Maio 2009

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ANO NO I | N.5 N.5 | MAIO 2009 | Director Director ANDRÉ RUBIM RANGEL | AVULSO VULSO: : 1,40 1,40 ASSINATURA NORMAL: 14 | PARANHOS - PORTO ESCREVA, COMPRE, LEIA O JV. SEJA BENFEITOR, VENDEDOR, COOPERADOR... PUBLICITE AQUI! Baptista - Foto Confiança Ao JV , o grande empresário do Norte expõe as suas preocupa- ções e sugestões para um Porto melhor... (ver p.7) ARR Pg C R Ó N I C A 5 APELOS - Katty Xiomara 6 “As cercas”- M.ªHelena Costa 6 “Acção Social” - Joaq. Pinto 8 “O que é o Rotary?”-FR.Silva 9 “Sol, ar e água” – D. Serrão 9 “QREN” – J. Silva Peneda 9 “FMUP” – Agostinho Marques 10 “Act. DSI”- F.Sarsfield Cabral 11 SUGESTÕES - João Fernandes 11 COOL INÁRIA - Hélio Loureiro Enfoques JV :: Breve entrevista com Olivier Jankovec, direc- tor-geral da ACI, a pro- pósito do premiado Aeroporto do Porto! _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 4 :: Em dia de Festa das Confrarias das Tripas à moda do Porto, o seu edil fala-nos de espe- rança e de projectos! _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 4 :: Manoel de Oliveira, Sobrinho Simões (ambos prestam palavras ao JV) e Almeida e Sousa foram homenageados pelos Rotários do Porto. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 8 :: “Missão 2010” vai ter apresentação no Porto, sendo um grande desa- fio vivencial para todos os Fiéis e Comunidades. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 10 :: Amnistia Internacio- nal Portugal lança nova Campanha: “Exija Dig- nidade!”. Colaboremos. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 12 JORNADAS PAULINAS DE PARANHOS - Abril 2009 Ressurreição: “nem é Ressurreição: “nem é Ressurreição: “nem é Ressurreição: “nem é extinção da pessoa, nem extinção da pessoa, nem extinção da pessoa, nem extinção da pessoa, nem o seu prolongamento” o seu prolongamento” o seu prolongamento” o seu prolongamento” Salvação: Salvação: Salvação: Salvação: obra gratuita de Deus obra gratuita de Deus obra gratuita de Deus obra gratuita de Deus A ‘Eucaristia’ foi o tema destinado ao P. Amaro Gonçalo. Recordou que S. Paulo teve dois grupos distintos: cristãos vindos do Cristianismo e cristãos vindos do paganismo. Com isto apelava a que não houvesse divisões: “nenhum deles pode arvorar-se de qualquer mérito, porque ambos foram salvos por Jesus, porque a salvação é obra gratuita de Deus”. PROJECTO JV “+ 1 MÊS, + 1 EVENTO” - Abril 2009 S. Nuno, tem S. Nuno, tem S. Nuno, tem S. Nuno, tem de ser mais de ser mais de ser mais de ser mais lembrado! lembrado! lembrado! lembrado! PRÓXIMA SESSÃO: 27 MAIO 21h10 Á.S. Enquanto o herdeiro directo ao Trono de Portugal fez algumas críticas ao modo como a História tenta apagar figuras como S. Nuno, o correspondente JV em Roma explicou como decorrem estes processos no Vaticano. No dia 18 de Abril pelas 15 horas, no auditório da Univer- sidade Católica Portuguesa – Pólo de Biotecnologia (Asprela) realizou-se uma mesa redonda: “Figuras do passado, Santos de hoje, exemplos de futuro” – a canonização de D. Nuno Álvares Pereira (1360 – 1431). Como oradores (foto): D. Duar- te Pio, Senhor Duque de Bragança e o senhor Padre José Cor- deiro, sob moderação do director de JV. continua p. 3 continua p. 10 VIAGEM A MALTA: 5-9 AGO. Férias com o JV Como prome- tido é devi- do, eis o pro- grama final da nossa Via- gem de 5 dias a esta magní- fica ilha mediterrânica. O programa pode ser levanta- do na Paróquia de Paranhos ou enviado por mail. Para mais informações contacte- nos! VER P.12 7 JUN.

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Maio 2009

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Page 1: Maio 2009

AANONO II | N.5 N.5 | MAIO 2009 | Director Director ANDRÉ RUBIM RANGEL | AAVULSOVULSO: : €€1,401,40 ASSINATURA NORMAL: € 14 | PARANHOS - PORTO

ESCREVA, COMPRE, LEIA O JV. SEJA BENFEITOR, VENDEDOR, COOPERADOR... PUBLICITE AQUI!

Baptista - F

oto

Con

fian

ça

Ao JV , o grande empresário do Norte expõe as suas preocupa-ções e sugestões para um Porto melhor...

(ver p.7)

ARR

Pg C R Ó N I C A 5 APELOS - Katty Xiomara

6 “As cercas”- M.ªHelena Costa

6 “Acção Social” - Joaq. Pinto

8 “O que é o Rotary?”-FR.Silva

9 “Sol, ar e água” – D. Serrão

9 “QREN” – J. Silva Peneda

9 “FMUP” – Agostinho Marques

10 “Act. DSI”- F.Sarsfield Cabral

11 SUGESTÕES - João Fernandes

11 COOL INÁRIA - Hélio Loureiro

Enfoques JV

:: Breve entrevista com Olivier Jankovec, direc-tor-geral da ACI, a pro-pósito do premiado Aeroporto do Porto!

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 4

:: Em dia de Festa das Confrarias das Tripas à moda do Porto, o seu edil fala-nos de espe-rança e de projectos!

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 4

:: Manoel de Oliveira, Sobrinho Simões (ambos prestam palavras ao JV) e Almeida e Sousa foram homenageados pelos Rotários do Porto.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 8

:: “Missão 2010” vai ter apresentação no Porto, sendo um grande desa-fio vivencial para todos os Fiéis e Comunidades.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ pág. 10

:: Amnistia Internacio-nal Portugal lança nova Campanha: “Exija Dig-nidade!”. Colaboremos.

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JORNADAS PAULINAS DE PARANHOS - Abril 2009

Ressurreição: “nem é Ressurreição: “nem é Ressurreição: “nem é Ressurreição: “nem é extinção da pessoa, nem extinção da pessoa, nem extinção da pessoa, nem extinção da pessoa, nem o seu prolongamento”o seu prolongamento”o seu prolongamento”o seu prolongamento” Salvação: Salvação: Salvação: Salvação: obra gratuita de Deusobra gratuita de Deusobra gratuita de Deusobra gratuita de Deus

A ‘Eucaristia’ foi o tema destinado ao P. Amaro Gonçalo. Recordou que S. Paulo teve dois grupos distintos: cristãos vindos do Cristianismo e cristãos vindos do paganismo. Com isto apelava a que não houvesse divisões: “nenhum deles pode arvorar-se de qualquer mérito, porque ambos foram salvos por Jesus, porque a salvação é obra gratuita de Deus”.

PROJECTO JV “+ 1 MÊS, + 1 EVENTO” - Abril 2009

S. Nuno, tem S. Nuno, tem S. Nuno, tem S. Nuno, tem de ser mais de ser mais de ser mais de ser mais lembrado!lembrado!lembrado!lembrado!

PRÓXIMA SESSÃO:

27 MAIO

21h10

Á.S.

Enquanto o herdeiro directo ao Trono de Portugal fez algumas críticas ao modo como a História tenta apagar figuras como S. Nuno, o correspondente JV em Roma explicou como decorrem estes processos no Vaticano.

No dia 18 de Abril pelas 15 horas, no auditório da Univer-

sidade Católica Portuguesa – Pólo de Biotecnologia (Asprela) realizou-se uma mesa redonda: “Figuras do passado, Santos de hoje, exemplos de futuro” – a canonização de D. Nuno Álvares Pereira (1360 – 1431). Como oradores (foto): D. Duar-te Pio, Senhor Duque de Bragança e o senhor Padre José Cor-deiro, sob moderação do director de JV.

continua p. 3

continua p. 10

VIAGEM A MALTA: 5-9 AGO.

Férias com o JV

Como prome-tido é devi-do, eis o pro-grama final da nossa Via-

gem de 5 dias a esta magní-fica ilha mediterrânica. O programa pode ser levanta-do na Paróquia de Paranhos ou enviado por mail. Para mais informações contacte-nos! ◘ VER P.12

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Maio 2009

local Festas da Catequese, Ig. de Paranhos: 16/05 - do Perdão, 24/05 - do Pai Nosso, 31/05 - da Vida,

7/06 - da Palavra, 11/06 - Primeira Comunhão, 14/06 - Profissão de Fé, e 5/07 - da Confirmação (ou Crisma). ◘

NÓS POR AÍ… André Rubim Rangel

Jornalista e Professor

Jamais desespere, mes-

mo perante as mais sombrias aflições da sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda. Perante este Provérbio Chinês, acen-tuamos uma tónica funda-mental na regência e vivência dos tempos difíceis que vive-mos: a ESPERANÇA, a tal “água límpida”. Dela lemos alguns registos e alguns senti-mentos confiantes nas entre-linhas aqui publicadas do Chef Hélio, do Bispo Dom Manuel Clemente, do Eng. Belmiro de Azevedo e de Argentina Aline, entre outros.

Mesmo diante das tais

“nuvens mais negras” da crise económica, social e política - que se alastram a outros sectores - há que acreditar e desejar que jun-tos venceremos, pois como escreveu Lucio Séneca: “os desejos da nossa forma de vida formam uma cadeia

cujos elos são a esperan-ça”. Não nos podemos dei-xar embarcar por pessimis-mo e ‘denegrismos’ fúteis, pois estaremos a embargar a esperança e arcar deses-peros desnecessários.

O panorama da conjun-

tura actual não é nada famoso, sendo nós, Portu-gal, os que pagamos mais imposto na UE (26% acima da média europeia) e que o Estado mais absorve, mas este realismo somente será enfrentado e ultrapassado com optimismo. Pois, como dizia há dias o P. Bacelar, pároco das Antas, “o opti-mismo, para nós cristãos, traduz-se no realismo da Esperança!”. E é bom notar nesta edição mais alguns exemplos e sementes desta esperança, que “não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em reali-dade” (Suenens). ◘

Maio, Maio, Maio, Maio, perfume perfume perfume perfume de Mariade Mariade Mariade Maria

Neste Mês de Maio há um per-

fume no ar que cheira a “Ave-Marias” frescas e joviais. Portugal é um jardim de altares em tantas igrejas, cape-las e lares com rosários desfiados, cantados e humedecidos de lágri-mas.

Mês de Maria, mês da Mãe, mês das flores e do coração, Maio é louvor e prece. Não há quem resista ao perfume deste encanto. E vêm as sema-

AUGÚRIOS Manuel Martins Vicentino e Pároco de Paranhos

nas académicas, as bênçãos das pastas, as festas da catequese, os passeios ao campo, as peregrinações, as velas e as procissões.

A nossa Paróquia de São Veríssimo de Paranhos também entra e participa neste Concerto. Temos o terço na Capela da Senhora da Saúde, na Igreja antes da missa das 19h e mais solene às 21h30. Lá virão também algumas das festas da catequese e no último dia do mês lá faremos a nossa Procissão de Velas desde o Bairro do Bom Pas-tor. Esperemos que nin-guém fique a ver passar, mas todos gostem de parti-cipar e viver o momento.

Augúrios de suaves per-fumes marianos para as nos-sas vidas! ◘

ARR

PARCERIAS JV Bem-vindas, RS e USC

Para além das parcerias cul-turais do JV, verificadas nas pp.11 das nos-sas publica-ções, estabe-lecemos tam-bém parcerias

com a Rádio Sim (RS - pertencente ao Grupo Renascença) e a Universidade Sénior Contemporânea (USC - Paranhos). A 1.ª grava mensal-mente connosco os destaques da edição; a 2.ª ajudar-nos-á a divulgar as nossas actividades, a angariar novos assinantes e a cooperar connosco na realiza-ção de alguma actividade. ◘

PERMUTAS JV Biblioteca do IPP

Informa-se que, como resulta-do do envio mensal do JV para todas as Bibliotecas das 14 Universidades/Faculdades de Paranhos (Públicas e Privadas), recebemos uma carta da Biblioteca Central do Instituto Politécnico do Porto (IPP) com algumas publicações, a título de permuta. Salientamos da carta “o ensejo para solicitar a continuidade do envio do Jor-nal VERIS”. Assim o faremos, com todo o gosto! Agradece-mos esta amabilidade à Direc-tora dos Serviços de Documenta-ção da Biblioteca, Maria Otília Pereira Lage, e desejamos que esta relação de estímulo e de permuta se estenda às restantes Bibliotecas do Ensino Superior do Pólo Universitário. ◘

CAMPANHAS JV Eis os vencedores!

