Maciço de Baturité de Luz & Trevas

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Maciço de Baturité adaptado ao RPG Trevas.

Transcript of Maciço de Baturité de Luz & Trevas

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Page 2: Maciço de Baturité de Luz & Trevas

MACIÇO DE BATURITÉ DE LUZ E TREVAS

ESTEFFERSON “DARKCHET”TORRES

2ª EDIÇÃO

REVISÃO 70

EMAIL: [email protected] SITES: HTTP://DARKCHET.BLOGSPOT.COM.BR

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MACIÇO DE BATURITÉ DE LUZ E TREVASDesenvolvimento: Estefferson “Darkchet” Torres, mem-bros do Fórum Daemon e grupo Trevas RPG no Facebook.Criação: Estefferson “Darkchet” TorresRevisão: Estefferson “Darkchet” TorresCapa: A criar.Arte: A criar.Programação Visual : Estefferson “Darkchet” TorresDiagramação: Estefferson “Darkchet” Torres

Agradecimentos- Ao que chamo de Deus.- À minha mãe, pois mesmo não entendendo RPG e achando ser “coisa do demônio” sempre me ajudou em tudo na vida.- Ao Marcelo Del Debbio, Norson Botrel, Shaftiel e todos os escritores da Daemon por terem criado o cenário tão rico que é o Mundo de Trevas.- À equipe do projeto BLT, que sempre reaparece de tempos em tempos.- Ao site da Superintendência do Patrimônio Histórico e Cul-tural de Aracoiaba, do qual tirei o texto da lenda da Pedra Aguda.- Aos usuários do fórum da Daemon, em especial Henrique Morcego, Grigori, Padre Judas, Lord Metatron, Lobo e todos os outros que me ajudaram na elaboração deste netbook.- Aos autores das imagens neste netbook, que contribuíram aqui com seu talento involuntariamente.- Aos usuários do fórum da Daemon, em especial Henrique Morcego, Grigori Semjaza, Padre Judas, Lord Metatron e to-dos os outros que me ajudaram na elaboração deste netbook.

AvisosEste ebook encontra-se em Versão Demo, e neste estado ainda não está maduro o suficiente para ser utilizado em cam-panhas de RPG. Caso queira ajudar no desenvolvimento do mesmo, entre em contato pelos sites/e-mails informados.

SumárioIntrodução

História – Real e Sobrenatural

Locais de Interesse

Arkanun Arcanorum

Seres Sobrenaturais

Personalidades

Rumores

Referência

DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE 18 ANOS

E sta é uma ob r a d e f ic ção. A pe sar d os fa tos c i tad os ne ste l iv r o pod er e m te r s id o e xtr a íd os de le nd as , r e l ig iõe s , cu l tur as e his t ór ias r e a is d e d iv er sos p ov os , a mag ia e os r i tua i s aqui d e scr i to s não d ev e m se r ut i l i zad os , p od e nd o fe r ir os part ic ip ante s . Tod a or de m se cr e ta , se i ta , de mais or g aniza çõe s e se r e s sob r e natur a is aqui c i t a d os aqui são tr atad os de for ma f i cc io nal . E ste é ap e nas um jog o. A r e a l i d a d e é m u i t o p i o r .

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Page 4: Maciço de Baturité de Luz & Trevas

IntroduçãoEsta ambientação do Maciço de Baturité para o projeto Brasil de Luz e Trevas – BLT segue a estru-

tura de uma cidade do projeto BLT. No caso do Maciço, como as cidades são pequenas, foram condensa-das num único netbook, apresentado agora. Os moradores das cidades que queiram podem fazer suas ci -dades em separado, exceto a cidade de Barreira, da qual já é coordenador o autor deste documento.

Esta ambientação condensa as cidades do Maciço de Baturité: Acarape (15.337 habitantes), Aracoiaba (25.405), Aratuba (11.529 habitantes), Barreira (19.574 habitantes), Baturité (33.326), Capistrano (17.063), Guaramiranga (3.956), Itapiúna (18.626), Mulungú (11.485), Ocara (24.012), Pacoti (11.607), Palmácia (12.005) e Redenção (26.423). As cidades mais importantes na ambientação são Baturité, Itapiúna e Re-denção. A região do Maciço de Baturité comporta aproximadamente 230 mil habitantes, não há Arcano-rum nas cidades, estando as ordens submetidas a sua própria vontade ou ao Arcanorum em Fortaleza. Mesmo assim, os iniciados são quase todos leigos e desconhecem a existência de um mundo habitado por anjos, demônios e outras criaturas sobrenaturais.

Darkchet

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História – Real e Sobrenatural

Acarape

Nos primórdios Acarape designava a sede do Município de Redenção. O então povoado do fu-turo município de Acarape era designado pelo nome de Calaboca. Depois da libertação dos escra-vos passou a chamar-se Redenção, e depois decidiu homenagear sua antiga denominação, voltando a chamar-se de Acarape. Acarape fazia parte de Re-denção quando a Sociedade Cearense Libertadora aboliu a escravidão naquele município antes de qualquer lugar do Brasil. A Cearense Libertadora era uma organização quase secreta criada para aca-bar com a escravidão no Ceará. Formados por Ilu-minados, Atlantes e Rosacruzes, a Cearense Liber-tadora confrontou-se com os escravistas várias ve-zes, mas os escravistas não puderam manter a situa-ção em Acarape por muito tempo. A ação dos Li-bertadores foi grandemente facilitada pela falta de tradição no uso de escravos no Ceará. Assim, em 1884, os escravos de Acarape foram libertados do jugo senhorial.

