Manual criacao conselhos municipais esportes

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1 MANUAL PARA CRIAÇÃO DE CONSELHOS MUNICIPAIS DE ESPORTE SJ-0107-08 Manual Conselho.indd 1 5/2/08 11:59:04 AM

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MAnuAl pArA criAção de conselhos MunicipAis

de esporte

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ApresentAção

para Criação de Conselhos Municipais de Esporte”.

Este manual foi elaborado com o intuito de oferecer diretrizes que orientem os municípios mineiros

na criação de um Conselho Municipal de Esporte (CME). Apresentamos, inicialmente, o que é um CME,

qual sua finalidade e atribuições principais. Em seguida, descrevemos cada etapa a ser observada para

a criação e ativação do CME e respondemos, em uma seção à parte, algumas dúvidas em relação ao

Conselho. Finalizamos disponibilizando, como sugestão, um modelo de lei de criação do Conselho e de

regimento interno.

A Secretaria acredita que este manual contribuirá para o cumprimento de uma das suas mais relevantes

atribuições e desafio: fomentar o surgimento de conselhos municipais de esporte, constituindo assim

uma rede de controle social para a Política Estadual de Desporto.

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A Secretaria de Estado de Turismo e Esportes de Minas Gerais apresenta a publicação “Manual

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o que é o conselho MunicipAl de esporte?

O Conselho Municipal de Esporte é um órgão colegiado de caráter consultivo1 , de natureza permanente,

que tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento de programas e projetos esportivos para toda

a população do município, assim como auxiliar na organização, na melhoria da gestão, qualidade e

transparência do esporte municipal e contribuir para o controle social da execução de políticas públicas

no município. O Conselho Municipal de Esporte realizará debates, apresentará informações, propostas

e sugestões ao município e ao Conselho Estadual de Desportos (CED), além de desenvolver atividades

complementares. O Conselho também zelará pelo cumprimento da legislação esportiva no município

onde está situado. Princípios fundamentais do Conselho:

• Representatividade: o CME deve ser composto pelos principais órgãos e entidades de representatividade

no Município, observada a relevância de sua participação. Os conselheiros devem ser conhecedores da

realidade do município no que se refere às necessidades da comunidade e devem ter afinidade com a

temática esportiva.

• Credibilidade: as entidades e os órgãos representados no CME devem ser reconhecidos como idôneos

e estimados pela opinião pública local.

• Impessoalidade: as decisões do Conselho devem refletir a opinião da maioria dos membros e a

vontade da sociedade local, não podendo prevalecer a vontade individual e isolada do Presidente ou

dos Conselheiros.

• Publicidade e transparência: o Conselho deve assegurar a publicidade e a transparência de sua

atuação, divulgando e disponibilizando ao público o conhecimento sobre suas reuniões, atividades,

atas e demais documentos.

• Continuidade: as reuniões do CME devem ser regulares e ininterruptas, garantindo a operação e

continuidade dos trabalhos ao longo dos anos. A nomeação e posse de novos membros não devem

causar atraso ou dificuldade na condução dos trabalhos do Conselho.

1 Ter caráter consultivo significa que o Conselho pode ser consultado para emitir parecer sobre assuntos relativos ao esporte e prestar assessoria ao Poder Público sempre que necessário.

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principAis Atribuições e coMpetênciAs do conselho MunicipAlde esporte

• Cooperar com o Conselho Estadual de Desportos e com os órgãos federais e estaduais incumbidos da

execução das Políticas de Esporte.

• Adotar medidas e apoiar iniciativas em favor do desenvolvimento da prática do esporte e de atividades

físicas e de lazer, objetivando a saúde e o bem-estar do cidadão, observando o cumprimento dos

princípios e normas legais.

• Fornecer, quando solicitados, auxílio e informações ao Poder Público e à comunidade, quanto a

programas e projetos que visem a melhoria da prática do esporte no Município.

• Opinar, quando consultado, sobre a concessão de auxílios e recursos financeiros às entidades e

associações esportivas sediadas no Município.

• Zelar pela memória do esporte.

• Contribuir para a formulação da política de integração entre o esporte, a saúde, a educação, a defesa social e

o turismo visando potencializar benefícios sociais gerados pela prática de atividade física e esportiva.

• Acompanhar, a partir de análises orçamentárias, entre outras que se façam necessárias, a gestão de

recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e de esporte, bem como avaliar os ganhos

sociais obtidos e o desempenho dos programas e projetos aprovados, manifestando-se a respeito e

sugerindo aprimoramentos.

• Realizar os esforços necessários ao esclarecimento de dúvidas quanto à correta utilização, por parte das

entidades beneficiárias, de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e de esporte.

construindo uM conselho MunicipAl de esporte

Passo 1: Criação do Conselho Municipal de Esporte

O Conselho Municipal de Esporte deverá ser autônomo, permanente, forte e estável frente às mudanças

políticas. Sendo assim, deve-se originar de um projeto de lei proposto pelo Poder Executivo e ratificado

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pelo Poder Legislativo. Dessa maneira, o Conselho será instituído na estrutura do Município, diminuindo

sua vulnerabilidade às influências partidárias de forma que só poderá ser extinto através de lei aprovada

pelo Legislativo e não por um simples ato do Executivo.

Portanto, o primeiro passo para se instituir um Conselho Municipal de Esportes é articular com a Prefeitura

o encaminhamento de um projeto de lei para a Câmara Municipal criando o referido Conselho. Para tornar

este processo mais rápido, é importante identificar lideranças do governo municipal comprometidas com

a causa do esporte, que poderão encaminhar o projeto de Lei ao Chefe do Poder Executivo que, por sua

vez, o encaminhará ao Legislativo para aprovação.

