Madeira Emigrante 16 de Dezmbro 2011

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 SERVIÇO DE NOTÍCIAS REGIONAIS______________________________________ MADEIRA EMIGRANTE  _______________________ _______________DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2011 COMUNIDADES CONCEIÇÃO ESTUDANTE NO PARLAMENTO REGIONAL A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes, que tem a seu cargo igualmente a pasta das Comunidades Madeirenses, esteve na Assembleia Legislativa da Madeira, na passada semana, onde apresentou e debateu o Programa de Governo, para os próximos quatro anos. Transcreve-se de seguida o texto integral do discurso proferido nesta ocasião: “Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,  As minhas primeiras palavras são de saudação, dirigidas a todos vós, senhoras e senhores deputados, eleitos para representar a vontade do povo madeirense, democraticamente expressa nas eleições do passado mês de Outubro. Sufrágio que, m ais uma vez, deixou claro o rumo que os madeirenses e porto- santenses pretendem seguir, os valores que defendem e o desenvolvimento que pretendem, enquanto sociedade. A conjuntura actual e o modelo que, d entro desta, definimos para a estabilidade e o desenvolvimento da Madeira, exigem o envolvimento e a participação de todos quantos defendam, acreditem e queiram fazer, diariamente, da Madeira, uma Região evoluída, coesa, justa e solidária. Uma Região que fez o seu percurso e que sofreu uma evolução assinalável, tendo, precisamente, por base uma estratégia e uma acção governativa social-democrata que muitos criticam, mas cujos resultados se mostram e provam, por si mesmos. A Madeira de hoje nada tem a ver com a que os nossos antepassados conheceram e certamente em muito se distancia do que será no futuro. A Madeira de hoje é o espelho do investimento que fizemos neste modelo de desenvolvimento integrado e integral, através do qual soubemos promover não apenas o crescimento económico, mas também social, cultural e educacional das nossas populações. Efectivamente, e na base de todas as políticas adoptadas pelo Governo Regional, ao longo destes mais de 30 anos de A utonomia, esteve sempre presente uma perspectiva humanista de digni ficação da pessoa humana – a nosso ver, o melhor e mais eficaz suporte para o alcance da satisfação das necessidades dos madeirenses e porto-santenses.  Existem dificuldades, é certo. A conjuntura não é a mais favorável, mas, sejamos realistas e não pessimistas!  

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SERVIÇO DE NOTÍCIAS REGIONAIS______________________________________

MADEIRA EMIGRANTE ______________________________________DE 10 A 16 DE DEZEMBRO DE 2011

COMUNIDADES

CONCEIÇÃO ESTUDANTE NO PARLAMENTO REGIONAL

A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes, que tem a seu cargo igualmente a pasta dasComunidades Madeirenses, esteve na Assembleia Legislativa da Madeira, na passada semana, ondeapresentou e debateu o Programa de Governo, para os próximos quatro anos. Transcreve-se de seguidao texto integral do discurso proferido nesta ocasião:

“Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, 

As minhas primeiras palavras são de saudação, dirigidas a todos vós, senhoras e senhores deputados,eleitos para representar a vontade do povo madeirense, democraticamente expressa nas eleições dopassado mês de Outubro. Sufrágio que, mais uma vez, deixou claro o rumo que os madeirenses e porto-santenses pretendem seguir, os valores que defendem e o desenvolvimento que pretendem, enquantosociedade.

A conjuntura actual e o modelo que, dentro desta, definimos para a estabilidade e o desenvolvimentoda Madeira, exigem o envolvimento e a participação de todos quantos defendam, acreditem e queiramfazer, diariamente, da Madeira, uma Região evoluída, coesa, justa e solidária.

Uma Região que fez o seu percurso e que sofreu uma evolução assinalável, tendo, precisamente, porbase uma estratégia e uma acção governativa social-democrata que muitos criticam, mas cujosresultados se mostram e provam, por si mesmos.

A Madeira de hoje nada tem a ver com a que os nossos antepassados conheceram e certamente emmuito se distancia do que será no futuro. A Madeira de hoje é o espelho do investimento que fizemosneste modelo de desenvolvimento integrado e integral, através do qual soubemos promover não apenas ocrescimento económico, mas também social, cultural e educacional das nossas populações.

Efectivamente, e na base de todas as políticas adoptadas pelo Governo Regional, ao longo destesmais de 30 anos de Autonomia, esteve sempre presente uma perspectiva humanista de dignificação dapessoa humana – a nosso ver, o melhor e mais eficaz suporte para o alcance da satisfação dasnecessidades dos madeirenses e porto-santenses. 

Existem dificuldades, é certo. A conjuntura não é a mais favorável, mas, sejamos realistas e nãopessimistas! 

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Mais do que nunca, importa que encaremos o futuro nesta perspectiva. Por mais dificuldades queexistam e subsistam, falar do futuro da Madeira implica falar de consolidação, sustentabilidade eidentidade. De qualidade de vida e bem-estar. De valores que foram adquiridos ao longo do processoautonómico e que devem ser preservados, a todo o custo, congregando vontades e sinergias, mesmodistantes entre si, em prol do que é melhor para a Madeira e, não, para cada um de nós, individualmente.  

Ao contrário de muitas outras regiões do país e até do mundo, soubemos erguer esta terra, dotando-ade um capital humano e patrimonial que muito poucas se orgulham de deter nos nossos dias. 

Temos uma identidade própria, uma força e uma tenacidade que nos distinguem de todos os outrospovos. Temos, no fundo, a base necessária para seguirmos em frente, cientes de que o futuro passarápor explorar as grandes alavancas da nossa economia regional, confiantes naquilo que somos, na nossaqualidade e na nossa capacidade de ultrapassar dificuldades, sabendo, exactamente, o que queremos sere qual o melhor caminho para a Madeira.  

Há quatro anos, disse-vos que a satisfação daqueles que nos visitam e que nos colocam no topo daspreferências, enquanto destino turístico, passava, directamente, pela satisfação e bem-estar dos nossosresidentes. Disse-vos, também, que só recebe bem, quem está bem. Estas verdades mantêm-se e nãopodem ser esquecidas! A isto, acrescento apenas que a imagem da Madeira acaba por ser o somatóriode todos nós e das nossas atitudes, enquanto cidadãos. 

Sejamos capazes de acreditar e valorizar aquilo que somos, deixando, para trás, criticas que nadaabonam a nosso favor. Dentro e fora da Região. Sejamos capazes de passar mensagens que mostrem arealidade, em detrimento daquelas que a deturpam. Sejamos capazes de convergir e de trabalhar,construtivamente, em prol da nossa estabilidade económica e social.

Globalmente e dadas as áreas que foram integradas nesta Secretaria Regional para o presentemandato, propomo-nos seguir, durante os próximos quatro anos, uma estratégia que, simultaneamente:  

•  Valorize, promova e consolide a imagem da Madeira, enquanto Região e destino turístico,abrindo espaço para a maior visibilidade dos inúmeros aspectos qualitativos da sua vida e dassuas gentes e, bem assim, da sua oferta cultural, entendidos enquanto factores de maioratractibilidade e competitividade 

•  Reforce e incentive um papel mais activo, por parte das comunidades madeirenses, nodesenvolvimento socioeconómico da Região, potenciando o investimento e a maior aproximaçãoda Madeira aos seus emigrantes e respectivos descendentes  

•  Optimize e racionalize, quer as estruturas existentes, quer as áreas e serviços que seenquadrem numa lógica de privatização, desde que se salvaguarde o interesse público regional

•  E, que se assuma como potenciadora de uma relação mais próxima e convergente, entre oGoverno Regional e esta Assembleia. 

Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, 

Detentora de um conjunto de infra-estruturas orientadas para a fruição cultural, a Região apresenta,

hoje, uma oferta abrangente, concertada e descentralizada, que permite o acesso e o consumo de bensculturais a toda a população. Um acesso que tem vindo a promover, simultaneamente, a partilha e asalvaguarda deste património e a própria sustentabilidade das actividades integradas no sector. 

Importa pois que, nos próximos quatro anos, as políticas culturais e as acções que contribuam, deforma dinâmica, para a preservação, divulgação e promoção das heranças patrimoniais que definem aidentidade histórico-cultural dos madeirenses, sejam mantidas e incentivadas, reforçando a fruiçãocultural e a formação de novos públicos.

Todas as actividades que, assentes num diálogo profícuo entre a investigação e o empreendedorismo,reforcem e incentivem o conhecimento, a inovação, a criação de riqueza e o emprego, serão, nestecontexto, apoiadas e incentivadas. 

Importa reforçar o apoio do sector público aos privados, de modo a que, conjuntamente, continuemos aimplementar o conceito da economia da cultura. O papel das indústrias criativas deverá ser potenciado,

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apostando-se em projectos de carácter cultural e artístico que inovem, atraíam e se assumam comooportunidades de negócio. 

Por outro lado, é essencial que as infra-estruturas e os departamentos culturais directamentedependentes desta tutela, inovem e modernizem os seus procedimentos e a imagem que transmitem aoexterior, em diálogo permanente com os diferentes agentes culturais, dentro e fora da Região. Umamensagem que se pretende una e integrada na imagem de excelência que o destino Madeira jáapresenta.

As intervenções de conservação e restauro que se revelem imprescindíveis serão levadas a cabo, nosimóveis que detêm a classificação de Monumentos. 

Apostaremos, por outro lado, na publicação de materiais de informação promocional que, recorrendoaos novos suportes de comunicação, incentivem a promoção do turismo cultural e reforcem oconhecimento e a fruição dos bens culturais por parte dos visitantes.

Criaremos Roteiros que promovam os Monumentos, os Museus e demais património histórico, edaremos continuidade à política de salvaguarda e divulgação das colecções existentes nos nossosMuseus, criando-se, tanto quanto possível, planos integrados de visitas, por núcleos históricos, quetransmitam um conhecimento articulado da memória histórico-cultural da Região.

Apostar-se-á, simultaneamente, em iniciativas que divulguem e potenciem, junto da opinião pública edos mercados, a oferta artística, museológica e cultural existente, nas acções/eventos que o destino jádesenvolve ou venha a desenvolver no exterior, em matéria de promoção.  

Paralelamente a estas intervenções, prosseguiremos os trabalhos de inventariação da arquitecturatradicional regional. 

A política de divulgação do livro e de incentivo à leitura deverá ser, igualmente, intensificada, numaestratégia transversal de informação, conhecimento e educação, que se pretende cada vez maisalargada.

Dentro dos possíveis, daremos continuidade à política de apoio à edição privada, como forma de

incentivar a investigação e o ensaio, fomentando a divulgação de autores e temáticas regionais e daleitura comparada, no espaço atlântico.

O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Arquivo Regional da Madeira terá, também,continuidade, tendo como prioridade a salvaguarda, valorização, conhecimento e divulgação de tudo oque de relevante possa existir em termos de património arquivístico inerente à sociedade, história ecultura do povo madeirense.

Serão igualmente consolidadas as parcerias institucionais que possibilitem a concretização deprojectos integrados, nomeadamente entre as bibliotecas escolares e municipais, no sentido de quepossamos, em conjunto, aumentar o número de utilizadores destas infra-estruturas.

Já no campo editorial, promover-se-á a publicação de revistas, obras ensaísticas e outros projectos

que, pela sua qualidade e rigor, representem um contributo ao conhecimento da história e da culturamadeirenses.

