Manual Gestão do Stress Profissional
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UFCD 6581- Gestão do Stress Profissional em Saúde
Formador: José Jorge Monteiro Página 2
Índice:
1- O Erro Humano .................................................................................................... 3
1.1- Conceito ........................................................................................................... 3
1.2- Causas e Consequências do Erro Humano ..................................................... 3
1.3- Medidas preventivas ........................................................................................ 6
2- O stress .................................................................................................................. 6
2.1- Conceito de stress ............................................................................................ 6
2.2- Factores de risco: emocionais, sociais, organizacionais ................................ 7
2.3- Sinais e Sintomas ........................................................................................... 10
2.4- Consequências negativas do stress ............................................................... 12
2.5- Medidas preventivas ...................................................................................... 13
2.6- Técnicas de controlo e gestão de stress profissional .................................... 14
2.7- Como lidar com situações de agonia e sofrimento ....................................... 17
2.8- Técnicas de autoprotecção ............................................................................ 19
3- Tarefas do âmbito de intervenção do/a Técnico de Auxiliar de saúde. ......... 22
3.1- Tarefas que sob, a orientação de um profissional de saúde, tem de executar
sob a sua supervisão directa. ...................................................................................... 23
3.2- Tarefas que sob, a orientação de um profissional de saúde, pode executar
sozinho/a ..................................................................................................................... 23
Bibliografia: ............................................................................................................ 25
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1- O Erro Humano
"De erro em erro, vai-se descobrindo toda a verdade."
Sigmund Freud
"Quem pensa ver algo sem falhas, pensa naquilo que nunca existiu, que não
existe, e que nunca existirá."
Alexander Pope
1.1- Conceito
Quando se dizia “errar é humano”, todos aceitavam essa máxima com
condescendência, numa espécie de fatalidade à qual não poderíamos fugir. Atualmente
com a evolução de técnicas e sofisticação das tarefas, o direito de errar parece já não
pertencer ao comum dos mortais (Faria, 1995). Podemos tomar como exemplo as
catástrofes nucleares ou acidentes aéreos, onde mesmo quando não existe verdadeiros
culpados, é difícil perdoar quem esteve implicado na tragédia.
Segundo Faria (1995), apesar da evolução galopante da ciência e da tecnologia,
o Homem será sempre a base, o ponto fulcral de qualquer engenho, sistema ou
entendimento. É sabido que a fiabilidade (credibilidade) humana diminui com o stress e
dá origem a uma maior probabilidade de errar.
Assim podemos definir o “erro humano” como resultado da incapacidade de
tratar, ao nível da organização do pensamento, a informação necessária para não errar
(Faria, 1995).
1.2- Causas e Consequências do Erro Humano
O erro humano tem múltiplas causas. Desde logo, ao nível do raciocínio e
tomada de decisão. A forma de pensamento lógico assente em certezas (pensamento
dedutivo) poderá conduzir a regras gerais (conclusões) que pouco ou nada têm a ver
com a realidade ou verdade. Tomamos como exemplo este raciocínio dedutivo:
As aves voam;
Os Pinguins são aves;
Logo, os Pinguins voam.
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Constata-se que duas afirmações verdadeiras podem originar uma conclusão
errada ou não válida. As pessoas cometem erros pelo raciocínio dedutivo, muitas vezes,
compreendem mal as premissas e constroem conclusões não verdadeiras ou corretas
(Gleitman, 1993).
Numa outra perspectiva, a memória é um processo mental essencial para
sabermos de onde vimos, quem somos e para onde vamos.
Detemos a capacidade para guardar uma quantidade infinita de informação. No
entanto, quando necessitamos de recuperar alguma dessa informação poderemos ser
surpreendidos por ilusões de memória (Monteiro, 2007).
Vários são os factores que podem provocar distorções da memória:
a) Quanto mais semelhantes forem dois ou mais acontecimentos, mais confusões
surgirão ao evocar um acontecimento passado;
b) A imaginação pode levar-nos a criar eventos que nunca aconteceram mas que
tendemos a recorda-los como tendo ocorrido;
c) Quando recuperamos (lembramos) informação, o nosso cérebro pode criar ou
distorcer imagens para completar a informação que está em falta.
Monteiro (2007) refere que a ocorrência de erros ou distorções de memória é a
prova de que a memória humana é frágil e falível, pois muito provavelmente trata-se de
um processo reconstrutivo.