Antes da abolição da escravatura Acarape re-cebeu a sua cota da Estrada de Ferro Fortaleza-Baturité. Foi construída a Estação Ferroviária e inaugurada a 26 de Outubro de 1879. A partir desse fato, Acarape deixou de ser aquele acanhado povoa-do e passou a desenvolver-se, com o estabelecimen-to de comerciantes, que foram atraídos pela ferro-via que cortava o município. Em 18 de Setembro de 1926 foi elevada à categoria de Vila, e em 16 de Abril de 1987 foi emancipada de Redenção. O padroeiro de Acarape é são João Batista, e a Igreja Matriz foi inaugurada a 6 de Janeiro de 1943. Durante a déca-da de 90 Acarape teve instaladas em seu território três indústrias da China e do Japão, que trouxeram empregos para a cidade, que anda é relativamente calma e tranqüila. Há um rumor que as fábricas se-jam uma fachada para ações criminosas de mem-bros da Tríade e da Yakuza.

Aracoiaba

Em tempos antigos, antes da colonização do território brasileiro, a região que hoje forma Ara-coiaba era habitada não apenas por índios, mas também por seres lendários, advindos do mundo das Fadas: Arcádia. Caaporas, Curupiras e outros arcádios existiam em quantidade, mas com a colo-nização e chegada dos portugueses, foram desapare-cendo gradativamente.

As terras que formam Aracoiaba foram doa-das a Pedro da Rocha Maciel, em 1735, que ali fin-cou raízes e prosperou, atraindo mais moradores com o tempo. No final do século XIX é criado um distrito policial, o que mostra alguns sinais de evo-lução. O município é instalado a 7 de Setembro de 1874. Em 1914 o bispo Dom Manuel da Silva Go-mes assina documento criando a Freguesia de Ara-coiaba, vindo a ser padroeira Nossa Senhora da Conceição.

No final do século XX foi instalado o Centro Vocacional Tecnológico – CVT. Visa a formação de profissionais através de cursos profissionalizan-tes e dá apoio extradidático às escolas públicas e pri-vadas da região do Maciço de Baturité. Ali os alu-nos dispõem de laboratórios de Física, Química e outras áreas, onde podem verificar experimental-mente o ensino teórico que recebem em suas esco-las. Há também o Projeto Farmácia Viva, que fabri-ca remédios de plantas nativas, que num futuro próximo poderão ser vendidas à população a preço de custo.

Aratuba

Os primeiros moradores de Aratuba lá se es-tabeleceram no século XIX, atraídos pelas condi-ções climáticas para cultivo de frutas. Anos depois de formado o povoado, exatamente em 1890 é ele-vado à categoria de Distrito, e em 1957 recebe o títu-lo de Cidade, instalando-se em 1959.

Barreira

Na última metade do século XVIII, coloniza-dores de diversas procedências fixaram-se com seus

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rebanhos no lugar conhecido como Ribeira do Cumbe. Podemos destacar entre estes o Capitão Nicolau da Silva e o Coronel Joaquim Jorge Papi-nha. As vastas terras concedidas ao Capitão Nicolau datam de 1786 e foram dedicadas a agricultura. Anos mais tarde, por ocasião de uma redistribuição de terras, novos proprietários se instalaram, ocu-pando lotes denominados Timbaúba, Gangorra, Chique-Chique, Catolé, Bálsamo e Sítio Barro, sen-do este último que mais prosperaria. Por força do crescimento populacional e da devoção dos habi-tantes é construída uma capela no final do século XIX, mais exatamente em 1880. O terreno fora do-ado por Ana de Sousa, mulher do fazendeiro Januá-rio de Sousa. Tendo como orago Santo Antônio, e depois São Pedro, que permanece até os dias de hoje. Por influência dos Iluminados o povoado é elevado a Vila em 20 de Outubro de 1937 e em 1955 desenvolvem-se os foros políticos.

Até meados da década de 90 a política da ci-dade foi dominada pela família Facó, que elegeram o primeiro prefeito, em 1988. A oposição candidata

o Dr. Sousa Filho, estrangeiro a cidade, que vence as eleições de 1992, para depois ter o mandato cassa-do numa manobra política. O vice Antônio Ar-mando assume e completa o mandato sob a in-fluência indireta dos Facó. Em 1996 Fernando Facó assume a prefeitura. Sua má administração dá início à decadência política dos Facó, que perdem as elei-ções mais uma vez para um estrangeiro a cidade, o Dr. Aldebaran Guaraci. Sua boa administração o reelege novamente em 2004. Com isso, os Facó tem sua morte política decretada no município de Bar-reira, o que acontece também nos outros municípi-os da região.