Ressaltamos que quanto mais a sociedade estiver mobilizada e em sintonia com entidades e órgãos

representativos do esporte, maiores a chances de inserir a criação do Conselho na agenda do Executivo

e do Legislativo. Para tanto, pode-se realizar seminários na comunidade e reuniões com o poder público

para sensibilização da importância do CME e para amadurecer a idéia de sua criação. Nesta etapa pode-

se buscar a ajuda de profissionais que possuam experiência na criação de Conselhos.

A lei de criação do Conselho deverá dispor, em linhas gerais, sobre as atribuições e o funcionamento do

Conselho e relacionar as entidades que o comporão, tais como:

• Câmara Municipal

• Secretaria Municipal de Esportes

• Secretaria Municipal de Saúde

• Órgão/entidade representativa da juventude

• Órgão/entidade representativa dos idosos

• Órgão/entidade representativa da criança e do adolescente

• Órgão/entidade representativa dos deficientes físicos

• Federações esportivas

• Associações de atletas

• Entidades representativas da imprensa esportiva

• Entidade de pesquisa esportiva

• Entidade representativa de agentes esportivos

Em relação à composição, é necessário que haja tanto representantes de entidades não-governamentais

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como de órgãos públicos relacionados à área de esporte no município.

Caso o município conte um uma estrutura institucional pequena e haja dificuldade para se criar um

Conselho exclusivo do esporte, deve-se verificar a existência de outros conselhos municipais que possam

agregar a temática do esporte. Dessa maneira, ao invés de Conselho Municipal de Esporte, passaria a ser,

por exemplo, Conselho Municipal de Saúde e Esporte.

Passo 2: Registro no Conselho Estadual de Desportos

Uma vez criado o Conselho Municipal de Esporte, é necessário registrá-lo junto ao Conselho Estadual de

Passo 3: Indicação e designação de Conselheiros

O Prefeito ou Secretário Municipal de Esportes solicitará às entidades representadas no Conselho (de

acordo com a lei de criação) que indiquem seus representantes. As indicações deverão observar as

afinidades e conhecimentos dos potenciais representantes relativos à temática do Esporte.

Caso esteja previsto que o Prefeito deve designar os Conselheiros, então ele terá que publicar um ato com

os nomes dos representantes indicados pelas entidades que compõem o Conselho.

Passo 4: Tomada de posse

Uma vez criado o Conselho e publicada sua composição, os Conselheiros já poderão tomar posse. O

prefeito, como chefe do Poder Executivo Municipal, poderá dar posse aos Conselheiros, seja na 1ª reunião

ou em cerimônia destinada especificamente a este fim. Nesta ocasião, os Conselheiros assinarão o Termo

de Posse. O Conselheiro ausente será convocado posteriormente para a posse.

Passo 5: Elaboração do regimento interno

Criado o Conselho e empossados os Conselheiros, estes se reunirão para deliberar sobre o seu regimento

interno – as normas de funcionamento, que contêm os procedimentos práticos e os aspectos do dia-a-dia

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Desportos. Para mais informações, contate a Diretoria de Fomento e Organização de Políticas Esportivas

da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes através do e-mail [email protected] ou

pelo site www.esportes.mg.gov.br.

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do Conselho. O regimento interno disporá, por exemplo, sobre: a duração do mandato, a composição da

mesa diretora e suas atribuições, o método de escolha do presidente e suas atribuições, a Secretaria

Executiva e suas atribuições, a periodicidade das reuniões, dentre outros.

Depois de elaborado, o Regimento Interno deverá ser publicado por um ato da Prefeitura.

A partir daí, o Conselho estará devidamente regulamentado para iniciar seu efetivo funcionamento

através das reuniões.

perguntAs e respostAs

Quem pode criar o Conselho Municipal de Esporte?

Qualquer pessoa pode sugerir e provocar a criação de um Conselho Municipal de Esporte, mas ele

somente será criado mediante projeto de lei enviado pela Prefeitura e aprovado pela Câmara de

Vereadores.

Existe limite para o número de membros do Conselho?

Não. Entretanto, recomenda-se que este número não seja excessivamente grande para evitar dispersão

e problemas de funcionamento.

As condições de realização das reuniões extraordinárias deverão ser definidas no Regimento Interno.

Qual a duração do mandato dos Conselheiros?

anos, sendo permitido o exercício de, no máximo, dois mandatos consecutivos.

Os conselheiros podem ser substituídos antes do término de seu mandato?

Qualquer das entidades que compõe o Conselho pode substituir, a qualquer tempo, os seus

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A periodicidade deve ser definida pela Lei de criação do Conselho, sugere-se que seja realizada mensalmente.

Qual a periodicidade de realização das reuniões ordinárias ?

A Lei da criação do Conselho deve definir a duração do mandato, sugere-se que seja de pelo menos dois

representantes. O próprio Conselho, contudo, pela lei ou pelo regimento interno, pode fixar motivos para

a perda de mandato dos seus membros.

De onde vêm os recursos para o funcionamento do Conselho?

A Lei de criação do Conselho deverá prever que caberá ao Governo Municipal dotá-lo de orçamento e

estrutura necessários para o seu pleno funcionamento.

Qual a função dos Conselheiros?

Os Conselheiros participam e votam nas reuniões do Conselho, relatam matérias em estudo, encaminham

denúncias, propõem e acompanham a execução de políticas públicas, dentre outras atribuições

estabelecidas no regimento interno.