Enquadrado nas causas do erro humano, segundo Mesquita e Duarte (1996), o
preconceito, consiste num julgamento prévio, na maioria das vezes negativo, referente
a um indivíduo, grupo cultural, religioso, étnico ou sexual. De certa forma, podemos
concluir que o preconceito forma-se através de crenças, geralmente desfavoráveis, que
levam o indivíduo a agir de forma estereotipada/rígida.
De onde viemos? Quem somos? Para
onde vamos? Paul Gauguin 1848 – 1903, (1897)
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Ao generalizar estas apreciações acerca de diferentes grupos ou valores
passamos, assim, para os estereótipos. Note-se que, principalmente, os estereótipos
negativos conduzem a uma visão errada e inflexível, o que por sua vez desencadeia
atitudes preconceituosas, marcadas claramente por injúria e difamação. Por exemplo, a
tendência de formular opiniões não fundamentadas acerca da comunidade cigana, sem
existir um contacto direto, generalizando a toda a população cigana.
Outra fonte de erros, incidentes e acidentes provém da dificuldade de
comunicar (Faria, 1995). Criar um sistema de comunicação eficaz é o grande desafio
que as organizações enfrentam, já que, muitos erros nas instituições podem ser
atribuídos a falhas de comunicação. Existem várias barreiras à comunicação eficaz,
entre elas podemos destacar:
Resistência à mudança – vivemos numa teia de hábitos, tudo o que sai da
nossa “zona de conforto” poderá criar rejeição e incompreensão;
Desvios da atenção – não focalizar a atenção nos pedidos ou indicações
dadas poderá originar mal entendidos e falhas no desempenho das
funções previstas;
Suposições – ao supor sobre o que a outra pessoa pensa, ou achamos que
deve saber, poderemos, além de gerar conflitos, fazer interpretações
erradas.
Desconfiança: muitas pessoas têm a tendência de ocultar os seus
pensamentos. Refugiam-se no silêncio com medo das suas ideias não
agradarem e serem rejeitadas. Desta forma, comprometem o êxito da
comunicação, já que, nestes casos dificilmente se obtém a resposta que
necessitamos.
Escuta não activa: o nosso pensamento é mais rápido e espontâneo que
as palavras do outro. Assim, encontramo-nos, constantemente, perante o
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risco de prestar mais atenção ao que estamos a pensar no momento, do
que, á mensagem que nos está a ser transmitida. Esta situação origina
erros de interpretação e não memorização da mensagem transmitida.
Adaptado, Redfield (1985)
1.3- Medidas preventivas
Segundo Faria (1995), a gestão do erro é possível, todavia, é impossível anular
totalmente o erro. Parece que a única atitude realista é contribuir para que ele não
ultrapasse o limite do razoável. Assim sendo, muitos aspectos do comportamento
humano podem ser aperfeiçoados:
Formação contínua na busca do óptimo, principalmente na sua área de
trabalho;
Investimento em relações interpessoais positivas, desenvolver a relação
empática;
As entidades laborais devem reforçar e simplificar os canais de
informação;
As entidades laborais devem criar condições que permitam um
acompanhamento activo e avaliar as características das tarefas ou
dificuldades sentidas na prática;
Aceitar possível condição física ou psicológica de limite e
procurar/aceitar ajuda profissional.
2- O stress
2.1- Conceito de stress
Dos trabalhos de Lazarus e seus colaboradores, na década de 60, retiraram-se
dois pressupostos que servem de base no entendimento sobre o stress: 1) não há
nenhuma situação que, por si só, possa ser reconhecida como geradora (indutora) de
stress; 2) o fator decisivo que leva um indivíduo a sentir-se ou não em stress depende da
avaliação que faz da situação (circunstância).
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Desta forma, podemos definir o stress como uma tensão física ou psicológica
fora do habitual, que provoca um estado ansioso no organismo (Vaz Serra, 2007).
O stress no trabalho define-se, segundo Ross e Altemeier, citado por Vaz Serra
(2007, p.555) como a “interacção das condições de trabalho com características do
trabalhador de tal modo que as exigências que lhe são criadas ultrapassam a sua
capacidade de lidar com elas.”
É de salientar que nem todo o stress é prejudicial. Em determinadas
circunstâncias o stress é útil porque cria um impulso que faz o indivíduo tomar decisões
e resolver problemas, ajudando-o a melhorar o seu funcionamento e a as suas
aptidões/capacidades (Vaz Serra, 2007).
