MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO … · 5⁰ SEMINÁRIO NACIONAL DE TOMATE DE MESA...

37
5⁰ SEMINÁRIO NACIONAL DE TOMATE DE MESA MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO TOMATEIRO Resultados de Pesquisa Dr. Sidnei Douglas Cavalieri Pesquisador em Ciência das Plantas Daninhas EMBRAPA - Sinop/MT Piracicaba, 08 de abril de 2014

Transcript of MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO … · 5⁰ SEMINÁRIO NACIONAL DE TOMATE DE MESA...

5⁰ SEMINÁRIO NACIONAL DE TOMATE DE MESA

MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

NA CULTURA DO TOMATEIRO

Resultados de Pesquisa

Dr. Sidnei Douglas Cavalieri Pesquisador em Ciência das Plantas Daninhas

EMBRAPA - Sinop/MT

Piracicaba, 08 de abril de 2014

A C

B D

Impacto de semelhanças genéticas e

fisiológicas

• Quanto maior a semelhança fisiológica

e/ou genética entre duas espécies vegetais,

mais intensa é a sua competição pelos fatores

que se encontram em quantidades limitadas

no ecossistema comum;

• Maria-pretinha (Solanum americanum), por

exemplo, é considerada uma das espécies

mais agressivas quando em competição com

o tomateiro, correspondendo à competição

de quase 5 plantas de tomate.

INTERFERÊNCIA BIOLÓGICA E ECOLÓGICA

• Compostos químicos desenvolvidos para bloquear ou alterar de forma

parcial, rotas metabólicas específicas que são vitais para as plantas,

promovendo grandes alterações no seu crescimento e desenvolvimento

(Velini, 2007).

HERBICIDA

Objetivos:

• Apresentar seletividade

para a cultura;

• Controlar as plantas

daninhas.

Ação

Herbicida Dose (kg ou l ha-1

) Modalidade de

aplicação Nome comum Nome comercial Ingrediente

ativo Formulação

Fo

lhas

lar

gas

Metribuzin Sencor 480 0,48 1,0 PÓS

Soccer SC 0,48 1,0 PÓS

Metam-sodium Bunema 330 CS 247,5 750 PRÉ

Flazasulfuron Katana 0,05 - 0,1 0,2 - 0,4 PRÉ & PÓS

Fo

lhas

est

reit

as

Clethodin Select 240 CE 0,084 - 0,108 0,35 - 0,45 PÓS

Fluazifop-p-butyl Fusilade 250 EW 0,125 - 1875 0,5 - 0,75 PÓS

Quizalofop-p-ethyl Targa 50 EC 0,075 - 0,1 1,5 - 2,0 PÓS

Napropamide Devrinol 500 PM 2,0 - 3,0 4,0 - 6,0 PRÉ & PÓS

Trifluralin Premerlin 600 EC 0,54 - 2,4 0,9 - 4,0 PRÉ & PÓS

Trifluralina Nortox 0,534 - 1,068 1,2 - 2,4 PRÉ

Tabela 1. Herbicidas registrados para a cultura do tomate no Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento – MAPA.

HERBICIDAS REGISTRADOS

ENSAIO 1

Seletividade de herbicidas

• Localidade: Estação Experimental da Cargill - Aparecida de Goiânia,

GO;

• Preparo do solo: Convencional;

• Período: Março a julho de 2012

• Híbrido: H-9553;

• Linhas simples;

• Densidade populacional: 30.000 plantas ha-1;

• Espaçamento: 1,5 m entre linhas;

• Delineamento experimental: DBC com 19 tratamentos e 4 repetições.

Sistema de Manejo

2 DAT1

(pré-transplante)

17 DDT2

(pós-transplante)

Testemunha (capinada) -

Metribuzin (480)3 -

Metribuzin (480) Metribuzin (168)

Sulfentrazone (100) -

Sulfentrazone (100) Metribuzin (168)

S-metolachlor (1.200) -

S-metolachlor (1.200) Metribuzin (168)

Fomesafen (250) -

Fomesafen (250) Metribuzin (168)

Oxyfluorfen (360) -

Oxyfluorfen (360) Metribuzin (168)

Flumioxazin (25) -

Flumioxazin (25) Metribuzin (168)

Metribuzin + sulfentrazone (480+100) -

Metribuzin + sulfentrazone (480+100) Metribuzin (168)

Metribuzin + s-metolachlor (480+768) -

Metribuzin + s-metolachlor (480+768) Metribuzin (168)

Sulfentrazone + s-metolachlor (100+768) -

Sulfentrazone + s-metolachlor (100+768) Metribuzin (168)

1Dias antes do transplante das mudas; 2Dias depois do transplante das mudas; 3Valores entre parênteses representam a dosagem (g ha-1) dos herbicidas aplicados.

