** Dye-Sublimation Shinko 16.810 14 Mb sim A4ColorScript Laser 1000 Laser QMS 18.930 12 Mb sim A4

ND: Não disponível. * A Phaser III PXi imprime em papel de qualquer tamanho, de 10 X 15 cm a 30,5 X 45,7 cm. ** As Phaser 220 são as únicas impressoras colori-das de 600 dpi do mercado, estão substituindo as Phaser 200 que saem de linha. *** Inclui interface para Mac e kit para transformação em dye-sublimation.**** A MACMANIA não teve a oportunidade de testar as impressoras Shinko.

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MAC MANIA

Tektronix, as impressoras QMS per-dem em qualidade de imagem evelocidade, mas ganham em preço. Tanto a QMS quanto a Tektronix pos-suem modelos que imprimem em for-mato A3 (tablóide), tamanho idealpara quem trabalha com publicidadeou design e não quer ter que recor-rer ao paste-up para montar suaprova (não confunda tamanho dopapel com área de impressão, asimpressoras coloridas geralmentedeixam uma generosa margembranca tanto na altura quanto nalargura do papel).A tecnologia TekColor, utilizada pelaTektronix para melhorar a qualidadede saída de suas impressoras real-mente funciona. Um sistema de reti-culagem estocástica faz com que asimagens escaneadas apresentem

uma definição melhor que outrasimpressoras do mesmo nível e preço.O FinePrint faz com que mesmo otexto em corpos pequenos fique legí-vel, delineando fielmente o contornode fontes PostScript. A Tektronix é aúnica fabricante de impressoras detransferência térmica com filial e cen-tro de assistência técnica no país.Consequentemente, é a que oferece omelhor apoio ao usuário.A Spectra Star GT, da GeneralParametrics, é rápida, tem uma boafidelidade de cores e imprime empapel comum. Ela pode imprimirtambém em um paper transfer espe-cial que pode transferir imagenspara camisetas. Isso a torna bastanteatraente para empresas que queiramfazer promoções ou brindes ocasio-

nais. Outra característica inovadorasão os plug-ins. A Spectra Star GTpode ser expandida com módulosexternos de memória RAM e, embreve, terá um módulo para impres-são de slides 35mm.Ao comparar os preços de impresso-ras dye-sublimation, o leitor podeestranhar o preço da CorrectPrint300i, de apenas US$ 9.500. A Ras-terOps simplesmente cortou pelametade o preço de sua dye-sublima-tion, o que gerou uma série decomentários sobre a possibilidadeda empresa estar abandonando omercado de impressoras coloridas eestar realizando uma queima deestoque. O fato é que, apesar de ser

Phaser III PXi (papel comum)

Phaser 200i (papel especial)

ColorScript 210 (papel especial)

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NO DIA 14 DE MARÇO ~

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MAC MANIA

TENDÊNCIAS PARA 941994 promete ser um ano agitadona área de impressoras coloridas.Vários fabricantes prometem gran-des novidades que devem esquentaro mercado. Veja abaixo um pequenopreview:~ A HP deve lançar no meio do anouma impressora laser colorida pelametade do preço da vendida atual-mente pela QMS. A laser da HPdeve chegar ao Brasil custando cercade US$ 9.500.~ Além das novas Phaser 220, asprimeiras impressoras de transferên-cia térmica de 600 x 300 dpi, aTektronix está lançando uma novajato de cera que irá substituir aPhaser III PXi. A Phaser 300i écinco vezes mais rápida que suaantecessora e chegará no mercadobrasileiro por US$ 18.490. Os pre-ços dos modelos antigos ficarão de15 a 30% mais baixos.~ A RasterOps vai abandonar estra-tegicamente o mercado de impresso-ras coloridas, porque a empresa quefornece a parte mecânica de suasmáquinas vai lançar um modelopróprio.~ Chegarão ao mercado nacionalas impressoras da Newgen, incluin-do um modelo jato de tinta queimprime em tamanho A0.

Phaser IISDX (papel especial)

Primera/dye-sublimation (pap. especial)

uma boa impressora por um preçoque representa uma boa oportunida-de, é preciso cautela. Os usuários deimpressoras RasterOps vêm recla-mando há algum tempo da falta deinsumos e componentes para seusequipamentos. O jeito é ter umalonga conversa com o revendedor ever que garantias ele pode lhe ofere-cer. Ou, então, não arriscar e com-prar uma Tektronix, seguramente amelhor dye-sublimation disponívelhoje no Brasil, com uma boa fideli-dade de cores e excelente apresenta-ção de texto.Uma impressora que foge completa-mente das categorias estabelecidas éa Primera, da Fargo, distribuídano Brasil pela Apolo. É uma impres-sora de transferência térmica deUS$ 2.129 que pode ser transforma-