Baturité

No ano de 1746 os colonizadores Inácio Mo-reira Barros e André Moreira de Moura solicitam ao Capitão-Mor João de Teive Barreto a concessão de uma sesmaria cujos limites abrangiam o centro geográfico da futura Baturité. Nove anos depois é fundada a Missão de Nossa Senhora da Palma, com

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finalidade de realdear os índios Jenipapos e Canin-dés. Possivelmente pode ter havido conflito com os índios quando da ocupação por Inácio e André Moreira, mas não se sabe ao certo se houve ou não conflito. Alguns anos depois o desembargador Coe-lho de Gama e Casco fundou a Vila, mas como não possuísse requisito populacional suficiente, foi con-siderada ilegal. Inconformados com a dissolução da Vila, moradores e padres reivindicam o título e ele é concedido: em 31 de Março de 1784 é criada a Vila de Monte-Mor o Novo d’América e em 1785 é cria-da a paróquia. A elevação a município ocorre a 9 de Agosto de 1858. A cidade de Baturité possui prédios históricos e uma das mais bonitas estações ferroviá-rias do Ceará, inaugurada no século XIX e que, du-rante décadas, foi a principal ligação entre Fortaleza e os municípios do Maciço.

Baturité é o centro político e econômico, mas também sobrenatural da região. Manifestações de OVNIs e de Nossa Senhora são comuns na cidade, que sempre atrai alguma gente estranha. No entan-to, o que fez com que os Iluminados e Rosacruzes, em conjunto com o Arcanorum de Fortaleza come-çassem a investigar a região pode não ter nada a ver com isso.

Capistrano

Suas origens estão vinculadas ao fazendeiro Daniel Ferreira Lima, proprietário das terras situa-das no lugar denominado Ribeira do Riachão. Além da Casa-Grande, construiu Ferreira Lima mo-destas residências cuja destinação seria o agrega-mento de moradores. Desses assentamentos nasce-ria a povoação em torno da qual se instalaria a Esta-ção Ferroviária, principal fonte de estímulo ao de-senvolvimento do lugar (08 de dezembro de 1890). A elevação do povoado à categoria de Vila, ainda com o nome de Riachão, provém de Lei datada de 27 de março de 1896. Decretos em 20 de maio de 1931 e 4 de dezembro de 1933 mantiveram a condi-ção de Vila, porém alterando a denominação para Capistrano de Abreu. Essa denominação seria alte-rada e simplificada para Capistrano em 1938. Sua elevação à categoria de Município ocorreu a 22 de novembro de 1951, tendo sido instalado a 25 de mar-ço de 1955.

Guaramiranga

Guaramiranga chamou-se primitivamente Conceição. Suas origens remontam ao Século XVI-II, quando ainda estava sob a influência de nativos, passando a urbanizar-se a partir da segunda metade do século seguinte. Sua elevação à categoria de Vila ocorreu a 1º de setembro de 1890. Criou-se o Muni-cípio com o nome atual a 4 do mesmo mês e ano, tendo sido instalado a 17 de outubro de 1890. A condição de município foi suprimida em 1890, e restaurada em 1921. Novamente foi suprimida a condição de município a 20 de maio de 1931, anexa-do ao Município de Pacoti e restaurado, em defini-tivo, no ano de 1957. Guaramiranga é um atrativo turístico importante da região serrana do Maciço de Baturité. Formações naturais como o Pico Alto, Poço Escuro, Sítio Guaramiranga e Gruta da Nati-vidade e o clima frio da serra atraem muitos turistas o ano inteiro. A cidade também é conhecida por fa-bricar aguardente de cana de excelente qualidade.

Itapiúna

Seu primeiro nome foi Castro e suas origens datam do século XX. Teve como instrumento evo-lutivo a então R.V.C. (Rede de Viação Cearense), sob cuja operação nasceu a povoação. Sua elevação à categoria de Vila ocorreu em 1933 e a mudança de nome para a atual denominação ocorreu a 30 de de-zembro de 1943. Sua elevação à categoria de Muni-cípio veio em 1957, com instalação a 24 de junho do mesmo ano.

No decorrer do século XX Itapiúna implan-tou a mineração de pedras ornamentais, o que aju-dou na economia da cidade. Correm boatos de que os Atlantes de Fortaleza querem investigar as minas da cidade à procura de cristais mágicos, que poderi-am servir como bateria mística para rituais e feiti-ços. Até uma sociedade surgiu para o estudo das propriedades místicas dos cristais, liderado por ex-Iluminado, José Neuton Pereira, a Sociedade da Pe-dra Rósea.

Mulungú

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O nome da cidade vem de uma leguminosa. Suas origens remontam às décadas finais do Século XIX. Sua formação tem como precedentes modes-tos agricultores e sitiantes que buscavam na cultura do café e nos rios perenes da serra uma forma de es-capar aos efeitos da seca. A elevação do povoado à categoria de Vila provém a 23 de julho de 1890, ten-do sido instalada a 11 de setembro do mesmo ano. A condição de Vila foi suprimida em 1899, e restaura-da no ano de 1900. A restauração na qualidade de Vila e Município simultaneamente ocorre a 14 de março de 1957.

