Manual Da Qualidade de Fornecedores Mann Hummel

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Elaborado por: Emerson Oliveira Aprovado por: Andreia Gonçalves Rev. 04 MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES MANN HUMMEL Publicado:Fevereiro 2012 ESCLARECIMENTO REFERENTE À ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ISO/TS 16949:2009 APLICÁVEL A MHBR BRASIL LTDA

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Elaborado por: Emerson Oliveira Aprovado por: Andreia Gonçalves Rev. 04

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES MANN HUMMEL

Publicado:Fevereiro 2012 ESCLARECIMENTO REFERENTE À ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA IS O/TS 16949:2009

APLICÁVEL A MHBR BRASIL LTDA

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1-Generalidade

Este anexo da Qualidade Assegurada de Fornecimento especifica e regulamenta todas as medidas de qualidade assegurada designadas pelas partes e serve como um complemento às Condições e Termos Gerais de Compras da MHBR. Além disso, o Fornecedor tem como obrigação tomar todas as medidas eficazes de qualidade assegurada para alcançar a qualidade acordada e especificada pelas partes para todos os fornecimentos.

2-Referência Normativa Documentos / Manuais aplicáv eis aos fornecedores da MHBR

BRASIL Anexo 1 – Metas da Qualidade (PPM) Anexo 2 – Carta aos Fornecedores Anexo

3–Etiqueta de Amostra de Identificação de Component es (RQ 337)

Manual de referência: Manual APQP -Planejamento Avançado da Qualidade do Produto e

Plano de Controle -2ª edição Manual FMEA -Análise do Efeito dos Modos de Falhas -4ª

edição Manual MSA -Análise do Sistema de Medição -3ª edição Manual CEP -Controle

Estatístico do Processo -2ª edição Manual PPAP -Processo de Aprovação de Peças de

Produção -4ª edição

ISO 17025:1999 – Requisitos gerais para Competência de Laboratórios de Calibração e Ensaio.

3-Termos e Definições MHBR: Mann Hummel Brasil Ltda PPM: Peças por milhão – Método que mensura a quantidade de produtos devolvidos em relação às entregas do período. PPM = 1.000.000 x peças rejeitadas / peças recebidas. IPFM: Índice de Performance de Fornecedores MHBR BRASIL. IPQ: Índice de Performance de Qualidade. IPL: Índice de Performance de Logística. IPC: Índice de Performance de Compras. IPD: Índice de Performance de Desenvolvimento • Run @ Rate – Metodologia utilizada para demonstrar que o fornecedor tem capacidade produtiva de atender o volume contratado. RPS:Solução Rápida de Problemas Peça ativa: Uma peça atualmente fornecida para a MANN para a produção de equipamentos originais ou serviços. Uma peça é considerada ativa até que a MANN forneça autorização para sucateamento do ferramental. Quando o ferramental pertencer ao fornecedor ou quando peças múltiplas forem feitas da mesma ferramenta, a MANN deverá fornecer uma confirmação por escrito para desativar a peça.equipamentos originais ou serviços. Uma peça é considerada ativa até que a MANN forneça autorização para sucateamento do ferramental. Quando o ferramental pertencer ao fornecedor ou quando peças múltiplas forem feitas da mesma ferramenta, a MANN deverá fornecer uma confirmação por escrito para desativar a peça.

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Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP ): É uma metodologia que foca na prevenção de defeitos e na melhoria contínua, de modo a criar processos seguros e robustos de modo a evitar que produtos defeituosos sejam produzidos.

Plano de controle: Fornece uma descrição resumida por escrito dos sistemas usados para minimizar as variações de processo e produto, descrevendo as ações necessárias em cada fase do processo.

FMEA (análise de efeitos e modos de falha): É uma técnica analítica utilizada pela equipe responsável pelo projeto/processo com a finalidade de assegurar que os modos potenciais de falha e suas causas/mecanismos foram avaliados.

Sistema de medição: uma coleção de instrumentos ou medidores, normas, operações, métodos, aparelhos, softwares, pessoal, meio ambiente e asserções usadas para quantificar a unidade de medida ou fazer uma avaliação da característica sendo medida.