Primera/trans.térmica (pap. especial)

da em dye-sublimation com um kit(contendo um software e um rolo deimpressão) de US$ 529.A Primera é uma impressora enxuta.Para garantir seu preço baixo, aFargo teve que reduzir ao máximosua configuração. Ela não temmemória interna, ou seja, o compu-tador comanda a impressão e nãopode ser utilizado enquanto algoestiver sendo impresso. Ela tambémnão é PostScript, o que reduz consi-deravelmente a qualidade do textoimpresso. Mesmo assim, sua quali-dade de impressão em dye-sublima-tion e a imbatível relação custo/benefício a torna ideal para o usuá-rio particular ou pequenas empresasinteressadas em utilizar a dye-subli-mation para layouts. A MACMANIA só não teve a oportu-nidade de testar as impressoras

Shinko, distribuídas no Brasil pelaDechichi. A Shinko é fabricada pelaMitsubishi japonesa. Seu modelodye-sublimation, a ColorStream/DS apresenta uma interessante ino-vação tecnológica. Ela tem dois slotspara Function Cards, cartões dememória ROM, que servem, entreoutras coisas, para upgrades de lin-guagem. Por exemplo, caso a Adobevenha a desenvolver um PostScriptLevel 3, você não vai precisar com-prar uma nova impressora compatí-vel, bastará trocar o Function Card.Como última recomendação, é ne-cessário antes de optar pela compra

de uma impressora, analisar tambémos custos de impressão. Enquantouma cópia jato de tinta pode custarentre US$ 0,30 e US$ 0,50, umacópia em dye-sublimation chega aUS$ 7. Mas não se deixe enganarpelo custo por cópia aparentementemais baixo das jatos de t inta.Trabalhos com páginas totalmentecoloridas (como as páginas deMACMANIA) têm um custo bemmaior que cópias com texto pretosobre branco, onde a cor entra ape-nas para dar destaque em eventuaisilustrações ou logotipos. Algumas im-pressoras de transferência térmicaimprimem em papel laser comum, oque barateia bastante o custo deimpressão. ~

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MAC MANIA

Primeiro pressione Ω-Maiúscula-3para fotografar sua mesa de traba-lho. Abra o documento no Photo-shop, recorte o que interessa, cole noÁlbum de Recortes ou deixe na Áreade Transfêrencia. Depois selecione odocumento e acesse Obter Informa-ção no menu Arquivo e cole o dese-nho recortado sobre o ícone original.Se quiser, faça uma réplica virtual ecoloque-a na pasta Itens de Iniciali-zação. Ele abrirá sempre que vocêreinicializar seu Mac. Entendeu tudo?Provavelmente não. Pode parecerestranho para quem usa o Mac háalgum tempo achar que um sistemaem português ajuda alguma coisa naoperação do computador. De queadianta poder ler na tela Arquivo,Editar, Visualizar, Etiqueta e Especialao invés de File, Edit, View, Label eSpecial se quando você abre umprograma, todos os co-mandos são em inglês? Mas a verdade é que,para quem nunca me-xeu com Macintosh, ummenu (e, principalmen-te, um manual) em por-tuguês é reconfortante.Tem também a turma doWindows, acostumadacom menus em portu-guês, que pode ficarmenos suscetível à mu-dança de plataforma. Pelo menosparece que foi pensando neles que aCompuSource – distribuidora daApple no Brasil – idealizou a versãonacional do System 7. Qualquer win-dowzista se sente em casa com onovo Sistema Sete. A partir de abril,todos os Macs vendidos no paísvirão com o sistema operacional emportuguês. Quem acha que agora vai ser obri-gado a “Obter Informação” sobre o“Gabarito” ao invés de dar um “GetInfo” na “Template” pode ficar tran-quilo. Os Macs vendidos no Brasilvirão com dois conjuntos de disque-tes de instalação: em inglês e em

português.Como op-cional, vo-cê poderác o m p r a rum tecladopor tuguês(literalmen-

te português – os teclados serãoimportados de Portugal) igualzinhoa uma máquina de escrever nacio-nal, com acentos, cedilhas e crasesno lugar certo. Quem trabalha comdigitação intensiva pode imaginar oque é dar adeus aos Option-E eOption-N.Se ver o menu do Mac em portuguêslembra a você uma versão deChitãozinho e Xororó para uma músi-ca dos Beatles, esqueça. Se o seupragmatismo é maior que o precon-ceito linguístico, vá em frente. O sis-

tema operacional é omesmo, não vai darmais ou menos pau porestar em português.A CompuSource nãodivulgou quanto foigasto na localização dosistema, apenas afirmavagamente que “foialgo entre 35 e 50 mildólares”. Evidente-mente, o alvo principalnão são

os usuários particula-res – geralmente pes-soas esclarecidas queoptam pelo Mac porsaber que ele vai lhesoferecer algo a mais eque não estão nem aípara a língua em queo sistema está escrito.O objetivo é atrairpara o Mac o mercadocorporativo. Pequenasou até grandes empre-sas interessadas emuma máquina queexija menos manuten-ção e menor treina-