Ocara

Chamou-se primitivamente Jurema, denomi-nação que caracteriza uma planta arbórea e própria de solos empobrecidos, rasos e impermeáveis. Suas origens estão vinculadas à família de João Correia dos Santos, fazendeiro e comerciante no local, po-rém sem data que possam dizer quando o mesmo se instalou na região. Um decreto de 1938 eleva o po-voado à categoria de Vila e em 1987 Ocara é eleva-do a Município.

Pacotí

Chamou-se inicialmente Pendência, sendo que os primeiros habitantes se instalaram no século XIX. Em 1859 chega ao povoado os membros de uma comissão científica que visava o estudo da na-tureza da região serrana, presidida pelo Dr. Francis-co Freire Alemão, um membro da Casa de Chro-nos, que ao término dos estudos continuou acom-panhando a missão científica para outros estados. Também esteve junto com a missão o poeta mara-nhense Antônio Gonçalves Dias. “Não permita Deus que eu morra/sem q’uinda volte prá lá/Sem q’uinda aviste as palmeiras/Onde canta o Sabiá.” Considera-se que esses versos do poeta foram escri-tos por Gonçalves Dias ao perceber em Pacoti as dores sentimentais dos seus palmeirais de origem. A

elevação do povoado à categoria de Vila, com o nome de Pendência, deu-se em 1933. Sua elevação à categoria de Município com o nome atual ocorreu a 20 de dezembro de 1938

Palmácia

Chamou-se inicialmente Arraial de Palmei-ras, depois, Silva Jardim. Suas origens remontam à segunda metade do Século XIX, tendo como refe-rência de tempo a criação do respectivo Distrito de Paz a 6 de agosto de 1860, evento que atesta a exis-tência de anterior povoamento. Vale salientar, no entanto, que o primitivo sediamento do Distrito de Paz, localizou-se no lugar denominado Jubaia, transferido para o Arraial de São José da Cachoeira e finalmente para o reduto de Palmeiras. A elevação do povoado à categoria de Vila e Município, respec-tivamente, ocorreu em 1943. Sua elevação à catego-ria de Município foi obtida a 28 de agosto de 1957, tendo sido instalado a 7 de setembro de 1958.

Redenção

Chamou-se primitivamente Acarape. Suas origens remontam ao Século XVIII, quando aí se instalaram os primeiros agricultores, beneficiários das vastas e ubertosas terras da região. Sua elevação à categoria de Vila e instalação do Poder Municipal ocorrem a 28 de dezembro de 1868, cuja instalação se deu a 28 de agosto de 1871. No ano de 1884 é de-clarada extinta e escravidão na Vila, fato influencia-do pelos Iluminados e que repercutiu no restante do Ceará, incentivando a Sociedade Cearense Liber-tadora a continuar a luta contra a escravidão no res-to do estado. Sua elevação à categoria de Município provêm a 17 de agosto de 1889, com o nome atual, memória rediviva da redenção do negro no Ceará. O fato da libertação repercutiu tanto que a loja maçônica sediada na cidade recebeu o nome de “Li-bertação dos Escravos”.

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Locais de Interesse

Via Sacra: A Escada das AlmasBaturitéA Via Sacra é uma grande escadaria de 365 de-

graus que leva ao monumento erguido em venera-ção à Virgem de Fátima. É visitada todos os anos por centenas de fiéis católicos, que vão em busca de redenção e milagres através de intervenção da San-ta. Na versão espiritual a escadaria parece com uma grande via obscura, pavimentada por um lodo ecto-plasmático, onde se vislumbra uma luz no topo. Dizem que as almas angustiadas e perturbadas so-bem a Escada das Almas a lá encontram a Queru-bim Adeliah, cujos boatos dizem ser capaz de curar e salvar as essências das almas.

Loja Maçônica Libertação dos Escravos

Redenção

Servindo como ponto de reunião de todos os Iluminados e também magos do Maciço recebeu este nome em homenagem à abolição da escravidão na cidade de Redenção, a primeira a libertar os es-cravos no Brasil.

Serra de BaturitéBaturitéA Serra de Baturité tem uma área verde de

32,9 mil hectares protegida por lei. A pluviosidade é uma das mais altas do Estado (1.088 milímetros por ano). A mata é perfeita para a prática do turismo ecológico e trekking, inclusive para idosos, devido à suavidade do terreno. As inúmeras trilhas levam o turista a cachoeiras como a do Frade e a do Jordão.

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Alguns iniciados da região acreditam que a serra guarde mais segredos que aparentam, e algumas pe-quenas expedições organizadas pelos Iluminados e Rosacruzes já aconteceram. Em uma delas, algumas pedras foram trazidas, sendo que a maioria foi envi-ada à Fortaleza para que alguns cientistas da Casa de Chronos pudessem analisá-las. Os Iluminados fi-zeram com que a sociedade mundana pensasse que as pedras se tratam de desenhos rupestres de tribos antigas que habitavam a região, mas parece haver muito mais do que isso. De qualquer forma, mais expedições conduzidas diretamente pelos Ilumina-dos serão conduzidas em breve com o auxílio dos Atlantes de Fortaleza.