Apostaremos, ainda, na promoção cultural junto de novos públicos, consolidando, em articulação comos agentes culturais, artistas e criadores, o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no que toca àitinerância e descentralização.

Os projectos que promovam, de forma criativa, a utilização dos espaços culturais existentes, serãoapoiados, tendo por base não apenas a qualidade e a inovação, mas, também, a articulação com omercado, com os parceiros privados e respectiva sustentabilidade.

Por outro lado, dar-se-á especial atenção a iniciat ivas que valorizem a divulgação das origens dacultura madeirense, fora da Região, seja em suporte tradicional, seja através de projectos inovadores que

integrem e utilizem, com eficácia, as potencialidades das novas tecnologias. 

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A oferta cultural da Madeira deve reinventar-se, continuamente, em articulação com os agentesculturais, utilizando novas linguagens e suportes que transformem, criativamente, os seus conteúdos,tornando-os mais atractivos e apostando, claramente, em iniciativas que promovam e reforcem a suavisibilidade, dentro e fora da Região, divulgando a Madeira através da sua cultura.

Sr. Presidente, Senhores e Senhores Deputados, 

O Turismo assume uma importância vital no desenvolvimento e na estabilidade económica, social ecultural da Região e integra, hoje, um sem número de oportunidades que, devidamente maximizadas,podem afirmar-se como o complemento essencial ao desenvolvimento económico e social. 

A estratégia global que tem orientado a actuação do Governo assenta na valorização do potencial dosprodutos turísticos da Madeira e Porto Santo, numa perspectiva integrada e sustentável, assim como naconsolidação da qualidade do destino, como um todo, diferenciando-o no quadro da competitividadenacional e internacional.

Há, todavia, novas tendências no consumidor às quais importa atender. Há que saber corresponder efidelizar um cliente que é cada vez mais informado, maduro, experiente e exigente, que procura nãoapenas qualidade mas, também, flexibilidade na oferta e conveniência de preços. 

Em época de contenção económica e de grande agressividade comercial, é fundamental que saibamosassimilar e assumir a qualidade como uma prioridade absoluta em todas as áreas e prestações deserviços que, de alguma forma, se integrem na actividade turística ou contribuam para a imagem dodestino e para a satisfação dos nossos clientes. É igualmente importante que sejamos capazes demaximizar e rentabilizar, a favor do turismo, as infra-estruturas e os investimentos que foram realizados,ao longo dos últimos anos, tanto na Ilha da Madeira, quanto na Ilha do Porto Santo.

A actual conjuntura económica internacional, nacional e regional impõe que se atenda, igualmente, àsituação económico-financeira das empresas do sector e, nesta óptica, daremos continuidade aossistemas de incentivos existentes, reforçando-se o apoio às empresas que desenvolvam ou que queiraminvestir em projectos integrados, inovadores e potenciadores da descentralização, diversificação erequalificação da nossa oferta. 

Toda a comunidade pode e deve assumir um papel mais pró-activo e dinâmico neste processo e,inclusive, na identificação e exploração de novos produtos e experiências que enriqueçam o destino,assim como na maior divulgação da oferta. No fundo, trata-se valorizar, ainda com maior afinco, a nossaidentidade e a cultura turística que nos distingue de outros destinos e que nos é reconhecida pelosnossos visitantes. Uma responsabilidade que, como sabeis, cabe a cada um de nós, madeirenses e porto-santenses, e não apenas ao Governo Regional. 

Requalificação, diversificação e racionalização serão, assim, palavras de ordem no presente mandato.

Nos próximos quatro anos, apostaremos na diversidade da nossa oferta turística – através daexploração de novos produtos – e na diversificação dos clientes e mercados, de modo a que a Madeiraconquiste e consolide a sua imagem junto de novos públicos, evitando, desta forma, o risco de umaexcessiva dependência dos mercados tradicionais, sem nunca descurar, contudo, a importância e o pesoque estes assumem para a economia regional. 

A par da captação de um cada vez maior número de turistas para a Região, é nosso objectivopotenciar o aumento do gasto médio por visitante e, simultaneamente, o já elevado grau de fidelizaçãodos clientes. 

O turismo activo, de natureza, cultural, de saúde e bem-estar, de negócios (segmento MI) e desportivo,assim como a náutica de recreio e o cruzeirismo, mantêm-se como pontos fortes do destino e serão asgrandes apostas no corrente mandato. Pontos fortes que continuarão a ser alvo de uma promoção una,coerente e articulada, levada a cabo pelas instituições públicas que estão sob esta tutela, em estreitacolaboração com o sector privado. 

Em matéria de públicos-alvo, a aposta no segmento sénior é para continuar, sobretudo no Inverno,devendo, contudo, ser acoplada a outros que revelem apetência pela nossa oferta, mais jovens e activos,

acompanhando as alterações produzidas nos produtos e na própria oferta turística da Região. 

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A promoção do destino efectuar-se-á recorrendo à presença da Madeira em Feiras e concretizandoacções promocionais, nos mercados tradicionais e emergentes já definidos, assim como através darealização de campanhas, dirigidas quer aos profissionais, quer ao consumidor final. 

Manter-se-á a interacção com os agentes privados, materializada em parcerias público-privadas, assimcomo os apoios a projectos de comercialização e vendas e de promoção conjunta, que envolvam todos osagentes do sector, interna e externamente.

Intensificaremos, por outro lado, a aposta nas tecnologias de comunicação e informação, aproximandoo destino dos seus habituais e potenciais clientes.

Sistemas de informação turística que rentabilizem os investimentos públicos e privados, e queapliquem os recursos nas áreas em que estes sejam mais necessários, serão, continuamenteimplementados. 

Assumido como ferramenta essencial para a imagem e posicionamento do destino, o Calendário anualde eventos deverá continuar a ser consolidado e enriquecido, até pelo seu impacto directo no aumento dataxa de ocupação e na progressiva melhoria do Revpar.

Importa que haja uma maior articulação entre as entidades públicas e privadas no que toca àprogramação, integração e conciliação, neste Calendário, de todos os eventos e actividades culturais quese realizam na Região, de modo a que a sua maior divulgação e visibilidade, assegure a melhor e maiorfruição dos mesmos.

Por outro lado, actualizar-se-á o inventário dos recursos turísticos existentes, para melhor viabilizar arespectiva manutenção, valorização e exploração. 

Os espaços que se assumam como sendo susceptíveis de transformação/valorização turística poderãovir a ser alvo de intervenção, de modo a possibilitar a sua utilização, desde que salvaguardando asustentabilidade ambiental. 

A descentralização da oferta turística continuará a ser um princípio orientador, para garantir umdesenvolvimento territorial equitativo, integrado e global, em toda a Região.

No Porto Santo, a promoção deverá acompanhar o aumento da oferta, alargando-se o seu leque demercados e apostando-se em produtos ligados à saúde, ao bem-estar, à segurança e ao desporto,associados ao já tradicional turismo de praia e de natureza. 

Um dos pontos mais valorizados por quem nos visita é a personalização dos serviços prestados, peloque esta característica deverá manter-se e reforçar-se, enquanto factor diferenciador da nossa própriaidentidade. Para isso, apostaremos na manutenção dos Programas de educação e formação permanente,destinados aos profissionais de turismo e à toda a população.

Incentivar-se-á, também, o interesse pelas profissões turísticas, através da maior sensibilização dos jovens inseridos nos sistemas educativos e de formação profissional, através dos Programas deeducação para o Turismo, nas escolas. 

A dignificação das carreiras profissionais ligadas ao sector e a requalificação dos activos serão,igualmente, apostas que terão continuidade no presente mandato.

Procurar-se-á, assim, envolver toda a população residente, na adopção de comportamentos e atitudesadequadas a um destino turístico cuja qualidade tem de ser mantida em todas as áreas, com especialenfoque nos serviços complementares ao turismo. 

Todas estas medidas visam, em conjunto, o reforço da identidade, competitividade e atractibilidade dodestino Madeira, no mercado. 

Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, 

A nossa insularidade e ultraperiferia colocam-nos condicionalismos de vária ordem que se tornamainda mais visíveis em momentos de instabilidade, à escala global. A dependência estrutural da nossa

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economia face ao exterior, a natureza da própria actividade turística e as necessidades de deslocação dapopulação residente tornam, assim, vital a eficiência e a competitividade dos transportes aéreos emarítimos que servem o arquipélago. 

De forma estratégica, o Governo Regional promoverá, em matéria de transportes, medidas queassegurem, por um lado, a racionalização e a optimização das estruturas existentes e, por outro, odesenvolvimento dos processos de privatização de algumas áreas e serviços, garantindo-se, à partida, asalvaguarda do interesse público regional. Em causa, está a promoção de serviços mais eficientes,eficazes e competitivos, a sua sustentabilidade e a satisfação das necessidades das populações. 

A liberalização do espaço aéreo, entre a Região e o continente português, abriu o mercado,enquadrando a nossa oferta de serviços num ambiente livre e concorrencial, que proporcionou aconcretização de políticas promocionais e o consequente aumento significativo das entradas de turistasoriundos de Portugal continental. Além disso, existe hoje a alternativa criada pela ligação marítimasemanal, entre os Portos do Funchal e Portimão, que assegura e complementa as necessidades demobilidade da população. 

Neste cenário, resta ainda concretizar, de forma cabal, o cumprimento, por parte do Estado, daobrigação de respeitar o “princípio da continuidade territorial”, exercendo o princípio da solidariedade,através do suporte dos custos das desigualdades derivadas da insularidade e ultraperiferia, no que toca

aos transportes, nomeadamente no que aos residentes e, especialmente, aos estudantes diz respeito.

Na área dos transportes aéreos, o Governo Regional promoverá a revisão do valor do subsídioatribuído aos passageiros que viajem entre a Madeira e o continente, assente nos estudos existentes paraactualizar o valor em vigor, e desenvolverá, simultaneamente, todas as acções comerciais necessáriaspara que a concorrência seja efectiva, nas rotas Lisboa/Funchal e Porto Santo/Funchal. 

Integrados na estratégia global definida por esta Secretaria, os Aeroportos da Madeira darãocontinuidade à política promocional que têm vindo a dinamizar junto dos mercados turísticos, através deacções que visem a manutenção e o estabelecimento de novas rotas. 

Relativamente ao Porto Santo, importa que se atenda às especificidades próprias da Ilha,implementando-se uma política de incentivos à comercialização dos produtos turísticos atrás

referenciados, mantendo sempre acautelados os interesses dos residentes já afectados pela duplainsularidade. 

A modernização dos modelos de negócio e de financiamento que sustentam a exploração das infra-estruturas aeroportuárias da Madeira e Porto Santo, será outra das prioridades deste mandato, no sentidode que estas possam contribuir, efectivamente, para a melhoria da competitividade do destino. 

Na área dos Transportes Marítimos, mantém-se como primordial a necessidade de garantir aacessibilidade de embarcações, pessoas e mercadorias, de e para a Região, em adequadas condiçõesde segurança, regularidade e continuidade, sem descurar a qualidade do serviço, ao menor custopossível. 

Os modelos de gestão integrada de todo o sector terão continuidade, de modo a dinamizar a promoçãodos cruzeiros, da náutica de recreio, das actividades marítimo turísticas e de uma política de transporte demercadorias adequada às necessidades. 

Apostaremos na maior visibilidade da marca Portos da Madeira, em particular, e do destino Madeira,em geral, tendo por base o reforço da capacidade comercial que tem vindo a ser desenvolvida pelaAPRAM, tanto na perspectiva do movimento de mercadorias, quanto no que respeita ao turismo decruzeiros. 