Tabela 1. Relação dos tratamentos referentes a sistemas de manejo de plantas

daninhas com herbicidas. Aparecida de Goiânia-GO, 2012.

ENSAIO 1: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

Cavalieri & Sant’Ana (2012)

ENSAIO 1: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

Tabela 2. Resumo das variáveis avaliadas, com suas respectivas análises

de variância. Aparecida de Goiânia-GO, 2012.

* = Significativo; ns = Não significativo (p<0,05).

Variável F Pr>F CV (%) Média geral

Fitointoxicação (%) - 27 DDT 5,06* <0,0001 32,49 17,80

Fitointoxicação (%) - 37 DDT 5,44* <0,0001 30,78 17,70

Fitointoxicação (%) - 47 DDT 5,80* <0,0001 26,84 16,71

Massa de 20 frutos (kg) 0,55ns

0,9172 16,54 0,90

Frutos maduros (%) 0,86ns

0,6298 7,34 79,23

Sólidos solúveis totais (⁰Brix) 0,84ns

0,6134 10,14 4,26

Produtividade (t ha-1

) 1,14ns

0,3414 19,91 29,19

Cavalieri & Sant’Ana (2012)

Tabela 3. Fitointoxicação do tomateiro industrial híbrido H-9553 submetido a

diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas com herbicidas. Aparecida

de Goiânia-GO, 2012.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento

Scott-Knott (p<0,05).

Sistema de Manejo Fitointoxicação (%)

2 DAT1

(pré-transplante)

17 DDT2

(pós-transplante) 27 DDT 37 DDT 47 DDT

Testemunha (capinada) - 0,00 C4 0,00 C 0,00 C

Metribuzin (480)3 - 10,00 B 10,50 B 13,50 B

Metribuzin (480) Metribuzin (168) 17,25 B 14,25 B 15,00 B

Sulfentrazone (100) - 14,75 B 14,25 B 14,25 B

Sulfentrazone (100) Metribuzin (168) 26,25 A 24,25 A 18,75 A

S-metolachlor (1.200) - 12,50 B 16,50 B 17,75 A

S-metolachlor (1.200) Metribuzin (168) 23,25 A 22,50 A 21,25 A

Fomesafen (250) - 15,00 B 15,25 B 15,00 B

Fomesafen (250) Metribuzin (168) 20,75 A 18,25 A 18,75 A

Oxyfluorfen (360) - 23,75 A 22,50 A 21,50 A

Oxyfluorfen (360) Metribuzin (168) 24,25 A 24,25 A 20,25 A

Flumioxazin (25) - 14,25 B 10,25 B 12,25 B

Flumioxazin (25) Metribuzin (168) 23,25 A 23,50 A 22,25 A

Metribuzin + sulfentrazone (480+100) - 14,50 B 13,25 B 12,25 A

Metribuzin + sulfentrazone (480+100) Metribuzin (168) 22,50 A 22,25 A 19,00 A

Metribuzin + s-metolachlor (480+768) - 14,25 B 20,50 A 16,25 B

Metribuzin + s-metolachlor (480+768) Metribuzin (168) 24,50 A 25,00 A 25,25 A

Sulfentrazone + s-metolachlor (100+768) - 16,25 B 18,75 A 15,00 B

Sulfentrazone + s-metolachlor (100+768) Metribuzin (168) 22,25 A 20,25 A 19,25 A

CV (%) 32,79 30,78 26,84

ENSAIO 1: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

v

v

v

v

v

v

v

v

v

v

v

v

Cavalieri & Sant’Ana (2012)

ENSAIO 2

Seletividade de herbicidas

• Localidade: Instituto Federal Goiano - Morrinhos, GO;

• Preparo do solo: Convencional;

• Período: Abril a agosto de 2012;

• Híbrido: BRS Sena;

• Linhas duplas;

• Densidade populacional: 35.000 plantas ha-1;

• Espaçamento: 1,1 m entre linhas duplas e 0,7 m entre linhas simples;

• Delineamento experimental: DBC com 19 tratamentos e 4 repetições.