Pedra Aguda e Serra da Taman -ca

AracoiabaConta a história, da existência de dois reinos

amigos, que construíram, entre seus Castelos, um elo subterrâneo em forma de corrente de ouro, que servia de intercambio entre ambos. Num dos caste-los, a “Serra da Tamanca”, morava um Príncipe garboso e valente, possuidor de grande coração, amado por todos, nobres e plebeus e conhecido por

uma invejável coragem. Do outro reino, a “Pedra Aguda”, mais majestoso e rico, vivia uma linda Princesa de pele rosada e macia como pêssego, olhos azuis como pedra de anil e de cabelos doura-dos como o trigo tremulando à luz do sol. Adorava os campos em que passeava e colhia perfumadas flores e corria livre a cantarolar maviosas canções de amor. Assim, encantava até os pássaros da “cidade onde as aves cantam” e chamava a atenção de todos. Nada ou ninguém ficava mais seduzido que o pró-prio Príncipe, pois o mesmo nutria desde cedo, em seu coração, um amor por aquela a quem ele aguar-dava crescer para tomá-la como esposa.

No meio de toda à tranqüilidade em que fa-zia florescer aquele idílio, surge a tenebrosa ameaça de uma guerra. Outros povos queriam invadir os seus domínios. Pela exorbitância bélica do exército inimigo, era provável que cedo seriam derrotados. E, diante de tamanho perigo, a princesinha angus-tiada, apela à sua fada Madrinha, que pensando no amor dos dois, imediatamente organiza uma gran-de festa, à qual todo o reino compareceria para fes-tejar o enlace matrimonial daqueles que se transfor-mariam num exemplo de amor. No entanto, du-rante a cerimônia, antes de ser selada a união, apro-

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veitando-se da ocasião, os invasores atacaram. E a fada madrinha, percebendo a destruição que ocor-reria, transformou os Castelos em grandes rochas e os guardiões, em estátuas de pedras, pondo em fuga os inimigos apavorados.

O suntuoso Castelo, onde residia a Princesa, transformou-se na eterna morada dos amantes que, encantados até hoje, sobrevivem na mente das pes-soas residentes em Aracoiaba, que é o exuberante Monólito, conhecido como “Pedra Aguda”. Há ainda os que atribuem à pequeníssima fonte exis-

tente no sopé da Pedra Aguda, lágrimas da princesi-nha que não param de jorrar, já que seu grande so-nho é se ver livre deste encantamento para desfrutar as vantagens de viver ao lado de seu onírico amor.

A estrutura da Pedra é marcada por um gran-de orifício semelhante a um imenso olho que, se-gundo a lenda, é a entrada do Castelo. E quem con-seguir chegar por ele ao interior da Pedra, com cer-teza, irá desencantar o casal de Príncipes encantados que lá repousa.

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Arkanun ArcanorumO Maciço não possui um Conselho organiza-

do em nenhuma das cidades, ainda porque poucos iniciados conhecem a existência do Arcanorum. Ainda assim, o Conselho de Fortaleza responde quando é chamado.

Iluminados

Até o fim do século XX as famílias tradicio-nais de cada cidade do Maciço tinham bastante do-mínio político de seus municípios e algumas delas tinham membros nos Iluminados. Em Barreira, Re-denção e Acarape podemos citar a influência dos Facó, que venceram muitas eleições e tiveram o apoio de muitos vereadores durante anos a fio. Um Facó chegou a eleger-se deputado estadual, inclusi-ve. A segurança que os Facó possuíam fez com que eles deixassem sua influência desmoronar. Suas ad-ministrações mal realizadas chamaram a atenção do povo, que passou a votar em candidatos vindos de fora, no caso de Barreira, ou de candidatos nativos que faziam oposição aos Iluminados tradicionais. Ainda assim, alguns políticos tradicionais renova-ram sua posição e conseguiram se conservar no po-der, como é o caso de Baturité. No começo do sécu-lo XXI os Iluminados estão se tornando cada vez mais indolentes e inábeis. Pensa-se em atrair os no-vos políticos para adentrar a ordem de forma a con-seguir uma “aliança” com eles para retomar de novo o domínio político do maciço.

Rosacruzes

Ocasionalmente alguns membros vêm à re-gião, visitando principalmente as cidades serranas,

como Mulungú, onde apóiam um grupo de artistas plásticos se desenvolve expressando as belezas da Serra de Baturité.

Sociedade da Pedra Rósea

Dedicada ao estudo dos cristais na região de Itapiúna, esta sociedade é formada por menos de dez membros, todos ainda aprendizes das artes ar-canas. Seu líder é José Neuton Pereira, que mesmo possuindo mais conhecimentos magísticos que os outros membros, ainda é um mero aprendiz. A es-pelho de seu líder, são pessoas persistentes e engaja-das no estudo das propriedades arcanas das pedras. São ridicularizados pelas pessoas das cidade e consi-derados como loucos e desocupados.

