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Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Setembro de 1915 N. 521 MACACO A.£r:^|'M,.. 5) Como o flagellado era uma victlma da6) Com tanta água, e sentado sobre o fogo, produziu-se a ebulição e secca, Faustina quiz reparar a causa do mal,o infeliz virou chaleira, fervendo desespera.dámente E o mais original no enche'ndo-0 de ai,rua, até mais não poder. De-caso foi que, continuando a ferver e a produzir vapor, o flagellado trans- pois, sentou-o num fogareiro, para provocaraformou-se em locomotiva e sahiu a correr por ahi fora, até hoje., reacção. Aconteceu, porém, o imprevisto... REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO Publicarão tl-O MALHO lumero avulso, \ÍOO reis; atrazado, 500 réis

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Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Setembro de 1915 N. 521

ZÉ MACACO .£r:^|'M,..

5) Como o flagellado era uma victlma da 6) Com tanta água, e sentado sobre o fogo, produziu-se a ebulição esecca, Faustina quiz reparar a causa do mal, o infeliz virou chaleira, fervendo desespera.dámente E o mais original noenche'ndo-0 de ai,rua, até mais não poder. De- caso foi que, continuando a ferver e a produzir vapor, o flagellado trans-pois, sentou-o num fogareiro, para provocara formou-se em locomotiva e sahiu a correr por ahi fora, até hoje.,reacção. Aconteceu, porém, o imprevisto...

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROPublicarão tl-O MALHO lumero avulso, \ÍOO reis; atrazado, 500 réis

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A CAÇADA DO SR. SIMEÃO o tico-tico(CONCLUSÃO)

1) Montou e partiu para o logar em quese devia realizar o encontro dos convida-dos para a caçada. Foi a passo e, por isso,nada lhe occorreu de mal...

2) ... pelo caminho e elle chegou aoencontro, fazendo muito bôa figura.Partiram todos e o Sr. Simeão, embo*ra um pouco assustado...

3) ... estava já convencido de quetudo ia acabar bem, quando, de subi-to, ouviu o som de uma trompa decaça.

—| ^—.. ¦ '^>*ffij

i -,',¦;,,,; .

•í) Ahi é que foi o peor. O cavallo tam-bem ouviu a musica e, como era ensinadoem alta escola, começou a dançar. Imagi-nem o susto...

5) ...e a atrapalhação do capitalista!Não se contendo começou a gritar aocavallo: — Eh I lá l Que é isso I Ficaquieto I O animal, que não podia...

6) ...comprehenderaquillo, assustou-se também e começou a se impinar. OSr. Simeão que nao era homem paraaquellas altas cavallarias...

—.*¦ ¦ ff fim—¦¦—¦¦¦ ¦¦~.—.y,-»».^.....¦¦—^—Mr^iiiiiwiiw,,,,, iniiwini n f-*»"—¦•*¦ <i »¦—|

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II II .VÍii|....MIiÍTl,l.,l,l,,.l 1 ' -| | ,| ;

7) .. .não hesitou e atirou-se ao chão. Mas o caso éque elle não sabia nem pular de um cavallo ; saltou demau geito e cahiu de nariz. O cavallo espantou-se com...

8) ... aquillo e vendo-o assim, immovel,approximou-se]chei-rou-oe, segurarando-o com os dentes pelos fundos das calças,levou-o diante de todos os convidados...

9) ... e pelos campos ate á cocheiraonde o depositou delicadamente á por-ta. O Sr. Simeão, furioso, quiz culpar ohomem...

10) .. .que lhe vendera o cavallo. Mas,como poderia esse homem ter adivi-nhado que o capitalista era a tal pontomedroso ?

11) O caso 6 que, com a experiência, oSr. Simeão resolveu deixar-se de elegan-cias e distrahir-se com a pesca que è umsport sem perigos

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EXPEDIENTE¦fSrr O TICO-TICO

ÁLBUM D'<0 TICO-TICO»

preços das asslgnaturas dos Jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

Capital e E3tadoBO¦* u

s = £S = è"* - m "" a

3 8$ooo 5fooo 3|5006 l5|ooo 8$ooo 6|ooog 23Í00O I2$O0O 9|ooo

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Exte rio

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lALMANACH D' «O MAI.HO 3$000

AIMANACI1 D* «O TlCO-TíCO» 3$000. pelo correio mais 5oo rs.

-4&-Toda a correspondência, como toda a

remessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

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ítí>íii»^i_P^'^^S__^___[ ^^^SiB^^H b_BhST ¦

aMamülp

Pedimos aos nossos assignantes do IN- .TERIOR que quando fizerem qualquer Io) O mtelligente José, pilho do Dr. Rand olpho Chagas, advogado e industrial emreclamação, declararem o LOGAR e o ES- Leopoldina—Estado de Minas. 2°) O travesso Dino, filho do Sr. Caetano Miete,

residente cm Amparo, Estado de S. Paulo e que completou seu 4° anniversa-rio natalicio a 21 do mes passado.

TADO paí-a com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 3mezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

-»K*~-As assignaturas começam em qualquer

tempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro E Dezembro de cada anno. Nãoserão acceitas por menos de trez mezes.

trombetas a gente que nunca viu umsoldado, nem um instrumento de mu-sica ? E fallar em bosques, a gente quenunca viu uma arvore ?!...

A vida monótona que os Esquimóspassam, em plauicies de neve, tão diffe-rentes de todo o resto do mundo, leva-os a ter assombro com tudo quanto alliapparece de novo. O capitão Ross, quefoi um. dos exploradores d'aquel!a rc-

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advertising Company", ParkRow Building, New York — U. S. A.

fls lições cie ^foyô

J, ignorância dos EsquimósMeus netinhos :

Vamos hoje conversar sobre os Es-quimós, povo descendente dos Tchu-ktches, da Sibéria, que vive na Groe-landia e na região contida entre a ba-hia de Hudson e o estreito de Beh-ring.

Isolada nessas plagas sempre gela-das, essa gente tem uma existência tãoprimitiva e distante de toda a civjlisa-ção, que vive na mais completa igno-rancia das cousas que são para osnossos semelhantes as mais banaes econhecidas.

Imaginem o apuro de um missiona-rio christão, que foi pregar o Evange-lho aos Esquimós I Como traduzir-lhesos livros santos ? Aprendendo a lin-gua dos Esquimós. Mas, como fallaralli em legiões do propheta, lyras e

Uma mulher esquimó, com o filhoao coüo

gião, conta, em suas memórias, o es-panto e fantazia d'essas pobres creatu-ras, quando viram seu navio.

—Qúe animal é esse ?—perguntaramalguns.

—Isto não é animal; é uma grandecasa de madeira — explicou o nave-gador.

—Não !—exclamaram os Esquimós.—E' uma creatura viva. Nós já o vi-mos agitar as azas.

Referiam-se ás velas.E não houve meio de conseguir que

elles se approximassem do navio. Tam-bem não quizeram acreditar que se pu-desse fazer uni barco tão grande, cemmadeira, porque a única planta queelles conhehciam era um pinheiro gla-ciai, que tinha o tronco da grossura dêum dedo.

Também não conheciam metaes e fi-caram maravilhados, ao vêr um malhoe verificar que um homem não conse-guia levantal-o do chão. Nunca haviammirado um corpo com tamanho peso,

Ao vêr uma vela accesa, um Esquimóperguntou se aquelle pássaro voavamuito.

A principio, o capitão não compre-hendeu a pergunta; depois, soube queque na Groelandia os indígenas empre-gam para a illuminação de suas choças,o Petrcl, um pássaro tão gorduroso,que elles o matam, deixam-o seccar, eaccendem-o depois como um archote.

Pois assim, tão ignorantes, feissi-mos e pouco asseiados, os Esquimós^ão faceiros. Nas vésperas dos dias defestas, passam horas inteiras pentean-do-se e enfeitando-se, com pelliças, queem terras civilisadas valeriam muitoscontos de réis.

ACROSTICO

Gre oAlleman X

Ital *"Tur *°

AGRuss -

Fra aiSPo

iaa vauiastriaaça ».espanhartugal

Antônio P. de Magalhães.

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URSA DESOBEDIÊNCIA CASTIGADA¦ _|t__^_^-MMMMMMM^M|MaBa3JCJ1B„.,—., - .-^pp,..!, T in 111»——num ¦¦ j.-.g..n..iwr.' •.«¦a* ¦¦¦ ¦¦Iwqmfil liMiy^'J'l^"*^-*^\W

i) Dizia um peixe para os filhos: — Vocês, meni-nos, devem ficar contentes com o que têm e não semetter em aventuras. E também não mintam; olhemque para tudo ha castigo.

2) E como se approximava um vapor, '£>, -MariaCachalote fez mais algumas recommendações aosmeninos e os mandou brincar.

Kí í "¦ ..... ^x-v

3) Um dos peixinhos era, porém, muito mal edu-cado e acompanhou o vapor, de cujo bordo um pas-sageiro tinha um anzol na água para pescar.

4) O resultado era fatal. Seduzido pela bella isca,o peixinho enguliu o anzol e ficou preso, no meio doespanto de seus irmãos.

5) Mas. por felicidade, a linha do anzol quebiou-see o peixinho, que Já se julgava perdido, salvou-semilagrosamente. Tinha sido apenas um susto hor-rivel.

5) Mas, se fugiu á morte, ficou com o anzol presona bocea : não poude mentir nem oceultar o quefizera e, alli mesmo, tomou uma terrível sova., quelhe doeu tanto como se tivesse enguüdo outro anzol.

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O TICO-TÍCO

Y£_s!__. iNesta secção e sob a rubrica aVlagens e Aventuras» contaremos aos nosso» amiguinhos casos verídicos, passadosem diversas regiões do inundo e que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana.

como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.

_ã_Vê e^se velho, mestre ?Aquelle que vai deturban-

te vermelho ?—- Sim, mestre; sabe o que

elle é ?Mascate, não ?Sim, mestre, mascate du-

rante o dia, mas á noite é » _-religer.

Que entendes por weteli-çerr- Oh ! mestre ! Então nãosabe o que é ?

São pessoas que têm relaçãocom o demônio.

Sabem se transformar em ti-gres e pantheres.

E o meu guia malaio conti-nou a fallar sobre esse assum-pto, sem que eu prestasse maisattenção.

O sol já se escondera haviauma meia hora, a floresta fica-ra immersa em trevas e os ru-gidos dos tigres se faziam ouvir.

O malaio estava com um me-do horroroso.

Felizmente, chegámos a Du-longh, aldeia ou agrupamentode umas,cincoenta a sessentacasas, todas situadas na beirada floresta.

Prevenido da nossa chegada,o rajah fizera preparara «casados hospedes», humilde caba-na de folhas de palmeira,que foilogo invadida por todos os ho-mens da aldeia. Em vão meesforcei por demonstrar que ahora não era própria e que es-tava muito fatigado.

Havia dous mezes, contava orajah, que todos soffriam osroubos do lobishomem.

Devorava os bois,as gallinhase os cães.

Já tinham tentado todos osmeios para se desembaraçaremda fera, todos os meios, salvo ode a matarem, pois os malaiostêm um medo horrível do tigre.

Mas todos os estratagemasforam postos em pratica, ate áarmadilha.

Emfim, depois de muitos ro-deios, o rajah confessou tímida-mente o que Dulongh esperava

da minha valentia de homem nheiros, com elephantes, quebranco. sempre servem de detesa, vá lá:

— E's um grande chefe, és mas sósinho, ou acompanhadoum rajah valoroso, és o rajah de por meia dúzia de malaios po!-todos os rajahs. trões, é outra cousa.

Salva-nos, pois morreremos O que achei de melhor a fa-de fome, se não protegeres os zer foi promettcr que, dentro de

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A um signal do rajah, um dos notáveis entertou-lhe noJíancouma lança

nossos boi:s e as nossas galli-nhas!Que fariam em meu logar ?

Partiriam,afim de matar o tigre!Isso se diz, se escreve mesmo...

Mas isso se faz raratneute!Uma caçada ao tigre, bem

preparada, com bons compa-

poucos dias, voltaria com algunscompanheiros e então mataria-mos o tigre.

Julgarão que estava enga-nando o pobre rajah. Mas aprova de que minha promessaera sincera, é que, trez dias de-pois, deixei os meus amigos de

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O TICO-TICO

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¦mâLinneu Gualberto de Sousa, que, apesar

de sua pouca edade, um anno e meio, jápõe em alvoroço a casa de seus pais,com quem reside, no Engenho Velho,nesta capital.

interior da armadilha um ho-mem. A' primeira vista reco-nheci logo o mascate de quemo meu guia malaio fallara, comotendo relações com o demônio.

Essas armadilhas têm o fei-tio de uma gaiola e a porta des-ce por si mesma, logo que otigre segura a presa que ser-ve de isca ou chamariz.

E a porta é tão pesada quecarece da força de cinco ou seishomens juntos, para levantal-a.

A voz lamentável do velhofazia-se ouvir:

Sou Ibrahim Sipayck, ovelho negociante que leva suasmercadorias aos inglezes, haannos.

