Manual Radio Digitel DBR-1500
-
Upload
ricardi-martinelli-martins -
Category
Documents
-
view
332 -
download
47
description
Transcript of Manual Radio Digitel DBR-1500
1
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
RÁDIO DBR-1500.4E/50MX RÁDIO DBR-1500.4E/25M 205.1696.01-7
2
2010 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Rua Dr. João Inácio, 1165 Bairro: Navegantes
CEP 90230-181 • Porto Alegre/RS • Brasil Tel.: 55 51 3337.1999 Fax: 55 51 3337.1923
http://www.digitel.com.br
3
ORIENTAÇÕES
• O objetivo desse manual é fornecer as informações técnicas necessárias para instalar e operar produto. Ele contém descrições técnicas sobre os produtos e seus módulos;
• É imprescindível a leitura atenta das informações gerais e das instruções de instalação constantes no manual antes de operar o produto;
• Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores detalhes sobre ESD;
• Para limpar o produto, desligue-o da alimentação. Não use produtos de limpeza líquidos, em pasta, aerossol ou abrasivos. Use um pano seco ou levemente umedecido e nunca deixe que líquidos ou materiais caiam sobre ou dentro do produto;
• Não exponha o produto à chuva nem às variações de temperatura ou umidade além das especificadas pelo manual;
• Sempre verifique se as conexões físicas estão perfeitamente encaixadas (conectores, plugues, cabos e acessórios) e tenha certeza de que estão de acordo com os itens que descrevem características técnicas, conexões e instalação do produto no manual. Somente efetue conexões físicas de produtos, periféricos ou acessórios quando o sistema estiver desligado;
• Alguns produtos da Digitel podem ser inseridos em gabinetes e bastidores sem a necessidade de desligar a fonte de alimentação. Neste caso, siga a orientação descrita no item Instalação do produto;
• No caso de produtos que são ligados à rede elétrica, nunca sobrecarregue as tomadas. Caso necessite usar extensão, utilize fios e tomadas compatíveis com a capacidade especificada;
• Não substitua peças do produto por outras não originais. Em caso de dúvida, procure sempre orientação no Centro de Assistência Técnica Digitel mais próximo;
• Tome todas as medidas de proteção antiestática e contra descargas elétricas, inclusive a instalação de aterramento, uso de filtros de energia ou estabilizadores de tensão e nobreaks;
• Quando o equipamento está transmitindo, a antena emite uma intensa energia de RF, que pode causar danos a alguém que entre em contato com essa energia. Portanto é perigoso ficar em frente ou ter qualquer parte do corpo em frente às antenas durante as transmissões;
• De acordo com a Norma 004/91 da Anatel, “Este produto só pode ser colocado em operação após obtida a licença de funcionamento emitida pelo órgão técnico competente do Ministério das Comunicações”;
• Não instale ou opere o equipamento em ambientes onde existam gases ou vapores inflamáveis;
• Os gabinetes devem ser instalados em uma superfície plana e firme. As frestas e aberturas não devem ser bloqueadas ou cobertas, pois servem para ventilação e evitam o superaquecimento. Garanta uma área livre de no mínimo 3,5 cm sobre o gabinete;
• No caso de produtos Digitel que permitam empilhamento, verifique a descrição desse procedimento no item do manual que descreve a sua instalação;
• A Digitel se reserva o direito de alterar as especificações contidas neste documento sem notificação prévia.
• Este produto está homologado pela ANATEL, de acordo com os procedimentos regulamentados pela Resolução 242/2000, e atende aos requisitos técnicos aplicados. Para maiores informações, consulte o site da ANATEL – www.anatel.gov.br.
Para informações sobre garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual.
