Macroeconomia I - FGV · 2017. 9. 6. · MØdias de Renda Per Capita: 1950 e 2007 Dados Adicionais...
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Macroeconomia INotas de Aula
Rubens Penha Cysne
FGV
Janeiro de 2010
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 1 / 25
Comparação de Renda entre 1950 e 2007: Valores emDólares Internacionais de 2005 (PPP)
Renda Per Capita em 1950, preços constantes.
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500 1500 2500 4000 6000 8000 10000 15000 20000 30000 40000 75000Renda Per Capita (U$)
Núm
ero
de P
aíse
s
EtiópiaÍndia
TurquiaPanamá
NigériaEgito
JapãoPeru
MéxicoBolívia
Reino UnidoDinamarca
BrasilHonduras
Af. Do SulItália
UruguaiIsrael
FrançaVenezuela
NoruegaSuécia
ArgentinaBélgica
CanadáAustrália
SuíçaEUA
Fonte: Penn World Tables
Luxemburgo
Renda Per Capita em 2007, preços constantes.
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500 1500 2500 4000 6000 8000 10000 15000 20000 30000 40000 75000Renda Per Capita (U$)
Núm
ero
de P
aíse
s
Somália
Tanzânia
Etiópia GanaHaiti
SenegalQuênia
NigériaSíria
VietnãCongo
ParaguaiIraque
IndonésiaEgito
PeruEquador
Jamaica
TurquiaColômbia
CanadáSuíça
BrasilPanamá
Af. Do SulVemezuela
UruguaiRússia
ArgentinaHungria
Chile
CoréiaPortugal
FrançaItália
EUAHong KongSingapura
AlemanhaJapão
Em. Árabes
Qatar
Fonte: Penn World Tables
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 2 / 25
Médias de Renda Per Capita: 1950 e 2007
Dados AdicionaisMédia 1950 - U$ 4.818,42Média 2007 - U$ 13.431,22
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 3 / 25
Comparação entre 1950 e 2007: Taxas de Crescimento
Renda Per Capita: Crescimento Anual
Variação Média da Renda Per Capita entre 1950 e 2007.
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0 1 2 3 4Variação Média entre 1950 e 2007 (%)
Núm
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aíse
s
Congo
NicaraguaBolíviaQuênia
Reino UnidoMéxicoCanadá,EUA
EtiópiaVenezuelaHonduras
ArgentinaUruguaiPeruNigéria
BrasilFrançaÍndiaIsrael
África do SulSuíçaColombia
Japão
LuxemburgoItáliaÁustriaFinlândia
Fonte: Penn World Tables
IrlandaEspanhaPortugal
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 4 / 25
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 5 / 25
Brasil: Ultrapassagem
Em 27 Anos (1980 a 2007): De um total de 163 países, relativamenteà RPC, PPP:
O Brasil foi ultrapassado por 18 países...
E ultrapassou apenas 3 países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 5 / 25
Brasil: Ultrapassagem
Em 27 Anos (1980 a 2007): De um total de 163 países, relativamenteà RPC, PPP:
O Brasil foi ultrapassado por 18 países...
E ultrapassou apenas 3 países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 5 / 25
Brasil: Ultrapassagem
Em 27 Anos (1980 a 2007): De um total de 163 países, relativamenteà RPC, PPP:
O Brasil foi ultrapassado por 18 países...
E ultrapassou apenas 3 países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 5 / 25
Fatos Convencionais (Stylized Facts)
Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento nãotende a diminuir
K/L cresce ao longo do tempo
R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longodo tempo
K/Y é aproximadamente constante
As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamenteconstantes
A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmenteentre países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 6 / 25
Fatos Convencionais (Stylized Facts)
Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento nãotende a diminuir
K/L cresce ao longo do tempo
R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longodo tempo
K/Y é aproximadamente constante
As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamenteconstantes
A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmenteentre países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 6 / 25
Fatos Convencionais (Stylized Facts)
Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento nãotende a diminuir
K/L cresce ao longo do tempo
R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longodo tempo
K/Y é aproximadamente constante
As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamenteconstantes
A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmenteentre países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 6 / 25
Fatos Convencionais (Stylized Facts)
Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento nãotende a diminuir
K/L cresce ao longo do tempo
R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longodo tempo
K/Y é aproximadamente constante
As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamenteconstantes
A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmenteentre países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 6 / 25
Fatos Convencionais (Stylized Facts)
Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento nãotende a diminuir
K/L cresce ao longo do tempo
R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longodo tempo
K/Y é aproximadamente constante
As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamenteconstantes
A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmenteentre países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 6 / 25
Fatos Convencionais (Stylized Facts)
Produto per capita cresce ao longo do tempo e tal crescimento nãotende a diminuir
K/L cresce ao longo do tempo
R (taxa de retorno do capital) é aproximadamente constante ao longodo tempo
K/Y é aproximadamente constante
As parcelas do capital e da renda no produto são aproximadamenteconstantes
A taxa de crescimento da renda per capita difere substancialmenteentre países
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 6 / 25
Pontos a Serem Entendidos
Porque há tanta diferença de produto per capita e produtividade entrepaíses?