Quem pode ser presidente do Conselho?

Sugere-se que o Presidente do Conselho seja escolhido entre os membros do Conselho, por meio de eleição.

A forma como se dará a eleição para a presidência do Conselho deve ser definida no Regimento Interno.

Qual a estrutura do Conselho?

A estrutura do Conselho e suas atribuições detalhadas devem ser definidas no Regimento Interno.

Sugere-se, observando-se a realidade local, que seja composta por: Plenário, Mesa Diretora, Comissões

e Secretaria Executiva.

Contato

Caso necessite de orientações detalhadas em relação à ativação do Conselho de Esporte em seu

dência para:

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Município, por favor contate a Diretoria de Fomento e Organização de Políticas Esportivas da Secreta-

ria de Estado de Turismo e Esportes pelo e-mail [email protected] ou envie correspon-

SETES - Secretaria de Estado de Turismo e Esportes de Minas GeraisDiretoria de Fomento e Organização de Politicas EsportivasRodovia Prefeito Américo Gianetti, nº 4001 - Prédio Gerais - 11º Andar

Bairro Serra Verde - Cidade Administrativa - Belo Horizonte - MG - CEP 31.630-901

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Anexos

Modelo de Lei para criação do Conselho Municipal de Esporte

Lei nº _____, de ____ de ____________ de ________.

Cria o Conselho Municipal de Esporte e dá outras providências.

O Povo do Município de __________________, por seus representantes, decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º Fica criado o Conselho Municipal de Esporte.

Art. 2º O Conselho Municipal de Esporte é órgão colegiado de caráter consultivo, vinculado à Secretaria

Municipal de Esporte.

Art. 3º O Conselho Municipal de Esporte tem por finalidade auxiliar na organização do esporte, na

consolidação de políticas públicas e na melhora do padrão de organização, gestão, qualidade e

transparência do esporte municipal.

Art. 4º O Conselho Municipal de Esporte tem a seguinte estrutura:

I - Plenário

II - Mesa Diretora

III – Secretaria Executiva

Art. 5º Ao Conselho Municipal de Esporte compete:

I - cooperar com o Conselho Estadual de Desportos e com os órgãos federais e estaduais incumbidos da

execução das Políticas de Esporte;

II - adotar medidas e apoiar iniciativas em favor do incremento da prática do esporte e de atividades

físicas e de lazer, objetivando a saúde e o bem-estar do cidadão, observando o cumprimento dos

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princípios e normas legais;

III - fornecer, quando solicitados, auxílio e informações ao Poder Público e à comunidade, quanto a

programas e projetos que visem a melhoria da prática de atividades físicas e do esporte no Município;

IV - opinar, quando consultado, sobre a concessão de auxílios e recursos financeiros às entidades e

associações esportivas sediadas no Município;

V - zelar pela memória do esporte;

VI - contribuir para a formulação da política de integração entre o esporte, a saúde, a educação, a defesa

social e o turismo visando potencializar benefícios sociais gerados pela prática de atividade física e

esportiva;

VII - Acompanhar, a partir de análises orçamentárias, entre outras que se façam necessárias, a gestão

de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e de esporte, bem como avaliar os

ganhos sociais obtidos e o desempenho dos programas e projetos aprovados, manifestando-se a respeito

e sugerindo aprimoramentos;

VIII - realizar os esforços necessários ao esclarecimento de dúvidas quanto à correta utilização, por

parte das entidades beneficiárias, de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e

de esporte; e

IX - elaborar e aprovar, em reunião plenária, o Regimento Interno do Conselho.

Art. 6° O regimento interno do Conselho Municipal de Esporte disporá sobre a competência do Plenário,

da Mesa Diretora e da Secretaria Executiva.

Art. 7º O Conselho Municipal de Esporte compõe-se dos seguintes membros:

I - um representante do ______________________________

II - um representante da _____________________________

III – um representante da _____________________________ 2

§ 1º Os órgãos e entidades de que tratam os incisos I a __ 3 indicarão seus representantes à Secretaria

Municipal de Esporte, para posterior designação do Prefeito Municipal.

§ 2º As funções de membro do Conselho Municipal de Esporte e de membro de suas comissões são

consideradas serviço público relevante, não lhes cabendo qualquer remuneração.

2 Inserir os nomes das entidades a serem representadas no Conselho. Devem ser inseridos novos incisos para cada entidade. Não há limite para número de membros desde que não seja excessivo.3 Colocar o número do último inciso do art. 7º.

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§ 3º O representante do Poder Público ou de entidade da sociedade civil poderá ser substituído a

qualquer tempo, por nova indicação do representado.

Art. 8º A Mesa Diretora do Conselho será eleita dentre seus membros por meio de votação secreta.

Art. 9º O mandato dos membros do Conselho Municipal de Esporte é de ___ anos, permitida uma

recondução.

Parágrafo único. O membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três sessões

consecutivas ou à metade das sessões plenárias realizadas no período de um ano, perderá seu

mandato.

Art. 10. O Conselho Municipal de Esporte reunir-se-á ___________, e, extraordinariamente, por

convocação da Mesa Diretora ou da maioria dos Conselheiros.

Art. 11. As deliberações do Conselho serão tomadas pelo voto da maioria dos Conselheiros presentes

às sessões, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.

Parágrafo único. As sessões do Conselho serão instaladas com a presença mínima de______4 Conselheiros.

Art. 12. Das sessões do Conselho serão lavradas atas, assinadas pelos presentes e pelo Secretário

Executivo.