Incentivar-se-á a maior rentabilização das infra-estruturas criadas e potenciadoras do turismo decruzeiros, como é o caso da Gare Marítima da Madeira, apostando, simultaneamente, na captação demais escalas, tanto para a Madeira, quanto para o Porto Santo.  

O modelo de exploração portuária manter-se-á no regime de livre acesso, melhorando a eficiência daoperação. Por outro lado, importa que se aposte na maior eficiência e na redução do custo do transporte

marítimo de mercadorias. 

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Incentivaremos o transporte marítimo de passageiros, entre a Região e o exterior, maximizando epotenciando a qualidade do transporte, nesta ligação. 

Continuaremos a insistir, igualmente e junto do Estado, na atribuição do subsídio de mobil idade socialaos passageiros que optem pelo transporte marítimo nas suas deslocações entre a Madeira e ocontinente, uma reivindicação que continua por implementar, por parte do Governo da República, apesarde aprovada. 

Finalmente, e pela importância que assumem, daremos continuidade aos programas de monitorizaçãoambiental e de segurança marítima, nos Portos da Madeira.  

Em matéria de acessibilidades internas – e ainda que a Região possua um sistema de transportesterrestres consolidado e adaptado à realidade regional, que satisfaz as necessidades, em condições desegurança, rapidez e comodidade – há desafios que se colocam e que procuraremos ultrapassar comsucesso, tendo por base a implementação das melhores soluções. 

A mobilidade sustentada e a qualidade do serviço público de transporte, aliadas a critérios deracionalidade económica, sustentabilidade energética e preservação ambiental, continuarão a ser pilaresessenciais das políticas públicas que venham a materializar-se, durante o presente mandato. 

Suster o aumento do tráfego automóvel nas cidades e centros históricos e apostar nos transportesalternativos, contribuindo para uma mobilidade sustentável e para a própria imagem da Madeira,enquanto destino turístico respeitador e amigo do ambiente, será uma prioridade.  

Continuaremos a apostar na promoção do transporte público, assegurando, simultaneamente, aexistência de apoios públicos, consubstanciados em indemnizações compensatórias. Apoios que têmpermitido que o custo efectivo do transporte não seja integralmente suportado pelos utentes, numadiscriminação positiva que favorece os segmentos mais carenciados da população.

A rede de transportes públicos será alvo de uma gestão criteriosa, que proporcione ganhos deeficiência e eficácia, sem colocar em causa a qualidade dos serviços prestados e a manutenção daadequada cobertura espacial.

Sistemas que optimizem o desenvolvimento e a integração dos transportes urbanos e interurbanos, naRegião, deverão ser, igualmente, implementados, sem prejuízo do início do processo conducente àprivatização da parte pública do sector. 

No sentido de manter a tendência de diminuição da sinistralidade na Madeira, reforçar-se-á aestratégia de promoção de segurança rodoviária, em especial junto das novas gerações, em permanentecooperação e concertação com as entidades intervenientes na formação dos condutores, na gestão dasvias, na segurança dos veículos, no transporte de pessoas ou mercadorias e na fiscalização. 

Apostaremos, ainda, na continuidade e reforço dos meios de contra-ordenação rodoviária, com vistaà obtenção de ganhos de eficácia, eficiência e segurança, assim como na política do transporte infantil emsegurança, promovendo esta como uma das áreas prioritárias em matéria de mobilidade. 

Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, 

As comunidades madeirenses assumem a maior importância, enquanto transmissoras edisseminadoras dos nossos valores e da nossa identidade, em todo o mundo.

Os nossos conterrâneos e os seus descendentes fazem parte do nosso percurso histórico e social,apresentam um elevado potencial humano e podem assumir um papel ainda mais activo nodesenvolvimento económico, social, político, cultural e turístico da Madeira, assente em parcerias quereforcem a cooperação, assim como o entrosamento dos empresários das nossas comunidades com osseus homólogos, na procura de novas oportunidades de aproximação e de negócios que resultem embenefícios para ambas as partes e, concretamente, para a Região. 

Acompanhar, aproximar e valorizar as comunidades madeirenses serão, assim, prioridades absolutas

durante o presente mandato.

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Aproveitando as estruturas e os canais de comunicação já estabelecidos, intensificaremos os contactoscom as nossas comunidades, de modo a que se possam delinear estratégias de actuação concertadas,comuns e de interesse para o desenvolvimento regional.  

Apoiaremos todas as acções que visem a preservação da nossa cultura, o intercâmbio e a promoçãoturística nestas comunidades, assim como iniciativas que valorizem a salvaguarda da nossa herançacultural, criando espaços de debate alargados que resultem em mais-valias. 

Junto do Governo da República, iremos garantir a representação da Região nas delegações quenegoceiem tratados, acordos internacionais e outras formas de cooperação, sempre que estejamenvolvidos países de acolhimento e matérias que digam respeito às comunidades madeirenses. 

Finalmente, e no que ao relacionamento entre o Governo Regional e esta Assembleia respeita,proponho-me uma atitude facilitadora do diálogo e da comunicação, entre estes dois órgãos de Governoda Região Autónoma, enquanto pilares essenciais da nossa Autonomia e Democracia que devem ser, porisso mesmo, mantidos, respeitados e valorizados, a todo o custo. 

Sr. Presidente, senhoras e senhores deputados, 

Este é, em síntese, o Programa que proponho, para as áreas que tutelo. 

Estão definidos os grandes objectivos e as linhas de força de uma actuação que, diariamente, deveráajustar-se às diferentes conjunturas, colocando sempre – e em primeiro lugar – as necessidades e osinteresses dos madeirenses e porto-santenses. 

Empenhar-nos-emos em atingir estes objectivos e em melhorar, continuamente, a nossa intervenção. 

Contamos convosco para que, nos próximos quatro anos, possamos, em conjunto, implementar oPrograma de Governo que propusemos à população. 

Muito obrigada.” 

ECONOMIA e FINANÇAS

Conceição Estudante realça importância da animação natalícia e do Fim do Ano

Investimento com retorno

A secretária regional da Cultura, Turismo e Transportes visitou, napassada semana, na Avenida Arriaga e no Jardim Municipal aanimação natalícia na baixa citadina.Conceição Estudante, acompanhada de outros membros dasecretaria regional, nomeadamente o director regional do Turismo,Bruno Freitas, e director regional de Assuntos Culturais, JoãoHenrique Silva, percorreu todo o espaço com a animação natalícia,nomeadamente com o tradicional “Presépio de Natal”, a “AldeiaEtnográfica”, “Bonecos de Natal”, “O Natal das Crianças”, a“Tendinha de Natal”, e a exposição “Pinheiro d´Olhar”.

Falando sobre o programa de animação natalícia, realçou que esta irá «aumentar de intensidade àmedida que os dias forem passando, sendo que no próximo fim-de-semana já será preenchido commuitas actuações de grupos folclóricos, de grupos de música e bandas filarmónicas, e na próximasemana irá também intensificar-se o número de espectáculos, sobretudo na semana que antecede oNatal, com concertos em interior e no exterior».

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«Portanto, já está tudo programado e iniciado, com as iluminações ligadas, e agora é esperar que apopulação e os visitantes comunguem deste espírito natalício e façam deste Natal mais um Natalmemorável», realçou, acrescentando que para o período de Natal está prevista «uma taxa de ocupaçãoidêntica à do ano passado (55%), o que é bastante bom».Quanto à taxa de ocupação para a passagem de ano, Conceição Estudante disse estar em 65%,«ligeiramente abaixo das ocupações do ano transacto (75-80%) ”, salientando todavia que «foram feitasdiligências junto do mercado português, que é o mercado que tem tido maior dificuldade em acompanhar

o ritmo de crescimento dos outros mercados, para que nas próximas semanas possam se verificar maisreservas, sobretudo para a semana do fim de ano».Conceição Estudante realçou que o investimento de 3,5 milhões de euros nas festas de Natal e Fim deAno tem um «retorno elevadíssimo», destacando que as receitas directas da hotelaria madeirenserondam os 300 milhões de euros anuais. «Este é um investimento necessário, útil e com retorno»,acentuou.Quanto à suspensão da greve dos pilotos da TAP esta semana, a secretária regional da Cultura, Turismoe Transportes considerou que a «decisão foi tardia». Salientou ser mais preocupante a greve agendadapara o início do próximo ano, fazendo «votos para que a ponderação que foi feita ontem (anteontem) semantenha, mas que se antecipe a decisão, senão não tem efeitos».

Madeira aumenta número de dormidasDe Janeiro a Outubro, a Madeira registou um aumento de 3,5 por cento nas dormidas, de acordo com dados do INE. Por Regiões, foi a segunda melhor do País.

A actividade hoteleira manteve em Outubro “resultados positivos”,com as dormidas a aumentarem 2,4 por cento face ao mesmo mêsde 2010, para 3,5 milhões, segundo dados ontem divulgados peloInstituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com o INE, apenas os estrangeiros contribuíram paraeste resultado (mais 6 por cento), com destaque para os mercadosbrasileiro (mais 23,1 por cento de dormidas), britânico (mais 13,7por cento) e holandês (mais 6,5 por cento), já que as dormidas dos

residentes em Portugal originaram 971 mil dormidas, menos 6 por cento do que no mês homólogo,acentuando a evolução negativa iniciada em Setembro (menos 3,8 por cento).Em alta estiveram também os proveitos turísticos, com acréscimos homólogos de 4,6 por cento para osproveitos totais (para 172,4 milhões de euros) e de 5,2 por cento para os de aposento (para 115,1 milhõesde euros).De Janeiro a Outubro, a hotelaria nacional acolheu 12,6 milhões de hóspedes, mais 5,3 por cento do queno período homólogo, e o crescimento das dormidas foi de sete por cento, correspondente a 36,1milhões.Por regiões, o Algarve apresentou o maior aumento homólogo das dormidas (mais 5,7 por cento), seguidoda Madeira (mais 3,5 por cento) e do Norte (mais 1,6 por cento).“Após um período alargado de evolução positiva, o Alentejo e o Centro decresceram 3,2 e 1,7 por cento”,refere ainda o INE.

Secretária regional do Turismo homenageou turistas fiéis à Madeira

Taxa de fidelização da Região é elevada

A secretária regional do Turismo e Transportes homenageou, napassada quarta-feira, dois casais estrangeiros que já vieram àMadeira mais de 60 vezes. Na cerimónia realizada no edifício darespectiva Secretaria Regional, Conceição Estudante disse queestes dois casais nem são dos que mais vieram à Região eacrescentou que a taxa de fidelização da Madeira é muito elevada. Refira-se que, desde 2006, que a Secretaria Regional do Turismopresta homenagem aos turistas que visitaram a Região mais do que25 vezes, num total de mais de 30 turistas homenageados.O casal Dekkers, da Holanda, foi homenageado ontem por visitar aMadeira pela 68ª vez, enquanto que os Walker, do Reino Unido já

vieram 60 vezes.

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Os Dekkers optam pela Madeira porque na Holanda há algumas canções que falam da beleza da Ilha, oque sempre fascinou Nelly Dekkers. Logo que tiveram o dinheiro suficiente viajaram para a Madeira edesde aí que ficaram apaixonados pela Ilha, suas flores, levadas e pessoas.Os Walker optaram por este destino a conselho da mãe de um deles, quando os viu tristes pelas fériasfrias e chuvosas que sempre tinham passado em Inglaterra. Vieram, adoraram e nunca mais deixaram devir. Ficam no Savoy e louvam a forma como são recebidos. 

