Malheiro da Silva do empirismo patrimonialista ao paradigma emergente da Ciência da Informacao
Transcript of Malheiro da Silva do empirismo patrimonialista ao paradigma emergente da Ciência da Informacao
mBAB Federaç30 Brasileira de AssociaçCks de Bibllote~iios,
Cientistas da Informaflo e Instituiç6es
INTEGRAR
1" CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS, CENTROS DE
DOCUMBNTAÇÃO E MUSEUS
TEXTOS
Coothrn, em ardem alfabêrrm de autor, a integra das eo&&acias, corn~tai- cag6es liures e pbsreres ençambhadas à Ctlrmimiío Térínica denm do prazo eseábelecids.
Imprensa Oflci~l do Estado
Sérgio Kbbayashl Diretor Presidente
Lulz G~FIOS Frigerio Diretor Wce-presidente
Carlos Nicolaewsky Direfor industrial
Richard Vainberg DKPIOr Ffnanceim e Adrnfnistraffw
mpt*m* ~. o&ul do ~EWadB Rm da Mmm, 1.W - RIIWUI @X@3-grt% -,a, Paulo - $2
Tel,: Eli) .@@WrnQ, Fqa 66%-3BOS
dw.fq&$ri98&iual.em J I ~ ~ i ~ ~ @ ~ e d i r ~ ~ l ~ a i i a ~ f i ~ i d . ~ ~ l ~ . k
401
ARQUIVÍSTICA, BIBLIOTECONOMIA E MUSEOLOGIA
do empirismo patrimoniallsta ao paradigma emergente da Ciência da Informa$ão
A m a n d o B. Malheim da Silva1
M U M O : W c a e da rnposiç2o sumiria, mas p~cisa,dos originários objectos, mtrodos c onradiemas das trEs dlsciolinas em eoie.raie. formalizadas no sCciilo XM no camoo da #Isfá& enrdit<zmtódia:age ~osifvistá.& biòita da N1MBria pussaratn a girar rdriis téc- nica. e e p e e í a ~ i s , distln&idas p e m p w m t e com a de&wFtio de "ciências auailia- res".Ao paradigme p a ~ ~ s t a desde então dominante cantntpi%se Outru, em tomo da no*o operatória de lnfvnnaçào, quc ganha fvqa a partir das inovações recnológicas amis. O r>rooósito da confaêncUl6 oartilliar iim conjunto aberto de considencõn eois
- - te ini&do M dguns anos.
"Cudca N%iiuiduo tsm dmho de sf mn pncrra7l&T de uiu@neias rçgm~~clas orno na maPrórin de sim comwtwdm W n d a s a pals@l aqut Jncrmt pmNcrcas de W b m n p de otrbaí mnrpoa. Brp~n e, r~rtrs Mnbaitr o as~c~flio da # i ~ ~ e l w ' !
Rubi San Payo (2001).
' J h 5% mmm e esmenstm1 iasluir e &ea@ no tf:rSn,~ -10 &i:
g&ma e rpalidade insrihicjensl cons1tdda pelos Aqui~oa '~ Bibliotecas e M ~ e u s , . ~ ~ c i i t d ~ ~ i di~ecammce .à +me e w@lugão da M~demi&d@ e eia hpee cial ao &culg ~IX; Tarn$$m ~ n ~ t ! r c i r o s e a u s a s de patrimd~~otniltural).e de m & j a @ds&ip~j -$&naai a semir, ao, nluel da piTblica, psra m- tefiuas as Cbèm rulnitailsém~e~iais" qag essas inseiniEg& encersam, cus,to'am, preservfufi e & u l m . &sim, m e haver %qndnent<rs" e "care6.dm" que gemetem pa?h plane$ distinnia.
Se pe@rg.*.a Bibli0tei.a @quantaD f&pri~?rt@ artfm'& de I ~ ~ K I mgmjPa-
. ~ l f &&&B ,him$c3I: iiwgmb~ a-, ~ G F U ~ W ~ e fk t i*dq atraí& aper- ~wdt.pd~I&g&, ti s d w ~ ~ spre mp& a3 zwe~&&& (41s utiI6mch a@ i ~ ~ p p o t ~ & &Mo, t$w#~ o# I&. não cww, nete%i-mzente, de p H ~ o
cata como S+CI& & ~llf~M J O ~ afim8: nnpXw8: w wfzusb~isrl, &@a 6 pep- pt"r@dai&m$& kçnia, pte @n& i&w@ @ asei~mmizjdz elw h.a&. *&ia pjn@a/ B g l ~ t a*, mas, ao mesmo tempo, percebe-se, claramente, que o livro - eníendjdo quer cmno dbmmehro Im@$s~, não pariddim, ccem d s dP &4 mn çdn&rar $ri nrpa, qfle wsfifti m a bj$lja@&i~s, quer c o m conjunto de mde~vas, ~ma~scrifoos o?$ i?tpws$w caidos ar-& r f d o ~ l h P &um4 - 6 um supotce para a informagt%o textual. O livro deriva t e c n o ~ i m e n t e de conrribui- $e6 importantes, surgidas em diferenta ep- hiáe6tiw: o uso do per+pni&o [em rolo e em cadanos cociidos e encadsmados) durante a Idde Média, a difiusão da papel e sua pwduqa progressiva no Ocidente e a invengzo da tipo~rafm por Jahanneli Gutehbecg (1397/140Q?-14 mm seus postesiores aperfeiqoamentos. Percebe-se, também, que anres do &mlo XVW e se rec~~~tnios até à cnicial inven@o da escrita, passando pela €&lebre Bibliotac-Museu) de Alexandria, tãa citada e í%o ddwonk~ida, prevaleW um sintmtismo espesso que prende por um mesmo e único lago Livrari@ a Grthrins, dacumenaos gdministtativos e afcidsl a obras mnsidecadas litflzárigs.5. Ou ainda o &i& com objectos d i g a gusfdados no Mom.e,n Ia "c@% das Musas"J6.
De igaial mdo, falar aivialrnence de Arquivo m o ãe+o criado e vocacionado pu+~ a invesrigsçb his.E&tiai - herança directa do período rwohcio- ngrio franc@s (&pá$ 17W) e ernblemaricanwnse reprewentada pelm A~qdvos Nacionais de tanm p&es por esse Mundo foca - au ainda corno lugar de mm6- ria, na msa e x p M o do historiador f r d s Pietre Nora?, mas nem sempre nobre e madigno, pgrqae o fiequeme 6 ewe lugar ser no subsolo ou no sdrão de nij@dw, geralateme mugm elou aniiquados, lugar infbpito, imesssível e &ti- eo para onde se lanpm tom desprezo imensos qrlilos de "papel velho", n a i a mesma eoi- que Mar de informagão e documenta$ão. Esta diferenp é recente na literatura mquivistica, como lembra f o& a c i a Jatdim*, cabendo a autores cana- dianos - $ a - h s Rousseau e C-1 Coittms, corifeus da Arquivfs~ca Inteeda - a nova tónica na informa$oldocuaie~tagZo arquiv&rica, ou seja, nas "infim&d mgútada or~&&d', enquanm resultado da a%& e m6bil das Or&anieaç&s hma divecsidade infinita de entidades pfibliw e privadas) no passado, no presa= Q
no futuro - m a memária acumul&de amanhãs cofitínuos ... E com o Museu a dhrença de planas se rtccnrua m d , porque a va&-
dade &as mlecc-Bes é gtande e cmnplenae daí uma Srie de quem&%. Bis dgmas$ que aftnidades substanriais trm uma colecçfw de obras de arce ( p i n t ~ a e e d - ~ f g ) 6014 col~cções de mobiliário usado ao longo de diversas epoeas, de a l h agrhlas, de rnBqainas indusrsiais, de meias de t~ampCteS, etc.7 Que &s&& é pmsivel e n w n w entre uma coleqã~ de artef'aams d i a s e wm palg18sr cal@- [& organigada de ~ W Q I e dsp~6lifqEwrnn $&e s i ~ r m ~ l o ? E que dizer de uma defi- ni* de Uluseu relt@ó ds r45 da inwse &t@m au &$aval c p m d t& fowia p w a w t t e e gu# @m a-@r#d&zas w$~IbIakoli? NHo é, dík , inédita a pe&
peçtiva de considenir quaisquer arrefactos ( m a Iâmiria de miadshpio ou uma ânfo~a mmsnn) como documento, ialo 6, como suparte/meio de uma dsisna* e de difkwntes iridicagões para o sujeito-observada. No eatam, ha em tal pem- perriva. um evidente e q & ~ o : o artefacto suscita informação, miis náo se con- hnde com elae riem 6 materialmenm um mentefacto l m represennyâu mental e mkjetzival, mo que asre esteja sempre na origem e na produç%o artesarni ou induscrid &e o b j a w ma8eríaip (vejs-se, a este propósito, o qw se pwsa com a =tua1 e earip~te asre do h@). B alOm do md% a no@ muito mada de colee- ção. ap l ida , de inicio, sin~reticamente, a livros, documentos e objectos varias, pssaou aa longo do && M a servir de linba &zpaadora do patrim6aio crilni- ral bibiiogtíific~ e rnusefstico do pãtrim6nio arquivístico (diplomas e dohunen- tm r@ios, j~ídic~-adrnini~rari7~0~ e polltitos, manaseritos por fiLneion6rim especializados segundo modelos çaligráficm caidos em d-o e, por isso, de &i- d descodiiia@o) abrmgido, desde 24 de abril 18A1, pela nqKo ~ ~ o r p o & nista de fundo, ãtribuf-&, peios franceses, ao aquivisa e hi~cohdor do Minis&io do Interior, N a t a & Wdlyrz. Galec& e colecciaaismo ficaram contdtados com a aciuoula@b ihtentiod, a l d r i e e tedtinr de objectos, enquanto Furido rem, sobrerudo para os acquivistm desejosas de acentuar bem a sua degada autonomia ptofisional, wm sentido m@nim, "pretereínrencional" e não temático, ou seja, os documentos %o suystamente prodmidm wmo come- qubcia de uma ordem (e ratinal adminiãuativa e instihrcional antsim e supe- rior à voncade das pesg~as ou dos fuacionários que QS pm'rodiuern em série, bem como dos chefm epolíticos mpodyeiis m & i m pelo nuno da kdmistragb e dos Poderes Exectnuw e Iegislacivo de qualquer Batado.
O sinwtismo mencioeada foi, de facto, u6i denominador comum, pelo mesos até o dmlo XVIII: "papeis" antigos de ~3mática pol ír ico-~~istrat iva, incunábulos e outw midadm bibJiog&~! e gabinetes de curiosidades (para a j a &@O muito concribui~m o Hwanismo, a Renascenga, o coleccionismo diva- si%icado e mais w menos esclarecido de grandes Maeenw) tendi- a Formar uma d i d a d e & i a e insepdwl. T&ndenci& despnvolvida na Modemidade e aí sub- vertida pela necesidade ilumista de classiucar, de separar ideias e coisas e de bmcs apretenra objectividade científica (tanto no plauo natacal e físico, como tio p h humanp e social), pelo apaeciwwto do Estado-Naigo, pelo hmmm eapi- taliata e pela comp~es~cação global d s meiedades. h urna &e s i n d c a e as- todial siuiedeu, após o final do sêniLB XVIII, uma & @mim e ~isroCtial11898- 1980) que attavessa, &ente, uma pmgtessiva e irteversíd viragem ruino a um p d i g m a que se anrevê úentffico e pi>s-cuatodiaIt3.
Nate processo bvoluti~o, h6 uma nítida sobtepmiçâo da teoria telati- -ente i+ pd* as diversos nu;atm@o dcio-rulmtais - Arqsriso, Eiblioreca e Museu - fotm tenda uma comla* com disàpliw cimtlfico-t&~nicas legiri-
madoras de profissóes emefgenaes e mercidas nesses r o n w e , ou seja, nesss "lugam de memótia" instit&o&dos.
Vale, par isaa, a pena que nos decenhamm já em algumas definíç6es at& agora aceite8:
= Arpipd~titsca - ciikia que tem por objecto os mpiw 1.15 os@%@iaf e m&dm &i JW mnsíihrf&, rn@xwm@~ l, qni!q.an> a mmrn'tqbo. w. r6 GI& dc avg&@*5. BibIiotec~vw#@& - tmria, actividades e técnicas relativas à otgani%@o e @estão de bibliotecas, mim como $ aplicaç& de IegislaçEo h r e as mesmas%. 3iBlict.odogk - dência que rem por objecto o estudo da e do funcionamento das blblioretas". Doczwimp~f& - é ~IêncPa e 6 infotmação: como ciência situa-se nan cwtexto da Ciência da ciência e, por isso, utiliza os cwceitos da mesma; como informqXo se aprooeita dos conceitos. E as duas compwa nenm se unem no propósito de estuda os processos de camunicafáo cienrifiea tendentes a e s d ~ e l m s as bases dos novos conhkcimentos. (;fl seu objecto é O "ser documentado", como o objecto da Lógica é o "ser+ de raZÉo"1~. fisrelogia - conforme expressa o termo na swa dupla origem etimo- IMca gseaa, é a ciência do museu. A@ 1945, foi precedida pela' hsuseognúia, definida como a teoria e prãtica da coastraçZo dmi museus, induitwio os aspeetm arquiteetónioas, de ciccniqGo eas instaa Iações técnicas, vindo depok a ebranger outros aspectos, a saber: zw aquisiç0es, os métodos de "pren@o, o Btmazemmento de r e m , medidas de s e p q a e de cgnsewa@o, restaam e actividades c u l d n psojectdas a panir das museus. A pesagem da nrvel prático e cone creto para o nível teórico, normativo e planificador comgrou a dimen- @o cimtffica vu museológica@.