Porque alguns países crescem tão mais do que outros?
Porque há crescimento sustentado e porque ele se iniciou apenas hámais ou menos 200 anos?
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 7 / 25
Pontos a Serem Entendidos
Porque há tanta diferença de produto per capita e produtividade entrepaíses?
Porque alguns países crescem tão mais do que outros?
Porque há crescimento sustentado e porque ele se iniciou apenas hámais ou menos 200 anos?
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 7 / 25
Pontos a Serem Entendidos
Porque há tanta diferença de produto per capita e produtividade entrepaíses?
Porque alguns países crescem tão mais do que outros?
Porque há crescimento sustentado e porque ele se iniciou apenas hámais ou menos 200 anos?
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 7 / 25
Conjecturas sobre as diferenças observadas
sorte (leia-se, equilíbrios múltiplos)
diferenças geográ�cas
diferenças institucionais
diferenças culturais
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 8 / 25
Conjecturas sobre as diferenças observadas
sorte (leia-se, equilíbrios múltiplos)
diferenças geográ�cas
diferenças institucionais
diferenças culturais
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 8 / 25
Conjecturas sobre as diferenças observadas
sorte (leia-se, equilíbrios múltiplos)
diferenças geográ�cas
diferenças institucionais
diferenças culturais
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 8 / 25
Conjecturas sobre as diferenças observadas
sorte (leia-se, equilíbrios múltiplos)
diferenças geográ�cas
diferenças institucionais
diferenças culturais
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 8 / 25
Evolução das Teorias de Crescimento
Idéias Clásicas:
Comportamento Competitivo
Retornos Decrescentes
Relação entre Renda Per Capita e População
Progresso Tecnológico e Especialização do trabalho
Monopólio temporário como incentivador da Inovação
Alguns Nomes: David Hume (1739), Adam Smith (1776), DavidRicardo (1817), Thomas Malthus (1789), Joseph Schumpeter (1934)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 9 / 25
Nomes usualmente associados à teoria do crescimento
Frank Ramsey (1928)Harrod (1939) Domar (1946)Solow (1956) Swan (1956)Cass (1965) and Koopmans (1965)
Obs: Anos 70 a meados dos anos 80: Foco nas �utuações de curtoprazo
Lucas (1988)Romer (1986)Romer (1987, 1990) Aghion and Howitt (1992) Grossman and Helpman(1991)Jones (1999)Acemoglu (2002, 2007)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 10 / 25
Modelo de Solow - Hipóteses Básicas
Equilíbrio geral Competitivo: Famílias, Tecnologia, Dotações eMercados (Competitivos)
Economia fechada com apenas um bem �nal
A diferença fundamental entre o modelo de Solow e o modeloneoclássico é a ausência da explicitação de preferências e otimizaçãointertemporal do consumidor
Consumidor representativo
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 11 / 25
Modelo de Solow - Hipóteses Básicas
Equilíbrio geral Competitivo: Famílias, Tecnologia, Dotações eMercados (Competitivos)
Economia fechada com apenas um bem �nal
A diferença fundamental entre o modelo de Solow e o modeloneoclássico é a ausência da explicitação de preferências e otimizaçãointertemporal do consumidor
Consumidor representativo
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 11 / 25
Modelo de Solow - Hipóteses Básicas
Equilíbrio geral Competitivo: Famílias, Tecnologia, Dotações eMercados (Competitivos)
Economia fechada com apenas um bem �nal
A diferença fundamental entre o modelo de Solow e o modeloneoclássico é a ausência da explicitação de preferências e otimizaçãointertemporal do consumidor
Consumidor representativo
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 11 / 25
Modelo de Solow - Hipóteses Básicas
Equilíbrio geral Competitivo: Famílias, Tecnologia, Dotações eMercados (Competitivos)
Economia fechada com apenas um bem �nal
A diferença fundamental entre o modelo de Solow e o modeloneoclássico é a ausência da explicitação de preferências e otimizaçãointertemporal do consumidor
Consumidor representativo
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 11 / 25
EG1: Comportamento das Famílias:
Famílias poupam fração exógena constante s da renda disponível.
