MANUAL - Pintura Interna - R-00.pdf

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PINTURA INTERNA Página 1 de 16 PRODUÇÃO E ENTREGA MANUAL TÉCNICO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 1. OBJETIVO Este manual fixa as características mínimas exigíveis para a execução dos serviços de pintura. Define a referência técnica dos serviços requeridos pela CONSTRUTORA, os métodos executivos para atingi-los e a maneira de como recebê-los. 2. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA Projeto de Arquitetura; Memorial Descritivo; PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES DO CLIENTE - se for o caso; NBR:13245 EXECUÇÃO DE PINTURA EM EDIFICAÇÕES NÃO INDUSTRIAIS NR-18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO. 3. REQUISITOS GERAIS Expressamos aqui, o modus-operandi e o pensamento de nossa cia em relação aos nossos parceiros/fornecedores, visando uma conscientização, seleção, sinergia e respeito entre as partes. Todos profissionais que irão trabalhar em nossas obras deverão estar aptos (técnica, física e mentalmente) a executar as tarefas que serão delegadas pelos seus supervisores, admitindo-se ainda que eles foram ou estão sendo devidamente treinados e com experiência suficiente na condução de seus serviços. Não temos interesse e nem a pretensão de ensiná-los a melhor técnica para execução dos serviços que farão parte deste MT, pois julgamos que esta expertise e o correto procedimento técnico lhes pertence e é o valor agregado de sua empresa. Nosso principal foco é que nossos fornecedores absorvam a cultura de algumas crenças que julgamos básicas em nossa Cia (CONSTRUTORA) e que certamente agregará valor ao nosso relacionamento, garantindo nosso sucesso no futuro (Fornecedor e CONSTRUTORA); São elas, a organização, a sequência lógica e inteligente das atividades, a segurança no trabalho, a limpeza, a terminalidade dos serviços, o respeito ao serviço de seus companheiros no sentido de não danificá-los quando da execução do seu, zelando ainda pela eliminação total do retrabalho e arremates dentro da obra. Em resumo... “Fazer o serviço uma única vez e bem feito, para nunca mais voltar ao seu local de origem”. Esta cultura deverá permear todo nosso relacionamento nas obras e deverá estar necessariamente presente em todos os seus treinamentos internos e nas constantes atualizações profissionais de seus funcionários. 3.1 Desenvolvimento e aprovação do apartamento referência mínima de qualidade: Será exigido a execução de um apto/pavimento que servirá como referência de qualidade, antes da iniciação/liberação dos serviços. Este apto/pavimento deverá ser aprovado em uma reunião específica, com a presença da equipe técnica CONSTRUTORA da obra e equipe Fornecedor. Os serviços deverão ser executados conforme os Métodos Executivos descritos no item 6 deste MT e somente serão liberados após a aprovação do apto/pavimento de referência mínima de qualidade 4. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS Escova; Panos; Espanador; Vassoura; Bandeja plástica ou latas cortadas para acondicionamento da tinta; Lixa grana (36, 80, 100, 180 e 220); Pincel de cerdas escuras; Pincel de cerdas grisalhas; Rolo de lã de pelo baixo sintético ou de carneiro; Rolo de Espuma; Rolo de Canto;

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    1. OBJETIVO

    Este manual fixa as caractersticas mnimas exigveis para a execuo dos servios de pintura. Define a referncia tcnica dos servios requeridos pela CONSTRUTORA, os mtodos executivos para atingi-los e a maneira de como receb-los.

    2. DOCUMENTAO DE REFERNCIA

    Projeto de Arquitetura; Memorial Descritivo; PLANILHA DE ESPECIFICAES DO CLIENTE - se for o caso; NBR:13245 EXECUO DE PINTURA EM EDIFICAES NO INDUSTRIAIS NR-18 CONDIES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO.