É bem sabido que a quase totalidade das disciplinas focadas swgk6il e rb gilado na órbita do desenvolvimento posirivism e científico da História, adquirindo, de inicio, a eondi@o subsidis.ria de "ciências adiares" que, d tarde, foi posra em caw e substiniída por uma infrrne (e, em nossa apinjáod iadefensQveí3 esttatkia autonomista. O leque em amplo e ia dn Pale6gFafa,:@ DiplmBtica, da Codicalogia, da Gígilogrsf?, da Numisdtica, da Eplgrafb, da Aqwniogia at6 à Arqoivistica, 3 Bibliotecdogia e à ~ ~ g & ~ u s e p i o g ~ . Todas, sem a c @ , tirexam sua origem e paz&@ de ser no campo epistémico.da Hit6tia, ou oeja, nas exig8ncia.s intrfnsecaS do conh&imento hisrórico. E $ me&
da que este se expandiu e com1ido aeadémica e institucionaimcnte. ao longo do século XM, também as nofaes de memórbm e de pssrimónio~ se fixaram no vd~&Ui&io wid, se& hoje dominnntes no e n q o a h n t o cuktural c teórico- prático & poclmadas clênciw dos A q u i w , das Biblimem e dos Museus.
Nas definiçóes apresentadas percebe-se q u t as praticas de ~ t ó d i a . de presemção e de organiza@o do8 objecta culturais, incluindo documentos avul- ses e livrps, sempre precederam a wmpreensão mósica, que m&ie e m t o cien- PECO a essas disciplinas. Uma cientificichde conuwecsa, atacada por iuis devido â f&a de consistência epix6mica e deEendida par outros com o argurnenro de que 6 0 se pode invocar o modelo das ciEnc~as exactas e natuais para o escudo cien- tlfico do património arquivfetico, b i b l i ~ g ~ c o e rnweístico. E nas mesmas d&- n i ç h sobmsaern ainda o u w aspectos: o vincado peso d6 faaer, do agir de acor- do com um conjunto preciso e rotineiro de cmpeoêndas manuais e visliaia, em suma, da ti&& a dupla materialidade dos re-pectiws ebjeaw, isto 6, o livto, o docmnto, o oarrekto mais díspar, e os espaços institncionalizados (um Semico ou orgmismo instaia& nom edificio mais ou menos adequado3 onde oç acerum arquivfsticos, bibiiogrificos e mwelscicos são cansenmlo5 e dispanibilizados a ptíblims diferenciados; e a imprecigo da componente científia* implicitamente eimada no campo vasco e M o das ci+ncias sociais, mas sem indiqóes tedrim metodoffi~icas que p e m h m identifica minimamente cíência c m produç% (dedutiva ou indutiva) de conhecimento especiali~do.
HH, pele que ficou exposto, um patadigmui ainda dominante no qual se haewem e .se legitimam a ikrquisíatica, a 3iblio~logiaiBiblioreconomia, a CiêucPa da Rmm~ocumenw e c Mnseolagia. Um parsdigma que pode ser designa- do de diwm formas: hismricisca, empírico-tecnicista, documentalista, empfri- çs-patfimonialiuta, m., d o nltida em duas delas a êaFase para na expesi€ncia sensofia1 Cempirisma) dos artdaçros e b m culturais (património) que subtan- cializam o Arquivo, a Bibliotata e o Museu Pode, por isso, falar-se de um empi- rim parrimonidista forjado pelo labor historiogMtco e pela ualorização afecti- v*, estbtica e ec~ndimica do que é antigo e ero. Mas maie telmntes que mes tm- g~ &néricos slEQ os específicos que ajudam a identificar melhor o patadigma de que falamoa:
s o b s e v a i o r ~ ~ da cuaródidguarda, cmeema@o e rescauzb do suporte como função Wlar da actividade p~oflssionai de arquivistâs, bibliote- cicios e m%m61ogm; enfatisaçBo da membffa como fonte legitimdota do Eatadb-Nação moderno e corno c~nsmçEo intelectual de pawadoCs) frindador(es) eXcrerMUnente &til pasa a juritinca@o ideoMgigiça, jmfdico-administra- tiva e polrtiw-instinrçiod, tanm a m l , como Putura, através de
pretenw anfinomias - valor probar6rio W ~ J valor Informativo e ince-. lectwl, vadade admihistmtiva WM culnuscientífim e tdcnica, von- tade de instrnir ww in@o de enmetet; etc. hporthcia crescente do acesso ao "m&oo" doa documm.to~ e aos pr6~ prios objecto8 ami& da elabo@ de instrumentos de pesquisa w, iny.it&ios e cddIogos1, m t e n d ~ s e , tonhido, o acesso fortemente a- dicionada peia ~luitriz cusrodial, hist.ozi&sa e patthonialkta: e distin@o formal e prokional do arquivista, do bibliora$rio e do museóiogo, aceitando, porém, que tedos eles $20 %entes d&, l i igualmente com patrimániae twd* consetvam, ppese~v~m, tali- gem, ordenam, classificam e difundem $o~lm#ap& em sentido aniplo (os mefactos que comp&m as mlecçiies museogdfificari são iNcluPdos rressa categoria genéritã).
* . - A Iuz desce cipo de mentalEdude ou de vssam geral das coisas" com- preende-se o esfoqo nutesiano de Heiofss Libcdi Bellotto, que remonta ai
1 W 2 , *o estabelecer e apresenta, em formwie ígbela* as diferenp e as a&- fiudades do Arquivo, Mirâeu, BibIíoteca e Centro de Documenígç20. O seu ta&- cínio dirator sentou ria enumetaç20 de diferentes características distribui& por oito pat&nenos, a saber:
p M o w tip & spmg: O Aquiao inclui manuscritos, imprews., andiwiswais, e m p l a r única; a Biblioteca inclui imprcss~s, mama- critos, audiovisuais, emmplares múltiplas, o Museu itlclui bi/trirridinensianais, e~emplar (inico; e o Çentro de DocumentaçE6 inclui audiovisuais (ceprodu$ãesf, empIates ~ E ~ C B S OU múlrip10s;i &a&@ ao tipo de conrjrfft~ e Arquivo inclui fundos, isto é, docwnentos unidos pela origem: a Biblioteca inclui colec@~, ism é, butaenmsi unidos pelo eonreudo; o Museu inclui colecção, iciro é, douirnentgsi unidos pelo ccpnrpúdo ou pela funga; e o Çentro de Documentação inclui colecgaPs, isto é, dmumentos unidos pelo conteúdo; qwne aeproduror: a Arquiwo 6 abastecido pela mciquina dministtatii vg; a Bíhlioeeca é abasteuda pela actividade hnmana individml e! cgleaiva; o Museu é abastecido pela acrividade huniana e pela nawe-3 za; e o Centro de D~cnmenta@o é abwtecido pela actividade h u m n 4 qrmto awfins d a p d f ã e : os do k + o sso administrarivos, juc3dL CQS, huicianais, le@; os da Biblioteca são eulrwjs, úentificos, tEc3 niw, atdsticos, educativos; as do Museu são rulnirais, atísticosil~ hmcionak; c os do Centro de Documentação ffio cienciFim; swuante ae obMim o do Arquivo é provar, eestemunk o da
Biblioteca 6 instruir, inf~rmar; o do Museu é informar, entreter; e o do Centro de Dosumemeção é informar: p&o 2 i~mfXhZs: de dactm#ztm: no A q u k OEOIT~ a passagem na& de h c e g e d m a única; na Bblioteca ocose a compra, a d e , a permuta de fontes múltiplas; nu Museu orome a compra, daaçâo, per- muta de fontes múltiplas; e no Centro de Daeumencação m t e a wmpm, doa@ e ~aquisa ; qmnm aappMcwa@ph$o @nih~: no Arquivo f a z e o registo, aranjo, des- cri*, guias, invendries, cacill~gm, etc.; na Biblioteca &-se o rom- b e n t o , a dmsfica@o, a cataioga@o e ficheitoq no Museu k2-se tombamento, catalogaç%o, inventários e wálagos; e no Centro de Documentação k-se tombamento, ciassifmçao, cataiogryão, fishei- ros convenciomiâ ou iafoimáticosi pmtp *u prf6Iiw: no AIquNo é O administrador e o pesquisad~r; na Biblioteca 6 o ~mnde pública e o pwqnisadar; ho Museu é o gmde p6blico E pesquisado{; e no Cenrro de Doçumentação 6 0 pexquisa- do93.
São muitas e 6bvi.m ag 1irnitqik-s desta tentaci~a sepadora e darifica- doea das erpecificidades dwes quatro eaminrcto & i ~ - c o l m ~ . í.iiitagões que de r im , obviamente, do p d i g m a ainda dominante E, desde logo, uma limi- %%o surge fiagrance: é a mnfus&o entre 'conteúdo" e e~~ntinente", focsda jano infcio deste item. Confunde-se, de facto, A r q u i ~ l l o ~ u t u i ç ~ o com drquivdfando, BiliotecaliwtirUS"> com caleqão de document&, Musdins- tihução-sapqo físico com objectos biirtPidimensionais e desmcaa o Centro de Dommentaçãa quando ele s q i u m primeira metade do &do XX como um tipo de Biblioteca. QaEundir QU, pelo menos, msszlar cacitumnte objectos imptesmsM e atefactos 6ásios com instimições e espaços fisicos criados para a sua guarda, prote- e fruição pübíica é empiricameute (smwcvznum) wdvel, - - mas Iogiearnente é muito disçu~ível: Gom&uo confnnde-se c a m loja? Doente coníündee com bogpital? Jus~iw ~omí&e-se com ttibunal? etc. H6 necasaria- mente espaços e esmtuma úistimcionaia adequadas ao exercício de múltiplas actividades humanas e @riai$, mss isso &o pode levar a que E tome a nuvem por JW! FQÉ, p ~ i s , sentido a analogia e a intecro&io: a gestãa hospidat 6 englo- bxk pdo objecto d e cihcim m&cm (Biologia e Química) ou, pLlo contIiuio, implica pzincíplos, procedimentos e quesrões da esfera da AdminiswçSo e da Gestãa, tmos de conhecimento diverso do bjo-m6dicol A gest& de arganismos d a a i s (Arquivos, Biblio~ws, Museus, Cinemateces, Tatrm Nacionais, etr.) 6 ou náo matéria que remete, também, para a mesma área Adminkcrativa e de Gestfi, apeãar tasweis esprefi~idudes das diferentes sector^ (Saúde,
AssistBncia, Çultuca, Justiqa e por d fora...)? Pensamos que a tentativa de res- pasta a e s ~ e outras pergunras 6 potencialmente esclrirecedora e pode conuibiiir pasa que se ponha fi m a um equivoca que, por discnu:çáo geneiahda ou pela combinação de &i@ b a r e s , tem-se mantido ihcaw e encobem!
Oati.alimita@o surge, também, norbria: os parâmetros e~olhidos nãn sgn uniformes, ou s j a , uns €0- concebidos tendo em conte o A;tsuivo, a Biblioteca e o Museu enquanto otganismos/semiços, outros remetem pam o "con- teúdo" ou o denomimdo "património culniml" C'hmança hisrálica, ~ólstica, cientKfica, técnica c...) dos diversas poros, culturase civiliq&"2') que aqueles concentram e outras - o dajectivo e o prwessamento t6cnico - oonvo- directa ors indirectamente as respectivas disciplines - a Puquivfstica, a B i b l i m c o n d q a Documntaçáo e a Musedogb.
E para a l h &tas evidencias há v&ios padaxas: dizer que O psadu- cor de Arquivolhuido é a máquina administrativa e que a actividade humana (individual e colectiva) produz a Bibliotm e o Centm da Docwnentae sligew que aquela m6quins &&e aWma e $ margem da vontade humm Esuposi@ estranha!) e que a documea~ão arqiiivlstica 6 exdusiv@mente de nanir.%a e de, cemática jurídico.actminisuativa e polkieo-insritucional; fixar O obieccivo do Arquivo e m provar e t e s m u o h e o da Biblioea, do Museu e do Cenuo tie DocumentaçIto em informar (ttaso comum aos mês) cnnsiãte, afind, em d u k dos acervos bibliogrd6co e mwfstico a capacidade de servir de prova e de teste; munho e em exçluir da documenca$o arquivística a componente inh>rmatim quando se sabe que o valor probac6tio e testemunhal 6 csdetido de m d o variÉ- w l pelo sujeito (escricarlescri~& e leimrlparte Nice~mada], a v t o a mati'im informativa - mesmo que não haja uma no@o çooseosual sobe o que é ou o qiiz deve entendec-w por infosma@e - antecede e p d e c e sobre qudquet ~ O I
(apreciqüo de awcdo com critérios mut6vels e dive1:m): e incluir no mesma paffimetro - o tipo de suporte - manuscritos, impressas, adoviauais, mmpiap único, aemplam míiltiples e objectos biltridimensionaia - cama p e p p l d d ~ quet por não se f i m a perceber de que tipo de s u p r e se fala - do papel, da matB* ria-prima usada na pmdu$áo ar tesa4 e induerial, da recnologia vldeo e da nologia electrónica e digital ou, pelo cont&io, da plumbagina de Iapia, da tintr da canerdda lapiseira e da tinta apilcada âs chapas d a nas &quiDnS dei impre*? -, que por aer associado ao supoit~ um aspeao de outro âmbitor saber se há um *to em versão única nu se essa versáo Foi ceproduzida cm ~ 6 x 1 ~ (publieada ou difudida).
As lirnitaak apontadw e outras que ficaram emisae resultam h%?- ravelm~te $a necessidade cqorativa de distinguír actividades pmfissiods s b quationar o paradigma subjacente. %.ult@m tambêm da prefipitada ident1Ficaa @o de profisaiio cam &nela, p&uca demasiado comum: k t a q w a p t o f ~ a
exista, obtenha algum reconheolmento palito e desenvolva uma fomaçiio r&- nico-profissional média ou até superior para que persiga 1 % ~ um estatuto cien- rilico que uedibilize mais quem a exesce!
Continua-se a aceitar mmo regrencial de realidade objectiva e patri- mónio cuicurai (uma categoria intelectual demsiado gené&ca e dihwa) eni que se encaixam cercas 'Const~uSjPs'' semarialmente palpdveis e objectiwdas - os Arquiva, ss Bibliotecas e os Museus - e, ao meamo tempo, subsiste a preocupa.- çáo de v i n a 8~ diferengas de nsnireaa, de organicliade e de finalidade enmeelas. Remiltado: uma espessa canfasão conceprual, nm i m b e l i o rerminológico ceda vez mais: complicado e uma enorme incoerencia &nua.