E como, pela segunda vez, orajah perguntasse :

Se não és o lobis-homem,como cahiste na armadilha ?

Ki-Lupth e me puz á caminho,seguido por Carson, engenheiroamericano e Kenuedy Mac Al-pin, escossez.

Seus dous empregados indús,de coragem provada, os acom-panhavam.

Com grande surpreza, ao che-garmos perto de Dulongh, nota-mos que a aldeia estava em tes-ta. Teríamos chegado tarde ?

Um indígena, que encontra-mos no caminho,nos confirmouessa desconfiança:

—O tigre está pegado... Allahseja louvado !...

—E Mahomed vá para o dia-bo '—murmurou Mac Alpin.

Sem comprehender essa inju-ria feita ao seu deus, o homemse apromptou para contar ofacto:

—Allah seja louvado, senho-res brancos! Eis-nos livres dolobishomem ou do tigre-garou.

—Tigre garou, ès tu mesmo,blockheadl (idiota) interrompeuCarson, mettendoas esporas nocavallo.

Chegando á aldeia, encontra-mos os habitantes em circulo, ávolta de urru armadilha de ti-gre. Acocorado sobre um tapetede lã, estava o rajah em attitudecie juiz.

Com o terror estampado naphysionomia, distinguia-se no

Nossos sympathicos leitores Nilo e lier-nani Legey, residentes em Nictheroy.

— Mas é bem simples, rajah !— repetia o infeliz. — H ontem ánoite...

De sua narrativa resultavaque, na véspera, á noite, depoisde se ter demorado, retido peloseu negocio, o velho mascatefora surprehendido pela noite.a alguns kilometros de Dilongh.

Apressava-se o quanto per-mittiam suas pernas já cança-das pela edade, quando ouviuao longe o rugir de um tigre.

Aterrorizado, e não sabendoonde esconder-se,dera com a ar-madilha e se mettera dentrod'ella.

Mas sua (alta de calma fizera-lhe cometter uma erro grave :enojado pelo cheiro de um cão,já em estado de putrefação, queera o chamariz para o tigre, cor-tou a corda a que o animal

estava suspenso, fazendo assirrcahir a porta.

Quando não mais ouviu osrugidos do tigre, quiz sahir masfoi em vão.

Pela manhã, o povo da aldeiao encontrou prisioneiro e comotinham a mania, de que todo omascate se transformava em ti-gre á noite.para devorar sua cri-ação, resolveram o modo peloqual deviam matal-o.

Seguimos o rajah e seus nota-veis.que se haviam retirado umpouco para deliberarem. Ten-támos advogar a causa do po-bre mascate, com risco de attra-hirmos a cólera dos malaios.Um momento mesmo, pensa-mos, pelo sorriso do rajah, queá partida estava ganha, que es-perariam até o dia seguinte, pa-ra a execução.

De manhã uma patrulha desoldados, commandados porum dos nossos homens, viria li-bertar o velho...

Mas, um grito terrível se ou-viu...

A um gesto do rajah, gesto deque nãocomprehendemosa sig-nificação, um dos notáveis lôrapara a armadilha. E atravez dosbambus, de que era feita, o ferroda lança penetrou na ilharga es-querda do iníeliz velho...

"^ ^J_^*^!_! :-¦'-^ ç ^_ÉIIL_ *

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•eTmH _^_Lt ._d_^H_H_HI__r^'

Alberto Bouchardet Filho, de 7 annos e in-telligente filho do Sr. Alberto Bouchar-det, residente em Rio Branco, Minas.

As ereaneas gostam d'este novo Liaxante,porque não produzem eólicas e nem irritamseus pequenos instestinos.

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O TICO-TICO

RAÇAS HUMANAS

AS SENHORAS BEDUINASHa entre as Beduinas algu-

mas que poderiam ser consi-déradas senhoras da alta socie-dade, mesmo em Pariz. OsBeduinus são quasi todos per-tencentes a uma raça nômade.

Os Beduinos sao os habitan-tes do deserto, mas ha entreelles personagens considera-veis, cujas mulheres usam, embraceletes, collares e anneis,verdadeiras fortunas.

Mas só conhecem o valor doque usam, ha pouco, pois vi-veram muitos séculos sem co-nhecerem jóias. Foi devido^aum grande acontecimento emsua historia, que travaram re-lação com esse luxo feminino.

Um dia, o sultão Abdallah,indo a Mecca, afim de visitar otúmulo do Propheta, teve deatravessar o território da tribubeduina de Harb. Consideravaque o cheik de Harb tinha pordever ir a seu encontro, afimde lhe render homenagem eajoelhar-se diante d'elle, devi-do á sua autoridade espiritualsobre todos os crentes; mas ocheik não se apresentou e, cha-mado, declarou que só consen-tiria em uma entrevista, se con-tinuasse reconhecido senhor dopaiz em que Abdallah estava depassagem.

Abdallah fingiu acceitar a pro-posta e quando o cheik se apre-sentou mandou degollal-o.

Depois, continuou a viagempara a cidade Santa, onde ve-nerou o túmulo de Mahomet.

Mas na volta, tendo que atra-vessar de novo o território datribu de Harb, viu que milharesde Beduinos, vindos das tribusvizinhas, cortavam-lhe o ca-minho.

, Todos os que o acompanha-*'vam foram presos e degolladose os Beduinos apoderaram-sedos thesouros que a caravanalevava em numerosos saccos,sobre camelos : pratarias, dia-mantes, pedras preciosas, pero-Ias magníficas, etc.

Os Beduinos pensaram queas pérolas fossem grãos de tri-go, proveniente de um paiz ma-ravilhoso.

Reduziram-as a pó e fizerampães com ellas.

As mulheres do cheik, degol-lado por ordem de Abdallah,foram convidadas, em signalde honra, a comer as primei-ras, mas adoeceram e morre-ram.

Uma grande emoção, um ter-ror supersticioso, apoderou-sedos Beduinos ; porém um sacer-dote, que havia viajado da Sy-ria a Marrocos, conseguiu do-

peito, descem collares dupios.Nas regiões em que as Be-duinas usam o rosto coberto,ellas adoptam uma espécie demascara de tecido de ouro, compedras multicôres.

A maioria, porém, prefereconservar o rosto descoberto.Nas tribus que estão em con-

tacto com os turcos, as Bedui-nas tomam, ás vezes, o véu ri-

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WÊÊki

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Typo de mulheres beduinas

minar esse receio, explican-do que aquellas pérolas e pe-dras constituíam uma mascotepreciosa e efficaz contra osDjtnns, malfazejos.

Isso se passou em 1756. Des-de então as Beduinas se torna-ram faceiras. Em quasi to-dos os seus dedos tiiibam an-neis de ouro com brilhantes; emseus pulsos pulseiras de âmbare de coral; de seus pescoços, ao

tual, ornado de jóias, mas nãoo conservam durante todo o dia.

. Emquanto os homens guar-dam suas tropas de ani-mães ou furtam aos viajantesincautos, as mulheres, na soli-dão do deserto, sob as tendas.ou á sombra das palmeiras, oc-cupam grande parte de seu tem-po em tecer estofos.

Sua arte é rudimentar e anti-ga. Tecem o que teciam já, ou-

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O TICO-TICO

tr'ora, as esposas e as servas de Job, o Ma-gniíico.Misturam á lã dos carneiros, pello decabra, fiam separadamente, porém tecemjunto e formam assim um estofo grosso esolido.

Posto que tratantes, ladrões e assassinos,os Beduinos praticam.com supersticioso es-crupulo, o antigo dever de hospitalidade. Re-cebem os peregrinos em suas casas, mas nãoos alojam. Enviam seus hospedes a casasespeciaes, denominadas monziki onde encon-tram refeições e pousada, á custa do cheik datribu. Durante a breve recepção ao hospede eque tem logar na tenda do Beduino, a Bedui-na ostenta suas jóias e sua bella mascara deouro.

Entre os Beduinos, é o homem o maisignorante. Os velhos pergaminhos árabes,conservados de geração em geração, são maisfamiliares á Beduina. E' ella quem ensina oAlcorão aos filhos. A's vezes, mesmo, possueconhecimentos de litteratura.

maWtâ aa^ir^K a^mr ^^ ^^maW

mÊSÊaam^fMSS M'HgÉ|P* * Wa mWmWamm

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PL^- ' I M

Ercitia de Araújo Lima e Nelson de Araújo Limafuturos leitores d'«O Tico-Ticon e filhos do Sr.Francisco José de Araújo Lima e de D. VirgíniaNunes Lima, residentes nesta capital.

CASA

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11- BIBLIOTHECA D'"O TICO-TICO" AS AVENTURAS DE LAVARÉDI 109

—Perfeitamente.—A revelar-me onde está o crimi-

noso ?—iNaturalntente.—Então, dize-me. Onde está elle ?—Aqui—disse Lavaréde.E lançou ao mandarim policial um

tão formidável socco, que o atirou porterra, sem sentidos.

No mesmo instante, Rachmed preci-pitou-se sobre o Tag-Lama e domi-nou-o, tapando-lhe a bocca.

—Depressa... cordas...—ordenou La-varéde.—Amarrem-o dos pés á cabeça.

—Mas1—observou Aurett—o senhoresquece que o templo está cercado porpoliciaes chinezes i

—Isso é o menos—explicou O jorna-lista.—O senhor vestirá a roupa domandarim e eu a do Tag-Latna. MissAurett, retire-se, para que façamos atransformação.

A moça foi para detraz do altar e, empoucos minutos, a troca de vestuáriosestava feita.

—Agora, vamos —disse Lavaréde.—Miss (Aurett, irmã de Buddha, vai darcxplicaçes ao mandarim desconfiado e.ao Tag-Lama zeloso.

Cedeu caminho para que o gentle-man pasassse diante d'elle, com missAurett e Tekké, depois fechou a portae dirigiu-se para o pateo.

Havia trinta ou quarenta soldadosem torno do balão.

—Vão descobrir nosso disfarce —disse sir Murlyton, em voz baixa.

—Ora, qual ! —• respondeu o jorna-lista.—Quem não arrisca não petisca.

E,' dirigindo-se a Rachmed, disse :i—Ordena a essa gente que se afaste

[j.ica. a outra extremidade do pateo. Airmã de Buddha não consente em fallardiante de profanos. Só o £andyama temo direito de ficar junto d'ella.

O Tekké sorriu. Comprehendia aidéia de Armando. Os soldados, reco-uheçendp. os. vultos do mandarim c do

Tag-Lama, pelos vestuários, apressa-ram-se a obedecer e afastaram-se.

Um minuto depois, os fugitivos esta-tavam instaílados na barquinha do ba-lão. * Aurett accendeu immediatamenteo íogareiro de álcool. Uma chammaazulada ergueu áua claridade vaga efantástica. Lavaiéde c sir Murlytonvoltaram prudentemente as costas aogrupo de policiaes, que olhavam, semcomprehender, imaginando assistir aalguma experiência mágica.

Entretanto, sob a acção do ar quente,o balão dilatava-sc e, em pouco, come-çou a oscillar.

—Vão cortando as cordas—disse emvoz baixa Lavaréde.

Sir Murlyton e Rachmed cortaramtodas as cordas, deixando apenas duas,uma de cada lado da barquinha, paramantel-o em equilíbrio.

Armando activou o fogo e o balãocomeçou a forçar as cordas.

A um signal de Lavaréde, foram cor-tadas as duas ultimas cordas, e a aero-nave deu um salto, erguendo-se acimado templo.

Então os soldados começaram a gri-tar desconfiando do logro em que ha-viam cahido.

Ouviram-se tiros.No mesmo instante um fulgor vio-

lento surgiu de outro lado, irrompendodo templo.

Um incêndio ! Estamos salvos ! —exclame* Lavaréde.

De facto, era o templo que se incv.u-diava.

E numa das janellas superiores dotemplo appareceram trez homens emcamisa, gesticulando furiosamente.

O Tag Lama ! — exclamou Ra-v-itmed.

-« O mandarim ! — disse Aurett.1— E o amável Sr. Bouvreuil !—con-

cluiu Armando.Então recordou-se de que em sua luta

com o mandarim, atirara ao chão o

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digio. E todos traziam preciosos pre-sentes para a divindade. Só não lhe de-ram a liberdade de sahir...

Emfim, o Tekké foi deixado no tem-pio como servidor especial do deus.Mas só penetrava na jaula depois deminuciosamente revistado.

Passaram-se assim mais duas sema-nas. Sir Murlyton, especialmente, esta-va furioso pela falta de um banheiro.Mas Lavaréde parecia agora mais cal-mo e uma bella manhã pediu a Rach-med:

i— Diga ao Tag-Lama que desejojantar com elle, hoje .

O grão-sacerdote prestou-se ao capri-cho do deus. Sentaram-se á mesa, emcompanhia do inglez e miss Aurett,que estavam afflictos para comprehen-der o plano de Lavaréde.

Armando indicou Broveuil com oolhar e disse algumas palavras ao ou-vido de sir Murlyton, que manifestou omaior espanto.

Não ser possível!... — exclamouelle. — Semelhante maluquice tão mui-to caradura não pegar.

