Manual do Estudante · na unidade educacional que reúne os resultados das avaliações somativas e...

Controle, regulação e proteção do corpo

Módulo 107E

Manual do Estudante

ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSEscola Superior de Ciências da Saúde – ESCS


Módulo 107E

Manual do Estudante

Coordenação:Adriano Facioli

BrasíliaFEPECS/ESCS

2012


Copyright © 2012 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSCurso de Enfermagem – 1ª série

Módulo 107E: Controle, regulação e proteção do corpo Período: 08 de outubro a 14 de novembro de 2012

Para fins de direitos autorais, este manual foi adaptado dos Módulos 103,104 da Medicina e 104 e 105 do curso de Enfermagem.A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS.Impresso no BrasilTiragem: 20 exemplaresCapa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSEditoração Gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCSNormalização Bibliográfica: BCENFE/FEPECS

Coordenadora do Curso de Enfermagem: Leonora de Araújo Pinto Teixeira (Respondendo)

Coordenação de série e revisão de módulo: Nilvia Jacqueline Reis Linhares

Elaboração:Adriano Facioli Tais Cerqueira SilvaCreto Valdivino e Silva Glaice Pereira VieiraNílvia Jacqueline Reis Linhares Forland Oliveira SilvaWillian Khalil El ChaerFrançoise Vieira BarbosaAdarc Flor Oliveira Roquete

Coordenação do Módulo:Adriano Machado Facioli

Laboratório MorfofuncionalCreto Valdivino e Silva Willian Khalil El Chaer

Agradecemos a todos os profissionais que participaram da elaboração do módulo em sua primeira versão, base fundamental para o nosso trabalho em 2012.

Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)BCENFE/FEPECS

Controle, regulação e proteção do corpo: módulo 107E: manual do estudante / Adriano Facioli.– Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Escola Superior de Ciências

da Saúde, 2012. 34 p. (Curso de Enfermagem, módulo 107E, 2012).

1ª série do curso de Enfermagem

1. Enfermagem. I. Adriano Facioli. II. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS.

CDU 611

Endereço: QR 301, Conjunto 4, lote 0172300-573 Samambaia – DFTel.: 61 3358-4208Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs E-mail: [email protected]


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO, p. 1

2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 3

3 OBJETIVOS, p. 5

3.1 Objetivo geral, p. 53.2 Objetivos específicos, p.5

4 PALESTRAS, p. 7

5 SEMANA PADRÃO, p. 9

6 CRONOGRAMA, p. 11

6.1 Cronograma: 1ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série*, p. 116.2 Cronograma: 2ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série, p. 116.3 Cronograma: 3ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série, p. 126.4 Cronograma: 4ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série, p. 126.5 Cronograma: 5ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série, p. 136.6 Cronograma: 6ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série, p. 13

7 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE, p. 15

8 PROBLEMAS, p. 17

8.1 Problema 01:, p. 178.2 Problema 02:, p. 198.3 Problema 03:, p.218.4 Problema 04:, p. 238.5 Problema 05:, p. 258.6 Problema 06:, p. 278.7 Problema 07:, p. 298.8 Problema 08:, p. 31

REFERÊNCIAS, p. 33


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1 INTRODUÇÃO

A inter-relação do Homem com a Natu-reza é realizada pelo sistema nervoso – o mais complexo dos nossos sistemas - tanto nas vias que levam os estímulos sensitivos como nas vias que trazem as respostas motoras e comporta-mentais. O prazer e a dor encontram-se ligados à maior parte das nossas idéias e vinculam-se, tanto à sensação quanto à reflexão exercida pela nossa consciência, gerando reações que oscilam entre a higidez e a enfermidade.

Para o funcionamento perfeito, harmôni-co e integrado de todos os sistemas do ser hu-mano existe o controle homeostático, executado pelo sistema nervoso autônomo. Todos os movi-mentos humanos são coordenados pelo sistema nervoso com os seus transmissores A locomo-ção é uma função que depende de uma perfeita integração dos sistemas músculo-esquelético e nervoso, com suas conexões centrais envolven-do planejamento, execução, regulação e as co-nexões periféricas. O resultado dessa integração se manifesta na capacidade de realização de mo-vimentos definidos, em diferentes velocidades, harmoniosos e graciosos como na dança, e exer-cícios fortes, precisos e vigorosos como na luta e competições esportivas.

