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MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONAL n 40 advogados da Associação Jurídica do Brasil tomarão a wesa dos possuidores de bilhetes do sorteio aue levou sumiço ********************************************************************************.__¦_.'********************************************%*************»********************* ******************************************************************************** ! . S. PAULO, 15 PTelu leleplune (A MANHA) O LG«»t«l com Imh» i "Correio de 8. Paulo" publicou hoje, á tarde, uma reporta- ! fem sensacional sobre o ch. o da (ouibola da Crua Vermelha, ! de que nio ce •.•«ssionnrlns oh «rs. Plinio Salgado e Aracy liayara, chefe» integralistas.... Um leitor •_:» vespertino paulistano rol vUlul-o, lernn- do-lhe SO uilhi-ien da tombola, de números 201.201 201.250, asrlgnsdos pelo "chefe nacional" t seu ajudante. disse o leitor do "Correio de Paulo" 100*000. Si fosse para a Crus Vermelha, nio sia mal. Nio admillo, porém, que o dinheiro tenha sido '< viado do aeu justo destino. Em geral, esses sorteios nio sam de eavarào, e eu comprei esses que ahi eslio . que nelles apparecla a asslgnatura do sr. Plínio Salgado.! Ji naquella época, em 1992, apparecla como um Idealli aqui em 8. Paulo. ******************** Hoje elle declara ns j'!..«Ia que era apenas um recla» mista da tombola. Nio '< verdade. A tombola era delle. bilhetes estio com a sua assignalura. Além disso, allega que por causa do movimento de 19.12 Íassou o negocio adeante, Interrompendo-se a venda dos bl- betes. B' outra mentira, porque precisamente nessa occn- io. e aproveitando.se do enthualasmol reinante em Sio auloMé que a passagem dos bilhetes foi enorme. A reporlairem do "Correio de S. Paulo" iidvniiiit ou» esse e outros lesados faiem agora questão de rehaver o dl* nheiro gasto na tombola, e para isso vão accionar os srs. PU- nio Sslgado e Igayara. Cerca de P00 possuidores de bilhetes ji deram procura* rão a 40 advogados da Associação Jurídica do Brasil parn que elles chamem a iulr.o o "chefe nacional". t************************************************************************************»***»********************\ »**»*************************************t,4**t*********************************************************»****************Í Enriquecendo a eus orne ao povo I i****ò**********0****»i**************i \ Numero avulso: 100 n. f \,*4****»*****00********************* ' ********************************* ******m Edição de hoje: 8 paginai] ...V vj-^^^!:",-.''- V^./^.^y^y^vI^^^t; (*<5£,jâí|jK?^*M_l__B______________^_^_ - ^gm^^r--. Os lucros líquidos dos grandes moinhos de trigo no Brasil elevam-se a cerca de 40 ° |f ao anno! .*******************************************.******************************************************************************* PIRECÇÀÒ DE PEDRO MOTTA LIMA-» NUMERO 45 ||| Rio de Janeira, Dominga, 16 dt Junho de 1935. f|j ANNO Mysteriosas confabulaçõe em inte gralist Joinvill ******************************. o************************************************************ \ 0 sr. Plínio Salgado fala aos camisas verdes teuto-brasileiros | na Soe. dos Atiradores de Jaraguá, ante as insígnias nazistas! ******************************************************'**********-*********** * *'• 0 ^(^^9- ^'^Íâ__KJ__^____P_i . .¦____!ga_m__» .'|B'Ik___«___S________¦___! 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JOINVILLE, 6 (Espertar pára "A Manliã", pelo correio) Da outra vez mandei dizer- lhes que o núcleo integralista local que é, com o de Mu- menau, o mais importante do Numa flagrante des- obediência a um dis- positivo lei] 0 governo impossibilita, sonegando informações, o estudo da Commissão lr.ixta sobre o veto do reajustamento llllilllillillilill O governo está evidentemente «marrando ns informações, que te- de prestar ;'i (.oiiunissâo Mix- ta incumbi-.Ia de estudar n veto ao reaja, lamento dos funeciotia- rios civis. Alé hoje a (-ominjssãb aguarda ¦que os •Ministérios resolvam en- viar, e.p;'*iri'*. iLaiiieiil.'. informa. ¦efles solire as respectivas verbas •"pesroal" A propósito ouvimos hontem na Câmara o sr. Henrique Dods- yortli. representante da Çoinrhis- stio que tunccioiia fio niinislerio drf Fazenda; À demora do governo em prestar osras informações impor- ÍÇoiiclíie na 7." pagina) %*»KJS_M>»»fV'>*li-i*i «M»i B. Brasil se achava scindido, e$, que se esperava o sr. Plinio Salgado para resolver a situa- ção. Elle aqui esteve e har- monizoii as coisas, fazendo discursos complicados; Mas agora estou convencido de que elle veiu fazer,, além disso, outras coisas também muito importantes, porque fo- ram innumeras, e muito demo- radas, as conferências seeFC- tas que aqui teve com os che- fes sigmoides de todo o norte do Estado.' Os camisas-verdes, eommen- tando essas conferências, refe- riam-se a ellas com um certo ar conspirativo, dando a en- tender que ahi vinham noticias ullra-sensacionaes. ²Que é que vae haver? i perguntei a alguns delles. ²Você verá responde ram. A nossa vez vae chegar' As casas allemães e teuto- brasileiras, que por aqui finan- ciam o integralismo, parece que abriram ainda mais os seus cofres, porque o dinheiro correu que foi um escândalo. Vieram camisas-verdes de todos os lados de Santa Ca- thnrina. O sr. Plinio Salgado disse aos seus Íntimos que si nos de- mais Estados as- milicias do sigma fossem como a das ci- dades allemães de Santa Ca- tharina, elle estaria ha dois annos no poder... Os antifascistas de Joinville acreditam que essa viagem do "chefe nacional" se prende a algum golpe tramado pela ex- trema-direitâ, visando o gover no. Dahi a concentração de Joinville, e Blumenau, convo- cada para um balanço de for ças. Aos fi ou 8.000 milicianos destas redondezas caberia iso- lar o Riò Grande do Sul, im- pedindo o general Flores da Cunha de marchar em soecor- ro do governo federal. Esses milicianos nâo são bi- sonhos como soldados. Pelo contrario: sabem atirar muito bem. pois na sua maioria são sócios das Sociedades de Ati- radores que existem em todas as colônias allemães do sul do Brasil, e nas quacs os imníi- gnintes allemães e seus filhos continuam a tradição militaris- Ia de sua terra natal, exerci- lando-se diariamente, como. fossem ainda soldados. Isto é muito grave. E' mesma coisa que a pcnetraçi japonezn em São Paulo, on os nippões sc disfarçam plantadores de batatinhas jj arroz, mas recebem instrucçi militar e estão sob o contro do consulado. Ein Santa Catharina os alli mães e seus filhos são nazist e integralistas, ao mesmo "tei po, embora p integralismo si apresente como partido-deferi sor da igreja Catholica, que r nazismo combate como obri nefasta dos. judeus._. Em Jaraguá, município vi%i nho \v nitidamente allemái houve também uniu concentty: ção integralista, vindo os alli' mães o os teulo-brasileiros São Bento, Hansa, etc. . ,f O sr. Plinio Salgado faloi •lhes noxulão.da Socic<l_*4fc Atiradores^ toiíóTrépleto "de íri- signias germânicas e nazistas, com retratos de Hitler, íí«.e- ring, etc. Concluo repetindo que algii- ma coisa elles estão traman- do, pois essa é também a im- pressão generalizada dos anti- fascistas de Joinville. Aliás, o "Jornal de Jpinvil- le", dos Schwartz e órgão lo- cal do sigma, escreveu que a concentração de Sao Paulo será o inicio da phase decisiva do integralismo e que o chefe nacional tinha estabelecido as necessárias ligações com todas as províncias para que mán- dassem seus contingentes... Bati «ovamente .m fuço s união de pio, cujo aurmrnto preto tem suscitado os mais Ivoe e calorosos debates.' Ji por maia de uma vez expusemos o «o ponto de vista acerca deu- atüumpto momentotio, mon- Irando que a culpa, ao caso, nâo eabe, de forma algum*, unlca- ¦ente ao» dono» de padaria», »i m que entre elle» exUtum multuN Kanmiclu»os e dcsulma- 'to, que »e aproveitam da aitua- lo para dar pauto a «eu» In»- itet)'» exploradores. A e»»e pro- Sito dUaeniu- e repetimo» Isboram num equivoco de de- ploravei» conseqüência» oa que Mim defender oa interesse» povo nessa questão, con cen- rando o fogo de suas criticas e le seus ataques nos proprleta- ío» de padarias, em sua grande rte pequenos induat.iues, vlc- mas também das extorsões do Sco é da unura dos grandes mmerciantea e do» "randes por e»_e estado: os gruu- (Icm uiolulius de trigo, pci-uuicviiieM a estrangei- ros, cujos nome», cuiuu o»'de Matarazzo a <'niii. ba, evocam, por si nón. todo uni rosurio de (Ti- iw\. tenebrosos e tiorri- liilitules. Num iuqucrlto i|ue isimiius fuzeudo u ii*s|ii-ii«i, e cuja publica-, çuu iin-.uiiKK eom i>üiu riiporiUKviii. clieguuio» u <-oiii-Iii-.iii-. que tnistm-iiiiii |iui'U |ióf nu fudelu, iu- coiiiiiicnu-. cise» inuluii- tiros, si, iiorvcnturu, íos- sc o Hriii.il dirigido |ior mu governo verdudeiru- ¦¦ume iiopalur e demo- mítico e nüo, como infe- lizineiuc utndn é, por 7-linp.CK icsiiiK - de - ferro desses mesmos miignuius cujo* «Times vamos de- iiiincltti. liuslu que _e dl- gu o seguinte; os grundes niolntioM de trigo, Itrnsil, t<"ni um lucro dc * *> CS ¦fi ¦ ísl "':«. .fi^l«>*Mtí!>ÍÊm'®. ¦:¦:¦: i-yi-.-y^^Xy *¦¦¦ "Mói* nho Paulista'*» em Santos. Per* tence ao Mói* n h o Ingle_b desta capital* fazendo parte de um consoi» |_lo de capita* listas iiutlo7.es e urgentinoa. l'm de seiiM di< rectores, o sr, Williuiu Gre* tury, recebeu ¦o no anno 'iiissudo, a ti* fulo de grati* (icaçâo, a ba- itntelia de 80. ••ontos de réiaj :'Síiíl ^^^^^^^^mBr^^^M^^^. wBmÊÊHÊKÊÊÊk M^-fi' -_J MU ¦:¦:¦-.•::-: ; ÉMf r(.. ,w._, '•••SR? Mmfimim ¦¦L V% » - *'*S * IftRIHHft ".Moinho fiam* ba". em São Paulo. Arren - dado arlual- mente á firma Manetli & Cia^ de Buenos Ai- res. banco», que ii. trazem acorrenta- dos, preso» em suas gavetas. As- sim, emquanto o páo lhes ronca nos lombos, folgam os prinei- pães, os máximos responsáveis ceifa de 40 Ií, ao anno e so tio cambio negro furtaram, entre 1931 ¦ c' lOlt-1, á economia nacio- nal. nada menos de I>t'_.I.NT')S HU CONTOS DE RK'S. B«B-lt«Í_»> t.-__»ll«___.l<4___»n^_»lH__»<l«Í7__H>^__-th^i*% Em homenagem a Villar, Dias e Israel .i"Realiza-se, hoje,ivoe.R. Guanabara, o ^™idavel_es; Não impediu i) desembarque peetaculo sportivo popular promovidí) pela A Manha ... ,. de armas nazistas para o integralismo Mas, vamos dar a palavra a um entendido na matéria, cuja for- .-nidavel documentação sobre os ¦i/jlios e as maroteiraB dos mo- '.p.lios o repórter d'A MANHA te- •¦•e opportunidade de compubar. Lucros fabulosos, ladro* eiras de todo tamanho .<— Os lucros dos moinhos -. nuçou o nosso solicito e pres- tiaiosío informante foi caleu- lado, em 1930, segundo úm tÇus- culo publicado Costa, em 2- .< caiiiial nella pelo sr. Hugo annuaes solire a invertido. 1'oste* . riormente, em março de 1*14, sé* gundo publicarão fcila- num ma- tutino desi-p i-ui ilul, esse "lucro rassou a 3ti ".í, lucro de' usura. Vamos, po:»m, aos algarismos. Em cada kilo de trigo cm grão obtém era moinhos de 701) a 750 irramnias de farinha e o restan- (Coiielue ua 7.^ imginit) ¦ í$mW^^^^^^lmm •___!_____________l__-_J__-^SjPt"Ifi lf__lK'' * •**]_____.RP%"'":"'M_______^':_f ffi fWmx-y ::': :_^:_^______^-_?998_______^**^__________________i ¦ •_____________: T_í 'i -_r^____E_-^___________________Ú_i__dl___É__Í_M_l^<Í__A ¦¦¦¦'¦'fi^ •¦'¦•'¦>::>3ÊMv'W^sm»F^J»MÍE^^sV8^^swSi^sm^^^ksm^K_________»_____M ______F:':':-::.'Bv^__k::-:-::::::___F '•:v??^H_______?*f^__R________?>^V ^:fe->x^________________-__-Bg_i______-^-B:^J_______P*"-T ^'¦Wli_HÍtt>Sf ~ :u^77^9__É__l-__9w: ; ¦ _P 'eSTWÊi M . ^c' i-é ^yj___W*1i___;-*___v'-' ' ' 1^^^*™______-> ' Hf ^^M __¦(•* '-_i_E' JmIjjll -.-____________HÉ___- ^__k ______^___k _fl_____ '_______________________________ ^MPIP-______' _________________________________ Os tres valeútes marujos nacio naes que receberão, hoje, as homenagens do povo da cidade na piscina do Guanabara, on- de se realizará o espectaculo sportivo, promovido pela A MANHà, em sua homenagem Realizar-se-á, hoje, o gran- dioso espectaculo sportivo popular, promovido pela A MANHA, em homenagem aos valentes marujos nacionaes. Villar, Dias c Israel, que na Argentina tão alto elevaram o renome do Brasil sportivo. O feito heróico dos bravos marinheiros não teve. entre nós, a repercussão merecida, ficando o seu registro perdi- do tio meio das innumeras no- tidas telegraphicas, divulga- das pela imprensa, sem o me- recido destaque. De regresso, embora osten- tassem no peito as medalhas conquistadas por um gesto que justificaria uma consagração, os bravos marujos ficaram esquecidos entre os camaradas da briosa tripulação do nosso maior navio de guerra, em- quanto fora a imprensa abria alalás para destacar ceie- bridades improvizádas com a única notoriedade , de.', terem feito parte da comitiva presi- deliciai; que passe"ou na Argen- tina c no Uruguay. (Concilie nn ~." pagina) E CONTINUA 0 MINISTRO DA GUERRA A INVESTIR CONTRA TODOS OS MIU- TARES QUE NÃO SE SUBMETTEM Á SUA ACÇÃO FASCISTIZANTE NO EXERCITÇ O 21.° B. C. é uma das mais gloriosas unidades do Exer- cito Nacional, e o seu nome está na historia do Brasil co- mo o grande defensor, por es- cellencia, das nossas tradições democráticas e das nossas li- herdades publicas. Rlle estava em Recife quan- do se concretisàram no nor- desle as primeiras desillusõcs do povo com referencia ao nio- vimento de 1930, que todos en- tão esperavam fosse uma re volução popular e acabou re- dundando numa manobra sor dida era beneficio do latifun- dio, do imperialismo e de cer tos magnatas muito conheci- dos. Disposto a exigir da revo- luçâo aquillo que elia lhe promettera, o povo de Pernam- buco se levantou, e foi o 21".* B. C; que nessa emergência sc confundiu com o povo, collo catido-se ao seu lado, lutan- do por elle e com elle. Contra os bravos soldado.*, sargentos e officiaes do. bata- Ihâo legendário desencadeou- se logo a mais feroz das rea- cções. Foram uns expulsos, ou- tros affastados, e a unidade transferida afinal para o Rio fírafítle do Norte. Mas o seu nome ficou, para sempre, gravado no coração do æ1^ *_ _-_,f ¦:;:!Íi:ÍÍÍi::!ÍÍ!IÍ":!l/ ^¦1!Í3Í;!:-:ÍÍm| I ,-**^*********************************************** r *s_rv g+++++* **•¦** * #^r* * -êt++* /4^«v*- nordeste. O 21.» B. C. foi l tinha que ser o batalhão do povo. K isto ficou bem positi- (Coiiclue im '." pagina) /**AINDA TEMOS VIVA LEMB^^NCA DAS 0CC0RRENCIAS DA PRAÇA DA SÉ" (Palavras do "chefe" integralista de São Paulo, o millionario Silva Telles, re- memorável surra iiílHi^ida pelas massas populares daquella capital ás hostes "camisas-verdes". a 7 outubro do anno próximo passa do) ; : c^rcWeiO a i . **************** ************************************* •*** •» *Nr*4**^*#^# t s ILEGÍVEL. ____B-_a___t_H_HlB_SM'

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40 advogados da Associação Jurídica do Brasil tomarão a wesa dos possuidores de bilhetes do sorteio aue levou sumiço******************************************************************************** .__¦_.' ********************************************%*************»*****************************************************************************************************

! . S. PAULO, 15 — PTelu leleplune — (A MANHA) — O — G«»t«l com Imh»i "Correio de 8. Paulo" publicou hoje, á tarde, uma reporta-! fem sensacional sobre o ch. o da (ouibola da Crua Vermelha,! de que nio ce •.•«ssionnrlns oh «rs. Plinio Salgado e Aracy

liayara, chefe» integralistas. ...Um leitor •_:» vespertino paulistano rol vUlul-o, lernn-

do-lhe SO uilhi-ien da tombola, de números 201.201 • 201.250,asrlgnsdos pelo "chefe nacional" t seu ajudante.

disse o leitor do "Correio dePaulo" — 100*000. Si fosse para a Crus Vermelha, niosia mal. Nio admillo, porém, que o dinheiro tenha sido '<viado do aeu justo destino. Em geral, esses sorteios niosam de eavarào, e eu aò comprei esses que ahi eslio .que nelles apparecla a asslgnatura do sr. Plínio Salgado.!Ji naquella época, em 1992, apparecla como um Idealliaqui em 8. Paulo.

********************Hoje elle declara ns j'!..«Ia que era apenas um recla»

mista da tombola. Nio '< verdade. A tombola era delle. O»bilhetes estio com a sua assignalura.

Além disso, allega que por causa do movimento de 19.12

Íassou o negocio adeante, Interrompendo-se a venda dos bl-

betes. B' outra mentira, porque precisamente nessa occn-io. e aproveitando.se do enthualasmol reinante em SioauloMé que a passagem dos bilhetes foi enorme.

A reporlairem do "Correio de S. Paulo" iidvniiiit ou»esse e outros lesados faiem agora questão de rehaver o dl*nheiro gasto na tombola, e para isso vão accionar os srs. PU-nio Sslgado e Igayara.

Cerca de P00 possuidores de bilhetes ji deram procura*rão a 40 advogados da Associação Jurídica do Brasil parnque elles chamem a iulr.o o "chefe nacional".

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Enriquecendo a eus orne ao povo Ii****ò**********0****»i**************i

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Edição de hoje: 8 paginai]

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Os lucros líquidos dos grandes moinhos de trigono Brasil elevam-se a cerca de 40 ° |f ao anno!

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• PIRECÇÀÒ DE PEDRO MOTTA LIMA-»NUMERO 45 ||| Rio de Janeira, Dominga, 16 dt Junho de 1935. f|j ANNO

Mysteriosas confabulaçõeemintegralist Joinvill

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\ 0 sr. Plínio Salgado fala aos camisas verdes teuto-brasileiros| na Soe. dos Atiradores de Jaraguá, ante as insígnias nazistas!******************************************************'**********-*********** * *'•

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hieninos, já nascidos ho Brasil, estão fazendo am juranien to de fidelidade a'Hitler, ásombra da cruz stvastical E são esses os integralistas de Santa Catharina, os. defen-

sores da integridade- da nossa pátria... fi- .¦-,..' .',-.JOINVILLE, 6 (Espertar pára"A Manliã", pelo correio) —

Da outra vez mandei dizer-lhes que o núcleo integralistalocal — que é, com o de Mu-menau, o mais importante do

Numa flagrante des-obediência a um dis-

positivo lei]0 governo impossibilita,sonegando informações,o estudo da Commissãolr.ixta sobre o veto do

reajustamento

llllilllillillilillO governo está evidentemente

«marrando ns informações, que te-rá de prestar ;'i (.oiiunissâo Mix-ta incumbi-.Ia de estudar n vetoao reaja, lamento dos funeciotia-rios civis.

Alé hoje a (-ominjssãb aguarda¦que os •Ministérios resolvam en-viar, e.p;'*iri'*. iLaiiieiil.'. informa.¦efles solire as respectivas verbas•"pesroal"

A propósito ouvimos hontem naCâmara o sr. Henrique Dods-yortli. representante da Çoinrhis-stio que tunccioiia fio niinisleriodrf Fazenda;

— À demora do governo emprestar osras informações impor-

ÍÇoiiclíie na 7." pagina)%*»KJS_M>»»fV'>*li-i*i «M»i B.

Brasil — se achava scindido, e$,que se esperava o sr. PlinioSalgado para resolver a situa-ção. Elle aqui esteve e har-monizoii as coisas, fazendodiscursos complicados;

Mas agora estou convencidode que elle veiu fazer,, alémdisso, outras coisas tambémmuito importantes, porque fo-ram innumeras, e muito demo-radas, as conferências seeFC-tas que aqui teve com os che-fes sigmoides de todo o nortedo Estado.'

Os camisas-verdes, eommen-tando essas conferências, refe-riam-se a ellas com um certoar conspirativo, dando a en-tender que ahi vinham noticiasullra-sensacionaes.

Que é que vae haver? — iperguntei a alguns delles.

Você verá — responderam. A nossa vez vae chegar'

As casas allemães e teuto-brasileiras, que por aqui finan-ciam o integralismo, pareceque abriram ainda mais osseus cofres, porque o dinheirocorreu que foi um escândalo.

Vieram camisas-verdes detodos os lados de Santa Ca-thnrina.

O sr. Plinio Salgado disseaos seus Íntimos que si nos de-mais Estados as- milicias dosigma fossem como a das ci-dades allemães de Santa Ca-tharina, elle já estaria ha doisannos no poder...

Os antifascistas de Joinvilleacreditam que essa viagem do"chefe nacional" se prende aalgum golpe tramado pela ex-trema-direitâ, visando o governo. Dahi a concentração deJoinville, e Blumenau, convo-cada para um balanço de forças. Aos fi ou 8.000 milicianosdestas redondezas caberia iso-lar o Riò Grande do Sul, im-pedindo o general Flores daCunha de marchar em soecor-ro do governo federal.

Esses milicianos nâo são bi-sonhos como soldados. Pelocontrario: sabem atirar muitobem. pois na sua maioria sãosócios das Sociedades de Ati-radores que existem em todasas colônias allemães do sul doBrasil, e nas quacs os imníi-gnintes allemães e seus filhoscontinuam a tradição militaris-Ia de sua terra natal, exerci-

lando-se diariamente, como.fossem ainda soldados.

Isto é muito grave. E'mesma coisa que a pcnetraçijaponezn em São Paulo, onos nippões sc disfarçamplantadores de batatinhas jjarroz, mas recebem instrucçimilitar e estão sob o controdo consulado.

Ein Santa Catharina os allimães e seus filhos são naziste integralistas, ao mesmo "teipo, embora p integralismo siapresente como partido-deferisor da igreja Catholica, que rnazismo combate como obrinefasta dos. judeus._.

Em Jaraguá, município vi%inho \v nitidamente allemáihouve também uniu concentty:ção integralista, vindo os alli'mães o os teulo-brasileirosSão Bento, Hansa, etc. . ,f

O sr. Plinio Salgado faloi•lhes noxulão.da Socic<l_*4fcAtiradores^ toiíóTrépleto "de íri-signias germânicas e nazistas,com retratos de Hitler, íí«.e-ring, etc.

Concluo repetindo que algii-ma coisa elles estão traman-do, pois essa é também a im-pressão generalizada dos anti-fascistas de Joinville.

Aliás, o "Jornal de Jpinvil-le", dos Schwartz e órgão lo-cal do sigma, jà escreveu quea concentração de Sao Pauloserá o inicio da phase decisivado integralismo e que o chefenacional tinha estabelecido asnecessárias ligações com todasas províncias para que mán-dassem seus contingentes...

Bati «ovamente .m fuço sunião de pio, cujo aurmrnto

preto tem suscitado os maisIvoe e calorosos debates.' Ji por

maia de uma vez expusemos o«o ponto de vista acerca deu-

atüumpto momentotio, mon-Irando que a culpa, ao caso, nâoeabe, de forma algum*, unlca-¦ente ao» dono» de padaria», »i

m que entre elle» exUtummultuN Kanmiclu»os e dcsulma-'to, que »e aproveitam da aitua-

lo para dar pauto a «eu» In»-itet)'» exploradores. A e»»e pro-Sito — dUaeniu- e repetimo»

Isboram num equivoco de de-ploravei» conseqüência» oa que

Mim defender oa interesse»povo nessa questão, con cen-

rando o fogo de suas criticas ele seus ataques nos proprleta-ío» de padarias, em sua grande

rte pequenos induat.iues, vlc-mas também das extorsões doSco é da unura dos grandesmmerciantea e do» "randes

por e»_e estado: os gruu-(Icm uiolulius de trigo,pci-uuicviiieM a estrangei-ros, cujos nome», cuiuuo»'de Matarazzo a <'niii.ba, evocam, por si nón.todo uni rosurio de (Ti-iw\. tenebrosos e tiorri-liilitules. Num iuqucrltoi|ue isimiius fuzeudo uii*s|ii-ii«i, e cuja publica-,çuu iin-.uiiKK eom i>üiuriiporiUKviii. clieguuio» u<-oiii-Iii-.iii-. que tnistm-iiiiii|iui'U |ióf nu fudelu, iu-coiiiiiicnu-. cise» inuluii-tiros, si, iiorvcnturu, íos-sc o Hriii.il dirigido |iormu governo verdudeiru-¦¦ume iiopalur e demo-mítico e nüo, como infe-lizineiuc utndn é, por7-linp.CK icsiiiK - de - ferrodesses mesmos miignuiuscujo* «Times vamos de-iiiincltti. liuslu que _e dl-gu o seguinte; os grundesniolntioM de trigo, nóItrnsil, t<"ni um lucro dc

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¦fi ¦ ísl"':«. .fi^l«>*Mtí!>ÍÊm'®.¦:¦:¦: i-yi-.-y^^Xy *¦¦¦

"Mói*nho Paulista'*»em Santos. Per*tence ao Mói*n h o Ingle_bdesta capital*fazendo partede um consoi»

|_lo de capita*listas iiutlo7.ese urgentinoa.l'm de seiiM di<rectores, o sr,Williuiu Gre*tury, recebeu¦o no anno'iiissudo, a ti*fulo de grati*(icaçâo, a ba-itntelia de 80.••ontos de réiaj

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Mmfimim

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IftRIHHft".Moinho fiam*ba". em SãoPaulo. Arren -dado arlual-

mente á firmaManetli & Cia^de Buenos Ai-

res.

banco», que ii. trazem acorrenta-dos, preso» em suas gavetas. As-sim, emquanto o páo lhes roncanos lombos, folgam os prinei-pães, os máximos responsáveis

ceifa de 40 Ií, ao anno e so tiocambio negro furtaram, entre1931 ¦ c' lOlt-1, á economia nacio-nal. nada menos de I>t'_.I.NT')SHU CONTOS DE RK'S.

B«B-lt«Í_»> t.-__»ll«___.l<4___»n^_»lH__»<l«Í7__H>^__-th^i*%

Em homenagem a Villar, Dias e Israel.i" •

Realiza-se, hoje,ivoe.R. Guanabara, o ^™idavel_es; Não impediu i) desembarquepeetaculo sportivo popular promovidí) pela A Manha .. . ,.de armas nazistas para o integralismo

Mas, vamos dar a palavra a umentendido na matéria, cuja for-.-nidavel documentação sobre os¦i/jlios e as maroteiraB dos mo-'.p.lios o repórter d'A MANHA te-•¦•e opportunidade de compubar.Lucros fabulosos, ladro*eiras de todo tamanho

.<— Os lucros dos moinhos —-. nuçou o nosso solicito e pres-tiaiosío informante — foi caleu-lado, em 1930, segundo úm tÇus-

culo publicadoCosta, em 2- .<caiiiial nella

pelo sr. Hugoannuaes solire a

invertido. 1'oste* .riormente, em março de 1*14, sé*gundo publicarão fcila- num ma-tutino desi-p i-ui ilul, esse "lucrorassou a 3ti ".í, lucro de' usura.Vamos, po:»m, aos algarismos.Em cada kilo de trigo cm grãoobtém era moinhos de 701) a 750irramnias de farinha e o restan-

(Coiielue ua 7.^ imginit)

¦ í$m W^^^^^^lmm •___! _____________l __-_J__-^SjPt"Ifi lf__l K''* •**]_____. RP%"'":"'M_______^':_f ffi fWmx-y ::': :_^:_^______^-_?998 _______^**^__________________i ¦ •_____________: T_í 'i -_r^____E_-^___________________Ú_i__dl___É__Í_M_l^<Í__A

¦¦¦¦'¦'fi^•¦'¦•'¦>::>3ÊM v'W^sm»F^J»MÍE^^sV8^^swSi^sm^^^ksm ^K_________»_____M ______F:':':-::.'Bv^__k::-:-::::::___F '•:v??^H _______?*f^__R________?>^V^:fe->x^________________-__-Bg_i______-^ -B:^J_______P*"-T^'¦W li_HÍtt>Sf ~ :u^77^9__É__l -__9w: ; ¦ _P 'eSTWÊi M . ^c' i-é

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Jm Ijjll -.- ____________HÉ___- ^__k ______^ ___k_fl _____ '_______________________________ ^MPIP- ______' _________________________________

Os tres valeútes marujos nacio naes que receberão, hoje, as homenagens do povo da cidade na piscina do Guanabara, on-de se realizará o espectaculo sportivo, promovido pela A MANHà, em sua homenagem

Realizar-se-á, hoje, o gran-dioso espectaculo sportivopopular, promovido pela AMANHA, em homenagem aosvalentes marujos nacionaes.Villar, Dias c Israel, que naArgentina tão alto elevaram orenome do Brasil sportivo.