    3. REQUISITOS GERAIS

    Expressamos aqui, o modus-operandi e o pensamento de nossa cia em relao aos nossos parceiros/fornecedores, visando uma conscientizao, seleo, sinergia e respeito entre as partes. Todos profissionais que iro trabalhar em nossas obras devero estar aptos (tcnica, fsica e mentalmente) a executar as tarefas que sero delegadas pelos seus supervisores, admitindo-se ainda que eles foram ou esto sendo devidamente treinados e com experincia suficiente na conduo de seus servios. No temos interesse e nem a pretenso de ensin-los a melhor tcnica para execuo dos servios que faro parte deste MT, pois julgamos que esta expertise e o correto procedimento tcnico lhes pertence e o valor agregado de sua empresa. Nosso principal foco que nossos fornecedores absorvam a cultura de algumas crenas que julgamos bsicas em nossa Cia (CONSTRUTORA) e que certamente agregar valor ao nosso relacionamento, garantindo nosso sucesso no futuro (Fornecedor e CONSTRUTORA); So elas, a organizao, a sequncia lgica e inteligente das atividades, a segurana no trabalho, a limpeza, a terminalidade dos servios, o respeito ao servio de seus companheiros no sentido de no danific-los quando da execuo do seu, zelando ainda pela eliminao total do retrabalho e arremates dentro da obra. Em resumo... Fazer o servio uma nica vez e bem feito, para nunca mais voltar ao seu local de origem. Esta cultura dever permear todo nosso relacionamento nas obras e dever estar necessariamente presente em todos os seus treinamentos internos e nas constantes atualizaes profissionais de seus funcionrios.

    3.1 Desenvolvimento e aprovao do apartamento referncia mnima de qualidade:

    Ser exigido a execuo de um apto/pavimento que servir como referncia de qualidade, antes da iniciao/liberao dos servios. Este apto/pavimento dever ser aprovado em uma reunio especfica, com a presena da equipe tcnica CONSTRUTORA da obra e equipe Fornecedor. Os servios devero ser executados conforme os Mtodos Executivos descritos no item 6 deste MT e somente sero liberados aps a aprovao do apto/pavimento de referncia mnima de qualidade

    4. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NECESSRIOS

    Escova; Panos; Espanador; Vassoura; Bandeja plstica ou latas cortadas para acondicionamento da tinta; Lixa grana (36, 80, 100, 180 e 220); Pincel de cerdas escuras; Pincel de cerdas grisalhas; Rolo de l de pelo baixo sinttico ou de carneiro; Rolo de Espuma; Rolo de Canto;

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    Rolos de espuma rgida ou borracha; Esptula de ao; Desempenadeira de ao lisa; Suporte de Rolo com escorredor; Holofote (gambiarra) Eltrica (comprada pronta); Mscaras semifacial e mscara descartvel; Luvas de PVC ou Ltex; Lona plstica; EPI'S EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL.

    5. MATERIAIS NECESSRIOS

    Tinta Ltex PVA; Tinta Ltex Acrlica; Massa Corrida PVA; Massa Corrida Acrlica; Selador PVA Base gua; Fundo Preparador para Paredes Base Solvente; Aguarrs;

    6. MTODO EXECUTIVO

    6.1. Condies para incio dos servios:

    Antecedncia de concluso dos revestimentos internos

    Emboo: 21 dias; Gesso Liso: 30 dias;

    O pavimento deve estar limpo e desmobilizado do servio anterior; A primeira demo deve acontecer com os caixilhos de alumnio colocados (sem alizares/vistas), aps a execuo de

    revestimentos cermicos, sancas, forros e instalao de bancas e antes da instalao de portas, louas, metais, QDL e desengrosso, conforme macro-fluxo de execuo dos servios; Os focos de umidade devem ser devidamente tratados e o substrato deve estar perfeitamente seco; As portas de madeira devem ser colocadas antes da 2 e 3 demo de pintura, quando for o caso, bem como as

    vistas das portas e janelas, tomadas e interruptores devem ser colocados e protegidos antes da ltima demo de pintura; Proteger, pisos e bancas com lonas e/ou plstico e papelo;

    6.1.2. Preparao da base:

    Proteger qualquer detalhe que no deva ser pintado, tais como Esquadrias, Ferragens e outros acabamentos, revestindo sua superfcie com Fita Crepe e Papel; Eliminar todas as partes soltas ou mal aderidas, sujeiras e eflorescncias por meio de raspagem ou escovao da

    superfcie; Remover manchas de leo, graxas ou qualquer outro contaminante gorduroso; Corrigir imperfeies da superfcie com o mesmo tipo de argamassa ou gesso utilizada na execuo do

    revestimento. No caso de pequenas imperfeies localizadas, elas podem ser preenchidas com massa corrida PVA aps a aplicao

    do selador ou fundo preparador, de acordo com item 6.1.3.1 deste Manual Tcnico, desde que aplicada em camadas finas com desempenadeira de ao e esptula; Proteger todos os pisos acabados; Trincas e fissuras devem ser devidamente avaliadas e tratadas de acordo com orientao do gestor da obra