4
ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO....................................................................................................9
1.1. Descrição.......................................................................................................................9
1.1.1. PROTEÇÃO ...........................................................................................................10
1.1.2. INTERFACES.........................................................................................................10
1.1.3. GERÊNCIA ............................................................................................................10
1.1.4. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS ......................................................10
1.2. Modelos .......................................................................................................................11
1.3. Painel Frontal ...............................................................................................................12
2. INTERFACES E ACESSÓRIOS .............................................................................................15
2.1 Interface G703..............................................................................................................15
2.2 Interfaces V.35 Compatível ...........................................................................................16
2.3 Interface V.36 Compatível .............................................................................................17
2.4 Interface V.28 Compatível .............................................................................................18
2.5 Interface Switch Ethernet e gerenciamento.....................................................................18
2.6 Interfaces de voz ..........................................................................................................19
2.6.1 Características da Interface de Voz para Comunicação entre as Estações: ................19
2.6.2 Características interface VF / E&M:..........................................................................19
2.6.3 Conectores de voz..................................................................................................20
2.7 Alarmes .......................................................................................................................21
2.8 Entrada de Alimentação ................................................................................................22
2.8.1 Padrão de fio recomendado para alimentação DC ....................................................22
2.8.2 Informação de pinagem do conector DC...................................................................22
3. APLICAÇÕES DO PRODUTO................................................................................................23
3.1 4E1 em G.703 + 40960 kbit/s Ethernet - 1+1 com AXPIC................................................23
3.2 8E1 em G.703 + 32768 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC ...............................................23
3.3 12E1 em G.703 + 24576 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC .............................................24
3.4 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC .............................................24
3.5 49152 kbit/s ethernet – 1+1 COM aXPIC........................................................................25
3.6 24576 kbit/s ethernet – 1+1 SEM aXPIC ........................................................................25
4. FUNCIONAMENTO ...............................................................................................................26
4.1 Diagrama de Blocos DBR-1500.4E/50MX .........................................................................26
4.2 Proteção 1+1 DBR-1500.4E/50MX.................................................................................26
4.3 Diagrama de Blocos DBR-1500.4E/25M.........................................................................27
4.4 Proteção 1+1 DBR-1500.4E/25M...................................................................................27
4.5 Laço Digital Local (LDL) e Laço Digital Remoto (LDR) ....................................................28
4.6 Laço de FI local ............................................................................................................29
4.7 Laço de RF local...........................................................................................................29
4.8 Forward Error Correction - FEC ....................................................................................30
4.9 Interleaver ....................................................................................................................30
4.10 Nível de Sinal Recebido - RSSI .....................................................................................31
4.11 Qualidade do Sinal .......................................................................................................31
4.12 Controle Automático de Potência - ATPC ......................................................................31
4.13 Cancelador de Interferência de Polarização Cruzada – AXPIC ........................................32
4.14 Switch Ethernet ............................................................................................................33
4.15 Configuração Remota ...................................................................................................35
5. SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS...............................................................................37
5.1 Características do Sistema de gerência DMS CS............................................................37
5.2 Gerência de Configuração.............................................................................................38
5.3 Gerência de Falhas ......................................................................................................38
5.4 Alta Disponibilidade ......................................................................................................38
5.5 Capacidade de Gerenciamento .....................................................................................39
5.6 Requisitos do Sistema ..................................................................................................39
5.6.1 Solução Tecnológica...............................................................................................39
5.6.2 Equipamentos envolvidos........................................................................................39
5
6. INSTALAÇÃO....................................................................................................................... 40
6.1 Pré-instalação.............................................................................................................. 40
6.1.1 Lista de equipamentos: ........................................................................................... 40
6.1.2 Lista de materiais (não incluídos): ........................................................................... 40
6.2 Procedimento de Instalação e teste............................................................................... 40
6.3 Proteção contra Descargas........................................................................................... 41
6.4 Aterramento dos equipamentos..................................................................................... 41
6.5 Protegendo Contra Descarga Eletrostática (ESD) .......................................................... 43
6.6 Aterramento do Cabo de RF ......................................................................................... 44
6.7 Alinhamento das antenas ............................................................................................. 44
6.8 Bayface ....................................................................................................................... 44
6.9 Protocolo de Teste e Cadastro de Rádio Enlace ............................................................ 45
6.10 Diagnóstico de falhas ................................................................................................... 45
6.11 Tabela de rssi .............................................................................................................. 50
6.12 Eficiência espectral programável ................................................................................... 51
6.13 Vantagens – Flexibilidade ............................................................................................. 51
7. CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO.......................................................................................... 52
7.1 Configuração e Operação via Porta Console...................................................................... 52
7.2 Comandos de Leitura do Rádio......................................................................................... 52
7.3 Comandos de Escrita do Rádio......................................................................................... 55
7.4 Comandos de Leitura do Switch........................................................................................ 56
7.5 Comandos de Escrita do Switch........................................................................................ 57
7.6 Exemplos de configuração via comandos .......................................................................... 58
7.6.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 3. .. 58
7.6.2 Opção Ethernet em 1+1 / Velocidade 49152 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 3. 59
7.7 Guia de Utilização do WEB Config ................................................................................ 60
7.7.1 EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO VIA WEB CONFIG............................................... 62
8. MANUTENÇÃO PREVENTIVA .............................................................................................. 64
8.1 Precauções ................................................................................................................. 64
8.2 Equipamentos.............................................................................................................. 64
8.3 Procedimentos............................................................................................................. 64
8.3.1 ANÁLISE MECÂNICA ............................................................................................... 64
8.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL.............................................................................................. 64
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................. 66
9.1. Características Técnicas............................................................................................... 66
9.2. Canais de RF.................................................................................................................. 67
10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA............................................................................... 67 10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA............................................................................... 68
10.1. Esclarecimento - Serviços de Enlace de Rádios .............................................................. 68
11. ABREVIAÇÕES .................................................................................................................. 69 12. INDICE REMISSIVO ............................................................................................................ 72 13. APÊNDICE.......................................................................................................................... 73 13. APÊNDICE.......................................................................................................................... 73 13.1 CRIAÇÃO DE CONEXÃO VIA TERMINAL DE CONSOLE .................................................... 73
6
PREFÁCIO CERTIFICAÇÃO ISO 9001
A Digitel, com certificação ISSO 9001:2000, conta com uma moderna e automatizada unidade fabril, equipada com as mais avançadas tecnologias de montagem em superfície e com os mais atualizados processos de produção e testes automáticos das placas, produzindo até 10.000 produtos/mês.
