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MANUAL DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso
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Reprovação
Data de
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00 Edição Inicial 19/11/2019 19/11/2022
Manual de Gerenciamento de Projetos
Escritório Diretivo de Projetos Especiais SESP-MT
Código do Documento: MG 001
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Sumário
Apresentação .............................................................................................................................. 4 1. Base Conceitual.................................................................................................................. 5
1.1 Projeto ............................................................................................................... 5
1.2 Processo ........................................................................................................... 5
1.3 Glossário ........................................................................................................... 6 2. Abrangência ........................................................................................................................... 8
2.1. Controle do Manual de Gerenciamento de Projetos......................................... 8 2.2 Atualização do Manual ...................................................................................... 8
3. Escopo .................................................................................................................................... 9
4. Estruturação e Competências ................................................................................................. 9 4.1 Estrutura Organizacional e o Gerenciamento de Projetos ................................................... 9
4.2. Responsabilidade da Direção ............................................................................................ 10 5. Metodologia de Gerenciamento de Projetos .................................................................... 13 5.1 Implementação da Metodologia de Gerenciamento de Projetos ........................................ 14
5.2. Responsabilidade e Autoridade ......................................................................................... 16 5.3 Recursos ............................................................................................................................. 16
5.4 Reuniões de Monitoramento e Avaliação de Projetos ....................................................... 16 6. Interação dos Processos do Gerenciamento de Projetos ...................................................... 17
7. Plano de Gerenciamento do Projeto ................................................................................. 19 8. As áreas de conhecimento e os grupos de processos do gerenciamento de projetos: ...... 21 9. Grupo de Processos: Seleção - Aprovação da Demanda de Projetos ............................. 22 10. Grupo de Processos: Iniciação - Propostas de Projetos ............................................. 23
11. Grupo de Processos: Planejamento de Projetos ........................................................... 29 12. Grupo Processos: Execução de Projetos ............................................................................ 37 12. Grupo Processos: Controle........................................................................................... 39 13. Grupo Processos: Encerramento do Projeto ................................................................. 41
Lista de Figura
Figura 1 Sistema - Metodologia de Gerenciamento de Projetos ............................... 14 Figura 2 Atuação do Escritório de Projetos nos grupos de processos da carteira da SESP/MT .................................................................................................................. 18 Figura 3 Grupo de interação entre processos de gerenciamento de projetos .......... 19 Figura 4 Fluxo dos projetos ...................................................................................... 20
Figura 5 Mapeamento do processo de Aprovação /Reprovação da Proposta Projeto .................................................................................................................................. 25 Figura 6. Áreas de conhecimento ............................................................................. 30
Figura 7 EAP do Projeto .......................................................................................... 32
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Lista de tabelas
Tabela 1 Obter a autorização do projeto ................................................................... 22 Tabela 2 Obter a autorização do Projeto ................................................................... 24 Tabela 3 EAP ............................................................................................................ 31 Tabela 4 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento do cronograma do projeto .............................................................................................. 33
Tabela 5 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos custos do projeto .................................................................................................................. 33
Tabela 6 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento do prazo. 34 Tabela 7 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos riscos .................................................................................................................................. 34 Tabela 8 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos recursos..................................................................................................................... 35 Tabela 9 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos riscos - respostas ................................................................................................................... 35 Tabela 10 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento das aquisições ................................................................................................................. 36
Tabela 11 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos riscos - resposta .................................................................................................................. 36
Tabela 12 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da aquisição e qualidade ................................................................................................ 38
Tabela 13 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da comunicação ............................................................................................................. 38
Tabela 14 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da comunicação - aquisições ......................................................................................... 39
Tabela 15 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento do tempo - qualidade ................................................................................................................... 40 Tabela 16 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos custos (controle) ................................................................................................................... 40 Tabela 17 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento das aquisições (administrar) ............................................................................................ 41 Tabela 18 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da integração (encerramento) ........................................................................................ 42
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Apresentação
O Manual de Gerenciamento de Projetos da SESP-MT define o Sistema de
Gestão de Projetos empregado na Segurança Pública de Mato Grosso. Os conceitos
e procedimentos nele contidos são conhecidos, aceitos e praticados por todos os
colaboradores que exercem atividades que influem diretamente no Gerenciamento de
Projetos e nos Serviços de Suporte para a execução dos projetos da Carteira de
Projetos e dos Programas da Segurança Pública de Mato Grosso.
Este Manual destina-se à melhoria da boa gestão em projetos e à
implementação de meios para melhorar o desempenho da estratégia organizacional,
baseados nas boas práticas em gerenciamento de projetos.
As boas práticas de gerenciamento em projetos estabelecidas neste
manual constituem a base para o Sistema de Gestão de Gerenciamento da Secretaria
de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, pois é uma das ferramentas para
atender às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional.
ALEXANDRE BUSTAMANTE DOS SANTOS
Secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso
(Assinado no Documento Original)
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1. Base Conceitual 1.1 Projeto
De acordo com o Guia PMBOK “um projeto é um esforço temporário no sentido
de que tem um início e fim definidos no tempo, e, por isso, um escopo e recursos
definidos. Assim, o esforço temporário empregado, na maioria dos projetos tem o
objetivo de criar um resultado duradouro”.
Um projeto é algo novo no sentido de que não se trata de uma atividade de
rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo em
particular. Desta forma, um projeto pode incluir uma equipe de pessoas de diferentes
organizações e de diferentes esferas administrativas, envolvendo munícipios,
estados, união, iniciativa privada entre outros.
1.2 Processo
Segundo o Guia PMBOK, processo é definido como “um conjunto de atividades
ou comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais
resultados que poderão conduzir a finalização do processo ou a outro processo”.
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1.3 Glossário
1. Área de aquisições/apoio logístico – setores da SESP ou de suas Unidades responsáveis pelos processos de aquisições e apoio logístico, em especial a padronização, especificação e elaboração de termos de referência de aquisição de bens e serviços e pesquisa mercadológica de preços.
2. Autor de projeto - pessoa que tem a ideia de uma ação ou conjunto de ações
para resolver um problema ou aproveitar uma oportunidade e propõe sua implementação através de um projeto.
3. Concedente – órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou
indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio.
4. Contrapartida – Valor do recurso do projeto a ser aplicado pelo proponente.
5. Convenente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta,
de qualquer esfera de governo, bem como de entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio.
6. Convênio - acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos
financeiros de dotações consignadas nos orçamentos fiscal e da seguridade social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
7. Documento de projeto – documento completo do projeto, conforme o modelo
da concedente, contendo todos os elementos de identificação dos participantes, objeto, justificativa, objetivos, descrição detalhada das ações, metas, estratégia de implementação, resultados esperados, forma de mensuração dos resultados, detalhamento dos bens e serviços, dos custos, cronogramas de execução e de desembolso dos recursos, monitoramento e avaliação do projeto.
8. Etapa ou fase - divisão existente na execução de uma meta.
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9. Interveniente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta
de qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio.