O feito heróico dos bravosmarinheiros não teve. entrenós, a repercussão merecida,ficando o seu registro perdi-do tio meio das innumeras no-tidas telegraphicas, divulga-das pela imprensa, sem o me-recido destaque.

De regresso, embora osten-tassem no peito as medalhasconquistadas por um gesto quejustificaria uma consagração,os bravos marujos ficaramesquecidos entre os camaradasda briosa tripulação do nossomaior navio de guerra, em-

quanto cá fora a imprensaabria alalás para destacar ceie-bridades improvizádas com aúnica notoriedade , de.', teremfeito parte da comitiva presi-deliciai; que passe"ou na Argen-tina c no Uruguay.

(Concilie nn ~." pagina)

E CONTINUA 0 MINISTRO DA GUERRAA INVESTIR CONTRA TODOS OS MIU-TARES QUE NÃO SE SUBMETTEM Á SUAACÇÃO FASCISTIZANTE NO EXERCITÇ

O 21.° B. C. é uma das maisgloriosas unidades do Exer-cito Nacional, e o seu nome jáestá na historia do Brasil co-mo o grande defensor, por es-cellencia, das nossas tradiçõesdemocráticas e das nossas li-herdades publicas.

Rlle estava em Recife quan-do se concretisàram no nor-desle as primeiras desillusõcsdo povo com referencia ao nio-vimento de 1930, que todos en-tão esperavam fosse uma revolução popular e acabou re-dundando numa manobra sordida era beneficio do latifun-dio, do imperialismo e de certos magnatas muito conheci-dos.

Disposto a exigir da revo-luçâo aquillo que elia lhepromettera, o povo de Pernam-buco se levantou, e foi o 21".* B.C; que nessa emergência scconfundiu com o povo, collocatido-se ao seu lado, lutan-do por elle e com elle.

Contra os bravos soldado.*,sargentos e officiaes do. bata-Ihâo legendário desencadeou-se logo a mais feroz das rea-cções. Foram uns expulsos, ou-tros affastados, e a unidadetransferida afinal para o Riofírafítle do Norte.

Mas o seu nome ficou, parasempre, gravado no coração do

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nordeste. O 21.» B. C. foi ltinha que ser o batalhão dopovo. K isto ficou bem positi-

(Coiiclue im '." pagina)

/**AINDA TEMOS VIVA LEMB^^NCA DAS 0CC0RRENCIAS DA PRAÇA DA SÉ" (Palavras do "chefe" integralista de São Paulo, o millionario Silva Telles, re-memorável surra iiílHi^ida pelas massas populares daquella capital ás hostes "camisas-verdes". a 7 dé outubro do anno próximo passa do); : c^rcWeiO a

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ILEGÍVEL.____B-_a___t_H_HlB_SM'

Page 2: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

A MANHJt Domingo- IO ae JUimo ae i»jd,

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*************************************************************

| O TAYLORISMO, MACHINAjde exploração capitalista

tt

ir*****************x íçleneln pff|ein| eontlnu'0

fenipro e ènan ven inata u ser*iRn üo CiiiiIihIIhiiio, o Tuj-l**rlH*II1U t H14H» illVI*l>ll/i Illo.lllll.lllll.'H•.l''tt}'o)l>iinii| KimllHino, etc.) <;on-lindam np.niiH a wrvlgo dos In»11-:-i*.-.->L*.- do Ciililtlll, l*Mii 6 lllllllveriluiK- uno ligeiro ornado dOHüo.i(¦¦.•HiernnH iipg (U-inonHtiu. fucll*nrnte; ulfin Uo mui», basta vo-rlfonr na." o "nelcntlfloo mntinr, i.ienv" vüUk exelimlvuiiieniii u.Acrylço <ln*i Interesses capitalistas,•ii-,iinu»can(to o» nnnaoa dou fumo-xi.i,' "Congresso do OrganizaçãoSr!-nilllcu do Trabulho", «m (pieNa descobre um fim apenas: aiiU'1'.ior exploração do trabulhonp'rario,

Ainda «gora estamos estudnn-do oa rc#uj-udo-* do "S.8 Cmigres*nns "Congressos do OrganizaçãoH.-lenllflcn do Trabalho", rounldoe.n Roma. ha alguns unnos. NiloM cneontru ull! uma só rcsolu*i;;'io, um só estudo quo tenha pro-tendido demonstrar a vantagem'i .'.'MU-inU-a pura o , trnballiadoi'ein comparação com todas usvantagens que percebo o capita-lístu. Ma», nilo precisamos argu-militar com os Congressos capi-W listas, lluslu «sllidar qb prlncl-pios fundamentnes du thoorln de'J'aylor. ,

O fim u que se propoz Tuylorfoi comlMitoi* a "vadlaçjüo" doliiibulhudor (sie). lJura isso es-l.dou os movimentos dos opera-rios emservlço, afim de retirar omulor rendimento possível de seutrabulho "melhorando tambemas suas condloCcs econômicas".Até uhi tudo, estarlu multo bem«1 essa "melhoria" do operáriocorrespondesse á "melhoria" docapitalista ¦ Mus nilo foi o que severificou desde o Inicio, como do-monstraremos pelas próprias pa-

Tomemos como exemplo a suaexperiência na "Bethleom SteelCompnny", com referencia umanipulação de barras de ferrofundido, não purificado. Tuylorverificou quo 75 "operários devalor medlo" faílam todo o ser--Viço do carregamento do barras«li» ferro, cada uma pesando cer-da de 45 kilos, na mídia de 10 a19,5 toneladas por dia. Depois da•ppllcação do seu systema conse-isulu que cada trabalhador carre-gosse por dia 47 a 48 toneladasde ferro fundido, selecclonandoos operários. Nüo resta duvidaquanto Cl Importância da soluçãodo problema... sob o ponto devista do Capitalismo,

Vejamos, agora, qual a vanlã-goni advinda aos trabalhadores.Informa Tuylor que oa operáriosque puderam dar tal "rendimon-to" tiveram um augmento do60 "l" em relação ao salário queanteriormente ganhavam.

sPmsareosa-.mPassaremos a demonstrar, a ri-

thmC-ticamente, quo o Trabalhonão teve siquer compensação ap-proximada íi que coube ao Capi-tal.

AssWn,' estabeleçamos que ca-da trabalhador ganhasse pelo an-tigo regimen uma diária de 10$.Eram 75 homens, havia portanlouma despeza diária de 75O$000com oà operários. Cada um trans-

pi-muniu 10 Iihith.i do ferro pordiu, vorlflcavo-so o transportodlurlo do 750 barras. Applleado oinjl-irlumo, oadu trabalhador puh-sou a carregai' 47 barras, diária*moine, \x-mm fôrma, o trabalhoquo cru feito por 75 homons(uurrogamonto do 750 barrus),em um dia, puasou a sur feito nomesmo espaço do tempo por 10trabalhado...,-. upenilB, Iüsles IIve-ram um uugmonto do 00 T desalários, Isto e, passaram a ga-nhar por dia 101000. Quanto AKmprezn, passou olla a ter umadespeza illuriu do 10)000 X 10 —LTiiiíooo por um serviço eom oüpinl cila gastava 75010001

estabelecidos os termos acimademnnstra-so facilmente a expio-ração cnpItalUtu, como seguo:Hmquunio 10 opi-rni-lus trabalha-vam quasl 5 ve/.:'s mais por dia,deixando 50 homens som traba-lho o obtendo uma melhoria ape-nos do 00 "1° do qüe ganhavam,o Capitalista, recebendo o mesmo.serviço do 75 homens teve umadiminuição do despeza de maisdo 00 "1°.' Mas, não so diga queas porcentagens se eqüivalem,pois d» CO °|0 quo os trabalhado-res receberam u .mais por diasommiivam apenas DCfOOO, o os00 "1° qua -o capitalista lucrou(recobende o mesmo serviço de75 homens) valiam apuros 49"!,Isto ô, 5 vezes mnls do quo o lu-cro obtido pelos operários! As-sim, emquanto 10 homens lucram00 ojo trabalhando quasl 5 vezesinale, o patrão lucrou 300 "l",recebendo o mesmo serviço!

Ora, pela thcorla econômica ca-pltallsta, o Capital e o Trabalhonão devem andar lado a lado,não so completam? Si assim 6,natural seria que um c outropartilhassem Ma organização sei-ontlflca do trabalho, isto í-, divl-dlssetn entre sl as vantagens.con-seguidas. Teríamos, então:Despeza diária com 75

homens 750$000Despeza diária de 10 ho-mens . . 1601000

Economia diária . . . 6901000Dividida a economia verifica-

da, entro o Capital e o Trabalho,teríamos:Lucro diário do Capital 2001000Lucro diário do Traba-

lho .' 2001000

Lucro bruto dlnrlo . 590?000Como so vC, num regimen de

justiça e não de exploração, ostrabalhadores deveriam ganharmala 18*000 (2951000 : 16), quesommndos aos 10$000 quo jü. ga-nhavam fariam 281000 pnr dia;no entretanto o que so viu foipassarem 10 homens a ganharmais 6*000 por dia para que tra-bnlhnssem por 75...

A demonstração acima, basea-da em um dos exemplos clássicosdo Taylbr, basfk para mostrar osentido da "organização xcíentlfi-c;i do trabalho" que nada mais êdo qae "a organização selentlfl-ca do Capital" pnra melhor ex-pi oração do Trabalho, ou seja:"A EXPLORAÇÃO SCIÍ3NTIPI-CA DO TttARALHADOTt"...

KrtYMA' CARNKHtO.

Executando a serio o seu programmaA "UNIÃO FEMININA DO BRASIL" visitoua secção de mulheres da Casa de Detenção

V«Af*v.*,-.*A».-,-lÉéii;-*J---'jMiv.<-:.::>'AMi'.|.*> im.: **<¦-. .*. ...- „. .. .^a ¦,_,._i*bà. ... -L y....« ¦ ¦.J..J. -^ ^*i.*A'jAi#.v.t.i.uLt.*. uií-av^1^

A commtttão de inquérito da V F B, em visita á secção de mulheres da Caia da DeTéíTçao, vendo-se tambem, no g rupo, o dr. Alçutio Neiva, o promotor Sutieklnd de

Mendonça « uma detenta, com o seu filhinho ao colloA UNUO FEMININA DOBRASIL, fundada ha pouco nesta

Capital, vao atacando, dia a dia,os pontos principaes de sou pro-gramma. Ao mesmo tempo queso organiza internamente, instai-lando em sua sede no 4a andardo edifício do "Jornal do Com-mercio", a Avenida Rio Branco,os aervlçoa de Secrotarla, Blblio-theca, assistência medica, etc,seus festivaes vâo dando idé» doque podo ser a sua acçao culturalsobre as massas o a sua presen-ça nos comícios da Alliança Na-cional Libertadora, onde querque elles se realizem, aqui ounos Estados, mostra que não eraapenas uma. promessa vfl o seupropósito deeassombrado de col-laborar em todos os movimentosque se proponham a combater osroglmens de oppressão incompa-tlyels com as reivindicações e osdireitos da .Mulher, defendendoassim o 9." ponto do seu pro-gramma-mnnifesto.

A VISITA A' CASA DE. .DEXTISKÇAO

Distribuindo suas activldadescm cinco Departamentos: Depnr-tamento do Sócias., de Inquérito,de Assistência, dc Publicidade, deFinanças, e Cultural, iniciou oDepartamento de inquérito daU. F. B.-.hous trabalhos, com avisita hontem realizada ú. seecãodo Mulheres da Casa de Detén-ção.•Não no simples propósito defazer constar quo ' fpi. Ou pnracooperar nas mysllficaçes das

Qs marítimo^llliilÉ Santaos tubarões estrangeiros

A SESSÃO SOLEMNE DA "AGELB", HONTEM, NO INSTI-TUTODE MUSICA ~0 NOME DE LUIZ CARLOS PRESTESACCLAMADO DELIRANTEMENTE PELA ASSISTÊNCIA

^PÉiliit ¦ vsll pilLilfi ütl ¦>V I I^^s I

• E' S EhÍm Ki^l Kfl ftV mI kI^kI Ira vUrül

-¦':.*'Mm ^Rílv2hS|^KÍBBPSP*^- *.•¦ •• *-______y[:>. '-¦.'¦'.^aP^Wí^H ^Ru^mC Ht^K-": *''¦'•í^S^^^^B ^^VB^|m^|

i'WÈÊ%<*~ " mWfô fffltoflfc .M^mm }S»WÊk Ám»\ Mh^-- f^^^^^^9mmm^mM

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* «jt-gm^- ' fÊsm «||i;j 'sL\ > mm WÊ^^^^k^^m

mWyji*MLWi\i ¦..',•'• ¦'¦¦ yyy -yy -::Mr^is^íi&iMí;.y..i aisi:''.:. ¦ ¦. '. .mm :• M^PwjjysfPB-iiiiiiiiiiiyyyy]

Aspecto da reunião, hon tem, da AGELB, no Instituto Nacional de Musica

0 discurso do presidente' No salSo do Instituto Nacionalde Musica realizou-se, hontem, anoite, a sessão magna promovidapela Associação Geral dos Em-pregados do Lloyd Brasileiro,«fim de dar posse aos ConselhosAdministrativo e Fiscal, com o

. que, esta aggremiação traibalhis-ta, passa a ser um ConsórcioProfissional Cooperativo.

Especialmente convidados pa-ra o acto, fizeram-se representartodos os Syndicatos marítimosdesta capital, bem como a Uniãodos Trabalhadores do Livro c doJornal t o Consórcio Cooperati-vo Saci do Brnsll, cujos pavilhõessociaes ornamentavam o recintodestinado á festividade.

A abertura da sessãoPrecisamente fu* 21 horas, o sr.

Manoel Ribeiro Rodrigues, presi-dente do Conselho Deliberativo,deu por Iniciados os trabalhos,convidando para fazer parto daMesa oá representantes do minis-tio do Trabalho e do prefeito,,vereador Ruy Santiago. :> quempassou a presidência da sessão,tomando a palavra para um li-«eiro histórico da actuação daáÇELB na luta das reivindica-

ijjVSfi3 t'n massa marítima.Passa, então, a arial.vsax..j>,

questão do Iiloyã, encarando anecessidade de nacionallzal-o,para bem dos marítimos e doBrasil.

Fala o sr. Alcy Pinheiroe o seu substituto

j

Usaram da palava, a seguir,os srs. Alcy Pinheiro e AntenorBaptista de Azevedo Castro, estepresidente empossado, e aquelleo que deixava o mandato.

Ambos, focalizaram a questãoda Marinha Mercante nacional,ameaçada pelos tubarões do ca-pitalismo internacional, embuça-dos nos "planos salvadores" sur-gidos da derrocada financeira danossa maior empreza de navega-ção.

Ainda sobre este assumpto fa-larnm os srs. Martiniano Ra-mos França, ex-primeiro secrç-tarlu da Associai* ;,, Cordeiro deJesusi represent.-.ite do Syndica-lo dos Contra-Móstrès dá Ma-rinha Mercante, I\'\nn.;l Tibur-cio, presidente do Syndicato dosOfficiites Maehinistas da Mari-nha Mercante, Nathiuiiel Medei-'•o.i Pereira, da Federação dnsMarítimos e o representante daIjniàò cios Carpinteiros Na-

daU.T.L J.O ar. Ahakcilio Louriçal, pre-

fluente da União dos Trabalha-dores do Livro e do Jornal, pro-jüzíu um dos melhores discursosau, solennidade.

Conciso, abordou logo a quês->Go .da nacionalização do Lloyd,wffirmando' a necessidade de as-sim proceder com todas as gran-Ocs empresas'nas mãos do capi-taUsmo nacional ou estrangel-ro.

— "O Lloyd não será entre-tiue ü canalha imperialísta, —fliz o orador, soõ palmas pro-longadas, porque os marítimosdo Brasil, compenetrados, jA, deconsciência de classe, não o per-mittirão".

E'i mais a.iear.te, denuncia asmanobras -sinistras dos camisry*verdes, pnra .apagarem do solocrasileiro o rcsMnho de liber-dade que ainda podemos gosar,terminando pm fazer um appcl-lo frnergico no proletariado ma-rliimo para cerrar fileiras em

multas qua por ahl apparecemorganlaando cerimonias do en-commenda noa dias do Natal, An-no Bom ou Reis. A secretaria cmembroe do Departamento dcInquérito, foram surprehender,num dia commum, sem aviso,nem alarde, aa presidiárias. Vi-ram-naa "ao natural". Com ellasdemoraram-se, por «orca de treshoras; om conversa, Não lhes le-varam balas, nem biscoitos, nemsantinhos. Não lhes fizeram pro-measas de delicias cm outromundo. Nüo lhes aconselharam aprocurar consolo na conformida-de simulada ou na resignação hy-pocrlta ao desconforto trágicoem qu? vivem* Pleitearam paraellas, não oraçõe», mas trabulho.Comprometteram-se a lhes for-necer, não cathociBmo*» de doutrl-nação perobica nem pamphleiosfacciosos contra a maçonaria ouo espiritismo, mas leituras agra-daveis, de edificação humana,sem preoccupaçOes sem precon-çOes estúpidas. Ilomuuces sim-,ceftos, coisas quo ensinem a en-cariu- dignamente a vida s;m mo-.ralizações cacetes, nem abstrac-'pies. Klstorlnes. Revistas illusti-a-das... ;

Por Isso mesmo, o acolhlmen-to que tiveram foi muito dif fe-rente do que em gernl dispen-sam ás outras visitantes. Não se'fecharam, reservadas, suspeito-sas, intrigadas. A principio, tal-vez. Até fazerem o "reconheci-;

MINUCIOSA INQUIRIÇÃOA curiosidade jurídica, preoc-

cupara pela sorte dos processos,',pelas circunstancias em que oa'crimes se. deram, pela possibiil-,

.di*Ôct ^e-.configura;* ^ma justifl-

.cativa, uma dirimente ou simples.ftUsnuflnteg^e^a parto tocou*ttL-s Marln'»miH Werneck de.Castro. Advogada' experiente',-hábil, suas palavras despertavamuma confiança enorme em todas.ti2 sl ellas ser" diziam despatroclna-das, seu offerecimento não se fa-zla tardar. E as procurações ver-baes ae succedlam ansiosas poraquelle mandato gratuito...

A observação medica tinha acxercel-a uma especialista consa-grada, a dra. Nise da Silveira.Sua these.de doutoramento naFaculdade de Medicina da Bahiaversava justamente sobre as mu-Íheres criminosas no Brasil. De-pois disso, sua vida se tem feitono contacto . das mesmas crimi-nosas, não das eommuns, pofemdos que se mostram affectadasdo distúrbios nervosos e se reco-lhem não aos manicômios judi-eiarios, como seria justo, mas aopróprio Hospital Nacional deAlienados.

Por fim o interesse pedagógico,a inquirição minuciosa, delicadae commoyida da educadora. Fei-:a a era. Armanda Álvaro Alber-to. Seu questinario, cheio de per-guntas imprevistas, fazia rir'amuitas. Mais de uma, entretan-to, concluiu a prova cm lagrimas.,E todas se interessavam real-mente, profundamente, poraquella indagação qu? sabiamdesinteressada e reconheciam sin-ceramente solidaria com os seusmnis Íntimos sentimentos e assuas mais agoniadas preoceapa-çSes.

A MACACA SOFIA TEMMELHOR...

Durante toda a visita, .tiveramas representantes da U. F. B. aassistência constante do directordo '

presidio, dr. Aloyslo fjplva.Este sô numa coisa as contra-rlotií foi quando lhe pediram pa-ra deixar photographar as "soll-tarias" dos menores. O aspsetoverdadeiramente trágico dessascelas as impressionou profunda-mente. Emquanto uma copiavaannotaçOes feitas a lápis nas pa-redes, outradizia, triste: "A ma-caca Sofia tem alojamentos me-lhores no Jardim Zoológico!",..Que mal haveria em fazer uma"photograph.lasinha? Mas o' dr.Neiva se mostrou Inflexível.

Tambem lá dentro do sombrioprédio da rua Frei Caneca hadistiricção de classes, tambem lãha pobres e ricos e para melhorfrizar essa dlstlncção existe o

oertadora e da ConfederaçãoSyndlcal Unitária do Brasil.0 nome de Prestes deli*-rantemente acclamado

pela assistênciaCedida a palavra ao aecreta-

rio da Alliança Nacional Liber-tadora, o sr. Francisco Manga-beira, este reiterou o incondi-cional apoio daquella organiza-ção dos marítimos em luta perlos seus direitos.

Passou, ahi, a escalpellar asituação criada aqui, e em todoo mundo, pela anarchia da pro-ducção, citando as nossas mise-raveis condições de semi-colo-nia.

. Ao dizer, ao final, quô o nomede Luiz Carlos Prestes vive nocoração de todos os brasileirosde caracter e de consciência, des-encadeou-se uma tempestadede applausos na assistência, quevivava, ao mesmo tempo, o in-temerato chefe revolucionário.

Para terminar, subiu ã tribunao presidente da mesa, capitão evereador Ruy de Almeida, quese..desdobrou, ern conceitos favo-raveis ao socialismo no Brasil.

Pavilhão onde são alojadas asmulheres "do tratamento" o 6claro que coso pavilhão sv muiraramente 6 habitado...

OUTRAS NOTASO promotor Susscklnd de Men-

donça. acompanhou oa delegadasda Ü. F. B. duranto grande par-to da visita. Incumbe a S. S. nocorrente mez, a fiscalização dasprisões por parte do MinistérioPublico. E elle faz duas observa-C&es que o dr. Noiva confirma:entre cerca do cem reclamaçõesque recebeu e sobre as quaes C*chamado a providnciar, nenhu-ma houve de mulher,"A MANHA" procurou ouvir'dos membros do Departamentode Inquérito dn U. F. IS. a narra-ção e analyse dessa visita. Porflmfol-nos communieado que o ma-terl«l colhido pela U. V. B. ser-virá para um estudo de conjuntoda situação da mulher no Bra-sil. Mas a prêsidento da victorio-sa organização feminina pediu-nos apenas que registrássemos:

',- — Diga que não ha cousa maisdeshumuna, mais humilhante,mais degradante do que o regimepresidiário no Brasil. Lã se sen-

,te de5, maneira gritante o que so-rá 'para nós um regime fascista.Sem elle Já ha tanta somelhnn-ça com as tenebrosas prisões da'Itália e da Allemanha... Diffi-çllmente, em outro paiz do mun-

•do se poderá encontrar prisões"como as do Brasil.

O caso do ex-maruj oJosé Luiz da MottaA solidariedade dos operários com o marinheiro perseguido

O cuso do marinheiroJosé Luis da Mottn, quo foipreso no dia 2íi de março eque depois degappnreccu mys-lerlo.su.iientc, -Icfvuado a suafamilia alarmada, é por demaisconhecido do publico.•Os detendores do poder pre-paravam o espirito publico pa*ra a passagem da "lei mons*tro" e "descobriam netividu-des extremistas" em toda aporte.

Foram iuuumeras as prisõesde operários que se acharamde repente envolvidos em"complots" que a policia in-ventava.

Foi o que aconteceu com omarinheiro José Luiz da Motta,que foi dado como envolvidonuma tentativa bontra o mi-nistro da Marinha, quando to-do o povo sabia que a policiaapenas queria' preparar o ei*pirito publico para que a Ca*niara pudesse, com a falta depudor que a caracteriza, ap-provar a "lei monstro".

Preso o bravo marinheiro,ficou a sua familia sem noti*cias e impossibilitada de over, pois o preso estava incom*muuicavcl como se fosse umcriminoso de morte..,

O drama desta familia des-esperada já foi por nos rela-tado. E finalmente, tendo AMANHÃ denunciadp o facto,o marinheiro appareceu, po-rém appareceu' nn Bahia paroonde havia sido deportado pe-ln policia cariopa c onde seencontrava nn mais miserávelsituação, em péssimas conUi-ções -jhysicas, devido aos maustratos soffridos na prisão esem recursos de espécie ai-«uma.

Divulgados que foram estesfactos *iela A MANHA, imme-

AccMtntt ro trabalho

Hontem, á tarde, o operárioAntônio Cordeiro, português, decôr branca, com SS annos dcIdade, residente no município deSão Gonçalo, no Estado do Rio,quando trabalhava na offlcinada Cusa de Carros da CompanhiaCantareira, foi' accldentado porum bonde, soffrcndo contusSesgeneralizadas.

Antônio Cordeiro foi ao prom-•pto Soccorro, onde recebeu cura-ti vos.

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' '•^-mmWÊÊÈÈMU ¦k-' <*? •»*,!'

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O ex-marujo José Luiz da Motta e sua companheira, com undo» seus filhinhos no collo

dialamente os operados do"Moinho Fluminense" se mos-traram solidários com o maru-jo victima dn ignóbil perse-guição, fazendo uma subscri-pçâo em favor da familia doexilado, subscripção esta querendeu 107$000 que, por inter-

PRFMTÜRA**********

s'I

ao-pagas,amanhã, as seguintes folhas,

; | do 14o dia útil: Directoria Ge-:;;|! ral

'de'Assistência, oe segaiin- ;;]j tes cargos: médicos, auxilia- ;;;; res, dentistas e pharmoceuti- ;;

; | cos. Directoria Geral de Um-;' pçza Publica; de.director até;;.ajudante do offlclal; DIrecto-; ria Geral de Engenharia, pes-;; soai operário;. Directoria Ge-;; ral de. Turismo, os seguintes J;;. cargos,.- encarregados geraesiLde-sevylco*. çflijarrcgadps de^jturma-ípBisoahopÇGar^ò.. ¦;'

. iw»! *'t& ¦.•tf írs^hifs* •."j*v * ¦***:*',, ***************¥*************'

jury sensacional de amanhãVae ser julgado o ex-commissario Bias Pimentel

O Tribunal do Jury vae ter,amanhã, um de seus grandesdias.• 13'. que entrara em julga-mento o ex-commissario Bias¦Pimentel, autor da morte do dr.Ernani Deschamps Cavalcante,figura de destaque no gabinetedo Chefe de Policia.

O crime oceorreu em 18 de se-ternbro de 1933, ás primeiras ho-ras da noite.

Bias, gozando de toda intiml-dade entro us funecionarios da

,rua da Relação, inclusive o pro-prio Deschamps, fora fi Chefatu-ra, ã tarde.

Xo Gabinete do major SaintClair, assistente militar do Che-fe de Policia, discutira com Des-champs.

A principio, sem paixão. Pou-co a PQütio, exaltaram-se. Porfim, a . controvérsia tornou-setão acalorada que Deschampsviu-se obrigado a declarar quefaria pOr o amigo fura do Ca-blncte. A discussão prendia-seã revolução paulista. Bias sei-Vira no sectnr João Alberto emCunha. Gostava de contar suasfaçanhas lá. Desçhamp.s ridicu-larizava-o. Em Cunha nunca selutara. SO se lutou no fim, Mas,ahi, quando Bias présentira ocombate, telegraphára para oBio, pedindo que o chamassem...Era essa a pilhéria proferida porDeschamps. Das outras vezes,

.Bins ria.com os outros. Nessedia, irritou-se. Trocaram phra-ses pesadas. Mas tudo terminouapparentemente bem, antes das4 horas,

Até 0 horas, Deschamps per-maneeeu na Chefatura.

Elle, o major Saint Clalr, ochefe de Policia e os outros au-xüiares. Tão despreoecupado semostrava aquelle das possíveisconseqüências do incidente datarde que conversara de outrascoisas, interessando-se por umamacumba que' fora varejada na-quelle dia. Bias, não. O Inci-dente abalâra-o profundamente.Elle dizia que sahlra da Chefatu-ra, que fOra ao centro da cida-de, e sõ depois ê que voltara.

.Ha razOes para crer, comtudo,que tivesse,-ficado nas immediações, rumiriando a vingança queafinal poz em pratica.

Pouco depois das 6 horas, des-ceu & rua Deschamps e os ou-tros membros do gabinete docapitão Pillnto Muller. MalDeschamps chega á porta, BiasInveste contra elle, interpellando-o. EHe afasta-o com um gestodespreoecupado. Bias insiste ealveja-o. O tiro não o attinge.Então, Deschamps procura des-armar o aggressor, lutando comelle. Jâ um segundo tiro, toda-via, disparado íi. queima roupa, oprostra sem vida. Preso emflagrante, Bias entrega a arma econfessa o crime. Ao própriochefe de Policia, que o interro-"ga"i elle. responde friamente: —

"Fui eu, de facto, que o matei!"Pouco depois, no auto de fia-grante, clrcumstancia toda a sce-na, friza detalhes e recorda an-tecedentes. Chega ase Interesr.sar pela sorte da victlma, cho-rando ao saber que ella jâ fal-lecera.

Processado perante o juizo da3» Pretória Criminal, sua defe-sa se'* orienta para a' dlri-menteda perturbação completa dossentidas e da intelligencia. Aaceusação contesta-o, firmadosobretudo no seu procedimentodurante' e apOs o crime. Remet-tidos os aiitos ao Tribunal ¦ doJury, vários juizes'juram sus-peição por amizade Intima coma vlctlma, Quem o pronuncia éum juiz civél, o ' sr. SouzaSantos, v" . . .-.