Lavaréde sorriu:Engana-se — disse elle — hão de

cahir como uns patinhos.Explicando seu plano, em voz baixa,

disse á Rachmed:Traduza bem minhas palavras e

ha de ver o excellente resultado.O Tekké também parecia pouco con-

vencido, mas o jornalista, terminando arefeição, despediu-se d'elle alegremen-te, como quem tem a segurança da vi-ctoria.

CAPITULO XVII

A ASCUNÇÃQ r>B BUDDHA

O inverno é o mais temivel inimigodus thibethanos. Alli naquelles platôs,onde as planícies mais baixas estão a4.000 metros acima do nivel do mar, aU-mperatura é quasi insupportavel e to-da a vegetação desapparece desde no-vembro até fevereiro.

Somente de abril á setembro é pos-sivel viajar com a certeza de não en-contrar os caminhos completamente ob-struidos pela neve.

Ora, foi no dia 1° de dezembro queLavaréde, vestido luxuosamente, comum gorro de pelliça, ornado com umdiamante enorme, subiu para o altar demármore verde para ficar á exposiçãodos devotos.

Sua presença atrrahia cada vez maisa attenção do povo; de todos os ladosvinha gente para adoral-o c o temploestava regorgitante.

De repente Lavaréde estendeu a mão,com gesto magestoso e bradou:

Rachmed! — Traduza fielmenteminhas palavras a este povo bem amadopelo céu.

Todas as cabeças se levantaram e ospadres^ estupefactos com esse inciden-te não previsto nos onze mil setecentose quarenta artigos do livro da scienciado templo, ./ouviram-, boquiabertos deespanto.

Valente povo do Thibet, ouve ! —exclamou Lavaréde. — Minha divin-dade sente-se feliz com o acolhimento,que teve nesta terra maravilhosa e ad-miravel. Estou aqui tão bem que jánão tenho saudades do ether infinito.Por isso para recompensar o zelo d'es*te povo, quero transformar o invernoem doce primavera e o gelo d'esta re-gião em vegetação verde.

Rachmed traduzia estas palavras emvoz bem alta, mas fitava o jornalistacom olhar inquieto.

Lavaréde, gritando cada vez mais,proseguiu:Os gênios maus em revolta con-tra minha autoridade espalharam peleiThibet os flagellos do frio e da neve.Mas vou aniquilal-os.

Para isso, quero que tragam pa:.iaqui o carro aéreo em que tive a fei i-cidade de vir a este paiz magnífico, on-de vive o mais nobre povo da terra.Nesse carro, meu humilde servo — (eapontou para Bouvreuil, attonito) —i

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110 BIBLIOTHECA D"O TICO-TICO'

irá, pelo espaço, buscar os talismans in-veneiveis, accumulados durante séculossera fim, pelos gênios benéficos, espe-:ialmente para esta luta decisiva.

Como?... como?... — balbuciouF.ouvreuil — Pois eu hei de ir naquellagenngonça de balão, sósinho pelo es-paço?... Isso, nunca.

Uma rija pancada de bambu nas cos-tas cortou-lhe a palavra. O Tag-La-ma, recordava-lhe assim o respeito de-vido aos deuses.

Entretanto, todos commentavam aspromessas do deus e os próprios pa-dres, cedendo á vontade da multidão,tiveram que entregar o balão a Lava-rede.

Pobre balão, em que estado estava !Foi preciso trabalhar porfiadamentepara tel-o concertado na noite de 24 dedezembro. Nada faltava e a barquinhaestava cheia de armas, vestuários parainverno e provisões offerecidas pelospiedosos thibetanos.

Sob «ma abertura feita na parte in-fcrior do balão estava uma espécie decaldeirão, destinado a receber o álcoolde arroz, que pretendiam queimar pa-ra obter ar quente, afim de produzira força ascencional.

O falso Buddha annunciára du-rante o dia que seu servo subiria nocarro aéreo no dia seguinte e convidaraos fieis para assistirem ao milagre.

Os sacerdotes, que a rprincipio ti-nham se mostrado inquietos, estavamagora calmos. Acreditavam nas pro-messas fantazistas de Lavaréde e a pro-va de sua convicção é que mais do quenunca se curvavam diante d'elle.

Entretanto, a sós com os inglezes eRachmed, o jornalista dizia-lhes:

Viram ? Elles não desconfiam ab-solutamente de minhas intenções. Jápedi ao Tag-Lama que, logo, á meianoite, quando todos se tiverem retira-do do templo venha me faliar.

Mas — perguntou sir Murlyton —Como havemos nós, presos aqui alcan-çar o balão. £.

E' exactamente para nos abrir aporta, que pedi ao Tag-Lama, que ve-nha conferenciar commigo.

Ah! — murmurou Aurett —Com-prehendendo agora.

Meu plano é muito simples. Amar-ro e amordaço o grão-sacerdote... sa-himos... accendemos o fogareiro dobalão e partimos.Podem levar-me? — perguntouRachmed que o ouvira com agitação.— Eu não ficarei aqui em segurança.Hão de accusar-me de ter facilitadosua fuga, matar-me talvez...

Isso é que é máu — observou ojornalista, cocando a cabeça, com arpensativo. — Nós já somos quatro...não sei se o balão agüentará pesomaior.

Num instante, Bouvreuil que nadaouvira, approximou-se de Armando pa-ra lhe supphcar que o dispensasse daascenção do dia seguinte... A idéa desubir no balão, sósinho, horrorisava-o.Todos riram de seu pavor, sem respon-der-lhe.

Mas eram já n horas. Bouvreuilteve ordem de se recolher a seu quartoe os outros com .0 coração palpitantede anciedade esperavam a meia noite.

De repente ouviram o ranger de umafechadura e viram entrar o Tag-Lama.Mas o grão-sacerdote não vinha s6.Junto d'elle adiantava-se um officialda policia chineza, facilmente reconhe-eivei por sua túnica azul e verde.

Lavaréde comprehendeu o novo pe-rigo, que se lhe apresentava e empalli-deceu.

O grão-sacerdote curvou-se dianted'elle e disse com voz tremula:

—Grande Buddha, pondera as pala-vras que te vou dizer... errar é própriodos humanos...

—Falia—disse o jornalista, retoman-do uma attitude impassivel.

O Lama curvou-se ainda mais é ex-plicou :

—Dizem-me que um revolucionáriobranco, condemnado á morte em Pekin,

AS AVENTURAS DE LAVARÉDE lli

fugiu da capital chineza, com o auxilio aéreo para convencel-o de que és umde uma machina de voar deus e não um criminoso.—E que tenho eu com isso ?—per- Armando reflectia; seu olhar a Ra-guntou Armando. chmed e sir Murlyton era tão eloqüente,—Perdão, divindade — repetiu o sa- que seus companheiros, çomprehende-cerdote. Não sou eu, mas o mandarim ram a situação. ":

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''^B^SKsSkWSÊt^tí,SékijZ'i^&Êk)eX'.. ......

O maior perigo na Sibéria é o urso cinzentoSandyama, aqui presente, chefe da po-Iicia do caminho secreto de Yunan, querecebeu ordem de procurar e prender ofugitivo. A noticia de tua miraculosachegada aqui correu mundo, e o man-darim veiu, com soldados, cercar o tem-pio e quer que eu lhe mostre teu carro

—Para que tanto trabalho ? — per-guntou, afinal, Lavaréde, ao Tag La-maL—Pois não é verdade que eu seitudo ? Seria bastante perguntar-maonde está o fugitivo e eu t'o diria.

—Deveras ?—exclamou o mandarim.Estás disposto a auxiliar-me l

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13 O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICOÓrgão official da Liga Infantil de Sporfs jAthleflcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

FOOT-BALLOS JOGOS DE DOMINGO ULTIMO

S. Christovão — AmericaRealizou-se domingo, no campo da

rua Guanabara, mais este «match» decampeonato, sahindo victonoso oAmerica, pelo «score» de 3 a 1.

O primeiro tempo terminou comum empate de 1 a 1.

No segundo tempo Gabriel conse-guiu mais um ponto para seu «team»;o juiz havia confirmado o «goal»mas um tinesman viu que o ponto fo-ra conquistado com as mãos... eo«referée» annullou sua decisão ante-rior. Mas Harold, o autor do pri-meiro «goal», conquistou mais dous,garantindo, assim, uma linda victo-ria sobre o «team» que enfrentrougalhardamente o Flamengo, quandoempatou com o «score» de 0 a 0.

Os quadros, que entraram em luta,tinha esta organização:

America :Ferreira

Paulino TavaresAdhemar—P. Ramos—Bandú

Witte—Ojeda—Gabriel — Cardoso —Haroldo

S. Christovão :Cardoso

Senna — PortocarreroAzevedo—Canluaria—Pinheiro — Le-

werattPederneiras-Salema—Rollo— Sylvio

Nos segundos teams ainda venceuo America por 4X1.

Hangú—Rio CricketEsse jogo realizou-se no campo do

Bangú, sahindo vencedor o club lo-cal, por 4 a 1.

Nos segundos teams o Rio Criketentregou os pontos.

Centro Cívico F. ClubCommunicam-nos : Fundou-se,

no Centro Cívico 7 de Setembro, umclub denominado Cenlro Civico Foot-Ba// Club.

Sua directoria é a seguinte :—Pre-sidente, Espirito Santo ; Vice-presi-dente, Oscar Gadelha; Thesoureiro,Dr. Menehck [dlrector do Centro);Secretario, Leite Bastos ; Procura-dor, José Passos; Captain geral,Jayme Caldas ; 2- Captain, EdgardFerreira. Sede : a mesma do Centro,situada na rua Barão do Rio Bran-co. Suas cores são verde e branco.

Na sessão realizada no dia 10 doandante foi o Tico-Tico eleito órgãoofficial d'este club.Campeonato dos Terceiros *Teams*

Realizou-se, conforme estava mar-cado, o jogo entre esses dous con-correntes ao novo campeonato.

O Fluminense sobrepujou o seuantagonista, pelo significativo e ele-vado «score» de 7 a 0.

Flamengo -'BotafogoNesse jogo sahiu vencedor o 3-

«team» do Botafogo, por 2 a 0.

Collegio Salesiano Santa TiosaCommunicado:Tendo-se realizado aqui no dia 7

do corrente, um «match» de «foot-bali», entre a divisão dos maiores e anossa, que é a dos médios, peço-voso obséquio de publicar esta pequenadescripção do mesmo:

As «equipes» entraram em campoassim:

Médios:Arnaldo

D Piquet—AntenorAristeu—Pedro M. —Tregueira

Durão—Jeronyrno—Gerson—João A.—José M.Maiores:

AlpheuSvdney—Serão

Jorge—Parga—AdrianoHygino—Armando—Rozados — Pos-

solo—GastãoDepois de 10 minutos de peleja,

tendo Rosados se collocado em van-tajosa escapada conseguiu, brutal-mente, passar por seu temível adv_er-sario Pedro M., o que não esperavao valente «bach» Pique, marcandoassim um «goal».

Este feito não desanimou nossa«equipe».Gerson conseguiu«dribblar»Parga e Jorge, quasi de meio campo;annullou a differença dos maiorescom um «lriki», que nós chamamos«fura redes».

Do nosso lado destacaram-se: Ger-son, Jeronyrno, Piquet e Pedro M.E assim terminou tão interessante«match» com um empate de 1 a 1

America F. C.

Com grande pezar recebemos com ai-gum atrazo, um amável convite do glo-rioso America, para a festa de 19 do cor-rente, em commemoração de seu 11° an-niversario de fundação.

A' gentil directoria do America F. C,nossos agradecimentos. ,

* * *

LIGA METROPOLITANA

Taça Rio — S. Paulo

Em logar do "match" Botafogo "ver-sus" Fluminense, que estava marcado pa-ra o próximo domingo, 7 de Outubro, se-rá disputada a Taça Rio — 5". Paulo, en-tre os "Scratches" Carioca e Paulista, quedeverão ser os seguintes :

Carioca :Marcos

Pindaro — NeryRolando — Lulu' — Gallo

Menezes — Sydney — Welfare •—Mimi — Haroldo

. Paulista " ¦Casimiro

Orlando — OsnyLagreca — Rubens Salles—O. Egydio

Formiga — Nazareth — Friendenrich —Mac — Lean — Hopking

— O "match" Botafogo "versus" Flu-minense, foi transferido para o dia 12 domesnro mez, feriado nacional.

EM S. JOÃO D'EL-REY

S. Antônio F. C. "versus" Athletic Club

Communicado :Realizou-se, a 19 de Setembro, no"ground" dos clubs acima, dous bellos"matchs".Entre os segundos "teams" foi a victo-

ria favorável ao Athletic, apesar do bellojogo que o adversário desenvolveu, por3 a 1. Nos primeiros "teams" empataram,3 a 3, tendo, porém, o S. Antonio feitomais um ponto, que foi annullado porvontade do juiz de "goal", que não foiimparcial. O juiz, Sr. Paulo de Castro,foi imparcial e procedeu correctamenu-, acontento de todos.