SYSTEM SEVEN OU SISTEMA SETE?

mento que um PC. Esse “menor trei-namento” – vantagem clássica doMac, sempre alardeada por seusdefensores – só agora é verdade noBrasil, com o sistema em português.Agora qualquer funcionário quesaiba ler pode operar um Mac.

Esta é a cara do system folder made in Brasil

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CLARIS WORKSUm computador que funciona emportuguês não adianta nada semprogramas em português. Grandesempresas de software não fazemversões em português, porque o mer-cado de Macintosh no Brasi l épequeno. E o mercado de Macintoshno Brasil é pequeno, porque nãoexistem softwares em português parao Mac. Alguém tinha que quebraresse círculo vicioso e não iria ser aMicrosoft. Coube à Apple, através desua subsidiária Claris, fazer a pri-meira versão brasileira de um soft-ware para Mac.Mais do que o próprio sistema emportuguês, o Claris Works (por quenão traduzir para Claris Trampos?)promete ser o grande impulsionadorda venda de Macs no Brasil. Bastaque a revenda coloque o cliente empotencial durante 15 minutos emfrente a um PC 486 com o MicrosoftWorks e outros 15 em frente a umMac com o Claris Works. Isto sim éum programa integrado!O Claris Works 2.0 une um proces-sador de texto, uma planilha, umbanco de dados, um programa dedesenho e um de comunicação.Works faz de tudo e até que faz bemdireitinho. O processador de textotem funções de programas de DTPcomo rotação, definição de estilos etext wrap (perdão, fluxo de texto) emvolta de gráficos. O programa dedesenho suporta cores de 24 bits e obanco de dados é uma versão dietdo FileMaker. Tudo isso em um programa compacto(pouco mais de 600k) que permiteuma integração plena entre osmódulos. Você pode escrever umrelatório no processador de texto eabrir uma janela para encaixar umaplanilha, entrar com os dados daplanilha e continuar digitando otexto. Ao final, você coloca o logoti-po da empresa e envia o documentopor modem. Sem nenhum Quit nemnada. A CompuSource afimou queirá comercializar o Claris Works apartir de abril por um preço aindaindefinido, mas que deverá ficarabaixo de US$ 150. ~

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MAC MANIA

Se você leu o número anterior deMACMANIA, já sabe que nãoadianta escanear uma imagem emtrocentas mil dpis para depois darsaída em uma impressora ou image-setter com baixa linhagem (lpi). Jádeu pra ver também que a reticula-gem (halftone screen) é um fator deter-minante para melhorar a qualidade.Porém, maior linhagem significatambém menor capacidade de gerarmeios-tons ou cinzas (veja box). Porisso, antes de enviar um trabalhocom fotos para o bureau, é precisotomar alguns cuidados. Conhecer osformatos de imagens (leia na MAC-MANIA nº 1) e ter noções básicassobre resolução já é o suficientepara se aventurar no maravilhosomundo da digitalização de imagens.Então, vamos à prática!

Nunca aumente uma foto puxandono cantinho para preencher o espa-ço desejado no programa de layout.Sempre que precisar ampliar umafoto, utilize os recursos do scanner,capturando a imagem no seu tama-nho final. Se seu scanner não forcapaz de fazer grandes ampliações,faça uma cópia fotográfica maior dafoto original. Normalmente uma foto15x18 cm e um scanner de 300 dpié capaz de resolver 90% dos proble-mas de paginação. Não tenha pre-guiça, se necessário faça um novoscan. Se isso não for possível, useum programa de manipulação deimagens (como o Photoshop), parafazer um “resize”. Esses programascriam matematicamente novos pon-tos intermediários (interpolação), evi-tando o aparecimento de “jags” (ser-

OS MEIOS NÃO JUSTIFICAM OS FINSNote as diferenças dos resultados finais a partir do originalao lado. A imagem foi ampliada 200% de três maneirasdiferentes. Veja como vale a pena ter o trabalho de rees-canear no tamanho certo.