Nm e preciso ecotrer a uma obsem@o muito fina e exigente para se desrobrir que a busca c h m pretendidas diferenr;m não pode continuar a ser Feita amvés da "-'' Eda superfície), mas tem de k e f ao "miolo" (ao ceme da que- ti%$. A própria emluçáo vefificada desde o &ai do &ulo XIX na actividade teó- rico-priitica $-&rente ao Arquivo, i Biblioteca e ao Mnseu revela a i o s questio- m n m s inr-as muito hpoi!mm que dmiam impedir a raducom ãimplifr-
pmnte na easinomia ptoposta per Helolsa Liberalli Beilotto: o Arquivo ai referido éxo Histórico (contra o qual w insmgiram, até ao psiozeit~ quartel de novecentas, os precursores do chamado mvr$s mbu@gwf ou gestão documental, heje muito aceire e aplaudida: os holandm Muller, Feith e Fruin, o inglês Jenkinson, o iralimo Ewenio Casanova e outtos), embom &o seja obviamente omitida a sua artidagSo com as entidades produtoras de d-entaçfo; a BibLioteca mencionada ê a ptlblim e o Centro de ~urnencar;Qo emra, para mui- tas autares, na categoria das chamadas Bibliocem E~specialimdas, apresentmdo fortes conexaes com o Serviço-Arquivo de uma qualquer entidade visto que a donirnencaçiio de d o s cem a ver tom as necessidadw internas e or@co-h- ci~nais doe otganiSmos onde e k surgem; e o Museu, excepge3o das pinacorecas Cpintuta e daenhoq se e verdade q w esaí mtreitamente vinculado a um espap ffsico - um edifici~ atulhado de objectos, sendo esta uma ímagem anacrónica rejeitada pela nova Mwedogian, ou e s p p s naturais e amplos, ecmsistemas e xoMs construídas que h m m conjuntas mem@s e abertos a uma fruigão ince- mtiva - tllmhem 6 um facto que encerra mntêtia mhre a qual s@ debnrçam au se apmPrhm diferentes saberes: a Arqueologia, a HiJt6tia Militar, a Hiswária de Arte, a AnsropoIogh, a Etnografa, a Wleeníalogiu, a Arquitectura, a Gfsica, a Mednica, a BotWca, etc." E se assim é petgunta-se: o que darameare diitin- gue, do ponm de vista epistemoló&im, o musediogo do arqueólogo, do histosia- da€ de W, da anfro@logo, do paleancólogo, do mista ou da arquiceao? Talwez aperias um aspecto subtil, mas decisivo: a musealiea@o dos objenos/arcehraos, entendida a m o o conjunto de pmedimentos t6cnicos e attísticm que pwibili- nun a m~çretim$o do programa proposto por Walter Benjamin, em I939 - o
exwcfcio do jufao entétim, do gosroJ9, detomdor de vivhêias emtiws e cogni- riva, usado, por isso, com &to nas estratégias ho1fstic~s de aprendizagem. Mas será a, mus~isa@a em si mesma cieneifiea? Reclamam os ~ n r a i s defwam da hduseologia que ela ainipw uma fun* oerdadehnente cientffiea que consigte em faz= avanpx o smor da realidade investigada a@v& do conhecimenro &i&- tivo e compmUavel. E ela teria m~seguide onrpouco mis $e * I&& fdxw (~v@ilpBa$ dv numirc ~wrpwn&nte ?& sd a wlidadd & ks#ir&@' em Sj, w 8
m > l b K i m ~ oB;jaCt.ivo du hinhka, eIpvr(ma e qa~icwg&~ $ai@ t apLrftif@@>~enk tiFç--. &o e . r ~ c i o ~ ~ & ~ ~ a l do FBRIEU*I~@. Mas smd que este tipo de eanhecimento abedece aos requisitos ewnciais do conhecimento ciencfuco "objectivo e compmd~l" da fenámenw hvmanm e sociais e não apena de inst!itui@s ou de mricretizaç5a indissoiieis de u m conjuntura ou crmtexco? Temos - dehla,famo-10 iá numa ati- tude dialagme e problematizadora - prohindas reservas e d6vid as...
Urge w e r i cola+ a ciencia e o que entendomos par ela DesaRo importante qm =cita escol& lúcidas e, por iaso, mmimos, aqui e já, uma coneepçZo de ciência, ubeaa, por um lado, da worrene influencia do pg- dum das "ci$Rcias exactas" enteillivo a todos as ramos de saber e pro~gegida, por outro, dos e>rcessos relativlscas a que leituras eq&& das pfopr&8 p6s- modemiseas têm canduzido~.
$e eontinuarmas a temar cama &de e opeíat6ria, matizada, porém,. pelas, prweryães epis~mol4giç~s de Boaventura &ousa Santosjz, uma visão rfa cSncia c.emo pa&a Sis$m&ica r @.?~e&a a cmWk n l ~ osrir J.ia&fnaa sfa coVk&- mmj, d8 rutdtaio~; q ~ r b ap~pw~a f>PT <Iprnkb w fws mIhm u inte$ruli&rle & r&, conpmra por @roa'ma@es ~ ~ ' f ? s s h s , pw s i s m m$ti&iQ@J pm&s pglltB rl
@um ao UZB i n t ~ g r d BRP $otnli&& &Ias. Pss&sa s i d t i t u , & rirri& pe pvdm &r a apnrmhw-sd w b m , panab ío 1st dYspar or mim paw a@" m qrial'pirâ* caso; m v@r. de weur m i w m m p m d u c w 8. de inw@tm a manei- ?(I & mdw ecte wu a ~ l e mq pmz1vu &I$-IB m rnnferrmmklJ $rre wtha ma r&=.- @w d i ~ s f i s i ~ # m ~pgr(tr p m re a&óx msuf ~-33; se gim pois, eni: torno date e b a construgão do conhecimento ciendfico, centrado, inclusive. naS kn6menos humanw e sadais, afigura-se-nos muito diffcil que s Arquivisrim~a Bibioteeonomia e s Mustalo~ia pqssam ser consideradas &ecivamerire come ciencias. A dificuldade densa-se 6e tivermos em costa o "per61" das mês &d-. p h a s eqmsto esqdernaticamente no a 9% (jm.llmar. 2001) do Boketiin Inf&watSuo do Arquiys Pii&[in, do Esradò de S a f a &&&nu:
Eundamentqs te6ricos: Histbtia dos arquÍvos e da Arquioologia. h int&es da Arquiwlogia caro o Direito, a Adminisrraçãa eh* Hist6ria. Qs prioe'pios de proveniênda, orgmicidade, unicidade ib
integridade. Ciclo vital dos dommenms; motia das três idades. Pun$óa atquivfstiw: pmdugão, aualiação, clw~ifica@o, descrição, nrmervaçâa é difusio. Bases legais e éticas da pdwãa. A &nem doc-ened al: cantextç de produção dos documentos de arquivo. Modalidades tedacionais antigas e contempor~neas: Paleografta e Diplomática. Caracteres excrlmcos dos documentos: cace$oria, &nem, espécie, tripa, sinais de validação, f-, formato e iupune. Recebimento, tegiâtto, disrribuiçáo e rkamita@a. Aa&@o: Vaiwes primário3 e eecundá~os. Elabora@o %belas de Tempo~aUdade e destinação de documentos: guarda temporária, gu*- da permanente e elimina&o. Diagnistiito de arqaivos. Pmressamenm ~6cnico: Garactem inuinse~os dos documentos: pro- veni&ciada funsio e t e s ~ ARálise documentáii. Classifira* e ordena- @: fundos, g m p e series. Descri* e el&km@io de ínr;unmrncos de pesquisa: gaiae. inventários, catâIogo8, índi~es e edisáo de texms. Canwv=z@o: arondlcionmento, tecnologias da informação aplicadas aos atquivox.
BiUioteçgnom219
P w d a m e ~ t w tBtjses: HiarBria das BibJiorer;zr e da Bibliotecmomia. O papel e a missgo ctm bibliotedrio na sociedade. As etapa de geração, trarmento, difusão, recepyão e um da idormaçi%o. As inreEfaees da Biblioterononira com as demais ci&nc;iaã. Base9 legais e $ t i a ds profi&oo.
r Oi$;uiizaçáIo e tratamento da informa@o: Deacri@o física e tem& íica da i&-& e do conheimenro. Apiiea$o de códiga, nmnaõ e fosmatos dispaíveis. Uso da infosmáeica nos gervipos de iaforma@o. Daenvohimento e @tão de òanco de dados e bibliotecas digitais. Metedobgia de a d i s e e av;rli@o de sistemas de infotoiaç$o. Automaç~o de unidades de infomra*. Recursos o sehips de bformação: Fundamentos, princípios, pm- eessw e instnuntntos do semiiço de rrfe&nçk: scl+, aquiaiqZçO ava- h@o, descarte, pmsem~Zo, consmaçáo e ratamapo de recursos de infotmaçáo. Normas paa o desenvolvimente de coiec@es. Fontes de iliformaçâo im-, electrónicas e digibis; conceitas, tipolog-ís, acesso, udlização e avalia@o. Estpdas e educaçiode usuârios. A indús- tria da informigão, $em@o, predução e comercíaliWo de docmen- mss, &te5 e seffiços de informa$Xo. Senriçcs de gefdn&, de arrensiio e acção cultural.
5 8 ~ da administração e da teoria or@wciona!. Puq&s da adminis- tnição: plmejampnto, ~r~anihag&~ m~uçáo, controic, mensuwão e avaiiação. Gestão de m~keriag, de recursos humano^ e financeiros e físi- cos, de produgZto e de mxeriais. Qualidade aplica& âo conrexto das unidades e sem* de informação.
Fundamento8 t&iu>s: Hist6ria dos quseus e da mused1ogia. Teoria museolrígica. Cultum materlal e pdtisar culturais. A xmiologia apli- cada m museu, Coleccionismo e novas formas de muduac;ão. Funç8es cientkfm, edwatiw e sociais. As interfaces da Mmeologia com as demais ciências. B m legais e édcw da prdssão. Dotumenta@o: Aquisi$%, registo, class%cação, indemç.0 e invenrí- rio de em. Pesqaísa de Ldearificação e mn.c~tualiza@: Q conheci- menm do objecto. Sistemas de reeupemfio de informa$%es. Tecndogias da informaçáo aplicadas aos museus. Cons~mação.. Guarda, acondicionamento e ewn5porte. Estudo de- materiais. Condiçh ambientaiz. Conscrsa~ão preventiva. Operação de jntmen@b. Gestão de programa e sewi~as em museus: Planejmenro, oqa3 nh@o, wução, avaiiaçfia. Gestãb de recursos humanos, financeitos, ffsieos, depdryão e muzeri,s3*".
A expasi$Zo apresentada peca por set confusa e muito pouço "sistem8, tia". Se& de esperar que aparecessem assiaalados, wm extrema darem, a objec* to e o método das disciplinas em conkonso, mas, em vez disso, deparama com uma mescla de elemenw, uns pereencanta ao niicleo toa @are) &cigdinar e outros (vátios) completamente estranhos a esse nittleo. Com efeim, a gesso de temmos humano$, financeiros, físicos, de procky$a e de m&iq não é especfica de dec imen to biblioreconómiu> e museal6gic0, seado, obviamenre, uma ap1iw. cão B reaiidade insritucional BibIiocecas e dos Museus dos ensinarnentos daE - Cikicias da Administraçgo, da Sociologia das Organizações e da Teotùr Orpizacional. E um oucm exemplo flagrante rep i ta aos problemas de corisef- orição e resauto de materiais que @em e devem rnerecey a atenção do aquivis- ta, do bibliorecio e do museóbw, mas a sua ret.olu@o t$cnieo-cien~ífica cabe sobretudo a especialiscaâ formadas no campo de ciencias exactas e natiimb (a
Phica, a Qdmics e outras). Há, tebem, iam iilrido desequil&tio na canicteti-zai-za @o emiada, semindo de ilus- a mlnima refetÊncia, na "tronco" wqaíd5- gico, As "tecnologias da infwma@o aplicadas w arquivos" e, no "tronco*' mnsw-
Ibgica, Ba "tecndogias da info-o aplicadas a@ museusus" em cmtmte com a ênfase posta na "organixeção e tratamento da infarm* mdimte o "Uso da info~mgtlca nos serviços de i&-. Desenvolvimenro e gestãu de bancos de dados e bibliotecas digitiur. %todoi.gia de d i a e e avalia@ de sistemas de i d o m o " , como se a gatão da informa@o fosse quase um exclusivo da Biblioteconamia! Curimente, o rópieo da "presenmçSa, comwa@o, [escaura- ção, scondicirrnamento e marenameneo" 6 cramvad às trêâdkcipliws, çonfix- manda, assim, o paradigma custodial e empfrico-paaimox&&tni q ~ t Ihes stá subjacente.
A crise desse patad'ima, ainda pr~dorniwte e Fiscente, ficou anun- ciada, pelo menos, quaada o be+ Paulo Otletj' se disp4s a dar a respsta que a segundtimga de industrialk$o do ú1timo quar~l de oitwenms atava a exigit: o desen~lglvimwnm da ciancia e da &iiiea apiicadas ao pto~resso indwrial e eco- nómico requeria um acesso @ido e Bcii aos Livros, sevistas, h d e h especializa- dos e respectivos artigos ou secções temáticas. O acesso visava mais e mais o con- teúdo e menos o bmato editarial dado ao assunto. Os acervos bibliog&~cos antigos e desactualizados podiam conrinuar a intetessar a uma determinada erpé- rie de sábios e de enrditoo Zacumuladoses e frequent&a de Bibliotecas), mas eram inaeis para quem tinha de ptwveguir novas desoberra, apefEei50&-las, dis- cuti-las e re5xmG-Ia.
As bibliagrafias especiabzadas ou temáticas e a expaneiynl adebáo cha- mada dassificacão M í a l universal (modelo de rlasiiPicagio bibliogrgficica capa de abarw a totalidade dos conhecimesicos alcançados na Modemidade a p t J r de dea dwes ptihçipais, ramiflcadas em sulrdivisees, e cujas Iiabas ~ e m i s f e m explicadao, em 1876, pelo seu autor Melvil Dewey) tmruceram o sonteúdo para plano central da pesquisa em detrimento do "contineute" ou supoíre. Esta mudança de enfaque foi, contudo, parcial e ambfgua. Ambiguidade que se detec- ta, ai&, no t i d o de um rmballio de Q&t, editado no ano de 19135, em B M a s : LQxpn3ratim d6 Finfamrhn et de la d-te~i~n m mik-C &namiqw. Estão a pat dois termos e conceitos: informaçâo e dacumentaçãn, tenda esty prevalecido e predominado, pois figwm no tftulo da uma obro, de @lega: Twittde dw~~~iecar- h: i 6 E&# sw I# tdm: fb83mg btprIti@w.