Os "teams" estavam assim çnstituidos :S. Antonio :

VicenteNeves — Furtado

J. Pacheco — Rezende — Paulo P.Ignacio — Armando — Lulu' — Zica —

BahiaP. Reis — Nino — Vafmir — Octavio —

FerrazAntonio — Macahé — Moysés

Oswaldo — AlvarengaLuiz,

Athletic :Marchetti

Miranda — FnntosValle — Rudini — Samuel

Porto — Aúenor — Marques Roberto —Lulu'

Alencar — Alves — Pinto — Caio — Bel-lini

Alipio — Fortunato — PortinhoAlberto — Carneiro

Leoncio

CAMPEONATO DA ASSOCIAÇÃOCHRISTA DE MOÇOS

E' o seguinte o resultado dos jogos dequinta-feira ultima:GYMNASTICO "VERSUS" ASSOCIA-

ÇAOtu <u

5 .2 «?Cynastico: 2 8 2 5 5

§2 §?. ft,ft. a,*Novaes — F. . .: s ._ . oSouza — F. . . ,. a a . oLa Rocque — C.. a ,s a 2. o

uiar — G. . a s ».a a oreira — G. .; s x s >: o

Total. ...... 8 ' ~õTotal de pontos 8.

Associação: .Itagibe — F? J0 óAguste -- j0 $Lysias — C. ....... 28 OVianna — G. . .. ^ . oMussafir — C. . a A I

Totaes. ...... 56 1Total de pontos — 56.Vencedor — Associação, 56 x 8.

INTERNACIONAL "VERSUS" AME-RICA

Internacional:Rizo — F, . a s n H s 5, 12 D

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O TICO-TICO i2

Mario — F. .paturro — C.Fonseca — G."laKente — G..

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Totaes.

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IóTotaes <k |>o»to$ — 16

'America:íoacir — Fehoul — F.

Queiroz — CJCoehler — G.íunha — G. ,

S B. S. (•¦. St

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Villegaignoti:Narciso — F. . . , . ,Ucljòa — F. . f ã > ., ..Teixeira — C. *¦ T _ s jTirone — G. * jr %>_'_Arthur — G. . , a .,- s *

2<>O(¦O

metroW primeiros teamsLITANA _._

Tabeliã tão I • I r__.nl «a »,«Campeonato _ «.-oai* «dO _"__io~0,w<" _

Rio da Janei- »->5_-_-«>^«_ *ro»-1816 _.»¦_? * - g €° © | £ '2 gt clübs «^_!i^-2£.a_lE!n-§t_

^_^-«.a.«»_ j«w«oj__.u._:S_ > _ M'li' ~r~r"T I _--.-r.T_z—, -

iBlrie» * X X X 9 7 0 2 36 14íí. .

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•Matei» * E ^a 9 5 2 2 20 12 12

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ItoCrieltl... O O O O O * ma 11 2 o 9 10 43 41 ^i1 M»j Chrlitdiio Q X |,7ÍJi E * 10 1 1 8 10 35 3

W^h>] SEGUNDOS TEAMS( LIT ANA

Tabeliã «Ho ,g <_onls _»Campooaa.o __________ S

IliodeJanel e § £ Ü . < | _» ' _eo"-1»1B {«JT>-8-S->Í_£| g*cu"" l-líjt-s[i .i i i iUUI __LLL

Jiwící # XX X X 9 0 1 37 14 18

liiiau O O X X 4 2 4 16 28 10

It-téH.t... * 7 0 2 27 14

ítafMajt 0*XEE43332 18 12

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li» íírlitori» O E «019 9 | 42 0',(, P I 1 I l t II |,

Totaes 24 2Total de pontos — 26.Vencedor — Villegaignou, 26 x

PORCENTAGEM DOS JOGOS

i. Totaeí. , . . i 16 2 STotal de pesk. — 18.

¦ .Vencedoi — America, 18 x 16.

ftYIaVlO LEITE "VERSUS" VILLE-GAIGNON

^Sylvio Leite:Octacilio — F.; _ _ _• x E O IGuedes — F. s ¦ _ _ _ O IWilliam — C. . -,- r t -• 12 2 5Renato — G. . « , > > o 1fiayão — G. ,-. > ,-a k >._ o t

"Teams"

Associação. ____»;America. . „ x _ K »ntlernacional.; „ _ G s _Villegaignon.; x x e _ ¦ .Sylvio Leite* x k a x xGymnastico.; x x x x c xTIRO

_|•a Sta o

f£ ^85S4I0

«« « r?

1.000714625571125

o

Tatu Franco 'Atiradores

putar esta importante prova assim deno-minada.

Saturam classificadas as seguintes so-ciedades : Em i" logar o Sport Club deTiro, em 2° o Club de Regatas Vasco daGama, e em 30 a União dos Francos AU-radores.

Resultado geral:Io logar (campeão) — Manuel Ramos.2o logar (campeão) — Joaquim Balthar.3" logar (campeão) — Mauel Francis-

to Sabença.4o logar —¦ Alberto Navarro de Mei-

relles.5° logar — Joaquim da' Silva Beato.6o logar — David Coelho.

NOTURF

DERBY-CLUB

= e

Totaes. v -. * x a 16Total de. íos.tos —- j8.

_ No ''stand" da rua Pereira Nunes, n. 4B,I Uni.80 dos Francos Atiradores fez dia-

Resuitado das corridas de domin-go ultimo no Derby-Club :

1- pareô—1.500 metros-Coireram :Maresca(A. Fernandez), Ortegal (R.Cruz], Fábula, |H. CoelhoJ DilemmaJ. Coutnho), Record (A. Olmosl eE'9 não és ? (D. Vaz).

Venceu E's não és ?, em 2* Fábulaem 3 Maresca.Tempo 103".Poules 19S200, duplas 54*900.Ganho facilmente por dous corpos.2- pareô—1.609 metros-Correram :Guarabú jBarrosoi, Feniano(J. Cou-

tinhoj, Liébe(A. Silva], Margot [D.Ferreira] e Bonnie Agnes (Marcelli-no).Venceu Margot; em 2- Feniano.em

3* Liebe.Tempo 108" 3t5.Poules: 10$000, duplas 15$200.Gauho com extrema facilidade porcorpo e meio.3- pareo-1.500 metros—Correram:

Merry Bay,A.Fernandez; Marvellous,Lourenço; Fidalgo, J. Zacky ; ímpio,Zalazar; Mont Rose, L. Araya e Or-natinho, Michaels.

Venceu Fidalgo, em 2- Ornatinho.em 3 Mont Rose.

Tempo 99".Poules 188$000: duplas, 113$000.Ganho com esforço por meio cor-

po.4- pareô—1.600 metros—Correram :

Lord Caning, Le Mener, On Ko, Mi-chaels; Silice, J. Coutinho; Joffre.A.Fernandez e Magestic, A. Olmos.

Venceu On Ko, em 2- Joffre, em 3-Lord Caning.

Tempo 107".Poules 20S900, duplas 15*000.Ganho facilmente por quasi tres

corpos.5; pareô—1.609 metros—Correram;

MonfOr [L. Araya), Zelle (Cuypers),Romilda (R. Cruz), Voltaire (F. Bar-roso), Radiator (Marcellino), e Dio-néa (D. Ferreira).

Venceu Voltaire; em 2* Romilda;em 3* Mont d'Or.

Tempo 105" 2(5.Poules 20$800; duplas 72*400.Ganho bem por corpo e meio6- pareô—1.700 metros—Correram:

Ali Right [R. Cruz), Príncipe (AFernandez). Woolfs Lad [D. Vaz< eStromboli [D. Ferreira].

Venceu Príncipe; em 2- Stromboli;em 3- AU Right.

Poules 20*600; duplas 42*200.7' pareô—Venceu Enérgica; em 2-

Mysterioso; em 3- Guaporé.Poules 22*200; duplas 70*600.8- pareô—Venceu Samaritano; err

2- Cascalho e Dreadnought, empa-tados.

Neoa.

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O TICO-TICO

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;*„**¦«_.'* v- ______l*"'""-7'"'-- p^tt Vil ¦¦¦#"* >^____ o*?

O destemido Wilton que, apesar de sua V) , *| SS !Ç*owra cdade, 7 annos apenas, já é um CT, :| s***: iP^*. » r ___HBto»» cavallciro. Wilton reside em S. ' .-il-\«__-_y<w<> d'El-Rey e é filho do Sr. Pedro cT, 3 *(-f,tMNÇ| MM_PP

As novas armas dos aviadores e aeronautas q ___LÉ1^^ •**! 'o

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O galante Pedro Avelino de Oliveira Fi-lho, nosso amiguinho, residente em Bo-iucatu .

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O TICO-TICO

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vas e sopravam os ventos, tão furiosos, quearrebatavam da terra e levavam pelosares homens e animaes; arrancavam pela

• raiz arvores de fructo e silvestres, e tu-do o que encontravam. Seguiam a meudochuvas de pedras de grandeza extraordi-naria, e soavam por entre ellas vozes me-donhas, como de gente que se animava adestruir e assaltar; e para dizer em umapalavra tudo tal foi a tormenta que nãohavia memória de homem que de outra se-melhante se lembrasse.

Aida de Abreu (13 annos)

?ls creanças na guerra

A graciosa Luiza P. Zandi, de 6 annos deedade, residente em S. Paulo.

Uma tempestade em terraNo ultimo dia de Agosto, sobre tarde,

correndo tempo claro e sereno, toldou-sesubitamente o céu, escureceu-se o ar, co-meçaram a cahir raios, e a soar trovões,com força e continuação tão desusada,que pareciam querer desatar a machinado mundo ; porque o fuzilar dos relam-pagos parecia rasgar o céu até ao firma-mento ; o estrondo dos trovões assegu-rava abrir-se a terra até ao centro. Comisto viu-se arder o ar todo em brazas vi-

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Colbert e Klcbcr Soares Pinto, de 7 c 6annos de edade, filhos do Dr. IldefonsoSoares Pinto, residentes em Peto Ale-gre (Rio Grande do Sul).

PELAS ESCOLAS

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Um bébé de seis mezes, que setorpedeamento do paquete "L salvou d°

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Gracioso grupo de alumnas da Escola de Manhuas.su'. Ao centro a professora normalista Adelino Sette de Azevedo e oinspector escolar, Dr. llarmudio Salgado. Esta photographia foi tirada a 3 de Maio, especialmente para "O Tico-Tico ".

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O TICO-TICO

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AS CREANÇAS NA GUERRA

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Trez .creanças que se salvaram, mas perderam toda a sua familia no aniqui.amen-to do paquete "Lusitânia"

Nossos amiguinhos Diogenes Taveiros eIsaura Taveiros, filhos do Sr. AvelinoTaveiros, residentes na Ilha Grande.

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Zequinha, quando tinha io mezes de eda-

A graciosa Odette Miranda Machado deAraújo, com 7 annos de edade , filhado Sr. J.M. Machado^ de Arauio, juiz Nosso estudioso amigo Antônio Guena-de E' filho do Sr. Arthur Romeu, re- de Direito em Santa Cruz do Rio Par- ga, filho do Sr. Ignacio Cucnaga, nesidente em S. Luiz do Maranhão. do (S. Paulo} gociaute cm Sant~~ 'S. Paulo).

/PELAS ESCOLAS.

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áaB_t_É_ii-í-E^fc-k^—í^*^ _C*~T^S_ - _4*^*NGalante grupo de alumnos da Escola Feminina de S. José do Rio Preto, sob a regência da Professora D. Anta BenedictaSilva Santos

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O TICO-TICO

AS CREANÇAS NA GUERRA

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O principe Humberto, herdeiro do throno de Itália, vendendo flores em beneficioda Crus Vermelha Italiana.

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A interessante Oshilia Gomes Ramos, fi-lha do capitão Bellarmino José Ramos,residente em Nictheroy.

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O robusto Carlos, residente em Santa Lu-zia do Carangola (Minas), filho do Sr.Lafayette Pimentel e de D. OlindinaPimentel. .

O interessante Manuel Corrêa de Mello, ... r , r . ,com 2y2 annos de edade, residente em O galante Aldary José Lopes, de um an-ir;,,iA„ no de edade, filho do coronel José Lo-Nictheroy. >>es. da Caixa Econômica. /¦ & ^E

^^^ «O Ti:o-Tico em porfuáal J ^W

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I IEstellita íilhinha do Sr. Ricardo Gon- Nossa assi&nante Laurinda Silva, residen-

calves' de Oliveira, pharmaceutico em Nosso leitor Roberto L. Silva, residente te em S. Paulo, por occasião de sua rri-S José do Rio Preto, Estado do Rio. no Porto (Portugal) mtira Couununhão.

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O TICO-TICO

O ^Jr*. <«lSL» g> sua pag^iiia,UMA FLOR VIVA

Seriam nececssarios muitosvolumes para descrever as ma-ravilhas do mar.

E ainda não foi possível ex-piorar o oceano em escaphan-dro, senão a uma pequena pro-íundidade; mas assim têm-sedescoberto no segredo da águasalgada, verdadeiros prodígios.