Preferências não são especi�cadas
Não há qualquer otimização da parte do consumidor
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 12 / 25
EG1: Comportamento das Famílias:
Famílias poupam fração exógena constante s da renda disponível.
Preferências não são especi�cadas
Não há qualquer otimização da parte do consumidor
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 12 / 25
EG1: Comportamento das Famílias:
Famílias poupam fração exógena constante s da renda disponível.
Preferências não são especi�cadas
Não há qualquer otimização da parte do consumidor
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 12 / 25
EG2: Tecnologia
EG2: Tecnologia de Produção: Firma representativa com função deprodução agregada para o bem �nal
Y (t) = F [K (t), L(t),A(t)] (1)
Hipótese 1
FK (K , L,A) > 0, FKK (K , L,A) < 0 (2)
FL(K .L.A) > 0, FLL(K , L,A) < 0 (3)
F tem retornos de escala constantes em K e L (ou seja, é homogênea degrau 1 em K e L).
Tecnologia é gratuita, disponível para todos, não rival e não restringívelFGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 13 / 25
EG2: Tecnologia
EG2: Tecnologia de Produção: Firma representativa com função deprodução agregada para o bem �nal
Y (t) = F [K (t), L(t),A(t)] (1)
Hipótese 1
FK (K , L,A) > 0, FKK (K , L,A) < 0 (2)
FL(K .L.A) > 0, FLL(K , L,A) < 0 (3)
F tem retornos de escala constantes em K e L (ou seja, é homogênea degrau 1 em K e L).
Tecnologia é gratuita, disponível para todos, não rival e não restringívelFGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 13 / 25
EG3: Dotações(e outras hipóteses)
O bem �nal é também usado como capital para a produção de maisbens
A (t) é o parâmetro de deslocamento tecnológico na função deprodução
EG3: Dotações
Famílias são donas do fator trabalho - oferta inelástica igual a L̄ etrabalham ao salário w
Famílias também detêm todo o capital, e o alugam para as �rmas aopreço R
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 14 / 25
EG3: Dotações(e outras hipóteses)
O bem �nal é também usado como capital para a produção de maisbens
A (t) é o parâmetro de deslocamento tecnológico na função deprodução
EG3: Dotações
Famílias são donas do fator trabalho - oferta inelástica igual a L̄ etrabalham ao salário w
Famílias também detêm todo o capital, e o alugam para as �rmas aopreço R
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 14 / 25
EG3: Dotações(e outras hipóteses)
O bem �nal é também usado como capital para a produção de maisbens
A (t) é o parâmetro de deslocamento tecnológico na função deprodução
EG3: Dotações
Famílias são donas do fator trabalho - oferta inelástica igual a L̄ etrabalham ao salário w
Famílias também detêm todo o capital, e o alugam para as �rmas aopreço R
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 14 / 25
EG3: Dotações(e outras hipóteses)
O bem �nal é também usado como capital para a produção de maisbens
A (t) é o parâmetro de deslocamento tecnológico na função deprodução
EG3: Dotações
Famílias são donas do fator trabalho - oferta inelástica igual a L̄ etrabalham ao salário w
Famílias também detêm todo o capital, e o alugam para as �rmas aopreço R
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 14 / 25
EG3: Dotações(e outras hipóteses)
O bem �nal é também usado como capital para a produção de maisbens
A (t) é o parâmetro de deslocamento tecnológico na função deprodução
EG3: Dotações
Famílias são donas do fator trabalho - oferta inelástica igual a L̄ etrabalham ao salário w
Famílias também detêm todo o capital, e o alugam para as �rmas aopreço R
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 14 / 25
EG4: Equilíbrio de Mercados
Equilíbrio no mercado de trabalho: Demanda L iguala a oferta demão de obra L̄
Equilíbrio no mercado de capital: Demanda por capital por parte das�rmas K d iguala a oferta K s provida pelos indivíduos (ou seja, écompatível com as hipóteses de endowments e poupanças dosindivíduos
K (0) dado
P(t) = 1 para todo t (basta preci�car ativos que transferem unidadesde consumo entre pontos no tempo)
Número In�nito de bens