Sistema de Manejo

2 DAT1

(pré-transplante)

15 DDT2

(pós-transplante)

Testemunha (capinada) -

Metribuzin (480)3 -

Metribuzin (480) Metribuzin (192)

Sulfentrazone (100) -

Sulfentrazone (100) Metribuzin (300)

S-metolachlor (1.200) -

S-metolachlor (1.200) Metribuzin (300)

Fomesafen (250) -

Fomesafen (250) Metribuzin (300)

Oxyfluorfen (360) -

Oxyfluorfen (360) Metribuzin (300)

- Metribuzin + fusilade (480 + 250)

- Metribuzin (300)

Metribuzin + sulfentrazone (480 + 100) -

Metribuzin + sulfentrazone (480 + 100) Metribuzin (300)

Metribuzin + s-metolachlor (480 + 768) -

Metribuzin + s-metolachlor (480 + 768) Metribuzin (300)

Sulfentrazone + s-metolachlor (100 + 768) -

Sulfentrazone + s-metolachlor (100 + 768) Metribuzin (300)

1Dias antes do transplante das mudas; 2Dias depois do transplante das mudas; 3Valores entre parênteses representam a dosagem (g ha-1) dos herbicidas aplicados.

Tabela 4. Relação dos tratamentos referentes a sistemas de manejo de plantas daninhas

com herbicidas. Morrinhos-GO, 2012.

ENSAIO 2: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

Cavalieri et al. (2012)

Tabela 5. Resumo das variáveis avaliadas, com suas respectivas análises de

variância. Morrinhos-GO, 2012.

* = Significativo; ns = Não significativo (p<0,05).

ENSAIO 2: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

Variável F Pr>F CV (%) Média geral

Fitointoxicação (%) - 26 DDT 60,07* <0,0001 10,37 18,38

Fitointoxicação (%) - 36 DDT 51,60* <0,0001 16,28 15,17

Fitointoxicação (%) - 46 DDT 74,14* <0,0001 15,67 11,37

Frutos maduros (%) 19,95* <0,0001 4,97 74,20

Sólidos solúveis totais (⁰Brix) 2,05* 0,02 9,17 4,01

Produtividade (t ha-1

) 1,10ns

0,3752 25,96 50,62

Cavalieri et al. (2012)

Tabela 6. Fitointoxicação do tomateiro industrial híbrido BRS Sena submetido a

diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas com herbicidas. Morrinhos-

GO, 2012.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-

Knott (p<0,05).

Sistema de Manejo Fitointoxicação (%)

2 DAT1

(pré-transplante)

15 DDT2

(pós-transplante) 26 DDT 36 DDT 46 DDT

Testemunha (capinada) - 0,00 E4 0,00 C 0,00 D

Metribuzin (480)3 - 5,75 D 1,75 C 1,00 D

Metribuzin (480) Metribuzin (192) 14,25 B 6,75 C 3,25 C

Sulfentrazone (100) - 8,75 D 2,50 C 0,75 D

Sulfentrazone (100) Metribuzin (300) 15,50 B 4,25 C 2,25 D

S-metolachlor (1.200) - 5,75 D 0,75 C 0,75 D

S-metolachlor (1.200) Metribuzin (300) 10,75 C 2,75 C 5,00 C

Fomesafen (250) - 11,25 C 4,50 C 2,25 D

Fomesafen (250) Metribuzin (300) 14,75 B 7,25 C 4,50 C

Oxyfluorfen (360) - 75,50 A 76,25 A 71,50 A

Oxyfluorfen (360) Metribuzin (300) 76,25 A 78,75 A 74,50 A

- Metribuzin + fusilade (480 + 250) 10,75 C 17,00 B 16,50 B

- Metribuzin (300) 11,50 C 18,25 B 17,25 B

Metribuzin + sulfentrazone (480 + 100) - 14,25 B 6,00 C 2,25 D

Metribuzin + sulfentrazone (480 + 100) Metribuzin (300) 19,25 B 13,50 B 5,00 C

Metribuzin + s-metolachlor (480 + 768) - 10,50 C 8,25 C 0,50 D

Metribuzin + s-metolachlor (480 + 768) Metribuzin (300) 15,25 B 12,75 B 1,75 D

Sulfentrazone + s-metolachlor (100 + 768) - 13,25 C 11,75 B 2,50 D

Sulfentrazone + s-metolachlor (100 + 768) Metribuzin (300) 16,00 B 15,25 B 4,75 C

ENSAIO 2: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

Cavalieri et al. (2012)

Tabela 7. Frutos maduros (%) e sólidos solúveis totais (ºBrix) do tomateiro

industrial híbrido BRS Sena submetido a diferentes sistemas de manejo de plantas

daninhas com herbicidas. Morrinhos-GO, 2012.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-

Knott (p<0,05).