Análise do sistema de medição (MSA): como mencionado no manual AIAG MSA.

Peça ou produto: material que é ou poderia ser montado em um veículo, sendo na forma de material a granel, um componente de um subconjunto ou o subconjunto completo.

Certificado de Submissão (PSW): formulário padrão da indústria automotiva necessário para todos os produtos recentemente montados ou revisados, em que o fornecedor confirma que todas as inspeções e testes para a peça estão em conformidade com os requisitos da MANN.

Capacidades do processo: um indicador da faixa total de variação inerente em um processo estável. Pode ser determinada através de dados de tabelas de controle e verificada por meio de um histograma e outros cálculos usados para determinar a estabilidade do processo. Os cálculos Cp, Cpk, Pp e Ppk são referenciados no manual de controle estatístico AIAG.

Diagrama de fluxo de processo: como mencionado nos manuais AIAG APQP e PAPP, também pode ser referido como um diagrama em que o fluxo de materiais através do processo é detalhado por meio de símbolos padronizados. É usado para enfatizar o impacto de fontes de variação em todo o processo, incluindo qualquer operação autônoma.

Processo de Aprovação da Peça de Produção (PAPP): como mencionado no manual AIAG PAPP é um conjunto pré-determinado de documentos, atividades e produtos de amostragem do fornecedor encaminhados a MANN para aprovação final para todos os materiais de produção, material a granel, bem como peças de reposição.

Peças de produção: Peças fabricadas através de ferramental definitivo, instrumentos, processos, materiais, ambiente, configurações como pressões e tempos de ciclo, etc.

Run at Rate (Avaliação da Capacidade): Verificação da capacidade de produção quando todo o ferramental de produção está no seu devido lugar e operando com capacidade máxima, usando todo o pessoal regular direto e indireto de produção e sistemas de suporte, conforme mencionado.

CEP (Controle Estatístico do Processo): Ferramentas estatísticas, como gráficos ou cartas de controle, para analisar um processo de modo a determinar se existem quaisquer causas especiais de variação, que fariam com que o processo se tornasse instável.

Fornecedor: referido neste manual como fornecedor da MANN, no mínimo, de um produto que deverá ser usado em um veículo, independentemente de ser uma peça, componente, sub-componente, subconjunto, materiais a granel ou prestador de serviço para aquele produto.

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4-Sistema de gestão da Qualidade

4.1 – Seleção de Fornecedores A seleção de novos fornecedores para MHBR (nacional e internacional) para produtos/serviços é de responsabilidade da área de Compras. Todos os fornecedores cujos produtos/serviços afetam requisitos do cliente, a menos que especificado de outra maneira pela MHBR, devem possuir certificação NBR ISO 9001 ou NBR ISO 9001 ou ISO/TS 16949.

Quando um novo fornecedor nacional é selecionado, a área de Compras informa a Qualidade de Fornecedores para realização da auditoria de processo.

No caso de novo fornecedor de serviços ambientais ou compradores de resíduos, a área de Compras informa área de Meio Ambiente para que realização da auditoria.

4.2 – Auditoria de Processo

4.2.1 -Novo Fornecedor

A Qualidade de fornecedores agenda e realiza auditoria de processo, conforme "Questionário de Avaliação de Fornecedores -Processo de Fabricação/Produto -VDA 6.3:1998" e caso a empresa não seja certificada ISO 14001, é enviado "Questionário de auto-avaliação SGA".

Para produtos novos fornecidos por fornecedores já aprovados e cadastrados pela MHBR, mas produzidos em planta diferente da aprovada, uma nova auditoria deverá ser realizada.

Após auditoria, a Qualidade de fornecedores emite relatório e envia cópias para área de Compras.