r = retorno da poupança = R� δ, onde δ é a taxa de depreciação docapital
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 15 / 25
EG4: Equilíbrio de Mercados
Equilíbrio no mercado de trabalho: Demanda L iguala a oferta demão de obra L̄
Equilíbrio no mercado de capital: Demanda por capital por parte das�rmas K d iguala a oferta K s provida pelos indivíduos (ou seja, écompatível com as hipóteses de endowments e poupanças dosindivíduos
K (0) dado
P(t) = 1 para todo t (basta preci�car ativos que transferem unidadesde consumo entre pontos no tempo)
Número In�nito de bens
r = retorno da poupança = R� δ, onde δ é a taxa de depreciação docapital
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 15 / 25
EG4: Equilíbrio de Mercados
Equilíbrio no mercado de trabalho: Demanda L iguala a oferta demão de obra L̄
Equilíbrio no mercado de capital: Demanda por capital por parte das�rmas K d iguala a oferta K s provida pelos indivíduos (ou seja, écompatível com as hipóteses de endowments e poupanças dosindivíduos
K (0) dado
P(t) = 1 para todo t (basta preci�car ativos que transferem unidadesde consumo entre pontos no tempo)
Número In�nito de bens
r = retorno da poupança = R� δ, onde δ é a taxa de depreciação docapital
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 15 / 25
EG4: Equilíbrio de Mercados
Equilíbrio no mercado de trabalho: Demanda L iguala a oferta demão de obra L̄
Equilíbrio no mercado de capital: Demanda por capital por parte das�rmas K d iguala a oferta K s provida pelos indivíduos (ou seja, écompatível com as hipóteses de endowments e poupanças dosindivíduos
K (0) dado
P(t) = 1 para todo t (basta preci�car ativos que transferem unidadesde consumo entre pontos no tempo)
Número In�nito de bens
r = retorno da poupança = R� δ, onde δ é a taxa de depreciação docapital
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 15 / 25
EG4: Equilíbrio de Mercados
Equilíbrio no mercado de trabalho: Demanda L iguala a oferta demão de obra L̄
Equilíbrio no mercado de capital: Demanda por capital por parte das�rmas K d iguala a oferta K s provida pelos indivíduos (ou seja, écompatível com as hipóteses de endowments e poupanças dosindivíduos
K (0) dado
P(t) = 1 para todo t (basta preci�car ativos que transferem unidadesde consumo entre pontos no tempo)
Número In�nito de bens
r = retorno da poupança = R� δ, onde δ é a taxa de depreciação docapital
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 15 / 25
EG4: Equilíbrio de Mercados
Equilíbrio no mercado de trabalho: Demanda L iguala a oferta demão de obra L̄
Equilíbrio no mercado de capital: Demanda por capital por parte das�rmas K d iguala a oferta K s provida pelos indivíduos (ou seja, écompatível com as hipóteses de endowments e poupanças dosindivíduos
K (0) dado
P(t) = 1 para todo t (basta preci�car ativos que transferem unidadesde consumo entre pontos no tempo)
Número In�nito de bens
r = retorno da poupança = R� δ, onde δ é a taxa de depreciação docapital
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 15 / 25
Determinação do preços de fatores(maximização de lucro da �rma)
L(t) = L̄(t) (4)
maxK�0,L�0
F (K , L,A(t))� R(t)K � w(t)L (5)
w(t) = FL(K (t), L(t),A(t)) (6)
R(t) = FK (K (t), L(t),A(t)) (7)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 16 / 25
Determinação do preços de fatores(maximização de lucro da �rma)
L(t) = L̄(t) (4)
maxK�0,L�0
F (K , L,A(t))� R(t)K � w(t)L (5)
w(t) = FL(K (t), L(t),A(t)) (6)
R(t) = FK (K (t), L(t),A(t)) (7)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 16 / 25
Determinação do preços de fatores(maximização de lucro da �rma)
L(t) = L̄(t) (4)
maxK�0,L�0
F (K , L,A(t))� R(t)K � w(t)L (5)
w(t) = FL(K (t), L(t),A(t)) (6)
R(t) = FK (K (t), L(t),A(t)) (7)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 16 / 25
Determinação do preços de fatores(maximização de lucro da �rma)
L(t) = L̄(t) (4)
maxK�0,L�0
F (K , L,A(t))� R(t)K � w(t)L (5)
w(t) = FL(K (t), L(t),A(t)) (6)
R(t) = FK (K (t), L(t),A(t)) (7)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 16 / 25
Condições de Inada:
limK!0
FK = limL!0
FL = ∞
limK!∞
FK = limL!∞
FL = 0