Valter Harasaki

DESKTOP PUBLISHING

Foto ampliada diretamenteno QuarkXPress…

…ampliada no Photoshopusando Image Size

…e reescaneada notamanho correto

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Se o degradê que fiz na impressora a laserficou ótimo, então por que, em alta resolução,apareceram faixas?Isto ocorre, porque os cinzas gerados porcomputador são feitos a partir de pontos for-mados por uma grade de pixels. No processode reticulagem tradicional, a ilusão de tons decinza é obtida por pontos pretos que dimi-nuem nas áreas mais claras e aumentam nasmais escuras. No processo eletrônico, o tama-nho dos pontos varia dentro de uma gradefixa. Cada quadradinho que forma o pontopode ser desligado ou ligado (preto ou bran-co), aumentando ou diminuindo o ponto.Dessa forma, as impressoras PostScript têmque optar entre uma maior definição de ima-gem (mais pontos dentro da malha) ou maistons de cinza (pontos maiores, que permitemuma maior subdivisão).O desenho abaixo à esquerda mostra umponto em uma malha (ou matriz) com 256possibilidades de graduação. O da direitamostra a mesma matriz, com um númeromaior de pontos menores. Se aumentarmos onúmero de pontos – aumentando a linhagem(lpi) –, cada ponto terá menos subdivisõespara gerar meios-tons ou gradações de cinzas.

rilhados) na foto. Porém, este recursoé limitado. Ampliações exageradasfazem a foto ficar meio desfocada.No caso de redução, praticamentenão existem restrições, exceto quevocê pode criar um arquivo commais informações que a imagesetterpode processar. Não se esqueça queinformação extra não significa maiorqualidade (veja exemplo). Sempreque possível, faça o corte da fotomais próximo do tamanho final eusando a resolução adequada. Émuito comum ver imagens com maisde 300 dpi ou fotos com áreas muitograndes, onde só entrará um deta-lhe, sendo enviados para processarem bureau. Quanto maior o arquivo,mais disquetes ou espaço de discosão necessários para armazenar suafoto e, pior, mais cálculos serãonecessários para a imagesetter pro-cessar a imagem, gastando tempoextra que pode ser cobrado de você.Tomando estes pequenos cuidados,com certeza você evitará muitas sur-presas desagradáveis.

65 lpi300 dpi

65 lpi1.200 dpi

120 lpi1.200 dpi

150 lpi1.200 dpi

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DIRETAMENTE NO MAC ~

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MAC MANIA

RESENHAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃODE SOFTWARES

INTUITIVIDADE- Até onde vocêpode ir, sem abrir o manual.INTERFACE- A cara do programa.O jeito com que ele se comunica como usuário.PODER- O quanto o programa seaprofunda em sua função.DIVERSÃO- Só para games, dis-pensa explicações.CUSTO/BENEFÍCIO- Veja aqui seo programa vale o quanto pesa.

FLO'The Valis GroupPreço: US$ 199Configuração: Maccolorido com co-processadormatemático, System 6.05Intuitividade: ¡¡¡™Interface: ¡¡¡™Poder: ¡¡™Custo/Benefício: ¡¡™

Flo' é o pesadelo de qualquer cari-caturista. Um programa que pegaqualquer imagem PICT e a transfor-ma radicalmente. Você pode esticarorelhas, aumentar narizes, saltar osolhos, achatar a cabeça e outras miloperações plásticas, das mais sutisàs mais radicais. Dá para brincar deSalvador Dali, derretendo relógios edistorcendo objetos instantaneamente.Flo' não é um Morph, nem um pro-grama de edição de imagens, comoo Photoshop, mas se situa em algumponto entre esses dois. Para realizaras distorções, você usa uma toolboxcom ferramentas para escalar, rodare distorcer bastante intuitivas. Nadade marcar limites ponto a pontopara realizar uma distorção. Você sóprecisa desenhar com um lápis paradelimitar a área a ser “flozada” eaté que ponto a imagem deve seralterada para acomodar a distor-ção. Aliás, este é o ponto alto doFlo'. A área ao redor da distorção émodificada de forma a produzir umefeito extremamente realista, semnecessidade de retoques finais. Entre as possíveis utilizações comer-ciais do Flo', a Valis cita a visualiza-ção de operações plásticas cosméti-cas e a identificação de criminosos.Mas para o usuário comum o usoprincipal é a diversão. A facilidadede uso e a rapidez das alteraçõesgarantem horas de boas risadas.O Flo' utiliza um sistema de cálculo(um algoritmo de interpolação sub-sampleada bicúbica, para ser mais

preciso) para mapear as distorçõesrealizadas, sem modificar a imagemoriginal até você renderizar o arqui-vo em TIFF ou PICT. Assim é possívelsalvar as alterações feitas em umaimagem e depois aplicá-las emoutra, simplesmente dando o coman-do Replace. Você pode, por exem-plo, trabalhar em uma imagem embaixa resolução e depois dar umreplace com a mesma imagem emalta. Você pode salvar o resultadofinal em PICT ou TIFF ou salvar as