Turismo cria micro-sites para cada evento do calendário de animação

Reforço de promoção dos eventos turísticos

Divulgar e promover, de forma mais intensa, os eventos deanimação turística da Região na Internet, aproximando edespertando, desta forma, o interesse junto do consumidor final, é oobjectivo da Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes,ao criar micro-sites específicos para cada um dos eventos quefazem parte do Calendário anual de animação turística da Madeira.  Integrados no site oficial do Turismo da Madeira –www.visitmadeira.pt – e com chamada de atenção logo na páginade entrada, estes micro-sites acabam por apresentar informações

diversas que vão desde os programas propriamente ditos de cada evento às tradições regionais egenuínas que a eles, naturalmente, se associam, passando, ainda, por links que orientam os utilizadoresaté às galerias de fotos e vídeos já existentes na Web e nas redes sociais. Apresentam, igualmente, umabreve descrição das ilhas da Madeira e do Porto Santo, que não dispensa uma consulta maispormenorizada ao site oficial, mas que acaba por servir de chamariz e de motivação à mesma.De forma criativa e inovadora, estes micro-sites pretendem posicionar-se como mais uma ferramenta depromoção do destino Madeira na Internet, especificamente vocacionados para a temática das festas e doseventos que marcam a agenda, ao longo de todo o ano. Convém aqui sublinhar que o facto destesconteúdos permanecerem online, até serem substituídos, permite, aos seus utilizadores, um contacto

mais directo não só com aquilo que está previsto neste momento mas, também, com o que foram asedições anteriores de cada uma das Festas do Calendário anual de animação, registadas através de fotose vídeos que, aqui, se promovem e partilham.Para já, as informações disponibilizadas, através destas plataformas, encontram-se em português einglês, estando em curso a inserção de uma terceira língua.Trata-se de mais uma forma de reforçar e potenciar a divulgação da Madeira no exterior, concretamenteatravés daquele que é já um dos seus principais factores de atractibilidade junto dos clientes e mercados

 – o Calendário anual de animação - Calendário esse que tem um impacto directo e claramente expressivono aumento da taxa de ocupação e, igualmente, na progressiva melhoria do Revpar regional.As Festas de Natal e Fim-de-Ano na Madeira já têm o seu site próprio, que poderá ser consultado atravésdo endereço www.visitmadeira.pt/fimdoano/. 

Apresenta-se mais funcional e com mais ofertas

Madeira Rural inova site

A Madeira Rural fez um “arejamento” ao seu site(www.madeirarural.com) com o grande objectivo de dar maiorfacilidade na navegação e resposta às necessidades dos clientes.Associado o novo “layout”, a Associação de Turismo em EspaçoRural da Região Autónoma da Madeira apresenta uma estrutura deconteúdos renovada, dando aos visitantes uma visão rápida eabrangente de todos os produtos e serviços que a Madeira Ruraloferece. Especial destaque para o "Madeira Rural à la Carte", um

serviço personalizado que propõe estadias em diversas localidades da Madeira, associando aindaalgumas propostas de actividades, como os passeios pelas Levadas e passeios de barco.Tendo em linha de conta que os seus clientes são, maioritariamente, amantes da natureza e do turismo

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activo, outra das apostas para este nova versão do site, foi a introdução de um Guia de Levadas onlinecom informações detalhadas sobre as caminhadas e veredas existentes nas ilhas da Madeira e do PortoSanto. 

Governo renovou rede ao longo dos anos, com base numa política centrada nos jovens, no turismo jovem esocial

Pousadas da Juventude com 15 mil dormidas esteano

A Região conta com cinco Pousadas de Juventude, localizadas noFunchal, Calheta, Santana, Porto Moniz e Porto Santo, numa lógicade descentralização e de promoção da mobilidade juvenil, que tematraído não só os madeirenses mas também visitantes docontinente e de diversos países. Só este ano, as cinco unidadestotalizaram 15 mil dormidas, segundo informações prestadas, pela

Direcção Regional de Juventude, da Secretaria Regional deEducação e Recursos Humanos.A importância do turismo juvenil e social levou a que o GovernoRegional tivesse feito «uma aposta crescente na criação e

modernização de espaços de alojamento, que aliam a componente de ocupação dos tempos livres dos jovens», explica Rosária Sardinha, subdirectora regional.«Com uma procura constante ao longo de todo o ano, por utentes de todas as idades, as Pousadas sãouma escolha de referência por madeirenses, continentais e estrangeiros, provindos de mais de sessentanacionalidades, das quais se destacam a alemã, francesa e espanhola. Um exemplo destamulticulturalidade, é o número de utentes registado ao longo de 2011, que ascendeu a cerca de cinco mil,correspondendo a 15 mil dormidas», aponta a responsável.A DRJ nota que «há uma procura cada vez mais crescente por grupos informais de jovens, associações,famílias e entidades de formação, que encontram nestes espaços a resposta aos seus projectos deformação e de lazer.

Os centros de juventude da Madeira pretendem «assegurar a prossecução de uma política de juventudetransversal, numa perspectiva de mobilidade regional e europeia, que permita aos jovens conhecer acultura da sua região e de outros países, em espaços predominantemente frequentados por jovens, abaixo custo, numa vertente de turismo social».No que se refere às pousadas existentes (ver textos que complementam o artigo), uma característicacomum é a de estarem instaladas em imóveis «de relevante valor histórico-arquitectónico para a Região,tendo sido uma prioridade do Governo Regional a sua recuperação, de modo a manter a traça tradicionalmadeirense, adaptando-as às novas funcionalidades deste tipo de alojamento».Toda a rede está dotada de acesso gratuito à internet (WIFI), cozinha alberguista totalmente equipadanum modelo de self-catering, quartos múltiplos e individuais, com casa de banho privativa, áreas sociaiscom televisão e espaços de leitura, jardins e parque de estacionamento. As reservas podem serefectuadas online ([email protected]) ou na Pousada do Funchal. 

Pousada do Funchal tem 120 camas

A Pousada da Quinta da Ribeira, no Funchal, conta com 120 camas, distribuídas por quartos múltiplos eindividuais. Tem parque de estacionamento e uma cozinha alberguista para a confecção de refeiçõesligeiras. Os preços variam entre os 11 euros, em quarto múltiplo por pessoa aos 30 euros, para quartoduplo com WC, na época baixa, e entre os 14 euros e os 35 euros em época alta.

Pousada da Calheta com churrasco

A Pousada da Juventude na Calheta está instalada numa casa senhorial desde 1995. A infraestrutura tema particularidade de oferecer aos seus utentes, uma zona de churrasco, o que a torna distinta em termos

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de procura, de entre as pousadas que conciliam a vertente praia e natureza. A estadia custa, durante todoo ano, oito euros por pessoa e por dia.

Porto Moniz com loja de juventude

A Pousada de Juventude do Porto Moniz disponibiliza 22 camas, uma Loja de Juventude acesso gratuitoà internet, uma localização privilegiada de acesso às piscinas naturais e a locais de confluência parapercursos pedestres únicos. Na época baixa, os preços vão dos seis euros aos oito euros porpessoa/noite e, na época alta, dos oito aos dez euros.

Santana é a mais nova das pousadas

A Pousada de Santana é a mais recente da rede regional, com instalações modernas que se prolongamaté à Casa da Cultura de Santana. É muito procurada por causa da laurissilva. Na época baixa, os preçossituam-se entre os 10 euros por pessoa em quarto múltiplo, e 30 euros em quarto duplo com WC. Na

época alta, os valores passam para os 13 e os 35 euros.

Porto Santo entre os sete e os 25 euros 

No Porto Santo, a Pousada da Juventude possui 64 camas. No período menos procurado, os preços sãode 7 euros por pessoa em quarto múltiplo e 20 euros em quarto duplo com WC. Na época alta, custamentre 11 euros a 25 euros. 

Porto do Funchal recebeu mais 44.682passageiros

O movimento de passageiros dos navios de cruzeiro que escalam o Porto do Funchal subiu nos primeirosonze meses deste ano 11% ou seja, houve mais 44.682 passageiros, em comparação com o mesmoperíodo do ano anterior. O número de escalas subiu 1,2%, o que significa que houve mais três escalas denavios de cruzeiro do que nos primeiros onze meses do ano anterior. Segundo, a Administração dosPortos da Madeira, registou-se um «grande crescimento tanto no número de embarcados como no dedesembarcados».Assim, o número de passageiros embarcados ascendeu aos 6903 entre Janeiro e Novembro deste ano, oque se traduziu num aumento percentual de 66%, o que significa que houve mais 2753 turistas no mesmoperíodo de 2010.No caso dos desembarcados houve um aumento percentual de 81%. Quer dizer que no período emanálise este ano atingiu-se os 6883 passageiros, mais 3085 turistas que mesmo período do ano anterior.Só no mês de Novembro, o navio “Kristina Katarina” pernoitou duas noites no Porto do Funchal edesembarcou todos os passagerios que transportava, 299 e embarcou 276. O “Saga Pearl” finalizou umadas suas viagens no Porto do Funchal e aqui desembarcou todos os passageiros a bordo: 403. O MSCFantasia, como é já habitual, embarcou também neste mês 156 passageiros e desembarcou 158.O aumento expressivo do número de embarques e desembarques demonstra que o “turnaround”, umaaposta da Administração dos Portos da Madeira, tem sido um sucesso.O movimento de escalas e de passageiros no mês de Novembro fica marcado pelo crescimento em todasas variantes. 84.926 turistas escalaram o Porto do Funchal, mais 32% que no ano anterior e registaram-se 50 escalas, mais 19% que no ano passado. Também o número de embarcados cresceu, tendo-seregistado 592 passageiros, mais 488 turistas, o mesmo se passado com os desembarcados que atingiuos 1029 passageiros. 

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Nove navios no final de ano

A Madeira vai receber, na noite da passagem de ano, nove naviosde cruzeiro, o que ajuda a fazer as contas do meio milhão deturistas no porto do Funchal em apenas um ano.  Os números dos passageiros foram reforçados pela secretáriaregional da Cultura, Turismo e Transportes, que esteve no estúdiomóvel da Rádio Jornal da Madeira, onde falou do maior cartazturístico da nossa Região e onde especificou que, tirando astripulações, a previsão do número de passageiros a desembarcarna Gare Marítima é de cerca de 523 mil passageiros, até o final deDezembro.

A responsável pela pasta do turismo também enalteceu que a fidelização do destino Madeira faz-se muitopela hospitalidade dos funcionários das unidades hoteleiras e locais onde os turistas são recebidos e asdezenas de visitas que muitos casais fazem, diversas vezes ao ano, espelha a qualidade do serviço quelhes é prestado.E foi também sobre esta pasta que Estudante referiu que os madeirenses têm criatividade para fazer faceàs dificuldades que podem aparecer, numa altura em que o mercado português, tradicionalmente forte na

passagem de ano, está a sofrer alguns efeitos da retracção, estando a ocupação para o final do anoprevista para os 65%. No entanto, Conceição Estudante tem esperanças que nesta recta final os númerosainda subam e tragam mais visitantes, esperando-se uma ocupação hoteleira no Natal na ordem dos 55por cento, o normal para a quadra.A governante referiu, por outro lado, que nos últimos anos o acesso a manifestações culturais aumentouincomparavelmente, havendo um leque variado de opções. 