Submettldo a julgamento, pelaprimeira *vez, os jurados o ab-

Os comícios, hoje, daAJliança Nacional

LibertadoraRealizam-se, hoje, promovidos

pela Alliança Nacional Liberta-dora, comícios nas segaintes lo-

NA ILHA DO.GOVERNADOR,calldades: •. v— A's 17,30, jia sede do núcleoda A. N. L., ha Estrada Para-napuan, n.° 300 (Tauá), comíciode protesto contra o Imperialis-mo, Integrallsmo e o massacre dealliancistas por agentes do inte-gralismo, no ultimo comício dePetrópolis. Falarão, entre outros,os seguintes, oradores: Carlos deLacerda, Joaquim Ribeiro, Fran-cisco Mangabeira, Durval, Bastosde Menezes e Osmundo

' Lima.

Haverá bárcá no Cães Pharouxás 16,30. * '

EM PARACAMBY — A's 16horas e 30 minutos, em frenteã estação, grande comido para ainstallação do núcleo local,'sen-do oradores os srs. — comman-dante Roberto Sisson, HorácioValladares, Joaquim Rego eFrancisco Gonçalves de Moura.Em seguida, será inaugurada as6de e eIeito; o secretariado donúcleo. Uma caravana de ele*mentos da A. N. L. do Rio par-tira pari Paracamby, no tremdas 13 e 45, na estação Pedro 11.

NA PENHA - A's 18 horas,nu sôde do-núcleo, á rua Nica-ragua, n° J49, um comido deprotesto contra .os acontedmen-tos de Petrópolis.

EM.CATÜMBY — A's 17 ho-ms, na sede ã rua Catumby n.°31, comício de propaganda da ai-'liança, no qualfalará o jornalls-ta Newton Freitas, do DirectorloMunicipal, fazendo-se ouvir ou-tros oradores.

A REUNIÃO NA SE'DE CEN-TRAL — Promovida pelo núcleode Ramos, na sede da Central, àrua Almirante Barroso, n.° l, hu-verá Uma reunião publica rte pro-paganda para os moradores UeRamos, Bomsuccesso ê arredo-res, bem assim de todos "iqu-llesque desejem iuctar, slnceram**'!-te, contra o imperialismo e„o,.in:tegralismç.,!..,'.' ,. ..

noivem, depois de, debates aca-lorados que se prolongam atê amadrugada, aceitando a theseda sUa irresponsabilidade crimi-nal, pela epilepsia. **'

A promotoria publica recorre,todavia, e a COrte de Appellaçãoo manda a novo jury.

E', . a .esse novo jury que as-slstiremos amanhã.

A' aceusação está a cargo dopromotor Rufino do Loy, do pro-fessor Telles Barbozá .e dos ád-vogados Evaristo,

'de Moraes eEvandrq -Lins .e Silva.

A'Defesa, se apresenta com osadvogados

'Mario .Bulhões Pe-

dreira e João Romeiro Netto.Os trabalhos serão presididos

pelo jui?. .Eurico Paixão, fuhc-cionando.o .escrivão HenriqueMeyer. , .

A sessão terá inicio ao meio-dia em ponto.....

médio d'"A MANHA", foi ei-tregue á esposa do ex-marujo.

Esta, em seu nome c dos seusfilhinhos, vem, por nosso ia-termedio, agradecer aos opera*

y-;y^\;'^y^È*$l&ÍÊi

\

A filha, mais velha do ex-marujo victima da re-

acção policialrios do "Moinho Fluminenseo seu bello gesto de solidarie-dade para com o companheiroperseguido.

União Feminina do

iMBM)l»ll«IIM»0«

PREPAOS JOVENSRAM SM CON-

GRESSOA REUNIÃO DE HONTEUl, A'

NOITE, COM OS REPRESEN-TANTES REGIONAES

Realizou-se, hontem, com aassistência de mais do trezentosjovens-representantes de .nacleosregionaes, a segunda reunião pre-paratoria do l.o Congresso dá Ju-ventude do Brasil.

. Usou, inicialmente, da paliivra, opresidente da Commissão Exccti-tiva Central: Ivan Pedro De Mar-tins,'qüe falou acerca do movi-mento do Congresso por todo opaiz, mostrando, qual a posição dajuventude em, face da situação po-litica do Brasil,, ameaçado pelogolpe integralista, e a' necessida-do de luta contra a guerra e ofascismoi ¦

Fizeram ainda uso dn palavraos representantes .dos- seguintesnúcleos: Catumby, Sau'dc, Light,-Bangu', Garçons, e das escolas deMedicina, Direito e Lyceu deÂrfes e Officio c'outros. Final-mente debaixo de grande cnthu-síosmo falou o estudante Carlosde Uicerda, que prosunciou bri-lhante .oração^ cntreçqrtndn . deprolongados applausos.

Por proposta da mesa, foi elei-tn a seguinte Commissão Ilegio-nal, para dirigir os trabalhos deprèpnra(/ão do Congresso no Rio:

Presidente' —"Felinto EpitacioMaiàjecretario —''Hugo Romariz;Thesóureiro* — ¦ Piragibe Pin-toj Encarregado de .Propaganda---Milton Lobato; Encarregado deOrganisação — Çid Cerqueira'.

Ao terminar bs . trabalhos, foiproposta pela- assembléa um mi-nuto de silehció, cm homenagemao-.operário Cantil',, morto , nomassacre integralista de Petro-polis.

Fundado, hontem, emNictheroy, um Núcleo

desta organização \A' rua Visconde do Urugua>,

ri. 131*1, em Nictheroy, foi funda-do, hontem, ft noite, um núcleoda União Feminina do Bra-sil.

A' fundação compareceu ele-vádo numero de mulheres, queenalteceram o programma de-fendido pela Uriiuó, em benefi-cio da defesa e.dos interesses damulher "do Brasil. ¦ ¦

Na próxima quarta-feira, rea-lizar-se-a, uma reunião, á qualterá logar na mesnja.rüa, e nu-,mero acima, as 20 Horas.

A commissão de tfoganizaçãoconvida todas, as mulheres acomparecer a mesma, s.ílta dediscutir . os seus principio*; ba-sicos.

f**J**^*^»**-rrrr«-ff ******, *,,*

A MANHAEXPEDIENTE

Redaccão Administração eOfficinas — KOA BUEKOSAIRES, 111, Inkl. 1 e 2i End. Teler..* — MAUHS

—Tdephones: _Dlreccâo 23-5795 __,|i Secretario . : . . . q-j-scüa XRcdacçao .... . 24-0604 %Administra ção. . . 24-0714

Assignaturas:1 anno C0S0OO0 Mezes 35S00O

VENDA AVULSAiNo Rio e Nictheroy

inn 1-t'iB

No Interior 1200 réis \Em seguida o presitlenle da me-

sa, o estudante Medeiros Lima,deu por encerrado- os Irahallios.convidando a nssemhlén a eom-parecer á./conferência a rçnlizar--.|-..*.',da/â (lercncia... - .se sajjha.do .pi*9^.in.io,..pm..;|nüaJ..(iut>:j.y,.,t.-;•..-,-, .- ;..-/»-. ,-<;.vserá pi*evJairg^le.,,antiliuiciado.

'\'*****^****'*j***^**^'*^

Toda a eorrêsjiòndcíi.cia sò-bre niatei-ia refereriie á nil'-inijTístraí-ão rlcve ser dii-lvJ

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ILEGÍVEL- ¦

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Page 3: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

Domingo, 18 de Junho de IM* 1 MANHA 3

f******************************************************''*0-**'

OCTAVIO DE FARIAno morro do Salgueiro...

RSPEOÍAXi PAIIA "K MANHA".***** Í0**a*****************3

Tratando do ultimo romance srdo ir. Luclo Cardoso, o sr. Oç-tavlo do Faria, autor do doislivros fascistas, elogiou o vo-lume principalmente como umareação contra o romance de ca-

Íicter social que alguns escri-

loic» novos do Brasil vêm fa-sendo no Interesse de expor aopovo brasileiro a sltuáclo demiséria em que vivem milharesde trabalhadores niraes e cita-dinos do pais.

Livros que por signal têmmerecido do publico um aco-Hilmento grande, prova de que« povo. sente a sinceridade des-tes romancistas. Tambem n&o éde admirar que o sr. Octavio deFaria louvasse no romance doJoven mineiro esta face reac-clonaria. O autor do "Destinodo Socialismo" é um critico declasse e bole escreve única-mente em funcçâo da litera-tura chamada da "direita". Umdia destes veremos p sr. Octa-vio de Faria levantar a sua vospara apoiar a cretina campa-nha contra "A Selva", de Fer-ícira de Castro, falando, em pa-tria offendlda e em outras cot-sas iguaes. Emquanto isso vaeestragando o sr. Lúcio Cardo-¦o, o que é uma pena...

Não sei de titulo menos op-portuno que este de "Salguei-ro" dado pelo sr. Lúcio Cardo-so ao seu ultimo romance. An-tes dc mostrar porque, querofazer notar que neste livro nósvamos encontrar todas as gran-des qualidades de romancista edc poeta que o sr. Lúcio Cardo-so possue. Realmente estamosdeante dc um romancista. Haneste Joven eseriptor um creà-dor dc vidas, um movimenta-dor dc homens. Existe tambemum. poeta que se desdobra empaginas de uma grande e atéexcessiva belleza, se bem queesta poesia não chegue como em"Maleita" a estragar aquillo queos críticos chamam de roman-ce. O que estraga o romance dosr. Lúcio Cardoso são outras evarias coisas.

O que se nota de começo nes-le romance de Lúcio Cardoso éque elle botou typos intelle-ctuaes, botou os seus conheci-dos dc bancada de café com assuas tremendas discussões es-piritualistas no morro do Sal-gueiro. Personagens bem le-vantados, que vivem por contaprópria porque o sr. Lúcio Car-doso é um romancista, ambien-te bem descripto, mas os perso*nagens falsos dentro do am-biente, desligados inteiramentedelles. E' como se num roman-ce dc psycologia o romancistacolocasse Índios do Amazonasvestidos de casaca nos bailesdos Casinos do Rio sem dizera ninguém que elles vieram dasmargens do Amazonas. E* claroque o leitor sentiria a falsida-dc do caso, a luta do personageme do'ambiente. Por maior vidaque o romancista tenha dadoaos seus typos (e este é o casodo sr. Lúcio Cardoso), o ro-mance sae falso, sem nada dehumano. -

O sr. Lúcio Cardoso collo-cou no morro do Salgueiro o

Todos

sabem que o escri-ptor Bcruui-d Shaw é umhumorista e, principal-.uciiie, que 6 um grande

uu...oiista, Todos sabem tnm„cinliUc uo melo dás suas piadas e••blágücB", Beriiavd Shuw dizmuita verdade pesada.

Lutando contra todoa os pre-conceitos, o escrlptor Mandanuo é um simp.es fazedor de pi-Licriàs. Coin o seu sorriso bro-a.eo de veilto gozador, tem cau-suuo máo humor a multa gente.Miiiia agora, telegrammas che-

giidòs dc Berliin. noS dão noticia"„ irritação piovocada entre os

"s,abios uazisitts", por certas de-e imiyiies do humor^ta na voltam\ sua viagem á África do Sul.O nue liernurd Shaw decorou íoimim coisa simples: Bisse, ape-;<;as, que os arianos da Áfricadeviam casar com os negros, por-nue se uão houvesse esse cruza-menti, deutro em pouco, osbmncòs não se manteriam mais,por uqüeües logares.»

O escândalo que estas declara-i".i.s do eseriptor causou uu Al-iniuuiia foi onorme. Todas a»

üit-cs dos nazistas corurnm anteo receio de um dia casar comuma negra, «lies que expulsaram•Ja Alleiuanha Thomaz Mann, sóporque era filho de brasileira...

O ministro Sul-Atrlcano, que *por lá considerado uma autorl-dade nestas questões, porqueupola ae tbeorlas nazistas, veloinunedlatomente declarar que osr. Bernard Shaw não passavade um humorista • que o go-verno brltannico não Iria consen-tlr naquelle cruzamento de bran-tos e negros... Porém os naaistaaaluda ficaram oom medo e

Octavio de Faria e outrossenhores e seuhorUas que con-tinuaram lá aa intermináveisdiscussões que vêm tendo hacinco ou seis anno* sobra aexistência de Pcus e o valor do•r. TVlstio de Athayde... Ora,estes senhores e prlnclpalmen-te estas senhoritas hlo estãoacostumadas ao ambiente dèmiséria do grande'morro dossambas .«daa navalhadas * doRio de Janeiro. Se sentiramrealmente mal naquelle ambien-te e estragaram um romance'...A prova disto é que todo o dia-logo do livro do sr. Lúcio Car-doso é de uma falsidade deso-ladora. NSo se admitte que uniromancista da sua; força fizesseum dialogo tio mim,' tio falhode naturalidade como é o dia-logo de "Salgueiro". Mas éclaro que tinha que ser assim.Nio sao homens e mulheres doSalgueiro, creaturas batidas pe-lo soffrimento. pela fome, pelavida nos casebres de calxio, quefalam naquella linguagem puro.E' o sr. Octavio de Faria è maisdiversos senhores Intellectuaese senhoritas intellectualisadasque acceitaram representar esteromance de Lúcio Cardoso eque o romancista levou para oambiente doloroso do Salguei-ro.

Tambem nio foi um homemdo Salgueiro que recebeu Deusem lingua de fogo, de repente,quando todo o ambiente o le-varia a receber coisa muito di-versa se este romance fosse emverdade um romance, dos mora-dores do morro dó Salgueiro.O sr. Lúcio Cardoso applicaDeus ao seu personagem comocertos médicos applicam pastl-lhas ao seu doente. Depois vemo sr. Octavio de Faria e batepalmas... Parece até o sr.Amoroso Lima relatando a suaconversão,..

O erro inicial deste romanceé que elle nio é um livro vjyi-do. Dahi nio ser um romancehumano c.sim uma simples pe-ça literária, de grande bellezaquasi sempre, mas1 falsa epòrconseqüência fracassada.- Saltaaos olhos do leitor que o roman-cista conhece o ambiente 4o seuromance, de passeios que ládeu. O artista que .vae passearnos logares extranhos dá cida-de. Achou que seria um gran-de ambiente para um romance,o que é verdade, e tratou dedescrevel-o. Mas não basta co-nhecer um pouco um ambientepara vivel-o. E quanto aos ho-mens e ás mulheres que hábi-tam o Salgueiro o sr. LucipCardoso não as conhece abso-lutamente. Dahi escrever umlivro sem o ter vivido; fazendopassar num ambiente .de mise-ria uma historia que. só .terialogar num ambiente de abas-tahçá pois os pobres do Sal-gueiro não têm tempo para ascogitações intellectuaes. dospersonagens do sr. Lúcio Gar-doso. / "

Este livro é uma bella'com-posição. Porém nelle, não. va-mos encontrar aquella força dcvida e de verdade que o ronian-ce teria se o autor em vez defazer composição fizesse um 11-vro vivido, um livro da dor realc verdadeira que a. fome fandescer sobre o morro do Sal-gueiro. Não quero negar que oshabitantes daquelle morro nãopossam ter outras preoecupa-ções que não as materiaes. E'claro que podem e.muito pos-sivelmcnte as terão. ;Porém oque é falso — e só é explicávelpelo desejo de fazer o roman-ce servindo as uma classe, nocaso a dominante — é que es-tas preoecupações levassemaquelle personagem ás conclu-sões que levou. Tão falso queo romancista Jogou mal a car-tada e não soube explicar a pe-netração de Deus no seu heroe.Tambem como essas coisas sãoum bocado mysteriosas e ficamalém da compreensão de pobresmortaes... \* Os moradores do Salgueiropodem protestar. Elles não es-tão photographados no roman-ce de Lúcio Cardoso. Tambemo sr. Octavio de Faria, váriosintellectuaes e diversas senho-ritas intellectualisadas podemprotestar dizendo que em ver-dade têm aquellas preocçupa-ções mas que não é nos bote-qüins do Salgueiro que as vãodiscutir e sim nos caros bote-quins da cidade onde a luz écléctrica, onde ha saladas defruetas e doces c onde hão: s&vê a luz sombria dos, fitos'e ascaras magras de fome..'.'.¦

Pòr isso mesmo um :;hteratoperverso me dizia que ó'livrodo sr. Lúcio Cardoso devia tero titulo de "Metrópole" e nãode "Salgueiro"....- - ¦¦'<JORCE AMADO

OS HERÓICOS SOLDADOS PAUUSTAS^

Entre as explicações dadas pelos che-fes integralistas sobre o recuo de sua an-nunciada concentração em São Paulo, umaha que merece especial relevo. E' aquella emque manifestam sua desconfiança em relaçãoaos elementos da Força. Publica, chegandomesmo a confessar ainda bem viva a Irai-branca dos acontecimentos de 7 de outubro,no Largo da Sé...

Como seria de esperar, não se limitama assignalar o facto evidente da repulsa dossoldados paulistas aos bandos que se orga-nizam para liquidar as ultimas garantias ile-fendidas pelo povo brasileiro. Entendem declassificar a attitude da Força Publica, e,para não perder a vasa, desempenham o pa»pel de reles policialismo, denunciando o quechamam a "infiltração communista" no seioda tropa.

Ainda assim a confissão dos logares-tenentes do sr. Plínio Salgado assume a si-gnificação de um elogio á brilhante corpora-ção militar de São Paulo. E já que os "theo-ricos" sigmoidès, de tanto haverem menti-do a seus illudidos adeptos e ao povo em ge-ral, não merecem mais fé, quero deixar aquio meu testemunho pessoal. Aos soldados dagloriosa milícia paulista devem realmente osbrasileiros um concurso formidável, na lutaanti-fascisfa. E é mais um titulo de beneme-rência para aquella gente modesta, discipíi-nada, recolhida a uma discreção que é a anti-these da fanfarronice, mas em cuia bravura,em cuja lealdade, em cujo espirito de sacri-ficio deve sempre confiar o povo.

Eu conheço de perto a brilhante officia-fídade da Força Publica de São Paulo, ondeconto um numero não pequeno de amizadesoostas á prova em situações difficeis. Priveide perto, com os sargentos e os soldados,nos agitados dias que vivemos todos, quandoá burla da "revolução" de 30 exasperava osmais sinceros combatentes e a ambição deaventureiros de todos os quilates creavapara os revolucionários paulistas um ambi-;yite de desassocegO. Foi em momentos criti-cos, sob á ameaça de golpes reaccionanosque visavam a um tempo a existência daquel-Ia corporação e as liberdades populares, mui-to precárias sob os poderes discrecionariose a fúria do "Iibertador=carcereiro" sr. Ba-ptista Luzardo, na chefia de policia do Dis-tricto Federal, intromettendo*se na vida detodos os Estados e pretendendo estender asua furia opjiressora, por meio da famosafederalizacão da oolicia-politíca — foi nessaépoca de confusão, de embuste, de desen-freada violência que pude sentir quanto os

soldados paulistas vibram em unisonocomo sentir e as aspirações das massas, de queprovêm. Uma hora houve em que instrumen-tos da mais sórdida provocação ameaçaram"fazer calar para sempre" a voz da impren-sa que combatia as mystificações e o arrochoda dictãdura, tão impopularizada em SãoPaulo. Defronte do jornal em que trabalhava-mos alguns jornalistas fieis á revolução que0 povo desejou, que o povo fez e os politi-queiros deformaram e trahiram, chegaram aassestar metralhadoras, tramando nossa cha-cina. Então, fomos procurados por elemen-tos da Força Publica, que nos asseguraramseu apoio ziaterial, animando-nos a proseguirem nossa campanha pelas democracia, pelalibertação do Brasil.

Quando, em 1932, fracassado o movi-mento constifucionalista, a frouxidão e ainépcia do alto commando, a aggravar a du-biedade e o manobrismo interesseiro dosaproveitadores da retaguarda, apontaram,aos paulistas como trahidores, justamenteaquelles que mais denodadamente se haviambatido nas trincheiras, sem munição e sem oconforto alardeado pelos amadores de radio,muito se confrangeu meu coração. Vivi a tra-gedia daquelles bravos. Senti profundamen-te com elles a dolorosa incomprehensão, fe-lizmente passageira, de um povo a que ha-viam dado tudo. e do qual, por inspiraçãoainda de elementos que assim fugiam á res-ponsabilidade do desastre militar, recebiamum tratamento injusto.

Na condueta denunciada pelo pavor dosintegralistas, os heróicos soldados da ForçaPublica de São Paulo confirmam aos cida-dãos paisanos as suas bellas tradições deconfraternização com as massas. Valentesque resistiram ao bombardeio monstruosodq bernardismo, e fizeram a marcha épica ámargem do Paraná, sustentaram a campa-nha do Iguassu', engrossaram a ColumnaPrestes, para o maior feito da historia mili-tar do Brasil, elles apparecem-nos entre oscampeões da peleja incruenta pela democra-cia, contra a nazificacão dò paiz, contra amaior oppressão de nossa gente e a maiorexploração de nossa terra pelos que se alu-garam ao imperialismo.'¦:, E' preciso que o povo brasileiro, á suavanguarda o valoroso sector paulista, reco-nheça a sinceridade desses soldados anony-mos e humildes e lhes retribuam com a mes-ma dedicação, com toda a sua sympathia,com o apoio de que elles precisarão quandoos visarem nossos communs inimigos.

| Si o integralismo vencesse noI Brasil entraríamos em guerra~~~~ com os povos vizinhos ""***'

0 SR. PLÍNIO SALGADO QUERIA A

OCCUPAÇÀO MILITAR DO CHACOE* conhecida a llgcirc/u

com que o sr. Plínio Salgadoaprecia homens, coisas u fa-cios, avançando conceitos queou revelam uma grande "co-i-agem" de um cérebro «esarru-mado ou a mais extrema irres-ponsabilidade.

Lembram-se os leitores que,certa noite, ao Instituto Na-cional de Musica, elle atacouo Exercito brasileiro, quoren-do dar ás suas milícias o pa-pel de garantir a integridadenacional.

Forçado pelu péssima reper-cussão que encontrou da partede toda a gente, especialmentenas classes armadas, o seubestialogico mystico é incon-veniente, o "corajoso" Plinio,como sempre, se desdisse.

Mais tarde, em Ribeirão Pre-to, declarou em um comíciodos "camisas verdes" que o sr.Getúlio Vargas ou é um cyni-co ou um imbecil.

Amedrontado com as possi-veis conseqüências dc suadesenvoltura de linguagem, opretenso "fuchrer" brasileironão teve duvidas em fazer oque sempre faz e tratou deengulir o que sempre faz.

Temos agora mais uma amos-tra da leviandade do chefe dointegralismo e da espantosaincomprehensão do alcancedas palavras de que se ser-ve.

O "Diário da Tardo", deCuritybu, 2» edição, do diaS do corrente, sob o titulo"Uniu bravata inconveniente",refere que, num dos theatrosda capital paranaense, o sr,Plínio Salgado fez uma con-ferência "que durou nada me-nos dc quatro horas".

A certa altura, naturalmen-te por sentir o enfado da as-sistencia o conferente proeu*rou agitar-lhe os nervos frioscom uma dessas affirmatlvasem que é fértil o seu espiritoconfuso e desequilibrado.

Vae dahi, o homem largouesta coisa enorme, que nãochegn a ser uma bravata por-que é apenas o frueto de umamentalidade enfermiça, irre-inedinvclmento condemnada:"O chefe integralista, distextualmente aquelle órgãocuritybano, affirmou que seessa doutrina já dominasse aadministração, do Brasil, esteteria feito a occupaçãb militardo Chaco!"

Como se vé, isso apenas con-firma mais uma vez todas ascriticas quo têm sido feitas ás"idéas" do homenzinho dosigma, se o integralismo domi-nasse o nosso paiz, teríamosapenas, no interior, escravidãoc, no exterior, nggressões aospovos vizinhos que apesar dosrespectivos governos, só têmdemonstrado amizade peloBrasil.

O

PEDRO MOTTA UMA.

o ar. geverino M»rl* eBarros, o n. V io bandode compa*»*»- do ar.Agamemnoa Magalb&es,

Utu." «lagslflcou as declarações com assento na Oanuura, «J*"™*do humorista de uum cinismo aubix 4 tochygraphia f> Palácioirresponsável de um escrlptor de Tiradentes, toda vea que faa umobras dramáticas". Realmente,deante desta pUi-ose desapparecetoda • seriedade do caso. Tudovira bwnorisino. Os allemfies tas-¦.-latas, para responder a uma de-

lar ação de um eseriptor uni ver-salmeutt oeleibre e admirado, dl-item, apenas, que o que eUe de-

luxou £ um "cinismo irrespon-savel". £ sabem por que as de-claruções de Bernard Shaw nãopassam dc "cinismo Irresponsa-veí" T Porque eU» £ um autor deobras dramáticas...

Signal que os autores de obrasdramáticas não estão muito 00-tados na AUemanba íascista. <Su-Uo que disser um autor de obrasdramáticas, não passara de d-ulsu» irrespondível... Calculem,meora, o seguinte: se, por umdestes acasos, o sr. Plínio Salga-do tomasse o poder no Brasil,c«mo se arranjaria o sr. ItcmatoVianna, autor de más obras dra-matloas, que vendeu ao integra-llsme até coisas que não possuiscomo talento e caracter ? Fica-ria, coitado, impossibilitado defazer declarações™. E logo elle,que gosta tanto d* apparecer nosJoraMfe.*

discurso, pa»» cortar, trechos ouadulterar 9 sentido de sua»próprias palavras. Depois, quan-do a bnprensa, valendo-»e dosserviços de seus prop|rios repor*ters, divulga as. palavras . ?*»»-mente í pronunciadas, por a. e*.,^m o compadre do ministro e•falaiobre a acta, otfendèndo, osb'rios proílsslonaes dos; jor-mOlataa, aobusando-os — elle, odeturpador do que elle própriodia—de"altenr • sebtldo de seusdiscursos de deputado òslouro.

Mas, o sr. Marta e Barros vaemais louge. Deipols dé riscar natachygrapbla o que dls, depois dedesmentir o noticiário que nãoesta sujeito aos oapriiishos.de seulapls, vem » bancada de Impren-sa e declara não ter tido a Inten-ção de otíender os obronlstasparlamentares...

Afinal de contas, se a línguado compadre Severlno não o aju-da, mas ao contrario, sô sei-vepara embaraça-lo, por que 8. ex.não segue o exemplo de um seucoUcga o Ulustre sr. A>TO».doBastos, que, deputado em variaslegislaturas, nunca se metteu atoner discursos?

Os exames na EscolaMilitar

O ministro da Guerra recebeuhontem em conferência os gene-raes Paes de Andrade, chefe doDepartamento do' .Pessoal doExercito, e Meira de Vasconcel-los, commandante da Escola M.l-litar. Esté-ultlmo gsneral foi tra-tar dos exames da Escola Mil-tar a se realizarem- no próximomez de Julho..

, _______ oooo ——

Officiaes do Exercitochamados com ur-

genciaaolioPór ordem db ministro da

Guèrna, o chfee do Departamen-to do Pessoal do Exercito dirigiuum roldlo. ao commando do 21Batalhão de Caçadores, no RioGrande do Norte providenciandopara que se recolham a esta ca-pitai, com a máxima- urgência, osseguintes officiaes pertencentesaquella unidade: . major JosuéJustiniano Freire, primeiros-te-nentes ívo Borges! da FonsecaNetto « Gonçalves Rocha e oaspirante Ulysses Cavalcante.»¦'--" T>-.n'

k greve dos textis de¦m^í v» xí„'_.

*********************************************************

PETROPOLIS, 15 (Do envia-do especial (d* "A MANHA")—. Atê agora, a greve dos textisnáo teve solução de contlnulda-de. Os paredistas sô voltarão aotrabalho depois de attendldas assuas reclamações.

Com a adhesâo dos operáriosda "Fabrica Cometa", o movi-mento tomou novo impulso, e sôterminara quando os patrões seraüolv-erem a attender as recla-mações do operariado.

MAGE', 15 ("A MANHÃ") —O aspirante Radhamés, comman-dante do, destacamento policial>.jcai prendeu, na madrugada dehontem, em suas residências- osseguintes operários da fabrica detecidos Santo Aleixo, que seacham em gréve,>em signal deprotestai contra o bárbaro e co-varde .'assasslnlo do qperailoCantu' praticado pelos sangulna:rios integralistas:

Ramiro Duarte Pintó.YSebastl-ão Alcântara, João de Deus eWaldomiro Terra; este ultimo deMagé, removendo-.os paraj a Po-llcia Central de Nictheroy.

Os operários,, segundo infor-mações colhidas, na própria po-llcia, foram presos viol-entameri-te, eni suas residências, pelo re-ferido aspirante, que commanda.o destacamento para ali en-

****.

: üm camtão do Exercito, flemwidaflo pelo ]policia] chefe integralista de Santa Ca-1

tharina, desafia-o para duello!FLORIANÓPOLIS, 15 — (Havas) — O capitão

Renato Tavares, vice-presidente da Alliança NacionalLibertadora e ex-commandante da Força Publica doEstado, desafiou para düello o sr. Othon Deça, chefedo integralismo local, em virtude do ultimo tel-o de-nunciado ao commandante da guarnição federal des-ta capital. As testemunhas do capitão Renato Tava-res são os srs. Álvaro Ventura, que foi deputadoclassista, e Antônio Luz.

AtUIa Soares foi ciei-to para a Câmara Mu-nldpal, com os votosque o Partido Autono-

mista lhei assegurou, lncluiudo-ona chapa de vereadores. Comclle entraram para o Legislativodo antigo largo ds Mãe do Bispo,outros exemplares novos, da fau-na política, que a enxurrada rc-volucionaria nos trouxe, parumaior desencanto dos que che-garam a acreditar nas vantagense nos benefícios que porventurapudesse proporcionar & collectl-vidade, um movimento políticocomo o de 1930. Sc o movimentofoi estéril, no que diz respeito áspromessas opm que acct-noti aopais certos aproveitadores doslucros materiaes que o choquearmado proporcionou, forammais do que estéreis, pois, vlc-ram a se tornar verdadeiros en-traves a tud° quanto se pudeuseesperar de utll e proveitoso doregimen post-revolucionario.; Osr. Attiia Soares fax compa-nhia, no antigo Conselho'Muhlci-pai, aos vereadores de visão po-litica e social retrograda, embota-da pelo mais carrancudo reoceio-narismo. As suas arrcmettldascontra tudo que não se Inspireno grosseiro conservadorismo dosr. Alberlco de Moines, afinampelo mesmo dlapasão da palrora-gem oratória dessa segunda viado asurario Modesto Leal. Attiiae Alberico se entendem e se com-pletam como se um fosse a almado outro, c os dois, juntos, fos-sem o conde em pessoa, numadupla üioarnação da velhice hu-mana em estado senil c do re-tardumeuto mental Incurável.

