Madrigal

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• O Madrigal tem origem na frottola, e foi também influenciado pelo motete e a chanson francesa da música renascentista.

• Geralmente a forma associa-se ao Madrigal dos fins dos Sécs. XIII e XIV em Italia, que foram compostos na sua maioria para duas e três vozes sem acompanhamento instrumental, ou possivelmente com acompanhamento dobrando as linhas vocais.

• Os primeiros madrigais eram muito semelhantes, com estrofes de dois ou três versos e um ritornello final de um ou dois versos.

• Quase todos os madrigais conservados são a 2 vozes, estando a voz superior bastante ornamentada, enquanto que a voz inferior era mais simples.

• Este tipo de madrigal foi desaparecendo na segunda metade do Séc.XV.

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• O termo Madrigal, que significa rebanho, na sua origem era um canto poético utilizado em Italia no Séc.XIV.

• Madrigal é, resumidamente, um "estilo" musical profano que surgiu acerca do século XV e XVI.

• O madrigal aborda assuntos heróicos, pastoris, e até libertinos.Pela sua flexibilidade, que nenhuma outra forma musical havia, até então, proporcionado aos compositores da época, assim como pela variedade dos textos sobre os quais se contrói, ele favorece a imaginação criadora e o lirismo de expressão.

• De acordo com a história da música, o madrigal leva simultâneamente à origem da ópera.

• Frequentemente, o madrigal apresenta a mesma forma do motete.Poderia dizer-se que são prácticamente a mesma forma, só se diferenciando pelo carácter religioso dos textos do motete e pelo carácter profano dos textos madrigalescos. Esta forma comum significa que cada frase do texto possuí um desenvolvimento umas vezes polifónico e outras homofónico.

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• No Séc.XVI, o termo madrigal aplicava-se a poemas profanos musicados, frequentemente de Petrarca, Dante e Boccacio, compostos a 3 e 4 vozes.

• Veneza foi o centro de produção de madrigais, donde o compositor Willaert foi o foco de imitação.

• A partir deste momento, produziram-se alterações notaveis no madrigal. Das 4 vozes originais passou-se a 6, sobretudo com Palestrina, Orlando de Lassus e A.Gabrieli.

• Posteriormente dá-se uma evolução para o “Estilo Concertante” (estilo animado) com Cláudio Monteverdi, que introduz os primórdios do baixo contínuo e é o criador de um estilo musical expressivo. A ele se deve também a “Monodia Acompanhada” e os primórdios da harmonia tonal.

• O madrigal foi a forma musical secular mais importante do seu tempo. Floresceu especialmente na segunda metade do Séc. XVI, perdendo a sua importância por volta da terceira década do Séc. XVII, quando se desvanece com o aparecimento de novas formas seculares como a ópera com a cantata.

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• É muito difícil establecer a forma do madrigal, sobretudo pela sua dependência com o texto. • Esta dependência chega mesmo a ser descritiva “quase programática”, faz-se uso de

técnicas musicais para desvrever palavras que descrevam o texto ou o contexto do madrigal, por exemplo:

– "riso" – associado a uma passagem de notas rápidas que imitavam gargalhadas;– "suspiro" – associado a uma passagem onde a nota cai para um tom inferior.

• É assim que, para refinar a « expressão », as linhas do canto se tornam mais puras e mais elegantes, a polifonia se enriquece, a armonia ganha subtileza, nomeadamente pelo emprego cada vez maior do cromatismo. Esta técnica de mestria permite então um trabalho profundo de relação entre o significado da palavra e a música.

• A forma do madrigal varia segundo as diferentes épocas e segundo os textos utilizados. Mas se quisermos destingui-lo, podemos fazê-lo pela repetição do último verso que o caracteriza, conferindo-lhe um final formalmente mais coerente - ritornello.

• Escola franco-flamenca - Guillermo Dufay, Gilles Binchois, Johannes Ockeghem y Joaquín des Pres.

• Escola Italiana - Pier Luigi de Palestrina, Claudio Monteverdi, que foi quem deu o passo o Renascimento e o Barroco.

• Escola espanhola – Tomás Luís de Victória

• Escola inglesa - Thomas Morley, Thomas Weelkes y Thomas Tomkins

• Escola francesa – Clement Janequin

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• "Primeiro Livro de Madrigais" de Philippe Verdelot, publicado em Veneza em 1533 - expandiu e fez crescer esta forma, primeiro em Italia, e depois no fim do século, espalhou-se a vários outros países da Europa.

• Os mais importantes madrigalistas tardíos foram Luca Marenzio, Carlo Gesualdo e Cláudio Monteverdi, que integrou em 1605 o baixo contínuo dentro do madrigal, e depois publicou o livro "Madigali guerrieri et amorosi" (Madrigais de guerra e de amor), que é, em si mesmo um exemplo da música Barroca temperada.

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Compositores de madrigais clássicos

Os madrigalistas tardios

Compositores de madrigais com acompanhamento instrumental no Barroco

Escola Inglesa

Orlandus Lassus

Andrea Gabrieli

Claudio Monteverdi

Giovanni Pierluigi da Palestrina

Philippe de Monte

Giaches de Wert

Luzzasco Luzzaschi

Luca Marenzio

Carlo Gesualdo

Sigismondo d'India

Orazio Vecchi

Adriano Banchieri

Giulio Caccini

Claudio Monteverdi

Heinrich Schütz

Hans Leo Hassler

Johann Hermann Schein

William Byrd

John Dowland

John Farmer

Orlando Gibbons

Thomas Morley

Thomas Tomkins

Thomas Weelkes

John Wilbye