transformaçõesrealizadas emfilmes QuickTimeou animaçõesquadro a quadro.Infelizmente, oFlo' não é paraqualquer um. Elefunciona apenasem Mac com umco-processadormatemático (ouseja, proprietá-rios de IIsi, LCs eQuadras 605estão fora), masem um I Ici elecomeça a se ar-rastar. Fazer umfilme QuickTimede 5 segundos e60 frames emum Quadra 700pode demorar40 minutos.A The Valis Group

comercializa também uma versãohigh end do Flo', chamada MetaFlo',ideal para produção de vídeo e ani-mações, mais rápida e com maispossibilidades, como o uso de más-caras e layers, morph entre layers,suporte para imagens em CMYK eum catálogo editável de imagens edistorções programadas.

The Valis Group: 2270 Paradise Dr.Tiburon, CA 94920(001) 510-236-4124

Divirta-se esculhambando bonitões como Rock Hudson

Foto original

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CRYSTAL CRAZYCASADY & GREENEPreço: US$ 31 (EUA)Configuração: Mac Plus,System 6.07 ou superiorIntuitividade: ¡¡¡¡™Interface: ¡¡¡™Diversão: ¡¡¡¡™Custo/Benefício: ¡¡¡™

Aos veteranos, fãs do Crystal Quest,cuidado! Uma nova encarnaçãodesta ferramenta da improdutividadeestá no mercado. Se você precisausar seu Mac em algum serviço nospróximos meses, pare de ler estaresenha e não compre este progra-ma, pois após 15 minutos você já es-tará viciado e depois de uma horade jogo, poderá ser considerado pa-ciente terminal, pois não há retorno.No Crystal Quest, você controlavauma pequena nave que coletava cris-tais e tentava desviar de minas efugir dos inimigos. Parece poucacoisa, mas, com o passar das fases,o desafio ia ficando cada vez maiscabeludo. No fundo, o jogo não pas-sava de um teste psicomotor quepodia irritar, se você não tivesse ummouse limpo e em bom funciona-mento. Em Crystal Crazy, a varieda-

de do jogo aumentou e, consequen-temente, a diversão também. Alémda coleta dos cristais, você possuioutras missões, como quebrar váriosobjetos (jogando-os na parede),montar um quebra-cabeças e atétirar uma partida de sinuca.Nesta nova versão, além da bombainteligente que destrói tudo na tela,você pode pegar novas armas eescudos. Entre as armas, estão oscapturadores – que aprisionam seusinimigos –, mísseis teleguiados earmas que atiram para todos oslados. Já nas opções de escudos, háo escudo de borracha, que faz vocêquicar nas minas, e um com facasafiadas que destrói quem chegaperto da sua nave. O mais original éo que produz um odor que espanta

todos os inimigos. Crystal Crazy per-mite que você salve o jogo ondeparou, o que garante horas de diver-são e pouca frustração por ter quepassar sempre pelas mesmas fases.

Oswaldo V.C. Bueno

Casady & Greene:(001) 408-484-9228

A vaca louca volta para exterminar os inimigos e acabar com seu tempo livre

A hilariante engenhoca acima calcula quanto você ganhou de bônus É preciso muita força para arrebentar essas xícaras

Apague as figuras e corra para a saída

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MAC MANIA

RESENHAS

IN TOUCH 2.0Advanced SoftwarePreço: US$ 99,95Configuração: System 6.05ou superiorIntuitividade: ¡¡™Interface: ¡¡¡™Poder: ¡¡™Custo/Benefício: ¡¡¡™

O Macintosh é a máquina da produ-tividade e pessoas produtivas sem-pre acabam perdendo oportunida-des por não terem tempo de anotarna agenda um telefone para contatoou um compromisso. Por isso, égrande o sucesso dos PIM (Personal-Information Managers ou gerencia-dores de informações pessoais) entreos macmaníacos. Os PIMs são pro-gramas destinados a organizar todaa sua vida pessoal e colocá-la aoalcance de um comando de tecla.Meio banco de dados, meio agen-da, meio calendário, eles são umamão na roda para quem tem muito oque fazer e pouco tempo para seorganizar.O In Touch 2.0 é um bom programapara quem quer começar a se aven-turar no universo dos PIMs. Pequenoe barato, ele não tem todas as possi-bilidades de programas mais robus-tos, mas dá para o gasto. É uma boaopção para quem já tem um Power-Book e preci-sa de uma a-genda eletrô-nica no Mac.É o programaperfeito parac o n t a t o spublicitários,vendedores,j o r na l i s t a s ,enfim, paraquem precisafalar com mui-ta gente eprecisa mo-

