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Macroeconomia aberta: conceitos básicos

Roberto Guena de Oliveira

USP

22 de outubro de 2012

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Sumário

1 Fluxos internacionais de bens, serviços e capitais

2 Taxas de câmbio real e nominal

3 Paridade de poder de compra – PPP

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Sumário

1 Fluxos internacionais de bens, serviços e capitais

2 Taxas de câmbio real e nominal

3 Paridade de poder de compra – PPP

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Economia aberta e economia fechada

Economia fechada Uma economia que não interage com asoutras economias do mundo.

Economia aberta: Uma economia que interage livrementecom outras economias do mundo.

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Exportações, Importações, ExportaçõesLíquidas

Exportações líquidas = Exportações− Importações.

As exportações líquidas também são chamadas de saldocomercial.

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Nota:

Os conceitos macroeconômicos de exportações e importaçõesenvolvem:

Exportação e importação de bens.

Exportação e importação de serviços.Remuneração de capital investido no exterior e decapitais investidos no país por estrangeiros.Transferências unilaterais líquidas para o exterior.

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Nota:

Os conceitos macroeconômicos de exportações e importaçõesenvolvem:

Exportação e importação de bens.Exportação e importação de serviços.

Remuneração de capital investido no exterior e decapitais investidos no país por estrangeiros.Transferências unilaterais líquidas para o exterior.

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Nota:

Os conceitos macroeconômicos de exportações e importaçõesenvolvem:

Exportação e importação de bens.Exportação e importação de serviços.Remuneração de capital investido no exterior e decapitais investidos no país por estrangeiros.

Transferências unilaterais líquidas para o exterior.

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Nota:

Os conceitos macroeconômicos de exportações e importaçõesenvolvem:

Exportação e importação de bens.Exportação e importação de serviços.Remuneração de capital investido no exterior e decapitais investidos no país por estrangeiros.Transferências unilaterais líquidas para o exterior.

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Como exportação e exportações aparecem nascontas nacionais?

Saldo da balança comercial exportações de bens −importações de bens.

Saldo de serviços exportações de serviços − importações deserviços.

Rendas líquidas recebidas do exterior rendas recebidas doexterior − rendas enviadas ao exterior.

Transferências líquidas unilaterais de rendas Transferênciasunilaterais ao exterior − transferências unilateraisrecebidas do exterior.

Saldo de transações correntes saldo da balança comercial +saldo de serviços + rendas líquidas recebidas doexterior + transferências líquidas unilaterais derenda.

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Como exportação e exportações aparecem nascontas nacionais?

Saldo da balança comercial exportações de bens −importações de bens.

Saldo de serviços exportações de serviços − importações deserviços.

Rendas líquidas recebidas do exterior rendas recebidas doexterior − rendas enviadas ao exterior.

Transferências líquidas unilaterais de rendas Transferênciasunilaterais ao exterior − transferências unilateraisrecebidas do exterior.

Saldo de transações correntes saldo da balança comercial +saldo de serviços + rendas líquidas recebidas doexterior + transferências líquidas unilaterais derenda.

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Como exportação e exportações aparecem nascontas nacionais?

Saldo da balança comercial exportações de bens −importações de bens.

Saldo de serviços exportações de serviços − importações deserviços.

Rendas líquidas recebidas do exterior rendas recebidas doexterior − rendas enviadas ao exterior.

Transferências líquidas unilaterais de rendas Transferênciasunilaterais ao exterior − transferências unilateraisrecebidas do exterior.

Saldo de transações correntes saldo da balança comercial +saldo de serviços + rendas líquidas recebidas doexterior + transferências líquidas unilaterais derenda.

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Como exportação e exportações aparecem nascontas nacionais?

Saldo da balança comercial exportações de bens −importações de bens.

Saldo de serviços exportações de serviços − importações deserviços.

Rendas líquidas recebidas do exterior rendas recebidas doexterior − rendas enviadas ao exterior.

Transferências líquidas unilaterais de rendas Transferênciasunilaterais ao exterior − transferências unilateraisrecebidas do exterior.