Art. 13. O Conselho Municipal de Esporte pode constituir Comissões integradas por, no mínimo, um de

seus membros e por profissionais de notório saber ou representantes de órgãos e entidades diretamente

relacionados com o tema.

Parágrafo único

Cabe à Presidência do Conselho estabelecer a composição das comissões, bem como convidar

profissionais ou órgãos e entidades a indicarem seus representantes.

Art. 14. A Secretaria Executiva será exercida por servidor da Secretaria Municipal responsável

pela área de esportes, especialmente designado para tal função.

Art. 15. No prazo de noventa dias, contados da data da publicação deste Decreto, o Conselho aprovará

o seu regimento interno.

Art. 16. Para a consecução de suas finalidades, o Conselho Municipal de Esporte articular-se-á com

órgãos e entidades federais, estaduais e municipais.

Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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(Nome do Município), ____ de _____________ de ________. 5

(Nome do Prefeito)6

Prefeito de ____________ 7

Modelo de regimento interno do conselho Municipal de desportos

MUNICÍPIO DE ________________CONSELHO MUNICIPAL DE ESPORTE – CME

REGIMENTO INTERNO

tÍtulo i

dAs disposições institucionAis

cApÍtulo i

dA FinAlidAde, coMpetênciA e coMposição

Art. 1º O Conselho Municipal de Esporte, criado pela Lei Municipal n° __________,8 de ___ de

__________ de ______,9 órgão colegiado de caráter consultivo, vinculado à Secretaria Municipal

de ___ _ _ _ _ _ _ _ _............., tem por finalidade auxiliar na organização do esporte, na consolidação de políticas públicas

4Inserir o número mínimo de conselheiros para que sejam abertas as sessões.5Substituir pelo nome do município onde foi criado o Conselho e inserir a data da publicação desta Lei.6Substituir pelo nome do Prefeito do Município onde foi criado o Conselho.7Inserir nome do Município onde o Conselho de Esportes foi criado.

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e na melhora do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte municipal.

Art. 2º Ao Conselho Municipal de Esporte compete:

I - cooperar com o Conselho Estadual de Desportos e com os órgãos federais e estaduais incumbidos

da execução das Políticas de Esporte;

II - adotar medidas e apoiar iniciativas em favor do incremento da prática do esporte e de atividades

físicas e de lazer, objetivando a saúde e o bem-estar do cidadão, observando o cumprimento dos

princípios e normas legais;

III - fornecer, quando solicitados, subsídios ao Poder Público e à comunidade, em projetos que visem a

melhoria da prática de atividades físicas e do esporte no Município;

IV - opinar, quando consultado, sobre a concessão de auxílios e recursos financeiros às entidades e

associações esportivas sediadas no Município;

V - zelar pela memória do esporte;

VI - contribuir para a formulação da política de integração entre o esporte, a saúde, a educação, a

defesa social e o turismo visando potencializar benefícios sociais gerados pela prática de atividade

física e esportiva;

VII - Acompanhar, a partir de análises orçamentárias, entre outras que se façam necessárias, a gestão

de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e de esporte, bem como avaliar

os ganhos sociais obtidos e o desempenho dos programas e projetos aprovados, manifestando-se a

respeito e sugerindo aprimoramentos;

VIII - realizar os esforços necessários ao esclarecimento de dúvidas quanto à correta utilização, por

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parte das entidades beneficiárias, de recursos públicos voltados para a prática de atividades físicas e

de esporte; e

IX - elaborar e aprovar, em reunião plenária, o Regimento Interno do Conselho.

Parágrafo Único - Para a consecução de suas finalidades, o Conselho Municipal de Esporte articular-se-á

com órgãos e entidades federais, estaduais e municipais.

Art. 3º O Conselho Municipal de Esporte compõe-se dos seguintes membros:

I - um representante do ______________________________

II - um representante da _____________________________10

§ 1º Os órgãos e entidades de que tratam os incisos I a __11 indicarão seus representantes à Secretaria

Municipal responsável pela área de esportes para posterior designação do Prefeito Municipal.

§ 2º As funções de membro do Conselho Municipal de Esporte e de membro de suas comissões são

consideradas de serviço público relevante, não lhes cabendo qualquer remuneração.

§ 3º O representante do Poder Público ou de entidade da sociedade civil poderá ser substituído a

qualquer tempo, por nova indicação do representado.

Art. 4º O mandato dos membros do Conselho Municipal de Esporte é de___ anos, permitida uma

recondução.

tÍtulo ii

dA orgAniZAção, Atribuições e FuncionAMento

cApÍtulo i

dAs Atribuições de MeMbro do conselho

8Inserir número da Lei que criou o Conselho Municipal de Esportes.9Inserir data de publicação da Lei de Criação do Conselho Municipal de Esportes.

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Art. 5º São atribuições de membro do Conselho:

I - relatar e discutir os processos que lhe forem atribuídos e neles proferir seu parecer e voto;

II - participar das discussões e deliberações do Conselho;

III - determinar, como relator, as providências necessárias à boa instrução do processo, inclusive solicitar

diligência;

IV - solicitar ao Presidente, quando julgar necessário, a presença em sessão do postulante ou titular de

qualquer órgão informante, para as entrevistas que se fizerem indispensáveis;

V - solicitar, em plenário, à Secretaria Executiva e às Comissões, por intermédio do Presidente, os

esclarecimentos verbais que entender necessários;

VI - pedir vista de processo e requerer adiamento de votação;

VII - fazer indicações, requerimentos e propostas relativas a assuntos de exclusiva competência do

Conselho;

VIII - assinar os atos e pareceres dos processos em que for relator;

IX - propor convocação de sessão extraordinária;

X - propor emenda ou reforma do Regimento Interno do Conselho;

XI - após justificar, declarar-se impedido de participar de votações;

XII - exercer outras atribuições definidas em lei ou em regulamento.