Vejam esta llôr ! Que linda,que pétalas tão delicadas...mas, cuidado. Se tivessem aimprudência de collocar umdedo sobre ella, sentil-o-hiam

I

A anemona do mar devorandoum carangueijo

immediatamente seguro e fe-rido por milhares de pequeni-nos dentes agudos e fortes.

Essa linda cousa parece umallôr, chama-se mesmo anemonado mar, mas é um animal vivo.

Observem-o. Um caranguei-jo approximou-se ; a anemonaestende as graciosas pétalas,que são outros tantos braços,de robustez terrível ; segurou ocarangueijo, reduziu-o á immo-bilidade, vai devoral-o todo.

E' um animal singularissimo,em fôrma de ílôr ; é ao mesmotempo uma planta, uma parasi-taeum bicho. Observem sualórma. Em baixo, parece umtronco de arvore/seguro aos ro-chedos do lundo do mar ; emcima, parece uma dahlia malaberta. Sua pelle é espessa ede côr vermelha,listada de roxoe azul brilhante. Quando que-rem soltam-se do rochedo, va-gueam pelas águas e vão sefixar a outro rochedo maisadiante.

E por onde passam vão apa-nhando todos os peixes e crus-

taceos, que encontram a seu ai-cance e devoram com incansa-vel ferocidade.

Que singular fim !...—Serco-mido por uma ílôr.

MACHINA PARA CURAR APREGUIÇA

Os ciganos, que tambémapparecem por aqui, vagandopelas ruas, pedindo esmolas epropondo-se a ler a sorte daspessoas pelas linhas das mãos,constituem em algumas regiõesda Europa um verdadeiro fia-gello, porque invadem os cam-pos e aldeias em grande nu-mero.

Isso constitue para as autori-dades um problema muito gra-ve. Se os deixarem inteiramentesem recursos, elles appellarãopara o roubo; mas por outrolado seria absolutamente immo-ral estar fornecendo dinheiro agente que pôde mas não quertrabalhar.

Por isso, em alguns logares,as autoridades municipaes pren-dem essa gente, levam-a ao pa-teo de uma repartição publicae ahi convidam-a a quebrar, du-rante duas ou trez horas, pedrasdestinadas ao calçamento dasestradas, para que tenham di-reito a um jantar.

Mas o prefeito de uma peque-na villa hespanhola teve umaidéia mais engenhosa e impres-sionadora; inventou um distri-

çosos. Nossa gravura mostraum cigano suando para obteruma esmola de dous vinténs.A machina distribue esmolas,mas só deixa cahir dous vin-tens de uma abertura especial,depois que tiverem teito gyrar,durante dez minutos, uma ma-nivella solida e pesada.E essa machina está ligada aum accumulador electrico, queproduz força motora e luz.

Çollaboração

L BisfiLHi 1 fl "M

Zé Macaco elegante.(Des. de Luiz E.^ BiancM).

Distribuído! aulomalicomolas

buidor automático de esmolas,que pode ser considerado umapparelho para curar pregui-

Zé Macaco, em Paris, visita a Bastilha

(Djs. dg. M.SHUÜ L Silv})..

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O TICO-TICO

*. *$Èá ' '

Campo Alegre, por Miutagon e Lorgnette, vencedor dos Grandes Prêmios Rio deJaneiro, 16 de Julho e Dr. Aguiar Mo reira e segundo collocado no GrandePremio Jockey-Club, propriedade do Dr. Alfredo Novis e pilotado por M. Mi-chaels.

A NNIVERSA RIOSFaz annos a2i do corrente a

nossa gentil leitora senhoritaDinorah Castilhos, filha do te-nente Raymundo Castilhos, re-sidente em Santa Thereza.

A 27 do corrente comple-tou seu 8* anniversario natali-cio o menino Altamiro, filho doSr. José Baplista Pereira.

¦*•? Zilda, galante filhinha doSr. F. Castilhos, commercianted'esta praça, íez annos a 15 docorrente mez.

—Faz annos amanhã o nossoleitor Arlindo de Vasconcellos,residente nesta capital.NASCIMENTOS

O Sr. João Alves Cordeiro,residente em Ilha do Mel, Para-ná, tem o seu lar em festa como nascimento de sua interes-sante filhinha Jupry, occorridoa 4 do corrente.

O Sr. Ildelíonso Pereira deMesquita e sua Exma. esposaD. Cecilia Pereira de Mesquitaparticiparam-nos muito gentil-mente o nascimento do seu ga-lante filhinho Deolicio, occorri-do a 7 de Setembro,na cidade deCandeias, Bahia, onde residem.

—Acha-se enriquecido o lar docapitão Ildebrando de Araújo esua esposa D. Margarida Souzazlraujo, com o nascimento deseu pimpolho Lauro.DAcPTISADOS

Foi levada ha dias á piabaptismal, na egreja de NossaSenhora da Penha, a galante

Marianna, filhinha do Sr. JoãoFranco e de D. Alice Franco.

Foram padrinhos da galantemenina o Sr. Irineu Lima Ver-de e sua esposa, D. IracemaLima Verde.RECEBEMOS E AGRADE-

CEMOS— J\s pitadinhas — interes-

sante duetto para crianças, daautoria de Eustorgio Wander-ley e editado pela casa «ManuelFaria»

WALTER SCOTT tf* ESCOL*Parece que quando este celebre autor

estava na escola, embora muito estudioso,sua intelligencia não era das maiores eseu grande suecesso mais tarde na vidafoi devido a sua infatigavel perseverança.A seguinte aneedota é encontrada na suaautobiographia, ultimamente publicada."Havia", diz Walter Scott, "um rapazem minha classe, que conservava-se sem-pre em primeiro logar e eu não podia, maugrado os meus esforços, supplantalos. Osdias se suecediam e elle sempre conserva-va o eu logar; até que, finalmente, euobservei que, quando lhe era feita umapergunta, elle apalpava com os dedos umbotão particular, escondido na parte infe-rior do seu collete, como que procurandouma resposta.

Pensei então que se podesse remover se-cretamente o botão d'aquelle logar, a sur-presa de não encontral-o poderia atrapa-lhar suas dieias na próxima interrogaçãoda classe e dar-mo oceasião de supplan-tal-o. O botão foi então removido, sem queele se apercebesse d'isso.

Grande foi a minha anciedade em sabero suecesso de meu estratagema e isso sue-cedeu maravilhosamente. A' hora da in-terrogação chegou e o mesmo foi interro-gado: elle procurou como de costume,com os dedos, o seu amável botão, masnão foi esse encontrado. Desconcertado,abaixou os olhos; o talisman havia des-apparccidoj Suas idéias tornaraiu-sç con-

iusas e elle não poude responder. Eu apre-veitei a opportunidade, respondi á pergun-ta e tomei o logar que elle nunca mais re-cuperou, creio, que sem nunca ter suspei-tado do autor do truc.

Encontrei-o diversas vezes, depois quesahimos da escola e nunca, nem sensível-mente, minha consciência reprovou-me.

Freqüentemente procurei, recompensal-o,proporcionando-lhe qualquer serviço; masa opportunidade não se apresentou e eujulgo não ter encontrado um, que com tan-to ardor como eu, procurasse supp!antal-ena escola."

(Trad. de Francisco Moraes Costa)

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOHeitor Chiarello (Ribeirão Preto) —

O que se chama A Bolsa, é o mercado ceapólices e outros títulos de credito.

Darcy-Embach — Creio qüe já lherespondi. Para isso não ha remédio.

Maria da Gloria Ferreira (Santos) r—E' essa a folha. Tome Água Ingleza eHemoglobina.

Talupa de Monte Castro (Belém) —Não ha. O melhor methodo de metrifica-ção fácil é o Dioccionario de Rimas deGuimarães Passos. 2°—Deve lêr Alexan-dre Dumas Pai, Júlio Verne, CapitairjeDanrit, J. E. Stevenson, André Êaurie,Gustavo Toudouse, Júlio Diniz e CamilloCastello Branco, Garrett e Alexandre Her-culano._

Henriqueta—A palavra franceza Royalpronuncia-se roaiál, com o accento tônicono 2o o, orchidéa e crysanthêmo têm o ac-cento tônico no e, elite, no i, envolucro noIo o, ínterim no Io i, umderwood, pronun-cia-se anderud, com accento tônico no u,Flirt, pronuncia-se Fiat e film, como seescreve.

Diva Palhares—Esteve aqui em 1877.2o—S. Paulo.

Violeta do Prado — Mas, porque nãopôde dormir deitada d'esse lado? Sentealguma cousa? 2°—O melhor para sai-das é o Leite Antiphelico. 3°—Mas, mi-nha filha, o facto de ser ou não telegra-phista, não pôde influir nos sentimentosde uma creatura.

Maria Alice (Bahia)—Também a côrda pellle não influe nos sentimentos. Paraas mãos, massagens com vaselina pura;para o rosto só um depilatorio.

César Leite—-Não. As sardas dependemda constituição da pelle. Para espinhas, to.mar levedura de cerveja e tocar as espi-nhas com água oxygenada. 20—Se tem dealtura um metro e 73 centimentros, deviater de peso 73 kilos.

DR. SABETUDO

Fabrica Confiança ;^\do Brazil AÍ 2V

Roupasbrancas

para homens,senhoras e crian-

ças e cama e mesa

DE A*

V

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O TICO-TiCO

ÁLBUM D\<0 TICO-TICO»

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Z>ciw leitores e amiguinhos do "Tico-Tico", Ayda de Mello,fUjia do Sr. Leoiicio de Mello e seu primo Raul, filho]do Sr. João Bezerra.

José Ferreira — E' diííicilencontrar-se tal romance, pois aúnica traducção que ha é a doTico-Tico.

Alair Botelho — Com muitoprazer, é só enviar-nos os tra-balhos.

Maria Edméa — Quanto ásperguntas ,vão ser submettidas áexame. O concurso de armar,com franqueza, não gostámos; alettra parece mais um prego, não

é exacto? Veja se organiza com outra. E' possível?Maria Gomes Teixeira—No "Almanach" não pôde ser,

mas se quizer, podemos publicar no Tico-Tico.Suzanna de Almeida—Compete a nós e não ao Dr. Sare-

tudo, responder-lhe:—Vamos vêr se conseguimos,' publicarem outra pagina, o que tanto a prejudica. Quanto á suaultima pergunta, vamos egualmente providenciar.

Arlindo Ribeiro' dos Santos—Naturalmente, não rece-bemos os concursos e nem a participação. A ultima publica-riamos com muito prazer, creia, e não ha mesmo motivopara deixarmos de satisfazer o seu desejo.

Lúcio d'Azambuja Dias — Mas o nosso amiguinho pôdeutilisar-se do outro concurso! E' impossivel attendermosnesse ponto o seu pedido.

Eneida^—Pois não, aqui estamos. Ninguém nasce saben-do, e assim .nossa leitora pôde nos enviar sem receio os seustrabalhos.

Solindo Cunha—Espere com paciência, que a sua vez hade chegar.

Victor da Cunha Mora—Reconhecemos a 3"ua bôa von-tade, mas, d'esta vez, o versinho não pôde ser publicado, por-que não está nada bom. Quanto á "vista" é magnífica.

Maria de Lourdes—Não sabemos como agradecer tantasgentilezas, nossa amiguinha é muito amável

Recebemos e vão ser subinettidos á exaaí? os seguintestrabalhhos:

Composições contos E dEScripçoêS : — "A dôr", por An-tonio Barreto de Mello; "A fé", por Eneida Costa; "O ma-caco e o ouriço", de Hiram Ferreira; "O homem e a vibora",<trad.) de Jaiza Pinto Gaspar; "Um barbeiro e o mendigo"e "Chiquinho e Jagunço", por Victor da Cunha Mora; "Ovagabundo", por Luiz S. Lopes; "O azar do Alexandrino" e"O carangueijo arreliado", por Maurilio Porto Rocha.

Acrosticos E anecdoTas de :—Gastão Bello, Moacyr Si-queira Queiroz, Maurilio Porto Rocha, Anna Olympia deFreitas, André Amado de Freitas, Joaquim de Oliveira,Norberto Ferreira dos Santos José Francisco da- Volta, Vi-ctor C. Mora e Maria de Vasconcellos.

Desenhos de: — Olyntho de Menezes Pires, AffonsoPereira Barreto, Moacyr Senna, Fausto Silveira, Miguel deS. Maribondo, Altanryro Ponce, José Saiomão Salles, Lia deAlmeida da Motta, José Gomes Mala, Silverio Monteiro,Fausto Silveira Monteiro, Aurico Lima e Jurandyr Gomes.

Perguntas de :—José Salomão Salles, Carlos Gomes daSilva, Victor da Cunha Mora, João Baptista de Mello, Her-mano Victor Naegele, Antenor Reis, José Maria Peixoto,Horacio Kriiger de Andrade, Maria Edméa, Eneida Costa «Mario de Souza

O professor: — Quem pode dizer qual éo masculino de tartaruga ?

Lm alumno: — Eu sei., eu sei, seu pro-fessor; é kagado!O professor: — Muito bem ! ApprovaJo.