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 17 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
Equação de Movimento do Modelo de Solow
A elevação do estoque de capital é igual ao investimento líquido(investimento menos depreciação)
K (t + 1)�K (t) = I (t)� δK (t) (8)
Devido à hipótese de equilíbrio ex-ante no mercado de produto(oferta=demanda) o investimento se iguala à poupança:
I (t) = S(t) (9)
Por hipótese a poupança é igual a uma fração �xa s da renda:
S(t) = sY (t) (10)
De (8), (9) e (10):
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (11)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 18 / 25
De�nição de Trajetória de Equilíbrio
De�nição: Trajetória de equilíbrio (para todo t) de K, Y, C, S, w e Rno modelo Solow é aquela na qual dadas as trajetórias exógenas de Le A e um capital inicial K(0):
a) K se determina pela equação
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (12)
b) Y se determina por
Y = F (K , L,A)
S e C se determinam, respectivamente, pelas equações
S = sY , (0 < s < 1) (13)
C = Y � S (14)
w e R se determinam, respectivamente, por
w = FLR = FK
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 19 / 25
De�nição de Trajetória de Equilíbrio
De�nição: Trajetória de equilíbrio (para todo t) de K, Y, C, S, w e Rno modelo Solow é aquela na qual dadas as trajetórias exógenas de Le A e um capital inicial K(0):a) K se determina pela equação
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (12)
b) Y se determina por
Y = F (K , L,A)
S e C se determinam, respectivamente, pelas equações
S = sY , (0 < s < 1) (13)
C = Y � S (14)
w e R se determinam, respectivamente, por
w = FLR = FK
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 19 / 25
De�nição de Trajetória de Equilíbrio
De�nição: Trajetória de equilíbrio (para todo t) de K, Y, C, S, w e Rno modelo Solow é aquela na qual dadas as trajetórias exógenas de Le A e um capital inicial K(0):a) K se determina pela equação
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (12)
b) Y se determina por
Y = F (K , L,A)
S e C se determinam, respectivamente, pelas equações
S = sY , (0 < s < 1) (13)
C = Y � S (14)
w e R se determinam, respectivamente, por
w = FLR = FK
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 19 / 25
De�nição de Trajetória de Equilíbrio
De�nição: Trajetória de equilíbrio (para todo t) de K, Y, C, S, w e Rno modelo Solow é aquela na qual dadas as trajetórias exógenas de Le A e um capital inicial K(0):a) K se determina pela equação
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (12)
b) Y se determina por
Y = F (K , L,A)
S e C se determinam, respectivamente, pelas equações
S = sY , (0 < s < 1) (13)
C = Y � S (14)
w e R se determinam, respectivamente, por
w = FLR = FK
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 19 / 25
De�nição de Trajetória de Equilíbrio
De�nição: Trajetória de equilíbrio (para todo t) de K, Y, C, S, w e Rno modelo Solow é aquela na qual dadas as trajetórias exógenas de Le A e um capital inicial K(0):a) K se determina pela equação
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (12)
b) Y se determina por
Y = F (K , L,A)
S e C se determinam, respectivamente, pelas equações
S = sY , (0 < s < 1) (13)
C = Y � S (14)
w e R se determinam, respectivamente, por
w = FLR = FK
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 19 / 25
k(t) � K (t)L
(15)
y(t) = F�K (t)L, 1,A
�� f (k(t)) (16)
R(t) = f 0(k(t)) > 0 and (17)
w(t) = f (k(t))� k(t)f 0(k(t)) > 0
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 20 / 25
k(t) � K (t)L
(15)
y(t) = F�K (t)L, 1,A
�� f (k(t)) (16)
R(t) = f 0(k(t)) > 0 and (17)
w(t) = f (k(t))� k(t)f 0(k(t)) > 0
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Equilíbrio com A e L constantes
K (t + 1) = sF (K (t), L(t),A(t)) + (1� δ)K (t) (18)
Dividindo por L (Tome L=1):
k(t + 1) = sf (k(t)) + (1� δ)k(t) (19)
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De�nição de Steady State
De�nição: No steady state
k(t) = k�, _ t
Observe que neste caso:
f (k�)k�
=δ
s(20)
O investimento sf (k) deve igualar a a depreciação do capital δk�.