A classificação da avaliação pode ser:

A = 90 -100 % Plenamente Qualificado

A-B = 80 -< 90 % Qualificado

B = 60 -< 80 % Condicionalmente Qualificado

C = 0 -< 60 % Não Qualificado (Entrega de Amostras Iniciais bloqueadas)

Caso algum requisito da auditoria seja pontuado com nota zero, deve-se baixar a classificação da auditoria em um nível. (Ex.: de acordo com o pontos obtidos na auditoria o fornecedor foi classificado como “A”, porém se houver alguma nota zero, a classificação será “B”). Caso a empresa seja aprovada na Avaliação, ou seja, o resultado seja ≥60% a empresa candidata, deve encaminhar ao comprador da MHBR todos os documentos e certificados solicitados para realização do cadastro na MHBR. Em caso de não conformidades/oportunidades de melhorias observadas nas auditorias, um plano de ação deverá ser estabelecido. A Qualidade de Fornecedores/Meio Ambiente é responsável pelo acompanhamento das ações corretivas, verificação das evidências junto ao fornecedor. Caso seja constatado que o fornecedor não tomou as devidas providências, o mesmo será chamado para uma reunião na MHBR.

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4.2.2 – Fornecedor cadastrado

As auditorias são realizadas conforme cronograma anual e agendadas com antecedência pela área da Qualidade de Fornecedores. As auditorias de fornecedores existentes são realizadas pela área da Qualidade de Fornecedores conforme "Questionário de Avaliação de Fornecedores -Processo de Fabricação/Produto -VDA 6.3 . Durante a auditoria as não-conformidades encontradas são devidamente notificadas ao fornecedor e registradas no questionário de avaliação. Após a avaliação os auditores preparam o relatório final e em conjunto com o representante do fornecedor analisam os resultados obtidos.

Em caso de não conformidades/oportunidades de melhorias observadas nas auditorias, um plano de ação deverá ser estabelecido.

4.3 – Controle de Alteração Será adotado o critério descrito no Manual de PPAP 4°edição. Todas as solicitações de alterações devem ser inicialmente comunicadas ao Departamento de Compras. Essas Alterações incluem: • Modificação dos Materiais • Modificação de ferramentas, matrizes, moldes, modelos que influenciam na integridade do produto final • Modificação ou reorganização de ferramental ou equipamento que contemple modificação e/ou reconstrução de ferramenta ou máquina; incrementar capacidade ou desempenho ou reorganização de seqüência do fluxo produto/processo. • Ferramental ou equipamento transferido entre plantas/ prédios • Produção após o produto estar durante 12 meses sem produção • Alterações em fornecedores ou alterações em produto ou processo relacionado a componentes • Alterações no método de ensaio/inspeção Modificação da seqüência de processos • Modificação dos métodos de envio e da embalagem

Para essas alterações deve ser resubmitido o PPAP e o material deve ser acompanhado de etiqueta de identificação (RQ-337). O Fornecedor não está autorizado a adquirir peças compradas de diferentes fornecedores após terem sido aprovadas as amostras iniciais. O Fornecedor tem a obrigação de obter aprovação por escrito da MHBR antes da mudança de fornecedores. Se o Fornecedor empregar fornecedores sem obter primeiramente autorização por escrito da MHBR ou implementar uma modificação que não foi aprovada, esta terá o direito de rescindir o respectivo contrato a qualquer momento dentro de um período de seis meses após tomar ciência da mudança (rescisão por justa causa). O Fornecedor deve assumir quaisquer custos que a MHBR deva pagar devido à decisão do Fornecedor de mudar de fornecedor sem aprovação da MHBR. De qualquer forma, com isso não ficam excluídas outras reivindicações legais.

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4.4 – Retenção de Registros

Tempo de retenção:

a) Vida da peça + 15 anos calendário: submissão de peças, registros de ferramentais, ordens de compra, emendas de contrato, cartas de controle, resultados de testes funcionais, registros de performance; b) 3 anos: relatórios de auditorias Internas da Qualidade e atas de reunião de análise crítica do Sistema de Gestão.

Essa exigência não substitui nenhum regulamento governamental.

4.5 – Planejamento da Realização do Produto

A metodologia deve ser baseada na última edição do manual de APQP – Planejamento Avançado da Qualidade do Produto.