nitorar o retorno das ligações. Aces-sando o programa pelo menu Apple,você abre uma agenda de endereçose telefones e sua lista de compromis-sos e tarefas diárias. Se o seu Macestiver ligado a um telefone, viamodem, basta clicar em um númeroque o In Touch disca para você. Se apessoa com quem você quer falarnão estiver no momento, você criaum lembrete (ligar para o Dráusio às7:35). No horário marcado, seu lem-brete aparece na tela.O In Touch permite também que vocêimprima etiquetas, envelopes, pági-nas para agendas e páginas deabertura para fax. Você tem váriosformatos pré-estabelecidos e podepersonalizá-los à vontade.Mas a maior inovação do In Touch éum programinha chamado Snap*.Com ele, você pode acessar o InTouch de dentro de outros progra-mas. Basta selecionar um nome digi-tado em um processador de texto edar um comando de tecla para oSnap* buscar o endereço da pessoano banco de dados do In Touch einseri-lo no texto. E ele ainda per-gunta se você quer imprimir uma eti-queta ou um envelope com o endere-ço da pessoa.

Advanced Software: 1095 E.Duane Av, Suite 103, SunnyvaleCA 94086(001) 408-733-0745

O In Touch é uma mão-na-roda para quem tem memória fraca

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MAC MANIA

RESENHAS

GUIDE TO THEMACINTOSHUNDERGROUNDBob LeVitusMichael FraaseHayden Books226 pgs.201 West 103rd StreetIndianapolis, IN 46290

GUIA PRÁTICODO QUICKTIMESam MillerArno HarrisCallis Editora360 pgs.Rua Afonso Brás, 203São Paulo-SP CEP 04511-010Tel: (011) 822-2066

De dez em dez anos aparece umlivro que pode ser considerado indis-pensável na biblioteca de qualquermacmaníaco (na verdade, você nãopode ser considerado um macmanía-co se não o leu). O primeiro foi TheMacintosh Way, de Guy Kawasaki,lançado no Brasil pela editora Calliscomo O Jeito Macintosh. O segundoé Guide to the Macintosh Under-ground, de Bob LeVitus e MichaelFraase.Com capítulos intitulados “Como aMultimídia Quase Matou o Macin-tosh”, “Why IBM Sucks” e “Steve e oIncrível Campo Multicolorido deDistorção da Realidade”, este livronão traz um histórico dos “dez anosdo computador que mudou omundo”, nem dá dicas sobre comooperar o Mac ou qualquer progra-ma. É um livro escrito por dois faná-ticos por Mac para ser lido poroutros fanáticos por Mac. Onde maisvocê iria saber que Steve Jobs queriaoriginalmente chamar o Mac de“Bicicleta”? Ou como se comportar,não ser enganado e ainda sairlucrando de uma Macworld Expo?Ou que o DOS é uma versão piratade outro sistema operacional, com-prado por baixo do pano e a preçode banana por Bill Gates? E então, está convencido? Não res-ponda! Nas páginas ímpares deGuide to the Macintosh Under-ground, você ainda leva inteiramentegrátis um flipbook com o famosocomercial “1984”, o filme que deuorigem a tudo.

Para muita gente, a multimídia aindaé uma solução em busca de um pro-blema. Para outros, ela é o futuro, anona arte, a mídia que irá acabarcom todas as outras mídias. In-dependente do posicionamento, emuma coisa todos concordam, se amultimídia emplacar no coração dasmassas, isto será possível graças aum programinha chamado Quick-Time.Lançado em 1991, o QuickTimecolocou pela primeira vez em umcomputador imagens em tempo realsem a necessidade de placas ouhardware adicionais. Além de darnoções técnicas e possíveis utiliza-ções comerciais do QuickTime, estelivro faz um apanhado dos softwarese hardwares para multimídia – comoplacas de digitalização e câmerasdigitais – disponíveis no mercado.Ele explica passo-a-passo como utili-zar o Adobe Premiere e apresenta osprincipais programas de multimídia. O livro sugere também três configu-rações de equipamento para se tra-balhar com multimídia, caso vocêseja um amador, um profissional ouum verdadeiro expert.Infelizmente, o livro não vem com umdisquete junto, como na versão origi-nal americana. Para obtê-lo, vocêdeve entrar em contato com a CallisEditora, através de um cupom que seencontra no final do livro. Enviandoesse cupom você receberá um dis-quete HD com filmes QuickTime eimagens PICT para serem utilizadosnos exercícios práticos.