Tríade

O interesse da Tríade na região consiste em criar um posto menor por onde a droga comerciali-zada possa escoar de e para o continente americano. Agora eles pretendem dominar progressivamente a região do maciço, eliminando as oposições que apa-recerem, de uma forma ou de outra.

Outras Ordens

Magos de outras ordens são raros no maciço, à exceção dos Magos Atlantes, que vez por outra vem à região à procura de alguma coisa na serra de Baturité. Suspeita-se que a Tríade e a Yakuza este-jam agindo na região, mesmo que de forma incipi-ente.

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Seres Sobrenaturais

Anjos

Como no restante do Ceará os anjos estão presentes, mas de forma esporádica. Existem dois anjos fixados em Baturité, Meiriel e Stifael, e são os que sempre estão por aqui. Alguns Corpore apare-cem de vez em quando.

Árcades

No passado distante, há muitos séculos, o Maciço era habitado por lendas vivas, Caaporas e seres dos senhos, que iam e vinham de Arcádia atra-vés de um portal situado na região. Com a era da ra-zão, eles desapareceram, e atualmente as chances de encontrar o portal são cada vez mais escassas.

Demônios

A presença de demônios no maciço é quase nula, há não ser que tenham algum assunto bem es-pecífico para tratar. De qualquer forma, é raro ver uma criatura dessas na região.

Outros Seres

Netão é o único lupino existente, e não exis-tem vampiros na região, embora existam relatos de aparecimento de vampiros em épocas mais antigas, mas nada se sabe com certeza. Lendas brasileiras como a Caapora já apareceram na região do maciço, mas nestes tempos elas permanecem escondidas. Como em lugares do interior você ouve muitas his-torias sobre seres lendários do folclore brasileiro. Muitas delas são verdadeiras, enquanto outras são invencionices.

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Personalidades

AdeliahProtere Querubim, 62 anosAugustina foi uma jovem devota que morava

na região de Barreira nas primeiras décadas do sécu-lo passada. Uma grande devota da Virgem de Fáti-ma, a menina peregrinava todos os anos à Baturité, para participar das celebrações à Virgem. Em uma dessas oportunidades, um conterrâneo da menina tentou estuprá-la, Augustina resistiu, pedindo aju-da à sua Santa. Tomado de ódio, já que não poderia ter o corpo da menina, ele resolveu matá-la, perfu-rando todo o seu corpo com faca, deixando-a san-grando no chão. Augustina tinha 16 anos de idade, e devido à sua pureza, foi tomada pelos anjos e re-crutada para servir entre os anjos devotos de Maria. Quando seu assassino morrera anos mais tarde, Adeliah pediu permissão à Virgem para procurar e tentar salvar a alma condenada de seu malfeitor. Adeliah encontrou a alma sofrendo e atormentada por outros espíritos condenados. Naquele momen-to, a Querubim conseguiu consolar e salvar a alma do estuprador, impedindo-a de ir ao Inferno. Fez também o mesmo para com as outras almas, e até hoje permanece fazendo a mesma coisa: permanece do alto da Escada das Almas esperando as almas que sofrem virem em busca de socorro.

NetãoLobisomem, 25 anosNetão, como é conhecido pelos amigos, é um

lobisomem contaminado pela doença dos filhos de Licaon. Durante uma viagem de férias a capital cea-rense no ano de 2000, Netão foi assaltado. Ele ten-tou reagir, dando um golpe de Capoeira no assal-tante, que caiu no chão. Em seguida, o mesmo se le-vantou e começou a mudar de forma, transfor-mando-se num lobisomem. Netão ficou paralisado de medo, enquanto a criatura o encarava. O lupino então desferiu uma garrada contra Netão, que caiu inconsciente, e o teria matado não fosse pelos Tem-plários que o caçavam a dias. No dia seguinte ele acordou no hospital, com uma forte dor de cabeça e sem lembrar-se de nada. Voltou a sua cidade e con-tinuou a viver a vida de antes, tudo igual. Bem,

nem tudo... Em uma noite de lua cheia, sentiu-se estranho, pelos negros começaram a crescer por todo o seu corpo, as unhas se transformaram em garras e uma fúria animalesca tomou conta de sua mente. Ele tornou-se um licantropo, um lobiso-mem. Fugiu para o mato, e lá ficou até que a lua cheia desaparecesse pela manhã. As noites em que a lua cheia aparece no céu são uma verdadeira agonia para ele, tendo que conviver com uma doença, uma maldição que lhe fora imposta.

CON 13 (16), FR 14 (17), DEX 13 (13), AGI 14 (20), INT 11 (11), WILL 13 (13), CAR 11 (1), PER 12 (15)

Licantropo do 1.º Nível

#Ataques[3], IP 0, PVs 15 (21)

Capoeira 20/30 dano 1d3+1/1d3+2

Garras 50/50 dano 1d6+1

Perícias Principais : Artes Marciais (Capoeira 20/30), Escutar 40%, Sobrevivência (Planície 35%).

Poderes Lupinos: Constituição 1, Força 1, Agili-dade 2, Percepção 1, Poderes Silvestres (Saltador).