As diivicta* e a k.úta@a de 0th persistem até hoje liga& à dheipli- na que ajudou a kndw - a Docrrmmcaçk, definida auás -, como pemisre ainda o pímd@ma cuscodial, que m b h é historiciste, tecniciw e, obviamente, dw- m#Iista~. A materialidade palpável do registo de palavm, númwos i , rnagnis,
figuras num supc~rte - o p p d - maaiinha-se como um imperativo óbvio e incon- torGve1, o que mrnava o documento, ou sr'ja, e çqwte, m qual se haviam h- do ai mensvm, O$-WB~ enz suma, a p d u @ inteleccd e abriva, @ natu- ral objeno de toda e qualquer disciplina que &se ele imi& global ou garcial- m r e - a coditdogia é ddnida camo a &%riu q t a w f i r dipcto a a%$& ~ P S &-L
rer nas a ~ m s mujefaiis e hur6rims p e 11ã0 SI r&wm <2 m& & cyuais@ -$a apsI60-. &nzfib39; a paleogrdia 8 a Ldw e $ad gvifizma~ e h t p $ a p t & o o 3 n ; a dipla- d t i c a é a ci8kcbrs pe ata'& a &i@, a fm 8 u &buru@o rbor actos a~dQfi tsrs cms &jacfimifmer a rr*a &h, jufpva rua rincwiakrdi, agredacrs q4idaalu i$o Wft?
e wErdic rkrs@tim/m tdus oo delrmtos C& rda~ag& IYPE@~&& d8 s m nh;Iiz&os @E
ji!fr,rKlafer, &$#ALO$, did-&srP; &ra&tiçoi ou sigilografta 6 a r&ci# em 50 Wpu &r stlm umipj, ~fnFteS d e zmzvca~~ apdstas s u h ceuú orí Mo; a iwnpghifia é o flOS U S S ~ r@wzntadm n a obm sJe awe b < ~ d de i~gmspJnt&s, lisn<&i&s m@dr- udas p~r qyafquar anpa u m ~I&B~ bdnt C D ~ D & smfanf8~ e sLgv$wh, uPT5@ @afl&.o~ger t$~)i61. P d p l i a diferenciada e awtnisca de olhares commciodmen- te remidas nama tmpsecisa e empirica &a de mbet(e~) denominad~ de C- i%cwn~@is. E o objecta daDocumntryão ou de dgums dessas ditas ci&cias 5, pmis, o *sei dorumentado", r r q o definit6rio que mnfere relevancla não apuuts &
acto e à intençSo de e i s @ , mas &pnido ao facto da tef fkado registado em matetial àuríEvel e p d v e i de ser presemado.
Claroque 6 bem conh&da e demonstrada a articulryão do suporte [email protected] o que nele k registado an fixado, xndo óbvio u forte condicionauâmo material e' re~nol&ico sobre o acto de leituta e de visual d6s canteúdos, mas &tu- a r e e&&r pliutas fenomenológicos diversas d uma "wwdillra" a avim.
Em recente entrevista eoncedjd* a uma canceiniada revisa cultural, O
hktwiadar J o b Lu& Lisboa - açtual director do Instituto Português do Livro e das Bibliotem - &e-rrogado çe um &xtg gr4liiódó anpdm #smrper& i d w &fim- .@J dd rtlsm tBXhl Etlpmo mpa9e2 respondeu: S& &&%t~t~i~, ppovque fieciota& &, rnaã tnmL$m difmnfn MI&~J ow~-s@rsqm&uf..$~ "Eu gostei mais dd liwa $D p da$Iw2'. VaaPlmt "O Ncnp & RHU" m-o Pe m- ~ I L C k Q wmpc&& iO&o Em8 O m f i m que a leitor x8kl tnm MPIÍ nãB d &@I ua de um @ta&r de R'+. Resposta equivmada, porque, em no= opiniã~, se desvia do ponto emencid dw perguQrae confunde código ou codifiça$o c a a iuporce. Entendemw, ao contd- rio, que o mesmo rexm gravado emi pedra ou impresso em papel rrHo perde a semelhm~ otiginátia (de predu@o) &da que o suporte muerid seja d&& e iis condi@es de leimra se alterem - maia contort6vel e%cil oom o papel que com a pednr, Entendem@ também que e n w o Livro e o filme O N m & Rors há uma diferença &ha (òrigínáfia) de tipo de cdii@o e de wnolo@ia adsaira: a mama ideia é reptesenda aba& de uma rodifiea~/desu)difiçaFgo diferente: $tua@ distinta da registo de um texto empapei ou em pedra! ...
A &se anunçiada em finais do &alo XLX mh~iste nos alaires do s6cu- Lu WIT, porque a generaiidade dos teódeas da Biblioceconomia ILihpy Scienn), da Csência da Iriformaçi?~ (a lnfwmati~~ Srhw, herdeira directa do D ~ c u i n e n ~ i o & primeira mea&e de novcceneas) e ar4 da Arquiuistica - ùtg- mw at& autota mmdknm queenhtizaram a in fom~ão regjsuda Q ~ ~ R ~ F I I - &o eongegue iSò1m Eenqmenologicamen~e a igfQfmação do suwte. 3, ng entanto, a te.eoiu$ão r ~ o ~ d g i c a em cnr* desde meados do século XX, consub%wmiada, allss, na malidade açrual da S ~ e d e a k da Infirm&o e precedida por uma sucesSio preparat6ria e deherminaote de invmtos e descobertas - a whcmicfdade, a foto- gra f i a cinematógmfa, B transmis$ão de men8agess mav& de onds her~z-zranas, a radiofoniu, a miçrofilmagem, a máquina de fomopiar, a takvis&, etc. - tornau passfvel e obsmávei a tr&rencia da conteríddas para diversgs snporces e a simultaneidade de suportes mm as mamos c~~e t tdos . Não esn5, abviamate, à viasa o fim do docum&fo (necwidade namral de registar infomç@o num supor- te sxmxuoj, mas esd definitivamente pmte em causa a visa unidnne~siond e estática que prendia rigi&edte o conreída ao vcon~inentem. ~ s t á em aise a o , clvilwyãa . . do papel nascida em 1498" que, gepxio Derri& de Kerrkhove, directar do Pro&.rama McLuhan de Gnlsota e Ifwdogia da Univefsidde de Tqrgnt&, será snbstitufda pda "civilisa@o da ir&usn6dia, "moldura" de rn novo paradiima emergente, d e a p l d d a d e e a cmistência de sugortes relan- ga e projecta para primeiro plano o EeniSmenoip~oreaso da informac;Zo, ~usgido em piem, hir milhar@ de aaw, eom o áhno m@cns e que parece estarmos, a s a , a redescobniP - Anrhonr Wilden usa mmmo a erquessáo A &w&fa da i@m-
@r. Quanto r a p o dumá esta crise prdmgada que se ar- há mais de
um seculo? N& podmm pzevet, mmaa ~~ afirmar com rigor que ela é inde* mentívd e perceptível em muitas $as reaexóes e makes dispnEveis na Litetatu- m i n ~ d a n a l sobre a termítidpr~bkm<tica da ipfwmaigo, mnsagrada jli com^ verbere de um dos volumes da original e imprescindlvel Encdcl@#& Eind~dío5.
O debate e a análise crítica rendem a intensa-, dese-o um enfaque dIférmre e aonmdo, coweqwmemente, os dicercw de uni paradignta novo, que CI exrerc-0 escolhido para epigde desta comunitiaçào, da autoria de Ruth 9an Payb", permite $r em rel~vo. Quanda ela refere que todo o in&i& m *dBdhD de si um wwmi~l a% $eias redstak c m na meni&n'u &- mn mp&- I& e p d a pp"i fiçanpanitzda d~ I d m g a eat6, implicitamente, a dher- nos que aa viv8ncb memotlzsdas e rep~esentadas psitologicsmente (ideias e&- COSI p g ã ~ ~ m para o papel ara* de uma codiGCg$Zo especifica - a Iíw escrita - operada tiida a fiive1 mental (na psique do 8ujeit~). Esa codifica@o escrita ou f W a é qtie permite o registo num supocte externo ao su&fr, qrupwsa efala. Sem
eh tal registo seria impessIvel e, por isso, se pode inferir a erist€nsia de algo is: completamente formado/estruturado ante8 da matefialimg& piem. Com Bmno L w t o , autor de um trabalho já cLdr,sEco~, mae que muitos teoriaadores da Ciênua da Lnfwmaç~ pwehem desconhecer, a iinforma* re&i~tadaFd~wWSta- da mais n& 6 do que a coisifica* da informaçâo psicol@ica, subIinhand~ opor- tunamente Jean-Autoine MaIarewiisz que qwzqner 2vifip.ad srlpa& s e d a r ( a ,
mnsmitula e rmtiiim&, Ifg mafàrma a# wrm, rn d ~ a tempo g i ~ L(psim1ag~w te ini&. W-sa de nm "tratatimf~" ap @ w d tia R& ~uI#u>: É m m WE O
ukj~to de Mdrt a ~ l l l d t Encontramos, enfim, neste tipo de enfoque a "linha de bgua" essencial que sepam e distingue a informagâo de supacte (donrrxientol.
De modo sinóptico e diddctico Anthonp Wilden começou o seu d e - te sobre í & m g o , atrk citado, esslarecendo que a conceito kga-se hoje a dois sentidos ~ m @ s ~ r g f r l Q r ed&&mmtd8l$~~@m. O primeira é o senrida atmente técnico ori tecnol6gico em que iníocmaç& é a quantidade mensurável em kj (bri-y &if), ou se& a inForma@o méuica da teoria ctássica da infòrmà- ção de Claude Shannon, da teoria combinat6ua e estatística da infom@o - em rigor erra -ria repom-ee mais B comunioa@o de memqem -, Lxwada na 16gi- ca e na mremática da Pode einda agregar-se a este sentido o uso cienrifico do conceito na Física (veja-se a &lebre e~rpcriência hipotetka do dai& nio de MmeU de 1871, aplicada 2 tennodinilmica) e na Biologia. O segundo sentido implica uma abordagem &%em, que pode, por& servir-se da primeira nos mos em que seja aplic$vel, mmo acontece, @@r mmplo, na lugfstica transmi& da i n h q á o mediante &tem@ stifciais (a c~municação via wdaf ou satélite): Or@@w& rarrtid'o 4 por&, smpM p~dffativs a m dcsrvq~amkdv~, mo defim0 a'warta ser (apbsar ds *rdd, u pt i&& CUW ti@ dc qnaII&k, pus@ q#e a iwerso r& se w3fi). I...) A infiwmq.rtw a$ycs~-se-nos 8la e~wmusr, fmm, mo& ivs, figt~rus e mnfi~~~@gõu, e7~4 &ias, ideais e íd~1os; m ?irarir@, h g w i e ~>I.S; nu m&ia e na nmudda; etn mwi)~~i&& e dumv#iIzw'da&; etn rtnais, sigmsJ si&- cm~ter e sSnbrsti~; rn gerias, w&Õbs B mnt&&s; erafieq&tias, wtow&, ritmm a i+ xóes; em presmgm a ~ í c r ~ t ~ w ; era paIsl>rm, m e m si6Wu. rn e era siI@girir mas. If @ ~tgwm-~a@3 da pr@&id vafiedaa'89.
&eitamos, genericamente, a caracterização dese uegmdo sentido e& c h e n r e nele que fundbos a nessa proposta de dennição da informação;a seguir apresentada. Divergimos, porém, num aspecto s?gni6cativo: ao çonm%do de VUden e na peugada, por exemplo, de Sanehez-Bram Cenjor*O e de ~ w d 8 Borkos', im'iritimos no seu &ter knoménico-processual. Diferentemente dài ne@b de pásrimSni~ [mtego~a inrelecnial de formuiaçáia recense, a inbrmação conccetiza-s~ genotipiamente e manifesta-se a5 nIwI da consei8neia do ser humano. Temos, assim, o objecto a fazer pm do sujeito, o observador 6 parte da "coisa observada e ests "hibridiimo" &o pode ser escamoteado, comtnrinda-se
com ele e apesar dele o conhecimento ciencflico mais pcáximo de um paradipna pâs-maderna. E já que uma v= m i s evocamos o ecm de conhecer parece-nos oportuna nma prevençãn imediata: n&o deve reduzir-se ou confundir-se informa- ção mm a prmin$oldifiisâo de conhecimento, que apenas euma parcela da com- plexidade psicol6gb humann.
Sem csir em reduuonismos negativas, mas pzocmdo, ao mesmo tempo, delimitar, na medida do possível, um objecto cognoscivel cientificamen- te. entendemos por infonna~áo (humana e social) o conjunto e m u m d o de represeneaçh codificacb (simboios, signiflcantes) socialmente contex- tualizdas e ptissi~eis de serem registadas num q d q u e r suporte material IpapeI, fhe , disca ma&&, 6ptic0, e.) e/on c o m u ~ a s em m p s e espaço8 diferentes.
Neta proposta de delinipo, concebida para preencher uma m 6 s t a &una - mda vez se faLa m*is de in&rma#a, mas conriauee a evitar defrnicóes darificadom e saiuta+mente pmoca~riws* - sobresx~G imporehcia da lingua- gem (capacidade de artitular ideias, sons e signcs) e do código ta língua fak& e escrita, a notago numerica, a notaçãn musical, o desqnho geomérrico e artístico, etc.1 que sZo a base "ãoisiEcadora" da inGPTmaçBo e a 'hubãcancializlilam" como fenfrmeno h u m o e social. A informa+ emetge, pois, da Ilngua e da lingua- gem, confunde-8e com dixww e teato e encerra propriedadm intrinãew essen- ciais> a mber:
(13 acção I h n a e sacia escfumante - o arto individual etau cdec- tivrs funda e modda ~srurutalmenre a informaç&; (21 integra@% dinhica - qualquer am infotmaciond surge num con- ceptto esmca de ac* individual ou eoleetiua e integra-se dinamica- mente em eontextm torrelativos; (3) pmgnhcia - enuncia@o (m&ima ou mfnima) de sentido activo (i, h, mdtante da a+o fundadomh C 4 quanclfic9Sgo - a c.dicafão linguistim, numérica w @fica é valo- nível quantitativamente; (5) mproducividade - a codlficação é reprodutfvel sem limite, possibi- l i qdo , wim, a rete~o/memonntção; (6) ttransmissibilidade - a íre)produ@ infommiozial 6 poti.n~iaLnente tmsmisdvel ou comunicgsel.