- “Os Saltimbancos”: alguns colaboradores directos do Núcleo JV ; - Concerto de André Sardet: Liliana e Manuela Coelho; - “Curso E-learning ESCOLA +”: Mariete Valente (ofereceu-o de novo ao JV ). ◘

INSTANTES I.

FICHA TÉCNICA Fundadores: ARR e MM; Data Fundação: 24/01/2009; Director: André Rubim Rangel (CP 8286); Administrador: Manuel Martins; Editor: Paróquia de S. Veríssimo de Paranhos (Porto); Propriedade: Comissão da Fábrica da Igreja; Redactores: Álvaro Santos e MiZé Matos; Conselho Consultivo: Agustina Bessa-Luís, Artur Santos Silva, Daniel Serrão, Germano Silva, José Azeredo Lopes, José Marques dos Santos e Ricardo Jorge Pinto; Colunistas: Benedita Rangel Valente, Daniel Serrão, Emílio Rui Vilar, Fernanda Freitas, Guilherme Sousa, Hélio Loureiro, Isabel Pires de Lima, José da Silva Peneda, Manuel Martins, Maria Botelho, Maria Helena Costa, Maria Rosa Silva, Miguel Seabra + Executivos da JFP e Vasco Graça Moura; Colaboradores Permanentes: Catarina Magalhães, José Pinheiro e Maria Marinho; Correspondente: José Cordeiro (Vaticano); Colaboradores nesta edição: Agostinho Marques, Ana Moreira, Argentina Aline, Belmiro de Azevedo, Fátima Jorge, Francisco Ribeiro da Silva, Francisco Sarsfield Cabral, Grupo de Pioneiros 115, Isaura Romariz, Jaime Lopes, João Fernandes, Joaquim Pinto, José Mário Lopes, Katty Xiomara, M.ª Emília do Nascimento, Manoel de Oliveira, Manuel Sobrinho Simões, Olivier Jankovec e Rui Miguel Nascimento; Tesoureira: Sara Sousa; Marketing: Filipe Couto e José Mário Lopes; Cooperadores: Alcina Ferreira, António Oliva, José de Azevedo, José Pinheiro, Liliana Coelho, Manuel Madureira, Manuel Oliveira, Maria José Pinto e Mariete Valente; Revisor/Tradutor: Guilherme Sousa; Informático: Arlindo Pereira; Designer: Álvaro Santos; Fotógrafos: Agência Lusa, ARR e Liliana Coelho; Reprografia: Emília Sousa; Expedidoras: Manuela Coelho e Tereza Oliva; Benfeitores: Agrupam. CNE 1104 Paranhos, Antero Melo, António Lopes, António Mesquita, Eduardo Tavares, Ermelinda Chibante, Esmeralda Costa, Fátima Dias, Fernando Sequeira, Fernando Sousa, Francisco Ribeiro, Horácio Teixeira, Jaime Lopes, Joaquim Cardoso, José Mário Lopes, José Miguel Lopes, José Pinheiro, José Paulo Pinheiro, Licínia Soares, Manuel Gonçalves, Manuel Oliveira, Miquelina Nogueira, Nélson Picão, Tereza Oliva, Universidade Sénior Contemporânea e Victor Seabra; Impressão: CLARET - Companhia Gráfica do Norte (Avintes).

CARACTERÍSTICAS Título: “Jornal VERIS”; Sede: = Editor; Periodicidade: Mensal; Tiragem: 500 ex.; N. Pág.: 12; Formato: Tablóide; Preço Avulso: €1,40; Assinatura Normal Anual: €14,00; Assinatura Benfeitor: ≥ €25,00; Preço de Publicitário: €134,00 / ano (com assinatura incluída) - tamanho normal de 5 x 4cm (tamanhos superiores = preço proporcional ao de base); NIPC: 502022043; Registo ERC: n.º 125599; Depósito Legal: 287693/09; Sócio AIC: n.º 268; Postos de Venda: Sede, Junta de Fre-guesia de Paranhos, Fundação Voz Portucalense, Centro Apostólico de Liturgia, Livraria Paulinas e algumas Papelarias de Paranhos; NIB (MG): 0036 0127 99100027318 75.

CONTACTOS Horários do Gabinete de Direcção/ Redacção do JV : Domingos, 9h15 - 12h30 | Quartas-feiras, 18h00 - 19h30 | Sextas-feiras, 18h30 - 19h30; Endereço: A/C do Director, Largo da Igreja de Paranhos (Paróquia), 4200-325 PORTO; Endereço Electrónico: [email protected]; Blogue: http://jornalveris.blogspot.com; Rede Social: http://twitter.com/JornalVERIS; Fax: 220 113 159; Tel.: 225 020 729. ◘

O Jornal VERIS salvaguarda a identificação correcta dos artigos publicados, que são, por sua vez, da autêntica responsabilidade dos respectivos autores. O JV tem o direito de seleccionar os textos recebidos decidindo o que publicar, mediante os critérios editoriais e estatutários. Deste modo, tem também autonomia de, porventura, cortar partes de texto, caso ultrapasse o tamanho previsto.

Quanto aos Pagamentos, quando feitos por cheque devem vir à ordem de: Jornal VERIS; e se transferidos via bancária devem acompanhar-se do talão comprovativo com o nome do Assinante. ◘

Agradeço o comentário feito pelo

assinante e leitor sr. António Lopes a respeito do meu artigo. Contudo, se ler melhor o referido artigo, verificará que a frase que realça não é a expressão da minha forma de pensar, mas sim um apa-nhado de um inquérito da Revista France-sa “La Vie” que eu leio e me sirvo muitas vezes para escrever os meus artigos. Não quero que sejam doutrina, pretendo que sejam um despertar de consciências para certos problemas que se atravessam no nosso dia a dia. E tal como o leitor diz, eu também afirmo no final do artigo que continuo a rezar: “…creio na ressurreição da carne e na vida eterna”. ◘

Guilherme Sousa (Paranhos)

Com os melhores cumpri-

mentos, acuso a recepção dos Jornais e da carta de V. Ex.cia, dirigida a Sua Eminência, D. José da Cruz Policarpo, Car-deal-Patriarca de Lisboa a qual foi tomada na devida conta. Pedindo a Deus que cumule de bênçãos a sua vida, desejo as maiores felicidades. ◘

P. A. Jardim Gonçalves (Dir. do Gabinete do Patriarca)

Incumbe-me a Senhora

Vereadora, Dr.ª Matilde Augus-ta Alves, de transmitir a V. Ex.cia o seu agradecimento pelo envio do Jornal VERIS, que muito apreciou e que ine-quivocamente traduzem uma mais valia para a dinamização

da vida social, cultural e ecle-siástica da comunidade de Paranhos. Por outro lado, o carácter de proximidade do V. Jornal com a população a que se destina, contribui segura-mente para a consolidação da sua missão e solidariedade e de coesão social, princípios basilares que são igualmente partilhados pela Câmara Muni-cipal do Porto, cuja prioridade política é inquestionavelmente a coesão social. Face ao expos-to, expressamos as nossas feli-citações e votos de continuida-de de vasto sucesso para a actividade do V. Jornal. Com consideração, apresentamos os nossos melhores cumprimen-

tos. ◘ Paula Macedo (Ass. da Vereadora da Habita-ção e Acção Social da C.M.P.)

PÚLPITO DO LEITORADO

Encarrega-me o Chefe da

Casa Civil de Sua Excelência o Presidente da República de acusar a recepção e agradecer a carta de V. Ex.cias. Aprovei-to a oportunidade para mani-festar a V. Ex.cias os mais sin-ceros votos de êxito editorial para o «Jornal VERIS». ◘

José Luís Fernandes (Assessoria para os

Assuntos Políticos do PR)

A agradecer o envio ao

Presidente da Assembleia da República dos exemplares do Jornal VERIS. Com os melhores cumprimentos. ◘

Gabinete do Presidente

da Assembleia da República

ARR

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Maio 2009

local

A GRUP A N D O

LeitoresLeitoresLeitoresLeitores

O nosso grupo de leitores tem

a grande responsabilidade de cada vez mais se aperfeiçoar, no sentido de proclamar a Palavra de Deus. Tudo isto não pode ser feito em vão, mas com Sentido e Seriedade, pen-sando sempre em preparar a leitura antes de cada Eucaristia, para conhe-cer e interiorizar a Palavra de Deus e procurar cumprir a escala da lista.

Se houver alguém que queira

ler e esteja preparado, deve dirigir-se à sacristia e procurar os responsá-veis pelas leituras. É de louvar atitu-des como a de uma criança, que tem lido na missa das 19h de Sábado, que lê bem e que diz: "Gosto de ser lei-tor". ◘

Fátima Jorge

ANIV

ERSÁ

RIO

S N O V O S A S S I N A N T E S

PORTO: Adriano Amaral, Felicidade Carneiro, Fernando Fonseca, Francisco Sampaio, Helena Delgado, Ilda Alves, João de Sousa, Ludovina Lessa, Manuel Ferreira, M.ª Aurélia Rodri-gues, M.ª Conceição Sousa, M.ª de Fátima Amorim, M.ª Jamek Sarmento, M.ª Fernanda Leal, M.ª Fernanda Oliveira, Rosa

EXÉQUIAS - Abr.2009 Na Paróquia de Paranhos… - Dia 02, no Hospital de São João, fale-ceu HENRIQUE JOAQUIM MAGALHÃES DOS SANTOS, 83 anos, viúvo de Maria Helena da Silva Pinto dos Santos. (Funeral dia 03; Cemitério de Para-nhos). - Dia 03, no I.P.O., faleceu ARMANDO JOSÉ PINTO SANTIAGO, 57 anos, casa-do com Maria Júlia Cândida Correia Santiago. (Funeral dia 4; Cemitério de Paranhos). - Dia 03, no Hospital de São João, fale-ceu JOSÉ DE SOUSA GOMES, 82 anos, viúvo de Filomena de Jesus. (Funeral dia 4; Cemitério de Paranhos). - Dia 06, na sua residência, faleceu JOSÉ ARNALDO OLIVEIRA VASCONCE-LOS, 52 anos, casado com Maria de Fátima de Jesus Ferreira Vasconcelos. (Funeral dia 08; Cemitério de Para-nhos). - Dia 06, no Hospital de São João, fale-ceu PAULO JORGE FERREIRA DE JESUS SILVA, 39 anos, divorciado de Cristina Maria Galvão Teixeira Silva. (Funeral dia 08; Cemitério de Paranhos). - Dia 10, no Hospital de Santo António, fale-ceu FELICIDADE ALVES PEREIRA REIS, de 82 anos de idade, viúva de José da Silva Esteves. (Funeral dia 12; Cemitério de Paranhos). - Dia 13, no Hospital de Santo António, faleceu ALBERTO DAVID, 82 anos, casado com Alice Otília Adelaide dos Santos. (Funeral dia 14; Cemitério de Paranhos). - Dia 18, no Hospital de Santo António, faleceu ANTÓNIO JÚLIO DA COSTA, 88 anos, casado com Margarida Hermínia Baptista Costa. (Funeral dia 20; Cemité-rio de Paranhos). - Dia 24, no Hospital de São João, fale-ceu MARIA DA CONCEIÇÃO GAIO LEITE DE OLIVEIRA, 35 anos, solteira. (Funeral dia; Cemitério de Paranhos). - Dia 24, na sua residência, faleceu INÁCIO ALVARENGA MARQUES, 77, casado com Maria Lucília Cabral Mar-ques. (Funeral dia 26; Cemitério de Paranhos). - Dia 24, na sua residência, faleceu LAURA DA SILVA GOMES, 78 anos, casada com António de Sousa. (Funeral dia 25; Cemitério de Paranhos). - Dia 29, na sua residência, faleceu MÁRIO JACINTO FERNANDES FERREIRA, 72 anos, casado com Irene da Graça Alves Lopes Ferreira. (Funeral dia 30; Cemitério de Paranhos). ◘

CORTE CELESTIAL

Santos, Rui Nascimento, Uni-versidade Sénior Contemporâ-nea;

RIO TINTO: Sandra Ramos;

V. N. DE GAIA: José Rodrigues. Muito Obrigado Assinantes e Benfeitores. Bem hajam! ◘

Na canonização de S. Nuno de Santa Maria, Bento XVI apelou: “Considerai o êxito da sua carreira e imitai o exemplo da sua fé”. Aníbal Cavaco Silva mostrou-se orgulhoso pelo “forte D. Nuno”. ◘

JANTAR GRP. CASAIS

Ceia JudaicaCeia JudaicaCeia JudaicaCeia Judaica

Realizou-se no dia 29 de Março a «Ceia Judaica», organizada pelo grupo de casais e por iniciativa do P. Martins. Foi uma noite inesquecível, pois pela primeira vez assisti-mos, nós os mais velhos e os casais jovens, a uma cerimónia com um ritual tão vivo da Festa de Jerusalém.

1.º- Começámos pelo

acender das luzes. É dever da mãe acen-

der as velas para dar luz e alegria em qualquer culto familiar. A igreja Católica inicia a celebração da Vigí-lia Pascal com a bênção da luz, anunciando a vinda de Cristo «Luz do mundo». O uso das velas nos altares tem origem nesse costume Israelita.