Parágrafo Único - Apenas os membros do Conselho, discriminados no art. 3º, possuem direito a voto.

Art. 6º Aos Conselheiros poderá ser concedida, mediante requerimento, licença, a critério do Plenário,

por um prazo não superior a 90 (noventa) dias na vigência do mandato.

Art. 7 º Aquele que utilizar de sua condição de Conselheiro com má fé ou para fins diversos dos previstos

no art. 2°, terá seu mandato submetido à cassação pelo voto da maioria do Plenário, sem prejuízo de

outras penalidades previstas na forma da lei.

cApÍtulo ii

dA estruturA

Art. 8º o conselho Municipal de esporte tem a seguinte estrutura:

I - Plenário

10Inserir os nomes das entidades representadas no Conselho, de acordo com a Lei que o criou. Devem ser inseridos novos incisos para cada entidade.11Colocar o número do último inciso do art. 3º.

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II - Mesa Diretora

III – Secretaria Executiva

cApÍtulo iii

do plenÁrio

seção i - dA coMposição

Art. 9º O Plenário, órgão soberano do Conselho Municipal de Esporte, compõe-se dos membros do

Conselho, discriminados no art. 3º.

Art. 10- O membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três sessões consecutivas

ou à metade das sessões plenárias realizadas no período de um ano, perderá o seu mandato, deixando

de ser considerado para efeito de quorum.

§1° - A entidade representada pelo Conselheiro demitente será comunicada e terá a faculdade de

indicar o substituto no prazo de 10 (dez) dias.

§2° - A justificativa de ausência em reunião só será aceita e aprovada pela Mesa Diretora, após análise

mediante ofício ou e-mail – desde que garantido o recebimento - contendo os motivos da ausência, no

prazo mínimo de 24 horas de sua convocação, salvo em caso de reunião extraordinária.

§3° - Não se aplicam as regras deste artigo nos casos de licença concedida, deixando-se, porém, de

considerar os licenciados para efeito de quorum.

seção ii - dAs Atribuições e coMpetênciA do plenÁrio

Art.11- Ao Plenário compete:

I - discutir e deliberar sobre os assuntos relacionados neste Regimento;

II - julgar e decidir sobre os assuntos encaminhados à apreciação do Conselho;

cApÍtulo iV

dA MesA diretorA

seção i – dA coMposição e Atribuições

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Art. 12- São atribuições da Mesa Diretora:

I - dispor sobre as normas e atos relativos ao funcionamento administrativo do Conselho com o auxílio

da Secretaria Executiva;

II - convocar reuniões extraordinárias;

III - encaminhar as questões administrativas, submetendo-as à apreciação e aprovação do Plenário;

IV - definir os ritos para a acolhida de denúncias, reivindicações ou outras manifestações da sociedade,

submetendo-os à apreciação e aprovação pelo Plenário;

V - apreciar matéria em caráter de urgência, a seu critério, excepcionalmente, submetendo sua decisão

à deliberação da próxima sessão do Conselho.

VI - dar encaminhamento às questões que lhe tenham sido delegadas pelo Plenário, bem como às surgidas

entre sessões, submetendo-as à apreciação e aprovação pelo Plenário na sessão subseqüente.

VII - observar e fazer cumprir este Regimento Interno.

Art. 13 - A Mesa Diretora será composta por:

I - Presidente

II - Vice-presidente

III - 1° Secretário

seção ii – do presidente

Art. 14- São atribuições do Presidente:

I - presidir as sessões e os trabalhos do Conselho;

II - encaminhar propostas à apreciação e votação;

III - delegar competências;

IV – distribuir matérias;

V - nomear os integrantes das Comissões;

VI - designar relator para os assuntos em pauta;

VII - participar, quando julgar necessário, dos trabalhos de qualquer Comissão;

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VIII - formular consultas e promover conferências sobre matéria do interesse do Conselho;

IX - representar o Conselho ou delegar representações;

X - submeter à apreciação do Plenário, os convites para representação em eventos externos, oficializando

a representação;

XI - mobilizar os meios e recursos indispensáveis ao pleno e eficaz funcionamento do Conselho;

XII - após processo circunstanciado, aplicar penas disciplinares;

XIII - autorizar a execução de serviços fora da sede do Conselho;

XIV - manter contato permanente com o Conselho Estadual de Desportos e, sempre que possível, com os

demais Conselhos Municipais de Esporte do Estado;

XV - determinar a elaboração de normas para execução dos serviços administrativos;

XVI - conceder licença, a critério do Plenário, aos Conselheiros na forma e nos casos previstos neste

Regimento;

XVII - assinar resoluções, pareceres e correspondências em geral do Conselho;

XVIII - assinar solicitação, ao órgão competente, de recursos financeiros e materiais necessários ao

funcionamento do Conselho;

XIX - decidir sobre questões de ordem;

XX - exercer as demais atribuições não especificadas nesse Regimento e inerentes à sua função, “ad

referendum” do Plenário.

seção iii – do Vice-presidente

Art. 15- São atribuições do Vice-Presidente:

I – substituir o Presidente em seus impedimentos;

II - auxiliar o presidente no cumprimento de suas atribuições;

III - exercer as atribuições que lhe forem conferidas pelo Plenário.