APPLAUSO ENTHUSIASTICO

Bravos, papai! Muito bem ! Tome sem-pre esse remédio milagroso, o único capazde curar qualquer dôr de cabeça, '>ryppe ouinlluenza : O GUARAFENO [

Depósitos geraes : na Pharmacia CezarSantos, rua Santo Antônio 25 e 27, no Pará;no Rio de Janeiro, na casa Araújo Freitas,Rua dos Ourives. 88.

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O TICO-TlCo

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTftPO PO CONCURSO N- 1o01

O Dr. Leitão, que apresentamos ha diasem concurso e cuja solução exacta apre-sentamos abaixo a nossos leitores, agra-dou consideravelmente, pois é sem contao numero de soluções recebidas, e todasellas estavam certas.

Eis a lista dos innumeros concorrentes :Florentino Vellasco Monteiro, Claris-

se Dias, Henrique Macedo Ribas, ZildaPaula Bastos, Accacio Reboliças, Sarah deAndrade, Diva de Camcra Castro, AracyPrado, Ruth Marcondes Trigo, Lucy Mar-tins Mellor^Nair Moraes, Hélio CarlosMoura Brandão, Reynaldo S. Pinto, AidaTavolara, Helena Ferreira, Antônio An-drade, Eulina Góes Telles, Lydia AlvesFreitas, Athos José Amara.l Aniano JoséAmaral, Adalgiza Araújo, Lúcia Tor-rents, Maria Luiza Villemor Amaral, Ze-zilo Faria, Álvaro Portinho Sá Freire,Antônio Barreto Mello, Abdon Romano,Rubens Pereira Braga, Antônio F. S.Souza, Gilberto Gusmão, Lupercio Gus-mão, Horacio Fialho, Alice Bellinha Xa-vier, Armando Bastos Carvalhaes, Ame-rico Araújo Bastos, Maria L. Lima e Sil-va, Gastão Tavares Drummond, GuiomarSaboia, Nancy Caire, Oswaldo A. Fia-lho, Agliberto Themistocles Xavier, He-lena de Castro, Hilda Lussac, AntônioCosta Lins, Lile Valobra, Pedrina Jardimde Mattos, Moacyr Siqueira Queiroz, Fran-cisco Soares Mello, Oscarina GonçalvesSantos, Laura Eleone Almeida, HenriquePereira, Maria de Lourdes Pereira, Manada Gloria Calasans, Maria A. Gomes Pin-to, Domingos Antônio Campana, JaizaP. Gaspar, Joãosinho Lobo, Nair Oliviada Fonseca, Luiz Rocha Chataguier, Ad-dy Alvarcz Ribas, Roberto Alvares Aze-vedo, Carlos Jansen, Helenita B. Vian-na, Oscarina Monjardim, WaldemarCunha, Nazareth Siqueira, Theodorico S.Oliveira, Heloisa Tigre Oliveira, Luiz,Martha Alvarenga, Joaquim Justino Ri-beiro, Oswaldo S. Rego Monteiro, ZildaDomingues, Oswaldo Chagas Corrêa,Ignacio Azambuja, José Waldeck F. Pin-to, Maria d0 Carmo Dias Leal, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal, DonguinhaDias Lera, Rubem Dias Leal, Filhote DiasLeal, Alda Rodrigues, Anysio Baptista,Antônio Sá Filho.Nereu Cunha,Emil Leh-mann, Rachel da Rocha Lemende, Ana-lia Lydia M. Castilho, Sanha de Mello,Jorge Carvalho Oliveira, Aristóteles Al-meida Guedes, Antônio C. Veiga Pinto,Maria da Gloria Tigre Oliveira, _ LuizGonzaga, Regina Izabel da Luz, Livia As-sis Correia, Pau!o Portugal, Maria Joséda Costa, Nair Oliveira, Silva, Lelisa Na-varro, Alexandre Magalhães, MaricttaSampaio, Carlos Silveira, Antônio Ber-nardes, José Prado, José Soares Azevedo,Francisco Paula Ferreira, Hugo Soares,Adeodato Andrade Junqueira, WaldemarDutton Marques, Maria Werneck Lima,Benedicto da Silva Maldfard, Nair Al-

ves Fernandes, Nair Antunes, Dalila Hor-tencia Oliveira, Maria Jenny VillemorAmaral,Alfredinho Villemor Ámaral.Ser-gio Villemor Amaral, Olga de O. Willd,Adalgiza O. Wild, Aurora de Paula, DétaPenna, Laura Lélis, Osmar de Lucca, Ra-phael Corrêa, Rachel Jardim, Felicio Cos-ta, Arnaldo Lopes Mesquita, Paulina Nas-cimento Mayer, José Oswaldo Gurgel deMendonça, Hermenegildo Aguiar Salles,Brazil Montenegro Carvalho, Enid Mariada Silva,Carlos Affonso Machado, MariaLuiza Silveira, Olga Gonçalves, Lyr Mei-relles, Hilda Braziliano, Maria Eça deQueiroz, Maria da G. Schrersjosé Maria

í \ -V\ /°\ i 1*v_ ^^t\/ ° //

A solução exacta do concurso de armarn. 1.001

Peixoto, Antônio Magalhães Cruz, AdeliaBrito Moraes, Francisco Pinto Machado,Yára Oliveira Quito, Affonso GomesMaggiolí, Regina Souza, Virgílio FirminoSantos, Orbelina Angélica R. Leão,Francisco Martins Guimarães, OswaldoLuiz d0 Rosário, Antônio A. Rego, Ma-nuel Cruz Nunes, Luzia Mass Araújo,Dynah Klaes, Alfredo Castro Filho, RaulBlondet, Antônio Gentil Coelho, Cláudio-nor Costa, Dinorah Corrêa, Roldão Vidal,líerminia Andrade, Armando Muniz Sil-va, Ângelo M. Silva, Ernesto Amadci,José Veríssimo Sá, Diomira S. Colberg,Déa Macedo Soares, João Fonseca, Cha-gas, Marilia Marques Oliveira, WalterSarmento, Jayme Ramos Lameira, MariaConceição Magalhães, Maria Damira C.Malter, Maria Rodrigues, Pacifico Faria,Aristóteles Godofredo Braga, Carmen daFonseca, Vietor Cunha Mora, Manuel Sá,Zulmira Vieira Souza, Miguel MoreiraSantos Braga, Carlos César Almeida, Ary

Manuel Lobo, Agoncila Alves Gomes, Ma-ria Silva, Maria José Moreira, JoaquimLucas Silva, Geraldo Almeida, JurandyrOliveira Silva, Raul Vasconcelos Soares,Hans Schauenburg, Maria E. Duarte, Ju-racy Gonçalves, Clovis Paulo da Rocha,Robespierre Porto, Esmeraldino GomesSant'Anna, Leonor Francisca do Carmo,Clarisse Guimarães, Herondina NogueiraAlmeida, José Souza, Sylvio CarvalhoDuarte, Syrte C. Duarte, Romeu PaschoalDe Luecio, Nelson Cruz,Walkyria Latiria,Lúcia Gomes Cabral, Jandyra Soter, Celi-na da Silva, Maurício Lemos Pereira, Ge-raldo dos Santos, Bellinha Borges, AryMonteiro Lopes, Octacilio Gualberto, Ly-gia Teixeira, Marina Oliveira Cavalcante,Audiara Guimarães, Alberto Xavier Cer-queira, Edgard Muller, Antônio AugustoFernandes, Thilde Santarém, SebastiãoQuaresma, Alberto Ribeiro Paz, EmmaGoulart, Andréa Worms, Adhemar San-tos Pinto, Octavio Marques Baptista,Olympia de Lima Câmara, Helena Ama-dor A. Silva, Arthur Ferraz Durão, Ma-nuel Henau Cruz, Leopoldo Kropp Quei-roz, Moema Esteves, Djalma Nascimento,Manuel Acosta, Fernando Kropp Queiroz,Júlio Barros Barreto, Edméa Mormanno,Zenobia Medeiros, Celso Ribeiro Santos,Iracy Nogueira, Eulalia Sampaio, LúciaPerez Araújo, Paulina Velloso Silva, AldoSant'Anna Menna, Alice Tavares Guerra,Maria Clément, Jayme Pereira Castro,Sylvio Toledo, Alberto A. Teixeira, JoãoPanchaud, Orlando Brandão Fidalgo, Cy-nira C. Regada, Oswaldo Fernandes,Edgard Oliveira, Christovão Balbi, ErisBello Moreira, Georgina Machado, JoséNunes Ribeiro,Alice H. Barbosa, NicolinaBispo, Celina Reis,. Antonietta Clément,Corolina, Roberto Silva, Pedro Sierra,Maria Luiza Sierra, Norma Ribeiro, Os-waldo Orlando,, Euthalia Costa Dias, Se-bastião Torres, Maria Pires dos Santos,Ariovaldo Leal, Polybio Borges, NoemiaMaria Costa, Mario Carrato, ConceiçãoCosta Saleiro, Jorge Oliveira, AntenorVieira Marcondes, Dagmar Leuzinger,Laura C. Menezes, Camby Delmand, IdaLebrão, Antônio Almeida, Pedrina No-lasco Ferreira, Júlio Jeronymo Silva, Al-fred0 Cecilio Lopes, Maria L. Bispo, An-gela S. Magibe, Darclée da Silveira, Lau-ra Moreira, Iracema Bruno, João MoreiraSampaio,, Marianna Monlevade, Nathaü-na Carpenter, Ivonne Sarrat, Luiz JoséMello Mattos, Rubem Paes Leme, HelenaSchimidt, Maria de Lourdes Darbilly.Ma-ria de Lourdes Dias de Pinto, MercedesFernandes, Clyonisêa Selti, Mario PedroPinto Teixeira, Eduardo Gomes, Walde-

10$ e 12$— Chies sapatosde verniz com uma tira no

-) peito do pé, tiras entrela-çadas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. Só na Bota Fluminense, Ave-vida Passos 123, canto de MarechalFlonano n. 109.

A SALVAÇÃO-DAS- '

ÉS3M

CREANÇAS

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O TICO-TICO

4 ^SÊÊmÁ-

Nosso leitor e amigo Attila David deCâmara Castro, de 8 annos de edade eresidente em Barbacena.

mar Jorge Rocha, Diva Marcondes, Ceei-lia Saboya, Luiz Phelippe Caminha Silva,Marietta Silva Nicolau, Waltiero NinoBraga, Augusto Lima, Saulo da Luz, Ly-bia Monteiro Abreu, Pedro Rufino, PlínioAppollinario, Ângelo Santa Alaya, ElzaRibeiro, Mar/ia José Machado, MartinianoCésar Sobrinho, Jacintho Pareto, Judith.Telles Guimarães, Maria A. Nogueira,Wilson Brandão, Fryx de Castro, AryAlves Fonseca, Nelson Vieira, Maria Ar-gentina de Castro, Alayde Araújo, Afra-nio Henriques Miranda, Cândido RibeiroBarbosa, Roberto Ayres Coelho, AlbertoLofgren, Jayme Borges, Maria CorrêaMaia, Risoleta Proença Moreira, OlindaAlmeida Maneio, Durval de Oliveira, Ade-lina Menezes Assumpção, Mario CastelloBranco, Sylvia Barros, Maria Odette Frei-tas, Joaquim Moreira Carneiro, DarcyJosé Lopes, Moacyr Araújo Lopes, Jesui-na Guedes Silva, Darcy Embach, ZeliaTreidler, Victor Treidlcr, Aristides Sá,Euridcs S. Oliveira, Maria José Rocha,Luiz Andrade, Luiz Torres Netto, HugoLuz, Augusto Rosa Carvalho, Luiz Ma-ciei Narcizo Fernandes^ Lygia M. Fer-chado, Augusto L. Alvim, Heitor Ama-ro Barcelloi, Henrique U. Drummont,Argemiro Marques Cunha, Diva Almei-da Magalhãe., Maria Gomes Teixeira, Af-fonso Costa, Belarmino Guilherme Mi-randa, Sita Magalhães Oliveira, Euphra-zina Menezes Machado, Tito Livio deCastro, Antônio Américo Magalhães,Brazil Rodrigues, Dario Galvão de Quei-roz, Henrique José Silva, Evandro Bar-reto Mendes, Ecyla Tavares Py, Zulmi-