Saldo de transações correntes saldo da balança comercial +saldo de serviços + rendas líquidas recebidas doexterior + transferências líquidas unilaterais derenda.

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Como exportação e exportações aparecem nascontas nacionais?

Saldo da balança comercial exportações de bens −importações de bens.

Saldo de serviços exportações de serviços − importações deserviços.

Rendas líquidas recebidas do exterior rendas recebidas doexterior − rendas enviadas ao exterior.

Transferências líquidas unilaterais de rendas Transferênciasunilaterais ao exterior − transferências unilateraisrecebidas do exterior.

Saldo de transações correntes saldo da balança comercial +saldo de serviços + rendas líquidas recebidas doexterior + transferências líquidas unilaterais derenda.

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Transações correntes no Brasil em 2011 emUS$ milhões

Item Receita Despesa Saldo

Balança comercial 256.039,60 −226.233,00 29.806,60Balanço serviços 38.209,10 −76.161,10 −37.952,00Tranferências 4915,40 −1931,20 2984,20Rendas 10.752,90 −58.071,80 −47.318,90

Saldo trans. corr. 309.917,00 −362.397,10 −52.480,10

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Brasil: exportações e importações comopercentagem do PIB

1960 1970 1980 1990 2000 2010−5

0

5

10

15

Exportações Importações Saldo

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Brasil: importação e exportação de bens eserviços como percentagem do PIB

1960 1970 1980 1990 2000 2010

−5

0

5

10

15

Receitas Despesas Saldo

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Brasil: Transações correntes – receitas edespesas como percentagem do PIB

1960 1970 1980 1990 2000 2010

−5

0

5

10

15

Exportações Importações Saldo

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Poupança e investimento em uma economiaaberta

Tomemos a identidade

Y = C+ I+G+X−M

Chamando X−M de exportações líquidas (EL), ficamos com

I = Y −C−G− (X−M)

ou seja,I = S− EL

Chamamos EL de investimento externo líquido ou poupançaexportada.

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Poupança e investimento em uma economiaaberta

Tomemos a identidade

Y = C+ I+G+X−M

Chamando X−M de exportações líquidas (EL), ficamos com

I = Y −C−G− (X−M)

ou seja,I = S− EL

Chamamos EL de investimento externo líquido ou poupançaexportada.

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Poupança e investimento em uma economiaaberta

Tomemos a identidade

Y = C+ I+G+X−M

Chamando X−M de exportações líquidas (EL), ficamos com

I = Y −C−G︸ ︷︷ ︸

S

− (X−M)︸ ︷︷ ︸

EL

ou seja,I = S− EL

Chamamos EL de investimento externo líquido ou poupançaexportada.

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Poupança e investimento em uma economiaaberta

Tomemos a identidade

Y = C+ I+G+X−M

Chamando X−M de exportações líquidas (EL), ficamos com

I = Y −C−G︸ ︷︷ ︸

S

− (X−M)︸ ︷︷ ︸

EL

ou seja,I = S− EL

Chamamos EL de investimento externo líquido ou poupançaexportada.

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Poupança e investimento em uma economiaaberta

Tomemos a identidade

Y = C+ I+G+X−M

Chamando X−M de exportações líquidas (EL), ficamos com

I = Y −C−G︸ ︷︷ ︸

S

− (X−M)︸ ︷︷ ︸

EL

ou seja,I = S− EL

Chamamos EL de investimento externo líquido ou poupançaexportada.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 12 / 25

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Mais sobre as exportações líquidas

caso EL > 0, dizemos que há superávit comercial. Nessecaso, parte da poupança doméstica é usada parafinanciar investimentos no exterior (investimento externolíquido positivo).

caos EL < 0, dizemos que há déficit comercial. Nessecaso, parte dos investimentos domésticos são financiadospor poupança do exterior (investimento externo líquidonegativo).caso EL = 0, dizemos que há equilíbrio comercial. Nessecaso, o investimento externo líquido é nulo.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 13 / 25