10. Meta - parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho.
11. Objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse ou termo de
cooperação, observados o programa de trabalho e as suas finalidades.
12. Padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou contratos de repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante, especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo.
13. Plano de Trabalho – formulário padronizado pelo concedente ou proponente
que contém as informações necessárias para a execução de convênio com a União.
14. Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível
de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a definição dos métodos e do prazo de execução.
15. Proponente - órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos
credenciada que manifeste, por meio de proposta de trabalho, interesse em firmar instrumento de cooperação para execução de determinado objeto;
16. Proposta de projeto – documento-base do projeto, elaborado pela Unidade
Setorial de Projetos em conjunto com o Autor do Projeto, contendo elementos mínimos de identificação, justificativa, detalhamento das ações, resultados, prazos e custos.
17. SICONV – Sistema Informatizado de Gestão de Convênios da União com
acesso disponível para qualquer cidadão através da internet – www.convenios.gov.br.
18. Termo de referência - documento apresentado quando o objeto do convênio,
contrato de repasse ou termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado,
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considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos e o prazo de execução do objeto.
2. Abrangência
Os requisitos constantes neste manual são extensivos aos projetos que
compõem a Carteira de Projetos da Secretaria de Estado de Segurança Pública de
Mato Grosso.
2.1. Controle do Manual de Gerenciamento de Projetos
O Manual de Gerenciamento está disponível a todos os colaboradores que
contribuem com a gestão de projetos, direta ou indiretamente, no site:
www.segurança.mt.gov.br. A atualização deste manual é automática e qualquer cópia
é considerada não controlada.
Entende-se por cópia não controlada a cópia física do Manual, distribuída
às partes interessadas. Estas cópias servem apenas como material de informação e
orientação sobre o assunto.
A responsabilidade por essa disponibilização cabe ao Escritório Diretivo de
Projetos Especiais.
2.2 Atualização do Manual
Qualquer revisão do Manual de Gerenciamento de Projetos deve ser
elaborada pelo Escritório Diretivo de Projetos Especiais, analisada criticamente e
aprovada pelo Comitê de Gestão de Projetos
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3. Escopo
O Manual de Gerenciamento de Projetos da SESP tem como escopo:
“Boas práticas em Seleção e Gerenciamento de projetos e Gerenciamento da Carteira
de Projetos, alinhando a Estratégia Organizacional aos Instrumentos de
Planejamento, bem como fornecer subsídios para a Avaliação Estratégica”.
A SESP-MT adotou o Manual de Gerenciamento de Projetos para:
Alinhar a estratégia organizacional aos sistemas de gerenciamento;
Estabelecer prioridades;
Melhorar a aplicação dos recursos públicos;
Prestar serviço público de forma eficiente e eficaz.
Neste manual serão utilizados os processos de Concepção/Seleção,
Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle, Encerramento.
Notas:
1- O Escritório Diretivo de Projetos Especiais da SESP fornecerá subsídios para
as reuniões de avaliações estratégica e de projetos, por meio de indicadores
de gestão dos projetos aprovados.
4. Estruturação e Competências
4.1 Estrutura Organizacional e o Gerenciamento de Projetos
A execução de projetos não depende apenas da maturidade da instituição,
mas, também da cultura e estilo da estrutura organizacional. Sendo fatores
influenciadores da execução dos trabalhos, valores, normas, expectativas, visão de
relações de autoridade, políticas, procedimentos, ética, horas de trabalho, entre
outros.
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O gerente de projetos deverá ter habilidades para perceber os fatores que
impactam o projeto e trabalhar com todas estas variáveis para o sucesso do projeto.
Respeitando a estrutura organizacional da SESP/MT e das instituições de
segurança pública a ela vinculadas, foi necessária uma customização técnica das
boas práticas de gerenciamento, acrescentando a estratégia da área do negócio, com
o objetivo do projeto, baseada em modelos e em padrões aceitos e definidos na
Instrução Normativa – IN 05/2019 e neste manual.
4.2. Responsabilidade da Direção
Todos os projetos a serem executados na SESP/MT e instituições
vinculadas deverão ser aprovados pelo Comitê de Gestão de Projetos, assim como
as aquisições e contratações decorrentes deverão obedecer aos requisitos das
legislações pertinentes.
4.3. Competência do Escritório Diretivo de Projetos Especiais
Escritório de Projetos é a unidade que auxilia a coordenação e suporte ao
gerenciamento de projetos e a gestão da carteira de projetos. Para tanto, o escritório
atua como interface entre os gerentes de projetos e a administração, promove a
utilização da metodologia de gerenciamento de projetos e possibilita a implementação
da estratégia por meio de uma linguagem padronizada, com as seguintes
competências:
a. Assessorar a alta administração na definição, elaboração e execução dos
projetos estratégicos da SESP/MT;
b. Prestar consultoria interna na área de gestão de projetos;
c. Padronizar e regulamentar a gestão de projetos na SESP/MT;
d. Elaborar, editar e atualizar o Manual de Elaboração de Projetos da
SESP/MT;
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e. Promover a melhoria contínua da gestão de projetos;
f. Promover capacitação em gestão de portfólio de projetos e de gestão de
projetos;
g. Promover a gestão do conhecimento em gerenciamento de projetos;
h. Contribuir para o aumento da satisfação dos clientes por meio da melhoria
da qualidade dos serviços entregues;
i. Monitorar a carteira de projetos estratégicos da SESP/MT;
j. Consolidar e publicar informações sobre o desempenho dos projetos;
k. Participar de reuniões da alta administração com os gerentes de projetos e
demais partes envolvidas;
l. Acompanhar o andamento dos projetos e as requisições de mudanças;
m. Participar das avaliações de desempenho de projetos;
n. Manter atualizada a metodologia utilizada pela SESP/MT;
o. Orientar na escolha de ferramentas e atualização dos sistemas corporativos
que sejam impactados com a gestão de projeto;
p. Identificar especialistas em gestão de projetos;
q. Apoiar a realização dos eventos de capacitação em gestão de projetos;
r. Organizar, coordenar e atualizar repositório de lições aprendidas e de
melhores práticas de gerenciamento de projetos na SESP/MT;
s. Estabelecer meios de registro e disseminação de informações históricas de
outros projetos;
t. Gerenciar e adotar medidas para manter atualizadas as bases de
informação sobre projetos;
u. Realizar intercâmbio e benchmarking com organizações privadas e públicas
de sucesso na área de gestão de projeto.