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para o seu santo”.

Mas o Mac não vive apenas de grandes

softwares. Seu grande diferencial é a

infinidade de programinhas e Inits que

interagem com o sistema e tornam o

Macintosh um computador realmente

pessoal – a ponto de um usuário se per-

der quando opera o Mac de outro. A

situação atual torna impraticável a uma

empresa nacional firmar

um contrato de representa-

ção para importar softwa-

res em pequenas quanti-

dades.Se você é pessoa física,

você pode importar pelo

correio uma cópia única

de um software (desde que

ele não ultrapasse o limite

de US$ 500). O problema

é que comprando pelo cor-

reio – ou por uma importa-

dora não autorizada ou

comprando nos EUA e tra-

zendo para cá – você não

poderá se registrar como

consumidor e, consequen-

temente, não terá direito a

receber os upgrades do

software. Toda vez que sair

uma nova versão você será

obrigado a comprar nova-

mente o programa. Para

pessoas jurídicas a situa-

ção é ainda pior, principal-

mente, porque uma empre-

sa dificilmente necessita apenas de uma

cópia de um programa. A curto prazo é

difícil visualizar uma solução para essa

sinuca. A única certeza é que se surgir

uma solução, ela não virá do governo

ou dos representantes das grandes

empresas de software. Ambos não têm o

menor interesse que o mercado se abra

totalmente e que qualquer um possa

importar e vender programas livremente

no mercado interno. A solução virá do

mercado e da organização dos macma-

níacos em grupos de usuários. Quando

alguém descobrir que é possível ganhar

dinheiro trazendo softwares baratos dos

EUA e prestando um bom serviço de

Você acabou de gastar alguns milha-

res de dólares em um belo computa-

dor, com uma bela interface gráfica.

Só que um computador sozinho não

faz verão. Ele precisa daqueles peque-

nos amontoados de 0101010101

chamados softwares ou programas

aplicativos. É aí que começam os pro-

blemas para o macmaníaco brasileiro.

Ele lê em revistas importa-

das (ou mesmo nacionais,

como esta humilde publi-

cação) sobre fabricantes

incríveis e seus softwares

maravilhosos. Mas, onde

comprar, como encomen-

dar?No caso de softwares

populares, desenvolvidos

por grandes empresas de

renome mundial, a coisa

até que é fácil. Adobe,

Aldus, Quark, todas têm

representantes autorizados

no Brasil que vendem e

dão suporte técnico a seus

produtos. O problema

surge quando é lançada

uma nova versão do pro-

grama. Devido aos trâmi-

tes burocráticos necessá-

rios, uma importação no

Brasil pode demorar até

três meses. Provavelmente,

quando você receber seu

upgrade já estará sendo

lançada uma nova versão nos Estados

Unidos.

Em várias áreas de atuação, uma nova

versão de um software representa um

grande diferencial na qualidade e pro-

dutividade do trabalho. Um atraso de

três meses pode significar perda de

tempo e dinheiro. Fora a frustração de

saber que há um jeito melhor e mais

fácil de fazer o seu trabalho ao qual

você não tem acesso apenas por

morar no país erra-do.

Há uma dita Lei de Software rodando

pelos corredores do Congresso há

alguns anos, sempre na pauta, mas

nunca votada. Caso seja aprovada, a

coisa deve melhorar para os represen-

tantes autorizados. Hoje, para se con-

seguir uma licença para importar um

determinado software é preciso firmar

um contrato com o fabricante, traduzir

esse contrato em um tradutor juramen-

tado, remeter esse contrato à Sepin,

cadastrar todos os produtos e suas

respectivas versões e esperar pela

licença de importação. Um processo

simples, como qualquer um pode ver.

Se aprovada em sua redação atual, a

Lei de Software simplificaria muito

esse calvário.

O que fazer? Se estivéssemos em uma

democracia liberal de inspiração pro-

testante poderíamos dizer para você:

“pressione seu congressista”. Como

aqui o buraco é mais em baixo, o

único conselho possível

é “reze assistência e suporte ao usuário, a coisa

pode começar a mudar de

figura. ~

OMBUDSMAC

30

MAC MANIA

PROCURA-SE SOFTWARE DESESPERADAMENTE

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MAC MANIA

RESENHAS

SUPERDOUBLERFifth Generation SystemsPreço: US$ 69 (EUA)Configuração: Mac Plus,System 7Intuitividade: ¡¡™Interface: ¡¡¡™Poder: ¡¡¡¡™Custo/Benefício: ¡¡¡™

Se no seu Hard Disk não cabe maisnenhum byte e você precisa abrirespaço, a melhor solução é o conjun-to SuperDoubler, que contêm as últi-mas versões do DiskDoubler, Auto-Doubler e CopyDoubler.Existem outras soluções como oscompressores que são drivers:Stacker ou TimesTwo. Cheguei a tes-tar esses dois. O primeiro comprimiamuito pouco. Já o segundo, com otempo, foi corrompendo meus arqui-vos até que um dia liguei o Mac eencontrei um lindo ícone de disquetecom uma interrogação no meio.Nunca mais.