Meiriel e StifaelAnjos Corpore, 20 e 41 anosQuando humana, Meiriel era professora de

Teologia, nascida em Baturité. Após terminar o co-legial mudou-se para o Rio de Janeiro onde cursou Teologia. Retornou ao Ceará, casou-se e estabele-ceu morada em Fortaleza. Criada no seio de uma fa-mília cristã, foi muito religiosa durante toda a vida. Uma noite foi assaltada, estuprada e morta. Por sua devoção a Demiurgo, o conselho decidiu recrutá-la como uma Corpore. Esta Corpore é professora de Teologia em Baturité, e costuma organizar a maio-ria dos eventos religiosos da região, como a visita de romeiros ao Santuário de Madre Paulina, em Bar-reira. Possui contatos com esposas de diversos membros dos Iluminados da região do Maciço, e isso dá a ela informações. Mesmo assim, ela se atêm mais às atividades religiosas do que a política.

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Quando em vida, Stifael fora um padre no sul de Portugal, numa pequena e tranqüila vila do interior. Viveu voltado aos fiéis, sempre tratando de ajudá-los a manter sua fé e encontrar o caminho da salvação. Morreu aos noventa anos de idade, sendo recrutado e encaminhado aos Corpore. Al-guns anos atrás foi enviado à Terra para trabalhar no Brasil, passando por várias cidades e vindo a se estabelecer em Baturité. Stifael trabalha diretamen-te sobre os humanos, tentando direcioná-los para o que é certo perante a lei de Demiurgo. É um anjo sonhador e idealista, acreditando piamente que a salvação pode ser dada a todas as almas da Terra.

Robert Liu DengTríade, 33 anosBrasileiro filho de chineses veio para Acarape

há dez anos, onde montou várias fábricas em diver-sos setores: alimentação, têxtil e eletro-eletrônicos. Há algum tempo foi chamado de volta à China para enterrar o pai, um membro da Tríade, morto durante um conflito com a Yakuza. Recebeu a notí-cia de que teria de continuar a missão do pai e mui-to relutantemente, se tornou um Tríade. Apenas vários anos mais tarde recebeu a missão criar um ni-cho de influência da organização no Brasil, chegan-do aqui com um pequeno grupo de capangas chefi-ados por Sung Deng, um membro de mais alto grau da Tríade.

Robert não gosta de estar na Tríade, mas seu dever de responsabilidade para com o legado da fa-mília pesa bastante para que ele houvesse tomado a decisão. No entanto, deseja abandonar a organiza-ção e pensa se não haveria uma maneira de fazê-lo sem por em risco a vida de sua mulher e filhos, pois ele sabe que não se trai a Tríade...

Sung DengDaiphir Siang, 53 anosPrimo distante de Robert, Sung é um Siang,

um Daiphir híbrido de vampiros Kiang Shi e hu-manos. Ele chefia o grupo de capangas, e faz Robert pensar que está aqui apenas para auxiliá-lo, quando na verdade é o chefe. Sung é um homem de estatura mediana, com várias tatuagens da Tríade e cabelo comprido escorrido, além de uma barbicha. É um

excelente lutador de Kung Fu e seus homens o res-peitam bastante. Nutre um desprezo quase latente por Robert, humilhando-o quando tem a oportu-nidade.

André FerreiraMago, 50 anosEste mago faz parte dos Atlantes da capital e

foi enviado em missão junto com alguns aprendizes à procura de cristais mágicos na região do maciço de Baturité, em especial na serra de Baturité e em Ita-piúna. Apesar do sobrenome, André não tem pa-rentesco com Leonardo Ferreira, mas foi seu discí-pulo e é atualmente um dos nomes mais promisso-res da ordem. Está há meses procurando os cristais mais ainda não encontrou nenhum, apesar de pos-suir algumas pistas fornecidas por seus superiores. Não suspeita que está sendo seguido por Gabriel Livman.

José Neuton PereiraMago Aprendiz, 31 anosNeuton fez parte dos Iluminados, mas após

ser ridicularizado pelos membros da loja local por seu interesse místico pelos cristais da cidade, aban-donou a ordem e passou a conduzir os estudos a parte. Com o tempo, encontrou mais interessados nas possíveis capacidades místicas dos cristais e for-mou uma pequena sociedade de estudo dos mes-mo.

Neuton vem estudando magia sem o auxílio de um mestre, mas devido à sua personalidade per-sistente e sua capacidade auto-didata, vem conse-guindo alguns resultados através do estudo de li-vros que ele encontra, vem conseguindo cada vez mais aperfeiçoar suas ainda incipientes habilidades magísticas.