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4.4. Competências do Gerente do Projeto
a. Negociar com os clientes e demais partes envolvidas no projeto;
b. Elaborar os documentos do projeto sob orientação do escritório de projetos;
c. Elaborar e manter atualizado um plano de ação para os projetos
considerados estratégicos;
d. Definir os recursos materiais e humanos e os treinamentos necessários para
a realização do projeto;
e. Negociar a cessão de servidores para compor a equipe do projeto;
f. Negociar prazos e ações conjuntas com outras unidades intervenientes
(interfaces);
g. Prever aquisições, atestar compras e prestação de serviços de acordo com
as especificações negociadas e a legislação pertinente, e tomar as
providências necessárias, observando o trâmite administrativo;
h. Prever treinamentos necessários à implementação dos projetos, bem como
solicitá-los previamente à área de gestão de pessoas;
i. Identificar os riscos envolvidos nos projetos e mantê-los sob controle;
j. Elaborar e implementar plano de comunicação do projeto;
k. Controlar e avaliar o desenvolvimento dos trabalhos, adotando metodologia
e ferramentas próprias para gestão de projetos, tendo como referência este
manual e as orientações repassadas pela equipe de acompanhamento de
projetos;
l. Tomar providências corretivas e, caso seja necessário, ajustar o plano do
projeto negociando com clientes e fornecedores envolvidos;
m. Informar o desempenho, bem como as ações executadas e as novas ações
planejadas, atualizando o andamento do projeto, conforme orientação do
escritório de projetos;
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n. Gerenciar os projetos estratégicos sob sua responsabilidade, garantindo o
cumprimento dos prazos estabelecidos e demais restrições do projeto;
o. Encerrar o projeto, elaborando relatório e documentando os procedimentos
relativos à gestão do projeto, visando à definição de padrões ou melhorias
para trabalhos futuros;
p. Entregar diretamente ao titular da unidade interessada os produtos do
projeto;
q. Realizar a divulgação do projeto, de seus produtos e resultados;
r. Participar dos treinamentos específicos oferecidos aos gerentes de
projetos;
s. Observar a metodologia de gestão de projetos definida neste manual.
4.5. Competências das Equipes dos Projetos
a. Auxiliar o planejamento das atividades, quando solicitado;
b. Executar e se responsabilizar pelas tarefas designadas;
c. Realizar suas tarefas de acordo com o plano do projeto no prazo fixado.
5. Metodologia de Gerenciamento de Projetos
Na fase inicial da implantação da metodologia, a estratégia consistirá em
conciliar os aspectos importantes das unidades de segurança pública e depois no
alinhamento com o formato customizado e sincronizado da base tecnológica existente
aos processos rotineiros e procedimentos institucional, respeitando o nível de
influência entre ambos, metodologia e ativos organizacionais.
Para assegurar que a política de gestão de projetos seja garantida, os
gerentes dos diversos projetos participarão da análise crítica da alta direção quando
os indicadores e objetivos serão discutidos, definidos e avaliados, assim como serão
abordados outros assuntos que tenham como objetivo os Projetos da SESP/MT.
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Figura 1 Sistema - Metodologia de Gerenciamento de Projetos
5.1 Implementação da Metodologia de Gerenciamento de Projetos
A metodologia de Gerenciamento de Projetos estabelecida neste manual
deve ser adotada pela SESP/MT e suas unidades: Polícia Militar – PM, Polícia
Judiciária Civil - PJC, Corpo de Bombeiros Militar – CBM e Perícia Oficial de
Identificação Técnica – POLITEC, Sistema Socioeducativo, Sistema Penitenciário e
Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN.
Os projetos especiais a serem executados no âmbito da Secretaria de
Estado de Segurança Pública, suas unidades descentralizadas e desconcentradas
deverão seguir a metodologia deste manual.
Os gerentes de cada projeto devem assegurar que a Metodologia de
Gerenciamento de Projetos seja compreendida, implementada e mantida por toda a
equipe do projeto.
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5.1.2 Benefícios a serem alcançados com a aplicação da metodologia:
a. Priorização dos projetos e alinhamento com a estratégia organizacional;
b. Padronização e integração dos processos e projetos;
c. Carteira de projetos e resultados alinhados a estratégia estadual e
nacional
d. Inserção da carteira de projetos da SESP/MT nos instrumentos de
planejamento: PESP, PPA e PTA;
e. Processos de controle e melhoria contínua;
f. Plano anual de aquisições e contratações da SESP/MT;
g. Nivelamento do grau de maturidade dos gerentes e equipes dos projetos
como um todo;
h. Base histórica de dados. Os projetos da SES/MT serão inseridos na
ferramenta corporativa MTI/PPM - disponibilizada no endereço eletrônico
http://governancati.mt.gov.br/niku/nu#action:homeActionId de gerenciamento
digital de forma que os riscos de retrabalhos e execução de projetos com o
mesmo objetivo sejam eliminados.
A metodologia é flexível, traz no seu arcabouço a política institucional, a
padronização dos procedimentos, as competências e as atribuições dos envolvidos
nos projetos, o estabelecimento de uma linguagem comum, que permite a adequação
dos processos de gerenciamento à realidade das instituições e que poderão ser
readequadas nos períodos de revisão, preservando a relação estreita e direta com o
grau de maturidade e do negócio da SESP/MT.
O sucesso dos resultados a serem atingidos pela Gestão de Projetos não
depende só do estabelecimento da metodologia, como também do engajamento de
todas as partes envolvidas nos projetos e na utilização da forma criteriosa definida
para os processos.
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As demandas existentes e os processos devem ser monitorados
constantemente para certificação da utilização da metodologia que irá disciplinar e
orientar, agindo como um vetor para o alcance dos resultados almejados.
Haverá um processo de atualização constante, de acordo com o avanço do
grau de maturidade em gerenciamento de projeto, que é feita através do relatório
analítico bimestral elaborado pelos gerentes de projetos e suas equipes, e o ciclo de
vida dos projetos.
O Escritório de projetos realizará capacitações relacionadas as áreas de
conhecimento de gestão de projetos apresentadas definidas no Guia PMBOK, sendo
elas: escopo, custo, tempo, qualidade, recursos, comunicação, riscos, aquisições,
partes Interessadas e Integração.
5.2. Responsabilidade e Autoridade
A responsabilidade e autoridade da Gestão de Projetos da SESP/MT estão
estabelecidas na IN 05 de 13 de junho de 2019.
5.3 Recursos
Os recursos necessários à implementação e manutenção do sistema de
gestão de projetos ficarão sob responsabilidade do Escritório Diretivo de Projetos
Especiais para alocação e controle, após aprovação do Comitê de Gestão de Projetos.
.
5.4 Reuniões de Monitoramento e Avaliação de Projetos
O Comitê de Gestão de Projetos avaliará a performance dos projetos por
meio de reuniões bimestrais de acordo com cronograma divulgado pelo Escritório
Diretivo de Projetos Especiais, com a participação da equipe do escritório, assessores,
gerentes de projetos, com o objetivo de avaliar:
Resultados dos projetos;
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Situação dos marcos de entrega;
Pendências de análises críticas anteriores (ações de melhorias);
Mudanças que possam afetar o escopo dos projetos.