Do vereador Attilu não sepoderia esperar gestos que odistinguissem dos demais es-treantes políticos sem a necessi,-ria dose de bom senso para rt~sistlr ás imposições da verdade,A.sua condueta, não chega a serum Imprevisto. Convenhamos,porém, ' qué as suas explosõescontra o espirito novo do nossotempo, são um desafio á menta-lidade liberta que se vae ci-ean-do no paiz, contra a vontade,,mesmo dè todos os rcacclonarlosvelhos e moços.

"PAXHABEMÜS!*oooo

Uma grossa cineada do"Pacificador"

¦ ¦

- ¦

*********; O chanceller Macedo Soa-';; \ res pôde ser um grande di- ;; > plomata, mas é um péssimo ;

latinista. Foi essa a obser- |! vação que nos fez um calou- ''', ro dç latim, reprovado no !!! exame vestibular, no anno !!; passado, quando leu nas fo-! 1

; lhas a phrasc pernóstica,!;;; proferida pelo ministro pau- ;;> lista c civil ao sahir da sala ;]! secreta, onde se discutia, em ;\! Buenos Airc/s, o protocollo ;! da paz. ¦!

! — "PAXÍIABE\n»S", disse 1i aos jornalistas que aguar-1!!; davam ansiosos' a, sahicja dos !;; diplomatas... Mas essa phra- ; ,^;;se o próprio conego Olym- ¦; *1

;; pio de Mello, que vae pouco ;;;! além do dominus vobiscuni, ;;', teria pejo em dclctrear... ;

O verbo "habere" em la-;;tim é um verbo transitivo e, !

I como tal, exige o comple- !I; mento objectivo, que, por !',

; sua vez, rege o aceusativo. !|!; O aceusativo de "pax", des- |

; de antes da época em que!;'! Júlio César voltou victorioso ;; das Gallias, foi sempre "pa-;;; cem". Assim, até o sachris- >

tão dn igreja da Gloria, si ;!; fosse peroba, em vez de "Pax >; habemus", diria: "Paçem ha- !

tt:

bemus"...., ¦!: Mas deixemos de lado essa !;• questão de lana caprina, unia !> vez que o chanceller,. com !;\seu trabalho,- salvou os foros-;'de civilisação da... latini- -dade...

. *****************************

H000

í*************************************************************

viado pelo Chefe de Policia. Omotivo da prisão, ê, qv^ Radha-mês, obedecendo âs ordens dosproprietários das fabricas, paraimpedir que os'operários recebe-«mo pagamento, que deveria

aer effectuado, hontem. mandoudeter aquelles operários, afim deconseguir a volta ao trabalho dosdemais opernrios.

Soltos afinal!, Os'operários de Nictheroy, sa-bendo da prisão daquelles com-

panheiros, procuraram, o dr.José Leomll, a quem solicitaram,a liberdade dos detidos. O advo-gado, requereu, uma ordem de"habeas-corpus", tendo a policia,mandado os trabalhadores empaz, afim de prejudicar a ordemImpetrada.

Os trabalhadores, perversa-mente arrancados de suas chou-panas, estavam na polida, des-providos de calcado, e roupas déagasalho, visto terem sido colhi-dos de surpresa.

************************************** jistttti fff«nr'rrr---—•¦¦¦r,ál mmmwi«wwwwww»ww«w

Nà O A D HE RI RAM\n**********************************+

Contaram que o doutor Arthur Bernardes, ex-presi-dente da Republica, e o major Juarez Távora, ex-ministroda Agricultura, tinham adherido ao integralismo.

Toda gente acreditou.Os jornaes quiseram saber dos membros novos as suas

impressões, os seus enthusiasmos, as suas esperanças.O major foi encontrado immediatamente pelos repor-

ters. Gosta de ser publicado. Nâo se oceulta. Não se ró-ga. Desde as entrevistas collectivas, é um habito .antigoqtíte elle tem: falar & imprensa. Para dizer que não. Nun-ça, a não ser sósinho, disse que sim.

Podia fazer excepção, desta vez.' Nâo fez.Firme na teimosia, depois de escutar a pergunta, res-

pondeu: '— Não sou integralista l. E expoz outras opiniões.\ O doutor, ao geito de antigamente, ninguém conse-guíu vêr.

Se não se manifestasse, de quando em quando, porterríveis accidentes, terminava considerado, no pavor, ocompanheiro nacional do Sacy-Pererê, e na calma, maisuma fantasia brasileira.

Nem Sacy-Perère, nem fantasia brasileira.• Os sustos que nos prega, lhe af firmam a presença

real, embora, real mesmo, seja a ausência delle.

Espécie, de Deus. Fica no céo. Manda o Filho á ter-ra. (O Espirito Santo virou Estado).

E' sempre Arthur Bernardes Filho que vem salvar dopeccado original. .

Não salva, porém fornece esclarecimentos."O milagre repetiu-se, agora, no caso da entrada na fa-milia do autor d"*0 Estrangeiro":

— A noticia não tem sombra de fundamento. E' fru-cto de uma exploração. O presidente Arthur Bernardescontinu'a onde sempre esteve, pregando e defendendo oregimen democratico-liberal".

Pregando e defendendo o regimen democratico-ii-berai...

Nâo posso pensar nesse pregador e defensor, sem pen-sar numa coisa de Michael Arlen sobre os homens e as mu-lheres da America do Norte:"A paciência, a indulgência, a timidez, e o aborre-cimento dos homens inspiraram ás mulheres uma convi-cção da superioridade da sua própria intelligencia".

O doutor Arthur Bernardes é da America do Sul enão é do sexo feminino. -,*

Mas, a nossa paciência, a ..nossa indulgência, a nossatimidez e o nosso aborrecimento inspiraram ao doutorArthur Bernardes uma convicção da superioridade da suapropriq intelligencia...

;..yi\: ' ~ÍJÍ ÁLVARO MOREYRA.

A opinião publicaauíista acha que o'^tegralismo soffreuuma debota defi-

Realisa-se, hoje, em Sãoaulo, como estava an-

nunciada, a concentra-ção da Frente Commum********* *#*#*#**#>

S. PAULO, 15 (Pelo tele- \phone) — O comicio-monstroda Frente Commum anti- !

1! Integralista e anti-lmpcrlalis-;.ta realizar-se-á amanhã, ás ir,

!; horas, no rlnk S. Paulo, como! está annunciauo.

!; Reina grande enthuslasmo!; entre as massas trabalhadoras!; por essa demonstração. I

'. Tomaram-se todas as provi- >denoias para o caso de umaprovocação dos bandos arma- ]-

'' dos do sr. Plinio Salgado. ;-Aliás, a Impressão dominan- ]-

te na cidade, mesmo entre os j;Indifferentes ás lutas pollti-cas, é de que o integralismo,

; com o seu ultimo reeúa, de-;; sistlndo da concentração de;; amanhã, soffreu uma derrota í;; irreparável. '!; Nas suas hostes, já tão en-!; fraquecldas, o desanimo é!; mmenso. í

O sr. Plinio Salgado contes- í$ soi^ com Isso, que não pôde ç

Ímais

enfrentar a A. N. L. !JHontem installou-se, com a ?,

presença de centenas de pes- ií soas, o núcleo da Alliança, no |t Jardim America. ií Hoje, ft noite, installa-sc o f,.{ núcleo da Lapa í^»^^#»»#'»»**^»****<'*****s*#*»*<

a nu Câmara Municipaluma dupla muitíssimocuriosa: Alberico doMoraes-Heitor Beltrão.

Soo os dois contia-regras maladivertidos daquella dívertldlssl-ma assembléa.

O sr. Alberico, calxeiro docoude .Modesto Leal, inspirador eguíu dns operações de agiota-,gem com que o famigerado tan-tos por cento estraugula até fiaultimas os Infellies que necessi-tam de empréstimo, banca datribuna o "homem probo", oguarda inatacável, o vigia incor-ruptivcl da economia popular. E,volta e mela, lú pula elle a pon-tiflear,. a exigir informações,multo digno na sua roupa de ve»reador — que mais tarde, no es-crlptorlo, é substituída pelo <••saquinho de panno ralo oom •lapls das contas de juros no boi-sinlio dc cima... • •'

O sr. Heitor Beltrão, a'falarverdade, nada tem de seu qne*lembre um usururlo. Não é domesmo gênero que o sr. Alberl-co. Mas é Interessantíssimo tam-bom. Porque, se não recordaSnilock; recorda Accaclo.

Todo elle é, dc íacto, AooaCto.O topete, as lunetas gravei, a»plirases graves, a cretlnlce gr»-ve... Nas sessões, oecupando loa-go tempo e, multo espaço, .ellolança palavras ei gestos a gr»-nel. Ha uma pose sua, falandosobre a entradu dos photogra-plios no recinto, publicada pelo»nossos confrades do "Diário d»Noite", que é uma-maravilha.Soleuue que nem Napoleão na»Pyramides. E, para quê ? Par»lançar este, ineoniparavel logar-commum: "Senhores, as objectl-vas dn imprcnisa são os olhos depublico I"

E' um 0111)111110, o sr. HeitorBeltrão. Uin capitulo de meda-ilionismo, de bate-papo ôoo, defiguruções imstiçus, de Irreme-diavcl cubotluismo. Tal qual Ac-caclo.

Só o que é lamentável é que jáso 'tenha

passado u época emque esse persoSiagem fea carrel-i-a c que estejamos, agora, uu»tun época em que as suas incar-nações conseguem, apenas, fazerrir a alguns — e eugulliar a ou-Uos... -

'Í-È,:.:

ILEGÍVEL»

Page 4: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

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À\ ft MANHA IV Domingo, 16 de Mho de 12«VlÜ

Em seu campo o S. Christovão medirá forças com os"muíatinhos rosados" do BangMwéiiiiwii^^

;>**'•tá

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QUAL DOS DOIS PER-DEDORES BAQUEARA':OLARIA OU MADUREIRA?Uma partida em que os dois contendores

necessitam vencer — Os teamsr* ,

Quando dolH perdedoroa no en-contraiu, o que poderA, reaultnr,•«nüo umu partida dum cm to-doa os H.ntldort e uma victorladisputada It technlea, u eutliusl-RHino e ft vontade do vencer?

Pola 6 Isso, Jttatnmenlc, qi ie of-fereeo o encontro do hoje, entreo Oluiia c o Mudurelra, nu cum-po do primeiro, fi estação PedroBrnestu, Ambos mio perdedores.'Nüo Inscrevem, om seus «corvos,uma uiilt-u victorla ou um uni-co empate. Tolvex, frueto de umnconsiderável falta de "chance".Talvez,

Certo d, porém, que, pt lo trel-nuinenio de Ntian caquudriui o pe-loa "eraclt»»" que se alistam naasuas fil. lru., tanto o Olaria quan-to o Mudurelra poderiam se en-

, contrai- numa outru situação,Mas oh azares do football assimnüo o permlttem. Ambos, contruo Carioca, por exemplo, perde-ram quando, ao menos, podiamter empatudo. VI, coiimi interes-santo, 1 a 0 foi o acure pelo qualambos cahiram deri-otudoa,

Agora, tal sltuocão de perdo-dores nilo persistira. Um dellesse sagiui-A o vJncedor da con-tenda, lovando-te em considera-cão que, a nenhum dos dois, in-teressa o empate. Qual delles, noentanto, levará a melhor?

Pôde vencer o Olaria. Conta aieu favor com os factores cam-po o torcida. Obedece, ademal»,aos mcthodos dc treinamento deam experimentado tcehnlco. alémfl« ostentar, em suas fileiras, ai-(uns elementos de inncgavcl va-lor, toes co'mo: Alfinete, Picrre,Jaguat-fio e -. Üblratan. São 'cre-lenciaes prevalecerão no rcíul-dro lcopoldinfiise. Mas essas cre

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j|H^K^. ( ' 'm^—X m\J^mV^AVi^Smmm\

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Na leuniác deche venceu a

hentem, Capri-ultima preva

NOR IV AL

Assim são 04 dnls bandos que,logo mais, cruzarão as suas for-ças. Cm delles terá de sacrificar-

.enc-anes prevalecerão no reatil- fJm^^M1^^'^ per"lado dn nintrh? dedor, baqueando mais unia vez.U«loaom.iu.h.' < Mas so ha pergunta dlfflcil de

Talvez sim. Talvez nâo.E' que o Madureira, também,

conta com algumas possibillda-(es de victorla. Apresenta, emleu quadro, mal» . pontos «Hosque o Olaria. Atiui c uni Onça.Alli um Bahia. Um Curto. UmFraga e assim por diante. Além'iJasQ offerece um jogo de con-iuneto bastante apreciável. E'um quadro que se locomove.comcoheeão e firmeza nem se a temo-risar com a tactica adversaria.Perdeu para o Vasco. Depois,porém, frente ao Carioca, fez«ma notável exhibkjão.

ser respondida é, Justamente,essa:

Qual, dos dois, será o d erro-tado?

Os teamsOs teuius deverão obedecer 4

seguinte constituição;OÈiÁ-RTÃ: — Üblratan: Joa-

qulm e Anuindo; Alfinete, Alfre-doi o Adão; Humberto, Anthero,Plerre, Horaoio e Jaguarão.

MADUREIRA: — Onça; Fragae Tulça; Camisa, Lôlico e Ferro;Adilson, Bahia, Bahiano, Curto eDentinho.

Mula mula aiibbntliui'íol offa-ctuiulu, liuntom, no lllppndromoBrasllolro,

No primeiro promlo,. Zumba íola jirlmoliit a pular, mua Ioho emseguida, Jagatütw por ella p«m-¦ou.

Unm voz na 'vanguarda, o íl-lho dc Fan farra llmltou-ae a ku-lopur, cruzundo o disco com do|acorpos do vantagem sobre Mou-resco, quo dominou Zumb(t porquatro corpos,

Sulustluno Butlatu Incumbiu-sc da dlreccão do pensionista deNcstor P. Clomea,

Fazendo nua estrOu dc modoauspicioso, l.lhit: Time foi o ga-nhador da aegunda prova.

O filho de Oaffodll, que foi jil-lotado pelo Jockey Bruullo Cruz,Júnior, que também attende aoseu entralncment, não encontroumulta difflculdade em derrotarNegro. Um terceiro chegou l.ul-laby.

Confirmando us nosauu prevl-sScs, Brazlno c Astro*íoram oaprimeiros a cru.ar o disco dechegada, 110 prêmio "Galmlta".

Coube o trlumplio ao filho deGrasshopper, que uma aeinanaantes, Jíi havia produzido unribOa performance, ao secundarDucca.

Brazlno, porém, obteve uni tri-iituplio muito trabalhoso, pois, aopassar o marc-idor, trazia, ape-nas, a dlfferença de melo pea-coco sobre sou competidor.

O aprendiz Sebastião Bezerra,que o pilotou, portou-se commuita energia nessa carreira.

Final intrincado teve o prêmio"Royal Star", disputado logo aseguir.

Quando os tres primeiros col-locados transpuzeram a setta dechegada, pequeníssimas differen-ças separavam um dos outros.

Venceu a carreira, conformoproviramos, o potro ltapoan.

O filho de Pendant, sob a di-recçuo de J. Mesquita, derrotouMàssiço, por meio corpo, termi-nando Jundiá, a mela cabeçadeste ultimo.

OS.Christovão, frente ao Bansú,conseguirei a sua primeira victorja?

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^;t-vO S. ChrUtoyão ~ faz, hoje, atua segunda exhibição no cam-peonato da cidade, enfrentando apoderosa esquadra do Bangu*.

INa primeira, frente ao Botafo-

go, não foi feliz o eluli da. ruaFigueira de Mello.

Vindo de uma exhaustiva excur-são, na qual vagou-se com asmais significativas victorias, malrefeito da viagem de quatro oucinco dias, o São Chvislovão nãopoude resistir á classe do esqua-tlrão botafogueuse que, sem fa-ver, é uni dos mais potentes dacidade. Cahiu, pela contagem ai-go elevada de 3 x Ó.

No emtanto, diante das justifi-cativas desse revés, os adeptosâo "Figueirinha" não se impres-lionaram muito e, confiantes,passaram a aguardar a opportu-aidatle de uma rèhabilitação. 15lá hoje, surge a ambicionada op-portunidade, com a partida nnqual, em seu próprio campo, oSão Christovão terá pela frente aesquadra dos "muíatinhos' rosa-dos."

Certo, um adversário melhorpara uma rèhabilitação, o S.* Christovão não podia encontrar.

O Bangu' invicto até então,com dois pontos apenas perdidosem dois consecutivos empates, é,também, um dos melhores qua-drosda cidade, além de seriocandidato á conquista do titulomáximo.

Por isso, -se vencedor, o SãoChristovão terá realizado uiqa fa-(unha digna de encomios, numaampla rèhabilitação. Vencido, po-rém, difficilmente o quadro da ca-mlsa alva conquistará uma van-tajosa posição na tabeliã que ve-nha a collocal-o entre os primei-ros na arrancada final.

Já o Bangu* jogará sem gran-des receios dc perder.

Acompanhando, de perto, osponteiros da tabeliã, seguindo-lhes as pegadas, já tendo passadoquasi Incólume pelo Botafogo etendo sobrepujado o Vasco qüe —diga-se de passagem — é sempreUm adversário capaz de grandesfeitos, o club da rua Ferrer joga-rá confiante no seú próprio va-lor. Sem nervosismos. Sem pre-oceupações. Vencendo, lucrará.

; Mas, se vencido, a suii cotação': pouco baixará, pois será a sua

. primeira derrota em cinco jogos¦ já disputados.Póde-se dizer que o mesmo

acontece ao Sáo Christovão? Nâo.É O receio de perder, a possihili-r dade de ficar, no ultimo posto,¦£.-..- tendo ainda de enfrentar outros,- quadros de valor comprovado, sãow'•¦¦'*, factores que pesam decisivamen-

, *.,* te ao resultado de um jogo. E.."¦• tudo isso exercerá, é ecrto, influ-- encia, sobre a actuação tio teamfij. sãochi-istovensç. ,

Quanto ao inals, só sc verificaequilíbrio entre os bandos. Não

te,.; ha, de team para team, superiori-dade dé um sobre o oulro neme.q» treinamento nem em \alor de'cracks". Pode o Bungu' apre-sentar, por exemplo, um Placi-do, «m I.adisluu, um Sá Pinto,uni Brilhante.

Nada, porém, lhe fica a devero SSo Christovão cnrn 7.è Luiz,Francisco, üodô, Carreiro e ou-tros, cada qual tle mais cartazem nossas canchas.

A luela será, como sc vè, umar -.' lãn de chance que tanto po-d:rá fnvorcer a uni qiuiiilo a pu-tro. Mas um dos tlrlis baquearávencido, Qual será?

*»**»»*»»»*#»»»»#»<»» #*»#####**««»#»»#«ii A desvantagem do quadro de Figueira ||

de Mello e a confiança dos "muíatinhos

rosados" — Os teams****'**************¦» 4*44*4*4444•4444444-4-44-44444444444444444444

PLÁCIDO

Os teams

Toby, que, depoi de venceruma eurreiru, pqrtAra-a* mal emsua ultima apresentação, não on-con trou grande» tropeço* em tri-umpliur mula uma vez.

O pensionista do J0G0 Coutl-nho íol Q gunlifldor de prêmio"Tango", dirigido por J. Mea-quita.

Km aegundo, umputudot, che-jraram New 3t«r e Lourlnhu.*

Finalmente, na ultima prova,subiu vencedor o cavallo Caprl-cho, que reappareóhu' ha uma ae-mana, depois dc mala dc um an-no de ausência, não correrama).

O filho de Dona deatorrou-scda dorrota que Ha oito dlau lheInfilglram Royal Star e Bck-ner.

Coube a eate ultimo aacuadaro\ensloniatu de Clublno P.odrl-guez, ficando Itoyal Star em ter-celro.

Pela cusa das upostas passou,a importância de 130:588.000,afúra os 33:3801000 dos diversosconcursos.

Damos abaixo o resultado te-clinico:

Ia Carreira , .Prêmio "Cio" — Anlmaes na-

clonaes de tres urinou e maisidade — Peaoa espeelaes, comdescarga para aprendizea—1.600metros — Premloa : 3:0001, 600$e 300$.JAÇATUBA, masc, tordilho,

7 annos, São Paulo, Kep-plestone c Fanfarru, dasra. Sully M. Camisa; en-tralncui* Neslor P. Gomes,55 kilos, Silu.stlnno. * lo

Mouresco, Ignaclo, &2 kilos.. 2»Zumba, P. Vaz, 49 kiloa ... 3»Kleops, Mesquita, SI -kilos .. 0Marfim, Bezerra, 05 kilos,.. 0Oalarln,, Fíavio, 48 kilos ... 0

Uanlio por dois corpos, do 2<ao 3», quatro corpos.

Ratelos: 4Sf300 em Mj dupla(VS) 44*800; placíS: de Jaçatu-Ki 1'HSOO, dc Mouresco, 1 .1100.

Tempo: 99" 2/5.Total das apostas: 7:S90$000.Criador: E. A. Asaumpgâo.' Tratador: Nestór P. Gomes.

2a CarreiraPrêmio "Zarda" — Anlmaea

estrangeiros de dol« annos e maisidade —: Pesos espeelaes, conadescarga para aprendizes—1.600m.etroe — Prêmios: 3:000$, 600$è Ü4»0$. .. V.LILAC"TIME, masc., alazão,:

& annos, Inglaterra,. Kuo-chando e Daffodil,' do ar.Antônio Dantas; entraineurBraullo Cruz Júnior, S4 kl-los, Braulio. 1».

Negro, Saluatiano, 57 kilos.. 2«Lullaby, Mesquita, 50 kilos.. 30Solena, J. Morgado, 49 kilos. 0Marqueza, Cosme, 58 kilos.. #Pendenciero, J, Santos, 54 ki-los 4)'Não correu Ma'am Grose.¦ Ganho por um corpo e meio,

do 2o ao 30, dois corpos.Ruteios: 65.100 èm 1»; dupla

(13) 45$700; placés: de Lilac Ti-me 27$800, de Negro, 11$900.

Tempo: 105" 2/5.. Total das apostas: 14:620$000.

Importador; W. M. Maddock.

Tratador: Braullo Crua Junlor.3' Carreira

Prêmio "Gulmlta" — Anlmaeaniiclonoea do quatro annoa c maisldudo — Peeos eapeclaea, comdescurga para aprendizes—1.400metro» — Premloa: 3:000$, 600$e 300$.URAZINO, mune., alazão, 4

annos, Minas Gvraes, Km-bulxodor e Grasshopper, doar. Horacio O. Soares; en-tralneur, o proprietário, 49klloe, Bezerra 1«

Astro, W, Andrade, 58 kilos. 2»Rugol, G/FelJÔ, 52 kilos... 3oYonltu, J. Morgido, 52 kilos. 0Grand Marnler, Malina, 55kilos ., 0

Marlquita, Mesquita, 52 kl-los 0Ganho por meia çaheça, do 20

ao 3o doía corpos,Rateloe: 34$60« «m lo; dupla

.15) S3$400; placée: de Brazlno13$20Ó, de Astro 16$30O

Tempo: »2".Totai dfWi apostas: 22:500$000.Criadora: Companhia Santa

Mathllde.Tratador: O proprietário.

4a CarreiraPrêmio "Royal Star" — Ani-

mães nacionaes de tres unnos emala idade — Peaos espeelaes,com descarga para aprendizes —1.400 metros — Prêmios: 3:000$,600$ e 300$.ITAPOAN, masc., tordilho, 3

unnos, Pernambuco, Kltch-ner.-. Pendant, do sr. F. J.Lundgren;.' entraineur Gu-logio Morgado, 54 kilos,Mesquita 1«

Masslço, Bezerra, 48 kilos.. . 2«Jundiá, O. Serra, 46 kilos ...Ralnheta, A. Silva, 54 kilosIlliria, yv. Andrade, 52 kilosTrncajft, P. Vaz, 60 kilos ..Astral, Walter, 43 klloa . . .Galmlta, G. Feijó, 52 kilos.Bttania, Ignaclo, 54 klloe ..Douka, Salustiano, 51 kilos.

Ganho' por meio corpo, do 2oao 3o, meio pescoço.

Ratelos: '21$900

em lo; dupla(14) 84$300; placês: de ltapoant4$100, de Massico 47$900 e deJundiá. 24*200.

Tempo: 92" S/á.Total das apostos: 25:340$000.Criador: O proprietário.Tratador: Euloslo Morgado.

5* Carreira' Prêmio *'Tango" — Anlmaesde qualquer paiz, de tria annoa emais idade — Pesos espeelaes,çom descarga para aprendizes —l;400 metros — Prêmios: 3:000$,600$ e 300$.TOBY, masc., castanho, 3 «n-

nos, Irlanda, Hartford eFlaminia II, do sr. E. T.Fernandes; entraineur JoãoCoutinho, 54 kilos, Mes-quita

New Star, G. Castro, 64 ki-los.

Lourlnhu, G. Feijó, 54 kilos..Tango, W. Andrade, 53 kilos.Bettysabeth, Mollna, 56 kilosCio, j'. Morgado, 55 kilos .,.Rosemarle, Suarez, 53 kilos..ICruppe, Ignaclo, 54 kilos...Rêve d'Amour,- A. Silva, 64

kilos.

f*^**^++*'*'****+4-4+44444++m-44-4w'44444+4+++4444+44++444**+4+4\

Queimaram a propostaPadilha e pedem silencio!

444-»4m-44++4>44+*4+++44 •++4++*+4+++*+**4,444.

Devem entrar em campo com acguinlc constituição os dois qua-

tiros:S. Çhristbvão — FranciscouMa-

rio e Zé l.uiz; Agrícola, Dódò e nho e Uininho

Affonso; Quinlanilha, Joãosirihq,II11..0, Ccej; c Carreiro.

Bangu' — Euro; Mario e SáPinto; Paiva, Paulista c Mídia-Lnizinlin, I.atlislAo, Plácido. Juli-,

São uns pândegos esses paredros !O Automóvel Club

foi, domingo ultimo,transformado em ne-croterio, para que os

. paredros da actualidadesportiva dissecassem aformula de pacifica-ção» que não resistiraaós golpes da interven-

, ção que soffrera parapoder nascer...

Os seus males se ag-gravaram e a cirurgiasportiva taes modifica-ções lhe fez, que, empoucos dias de vida,apresentava a propostainevitáveis symptomasde intoxicação, que aenvenenou e matou,afinal.Tantos foram osque a examinaram,modificaram, iirverte»ram e assignaram, quea proposta não resistiue a medicina falliu...

Domingo, mãfs uniaconferência estavamarcada. Lá estiverampresentes os ideadores,creadores, transforma-dores, subscriptores, e,afinal, matadores daproposta.

Antes qiie outrasmodificações lhe f i-zessem e fosse nova-mente examinada,morreu a proposta,não obstante á trans-fusão de sangue, quelhe fizera a assignatu-ra do, Botafogo. Che-gr.dos, nada mais ti-Veram que fazer os queiam para a ^foaferen.

I*,|'i-.il (,lf íCi.,-., •„„,*¦cia...

£, então, disso scieh-tificados, os procerestrocaram, cordealmen-te, as suas derradeirasimpressões, emquantoum delles passava o at-testado de óbito, como voto tricolor.

£, como suecede atudo o que se acabae a todos os que mor-rem, depois disso co-.méçaram a appareceras qualidades, as van-

. tagens da proposta quemataram, '

queira a n -do-a. •

E, como homena-gem derradeira.a tan-to esforço e tanto tem-¦no perdido... resol-veram os paredros seconservarem em silen-cio, não darem, entre-vistas, sob a allegaçãode que é o segredo aalma dos negócios...

Seria muito mais ho-nesto declarar logo depublico que fracassoua tentativa de pacifica-ção do qucilludir o po-vo.

O presidente cebe-dense declarou que nãotransigiria além doque concedeu; o ladocontrario disse que ne-nhuma concessão fariamais... o que mais seespera ?

Só se é a surpresaque promette certo pa-redro. .\ Vamos espe-rar!...

PAULO DE CAPÜNGÃ

Tiaiiavaliuiui, l\ Vau, 60 kl-loa oNão corrou Mux.Ganho por dois corpos, dó 3o

uo 3" empate,Ratelos: 10T$900 om 1»; du-

phu C'3) 15$300. (33) 49«300;placís: de Toby 10$100; do NeWStar U'$000 e de Lourlnhu14$000.

Tempo: 91".Total das apostas: 26:090$000.Importador: .1. O. Frldrlsck.Tratador: João Coutinho.

6a CarreiraPrerillõ "Duccu" — Anlmaes,

nacionaes de tres annos e maisidado — Pesos espeelaes, comdescarga paru aprendizes—1.500metros — Prêmios: 3:000$, 600$e 300$.CAPRICHO, masc, alazão, 4

annos, Rio de Janeiro, Fes-tejador o Dona, dos ara, ,Abel e Agenor Porto; en-tralneur Gablno Rodrlguea,53 klloa, W. Andrade ....

Ecltner, A. Silva, 52 kilos...Royal Star, P. Vaz, 53 klloa.Garboso, Salustiano, 64 kl-los

Colonna, *i. Pires, 58 kilos..nüo correu Cartler.Ganho por um corpo, do 2« ao

3» tres quartos de corpo.Ratelos: 33$200 era 1»; dupla

(12) 49$400; placés: de Capricho12$500, dc Kt-kner 131200.

Tempo: 97" 1/5.Total dos apostas: 34:440$000.Criadores: A. e A. Ij. S. Wcr-

neck. 'Tratador: Gablno Rodrigues.

Um embate que irá refle-ctir na ponta da tabeliãANDARAHY E CARIOCA EM LUTA1

:- PELO PRIMEIRO POSTO -:

1* PkI*'^

JE mio WL

Total geral das apostas13O:580$0O0.