Vaz Serra, 2007, pág. 35
2.2- Factores de risco: emocionais, sociais, organizacionais
Vários têm sido os estudos que tentam descrever as grandes classes de
acontecimentos que provocam o stress no ser humano. Desta forma, segundo Vaz Serra
(2007), podemos estabelecer classes indutoras (factores de risco) de stress numa
perspectiva relativa à própria pessoa:
Acontecimentos traumáticos: correspondem a situações graves como, por
exemplo, uma ameaça de morte, espancamento, ser vítima de um incêndio,
naufrágio ou tremor de terra de grande intensidade;
Acontecimentos significativos da vida: simbolizam uma “martelada” que, de
repente, ocorre na vida de uma pessoa. Podemos referir como exemplos de tais
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situações a separação ou divorcio, a saída de um filho de casa, morte de um
cônjuge, perda de um emprego que considerava estável.
Situações crónicas indutores de stress: referem-se a problemas perturbadores
regulares/constantes no desempenho dos papéis e actividades diárias do
indivíduo. Por exemplo: ter frequentemente tarefas com prazos limite, ter
demasiadas solicitações para cumprir ao mesmo tempo, ter conflitos frequentes
com os cônjuges, familiares ou colegas de trabalho. Como que um processo
lento de envenenamento, em sentido figurado, que ocorre na vida de um
indivíduo.
Micro indutores de stress: pequenos acontecimentos perturbadores do dia-a-dia
que se acumulam. Por exemplo: andar diariamente de automóvel em zonas de
muito transito, estar exposto ao fumo do tabaco se é um não fumador, ter
vizinhos que incomodam, realizar tarefas, nas quais, não nos sentimos à vontade.
O impacto depende muito da forma de reagir de cada pessoa.
Macro indutores de stress: são devidos à organização e funcionamento do
sistema social que podem determinar, por exemplo, períodos económicos de
recessão, uma prevalência grande de desemprego, dificuldades para uma dada
industria ou impostos demasiado altos.
Acontecimentos desejados que não ocorrem: representam um desejo, objectivo
que tarda em concretizar-se. Por exemplo: tentativas de engravidar por anos a fio
sem sucesso, promoção justa na carreira que não acontece, as pazes com um
familiar que nunca mais surgem.
Traumas ocorridos no desenvolvimento: os acontecimentos traumáticos que
ocorrem na infância podem ter consequências graves na vida adulta porque o ser
humano é apanhado numa fase formativa, com fracas defesas psicológicas e, por
isso mesmo, vulnerável. Crianças que viveram em clima de violência ou
negligência podem ter dificuldades de vinculação com as outras pessoas.
Costumam apresentar perturbação na capacidade de auto-regulação. Esta
incapacidade de auto-regulação está associada ao consumo de drogas ilícitas,
estados de depressão e comportamentos impulsivos, podendo levar o indivíduo a
sentir os pequenos problemas como “ casos que o esmagam” e ter a tendência a
desenvolver comportamentos autodestrutivos, como lesões provocadas a si
mesmo, transtornos alimentares e tentativas de suicídio.
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Na perspectiva de profissionais em saúde, Vives (1994) agrupa em cinco potenciais
fontes de stress:
Factores ambientais directamente relacionados com o trabalho:
Condições físicas da Unidade ou Serviço;
Estado dos pacientes ou tipo de cuidados;
Perigos físicos (contágio, produtos medicinais)
Exigência de formação;
Escassos recursos materiais disponíveis.
Factores relacionais (entre a equipa):
Más relações com superiores, colegas e subordinados;
Receber ordens contraditórias;
Falta de confiança e restrição da autonomia;
Falta de informação médica.
Factores organizacionais e burocráticos:
Má organização na distribuição de tarefas;
Horários sobrecarregados;
Aumento da responsabilidade administrativa;
Falta de recompensas administrativas.
Factores profissionais inerentes ao desempenho de papéis:
Noção de baixo nível de formação;
Medo da morte;
Contacto com utentes agressivos e não colaborantes;
Tarefas ingratas, repetitivas e pesadas;
Ambições pessoais frustradas;
Baixo salários.
Factores relacionados com a exigência:
Escassez de colaboradores;
Solicitações para estar em vários locais ao mesmo tempo;
Imposição de prazos por outras pessoas;
Cumprir ordens por duas ou mais pessoas em simultâneo;
Necessidades e exigências dos familiares.
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2.3- Sinais e Sintomas
Antes de mais, torna-se importante fazer a distinção entre sinais e sintomas. Os
sinais são alterações do organismo de uma pessoa que podem ser percebidas através do
exame médico ou medidas em exames. Os sintomas são alterações do organismo apenas
percebidas e relatadas pela própria pessoa, não sendo possível a outra pessoa
diagnosticar (Vaz Serra, 2007).