6. Interação dos Processos do Gerenciamento de Projetos
O Guia PMBOK define cinco grupos de processos necessários para o
gerenciamento de projetos:
1) Iniciação,
2) Planejamento
3) Execução
4) Monitoramento
5) Encerramento
Com o objetivo de alinhar a carteira de projetos à estratégia organizacional
e evitar duplicidades de projetos com o mesmo objetivo, o Escritório de Projetos da
SESP-MT atuará em mais um processo que será a seleção de projetos, tornando seis
grupos de processos:
1) Seleção
2) Iniciação
3) Planejamento
4) Execução
5) Monitoramento
6) Encerramento
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Figura 2 Atuação do Escritório de Projetos nos grupos de processos da carteira da SESP/MT
Os grupos de processos de gerenciamento se interagem e se sobrepõe em
diversas ocasiões e se repetem até que os critérios para a conclusão da fase sejam
cumpridos. A figura 3 ilustra esta situação, sendo estes grupos de processos
raramente distintos ou únicos em sua aplicação.
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Figura 3 Grupo de interação entre processos de gerenciamento de projetos
Neste enfoque, nos projetos divididos em etapas, os grupos de processos
de gerenciamento serão utilizados conforme apropriado para orientar o projeto, com
o objetivo de dar direção à conclusão das etapas de forma controlada.
Portanto os grupos de processos não são etapas do projeto. Em casos de
projetos grandes e complexos, todos os grupos de processos podem ser repetidos em
cada etapa daquele projeto.
Com o objetivo de promover a eficácia do gerenciamento de projetos, o
Escritório de Projetos elaborou este Manual que poderá ser atualizado e revisado por
meio do processo Controle Integrado de Mudanças.
7. Plano de Gerenciamento do Projeto
O Plano de Gerenciamento do Projeto define como o projeto é executado,
monitorado, controlado e encerrado. Esse plano documenta o conjunto de saídas dos
processos de planejamento e inclui:
a. Os processos de gerenciamento;
b. O nível de implantação de cada processo as descrições das ferramentas e
técnicas que serão usadas para realizar esses processos;
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c. O modo que os processos selecionados serão usados para gerenciar o
projeto específico, inclusive as dependências e interações entre esses
processos e as entradas e saídas essenciais;
d. O modo que o trabalho será executado para realizar os objetivos do projeto;
e. O modo que as mudanças serão monitoradas e controladas;
f. A necessidade e as técnicas de comunicação entre as partes interessadas;
g. O ciclo de vida do projeto selecionado;
h. As principais revisões de gerenciamento em relação a conteúdo, extensão
e tempo para facilitar a abordagem de problemas e decisões pendentes.
Figura 4 Fluxo dos projetos
Legenda: EDPE = Escritório Diretivo de Projetos Especiais PP = proponente CGP = Comitê de Gestão de Projetos GP = Gerente de Projeto NGER = Núcleo de Gestão de Resultados
PP CGP GP CGP
CGP NGER
EDPE
GP CGP
EDPE
GP
EDPE
Unidade
s
Proposta de Projetos
GECON
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CGP = Comitê de Gestão de Projetos GECON = GERÊNCIA DE CONVÊNIOS
8. As áreas de conhecimento e os grupos de processos do gerenciamento de projetos:
No ciclo de vida de cada projeto, dentre os processos estabelecidos no
PMBOK, inicialmente ficam estabelecidos 27 processos, que deverão ser
aplicados no gerenciamento dos projetos da SESP/MT, conforme segue:
a. Integração
Desenvolver a proposta de projetos.
Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto.
Encerrar o projeto ou fase.
b. Escopo
Planejar o escopo.
Definir o escopo.
Coletar os requisitos.
Criar a Estrutura Analítica do Projeto - EAP/WBS.
Controlar o Escopo.
c. Cronograma
Estimar recursos da atividade.
Estimar duração da atividade.
d. Custos
Estimar custos.
Controlar os custos.
e. Qualidade
Planejar a qualidade.
Realizar o controle da qualidade.
f. Recursos Humanos
Desenvolver a equipe do projeto.
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Gerenciar a equipe do projeto.
g. Comunicações
Planejar as comunicações.
Distribuir as informações.
Monitorar as comunicações.
h. Riscos
Realizar análise qualitativa e quantitativa dos riscos.
Planejar as respostas aos riscos.
Monitorar e controlar os riscos.
i. Aquisições
Planejar aquisições.
Conduzir as aquisições.
Controlar as aquisições.
j. Partes interessadas
Identificar as partes interessadas.
Planejar o engajamento das partes interessadas.
Monitorar o engajamento das partes interessadas.
9. Grupo de Processos: Seleção - Aprovação da Demanda de Projetos Tabela 1 Obter a autorização do projeto
Objetivo Obter a autorização do projeto
EntradasIndicadores, demandas por novos serviços, novos produtos, edital, concursos,
seleções, emendas parlamentares
Ferramentas Manual do usuário - ferramenta MTI/PPM Escritório de Projetos
Saídas Demanda de projeto aprovadas/reprovadas
Define os processos necessários para definir novos projetos até a obtenção
da autorização, para iniciar o projeto e ajuda manter o foco na estratégia da instituição.
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Objetivos: Selecionar projetos, os gerentes e equipes dos projetos e obter
a autorização do projeto.
Os Portfólios de projetos da SESP/MT serão compostos dos projetos
prioritários que foram extraídos do Plano Estratégico, do banco de projetos num
processo integrado entre o Núcleo de Gestão estratégica para Resultados – NGER e
o Escritório Diretivo de Projetos Especiais de Projetos – EDPE.
A equipe do EDPE dará suporte metodológico ao proponente do projeto no
processo de elaboração do projeto e inserção na ferramenta tecnológica (MTI/PPM)
para autorização do projeto.
O Comitê de Gestão de Projetos – CGP emitirá a aprovação da demanda
de projeto no formulário específico, bem como a indicação do gerente do projeto e
encaminhará ao EDPE, que mediante este formulário aprovará no sistema MTI /PPM.
Será emitido pelo EDPE uma convocação para o gerente do projeto
indicado pelo CGP para a entrega do termo de responsabilidade da gestão do projeto
e a autorização para realizar as atividades de gestão do projeto.
É necessário que os envolvidos no projeto façam parte deste processo,
pois, conforme preconiza o PMBOK, aumenta-se a probabilidade da aceitação e
envolvimento da equipe do projeto.
10. Grupo de Processos: Iniciação - Propostas de Projetos
A carteira de projetos da SESP/MT é composta de projetos extraídos do
PESP e por projetos que visam atender o cumprimento das metas ajustadas.
As propostas de novos projetos devem ser lançadas no sistema MTI/PPN
como demandas para análises do escopo do projeto em relação ao negócio
institucional, da integração de esforços para atingir objetivos e da viabilidade de
alocação de recursos para o projeto.
Neste grupo, serão identificadas as partes interessadas internas e
externas, que de alguma maneira vão interagir e influenciar nos resultados do projeto
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e o perfil para o gerente de projeto. Passo a passo dos processos que compõem este
grupo:
a. Proponente do Projeto - PP: preencher a demanda
b. Escritório Diretivo de Projetos Especiais – EDPE: analisar e elaborar
parecer da proposta;
c. Proponente do Projeto: fazer os ajustes;
d. Comitê de Gestão de Projetos: elaborar parecer;
e. Gerente de Projeto: assinar termo de ciência (Anexo II);
f. Comitê de Gestão de Projetos: aprovar o projeto;
g. Escritório Diretivo de Projetos Especiais – EDPE: encaminhar comunicado
de aprovação/reprovação do projeto ao proponente do projeto (Anexo IV).