Total geral dos concursos....33:2SO$000.

: Pista de areia: leve.0 inicio da primeira

provaA reunião.de hoje, no Hippo-

dromo Brasileiro, teri Inicio ás13 horas em ponto, com a reali-zação do Prêmio "Joker".

O classict) "Vieira, Souto",que serve de base ao program-ma, -será corrido íis 13,30 ho-ras.

Um único forfaitAté. ás dezenove horas de

hontem, apenas um forfait' paraa reunião de hoje havia *sidoapesentado 6. ¦ CommlssSo deCorridas*, da potranca Onha,alistada no Prêmio "Joker".

HERMOGENESAndarahy e Carioca estarão

(rente a frente, hoje, no campoda rua Barão de São FranciscoFilho.

Póde-se dizer que cruzarão for-cas dois dos ponteiros da tabeliã,na ânsia de definir posições, embeneficio de um terceiro pontei-ro,

Uma partida assim, cm a qualos dois contendores não poupa-rão esforços no sentido de ven-cer.

Vencerá o Carioca ? Vencerá o |Andarahy '!

E' dlfficll a resposta.Tanto muis dlfflcil quando ae

sabe da igualdade existente entreum e outro bando. Dlfflcil, ain-da mais, quando defrontamos,110 club da Gave^i, "cracks" daestirpe de Jaguaré, Roberto, Ot-to e tantos outros, e quando naesquadra verde e branco obser-

Ivuinoa um unihuolubiuo oupua d«fsupprlr us ImporfelçOoa da tech-Hnica. Kntliuslusmy, desses qualdecidem partidos. 1

Man n&o 0 nó. DlftioulUUMMlqualquer previsão, ainda uppar*»ice aos olhoa da torcida uma ei»ajcuinstunela de vulto: o podar «4«ífenaivo da vunguarda v«rd««|branco contru a solidez da d*«feea alvi-rubra. ir que ae noa d«4tivermos numa analyso sobre »mduas osquadrus cticoiurareiuovaquelles dois pontos altos.

No bando da Gávea, por exeiuipio, avulttt a deferia sobro o ata»que. IJmquunto, em quatro par»tidas, u meta de Jaguaré uo fo.rasada uma unlca vez, a do Ao*daruhy, om tres jogos, doixoiiabater nada menos de cinco. Mem relação ás vanguardas, 4mesmo não se dá, pois, ciuquaii-to o Andarahy já por onze veze*aninhou a pelota nus redes con*traria», o Carioca apenas cincapontos conseguiu,

Ver-se-fi, assim, uma luta d<defesa contra ataque, e, de talchoque, para que lado penderá umelhor '!

listamos quasi a afíirmar que,ulnda uma vez, Jaguucé uppare-cera como a grande figura emcampo.

Tomamos, para base dessa nos-sa afflrmatls-a, *as actuações an-ceriores do_ Carioca. Assediadopor todos os lados, com o lnimi-go bombard*>ando-lho a" meta,Insistentemente, Jaguaré poz &,prova os/seus innumeraveis pre-dlcados de guardião. E ninguémcollocftrá, num mesmo plano, avanguarda do Andarahy com ado Mudurelra e a do Olaria. Ja-üuiu-é que o diga...

Certo, porém, a luta terá at-tracções das maiores. 10 é issoqué interessa à. torcida, tantoquanto, o resultado interessaraao Botafogo que, mesmo sem jo-gar, conta com grandes posalbl-lldades de ficar isolado na pon-ta da tabelln.

Os teamsANDARAHY — Yustrick; Ba-

hlano e CaziKa.; Hermogenes,.Dedezarte e Vtenerottl; Chagas,Astor, Romuafldo, Palmler e Ml-neiro.

CARIOCA — Jaguaré; IJ110 eJuvenal. Jayane, Otto e Alcides;Roberto, Dôco, Moacyr, Frankline Pépó.

a BRASIL BUSCAR A, HO JE, FRENTE AOVASCO, 0 SEU PRIMEIRO TRIUMPHO

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ITA LIA

O Brasil surprehendera, hoje,o Vasco, no jogo que ambostravartio no vtadio de S. Ja-nuario ?

Certamente, quasi ninguémacredita nessa proeza do Bra-sil. Ü>e derrota em derrota, oclub da "Chacrinha" perdeu,póde>-so dizer, as melhores op-portwnidades. Náo fez, ainda,uma actuação convincente nocamajeonato da cidade. Peloconbrario: a cada partida dece-pciosia mais.

Entretanto, não seduz a nin-guean o privilegio de ser o éter-no perdedor. Nem mesmo aoBrasil que, em todas as tempo-radas, tem sido o mais amável

*d03 adversários.E por não querer continuar

perdendo, achando, talvez, aza-do o momento para uma reha-bilitaço em regra, ê que o es-quadrão da /aixa branca tomoua peito a preoecupação d« pre-parar-se para uma grande faça-nha. Treinos de conjuneto. Trei-nos lndlviduaes. Um methodorígido de preparo foi seguido,a risca, pelos companheiros deZezé na semana que findou. Tu-do em prél de uma rehabllita-ção. .

E, hoje, o Vasco porá i provade fogo a força de vontade da"esquadra, brasileira". O Vas-co... um dos maiores quadrosda cidade, será a "victSma" es-colhida pelo Brasil. Mas alcan-cará, este, o . seu objecüvo?

Tudo é provável em se tratan-do do football.

Mas se, de facto, se consum-masse, á derrota vascaina, tãodesejada pelos adeptos brasilei-ros, nSo reflietiria, emílm, ne-nhum absurdo.

Fala-se no Vasco como se sefalasse num "bioho pupAo". Srao qua acontecia ant«s do matchcom o Carioca e, deipoís, o re-sultado egual da partida evlden-ciou o contrario. Veiu, depois,o jogo contra o Bangu' e oe "nia-latinhos rosados", após umapartida em a quafl dominaramamplamente, venceram. 36 «a.tão se poude perceber quo o es-quadrão de São Januário j& n&oé o mesmo Vasoo de 1984, ogrande vencedor dos campeões.A sua equipe resente-se de in-numeras falhas que necessitamser reparadas.

Por isso, não seria,nenhum ab-'surdo a victoria do Brasil,hoje.

Mas, será que o Vasco con-sentirá, mesmo, na. rèhabilitação !do Brasil?

E' o que vamos iver.

OsíeaoisVASCO — Rejc — Bruno •

Itália — Barata, -Oswaldo e Ca-locero — Bahiamo, Cicero, IJ.Carvalho, Nena e Orlando

BRASIL — AlTredo — Uieio"e Antonipho — l.uciano, Zeüé eNilo — Villar, armando; dnn-lart. Modesto e Sant'Ahnn.

#V TT.FaTVFT

Page 5: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

Domingo, 16 de Junho de 1935. A MANHI

Entre TIA KIKG, MIDI, ASTORIA e SYMPATHIA,a escolha é difficil no clássico desta tarde na GáveaBrasileiros ecompetição

argentinos na maiorde bola ao cesto

Inicia-se quarta-feira o Campeonato Sul Americano de Bas-ketball — 0 certamen terá por local o Estádio Brasil - 0 pro-gramma geral de jogos — Arnaldo confia nos brasileiros

sssks».'¦'**àS4iftMnMnw)Êêwikm

WM&M*£^;M®eMmM Mmmmmmm ¦''msWfMmw.^MwmW.-fBjgtn^Mmv$mWÊÊÊt&8EÊíM \WSità jAwmWmWmWmwl^^wmWmWmwm\^w(&vÊRp^^ ^ *MtÊH*tmwMMM^MMM^MMM^MMM^MMMã\mW^MM mwL^SâttSM mZ&MtCMm a^Bl* '^O^tWM MV^S'**?.'M MM. .¦Ea aVIn «ffinm a\ Inal aW ;> 1 nYtm M,. W$BÈM ¦''

mim! KB Kmilllllggl^ BmrWVfíiy^Si^s-ím BmSO>M

l^lll HliMÍiB BPilM^lM BB B'f;:áB BEIJEI HBHrowl^B iHil H^IB ¦MimI HaHi iSÜ 11 IÍ3EI HiSBa^Kèl^wBiBte^smB MM mw&Mm^WWmmtwmlM

IMH|HB BBBBBHBHMW

¦p 111 llllllili ^iiiiiiii WÊÊÊKÊBmmmWmmwm

3.° JOGO: — Dl» 23 — Bra-«II x Uruguuy. Jul»: Blaa Furio»II, da Argentina Preliminar: Bai-aon x Carioca — Jul..: Mario aeOliveira: Fincai: Daniel Buarquedc Almeida: Apontador: NeUonJosó Adriano: Clironomctrima:Alberto Quldo Steffan.

4." J000: —• Dia 20 •— Bra»»x Argentina. Jain: BaldomeroTorre», do Uruguny. Preliminar:Vasco da dama x S. Christovâo— Juiz: Custodio Lobo; Fiscal:Wllton Noronha: Apontador: He-Uo Albernaz Alves; Chronome-trinta: Antônio Alves de Abreu.

».' JOaO: •— Dia 27 — Argen-tina x Uruguay; Julx: Hollo BI-anchlni, üo Brasil; Preliminar:Botafogo x Carioca. Juiz: WlltonNoronha; Fiscal: CustodioLobo; Apontador: Nelson JoséAdriano; Chronometrlsta: Albsr-to Cuido Steffan.

C.° JOGO: — Diu 29 — Uru-guay x Brasil. Juiz: Bias Farlo-11 da Argentina. Preliminar:Edison x Brasil — Juiz: Mariode Oliveira; Fiscal: Daniel Buar-que de Almeida; Apontador: He-lio Albernaz Alves; Chronome-trlsta: Antônio Alves dc Abreu.

Todas essas nacionaes possuem credenciaes brilhantescada qual está apta a cruzar em primeiro logar o disco de chegada«.-«.«. ii»»i ,n .«. „ «.iimihfi 'dali. An «im an ouo tom vanoldo. I ôi»«ii».™ii»»«ii»»m«»ii ••¦¦¦•¦•¦•¦»•¦•*¦ •¦¦¦•»*mm»ma*B*^t**«•¦••«•••¦••i••Tarefa difficil 6 a oaootha date do que oa quo tem venoldo

Um só juiz

elementos destaca dos da representação uruguaya : Roig, Braseli e Meza

,' Seril iniciado na próximai quarta-feira o Campeonato Sul-! Americano de Basketball, quei reunirá, entre nôs, pela primei-| ra vez, os maiores "azes" dabo-i ia ao cesto do Uruguay, Argentl-

-i na e Brasil.' Os jogos serão effectuados noI confortável Estádio Brasil, eepc-I cialmente adoptado para a gran-, de competição continental. •¦

Dando inicio ao campeonato: medirão forças os seleceionados

do Brasil e Argentina, ambosconstituídos de valorosos jogado-res, capazes de proporcionar aopublico sportivo carioca um es-pectaculo farto de emoções.

A formação definitiva das. ea-quadras ainda nüo é conhecida.Presume-se, porém, que ellas ini-ciem a peleja assim constituídas:

ARGENTINA: — Do Vita eOrlando; Orri, Peyru' e Gandol-'fo.

BRASIL: '—Dahté" e Rodól-

AMANHÃ-ii€$ pequenes clubs-0 Oriente presta signifi-

cativa homenagemA MANHA

O BAI,AO D'"A MANHA"

O Oriente A. Club, o sympa-Olico club do Santa Cruz, com-memorou, cnm grandes Teste-jos, o dia dc Santo Antônio, quemarca tambem o annh'ersario desua fundação.

A MANHA, especialmente con-vidàda, Eez-só representar peloauxiliar dc sua seeção spqrtivn,Beiiediolo Tosta Parreira, quer.>i muito distingui-lo pelos dl-roctores o sócios cio valorosogrêmio suburbano.

Após a missa votiva, segui-rim-se animadas dansas, que soprolonga iam ató á madrugada,ao som do formidável conjunetofcRstou comtigo".

A' meia-uolie foi servida lau-ta mesa de doces, tendo á cham-pague, falado diversos oradores,Inclusivo o r/Cliclal do grêmio,que saudou o presidente do club,o dedicado spórtmtiri, SoyerihoSouza o Silva, o A imprensa ca-rioca,

O brinde do honra foi levan-;tado em homenagem ao directorV"A MANHÃ", cujas attitudesem beneficio dos pequenos o |das classes desprotegidas foram ;realçadas.

O nosso representante agra-deceu.

O sportman, Ernani Amaral,dedicado associado do Oriente,homenageando a esto jornal, con-feccionou um formidnvql balãoem quo se, liam diversas fai-xas, eni todos os sentidos com onome de A MANHA.

A' subida foram erguidos vi-vas a Santo Antônio, tio Oriento,á A MANHÃ e ao seu dire-ctor.

Orafos pelas manifestações desympathia. do valoroso club sub-urbano.

Os jogos de hojeZONA NORTE

Campo Cirande x Deodoro.Sfio .losC x Santíssimo.

ZONA SULJapoemá x Boa Vista.Central x Portugal Brasil.Sporting x Cocota.

.1AUD1M x RiVÊft(is teams do Jardim; para

jogd de hoje, sãò:l* ipam:Silvino — Arnaldo — Daiítás

2°s teams, âs 12 horas e^ pri-meiros teams, ãs 13, na síde, txrua Marquez de São Vicente,numero 173, Gnvea.

pho; Oscar, Albano o Arnaldo.JUIZ: — Baldomero Torres,

da delegação uruguaya.0 programma de jogos

O programma geral de jogosdo campeonato, com as respseti-vas preliminares, ficou sendo oseguinte: .

1.° JOGO: — Dia 19 — Argen-tina x Brasil. Juiz: BaldomeroTorres, do /Uruguny. Preliminar:Vasco, da Gama x Brasil — Juiz:Daniel Buarque de Almeida; Fis-cal: Mario de Oliveira: Aponta-dor: Nelson José Adriano; Chro-nometrlsta: Alberto Guido Stef-fan..

2.°. JOGO: — Dia 21 — Uru-guay x Argentina. Juiz: HelloBlanchlnl, do Brasil. Preümi-nar: Botafogo x S. Christovâo —Juiz: Wilson Noronha; Fiscal:Custodio Lobo; Apontador: He-lio Albernaz Alves; Chronome-trisla: Antônio Alves de Abreu.

Nos Jogos do Campeonato sôfuncclonarão um juiz. Essa reso-lucão foi tomada pelo CongressoSul Americano em virtude dasdelegações argentina e uruguayanão terem trazido ftscaes.

Essa medida constituíra umanovidade entro nós o talvez pre<-judtque a actuação de Hélio BI-anchlni, arbitro brasileiro, queesta acostumado a áctuar comofiscal.

Hélio Bianchini chegahoje

Para Integrar a delegação bra-sllelra foi escolhido o juiz paulls-ta Hollo Blanchlnl, que embar-cou, hontem, pelo segundo noc-:turno, com destino a esta capital.

O exuellente arbitro do C. A.Paulistano fará sua estréa no dia21, por oceasiuo do jogo Uru-guay x Argentina.Arnaldo está confiante

Arnaldo, o magnífico basket-baller do Palestra-ltalla, de SãoPaulo, . varlde vezes campeãopaulista e que esteve em BaenosAires como Integrante do "scra-tch" brasileiro, tambem vae par-tlclpar do actual Sul Americano.Sua fôrma é das melhores, sen-do apontado como uma das es-peranças da equipe nacional nogrande certamen.

A reportagem sportiva da "AMANHA" colheu, hontem, as Im-pressOes do "crack" sobre a fór-ma doa brasileiros: •' "•/,¦ .,..—,.Estamos bem preparados eesperamos realizar boae exníblTcOes. Todos os quinze elementosconvocados estão na melhor fôr-ma e desejoso» de brilhar. nocampeonato. Sei que os uru-guayos sao perlgoelssimos e queos argentinos possuem um ;ex-cellente esquadrão. Assim mesmoconfio nas possibilidades dosbrasileiros.

No match de quarta-feira, con-tra os argentinos, lutaremos semdesfallecimentos afim de obter oprimeiro trlumpho.

*************************************************************-.

. -OAMPO GRANDE xDEODORO

O director technico do Spor-tivo Campo Grande pede-nos apublicação da seguinte nota:

Realizando-se hoje, o jogo decampeonato com o Deodoro, nocampo do Bangu' A. Club, pe-de-se o comparecimento dosamadores abaixo, para incorpo-rados seguirem para o referidocampo.

2» team: — Trem de 12 ho-ras — Ataliba — Alaim — Bar-boza — Boto — Chumbinho —Dirnas — Didi — Ernani — Fe-lix — Galdino — Hermes — Hu-go — José Albino —'-. Leopoldo

Lourival — Miro — Melcia-tícs — Narcizo — Newton —Olegario — Policia — Permlnlo

Perlcles — Hõzeira e Sal-vatlor.

1» team — Tvf-m de 13 horas:Ângelo — Abrâo — AthaydeAbdoruh — Ccnclnho — Ca-

liilC» — Cabrita — Carneiro —•¦Dantas — Edmundo — Gerson

Heitor — José Péres •— Jar-bas — Olympio — Perigo —¦Humberto — 'iéca

A .EXT HtlS. Gelman .& Spivak

I CA

nou» preferida no Olawlco "VI»elra Souto" que será corrido «tatarda no majeitooo HlppodromoBraallelro.

Realmente- a prova «ue servedo base a reunião de hoje nolindo recanto da Gávea eattl Inte-reisamo e sua disputa vem des-pertando um enthustaamo quecom a upproxlm*c*o da sua rea-Uzayão mais rucrudesue.

O «noonlro da pare lha TiaKlng-Mldl com aa eguot* Astorlae Simpatia prometto emocionaro nosso publico.

Mldl b a ganhadora, ente anno,da primeira prova da tflpMc»-co-rO», o Clássico "Outomno"; 'i'laKlng é a vencedora da segundadessas provas, o Orando Prêmio"Cruzeiro do Sul", cognomlnadoo "Dcrby Brasileiro"; Astorla éa recordista de vlctorlas este an-no, poi* nada menos de seis ve-zea cruzou vlctorlosa a meta ti-nal; finalmente- Simpatia noClássico "Outomno" classificou-se terceira de Mldl e Qalopador,afora boas performances, nestae na temporada passada. '

Se, na apparcncla, as duas prl-mslras «obrenahem desse conjun-cio, essa supremacia e, na reali-dade, multo escassa, pois petomodo porque Astorla vem cor-rendo o pelas bOas performancesde Simpatia, tudo das duas é 11-cito esperar.

Tia Klng, Mldl e Simpatia r«-preeentarãu a penúltima geração,emquanto que Astorla defenderao prestigio dos "fouryeras", doqual Mossorô, Algarve e Calcoforam expoentes.

Mldl, a revelação deste anno,logrou vencer o Clássico "Ou-tomno", em 28 de abril ultimo,derrotando a nata dos "tres»uh-nos.", entre os- quaes Bramador,Vsmbi, Ribeirão, Sargento e Sim-patla.

A campanha cumprida pela ri-lha de Mlludy colloca-a em pia-no superior entre os teus coeta-neos. , <

Tia Klng, sua companheira destud,' tem a prestiglal-a, por suavez-, o formoso trlumpho ho"Dcrby Brasileiro", o GrandePrêmio "Cruzeiro do Sul".

Muito embora tivesse vencidocom esforço, por. meia cabeça, opotro Favorito esse seu suceeseonão vêlu mais do que confirmarsua esplendida campanha natemporada passada.

Astorla, que nos : dois últimosanno» ja havia demonstrado eeruma- boa égua, este anno ultra-passou as medlds positivando aexcellencla de sua fôrma actual.Começando, sua campanha estatemporada em turmas fracas,velU, de degráo em; degráo, su-bindò até chegar a ante-sala daprimeira.

Sua ultima victoria, ha uma se-mana, diz bem do apuro de en-trolnement em que se acha.

r Simpatia, afórá a eua. bagagemda temporada trasacta,- tem nestadois terceiros logares em suasduas únicos apresentaç5es: umpara Midi « CUlopador e outropara Midi e Favorito.

: Do quartetto é a mais fraca,sem que nessa affirmaçao vaqualquer desprestigio ãs suaspossibilidades na tarde de hoje.

Com taes credenciaes, a esco-lha da nossa preferida ê tarefaalgo difficil.'

Por dever-de offlcio, optamospela formula' Mldl—Astorla—Tia Klng.

A paraíba Tomyrlm-Vgcrnu éa sua adversaria mais temerosa.

Convém, porem, não esquecerDuaoa que estreou ha deu diasvencendo cspectacularmentc nu»ma prova o Kntote bom terceirode Sal mon e Tom y rim ha umnsemana,.

O advorsarlo mala fraco 6Odlng.

Dos cinco mencionados emprimeiro logar, escolhemos a pa»relha para primeiro, Kateta parua dupla e Seu Cabral como umexccllcnte azar.

Prêmio "Sem Rumo"Final Intrincado promettc o

prêmio acima, dlfficultando bas-tante a escolha do vencedor.

Nenhum competidor pôde serdeixado de lado, tal a «'gualda-dé de forças de todos ei-les.

Favorito vem do secundarTia King no "Derby Brasilei-ro": t{6 Côgo, quarto nessamesma prova, quando fez suaesrf-a; Zug>-Tpirango, numa boa,pn relha; Mlcuim vencedor deMango o Yôa, ha quinze dias,parecem em particular us for-Cas.

Pela sua ultima boa perfor-mance, deixamlbs> a Favorito aincumbência do defender nossoprognostico.

Para segundo, indicamos NôCego, muito embora reconheça-mos que Zug pôde formar adupla, senão mesmo vencer.

Prêmio "Franco"Verdadeira loteria a prova

acima. Dexeseia cpneorrentes de-

verão se apresentar em frente

ao "sturtJjig-gate".

Bi Ghae.l e Cachalote, se-gundo

"e terceiro, respectiva-

mente, no domingo ultimo, naprova ganha por Pebete; Des-pilchado e Sweet Cut, que bnl-xaram de turma e Kiss-me, ven-cedora ha dias em' uma provanumerosa, reúnem as maioresprobabilidades de êxito.

El Ghazi é, porém, o nossoindicado.

Prêmio "Primazia"Tromplto e. Balzac, ha oito

dias foram os que acompanha-ram Martillero, quando esse filhode Pancho Tolero venceu umaprova.

A um ou a outro pertencera,o trlumpho.

Correrão, entretanto,

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904I

Prêmio " Joker"Sete produetos de dois annos,

entre"os quàes os estreantes Oya-poclc e Onha, formam o- campoda eliminatória de hoje.' Ba uma ssmana', Manfi. collo-.cou-se terceiro de Amambahy eOhda Curta. Uvre desses doisanlma-cs, seu triumpho' estariagarantido se novos adversáriosnâo lhe fossem apresentados, en-tre elles Flageolete aquelles doisestreantes.

O filho de Peter Pan, garanhüocuja morte vem de ser noticiada,Iniciou-se em nossas pistas, de-pois de um triumpho em seu es-tatlo natal, no Clássico "Barãode Piracicaba" perdendo paraTacy e Organdi e derrotando ape-nas lagosta'.'

Sua segunda e ultima apresen-tação em publico verificou-se hauma semana, sendo nessa oppob-umidade o ultimo, cotlocado deTomate, Cortezia, Oltlbô e, Iapô.

Encontrando, agora, adversa-rios

"menos temíveis, o potro. pa-ranaense podo vir a ser o ven-cedor.

Xury estreou ha cerca de ummez apagadamente. Mais prépa-rado, pôde surprehender seusçontendores.

: Do "conjuneto de hoje sobresa-he, não um, mos ura grupo nu-meroso dé concurrentes ao tri-umpho, cujas possibilidades sãomais ou menos iguaee.• Nossos palpites recaem emManá, Flageolet e Oyapoclc, esteultimo o qual, parece um bompotro, mas que tem contra ellea clássica emoçfip da estréa.

Prêmio "Lutador"A parelha Nloac-Mandchurla

domina francamente o campodesta prova.

Mandchutia vem de obter trêssegundos logares consecutivos, oprimeiro dos quaes para Quiloa,o segundo para Nautllus e haquinze dias para Acauan.

Essa parelha é a melhor lndi-cação desta tarde.

Para a dupla estão bem lndi-cados Sem-Reserva, Stayer ouSauhype se não vencer a "dupladà casa".

Prêmio "Riga"

com ai-guma chance Silhueta', qüe gal-gou essa turma por força doseú ultimo triumpho e Bilhete,que não -tem corrido mal.

i Prêmio "Pons"Depois de conseguir um bom

segundo logar nessa turma, I^eRevard baixou para uma maiscamarada, logrando vencer foi-gadamente.

Voltando a correr com seusantigos concorrentes, o filhode Arlequine fal-o-ha prestigia-do poç essas duas boas per-formances. •

Dois animaes de alguma cias-se correrão nesta prova, um fa-zendo sua estréa, Claxon, e o ou-tro reapparecémio este anno,Morou.

Carmel, por sua vez, baixou deturma.

Nesses tros animaes o em Na-vy e Ojos Lindos estarão pos-slvelmente, os inimigos do com-panheiro ãe Morrinhos.

Capacete de Aço é a incogni-ta, pois ha quatro mezes quenão apparece em nossas pis-tas.

Nossos palpitesMauá — FJageolet — Oya-

pock.Mldl — Astorla — Tln Klng.Mttiideliuria — Nlonc

'¦— Sem

Reserva.. Tom j rim — Katete — Seu

Cabral.Favorito —• N.ó Cego — Zug.El Glwzi — Despllchndo —

Sweet Cut.Tromplto — Balzac — Bllhe-

tç. '•

Ije Revard —- Ojos Lindos —Navy. p

1» Carreira—Prêmio "Jocker"—- 1.200 metrbs —- 7:000$000.

Ks. Cts.1— 1 Mauá (Mesqul-.

i to) 54 40( 2 Leglolave (Salus-

tiano). ...i 52 302—(

( 3 F1 a g e olet (A.Freitas) 54 22

( 4 Oyapock (Moli-na). 54

i-eira) 48 604 Tia King (G.Costa). 54 15

" Mldl (Ullôa). ..... 52 153» Carreira — Prêmio "Luta-

dor" — 1.500 metros 4:000)000.

Ks. Cts.1— 1 Sem Reserva

(Ullôa) 55 30( 2 Bronze (Sepulve-

da) 55 50

(

M

( 9

2—(((

3—(. (

¦ (

Stayer (Ignacio). 05Zarda (Walter). 53

Sauhype ( Mes-quita). 55Mandchurla (A.Silva) 53

4035

40

4—(( " Nioac (Canalçs) 55 20

4a Carreira — Prêmio "Riga"— 1.600 metros — 4:0OOÍ000.

Ks. Cts.Katete (Canales) 58 40Ducca (G. Fcljô) 5(i 35Seu Cabral (Wal-ter). . .. 54, 40Oding (Salustia-no). 56 80Tom y r i m (G.Costa). 54 20

" Ygerne (Ullôa).. 54 205* Carreira — Prêmio "Sem

Rumo" — 1.600 metros 4:0OOÍ0OO.

Ks. Cts.1— 1 Favorito (Mes-

quita). 58 25( 2 Mlcuim ( I g n a-

cio) 55 502~-(

( 3

( 4

3—(( í

( 04—(

( "6

c Ritual *«Little One («a-

lusitano). . ...., '44Do liei osa (G.Costa) 54V-'i cen tina (A.Brito) 4»

3—(10 Kiss-me (Mes-quita) ii

(11 Deportada (Ca-nales) ii

(12 Miss. Praia (Mo-Una). .....' 54

(13 Cae helote (O.Serra) 4$

4—(14 My Dream (P.Costa) 52

(15 Sweet Cut (Gu-tuerres). .....

(" Orca (J. Morga-do) 4S

7" Carreira—- Prêmio "Prima-zia" — 1,600 metros—4:000$00í— Betting.

Ks. Cts.%(. 1 Tromplto (Ullôa) 54

' Si1—(

( 2 Gaya (Canales). 54 4»( 3 Balzac (Salús-

tiano) 51

M

4*

ít

3*

40

35

40

ii 4*

2— ((

3—((

Taladro (Beser.ra)Silhueta (J. san-tos)

M

58 4»

50 St.

(Sepulve-

Nô Cego (Moli-na)Kumell (Cana-íes). .;

Murlcy (Sepulve-da)Ypiranga (Ullôa)

56 40

55 50

56

,(

.,. (.4—(

(

Doleritacio)Xury (G.

(Igna-

Costa)..5254

(Não cor-

eahe a pista emterceiro triumpho

Seu Cabralbusca do seuconsecutivo.

Suas duas ultimas carreiras re^dundaram em outras tantas vi-ctorias.

Conseguirá o filho de Castalía'passar Incólume, por essa novaprova? Forçoso é rconhecer quea turma agora é bem mais for-

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Onhare). 52

2* Carreira —Prêmio Clássico"Vieira Souto" — 1.750 metros— 10:000$000. .

. Ks. Cts.Astorla (Mesqui-ta) 68 35Simpatia (Igna-

cio). ........... 54 40Quatiôba (C. Pe-

" Zug (G.Carreira —

Costa)..Prêmio

57 25'Fran-

Bilheteda). 52 35

( 7 Twinbár (Brau-' (Ho). . is 504—( 8 PIcaflor (Moli-

; na) jg as( 3 Galope (A. Sil-

va). . .'. 48 5»8* Carreira. — «Prêmio "Pons"

— 1.750 metros — 4:000$000 —Botting.

Ks. OU.( 1 Morrinhos (VI-

10a).. 54

(G.

co" — 1.600 metros—4:000$000— Betting.

Ks, Cts.( f Pebete (P. Vaz). -56 60

1—( 2 Despilchado (Ig-nacio) 58Tarjador (J. San-tos) 48Tropical (Nel- ;son) 58El Ghazi (Sua-rez) R-,

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( " Le Revard(Costa)

C2 Claxon (Mollna).( 3 Morôn (Gutler-

res).( 4 Navy ;(A. Silva).( 6 Carmel (Salus-

tiano)( 6 Lord Br eek

(Walter). . ..... '( 7 Capacete de Aço

(F. Mendes). . .,Ojos Lindos(Mesquita).- . ... .