2.º- Kiddush - Bênção

da Festa. Antes de começar a

refeição, demos graças e louvor a Deus, agradecendo todos os seus dons. A mesa com toalhas brancas, tinha em frente de cada conviva uma pequena taça com água salgada, um prato com matzos (pão sem fermento) e ervas amargas haroses. Em frente ao presidente

M.M.

ARR

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CELEBRAÇÃO COM 3.ª IDADE

Santa UnçãoSanta UnçãoSanta UnçãoSanta Unção

No dia 22 de Março de 2009

realizou-se, na nossa Paróquia, a fes-ta da Santa Unção. Foi uma festa lin-da e cheia de alegria e emoção. A festa deste Sacramento foi preparada pelos encontros quaresmais na sema-na anterior que dispuseram todas as pessoas ao encontro deste Sacramen-to de fé e esperança na ressurreição.

Os mais idosos esqueceram a

sua idade e fragilidade na alegria da recepção do Sacramento que nos pre-para para a felicidade eterna, ganha por Jesus na Sua Paixão e Morte. Esta festa foi organizada pelo Apostolado da Oração. Depois da cerimónia pre-sidida pelo nosso pároco, senhor Padre Martins, houve uma lembrança para todos os participantes.

A festa terminou com um lan-

che para todos, oferecido e servido pelas zeladoras do apostolado, que fizeram com todo o amor e carinho. Obrigado, senhor Padre Martins, por esta linda festa. ◘

Argentina Aline

ARR

estavam duas grandes vasilhas de barro com vinho e uma concha, das quais foi servido o primeiro cálice. O vinho era servido quatro vezes.

3.º- Haga dah - a his-

tória da saída do Egipto. Como Deus mandou

fazer no livro do Êxodo. Nes-ta altura a pessoa mais jovem faz quatro perguntas tradicionais ao presidente da mesa. A seguir foi feita tam-bém por quatro elementos a leitura da narrativa da saída do povo judeu do Egipto.

4.º- Acção de Graças

pela saída do Egipto. Esta oração de acção

de graças lembra-nos o pre-fácio da missa. O salmo de Hallel de louvor lembra-nos o «Santo». Hallel ou Aleluia quer dizer «louvado seja Deus».

5.º- Bênção solene do

alimento. Neste momento benzem

-se o vinho, o pão ázimo e as ervas, símbolos da escravidão

do Egipto da qual Deus liber-tou os judeus.

6.º- Realiza-se a ceia

Pascal. O jantar foi servido e foi

um momento de confraterni-zação em que todos estáva-mos emocionados e ao mes-mo tempo muito felizes por estarmos a participar numa Ceia Judaica celebrada com todos os rituais da época.

7.º- Terceiro cálice de

vinho, «o cálice da Bên-ção».

Foi agora que o segun-do pão ázimo foi partido e servido aos presentes. Foi p rovave lmente nes t e momento da Ceia que Cristo consagrou o pão em Seu Cor-po e o vinho em Seu Sangue.

8.º- A Bênção final. Enchemos de novo os

cálices e de pé fizemos uma aclamação. Obrigado, P. Martins, pelos momentos de emoção vividos na Ceia Judaica. ◘

José Mário Lopes

O primeiro exaltou as qualidades do Condestável como estratega, militar de Santo, numa atitude defensiva e, apesar de vitorioso sobre as forças invasoras de Castela, usou compaixão e caridade para com os ven-cidos, impedindo a sua perseguição e morte, tratando os feridos e insta-lando os cativos. O P. José Cordeiro (reitor do Pontifício Colégio Portu-guês do Vaticano), abordou o processo de canonização de D. Nuno, a sua importância como figura do poder e o seu desprendimento da política e do poder, para se tornar Carmelita mendicante. É exemplo que provoca homens e mulheres de todos os tempos que detêm qualquer poder. Foram ainda referidos, S. João de Deus e o Padre António Vieira, este como merecedor de processo de canonização. A segunda parte deste evento foi animada pelo grupo de fados e guitarradas da UCP que inclui no seu repertório obras do imortal Carlos Paredes e de Luis de Góis. ◘

Jaime Lopes PROJECTO JV ABRIL

Continuação da pág. 1...

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Maio 2009

reportagem

A entronização 2009 de novos Confrades das Tripas foi marcada pela adesão de D. Duar-te Pio e sua esposa. Ao JV o edil da Instituição fala na esperança do presente e do futuro, afirman-do querer deixar a presidência.

Um dos convidados especiais, tam-bém presentes neste último evento sole-ne da Confraria, realizada como habitual no Palácio da Bolsa - Porto, foi o Tenente-general Eduardo Lima Pinto (Coman-dante do Exército). Deixou-nos o seu tes-temunho: “Eu e o Chef Hélio somos amigos

ARR A XVIII Conferência e Mostra

ACI Europe de Comércio em Aero-portos e a Gala de entrega dos Prémios Airport Service Quality (ASQ) realizaram-se no Porto, em Abril, ficando de lado o tema quente da privatização do Aero-porto do Porto, em festa por ser um dos melhores da Europa!

Fernando Vieira – director do Aero-

porto Sá Carneiro, Porto - desvalorizou o facto de passar de 1.º para 3.º lugar, no corrente ano, tendo em conta que “somos 48 aeroportos europeus a compe-tir. Pelo terceiro ano consecutivo ficamos nos 3 primeiros lugares, portanto, nos 3 melhores da Europa”. O orgulho portuen-se, embora no jantar de gala estivessem ausentes quaisquer autarcas e demais autoridades civis locais, deve-se ao facto desse tri-posicionamento nunca ter acon-tecido na História dos aeroportos portu-gueses. Declarou-nos que o objectivo do próximo é continuar a trabalhar para manter um lugar cimeiro. Perguntamos quais seriam as estratégias. Respondeu-nos que passariam “pela eficiência, pela facilidade operacional e pelo bem-estar dos passageiros”. Logo, o melhor juízo é o dos passageiros, que são os principais e verdadeiros avaliadores, através dum inquérito que preenchem nos 1500 aero-portos mundiais. O facto deste 18.º Con-gresso Internacional se realizar no Porto, pela primeira vez, comprova certamente

ALGUNS NÚMEROS:

- Posição Europeia 2009 =3.º; - Posição Europeia 2008 =1.º; - N. trabalhadores = 2.500; - Quebra taxa de passageiros (Abril 2009) = 3% (abaixo da

média europeia: 13%); - N. de passageiros em 2008 =

= ±4,5 milhões; - Crescimento entre 2002/8 =

= 72%; - Ano, desde 2000, com + trá-fego de passageiros = 2007

(aumento de 14%).

S.S. Bento XVI exorta a uma “cultura de

diálogo, de respeito, de amizade” e, aos jovens católicos, a “levarem para o mundo digital o testemunho da sua fé”. (Mensagem do 43.º Dia Mundial

das Comunicações Sociais) ◘

o reconhecimento do prestígio internacional que o seu Aero-porto já alcançou globalmente.

Falámos também com

Olivier Jankovec, director-ge-ral da Airport Council Interna-tional (ACI)... JV – Como vê esta passagem do Aeroporto do Porto de 1.º lugar do ano passado para 3.º este ano? Que aconteceu para se dar esta descida? OJ – Penso que não é de se ficar preocupado com isso. O Porto tem um excelente aero-porto, o ano anterior surpreen-deu e venceu, mas não nos esqueçamos que este é um ambiente muito competitivo. Este ano também ganhou um lugar no top3 e isso é muito positivo. Há muitos aeroportos na Europa e o do Porto é um dos poucos nesta lista premia-da, portanto, é muito bom! A exigência de qualidade é ele-vada e a comissão e estrutura da ANA é óptima, daí consegui-rem este resultado.

Valores de esperança e de tradição na Valores de esperança e de tradição na Valores de esperança e de tradição na Valores de esperança e de tradição na Confraria das Tripas à moda do PortoConfraria das Tripas à moda do PortoConfraria das Tripas à moda do PortoConfraria das Tripas à moda do Porto

de miúdos e já há uns tempos me falou destas cerimónias. Fez-me o convite e eu aceitei. O significado que tem para mim é, por um lado, ser tripeiro, dado que nasci no Porto há 60 anos e, por outro, por ser uma associa-ção que promove laços de soli-dariedade, cooperação e amiza-de. Também tem valor pela defesa da cultura desta terra.”

Registe-se também o bre-ve diálogo com Hélio Loureiro. JV – O que destaca na Confra-ria este ano, dado que vai ganhando mais vigor ?

ARR

JV – Concorda, como cidadão e não como director-geral, com esta renovada distinção do Porto? Que observa nele de melhor? OJ – (risos) Eu tenho de ser neutro e não objector de nada. Quanto ao Porto destaco a qualidade do terminal, o aco-lhimento, as luzes, o serviço aos passageiros, como o check-in. Fico muito contente com o serviço que se faz no Porto e entendo que todas as pessoas que nele habitam são muito sortudas em ter um aeroporto como o do Porto. JV – Podemos dizer que o Porto está a lucrar agora com a intervenção arquitec-tónica que sofreu e que o projecta ainda mais? OJ – No fundo, sim! Um aero-porto é uma amostra de caso. Se tem um bom aeroporto é um potencial para a máquina económica e operacional. Assim sendo assume uma posi-ção que beneficia a cidade e os cidadãos e acaba por ser um

UNIVERSIDADE DO PORTO Cursos de Verão

“As aulas dos cursos de Verão da UP, que se realizam em Arouca e Porto, já têm início marcado para o próximo dia 6 de Julho. Artes, Ciências e Culturas em Contexto Regional são alguns dos temas em foco nesta 2.ª edição, destinada à população em geral. As inscrições já estão abertas e apresentam um limite de 30 participantes por módulo” (in Destak, 8/04/2009).

SOLIDARIEDADE Seis mil euros para Instituições do Porto

“O centro empresarial da Lione-sa, numa acção de solidariedade intitulada Cinco Sentidos Solidá-rios, angariou um total de 6.000 euros para doar a instituições do Porto” (in Destak, 8/04/2009).

SEGURANÇA Paranhos centraliza PSP

“A Freguesia de Paranhos vai passar a ser policiada a partir de uma única esquadra, a do Carva-lhido, que será reforçada com a transferência de 12 efectivos, contrariando o facto de, até agora, a segurança ter sido efec-tuada por três esquadras. (…) Miguel Seabra manifestou, ain-da, a esperança de que uma parte dos 1000 polícias a formar até Outubro sejam colocados naquela freguesia, considerada a maior do Norte do País, em número de habitantes, apesar de admitir que o Comando Metropo-litano não tem, de momento, condições para aumentar o número de efectivos” (in Destak, 20/04/2009).

HOSPITAL S.JOÃO Acolhimento aos doentes

“Hospital São João inaugura nova área de recepção aos doentes. A capacidade de atendimento a utentes vai tri-plicar e o acesso será feito por cartão magnético. (…) Esta empreitada insere-se no con-junto de obras de reconstrução previstas para o hospital e que têm data limite prevista para 2012” (in Destak, 21/04/2009).

CURSOS Junta da Vitória: ensino para adultos

“A Junta de Freguesia da Vitória vai promover um curso de línguas estrangeiras destinado a activos e desempregados em horário labo-ral e pós-laboral. Com direito a subsídio, a iniciativa é gratui-ta” (in Destak, 21/04/2009).

NA IMPRENSA A L V O R E C E R … Aeroporto Francisco Sá Carneiro Aeroporto Francisco Sá Carneiro Aeroporto Francisco Sá Carneiro Aeroporto Francisco Sá Carneiro ---- PortoPortoPortoPorto

MS Impacto

Pela 3.ª vez no Pela 3.ª vez no Pela 3.ª vez no Pela 3.ª vez no top 3top 3top 3top 3 dos aeropor-dos aeropor-dos aeropor-dos aeropor-tos europeus!tos europeus!tos europeus!tos europeus!

Da esq. para a dir.: Olivier Jankovec (director-geral da ACI - Airports Council International), Fernando Vieira (director do aeroporto do Porto) e

Catarina Furtado (apresentadora).