DISKDOUBLER (4.0)O DiskDoubler é uma extension quecomprime seus arquivos quandovocê ordena, através do menu DD,que é instalado no Finder. Para com-primir, você seleciona os arquivos epastas que deseja comprimir e pedeCompress no menu DD. O DiskDoubler possui vários métodosde compactação, onde são dosadosdiversos níveis de compactação evelocidade de compressão e descom-pressão. Mesmo no método de maiorcompressão, a velocidade é muitoaceitável em qualquer máquina com68030 e quase instantânea nos 040.O DiskDoubler é muito seguro, poismesmo que ocorra algum erro nagravação, como por exemplo acabara luz, você ainda conseguirá recupe-rar seu arquivo original. A únicaincompatibilidade é com programasque acessam diretamente os arqui-

vos, sem usar as rotinas do sistemaoperacional do Mac, o que é muitoraro atualmente. Outro aspectomuito impor tante é que o Disk-Doubler funciona em background, ouseja, você pode comprimir algunsarquivos enquanto continua traba-lhando em um outro programa.Quando você dá um duplo clique emalgum arquivo comprimido, oDiskDoubler entra, descomprime eabre o arquivo, após você fazer suasmodificações e gravar este mesmoarquivo, ele o comprime de novoautomaticamente.O DiskDoubler também pode criarum arquivo que agrupa vários arqui-vos comprimidos e grupos de arqui-vos que se auto-descomprimem (self-extracting), o que permite que vocêpasse adiante uma cópia de umdocumento sem haver a necessidadede incluir o DD Expander, que é dedomínio público e serve para expan-dir os arquivos de DiskDoubler.A mudança mais significativa nonovo DiskDoubler foi a inclusão deuma janela que permite que vocêvisualize melhor seus arquivos, aúnica vantagem do NowCompress, oatual concorrente do DiskDoubler.Outra opção é a seleção do métodode compressão direto do menu DD.

AUTODOUBLERO AutoDoubler se diferencia doDiskDoubler em três aspectos princi-pais, que tornam interessante seu usoem conjunto. Primeiro: o AutoDoubler conseguerodar seus aplicativos comprimidos,ou seja, ele não perde tempo des-comprimindo antes e recomprimindodepois de usá-lo, isto otimiza e ace-lera a velocidade na abertura deprogramas e documentos. Segundo: ele torna o uso doAutoDoubler e/ou do DiskDoublertransparente. Os ícones dos aplicati-vos e dos documentos não mudam,sendo opcional a inserção de um“DD” no canto esquerdo inferior nosícones dos arquivos comprimidos.

A terceira e última característica é acompressão automática, onde seusarquivos mais antigos que não estãosendo modificados são comprimidosautomaticamente. Particularmentenão gosto deste último recurso, poiso AutoDoubler acaba comprimindoarquivos e aplicações que não sãomuito modificados, mas são muitousados. Para sanar isto, basta desli-gar a compressão automática.Um outro utilitário do AutoDoubler éo AutoDoubler Internal Compressor.Permite que você comprima seusarquivos de uma forma que não sejanecessário a utilização da extensiondo DiskDoubler ou do AutoDoublerpara usá-los.

COPYDOUBLERA principal vantagem de se usar oCopyDoubler junto do AutoDoubler éque ele permite que os arquivos com-primidos continuem comprimidos,pois o AutoDoubler, para facilitar avida do usuário, copiava os arquivosexpandindo-os.O CopyDoubler foi quem mais sofreumodificações de sua versão anteriorpara a atual. Agora você pode fazervárias cópias no background, sendoque as cópias com o CopyDoublersão muito mais rápidas do que as doFinder. Uma outra modificação sãoas cópias pré-programadas, onde oCopyDoubler becapa arquivos auto-maticamente numa determinadahora. Outras modificações incluemum menu mais completo de opçõesna hora da cópia.A conclusão é que o SuperDoubler éa melhor opção de compressoratualmente. Após pouco tempo deuso, ele se torna muito intuitivo. É omais fácil de operar e o que oferecemaior segurança aos arquivos com-primidos.

Oswaldo V.C. Bueno

Fifth Generation Systems:10049 N. Reiger Road, BatonRouge, LA 70809(001) 504-291-7221