Secretária regional dos Transportes fez a viagem Funchal/Machico no autocarro wi-fi

Net gratuita na SAM 

Foi apresentado, no início desta semana, o primeiro projecto de Internet sem fios gratuita nos transportes públicos no País. A iniciativa resulta da parceria entre as empresas ZON Madeira e SAM.

O autocarro articulado da Sociedade de Automóveis da Madeira(SAM), que faz a ligação expresso entre o Funchal e Machico evice-versa, disponibiliza agora o serviço de Internet sem fios deforma gratuita, bem como nos terminais de passageiros de Machicoe do Funchal. Este projecto-piloto e pioneiro em Portugal - já que osque existem são pagos – foi ontem apresentado ao público pelasduas empresas parceiras no projecto, a ZON Madeira e a SAM(Sociedade de Automóveis da Madeira). 

A cerimónia de apresentação do “Wifi-bus” contou com a presençada secretária regional da Cultura, Turismo e Transportes,

Conceição Estudante que fez a viagem de meia hora entre o Funchal e Machico.No terminal de passageiros, em Machico, a governante enalteceu a iniciativa «pioneira» e «a melhoriaconsiderável da qualidade do serviço proporcionado ao passageiro». No final, disse que esta iniciativa«demonstra uma aposta muito válida no transporte colectivo».O responsável pela ZON Madeira, Ricardo Cardoso, elogiou a parceria com a empresa de transportespúblicos e adiantou que dependendo dos resultados deste projecto-piloto, este pode estender-se a outrascompanhias.Já Afonso Tavares da Silva, administrador da SAM destacou que esta inovação é uma forma de captarnovos passageiros. «Ao oferecermos o wi-fi gratuito a bordo conseguimos dar uma mais-valia substancialaos passageiros, especialmente aos estudantes que podem trabalhar ao computador a bordo, semqualquer custo adicional», explicou. 

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Câmara vai avisando que o espaço não consegue acolher número recorde de pedidos

Mais 80 requerimentos para a Noite do Mercado

A Câmara Municipal do Funchal regista um número recorde derequerimentos para a Noite do Mercado, a realizar-se de 23 para 24de Dezembro. De acordo com Rubina Leal, as inscriçõesterminaram no passado dia 30 de Novembro, sendo que se registaum acréscimo de 80 pedidos em relação a 2010. «Isto entrecomerciantes, instituições não governamentais e particulares»,disse, embora sem querer precisar números. «O total de pedidosexcede o dobro dos deferimentos do ano passado», acrescentou.Um factor que leva a vereadora responsável pela FiscalizaçãoMunicipal a sublinhar que há critérios a respeitar, nomeadamente,

prioridade aos comerciantes da zona, vendedores ambulantes licenciados e instituições sem finslucrativos. «O espaço tem limitações e isso será devidamente ponderado. Agora, não me parece que sejapossível distribuir mais 80 lugares naquelas artérias», frisou. «Vamos ter que rever isto. A zona nãosuporta este número de venda ambulante».Ainda assim, desdramatiza a questão, lembrando que, hoje, existem outros espaços de feira no Funchal

para a venda de determinados produtos, nomeadamente, no Mercado dos Lavradores (quartas e quintas),o mercado de quinquilharias na Zona Velha, a feira da Praça do Colombo (sextas-feiras), o Mercarte eainda uma feira mensal em Santo António.Entretanto, na rua, a vender balões, estão já a circular seis Pai Natal, sendo que a partir do dia 15 e até24 de Dezembro, inicia-se a venda de brinquedos, bem como de pinheiros e ramagens na Avenida doMar (serão 12 os comerciantes).Neste momento, continua a ser ultimada a Noite do Mercado, que é feita entre os serviços camarários(Salubridade, Protecção Civil e Trânsito), devidamente articulada com diversas entidades externas (PSP,Horários do Funchal e parques). 

SAÚDE

Uma iniciativa do Centro de Segurança Social da Madeira

3.402 beneficiam de ajuda domiciliária 

O Governo Regional presta ajuda domiciliária, segundo os últimosdados estatísticos disponíveis, a 3.402 pessoas. A maioria destesvive no Funchal (36,3%).Um esforço muito importante, sobretudo na actual conjunturafinanceira e que, conforme já anunciou o presidente do Governo

Regional, Alberto João Jardim, é para manter. O presidente madeirense anunciou a manutenção do Estado Socialcomo uma das quatro prioridades deste mandato, sobretudo emáreas como a Segurança Social, a Solidariedade Social, aHabitação Social, a Educação, a Cultura e o Desporto.O segundo concelho com mais utentes a receberem ajudadomiciliária é o de Câmara de Lobos, com dez por cento do total. Oterceiro concelho com mais atendimentos é a Ribeira Brava, com8,8%.Santana aparece em quarto lugar na lista de municípios com maisatendimentos domiciliários, com 7,8%.Em quinto lugar surge o concelho de Santa Cruz, com 7,4%,enquanto Machico e Ponta do Sol representam o mesmo índice:7,3%.

Calheta surge a seguir com 6,8 dos utentes apoiados. São Vicentetem 5,6% dos pacientes. Depois, surgem Porto Moniz (2,1%) ePorto Santo (0,7%).

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Dos utentes ajudados, 2.259 (66%) são do sexo feminino e 1.143 do sexo masculino (34%).Ainda nesta área social, salientam-se as 126 chamadas de emergência efectuadas no ano passado e as86 chamadas de crise efectuadas no mesmo período.As situações de emergência social abrangem todas as situações de vulnerabilidade e desprotecçãoresultantes de não estarem asseguradas as condições mínimas de sobrevivência e que constituam umperigo real, actual ou iminente para a integridade física, ou psíquica dos indivíduos.

Os casos de crise abarcam todas as situações que resultam de acontecimentos de vida que a pessoa evidencia há algum tempo, mas que, devido à sua intensidade, provocam alterações a nível individual eou familiar.A outro nível sublinhe-se que em 2010 foram efectuados 32.048 atendimentos de acção social na RAM,sensivelmente o mesmo número de anos anteriores. O maior peso é também no Funchal (38,2%),seguido de Santa Cruz (16,5%) e Câmara de Lobos (13,5%).Machico teve 10,2%, Ribeira Brava 5,2%, Calheta e Santana 4,9%, Ponta do Sol 2,7%, São Vicente 1,7&,Porto Moniz 1,1% e Porto Santo 0,9%. 

Jardim Ramos: «Nós não temos intenção, por iniciativa própria, de introduzi-las na RAM»

Madeira sem taxas moderadoras

Numa altura em que, no território continental, as taxas moderadorasna saúde irão aumentar, o secretário regional dos Assuntos Sociaisgarantiu que na Madeira o Governo Regional não tenciona aplicá-las.Numa entrevista à RJM, conduzida por Marina Silva, FranciscoJardim Ramos lembrou que na Região as taxas moderadorasnunca foram aplicadas e adiantou que «nós não temos intenção,por iniciativa própria, de introduzi-las na RAM». «Mantendo todoeste enquadramento, toda esta orientação será de não introduzir

taxas moderadoras no serviço público de Saúde da RAM», frisou.A outro nível, o governante lembrou o facto de a Região ter vindo aassumir despesas que a Constituição diz que são encargos doEstado, nas áreas da Saúde e da Educação, as quais nunca foram

assumidas por aquele. «Foram transferidas competências para as Regiões Autónomas, mas o envelopefinanceiro não veio», disse Jardim Ramos, acrescentando que «é importante que, passados estes anos, aRepública tenha consciência de que ela não acaba na Ponta de Sagres. Ela tem também as RegiõesAutónomas da Madeira e dos Açores e, tal como no território do continente, os portugueses residentesnestas regiões autónomas não podem ter um tratamento discriminatório relativamente aos portuguesesdo território do Continente».No âmbito social, o secretário regional adiantou que o Programa de Governo para o próximo quadriéniotem um capítulo dedicado à terceira idade. Nessa perspectiva, o Executivo tem dois eixos estratégicos adesenvolver. Um é o apoio ao envelhecimento activo, pois «temos de ter a possibilidade» de viver melhoros anos que «a ciência nos deu oportunidade de viver». O segundo é o apoio aos idosos em situação dedependência, sempre com o intuito de que estes possam continuar a viver com dignidade o máximo de

tempo possível na sua casa. Tal não sendo possível, uma das inovações será a coabitação sénior,segundo a qual um idoso que tenha afinidade familiar ou de vizinhança com outro que viva só, possamcoabitar na mesma casa e ficar o máximo de tempo possível na sua freguesia. Trata-se também de umaforma de combater a solidão e de potenciar as ajudas domiciliárias.No domínio do emprego, Jardim Ramos sublinhou que para combater o desemprego é importante aalavancagem da economia. «Sem a economia alavancar, as empresas não são dinamizadas e,obviamente, não criam emprego», disse, sublinhando que «apostamos muito no apoio às empresas, paraque elas alavanquem».Por outro lado, considerou que a comunicação social «tem de se centrar» naquilo que é de facto a suafunção, isto é, «informar com isenção o cidadão e muitas vezes não ser palco para a quezília, para serinstrumento de outros interesses que não aqueles que são importantes de ressalvar, que é a democracia,a liberdade, e ser por uma via da independência que se têm de afirmar os órgãos de comunicaçãosocial». Disse ainda que a Região não pode dispensar ter um instrumento de audiovisual que transmita«conteúdos próprios nossos» para a população residente e para as comunidades. 

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Nas embalagens de medicamentos, diz o representante da Ordem dos Farmacêuticos

Preço obrigatório é processo pacífico«O processo vai ser pacífico. Mesmo que alguns medicamentosainda não tenham os preços nas embalagens, há sempremecanismos de o fazer», esta a opinião de João Cerqueira,

presidente da Ordem dos Farmacêuticos na Madeira.A opinião surge na semana em que os medicamentos à venda nasfarmácias têm que trazer a indicação do preço nas embalagens,segundo uma lei publicada em Junho, mas com efeitos a partir dehoje por determinação do Infarmed.«Decorreu um período de escoamento. Suponho que já não haverágrande quantidade de produtos nessas condições. Mas pode-seproceder à remarcação de produtos e não prevejo que haja

nenhuma questão de maior», explicou aquele responsável ao nosso matutino, tendo adiantando quehouve vários períodos de adiamento. No dia 16 de Junho, foi publicada em Diário da República, a Lei nº25/2011 que estabelece a obrigatoriedade da indicação do preço de venda ao público (PVP) na rotulagemdos medicamentos. Os prazos definidos para escoar os fármacos sem indiciação de preço eram de 30dias para os distribuidores por grosso e de 60 dias para as farmácias, a partir da data de entrada em vigordo diploma.Contudo, a lei não estabelecia um prazo de adaptação para a indústria - titulares de autorização deintrodução no mercado e fabricantes - a esta nova exigência.Neste sentido, o Infarmed emitiu uma circular informativa explicando que as modificações a serem feitasnão eram compatíveis com a sua imediata implementação, existindo risco de falhas no abastecimento aomercado. Por isso, estabeleceu que a indústria na podia colocar no mercado embalagens sem preço devenda marcado a partir de 1 de Agosto, inclusive, e que os distribuidores tinham 30 dias úteis para escoarmedicamento sem preço. As farmácias dispunham de 60 dias úteis a contar do termo do prazo dosdistribuidores. 