Os sinais e sintomas de stress variam de pessoa para pessoa. As manifestações
que poderão existir, têm a influência dos aspectos culturais, o tipo de situação que
desencadeia o stress, a personalidade do indivíduo, a manutenção ou esbatimento da
situação, a sensação ou não de controlo e, do organismo de cada ser humano que activa
certos órgãos do corpo e não outros (Vaz Serra, 2007).
O próximo esquema menciona e distingue as alterações que o stress pode
provocar na pessoa:
Vaz Serra, 2007, pág.26
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Segue-se a enumeração de alguns sinais e sintomas de stress diferenciados pelas
várias vertentes do ser humano, segundo Rossi (2010):
Física:
Aumento da pressão arterial;
Palpitações, dores de cabeça, pescoço, ombros ou costas;
Alteração do sono (insónias ou hipersónias);
Alteração do peso (comer exageradamente ou falta de apetite);
Indigestão e náuseas;
Fadiga.
Cognitivo:
Dificuldades de concentração;
Problemas de memória;
Confusão mental;
Dificuldade em tomar decisões;
Auto- conservação negativa.
Emocional:
Alteração do humor;
Irritabilidade;
Perda de controlo;
Sensação de sufoco/incerteza;
Desamparo;
Ideação suicida;
Baixa auto-estima;
Labilidade emocional.
Comportamental:
Perda de interesse no trabalho e actividades sociais;
Consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas;
Afastamento social (da família e amigos);
Desinteresse sexual;
Posição de conflito constante com os outros.
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Espiritual:
Descrença em questões de fé;
Sensação de vazio;
Dúvida;
Sensação de desnorte.
2.4- Consequências negativas do stress
O stress tem consequências consideráveis sobre o ser humano contribuindo para
deteriorar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Os custos do stress só podem ser calculados por indicadores indirectos. Estes
consistem no mal-estar, nas incapacidades e nas mortes prematuras que gera, na maneira
como afecta o coração e outros órgãos importantes, nos transtornos físicos, psíquicos
que provoca, no consumo de analgésicos, tranquilizantes, tabaco, drogas ilícitas e
bebidas alcoólicas.
No plano organizacional reflecte-se diretamente no comportamento do indivíduo
e, indiretamente no clima da organização/entidade, na insatisfação com o despenho das
tarefas, na baixa adesão aos objetivos e propostas da entidade, nos atrasos de produção,
nos acidentes com maquinas, nas mudanças de emprego e nas reformas antecipadas
(Vaz Serra, 2007).
Entre as caraterísticas do trabalho que podem ter consequências negativas sobre
o indivíduo, salientam-se a sobrecarga de trabalho, a subcarga de trabalho, a pouca
autonomia de decisão, a existência de trabalhos por turnos e, condições físicas adversas.
Assim, o stress não é apenas um termo que se relaciona com alguma situação
incomodativa. Quando é intenso, repetitivo e prolongado poderá ter consequências
preocupantes que podem lesar o bem-estar e a saúde (física e psíquica) do indivíduo.
Segundo Vaz Serra (2007), o stress excessivo torna-se prejudicial porque pode:
Evocar emoções negativas fortes que são perturbadoras;
Levar ao desenvolvimento ou agravamento de uma doença física e/ou psíquica;
Ter influência negativa na família, trabalho e vida social;
Ocasionar maior número de acidentes de trabalho ou rodoviário;
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Prejudicar os processos de tomada de decisão;
Ter efeitos negativos em aspectos de natureza económica;
Provocar alterações do sono, vida sexual, metabolismo, e sistema imunitário.
2.5- Medidas preventivas
Anteriormente, foram referidos os vários factores de risco ou fontes potenciais de
stress, quer na vida pessoal quer na vida laboral.
Rossi (2010) descreveu várias condições de prevenção necessárias para que não se
atinga situações de limite/stress. Num plano organizacional temos:
Avaliação apropriada dos riscos: utilização de inquéritos e escalas de
avaliação do stress para avaliar o estado actual dos indivíduos/
trabalhadores e permitir medidas de antecipação;
Planificação e ajustamento gradual: os objectivos a atingir, as tarefas a
cumprir, as responsabilidades, os recursos necessários devem ser
planificados antes de início da actividade/tarefa;
As medidas devem ter sempre como alvo o grupo de trabalho: as
intervenções devem ser sempre dirigidas a grupos de trabalho e apenas, se
estritamente necessário, a uma pessoa em particular;
Inclusão da opinião dos trabalhadores: a experiencias dos trabalhadores
nas distintas actividades devem ser levadas em conta para identificar
problemas e possíveis soluções;
Intervenções efectuadas por profissionais especializados: os planos de
prevenção devem ser elaborados por profissionais competentes nas áreas da
saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais);
Gestão dos riscos pelas hierarquias superiores: compromisso dos quadros
superiores de colocar a gestão dos riscos como uma prioridade.