SUPORTE TÉCNICO
A Digitel possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte é feito em 3 níveis de atendimento:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PAs). Esse atendimento é feito por técnicos de telecomunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos.
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas quando as PAs não conseguem solucionar o problema.
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros do P&D quando o problema não for resolvido pelo suporte nível 1 ou 2.
O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou via e-mail, conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3358-3113 ou +55 51 3358-3132 • E-mail: [email protected]
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação.
A partir desse sistema de registro, podemos gerar relatórios tais como:
• quantidade de chamados em determinado período; • quantidade de chamados por cliente; • quantidade de chamados por tipo de equipamento; • tempo de solução de cada chamado; • status de cada chamado (aberto, fechado, ...); • informação sobre os técnicos geradores dos chamados.
Podem ser gerados outros relatórios de acordo com a necessidade do cliente.
Adicionalmente, através do site http://www.digitel.com.br/pt/produtos/suporte.asp também é possível solicitar suporte e fazer download de catálogos e manuais de produtos, sendo esse último valorizado após cadastramento específico.
A Digitel recomenda que qualquer atualização de software deverá ter acompanhamento da fábrica e deverá ser executado apenas por pessoa com capacitação técnica.
Certifique-se, antes de carregar o software no equipamento, qual o PRODUTO E MODELO que
está sendo utilizado e se o mesmo é compatível com o software a ser utilizado. Não tente carregar software que não seja correspondente ao próprio PRODUTO E MODELO, pois isso causará danos ao equipamento.
A Digitel não se responsabilizará por danos causados pelo não cumprimento das instruções
acima. Em caso de dúvidas, contate nossa equipe de suporte.
7
A seguir é apresentado o Formulário de Solicitação de Suporte. Acesse http://www.digitel.com.br/pt/produtos/solicitacao-de-suporte.asp
CENTRO NACIONAL DE REPAROS (CNR)
A Digitel possui um Centro Nacional de Reparos (CNR) em Porto Alegre, que realiza manutenção em todos os produtos. O Cliente pode remeter seus produtos para manutenção diretamente ao CNR no seguinte endereço:
DIGITEL S/A INDÚSTRIA ELETRÔNICA Rua Dr. João Inácio, 1165, Bairro Navegantes – CEP 90230-181 - Porto Alegre – RS
8
INTRODUÇÃO
Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a Digitel desenvolve e
produz rádios digitais com a mais avançada tecnologia para interligação de pontos a curtas, médias e longas distâncias. A fim de melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios.
Família ClearWave: rádios de freqüência licenciada de operação ponto a ponto, composta pelos rádios:
• ClearWave 16X2M: capacidade total de 16 x 2.048 kbit/s com interfaces G.703 e Ethernet Bridge na unidade básica. A porta Ethernet tem capacidade de transmissão máxima (throughput) de 32.768 kbit/s, possibilitando a distribuição da taxa total do rádio entre a ethernet e as interfaces G.703. O rádio conta com um canal de serviço de voz e um canal auxiliar de 64 kbit/s V.35/V.36 compatível.
� 7,5 GHz: 7,426 GHz a 7,723 GHz; � 8,5 GHz: 8,275 GHz a 8,5 GHz; � 15 GHz: 14,5 GHz a 15,33 GHz; � 18 GHz: 17,7 a 19,70 GHz; � 23 GHz: 21,8 a 23,60 GHz.