EDUCAÇÃO E CULTURA

Tolentino Mendonça nomeado consultor

O padre e poeta José Tolentino de Mendonça, Professor daFaculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, consta

em primeiro lugar na lista de dez consultores do Conselho Pontifícioda Cultura, nomeado ontem pelo Papa Bento XVI.De acordo com a Rádio Vaticano, entre os outros nomeadosdestacam-se: o arquitecto espanhol Santiago Calatrava; e JoachimSinger, cientista alemão, director do Instituto Max Planck.Poeta, sacerdote e Professor, José Tolentino Mendonça émadeirense (Machico, 1965).Doutorado em Teologia Bíblica, pela Gregoriana de Roma, édocente na Universidade Católica em Lisboa (actualmente está emNova Iorque para um trabalho de investigação) e Também Directordo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.Na poesia portuguesa contemporânea, Tolentino Mendonça é jáuma referência. Publicou o seu primeiro l ivro de poesia “Os DiasContados” em 1990 e, desde então, tem produzido uma obranotável também como ensaísta e tradutor.

É autor de ensaios sobre grandes nomes da literatura portuguesa, como Ruy Belo, Teixeira de Pascoaese Eugénio de Andrade; e traduziu do hebraico os livros bíblicos “Cântico dos Cânticos” e o “Livro deRuth”.

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Até ao momento já publicou sete livros de poesia, entre os quais “A Noite abre os meus olhos” (2006);escreveu uma peça de teatro, dois ensaios sobre Teologia e diversos artigos em revistas especializadasnesta temática. 

Animação na baixa Natal com música e folclore

Associando-se às exposições etnográficas e quadros vivos deanimação, a música esteve no passado fim-de-semana presente naplaca central da Avenida Arriaga.Quem optou por um simples passeio num sábado de manhã paraapreciar as decorações típicas desta época e tomar um café numadas esplanadas da cidade, ou saiu de casa para fazer as comprasde Natal, foi presenteado com uma avenida colorida e cheia desons que, embora já faça parte da tradição madeirense levar a

música até à rua, foi, certamente, uma alegre novidade paraaqueles que visitam a Região pela primeira vez.A música começou logo pela manhã, com a actuação do Coro Juvenil da Associação dos Amigos doGabinete Coordenador de Educação Artística (AAGCEA) que, junto à Sé Catedral, entoo temas natalícios,captando a atenção de todos aqueles que por aquele local passavam, residentes ou estrangeiros.Além dos cânticos, também as bandas filarmónicas fizeram lembrar a Festa.O folclore não faltou no programa de animação. Pela baixa a cidade, não se restringindo apenas à placacentral, grupos de folclore actuavam, enchendo de tradição e alegria as principais artérias do Funchal. 

Iniciativa é inaugurada esta semana e espera muita adesão

Presépio do Galeão espera mais de 50 mil visitas

No Galeão, em São Roque, todos os anos, é “construído” um presépio/lapinha gigante que é visitado por milhares de madeirenses e turistas. A iniciativa é da responsabilidade da Associação Cultura e Recreativa do Galeão.

É considerada a maior lapinha portuguesa. No ano passado,registou 50 mil visitas. Este ano, o seu organizador espera tantasou mais. Estamos a falar do presépio e lapinha tradicional doGaleão, uma iniciativa da Associação Cultural e Recreativa local eque conta com o apoio da Câmara do Funchal, da Junta de

Freguesia de São Roque e de pelo menos uma empresa privada.Juvenal Silva é quem dá a ideia para este projecto que, todos osanos, apresenta-se ao público com novidades.

Este espaço que, ao contrário de outros, permite que as pessoas“entrem” no presépio e o vejam por dentro, foi inaugurado no dia 15 de Dezembro, pelas 19 horas. Opresidente da Câmara Municipal do Funchal marcou presença no presépio/lapinha que, todos os anos,regista uma verdadeira romaria de famílias e grupos de instituições privadas e públicas.

Juvenal Silva diz que o tema principal da lapinha deste ano é “moinhos”. Por isso, uma das secções destevasto presépio que leva, seguramente, e pelo menos, meia hora para ser visto ao pormenor, é compostaapenas por moinhos feitos por artesãos madeirenses. Mas esta lapinha e presépio tem a característica deser muito vasta das abordagens que faz a tudo aquilo que é característico desta época de Natal. Veja-se,por exemplo, que há ali um espaço onde os visitantes podem recordar os tempos em que os bolos e pão

eram feitos num forno a lenha. A mobília que Juvenal Silva herdou de bisavós, avós e tias está tambémexposta nesta iniciativa que estará aberta ao público até o dia 20 de Janeiro. 

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Juvenal Silva diz que são gastos, neste presépio de Natal, cerca de 30 mil euros, muito embora osprivados estejam a colaborar. O evento, que ocupa toda a sede da associação do Galeão, conta com«quilómetros de papel pintado, cerca de 15 mil lâmpadas, milhares de peças (algumas de grande valor) eo empenho de oito pessoas que nele trabalham desde o dia 1 de Outubro.

Igrejas e capelas da Madeira estão na lapinha

Quase todas as igrejas da Madeira estão “expostas” nesta lapinha do Galeão. A Capela das Babosas éaquela que mais atenção recebe de Juvenal Silva, tendo em conta que a mesma desapareceu com otemporal de 20 de Fevereiro. Juvenal Silva aproveita a oportunidade para mostrar aquela capela que fazparte do presépio destinado unicamente à freguesia do Monte e deseja que a mesma volte a ser erguida.

Cada um dá um “toque” pessoal 

Seja da maior simplicidade ou se revista de grande complexidade, o Presépio-Lapinha madeirense fala daterra e da gente da Madeira, com todos os seus costumes e actos de vida social e religiosa. Omadeirense olha para o seu meio envolvente, para a terra que habita, para os hábitos de vida religiosa esocial, sobretudo da mesma época do Natal, e, com toda a sua imaginação, inteligência e criatividade,procura fazer o «seu Presépio-Lapinha».

“A Festa” 2011 - É altura de comprar as sementes para depois colocar de molho e plantar

Searinhas de trigo fazem parte do presépioregional 

As searinhas de trigo são uma das verduras que compõem otradicional presépio madeirense. As searas são colocadas ao redordo mesmo.Maria Ornelas, a exemplo de muitos madeirenses, cresceuhabituada a ver as searinhas verdejantes, em cada Natal, na casados seus pais, na Camacha.Actualmente, esta sexagenária continua a manter a tradição. Nãohá Natal que passe sem que tenha as suas searinhas junto aopresépio. Há quem costume semear as searas de trigo, no dia 8 de

Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição. Mas há quem o faça mais tarde, para que as searasestejam frescas na “Festa”.Além das searas, também é muito típico colocar-se outras verduras no presépio como seja alegra-campo,

tremoceiros e lentilhas.Este ano, Maria Ornelas comprou apenas trigo para engalanar o presépio. Numa das típicas merceariasda Camacha, onde costuma comprar estas sementes para plantar confessa que “já há pouco trigo àvenda”, de tal forma que advertiu que “é melhor comprar a tempo”.Esta camacheira tem por hábito semear o trigo no dia da primeira Missa do Parto, que costuma sercelebrada no dia 15 ou 16. Se o trigo for plantado mais cedo, “cresce muito”, explicou. Acontece quedepois tem que ir aparando as searas, de vez em quando, para ficarem com um tamanho aceitável, senãocomeçam a ficar com um ar velho e a descaírem do vaso.O trigo é colocado de molho, dois a três dias antes de ser semeado. “Há pessoas que deixam de molhoapenas de um dia para o outro mas depois as searas custam a crescer”, apontou. De acordo com aresponsável, o trigo fica bom para ser plantado “quando começa a abrir o olhinho”.Ao redor do presépio, sobretudo, do presépio de escadinha, onde é colocado o Menino Jesus de pé,também coloca fruta da época como maçãs, laranjas, castanhas e nozes.Maria Ornelas reitera que, em relação ao trigo, tem uma ligação muito forte à comunhão na Igreja, tendo

em conta que as hóstias são feitas a partir da farinha deste cereal.Um dos cânticos religiosos, muito interpretados neste tempo do Advento, também faz uma grande alusãoà importância do trigo.

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Este cereal era cultivado pelas famílias madeirenses, que depois usavam a farinha para fazer o pão. Nãohavia casa que se prezasse que não tivesse o seu forno de pedra, para fazer o pão caseiro.Maria Ornelas recorda-se de ver, na casa dos pais, os tradicionais brindeiros, uns pães pequenos, com aforma de pão-de-leite. “Aquele pão, era um pão mais gostoso”, exclamou.A pouco mais de duas semanas do Dia de Natal, com pão caseiro ou outro à mesa, o certo é que nãopodem faltar as searinhas no presépio para lembrar a Festa. Quem ainda não comprou o trigo, ainda vai atempo, para depois pô-lo de molho e semear, nos pequenos vasos de barro ou nas tradicionais pinhas

que eram usadas como recipiente.Há quem diga que o sereno que surge por cima das searas, ou seja, as pequenas gotinhas de água,significa que nessa casa haverá sorte. É caso para estarmos atentos. 

Romagens no dia 26 na Ribeira Brava

A Câmara Municipal da Ribeira Brava está a desenvolver um conjunto de actividades culturais que visammanter vivas as tradições que «fazem lembrar a Festa». Na passada quinta-feira foi inaugurada umaexposição no Mercado, pela Escola B1/PE da Ribeira Brava.No dia 18, realiza-se a partir das 7 horas (após à missa do Parto) até às 13 horas, uma feira de doces etradições de Natal.No dia 26, realiza-se, a partir das 18 h 30, na frente-mar, o III Encontro de Romagens e Romarias, com aparticipação de grupos das freguesias do concelho. No dia 5 de Janeiro, há o Cantar dos Reis, a partirdas 20 horas, com a presença das várias Casas do Povo do concelho e dos seus grupos de Cantares dosReis e ainda com o grupo convidado"Cantares de Norte a Sul" da Ponta do Pargo. 

RELIGIÃO

Bispo do Funchal na celebração de Crismas no Caniçal

Alegria e fé marcam o Advento

Um grupo de 69 jovens da Paróquia do Caniçal recebeu, napassada semana à tarde, o sacramento da Confirmação duranteuma eucaristia presidida pelo Bispo do Funchal. Muita “alegria e fé”caracterizaram a cerimónia, no dia em que a Igreja celebra tambémo “Domingo da Alegria na liturgia do Advento”, lembrou D. AntónioCarrilho. Na sua mensagem deixada aos crismados e aos fiéis em geraldestacou ainda a preparação para o Natal que, nas nossas

comunidades paróquias, se faz através das Missas do Parto.«Daqui a dias começaremos as Missas do Parto em toda a Diocesee é importante que se tenha, de facto, este sentido da alegria e da

fé para o encontro com Cristo que acontece sempre em cada Natal.  Esta preparação próxima já nos levaa viver como que antecipadamente a alegria desse encontro»; e «as Missas do Parto também podemsemear esse sentido em relação ao nascimento de Jesus, Filho de Deus, Salvador», acrescentou.

Diocese alegra-se com novos Diáconos

Por outro lado, a Igreja diocesana vive desde já em “alegria e fé” pela ordenação de quatro jovensDiáconos, que vai acontecer no próximo dia 18 (IV Domingo do Advento), na Sé do Funchal, às 16 horas.«São jovens seminaristas que, olhando a sua vida e vocação, optaram por seguir Cristo muito de perto,

formaram-se, e estão decididos a dar como que um primeiro passo, mas com um compromisso definitivopara depois seguirem o caminho do sacerdócio», disse D. António Carrilho.«É motivo de muita alegria para a Diocese e para estes jovens crismados que podem encontrar, no

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testemunho de outros, um estímulo para a sua vocação, no sentido da realização de um ideal e da suavida futura», sublinhou. 