seção iV – do 1º secretÁrio

Art. 16- São atribuições do 1º Secretário:

I - assessorar o Presidente e o Vice-Presidente no cumprimento de suas funções específicas e nas tarefas

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por eles designadas;

II – prestar as informações que lhe forem solicitadas nas reuniões pelo Presidente ou por Conselheiros;

III - coordenar os trabalhos das Comissões;

IV - orientar e acompanhar os trabalhos da Secretaria Executiva;

V - lavrar as atas das reuniões com o auxílio da Secretaria Executiva e proceder à sua leitura na reunião

subseqüente;

VI - elaborar as pautas das reuniões com o auxílio da Secretaria Executiva e submetê-las ao Presidente

para aprovação; e

VII - encaminhar à Secretaria Executiva a execução das medidas aprovadas pelo Plenário.

seção V – dA secretAriA eXecutiVA

Art. 17- A Secretaria Executiva será exercida por servidor do

C onselho Municipal de Esporte é vinculado, especialmente designado para tal função.

órgão da administração direta ou indireta, ao qual o

Art. 18- São atribuições da Secretaria Executiva:

I - preparar as sessões, providenciando e organizando os documentos, as informações e os demais

recursos que se façam necessários;

II - elaborar a pauta das reuniões com o auxílio do 1º Secretário e submetê-la ao Presidente para

aprovação;

III - Lavrar as atas das sessões com o auxílio do 1º Secretário;

IV - convocar os Conselheiros e os convidados para as sessões, remetendo aos primeiros, cópia das atas

referentes a sessões anteriores ainda pendentes de aprovação;

V - receber dos Conselheiros propostas de alteração às atas de sessões anteriores;

VI - secretariar as sessões do Conselho;

VII - prestar o apoio administrativo e logístico à Mesa Diretora, ao Plenário e às Comissões em suas

atividades pertinentes ao Conselho;

VIII - providenciar a execução das medidas determinadas pela Mesa Diretora;

IX - prestar, em Plenário, as informações que lhe forem solicitadas pela Mesa Diretora e pelos

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conselheiros;

X - receber das Comissões seus relatórios, atas e outros documentos, e encaminhá-los ao Plenário;

XI - submeter ao Plenário propostas relativas à sua própria organização interna;

XII - manter informações atualizadas sobre a estrutura e o funcionamento do Conselho;

XIII - municiar o Plenário com informações atualizadas e fidedignas sobre a situação das atividades em

andamento;

XIV - controlar a presença dos Conselheiros;

XV - manter permanentemente informados os segmentos representados no Conselho Municipal de

Esporte;

XVI – providenciar a divulgação de todas as decisões do Conselho Municipal do Esporte;

XVII - arquivar e controlar a movimentação de documentos;

XVIII - zelar pela conservação dos bens e documentos do Conselho e dos que estejam sob sua guarda;

XIX - manter registro dos conselhos municipais mineiros relativos ao esporte; e

XX - elaborar, com o auxílio da Mesa Diretora, o relatório anual de atividades do Conselho, submetendo-o

ao Plenário.

Art. 19- A Secretaria Executiva funcionará na sede do Conselho: Rua ________________________

seção Vi – dA eleição e MAndAto

Art. 20- Os membros da Mesa Diretora serão eleitos dentre os Conselheiros, mediante votação secreta.

§1° - O mandato dos membros da Mesa Diretora será de___ anos, permitida uma recondução de igual

período ao mesmo cargo.

Art. 21- A inscrição para eleição da Mesa Diretora será feita mediante apresentação de candidatura

individual ao Plenário, sendo facultado a qualquer Conselheiro candidatar-se.

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Parágrafo único: A inscrição das candidaturas será feita no primeiro dia da reunião em que ocorrerá o

processo eleitoral, com pauta especificamente programada para a escolha da Mesa Diretora, a qual

deverá ter assegurada divulgação prévia a cada um dos Conselheiros.

Art. 22- A qualquer tempo e por iniciativa de no mínimo ___ Conselheiros, o Conselho poderá convocar

reunião extraordinária com a finalidade de destituir, por dois terços de votos, qualquer membro da Mesa

Diretora.

Art. 23- No caso de ausência eventual dos membros da Mesa Diretora, os componentes da Mesa

Diretora presentes responderão por eles, e no caso de vacância, será determinada nova eleição, no

prazo de trinta dias contados da abertura da última vaga, para suprir e complementar o mandato em

claro.

tÍtulo iii

dA sessão

cApÍtulo i

dAs preliMinAres dA sessão

Art. 24- As sessões serão públicas, podendo ser reservadas quando assim o desejar o Plenário.

Art. 25- O Conselho Municipal de Esporte poderá realizar sessões solenes para comemorações ou

homenagens, que serão consideradas ordinárias se coincidirem com as sessões ordinárias do

Conselho.

Parágrafo único. O Plenário poderá destinar parte da sessão a comemorações ou interromper os seus

trabalhos, em qualquer tempo, para recepção à personalidade, por proposta do Presidente ou de

Conselheiro.

cApÍtulo ii

dA ordeM dA sessão

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Art. 26- Em cada sessão haverá:

I - leitura da ata;

II - expediente;

III - ordem do dia;

IV - assuntos gerais.

cApÍtulo iii

dA conVocAção dA sessão

Art. 27- O Conselho Municipal de Esporte se reunirá _________, em sessão plena, independente de

convocação, à primeira segunda-feira de cada mês.

Parágrafo único. No caso de feriado ou ponto facultativo no Estado, a reunião se realizará no primeiro dia

útil seguinte.