Desta forma, além da própria
pessoa/trabalhador, a entidade
patronal deverá ter, também, um
papel activo nas medidas
preventivas de combate ao stress.
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Num plano mais pessoal/individual, certas condutas poderão ter efeitos
preventivos, tais como:
Encontrar ideias construtivas para resolver um problema;
Estabelecer prioridades, avaliar o que é inadiável e o que pode ser delegado;
Comunicar aos superiores possíveis lacunas ou excessivo volume de
trabalho. Apresentar propostas de melhoria;
Identificar novas tarefas que possam ser atribuídas;
Seguir as políticas vigentes na entidade;
Defender a responsabilidade para planear o trabalho;
Em situação de assédio sexual, reportar imediatamente a situação para os
superiores hierárquicos;
Pedir informações sobre inovações que serão implementadas;
Aceitar e contribuir para uma avaliação de desempenho justa;
Comprometimento em formação continua.
2.6- Técnicas de controlo e gestão de stress profissional
Existe um termo inglês que não tem tradução fácil para o português e que se
designa por coping. Atualmente quando aplicamos o termo coping tem um significado
preciso: refere-se às estratégias para lidar com o stress (Vaz Serra, 2007).
Assim, as estratégias de coping correspondem às respostas da pessoa que tem como
finalidade diminuir a “carga” física, emocional e psicológica ligada aos acontecimentos
geradores de stress. As estratégias para lidar com situações de stress podem ser
centradas: no indivíduo, na diminuição das emoções sentidas ou, na busca de apoio
social.
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Vaz Serra, 2007, pág. 431
Vamos agora tratar de cada uma das modalidades em particular assentes na
perspectiva de Vaz Serra (2007).
Estratégias para lidar com o stress focadas no problema:
As estratégias focadas no problema procuram estabelecer um plano de acção e
segui-lo até eliminar o problema. Os planos de acção evitam que um estado/sensação
desagradável se prolongue e prejudique o bem-estar e a saúde do ser humano.
Um plano de acção passa por desenvolver várias etapas intermédias até chegar à
resolução do problema. Vejamos um exemplo: Numa instituição, duas pessoas que
trabalham num mesmo sector não conseguem dialogar e chegar a entendimento sobre
as tarefas e isso provoca um estado de tensão constante. Um plano de acção
aconselhável seria: primeiro alguém tomar a iniciativa de querer resolver o problema;
segundo, recorrer a alguém que possa mediar um diálogo entre ambas as partes;
terceiro, avaliar os pontos divergentes; quarto, reunir com o mediador e o/a colega de
trabalho; debater os pontos divergentes e tentar encontrar soluções e medidas para que
o trabalho possa fluir.
De qualquer forma, as estratégias focadas na resolução do problema são as mais
aconselhadas, pois, permitem remover definitivamente as fontes de perturbação.
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As estratégias de coping que levam à busca de informação e resolução do problema
têm efeitos benéficos sobre o funcionamento psicológico e, permitem reduzir a
influência adversa das mudanças negativas e das situações de pressão que reaparecem
no tempo. As pessoas com tendência a usar estratégias de resolução de problemas têm
menos propensão do que as outras de ficaram deprimidas.
Estratégias para ligar com o problema focadas na emoção:
Quando o stress é sentido como mais grave, o foco é mais orientado para o controlo
das emoções. Quando atingem uma intensidade grave são difíceis de tolerar e afectam
as rotinas e interferem largamente com o seu bem-estar.
Por vezes, tentamos fugir das situações que nos provavam demasiada tensão,
fugimos de forma real ou imaginada da situação desagradável em que vivemos. Os
mecanismos que reduzem os estados de tensão têm diferentes finalidades. Algumas são
uteis, onde a pessoa apenas busca uma forma imediata para reduzir as emoções
desagraváveis, no entanto, ajuda a uma análise posterior mais objetiva:
Ouvir musica, ver um filme;
Praticar Ioga ou relaxamento;
Fazer exercício físico;
Distanciar-se do problema para vê-lo de uma forma/perspectiva diferente;
Comparar os problemas com outros potencialmente mais graves (relativizar
a situação);
Canalizar a energias para outros objectivos prioritários/importantes.