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Mais sobre as exportações líquidas

caso EL > 0, dizemos que há superávit comercial. Nessecaso, parte da poupança doméstica é usada parafinanciar investimentos no exterior (investimento externolíquido positivo).caos EL < 0, dizemos que há déficit comercial. Nessecaso, parte dos investimentos domésticos são financiadospor poupança do exterior (investimento externo líquidonegativo).

caso EL = 0, dizemos que há equilíbrio comercial. Nessecaso, o investimento externo líquido é nulo.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 13 / 25

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Mais sobre as exportações líquidas

caso EL > 0, dizemos que há superávit comercial. Nessecaso, parte da poupança doméstica é usada parafinanciar investimentos no exterior (investimento externolíquido positivo).caos EL < 0, dizemos que há déficit comercial. Nessecaso, parte dos investimentos domésticos são financiadospor poupança do exterior (investimento externo líquidonegativo).caso EL = 0, dizemos que há equilíbrio comercial. Nessecaso, o investimento externo líquido é nulo.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 13 / 25

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Brasil: Poupança nacional e investimentointerno como percentagem do PIB

1960 1980 2000

0

10

20

30

Poupança nacional Investimento interno

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 14 / 25

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Brasil: Poupança nacional e investimentointerno como percentagem do PIB

1960 1980 2000

0

10

20

30

Poupança nacional Investimento interno Inv. ext. líquido

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 14 / 25

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Sumário

1 Fluxos internacionais de bens, serviços e capitais

2 Taxas de câmbio real e nominal

3 Paridade de poder de compra – PPP

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Taxa de câmbio real e taxa de câmbio nominal

Taxa de câmbio nominal quantas unidades monetárias deoutro país é possível comprar com uma unidademonetária nacional.

Taxa de câmbio real é a taxa na qual bens e serviços de umpaís são trocados por bens e serviços de outropaís.

Apreciação de uma moeda é uma elevação na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Depreciação de uma moeda é uma redução na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 16 / 25

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Taxa de câmbio real e taxa de câmbio nominal

Taxa de câmbio nominal quantas unidades monetárias deoutro país é possível comprar com uma unidademonetária nacional.

Taxa de câmbio real é a taxa na qual bens e serviços de umpaís são trocados por bens e serviços de outropaís.

Apreciação de uma moeda é uma elevação na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Depreciação de uma moeda é uma redução na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 16 / 25

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Taxa de câmbio real e taxa de câmbio nominal

Taxa de câmbio nominal quantas unidades monetárias deoutro país é possível comprar com uma unidademonetária nacional.

Taxa de câmbio real é a taxa na qual bens e serviços de umpaís são trocados por bens e serviços de outropaís.

Apreciação de uma moeda é uma elevação na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Depreciação de uma moeda é uma redução na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 16 / 25

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Taxa de câmbio real e taxa de câmbio nominal

Taxa de câmbio nominal quantas unidades monetárias deoutro país é possível comprar com uma unidademonetária nacional.

Taxa de câmbio real é a taxa na qual bens e serviços de umpaís são trocados por bens e serviços de outropaís.

Apreciação de uma moeda é uma elevação na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Depreciação de uma moeda é uma redução na quantidade demoeda estrangeira que ela pode comprar.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 16 / 25

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Calculando a taxa de câmbio real

sejam e a taxa de câmbio nominal, P o preço domésticode um determinado bem e P∗ o preço em outro país domesmo bem.

para comprar uma unidade desse bem são necessários Preais.Com esse valor é possível comprar eP unidades de moedado outro país.Como eP unidades de moeda do outro país é possívelcomprar e P

P∗ unidades do bem no outro país.

A taxa real de câmbio é, portanto, e PP∗ .

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Calculando a taxa de câmbio real

sejam e a taxa de câmbio nominal, P o preço domésticode um determinado bem e P∗ o preço em outro país domesmo bem.para comprar uma unidade desse bem são necessários Preais.

Com esse valor é possível comprar eP unidades de moedado outro país.Como eP unidades de moeda do outro país é possívelcomprar e P

P∗ unidades do bem no outro país.

A taxa real de câmbio é, portanto, e PP∗ .