Art. 28- O Conselho Municipal de Esporte se reunirá extraordinariamente mediante convocação da Mesa

Diretora ou da maioria dos Conselheiros.

Parágrafo único. A convocação para reuniões extraordinárias poderá ser feita com 24 horas de antecedência

se formalizada no dia da reunião ordinária, e nos demais casos com 72 horas de antecedência, pelo

menos, tomando-se providência para que os Conselheiros recebam em tempo a comunicação.

cApÍtulo iV

do quÓruM

Art. 29- As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos Conselheiros presentes às sessões, cabendo

ao Presidente o voto de qualidade.

Parágrafo único. As sessões do Conselho serão instaladas com a presença mínima de _____ Conselheiros.

cApÍtulo V

dA suspensão e encerrAMento dA sessão

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¹² Inserir peridiocidade de realização das reuniões ordinárias conforme determinado em Lei de Criação do Conselho Municipal de Esporte

¹²

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Art. 30- Poderá a sessão ser suspensa ou encerrada por:

I - conveniência de ordem disciplinar;

II - falta de quórum para votação das proposições;

III - falta de matéria a ser discutida.

Parágrafo único. Fora dos casos expressos no “caput”, somente mediante deliberação do Plenário, a

requerimento de um terço, no mínimo, dos Conselheiros presentes, poderá a sessão ser suspensa ou

encerrada.

cApÍtulo Vi

do orAdor e do ApArte

Art. 31- Nenhum Conselheiro poderá usar da palavra sem que lhe tenha sido concedida pelo Presidente

da sessão.

§1° - Ao pronunciar-se, o Conselheiro deverá ater-se à matéria em discussão.

§2° - O Conselheiro que usar da palavra sem que lhe tenha sido concedida será convidado, pelo

Presidente, a aguardar a permissão.

§3° - Nenhum Conselheiro poderá referir-se ao Conselho ou a qualquer um de seus membros de forma

descortês ou injuriosa.

Art. 32- A palavra será concedida ao Conselheiro que primeiro a tiver solicitado, cabendo ao Presidente,

regular a precedência quando mais de um a pedir ao mesmo tempo.

§1° - O relator terá precedência para manifestar-se sobre a matéria em discussão.

§2° - O Presidente poderá solicitar ao Conselheiro que interrompa o seu discurso para:

I - comunicação importante

II - recepção de autoridade ou personalidade.

Art. 33- Aparte é a interrupção do orador para indagação ou esclarecimento relativos à matéria em

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debate.

§1° - O Conselheiro somente poderá apartear o orador se dele obtiver permissão.

§2° - Não será permitido aparte:

I - à palavra do Presidente;

II - paralelo à discussão;

III - por ocasião do encaminhamento de votação;

IV - quando o orador estiver suscitando questão de ordem.

cApÍtulo Vii

dA questão de ordeM

Art. 34- Questão de ordem é solicitação de esclarecimento que se fizer necessário ao bom andamento

de uma sessão e à normalidade da discussão e da votação de proposição.

Art. 35- Caberá ao Presidente resolver, soberanamente, as questões de ordem, ou delegar ao Plenário

a decisão.

Art. 36- As questões de ordem poderão ser levantadas em qualquer fase dos trabalhos, para argüir a

inobservância de preceito regimental.

Art. 37- Suscitada a questão de ordem, sobre ela só poderá falar um Conselheiro, que contra-argumente

as razões invocadas pelo autor.

Art. 38- O tempo para formular questão de ordem, em qualquer fase da sessão, ou contraditá-la, não

poderá exceder 2 (dois) minutos.

cApÍtulo Viii

dA AtA

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Art. 39- Das sessões do Conselho serão lavradas atas, assinadas pelos presentes.

Art. 40- As sessões do Conselho terão início com a leitura da ata da reunião anterior.

§1° - Não havendo manifestações contrárias ao teor da ata, ela será aprovada e subscrita pelos

Conselheiros presentes que participaram da sessão anterior.

§2° - As retificações requeridas por Conselheiros serão inseridas na ata da sessão em que ela foi lida.

Art. 41- A ata será lavrada mesmo que a sessão não seja iniciada, fazendo-se dela constar os nomes

dos Conselheiros presentes.

cApÍtulo iX - do eXpediente

Art. 42- No expediente, o Presidente dará ciência, em sumário, das proposições, ofícios, representações,

petições e outros documentos dirigidos ao Conselho.

Parágrafo único. As proposições e papéis deverão ser entregues ao Presidente até o momento da

instalação dos trabalhos, para leitura e encaminhamento.

cApÍtulo X

dAs proposições dA ordeM dA pAutA

Art. 43- A ordem das proposições será organizada pela Secretaria Executiva.

§1° - Na organização, a Secretaria Executiva colocará em primeiro lugar as proposições em regime de

urgência, seguidas de um regime de prioridade e, finalmente, das em regime de tramitação ordinária, na

seguinte seqüência:

I - votações adiadas;

II - discussões adiadas;

III - proposições que independem de pareceres, mas dependem de apreciação do Plenário;

IV - proposições com pareceres aprovados pelas Comissões.

§2° - Os atos do Presidente, sujeitos à homologação do Plenário, serão incluídos em último lugar, dentro

do grupo correspondente ou regime em que tramitam.

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cApÍtulo Xi

dAs eMendAs Às proposições

Art. 44- A emenda à proposição constante na pauta só poderá ser apresentada antes de iniciada a

discussão da proposição e haverá deliberação se ela for acatada pelo relator.