9 Servidor (Cana-les)

" Kazo o (Popo-vitz)

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5348

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41 41

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52 44

49 44

Ignacio já tem novocontracto

Logo em seguida á resoisátdo contracto de montaria ontreu representante do proprietáriol''. J. Lundgren e o jockey,ignacio de Souza, este ultimofoi procurado pelos gerentes detrês importantes coudelofias

afim de obter os seua »er-VjQOS.

A escolha do meShor bridãopatrício recaiu no stud Carlosda Bocha Faria, a quem per-tencem Capufi, Tarjador, Lorral-ne e outros.

O respectivo contracto de lo-oncfio de serviço daeíi entrada,segunda-feira próxima, na se-crè.tárJa da Çpmníisjâfto d» Cor-fidas, "i -• .',",,

fi ! ILÉGÍVEt

Page 6: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

6 A MANHA Domingo, 16 ds Junho do 1936,

\.

Salário minimo para ostrabalhadores da Light!Agitada a assembléa de hontem no C. 0.E. L. — O presidente da Mesa foi obrigado

:—a levantar a sessão—:—-—A questão «lo salário mínimo

«..ou, a assembléa «lo hontem¦o C. O. E. I... a qual compa-ea-ram cerca de í.00 associado*.

Oi InilMilhoH lln •tiseni.ilt-n, quedeviam ser encerrados as 23 lio-ras, foram prorogados por, muisuma hora. durante a qual foiapresentada.unia proposta do com»punhelro Manuel Oiorlo, no sen-

. tido de ser creada uma commts»suo de 11 companheiros, encar-regados de apresentar á assem»bK-M dentro de 16. dias um Irabu-

Jho sobre as necessidades muisprementes de todos os' trabalha»dores du Light. Esse trabalho se-ria depois executado aos poucos,sob a approvacOo de uma assem-bléa composta de sócios ou nãosócios do Centro. Falaram defen-dendo essu proposta os trabalha»dores. Almada, Agostinho e Ma»tiucl Ozorio, que, sob acclarauçõesda assembléa, mostraram a situa»cao angustiosa du classe, perce»bendo um salário Ínfimo, subali»mentado, sem direito a ferias, cm»quanto os donos da. Empreza tém3 mezes de férias para gastar naEuropa o dinheiro ganho com osuor e o sangue dos trabalhado-res. "0 sularlo mínimo que nósqueremos — disse o sr. Agostinho,não >c «le 200*000, como pensamrm nós «lúr Nós queremos umsalário minimo que nos garantauma habitação liygicnica, allmen-tut.-ão. sadia, vestuários decentes,cultura physica e divertimentosindispensáveis. Essas são as nc-cessidatles da classe e o salário que

Reuniões da UniãoFeminina do Brasil

A U. P. B. realizara no dia 19do corrente, quarta-feira vindou-ra, juntamente com as mulheresdos funecionarios do Lloyd, umareunião na sede da AssociaçãoGerul dos Empregados do LloydBrasileiro, para protestar contra aameaça de venda dessa Cia. na-cionai ao imperialismo estran-geiro.

. No dia 21 do corrente haveráumn assembléa geral, na sede daUnião, situada no 4»° andar doedifício do "Jornal do Commer-

Movimento do portoEntradas de hontem

Dc Buenos Aires e escalas —

Sahidas de hontemPara Finlândia esc. "Bore VIII".

Para Laguna esc. "A. Nascimen-lo".

Vapores esperadosB. Aires ese. "Arlanza" . . .Hamburgo esc. "R. Soares" .B. Aires esc. "Taeoraa" . . .Hamburgo èsc. "Á. Delfino"S. Fé esc. "Lages"Hamburgo esc. "Ürandon" .Polônia esc. "Brasil" . . jli. Aires esc. "Alcyone" . . .li. Aires esc. "C. Arcona" .11. Aires esc. "La Coruna" .1$. Aires esc. "Ávila Star" .(ienoba esc. "Augustus" . .B. Aires esc. "H. Monarch"Itecife esc. "Pyrineus" . . .P. Alegre.esc. '"Camamu" .Ii. Aires esc. "Neptunia" . .li. Aires esc. "Pacific" . . .B. Aires esc. "Wnlerland" .Belém esc. "C. Salles" . . .B. Aires esc. "S. Cross" . .B. Aires esc. "Campana" . .Florianópolis esc. "C. Hoep-cke"

Penedo esc. "Miranda" . . ."Ayuruoca" . ."P. America" ."Rio de Janeiro

N. York esc.N. York esc.Ii. Aires esc.

Mani" . .Japão esc. 'Marselha esc

África Mani" ."Mendoza" , .Miiriàüs esc. "Poconé". ...I.iititlres esc. "H. Princess" .Hflvre esc. "Aurigny" ....B. Aires esc. "Aslurias" . .li. Aires esc. "Oriente" . . .Manaus' esc. "ituássii'" . . .B.'Aires esc. ' i. S. Martin" .Hamburgo esc. "(i. Osório" .Bordéus esc, "Masstlia" . .B. Aires esc. "Lipari" . . .\msterdam esc. "Éeemland" .Triestc esc. "Oceania" , . .B. Aires esc. "E. Prince" . .

Vapores a sahirManaus esc. "A. Pénna" . .N. York esc. "Eli"B. de S. Mateus esc. "S.Branca"

P. Alegre çsc. "Maceió" . , ,3antos "Mantlu"'Penedo ese. "Ilassucô" . . .Southampton esc. "Árlanza"Florianópolis esc. "Anna" .B. Aires esc. "A. Delfino" .Hamburgo esc. "S. Campos"Santos "A. .laceguay" . , .Hamburgo esc. "Ak-yone" ,P. Alegre esc. "Capivary" .P. Alegre esc. "Ilaquera" .B. Aires esc. "Brasil" . . .N. York esc. Tacoma" . .Hamburgo esc. "C. Arcona"B. Aires esc. "Augustus" . .Hamburgo esc. "La Coruna"Recife esc. "O. Aranha" . .Londres esc. "Ávila Star" .Londres esc. "II. Monarch"Pará esc. "C. Castilho" . .S. Francisco esc. "Laguna"P. Alegre esc. "C. Alcidio" .P. Alegre esc. "Pyrineus" . .Irleste esc. "Neptunia" . . .Polônia esc. "Pacific" . . .Atnstetdiim ese. "Waterland"{3. Francisco esc. "Júpiter" .Cabedelo esc. "Itaberi" , .P. Alegre esc. "Itapiica" . .Cabedelo esc. "Aratimbó" . .N. York esc. "S. Cross" . .Gênova esc. "Campana" . .B. Aires esc. "P. America" .Pari esc. "C. Castilho" . .Vitoria esc. "Alice" ....Recife esc. "Tietê" ....Japão esc. "Rio de JaneiroMani'"

B. Aires esc. "África Maru'"Belém esc. "A. .laceguay" . .B. Aires esc. "Mendoza" . .Belém esc. "Itahilé" ....Santos "C. alies"B. Aires esc. "H. Princess" .' Pará esc. "Corcovado" . . .Florianópolis esc. C. HoepeckB. Aires ese. "Aurigny" . . ,P. d'Areia esc. "Avary" . . .Kouthampton esc. "Asturias"B. Aires esc. "Poconé" . . .Lagu'na esc. "Miranda" . . .I». Alegre esc. "C. Capela" .P. Aleger esc. "Araraquara" .Finlândia esc. "Oricnt" . . .Hamburgo esc. "G. S. Martin"B. Aires ese. "G. Osório" . .B. Aires esc. "Massilia" . . .Hávi-e ese. "Lipari"B. Aires esc. "Éeemland" . .B. Aires esc. "Oceania" . . .

161616161717171718181818181818191919202020

20202121

22222.123242425202727272727272727

nos desejamos, bacados, aliás, noart, 131 da Constituição da Re»publica."

Destoando do ambiente de anl»mnçnt» que se formara, os srs.Cyrillo • Pedro Tavares causa»ram uma péssima impressão comsua altitude de arrogância, pro»curando entravur a bóa murchados trabalhos. Posta em discus»são a proposta aprcstmtada, os ci-tados companheiros procuraramalistar que ella fosse approvoda..Conseguiram cm parte o seu in-tonto,, pois que o presidente daMesa, viu-se «bicado a levantara sessão, antes Ju hora regula*mentar, em virtude de não sechegar a um uccôrdo no que dizrespeito A participação de traba»lhadores não syndlcnlizudos naassembléa encarregada de appro»var a execução do plano de rei»vlmlicuçOes. ,

DEK)ADI€Por conta do Sio Joio

Agora é São João. Dias defesta no norte, no centro e nosul. Um bocado de moci-nhas impacientes, espiando aclara de ovo no prato fundocheio d'agua, para ver a ini-oial do futuro marido...

E saltando fogueira. "Eujuro por S. Pedro, São Paulo,S- Felippe, S. Thiago que Fu-lano é meu compadre". Ousenão: "S. João dormiu, S.João accordou: boa noite, meucompadre, que S. João man-dou!"

O milho verde no borralho.Busca-pés malucos caçando assaias das senhoras.

E nos terreiros, no chão debarro, cheirosa envernizada delua, a cabrochada socando aterra no samba.

Era assim na casa-grande.Agora não sei mais como i...O que sei é que nâo é como

a maioria dos fazedores decanção Imagina. O que não tm-pede que tenhamos de ouvir,muilo breve, em nome do "queé nosso", os mais atrevidospalpites delles sobre "musicajoanina".-.

Prepareino-nos, pois.E que Deus nos ajude!

S. V.

"PR", a revista de radio di-rígida pelo nosso confrade Zo»Iachio Diniz, acaba de offe-recer aos seus leitores maisum numero que continu'a a sé»rie de números excedentes queella vem publicando."PR" inaugura, com um ar-tigo do seu. director, uma pha-se nova, «jue, certamente, tor-nara possíveis outras phasesnovas, cada qual mais victorio-sa.

CARLOS COMESTel.». 22-7081)

HOJE — "A MAIICIIA DOSSÉCULOS", com Houlieu, Ma-dcleluc Carroll e F. Tone. —" Relojoelro amoroso" —com BUSTKR KEATON —Ultimas da Impagável come- !di« de II. Barros: !

NOSSAS MULHERESjAMANHA: Mis Astlier e PaiPatterson, em"SERENATA DO AMOR — !;Complementos — No PAI»- !OO: — primeiras de !,

DINDINHAm*4t<m^'é^++++ar++M++++++^++++++t

1016

1616161»161016161717171717171818181818181819191919191919202020202021212121

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Escândalo, no Tribu-nal Regional Eleito-ral do Estado do RioAggredido a murrot umirtnio do ir. Raul For-nondoo - Mondado ipu-

rar a urna do CampooA .sessão moviiucnluillssliiia,

realizada, hontem, no TribunalRegional Eleitoral do Estadodo Rio, offcrcccu aos presente::um espectaculo extraordinário,principalmente no final da ses»suo, onde um Irmüo do sr. RaulFernandes foi aggredido a mur-ros.

0 inicio da sessão, A's 13 horai, mais ou menos.o desembargador Eloy Telxei-ra, abriu oil trabalhos, estandopresentes, os senhores Abel Ma»gnlhães, Athayde Parreiras, Cos-ta e, Silva e Coelho Portas.

Lida e approvada a acta dasessão anterior, foi discutidoo ruidoso caso' do urna deCampos, tendo falado sobre orecurso, o sr. Abel Magalhães,que durante duas horas, fezuma confusão tal, acabando poropinar pela apuração da uniu.mesmo sem as sobrecartas fur»tadas.

A seguir falaram os senhoresCosta e Silva, Athayde Parrci-ras e Coelho Portas.

Defendeu, violentamente orecurso, o sr. José de AvellarFernandes, Soares Filho, H«ator Collet, da parte do PartidoRadical e pelo Progressista:Ramon Alonso e Prado Kplly.

Submettida a votos, o Tribu-nal deliberpu mandar apurara urna; contra o voto do des-embargador Coelho Portas.

Agredido a murros oirmão do autor da

Lei MonstroO sr. José de Avellar Fer-

nandes, ao fazer' a defesa daurna em questão, empregou ter-mos violentos, offendendo osbrios dos representantes dnUnião Progressista Fluminen-se, chegando ao ponto de desa-fial-os, empregando termospouco cortezes.

Repeli ido energicamente, pe-los representantes progréssis-tas, ali presentes, o presidentefez soar os tympanós, o queveio acalmar os ânimos.

Entretanto, depois dc termi-nada a sessão, quando o sr.Avellar . Fernandes se achavana sala do café, o deputado fe-deral Lontra Costa, approxi-mou-se e pespegou-lhe umachu varada de soecos. O sr.Fernandes ficou verdadeira-mente desnorteado.

Aos gritos de soecorro, a vi-ctima, foi assistida por váriosamigos, que afastaram, calma-mente do local, o deputado Lontra. Este deixou de ser detido,em virtude de estar em plenogoso dàs immunldades parla-mentares.

Cá fora, os commentarioseram na sua maioria, a favordo deputado progressista.

Amanhã, haverá, nova sessãopara apurar a urna discutidahontem.

Será que vae haver?... \

Numa hora gravecomo esta...

Doio sonadoros queriambrigar por causa da

pnontiieaFoi o sr. Nero Mneedo o

heróe das scenas quo pi-cson-ciaram espantados os poucosassistentes da sessão do Sena-do, hontem.

S. ex. atacou o acto do Pre-feito adoptando a reforma or-thogruphlca, cla.ssiricando-o dcinconstitucional.

A Constituição, disse, mim-da ndoptar-se a orthogrnphiaantiga.

Concluiu o orador elogiandoo sr. Pedro Ernesto e as suasrealizações para concital-o arevogar o seu acto.

Falou depois o sr. FlãvioGuimarães, que é pela phone-tica. Foi nhi que se desenca-deou a tempestade. O repre-sentnntc de Goyaz não queriaque o seu oppositor falasse epoz-se a crival-o de apartes.Tantos eram estes e tão alto er-gula o «senador goyano n suavoz, que não se conseguia ou-vir o representante do Paraná.Este procurava gritar também,mas a voz do sr. Nero Macedoabafava a sua. O presidente in»tervelu em soecoro. mas sócom custo alcançou conter onparteante que parecia fora desi, encolerizado em demasia.

Após o sr. Flavio Guimarães,voltou a falar o sr. Nero Ma-cedo.

Por fim, o sr. Cunha Mellofalou ligeiramente para mos-trar a inoppòrtunidade da dis-cussão da matéria. O Senadoterá de se pronunciar maistarde sobre ella, o «pie provaque o próprio Senado reconhe-ce a esterilidade de tacs dis-cussões.

A seguir, passando-se á or-dem do dia, foi approvatlo emultima discussão, o projectoque concede 300:000$000 pa-ra auxilio aos flagellados doPiauhy.

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0 apoio da C.S.ÜB.*o svnclicato dos Te-legraphistas Aero-

viáriosA Confederação Syndicul

Unitária dirigiu um telegram-ma á direcção da campnnhiaPanair, apoiando a attitúde doSyndicato dos Radiotelegraphis-tas Aeroviários, que protestoucontra a medida tomada poraquella empresa de aviação pro-hibindo que os seus emprega,-dos se syndicálisem.

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Arbitro — Armuudinho,Venceu Jess Ollvolrn, p, p2.' luta — Prof, a rouiitls —

l.uvas «Ic I iinciis.Poblcle, Chileno — (i.l.üiin x

Pedro SniifAiiiin. brasileiro —07,100.

Arbitro — Kid Simões,Vriiccu Poblctc por k. o. no

I." rouiid.8.' lula — Prof. .0 rouiuls —

Luvas de 4 onças. vPnrbone, português. — 57,000

x Acosta, uruguayo — 54,200;Arbitro -- Kid Aubert.Venceu Acosta p«u* „, o. no

3." round.•t.' luta — Soiiil-fiiial — 8

roímds — Luvas'do 4 onças.De Gregorlo, argentino —

7:i,900 x Mario Pujól, argentino71 kilos.

Arbitro — Bezerra «Ic Mello.Venceu Pujol por pontos.5.' luta — Final — 12 rouiuls

Luvas de 4 onças.Annibal Prior, portuguez —

.03,100 x Victor Peralta, argon-tino — 01,100.

Arbitro — Jaymc Ferreira.Venceu Prior p. p.

000

Ardeu a fabrica decortira Silva Pedrosa

& Coip.Preso um dos sócios da

firmaIrrompeu, hontem, ás 20,30

horas, um incêndio nn fn-brica de cortiçn, situada úrua Senador Bernardo Botelhon. 32. de propriedade dn firmaSilvn Pedroza & Cia.

Eslivcrnm no local o.s bom-beiros de Villa Isabel, sob ocommando do sargento JoãoSouza de Sá; os do Cncs doPorto, sob o commnndo do sar-gento João Baptista, sendo oserviço, em geral, dirigido pelomajor Emygdio Teixeira da Sil-va, do Quartel Central.

A fabrica sinistrada, que estásegurada em 120 contos, ap-proximadnmcntc, nas compa-nhias Varegistas, Confiança ePrevidência, tem «luas partes:uma, onde estão algumas ma-chinas e a cortiça, que ardeutotalmente. E outra, onde scencontra grande quantidade dcóleo, e qnc os bombeiros con-seguirnm isolar.

Um sócio da firmadetido

O sócio da firma, de nomeSylvio Antônio de Sá, soube dosinistro em sua residência, árua Videira n. 31.

. Accorrendo ao local, foi alidetido para investigações. .

O vigia Custodio Vital, quan-do a policia chegou ao local,desnpp-»rece"

O policiamentoUm piquete do Q. G. sob o

commando do cabo 54 da 4."companhia do 1." Batalhão, fezo policiamento. No local cslc-vc,-.também, o delegado FrotaAguiar.

Ate madrugada, o.s bombeirosestiveram 110 local, refrescandoos escombros, dada a naturc-za do artigo queimado: cortiça.

Demittido. calotea-do, e amepÉ de— morte! —:

ISsIovo nu rodncçflo «In AMANHA 11 ti-, Alliiino Antunes iluCustii, «|iii> mis lUvInroii o .su»gllitOI

1.11 em Rérvciito «I" .Ministériotio '.'rhlinllio. Tercn-Jelrn itcutl-nu. (lòuiito e avisei no mun cho»fe «Ic «im* In rc Unir-me mim cu-DD. Ohlitln 11 llcvncii, Mihi. Qtimi-Mu flieiiiiei em ciikii tiiilm peoru»ilu multo o fui obrigado 11 fienrtlois «Uns «U* ctimii, '

1'iiliri* nno |K)do pagar t«lv|ilio-110 o cu moro longe, sozinho,rom miiiliii niiillicr. Por Isto mil'avisei " uifii chefe.

(Juimilo, un 'àoxlu-foiríi, npre»sontel»mo para o Bervlço, «.* reln-u»i tudo, illsieram-me «ine cu Játfslnvn ileniitiitlnl

fui eiilüo que eu procurei con»vencer «>s homciis «le «inc erit unitilisurdo.

Afiiinl, rviiiilinrl-iiic. K como osr, José Leito, «pie tnibnllm tina»liem 110 Ministério^ mu «leve umdinheiro, fui cobrar puro nãopiissar foiiie, umu vez que esta-vn despedido, l-'ui «iiinudo alimosmo. denlro do Mhilslcrio, oSI*, .losé l.eite StlCSOU (Ic lllllll 1'tlC-cu puru me inntnrl Sò porque épvolCKldp dos chefes, uüin us»sim. I". min lhe ncnnlcccii niulu.I'n é que fiquei nu run e fui cu-loteado.

U sr. Allmno disse mais:— Niio sei se o sr. sulie que

o Ministério (lo Trabalho foicrendo puru defender os traba-lhadores... Bonita defesa 1*+^m*+-4f+-m*4t*fSà*++*T*i>++++*t^^

O Elixir da Nogueira j!•;' conhecidu ha 55 annos ?

cifico daS Y P HILI S !>

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;!Feridas, espinhas, manchas, ;

ulcerás, rheumntismo?Só Elixir de Nogueira ;

Club de Cultura *Moderna

0 exilo do primeiro cur-so e a próxima inaugu-ração dos de GeographiaEconômica e Literatura

Nacional IConsumiu íim exilo notável a

inauguração do primeiro cursopopular, gratuito, instituído peloClub dc Cultura Moderna.

A sede desse centro de estudos,no Ed. Odeon, -l.o andar, sala124, encheu-se .completamente;vendo-se na assistência, além defiguras tle destaque nos meios ini-tcllcctuncs c artísticos, estudan-les, commerciarios, operários, etc.

Hssc curso, «pie é o tle Eco-nomia Política, continuara n serdado ás quarlas-feir.is. As 20 ho-ras e 30 minutos, pelo dr. Febus(iiltovnte.

— Provável mente, na próximasemana, inaugurar-sc-ão o cursotle Geograpliin Econômica, a car-go do dr. Atronso Várzea, profes-sor «Ia Escola, Amnro Cavalcanti,brilhante jornalista e escriptortle Litcr.-ttitra Urasileira, de, quese encarregou o dr. Eloy Pontes,lomancisla t critico dc renomecm nosso meio literário.

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COMO O OSÓRIO RECOBROU A ESTIMA DA ESPOSA

Os bancários prose-guem na campanhapelo salário mínimoUm protesto refutando

as allegações dosbanqueiros

Proscguinilo na campanhapelo salário minimo, os banca-rios fizeram, hontem, grandedistribuição de prospectos nasruas principnes.

A' noite, veio a esta folhauma numerosa cotnmissão quenos pediu publicar o seguinte:

PROTESTAMOS: — Contraos argumentos inexpressivos efalsos do deputado Moraes deAndrade. Já desafiamos osbanqueiros a publicarem ns fo-lhas de pagamento para que apopulação constate 11 nossaverdadeira situação. Contra omemorial que os banqueiros di-rigirani ii Gamara mensionan-do cálculos errados que desmo-ralisam quem os esplana pu-blicamente. Contra a mystifi-cação dos banqueiros que usamem seus memoriaes as cifrasde 11.000 ou 30.000 bancáriospara o páiz conforme convenhaá sua argumentação. Contra osbanqueiros que nos querem in-compatibilisar com os demaistrabalhadores chainando-nos declasse privilegiada. Já possui-mos mais dc 50 telegrammas» dcsoliedariedade vindos de Fcije-raoes, Syndicatos, e Associa-ções, de todo o paiz. Contra osbanqueiros que- citam apenas70.000 contos de dividendo, oc-cultando como distribuem oslucros brutos e os líquidos.Não ousam negar que ha gran-dc numero de bancários com200$ e 300SOO0 mil reis de orde-nado. Precisamos de alimenta-ção, casa, roupa, saúde, cultu-ra, e educação dos filhos. Pre-cisamos saber se a sub-alimen-tação dos bancários é a condi-ção de existência doi bancosPrecisamos saber se, pela Cons-tituição de 1934, a liberdade dncommereio attinge a snude doempregado e exige o sacrifio dcseus filhos"

.INTÍO? ESQUECfU-Sf0( FAIER A lAMA

HOJI? y

QUAL, NADA! SEM OUE ME¦AK»ECI. MA* AS IAMINAS•ABATAS SÃO COMO ARCOS-y OEPIPA....

l^JÊw m BARATA NÂOSf * . * 7 s&ir

aGHleffli^e wèiiocio/ \^Jf4?

AGORA, NINGUÉM MAIS OIRA QUE MEESQUECI DE FAIER A BARBA! VEM

. QUE MACIEZ J

H\ TAL

COMO QUANDO\ *^<r«r;. «RAMOS NOIVO* t

IR Jmm) FÍ ^^L

NAO QUERO MAIS SABER OE LÂMINAS OE IMITAÇÃO,DESEJO l-AZER A BARBA 0E FACTO. QUERO LÂMINASGILLETTE legitimas:

CONVENCEU-SE,HEIN?SEMPRE LHE DISSE <£$QUEASGILLETTE f%

ERAM AS MELHORES."^

BARBEUrlOAFFIRMA:

Não se contente com barbas feitas pela metade:BARBEIE-SE DIARIAMENTE com uma Gillette legitima

Barbear-se em casa com uma GILLETTEnão é um luxo dispendioso. As lâminasGILLETTE sâo as de menor custo em-bora o seu preço de venda seja um poucomais alto que o das imitações, sempreinferiores. São feitas de aço especial cui-dadosamente temperado, e conservam osfios agudissimos, mesmo depois de umgrande numero ide barbas feitas. Cada

barba feita com a GILLETTE, portanto,custa menos que as obtidas com outrasmarcas. Exija GILLETTE legitimas.GILLETTE SAFETV RAZOR CO. OF BRAZIL

_ Caixa Pustal 1797—RlodeJtntlroGillette•OilliMie- •f

INSPECTORIA DO TRAFEGOINFBACÇOES VERIFICADAS EM

13 DE JUNHO DE IMSDescarga livre: — Omn. 131.Desobediência- ao signlttl para

ser fiscalizado: —- 11. .1. 15.1.795P. 108 — 1715 — 416a —

16.541 — 12.109.Não diminuir a marcha: — P.

10.404 — 18.503 — 19.524 —19.648.

Excesso de velocidade:: — P.2125 — 12.798.

Estacionar em lugar não per-mittido: — C. 2458 — 4928 —5386 — 6925 — Omn. 1 _ 141 —152 — 175 — 224 — 394 — 462 —P. 7183 - 7513 — 7507 — 75298312 — 8879 — 8986 — 11.50513.512 — 14.602 — 14.698 —15.010 — 15.581 — 15.627 —15.788 — 16.395 — 16.687 —16.984 — 17.750 — 17.Ü0C —17.506 — 17.663.— 17.710 —17.888

18.000 - 10.405 — 19.405 —18.245 — 18.465 — 18.490 —

18.556 — 18.610 — 18.681 —18.923 — 19.441 — 19.793 —19.816 -. 20.434 — 20.630 -20.653 — 484 — 703 — 17.28 —2362 — 2991 — 3097 — 4452 —5082 — 6292 — Caminhão 785 —Exp. ,70 — R. J. 1, 500 — C. D.85 e 117 — HH 52983 ü,

Desobediência ao signal: — LP. 64 — C. 1551 — 3260 — 41724758 — 5766 — 7260 - Omn. 14_ 60 — 64 — 185 — 369 — 493519 — 551 — 582 — 688 — 712P. 7123 — 18.465 — 19.019 —19.117 — 10.236 — 12.196 —12.745 — 17.481 — 17.722 - 18.40218.410 — 19.639 — 20.283 —20.375 — 20.686 — 120 — 460 —1009 — 1889 — 2518 — 2610 —3880 — 4465 — 6144 — 6880 —Bond 589.

Retardar a ff:vr:Íia: — Omn. 6!133 - 130 — 203 — :mi -318 — 319 — 340 — 356 — 360 —

396 — 412 — 432 — 443 — 482514 — 539 — 670 — 671 — 705710 — 548 — 752 — P. 220.Interromper o transito da assls-

tèneia: — P. 8178 — Omn. 271.Passar a frente de outro' omni-

bus: — 5 — 35'— 42 — 64 —67 -- 72 - 73 — 77 - 84 — 89743 — 139 — 271 — 284 — 378459 — 526 — 537 — 595 —678 — 688 — 714.

Angariar passageiros: — P. 70788357 — 8972 — 13.098 — 13.70913.832 — 13.971 — 6197 —5268 — 3522 — 1078 - 3 — 2647.

Meio fio e bond: — P. 9343.Contra mão: — C. 1721 — 6249P. 4983 — 14.457..Contra mão de I direcção: ¦—

C. 114 - 2447 - 6576 — 72337398 — Omn. 59 — 89 — P8486 — 2627 — 5281 - 10.790 —13.980 - 14.005 - 17.228 — 17,161-,.18-1,64.- c- D» 40- 70.545.Uesobediencia as ordens de ser-viço: — Omn. 665 — 61 — 85 —155 — 294 — 590 — 18 — P 67152 - 289 - 368 - 752 - 9516-; 17.15 — 6344 — 2669 — 2004-• 2034..

Falta de attençâo e caulella:'-!5ond 445 - C. 3414 — 7347 -7425 — Omn. 123 — 607 — 766 —P. 5889 — 3861 — 3018 — 69472-180 - 10.622 - li:772 —12.345 — 12.599 — 13.474 —14.352 — 14.657 — 16.334 —18 210 — 18.921 - 20.350 -20.429.

Abandonado: — Bond 5151 —P. 244 — 20345.

Falta de luz: — Omn. 282 —518 — 526 — 552 — 771 — 712 -P. 2509.

Fazer manobra em lugar não;*ermittido: — P. 19.858.

Fila dupla: - C. 2950 — 4610Omn 555 — P. 8165 — 6587.Não usar settas: — C. 2498 —

3552 — 4582 — Omn. 550 — 58;— 605 — 711. •

Uso de nharóes: — P. 15.055.Inspeetoria do Trafego em 14

dc junho de 1935.EXAME DE MOTORISTAS

Chamada para o dia 17 do cor-rente, ás 8 l|2 horas:

João üonynlves Magro, PuuloDias de Toledo, Daniel José, Wal-deninr Braga, Maíioel da CosiaRamos, Antônio Ferreira da Sil-va, Américo Nunes da Silva, Nel-son Caparelli, Arthur de SinneiraCavalcanti, Kurt Polaek.

Turma Bupplementar:João Amaral, Salvador Gaspar.Chamada para o dia 17 do c<"r-

rente, ás 9 horas: , . ,Paulo José Ferreira, João Pinto

Uma, OswuUlo soares, líinesto deSouza, Antônio .Manoel lisleves,Antônio Hnptista, José Rodrigues,Ai-lindo Rodrigues Casa Nova,Joaquim Loureiro, Antônio Mi-guel de Deus".ÚESULTADO DOS EXAMES EF-EECTUÀDOS NO DIA 14 E 15 DO

CORRENTEAP. — Saiúloval Rabello Nery,

Irucy Tolentino Fernandes, Alfre-dò Fernandes de Mattos, ManoelFrancisco Guilherme, José Papais,José Kalil Khair, Floriano Mar-Uns de Mattos, Antônio Bernardo,Alberto de Souza Romero, NelsonFernandes Lima, Affonso Reis,Norival Noi»oha,; Sebastião Pereiraila Silva, Alonio.