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 17 / 25

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Calculando a taxa de câmbio real

sejam e a taxa de câmbio nominal, P o preço domésticode um determinado bem e P∗ o preço em outro país domesmo bem.para comprar uma unidade desse bem são necessários Preais.Com esse valor é possível comprar eP unidades de moedado outro país.

Como eP unidades de moeda do outro país é possívelcomprar e P

P∗ unidades do bem no outro país.

A taxa real de câmbio é, portanto, e PP∗ .

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Calculando a taxa de câmbio real

sejam e a taxa de câmbio nominal, P o preço domésticode um determinado bem e P∗ o preço em outro país domesmo bem.para comprar uma unidade desse bem são necessários Preais.Com esse valor é possível comprar eP unidades de moedado outro país.Como eP unidades de moeda do outro país é possívelcomprar e P

P∗ unidades do bem no outro país.

A taxa real de câmbio é, portanto, e PP∗ .

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 17 / 25

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Calculando a taxa de câmbio real

sejam e a taxa de câmbio nominal, P o preço domésticode um determinado bem e P∗ o preço em outro país domesmo bem.para comprar uma unidade desse bem são necessários Preais.Com esse valor é possível comprar eP unidades de moedado outro país.Como eP unidades de moeda do outro país é possívelcomprar e P

P∗ unidades do bem no outro país.

A taxa real de câmbio é, portanto, e PP∗ .

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 17 / 25

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Exemplo

Taxa de câmbio nominal (e) = 0,5US$R$ .

Preço da gasolina nos EUA = 1,02 US$litro nos EUA .

Preço da gasolina no Brasil = 2,65 R$litro no Brasil .

Taxa de câmbio real

=Taxa de câmbio nominal× Preço interno

Preço externo

=0,50US$

R$ × 2,65 R$litro no Brasil

1,02 US$litro nos EUA

= 1,30litros nos EUA

litro no Brasil

Interpretação: A gasolina no Brasil é 30% mais cara do que agasolina nos EUA.

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Exemplo

Taxa de câmbio nominal (e) = 0,5US$R$ .

Preço da gasolina nos EUA = 1,02 US$litro nos EUA .

Preço da gasolina no Brasil = 2,65 R$litro no Brasil .

Taxa de câmbio real

=Taxa de câmbio nominal× Preço interno

Preço externo

=0,50US$

R$ × 2,65 R$litro no Brasil

1,02 US$litro nos EUA

= 1,30litros nos EUA

litro no Brasil

Interpretação: A gasolina no Brasil é 30% mais cara do que agasolina nos EUA.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 18 / 25

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Exemplo

Taxa de câmbio nominal (e) = 0,5US$R$ .

Preço da gasolina nos EUA = 1,02 US$litro nos EUA .

Preço da gasolina no Brasil = 2,65 R$litro no Brasil .

Taxa de câmbio real

=Taxa de câmbio nominal× Preço interno

Preço externo

=0,50US$

R$ × 2,65 R$litro no Brasil

1,02 US$litro nos EUA

= 1,30litros nos EUA

litro no Brasil

Interpretação: A gasolina no Brasil é 30% mais cara do que agasolina nos EUA.

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Exemplo

Taxa de câmbio nominal (e) = 0,5US$R$ .

Preço da gasolina nos EUA = 1,02 US$litro nos EUA .

Preço da gasolina no Brasil = 2,65 R$litro no Brasil .

Taxa de câmbio real

=Taxa de câmbio nominal× Preço interno

Preço externo

=0,50US$

R$ × 2,65 R$litro no Brasil

1,02 US$litro nos EUA

= 1,30litros nos EUA

litro no Brasil

Interpretação: A gasolina no Brasil é 30% mais cara do que agasolina nos EUA.

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Exemplo

Taxa de câmbio nominal (e) = 0,5US$R$ .

Preço da gasolina nos EUA = 1,02 US$litro nos EUA .

Preço da gasolina no Brasil = 2,65 R$litro no Brasil .