ra Vieira Silva, Olivia Marcial Roda, Con-cessa Lima Silveira, Durval de Melloi,João Proença Junior, Dauto F. Chaves,Paulo Cabral, Roberto Machado, MarioAghina. Nelson Souza Carvalho, UrbanoCastro Berquó, João Baptista Mello, JoãoPacifico F. Santos, Gilberto Amado Frei-tas, Lourival Mendes, Wencesláu Jogua-res, Ruth S. de Oliveira, Armanda O.Lima. Cecy Pegar da Cunha, Maria Duar-te Silva, Paulo Silva, Elvira Fernandes,Ary Borges, Mario Almeida Braga, Noe-mia Paranhos, Anarezinho Pereira, Os-waldo B. Silva, Dagmar dos Santos,Ornar Lopes Cardoso, Lauro Pinto, Au-gusto Fioravanti, Vicente Farache Netto,E. Gordeanno, Laura Haydil Silva, Juliada Costa Lima, Othon Abreu, MarioSilva Pereira, Julieta Fonseca P., Nei-son Oliveira Carvalho, Zulica de Mene-zes, Maria Clara Andrade, Felix MacedoRego, Raymundo Arthur Filho, Raul Jor-ge Sá, Aloysio Freire Rocha, AltamiroBenedicto Abreu, Antônio Lopes, HelenaPinho Gomes, José De! Costia, DoloresGranado, Eduardo Augusto R. MellojoãoDonalo Filho, Dagmar Ratton Mascare-nhas, Edu' Cabral, Manuel Silvaa, EdisonHyppolito Silva, Hcrothildcs Duarte, Ce-leste Palma, Maria Helena Costa, ZcléaTybiricá, Raul Corrêa Neves, AntônioProcopio Vallc, Maria Rodrigues Carva-lho, Alzira Fernandina, Maria Diva Bar-bosa, Lalu' Lima, Jurema Su__rt, MariaCeleste Girão, Irene de Albuquerque,Martha Fechner, Eurico Fernandes, RaulPereira Castro, Iracema Suzart, José Car-los Lamego, Antonietta Attilio, HildaSoares, José H. Rezende, Carlota L. Or-nellas Ferreira, Adelaide Queiroz Guima-rães, Marcello Siqueira Franco, AdaillaCarvalho Azeredo, Edith Medeiros Oli-veira, Engracia Rosário Machado, Deciodos Santos Coutinho, Maria Alzira Bar-bosa, Nicolau N. Campos, Ottorino La-rezomi, Esther Lima, Thomaz Coelho,Alfredo Kraemer, Maria Florisbella La-ra, Antônio Araújo, M. Darcylio Coara-cy, Paulo Mello Moraes, Waldemar Al-buquerque, Flaminio Baptista Leme, L.F. Alves Silva, Arcyria de Castro Socra-tes, Oswaldo Cunha Silveira, ZolachioDiniz, Dinorah Cintra,, Isaac BelfortSeixas, Nclza Teixeira Vaz, Zulmar Bo-nates, Edgar Mascarenhas, Luiz d'Angelo,Djanira Soares, Edgar Brazil, Ary More-no Peixoto, Altiva Americana, LázaroNatal Nascimento, Emilia NascimentoMesquita, Henrique Witt. Ernani Santos,Maria Freitas Braga, Faustina MelloSenra, João Luiz Aguirre, Francisco Ro-drigues, Alvinho Rocha Azevedo, Gcor-gina Ri-dge Vianna, Luiz Figueiredo Lo-bo, I.:ndolpho A. Barroso, SemiramisAmeri:ana,Carolina Lopes Menezes, Dar-cy Gomes Lima, Ary Ferraz, Eloah Cos-ta Magalhães, José Ramos Teixeira, Do-Pinto, Luiz Soares Oliveira, Antoniaralice Gama, Clauco Martins, NairCoelho Silva, Ary Duriez, Nadyr Ca-margo Penteado, Carlos Marques daEira, Margarida Vieira, Raul Vieira,Archimedes Pereira Amorim, Juracy Cal-lado Rodrigues, Dulce Cléa S. Azevedo,Aurora Barros Angeli, Elir Moura Maia,Augusto Nicklaus, Clelia De Rossi, CiceroSilva, Oswaldo Émmereck, Lili Sá, Al-varo Santos Larajosé Menezes L.Octaci-lio Barbosa Souza, José Monteiro Aguiar,

Waldemar França Brito, Maria ThomaziaSantos, Maria Antonietta Freitas, Ame-lia de Souza, Oscar Soares, Benedicto S.Santos, Almerinda Silva, Ernesto Tava-res Costa, Antônio Jorge Teixeira Sil-va, Horacio Kruger Andrade, AdhemarRossi, Annita Borges Fortes, Olginia Du-rão, Benedicto Ribeiro Amaral, HaydéeQueiroz, Alexandre Nunes Oliveira, Ner-ses Reis Alves, Carlita Barbosa, DarioAlves Maia, Oscarina Correia, JalvoraCrrcia, Zelia do Espirito Santo, IsmarRossi, Ed. Luiz Motta, João Ellent,Magdalena Ribeiro Machado, MauroMaia Andrade, Aloysio Lobo das Mer-cês, Antônio Araújo Mesquita, MariaGomes Ferreira, Gabirú, Agnaldo Gus-mão Passos, Ary G. de Faria, Helena No-gueirinha, Dagmar Almeida Nogueira,Narciso Codoez Lima.Irênc Pinto Alonso,Odila Pedroso Albuquerque, Aricio Gui-marães Fortes, Paulo Ramos Oliveira,Ubaldino Teixeira Avellar, Julita RamosAraújo, Avany Ribeiro Vidal, Paulo Lei-te Rezende, Olga Selling, Sedalva Silva,Helios Pereira Silva, Benedicto MessiasSobrinho, Justo Travassos Montebello,Olga Lopes, Adelia Pinto, Henrique daConceição, José Bonilha Rodrigues, Syl-vana Cardon, lida Dias Gomes, WalterBittencourt Passos, Eurico Ribeiro, JoséFreitas, Jenny Ávila Machado, EmiliaGualano, Dinorah G da Fonseca, Ecluar-do S. Rita, Cyra Braga, José AvelinoCastro e Silva, Odette Gusmão Vianna,Regina Souza Pereira, Leda Waltz Ma-chado, José M. M. Naegele, Luiz GontranCoelho, Ângelo Couto, Isaura Dias Aze-

s___e__bS_______________í :;^__K^' _£________

-8-_-__E_k*____!;' i__É_____f

Este é o robusto Marcos Venicius, nossofuturo leitor, filho do Sr. José Celesti-no da Silva e de DMerccdes Isidoro daSilva, residentes em Belém, Pará.

$A

AO" 12$O0O, elegantes sapatosde velludo preto com ti-

-.V, ras entrelaçadas no peitodo pe ou pulseira, calçados da modapara senhoras Rua Marechal Floria-no, 109- BOTA FLUMINENSE.

Dioxo___en Evita infe e ç Õ e s e mo -lestias de pelle,

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O TICO-TICO

vedo, Carlos Cotta Mello, Henrique Af-fonso G. Valerio Dias Almeida, Benedi-cto de Castro, Cordelia A. Almada, RuthA. Almada, Voltair Augusto, HoracioSantos Canecco, Maria Mercedes Frei-tas, José Magalhães Carvalho, Carlos Tei-xeira, Orchidéa Graciosa Cavalleiro, JoãoBrito Moreira, Lygia Carneiro, lida Paes,Adelaide Queiroz Guimarães, Alba Po-voas de Siqueira, Plinio de Castro Gui-marães, Anatilde Lins Marinho, DurvalR. de Ostock e Luiza Rodrigues.

For sorteio sakiram triuiuphan-tes ;

1- Prêmio — lo$ooo.

Ornar Lopes Cardosode 13 annos de edade, residente naPraça André d'Albuquerque n. 21 —Natal — Estado do Rio Grande doNorte.

2- Prêmio — Uma assignatura an-nual d'«o tigo-tigo»,

José Maria Peixotocom 11 annos de edade, morador nacidade de Bezerros —Estado de Per-nambuco.RESULTjiPO PO C0HCUR30 H- 1014

Soluções exactas

I'—Carteiro-carteira.2"—Rico—Nico—Fico—Mico.3a—Cairo.4*—Camargo.5"—Salgado ou Pimenta.Se bem que fosse augmentado o nu-

mero de perguntas, isto em nada prejudi-cou o bom êxito do concurso de pergun-tas, pois innumeras foram 'as soluçõesque recebemos, cuja lista publicamosabaixo:

Eil-a iWilson Ribeiro, Ernesto Amadei, Ema-

ni Santos, Miguel Prado Valente, Olgade O. Wild, Adalgisa de O. Wild, Sebas-tião Dayrell de Lima, Raul H. V. Vieira,Carmosina Cordeiro da Silva, Ro1__ .Rocha, Procopio Ferreira Júnior, LeliaReis, Stenio Oliveira da Silva, VirgílioCastilho, Lindolpho Alberto Barroso, Ma-ria de Lourdes Siqueira, Armando Lima,Ernestina Munhoz Moreira, Manuel daCruz Nunes, Arthalides Pisco, OlympioGaspar M. Leão, Marilia Moraes de Oli-veira, Osmaripa Gonçalves dos Santos,Orlando Brandão Fidalgo, Erasmo Sou-za Rocha, Luiza Machado da Silva, AryMoreno Peixoto, Maria da Gloria Ferrei-ra, Maria Luiza Sierra, Edgard Brazil,Addy Motta, Helena Braga, Maria Anto-nietta, Maria de Lourdes Madureira, Emi-lia do Nascimento Mesquita, Naima Ri-beiro, Luiz Felippe Caminha da Silva,Irene de Souza, Bernardiuo F. da Costae Souza, Evelyne Leuschner, AntônioBrandão, João Gabriel de Sant'Auna, Al-berto Xavier Cerqueira, Benedicto Car-valho, Sarah de Mello Alvarenga, RuthMaia, Aracy Caldeira, Leopoldino Guer-ra, Odette Pereira Soares, Marilia Tellese Menezes, Julieta Blaso, Carlos F, Tei-xeira Soares, Jacob Guimarães, OdetteCavalcanti Monte, Domingos Faking,

Dora de Almeida Gonçalves, LuquinhasSilva, Eduardo Freire de Almeida, MariliaMarques de Oliveira, José da Silveira Go-mes, Adalgiza Vianna, Alice Conde, Ber-nardo Tanfik, Bernardo Vasques Baudei-ra, José Bragança, Francisco Pimentel,Eris Bello Moreira, Augusta de BarrosFarias, Aida Tavolara, Adalgiza de Arau-jo, Álvaro Thomaz Coelho, Maria Luizade Aires, Lúcia Magalhães, Eduardo Ni-klauss, Darcy Gomes de Lima, SilverioArthur Carvalho Watson, Jaiza PintoGaspar, Joãozinho Lobo, Maurilio PortoRocha, Carlos Jansen, Marietta Araújo,Ruth Tavares, Ezilda da Silva Moura,Moacyr Siqueira Queiroz, Itacy Lopes,Moema Esteves, Moacyr Veríssimo deSá, Antônio Castro da Veiga Pinto, Jay-me Pereira de Castro, Antônio GarciaSobrinho, Emilia Rodrigues Teixeira, Je-suina de Freitas Braga, Nelson Augustode Souza, Olympia de L. Câmara, Luiz deAbreu, Olga de Britto Pereira, João Mo-

/l graciosa Icila, filhinha do Sr. José Au-gusto da Silva, funecionario da Leopol-dina.

reira Maia, Elza de Abreu Sampaio, Cel-mira da Silva, Maria da Piedade XavierLopes, Alfredo Moraes Filho, Nair Ma-ranhâo, José Octavio de Araújo, DulceMello, Amélia V. Maciel, Arthur Mari-nho, José Ferreira de Sant'Anna. BibiLima, José Torres de Oliveira Júnior,Hilda Lussac, Valentina Ratto, MariaJosé Caribe da Rocha, Guiomar SoaresGuimarães, Maria Conceição Leite, EnidMaria da Silva, Daisy Doneux Ribeiro,João da Motta, Maria Cândida BatalhaCamargo, Maria Anna L. Naegele, De!-uisthoclides Pereira, Hortencia Cruz, Ma-ria Apparecida, J. Duarte, Adauto Ribei-ro, Maria da Conceição Renault dos San-tos Figueiredo, Lincoln Pereira Horta.Sabbato d'Angelo, Mario Ferreira Gon-dra, João José de Figueiredo, Ivar Ca-tunda, Waldyr Cabral Guimarães, Galileude Queiroz, Dario Alves Maia, Américo