HL – Este ano a nossa grande mensagem centrou-se no valor da esperança, que assenta nos valores da tradição e da História e que vêm do Infante Dom Hen-rique. Ele demonstrou novos horizontes num momento em que Portugal também estava em crise. Uma esperança também no Santo Condestável, na ima-gem e desenvolvimento que ele teve enquanto homem e cida-dão, que se soube retirar ceden-do as suas benesses e honrarias. Esta Confraria não vive só das Tripas e dos bons vinhos, mas também das boas tradições que

‘produto’ que vende. O Porto tem este registo de desenvolvi-mento na alta qualidade. JV – O que precisa o Porto de fazer para chegar a um topo superior, como os aeroportos de Singapura e do Japão? OJ – Não se pode comparar. Falamos de outro nível de cri-térios e de avaliação, depen-dentes do tráfego. Só podemos comparar entre aeroportos do mesmo género. ◘

Aeroporto do Porto

fazem parte da nossa História. Por isso temos cada vez mais pessoas e jovens. (…) JV – Algum projecto concreto para o próximo ano? HL – É que haja uma nova Direc-ção, que seja capaz de melhorar e ser mais motivadora e inova-dora do que nós somos hoje. É esse o nosso grande desejo. JV – Isso passa pela sua saída como Confrade Presidente? HL – A única coisa em que acredito na identidade é na Monarquia. Por isso acho que estas Confrarias e estas Direc-ções têm o seu tempo e o seu projecto. Quando chegam ao fim desse tempo, devem deixar que surjam novos líderes.(…) ◘

ENTREVISTA INTEGRAL: BLOGUE JV.

ARR

Page 5: Maio 2009

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Maio 2009

juventude O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português (CNE), nascido em Braga há 75

anos (27/05/1923), é a maior associação de juventude por-tuguesa e a maior Escutista em todo o espaço lusófono. Funda-do por Robert Baden-Powell. ◘

De Mãos De Mãos De Mãos De Mãos unidas!unidas!unidas!unidas!

Ao longo da vida, não

raras são as vezes, em que existe a necessidade de fazer uma pausa, para reflectir e para meditar. A pergunta com que o ser humano mais se debate, nestas ocasiões, diz respeito à sua vivência espiritual. - “Será que o que julgamos ser importante para nós, o é na realidade?”… Nos dias actuais, vemo-nos envol-vidos numa teia materialista de tal forma implacável, que quase nos obriga a esquecer, que as mais simples coisas alcançadas, são de facto, aquelas que nos alimentam verdadeiramente de felicida-de.

Ainda ontem nasce-

mos… ainda ontem fomos baptizados… ainda ontem fizemos a comunhão… Foi na verdade, ainda ontem, que formamos um grupo de jovens, na nossa querida paróquia. Porém, não nos podemos esquecer que esse “ontem”, cada vez se encon-tra mais distante, sendo por isso necessário, (re)construir um “hoje”, para criar um elo de ligação com o “amanhã”. Houve nesse sentido, o dese-jo de alguns jovens casais criarem um grupo de cariz cristão (à semelhança do anterior), todavia com outras responsabilidades. Mais ama-durecido, mais consciente e acima de tudo com o intuito de prolongar as caminhadas, que desde muito cedo foram feitas, sempre na boa compa-nhia de Deus Pai, e dos seus representantes na nossa Igre-ja.

Num mundo, repleto

de vícios, de armadilhas e de falsas paixões, a união de quem pretende seguir os fir-mes passos de Cristo (aqueles que nos enriquecem, não de ouro mais sim de nobres valo-res), é agora uma mais-valia que se tenta partilhar, com todos os que manifestam vontade de, em comunhão com o Grupo de Jovens Casais, alcançar a alegria de viver de bem com a vida e com o seu semelhante, recor-dando o passado, sentindo o presente e olhando pelo futu-ro… sempre de mãos dadas. ◘

Rui Miguel Nascimento

INSTANTES II. (PRO)VOCARE

D.R.

Para ti, Para ti, Para ti, Para ti, jovem!jovem!jovem!jovem!

Vou contar-te uma notícia, que

creio possa interessar-te! Trata-se de um painel com o tema: “Descobre um mundo que pensas já conhecer”, que se realizou a 26 de Abril, no Centro Pastoral de Para-nhos.

Falamos sobre este argumento, as Irmãs do Bom Pastor, o senhor P. Martins e as Irmãs Discípulas do Divino Mestre! Usámos o PowerPoint, com várias foto-grafias, para ilustrar a missão que reali-zamos em Portugal e no mundo.

As pessoas que estiveram presentes consideraram o tema tão interessante que manifestaram o desejo de poder ver este painel num programa televisivo, a fim de ser mais abrangente!

Mas, por agora, usamos este simples meio de comunicação, para te dizer caríssimo(a) jovem que na Semana das Vocações, em todo o mundo, a Igreja pede com muita fé a Deus apóstolos que se dediquem às grandes messes da huma-nidade inquieta, que façam ouvir o Evan-gelho aos que não se sentem amados, que andam perdidos e desorientados. Apóstolos de coração puro, testemunhos santos. Rostos claros de pessoas felizes porque escolhem o máximo, arriscam tudo e recebem cem vezes mais (Cf. Guião 46.ª Semana das Vocações, p.7).

Jesus veio mostrar, com palavras e obras, o rosto do Pai que ama carinhosa-mente! Hoje Ele precisa de ti caro jovem, como sacerdote / ou tu cara jovem, como religiosa, a fim de que percorras o itinerário exigente de perfeição, para recordares ao povo de Deus “aquele mis-tério do Reino de Deus que já actua na história, mas aguarda a sua plena reali-zação nos céus” (Exort. Ap.-sinodal Vita conse-

crata).

Pode ser um exemplo e desafio para

ti a jovem Célia Serra (fez parte da paró-quia de Paranhos – na foto, ao centro) que, com mais duas suas companheiras, fez a Profissão Religiosa em Roma, a 10 de Fevereiro de 2009.

E tu, caro jovem e cara jovem, com certeza que de qualquer forma também sentes o desafio e o fascínio em dedica-res a tua vida a uma pessoa muito espe-cial, a Qual conhece e sabe bem quem tu és, porque Ele é o próprio Deus e chama-se Jesus! ◘

Ir. M.ª Emília do Nascimento

DESAFIOS JUVENIS

O meu maior apelo é ganhar consciência do que podem ser os jovens por eles próprios sem os preconceitos estipulados pelo “grupo”. É uma consciência que para alguns é difícil de obter, mas uma vez obtida é o segredo para descobrir as verdadeiras aptidões, talentos, gostos e capacidades.

Os ideais são importan-

tíssimos, mas a objectividade tem o seu desempenho. Deixar que a balança penda mais um pouco para o idealismo é bem saudável mas deixá-la cair pode ser um risco, saber “desequilibrar” a balança é difícil mas vale a pena tentar, os riscos formam parte da vida e do processo de aprendiza-gem, tornar-lhes um hábito é que pode ser frustrante.

Com as notícias cheias

de factores adversos que hoje nos invadem, os jovens só podem e devem acreditar neles próprios, devem assumir que é a geração deles que terá de resolver os problemas cria-dos pela anterior, assim como desfrutará dos bens oferecidos pela mesma. A história do pla-neta está repleta de bons e maus momentos, de catástro-fes e crises financeiras, elas

não são novidade para o mun-do mas sim para as gerações que as enfrentam. Cada uma delas terá de descobrir não a melhor forma de viver com a adversidade, mas sim a melhor forma de resolvê-la e ultrapas-sá-la.

Temos também de per-

ceber as vantagens e as limita-ções que o terreno de trabalho nos oferece e saber fazer a melhor gestão das mesmas. Para mim, por exemplo, traba-lhar no Porto e em Portugal é um desafio e um desafogo ao mesmo tempo; o nosso merca-do é pequeno e algo conserva-dor no que se refere à utiliza-ção de novas marcas, mas por outro lado tenho uma equipa produtora muito eficaz e com largos anos de experiência, só tenho de saber jogar com os sabores e dissabores.

O segredo, se realmen-

te existe, é não desistir! ◘

A P E L O S Katty Xiomara

Estilista luso-venezuelana

“o segredo, se

realmente

existe, é não

desistir!”

AGRUP. 1104 PARANHOS Feira Medieval No passado dia 25 de Abril, o grupo de pioneiros do Agrupa-mento 1104 Paranhos organi-zou uma festa medieval. Além do frio que se fez sentir nunca faltou boa disposição! Como é habitual, tivemos o tradicional porco no espeto, sangria, artesanato, peças de teatro e claro a acompanhar toda esta festa, não podia fal-tar muita música e diversão da época. Este jantar foi também em homenagem ao agora Santo, D. Nuno Álvares Pereira, patro-no do Corpo Nacional de Escu-tas (CNE). Ao longo do jantar, representamos três pequenas peças que retrataram a sua história, que mostraram as principais razões que levaram D. Nuno a ser considerado patrono do CNE. Coragem e confiança são duas simples mas virtuosas palavras que o defi-nem muito bem e justificam o facto de ser o nosso patrono principal. Realçamos também e agrade-cemos, desde já, a grande par-ticipação dos pais dos nossos escuteiros assim como de vários elementos dos vários organismos da paróquia. Uma iniciativa a repetir com certeza, pois foi uma activida-de muito positiva, agradável e acima de tudo recheada de alegria - com muitas gargalha-das e convívio à mistura. ◘

Grupo de Pioneiros 115

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA Oferta de Curso... PARA ASSINALAR O 1.º DIA DE JUNHO, O JV OFERECE UM CURSO (ver indicações na imagem inferior) À PRI-MEIRA CRIANÇA QUE ESCREVER UM POEMA - TEMA À ESCOLHA - E ENVIE, ASSINADO, PARA O MAIL DO JORNAL. FIM DA CAMPANHA: 13 DE JUNHO!

MÃOS D(O)ADAS Benedita Valente

Estudante do Ensino Básico (9 anos)

Belo Maio, dia da Mãe,

Encontro paz,

Nos teus braços

E no teu sorriso.

Dás-me muito amor e carinho,

Inventas contos de fadas, Tanta vaidade que tu tens.

Apareces sempre a horas,

E posso contar sempre contigo.

Mãe, minha querida Mãe,

Acompanhas-me para a escola,

Raro é o teu amor,

Tanta alegria e carinho,

Amo-te, minha Mãe! ◘

�M A I O,

MÊS DO CORAÇÃO!

ARR

Page 6: Maio 2009

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Maio 2009

Em 12/05/2008 faleceu a escultora portuen-se Irene Vilar. Nes-te seu 1.º aniver-

sário recordamo-la com gratidão. Dei-xou uma vasta e valiosa obra. ◘

PROCISSÃO DE VELAS Pelas ruas de Para-nhos a 31 de Maio

Como é habitual há uns anos largos, o último dia deste mês mariano reserva-se à procissão urbana com o andor de N.ª Sr.ª de Fátima e recitação do Rosá-rio. Todos os anos o ponto de partida difere, pelos vários lugares locais. Este ano o pon-to de encontro é o Bairro do Bom Pastor, às 21h30. Vai à Arca d’Agua e prossegue pela Rua Costa e Almeida até ao Largo do Campo Lindo. Depois, sentido de Carlos da Maia e Delfim Maia, passando de novo na Arca d’Água até à Rua Leo-nardo Coimbra, concluindo-se na Cripta da nova igreja. ◘

EXPO. SÃO JOÃO Lugares altos, Olhares

Patente na Capela do Hospital de S. João, de 14 de Maio a 14 de Junho, uma exposição ico-nográfica com 14 imagens/esculturas de S. João Baptista: "Um percurso de Mi(ni)stério". Entre os autores, a maior parte desconhecidos, apresentam também os seus trabalhos Ave-lino Leite, Francisco de Resen-de, José João Silva e José Rodrigues. ◘

FREGUESIA DE PARANHOS IX Feira Rural

Decorrerá no Jardim de Arca d’Água. Começa dia 30 de Maio, às 14h30 (às 21h30 há Festival de Folclore), e encerra no dia 31 (das 10h às 18h). Este ano, com a Feira Rural à Moda Antiga, surge a I Feira das Tradições. ◘

INSTANTES III.

porto paranhos

As cercas As cercas As cercas As cercas ou barreiras ou barreiras ou barreiras ou barreiras

do Portodo Portodo Portodo Porto

A cidade do Porto, como todas

as cidades medievais, foi um recinto muralhado. No séc. XII esse recinto era minúsculo, à volta do Morro da Sé. Dois séculos passados, como resultado do acentuado crescimento urbano, nova muralha foi construída.

A existência de portas nas

muralhas era essencial não só para a passagem de pessoas e mercadorias, mas também para assegurar a cobrança de impostos. Nas portas havia, portanto, quem cobrasse tal imposto. Fazia-o em nome do bispo (1º. senhor do burgo portuense), mais tarde fê-lo em nome da coroa e, depois, em nome do concelho.

A cidade continuou a crescer

e, no séc. XIX, espraia-se muito além da muralha fernandina. É então que se constrói a Estrada da Circunvala-ção (1895) que ia de Campanhã até perto do Castelo do Queijo. E, para-lelamente a essa estrada, uma nova cerca foi construída, que apresentava aberturas correspondendo às entra-das da cidade. Em frente a elas fica-vam os postos de cobrança.

A construção de novas vias de

circulação rápida e a reabilitação urbana levaram à demolição de alguns destes postos (subsistem 6 ou 7 adaptados a outros fins) e da mura-lha, de que resiste um pedaço na zona do Cerco do Porto.

Apesar de sempre contestados,

estes impostos sobre o consumo reve-laram-se úteis para a cidade: com o seu dinheiro se construiu, entre outras coisas, a Casa da Misericórdia, o Cais da Ribeira, os Castelos de S. João da Foz, de Matosinhos e de Leça. ◘

D.R.