10.1. Processo Aprovação/Reprovação da Proposta de Projeto
Tabela 2 Obter a autorização do Projeto
Objetivo Obter a autorização do projeto
Entradas Demanda de Projeto , Proposta de projetos
Ferramentas Manual do Usuário - Ferramenta MTI PPM Escritório deProjetos
Saídas Proposta de Projeto aprovadas/Reprovadas
O Escritório de projetos avalia os conceitos metodológicos aplicados na
proposta de projeto, identificando se a proposta trata de um projeto ou atividade
rotineira da instituição. Se tratar de atividade rotineira o escritório de projetos arquiva
a proposta e envia o comunicado ao proponente do projeto da não seleção da
proposta como projeto com os apontamentos e orientações gerais a respeito da
proposta. Caso não atendam aos requisitos de projetos serão excluídas da ferramenta
pelo EDPE.
As Propostas de projetos que atenderem aos requisitos ficarão registradas
na ferramenta de gestão de projetos e serão incluídas na matriz de priorização pelo
EDPE, desde que tenham alinhamento com o negócio institucional.
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Figura 5 Mapeamento do processo de Aprovação /Reprovação da Proposta Projeto
Com o projeto autorizado o EDPE se reunirá com o gerente de projeto para
o desenvolvimento do processo de iniciação ao projeto , neste momento, preencherá
a proposta de projeto disponível no sistema de gestão de projetos
http://governancati.mt.gov.br e o formulário da proposta de projetos, onde as
instruções para preenchimento encontram-se no Anexo I do manual do usuário do
MTI/PPM.
Objetivos da Proposta de Projetos: 1). Autorizar formalmente o início do projeto, 2).
Identificar o gerente do projeto, 3). Documentar as necessidades de negócio, 4).
Apresentar os objetivos do projeto, 5). Apresentar as entregas esperadas e 6).
Identificar os aspectos econômicos do projeto.
A proposta de projetos é a ferramenta que alinha o projeto aos objetivos
estratégicos da SESP. Como tal, as premissas e restrições do projeto devem estar
adequadamente definidas.
10.2 Priorização dos Projetos para a Carteira e Programas da SESP/MT
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Um dos principais desafios do Escritório Diretivo de Projetos Especiais está
na disponibilização de ferramentas que desenvolva nos gestores a capacidade de
fazer escolhas certas, consistentes e alinhadas com o direcionamento estratégico da
SESP/MT, dada as situações específicas.
Com a dinâmica do ambiente mudando constantemente, fazer as escolhas
certas, com base em critérios adequados e alinhados, torna-se um fator crítico de
sucesso ou até mesmo de sobrevivência organizacional.
A priorização de projetos para composição da carteira de projetos ou para
os programas da SESP/MT será feita de acordo com os critérios escolhidos e
estabelecidos pelo Secretário de Segurança Pública, de acordo com a metodologia
Analytic Hierarchy Process – AHP. Esta metodologia estabelece a decomposição e
síntese das relações entre os critérios até que se chegue a uma priorização que afete
qualitativamente e quantitativamente o desempenho dos indicadores que mais se
relacionam com o negócio institucional.
A AHP agrega valor ao planejamento de um projeto e a tomada de
decisões, que segundo Grandzol (2005) “é baseada na habilidade humana inata de
fazer julgamentos sobre problemas diversos e foi aplicado em projetos de decisão e
planejamento em mais de vinte países”.
Primeiramente faz-se a comparação por pares na matriz de projetos e, a
partir da nota obtida, faz-se o balanceamento com os critérios estabelecidos. Para
elaborar a forma de escolha dos critérios para priorização Saaty (1994) recomenda:
a. Identificar o problema geral (qual a principal questão)
b. Identificar os objetivos específicos
c. Identificar os atores envolvidos
d. Identificar a política dos atores
e. Identificar opções e resultados
f. Decisões sim-não, tomar o resultado mais preferível e comparar os
benefícios.
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Desta forma, a priorização dos projetos em um portfólio nada mais é do que
uma ordenação baseada em uma relação entre os custos e os benefícios de cada
projeto. Terão maior prioridade os projetos em que os benefícios crescem em relação
aos custos.
É importante ressaltar que a relação custo/benefício não se refere a
critérios exclusivamente financeiros, tais como a taxa financeira de custo/benefício,
mas sim ao conceito amplo dos ganhos e dos esforços requeridos para realizar cada
projeto.
A programação multicritério por meio do Analytic Hierarchy Process – AHP
foi desenvolvida na década de 1970 por Thomas L. Saaty que constitui na “técnica
estruturada para tomada de decisão em ambientes complexos em que diversas
variáveis ou critérios são considerados para a priorização e seleção de alternativas ou
projetos onde percepções humanas, julgamentos e consequências possuem
repercussão de longo prazo”.
O Escritório Diretivo de Projetos Especiais utilizará a AHP para a
decomposição do problema em uma hierarquia de critérios mais facilmente
analisáveis e comparáveis de modo independente.
Após o do momento em que essa hierarquia lógica for construída, o EDPE
apresentará ao Comitê de Gestão de Projetos na reunião de avaliação de projetos
para que seus membros avaliem sistematicamente as alternativas por meio da
comparação, de duas a duas, dentro de cada um dos critérios considerando para
avaliação de alinhamento estratégico os seguintes aspectos:
Alinhamento do projeto com os objetivos estratégicos, prioridades estratégicas
e metas das prioridades;
Avaliação de impacto cruzado com outros projetos estratégicos;
Áreas ou unidades impactadas pelo projeto;
Fortalecimento dos valores organizacionais.
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10.3 Pontuação do Projeto
Após a avaliação, quanto ao critério alinhamento estratégico, o projeto terá
uma classificação conforme a pontuação obtida:
De 70 a 100 pontos – Fortemente alinhado;
De 43 a 69 pontos – Alinhado;
De 31 a 42 pontos – Pouco alinhado
De 10 a 30 pontos – Não alinhado.
Após as adequações das informações apontadas, o proponente/iniciador
reenvia a proposta ao escritório de projetos.
Tabela 3 - Parâmetros para a avaliação da proposta de projetos
critério peso 10 7 4 1
Alinhamento
Estratégico
4 Como pode ser classificado o
alinhamento do projeto dom a
estratégia do PESP atual
Fortemente Alinhado Alinhado Pouco Alinado Não
Alinhado
2 Qual o impacto da não
realização do projeto no
atendimento da sociedade pela
SESP
Inviabiliza o atendimento Comprome
te o
atendiment
o
Impacta no
atendimento
de forma não
significativa
Não impacta
no
atendimento
1 Qual o impacto da realização do
projeto para a atuação da
SESP-MT (Resultados positivos
em Custos, Modernização,
Sustentabilidade , etc.)