Estas seis proptilodade e, em particular, as duas ú I c h m f r h a infwrmgão não apenas como fenárneno, msa como p z m o , inscmendo-se nesta dimensão a n w o de c o m p o ~ e n t o e tesprivo mnjunm de "etapas" em espi- ral - &a@o, dihüo, organhgão, acmazmemento, pesquim e uso. A informa~$o
preenche, mim, o nficleo dkiplinade um campo cientffico próprio vivifmdo por uma esceira inwcüscipliharidade e pela assunçãode um paradigna ener&nte face aa qd surge anacr6niw e emmista a "teoria" da &cmneIitayão e ganha novo &- go e c~psisr&cia, devido eo seu po read holístico, a teoria e pensamento siaté- micbs, tal com fbrsrm sinworimdos por Piero Mellas). Teo& que não esgota, porém, o leqm de modelas disponfveís para compreender, explicac e azplomr mm- &mente o thórnenelpruwsw enn f m a Wria das sih%@ase peãilhafa por Keith Deirlin, inwra-se como "fezramenra" alternativa dou complemenau.
A nossa prefefOncía vai ciammetite para e teoria e pen%mento sistemi- coa, feitas, claro es$ as adapw8es needrisa so conhwhwento especifico da iRfonnaç& humana e wial (deste objecto se excluem a dimensão quantitativa e o mo do conceito nos planos Físico, biolósico, ecol6gic0, em.). Mm não o tópi- rn das eçcoihas tPóricas que i m ~ m , agem e aqui, f m . O que realmate nos parece opormw e retevance é chamar a aen& para os efeiw p f u w s da a m a na delimica@o de um objecto de estudo que incegm certas manifaçaçfh mpf- rico-~n8~&is (os pergaminhos, os manuscritas em papel, os i n d u l ~ s , os livros, as fitas magnéticas de grayação sonora, as cassetes vídeo, os cahpd &$h, os cd-rem, etc.) na unidade fenoménica comlari~a.
Partindo da d&niç& de infermaç90, que fimu exposra, o Arquivo, a Bib l ioe , o Gentro/&&so de Documentação Científica, o Centw de bríernírria e o Sistema Tanológico de Infoma$ão idv&we apkcado $gestão da informa* nas OrgmkaçGes) adquirem a estamo de eph6menos, significando este con- ceito que o hntineuee" depende e n& pode mbrepor-se ao contefido: do ArquivolSe~g~ ao STI M um mesmo e fundamental denominador comum que é a informaqão, objecto de wrdo e de trabalho de arquivistas, de bi&otec&ios e dwumentalistas e de engenheiros de informariça de gestão. As diiFereu~8~ que os podem individualimr &o *apenas de &crer pmGsâional, ou ~ $ 8 , de cwras compc~nciasldesuez~ que uns tem e outros dispenw, um possuem mgis desenvalvi& e outros menos. ;MgS a f a w ã o cientiflca de base, o wpw teórico- priirico madeiador do seu m d o e tipo de conhecimen~o mcknal e sistemirico (cZentScv) mnde a $er idhtica.
Se aceitarmos a ihfBrmaçZo, h u m w e social, como fenómeno e proses- so, a Aquivlsrica, a Biblkeconomia e a Documentapo fazem parte integrante de um mp.~ deatif~o 6 c a d o pelo mesmo objecto. P,rece-nos, pais, a b a d o continuar a separar a infbrmaggo sientifilfica, istg é, a informa& prodnzida s difundida por uma determinada comunidade científica, como se ela fwse e s m - turalmentc &@r= da infmma@o praduzidapelos juristase administrativos. Hâ, obviamence, difererqaa de estilo - o romance 6' diferente da poesia e de uma pega de reatm, um mudo de hisc8ria econ6mi~a é diferente de um eseudo de econw rnetcia, um pfocesswrime é dükrente de um tratado de criminalistica -, mas se
enwdermos claramente por inferm@ o que está expresso na tlelinição ar&, wm sw proprkdadeg iactimecas, temas de comluir que arquivista, bibliofed- rio, document&m e engenheiro de inforrnírtim de gestão partilham as mesmas necesidades cienbfimç, Logo o mxno aparalho cnn~eptual e metodológico.
B se pmmgukmos m e esfolyli> de cae&n&a in~elecrualnão custades- cobrir o que, p r exemplo, Au&io Tanodi insinuou, em 1961, com o ~anceito de "arquivália"5+: do douimento deaquivo ou do "contexw mrEhorr3cd'" deriva toda a dacurnenmnãa disponível nm livrarias, hipermasados, quiosques, Bibliatecas Públicss e Espeualizadas. Seja literária, cieatífirs, político-administrativa, artú-
flca, museolirgka, etc. a inÇocma@o é sempfe e originafiameate orghica (temo edatizado pelos autores canadianos da AArqvIstira Integcadn) de onde se infere que entre fwdv bnjunrb organiço d~ dorumentosj e mhq& (mj@nco de doeu- mantos acumulada por awo) &o há diferença prque é muioo difícil, para nõio diaermos impnissfvel, que o acaso substitua a natural intencionalidade e organici- dade do mIecEionadai. Claro que com os artef~tos -utensílios, objectos de culto, f&&, etc. que pehnitintm cwrstihrif muitos Museus - a acamti1a@o açideatttl e aleatória é mais proevel e isso ocorre porque ao perderem o cantento funcional em que estiveram integrados como semiófom Isegnndo Knysztof Pomiansg) foram dispmos e recolhidos rn lugares e trnpos dieeoos, acabando por adqui- rir nova funeionalisaçãu. No entanto, esta resignificnpEa dos objectos comporta em ai uma intenciddrrde osghica: uma eoieeçik de AQior, por ekemplo, apma~ de ser eonsdm'da por peçm de diferentes e múltiplas proveniências, inse- n*se num ptograma cranolBgicn, reenalógico e histórico (do tempo, da indúsmia e comércio relojoeiro, etc.) pleno <Ie intencionalidade e dear~anicichde do colec- cionadar, seja iim indivíduo ou uma insritui@o.
A aushcia da Musedogia no grupo de disciplinas, acima teferidês, que têm como objecm -um o fen&neno/protmso informaciona1 foi deliberada. Cem efeico, 4e nw parece Ifquido po~tulaf a existCnUa de inbmaçW museoldgi- a, swmo fm Ana Litcia Sieines de Cascton, 6 preciso ter bem presente que essa inFarmação, na generalidade das (exepcão feita pm as Pinwotems, os Museus de Imagem QU de H o i o ~ d a , que, em rigor, & Cmwos de 1nform:o F*wg&fica, as Cinematecas, e as Cases-Museus de Esccitorrs. Polfticos e o u m individualidades, que mia mais apcqriado dwignar de Centros de Memúùa), é suscitada pelos objectodarcefacfos e é gerada p i a invesGa60 cyduzida em torno deles com vis- ti redescoberta de sua origindria k ç ã o e lona de pradu@o e de funcionammco. Mas a informação não é, ao conLrlírio do que s a d e clara- mente com a Arquivísrica e a Bibfiareconomia, o objecm mnwl de cohheci- mwlro museol+ico, se é que existe como tal. E se pernols em dúvida tal esisrên- cia 6 porque, como j6 atrás Erimma, joga-se na mus&t@io dos objectos a cen- tmlidade e a especificidade do trahalbo dos proE$sionàis do Musen.
Não anda h n ~ e desta nossa psi&o Yw-Ftançok Le C d i c que, ao desenhar o mapa da Ciência da Inhrmção em h m a de flor, eomidemu a Biblioteconomia, a Mmmeonomia, a Documentasã0 e o Jornaliismo como "dlaci- p l i fundadom" ckz CiQnci9 da InTorma@o e nem quddade apgtecm inseri- tas na corola junto com aquela, mas reclasau-1lim o e~tatuto de ci&ncia, ~~bre tu - do as três primeiras, reduzidas a "mew pdricas de descrição e de consemaçá-o"~ de bens culturais e patrimoniais. NM péaalas da flor surgem várias ciência; que partilham in terd is r ip l inme a mesma á%a de escudo. Sob= a Museoconomia afirma: P m l & nlrtosa, a 'sr&d~" dos mww~ ramtr8in mpt&w& rin diriqdo a isaa
8 ~ 1 w m i ~ ab mwm, nu lipbrma j#h~iab hg&@&i ~~rgmi~gã@, Q a#& & orpnizm wms, w t s do pe nrema ktnci~ e .ma tsrnn+ rig0l0sBSS9.
Deismw, pois, de lado a Museologia, situacla doravante como disci- plina paiférica !ver diapma, final do reato), e concentremo-nos no paradigma emergente da W&cia da InEormaF",, ps~ível de $er caraçrerkado mediinte os seguintes traços:
valariwj-ão da informa@b (ten6menolpmcew humano e social), dindo nela e não no supome (material externo ao sufeim) a sua própsia historiridade (ot@nicowzontex:uaij e a sua íipm panirnonialJrultu- cal; afrrma$io do incesante e natural dinamim informacio& opogro ao "imobiiismo" documental, traduziudo-se aquele no t r inhio cciaçÉo'-i selecgão natural - acesoluso e o segundo na aminamia e&meridade,- permgnênciaJmnserW&;
= impossibilidade de manter a "somparriment@.@" documentaLista da inhnntr#o pelo apaw instimcional e tecno16gko onde se conserva (@emiça de arquivo. seraip de Biblioteca esistema info&c~l~$W@- re de computador mnapwto ou em cedâl, porque este criterio é âupe- ficial e &o ebcange o dinâmico contexm de prodnçXo lorga~cidade), de reren@~/memória e de wolronsumo (funcionalidadef; n~eãsidadede conhecer (indapr* compreender e *licitar) a i&-- + ã o a l attav& de modelos ~ckico-ckntifrcos cada vex mais exigen- m e efirazerj em vm d~ universo tudimentar e fechado da pr&ica infor+ macional emgfrica aomposta por um conjunto uniforme e acrfeim ck modas/et.$sas de fizer, de procedimentos $6 ãparentemtrnre ~ ~ P t 1 ~ 0 8 ' i ! ou "objectivw" de crb+-&, dassEcação, otde- e ~emperaç%; altera@o do ilctvai q d r o tebrico-hntiood, em que q w e sb ponta- cam s práticas metodolágiras e os interne# "clientelate*' da Histaris, do Direito e da Ciênciii da Mdnist@b, para urna postam d i fmre no unipetso dinâniico das Ciências Saciais (to& as ciências do homem e da sociedade), cefer&icia indispensável para a compreenfio do s o d
e da cirlrutal", com 6bvius impiicaq& nos nonos mdelos fornativos dos hitucos pmfissionaie da inform;yãq e snrbsilnúção da lógica instmmental parente nas exptwãeã "gestão de d o ~ m ~ n t w " e "galão da informagão" pela Ibgica cientíEco-com- preenripa da inform@o mr gestão, isro 6, a infomção mid está impUcada no prmmo de gestão de qualquer entidade o ~ i m c i o n a l e assim sendo as gr$cicas/procedimentns informacioriais decorrem e atti- culrwn-se com as concepg6es e Prgtims dos gexmtw e actores e mrp a cs~utura e cultura organizarionais, devendo o cientista da informa- $ã&quivista, em vez de estabelecer ou impor cearas opemiuas, com- preender o sentido de tais práricm, como @e exige, ppor exemplo, a um so~iálogo das or$amiza@es, e apresentar dentro de certos modelos te& riros a@ solug@a (retro oti)prespertivas mais adequadas.
%o a w m e m e - ris p&vw de Jaime Robcedo: Se, a, &ma P r i ~ (1 BW), m padc aep car~@farpr$@ e esh,&da ppnj%n@o C& s m &WCR&, Q ai&&& & t;r&w$& a $&F @la i m p m s i w # d $&a&&& de &&i- m@s pT&~a& ms d*i #nas, Zm&ai@ nu B r d , wie && mta &E& n,woIi&-
qm mlal$i30 d mnsofE*b & *& da it&m- qfMm a M &Jewo r s IQPI aqwl.
Nascida rw p6&gunda Guerra Mnndsl, a G.L continua ssndo "uma ci@wiri pniergwte", rias madm à prwra do $EU r u a e da stui consolidg%o inrema62, rs?ibota, há mais de três ddadas, m j a m finadas as seus mn~orwfi P obfedroa. De início nas mntehi;LF do Ge0rgi.a InsUrim oE W n o l o g ~ mli- d a s em wtubco de 1961 e abril de 1962, e demis, om 1968, por Haold Borko, pura quem r i n f o m p t k s W era a disciplina Mifp aspopkida e em- pdrtamm~ & i &&as mpm O ~ E E U ~ L I Ia&wwci4de a s&i& &&em- m e n t o da i n ~ r n " u mm && @ ma &sim & aw~i&/i&& c ma DIZ, Q I S ~ ~ , +m- ta $ m cppm fie rp&&tmnt&xokea &ri*, &iq&, orpniw@, &~m~~as>lr@, %rena- @fWI k ~ a ~ ã ~ , , w~smiaag, - a un & i$m@&. l ~ @ tncdd a ~ E N I E -
zpCir+~prific4~ e m cowpp~ de nk& apIiw& @e d$md(n~m&ar @ptvduttafi A Mliormnomda 8 o doo1man~ul~i~~ aon~t&ijW, por ius aspems @Iiubdos & õiknrlir & rnfims@8f.
mais do que uma defini* Bork~ -ou um progtama que continua actual e em plcm diza@% e daí a tentativa optimista, aliás muiro meritória, de Y~es Le GMdic em pupemr a Mta de consenso incemo da C.I., a indhúnção h- menol6gica e a CeSpe~t iv í r invlsibilidada no quadra complexa e difícil das ciên- cias &ais.