4.6 – Confidencialidade

O Fornecedor deve garantir a confidencialidade dos produtos e projetos contratados (desenvolvimento e fornecimento).

4.7 – Características Especiais

As simbologias de características especiais estão indicadas abaixo: A ausência destas características nas especificações fornecidas pela MHBR não isenta os fornecedores das responsabilidades pelos produtos fornecidos.

SÍMBOLO DESCRIÇÃO REQUISITOS BÁSICOS

Q + Característica importante Estudos MSA e CEP

Q - Característica secundária Estudos MSA e CEP

QD Características de Segurança e Regulamentação

Estudos MSA e CEP, identificação no posto de trabalho e treinamento dos

operadores.

Identificação

Capabilidade a curto prazo

Capabilidade preliminar do processo

Capabilidade a longo prazo

Abreviatura cmk ppk cpk

Valor > 1.67 > 1.67 > 1.33

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4.8 – Projeto e Desenvolvimento

A MHBR reconhece os manuais de APQP como referência no desenvolvimento de novos produtos.

Na elaboração do FMEA, deverão ser adotados os critérios definidos no Manual de FMEA 4ª edição para determinar a priorização por ações e as tomadas de ação.

Porém quando o critério no requisito específico de Cliente for diferente do adotado pelos Manuais, os Analistas da Qualidade de Desenvolvimento dos fornecedores devem informar qual o critério a ser adotado.

Requisitos específicos do produto devem ser acordados com representantes da Qualidade da MHBR.

No início do um novo desenvolvimento também poderão ser acordadas utilização de formulários específicos de clientes MHBR para atendimento de Requisitos Específicos.

4.9 -Processo de Aprovação de Produto

O objetivo do Processo de Aprovação da Peça de Produção (PAPP) é determinar se os requisitos da especificação de engenharia da MHBR são corretamente compreendidos pelo fornecedor e se o processo desenvolvido para um componente / produto específico possui o potencial para produzir o componente / produto consistentemente na taxa de produção mencionada.

É responsabilidade do fornecedor estar em conformidade com a norma AIAG para o PAPP que estabelece os requisitos mínimos para os fornecedores da MHBR.

Para envio do PPAP são requeridos 18 tipos diferente de documentos os quais estão relacionados na tabela abaixo:

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OBS: O Nível de Submissão está relacionado aos documentos que devem ser apresentados para a MHBR. Porém toda a documentação contida na tabela DEVE estar disponível independente do nível de submissão.

Exemplo:

No Nível de Submissão 1, o fornecedor deve submeter para MHBR apenas o Relatório de Aprovação de Aparência (RAA) e Certificado de Submissão de Peças (PSW), porém todos os demais documentos devem estar retidos no Fornecedor e devem estar disponíveis a MHBR sempre que solicitado.

Todo produto novo entregue para MHBR, deverá ser acompanhado do PPAP 4ª edição e identificado com etiqueta de amostras (RQ-337).

Porém quando o critério no requisito específico de Cliente for diferente do adotado pelos Manuais, os Analistas da Qualidade de Desenvolvimento dos Fornecedores e/ou Comprador devem informar qual o critério a ser adotado e orientar os fornecedores quanto ao preenchimento. Será exigido nível 3 de submissão da documentação, exceções deverão ser previamente negociadas com a área de Compras. Os componentes fornecidos à MHBR deverão estar de acordo com: • Diretiva Européia -22000/53/EC de 18 de Setembro de 2000 e; • Anexo II da Diretiva de 20 de Setembro de 2005.

O cadastro de IMDS (Internnational Material Data System) deverá ser realizado e o número de ID (Identificação) deveráá constar na capa do PAPP.

O cadastro é realizado atraavés do site http://www.mdsystem.com e submetido à aprovação pelo ID n.º 1126.

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5 – Fontes aprovadas pelo cliente

Quando especificado em desenho, contrato ou requisito declarado, o fornecedor deve utilizar subfornecedores designados pela MHBR.

6 – Desempenho de Fornecedores

O acompanhamento do desempenho dos fornecedores nacionais de materiais produtivos é feito mensalmente através do Índice de Performance de Fornecedores Mann (IPFM).