Traz ganhos
significativos para a
instituição
Melhora a atuaçãoImpacta na
atuação de
forma não
significativa
Não impacta
na atuação
0,5 Existe prazo limite para o início
do projeto?
sim não
0,5 Existe prazo limite para finalizar
o projeto?
Até 6 meses até 12 meses até 18 meses até 24
meses
Risco Operacional 2 A não realização do projeto
causa danos a imagem da
SESP-MT
Provoca danos
imediatos
Provoca
danos a
médio
prazo
Provoca danos
não
significativos
Não provoca
danos
Impacto
Operacional
Risco Operacional
Parâmetros para a priorização de projetos - Portifólio da SESP/MT
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Tabela 4 - Priorização
11. Grupo de Processos: Planejamento de Projetos
Para alcançar o objetivo do projeto é necessário um conjunto de
detalhamento do esforço a ser empregado, direcionados no planejamento das ações
programadas para o ciclo de vida do projeto, portanto deve ser documentado:
a) Porque o projeto está sendo empreendido;
b) O que será fornecido e por quem;
c) Como ele fornecerá e quando;
d) O quanto ele custará;
e) Como o projeto será implementado, controlado e finalizado.
A Figura 6 do PMBOK, identifica as áreas de conhecimento do projeto e
os processos necessários para o gerenciamento.
10.2 Priorização
0 Hierarquia na carteira de projetos
Entradas: 1. Matriz dos critérios selecionadores, matriz da carteira de projetos e pesos relativos à estratégia.
Ferramentas: Metodologia AHP
Saídas: Ranking total dos projetos.
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Figura 6. Áreas de conhecimento
O plano do projeto será alimentado na ferramenta MTI/PPN disponibilizada
para todos os gerentes de projetos, após o desenvolvimento da Estrutura Analítica do
projeto – EAP que deverá ser anexada na ferramenta de gestão.
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Tabela 3 EAP
Objetivo: Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto detalhado,
estabelecendo a linha de base, pela qual a implementação do projeto pode ser
gerenciada e seu desempenho medido e controlado estabelecendo os documentos
que serão utilizados na execução.
O planejamento e a documentação dos projetos são interativos e contínuos,
mudanças significativas ao longo do ciclo de vida do projeto podem provocar ações
de revisões.
À medida que mais informações ou características do projeto vão sendo
coletadas e entendidas e a análise dos feedbacks gerados podem gerar revisitas ao
plano inicial.
Para diminuir a incidência de replanejamento do projeto o gerente de
projeto deve elaborar o plano de gerenciamento em “ondas sucessivas”, isto quer dizer
que, à medida que vai se avançando no projeto o gerente faz o plano da área de
gerenciamento do projeto.
O gerente do projeto deve então elaborar o dicionário da Estrutura Analítica
do Projeto (EAP/WBS) de forma que identifique todos os marcos do projeto, as
entregas principais e os produtos, podendo desenvolver tarefas e avançar no projeto
9.3. Escopo
5 Criar a EAP do projeto
Entradas:1. Declaração do escopo do projeto, documentos dos
requisitos, ativos de processos organizacionais.
Ferramentas: Decomposição.
Saídas: EAP, dicionário da EAP, linha de base do escopo, atualizações
dos documentos do projeto.
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de acordo com o programado para o cumprimento do prazo estabelecido para as
entregas.
Como criar a Estrutura Analítica do Projeto - EAP Criar a EAP é o processo
de subdividir os produtos do projeto e o trabalho do projeto em componentes menores
e mais gerenciáveis.
A EAP é fundamental para o projeto, pois, fornece uma visão estruturada
do que será entregue facilitando o entendimento das partes interessadas em relação
ao que deve ser feito (escopo) no projeto, além, de servir de base para o planejamento
das outras áreas de conhecimento.
A EAP deverá ser desenvolvida em documento e anexada na ferramenta
tecnológica, conforme Manual do Usuário MTI/PPM (figura 7)
Figura 7 EAP do Projeto
O plano do projeto será alimentado no sistema MTI/PPM e disponibilizado
para todos os gerentes de projetos. O preenchimento está detalhado no Anexo II –
Manual do Project Professional 2010, onde deverão ser informados o início de cada
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entrega, que envolverá os processos de planejamento processos de planejamento
de projetos.
Tabela 4 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento do cronograma do
projeto
Tabela 5 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos custos do projeto
11.2 TEMPO 11.3 TEMPO
6 Estimar o custo das atividades 7 Desenvolver o cronograma
Saídas: Cronograma do projeto, linha de base do
cronograma, dados do cronograma e atualizações dos
documentos do projeto.
Saídas: Requisitos de recursos das atividades, Estrutura
analítica dos recursos e atualizações dos documentos do
projeto.
Ferramentas: Análise de rede do cronograma, método
do caminho crítico, método da corrente crítica,
nivelamento de recursos, análise de cenário E-se,
aplicação de antecipações e esperas, compressão de
cronograma e ferramenta de elaboração de cronograma.
Ferramentas: Opinião especializada, análise de
alternativas, dados publicados para auxílio a estimativas,
estimativa bottom-up e software de gerenciamento de
projetos
Entradas: Lista das atividades, atributos das atividades,
calendários dos recursos, fatores ambientais da empresa
e ativos de processos organizacionais.
Entradas: Lista das atividades, atributos das atividades,
diagrama de rede do cronograma do projeto, requisitos de
recursos das atividades, calendários dos recursos,
estimativas de duração das atividades, declaração do
escopo do projeto, fatores ambientais da empresa e ativos
de processos organizacionais.
11.4 CUSTO
8 Estimar Custos
Entradas: Lista das atividades, atributos das atividades, requisitos de recursos das
atividades, calendários dos recursos, estimativas de duração das atividades, declaração do
escopo do projeto, fatores ambientais da empresa, e aivos de processos organizacionais.
Ferramentas: Cronograma do projeto - Microsoft project
Saídas: Estimativa de custo, linha de base do cronograma, dados do cronograma e
atualizações dos documentos do projeto.
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Tabela 6 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento do prazo
Tabela 7 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos riscos
11.5 TEMPO 11.6 Qualidade
9Estimar as durações
das atividades10 Planejar a qualidade
Entradas: Lista das atividades, atributos das atividades,
requisitos de recursos das atividades, calendários dos
recursos, declaração do escopo do projeto, fatores
ambientais da empresa e ativos de processos
organizacionais
Entradas: Linha de base do escopo, registro das partes
interessadas, linha de base do desempenho de custos,
linha de base do cronograma, registro dos riscos, fatores
ambientais da empresa, ativos de processos
organizacionais
Ferramentas: Opinião especializada, estimativa análoga,
estimativa paramétrica, estimativas de três pontos, análise
de reservas.
Ferramentas: Opinião especializada, estimativa análoga,
estimativa paramétrica, estimativas de três pontos e
análise de reservas.
Saídas: Estimativas de duração das atividades,
aualizações dos documentos do projeto.