Segundo Le Coadic a C.I. &.a@rn$Ng& csnxim &apB& a ori-
p &fmia'a, rm obfgfi~ e w CDR&B bm $CJilld&, ppYáfas&ilmmte i&&$- dwh6. Uma ciência wnfigurada atraves da imagem da &i, atcás referida, que ajuda nZo s6 a identificar hem o objecto, mas camhêrn a enhtizar a nqãa de interdisciplinaridrtde levada at6 aaei cxtrmo de um "womismo" algo incoerente. E quanto ao mécbdo, Le Coadie apresenta m conhecidos &admdi'sd5%&sd& nentos e & i%&mqciq, a u?:&: a wmJo@@#, P I a o tw#m a c a n s t w &i palsvrag, mnrmis de inkio e hojg c~da m mai~ i n ~ ~ d u r , g~~mrtifle~itnps m, q w fitativos aums a in&di~&~w S&K Q ''p~$extv''~ O U W ~ s o k O te&. Acresce a ktd; segunda o mesmo aurmr, a postuia@o de leis, comum, ali&, a tdas % disciplinas nonidticasw, e a píoJu@o teórica, canaidetada débil nestes tetmos: a C.I. rsrn in~lfsmmfe ainda YW m i a uu IIPII mn*~ de mrim ~rdupnzitir &is>r,mkzr 6.k ilparneim rjt#f&, ~raCond, ar t u i ~ e w >1m$d181 mpirKarKar Em mtáAa de iw*@ú,& teoria feí sa@re pwedidcr P$61 pdtitd. A ~ m r i a m'd3 dlxfacl~s pard 05 h~lspem: dw. Hd m s o da P d e t ~ #'i?&& uu m@#cq e mbro*dv dotbncn& strrre os &Ri, Evoca, a propfisito, a &amada "twia macemfitlça da infarmaçk", a teoria dos ' n ~ ~ ~ m ~ , a "mria da tomunica@o inteeactiva" fornulada pela E m Q de Palo Aito e a "teo~la geral da bibliomecria e d a pracwos cumulativas" propsrapor Solla Pricekiee aplicada espe~ificamente h infom>a~b cientffica.
A-, p o r b , do mefisfirio esfoqo dt.senvolvido, não considmmos o p t o g m epistemoI@ico proposto par k Coadic suuficientemenrr: fom e capaz de forjar a maturidade uenrffica da GI. e de a tomar aisfvel e investida de um m e l legftimo no &nbito das ciências sociais e humenas. E 0 modo de se atiqgit e m desiderate n&o p w certamente pela "via redudda" da regular "vlsita$402: à litemtua existente e ao ecúdo ama1 da C.I., mu pelo "ialm;<' para a cria@%.& um progsama mais fone sujeito a crfticas e a &mWei~ revis&s. A apwentagãb desse proarama visa, mtudo, abalar a Mta de consenso inarno e alerfar para que se formem as condições vitais de uma unidade interna manifestamente madura..
A nossa pmposra assenta, por isso, em opç&s fenmenol6gim e e&- temolbg+cas algo pprovwatkias e "dumn, sem deixarem de ser a b e m e fleÃípeist E a principal acba-se exposta BU&S ao défioirmos o objecto da Ç.I., isto $ a ido& mapi9; sacial como fenámeno e p c e m e ag enumeramos, com o d d e psssf*
vel, as respectivas propriedades - t m o usado no inlcia da defioigb de I-i9rold B o h .
Tais puntm de parridaconduzen-nos a uma configwa@o do campo da C.I. diferente da somubsanciada na imagem da flor de L& Coadic.
A configurag4io que p-topemoa cabe no diagrama, incluído no final desce tento, e dele d n e , de imediato, ideia de uma unidade uansdiscipiirrar indivi- slvel formada da partir da conflu&scia dimhica de ct& diicip1ina.s pníticas OU apli- crtdas: a Arquiví$tim@, a Bíblioreromia~o Oncl* a Documentaçãa eu kumentaiisme) e os Sistemas (Tecnoi@iims) de I n f w & o , ddinidw pek res- pectiva Academia Britaica fUnit&dZn&m Awdknyftw Ir#Ürmsthfi Srieff@l como uma drsa m~i~@m~lim, hgerrdu tmks as irrtr~iahk c& ohW@&d, &ics e op~~am1, rel&m& mm (I wth, p m ~ t o , - ~ ~ % w Q , di~hi&~/i~& e ati- lizaf80 da &fm@&, bnn v csm as tecnoi~gk ms~n'dc~x a wkw &iwid&dar, w olp-
nim@%r c na s d 4 7 7 ' . TL% ramos esp&oos de apiicapio te5Eim-p1&ica justifi- cados por uma co~tce* si*&+= do conhecimento infomacional e cuugx~ados em uma unidade cientSm oriedtada para um objecto preúm. Unidade que inte- ruge corri um riu, e w i a d ~ dyem interdisflphw constelada em tomo do mesmo objecto. E neste amplo legue de ciewi%s sociais, humanas e naturais h$. algumas que se destacm como é o caso dm ~iênciag da Comunica$%, das Ciências da Admjrsistm@~ e Cht#o, da darmtttica e C o m p ~ ~ & Elemánica e da H í r i a , Socialagia e E9tudw C u l d s qae ma&m ccm a C.I. re&OeS estreitas e privilegiadas e lhe aeennrsm, &te modo, a vertente iaterdisciplinar sem porem em causa, a n w rdizçando hgsfance, a matsii, trânsdiscipliar e uni&.
Não pode pnssar sem comentário a i n d d da ArquirEs~ic.. como um ramo especifico ou disciplina q I i & e pam integraate do cnznpo cient;Gco (unitário) da informac;ão, pwque as suas consqu~hcías epistemológicas são pro- h i d ~ e relevanm. ~ d e logo por h ~ a r a dd~pção da teeria sistémica, em prio- dpiaei mais ajustada ao ferrómeno e p r b c ~ ~ ~ o da informa* ioid que o b i m - lado csrptds tetecirico acima iuvoado p Le Cmdic. D e p k por acentuar o papel do contexto é da o~pniùdade e s u u d w g h e da inforniae produzidalrcxebi- da. E. enfim, plx mosuIu a Riu~Zo estrstfgica da informqk na gmt% das Ot~aní!zz@e. Com efeito, a denominada "geeirão dn informaqXo" ne óptica de cer- tas wccilistas em @st&o organizaciod é P C ~ W I J O ~ M B siIfma &i.fgra~z#aml)a-
n?&@m18 ~mr&ndo+, ilnpl$naeda-o. e n~a~nzenda-o ucatdo nrm as o#j.&m~ srtrtl- &iros dEu mtptwas e d m a~ s m w s S & & Operb~1~a1~~is. Sendo o STQ tana mhlo &pró- p d empytsa, @ido k?m& YW &sfimar & gerir u &92&~1, ~tilimRdB u IW *- +ZU 6í?~Enwu%te r n a i s ~ ~ z i ~ l a n w f w na qwdro woIwnf~ m&P. Exe prisma per- mite enmlacar a noção dierónica e "emâvel" de Arquivo qom a n a @ ~ síncr6ni- cri e W c a de S(TE1, enriquecendo, assim, subsaniialmente o objeao mate- rial da C.I.
No programa proposto abandonámos a no@ fragmentada e inconsis- rente de método, ainda defendida por IP Goadic e polvilhada por um çonjunro de técnicas avolr*l, alguma$ das quais meros produtos de um trabalho cientif~co rea- lizado (6 o casp da dassiftcago, da produ@o de catãlogas, dr! índices, de t h ~ t ' i , etc.) e nSo @nuims procedimentos metodol6gicos. Suhstituiao-la p c ~ uma con- cep@o qua&ip& ens&da e tesrada na invesrl&a+ qualitativa.
O termo qualitativo significa quer o tipo de dados que uma investiga- @o produz, quer os modos de actuação cdri postulados que lhe s"ao meonelarivosr Dados e posmladgs cabem dentto de uma grehn de análise inspirada num mode+ 10 geral de compsesnsão da rnerodologia da invesúgagão elaborado por l? Ds Bmyne, J. H m a n e M. de Shuíhuete em 197573. Trata-se de um modelo de compteens%o e de nm me'do g r d apelidado de qnadriplar.
O +o& qdr&oldr é um dispositiuo complexo de inwkstiggçáb ao ser- viço de um conhecimento que esc6 longe de ser "~idímensfonal", de ser despm- vido de variáveis ou de per tircw~scrito apenas à tecnicidade ddea procedimnros rmd 'd (ordem, descrever e fõrma e o cmt&da infoma&o d~ docummt&, insdg-10s e cotá-los), e que, bem antm pelo connámo, abarta toda a fenomenali-. dade infotmaciod c o g n w t ~ l . Vefamo-lo com aigum deralhe:
Dinâmica de investig@o inspitada no modelo copalógico da prática metod016~ica de De Bniyae, ata!. (1973, p. 3(il
Sxundo este modelo, a i n m t i p @ ~ cieotítlca t& pode ser m i n $ da a uma vi% memente menológica ou instrumental, devendo ser p e r s d - vzda per fotm a supzm-se 0 debate "ttadicioml" entre "quanflmtivo" e "qilall. cativo" e por f ~ m ainda a promover-se o fefundo iate&bío interdisdplin& Uma investiga@) que se cumpre em cada projecto @.se reinicia, proloop;, c&- se e supra no seguinte, implicado sempre a incaccãe global e a interdepen- dariria desses quatro pólm.
MO pblo epiffct~taldgia - instkia superior imbcicada no aparato tei>zico e instimcional, isto é, a comunidade cientrrica d q especiaüs~ em ihformaç&, ts 8uas escolts, institutos, locais de trabalho e ainda os seos &rances políticos, idealágicos e culturais - weza-se, seguido Herman, a permanente wstmp-o do djmo &VS@CB u .s ddi&a;gio da ~ b ~ i c a da inmf$@b~4. Ocmre aí a tefor- mule@o constaate dos pacâmetros disaivos (a linguagem e d v i d a no proa- $o ciefftffico e que tradnn: &Z.T& & sim&#lirpa& umvBn~r rr4 náo v&& f&js arismo of I)P&IBI ma;mm&+cox CXL i~m~#6ba(I, as wmg4as e os rh @rriIha/.das por zm $@ttp de imd@dm7*), dos paradigmas e dm &rios de cientificidade (objemividade, fidelidade e vaiidadd qne wgem todo o p r o c ~ o ds inwtigqilo. A gdnesg e a evolus,.ão desce pólo ate' P acniaudade da C.I. tem sido objecto de alguns mnidos panotâmicos ~etcospecti~s e pelo eriposto at& pademos mwi6-10 $Tiragem ou transição do pacadigma donimentd/patrirnoniaI, mtdai e tecniósta para o n m p d i g m a científico e pós-nisscdial.
Wo@h t&ico manifes-e a mionaIidade predominante na wjeiw que conhece (se relaciona e se adequa com) o objem, bem como a respectiva ost tu ia- @O de leis, f m n e de mnceizos operatórios, hip6teses e teo* (piano da de* coberra;) e wbequente wificagão ou refwaÇao da "mqrexrg Mdco" deborado tplano da prova). Nem póIo, urna vez ajiistado k irsvesciga@o da informqão smial, emerge a raciondidade indmi~a e há "maceriai" acumulado empitimmen- te que, ii luz do paradigrna de tiencificidttde aqui pefilhado, pode ser c a ~ < v d o em "c~nte%o t & i d disponível para os projectos de mwtiga@o presenm e futuros. Mvs a esw "hem*" emp~%ca é preciso juntu "m~eriai novo", a sskr: a
d a seis pmpeidades intrínsw da informa@, apoiada até agora nts leis infométcicas difundidas atriwe do "cfrnilu" bibliotecon6rilico e nos "quacro priadplms ou kis" expostos p las autores deyirp~&ricu<., gw~ia eptdrfca &rmw du- cia; & in&ma@76 em s~btihti@o dos velhos "princfpioe acquivístiw" (a rigor - - meras t y ? p empíricas e n i d i m s ) ; e ainda modelas a seguir ou a mudar, havendo, pelo menos, dois que merecem particular referência e ated$"ao.
Em vez das práticas metodokgi~as 4 s a s e -{ricas e dda a natu- ral insei"@o da C.I. nn quadra das ciências sociais impSe-st como modelo generi- camente inspirado^ o eesquema pdrãp de pesquisa formulado por Raymund Quivy e LW Van Campentioudt em sete etapm: lu - a pergunta de parida, 2' - a expioB@b um Ieituraa e eiittwistas exploratótias; 3". a pmblemátlca; @ - a construção do modelo de análise; 5* - a o b g ã : o ; $i - a w&e das infamaç&s; e 7L - as ccand~s4es77. Este esquema 6 &ptado B C.I. em funqfío das suas carac- terisfica bilares condensadas num sorpus mnceptd cerzido pelas contribuiçães eebrico-metodolbgicas dwisivm dc a4gumns ciêadirs mais prkzinxas e essenciais, come é o caso da SocioLo5ia, da História Imtinicional, da His~ária Cultural, das aGncias da Administrayáo e Cxes@o e d s Cienci~s da Computaçkb e IaEordtica.
Para a l h disto afigura-se-nos esxrarégica e vital a @plicaçEo da mria sisr6rnica ao escudo cientffico da inforqão social e sua inseqão no @& &rim. N& se trata de uma rmvidade e a opção sugecida smcita remmena coutmvé~síai~ mas 6 i n e ~ i d que wav& da teoria dos s~mmm a m sido pasãfvel penaar a ~eali- dadt n a d , humana e social em moldes diferentes do "cl&im", porque wccw- riamente hoif*ticos. De awdo com apanotêmica globnl traçado por Piero MellaW h6 dois grandes gnqm ou típm de sistema, entendido este como conjunto de ele mentes identificiveis, interdependeaw por um feixe de reJa@%s e que se perfilam. dentro de uma fronteim79: os á i s ~ e m a ~ or@add6 ou operacheias e os não orgad- zadm ou comblnarótios. Aqueles definem.= pelos cvuceitos-chave da unidade,'& organizagão e da estwrur8 e podem subdividir-se em dinkicm, fechados e abel- tos, natucaEs e artulciais, redes modnkaw, a u t o p d t h , sistema ged e CO&~VOS
corrscienre~. 0 s eombjri~tósiw tatanerim-se por tr& condigaos indispemáveis i sua existgnck o macrwomportamento deriva da combina@o de microrompna- mentas; esw devem ser condicionados pelo macrommporrmnto; e t b de se. produzir interacf&$, fpcdbaqk, entre m i m e macrocompa~enÇ4.