A Acção Social em ParanhosA Acção Social em ParanhosA Acção Social em ParanhosA Acção Social em Paranhos

O Pelouro de Acção Social da Junta de Freguesia de Para-

nhos tem desenvolvido esforços para cumprir o seu papel autárqui-co, estando próximo das populações.

O Pelouro tenta apoiar as famílias mais carenciadas atribuindo cabazes mensais, que são insuficientes para os casos detectados pelas Assistentes Sociais da Autarquia. A preocupação deste Pelouro é a nova vaga de situações das famílias, de classe média, que por motivos de desemprego chegaram a uma situação de risco e misé-ria. É óbvio que não é esta Autarquia que tem capacidade de resolu-ção destes problemas, por isso o nosso principal papel é apoiar e encaminhar para as Instituições que possam ajudar estas famílias.

Temos um acordo com a Segurança Social para a gestão de um Apoio Domiciliário no Bairro do Outeiro e de um Centro de Convívio na Gruta de Arca d’Água.

No Centro de Convívio temos proporcionado aos seus Utentes um conjunto largo de actividades, desde aulas de Tai–Chi, Dança

VIA conJUNTA Joaquim Pinto

Executivo da Junta de Freguesia (Acção Social)

Social, Tardes de Baile e a Comemoração de dias simbóli-cos.

Outra das actividades do Pelouro são as Colónias de Férias para os Idosos com o objectivo de chegar ás pessoas mais carenciadas que de outra forma não teriam oportunidade de sair de casa e desfrutar de uns dias de descanso longe do reboliço da Cidade.

Uma das actividades que consideramos essenciais para os idosos são as aulas de hidro-ginástica, conseguimos alargar de 50 utentes para 90, passan-

Junta de Freguesia de Paranhos

Presidente: Miguel Seabra

Rua Álvaro de

Castelões, 811/831;

4200-047 Porto

Tel. 225020046 Fax 225503714

A freguesia de PA-RANHOS, de acordo com alguns documentos, já existia no séc. XI.

No ano de 1048 e

conforme se pode ver nos “Diplomata et Chartae”, houve uma transacção de propriedade, em PARA-NHOS, por escritura que se encontra no arquivo perten-cente ao Mosteiro de Morei-ra (Maia) e pela qual um tal Gonçalo e a esposa Argelo, vendem parte de um prédio no lugar de Paranhos, sendo testemunhas Odeiro e Guti-erre Trutesindes.

O nome de PARA-

NHOS como lugar ou fre-guesia aparece, também, mencionado em documen-tos que indicam a doação de água para abastecer a cidade do Porto, feita por D. Teresa ou Tareja, mulher do conde D. Henrique e mãe de D. Afonso Henri-ques.

Escreve no séc. XVII o

padre beneditino Manuel Pereira Novais que “esta água chega a um majestoso chafariz na Praça da Porta do Olival, percorrendo quasi uma légua, vinda do térmi-no de Paranhos”.

CURIOSIDADES DE PARANHOS

do para um dos melhores giná-sios que é o Holmes Place.

Anualmente realizamos um Passeio no Dia 10 de Junho que junta cerca de 1000 idosos da Freguesia, que poderão desfrutar nesse dia de um almoço convívio, com festa á mistura.

A Junta, através deste Pelouro, é a Entidade Promoto-ra do Projecto Saber Viver (Programa Escolhas) no Agru-pamento de Escolas Pêro Vaz Caminha, tendo como públicos-alvo jovens dos 6 aos 18 anos, desenvolvendo actividades fun-damentais: actividades lúdicas pedagógicas / Atelier de ma-nualidades, desporto e forma-ção em informática e uma outra centrada no acompanha-mento personalizado dos jovens com vista a um percurso escolar formativo.

Para além deste Projecto estamos presentes como Enti-dade Parceira no Projecto Ter-ço em Movimento do Programa Escolhas do Instituto Profissio-nal do Terço. ◘

D.R.

PORTO SENTIDO

M.ª Helena Costa

Professora

Assim, em 1120, na

doação acima referida e feita ao Bispo D. Hugo, afir-ma-se a existência de Para-nhos como lugar onde nas-cia a água que abastecia a Cidade do Porto. Pelo que fica escrito e esgotadas as consultas e pesquisas feitas no livro S. Veríssimo de Paranhos - Subsídios para a sua Monografia, de Horá-cio Marçal, editado em 1955 pela Câmara Municipal do Porto, podemos concluir que PARANHOS tem exis-tência com data anterior a 1120, logo, anterior à fun-dação da Nacionalidade. ◘

José Pinheiro

CICLO DE DEBATES - “PORTO, ENTRE A RAZÃO E O SENTIMENTO”

Cultura: indústrias Cultura: indústrias Cultura: indústrias Cultura: indústrias criativas, públicos, criativas, públicos, criativas, públicos, criativas, públicos, apoios e políticasapoios e políticasapoios e políticasapoios e políticas

No dia 29 de Abril o Audi-tório da Junta de Freguesia de Paranhos compôs-se para abor-dar o tema que dá título à notí-cia. Moderou Joana F. Martins.

Virgílio Folhadela come-çou por referir que a cultura “surge de manifestações popu-lares” e que “tem um valor científico”, reconhecendo ha-ver fenómenos e clusters que atraem mais a vida cultural.

Depois, Carlos Martins afirmou que “os maiores inves-tidores de cultura são os muni-

Os convidados: Carlos Martins , Virgílio Folhadela, Joana França Martins e Nuno Azevedo

cípios e as Juntas de Freguesia”, não sendo, de facto, os Ministérios da Cultura. Apontou que “a dimensão cultural qualifica a expressão humana” e rematou: “temos que aproveitar o que temos - talento, vontade política e recursos financeiros”.

Por fim, Nuno Azevedo frisou que “as indústrias criativas tem agora mais potencial do que tinham antes”, daí o Porto ter possibili-dades culturais para crescer, já que “a procura aumentou com a democratização do acesso à cultura”. Ficou o exemplo da Casa da Música, a qual administra. Desafiou à continuidade do processo. ◘

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Maio 2009

especial Daniel SerrãoDaniel Serrão foi um dos distinguidos foi um dos distinguidos pela C.M.P., além de Belmiro de Aze-pela C.M.P., além de Belmiro de Aze-vedo, no 25/04/2009. Disse ao vedo, no 25/04/2009. Disse ao JV : :

““Acho que as autarquias em Portu-Acho que as autarquias em Portu-gal se devem afirmar como institui-gal se devem afirmar como institui-ções de mérito. O país é o país, as ções de mérito. O país é o país, as autarquias são as autarquiasautarquias são as autarquias”, con-”, con-cordando com a iniciativa em si. cordando com a iniciativa em si. ◘

JV – Como vê actualmente a cidade do Porto e como tem acompanhado todo o seu rit-mo e evolução? BdA – O Porto, por várias razões e de há uns anos para cá, deixou cair o centro da cidade. Quando se lançou o “Porto, Capital da Cultura 2001”, eu envolvi-me inicial-mente no projecto, mas a ideia era renovar o centro da cidade e acabar com os edifícios aban-donados, sobretudo os mais importantes como o Banco de Portugal e aquelas pensões que por lá existem. O único edifício que foi ocupado foi o antigo espaço do ‘Comércio’ [jornal].

JV – Em termos universitários destaca algo? BdA – Seria importante o Porto trazer os estudantes para viver na zona da Baixa, para animar o comércio. Tudo isto foi sendo alterado e o centro foi secan-do. Nota-se modernidade ape-nas na Boavista e fora do Con-celho, como é o caso do ‘Norte

Nasceu a 17/02/1938 em Tuias (Marco de Canaveses), sendo o mais velho de oito irmãos. Começou a trabalhar desde muito cedo para poder pagar a sua licenciatura em Engenharia Química, na FEUP - Porto. Considerado durante alguns anos o cidadão mais rico de Portugal e o único português a figurar na famosa lista da revista Forbes, é Presidente do C.A. do grupo SONAE, que assumiu o controlo em 1974, após o afastamento do seu fundador (Afonso Pinto Magalhães) devido à Revolução desse ano. De referir ainda algumas Instituições de que Belmiro de Azevedo é Membro: European Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; World Business Council for Sustainable Development; Euro-pean Advisory Board da London Business School; Clube México-Europa 2000; e do Senado da Universi-dade do Porto. Em termos clubísticos é adepto do F.C. Porto e sócio honorário do F.C. Marco de Canaveses. ◘

>> p e r f i l <<

Shopping’. Porventura relaciona-se com alguma leitura, que certa-mente não foi a mais importante, de não se querer grandes superfí-cies dentro da cidade. JV – Daquilo que o Porto teve nos anos 60 e que agora já não tem, o que lhe causa maior saudade? Refiro-me, por exemplo, ao ardina, ao padeiro e à leiteira que faziam o serviço porta a por-ta, às tertúlias nos cafés, … BdA – Isso denota um saudosis-mo legítimo, mas em muitas cidades isso aconteceu. Hoje, o ‘ardina’ tem outros métodos mais modernos para distribuir os jornais; há também quios-ques mais modernos e, além disso, a internet começa a tirar lugar aos jornais. O que é preciso é que haja criativida-de, igualmente interessante, mas mais actualizada ao nosso tempo. E o Porto pode fazer isso, através da criação de novos centros, melhores jar-dins, mais diversões. Tem mui-to entretenimento dentro dos novos shoppings, mas atirado para fora da cidade. Agora é preciso ter artigos e comer-

ciantes interiormente, porque o Porto não se anima sem ter actividades económicas e comerciais dentro da cidade, mais concretamente no seu próprio centro. JV – E a zona histórica do Porto que não fica no centro, como a zona ribeirinha?

BdA – Toda a área da Ribeira e a margem direita do rio podia estar muito melhor. Eu tenho esperanças de que, com a modernização do lado de Gaia, o Porto se possa transformar em “cidade velha” viva, com restaurantes, zonas de lazer, oferta cultural e ambiental diversificada. JV – Concorda com a afirma-ção de alguns pensadores alusiva ao facto dos portuen-ses, em geral, andarem ador-mecidos para as manifesta-ções públicas de carácter cultural, sem uma interven-ção tão activa e participati-va quão desejada? BdA – Há uma experiência já, que aconteceu quase por aca-so, nas Galerias da rua de Miguel Bombarda, que é já um dos locais de referência da animação da cidade. Na rua de Cedofeita fizeram também uma espécie de shopping fechado. São experiências que se deviam alargar muito mais. Na rua do Almada, por exem-plo, ainda há uma série de lojas de ferragens, desadequa-das com o presente. Podiam ser lojas de luxo como acontece numa pequena rua de Paris igual àquela, onde há alta qualidade de vestuário, calçado, jóias… JV – O que lhe diz e transmite Paranhos? BdA – Eu vivi lá durante muitos anos e estudei na Faculdade de Engenharia! Paranhos é uma freguesia um pouco parada. É atravessada por uma numerosa população e por um tráfego

BELMIRO MENDES DE AZEVEDO

ANA COUTO GABINETE DE CONTABILIDADE

AV. COMENDADOR FERREIRA DE MATOS,

N.º 401, SALA 310 – 4450-000 MATOSINHOS

TELEFONE / FAX: 22 937 81 82

Correio electrónico: [email protected]

(A) GENTE

SOLIDÁRIA

(O)

intenso e difícil. Mas há espaço nela para a realização de algu-mas obras públicas importan-tes, para que não haja um grande volume de tráfego parado. Há ali dois ou três cru-zamentos muito complicados, como por exemplo em frente ao Hospital de S. João. Eu pas-so ali várias vezes e noto que o trânsito não flui. JV – Onde nota então grandes e significativos avanços? BdA – O avanço no Porto deu-se, sobretudo, para lá da Boa-vista. Houve uma expansão para Matosinhos. Há uma parte da Foz que está já mais anima-da. Próximo da Foz, na margi-nal junto à Arrábida construí-mos um prédio e existe outro em construção. Há algo que vai crescendo, mas muito lentamen-te. Assim vou morrer sem ver o Porto mais animado! (risos) JV – Certamente verá, assim desejamos! Passando agora

para aquele que é ainda o ex-libris do Porto, a Torre dos Clérigos, considera haver actualmente outros ex-libris ou os Clérigos são exclusivamente únicos? BdA – O Porto pode reabilitar muitos edi-fícios antigos. Edifícios como aqueles já não se fazem, a fazer seriam caríssimos. É como a Casa da Música, é uma peça bonita, mas que em termos de orçamen-tos custou, como se costuma dizer, uma “pipa de massa”. O que nós podemos fazer com pouco dinheiro é juntar dez edifícios bonitos – a Avenida dos Aliados está cheia desses exemplos, na zona que vai para o Rivoli – e pô-los a funcionar. A cidade podia ter cerca de milhares de pessoas a passear à noite… e tem quan-tas? Duzentas, não? JV – Com estas ideias concretas para o Porto e com tantos empregos que gera, por que não cria o Eng. Belmiro um investimento cultural que vá ao encon-tro destas necessidades citadinas? BdA – Não, sabe que não estamos muito (orientados para…) nessa área. Há tem-pos disse à Câmara que se houvesse um

ARR

ARR

Av. Fernão Magalhães, 600; 4350-150 Porto

Tel . : 225 106 215

O Chairman da

Sonae desafia o Porto

a maiores intervenções

urbanísticas e activi-

dades culturais, com

exemplos concretos, e

lamenta alguns ‘erros’.