    6.1.3. Execuo da pintura:

    Verificar o Memorial Descritivo do empreendimento para verificar o tipo do acabamento da pintura:

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    6.1.3.1. Pinturas com acabamento convencional:

    Aplicao da pintura diretamente sobre a base preparada, sem aplicao de massa corrida em 100% do substrato, a fim de nivelar e uniformizar o substrato (aparelhamento); Pode ser aplicado diretamente sobre o gesso liso, emboo, reboco ou massa nica (texturite); Passos executivos:

    1) Lixar a base com uma lixa grana de 100 e eliminar totalmente o p, escovando ou espanando a superfcie.

    Havendo necessidade, pode-se raspar a parede com uma esptula, principalmente se forem encontradas incrustaes de argamassa

    2) Verificar as condies do substrato e selar a base utilizando-se dos corretos materiais

    Substrato emboo

    Aplicar uma demo de selador a base de PVA diludo em gua na proporo indicada pelo fabricante;

    Uma opo para esta finalidade utilizar-se como seladora a prpria tinta a ser utilizada no revestimento final com uma diluio maior, de acordo com orientao do prprio fabricante;

    Substrato gesso liso ou reboco com elevado nvel de porosidade

    Gesso liso trata-se de um substrato muito liso e pouco coeso e, portanto, a fim de garantir a aderncia da pintura:

    Aplicar uma demo de fundo preparador para paredes, base de solvente, diludo em aguarrs na proporo indicada pelo fabricante;

    3) Aguardar tempo de secagem de acordo com orientao do fabricante e condies do tempo; 4) Neste momento, caso haja pequenas imperfeies localizadas, de acordo com item 6.1.2 deste manual, aplicar a Massa Corrida (PVA ou Acrlica, de acordo com memorial descritivo) em finas camadas utilizando-se de desempenadeira metlica ou esptula; 5) Aguardar tempo de secagem de acordo com orientao do fabricante e condies do tempo; 6) Proceder ao lixamento do substrato com lixas de 150 a 180, deixando-a livres de sulcos e asperezas; 7) Proceder diluio da tinta Ltex PVA ou tinta Ltex Acrlica ou Textura, conforme Memorial Descritivo do empreendimento em recipiente adequado;

    Tinta Ltex PVA: mais porosas e mais permeveis Tinta Ltex Acrlica: maior aderncia ao substrato, maior durabilidade e mais resistente gua e

    alcalinidades; Seguir proporo de diluio de acordo com orientaes do fabricante;

    8) Caso haja necessidade, nesta etapa possvel adicionar aditivos como corantes ou anti-mofo, seguindo sempre as indicaes do fabricante quanto proporo de diluio; 9) Utilizar bandeja plstica para facilitar o umedecimento do rolo; 10) Retirar possveis poeiras restantes do lixamento da base; 11) Iniciar a pintura procedendo ao recorte dos cantos dos tetos com pincel de cerdas macias; 12) Em seguida, aplicar a tinta no teto com rolo de l em movimentos paralelos de vai e vem a fim de criar uma pelcula fina e homognea; 13) Em cada parede efetuar os recortes no cantos com pincel, bem como nas laterais das vistas das janelas e portas, no caso do acabamento final da pintura. Em seguida, aplicar a tinta com rolo em movimentos paralelos de sobe e desce; 14) Misturar a tinta constantemente durante a execuo da pintura, a fim de evitar a sedimentao dos pigmentos e dos veculos no volteis, evitando a formao de manchas ou m formao da pelcula da pintura na base; 15) Caso tenham restado falhas e/ou escorrimentos, com a pintura ainda fresca, passar novamente o rolo nestes locais; 16) Desmobilizao e limpeza;

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    17) Manter portas fechadas, evitando acesso de pessoas no autorizadas a fim de manter a integridade da limpeza e condies da pintura final; 18) Elaborar controle de chaves para identificao e liberao de acesso s reas pintadas bem como manter janelas e portas fechadas a fim de evitar a exposio do ambiente s intempries;