Outras são prejudiciais na medida em que adiamos indefinidamente a resolução
do problema e apenas adiamos a dor moral, tais medidas poderão ser:
Ficar na cama durante dias seguidos;
Pensar como que o problema não existisse;
Consumir drogas ilícitas e automedicação;
Beber ou comer em excesso.
Estratégias para lidar com o stress focadas na interacção social:
Estes tipos de estratégias estão associadas à forma como lidamos e mantemos o
relacionamento com outras pessoas em situação de stress.
A pessoa que dá apoio manifesta uma relação empática. Se souber ter o dom para
observar a situação na perspectiva/ ponto de vista de quem o solicita, se souber evitar o
juízo de valor e, compreender o que a pessoa diz em linguagem verbal e não-verbal,
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tende a ser procurada, pelos outros, para ser um apoio na resolução do problema e
redução da sensação de stress.
Aqueles que prestam cuidados a terceiros tendem a ser os mais compreensivos e
genuinamente empáticos e desenvolvem mais facilmente planos de acção para a
resolução dos problemas. A procura de apoio emocional tende a recair para alguém com
quem se possa desabafar, contar os problemas e encontrar compreensão.
2.7- Como lidar com situações de agonia e sofrimento
Se quisermos compreender o que é capaz de ameaçar o lesar uma pessoa, teremos
de perceber a sua rede de preocupações. Se quisermos perceber quais são as suas
preocupações teremos de conhecer quais são as crenças e valores da pessoa.
Assim, os valores relacionam-se com aquilo que um indivíduo quer ou prefere e
ligam-se aos ideais ou objectivos que a pessoa pretende atingir, enquanto, as crenças
dizem respeito ao que o indivíduo pensa de verdade quer goste ou não e aprove ou não.
Os valores e crenças são gerados no seio da família, os primeiros influenciados pela
cultura e os segundos pela relação que existe entre os elementos da família (Vaz Serra,
2007). Qualquer um destes conceitos pode levar a formas desajustadas de lidar com a
vida.
A psicoterapia é um meio para a mudança e para o restabelecimento emocional.
Não podemos descurar a ajuda de profissionais quando deixamos de ser capazes de gerir
emocionalmente o que nos preocupa, nos bloqueia, nos retira o bem-estar necessário
para uma vida saudável. Recorrer a técnicos especializados (psiquiatras, psicólogos)
pode ser o caminho mais rápido para a recuperação e evitamento de recaídas.
A forma como nos colocamos perante uma situação desagradável poderá aumentar
ou diminuir o foco de tensão, assim como a dor ou sofrimento. Desta forma, quando
estamos associados (associação) numa dada situação, estamos no aqui e no agora,
absorvidos no presente, damos muita importâncias a sensações vividas, assim, tendemos
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a aumentar o grau de agonia, de sofrimento pois estamos a viver a situação na primeira
pessoa.
Todavia, se conseguirmos distanciar-nos da situação (dissociação), no plano de
pensamento, da imaginação, podemos afastar das sensações corporais e vivemos a
situação na terceira pessoa. A dissociação permite gerir, reduzir o grau de desconforto e
sofrimento e distanciar-se de situações desagradáveis. As técnicas de relaxamento e de
indução de pensamento permitem adquirir e desenvolver a capacidade de dissociação
cognitiva (O’Connor, 2001).
O processo de luto (perda) poderá significar a morte de um familiar, amigo, ou
pessoa ao seu cuidado, mas também outro tipo de perdas, tais como: emprego, divórcio
ou mudança de residência. Existe uma sensação de desmoronamento, agonia e tristeza
profunda.
Desde o momento da perda até ao total restabelecimento emocional será necessário
passar por várias etapas. Não poderemos passar para a etapa seguinte sem resolver
completamente anterior (Worden, 1991):
I. Aceitar a realidade da perda: A primeira tarefa é aceitar que a pessoa não
voltará. Se no seu íntimo não deixa a pessoa partir, pois assume nas suas
vivências como se ela estivesse presente no dia-a-dia criará resistências à
aceitação natural. Desprender-se da maioria dos objetos ou recordações e
no discurso usar os verbos no passado “ ele/ela foi, esteve, gostava…” será
um meio para a aceitação.
II. Elaborar a dor da perda: É necessário que a pessoa em luto passe e assuma
a dor, não deve evitar ou suprimir a dor da perda. Não elaborar a dor é não
sentir e prolongar no tempo o sentimento de agonia, sendo então fulcral
uma terapia do luto.