Taxa de câmbio real

=Taxa de câmbio nominal× Preço interno

Preço externo

=0,50US$

R$ × 2,65 R$litro no Brasil

1,02 US$litro nos EUA

= 1,30litros nos EUA

litro no Brasil

Interpretação: A gasolina no Brasil é 30% mais cara do que agasolina nos EUA.

Roberto Guena de Oliveira (USP) Macro aberta: conceitos básicos 22 de outubro de 2012 18 / 25

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Sumário

1 Fluxos internacionais de bens, serviços e capitais

2 Taxas de câmbio real e nominal

3 Paridade de poder de compra – PPP

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A teoria da paridade do poder de compra

As taxas de câmbio devem se ajustar de modo a fazer comque uma unidade de qualquer moeda seja capaz de comprara mesma quantidades de bens em todos os países.

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Lógica da paridade do poder de compra

Arbitragem: se um bem é vendido em uma localidade a umpreço inferior ao de outra localidade, é possívelobter ganho comprando-se o bem na primeiralocalidade e vendendo-o na segunda. Chamamosesse processo de arbitragem.

Lei do preço único: As possibilidades de arbitragem elevam ademanda nos mercados com preços mais baixos eaumentam a oferta nos mercados com preçosmais elevados até que não haja mais diferençaentre esses preços. Assim, o mesmo bem deve servendido ao mesmo preço em todos os mercados.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,

uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.havendo paridade do poder de compra, 1

P = eP∗ , ou,

equivalentemente ePP∗ = 1, ou ainda e = P∗/P.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.

uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.havendo paridade do poder de compra, 1

P = eP∗ , ou,

equivalentemente ePP∗ = 1, ou ainda e = P∗/P.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.

e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.havendo paridade do poder de compra, 1

P = eP∗ , ou,

equivalentemente ePP∗ = 1, ou ainda e = P∗/P.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.

havendo paridade do poder de compra, 1P = e

P∗ , ou,equivalentemente eP

P∗ = 1, ou ainda e = P∗/P.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.havendo paridade do poder de compra, 1

P = eP∗

, ou,equivalentemente eP

P∗ = 1, ou ainda e = P∗/P.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.havendo paridade do poder de compra, 1

P = eP∗ , ou,

equivalentemente ePP∗ = 1

, ou ainda e = P∗/P.

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Implicações da paridade do poder de compra

SejamP o preço de um bem em moeda nacional.P∗ o preço do mesmo bem em moeda de um outro

país.e a taxa de câmbio.

Então,uma unidade de moeda compra 1/P unidades do bem nomercado local.uma unidade de moeda nacional compra e unidades demoeda do outro país.e unidades de moeda do outro país compram 1/P∗

unidades do bem no mercado do outro país.havendo paridade do poder de compra, 1

P = eP∗ , ou,

equivalentemente ePP∗ = 1, ou ainda e = P∗/P.

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Exemplo: o índice Big Mac da The Economist

Um indicador de quão valorizada está a moeda de um paístem a fórmula

IBM = eP

P∗− 1

na qual IBM é o chamado índice Big Mac, e é a taxa de câmbioexpressa em dólares americanos por moeda local, P é o preçolocal do Big Mac e P∗ é o preço do Big Mac nos EstadosUnidos.Como você pode notar, esse índice nada mais é do que adiferença entre o câmbio real, medido em Big Macs e aunidade. Caso ele seja positivo, indica uma super apreciaçãoda moeda local em relação ao dólar, caso negativo, indicauma sub apreciação dessa moeda.

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Países selecionados – índice Big Mac em janeirode 2012

País IBM(%) País IBM(%)

Noruega 62 Japão −1Suiça 61 Israel −2Suécia 41 Chile −4Brasil 35 Nova Zelândia −4Dinamarca 28 Costa Rica −4Australia 18 Grã-Bretanha −9Argentina 10 Emirados Árabes −22Canada 10 Coréia do Sul −24Uruguai 10 México −36Colombia 7 Arábia Saudita −37Região do Euro 6 Hungria −38Estados Unidos 0 Índia −61

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Exercícios

Faça os exercícios de número 1, 2, 5, 6, 8, 9, 10, 11 e 12 naspáginas 682 e 683 do livro.

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