    6.1.3.2. Pinturas com acabamento liso convencional;

    Aparelhamento 100% da superfcie; Passos executivos:

    1) Repetir os passos de 1 ao 3 do item 5.3.1; 4) Aplicar massa corrida em 100% do substrato com desempenadeira metlica ou esptula, nivelando toda a superfcie - Aparelhamento; 5) Aguardar tempo de secagem de acordo com orientao do fabricante e condies do tempo; 6) Proceder ao lixamento do substrato com lixas de 150 a 180, deixando-a livres de sulcos e asperezas. Caso seja necessrio, com o auxlio de uma gambiarra, retocar a Massa Corrida e lixar novamente, garantindo que o substrato fique perfeitamente livre de ondulaes, sulcos e asperezas 7) Repetir os passos de 7 ao 15 do item 5.3.1; 16) Neste tipo de acabamento, aps a 1 demo, com o auxlio da gambiarra, caso haja imperfeies, retocar a MC e lixar antes da aplicao da 2 demo e dos retoques finais. 17) Proceder aos itens 16 ao 18 do item 6.3.1.

    Forma correta de utilizao do pincel

    Forma correta de utilizao do rolo de pintura

    6.2. Substratos Especiais:

    6.2.1. Gesso Acartonado:

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    Proceder a uma avaliao da superfcie:

    Total cobertura das fitas das juntas; Presena de falhas no tratamento das juntas; Salincias ou rebaixamento nos pontos das cabeas dos parafusos; Caso sejam observadas, corrigi-las antes de qualquer interveno;

    Verificar se a massa de rejuntamento das placas est completamente seca

    Pressionar a superfcie da massa com a ponta da unha. Se isso provocar um vinco ou ranhura, a massa no est totalmente seca.

    Lixar as juntas entre as chapas e nas cabeas dos parafusos a fim de eliminar eventuais rebarbas de massa e pequenas irregularidades, zerando-as em relao superfcie da chapa;

    Recomenda-se utilizar lixa grana 150 ou 180 aplicada com uma base (um taco de piso, por exemplo), de forma a manter plana a superfcie tratada;

    A superfcie geral da chapa no deve ser lixada;

    Aplicar uma demo de fundo preparador para paredes, base de solvente, diludo em aguarrs na proporo indicada pelo fabricante. Aguardar tempo de secagem orientado pelo fabricante; Caso o revestimento final seja textura:

    No lugar do fundo preparador para paredes, aplicar o selador prprio (fundo pigmentado) ao tipo da textura;

    Proceder aplicao da textura;

    Caso o revestimento final seja pintura:

    Seguir os passos de 4 ao 16 do item 5.3.2;

    6.2.2. Esquadrias de Madeira:

    Verificar se o Kit Porta Pronta recebido na obra j contempla a primeira camada de primer aplicada e lixada (fundo preparador para pintura de madeira) Em caso negativo

    A primeira etapa da pintura trata-se no lixamento do substrato com lixa de grana fina, retirada do p e aplicao do fundo preparador para pintura de madeira, a base de gua, na proporo indicada pelo fabricante;

    Aps o perodo de secagem indicada pelo fabricante, lixar novamente para retirada de possveis rebarbas e aplicar mais uma demo do preparador na proporo de diluio indicada pelo fabricante. Aguardar o tempo de secagem indicada pelo fabricante antes da aplicao da pintura

    Verificar no Memorial Descritivo do empreendimento o tipo de acabamento da pintura das portas:

    6.2.3. Acabamento de pintura de portas com acabamento convencional:

    Proteger ferragens, dobradias e laterais das vistas com fita crepe; Aplicar a 1. demo de Tinta Ltex Base Acrlica com acabamento Acetinado na proporo de diluio indicada pelo

    fabricante com rolo de espuma e pincel (rebaixos) encorpando a tinta; Aps secar (4 horas), se necessrio, em alguns pontos, passar levemente a lixa fina; Aplicar a 2 demo mais diluda, na proporo indicada pelo fabricante, para acabamento; Qualquer escorrido deve ser limpo na hora; Aps o trmino, retirar as fitas e limpar o local.