III. Ajustar-se ao ambiente diário sem presença da pessoa: A perda significa
um vazio criado, novos papéis a assumir, reajustar as tarefas do dia-a-dia de
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forma diferente, pois quem estava já não está. Torna-se importante adaptar
as novas rotinas e encontrar motivação para os novos
desafios/compromissos.
IV. Reposicionar em termos emocionais a pessoa que faleceu e continuar a
vida: Ninguém esquece as lembranças de alguém que teve grande
significado na sua via. O importante não é esquecer mas sim recolocar a
pessoa num “local emocional” adequado para que se possa estar disponível
para as novas experiencias/vivencias e continuar a viver com motivação e
interesse.
2.8- Técnicas de autoprotecção
As pressões diárias, na vida pessoal e profissional, a que a pessoa está sujeita
envolvem circunstâncias desagradáveis que podem torná-la vulnerável. Modificar as
vulnerabilidades pode diminuir o stress.
De seguida serão abordadas as modificações que permitem reduzir a
vulnerabilidade da pessoa (Vaz Serra, 2007):
Não se expor a situação de stress: Para conservar a sua saúde e energia, não
pode dizer sim a tudo quanto lhe pedem; delegar tarefas reduz o volume de
situações potencialmente stressantes; é útil utilizar os dias de férias, feriados
e fins-de-semana para descansar e realizar actividades que conceda
satisfação pessoal.
Aprender a resolver problemas: A resolução adequada de um problema
elimina, ou pelo menos modifica de forma substancial a fonte de stress. A
resolução adequada passa por 4 etapas:
1) Definição e formulação: reunir a maior quantidade de informação
para o problema passar de vago a concreto, seguidamente,
estabelecer objectivos realistas de resolução;
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2) Génese de soluções alternativas: passa por criar o maior número
possível de alternativas válidas;
3) Tomada de decisão: tem como propósito avaliar as várias
alternativas e escolher/aplicar/agir a que nos parece mais indicada
para resolver o problema/situação;
4) Implementação e verificação das soluções: avaliação dos resultados
após a acção realizada, ou seja perceber se foi eficaz.
Pensar com lógica: A avaliação dos acontecimentos nem sempre é
realizada com lógica, é importante:
a) Não sustentar o pensamento com crenças irracionais;
b) Não atribuir arbitrariedade às causas das ocorrências;
c) Não utilizar deduções preconceituosas ao comportamento de
terceiros;
d) Não criar expectativas sem fundamentos;
e) Não discriminar inadequadamente as situações.
Melhorar a auto-estima: Entre diversas mudanças necessárias para
melhorar a auto-estima, uma delas é aprender a: compreender, aceitar,
perdoar a si mesmo e aos outros. Outra consiste em criar objectivos de
vida.
Modificar comportamentos: As mudanças podem ser introduzidas
percorrendo diversas etapas a seguir indicadas:
a) Identificar sinais induzidos pelo stress;
b) Identificar os estímulos que dão origem ao stress;
c) Envolver-se em actividades relaxantes;
d) Aprender a executar outras actividades para além do trabalho.
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Em contextos interpessoais (relação no trabalho, nos grupos, com pares sociais) ser
auto-afirmativo permite, embora respeitando os direitos dos outros, lutar pela defesa
dos seus próprios direitos.
As aptidões de auto-afirmação estão ligadas a duas grandes classes (Vaz Serra,
2007). Quando o próprio precisa responder à iniciativa de alguém ou quando tem que
tomar a iniciativa em relação a outra pessoa. Assim:
Quando responde à iniciativa de alguém: há assinalar a importância de
dizer não, saber lidar com as críticas, aceitar felicitações, saber manter
conversas e responder a solicitações para futuros encontros;
Realizar críticas construtivas: não impor pontos de vista. Serve para ajudar
o próprio a criar perspectivas diferentes sobre um dado problema;
Revelar preferências: demostrar o que agrada ou não e mudar o assunto
quando está desgastado ou a tornar-se desagradável;
Capacidade para tomar iniciativa: iniciar conversas, terminar interacções
indesejáveis, aprender a discordar, pedir favores, impedir que lhe
interrompam o que está a expor.
Quando é necessário fazer uma crítica deve-se: começar e terminar com
uma referência positiva à outra pessoa, exprimir o que sente em relação a
determinada situação, dirigir-se sobre os aspectos específicos do seu
comportamento, solicitar modificações concretas e, falar em voz neutra e
não zangada.
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O relaxamento deriva da hipnose e produz modificações físicas e psíquicas. Atua
determinando uma resposta de repouso. Esta prepara o organismo para um estado de
calma, inactividade do comportamento e o restauro das modificações existentes.