de Araújo Bastos, Jalvora Corrêa, Aity-ria de Castro Sócrates, Olginia DurãoArmando Marim, Inurá José Dias de Aze-vedo, Clelia de Rossi, Alberto Machado,João Baptista Gonçalves, Jandyra Soter,Anaidina Soter, Domingos Antônio Cam-pana, Djanira de Souza Nogueira, Heloi-sa Reis Guimarães e Souza, Mario Bor-gerth Teixeira, Cedria Altee, Juracy Caí-lado Rodrigues, Maria Sá, AntoniettaClemenr, Nathalina Brito, Yara HelenavTosta, Zenith Bueno, Maria José Duarte,Manuel Marques Gomes, HermengardaBrandão, Thide Santarém, Corbelina A.R. Leão, Olympio Valladão, Lúcia Ter-rents, Justo Travassos Montebello, CyraBraga, Herminio Golçalves Delgado, Ha-roldo Rocha d'Ávila, Garcez, João PradoJúnior, José Oswaldo Gurgcl de Mendon-ça, Victorino Carvalho, Antônio Rodri-gues Pinto Júnior, Ellis Orthman de Al-meida, Naná Castilho, Helena Mendes,José Monteiro de Aguiar, Maria José Pe-rez de Araújo, Oswaldo Luiz do Rosário,Florentina Lopes, Lucita Bittencourt, Eli-na B. Leite, Hernani Arraes Fernandes,Vydia de Castro, Romulo Quintanilha,Cecília da Costa, Chilia Augusta Guima-rães de Bacellar, Accacio V. S., Alice deQuadros, Cinira Barros e Azevedo, Nice-lina Bispo, Elza Pires, Lydia Nogueira,Ruth Gomes, Yolanda Silva, João Nepo-muceno da Costa Filho, Oswaldo Neves,Rosaria de Moura Paz, Mario Aghina,Amilcar Pereira Dias, Henrique da Con-ceição, Raphael Corrêa, Paulo Duarte Pe-reira Braga, Alayde da Silva Santos,Adalberto Cumplido de Sant'Anna, Edithde Souza Guimarães.Nelson Corrêa Mon-teiro, Herminia de Andrade, BellarminoMendonça Padilha, José Carlos Monteirode Souza, João Guilherme Santos, Manueldos Santos Leitão, Carmita Franco, JoséAmaro da Silva, Aldira Alves, HenriquePereira, Gilberto V. Novaes da Cunha,Moacyr Araújo Lopes, Anna Rodriguesde Castro, Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal,Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal,Philomena Gomes, Celsa do Rego Barfos,Djnira Soares, Moacyr T. Senna, AlbertoJosé dos Santos, Clovis Ferreira de Bar-ros, Maria Conceição Pedroso da Silva,Alcyr J. Guimarães, Augusto Schloes;-bach, José Júlio da Silva, Edméa Mor-manno, Esther Moreira da Costa, Antôniode Almeida, Euthalia da Costa Dias, Se-bastião Torres.Sigurd Zacrisonjoão Mau-ricio de Castro Argão, Hermano VictcrNaegele, Odette Ribeiro Moura, Candid*Ribeiro Moura, Cândido de Ribeiro Bar-bosa, Horacio dos Santos Caneco, ÁlvaroS. Caneco, Olinto Guastini, Nair Pinte,Carlos Guaguani, Oswaldo Scrino, Alber-to R. Paz, Laura Eleone de Almeida, Hil-da do Rosário Machado, Carlos Marquesda Eira, Sylvio de Mattos, Júlio Clemení,Fernando Penafort de Araújo, Álvaro S.aEdméa da Silveira, Nestor de Magalnães,

2$000 e 3$Q0O, chies sapa-tos pretos ou amarellos,'i de 15 a 27; sapatos de ver-

niz de 18 a27, 4$500 e 5$500. Sapatosde lona branca 4$000 ; alpercatas de18 a 27, 3$500; de 28 a 33, 4$000; de34 a 40, 5$000, na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.109 (cantoda Avenida Passos).

SÂNÂGRYPPE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO & C.;;, RO SALINA

(Cura eocjueluehe)Xíuu Mavcclitil 1 foaíaju-o Ptjijuuti», 11

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O TICO-TICO

'Sérrolè

(Des. de Francisco Moraes Costa)

Nany Caire, Cid Stockler, Fausto Ferrei-ra da Cunha, Alzna do Carmo, João El-lent, Jesuina Guedes da Silva, José Ma-ria da Cunha, Maria Luiza Ferreira, Lu:-za Castello,, Osvaldo de Séllos Rocha.Barão de Mendonça, Salustiano NunesCordeiro, Raul Blondet, Noemia Mariada Costa, Antonietta Paciello, Benedictode Castro, Alcides Carvalho Andrade,Amandino S. Gomes), José M. Sabater,Maria Gomes Teixeira, João Martins Fi-lho, Gutenberg B. Figueira, Mario Car-rato, José Segismundo de Queiroz, JoãoGuerra Pinto Coelho, Noemia ParanhosLuiz Maciel, Conrado van-Erverç, Mi-guel Dilo, Cecilia Moreno, Brazil Mon-tenegro de Carvalho, _ Roldão Vidal,,Aristoteline Alves.Antonio da Costa Lins,Cleonice Rodrigues, Diva de AlmeidaMagalhães.Ranulpho Costa, Maria Guer-reito, Maria Odette de Freitas, AlbanoGuerreiro de Castro, Hugo Sobral, Còn-ceição da Costa Sabino, Evangelina deAlmeida Lobo, Nelson de Oliveira Car-valho, José de Carvalho Ferreira, André-lina de Souza, Amélia de Souza, MariaAntonietta Barreto, Arthur da Motta Ma-cedo Júnior, José Ferreira de Andrade,Laudelina Raboeira Moraes, Leoncio deOliveira^

Feito o sorteio, verificámos o se-guinte resulta*.* :

i- Prêmio- 10$000

Adalgiza de Araújocom 11 annos de edade, residente narua Viscondessa de Pirassinunga n. 8—Estacio de Sá —Capital Federal.

2' Prêmio—Uma asslgnatura an-nual d'«0 TIGO-TIOO».

Leopoldino Guerrade 9 annos de edade, residente emSão João d'El-Rey —Estado de MinasGeraes, á rua Duque de Caxias n. 22.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 999

Ary Moreno Peixoto, Doralice Te)-ies, Carolina Lopes de Menezes, Do-

nato Carreirão, Yago Rossi Ferreira,Electra Nieves, Amynthas Ferraz,Vivi Mestrinho, Maria Alzira Bar-bosa, Waldemar de Albuquerque,Carlota Lopes de Oinellas Ferrei-ra, Raymunda Pereira da Silva,Adailla Azevedo.

N. 1012

Esther Moreira da Costa, Raul deBarros Fonseca, Odette Teixeira, Ma-ria Helena Tosta, Euthalia da CostaDias, Elvira Rodrigues de CastroOctavio de Carvalho Valle, IrmãRossi, Yago Rossi Ferreira, DjaniraSoares, Augusta Schloenbach, Celsodo Rego Barros, Anna Rodrigues deCastro Carmen da Fonseca, Moacyr

. gorducho Hemy dos Santos, Je 7 me-ses, filho do Sr. Philomeno dos Santos,residente em Manhiassu'.

Araújo Lopes, João Martins Filho,Frederico Rocha, Romero Marques,Marina de Barros, Dirce Monteiro,Margarida de Angelis, Olga Affonso,Edgard Brazil.

CONCURSO N. 1020PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITALcpergunlas :1" Qual é o paiz da Europa

que sem as duas primeiros syl-labas fica um planeta ?

4 syllabas(José Maria da Cunha)

2- Qual é a louça que se lhetirarmos a primeira lettra, ficaum roedor ?

2 syllabas(Francisco Moraes Costa)

3* Não sou íraca. mas, troca-da a primeira lettra, todos metemem ?

2 syllabas(Fábio Araújo)

4- Elle é nome de homemElla é parte do mundo4 syllabas

(Waldemar Vallim)5* Qual é a nota musica'»

muito digna de cadeia ?1 syllaba

(Evade Lima Evangelho)Apresentamos ainda, a nossos

bons leitores, uma pergunta amais.

, Como dissemos num dos nu-meros anteriores, o numerod'ellas não|tem importância,por-quanto as respectivas soluçõessão muito fáceis.

encerramento d'este concur-so será no dia 11 de Outubro, etemos dous prêmios a distribuirem sorteio que são:

¦ prêmio — 10$_ • prêmio — Uma assignatu-

ra annual do Tico-Tico.Para o concorrente entrar em

sorteio deve enviar-nos as so-luções assignadas pelo própriopunho, declarar por extenso aresidência e edade; e finalmentecollar á margem do papel o valerespectivo.

o homem Pinto e Faustina(Des. de Velan Berés)

nArilA 8$500 e lOgOOO, lindos sa*/itkl pat)S de veliudo ou vernizI vff uuu com uma tira no peito dopé ou tiras entrelaçadas, artigos fi-nos e modernos para meninas, ns.27 a 33. Só na Bota Fluminense. R.Marechal Floriano, 109 'canto daAvenida Passos).

ALPERCATASDe w a ar..

» í-SS a 33.» 34 a __>.

ÍÍSKOO_$ooo

CASA «GUIOMAR»120, AVENIDA PASSOS, i 20 — felephone — norfe, 4*24

CARLOS GUAEFF Sc C

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1019PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

Zé Macaco esteve, ha dias,muito doente; esteve mesmo abater a despedida final, se nãofossem os cuidados que comelle teve a sua digna esposa e origoroso tratamento a que sesujeitou. Graças ás cabaças, onosso heróe conseguiu escapard'esta vez. E para com memorareste feliz acontecimento, o diade seu completo restabelecimen-to, o extremoso pai de Bar ali-nha resolveu, a contento de to-dos, organizar, no pateo de suacasa, uma magnífica festa, queconsistiu em corridas a pé, pelafamília Zé Macaco. Aplainadocom cuidado o solo, e traçadacom toda a symetria e critério araia, teve inicio a grande corri-da, no dia seguinte ao da termi-nação dos preparativos da gran-de lesta.

O resultado, nem se discute !Zé Macaco, apezar de ainda

lraco e cambaleante passoucom facilidade a perna em todaa sua família, sahindo brilhan-temente victorioso !

E ahi temos o principal dafesta !

Agora, collem á margem dopapel, depois de organizada asolução, o vale respectivo quese acha numa das paginas acores, assignem com o própriopunho a solução e declarem,

ar

por extenso, a edade e resl-dencia.

Feito isto, enviem-na á nos-sa redacção até o dia 22 de No-vembro, data do encerramentod'este concurso, e entrarão nosorteio geral, para o qual te-mos dous prêmios a distribuir,que são :

1- prêmio—IOS2' prêmio—Uma assignatura

annual d'0 Tico-Tico.

COLLABORAÇÃO

*$ BR -B-M-H-Bf

_tt' — —"^— ' ~-11

Zé Maçájco no mundo da lua(Des. de J. Defrani.

o_tJ -•* -* -Qa?

O robusto Othon Dias, filhinho do Sr.Raul Dias, e conta g mezes de edade,

Homenagem á João Garnizê

(Des. de. João Barreto de Mello)

TORNA AS CREANÇASSADIAS E ROBUSTAS

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") TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE DE AVENTURAS

(Continuação)

CAPITULO VII

A Feiticeira dos Barbarescos

A farça que Paulino e seu novo amigo haviam representado em torno do ingênuo Pavori, tel-o-iadivertido muito em outras circumstancias.

Mas, naquelle momento, os dous rapazolas estavam tão preoccupados que. apezar do êxito desua esperteza, o joven militar mar,tinha-se absorto, e Kezakô, lavando o rosto e a cabeça do carvãocom que se pintara, reflectia tristemente.

Agora — dizia elle tristemente a Paulino — resta saber como havemos de levar d'aqui a pobremoça. Vê lá se tens uma ideia porque eu cá, a esse respeito, não sou grande cousa.

Paulino dava tratos á imaginação.Afinal — murmurou elle — se esta comedia deu tão bom resultado com Pavori, porque hão

daria o mesmo com seus companheiros? Elles são todos tão tolos como este, e a prova é que cahiram) 'ogro que lhes foi pregado por Janina; se elles acreditaram ouvir S. Pedro, porque não acreditarão no

i lhes disser • , _. . „Recommendou a Kesakô que ficasse de sentinella ao péda senhorita Margarida para tranquillisal-a, se ella lhe fizes-

jse perguntas.Quanto a elle sahiu da casa sem rumor e dirigiu-se cau-

telosamente para o logar em que os pescadores estavamreunidos, guardando o caminho que conduzia á casamysteriosa.

Chegando a certo ponto da estrada, Paulino viu-os em sen-tinella com a vigilância, que lhes erainspirada pelo receio de sortilegio e oódio pelo incêndio de seus botes.

Olhavam para todos os lados acada instante e não deixariam passarum gato.

Paulino adiantou-se mais um pou-co rastejando entre as hervas altas e,quando chegou ao alcance de ser ou-vido, gritou disfarçando a voz:

— Olá bôa gente ! Attenção ! —Quem lhes falia é vosso padroeiro,o senhor S. Pedro...

(Continua)

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Page 26: MACACO ZÉ A .£r:^|'M,..memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1915_00521.pdf · Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira, 29 de Setembro de 1915 N. 521 ZÉ MACACO A.£r:^|'M,.. 5) Como o

AVELNTURAS DO CHIQUINHO soooiieBio (Continuação) .

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1) M?j não é cousa fácil prender Chiquinho. Apenas a professora o deixou sóna sala, nosso heróe tanto se torceu, que escorregou da corda e recuperou aliberdade.

2) Que fazer agora ? Fugir e voltar para casa ? Mas como apparecer emcasa, sem levar o boletim ? Chiquinho estava perplexo. Entretanto, jagunço, queelle não libertara parr evitar novas complicações..,

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3/ . ..tanto se esforçava para fugir também da incommoda prisãoao pé do quadro negro, que de repente o cavallete do quadro virou...

4) O pé a que jagunço estava amarrado ficou suspenso no ar,e o pobre cãosinho: na mais critica das situações.

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