    6.2.4. Acabamento de pintura de portas com acabamento liso convencional:

    Proteger ferragens, dobradias e laterais das vistas com fita crepe; Aplicar Massa Corrida Acrlica Base gua em toda a porta, aguardar tempo de secagem e lixar com lixa fina;

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    Com o auxlio da gambiarra, se necessrio, fazer pequenas correes com Massa Corrida; Aplicar a 1 e 2 demos conforme instrues do item 5.4.2.1.

    6.2.5. Forros e paredes de reas molhadas:

    Utilizar Massa Corrida Acrlica Base gua; Utilizar Tinta Ltex Base Acrlica;

    7. REFERNCIA TCNICA

    So as caractersticas esperadas ao final do servio, fazem parte do processo e devem ser de conhecimento do fornecedor e sero tratados em FVS. Utilizar tintas Validadas pela CONSTRUTORA, criando uma superfcie de boa cobertura, livre de imperfeies, sem manchas, diferena de tonalidades e sem arremates.

    7.1. Pintura:

    7.1.1 Aspecto Visual:

    A pintura deve criar uma superfcie homognea de boa cobertura, livre de imperfeies como as que seguem abaixo

    Sem Diferena de Brilho e Tonalidade;

    Livre de manchas na superfcie

    Livre de pontos de escorrimentos ou respingos

    No apresentar bolhas, enrugamentos ou buracos

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    Formao de espuma em madeira/ferro;

    Sem Excesso de Fundo Preparador ou de Tinta;

    7.1.2 Planicidade:

    Parede: ausncia da ondulao, devido a massa corrida, percebvel pela lmpada (gambiarra)do pintor, tendo como tolerncia 3mm/m

    Utilizao da gambiarra do pintor para conferncia da planicidade da massa corrida

    Caso no seja possvel a correo de ondulaes atravs de massa corrida, o pintor dever paralisar os servios de pintura, solicitar a presena de seu supervisor; Dever ser solicitado o retorno do funcionrio do revestimento de Gesso Liso ou Emboo para o reparo da superfcie

    at que a mesma apresente as condies necessrias a manuteno da planicidade atravs do uso de massa corrida.

    7.1.3 Protees:

    Protees das Superfcies: Contrapiso, revestimento cermico, tacos ou assoalho, mrmores e/ou granitos, decorao etc devem ser protegidos antes da execuo da pintura e devem permanecer preservadas intactas e limpas mesmo aps a retirada das protees.

    Exemplo de Protees:

    Proteo do piso Proteo do azulejo

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    Proteo da tabica

    Proteo de Itens de Acabamento: Bancas, louas, metais, interruptores, tomadas, ponto de luz no teto, ferragens, guarnies de madeira e alumnio etc., devem ser protegidos antes da execuo da pintura e devem permanecer preservadas intactas e limpas mesmo aps a retirada das protees.

    Proteo de Bancas Proteo dos esquadrias Proteo de chapa-test

    8. INSPEES GERAIS DE MO, PINTURA E TINTAS.

    8.1. Inspees Gerais:

    Inspeo dos trabalhos de pintura

    Etapas de execuo dos

    servios Verificaes / Exigncias

    Condies para incio dos

    servios

    Produtos em conformidade com as especificaes

    Condies de segurana satisfatrias para execuo

    Existncia de proteo nas superfcies adjacentes no

    destinados pintura

    Condies dos substratos

    Apresente 21 dias de cura para emboo e 30 dias para gesso

    liso. Teor de umidade adequado para pintura e sem focos de

    umidade

    Esteja coeso, uniforme, desempenado e sem imperfeies

    profundas, como reentrncias, fissuras e trincas

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    Sem eflorescncia, sujeira, poeira, partculas soltas e sem

    sinais de leo, gorduras, graxas, etc.

    Sem sinais de microorganismos como fungos, algas, liquens,

    etc.

    Esteja bem nivelada, lixada, sem pulverulncia e resduos de

    lixamento.

    Condies ambientais para

    execuo da pintura

    Temperatura entre 10C a 40C e UR < 80%

    Superfcie, preferencialmente sem incidncia direta do sol.