REP. -0.

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Cuidado com as sal-chichas e salames!

Morrem, ás centenas,em Horto Florestal, as

rezes destinadas aoabastecimento da capi-tal do paiz. E não são

atiradas ao lixo!Em Rorto Florestal, no Está-

du de Minas, o gado destimtf-ioao consumo da capital do paiz,morre á sede e á fome, emquan-!o espera baldeacâo para otransporte ao Rio.

Não se trata de algumas rezes,apenas. São centenas de ani-mães que tombam de inanição,graças .10 desleixo dos responsa-veis pelo serviço de transporte.

E cmquanto o gado é, assim,sslupidiimente inutilizado, a po-população pobre da metrópole co-ine pedra porque a carne verdesó pôde ser adquirida pelos mil-'lònarlbs.

F, o propósito. Que é feito das•arcassas do gado morto? Nãovirá_ essu "matéria prima" parao Rio, consignada a qualquer fa-brba de salchichas e salames?

Porque está comprovado que osanimaes mortos em Horto Fio»restai não são atirados ao lixo.São, pelo contrario, reembarcii-cios, para que a guia dos respec-tivos despachos não seia altera-da.

JÓIAS DE OUROPagii-ss até 20$400 a sr. B?r»o

do Rosário. 1, junto ao larg-o deS. Francisco.

0 antigo policial Ba-ptista Luzardo arvo-ra-se em defensor daanimado debate em quevim a furo diversas su-feiras de parte a parte

Justificando um requerimentode informações sobre o arma-mento da Policia Municipal, fa-lou, hontem, na Câmara, o sr.Luzardo, oecupando-se do incl-dente entre o commandante damilícia carioca e a direcção d"*0Globo". O sr. Luzardo; emcuja passagem pelo sinistro pa-laeio da rua da Relação a im-prensa experimentou oa rigoresda mais Intolerante e estúpidacensura (eram escolhidos paracensores os policiaés que o sr.Luzardo imaginava mais tntelli-gentes...), agora,' enche-se deamores pela imprensa e se arvo-ra em cavallclro andante dasliberdades publicas. A proposi-to, recordou o empastellamentodo "Diário Carioca", Investindofuriosamente contra o fallecidoClub 3 de Outubro, instituição.iue succutnbiu ao peso dos flui-dos do major Juarez Távora. Oferoz perseguidor do povo ca-rloca, em arroubos de demago-gia, teve a coragem de declararque "sempre foi um defensordoa que se encontravam sobre oguante dos prepotentes". "So-bre" é expressão do orador, quoconservamos para evitar recla-maçOes.

O sr. Lqzardo foi muito apar-teado pelos srs. Amaral Pelxo-to, Adalberto Corrêa, Abelar-do Marinho e outros No calordos debates vVrani & tona aamais escandal..>-••,» suleiras quase seguiram ao ca;/aval "re-volucionário" de *!93u.

Quando o sr. Luzardo attin-gia ao auge do enlhúsiasmo, coma sua mais recente mascara, ade defensor da imprensa, o sr.Adalberto deu uni £. parte, lem-brando que o ex-ehife de poli-cia está agora ao lado do sr.Borges de Medeiros, que foi o ln»venior, no Rio Grande, damoda de empastellro- jornaes.

fl logo adiante, o próprio sr.Adalberto desmanchava a flgu-ra, declarando, com a maior sem*cerimonia, que só n&o tomouparte no assalto aos operarioido "Diário Carioca" porque na»quelle dia estava doente.

O discurso do antigo carava-nelro foi muito longo. No d-»-correr da demonstração orato-ria fortes murros foram dadoana borda da tribuna. Caatja-»do de golpear, também, forte*mente, a concordância e outra*regras elementares de gram-matica, o valente ex-chefe d*policia* as vezes tomava fôlego,fazendo pequenos passeios dodois a tres passos e enxugandoo suor da testa. Depois do umdesses curtos repousos, o sr.,Luzardo encheu os pulmoVs osoltou esta phrase: '

Nós nos batemos pela rs»voluç&o. Entretanto, ahi etUAoos seus fruetos.., "

O sr. Ribeiro Júnior apar-teia:

"Deu tantos fruetos quoresultou nessa salada de fruetasque e a minoria paiiamea-tar"...

"Salada de fruetas E a maio-ria. onde ha mais gordura, maisazeite e maia attractivos.

De-pois de uma prolongadatroca de tolic »i dessa espécie, osr. Luzardo desceu muito satis-feito, apresentando manrhaspronunciadas tle -nior n.os atdl-Ias.

Depois falaram .-ainda o sr.Raul Fernandes, om nome douma das duas saladas, apoiandocom sua autoridade de leader. odiscurso do sr. Luzardo e di-zendo que o governo tornou oro-videncias mandando Eiiarner-er ojornal que sp luWnvn ,-i'rhenó.a-

lJur fim. falou r> sr Adíilher-10 Corroa, defendendo o trover-no dos ataciups do sr. Luxar-do.

síí zoiiizZ aiacbncmfnc ¦-.«•tv\ ¦%*.%»•*--»,•*

•»¦» -á» ¦»-Jl"P»r"»»»!lil^*jWBjiji!»uj81ilegível-

Page 7: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

Domingo, 16 de Junho de 1939. AMANHA

Em homenagem a Villar, Dias e Israel „...„.—.P-SHKV1&SI-1P8

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(Conclusão da 1.' pag.)Emquanto isso, o feito he-

roico dos valentes marinhei-ros ficou reduzido ao noticia-rio lacônico da reportagem te-legraphica, sem maior reper-cussão, quando, inncgavclmcn-te, deram elles no estrangeirouma prova verdadeira oa co-ragem, do desprendimento, daabnegação da nossa brava gen-te do mar.

Hoje, porém, Villar, Dias eIsrael sentirão dc perto, nocontacto directo que terãocom o povo da cidade o quantoo seu feito repercutiu entre ospequenos, entre aquella inodes-ta gente do povo que sabe con-sagrar os que se tornam dignosüe sim admiração.

Receberão, hoje, os herói-icos marinheiros, a grande ma-Inifestação do povo carioca,que, em torno da piscina do'.Guanabara, os envolverá nu-

Reuniu-se, hontem, álite, o C E: E. S.

Çscolhida A MANHA co-mo órgão official

Teve. legar, hontem, ás HO ho-ras na sede ila I.ign Simai'ciulstaa lnaugurar-iio do Centro de Es-tudos iilcõiiomlcos é Sociaes.

Abrindo a sessão fala o sr.Bastos do .Menezes, expondo asfinalidades do Centro. E' dadaa palavra ao sr. Nilo Werneck,iiuo faz Interessante estudo so-bre ò clero e sua influencia quoçónsidbrà prejudicial nas « e|Wo»wlas.

¦Usa da palavra Diirval Bastosde. Menezes que lê,brilhante es-tudo sobre o Brasil íi luz do rna-terialismo histórico. Segue-secom a palavra o sr. SebastiãoTeixeira, que apresenta a se-guinte proposta: .".Propomos, se.-jam escolhidos," por acclnmuçiio,patronos do "Centro de EstudosEconômicos e Sociaes", os vi-brantes órgãos da mocidade e

.dp proletariado brasileiros, res-pectivamente, a revista ".luven-

tude". e o jornal A MANHA. Aproposta foi approvada unani-memento pelos presentes.. Se-gue-se com a palavra p sr. Os-mundo Uma, que hypotheca aEolidaricdade do Centro de De-fesa de Cultura Popular e pro-põe o Centro apoie a Alliança

. Nacional ¦ Libertadora, o que ôrecebido por vibrante salva depalmas.

O sr. Radio Maia, com a pa-lavra, aprecia a "comedia da pazno Chaco", e depois de bordarinteressantes commentarlos sobrea sltuaqiio politica brasileira;propOe que se apoie em toda li-

. nha o Congresso Estudantil daJuventude, A proposta «f acceita¦«Jom-enthtisiasnío.. • .

O sr. ¦ Edgar Amorim faz umdiscurso, sobre a çituacãb damocidade.acadêmica o flnalmen-te o sr. Antônio Parede* fazum-alvltrè qúe o presidente to-ma na devida consldêraçEiô*;•Por dectsSo da assemblfai foiescolhido o sr. Bastos de Me-nVzes para representar o Centro•de. Estudos Econômicos e So-ciaes, no comício da A. N. L.r realizar-se amanhã, na ilha do

- 'Governador. •'.' Em seguida 6 encerrada a ses-

sao, marcando o presidente no-í'.'-va reunião pára a próxima se-

•mana. '-^l_—^— ooo ——:; Desastre de auto-

:; caminhão em

nm den ton si ração dc sympa-thiii e do affecto, que formamessa corrente inquebrantavel,que une a gente modesta daterra á gente simples do mar,constituindo um Moco indes-tructivel, solidificado por umgrandioso sentimento dc nacio-utilidade, argnmassado por umpatriotismo são, que resistiráá força que se lhe queira op-por e que contra elle sc des-Iruirá.

E A MANHA, que é o jornaldo povo e o defende, até ondepreciso for, promoveu o gran-dioso espectaculo sportivo epopular dc hoje, que, além dafinalidade de consagrar os he-roes da emocionante façanhadc Buenos Aires, terá o objc-ctivo de confundir, por um ins-tante, os irmãos do mar e osda terra, filho* desse Brasilformidável, que lhes confiou adefesa e a salvação.

O local da festaO grandioso espectaculo

sportivo e popular terá portheatro a esplendida piscina doGuanabara, o valoroso clubnáutico; que tanto contribuiu

Eara o suceesso da festa dc

oje,

O inicio das provasAs provas serão iniciadas ás

9 horas da manhã.

A entrada é francaTratando-se dc uma festa

popular, não será paga a en-trada, estando abertas ao povoda cidade as portas, que darãoingresso para a piscina.

O programma, 1.- prova — "Tcntutiva derecord" — 50 metros livres —•Meninos: Elio Godoy Tavares,

Ope de Camposexige a expulsão dopaiz dos agentes doimperialismo inter-

nacionalA população campisiaprotesta contra o mas-saci^de.PeHpDolisoasaffrontas dos integra-—— listas

Duas pessoas saturamferidas sendo que umasoffreu esmagamento do

braço direitoHotltem, a tarde, o autõ-cami-

•nhão n. 0.1.72, matriculado no•município de São Geraldo, aopassar pela rua presidente Ba-oker, em Nictheroy, chocou-seviolentamente com um poste delTlUiYiInaÇuo publica, projectnndoaò solo as pessoas qtie viajavamnó vehiculo, atropelando aindaduas peefions, que por ali passa-vam.

Tanto o "êhaiílféür"; como ospassageiros, ao verificarem a ex-to-hsfio do desastre, evadiram-se,deixando o vehiculo no local.

' Avisada â Assistência, compa-receu ao locnl uma ambulância,tiue transportou o«= íeíidos para oSròmpto ãoçeon-q

CAMPOS, 15 (A MANHÃ) —Communlcamos a esse órgão,defensor «das classes opprimldas,(pie passamos ao ministro daJustiça o seguinte telegramma:"Exigimos de* v. excia; a dis-solução dos bandos armados deintegralistas, bem como a ex-pulsuo do território nacional dosestrangeiros, que. assassinaramem Petropoiis, o operário Cantu',trabalhador brasileiro. O povoindignado jurou expulsar os es-trangeiros assassinos e dissolveros bandos integralistas, caso ogoverno não providencie.

Ao commandante Ary Parrel-rijs, interventor deste Estado,transmittimos o seguinte: "O

povo campista, revoltado com omassacre de Petropolis, exige aabertura de um.Inquérito de ver-dade, para apurar as responsa-bllidades do fornecimento dearmas, sô permittldas ao Exer-cito, aos bandos dè integralistasassassinos. Desde ja descremosda acção do governo, sabendoque dentro da própria policia deCampos existe um escrevente depolicia integralista, de nome Gui-marães, que está,affron.tando osbrios da população desta cida-de. Queremos a expulsão dosesirangeii-os integralistas do ter-rltorio nacional, verdadeirosagentes do imperialismo, massa-cradores da familia e da Pátriabrasileira, (a.) Directorio Mu*nicipal.da Alliança Nacional Li-bevtadora".

_: 000 —

taidentados no Di-que Lahma.yer.em

NictheroyNo serviço do Prompto Soccor-

ro. de Nictheroy, foram medica-dos, hontem, por terem sido ac-cldentados, nas offiolnas do,Di-que Lahmciyer, os seguintes ope-rarios:

José Virgílio Soares Pilho, dec-Or parda, com 32 annos de ida-de, residente ã rua Mariz e Bar-ros n. 289, na capital fronteira,que se feriu na . cornea direita,em \:onsequencia de rebafbã desolda.

— João Bernardino Ferreira,com'85 annos de Idade, portu-g*uez, morador & rua Barão deMo.ua n. 330, que se feriu noglobo ocular esquerdo, com umfragmento de ferrugem.

As victimas, depois dos cura-tlvos, retirai*am-se.

perna esquerda e escoriações ge-nerali-sadas.

O segundo ferido, soffreu es-magamento do braço direito,contusões e escoriações generall-zadas.

Chama-se elle Francisco Ilibei-ro, de cOr branca, com 50 annosde idade. fesldemte ho logar dé-nominado Bodú.

O primeiro, depois dos cul-atl-O primeiro chima-tse Nicanoi j vos, retirou-se o Francisco Riboi-

tíns Reis. áe 4" nnnos dc Idnde,vcnilciliií- «HiiliiilniiK'. resldèh.tehi. i.ijir denominado Renfloüba.soffreu ferimento coiuuso na

ro. teve o braço amputado, ten-do sido removido para o Mospi-tal de yí"io .InHo Baptista, ondeficou Internado.

Ferro Velho tamtemserve

E os ladrões arromba-ram o "belchior"

A' rua Pedro Alves n. 230, èestabelecido com uma loja de"ferro velho" o ar. José NunesSalgueiro, que mora nos fundosda loja.

Hontem, pela madrugada, treslarápios arrombaram a porta darua e deram ti collectá dos me-taee.

Com o ruido, o sr. José accor-dou e deu o alarme. Dois dos la-drõc3 fugiram e o terceiro, atra-palhando-se com a cat-ya, foi de-tido pelo soldado d* policia n.Í4Í, da 1.* Companhia do 5.* Ba-talh&o.

Chama-se elle Horacio Tc-ixel-ra Martins. O commissario dodia no 12." districto autuou-o emflagrante.

qoo

Quando o dia raiavaNuma habitação colle-diva, duas mulheres se

degladiamEra manha. Metade apenas

dos moradores da casa de habi-tação collectiva,' â rua da Con-oelção n.° 167, eatava de pé. Derepente, porem, fez-se um tnteri-so clamor que -sobresaltou todacasa.

Eram duas das moradoras que,tendo acordado de mão humor,sa engalfinharam num renhidomatch de "catch-as-catch-can".

Feridas e cansadas, foram asduas o. Assistência, eom passa-gem pelo 9.° districto policial,onde o commissario de dia resol-

As contendorás chamam-seveü o caso.Anna Almeida, de 40 annos, ea-sada, portugueza e domestica, eAmélia Silvai de 46 annos, tam-bem casada e natural de Portu-gal.

Os respectivos esnnsos. possui-dores de esplendidos esplrllosime.listas, iimltaram-s.» a obser-var a renhida luta.

r ooo

l subscripção da A.N. L. ém favor da

%milia do operárioCantu' assassinadopelos integralistasA subscripção pró-familla do

operário Cantu', aberta por ini-ciatlva da Directoria Mu/iicipalda Alliança Nacional Libertado-ra, tem merecido o mais expres-slvo apoio popular. De todos ossyndicatos, organizações proleta-rias, culturaes è scientlficas, che-gam contribuições, o quo bemdemonstra a repercussão doloro-sa e o movimento de repulsacontra os agentes do imperialis-mo e sicarlòs do sr. PlinioSalgado.

De accordo còrii as notas quenos vêm sendo enviadas pelothesoureiro do Directorio Muni-.cipal, sr. Affonso Henriques —

q"üG se encontra diariamente nasede da Alliança, das 17 âà 19horas, a Avenida Almirante Bar-roso, numero 1, salas 1 e 2, afimde attender a todos quantos de-sejem auxiliar a familia do ope-rario aliiancista — attlnge o to-tal seguinte as importâncias re-cebidas:Importância já pu-blicada

Quantias' recebidashontem:2 Antifascistas . . .(Dos trabalhadores

da Padaria Flordo Minho

Operários da Of-ficina e Garage

da Prefeitura Mu-nicipal dc Nicthe-roy .. .. .'. . .

Importância recebida

Francisco Arlpimm Feltoso,Josó Pimcntcl Duarte, LourivalMenezes. •

2.' právu — "Nado do cos-tas" — leoninas: Isa Alves duwlva.

9.- prova ¦*- "Nado a labrasso" — 60 metros — Me-iilnos: Paulo Penido Amaral,Armando Cuetono.

4.» prova —¦ "Tentativa' derecord" — Villar, campetlosul-americano.

O.' prova — "Tentativa * derecord" — M metros — Meni-nos: 2.' categoria -— HerbertCamcrlit, Luiz Octavio, Robcr-to Dins.

O," prova — "Tentotlva derecord'' — Nodo livre 200 me-tros — Plcdnde Coutinho,campeã carioca.

7.' prova —- "Exhibiçfio desalto", o extraordinário nada-dor japonez.

Piedade Coutinho aosvalentes marujos

Piedade Coutinho, a Filhinhudo Guanabara, homenageandoos bravos marinheiros, donosda festa dc hoje, resolveutentar bater o record brasilei-ro dc sua classe, consentindoem ser incluída no progrnm-ma.

Piedade Coutinho vera, lo-go mais, o quanto calou no cs-pirito do povo o seu gesto dc-licado.

0 concurso da Federa*ção Aquática

A Federação Aquática doRio de Janeiro, associando-se á manifestação promovidapela A MANHA resolveu em-prestar-lhe todo o apoio, ex-pedindo a seguinte

Nota official:A Federação Aquática do

Rio de Janeiro, associando-secom immenso júbilo á manifes-tação promovida pelo brilhanteórgão A MANHA aos bravosmarujos Villar, Dias e Israel

«!.•(«* 'pi:-*«y^»Realiza-se, hoje, no C. ||||p^'! ¦ í X R. Guanabara, o for- k .;¦||^B midavel espectaculo r:i;#^'V<;:-:^B^^g sportivo popular orga- EMI I \:'-y^^g;;|inizadopela Amanha |Jpj^lÍ^^i^^«|ÍmÍÍ^§ Os prêmios que serão entregues em nostu reducçà» WmMW f

1.s.11 ¦ r*,r¦*'l»'-íHWB|CKqqCofl|MB^BMÍ «ipfftMlplS^pBBlP^WI^^Wff»HpyfW !*JL^&r^^flKoK^S^SJMScBBroSJ^ '.'' ¦ ^^^^" ™^^^^^^e\\-9fâHÊL '¦ 'V-*- -'"*'

^'»^™^'*^*,^^'j^ESTOia^^ v *'

ximo domingo, lü de junho, ús0,30 horas da manhã, na pis-einfl do Club de Regatas Gua-nabara.

Para esse fim a FederaçãoAquática do Rio de Janeiro, dc-signou as seguintes autorida-des:

Juiz dc sabida — Comman-dante Irineu Ramos Gomes.

Chronomctristas e juizes dechegada — Maurício Rekenn,Moacyr Mallemont Rebello, Jo-sé Simões de Barros, RobertoPinto da Luz, Nelson' Malle-mont Rebello e Domingos SáReis.

Rio dc Janeiro, 12 de junhodc 1035 — (a) Nelson Malle-mont Rebello. — Secretario.

previamente marcado, serãoentregues na redacção da AMANHA, com toda a solcmnl-dade, as lembranças que estejornal ofterecerá aos valentesmarujos, a Piedade Cputinho.uo Guanabara c á Liga deSports da Marinha.

Quer, assim, A MANHA emsua redacção, render a sua cs-pccial homenagem aos valentesmarujos e a Piedade Coutinhoc» manifestar á Liga dc Sportsc ao Guanabara o seu reçonhe-cimento pelo valioso concur-so que prestaram ao grandioso

espectaculo sportivo popular,que A MANHA promoveu.

A festa da entregadosprêmios será irradiada

A festa que A MANHA rea-lizará para a entrega dos pre-mios em sua redacção sera ir**radiada, afim de que o povodesta cidade, de qualquer rc-canto, possa compartilhartambem da especial homena-gem, que, em sua officina tletrabalho, aos marujos presta-rá A MANHA.

éW rP^*faillÉftSfe^*^ r^k

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SM BKMSBllW»..:o^»';KÍÁ«>»«*::«:x*í-^B ¦mÊMéSsMW^t.-^ :''':''*: ^tLJ^W

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t^ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊgÊ WEnMÍ

Não impediu o desembarque de armas

nazistas para o integràlismo(Conclusão da 1.' pag.)

Commandante ATTILA ACHE' director da Liga ae Sporls daMarinha

- deliberou não somente con- Qg pretlMOS OÍferecidOSsentir qüe* seja cedida a pisei-. r ¦¦ ».,.,.,Tpela A MANHÃna de seu filiado, como ainda

approvar o seguinte progrnm-ma de natação, aberto aosseus ciiibs':

Mosquitos — 50 metros na-do livre.

Mosquitos — .r)0 meiros —Nado livre e nado de peilo.

Meninos de 2.* categoria' —100 metros nado de peito.

Moça — 100 metros nado decostas e patrocinar a tentati-va de "record" brasileiro esul-americano, dos 200 metrosnado livre para. moças, a serlevado a effeito, pela senhori-ta Piedade Coutinho, no pro-

A MANHÃ aproveitara o en-sc.jo, para offereccr uma* lenii-branca aos valentes marujosnacionaes, pelo grande feito,que os consagrou, assim comoo fará tambem á Liga de Spor-ts de Marinha p no (íunnaba-ra, homenageando, assim, aVillar, e Piedade Coutinho, osgrandes "azes" dá nataçãodaquella entidade c do sym-pathico club azul Uu* Uirqtie-za.A entrega dos prêmios

Ein dia da próxima semana,t*»4*4»04*^04**44*******»^*******************************^***

1:H5|300

10$000

17*000

r$50o

atê hontem 1:2095800

Gratidão de MãeBahia, 18 de Setembro tle 1933.Rimos. Srs. SILVA VIEIRA & CIA.

Presados senhores'*Quando o anno passado estive cm Maceió, residindo

com meu marido e minha filha, que tem hoje 17 annos,.deu-se com a saúde desta minha filha tantos casos sérios

que achava impossível para uma me-nina que sempre foi bem cuidadapelos pães. Disseram-me então queesses incommodos eram devidos aosangue impuro dos paes. A meninaficou tão anêmica c fraca que até osincommodos mensnes que eram antesregulares, desappareceram por muito ,tempo. Pensei que a minha filha não \supportasse tantas doenças. Final-mente sem esperança dc nada, com-pratnos tun frasco do seu depurativoACAJú'c a menina foi tomando e me-lhorando da côr com poticos dias etendo voltado as regras e sarado aenfermidade horrível que tinha na

perna direita. Com mais tres frascos cila ficou comple-tamente restabelecida e podemos regressar para nossa terracom a maior alegria dó nosso lar.

Tenho por isso aconselhado esse santo remédio ássenhoras qtie soffrchi do sangue como um agradecimentoe um dever de humanidade.

Vai junto a está um retralinho da menina que sechama Alzira Cecilia de Lima.

Assigno-tne — Dc vv. ss. criada niuito agradecida. —l (a.) OUVIA CECÍLIA DE LIMA — (Firma reconhecida).

JM^\[)II mr <-<-* F

ACAJú — O grande depurativo moderno que limpao sangue e restaura :is forcas em 15 dins.

LAB. SILVA VIEIRA — Rua Anna Nery, 370 — Rio.

vado meses depois, ao dar-seo golpe de 32 em S. Paulo.

Mandado para o campo daluta, o batalhão passou uni diapor Pernambuco, rumo do sul,e o que aconteceu foi uma apo-thesc indiscriptivel, ura dosespectaculos mais commovén-tes que Recife já viu.

Do velho 21.* só restava onome e a gloriosa bandeira,pois seus cffectivos tinham si-do mudados por completo. Maso povo o. tratou como si tudo,nelle,- ainda fosse- o mesmo deantigamente; "victoriandò seussoldados; carregando-os emtriumpho, na mais commove-dora das confraternlsações I

Foi precisamente sobre aofficialidade do 21.** B. C. quese voltaram hontem as iras doministro da Guerra, esse velhorepresentante do que ha demais reaccionario e anti-popu-lar' no Brasil, antigo caçadordos revolucionários dos 5 dejulho, c que está se aprovei-tando da sua passagem peloMinistério para tentar esta coi-sa impossível num Exercitodemocrático como o nosso: asua fascistisação, a sua subor-dinação aos inimigos do Bra-sil e dos brasileiros.

A onde quer que um militarrevele suas sympathias pelascausas populares, lá estará ogeneral João Gomes para cas-tigal-o ou querer convertel-oao integràlismo.

As novas victimas doministro fascista

Já nos referimos hontem áurna e"spccial que o sigma pos-sue no seu quartel-general darua Sachet. Ali se acceitamdenuncias anonymas contra ci-vis e militares, denuncias quçsão remettidas immediatamen-te á policia politica e a outrasautoridades.

.Hontem, sem saber porque,o ministro da Guerra investiucontra vários officiaes do 21."B.: C, ordenando, pelo radio,que viessem com urgência ásua" presença o major JosuéJustiniano Freire, os primeirostenentes Ivo Borges da Fonse-ca Netto e Gonçalves Rocha eo aspirante Ulysscs Cavalcan-ti.

Protector do sigmaMas os que se manifestam

adeptos do sigma são recebi-dos de braços abertos pelo mi-nistro.

Elle sabe perfeitamente quediversos officiaes adherirampublicamente ao integràlismoe juraram fidelidade eterna aosr. Plinio Salgado, num fia-granle desrespeito não só aoRisg como á própria Consti-tuição, e que ainda estão des-viando armas e munições doExercito para os núcleos inte-gralislas.

E não é sò do próprio Mi-nisterio da Guerra e da Policiaque o integràlismo está rece-bendo material bellico. E'tambem da Allemanha, dosmagnatas allemaes a cujo ser-viço o sr. Plinio Salgado secollocou abertamente! E qualé, a respeito, a providencia quejá tomou o general João Go-mes? Quaes os seus actos vi-sando impedir que no Brasil,c com a cumplicidade dc auto-ridades militares, se esteja ar-mando uma milícia estrangei-ra, ás ordens de Hitler?A carga do "Almirante

Alexandrino"O vapor "Almirante Ale-

xandrino", ha pouco chegadode Hamburgo, trouxe um car-regamento de material belliconazista para o sr. Plinio Sal-gado.

O armamento foi despacha-do no porto allemão pelo de-legado do Lloyd Brasileiro'.

r**+c*i.' commandante Santos Maia. in*

tegralista juramentado e paralá mandado, com a annuenciadas altas autoridades, especial-mente para esse fim.

O commandante Santos Maiaalém de integralista, é casadocom uma allcmã nazista.

Esse material bellico desem-barcou com extraordinária fa-cilidade, o que é muito com-promettedor para o ministroda Guerra, quando se sabe quearmas só entram no paiz etransitam pela alfândega me-diante autorisação do Minis-terio da Guerra, desse mesmoMinistério que está. diffiçul-tando. a retirada, dessa mesmaalfândega, dos revolvers daPolicia Municipal, mas facili-tando em Santos o desembar-que dos tanks da policia dcchoque do sr. Armando Salles,que convidou para commandara sua Força Publica um coro-nel do Exercito tambem inte-grnlista... •Altas patentes ligadas

ao sr. Plinio SalgadoDECLARAÇÕES DO DR. RA-PHAEL SAMPAIO FILHO, EM

SANTOSSANTOS, 15 — (A MANHA)'•— Realizou-se, hontem, aqui,

na sédc do Syndicato dos Con-duetores de Vehiculos, uma as-sembléa da Frente Commumanti-integralista e anti-impe-rialista.

Um dos seus oradores foi o"lcader" libertador dr. Ra-phael Sampaio Filho, figuradas mais destacadas dos meiosrevolucionários paulistas em1930 e 1931, antes que o Esta-do cahisse dc novo. nas mãosdos magnatas que hoje o ex-pioram.

Esse antigo candidato dos"miguelistas" á intervenloria,dc S. Paulo, declarou o seguin-le:"Verificamos que existe umagrande ligação entre várioselementos que compõem os par-tidos dc opposição, apoiadospor generaes do Exercito des-contentes e a Acção Integralis-ta Brasileira. A prova disto éa que acabamos de ter ha pou-co tempo: a expulsão de sar-gentos do Exercito, porqueassistiram ao comicio alliancis-ta. e a nomeação do coronelMilton de Freitas para o com-mando da Força Publica, ape-zar de ser, elle, declaradamen.te integralista. Este official temum passado de conspirador,mas isso não lhe. impediu decommungar com o credo doscamisas verdes.

Disto resulta que, emquantoa A. N. L. é uma organizaçãoque age dentro da lei e em dc-fesa da constituição, o minis-tro da Guerra age inconstitu-,,cionalmente, officiaes do Exer-cito prestam juramento ao che-fe nacional, obrigando-se acumprir cegamente as suas or-dens; emquanto que a Allinn-ça Nacional Libertadora con-ta com as camadas mais pro-fundas da população brasilei-ra, a facção quo mais nos com-bate, neste momento, vive aexpensas dos capitalistas es-trangeiros notadamente dos ai-lemães c italianos".

Numa flagrante des-obediência a um dis-

positivo legal(Conclusão da 1." pag.)

th mim desrespeito á lei — decla-ra o sr Dodsvrorlh.