Gabriel LivmannMago, 27 anosGabriel é um dos mais jovens e habilidosos

magos da Irmandade da Escuridão do Corpo e da Alma, e é discípulo de David Schilesingert. A histó-ria de Gabriel é triste: há alguns anos, pouco tempo depois de ter cumprido seu tempo de serviço nas Forças Armadas, casou-se com uma moça chamada

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Page 16: Maciço de Baturité de Luz & Trevas

Raquel. Na viagem de lua-de-mel às praias de Per-nambuco, o casal foi raptado por uma das seitas da Irmandade de Tenebras e foram conduzidos a uma praia afastada da capital, onde seriam ofertados como sacrifício aos Ipupiaras, servos abismais do Grande Ipupiara, uma entidade menor de Tene-bras e serva de Ktulhu. Sua esposa foi sacrificada antes dele: as criaturas saíram do mar e começaram a arrancar os membros de Raquel e devorá-los um a um com suas bocarras que exalavam um odor pú-trido como se houvessem engolido uma mistura de amônia e peixes podres. Ela se esvaia em sangue, mas continuava viva. Por um milagre (ou não) do destino, templários estavam seguindo os cultistas e atacaram-nos, matando a todos e salvando Gabriel, que estava em estado de choque. Também acaba-ram com o sofrimento de Raquel, enquanto seu marido foi internado num hospital psiquiátrico e demorou meses até conseguir se recuperar do trau-ma de ter entrado em contato com aquelas criatu-ras, e mesmo assim parcialmente, pois aquela visão continuava na sua mente e em vez de ter medo, de-sejava vingança. Trazido de volta a Fortaleza pela família, a obsessão pelas criaturas que haviam mata-do sua esposa aumentara, então ele começou a pes-quisar e descobrir tanta coisa que chamou a atenção de um mago das Sombras de Fortaleza, seu tio Walter Livmann. Ele falou sobre a experiência que o jovem sofreu a David Schilesingert, que apesar de não achar que o rapaz tivesse muito futuro, o inici-ou na ordem para que servisse como guarda-costas, pois Gabriel tinha treinamento militar. Ao contrá-rio das expectativas o recém-iniciado progrediu

mais rápido que o esperado, tornando-se um mago em pouco tempo e adquirindo algum conhecimen-to sobre a Irmandade de Tenebras e os seres do Abismo. Assim, David passou a treiná-lo pessoal-mente, ensinando a ele os rituais de disfarce e ocul-tamento da ordem. Ao fim do treinamento, Gabri-el foi enviado em sua primeira missão: seguir os atlantes que estavam em Baturité para descobrir o que eles estavam procurando e encontrar isso antes deles.

CON 14, FR 14, DEX 15, AGI 14, INT 14, WILL 15, CAR 12, PER 13

Mago do 4.º Nível

#Ataques[1], IP 1 (rituais), PVs 16+8

Combate Desarmado 60/50 dano 1d3

Faca 40/40 dano 1d4

Pistola 60% dano 1d6+1

Perícias Principais : Camuflagem 25%, Ciências Proibidas (Abismo 20%, Demônios 20%, Irmanda-de de Tenebras 40%, Rituais 40%, Teoria da Magia 40%), Esquiva 30%, Furtividade 40%, Idiomas (Grego 20%, Latim 20%), Manipulação (Intimida-ção 30%), Medicina (Primeiros Socorros 30%), Pes-quisa 50%.

Magia: 5 pontos de magia.

Entender 1, Criar 1, Controlar 1, Trevas 3

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RumoresOs Atlantes estão enviando um estudioso para coletar informações sobre os cristais de Itapiúna.

Há também um grupo de magos na serra de Baturité, procurando por alguma coisa há vários meses. Há um mago agindo em nome da Irmandade da Escuridão do Corpo e da Alma. Ele está secretamente se -guindo os atlantes da serra de Baturité, e até agora sua presença não foi notada.

Numa sala recuada da antiga Escola Vocacional em Acarape há uma velha boneca, que ali está há anos. Esta sala é habitada por um espírito de alguém que morreu ali antes da escola ser construída. Às vezes, quando alguém adentra a sala, a boneca se mexe e fala, dizendo coisas como: “O Demônio vem te buscar!” que assustam aqueles que já disseram tê-la visto. Nunca ninguém conseguiu tirar a boneca de lá, com medo do que possa acontecer.

Os Iluminados de Acarape suspeitam que a Tríade esteja agindo na região, instalando fábricas para servirem como fachada para seus negócios, entre eles o escoamento de drogas e tráfico de crianças para servirem de prostitutas e escravas.

Espíritos estão assombrando os estudantes da Escola Danísio Corrêa, em Barreira. As lendas di -zem que o local onde foi construída a Escola era um cemitério de escravos. Essas aparições possuem a aparência de escravos flagelados, fazendo com aqueles que o virem sintam um chicote flagelando sua carne.

A Pedra Aguda é um portal para um pequeno bolsão de Arcádia. Iluminados da região estão in-vestigando o caso e contataram o Arcanorum em Fortaleza para pedir ajuda na pesquisa.

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Referências

Livros

Del Debbio, Marcelo. Trevas 3,5. Ed. DaemonDel Debbio, Marcelo. Demônios A Divina Comédia 3ª Edição. Ed. DaemonDel Debbio, Marcelo. Anjos: A Cidade de Prata 1ª Edição. Ed. Daemon

Netbooks

Autor. Título. Ano.

ImagensTítulo, Autor, Cidade/Link

SitesA Lenda da Pedra Aguda e a Serra da Tamanca, Link

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