    Ambiente com boa ventilao e iluminao, sem ventos

    fortes, chuvas ou umidade superficial

    A superfcie selada (com selador base PVA) e, se necessrio,

    tratada com fundo preparador de parede

    A massa niveladora aplicada esteja compatvel com o

    substrato e com a tinta especificada, apresente espessura

    mdia < 2mm e que esteja bem lixada, sem sinais de fissuras

    ou trincas

    Aplicao da pintura

    A tinta na embalagem no tenha sedimentao, coagulao,

    geleificao, separao de pigmentos, formao de pele e

    esteja bem homogeneizada

    A diluio tenha sido realizada com solvente apropriado e

    compatvel com o substrato

    Os materiais (rolos, pincis) para aplicao tenham sido

    adequadamente selecionados

    Recepo dos trabalhos e

    inspeo final

    Realizada antes da retirada dos andaimes

    Os produtos tenham sido aplicados na sequncia correta e

    com nmero de demos corretos

    A pintura de acabamento esteja com brilho (quando for o

    caso), textura e cor uniformes e sem marcas de pincis ou

    rolos, falhas, emendas, escorrimentos e enrugamento

    As superfcies no destinadas pintura estejam limpas, sem

    sinais de salpicos e escorridos nas superfcies adjacentes e a

    pintura fresca protegida contra incidncia de poeira e gua.

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    8.1 FVS Ficha de Verificao do Servio:

    01 - Antecedncia da concluso dos

    revestimentos internos- Visual

    Verificar antes da mobilizao

    equipe de pintura - Liberao para

    incio atividade. Emboo 21 dias

    antecedncia e Gesso Liso 30 dias

    de antecedncia

    100%

    02 - Condio de umidade do substrato - VisualSubstrato perfeitamente seco. Sem

    focos de Umidade100%

    03 Fluxo das atividades - Visual

    1 demo depois de esquadrias

    alumnio, bancas, cermicas, forro

    e sancas. Antes de Portas, louas,

    metais, QDL e desngrosso. 2

    demo e acabamento final depois

    de portas, vistas de portas e

    janelas, desengrosso, louas e

    metais

    100%

    04 - Protees - Visual

    Protees de acabamentos: pisos,

    bancas, louas, metais, vistas e

    ferragens.

    100%

    AMOSTRAGEMEQTO. UTILIZADO

    1a. Etapa - Pr Requisitos

    ITENS DE INSPEO TOLERNCIA

    ADMISSVELEXECUO DA INSPEO ILUSTRAO

    01- Preparao e limpeza - Visual

    Eliminao de todas as partes

    soltas ou mal aderidas, sujeiras e

    eflorescncias por meio de

    raspagem ou escovao da

    superfcie. Limpeza de manchas de

    leo ou graxa

    100%

    02 -Avaliao do substrato - Visual

    Trincas e fissuras devem ser

    avaliadas e tratadas de acordo

    com orientao do gestor da obra

    100%

    2a. Etapa - Preparo da base

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    01 - Tipo de acabamento da pintura de acordo

    com memorial descritivo do empreendimento - Visual

    Acabamento Convencional sem

    aparelhamento e Acabamento Liso

    convencional com Aparelhamento

    100%

    02 - Lixar e espanar - Visual Lixar e espanar toda a suoerfcie 100%

    03 - Selador ou fundo preparador - Visual

    Apliocao de Selador Base gua

    em substratos de emboo e Fundo

    Preparador de paredes Base

    acrlica em Gesso, emboo muito

    poroso e gesso acartonado

    100%

    04 -Sequencia executiva - Visual

    Comear recortando cantos tetos,

    pintar o teto com rolo. Recortar

    cantos paredes e pintar parede

    com rolo em movimentos paralelos

    de "sobe e desce"

    AMOSTRAGEM

    05 - reas Molhadas - Tetos e Paredes (quando

    for o caso) e Portas de Madeira- Visual

    Utilizao de Massa Corrida

    Acrlica Base gua e Tinta Ltex

    Acrlica. Nas portas tinta com

    acabamento acetinado

    100%

    Sem diferena de

    brilho e tonalidade- -

    Geral para todos os

    ambientes

    Livre de Manchas

    na superfcie- -

    Geral para todos os

    ambientes

    Livre de

    escorrimento de

    tinta e respingos

    - -Geral para todos os

    ambientes

    No apresente

    bolhas,

    enrugamentos ou

    buracos

    - -Geral para todos os

    ambientes

    Sem excesso de

    fundo preparador

    ou de tintas

    - -Geral para todos os

    ambientes

    Preservao das

    superfcies aps

    retiradas das

    protees

    - -Geral para todos os

    ambientes

    07 PLANICIDADE -Gambiarra/Rgua de

    Alumnio

    Ausncia de ondulao superior a

    3 mm/m100%

    06 - ASPECTO FINAL

    3a. Etapa - Execuo da Pintura

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    9. CRITRIO DE RECEBIMENTO:

    9.1 Definio de concluso e aceite dos servios:

    1 etapa Servio Concludo: Entende-se, ento, por servio concludo, quando o supervisor do fornecedor atender as duas premissas bsicas abaixo descritas:

    Quando o supervisor do fornecedor verificar e checar junto a seus oficiais que os servios executados esto de acordo com a Referncia Tcnica deste MT;

    O pavimento estiver sem arremates, limpo e desmobilizado, ou seja, sem qualquer material proveniente da atividade, comunicando o fato ao supervisor CONSTRUTORA para que o mesmo proceda a uma verificao in Loco.

    2 etapa - Aceite do servio: O supervisor CONSTRUTORA de posse da FVS confere a qualificao do servio seguindo o Mtodo de Conferncia, descrita no item 7 deste MT. Caracteriza-se ento, o seu aceite, quando os resultados obtidos, atender aos requisitos mnimos estabelecidos na prpria FVS;

    Caso seja Reprovado, o supervisor da CONSTRUTORA estabelece as disposies na prpria FVS, entregando ao supervisor do fornecedor para correo das reas e novas tentativas de entrega;

    FVS - Ficha de Verificao de Servios o documento utilizado para comparar a qualidade dos servios executados com aquela definida na Referncia Tcnica. Deve contemplar os itens da Referncia Tcnica;

    10. GARANTIA

    O fornecedor dever se responsabilizar pelos servios desenvolvidos em conformidade, nas seguintes condies Garantia de execuo durante a fase de obra e entrega ao proprietrio; O fornecedor dever garantir a boa execuo dos servios contra vcios construtivos aparentes, (aqueles

    de fcil constatao) e devero ter validade desde a sua execuo at o prazo de 90 dias aps o incio das entregas de unidades aos proprietrios, sendo que no ato da entrega itens como sujeira e mal acabamento devem ser corrigidos;

    Esta garantia, dever contemplar o atendimento aos itens deste MT, observando-se ainda, todas as fases descritas no Mtodo Executivo;

    A cobertura dos prejuzos estar limitada aos materiais e mo de obra para quebra, remoo, transporte dos materiais e eventuais testes e ensaios complementares para constatao da correo;

    Mesmo aps o aceite do supervisor CONSTRUTORA (dado ao fato de que o mesmo confere amostralmente os servios, objeto do escopo de contratao), se constatado o no atendimento aos itens deste MT, fica o fornecedor responsvel pela correo dos itens apontados em no mximo 72 horas.

    Garantia de ps obra

    O fornecedor dever garantir a longevidade dos servios contra vcios construtivos ocultos (aqueles no detectveis no momento da entrega do imvel e que podem surgir durante a sua utilizao regular), respeitando o perodo de 1 ano para fissuras perceptveis a uma distncia superior a 1 metro, enrugamento, descascamento, esfaleramento, alterao de cor, deteriorizao do acabamento e demais patologias que possam surgir pelo no atendimento ao MT;

    01 - Limpeza x Visual

    O local dever ser limpo

    (incluindo, a separao dos

    resduos)

    100%

    02 - Desmobilizao x Visual

    As ferramentas e/ou

    equipamentos devero ser

    retirados do local

    100%

    03 - Arremates x VisualNo poder ser observada a

    necessidade de arremates.100%

    TERMINALIDADE

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    Constatando-se a necessidade de reparo, fica o fornecedor responsvel pela cobertura dos prejuzos quanto aos materiais e mo de obra para quebra, remoo, transporte dos materiais, correo de no conformidades e eventuais testes e ensaios complementares para constatao da correo, isento os materiais de acabamento e com os demais gastos.