Parágrafo único - As emendas deverão ser apresentadas por escrito.

cApÍtulo Xii

dA discussão e dA VotAção dAs proposições

Art. 45- Iniciada a discussão, a palavra será dada ao relator, que terá o tempo necessário para dar

conhecimento da matéria ao Plenário.

Parágrafo único. O Conselheiro terá liberdade de se pronunciar na ordem em que solicitar a palavra.

Art. 46- A votação e as discussões de matérias poderão ser adiadas mediante requerimento de

Conselheiro, apresentado antes de iniciadas as discussões e se aprovado pelo Plenário.

Art. 47- Encerradas as discussões, nenhum Conselheiro poderá usar da palavra sobre o assunto debatido,

salvo para encaminhamento de votação.

Art. 48- Antes do início da votação de qualquer matéria será concedida vista ao Conselheiro que a pedir,

devendo o processo voltar à pauta na mesma sessão.

Art. 49- As votações serão simbólicas, podendo qualquer Conselheiro requerer votação nominal.

cApÍtulo Xiii

dos Assuntos gerAis

Art. 50- Em Assuntos Gerais será dada a palavra aos Conselheiros que a solicitarem, para versar sobre

assunto de livre escolha, cabendo a cada um três minutos, no máximo, salvo manifesto interesse da

maioria dos Conselheiros e autorização do Presidente para prorrogação predeterminada do tempo de

pronunciamento.

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tÍtulo iV

dAs coMissões

cApÍtulo i

dAs preliMinAres

Art. 51- Para fins de assessoramento técnico e estudo de assuntos de competência do Conselho

Municipal de Esporte, o Presidente poderá constituir Comissões.

Art. 52- As Comissões serão constituídas por área temática, definindo-se atribuições e determinando-se

os componentes.

Art. 53- As Comissões serão ouvidas todas as vezes que o Plenário solicitar.

Art. 54- Para exame de assuntos específicos, poderá a Comissão convocar qualquer Conselheiro

vinculado à matéria em pauta.

cApÍtulo ii

dA coMposição

Art. 55- As Comissões devem ser integradas por, no mínimo, um Conselheiro e por profissionais de

notório saber ou representantes de órgãos e entidades diretamente relacionados com o tema.

Parágrafo único. Cabe à Presidência do Conselho estabelecer a composição das comissões, bem como

convidar profissionais ou órgãos e entidades a indicarem seus representantes.

Art. 56- Cada Comissão será composta de no mínimo ______ e no máximo _______ membros,

dentre os quais será eleito o seu Coordenador.

cApÍtulo iii

dA deliberAção de coMissão

Art. 57- Os pronunciamentos das Comissões terão caráter de parecer e serão submetidos à discussão

e votação do Plenário.

Art. 58- As matérias distribuídas às Comissões serão objeto de parecer escrito, devendo os Conselheiros

discordantes, caso julguem necessário, apresentar nota técnica à parte.

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Art. 59- Poderão participar dos trabalhos das Comissões, como convidados e sem direito a voto, técnicos

de reconhecida competência, ou representantes das entidades interessadas, para esclarecimento das

matérias em debate.

Art. 60- As deliberações das Comissões serão tomadas pela maioria dos presentes com a presença de

no mínimo 2/3 (dois terços) dos seus membros.

cApÍtulo iV

dA coMpetênciA dAs coMissões

Art. 61- Compete às Comissões:

I – prestar, em Plenário, as informações que lhe forem solicitadas pela Mesa Diretora e pelos Conselheiros;

II - dar parecer e promover estudos técnicos e pesquisas sobre assuntos relativos à sua competência,

tomando a iniciativa na elaboração das proposições necessárias;

III - baixar processos em diligência para complementar sua instrução ou para determinar o cumprimento

de exigências indispensáveis à apreciação do requerido.

tÍtulo V

dAs disposições gerAis e FinAis

Art. 62- O período de atividades ordinárias do Conselho Municipal de Esporte será de____________

I I I I I I I I I

Art. 63- A apresentação de matéria para deliberação do Conselho Municipal de Esporte compete:

I - ao Prefeito Municipal;

II - ao Secretário Municipal de Esportes;

III - ao membro do Conselho Municipal de Esporte;

IV - a quem tiver legítimo interesse, mediante petição fundamentada.

Art. 64- As despesas de funcionamento do Conselho Municipal de Esporte correrão à conta do orçamento

12Inserir número mínimo de membros que poderão compor cada Comissão.13Inserir número máximo de membros que poderão compor cada Comissão.

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a ______________________.¹4

Inserir início e fim das atividades do Conselho durante o ano.14

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da Secretaria Municipal de Esporte, mediante aprovação desse Secretário Municipal.

Art. 65- As propostas de modificações e os casos omissos deste Regimento serão apreciados e resolvidos

pelo Plenário, por maioria absoluta dos Conselheiros em exercício, observadas as disposições legais.

Este Regimento Interno foi aprovado na sessão ordinária realizada no dia _____ de __________ de

_____14 em (nome do Município)15 , pelos seguintes Conselheiros:

Publicado no Diário Oficial do Município: (Ato) nº ______17 de____ de ______________ de

_____18 .

14Inserir data da reunião do Conselho na qual este Regimento Interno foi aprovado.15Inserir nome do município ao qual o Conselho de Esporte pertence.16Substituir “(Ato)” pelo tipo de ato que publicou o Regimento Interno. Ex: Decreto ou Resolução.17Inserir número do ato pelo qual o Regimento Interno foi publicado.18Inserir a data quando o Regimento Interno foi publicado.

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