“Os valores

que defendo

e que devem

permanecer na

vida são a ver-

dade e a trans-

parência”

PUB

NA 1.ª PESSOA COM… Belmiro de AzevedoBelmiro de Azevedo

Haja criatividade, igualmente interessanteHaja criatividade, igualmente interessanteHaja criatividade, igualmente interessanteHaja criatividade, igualmente interessante

quarteirão completo seria mais fácil. O problema que se dá em zonas velhas - compensando quer o proprietário quer o inquilino com um preço do mercado não especulativo, mas generoso – é o facto de só se poder mexer num edifício desses com plenos poderes para colocar infra-estruturas novas, deixar a casca e fazer um edifício completamente moderno. Já houve um programa neste sentido. O pro-grama Polis podia ter sido usado para, de alguma maneira, forçar a modernização. Não se aproveitou, nem se fez pratica-mente nada nessa matéria, para se apro-veitar a oportunidade do “Porto, Capital da Cultura”. JV – Para terminar, o conceito ‘veris’ inspira-lhe de alguma forma ou nem por isso? BdA – Veris de Veritas, certo? A minha filosofia e os meus valores têm muito a ver com este conceito! Os valores que defendo e que, como costumo dizer, devem permanecer na vida e ao longo da vida, são de facto a verdade e a transpa-rência. Depois há outros mais modernos, também importantes, tais como: a edu-cação, a formação e a inovação. ◘ ARR

ARR

Belmiro de Azevedo fez o discurso comemorativo da Liberdade, nas comemora-ções camarárias do 25 de

Abril, em nome de todos os condecorados de 2009

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Maio 2009

D. Manuel Clemente vai publicar um novo livro: “1810-1910-2010. Datas e Desafios”.

Mais uma obra oportuna, em tempo oportuno! Disse, recentemente, num debate com Mário Soares: “A esperança é a acti-vidade da fé, porque projec-ta e activa aquilo em que

se acredita e que se renova na caridade”.◘

filantropia

CIVILIDADES F.Ribeiro da Silva

Professor Catedrático e Governador do Rotary Clube Porto - Antas

O que é O que é O que é O que é o Rotary?o Rotary?o Rotary?o Rotary?

O Rotary é um movimento de

profissionais fundado em 1905, em Chicago, com o objectivo de desen-volver entre eles relações fecundas de companheirismo, para a partir daí, inspirados pelo lema «dar de si antes de pensar em si», prestarem serviços relevantes a pessoas concre-tas, às comunidades locais e ao mun-do. Os rotários organizam-se por Clu-bes nos quais têm lugar todos os indi-víduos de ambos os sexos, de qual-quer religião, de qualquer raça e de qualquer filiação política.

Ao longo

de mais de um século de exis-tência, os prin-

c i p a i s serviços presta-dos à Huma- nidade pelos Clubes podem-se inventariar assim: erradicação da poliomielite (paralisia infantil); luta contra a cegueira evi-tável; apoios de diverso tipo a defi-cientes; acompanhamento de senio-res solitários; ajuda a crianças em situação de risco; combate à fome; promoção da alfabetização; preser-vação do planeta Terra; promoção da observância dos direitos humanos.

Em Portugal o movimento exis-

te desde 1926, contando actualmen-te cerca de 150 Clubes. O primeiro grande projecto surgiu em 1955 com a criação de um Centro de Recupera-ção e Reeducação de Cegos. A Funda-ção Rotária Portuguesa, criada em 1959, é actualmente a expressão dos serviços prestados pelo Rotary, de diversa índole de que se destacam as centenas de bolsas de estudos por ano. ◘

R E A C R E D I T A R … Rotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do PortoRotários do Porto

ARR

Em finais de Março os cinco clubes rotários da Invicta premiaram três ilustres portuenses: o professor Sobrinho Simões (director do IPA-TIMUP), o engenheiro Almeida e Sousa (ex-presidente da AIP) e o cineasta decano Manoel de Oliveira. Tratou-se do primeiro jantar de gala “As Rodas da Cida-de do Porto”.

O Governador Rotário do

Distrito, Henrique Maria, declarou ao JV que, sendo o Rotary um grupo de profissio-nais, “todos os anos cada clube homenageia um profissional da sua comunidade, seja o profis-sional barbeiro ou o profissio-nal sapateiro, etc…” Dos 84 clubes do Distrito voluntário 1970, que é o grupo situado a Norte, acima de Marinha Gran-de e Leiria, há sempre um tri-buto em Outubro, mês precisa-mente dedicado a esses servi-ços profissionais. Em outras alturas, continua, “resolve-se fazer uma acção diferente, como esta que ocorreu, home-nageando pessoas da Cidade do Porto que se distinguiram pela sua acção em prol da mesma e do País”.

De seguida apresenta-mos duas breves entrevistas, concedidas ao JV, com dois dos homenageados...

“inspirados pelo

lema «dar de si

antes de pensar

em si»”

AMNISTIA INTERNACIONAL Novo Núcleo do Porto em Paranhos

O JV CONVIDA TODOS OS LEI-TORES A PARTICIPAREM NO EVENTO DA ABERTURA OFI-CIAL DESTE NÚCLEO, NO AUDITÓRIO DA JUNTA DE FRE-GUESIA. DIA 17 OU 18 DE JUNHO, ÀS 21H30. EM BREVE INFORMAREMOS MELHOR. ◘

ADESÃO AO EURO Espera da ‘páscoa’ da Economia... Perfaz este ano um decénio que Portugal, juntamente com outros países (poucos), aderiu à moeda única, o €uro, deixan-do para trás o velho ‘escudo’. A cerimónia comemorativa realizou-se em Lisboa. Para Vítor Constâncio, “neste mo-mento de crise financeira e económica mundial vemos a importância que o euro adqui-riu” e, segundo o Governador do Banco de Portugal, “asse-gurou aos europeus um aumen-to de bem-estar”... ◘

INSTANTES IV.

D.R.

Da esq. para a dir.: Almeida e Sousa, representante da

C.M. do Porto, Henrique Maria (Governador do Distrito), Manoel de Oliveira e Manuel Sobrinho Simões.

Rotary distingue Manoel de Rotary distingue Manoel de Rotary distingue Manoel de Rotary distingue Manoel de Oliveira e Sobrinho SimõesOliveira e Sobrinho SimõesOliveira e Sobrinho SimõesOliveira e Sobrinho Simões

Com MANOEL DE OLIVEIRA...

Certamente já está acos-tumado ao mérito que lhe é dado com estas homenagens…

– Deste género que me trouxe aqui não. Disse que eu estaria habituado a receber tantas distinções, mas a gente nunca se habitua e não fica indiferente a estas manifesta-ções amigas e simpáticas que nos sensibilizam.

Eu mencionei ‘habitu-

ado’ no bom sentido, consta-tando que as pessoas não estão tão amorfas quanto, às vezes, parece. Reconhecem o que temos de bom…

– Sim, faço para que o humanismo esteja vincado. Para além da minha idade, sabe que o trabalho também contribui em parte para estas ocasiões. De facto, aquilo que eu faço, bom ou mau, é real-mente da minha responsabili-dade, mas a minha idade não, não sou responsável por ela. É um capricho que me distingue.

Mas, para si, o destino é

algo de diferente ou de espe-cial por ser um homem de fé e, assim sendo, faz com que tenha outra ‘bagagem’…

– Eu tenho fé por ter razões para a ter. O meu pai morreu cancerígeno com 73 anos e tinha dois tios que eram padres. De resto tinha as minhas tias que tiveram muitos filhos. Numa oca-sião em que celebramos umas bodas de ouro na família tínha-mos reunido 85 primos directos e irmãos. Agora não há um! Nem os

meus amigos daquele tempo, com quem passei muito tempo juntos!

É curioso notar que,

segundo estudos recentes, as pessoas idosas tendem a viver mais tempo e a enve-lhecer mais tarde, mesmo com o “corre-corre” actual…

– Não sei, são caprichos do destino. Há gente que nasce e já muito jovem é doente ou morre muito cedo, sem ser de desas-tre. Por vezes fazem asneiras.

Ainda sente a mesma

disponibilidade que tinha na realização dos seus filmes?

Não, tal e qual a mesma já não é. Há outra, quer dizer, o intelecto avança, o espírito definha e o físico, enfim…

Com M. SOBRINHO SIMÕES...

Como é que reage a esta distinção, que não é somente dos Rotários mas da Cidade?

– Fico sempre muito orgu-lhoso, é uma prova de ternura. Tem mais valor por sermos reconhecidos por pessoas que não são do nosso meio profis-sional. Estamos habituados a ter pequenas coisas no nosso mundo, este é outro mundo que é o mundo da sociedade. Este meu enternecimento ficou

ainda maior quando percebi que era também o Manoel de Oliveira, um dos meus ídolos de pequeno, a ser reconheci-do. Tem graça!

No fundo, podemos afir-mar que é um atribuir do reconhecimento pelo traba-lho científico que tem feito…

– Acho que é a cidade a arranjar alguns pretextos para estimular as pessoas a conti-nuarem a trabalhar. O que me aproxima do Manoel de Olivei-ra é que ambos adoramos tra-balhar. O exemplo do trabalho é muito bom e Portugal precisa muito disso. Se quiser, é a fun-ção do reconhecimento que se fez algo pelo valor social por pessoas que não pertencem à área académica. Por exemplo, no IPATIMUP gastamos imenso dinheiro em actividades de ligação à Sociedade. Acho que é mais importante a divulgação que a gente faz do que a acti-vidade de investigação pura.

Quem sabe daqui a uns

bons anos possa continuar a ser premiado, também pela proeza da alta idade que possa vir a ter vivo, como o realizador…

– (risos) Não, não acho provável. Ele está muito bom de cabeça. Eu, por acaso, tenho um dos meus bisavôs que até aos 90 anos foi médico. Só deixou de seguir medicina nes-sa idade por estar surdo. E tenho já na família muitos velhinhos, mas não tantos e tão bons como o Manoel de Oliveira (risos). ◘

ARR

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Maio 2009

O escritor ficcionista José Maria Ferreira de Castro nasceu há 111 anos (24/05), tendo falecido no Porto a 6/06 há 35 anos. Foi emi-grante no Brasil e, regres-sado a Portugal, dedicou-se também ao jornalismo.◘

Sol, ar e Sol, ar e Sol, ar e Sol, ar e água...água...água...água...

Os seres humanos

mesmo integrados nas cul-turas complexas como são as culturas modernas do Mundo Ocidental, não perde o vínculo biológico à Natu-reza que o envolve e, em certa medida, o condiciona.

Estão em relação com

o Sol, o Ar e a Água. E esta relação é radical e dá aos seres humanos condições de vida salutar mas também é causa de perturbações gra-ves e, até, mortais.

Sem o Sol não haverá

síntese de vitamina D e a fixação do cálcio nos ossos não se faz e, como todos sabem, as crianças apresen-tam raquitismo e ficam mais sensíveis à infecção tuberculosa. Mas a exposi-ção excessiva ao Sol produz tumores malignos do epité-lio - carcinomas – e do siste-ma pigmentar - melanomas malignos.

O Ar é indispensável

à vida, mas terá de ser

sociedade

COM NEXO E CONEXÃO Agostinho Marques

Professor e Director da Faculdade de Medicina do Porto

puro. Quando os seres humanos respiram ar com fumo quente, como fazem os fumadores de tabaco em combustão, este ar torna-se muito prejudicial para uma vida salutar e os pulmões alteram a sua estrutura, ficam enfisematosos ou fibrosados ou cancerizam.

A água é, também,

um elemento natural indis-pensável a uma vida salu-tar. Os idosos, por exemplo, devem beber um litro e meio, pelo menos, de água por dia. Mas essa água deve ser pura, livre de agentes microbianos infecciosos e de metais, em especial, de metais pesados como o ferro, o chumbo ou o mer-cúrio. A presença de bacté-rias ou de minerais em excesso transforma a água

num poderoso causador de doenças graves e, algumas, mortais.

A natureza à nossa

volta tornou-se, por culpa dos seres humanos, muito perigosa para os seres vivos, não só os humanos mas os animais e os vege-tais.