    Atendimento de Assistncia Tcnica Aps o recebimento da solicitao de Assistncia Tcnica, o fornecedor dever retornar CONSTRUTORA

    em at 72 horas informando o cronograma de execuo dos servios de reparo, com confirmao de recebimento e respeitado o limite de 15 (quinze) dias para concluso dos trabalhos, disponibilizando ainda um funcionrio responsvel/ encarregado, a quem a CONSTRUTORA dever dirigir todas as solicitaes de reparo;

    O fornecedor obriga-se a comunicar a CONSTRUTORA e o reclamante acerca dos prazos de incio e trmino dos servios de reparo, com pelo menos 2 (dois) dias de antecedncia;

    Os funcionrios que executaro os servios de reparo, devero estar devidamente uniformizados, identificados por meio de crach e conscientizados na preservao e a limpeza do ambiente de trabalho, devendo ainda estar treinados nos procedimentos padro da rea de Assistncia Tcnica da CONSTRUTORA;

    Durante a execuo dos servios de assistncia tcnica, o Fornecedor manter na obra um empregado como responsvel pelos servios, dotado de rdio ou aparelho celular, que dever orientar seus funcionrios a se reportarem aos clientes e condminos com educao e gentileza, falando apenas o estritamente necessrio para execuo dos servios de reparo, escopo da ordem de servio;

    O Fornecedor dever apresentar a Ordem de Servio, assinada pelo reclamante, dando o aceite dos servios executados, bem como apresentao do formulrio de pesquisa de satisfao dos servios junto ao mesmo;

    11. INFORMAES GERAIS

    11.1 Disposies a serem adotadas no caso de no atendimento referncia tcnica Fluxo para correo de

    anomalias (Tratamento do efeito):

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    12. ANEXOS

    12.1 Exemplo de Planta Guia para Conferncia: Pintura (ideal ser impresso em folha A3):

    12.2 Recomendaes gerais:

    12.2.1 Condies do Ambiente:

    Os trabalhos no podem ser executados em dias chuvosos e/ou com ventos fortes, ambientes com umidade relativa acima de 85%, temperatura ambiente inferior a 10 C e temperatura da superfcie metlica superior a 50 C.

    12.2.2 Preparo das Tintas:

    A tinta deve ser conservada limpa e estocada em tambores fechados para evitar contaminao por sujeira, gua ou matrias estranhas, bem como a perda de solvente por evaporao. No ser permitida a aplicao de tinta contaminada por substncias estranhas ou que tenha ficado grossa pela

    evaporao de solventes; A diluio das tintas deve ser feita nas quantidades, com o material indicado pelo fabricante e sobre a superviso

    de um responsvel no sendo permitida a diluio dentro do apartamento.

    12.2.3. Aplicao das Tintas:

    12.2.3.1 Abertura da Embalagem

    As tintas, vernizes e produtos afins devem apresentar baixa sedimentao, coagulao, geleificao, separao de pigmentos. No deve apresentar empedramento, formao de pele, odor desagradvel ou sinais de corroso na lata;

    12.2.3.2 Preparao das Tintas

    Homogeneizao Poder ser feita de maneira manual ou mecnica, com o objetivo de incorporar os pigmentos depositados no fundo da embalagem. A parte lquida da tinta deve ser transferida para outro recipiente limpo, ou embalagem distinta. A poro sedimentada na embalagem original deve ser misturada com auxlio de mexedores

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    ou esptula, com movimento de baixo para cima. Aos poucos a parte lquida dever retornar a embalagem original e continuar a mistura at estar totalmente homogneo; Diluio Dever ser realizada apenas quando houver a indicao expressa do fabricante no sentido de facilitar a

    aplicao e uniformizar o acabamento, ressaltando a importncia de respeitar as propores e procedimentos indicados na embalagem ou conforme a indicao do fabricante; Para as tintas de fundo, muitas vezes necessrio a diluio melhorando as condies de penetrao no substrato

    e facilitando a aplicao; Mistura Diferentes marcas comerciais no devem ser misturadas, aleatoriamente, assim como no

    recomendado misturas entre produtos diversos, exceto as que obedeam as indicaes do fabricante;

    13. CONTROLE DE EMISSO

    Histrico

    Rev. 00 (01/09/2014) Elaborao inicial

    Verificador Ana Roberta P. Soares Aprovador Bruno Machado