Sistema de Manejo Frutos maduros

(%)

SST

(ºBrix) 2 DAT

1

(pré-transplante)

15 DDT2

(pós-transplante)

Testemunha (capinada) - 83,61 A4 3,98 A

Metribuzin (480)3 - 79,25 A 4,35 A

Metribuzin (480) Metribuzin (192) 79,47 A 4,30 A

Sulfentrazone (100) - 79,33 A 4,15 A

Sulfentrazone (100) Metribuzin (300) 75,93 B 3,88 A

S-metolachlor (1.200) - 84,26 A 4,05 A

S-metolachlor (1.200) Metribuzin (300) 79,14 A 4,15 A

Fomesafen (250) - 81,11 A 3,95 A

Fomesafen (250) Metribuzin (300) 76,24 B 4,15 A

Oxyfluorfen (360) - 38,89 C 4,28 A

Oxyfluorfen (360) Metribuzin (300) 32,13 C 4,15 A

- Metribuzin + fusilade (480 + 250) 85,88 A 3,35 B

- Metribuzin (300) 88,49 A 3,45 B

Metribuzin + sulfentrazone (480 + 100) - 81,32 A 4,23 A

Metribuzin + sulfentrazone (480 + 100) Metribuzin (300) 71,73 B 4,18 A

Metribuzin + s-metolachlor (480 + 768) - 76,91 B 3,85 A

Metribuzin + s-metolachlor (480 + 768) Metribuzin (300) 73,72 B 4,00 A

Sulfentrazone + s-metolachlor (100 + 768) - 71,78 B 3,85 A

Sulfentrazone + s-metolachlor (100 + 768) Metribuzin (300) 69,66 B 3,95 A

CV (%) 9,16 4,97

ENSAIO 2: SELETIVIDADE DE HERBICIDAS

Cavalieri et al. (2012)

ENSAIO 3

Avaliação da taxa de transporte de elétrons (ETR)

• Localidade: UNESP - Botucatu, SP;

• Período: Abril de 2011.

• Cultivar: Floradade;

• Casa-de-vegetação;

• Parcelas: vasos (2 L) com 1 planta;

• Delineamento experimental: DIC

com 8 tratamentos e 6 repetições.

Tabela 8. Relação dos tratamentos com herbicidas utilizados para avaliar a taxa de

trasnporte de elétrons (ETR) relativa (%) do tomateiro cultivar Floradade a 4, 24, 168 e

192 horas após a aplicação.

ENSAIO 3: AVALIAÇÃO DA ETR

Herbicida Modalidade de aplicação Dose (g i.a. ha-1

)

- - -

Metribuzin Pré-transplantio 480

Metribuzin + -metolachlor Pré-transplantio 403 + 1680

Oxyfluorfen Pré-transplantio 480

Sulfentrazone Pré-transplantio 100

Clomazone Pré-transplantio 400

Flumioxazin Pré-transplantio 50

Mesotrione Pré-transplantio 100

Cavalieri et al. (2011)

Leitura da ETR com o fluorômetro

Folha

(normal) Fotoquímica

(95%)

Energia

radiante

Fluorescência (0,5%)

Calor

(4,5%)

Folha

(herbicida)

Energia

radiante

Fluorescência (2,5 a 5%)

Calor

(95 a 97%)

ETR

Relacionada à

emissão de

fluorescência do

FSII

ENSAIO 3: AVALIAÇÃO DA ETR

Figura 1. Taxa de transporte de elétrons (ETR) relativa (%) do tomateiro cultivar

Floradade a 4, 24, 168 e 192 horas após a aplicação de diferentes herbicidas. Para

cada gráfico, médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo

teste não paramétrico de Bonferroni-Dunn (p<0,05). Cavalieri et al. (2011)

ENSAIO 3: AVALIAÇÃO DA ETR

ENSAIO 4

Manejo químico de plantas daninhas

• Localidade: IF Goiano - Morrinhos, GO;

• Preparo do solo: Convencional;

• Transplantio: 23/08/2013;

• Híbrido: BRS Sena;

• Linhas duplas;

• Densidade populacional: 35.000 plantas ha-1;

• Espaçamento: 1,1 m entre linhas duplas e 0,7 m entre linhas simples;

• Delineamento experimental: DBC com 29 tratamentos e 3 repetições.