Quando tomaremos,

todos, a consciências plena de que estamos a tornar inabitável a natureza? ◘

A FMUP esforçaA FMUP esforçaA FMUP esforçaA FMUP esforça----se por ser melhorse por ser melhorse por ser melhorse por ser melhor

As faculdades de Medicina são

escolas com o objectivo fundamental de formar médicos. Desde o início do século XX, depois de uma reforma pro-funda ocorrida nos Estados Unidos, entendeu-se que a formação médica deveria ser desenvolvida em ambiente universitário onde a prática da investi-gação científica fosse de todos os dias. Assim se preparou o espantoso desen-volvimento científico que ocorreu ao longo do século e elevou a prática médica para os elevadíssimos padrões actuais.

Perto do fim do século tornou-se

claro que, além da formação científica sólida, era igualmente necessário encontrar forma de educar e formar os estudantes em vertentes humanísticas fundamentais para a formação geral. Assim se desenvolveu o estudo da Socio-logia, da Psicologia e, mais tarde, o estu-do da Bioética.

A Faculdade de Medicina Univ.

Porto (FMUP) viveu todas as transfor-mações do século e acompanhou as restantes escolas no caminho para a modernidade. Neste momento é a Faculdade de Medicina portuguesa com maior actividade científica. Apesar das suas condições físicas modestas, o número de artigos publicados nas revis-tas de prestígio internacional não tem parado de crescer. A par disso mantém

junto da população do Norte do Pais uma reputação elevada. Com efeito há vários anos temos sido procurados pelos alunos melhores classificados ao sair do ensino secundário, mostrando a prefe-rência das famílias por esta sua escola. Estamos convencidos de que parte impor-tante desta reputação regional advém a ligação íntima que mantém com o Hospi-tal de S. João, cuja qualidade e reconhe-cimento não têm parado de crescer.

Neste momento o número de

alunos que recebemos é largamente

Vital Vital Vital Vital Moreira não Moreira não Moreira não Moreira não

tem razãotem razãotem razãotem razão

Vi na televisão o pro-

grama Prós e Contras em que participaram os candidatos dos partidos políticos às próximas eleições europeias e em que Vital Moreira procurou minimi-zar os efeitos do escandaloso atraso da aplicação das verbas oriundas dos fundos europeus em Portugal, o chamado QREN.

Sobre este tema nenhum dos intervenientes no programa referiu dois pontos que mos-tram com enorme evidência a incompe-tência do Governo.

Em p r ime i ro lugar faltou dizer que o gover-no falhou estrondosamente nos prazos de entrada em vigor do QREN. Foi o próprio governo, através da Resolução de Conse-lho de Ministros 25/2006 que disse: “Com o objectivo de optimizar a transição entre o actual e o próximo ciclo de programação da política de coesão em Portugal é impres-cindível que os instrumentos operacionais possam entrar em v igor em Janei ro de 2007” (itálico meu). Nos anos de 2007 e 2008, nada aconte-ceu e a meio de 2009 a execu-ção continua baixíssima. Tudo isto teria uma importância menor se não estivéssemos a tratar do problema mais grave de Portugal, a falta de investi-mento. Assim o primeiro ponto a sublinhar é que o governo não cumpriu o que prometeu, nem explicou as razões de tamanho atraso.

Em segundo lugar, nenhum dos participantes se referiu à forma desastrosa como o governo concebeu os mecanismos de decisão dos programas a incluir no QREN. O QREN que poderia ser o grande factor de aumento generaliza-

do da confiança, ingrediente essencial para o aumento do investimento, é hoje uma oportunidade perdida, porque foi cozinhado em gabinetes, ninguém o conhece e vai ser gerido da forma mais centrali-zada de que há memória.

O Conselho Económico e Social aprovou, por unanimida-de, um parecer sobre o QREN que, entre outras coisas, diz o seguinte: "ausência de uma estratégia clara de desenvolvi-mento a longo prazo; não explicitação da dimensão social e de coesão territorial em articulação com as políti-cas de competitividade; omis-são de uma política de promo-

ção de pequenas e médias empresas; insuficiente justifi-cação da afectação de recursos de elevado montante a gran-des projectos de infra-estruturas, como é o caso do Novo Aeroporto de Lisboa e do Comboio de Grande Velocida-de; falta de articulação explí-cita do QREN com a multiplici-dade de programas e planos, sucessivamente anunciados pelo Governo; não clarificação de eventuais consequências das políticas de aglomeração na componente de desenvolvi-mento regional sobre a deser-tificação económica e humana em vastas parcelas do territó-rio nacional; agravamento das políticas de concentração exten-síveis ao modelo de governação do QREN, com esvaziamento da autonomia dos programas ope-racionais regionais e pouca con-vicção em relação à contratua-lização com associações de municípios e outros parceiros no processo de desenvolvimen-to; separação do QREN das políticas de desenvolvimento rural e das pescas e não inser-ção destas últimas na estraté-gia de desenvolvimento nacio-nal; deficiente funcionamento do sistema de consulta, audi-ção e acompanhamento na formulação do QREN".

Poderia continuar a citar mais argumentos, como seja a referência ao modelo de gover-nação confuso e aos critérios de afectação de recursos pou-co claros mas estes que o governo não quis ouvir são mais do que suficientes para demonstrar que Vital Moreira não tem razão. Sobre o QREN está tudo dito, o governo foi incompetente e prejudicou severamente o país. ◘

ARR

D.R.

D.R.

A figura representa o futuro edifício da Faculdade. É constituí-da por três corpos ligados por uma construção transversal.

“a natureza à

nossa volta (…)

tornou-se mui-

to perigosa”

“(…) tratar do

problema mais

grave de Portu-

gal, a falta de

investimento”

FMUP

CASA GOVERNADA José da Silva Peneda

Eurodeputado, Economista e ex-Ministro

VIVER SALUTAR Daniel Serrão

Médico, Catedrático Jubilado e Cientista

superior ao desejável para o seu funcionamento harmonio-so. Este excesso é parcial-mente explicado pelo enten-dimento das autoridades de que há falta de médicos no País, não sabemos se real ou apenas por efeito da incapa-cidade de os distribuir conve-nientemente.

Ao começar este ano

fomos prendados com uma iniciativa merecida: começou a construção do novo edifício da FMUP, dentro da área

actual, entre o Hospital de S. João e a Faculdade de Ciên-cias do Desporto. Este edifí-cio vai demorar dois anos a concluir. Quando estiver pronto, a FMUP terá condi-ções de ensino e investigação de muito melhor qualidade, dimensionadas para as suas necessidades. Seremos então muito melhores. Temos con-fiança ao afirmar que nos próximos anos seremos moti-vo de orgulho para a cidade e a região que servimos diaria-mente. ◘

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Maio 2009

A 17 de Maio a estátua e Santuário de Cristo Rei de Almada celebram o seu cinquentenário, com um programa que inclui a ‘peregrinação’ da imagem de N.ª Sr.ª de Fátima (da Capeli-nha das Aparições). ◘

MISSÃO 2010 DIOC.PORTO Apresentação... Estamos praticamente a meio ano do início do grande ano missionário que revestirá a Igreja Portucalense. Neste tem-po de preparação, vai ser apre-sentado o projecto dia 28 de Maio, 21h, na Casa de Vilar (Porto), com propostas concre-tas (uma tónica mensal e uma actividade mensal de referência) dos Secretariados Diocesanos. O convite estende-se a todos! ◘

INSTANTES V.

Não matarás!Não matarás!Não matarás!Não matarás!

No dia 9 de Fevereiro, o País foi

levado a interrogar-se sobre um acon-tecimento: em Itália, morreu Eluana que se encontrava em coma, desde os seus dezassete anos. Não se tratou de uma morte natural, mas, os médicos, a pedido dos pais, desligaram as máquinas que a alimentavam artifi-cialmente (é isso mesmo que está a pensar: morreu à fome).

Decisão polémica que levou o próprio Sílvio Berlusconi a dizer: “Eluana foi assassinada, ela não teve uma morte natural”.

Adivinharam que o meu tema versa a “Eutanásia”, palavra que designa uma das “modernices” que, mais tarde ou mais cedo, vamos importar dos países ditos mais evoluí-dos e mais civilizados que Portugal.

A revista “La Vie” que me ajuda na elaboração destes meus artigos e, a respeito desta notícia, caracteriza três fases de inconsciência:

1.- “Coma” – o paciente tem os olhos fechados e respira com a ajuda de máquinas;

2.- “Estado vegetativo” – o doen-te respira por si, sem ajuda da máqui-na e oscila entre a sonolência e a vigí-lia; abre os olhos, mas não dá sinais de consciência;

3.- O estado “pouco-relacional” – o paciente fixa o olhar, geme e tem movimentos espontâneos.

O doente, em qualquer destas fases, é um peso para a Sociedade. Teremos o direito de decidir por eles?

Qual a coerência de se tentar uma reanimação, sabendo que o paciente poderá ficar com sequelas e tornar-se dependente?

Há valores que, ao longo dos tem-pos, vão desaparecendo: o respeito pela vida, os laços familiares, numa palavra: o AMOR.

A Sociedade que obriga os pais a “depositar” os filhos num infantário é a mesma que assiste, mais tarde, a ver estes mesmos filhos a “arma-zenar” os pais em lares da Terceira-Idade, ou a aprovar leis que ajudam o facilitar o bem – estar, esquecendo-se do respeito, do humanismo, do carinho e do amor que nos merece o próximo.

Como Jesus, amigo leitor, muda a lei de Moisés “Não matarás” pela ver-dadeira lei “ama a Deus acima de tudo e ao teu pró-ximo como a ti mesmo”.

Só assim deixará de ter sentido o títu-lo deste meu artigo. ◘

A globalização e as

novas tecnologias trazem enormes benefícios à huma-nidade. Por exemplo, o acesso dos produtos e servi-ços da China e da Índia ao mercado mundial tirou cen-tenas de milhões de pessoas da extrema miséria.

Há duzentos anos, a

Revolução Industrial pôs fim a milénios de estagnação económica, desencadeando um espantoso surto de desenvolvimento que nunca mais parou, a não ser por curtos períodos (como a grande recessão dos anos 30 do século passado).

Mas basta ler alguns

livros do escritor inglês do séc. XIX Charles Dickens para se ter uma ideia dos terríveis sofrimentos que a industrialização significou para milhões de homens, mulheres e crianças. Foi a

Actualidade da DSIActualidade da DSIActualidade da DSIActualidade da DSI

A.S. GRÃO DE MOSTARDA

Guilherme Sousa

Bancário

célebre “questão social”, à qual a Igreja Católica pela primeira vez respondeu (com algum atraso) em 1891, atra-vés da encíclica Rerum Nova-rum, de Leão XIII.

Será possível evitar

sofrimentos semelhantes na presente transição das sociedades industriais para sociedades baseadas sobre-tudo nos serviços, com con-corrência à escala mundial? É patente, por exemplo,

MENSAGEIRO MUNDIAL

Francisco Sarsfield Cabral

PORTUGAL - Jornalista da RR

Lusa

CARTA DE S.PAULO AOS PARANHENSES

religião

“pertence à

Igreja a voz

mais autorizada

(…) em comba-

ter as injustiças

actuais”

JORNADAS PAULINAS - Abril Quanto à comunhão eucarísti-

ca disse que “se calhar não faz sentido que quem viva em união de facto venha a comungar, por-que contradiz o sentido real da comunhão conjugal, naquele amor de Cristo pela Igreja. Ora, comungar Jesus é comungar o Seu Corpo inteiro, que somos todos nós, a Igreja; logo não podemos separar a Cabeça dos restantes membros”. Assim, esclareceu que o valor de sacrifí-cio eucarístico é feito e repartido por todos, mesmo os que não vêm à Missa são beneficiários deste Amor de Deus por nós, Ele que é unidade e que faz a Paz.

Uma vida plenificadaUma vida plenificadaUma vida plenificadaUma vida plenificada Luís Braga da Cruz desen-

volveu o tema da ‘Ressur-reição’. Começou por referir que a vida contemporânea “é muito complexa e está cheia de interrogações” e que “Jesus não teria ficado na História, teria passado como outros, se não tivesse ressuscitado”. Ale-gou ser pela fé que acredita-mos nesta verdade da ressur-reição, atestada pelos Apósto-los, e não pelo “regresso a esta vida física, corpo e espaço”. Ficou o apelo à conversão e ao testemunho, dado que “a nossa vida foi transformada em Cris-to”. E interpelou a assembleia com a questão: “Este mundo

A caminhoA caminhoA caminhoA caminho “S. Paulo em todas as

suas cartas ensina-nos a evangelizar, mostrando-nos o dever de dar assim a conhecer Jesus e a sua doutrina.

Pelo nosso baptismo tornamo-nos filhos de Deus, e logo desde aí temos o dever de evange-lizar.

Evangelizar é crer imitar Jesus dando a conhecê-lo sempre na família, no trabalho, onde quer que estejamos.

Os principais elemen-tos da evangelização são a palavra e o exemplo.

Se para nós é difícil evangelizar muitas vezes pela palavra, tenhamos a grande preocupação de dar bom exemplo.

Jesus é a razão da nossa vida, temos que nos identificar, estar unidos, vivermos para Ele e para o anunciar.