No caso vercente do conhehenro eienrffico da infomagão tem sido> aplicado o tipo desistem organizados ou operasBrios com derque para os aber- tos e fediadfl, pm os artifíUai~, para os aumpakicas e para o síst@ma g d P rorresp4ndendo estas divwsas care$osias a perspectim difergntes que impo~tal rever e aproximar. Com efeito, Molina Crunpos mu> classificar a Biblioteca fioma sistema &erro%' e os mores de Arzayftica: a: ep& db m n Cfênria & 26.fwk ~ ç ã o ao p n s m o Arquive como sisrema (-i-Jfeshado assentam ambos nwm nwg80 de sistema mais ampla e mmms restriciva que n umda pelos esptria- hsw de Si ou de T$I (teenologias e s%tewas de ihform@o), tornando-se, pon isso, urgente piwrmc denominadores comuns que deefa~m a actual e absurda d i~ thc ia entre uns e outros. Mas temes ainda de r~onhecer como ins&ciente a classificagão de Afsnivo, de Bibliotm e de XI na categoria de sistemas m$ani- zados ou opehrtbrias, porque a "envol~@-los", sobremdo aos dois últimos, há complexo sistema não-ocgkico ou combinst6rio formado tambem por oatm nicroc~mpousmentos espedficos - as edisnlzis, as livraria$, pmdutorm disch gráficas, as emp- multiddia e a *massa" anónima e heíew&xa de consu- mido= - que compõem o mercado de "pmdums cuítwa@' (h je cada ve2 &i
invadido pelos chamados "conteirdos" em suporte elecuánicof, gerando este um macrocomportamento em comtante f d - h a k com os dcCocompwtcamentw.
Uma pirsa poaivel para a desej6vel apcorimw$o mm 03 tas "cny>S"
siscSmicos rgktid~s emwge de certas mod8lizapL-a lev.adm s cabo por eseefidiss tas de SI, pe&tamente afflculáveis coni as actuais Bihliotpcds e Arquivas , v' kstm m t o pelo prisma semiço-insricuição, como sobrerude pelo prisma or@ico-b- cional. Se tiveçmas, pox P B T ~ ~ O , em conta a $eneraIizada inrmcpIo em qualgw
entidade orgaaixacional da esrnicura or&8niço-adminisuaciva e do fim0 informa- c i o d h6 claramente Arquivb (sistema orgânico-funci~nal'p. Por seu mno, a Biblioteca confipm om modelo cunueto de SI se encarada come s i m h o de "provium" inhnnaçlonais vindos de fora, OU seja, da &ta or&iica dos auto- m e dos editam den~m de determinada wmrmjdade nacional ou num espàço sem fronteim &a aldeia giobaI) afravBs de iyna =ta rede rwnocomunimciwial.
Nopó% t&nico o investigador coma contaao, p r via insrrumental, com a realidade objettivada. No domínio da brquivfstica e da Bibliotecon~mia, tal como tem sido pnaticadas, acumularam-$e procedimentos técnicos de reprmenw @o ãrrtrnd da inkrm@o/doounen%ação com vista ao a r m a m e n t o , ~ansferên- cia, renipefo$ão e difusão. Ime-se , por& a revisão do dinhilmenro destas tec- n im disperm e avttses, poxque n q t e pó10 se j v p a capacidade probarQria (veri- fica$~ ou refuta* do ""contexto rebrico") do dispositivo merodológico, e que nada tem a ver com uma meta liautgam" arrumaddclas&da itrtelechlalmte (P revelia da ldgica hduuva e B maneira rle um pmceso dedutivo incanseqwte). Consideramas, por isso, necess$rio'destacer n e m pólo três operaç&es maiores:
1% Obsetva@D d h x a e indirec~ss3 (de w o s ~ ou de vacri6veis~)
RecaLha exaustíya dos elementos histBrico-inscituciomisi, normativos e reguladores., e catacperUa@B da nanrieza e do fuiruoaamento interno de qualqum Sistema de Informa@u Icasd&& mpertiwa Organi~s$o ou de qurtlquer tema supralinrercm.$tic~ (vari6vel//atri&eis) atraves -
de diversas técnica OU pmtedimntos, tais coma o qwtionitriolinqd- rito, a entrewisca, a obsemgão prtkipanre e ainda a elsbora~ão de Rehm exploratdrias ou "bases de dados" operacianais constituídas a pattir da própria memória imtiniciunal.
Num campo tendentiahente artificial, fechado e wntroldo (por con- traste com o çampo real, aberto e &a controlado do estudo de caso), quc se acEnrua em Iaborer5uo ou em ambiente mmputadonal, h imptffcindlvel a baulação clara de um pmblem, a dscri@o &as t€ca Nca de a d i e e apresenraçáo dos ins~nimentos usados, dps equipa- mentos e meios cien&~os empregues. SB feita por amosungem apoia- R m análise ~tatística de acordo com a 16gica dos testes de hipátesesS7.
34- AnauSelA;v&i retrospeçtiva e prospeetiva
(zfturreiadp $&ia) Sujeitar os resdtmrdgs da ~bserva$ão elou da pxpehen tapo a um
rigoroso exame que peunitageneralim&s e o est&ebelecimento de ma- logias uentifican~es. Dwsre de&? hmtimenm operatório a w d r - maçZo ou infirmag8o dos conceitos etn um, das hipbma e cewias pm4 parada5 para cada p j e e t o de imestjga@o e, em dtimír in6tEwia; QS
pfjncfpiw gerais M o s na pólo te6rico.
f&ll6?lChZd~ ~al>f&ISU8#7)
E m *e%arnew rigormo 6 litechentea a d i e crfrica com, pelo menos, dum importantes incidheiq; pode incidirnobse a iPfsrma@ propria- mentedita (gemhcnte re&tadaern um suporte) e toma, então, deãig- nWBes equivalentes ou sinónimas como "análise de conte@"@, texc<r- Lpgia* (ou anblise de textos literários) s u diplomátjra {a "dl~hplina'f auxjliat da Hisróxb criada no s4culo XVii por Dom Mabillon para e d e l ~ c e r a verdade Mst6rica arravés da avaliq30 de autenticidade - verdadeito/original ou fahlnão original - dos diplomas medievais cou- semados nos eartários régios, ~ienhorkis e eclesitsricos e, t i s duas Úid- mas décadas, aplicada aw documenm contempt8neos e elewrórj- cmV; e pode t&mb#rn incidir sobre o sistema d o ap~oximando-se, assim, dos modelos de an&e organizaciod desenvolvidos no âmbits da CXncia da Adminisrragão e da Gestão. Da 'ânálise de wmmkb" reaultam "produtbs" meta-infeírnacianais precisos como a in$~ca@o, o contdo de anrwidade, a &s@ifica$HoP a invenwiaç& e a cae&a@gia Fotmalimdm no p6lo ?wj%id&i~% E porque tcata de uma opa$ão ccí- um, a málise implica um jdro ou apreciação ferro ou pwpectiva se a S t r ~ ã o informacianal&s~da jd ococreu num determinado contem crolrolégico Creuorpecriva) ou, a@ inds, venhdpw Ocosrer, mdd passível de prwisXo e de simulações pxéviav com posãibilidade de esm-
lha da mais adequada (pmpectivd. Daí, pok, o termo amliaçãc9 para wprimir a &mula frnal de um processo metedológico iniciado c m a obsemar& ao terceiro p6io e terminado nscess~riamenre no qum @la
A eficácia destas opra@es, em que anda impllcita, pelo menora em a l g u m delas, a 1ógic9 &I expiana&09', refieae-se de imediato no$& &ico e, em eqwial, nopdio m&Jg&. Neste quato e Cilrimo pólo se mime pot inteiro a annliselasaliaçáo e se parre @o só para a repcesenta@o exaustiva do objecto científico, m a tambgm pam a exposição de todo o processo que permitiu a sua cmtmç& relativamente à Fun@o de comunicação92. Tmca-sc da organizaçá-p e da apmentação dox Mos, devidmtersjugdos ~ Q G L v l&trd e aferidos nopiílo @h- mo/â&ta, O que ilustra, ali:&, o pendor inceraçtivo da invtstig@ião qudripolar.
Daqui deve resultar uma posi@o algri "rtoniz~da" na expliea@o e uma posição holkata ftordizdora) na ç~snptwmáo. Note-se qiie o conhecimen- ro da infbtmapo (fea6meno e processo) se campatibiliza csm ambas a psiçãa, wumides em simdtgneo. Com eíeito, a dinhica da iavesrigação visa imkw, pela erplicação, imianres ou pmpriedah universais e ax.iomâti~as - causali- dade emrna -, enqoanm pela compreens8o procura alcanpr um significado rotalizunte do processo informacional - causalidade htecna. E estes duas pwi- ções essenciais dopJla mrfii@ice ccancenttam-se na parte ou pólo precden~e que enquadra a aprespnEacj&o instnimetitos de asew e que corresponde ao estu- do da informagüo sociai propriamente dito, s m o qual, ali&* tais insmunanros pedem toda e qualquer pertinêacia científica.
Consumada no quarto p61o a expmigão de todo o p~or~sso que levou a mnsctução do objecto cienciflco, põde teiniciar-se o ciclo dinhico de invessi- g q ã ~ quadripolar, a qual propende visivelmnte para a acmuiaçHo. em espirai do conhecimento cwst~uido.
A aisbilidade deste mòdeio no campo da i n f o r ~ ã o é um tópico inci- piwme e em aberto, imprescindível, porem, no íEnib;co do programa alternativo que ousamos lmrp para refieso, debate e aplicações tebrico-práth, que~icw essenckii da cortstrn@o s4cie e sólida de todo e q~mlquer c~nhecimepto ~ienti- fico. Um p o p a que inte~re e ajude a clarificar e a distinguir. E a iocegrasão almejada poder6 fnzer-se luz do paradigma emqgente que fitou a k a d o , o qualsetve tambsm para estabelecer distin&s, ainda que susuhris.
A rematar %ste lá longo texto eis algumas dessas disùayões que se nnos afigutani oportunq e pertinenres para p~weriores aprofundamentos: vários Museus rn distinguem do escopo informaciomal da Biblioteça e do Arquivo; a inbrm* enquanm ikdmenolprocesso é irmdmfvel% nq%ea de patrh6nio e de mem6ria (se entendida, claro estií, como eacego~ia vitada p a a o passado); na centddade da cultuta, fiirts difameiada iengmeno~icamente dela, estd a ínformaçBo humana e social (de raiz psicol6giea): a pmdu@o e o pwcessarnento reçnolbgico da inhrmask n& se confundem com 08 me& e equipamentos téc- nicas desenvoluidos para esse fun, pelo que m chamados sistemas idormáticos de gesm (bases de dadoe, wmazenammm da inforwa@o, ptogrrunas de mrÁ- f l ~ w , hip~frnidi4 erc.) est%~ ao mesmo plano do2 equipameucw convencionais usados para a gua& a mrde~ão , a difusão e O we55a db inforrnagão em papel; e, em suma, a Ciencia da Informa@o IR^ qual se integram plenamente a Arquivfstica, a Bibiioteronomis, a Infounática de Gesrfio e ainda um^ parte subsíancial da dir;ciplina de Organiaação e MStodos) distingue-se da MwoLagia, remetida pai% um nível de rriaçZo inmdisciplinar junto com a Histérh, a Social@@ e os B $ ~ d m de Património Cultural (ver diagmw, a seguir).
CiEnciar da Administração
t~ansdisriplimidade
ciência naturais
SDCiEDADE
condq5es pol ricas, tkn~cas , eronómices, ulcurais, ecc. t
@€@O h m m n
1 Universidade do Minlio, Brdgl, Portugal. 2 Cf. PARU, Maria lmbrl; PENCÃO, Mario da Graça. IHdondrlo do Ifvro: tern?tnolugi;i &Uva ao supotre,no exmtexM+ e encadmagta, ao t a m e n f o t&&% Mc. Ilrbea: Gwimarães E d i t ~ ~ e s , 1 m . p . 4 0 3 &idem p. 324. 4 I ü i d a p. 2ü7. 3 u m -10 M a n a a 1EWm til ~ s i u . o : n o MétrBon on remolo de Cibele eNACma6 u n s mrun.rr n guardar a psnir de determinada altura ar IeL< e decrerargomur>nentai<, ar a c t a dus reunides do Seindo, os don<meníos jttdldals ofl?ra>iceltw, os urr~etrú!los, ris Itstns de efebos, etc. TmWm r4 se anm>inavarn o6 enw>@&res @&ais da oán rlasgmr&dss m¶@w$ e =&uns rloru- mentos prtundus de &r eMepcfon<ll, m o o fluylmaialo de P@~II<) C*. savh -do Mrlhclra ds; BIlEma, F@mjm&, K8mosDOJúifo; RE& Mmuel Luis.I(ÍgruüMgt: twna e prática de w ci&& da IIllor911ç% h ~ m n m c n t o , 1989. v 1.p. 59). 6 CS. FWWíNI%B2, LuísAlonso Muspo~gfa inmdtlccóB a Ia teoria 7 prge$ca de1 musee Ma=& Istmp, 1993. p. 27. 7 Ver WR&piun (W,>.zBs &w de &mire Was: GaUimanl, 1M. 2 v. <v. 2 c w 3 t S. %Ver lAfuJ1M.Td W. ~ w a ~ C n e i a e dsacidade dd estadu Wo Brasil:usga e Elemos da W r - m q l o go~mamcnhd. Nlteról: DW-Edllon da Universididc Pnler.il I'lilmincnsc. 1999. p. 29. 9 Cf. ROUSSMU.Jean-Yws; WLTJRE, Carol. Os fxndnmntos da dísciplmn miptrlvisftcn. Lisboa. Dom guinote, 199S.p. 63.68. 10 Cf. FARIA, Maria i6aW PHtIcko, MIEIa da Grqa, Ih'd0114rio do ZSum, oh. sit., p.40. I1 Ibid@m,p 231. 12 Sobe c g é h e c d u @ o deata ns@o ver: SiL~,kmandoM&&o da tet ;H.J.Afyr6iuQllcn-., ob.dt.,p. 107e 5s. 13 ibldmi>.BlO.