O IPFM é composto por:

IPQ – Índice de Performance de Qualidade;

IPC – Índice de Performance de Compras;

IPL – Índice de Performance de Logística;

IPD – Índice de Performance de Desenvolvimento e Inovação

Classificação do IPFM:

O fornecedor que tiver a pontuação abaixo da nota mínima entra em escalonamento.

Cada Índice vale 100 pontos, e a nota final do IPFM será calculada com base nos seguintes critérios:

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Cada Índice vale 100 pontos, e a nota final do IPFM será calculada com base nos seguintes critérios:

� Índices com nota acima de 70, o IPFM será a média dos quatro índices: � IPD,IPC,IPL ou IPQ <70 = média

� Índices com nota abaixo de 70, a menor nota será considerada como IPFM: � IPD,IPC,IPL ou IPQ <70 = menor nota

� Fornecedor não avaliado no IPD, esse índice não será considerado no

cálculo do IPFM. Período de Apuração: outubro de 2011 a setembro de 2012. 6.1 – Conceito

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• IPC – ÍNDICE DE PERFORMANCE DE COMPRAS

IPC – Índice de Performance de Compras

Quesito Nota

CCoonntt rraattooss

Contrato de Fornecimento atualizado = 25 pontos

0 a 25

Contrato de Fornecimento não atualizado = 0 ponto

FFlleexxiibbii ll iiddaaddee

Apresentação de Breakdown = 25 pontos

0 a 25

Sem apresentação do Breakdown = 0 ponto

PPrraazzoo ddee PPaaggaammeennttoo

Maior ou igual a 44 dias = 25 pontos

0 a 25 Entre 30 e 43 dias = 15 pontos

Abaixo de 29 dias = 0 ponto

VVeelloocciiddaaddee

Cotações nos prazos negociados = 15 pontos

0 a 15

Cotações fora dos prazos = 0 ponto

DDooccuummeennttooss

Formulário de cotação completo = 10 pontos

0 a 10

Formulário de cotação incompleto = 0 ponto

PPrrooaatt iivviiddaaddee

Sugestões para Melhoria de processos/ produtividade / inovação = +10 pontos

+10

Apresentaçã o final no programa Participação Ativa = +10pontos

CCoommppeett ii tt iivviiddaaddee

Reduções de preços = +25pontos

-25 a +25 Manutenção de preços = 0 ponto

Aumento de preços = -25 pontos

IPC Total 0 a 100

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• IPQ- Índice de Performance de Qualidade OBJETIVO >75

IPQ – Índice de Performance de Qualidade

Quesito Nota

PPPPMM

PPM 0 = 50 pontos

00 aa 5500 PPM < 36 = 45 pontos

PPM > 36 = 0 ponto

RReett rraabbaallhhoo

0 retrabalho = 20 pontos

00 aa 2200 1 retrabalho = 10 pontos

>1 retrabalho = 0 ponto

CCoommpprroommeett iimmeennttoo -- respostas a planos de ação (RACP-F, auditorias, IPQ)

dentro do prazo = 20 pontos 00 aa 2200

fora do prazo = 0 ponto

SSiisstteemmaass ddee QQuuaall iiddaaddee

possui ISO/TS 16949 e ISO 14001 = 10 pontos

00 aa 1100 possui ISO 9001:2000 ou ISO/TS 16949 = 7 pontos

não possui certificação = 0 ponto

CCoonnff iiaabbii ll iiddaaddee ddee PPAAPPPP PAPP’s e amostras não atendem aos requisitos --1100

QQuuaall iiddaaddee nnoo CCll iieennttee cliente afetado (sem demérito p/ MHBR) = -50 pontos

--5500 aa --110000 cliente afetado (com demérito e custo p/ MHBR) = -1 00 pontos

IPQ Total 0 a 100

• IPL – ÍNDICE DE PERFORMANCE DE LOGÍSTICA

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• IPD – ÍNDICE DE PPERFORMANCE DE DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

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Os fornecedores serão avaliados separadamente por cada unidade, sendo elas:

� MHBR Indaiatuba � MHBR Manaus � MHBR Contagem

6.2 – Sistema de Escalonamento de Fornecedores

O objetivo desta atividade é proporcionar pontuações mais justas aa fornecedores que estiverem dentro da meta do PPM, intensificar o foco nas respostas de RPS e cartas de IPQ, consequentemente na definição das causas raízes e melhor distribuição e impacto das pontuações referentes a certificações.