Saídas: Plano de gerenciamento da qualidade, métricas
da qualidade, listas de verificação da qualidade, plano de
melhorias no processo e atualizações dos documentos do
projeto.
11.7 Riscos 11.8 Riscos
11 Planejar o gerenciamento dos riscos 12
Realizar a análise
qualitativa dos riscos
Entradas: Declaração do escopo do projeto, plano de
gerenciamento dos custos, plano de gerenciamento do
cronograma, plano de gerenciamento das comunicações,
fatores ambientais da empresa e ativos de processos
organizacionais.
Entradas: Registro dos riscos, plano de gerenciamento
dos riscos, declaração do escopo do projeto e ativos de
processos organizacionais.
Ferramentas: Reuniões e análises de planejamento.
Ferramentas: Avaliação de probabilidade e impacto dos
riscos, matriz de probabilidade e impacto, avaliação de
qualidade dos dados sobre riscos, categorização de
riscos, avaliação da urgência dos riscos e opinião
especializada.
Saídas: Plano de gerenciamento dos riscos. Saídas: Atualizações do registro dos riscos.
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Tabela 8 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos recursos
11.9 Recursos Humanos 11.10 Aquisições
13Desenvolver o Plano de Recursos
Humanos14 Planejar as aquisições
Entradas: Requisitos de recursos das atividades, fatores
ambientais da empresa e ativos de processos
organizacionais.
Entradas: Linha de base do escopo, documentação dos
requisitos, acordos de cooperação, registro dos riscos,
decisões contratuais relacionadas a riscos, requisitos de
recursos das atividades, cronograma do projeto, estimativas
de custos das atividades, linha de base do desempenho de
custos, fatores ambientais da SESP e instituições e ativos de
processos organizacionais.
Ferramentas: Organogramas e descrições de cargos e
matriz de competência SDCR (o que é isso?)Ferramentas: Análise de fazer ou comprar e opinião
especializada.
Saídas: Plano de recursos humanos.
Saídas: Plano de gerenciamento das aquisições, termo de
referência/plano de trabalho, decisões de fazer ou comprar,
documentos de aquisição, critérios para seleção de fontes e
solicitações de mudança.
Tabela 9 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos riscos - respostas
11.11 Riscos 11.12 Riscos
15
Realizar a análise
quantitativa dos riscos 16
Planejar as respostas aos riscos
Entradas: Registro dos riscos, plano de gerenciamento
dos riscos, plano de gerenciamento dos custos, plano de
gerenciamento do cronograma e ativos de processos.
Entradas: Registro dos riscos e plano de gerenciamento
dos riscos.
Ferramentas: Técnicas de coleta e apresentação de
dados, técnicas de modelagem e análise quantitativa de
riscos e opinião especializada.
Ferramentas: Estratégias para riscos negativos ou
ameaças, estratégias para riscos positivos ou
oportunidades, estratégias de respostas de contingência e
opinião especializada.
Saídas: Atualizações do registro dos riscos.
Saídas: Atualizações do registro dos riscos, decisões
contratuais relacionadas a riscos, atualizações do plano
de gerenciamento do projeto, atualizações dos
documentos do projeto.
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Plano de aquisições do Projeto
No processo de gerenciamento aquisições o gerente do projeto designará a
equipe de elaboração do Termo de Referência.
Tabela 10 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento das aquisições
Tabela 11 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos riscos - resposta
11.13 Aquisições
14 Planejar as aquisições
Entradas: Linha de base do escopo, documentação dos requisitos, acordos de cooperação,
registro dos riscos, decisões contratuais relacionadas a riscos, requisitos de recursos das
atividades, cronograma do projeto, estimativas de custos das atividades, linha de base do
desempenho de custos, fatores ambientais da SESP e instituições e ativos de processos
organizacionais.
Ferramentas: Formulário aquisições do site do projeto.
Saídas: Plano de gerenciamento das aquisições, termo de referência/plano de trabalho, decisões
de fazer ou comprar, documentos de aquisição, critérios para seleção de fontes e solicitações de
mudança.
11.14 Riscos 11.15 Recursos Humanos
12
Realizar a análise
quantitativa dos riscos 13Desenvolver o Plano de Recursos
Humanos
Entradas: Registro dos riscos, plano de gerenciamento
dos riscos, declaração do escopo do projeto, ativos de
processos organizacionais.
Entradas: Requisitos de recursos das atividades, fatores
ambientais da empresa e ativos de processos
organizacionais.
Ferramentas: Avaliação de probabilidade e impacto dos
riscos, matriz de probabilidade e impacto, avaliação de
qualidade dos dados sobre riscos, categorização de
riscos, avaliação da urgência dos riscos e opinião
especializada.
Ferramentas: Organogramas e descrições de cargos,
matriz de competência, SDCR
Saídas: Atualizações do registro dos riscos. Saídas: Plano de recursos humanos
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Plano de resposta aos Riscos
No processo de gerenciamento de Riscos do Projeto, o Sistema de
Gerenciamento fornece no Site do Projeto o Formulário Risco, que deverá ser
preenchido na ferramenta de gestão de projetos.
12. Grupo Processos: Execução de Projetos
Objetivo: Dirigir o trabalho do Projeto
A equipe do projeto deve executar o trabalho, como definido nos planos do
projeto, para então fornecer as entregas aprovadas no projeto. A equipe do projeto, o
gerente do projeto e o patrocinador do projeto devem estar integrados com o mesmo
objetivo.
As entregas do projeto são o resultado dos processos integrados e
executados como definido no plano do projeto, as informações sobre o status das
entregas deverão ser informadas no cronograma do projeto de acordo com o
percentual de execução diariamente.
Cada responsável por tarefas e entregas devem comunicar ao gerente do
projeto para que o mesmo ou a pessoa chave do projeto atualize as informações no
site do projeto do Sistema de Gerenciamento de Projetos da SESP.
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Tabela 12 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da aquisição e
qualidade
Tabela 13 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da comunicação
11.16 Integração 11.7 Qualidade
17Orientar e gerenciar a execução do
projeto18 Realizar a garantia da qualidade
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto,
solicitações de mudanças aprovadas, fatores ambientais
da SESP/MT e ativos de processos organizacionais.
Entradas : Plano de gerenciamento do projeto, métricas
da qualidade, informações sobre o desempenho do
trabalho e medições do controle da qualidade.
Ferramentas: Opinião especializada e sistema de
informações de gerenciamento de projetos.
Ferramentas: Ferramentas e técnicas de planejar a
qualidade e realizar o controle da qualidade, auditorias de
qualidade e análise de processos.
Saídas: Entregas, informações sobre o desempenho do
trabalho, solicitações de mudanças, atualizações do plano
de gerenciamento do projeto, atualizações dos
documentos do projeto.
Saídas: Atualizações dos ativos de processos
organizacionais, solicitações de mudança, atualizações
do plano de gerenciamento do projeto ea tualizações dos
documentos do projeto.