Tratamentos

1Dias antes do transplante das mudas;

2Dias depois do transplante das mudas;

3Valores entre parênteses representam a dosagem (kg ha-1) dos herbicidas aplicados.

Manejo químico de plantas daninhas

3 DAT1

(pré-transplante)

15 DDT2

(pós-transplante)

29 DAT

(pós-transplante)

30 DAT

(pós-transplante)

Testemunha (capinada) - - -

Testemunha (sem capina) - - -

Sencor (1,0)3 - - Fusilade (1,0)

- Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Sencor (1,0) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

- - Basagran (1,5) Fusilade (1,0)

Sencor (1,0) - Basagran (1,5) Fusilade (1,0)

- Basagran (0,75) Basagran (0,75) Fusilade (1,0)

Sencor (1,0) Basagran (0,75) Basagran (0,75) Fusilade (1,0)

- - Gladium (0,125) Fusilade (1,0)

Sencor (1,0) - Gladium (0,125) Fusilade (1,0)

Boral (0,2) - - Fusilade (1,0)

Boral (0,2) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Dual Gold (0,8) - - Fusilade (1,0)

Dual Gold (0,8) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Flex (1,0) - - Fusilade (1,0)

Flex (1,0) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Goal (1,0) - - Fusilade (1,0)

Goal (1,0) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Flumyzin (0,005) - - Fusilade (1,0)

Flumyzin (0,005) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Heat (0,0013) - - Fusilade (1,0)

Heat (0,0013) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Gramocil (1,5) - - Fusilade (1,0)

Gramocil (1,5) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

- Envoke (0,002) Envoke (0,002) Fusilade (1,0)

Sencor (1,0) Envoke (0,002) Envoke (0,002) Fusilade (1,0)

Sencor + Boral + Dual Gold (1,0 + 0, 2 + 0,8) - - Fusilade (1,0)

Sencor + Boral + Dual Gold (1,0 + 0,2 + 0,8) Sencor (0,35) Sencor (0,35) Fusilade (1,0)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

1

2

3

4

5

A A AA A

BB

B

C

A A A A A A A AA A

AA

A A A A

B B

A A

Fit

oin

tox

icaçã

o

(EW

RC

mod

ific

ad

a)

Tratamento

Fitointoxicação (%) vs herbicidas

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

Avaliação aos 42 dias após o transplante (DAT)

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A A

A AA

BC

D D

BA A A

BA

B B

B

C

A

B

AB B

A

CC

A A

Cob

ertu

ra d

o s

olo

(%

)

Tratamento

Cobertura do solo (%) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

C

BB

B

A

AA

A A

B

AA

A

AA A A A A A

A

A

AA

A

B

A A

Co

ntr

ole

de

ma

ria-p

reti

nh

a (

%)

Tratamento

Maria-pretinha (Solanum americanum) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

D

B

A A A A A A

D

A AA

B

A

C

AA

A A A

D

A

D

A

C

B

A A

Co

ntr

ole

de

joá

-de-

cap

ote

(%

)

Tratamento

Joá-de-capote (Nicandra physaloides) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

C

A A A

B

B

B

BB

AA A

B

A

B

A

B

A A A

A

A

B

A

BA

A A

Con

trole

de

caru

ru (

%)

Tratamento

Caruru (Amaranthus sp.) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

C

B

A A

AA

A A

B

A

A

A

B

A

A

AA

AA

A

B

A

B

A

A

A A A

Co

ntr

ole

de

po

aia

-bra

nca

(%

)

Tratamento

Poaia-branca (Richardia brasiliensis) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

E

BA A

D

A A AB

AB

A

C

A A AB

A A AB A

BA A A A A

Con

trole

de

botã

o-d

e-ou

ro (

%)

Tratamento

Botão-de-ouro (Galinsoga parvilfora) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

B

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Co

ntr

ole

de

pic

ão-p

reto

(%

)

Tratamento

Picão-preto (Bidens pilosa) vs herbicidas

Avaliação aos 56 dias após o transplante (DAT)

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

20

40

60

80

100

A

B

A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

Co

ntr

ole

de

cap

im-c

olc

o (

%)

Tratamento

Capim-colchão (Digitaria horizonthalis) vs herbicidas

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de grupamento Scott-Knott (p<0,05).