Mensalmente é enviada para fornecedor a carta do IPQ (RQ-254) contendo as pontuações para cada quesito avaliado no IPQ.

O sistema de escalonamento é composto de seis etapas:

1º Passo -Fornecedor há um mês com IPQ < 75

• Elaboração de um plano de ação para carta do IPQ • Abertura e análise de RPS na planta do fornecedor

2º Passo -Fornecedor háá dois meses consecutivos co m IPQ < 75

• Reunião no fornecedor com a Gestão da Qualidade MHBR, para revisão do plano enviado no primeiro passo • Plano de controle agressivo no fornecedor, com o aumento da freqüência de inspeção no recebimento, processo e expedição • Revisão de todas as RPS’s no fornecedor com a participação do AQF da MHBR

3º Passo -Fornecedor há três meses consecutivos com IPQ < 75 • Recomendação para que o fornecedor não participe de novos desenvolvimentos • Definição de embarque controlado "1" (na planta do fornecedor), com pareto de defeitos para produtos críticos • Realizar Kaizen Qualidade no fornecedor • Reunião com a alta direção do fornecedor e Comitê Executivo MHBR (Presidência, Diretoria Industrial, Gerência da Qualidade, Supervisão Qualidade de Fornecedores, AQF e Compras) para apresentação de um plano de ação sistêmico e robusto. • Definição de um assistente técnico para os produtos MHBR • Acompanhamento semanal do plano de ação para os defeitos apontados no pareto . Caso haja necessidade de desenvolver itens novos com fornecedor em escalonamento nível 3, deverá haver aprovação do Comitê Executivo e um plano de ação deverá ser estabelecido para evitar problemas de qualidade na MHBR e clientes.

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4º Passo -Fornecedor há quatro meses consecutivos c om IPQ < 75

• Definição do embarque controlado "2" (Recebimento MHBR) por empresa terceira • Revisão (no fornecedor) do plano de ação baseado nos defeitos apontados no pareto do embarque controlado "1".

5º Passo -Fornecedor há seis meses consecutivos com IPQ < 75

. • Revisão das ações do Kaizen Qualidade pelo AQF MHBR

. • Elaboração, pelo AQF MHBR, de um plano de ação emergencial para fornecimento seguro . • Reunião do Comitê Executivo da MHBR no fornecedor 6º Passo -Fornecedor há sete meses consecutivos com IPQ < 75

. • Encaminhar solicitação de substituição do fornecedor ao Comitê Executivo MHBR

. • Tratativa diferenciada dos indicadores do fornecedor Caso haja necessidade de manter fornecedor em escalonamento nível 6 no quadro de fornecedores MHBR, deverá haver aprovação do Comitê Executivo e um plano de ação deverá ser estabelecido para evitar problemas de qualidade na MHBR e clientes.

6.3 – Avaliação e monitoramento de Fornecedores Amb ientais

Anualmente é realizada auditoria nos fornecedores ambientais responsáveis pela destinação e tratamento dos resíduos gerados pela MHBR. A responsabilidade pelas auditorias é da área de Meio Ambiente. É utilizado o questionário “Avaliação dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiental” e o resultado deverá ser ≥60%.

Caso o resultado da auditoria seja < 60%, um plano de ação é estabelecido e acompanhado pela área de Meio Ambiente.

7 – Propriedade do Cliente

O fornecedor deve identificar, verificar, proteger e salvaguardar toda propriedade da MHBR fornecida para uso ou incorporação ao produto.