Neste módulo, abordaremos sob o pon-to de vista micro, macroscópico e fisiológico, os sistemas envolvidos na interação do homem com o ambiente e outros organismos, na loco-moção e no equilíbrio.

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2 ÁRVORE TEMÁTICA


Sistemas

Homeostasia

Farmacologia

Morfologia

Nervoso

Funções SNC Funções SNA

Ósteo-muscular

Morfologia

Movimento

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Compreender as características morfofuncionais dos sistemas nervoso, osteomuscular e suas inter-relações, permitindo o equilíbrio fisiológico.

3.2 Objetivos específicos

Entender a estrutura histológica e a as 1. funções das células nervosas.Conhecer o mecanismo do impulso ner-2. voso e os neurotransmissores envolvi-dos.Descrever as características anatômi-3. cas macroscópicas e microscópicas do sistema nervoso central com ênfase no encéfalo.Descrever as características anatômicas 4. da medula espinhalCompreender as funções das estruturas 5. do encéfalo.Compreender a neuroanatomia funcio-6. nal da medula espinhalConhecer o sistema nervoso periférico.7. Conhecer o sistema nervoso autônomo, 8. identificando localização, funções e sua relação com a vida vegetativa. Compreender o mecanismo de ação das 9. principais drogas que atuam no Sistema nervoso autônomo.Descrever as características anatômicas 10. macroscópicas, microscópicas e fisioló-gicas dos órgãos da visão e audição.Descrever as características macroscó-11. picas e microscópicas dos ossos e a sua classificação. Descrever as características macroscó-12. picas e microscópicas dos músculos e sua classificação.Compreender o mecanismo de remode-13.

lagem óssea.Compreender a fisiologia da contração 14. muscular.Conhecer os principais ossos e múscu-15. los do corpo humano. Entender o mecanismo de articulação e 16. as estruturas envolvidas.

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4 PALESTRAS

Data Horário Local Palestra Palestrante02/10 10h-12h Auditório Sistema nervoso A Confirmar09/10 14h-16h Auditório SNA A Confirmar23/10 10h-12h Auditório Articulação e movimento A Confirmar

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5 SEMANA PADRÃO

Período: 01/10/2012 a 14/11/2011Duração: 06 semanas

Semana Padrão do Estudante da 1ª Série*2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

Manhã08h00min

ás12h00min

Dinâmica TutorialHabilidades

Profissionais em Enfermagem

HabilidadesProfissionais em

Enfermagem Dinâmica TutorialPrática de laboratório

Tarde14h00min

Ás18h00min

Horário protegido para estudo

HabilidadesProfissionais em

Enfermagem

Horário protegido para estudo

Palestra Prática de laboratório

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6 CRONOGRAMA

1ª SEMANA – 10/10 a 14/10/11

6.1 1ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série*2ª feira01/10

3ª feira02/10

4ª feira03/10

5ª feira04/10

6ª feira05/10

Manhã8:00 às

12:00

Dinâmica TutorialAbertura do problema 1

HPE (I e II)

HistologiaSNC

IAnatomia

SNC II Dinâmica

TutorialFechamento do Problema 1 Abertura do problema 2

HPE (III e IV)