Existência (Use o teorema do valor intermediário)
Unicidade (Use o fato de que, pela hipótese 1, FL > 0)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 22 / 25
Equilíbrio de Steady State
y � = f (k�) (21)
c� = (1� s)f (k�) (22)
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 23 / 25
Regra de Ouro (Golden Rule)
Note que no steady-state:
c = (1� s)f (k�) 20= f (k�)� δk�
Pode-se mostrar que o consumo ótimo ocorre quando k� =k�gold , sendok�gold determinado pela equação:
f 0(k�gold ) = δ (23)
Note que neste modelo com A constante não há crescimento da renda percapital, conclusão em dissonância com os "Fatos Convencionais".
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 24 / 25
Pontos Complementares
Fazer Estática Comparativa de Steady State
Desenvolver Modelo com Crescimento Populacional
Desenvolver Modelo Com Crescimento Populacional e CrescimentoTecnológico Exógeno à taxa constante g
Neste último caso há crescimento da renda per capita no steadystate, porém, sem explicação de porque isto se dá e que variáveis depolítica poderiam ser utilizadas para fomentar o crescimento)
Ver o desenvolvimento destes pontos na lista de exercícios número 1.
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Pontos Complementares
Fazer Estática Comparativa de Steady State
Desenvolver Modelo com Crescimento Populacional
Desenvolver Modelo Com Crescimento Populacional e CrescimentoTecnológico Exógeno à taxa constante g
Neste último caso há crescimento da renda per capita no steadystate, porém, sem explicação de porque isto se dá e que variáveis depolítica poderiam ser utilizadas para fomentar o crescimento)
Ver o desenvolvimento destes pontos na lista de exercícios número 1.
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Pontos Complementares
Fazer Estática Comparativa de Steady State
Desenvolver Modelo com Crescimento Populacional
Desenvolver Modelo Com Crescimento Populacional e CrescimentoTecnológico Exógeno à taxa constante g
Neste último caso há crescimento da renda per capita no steadystate, porém, sem explicação de porque isto se dá e que variáveis depolítica poderiam ser utilizadas para fomentar o crescimento)
Ver o desenvolvimento destes pontos na lista de exercícios número 1.
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Pontos Complementares
Fazer Estática Comparativa de Steady State
Desenvolver Modelo com Crescimento Populacional
Desenvolver Modelo Com Crescimento Populacional e CrescimentoTecnológico Exógeno à taxa constante g
Neste último caso há crescimento da renda per capita no steadystate, porém, sem explicação de porque isto se dá e que variáveis depolítica poderiam ser utilizadas para fomentar o crescimento)
Ver o desenvolvimento destes pontos na lista de exercícios número 1.
FGV (EPGE) Aula 1 Janeiro de 2010 25 / 25
Pontos Complementares
Fazer Estática Comparativa de Steady State
Desenvolver Modelo com Crescimento Populacional
Desenvolver Modelo Com Crescimento Populacional e CrescimentoTecnológico Exógeno à taxa constante g
Neste último caso há crescimento da renda per capita no steadystate, porém, sem explicação de porque isto se dá e que variáveis depolítica poderiam ser utilizadas para fomentar o crescimento)
Ver o desenvolvimento destes pontos na lista de exercícios número 1.
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