Com o relaxamento consegue-se a diminuição da actividade fisiológica do
indivíduo que é acompanhada de uma sensação de bem-estar. Usualmente é utilizado
como meio de controlo da ansiedade. Nas pessoas muito emotivas, predispostas a reagir
de forma intensa perante um problema menor pode ajuda-las a confrontar os
acontecimentos de uma forma mais controlada.
Varias são as disciplinas, técnicas que trabalham as questões do relaxamento, entre
elas podemos destacar: o ioga, pilates, meditação transcendental, relaxamento
progressivo de Jacobson e hipnose (Vaz Serra, 2007).
3- Tarefas do âmbito de intervenção do/a Técnico de Auxiliar de saúde.
Segundo Sorrentino (2001), o papel dos que prestam cuidados pessoais têm extrema
importância na sociedade actual. O técnico auxiliar de saúde deve estar preparado para
prestar o apoio necessário com dignidade e respeito pela privacidade e individualidade
de quem está ao seu cuidado.
De facto, actualmente as funções do técnico auxiliar de saúde não se limita à ajuda
física mas também a responsabilidade de estar disponível para ouvir os problemas
pessoais de quem está ao seu cuidado e poder actuar em sua defesa, bem como
desenvolver esforços para a manutenção da autonomia. É um fato inegável que a larga
maioria dos utentes recorrem a serviços de apoio social pela necessidade de prestação
de cuidados específicos e continuados.
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3.1- Tarefas que sob, a orientação de um profissional de saúde, tem de
executar sob a sua supervisão directa.
O Técnico Auxiliar de Saúde tem a seu cargo várias tarefas, na prestação de
cuidados aos utentes, que devem ser executadas de acordo com orientações e supervisão
directa de médicos ou enfermeiro. De seguida serão mencionadas as tarefas mais
frequentes de acordo com o Diário da República (2010):
Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e cuidados de higiene e
conforto;
Auxiliar o enfermeiro na realização de tratamentos a feridas e úlceras;
Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou
fez, uma intervenção cirúrgica;
Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente
na preparação de refeições ligeiras ou suplementos alimentares e no
acompanhamento durante as refeições;
Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta
do profissional de saúde;
Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do utente, que
necessita de ajuda total ou parcial.
3.2- Tarefas que sob, a orientação de um profissional de saúde, pode
executar sozinho/a
Em sequência do ponto anterior, o Técnico Auxiliar de Saúde tem a seu cargo
várias tarefas que o poderá executar sozinho, todavia com conhecimento e orientação
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precedente por para dos Profissionais de saúde. Estas, de acordo com o Diário da
República (2010) serão referidas de seguida:
Auxiliar nos cuidados post-mortem, de acordo com orientações do
profissional de saúde;
Recolher, transportar, fazer a triagem e o acondicionamento de roupa da
unidade do doente;
Efectuar a limpeza e higienização das instalações/superfícies da unidade do
utente, e de outros espaços específicos;
Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material respectivo
às infra-estruturas, materiais de suporte e materiais de apoio clínico;
Efectuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfecção química, em local
apropriado, de equipamentos do serviço;
Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na
lavagem e desinfecção para posterior recolha de serviço interna ou externa;
Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos,
garantindo o manuseamento e transporte adequando dos mesmos.
Efectuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
Efectuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços
de prestação de cuidados de saúde;
Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e ou
procedimentos definidos;
Encaminhar o utente, familiar e ou cuidador, de acordo com normas e ou
procedimentos definidos.
Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e
transporte para o serviço adequado, de acordo com normas e ou
procedimentos definidos.
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Bibliografia:
Diário da República, 1.ª série — N.º 195 — 7 de Outubro de 2010
Faria, M. (1995). O erro humano. Lisboa: IDICT
Gleitmam, H. (1993). Psicologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
Mesquita, R. e Duarte, F. (1996). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Plátano
editora
Monteiro, I. (2007). Ilusões de memória e depressão. Maia: Edições ISMAI
O’ Connor, J. (2001) Manual de programação neurolinguística. Rio de Janeiro:
Qualitymark Editora, Lda
Redfield, E. (1985). Comunicações Administrativas. São Paulo: Fundação
Getúlio Vargas
Rossi, A. (2010). Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas actuais
da saúde ocupacional. São Paulo: Atlas
Sorrentino, S. (2001) Fundamentos para o auxiliar de enfermagem. Porto
Alegre: Editora Artmed
Vaz Serra, A. (2007). O stress na vida de todos os dias. Coimbra: Gráfica de
Coimbra, Lda