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS ENSAIO 4: MANEJO QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS

0

40

80

120

160

200A

ED

CB

CC C

C

E

C E

A

D

B

C

A

B

AB

A

E

B

E

A

D D

BB

Pro

du

tivid

ad

e (t

on

/ha)

Tratamento

Produtividade (ton/ha) vs herbicidas

CONCLUSÕES

• 1) os herbicidas bentazon (360 e 720 g ha-1) e trifloxysulfuron-sodium (1,5 g

ha-1), aplicados em pós-transplantio, causaram severa fitotoxicidade ao

tomateiro;

• 2) os tratamentos contendo exclusivamente metribuzin (aplicado em pré-

transplantio, pós-transplantio e em pré e pós-transplantio) não apresentaram

controle satisfatório de maria-pretinha (Solanum americanum);

• 3) o flumioxazin (25 g ha-1), aplicado em pré-transplantio, foi seletivo para a

cultura e controlou satisfatoriamente todas as espécies de plantas daninhas

dicotiledôneas avaliadas;

• 4) o sulfentrazone (100 g ha-1), aplicado em pré-transplantio, foi seletivo para a

cultura e controlou satisfatoriamente todas as espécies de plantas daninhas, exceto o

botão-de-ouro;

CONCLUSÕES

• 5) os herbicidas fomesafen (250 g ha-1), oxyfluorfen (240 g ha-1), flumioxazin

(25 g ha-1) e saflufenacil (0,91 g ha-1), aplicados em pré-transplantio, seguidos

da aplicação sequencial de metribuzin (168 g ha-1) em pós-transplantio,

proporcionaram controle de todas as espécies de plantas daninhas, porém

reduziram o percentual de cobertura do solo pela cultura comparado à

testemunha capinada;

• 6) os herbicidas sulfentrazone (100 g ha-1), s-metolachlor (768 g ha-1) e

[paraquat+diuron] (0,3+0,15 g ha-1), aplicados em pré-transplantio, seguidos da

aplicação sequencial de metribuzin (168 g ha-1), foram seletivos para a cultura

e controlaram todas as espécies de plantas daninhas;

• 7) a associação tripla dos herbicidas metribuzin+sulfentrazone+s-metolachlor

(1,0+0,2+0,8 g ha-1), com ou sem a aplicação sequencial de metribuzin (168 g

ha-1), foi seletiva para a cultura e controlou todas as espécies de plantas

daninhas;

CONCLUSÕES

• 8) o picão-preto (Bidens pilosa) foi altamente suscetível a todos os

tratamentos avaliados;

• 9) o fluazifop-p-butyl (250 g ha-1), aplicado 30 dias após o transplantio,

proporcionou excelente controle de capim-colchão;

• 10) os herbicidas sulfentrazone (100 g ha-1), fomesafen (250 g ha-1),

oxyfluorfen (240 g ha-1), flumioxazin (25 g ha-1) e [paraquat+diuron] (0,3+0,15

g ha-1), aplicados em pré-transplantio seguidos da aplicação sequencial de

metribuzin (168 g ha-1) em pós-transplantio, apresentaram produtividade

estatisticamente igual (p<0,05) à testemunha capinada.

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS

Figura 3. Representação esquemática da mudança

genética na população suscetível para uma população

resistente, provocada pela pressão de seleção imposta

pelo herbicida (Christoffoleti e López-Ovejero, 2008).

Manejo da resistência:

• Prevenção (antes de atingir 20 a

30% da frequência crítica);

• Aplicar herbicidas com diferentes

mecânismos de ação:

- Metribuzin (fotossistema II);

- Flazasulfuron (ALS);

- Trifluralina (divisão celular);

- S-metolachlor (divisão celular);

- Sulfentrazone (Protox);

- Flumioxazin (Protox);

- Oxyfluorfen (Protox);

- Fomesafen (Protox);

- Clomazone? (carotenóides).

.

• Conyza bonariensis (buva) – resistência glyphosate;

C. bonariensis Conyza canadensis

• C. canadensis (buva) – resistência glyphosate;

C. sumatrensis

• C. sumatrensis (buva) – resistência múltipla

(glyphosate + chlorimuron-ethyl).

Tolerância dependente

do estádio de

desenvolvimento

Anual Bianual

MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS

Obrigado!

Gracias!

Thanks!

Dr. Sidnei Douglas Cavalieri [email protected] (66) 3211-4288 (66) 9601-0536 Maria-pretinha (Solanum americanum)