Bispo do Funchal recebeu em audiência Superiora provincial

Filhas da Caridade na Madeira 

A presença das Filhas da Caridade na nossa diocese data de meados do século XIX, quando as religiosas vieram tomar conta do Hospício, a convite da Princesa D. Maria Amélia, então destinado a doentes com tuberculose.

Hoje, as Filhas da Caridade, sob o carisma apostólico de SãoVicente de Paulo, têm à sua responsabilidade, para além doHospício Princesa D. Amélia, mais duas instituições: o Lar daSagrada Família para idosos, na freguesia de Gaula, e a FundaçãoSanta Luisa de Marilac para crianças, no Monte. “Estas comunidades, com um vasto conjunto de valências, sãoimportantes até do ponto de vista social porque vão ao encontrodas mais diversas necessidades, desde os mais pequeninos atéaos idosos”, considera o Bispo do Funchal que recebeu nestes diasem audiência a Superiora das Filhas da Caridade no nosso país,Irmã Berta Carriço.

Acompanhada por outras religiosas, que exercem também cargos de responsabilidade na Congregação,a presença da Ir. Berta no Paço Episcopal significou um agradecimento à Diocese, pelo acolhimento queproporciona à “família vicentina”, também constituída entre nós pelos Padres da Missão, pelasConferências Vicentinas e pela Juventude Mariana Vicentina.Em Setembro de 2010, a Diocese do Funchal associou-se ao 350 anos da morte dos fundadores SãoVicente de Paulo Santa Luísa de Marillac, com uma celebração presidida pelo D. António Carrilho.“Ambos, apóstolos ímpares da Caridade: o primeiro conhecido como o grande santo do grande século,pai dos pobres, e declarado por Leão XIII, em 5 de Maio de 1883, Padroeiro especial de todas as obrasde caridade; a segunda, declarada por João XXIII, em 1960, Padroeira de todos os que se dedicam àsobras sociais cristãs», sublinhou na homilia D. António.“Num mundo globalizado como o nosso, cada um de nós é chamado a empenhar-se na causa da justiça,como valor evangélico fundamental”, lembrou ainda o Bispo do Funchal na celebração daquele

aniversário.

Comemorações coincidem com o aniversário da diocese

Paróquia de São Jorge prepara 500 anos

O momento alto da celebração do passado domingo «foi assinaladocom a colocação, a título permanente, da imagem processional dopadroeiro, São Jorge, no corpo da igreja matriz. A preparação foi,de certa forma, antecipada, isto de modo a acompanhar a

caminhada programada para os 500 anos da Diocese do Funchal,uma vez que, nesta fase inicial, a paróquia seguirá de perto oprograma comemorativo diocesano», disse Márcio Matos. Para este paroquiano de S. Jorge, «o aniversário diocesano torna-se, assim, por feliz coincidência, uma oportunidade de preparaçãodo V centenário desta paróquia, reforçando-se um sentido eclesialmais lato e abrangente, realçando o elo centenário e privilegiadoque une esta primeira comunidade do norte à Diocese que a viunascer e no seio da qual subsiste filialmente.»Na conclusão das celebrações diocesanas, em Junho 2014, aquelaparóquia «prosseguirá com a abertura das suas comemorações,que decorrerão ao longo de um ano, tendo em vista a celebraçãomaior de Dezembro de 2015», adianta Márcio Matos.  

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Paróquia chora morte de benfeitor 

Entretanto, a comunidade de São Jorge chora por estes dias a morte de Duarte Noite, grande benfeitor daparóquia (de onde era natural), mas há anos a residir na Venezuela (onde estava emigrado). “Tinha 44anos e foi vítima de um acidente de viação no passado dia 11. Por duas vezes presenteou S. Jorge com ocusteamento das festas paroquiais, tendo sempre uma atitude benemérita e despojada em relação àmatriz de São Jorge. Era muito estimado pelos paroquianos que admiravam o seu trato afável e humilde.Esteve pela última vez na Madeira no Verão deste ano”.No próximo fim-de-semana, celebram-se mais missas em sua memória: uma, no sábado às 17h; e outrano domingo, às 9h. 

DESPORTO

Policarpo Gouveia acredita no sucesso da prova madeirense

“São Silvestre” pouco sonante

Policarpo Gouveia disse que não estarão mais portugueses presentes devido aos preços praticados pela TAP.

O Mats Lunders, José Rocha e Alberto Paulo são os nomes maissonantes que vão marcar presença na 53.ª Volta à Cidade doFunchal que vai para a estrada no próximo dia 28 de Dezembro,quando o relógio marcar as 20:00.A animação, no entanto, começará duas horas antes junto do Caisdo Funchal.

O evento que foi esta semana apresentado em conferência deimprensa na cidade de Machico, terá a zona da meta e de partida

 junto ao Cais da cidade, num percurso que não sofre qualqueralteração relativamente à prova do ano transacto, ou seja, um totalde 6.000 metros, e onde a organização coloca as expectativas bemaltas ao nível de inscrições com números superiores ao milhar deatletas.

Antes, pelas 19:30, haverá uma prova sem carácter competitivo edestinada a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17

anos.

No mais a festa da “Volta à Cidade” arranca já este sábado com a realização da “Caminhada de NatalSolidário”, destinada a toda a população, que terá uma extensão de 1800 metros e que começará eterminará junto à Sé Catedral.

Na oportunidade, Policarpo Gouveia falou da importância da participação dos atletas madeirenses noevento e na perspectiva de ver mais um recorde batido.

«Que estejam presentes. Não vamos mentir se dissermos que realmente queremos bater o recorde doano passado, o recorde de inscrições é sempre algo volátil, porque o principal recorde a ser batido passapelo número de pessoas que cortam a meta e esse vem já desde a edição de 2007».

Policarpo Gouveia garantiu ainda que os preços praticados pela TAP inviabilizaram a presença de outros

atletas de renome ao nível nacional.

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Grande Prémio de Machico para preparar S. Silvestre

O XIV Grande Prémio de Machico, que vai disputar-se já este fim-de-semana, servirá sobretudo depreparação para “Volta à Cidade” e terá partida junto à CMM e chegada junto ao Fórum local.

No mais, a solidariedade estará uma vez mais presente, tendo em conta que ali, no dia 17 haverátambém uma “Caminhada de Natal”, a ter lugar uma hora antes da prova principal.

Ressalve-se ainda que as receitas adquiridas com as inscrições reverterão na totalidade para a Paróquiade Machico. 

Todo-o-Terreno - 22.ª Edição da “Ronda dos Castanheiros/TT Verde 2011”

Muitos motivos de satisfação

Com uma lista de inscritos esgotada (25 equipas), o que garantiu“casa cheia”, a organização Todo-o-Terreno do GD Estreito t inha oprimeiro motivo de satisfação perante as actuais conjunturas. Asexcelentes condições climatéricas nesta altura do ano, com pisoshúmidos e enlameados pelas chuvas, ao mesmo tempo que o Solbrilhou, ao longo do dia, proporcionaram imagens e paisagens derara beleza.Este foi o segundo motivo de satisfação para a organização, mastambém para os participantes. O verdadeiro espírito Todo-o-Terreno, proposto pela organização e prontamente assumido pelos

participantes, de forma exemplar, no que à defesa e protecção da natureza diz respeito, foram - uma vezmais - imagens de marca do GD Estreito, bem expresso no seu slogan “Connosco: 1.º A Natureza, 2.º OHomem, 3.º A Maquina”. Máximas estas levadas à risca, desde a recolha de lixos à plantação de dezenasde árvores, deixando as serras mais limpas e mais verdes, num serviço cívico e gratuito, naquele que foio terceiro motivo de satisfação. De facto, estes foram apenas alguns dos motivos de contentamento demais uma “Ronda dos Castanheiros/TT Verde”, que teve o seu início ao nível do mar, na Praça daAutonomia, no Centro de Câmara de Lobos, e percorreu caminhos florestais pelas zonas altas até à

Ponta do Sol, desconhecidos da maioria dos madeirenses e, até mesmo dos praticantes “TT”. Algunspercursos foram, mesmo, desobstruídos pela organização durante os reconhecimentos. Foi possívelconstatar que a maior parte das equipas era composta por famílias, que vieram de quase todos osconcelhos da Madeira para esta grande jornada de Todo-o-Terreno, que privilegia (e muito) toda acomponente social e cultural.Foi, igualmente, uma espécie de regresso às origens, já que depois dos percursos “TT” e da plantaçãode árvores, participantes e organização juntaram-se à volta de um “Magusto” de castanhas assadas, àmoda antiga, preparado pela Junta de Freguesia do Jardim da Serra, junto ao Posto Florestal da Boca daCorrida, tal como tinha acontecido na 1.ª edição da “Ronda”, em 1990. Em jeito de balanço, a satisfaçãoera total, fechando “com chave de ouro” mais uma época de organizações de Todo-o-Terreno do GDEstreito, que também tem a seu cargo as provas de Campeonato de Trial 4X4+/TT Verde na Madeira. 

Vela - Campeonatos do Mundo na Austrália com madeirense na classe “RS:X”

João Rodrigues vence regata e sobe ao top-10 

João Rodrigues venceu, na passada quinta-feira, a única regata dodia nos “Mundiais” de Perth, na Austrália, na classe “RS:X”. Um dialongo para os 97 velejadores que participam na competição, masdo qual o atleta madeirenses colheu frutos com a vitória e alcançoude novo um lugar nos 10 primeiros, garantindo dessa forma oapuramento para a “Frota de Ouro”.«Larguei muito bem e optei pelo lado esquerdo do campo, que serevelou a melhor opção. Rondei 3.º a primeira bóia, mas perdi doispostos na popa, mesmo a chegar ao final desta. Foi então que opteilogo pela esquerda, enquanto que os restantes velejadores faziam

um pequeno bordo à direita, para depois então virarem à esquerda, onde continuava a haver maispressão. Isso foi o suficiente para ganhar alguma vantagem. Quando cheguei ao extremo esquerdo, já

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tinha uma confortável vantagem que geri até cortar a linha de chegada e tornar-me o 1.º velejador emPrancha-à-Vela a ganhar uma regata num Campeonato do Mundo com mais de 40 anos», afirma deforma emocionada o mais atleta mais olímpicos português.Antes disso, já o velejador tinha tido uma “maratona” dentro de água naquela que devia ter sido a 1.ªregata. João Rodrigues, e os restantes concorrentes, estiveram quase duas horas e meia à espera que o

vento estabilizasse, mas mesmo assim a competição viria a ser anulada na parte final. Hoje, quinta-feira,começa a fase final da “Frota de Ouro”, com João Rodrigues entre os principais favoritos. «Mais um passorumo à qualificação para Londres2012. Estou em 10.º da geral, mas mesmo muito contente com a formacomo me estou a sentir».

Basílio abandona por lesão

Na classe “Star”, Gustavo Lima e o madeirense Rúbrio Basílio retiraram-se do “Mundial” devido à lesão deBasílio: «Tem uma contractura na zona lombar, que o impede de competir. Como tal, decidiram retirar-se», explica o técnico Rui Reis. 