E acereseenta:— A Commissâo nada pôde fa-

zer emquanto não tiver as in-formações que o governo aindanão quiz dur.

Nós não podemos trabalhai- poradvinhnção. Está fora de duvi-da que o governo, longe de 1'aci-ülnr, embaraça, inipõssibilita otraballio da Comniissão Mixta,numa flagrante desobediência adispositivo legal.

0s "chauffeurs" do»Mourisco adherenr

Os chauffeurs, que fazc-iponto no pavilhão Mourisco,adheriram á manifestação po»pular de hoje.

Segundo um delles nos com»municou, está resolvido que aibüsinas de todos os carros to-carão á entrada dos valente!marujos nn piscina.

E' um gesto sympnthieo quitem os volantes daquelle pou-to, expressando, assim, a suasolidariedade.

Enriquecendo a custada fome do povo!

(Conclusão da l." pag.)us eiii 1'iuvllo. Do accordo oomdados da liidustria uioat^-ii-a iu-gentina e americana, assim comocom os de uma publicação fcltn, cr*.princípios de abril deste anno,no "Estado*de S. Taulo", em u.nkilo de grão ha 750 Krammns d«farinha é 250 de farell». Tara fu-vórecér ob moinhos, vamos dar700 di- farinha e 280 de farcllo e20 de perdas em cada l.tKl-igrammas. Em 1934 (o trigo cmgrão estava a preço baixo) e cUr.itodas as< despezas pagas, o kiloposto nos moinhos chegava a300 réis o kilo. A farinha era, cn-tão, vendida a 3n$200 o sacco de44 kilos, ou sejam 800 réis o kilo,Admitlindo que'-1.000 grammaydo trigo em 'grão

produzissem .somente 700 da farinha, ficaria a,parte

' dc farinha valendo ãCtréis, Admittindo.se, a seguir,que o resto, isto é, o farello, Í*M-sc vendido a 125 réis o kilo, te-riamos as 280 grammas vendi-das por 35 réis. (A média dopreço' do farello, em cinco an-nos, foi dc 202 réis). Assim, em1.000 grnmm,as dc trigo em grâ io total da venda bruta seria d..-595 réis. Calculando em 300 réiso trigo posto nos moinhos, te-riamos o lucro de 295 réis. De?-contando dessa quantia 150 réispara as demais despezas, inclusi-vo fabricação, verificamos a Va-ero liquido dc 145 reis por kilo.-E isso considerando a favor doemoinhos: lo — a produeção, em1.000 grammas dc trigo cm grão,do 700 grammas dc farinha so-mente, quando produzem mais5 %, no minimo; 2°"— o factudo calcularmos em 125 réis npreço do farello, quando a mé-dia dos preçcfe em vários annostem sido de mais de 200 réis okilo...

Vamos, porém, calcular o lucronuma base escandalosamente fa-voravcl aos moinhos. Calculandoem 300.000 tonelladas o trigo- cmgrão introduzido em 1934 e sendoo lucro de 145 réis por kilo, te-mos um hicro liquido total de116.000 contos, ou seja de 33 %,si calcularmos em 350 mil contoso capital empregado cm todos osmoinhos do Brasil.

Ua quem calcule esse capitalem 300.000 conte**. O lucro doi.moinhos terá sido, assim, dc38 %, calculo ainda favorável aelles, uma vez que produzemmuito mais farinha cm 1.00ilgrammas de trigo e vendem efarello por muito mais do qu«foi calculado.

Em 1935, as despezas que aug-mentaram foram somente as dacusto do trigo cm grão, porq-uan-to oa direitos aduaneiros perma-neceram os mesmos. S'A.MANHÃ de 2 do corrente, foiconstatado que o sacco de fari-nha dè trigo custa 38$ e por es-sa demonstração apura-se que osdonos de padarias tambem são.explorados vergonhosa-mente pelos moinhos, compran-do faríhha caríssima. O sacco dofarinha passffu dc 35S200, etn1934, para 38$000, em 1935, ou se-ja mais 2$800 em 44 kilos, ou.ainda, 63G réis em kilo. O preçoactual do kilo da farinha, ni-smoinhos, é mais alio G3 réis e 6décimos do real do que em 1934,o _omborn o custo do trigo emgrão seja actualmente mais altado que no anno passado o lucro ea-candaloso dos moinhos não di-mimiiu. como depois demonstra-rei, conclui-u o nosso entrevir,-tando, encerrando a primeir-parte de suas sensacionaes revê-lações sobre o "trust" do tri-go no Brasil.»n«iii»io»»«»Mijiiim«n»J»,

Uma grande vendade ferros electricos

A Casa Lucas, popular empo.rio da Rua 13 de Maio, 64, ini-ciou uma grande venda de Fer-ros electricos "Cromados" á pres*tação semanal, de 3Ç000.

£', uma opportunidade optim*de se adquirir por tão baixo pre> «ço ura lindo Ferro electrlco.

0 nazismo perseguej"%X

os jovens y

BERLIM, 15 (Havas) «^ «Ojmembros das "Juventudes Ca-tholieas" de Badoífzell (Baden)foram presos por. injuriai, e dü-famag&es'aòs *membt-os do Po*-tido Nacional-Socialista,-

Page 8: MAIS DE 500 CADÁVERES 11 NTRAO CHEFE NACIONALnmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00045.pdf · ií MAIS DE 500 "CADÁVERES 11 NTRAO "CHEFE NACIONALn 40 advogados da Associação

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Prior venceu Victor Pè. aM por pontos injustamente!Covardes e sanguinários!u*ssr**s$**ff tf'***** ft-rrrrr *.*****»******»***»************»***>*>***

O attentado integralista, de ante-hontem, na Penha» em quetombou ferido gravemente um trabalhador brasileiro, íoipreparado pelo allemão Ayer, gerente do "Cortume Carioca"— Falam  MANHà a esposa do operário Chrisostomo Pinhei-ro Guimarães e o thesoureiro do núcleo local da Alliança

Nacional Libertadora, Alfredo Pereira

***************************************** ;Numero avulso: 100 rs.*****************************************,;Edição de hoje: 8 paginas

WÊÊmkÉlTlMlIil ____ mÊmWmWBÊÊmmmmWmWmã mr, - _¦ ^__l Kl HR_*'____ISÍl@_il a_k i_________ffi__M__kP_í___ft nn»__¦_ __fcS**___f <<^»í_0h81 ___0_w__Ebf<w _i_S_K_$_^_§___B__P*_Ty*^___i __Bm_H_H B^8P^IIWWIfik --____! __________¦ __>__ KI1I^_____^é^^-m___í__^_P_3_pIfy*<M ___^__l B___ fl ^il:^l _Ü__¦ _____£! _f)H8 _&__¦ ____¦__

i\W_f^l_______i_^^^____________i_J_-' __ ___i ___?" __ __W_____PBB3B_ __ff___rf_K<;;Mi, _£^?___i ________ _______¦•*_______! _____L\>^^r______lr_i___ll__P_____l __to_r«_ff_,_____ia__É_______i________Í^_____________________K__l^____________^ a^_____________BP____S___l________iB_?'_P!PÍ____^_.'^^B-^PPt____ _______ _PW__I£>V^^i *! .P1_É___S_ ¦¦ ¦ < ^ IfcP^P_MflNH_________H_H__l I I_MppIH_HPIIIM_H_H_HH¦HniN_IH__HM_l HNP__V&9|__fl____H_M____r^iwJ^_iill-^^li^^__Í^_^_P_^__^ll_^i_ffi_^Íi_^li^lw

L 1 v «llllllw^__^^^l^^li^i^_w^^^l»^^lllP^l^iP^l^^m____Íl^i^_^_.__^^i^l_Í^Í^__iw: _E_«___^PfÍÍ^^Í^______^^l^_^i___^mPv ' • HP¦i /'__í_J____p3_^l_^i^ilffl^^K<^ * * -4H

***»****»*******»*****************»******\ O \j t*****************************************7

1 • DIRECÇÃO DE PEDRO MOTTA LI MITNUMERO 45 ti! Mo de Janeiro, Domingo, 16 do Junho do 1985. ||| ANNO I

11 dias de greve!S. I .U'1,0,15 ~ (Hu-

vhh) — Os grevistas «InTecelagem Kolo-BrasUei-rn rejeitaram ns tnbcll»«de salários apresentad ispelo Departamento Eslc-doai do Trabalho e pólosindustriaes, mantendo asua reivindicação de 9_-tonos idênticos aos ae*tuaes e a respeito do Lo-rario de trabalho,

A parede dura ha já 11dias. Devem prosegutros entendimentos ent_*patfões e grevistas impróxima segunda-feira.

trabalhadores I

_____íSSS_;K".V:-,;'> * v»

________¦¦" ~~™~™~"¦^^_f^_f_^^l__'

;Kni__ít____.:_i^rif_^ "^^i^ j^S_Womo redactor, quando ouvia a esposa do operário ferido, li o alliancislã Ao seu leito

0 auto .aminhão tombou replecto de0 impressionante desastre de hontem na estrada Rio-Petropolis -- Uma derrapagemeum grito de angustia que ecoa no espaço -- Dois mortos e cerca de trinta feridos

0 torneio olympico#—de boi—

A MANHÃ, na sua edição dehontem, já noticiou a barbaratentativa de assasslnio de um pa-cato trabalhador, pelo chefe lo-cal, du milícia plinlstar, que, naconfusão surgida, foi, tambem,ferido por um militar que faziaparte do seu próprio bando.

Como, jú noticiamos, o factòoceorreu na noite de ante-hontem,quando numeroso grupo de "in-tegrallstas" tentavam assaltar asede do núcleo da Alliança Nacio-nal Libertadora.

A confusão, que a imprensa in-tegralista", creóu cm torno docovarde crime, noticiando que oálllancisla ferido estava armado eatirara primeiro nu fascista verde

-que tenlnn assassinal-o, nos • }e-vou a Inlciarntos um inquéritopara restabelecer a verdade dos

Ouvindo o thesoureirodo núcleo alüancista da

PenhaFoi na sede central, dn Allian-

na Nacional .Libertadora, que en-contra mos o thesoureiro no nu-i-lt-o allianci.ta da Penha, o ope-rario Alfredo Pereira. Acompa-hhavá-ò vario, elementos daquel-le núcleo, todos profundamenteindignados eom a façanha covar-de dos "plinislas".

Tendo sido cllc o presidente damesa dircct.ira da reunião de an--te-hontem, pedimos o seu depoi-monto sobre ns decorrências.

"Hexla-fcira — começouelle ~ devíamos realísnr uinco.miei. na Penha, Não tendo, po-rem, n iiolicia locálisado o logaronde devia ser levado a effeij-oínos vimos forçados a (lesistir.1Y«I .yia, .sendo numeroso o gru-po dè companheiros presentes nonossa sede. resolvemos ron Usaruma reunião interna, sob n mes-mo thema ilo comício, islo é: dcprottesto contra" o massacre dostrabalhr.dores. pólos "integralls-Ias", èm Petrópolis.

1'saram tia palavra vários eom-panheiros, entre os quaes Chr.v-sosthomo Pinheiro Guimarães),qne explkon aos companheiros óqi'e è 'latifúndio é imperialismo

N'o meio da palestra desse oom-panheiro den entrada .no salão, ochefe da mílieia integralista dnPenha. Mareio Oswaldo de Souza,a frente de tini grupo compostocie paisanos e de praças da Poli-cia Militar.

Quando os trabalhos foram en-cerrados. Mario de Souza; pergiiu-tou quem era o chefe ali, Vm.dos companheiros informou queali' não havia chefe, tratando-sede um movimento das missas po-'pulnrn. .

Preparando o laço— "Mario Souza disse, então,

quo havia ahandonndo o "inte-gralismo" e queria Ingressar nasfileiras alliancistas.. Eu, diantedessa declaração, dei o manifesto-programma da Ai N. L. para queoMe lòsse e si estivesse de necôr-do com os nossos pontos de vis-tn, nin-guem se opporia a que ellese alistnssc no nos«-n lado."

Covardia¦'<;'—. "Conversando, descemos a |

escada, e eu fechei a sede, reli- Irando-me em companhia de doisoutros companheiros. Na rua fi-carnm conversando Souza, Chry-sosthomo e os elementos do gru-po do chefe "integralista".

Pouco depois, ouvimos tiros.F.ra o nosso companheiro que es-tava sendo alvejado pelos inte-.-"•alis':is.Gomo oceorreu o crime

Pedimos, então, ao nosso en-Irevistado, que nos disse a ver-dndeirn versão dn scena dc san-gue.

s — "N;1o assisti no faoto, -disse-nos Alfredo Pereira.

No local ouvi, porém, variaspessoas, qne mo informaram o se-.ííiiinte:

— Mario Souza discutiu eomChrysosthomo e fez menção do I

de dordos seus companheiros, os quaesestavam espalhados nas immcdia-

ões da nossa sede. Chrysosthomoestftva desarmado; sinão, absolu-tamente nâo correria.

Um nazista allemãochefe dé bando

Um dos presentes referiu en-tão, à reportagem de A MANHA,que depois do crime, o gerentedo "Corlumc Carioca", allemãoHerr Ayer, nazista e membro doNúcleo Integralista du Penha, an-dou com um" automóvel cheio de"camisas ,yerd.es", dando tiros ejogando granadas de mão, em va-rios pontos daquelle subúrbio,eom o intuito evidente dé ame-drontar os alliancistas.

Esse Herr Ayer, obriga os ope-rurios do "Cortunie" a ingressarno integralismo, e manda o seueapataz, — que é, justamente, oex-sargento ,.dp- Exercito, Mariode Souza, perseguir os operáriosque resistem ás suas InjuscçOes•.- não adherein ás'hostes plines-cas. . . ' .

Para esses são designadas astarefas mais pesadas, quando nãosão despedidos.

Fala=nos a esposa.deChrysostomo

Ainda na ode da Alliança Na-cional Libertadora, falamos áesposa do operário ChrysostomoPinheiro Guimarães.

Profundamente abatida pelo quooceorreu ao seu marido, aquellasenhora nos "disse algumas pala-vras, agradecendo o interesse to-mado pela A MANHÃ sobre a suasorte e a do seu esposo.

— "Chrysostomo sempre foium homem jüicalo, disse-nos".Não andava armado c portanto,nüo podia ter ferido ninguém.

Logo que se fundou a Allian-ça Nacional' Libertadora elle sealistou no seu-quadro, como tra-balhador consciente que sempretem sido."

Depois a esposa do operáriofalou-nos dos seus. filhinlios: OI-ga, de 6 annos de idnde; lvonno,de.-4 annos. e Sylvio, dc ii mezes.

Um comicio de protestoRealisa-se hoje, no núcleo da

A. N. L. na Penha, um comiciode protesto contra o covarde at-tentado de que foi victima Chiy-soslomo Guimarães, e de appel-lo aos trabalhadores para que seunam contra o imperialismo san-guinario, que arma o braço dos"Camisas Verdes".Uma subscripção para afamilia de Chrysostomo

No núcleo, da Penha será aber-lu, hoje, uma subscripção para an)-parar u familia de Chrysostomo,emqiuinto' este não poder, .voltara8 tralinlho.

Ameaçado de morteLsteve em nossa redacção o tra-

balhador Alfredo Pereira-, thesou-reiro do directorio da A. NOL.da Penha, que veiit pedir tornas-semos publico, que elle respon-sabilisa os "integralistas" porqualquer aggressâo que venha asoffrer qualquer membro do di-reetorio da Penha.

Disse-nos elle que quinta-feira,ás '23 horas, foi assaltado por oitointegralistas na rua Venina, ten-do sido obrigado a fugir.

12 aerrescentou:— "Não era o Chrysostomo que

os "integralistas" queriam ferir,•inlo-hnnU-m. Era a m'm"

Os nazistas e fascistasem acção

E' digno dc nota o facto de, einIodos os acontecimentos sangren-tos em que os "integralistas" sãoparle, a acção é sempre dirigidapor estrangeiros, fascistas ou na-zistas.

Em Florianópolis, em Bauru',em Petrópolis c, agora, na Pe-nha, foram allemães nazistas eitalianos fascistas os miliciano*'criminosos ou feridos.

Ao contrario, os feridos allian-cistas, são sempre brasileiros, ope-rarios e chefes de familia.

Os trabalhadores que annotemá differença.

NÃO FOI AUGMENTA-DO O PREÇO DO PAO.!

Permanece inalterável a antiga tabeliãA noticia tle ter sido nugim-n-1 preços tio pão, da gtuql.na e do

tado, em 100 réis, ó preço do j oleo para lubrificaçâo,kilo dé pão, nãi. tem fundnmen-to, seáimdo, hontem, nos infor-mou a directoria do Abasteci-inento. .-

Ad que nos disse o sr. Rodol-pho de Atreu Filho, directordaquelia dependência da Pre-feitura, permanece inalterávela tabeliã dós preços, que já éconhecida.Um equivoco bem apro=veitado pelos donos dé

padarias <Apesar de não ter sido ele-

vado o preço do pão, o que sopoderia ser de accordo com acommissão mixta, alguns pani-ficadores, valerido-se do equi-voco de "A Noite", naquellesentido, passaram logo a cobrarinais 100 réis por kilo do refe-rido alimento. ,

l*'oi isto o que verificámos átarde de hontem, em algumaspadarias do centro da ciduiie,entre cilas, a "Padaria Fran-ceia", cujo proprielurio, la-zendo referencias á "hovft" ta-bella. nos disse lamentai* sertão pequena a "alta".

Cessara o trabalho no núcleode S. Bento, que o serviço de Po-voamenlo do Solo, partícula doMinistério do Trabalho, superiu-tende.

E carregado de Iruballuidores.q%c tcrniíiiaram. havia pouco, aIntensa tarefa diária, um auto-caminhão pertencente Aquelle ser-viço corria velozmente, vencendoos kilometros da Estrada ltio-Petrópolis. • •

O motorista, affeito aquella ta-reíu de todos os dias, confiavademasiado na sua perícia e, assim,embora. o caminhão estivesse lo-tado de trabalhadores, elle recor-ria á toda velocidade de'que ovehiculo era capaz.

Em frente ao kllometro 19 dareferida estrada, uma manobrarápida se fazia necessário. E aòfazel-a, com pouca felicidade, oCarro derrapou, capotando logoeni seguida.

Cerca de trinta feridosDo desastre, cujas consequen-

cias foram as mais tristes possi-veis, resultou sahirem .feridos to-dos os trabalhadores que enchiamo vehiculo.

Uns, apresentando . gravidade;outros, com simples contusões, tu-dos porém pagaram seu tributoá ânsia de correr dn descuidadomotorista.

Recebendo os soccorrosdo Posto de Assistência

da PenhaTodos os feridos foram trans-

portados para o Posto de Assis-tencia da Pénha.onde receberam osprimeiros^ curativos, sendo aquel-

JÍMÉiliÜ ¦ _l_^üi_»P^l^^»W»_-li II 11 HilBF*. r^___il_wl__^^ÍW_m^JU Mil II nlliiiKiililBiiHSIBilJI P^_il II __B_Kilili__^B§ilisS»?::Sí.. __: _l _kH _B__.i*S____isS^^^^wí;_Sí_?___ _^k:-_?;^a:*:. _t«*SSs*_»_i_ll_I^B_i 11 __^H_ÜHÜI__IHÍ^_^_H-«sü _B__ss:sSsí«_^sa____l mw9M ¦^^^¦kkM______^______sSW^WsM__i _P!_í_í^^__ss___¦ B:9 ___^____si^___B i___SI_BB _Mw¦H^WIlifl Ri ____hH_B1í^^__K * > A___F?f^i_l^__§_i II ______E_^___I_J_?K^I^^_J__R^ " <^_s'\

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^^JÜiülil _Jífe__l__i ml I

Mais

0s feridos que se retira-ram para suas resi'

denciasApós serem pensados das esco-

riações ligeiras que receberam no

Sele operários feridos na desastrosa derrapagem, posandopara ".4 MANHÃ"

les, cujo. estado apresentava gra-vidade, encaminhados pára o Hòs-pitai'de Prom-)'o Soccorro.

hi, um delles, cujo estado oragravíssimo, falleceü ao dor cn-trada.

accidente, retiraram-se para suasresidçneias os seguintes trabalha-dores: Virgílio Gonzaga, JoãoAraújo, Antônio Silva, IdallnoGonçalves Barros, Benedicto Theo-philo, José Anlonio, Josí da Sil-

1$200

l$40ü

Realmente; foi lamentável n_.il__l,m'^uaJ.™"..._:„.t_nd?._'c.s: i equivoco quanto á pretensa ai-1ta

do pão, o que fez muita ;.i-n-te a adquiril-o durante a lar-de e á noite por preço éxhoíbi-tudo tia tabeliã official.

Como sè pode vèr Ua tabeliãpublicada no qrgâo du Preféilu-ra, e qtiè abaixo reprodtizinios.permanecera inalteráveis o*

armado. Chryshsthomo correuSnu^a nlvèjou-o; an mesmo tom- !no que nntrns (Io seu ban-dn oue estavam na esquina ati-cavam, tambem. O nosso compa-iil>e"rn cahiu, ferido pelas costas

O chefe Integralista, estava,!»i»ji.rij_nte ferido.r'<s posso nttribuir o ferimentoile Souza á precipitação de algum

0 preço dc pão natabella publicada

Pão typo francez, de tri-go, em unidade de 1/2kilo a 1 kilo, a domi-cilio — Kilo

Pão de trigo, typo fran-cez, ein unidade de 1/2kilo e 1 kilo, nas pa-darias — Kilo. . .....

Pães especiaes, taes co-nio: redondo, proven-ça, cacete, trança, ros-ca e de cerveja, emunidade fraccionadas,a domicilio — Kilo ...

As mesmas qualidades depães nas padarias —Kilo.. ... .....;... 1-S200

Preço da gazolina e dooleo para lubrificaçâo

Gazolina, contendo 90 7o(noventa por cento),de gazolina e 10 Ç.(dez por cento) de ai-cool absoluto, (gazo-lina rosada) de accor-do com o ílecrelo fe-deral n. 19.717, de 20tle Fevereiro de 1931— Litro

Oleo fino — Litro ....Oleo médio — Litro ..Oleo pesado — Litro....Oleo extra pesado, espe-

ciai — LitroOleo grosso para engre-

íiív.-ens — Litrod ».v- — ICiln

LADRÕES MASCARADOSNO ESÍADO DO RIO 1

151001$5001S8002-Í200

2$600

IH lü KK:':%___1 IW________E$__.S____ _____i __I___HH- ¦ ¦ ¦;: :MH^H HI vflpililill I

____S__IIF^J^::^^:::":^_^__SI _____F______ff^'-"::;' '-^_^:^____^__r_____!____T^'' :'^^fflf*''':':':'n^__B _B __t'::'_^_i!_lK_f_V_Í_.Í::'':'

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üuus victimas do desastre de honteml va Oliveira, Emílio Sanches, Edu-i urdo de Oliveira, Josellno José daI Silva, João de Almeida e Antônio! Joaquim Silva.'

Do Posto Central da As-sistencia para a Santa

Casa de MisericórdiaEm estado grave, foram medi-

cados no H. P.. S. sendo depoisremovidos para a Santa Casa deMisericórdia, os seguintes feri-dos: ,

Antônio Leal Filho, preto, de30 annos, opernrló, morador á ruaCintra n.o 52, com fractura docraneo e commoção cerebral.' — Joaquim Campos, branco, 23.annos, solteiro,, morador á ruaIlatiayu, com fractura do craneoe escoriações e contusões gênero-lizadas.

Joaquim Barreto, preto, de35 annos. solteiro, operáriomorador em Vigário Geral, comTractura do craneo e contusões e'.'..nriaçües generalizadas.

—, João Dornelles, preto, de 6(1annos, operário, morador em Ca-xius, com fractura do craneo e.-.¦ontusões varias.

Antônio Paulino, branco, de•18 annos, casado, operário, mora-dor em Belfort Roxo, com froctu-ra do craneo e contusões varias.

Antônio Carlos de Lima,branco, de 35 annos, casado, ope-rario, com fractura dó craneo econtusões varias.

Miguel Sanches, preto, ope-rario, cpm fractura do craneo econtusões e escoriações generali-'idas.

José Francisco dos Santos,preto, de 33 annos, viuvo, opera-rio, morador á ruá 16 n.° 144,com fractura exposta do ; braçoesquerdo e escoriações e contusõesgeneralizadas. c ,

Raymundo Alencar, branco,cora 37 annos, casado, morador t\rua José Alvarenga, 122, com fra-ctura no braço esquerdo.

Leoncio Silva, preto, opera-rio, solteiro, fractura da base dn;-raneo e commoção cerebral. ,

João Antônio, branco, de 5(1-mios, operário com fractura nas•ostellas e perna direito, além de•c.iitusões generalizadas.

Recolhido á ordem 3a doCarmo

Guilherme Alves da Silva, de:òr preta, com 39 annos, casado,operário, com fractura da clavi-cuia esquerda e ferida contusa dooççipito frontal e do nariz. r

Dois mortosNo local do desastre morreu lo-

go um operário de côr branca,com 35 annos presumíveis, queapresentava fractura do craneo eescoriaçOes varias. Até tarde suaidentidade não fora exelarecida.

No H. P. S. falleceu; tambem,o operário Acientãn Oliveira Sil-va, de cór preta, com 38 annos,'solteiro, residentev em Viga-rio Geral, que apresentavafractura da base do craneo e ou-iras lesões de summa gravidade.

Os resultados de hontem**********

$— Suo os'TA RIS, 1.1 (II.)KUÍiiU-_ os ri-.u

torneio pre-olyiuplco de hoxsct_uintea os resultados do ,nos pesos mosca, Corm-lls, ]belga, bateu Mattn, Italiano, ipor pontos: noa pesos itollá,l^agand, da Bclglca, venceuo hollandez Nieuwonburs, ;por pontos; nos pesos pen-na, Fnrfunelll, Italiano, der-rotou o Irlundcz Huehc-i", porponto.3; nos peso.s leves, Smt-th, da Irlanda, venceu I-nin- !taine, da França, tambom']por pontos: nos pesos mslo-mí-dios, Clark, am<»'iouno,venceu o Italiano 1'Inazel, porknock out technlcti, no se-gundo round; noa pesos mé-dlos, Dikkers, hollamlcz, ua-teu Bonaclo, italiano, porpontos; noa peso.s melo-poâa-dos, Mlchelot, francez, der-rotou por pontos o IrlandêsMarns; nos pesos pesados,Nouva, norte-americano, ba-teu, tambem por pontos,Toussalnt, do Luxemburgo.

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QUERIAM MUDAR A LOJAOs larápios arrombaram a vitrine da loja"Confiança do Brasil"—0 trabalho foi

feito ao romper do dia.___2'____.:-.a____ttiflpfJH Wt^___S__¦ Hi__B _Bk

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i.'.4/iVr CLAlfí DIAS. vtttyu •'Üeija-flor"OLIVEIRA, vtü go "Tigre" e ARMANDO

A policia do Município de Sãofionçalo, ho Estado do Rio, pren-deu, os perigosos ladrões: Arman-cto de Oliveira, vulgo "Tigre" cSaint-Gláir Dias, vulgo "Beija-flor", aceusados. de lerem assai-

tado varias fazendas, no interiorfluminense, de onde roubaram va-rios objectos e importâncias emdinheiro.

A diligencia, para a captura dosmeliantes, foi levada a effeito

;:elo investigador Canhasea, cmvirtude de varias queixas, levadasá policia daquelle Município, pe-

| Ias victimas. ,Interrogados habilmente, os de-

tidos, confessaram vários assai-tos, sendo que o ultimo que pra-licaram foi feito de mascaras.

"Beija-flor" e "Tigre", foramprocessados, convenientemente,devendo ser remei tidos para aCasa da Detenção de Nictheroy.

Vm aspeclfi daApagaram-se as luzes e a cida-

de descansou um pouco, esperan-do o dia.

Tres vultos, na treva, mais ne-gros que a noite, vagavam semrumo pela rua deserta, depois dadormida na incommoda pedraaos p_s do cavallo de Pedro, oRegente.

Apôs affrontar u estática bra-vura do imperial matungo, ostres vultos soffreram a tentaçãode affrontar a ylgilancia poli-ciai.

A escuridão lh<?s segredava um"approveitem a oceasião" irre-cusavel.

Olharam it direita: uma vitri-ne cheinha de caixas fáceis deguardar. Aquillo fez-lhes coce-gas insupportaveis. Um dellesüoinmandou a manobra:

— Fique um de vigia do outrolado. Você, aqui. Tirar ferra-mentas! Começar!

Arrombada a vitrineEm pouco estava aberta a vi-

trine da loja confiança do Bra-sil, íi rua da Carioca n." S7. Comadmirável hubiliilade os violado-res transportiirám grande partedo conteúdo do mpstrúario; todod? olijrctos metidos, para os boi-sos dos seus pnlotús.

vitrine arrombadaUm transeunte calmoNa esquina mala próxima um

popular, que percebera, a mano»bra dos assaltantes, ficou esplMtodo.

Vendo a superioridade nmm*rica do adversário, não se atr»veu a tomar attitude. Espero*que passasse alguém, com umacalma notável. Esse esperadacompanheiro appareceu na fig»ra de Arthur Groba Perec, g*>rente do Café Paulista, que Mabrir o estabelecimento. Ch»>mou-o e começou a lhe narrar «historia, lllustrada immedlat»mente com a fuga dos ousado!personagens. Groba ficou de sen»tlnella à. vitrine, depois de con*municar o oceorrido ao commlasario Quirino, do 8." districto.

Impressões digitaesO metal da vitrine guardou «IImpressões dlgitaes dos assaltou-

tes, o qup levou o comissário arequisitar os pentos da D. tj. L,De guarda, rendendo .ArthiwPerez, ficou o "promi»tldâo",

soldado _0T da 3.* Companhia d«4."* Batalhão da Policia Militar.

A loja pertence fi. firma Can-• lido Lopes & Cia., <5.*r,iio gs pre-juízos de pequena monta.