por wn o w ~ r l s m g W z & o arprIwdo, no exercício da sua ac!iu&Jlsdk e G V > L Ç B ~ a tih8lD do . .
aquisip70, rnmertmfilo I. orgo>rIra@o e co»iir~>tcn~d<to dor duciillJaithrs de nnlrcitxr.7 n Depúslfo I (cf.ALVES. Ivone [R al]. Didonbtlo de tmtlnologla n?quluisllui. Lisima: Instituto BibUutcn
15 IbWeas p. 7. 16 43 PARM. Maria Islhcl: PERIGÃID. Mada da Gr;ica, Wt&x&-Io do liwu. ob, c@.. o 4243. 17 midem, p.42. EIB.0 5qporém.explicado em táo sucinta e kónia deünl@io & esse objecto de estududo - u õibhtçcas - si99 $ualquu ud& wganizza de k m c de pnbUEafiÕes QU *e e 191prCSWs*oa se siw o " o r g n & n ~ 6 u parte de uma orgunJaa@o Nfe oújWtivo pdÍ~c@&l é o*- zar eoIfsçõe?i,acn>al125.I.w e h&=, am& de pessoai eepciuUi:ndu,o acesso (. ..)".Glas &* espe* Bsam, mss era lmportmra fa&lo pois trata-scde cdieas ban difnn;mcsuma a M t u í ç ü o on o--
18 Cf. L~PEZYEP&.JOS~; ROS GARuhjuan.Qu/ er Jocumentaddn? teoria c hlstoda drl concep to eu ãsp- Madrid:Smue, 1993. p.75-76. E os auto- acrescentam o xguintc:Nu@stm dlsdplina
- - ~ ~ ; m ? n o Mminipor ami y mnio y mnro o>gntzlrudón, en terwr lua>ru) Conto d a i t r i n
e1 e$ifldlo de todos lor aspectos desde Im que nr objelo - d don,menlv -p<ede s a &xaminado. 6)
Aiitnr cita Aumn Irón a -lto do qw dwe cntenderse Iiojc por MuseologLv La .%ft!seologfa es dendn m d a l n o sdlo porquepmdua ue enfrrnmmfmzrn diaiéctfmpríMtm-mtrsw d?iopotqite e1
Respondendo a unta nemss/$a& &I, o p u p u l s a nn d6ncia d a iirJa,taç670, posqufsa or[eR- tad4 6 elabomda ein fim@o &sa n p c d d a d e afoL de algunra fonna, detemrlnada por ela TembBns sob cz pressdo das Mcnfurr da infonna@o, de m6qi - mncebidnrpota a CO?HUd-
corao, rrpreocupagiio dovrhzonre dar IntlerNgndorra passou a ser o tmI, o e/-, o ppn im s a prdlica, e mrrttopuum o tabaim, a tmt<fl, ffhpoir unr a l w o da mija sobre o etnpMca c sobts hido desmi?&o enm as duas (ua rnpltulo IY). DeprBNca de orgrtnlmçüo, u &cia da h@ ntap9o m>*zou..$e, sob cfeflo de ut>urpmntm swiul crpacanre, do n0tra.r apostas sociais e de ttnp>r- tanrcs drpenwrlvintertlor econ<it>,tmc. unto ciditda roda1 r@fura (cf. LB COADl<:.YvesFranFois, A Cf&td<i da Inpvnm~ao,uh.cit..p.ll-22). 6 i CI. ROUREü0,J;umt.. Inbmptrla c cienc$ da lnformaqào. In: WlliSCO. Nidb M. L:HRAND.k7, lj<ila M. R. (Orgr). J n m a M u 6 I~t/wm<(,lca. Yalndor: Editora dz Unlvcrsl~lsde Federal da &Ihin. ZWO. p.81 62 ver.NFfwrU, Rosa Ma& Qaaara6 let al.1.A el tada &ia iníurrna@ como diMpllnS elrnitíiiu. Pcr$wdilm ent C f h d a da InpmM$&.BClo Hoílzonte.~. l,n l ,P2S , jm+ua 19g6;aor iambÉmi sinopse deae 3íqonante debate epiaffnolõgIco em m. Armaixlw B. HIBEIRO, lít70nnda A AY&@O em aqt<dst~wuformuia@a Iháru>-prátiea de uma opert)@ mrurdoLWa FBg<nnS aM,Usbo&<i. 5. p.71-73,2000 r;J Trad1íq5ti liMe ti@ iagiêr a p r t i r de emyZip de dcOEHUC%Thomaa J. ChaUeoges to CUCC~C~IIUDI dmelopmenf h Warmaeon súence. ln: MN6iliWO NAQONAL D E B I B L I ~ G ~ R I O S , ~ ~ Q ~ TAS E B ~ M B w L ~ ~ T M . f ,PW, 1m5.A Inp@n wntpmm de nruãrnçaaeas.P'JítD.WBgo 198S.v Sp.488. 64 Cf. LE COABIC,YVes. A cí#trcia da ií~flrnIs7plQ,Ob.Eit, p. lü9. M Ihiilenr o 6 Ç .. ~~ ~ ..,-
6úAo contrário dar déncias iiistóricai, juridicw e lllodn<a9.n <:.I.prucurou iormtlinr Icis,no sen* do de r e l a ç h qumtitativns nrlatlmmmte NlnrWnteS c rniinrlfivcis sob a forma de hing6eP mairmiticas que maklcccm ~ l a q e i ~ imlvemxis c necessárias rnuc r> aparecimento do kn6meno e as condi@a que o fucm aprecrr. permitindo fazer prevln"~~: mas i~mlmrritc no sentido dt w k ú n ordinais. dc análises t~anitiinis, ac. traduzido no mcio da llngiiagem cortcntc ou da Un!. g u i e m mnis oii menos I o W a d a OGgIw, rrc.). (ibidcm. p. 6768). 67 C.. LE C0AUIC.Yvrs.A r(nKI. da injbn~/açdo, ob. ~ i l , p. 65. rn Ibidem. e. 7c-77. 69 f>&& c m d&aa rEc i7&7nprElio s&l; giM esWda os ~ W U ~ ~ L U B ~ CN<&#r&p d8 i- f38ntQJâmhaBm), quer nascra ecrnrtwmçffo &tmra e w ##a cIlnrtniiarflrdgrl.4 pBt InW acq8o cmn w ouv00 si&met ~ v ~ ~ E O o 5 @te cmzsMBm n o BolztOitO ew3obe1lte C&. =V& &mando Mwlheiro da (ot.al.l.ArguiUTSliar.. .ob.dt,p.21k>. 70 DeItnidl aJJLm: C W a >r t&llca de Ia orgnU11&3n que un d~p6aItO Be 4fa' macloiles qisrradas j, el zm %dia,&ua? o weIaI qarc sa aace de (Cf MOLNk -84 mquu %orla d~ la @$Wit)fm~nDi)~fl. @nnada:UoMrsMad, 1 W . p . lZ9Y. 71 ~ f . m ~ w , ~ o d r i ~ . s i s r r m a ~ d e i n h r m a ~ ~ ~ & o , e r @ w e p ~ t i s a s p a r ~ p w n i d ~ 1 ~ & 1 t u f b " a p o , G u l m a & q ~ . 6 , p 5% 1887 7a cf. zo%tiumo. Carins. GedIffr? &i fngvnnafao. NW mr$l PrBenp, 199 1. p.7Cr76. 73 DE B R ~ P; HERNL\N,fi VB s ~ Q U T H P ; T P < M. rJu>uarcigue &e fa re&wrcõe ~ i i sdeticeP ~(rçfal.% dcwrpr de la l(tniQs9s n%hb.odoi~$ipb %zix PüE 197k p, 36 e 74 Cf F5'UMAN.farqUff Las LUnbages de tn somOlo~Ele. Pm%xm 1m. P. $. 75 a wf mchdle; wYBITe, W ~ k 5 mum, ~étanl. Inueaz&$@@ parinrthra. f i m 6 ~ ~ e R-6 US~OZ- P f W , 1 W . P . 17 78 W. SUVA,Awan M&& & [e aL1,AWt&fdi0(~.. , ob.dt.,p. 112 77 a. 06m &numona C b M P ~ O U D T . aan.ManuiiI d@ inv&RP& @ dsliff1U ablelalsr - ~
ubO~:&diM, 19m.~.j0. 78Ver W.U, Ptcro, Dai Slstemi a l p m v sistmxico: pcr enplre 1 nistcml e pcnsnri: con i $rnW ob. dt.. D. 32-liü.Vcr tambem:JARDIM,Jd Mana SLrlemas a]~ol~Nc~~IpIiiIwcar de wqut~w mü ~ ~ ~ . . . . ~ ~~ ~
79 O MOUNA CAMPOS. Bnrique.Teorfa de ta blblioreronomla, ob.dt., p. 15. W) Grnuicamcnte,pode dizer.se que sáo/mhndos o, sisfrma. ciiJa3 wridvcir fi<i cndi>genas c ss !da ~. ~,~ que cmaec de variáveis e x t c m u . 0 ~ s i u e m a s ~ b m o s sfngui&iranwc pclo kcl; de nenhum aspcq to do seu compohamrnto se achar dcfermlnado atrltammtc a pank de dentro <e. SU~~,Arrnend6
Mnlhclro dp [c1 al.l,A~ufuíslica.., ob. cit.. p. 4Z). 81 Ver MOUNA íXMPOS,P'lquc. T w f a de In blbIiotr<orio~nfn.ob.clt.,p. IJl-I47. 82 C.. SILVA,Amando Malhdm da [cl al.],AqulvLrrlco ..., oh.cit.,p. 214 c ss. 83 No quadro das ténilcns cientíücss <le explon@u nniit:i i 8 oàrrma(50 (cntrndida como sendo do tipo s i s f d t h uu voluniárlo,L~u C,oiganIzada,prefcndlda r dclibcrnd~) dirccta c indMa.Aquçla a'?Qnt%equando se rmna nata doskt&.d~s~ns.&aconmimentos~das comwrmntentoi. das - . optniócs. das acç6es dns rcniidadcr Mas (por exrmpl'r. a5 paisagens). enfim do q w se plsn nu cxktc num &do monlcntu, numa dada sitinqáo; variantn: P ohseninqáu participante ou n3o butic-
- . ou hoje) ou. mais grrahcnta. mi todos na tipos dc dados existcnta (por exemplo, os leítemunhw. cscrlta, l!4liindos ou rcghrndua) c n!pGc mdus dc invcsttynf3u ou ltn*írunirntos dc nicdida (por orempb. a Ol>rrrvl<;%O qwnIllntivn). que pcrmlteni <Irtcctar kPtM intangivos ( p w oporiqão. aos
. . ~6 ~a aieKã&rtc i" termo postula uma hipótcsç r pcmite ao cxperinienladw o r e m os trdos da mlinlpula$So das mndiçócs ntater%nia &I cxperi2ncb.A hipótese deve scr brmulnda pnui- meme eVerLWXla com i n m m e m v s d c medlda e ~ r < ) M t W . frç nwf%árla. os mélodob matem%& . . c05 c ertlflsficos aplicam.% segundo a orlcntaqio que a expeti2ncIa Iomou (cf. DESHAIFS, Bruno. Mekxiofogin <to fnusr&apto ent cf&tnw L><rmairns, oh. rir. p. 277).
$l Vn: entrr outros: R V ~ F . R O T ~ G O . Manuel. ~i~1omnh'c.i dd don<monlo contnnpomnro: sus aportaclonrs par4 Ia valoraci<in y spleccion en 1% nrdutw. Srviilr: u n o 1991 (dacriiosctito c repmd.); DUIIAWI'I. Luciana: l?AS"JWOOU,T=rrv Pmtcainn elcctmnic cvidencr:~. omerers wnun on . c - - a -&ardi study and ita methodology. Archiui 6 ~ornp~t lc r . San Minlato. n. 3. p. 213250. l99j, DUIWMI, l.uciam; .ÇMCNElL. Ileatlicr, Uhl)SR'R'VOOD,Wiliiun E Rotecthg drcuonic cvúlaice. a mcond p r ~ s e s s repou on n resarcb hidy and ite m~lULíobg~Alrf>ivI 6 Lpmpritcr,San Mi t~~t fo . n. 1,19s6:,DURWU?i. L i l d n n s . T l i e ~ ~ on mmláai oseie~mrric recnd iu ~xalrLtion fmtrsff
~ ~- ~
and fi~turc dlrectiurn.Arcbi~i 6 ~ornprttn:~an !&tiato, n.6.199G:DImhll. Luci: naRcliability and suthrnticit~ thc conecpt ; i d their Impllcatlons. Arcblvoda. Oturm. n. 37. p. 5-10, sprlng lY9j; c ainda RIRVPFAN CO.\I.WSSIVN. ProE8sdinxs uf tbe DJAf.~onnn:Eumbwrn d t W a n d demon- /c hzfnn>taNon: thc mntory of rhe infonri&soclery. Ilrusscl\ 1aIY bctobcr 19~CZ.b~uxernbour(l: W c c fur OIticial PiibUcationb of rhe hmpcan Cummunitia. 2000. 91 Ver Prlf, Joseph C. (Ed.). maníes o/ expianarion. Ncw York, Odord: Oxford Universiw P n s ~ .
92 LE&ARD~I~ERT, Mid,cUc; GOYET1.F- Cfibricl; BOU7LN. Gtrald.InvesNgapo <,i<aiititativa: htn. dnmentor c pr+irlcís, oh.clt.. p. 23. Sobre este Púln. DE BKLYNE ler a! I . ob. cir.. p. 161. adiantanm que elc ajuda o I l k l f l r 111it nit»l/Jo de "irihiwbjBL7if~/f~A~IcC, R»> g! l~ a miJ!cn i?ilr>JribJmitri dor intmlipdmes pcde dmmpenbar tlm p p e l afet9dot: IlihnpRM-se, desk madq o empirk>no
/mgmentd#fo e O dllefonl&mo, e moldase um e-o dc Iftt@augern mmrdin.