Caso ocorra perda, dano ou demonstre não conformidade para o uso, o fornecedor deve registrar e informar a MHBR. Isto inclui também propriedade intelectual; embalagem retornável; equipamento e ferramental de inspeção ensaios e produção.

8 – Laboratórios Externos

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Os laboratórios de ensaios / calibração utilizados devem ser certificados conforme ISO/IEC 17025 através de avaliações de 3ª parte, ou auditoria de 2ª parte, quando necessário.

9 – Inspeção de Lay Out e Ensaios

As inspeções de layout devem ser executadas anualmente após a aprovação do produto, isto inclui análise dimensional, material e funcional de todos os produtos fornecidos conforme especificados nos planos de controle.

9 – Não conformidade do produto / Ação Corretiva As ações corretivas geradas por uma reclamação da MHBR devem ser enviadas no prazo conforme descrito abaixo: • Ações de contenção, disponibilizar peças conforme em até 24 horas. • Submeter a MHBR em 5 dias úteis, as ações de contenção realizadas e as ações corretivas planejadas, em formulário RPS. • 30 dias ações corretivas implementadas e relatório RPS respondido. Atrasos comprometeram a nota do IPQ do fornecedor.

10 – Embarque Controlado Nível 1 e 2 (CSL 1, CSL 2)

Se houver sérios desvios de qualidade ou de fornecimento de serviços acordados, os

objetivos originais devem ser alcançados através de um procedimento de Embarque

Controlado.

Embarque controlado é um requisito que a MHBR pode exigir dos Fornecedores, no qual o Fornecedor deve conduzir verificações adicionais para segregar produtos com defeito, uma vez que a causa atual de falha ainda tenha sido eficazmente identificada dentro daquele período.

Há dois níveis de embarque controlado:

Nível 1 (CSL1)

Processamentos do Nível 1 incluem: • Repetição de reclamações • Se a MHBR considerar uma falha que representa um risco significativo à MHBR ou aos seus clientes • Falha em campo • Dados do Fornecedor interno/externo O Fornecedor deve desenvolver um processo de verificação nas suas dependências que tenha capacidade de assegurar que nenhum produto com defeito é fornecido à MHBR.

Nível 2 (CSL2)

Processamentos do Nível 2 incluem: • Desvios de status do nível 1

• Novas informações com relação ao processamento CSL1

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Nível 2 compreende de todos os requisitos do Nível 1 bem como testes adicionais conduzidos

pela MHBR ou de um terceiro atuando em seu interesse. Quaisquer terceiros autorizados pelo Fornecedor devem primeiramente ser aprovados pela MHBR.

A MHBR decidirá se essas verificações adicionais devem ser conduzidos no Fornecedor ou em outro local apropriado para esta finalidade.

Pessoas autorizadas pela MHBR ou clientes da MHBR podem visitar a planta, a fim de observar como as verificações estão sendo conduzidas. Se as medidas no Nível 2 se provarem ineficazes, a MHBR poderá solicitar que outras medidas sejam implementadas.

A MHBR pode exigir que, a partir do Nível 2, o Fornecedor informe sua empresa de certificação da ISO TS/16949 sobre o status atual.

10.1 – Conclusão do Embarque Controlado Nível 1 e 2

Os seguintes critérios devem ser cumpridos para concluir a embarque controlado do Nível 1/ Nível 2:

. • Dados de 20 dias úteis indicando que as medidas foram implementadas eficazmente. Esses 20 dias se referem ao período após as medidas corretivas terem sido implementadas. . • Documentação mostrando que a causa atual da falha foi identificada e que as medias corretivas tenham sido implementadas eficazmente. . • Documentos relevantes foram revisados e atualizados (FMEA, plano de teste, fluxograma do processo, documentos do processo, instruções aos empregados etc). . • Sejam disponibilizados dados estatísticos relevantes. . • Todos os requisitos adicionais da MHBR tenham sido cumpridos. . • Todas as medidas do plano de ação tenham sido concluídas . • Os testes de eficácia tenham sido aprovados pela MHBR, ou por um cliente da MHBR. O Fornecedor assumirá todos os custos resultantes do processo de embarque controlado.