HistologiaSNC

IIAnatomia

SNCI

Tarde14:00

às 16:00

Horário Protegido para Estudo HPE

HistologiaSNCIII

Anatomia SNCIV

Tarde16:00

às 18:00

HistologiaSNCIII

Anatomia SNCIV

6.2 2ª Semana do Módulo 107E – 1ª Série2ª feira08/10

3ª feira09/10

4ª feira10/10

5ª feira11/10

6ª feira12/10

Manhã8:00 às

12:00

Dinâmica Tutorial Fechamento do problema 2 Abertura do problema 3

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 3 Abertura do problema 4

FERIADOTarde14:00

às 15:55 Horário Protegido

para Estudo

HPEHorário

Protegido para Estudo16:05

às18:00

PALESTRA

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3ª feira16/10

4ª feira17/10

5ª feira18/10

6ª feira19/10

Manhã8:00 às

12:00

RECESSO HPE

CONGRESCS CONGRESCS

Tarde14:00

às 15:55 Horário Protegido

para Estudo HPE16:05

às18:00


3ª feira23/10

4ª feira24/10

5ª feira25/10

6ª feira26/10

Manhã8:00 às

12:00

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema

4 Abertura do problema 5

HPE HPE

Dinâmica Tutorial


Tarde14:00

às 15:55

Horário Protegido para

Estudo

HPEHorário

Protegido para Estudo16:05

às18:00

PALESTRA

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3ª feira30/10

4ª feira31/10

5ª feira01/11

6ª feira02/11

Manhã8:00 às

12:00

Dinâmica Tutorial


HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 7Abertura do problema 8

FERIADOTarde14:00

às 15:55


EstudoHPE


Estudo16:05às

18:00


3ª feira06/11

4ª feira07/11

5ª feira08/11

6ª feira09/11

Manhã8:00 às

12:00

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 8

HPE HPE EAC 107

Tarde14:00

às 18:00


EstudoHPE


Estudo

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7 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE

A avaliação do estudante na unidade educa-cional Controle, regulação e proteção do corpo- Módulo 107E será formativa e somativa.

7.1 Avaliação formativaA auto-avaliação, avaliação interpares e aval-

iação do estudante pelo tutor serão realizadas oralmente ao final de cada sessão de tutoria.

7.2 Avaliação somativaOs estudantes serão avaliados pelos docentes,

com base nos seguintes formatos e instrumen-tos:Formato 3ST: Avaliação do desempenho do estudante nas sessões de tutoria. Ao término do módulo o tutor realizará o preenchimento do F3 ST, expressando no documento a interpretação final do desempenho do estudante nas atividades de ensino-aprendizagem das sessões de tutoria, formalizando uma síntese de todas as avaliações formativas do desempenho do estudante, rea-lizadas nas atividades de trabalho em pequeno grupo na unidade educacional. Para a obtenção de conceito Satisfatório no F3 ST, o estudante deve demonstrar interesse, participar, contribuir na resolução de problemas e desenvolver atitu-des que favoreçam o trabalho em grupo e as re-lações interpessoais (atenção, responsabilidade, respeito, assiduidade e pontualidade).Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC) - é uma avaliação escrita, sob a forma de proble-mas, versando sobre o conteúdo do módulo. Esse exercício constará de problemas, com duas a quatro questões de resposta curta ou ensaio sintético, por problema. Essa avaliação será realizada no 12/11/2012 (2º. Feira) das 08h às 12h na ESCS. Formato 1 – F1. Avaliação final do estudante na unidade educacional que reúne os resultados

das avaliações somativas e a freqüência duran-te o módulo, fornecendo o conceito final obtido pelo estudante.A realização de R1 e R2 ocorrerá dias 26/11/2012 e 10/12/2012 no período vespertino.

7.3 Critérios para obtenção de conceito “sat-isfatório” no módulo 107E

Ao final do Módulo 107E, obterá conceito “satisfatório” no F1, o estudante que:a) Tiver freqüência mínima obrigatória de 75% nas sessões de tutoria e palestras;b) Tiver conceito “satisfatório” no F3ST e no EAC.

O estudante que não obtiver conceito “satis-fatório” no Módulo 107E será submetido ao pla-no de recuperação. Esse plano, elaborado pelo coordenador do módulo, será cumprido na uni-dade subseqüente.

7.4 Avaliação dos tutores do módulo 107 pelo estudante

Formato 4ST: Avaliação do desempenho do tu-tor nas sessões tutoriais. O estudante realizará, por meio do formato 4ST, uma síntese das ob-servações sobre o desempenho do tutor durante as atividades educacionais do módulo 106E.