Só com Cristo no cora-ção o podemos levar aos nossos irmãos.” ◘

Ana Moreira

tem salvação?”, adiantando que a vida é uma luta contra a morte e há uma morte que é “o pecado de não estarmos em comunhão. De nada vale endeusarmos as nossas inteli-gências se o que vale é a graça que opera nas nossas vidas”.

Depois, o P. Amaro acres-

centou e complementou que “a Ressurreição nem é extin-ção da pessoa, nem o seu pro-longamento, mas é o aspirar em Jesus que clarifica e altera a história de cada um de nós”. E este individual no seu todo com os outros, no Messias, é que “terá n’Ele uma vida ple-nificada”, concluiu. ◘

que as desigualdades eco-nómicas se voltaram a agra-var nos últimos quarenta anos. Ganha cada vez mais uma minoria que convive bem com as novas tecnolo-gias, que beneficia de fama mediática e cuja actividade não concorre directamente com os baixos salários dos países pobres. Os outros, estagnam ou pouco melho-ram de nível de vida.

Ora, desta vez, a

Igreja está atenta e na van-guarda. Mais: após o colap-so do comunismo, pertence à Igreja a voz mais autori-zada e mais empenhada em combater as injustiças actuais. Combater, por exemplo, a globalização selvagem. Ou o desinteresse pelas minorias pobres que sobrevivem até nas mais ricas cidades do mundo. Nun-ca, como hoje, a Doutrina Social da Igreja (DSI) foi tão necessária à humanidade. ◘

Continuação da pág. 1...

Ag. Ecclesia

Imagem: Igreja de S. Paulo do Viso

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Maio 2009

Os portuenses Vasco Graça Moura e Mário Cláudio são duas das 28 per-sonalidades portuguesas que vão ser premiadas a 21 de Maio pela Socie-dade Portuguesa de Autores (SPA), entre outras figuras de áreas distintas (teatro, revista, músi- ca, arte plástica, …). ◘

cultura

CAMPANHA ‘N A J V’ até 28/06

‘Porto em Directo’‘Porto em Directo’‘Porto em Directo’‘Porto em Directo’

A COMPANHIA SEIVA TRUPE E O JORNAL VERIS OFERECEM BILHETES PARA ESTA PEÇA. ESTÁ EM CENA NO TEATRO DO CAMPO ALEGRE, ATÉ 30 DE JUNHO.

PARTICIPE E VENÇA!

CADA ASSINANTE E/OU LEITOR QUE ATÉ 28/06 ARRANJAR 5 NOVOS ASSINANTES E/OU

2 PUBLICITÁRIOS GANHA LOGO 1 BILHETE DUPLO. FORÇA!

Porque é que há Missa ao domingo? A resposta é simples: para nos encontrarmos com Jesus ressus-citado. E esse é um encontro decisivo para a vida. A Missa é o único caminho, se quisermos encon-trar o Ressuscitado. Frequentemo-la, vivamo-la e façamos dela o momento central da nossa vida. E também – porque não? – reflictamos sobre ela durante uma longa caminhada, tal como fizeram os dois discípulos no caminho de Emaús! O propó-sito é que também nós sintamos o nosso coração «arder». Que escutemos Jesus, O vejamos «partir o pão» no altar e também «nos alegremos» ao ver o Senhor. Dom Paglia preside à Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo da Conf.Episc. Italiana. ◘

Ed.: LUCERNA

A.: Vincenzo Paglia

Ano: 2009 | N. Pág.: 63

Revisitando as passagens evangélicas em que as mulheres têm o protagonismo, apresentam-se reflexões simples e atentas sobre a personalida-de destas filhas de Israel e sobre a originalidade dos encontros com o Redentor. O livro ajuda a perceber o poder libertador do Evangelho, tam-bém para as mulheres do tempo de Jesus e de todos os tempos. A autora nasceu em 1920, em Gaia, sendo religiosa da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia. Foi professora 24 anos: os 2 últimos em Moçambique, onde foi missionária (1969). Naturalizou-se e começou a trabalhar com os leprosos. Cursou Enfermagem e Leprolo-gia. Regressou de vez a Portugal em 1998. ◘

Ed.: APOST. ORAÇÃO

A.: MªRita Valente-Perfeito

Ano: 2008 | N. Pág.: 94

Para Ricardo Jorge Pinto, um dos organizadores deste livro e conselheiro consultivo do JV, esta é uma ideia interessante com um valor jornalístico e pedagógico importante e envolvente. Tem, para si, "um valor acrescido: ouvir na primeira pessoa o depoimento de jornalistas que falam da sua profissão". Ora o espaço estava muito sindi-calizado e hegemónico, havia também muita herança do fascismo, "pertencia-se a uma franja que não convinha revelar. O papel do jornalista foi no passado distorcido", analisou o docente da UFP. Nesta obra contínua é estimulante o encon-tro cultural, com o olhar de fora dos jornalistas brasileiros, o que faz ter maior impacto. ◘

Ed.: UP-Brasil e UFP

A.: VV.AA., Jornalistas

Ano: 2008 | N. Pág.: 100

ARR

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SUGESTÕES DE... João Fernandes

Director do Museu Contemporâneo Fundação de Serralves - Porto

Publicite neste Jornal. Valores que

compensam!

1.- A Fale-cida Vapt-

Vupt, de Nelson Rodrigues, no Tea-tro Nacional de São João, de 14 a 24 de Maio, numa ence-nação de Antunes Filho, é um espectáculo a não perder. O mais importante dramaturgo de língua portuguesa do século XX com uma das melhores companhias e um dos mais relevantes encena-dores do teatro brasileiro.

2.- Singula-ridades de

uma Rapariga Loura,

de Manoel de Oliveira: o mais recente filme de um cineasta que não cessa de surpreen-der, agora transformando um conto de Eça de Queiroz

numa duríssima história moral que confronta as ilusões per-didas bem características do Portugal de hoje.

3.- Little Annie regressa ao Museu de Serralves,

depois do grande sucesso da sua apresentação anterior. Será a 13 de Maio que Little Annie, acompanhada agora pelos Larsen, banda italiana pós-punk, trará a Serralves as suas novas sonoridades. Confesso que nunca gostei muito de assumir os meus gostos como referên-cia para as outras pessoas… Nunca compreendi porque é que os gostos de alguns são mediatizados apenas por ocuparem funções públicas. No entan-to, abrirei uma excepção, até porque este jornal se encontra longe da espec-tacularização dominante na C. Social.◘

COOLINÁRIA

Hélio Loureiro

Chef de Cozinha e Director do Porto Palácio Hotel e Chef da Selecção Nacional de Futebol

CARNEIRO GUISADO

Receita retirada de um caderno de cozinha do séc. XIX, pertença de uma família por-tuense, usada para o dia de Pás-coa conforme indicação no início da receita. Pode ainda servir para o dia de Pentecostes.

- 1,5 kg de carneiro - 250 gr de toucinho entremeado - 40 gr de banha - 20 gr de farinha - 30 gr de manteiga - 2 dl de molho de tomate - 2 dl de vinho branco - 10 cebolinhas - 20 gomos de batata - 1 cebola - 1 dente de alho.

Como fazer?Como fazer?Como fazer?Como fazer?

Ponha-se ao lume uma caçarola com a

banha e quando estiver bem quente junte-se-lhe o carneiro

cortado em pedaços. Tempera-se com sal e pimenta e uma pitada de açúcar e, mexe-se de vez em quando, até que esteja tudo bem cora-do. Escorre-se a gordura, junta-se-lhe a cebo-la e o alho picado e ramo de cheiros, refoga-

se. Refresca-se com o vinho branco, reduz-se e mistura-se a farinha, mexe-se e leva-se ao

forno durante dois minutos. Junta-se o tomate algum caldo e água e ferve-se lentamente.

Juntam-se as batatinhas, cebolinhas, toucinho cortado em quadrados e cora-se levemente em manteiga. Retiram-se os bocadinhos de carnei-ro para outra caçarola, passa-se o molho pelo passador, juntam-se-lhe as guarnições e aca-ba-se de guisar tudo junto. Sirva-se em parto

coberto e polvilhe-se com salsa picada. ◘ �

Page 12: Maio 2009

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Maio 2009 AAVULSOVULSO: : €€1,40 1,40 ASSINATURA: € 14 | PARANHOS - PORTO

AANONO II | N.5N.5

DATA AGENDA | ACTIVIDADES

22 Maio 1.º Encontro Vicarial de Crismandos, Ig. do Amial: 21h30

25 Maio Passeio Anual do Centro de Dia de Paranhos

27 Maio 5.ª Sessão das Jornadas Paulinas, Centro Pastoral: 21h10

31 Maio Passeio JV a Resende, Cerejeira’09: 6h45 - 18h30

31 Maio Procissão de Velas no Bairro do Bom Pastor

6-7 Jun. Encontros AO com P. Dário Pedroso, Igreja: 17h. (Sáb.)

8 Jun. Festa da Beata Maria Dröste, Capela Irmãs do Bom Pastor

19 Jun. Festa do Sagrado Coração de Jesus, Igreja

20 Jun. Festa de S. João do Centro de Dia de Paranhos

20 Jun. Passeio da Catequese

26 Jun. Adoração Eucarística ‘Rogai’ pelas Vocações: 13h - 14h

V E R I T A S C O G I T U M

ARR

destaques

Não sou Paranhense

de raiz, mas sou-o pelo coração. Vivo na freguesia há mais de cinquenta anos. Quando vim para Paranhos, esta área não era mais do que uma aldeia dentro dos limites da cidade, mas onde se respirava saúde e paz.

Tudo era calmo e

tranquilo, não havia trans-portes, que por vezes nos podia facilitar a vida para ir à igreja, pois quem não tinha transporte próprio tinha de ir a pé. Nada cus-tava, tudo era calmo e sau-dável. Não era por não haver transporte directo

M E M O R I A L

que deixava de frequentar a paróquia.

Na minha rua passava

o eléctrico n. 8 que ia ape-nas até ao Largo do Campo Lindo. Apesar de tudo e de todas as facilidades de hoje, sinto saudades desse tempo.

AMNISTIA INTERNACIONAL - CAMPANHA “EXIJA DIGNIDADE!”

Bairros degradados...Bairros degradados...Bairros degradados...Bairros degradados...

Não é que não avalie

as facilidades e o progresso de hoje, mas mesmo assim não deixo de ter saudades das manhãs em que a leitei-ra e os padeiros nos batiam à porta.

Mas, passado é pas-

sado! Aqui vivi as maiores alegrias e também as maio-res mágoas de minha já lon-ga vida.

Recordo os anos tão

breves num ápice passados e aceito e concordo com a verdade de que nada é eterno, senão Deus. ◘

Isaura Romariz

D.R.

Gripe A (H1N1) é uma nova estirpe do vírus da

gripe identificada em surtos de gripe humana

de origem suína no Méxi-co e EUA. Centenas de pessoas são con-tagiadas diariamente, num número que já ultrapassa os 11000 casos mundiais.◘

Há cada vez mais bairros degradados e o número de pessoas que neles habitam é deveras elevado! Urge mu-dar este panorama global. A Amnistia está atenta e lança esta nova Campanha...

Na publicação trimestral n.3 da

Amnistia Internacional (AI) Portugal – Jan./Mar.2009 –, no Dossier ‘Campa-nha Exija Dignidade’, consta uma notí-cia sobre Bairros degradados: “os Direitos Humanos deviam morar aqui”, refere o subtítulo. Há pelo menos mil milhões de pessoas a viver nesta rea-lidade (também conhecida por ‘gue-tos’ ou ‘bairros de lata’), que se dese-ja de mais Direitos Humanos (D.H.) e de menos pobreza(s), . Como é possí-vel não se verem acções céleres e efi-cazes que disseminem radicalmente

27 de Maio27 de Maio27 de Maio27 de Maio, com::::

P. José Carlos Nunes e Joaquim Letria

Preço: €13/pessoa (viagem e almoço incluídos); Saí-da (6h45) e Chegada (18h30): Largo da Igreja de Paranhos; 2 BUS ES; Eucaristia matinal na Igreja Jubilar de S. Paulo do Viso (com Indulgência Plená-ria) - Porto; Alm. no Rest. Fonte Nova (Panchorra)◘

AUTOCARROS

INSCRIÇÕES (HORÁRIO DO GABINETE JV ): com o Director do JV e o colaborador José Pinheiro. ◘

esses problemas sociais?! Certamente que se os D.H. não fossem constantemente violados o ponto da situação não seria este apresentado.

A razão da AI reflectir sobre este flagelo inclina-se no facto de se dedicar a ele nos próximos anos, através desta Campanha. O referido artigo alerta para a previsão arrasadora de que “em 2030 serão já dois mil milhões os habitantes dos bairros degradados”.

Aponta que tal se deve: ao desenvolvimento das cidades, ao desinvestimento das zonas rurais (onde se acentua um maior nobre de pobres) e à propagação dos conflitos armados e dos desastres naturais. ◘

Ag. Lusa