11.19 Recursos Humanos 11.20 Comunicação
21 Mobilizar a equipe do projeto 22 Distribuir as informações
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto, fatores
ambientais da empresa e ativos de processos
organizacionais.
Entradas : Plano de gerenciamento do projeto, relatórios
de desempenho, ativos de processos organizacionais.
Ferramentas: Pré-designação, negociação e equipes
virtuais.
Ferramentas: Métodos de comunicação e ferramentas
de distribuição das informações.
Saídas: Designações do pessoal do projeto, calendários
dos recursos e atualizações do plano de gerenciamento
do projeto.
Saídas: Atualizações dos ativos de processos
organizacionais.
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Tabela 14 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da comunicação -
aquisições
12. Grupo Processos: Controle
O grupo de controle do projeto tem como objetivo monitorar, mediar e
controlar o desempenho do projeto em comparação ao plano do projeto, para que
ações corretivas e preventivas possam ser tomadas e as solicitações de mudanças
feitas quando necessário, para permitir a realização dos objetivos do projeto.
As reuniões de monitoramento estão estabelecidas no calendário anual de
reuniões do Comitê de Gestão de Projetos, porém podem ser realizadas de acordo
com as necessidades evidenciadas, na execução do projeto.
11.24 Comunicação 11.25 Aquisições
23
Gerenciar as expectativas dos
interessados24 Conduzir as aquisições
Entradas: Registro das partes interessadas, estratégia
para gerenciamento dos interessados, plano de
gerenciamento do projeto, registro das questões, registro
das mudanças e ativos de processos organizacionais.
Entradas : Plano de gerenciamento do projeto,
documentos de aquisição, critérios para seleção de
fontes, lista de fornecedores qualificados, propostas dos
fornecedores, documentos do projeto, decisões de fazer
ou comprar, acordos de cooperação e ativos de processos
organizacionais.
Ferramentas: Pré-designação, negociação e equipes
virtuais.
Ferramentas: Reuniões com licitantes, técnicas de
avaliação de propostas, estimativas independentes,
opinião especializada, publicidade, pesquisa na internet e
negociações das aquisições.
Saídas: Métodos de comunicação, habilidades
interpessoais e habilidades de gerenciamento.
Saídas: Termos de referências ou projeto básico,
licitações realizadas, fornecedores selecionados,
adjudicação do contrato de aquisição, calendários dos
recursos, solicitações de mudança, atualizações do plano
de gerenciamento do projeto e atualizações dos
documentos do projeto.
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Tabela 15 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento do tempo - qualidade
Tabela 16 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento dos custos (controle)
12.1 TEMPO 12.2 Qualidade
25 Controlar cronograma 26 Planejar a qualidade
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto,
cronograma do projeto, informações sobre o desempenho
do trabalho e ativos de processos organizacionais
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto, métricas da
qualidade, listas de verificação da qualidade, medições do
desempenho do trabalho, solicitações de mudança
aprovadas, entregas e ativos de processos
organizacionais.
Ferramentas: Análise de desempenho, análise de
variação, software de gerenciamento de projetos,
nivelamento de recursos, análise de cenário E-se, ajuste
de antecipações e esperas, compressão de cronograma e
ferramenta para desenvolvimento do cronograma.
Ferramentas: Diagramas de causa e efeito, gráficos de
controle, fluxogramas, histograma, diagrama de Pareto,
gráfico de execução, diagrama de dispersão, amostragem
estatística, inspeção e revisão de solicitações de
mudança aprovadas.
Saídas: Medições do desempenho do trabalho,
atualizações dos ativos de processos organizacionais,
solicitações de mudança, atualizações do plano de
gerenciamento do projeto e atualizações dos documentos
do projeto.
Saídas: Medições do controle da qualidade, mudanças
validadas, entregas validadas, atualizações dos ativos de
processos organizacionais, solicitações de mudança,
atualizações do plano de gerenciamento do projeto e
atualizações dos documentos do projeto.
12.3 Custos 12.4 Comunicação
27 Controlar os Custos 28 Distribuir as informações
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto, requisitos
de recursos financeiros do projeto, informações sobre o
desempenho do trabalho e ativos de processos
organizacionais.
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto,
informações sobre o desempenho do trabalho, medições
do desempenho do trabalho, previsões do orçamento e
ativos de processos organizacionais.
Ferramentas: Análise de variação.
Ferramentas: Análise de variação, métodos de previsão,
métodos de comunicação e sistemas de distribuição de
informações.
Saídas: Medições de desempenho do trabalho, previsões
do orçamento, atualizações dos ativos de processos
organizacionais, solicitações de mudança, atualizações
do plano de gerenciamento do projeto, atualizações dos
documentos do projeto.
.
Saídas: Relatórios de desempenho, atualizações dos
ativos de processos, organizacionais, solicitações de
mudança.
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Tabela 17 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento das aquisições
(administrar)
13. Grupo Processos: Encerramento do Projeto
Os processos de encerramento são empregados para estabelecer
formalmente que o projeto, ou a fase do projeto, foi concluído e para fornecer lições
aprendidas a serem consideradas, conforme necessário. O gerente de projeto
deverá preencher o formulário de gerenciamento do projeto no sistema de
gerenciamento do projeto, conforme estabelecido no Manual do Usuário e o Comitê
Gestor de Projetos autorizar o encerramento do projeto.
12.5 Aquisições 12.6 Riscos
29 Administrar as aquisições 30 Monitorar e controlar os riscos
Entradas: Ordens de fornecimento, ordens de serviço,
plano de gerenciamento do projeto, contrato, relatórios de
liquidação do FIPLAN, relatórios de extrato de empenho,
reatórios de pagamentos ao credor, solicitações de
mudança aprovadas, informações sobre o desempenho do
trabalho.
Entradas: Registro dos riscos, plano de gerenciamento do
projeto, informações sobre o desempenho do trabalho e
relatórios de desempenho.
Ferramentas: Sistema de controle de mudanças no
contrato, análise de desempenho das aquisições,
fiscalizações e auditorias, relatórios de desempenho
FIPLAN, administração de reivindicações e sistema de
gerenciamento de registros.
Ferramentas: Reavaliação de riscos, auditorias de
riscos, análises da variação e tendências, medição de
desempenho técnico, análise de reservas e reuniões de
andamento.
Saídas: Documentação da aquisição, atualizações dos
ativos de processos organizacionais, solicitações de
mudança, atualizações do plano de gerenciamento do
projeto.
Saídas: Atualizações do registro dos riscos, atualizações
dos ativos de processos organizacionais, solicitações de
mudança, atualizações do plano de gerenciamento do
projeto e atualizações dos documentos do projeto.
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Tabela 18 Entradas, ferramentas e saídas do processo de gerenciamento da integração
(encerramento)
13.1 Integração
31 Encerrar o projeto ou fase
Entradas: Plano de gerenciamento do projeto, entregas aceitas e ativos de processos
organizacionais.
Ferramentas: Escritório de projetos
Saídas: Transição do produto, serviço ou resultado final e atualizações dos ativos de processos
organizacionais.