7.5 Avaliação do módulo temático 107E e EACFormato 5MT: Avaliação da unidade educacio-nal. Os tutores e estudantes realizarão, ao final do módulo, por meio do formato 5MT, a avalia-ção do Módulo 106E, considerando os seguintes aspectos: objetivos, estratégias educacionais, palestras, atividades práticas, recursos educa-cionais e organização geral.

Formato 5 EAC – F5 EAC. Avaliação do Exer-cício de Avaliação Cognitiva realizada após a aplicação do mesmo com o fim de identificar os

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aspectos positivos e negativos desta forma de avaliação.

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8 PROBLEMAS

8.1 Problema 01:

Kazuo, garoto de 15 anos, morador de área rural, começou a apresentar crises convul-sivas, alterações no olfato, dificuldades na mo-tricidade oral, principalmente na mastigação, desvio da comissura labial e dificuldade em mo-vimentar a língua. Buscou auxílio no Centro de saúde próximo a sua residência. Após avaliação médica foi encaminhado para tratamento espe-cializado no Hospital de Base do Distrito Fede-ral. No hospital realizou uma Ressonância Magnética, sendo diagnosticado presença de inúmeros cisticercos disseminados pelo encéfa-lo, tronco encefálico e no trajeto de alguns ner-vos cranianos. Ainda no hospital no ambulatório da uni-dade de neurologia a enfermeira Jeonice expli-cou a Kazuo que ele tinha uma doença chamada neurocisticercose, orientou-o sobre o que era e como se prevenir esse agravo. Explicou tam-bém que a convulsão era ocasionada por descar-gas elétricas anormais das células nervosas e o que deve ser feito na sua ocorrência.

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8.2 Problema 02:

MLC, 35 anos, encontra-se internado na unidade de neurocirurgia do HBDF, para trata-mento de um tumor cerebelar. Érica, enfermeira da unidade, realizando o histórico de enferma-gem constatou que o paciente apresentava: ata-xia, cefaléia, vômitos e estava ansioso devido à falta de conhecimento sobre o seu problema. Ob-servando a ressonância magnética realizada pelo paciente e discutindo o caso com outros profis-sionais, constatou que o tumor estava causando uma compressão do IV ventrículo, obstruindo a circulação liquórica. Para minimizar a ansiedade do paciente, Érica, utilizando figuras e modelos anatômicos do encéfalo, explicou o que o tumor estava ocasionando.

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8.3 Problema 03:

Estudantes da ESCS, juntamente com a tutora, acompanharam um paciente que, após ter se envolvido em uma briga, foi atingido por uma faca na altura da vértebra T8. O ferimento causou a hemissecção esquerda da medula espi-nhal. Foi observado que o paciente apresentava deficiências de sensibilidade profunda na parte inferior do corpo, do mesmo lado da lesão e de-ficiência de sensibilidade à dor e temperatura do outro lado. Constatou-se também ausência dos movimentos do MIE. O reflexo patelar do mes-mo lado estava presente.

Percebendo o interesse dos estudantes, a tutora explicou que o paciente apresentava ínte-gros os receptores cutâneos e profundos e que as alterações apresentadas pelo paciente eram rela-cionadas a lesões nos trajetos das vias sensitivas e motoras.

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8.4 Problema 04:

Mariana, estudante do curso de enferma-gem da ESCS, chegou muito nervosa ao Serviço de Emergência no seu primeiro dia de estágio naquela unidade. Encontrava-se pálida, com sudorese generalizada, o pulso acelerado e os olhos arregalados. A tutora procurou tranqüili-zá-la explicando que ela não estaria sozinha nos atendimentos. O turno de estágio transcorreu dentro do esperado para o setor, foram muitos atendimentos e Mariana participou de vários. Ela atendeu um paciente com problemas respi-ratórios e este foi nebulizado com ipratrópio e fenoterol. Administrou atropina em um paciente com alterações na freqüência cardíaca, observou o atendimento de uma parada cardíaca, na qual foi utilizada entre outras drogas a adrenalina para a reanimação e suxametônio para o rela-xamento das vias áreas superiores. No final do período Mariana estava bem mais tranqüila. A tutora comentou que Mariana já conseguia con-trolar a sua liberação adrenérgica, e perguntou a relação entre os sinais e sintomas que ela havia apresentado no início do período e as ações das drogas que administrou.