Liga de Parapente da Madeira de 2011 terminou com emoção

Décio Abreu fez “dobradinha”

Terminou a edição 2011 da Liga de Parapente da Madeira, numa

organização da Associação de Voo Livre local, num ano que contoucom uma participação recorde de 26 pilotos, em representação decinco clubes regionais: Associação Académica da Universidade daMadeira, Centro Social e Desportivo de Câmara Lobos, ClubeNaval da Calheta, Clube Naval do Seixal e o Ludens Clube deMachico.Em 2010 haviam participado 19 pilotos. Numa competição em queo sistema de classificação foi com base nos seis melhores voos,

durante a prova, foram contabilizados 524 voos válidos de Janeiro a Novembro, mais 10 do que o anopassado, sendo utilizadas as diversas descolagens na Região, tais como Chão da Mantas (no ParqueEcológico do Funchal), Pico da Cruz, Cabo Girão, Canhas, Rochão (Calheta), Rabaçal ou Fanal. Ogrande vencedor foi o piloto do CSD Câmara Lobos, Décio Abreu, que somou 221,34 ponto e fez a“dobradinha”, pois juntou este êxito ao título de campeão regional. A conquista da “Liga” esteve animadaaté final, já que a uma semana de terminar a competição liderava o piloto do CN Seixal, Bernardo Faria.

Mas, a três dias de terminar a prova, Décio Abreu realizou um voo desde o Funchal até a Calheta e voltoupara trás, aterrando na Ribeira Brava, pelo que passou para o comando. Nos últimos dois dias, BernardoFaria ainda fez ainda dois voos - um desde o Rabaçal até à Praia Formosa e outro desde o Funchal até aRibeira Brava -, mas ainda assim, não conseguiu ultrapassar o seu adversário. Desta forma, teve de secontentar com o 2.º posto com 210,40 pontos, no ano de estreia na competição. Na 3.ª posição ficouJustino Nóbrega, da AAUMa, com 180,54 pontos. Seguiram-se Duarte Mendonça (Ludens), com 179,98pts, em 4.º, e Sérgio Gouveia (Câmara Lobos), com 167,32, no 5.º posto. De realçar, ainda, que o vooque obteve maior pontuação em 2011 foi, precisamente, de Sérgio Gouveia, a 22 de Outubro, desde aCalheta até ao Palheiro Golfe e aterragem no Funchal. Durou 2 horas e 20 minutos, numa velocidademédia de 31,5km/h e uma altura média nos 800 metros.

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Falta de eficácia penaliza madeirenses que sofreram sétima derrota em Alvalade

Nacional merecia mais

O Sporting ficou algo surpreendido pela entrada forte do adversáriomas, aos poucos, foi ganhando supremacia e aos 17 minutos DiegoCapel cruzou da esquerda para Wolfswinkel cabecear já perto dapequena-área com Marcelo Valverde a responder com grandedefesa.O Nacional tentava responder com contra-ataques ora por Mateusora por Candeias, mas a equipa da casa revelava-se eficaz a anularestes lances à medida que também ia criando mais perigo junto dabaliza nacionalista. Aos 22 minutos, o Sporting chegou mesmo àvantagem num lance em que Marcelo Valverde ficou mal na

fotografia, pois saiu-se mal a uma bola bombeada para a sua zona restrita com esta a sobrar paraOnyewu que se limitou a cabecear para o fundo da baliza.

Sporting marca e fica mais sereno

A equipa da casa serenou com este tento, passou a controlar mais a posse de bola mas sempre comolhos na baliza. Demorou o Nacional a dar sinais de vida no ataque, contudo, perto do intervalo, Mihelicfez um cruzamento/remate que atraiçoou Rui Patrício e a bola ainda bateu na trave. Seria o golo doempate em boa altura para o Nacional. A segunda parte trouxe um Nacional mais personalizado, commais perspicácia. Aos 57 minutos Rondo teve oportunidade claríssima depois de isolado por Claudemir,mas permitiu a defesa de Rui Patrício. O Sporting tinha mais posse de bola, aproximava-se da área massem perigo claro de golo.E foi novamente o Nacional a ter uma flagrante oportunidade e novamente Claudemir a servir Rondonque, desta feita de cabeça, na pequena área, viu Rui Patrício a fazer enorme defesa.E aos 76 minutos Diego Barcelos em boa posição também podia ter empatado. E tudo indicava que ogolo nacionalista iria surgir a manter-se o caudal ofensivo e o número de oportunidades mas Stojanovic

viu o segundo cartão amarelo e foi expulso.Ainda assim, até final foi o Nacional que quis mais, que lutou mais e que merecia mais do que sair derrotado de Alvalade. Teve as melhores oportunidades da partida, criou mais lances de perigo maspecou na eficácia.

«Segunda parte foi toda nossa» 

O treinador do Nacional mostrou-se inconformado no final do jogo, apesar de reconhecer que a suaequipa não esteve bem na primeira parte.Para Pedro Caixinha, o Sporting «esteve melhor na primeira parte», enquanto o Nacional «não conseguiuter a bola».Depois, segundo explicou, «corrigimos ao intervalo e a segunda parte foi toda nossa, a equipa foi outra»,

adiantou o técnico dos “alvinegros”.Já Domingos Paciência, treinador do Sporting, afirmou que o objectivo da equipa foi cumprido.«Queríamos os três pontos e conseguimo-lo, mas sentimos dificuldades. Podíamos ter feito o segundogolo na primeira parte, mas depois o Nacional arriscou na segunda e podia ter empatado», observou.

Godinho Lopes recebeu Rui Alves

Ontem, cerca de duas horas antes de o jogo ter início, a comitiva nacionalista liderada por Rui Alves, eque contava também com o vice-presidente Gris Teixeira, foi recebida por Godinho Lopes, presidente doclube de Alvalade, seguindo para um beberete antes de assistirem à partida.

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Mais de quarenta mil ontem em Alvalade

O Estádio de Alvalade apresentou ontem uma excelente moldura humana, com a quase totalidade doslugares preenchidos depois de os dirigentes leoninos terem apelado aos adeptos para participarem com a

sua presença num jogo em que os núcleos do Sporting foram homenageados. Estiveram presentes,segundo números oficiais, 40.045 adeptos.

Marítimo perde invencibilidade que carregava há 14 jogos e fica sem tridente do meio-campo para defrontar FCPorto no Dragão

Derrota com laivos de injustiça

Uma semana após o triunfo (2-1) sobre o Benfica, para a Taça de

Portugal, o Marítimo claudicou desta feita para o campeonato,sofrendo um golo já nos últimos minutos da partida.O tento solitário do paraguaio Oscar Cardozo, marcado aos 85minutos, pôs termo a um ciclo imaculado dos “verde-rubros” quetinham já 14 partidas sem perder. Neste périplo, incluem-se nove

 jogos do campeonato, três da Taça de Portugal e dois da Taça daLiga.O efeito da derrota, “pintada” com tons de alguma injustiça não foisignificativo em termos classificativos, uma vez que a equipa,

apesar de ter trocado o quarto lugar com o Sporting de Braga, tem o mesmo número (22) de pontos queos minhotos.Marcante foi o facto de o Marítimo ter jogado quase toda a segunda parte com dez jogadores, por forçada expulsão de Olberdam. Mais do que isso, é que a equipa perdeu o tridente (Roberto Sousa, RafaelMiranda e Olberdam) do meio-campo para defrontar o FC Porto, em virtude dos castigos que terão de ser

cumpridos.Voltando à partida, que até nem foi muito bem jogada mostrou um Benfica mais acutilante e decidido eum Marítimo moralizado e crente, sempre inconformado e à procura do melhor resultado.No seu melhor período no jogo, os "encarnados" perderam uma boa ocasião aos 26 minutos, quandoPablo Aimar ficou isolado, permitindo a intervenção de Peçanha. Três minutos volvidos, Cardozo perdeuincrivelmente a oportunidade de colocar a sua equipa à frente no marcador, falhando o remate com abaliza do Marítimo completamente desguarnecida.Ainda antes do intervalo, os “verde-rubros” voltaram ao jogo e Baba rematou à malha lateral da baliza deArtur.O momento marcante aconteceu logo no início da segunda parte, quando o Marítimo ficou reduzido a dez, devido à expulsão de Olberdam.A esse contratempo, juntou-se a lesão de Rúben Ferreira e Pedro Martins teve necessidade de reajustar:primeiro fez entrar Igor Rossi e depois lançou Danilo Dias e Fidelis.Nessa altura, já Jorge Jesus lançara Saviola e mais tarde colocou Nolito, numa frente de ataque bemaberta, na procura do golo.Mas aos 85 minutos, o Benfica chegou ao golo da vitória: Jardel rematou e Peçanha fez uma grandedefesa, mas a bola sobrou para Nolito que insistiu e, no ressalto, o paraguaio Óscar Cardozo colocou asua equipa em vantagem.Com pouco tempo para jogar, o Marítimo ainda tentou, mas o Benfica geriu e assegurou o triunfo.

Pedro Martins fala em derrota «injusta» e «equipa triste e revoltada com resultado»

Para o treinador do Marítimo, o jogo com o Benfica ficou marcado por «uma derrota injusta e por isso aequipa está muito triste e revoltada, porque fizemos tudo para conseguir outro resultado».

Segundo Pedro Martins, «a entrega da equipa é de enaltecer, mas o senhor Jorge Sousa não estevebem. Houve lances de difícil decisão, mas ele errou e o lance do golo do Benfica é precedido de uma faltado Pablo Aimar sobre o nosso guarda redes», destacou o técnico “verde-rubro”.

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«Jogamos 45 minutos com menos um jogador, mas demos uma grande lição de coragem», adiantou,considerando que Olberdam «foi mal expulso».

Jorge Jesus destaca triunfo sobre «Marítimo muito digno»

«Entre o jogo da Taça de Portugal, na semana passada e este, não tenho dúvidas que o de hoje (ontem)foi muito mais competitivo, intenso e espetacular», começou por explicar o treinador do Benfica, JorgeJesus no final do jogo em que a sua equipa venceu o Marítimo.«Na primeira parte, só existiu uma equipa em termos de oportunidades que foi o Benfica. Nesse período,o Marítimo fez muitas faltas e nos últimos vinte minutos da primeira parte tivemos muitas ocasiões paramarcar», destacou o técnico dos “encarnados”.«Na segunda parte, o Marítimo ficou com menos um jogador e as coisas tornaram-se muito mais difíceispara eles, embora tivessem lutado sempre com muita dignidade», sublinhou. «Depois, fizemos um golocom muita justiça, que dizem que foi em fora de jogo, mas que foi limpinho», analisou Jorge Jesus.

Seis sócios com 50 anos de filiaçãoreceberam medalha de ouro

Antes do início da partida a direcção do Clube Sport Marítimo prestou homenagem a seis sócios que esteano completaram 50 anos de sócio entregando-lhes a medalha de ouro. Uma simples homenagem mascom grande simbolismo, pois foi feito perante milhares de adeptos em pleno relvado, e não comohabitualmente no jantar de aniversário, que este ano não se realizou. Alexandre Capelo, João AlexandreRodrigues Silva, José Manuel Rodrigues Santos, Rui Nélson Abreu, Fernando Sousa (representando porum familiar) e José Óscar Sousa foram os sócios verde-rubros que receberam a medalha de ouro porcompletarem os 50 anos de ligação ao Marítimo. Foi um momento importante para agregar a massaadepta e simpatizante do clube verde-rubro para um jogo aguardado com grande expetactiva.Infelizmente no final ficou o sabor amargo da derrota perante as águias.