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8.5 Problema 05:

Leonor é enfermeira do Centro de Saúde do Paranoá e na sala de Acolhimento do Adulto atendeu a um paciente que procurava as especia-lidades de Oftalmologia e Otorrinolaringologia para marcar uma consulta devido a déficit visual e auditivo.

A enfermeira realizou procedimentos para fazer uma avaliação básica das funções visuais e auditivas. Colocou o paciente sentado em uma sala, a uma distância de 6 metros (20 pés) da parede onde havia uma tabela com letras de diferentes tamanhos. Ocluiu um dos olhos do paciente com um tapa-olho, testando o olho livre, e depois o outro olho. Como a pessoa en-xergou todas as letras seu resultado foi de visão 20/20 em ambos os olhos. Testou também a vi-são das cores básicas que foi normal. Foi então avaliado como normal a via óptica.

Quanto à audição utilizou um diapasão na Freqüência fixa de 440 Hz e o colocou pró-ximo ao pavilhão auricular de cada orelha e o paciente ouviu pouco em ambas as orelhas.

Feita a otoscopia não foi constatado pre-sença de tampão ou outro obstáculo na via aérea externa dos ouvidos. Avaliou-se então que o pa-ciente é portador de possível surdez e foi enca-minhado para o especialista a fim de detectar em que parte da via auditiva estava a lesão.

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8.6 Problema 06:

Palmira, 67 anos, apresentou uma queda enquanto realizava os seus afazeres domésticos. Foi atendida no pronto socorro do Hospital do Paranoá. O médico que a avaliou detectou fratu-ras, que afetaram diversos tipos de ossos, tanto do esqueleto axial quanto apendicular. Foi cons-tatada fratura de diáfise do fêmur e da segunda vértebra lombar, sem comprometimento medu-lar. A enfermeira do setor observou que Dona Palmira encontrava-se ansiosa, pois iria neces-sitar de repouso absoluto no leito por um tempo prolongado, ou seja, até as fraturas se consolida-rem. Ela informou que este fato iria afastá-la de suas atividades diárias, principalmente de cuidar do seu neto.

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8.7 Problema 07:

Carla, 23 anos, solteira, moradora de So-bradinho, DF, deu entrada no hospital com quei-xa de fraqueza muscular generalizada eviden-ciada ao final do dia.

Após a avaliação e a realização de exa-mes, o médico que a atendeu diagnosticou Miastenia Gravis, tendo iniciado o tratamen-to adequado. Durante o período de internação manteve-se consciente e orientada, apresentou ptose palpebral bilateral e dificuldade de susten-tação dos braços.

A enfermeira do setor a orientou que esta doença acomete um determinado tipo de mús-culo do corpo humano. Explicou também que a doença interfere na transmissão do impulso nervoso para o músculo, porém não afeta a con-tração muscular normal.

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8.8 Problema 08:

Eduardo, 20 anos, matriculou-se em uma academia, visando realizar atividades para me-lhor definir a sua musculatura. Foi marcada uma primeira avaliação física com um professor para análise e definição dos exercícios apropriados. Uma das perguntas realizadas pelo professor a Eduardo foi se ele possuía algum problema nas articulações, pois isto seria um impedimento para a realização de alguns movimentos. Foi indicada uma série de exercícios com ênfase nos grupos musculares dos membros superio-res, inferiores e abdome. Na série de exercícios indicada constavam movimentos de flexão, ex-tensão do antebraço, adução e abdução da coxa, rotação do ombro e dorsiflexão do pé.

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REFERÊNCIAS

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