Família DBR: rádios de freqüência licenciada de operação ponto a ponto, composta pelos rádios:
Rádio 400 MHz: • DBR-400E/16M: 413 a 423 MHz e 440 a 450 MHz com até 8 interfaces de 2.048 kbit/s em
G.703. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 16.384 kbit/s, o que permite a distribuição total da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 compatível que pode ser configurada em 64kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2 fios e uma interface VF 4 fios. A capacidade total é de 8 x 2.048 kbit/s em G.703 ou 16.384 kbit/s em Ethernet.
Rádio 1,5 GHz: • DBR-1500E/16M: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz com até 8 interfaces de 2.048 kbit/s em G.703. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 16.384 kbit/s, o que permite a distribuição total da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 compatível que pode ser configurada em 64kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2 fios e uma interface VF 4 fios. A capacidade total é de 8 x 2.048 kbit/s em G.703 ou 16.384 kbit/s em Ethernet.
• DBR-1500.4E/25M: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz com até 8 interfaces de 2.048 kbit/s em G.703. A interface Ethernet é capaz de transmitir até 24.576 kbit/s, o que permite a distribuição total da taxa do radio entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta interface V.35 compatível que pode ser configurada em 64kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2 fios e uma interface VF 4 fios ou E&M 6 fios. . A capacidade total é de 8 x 2.048 kbit/s em G.703 + 8192 kbit/s em Ethernet ou 24.576 kbit/s em Ethernet.
Rádio 1,5 GHz XPIC: • DBR-1500.4E/50MX: 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz com até dezesseis interfaces de 2.048 kbit/s em G.703. O rádio permite a distribuição total da taxa entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresenta 2 interfaces V.35, uma configurada em 64 kbit/s e outra que pode ser configurada em 64 Kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2 fios e uma interface VF 4 fios ou E&M 6 fios. A capacidade total é de 16 x 2.048 kbit/s em G.703 + 24.576 kbit/s em Ethernet ou até 49.152 kbit/s em Ethernet.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos produtos Digitel, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a Normas Internacionais. A Digitel oferece adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a Digitel dispõe de moderno laboratório de reparos e o helpdesk para oferecer o melhor suporte ao cliente.
9
1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO 1.1. DESCRIÇÃO
Bem-vindo ao Manual de Instalação e Operação dos rádios DBR-1500.4E/50MX e DBR-1500.4E/25M.
Ao abrir a embalagem dos Rádios, você vai encontrar os seguintes materiais:
• Rádio DBR-1500.4E/50MX ou DBR-1500.4E/25M; • Cabo para console; • Kit de fixação do rádio no rack; • CD com o manual de instalação e operação.
Os rádios DBR-1500.4E/25M e DBR-1500.4E/50MX são rádios digitais de operação ponto a ponto que operam nas faixas de freqüência 1.427 MHz a 1.452 MHz e 1.492 MHz a 1.517 MHz em G.703, Ethernet e V.35. Os rádios permitem a distribuição total da taxa entre as interfaces Ethernet e G.703. Apresentam 2 interfaces V.35 compatível, uma configurada em 64 kbit/s e outra que pode ser configurada em 64 kbit/s ou 2.048 kbit/s, uma interface de voz 2 fios e uma interface VF4 fios ou E&M 6 fios.
A capacidade total do BDR1500.4E/25M é de 8 x 2.048 kbit/s em G.703 + 8192 kbit/s em Ethernet ou 24.576 kbit/s em Ethernet.. A capacidade total do DBR-1500.4E/50MX é de 16 x 2.048 kbit/s em G.703 + 24.576 kbit/s em Ethernet ou até 49.152 kbit/s em Ethernet. A potência de transmissão é configurável de 15 a 37dBm, sendo de 34 a 37dBm aplicável conforme legislação Anatel.
Estes rádios foram desenvolvidos usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para atendimento de voz e dados em longas distâncias. Empregam técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção de erros (FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma capacidade de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há retransmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
Os rádios podem operar em V.35 síncrono, com velocidades de 64 kbit/s ou 2.048 kbit/s ou também em assíncrono, até 19,2 kbit/s.
Apresentam gerenciamento SNMP, que permite a configuração e a verificação do status dos rádios local e remoto, acionamento e verificação de resultados de testes, monitoramento do sinal recebido e gerência SNMP.
Os rádios possuem modelos que podem operar em 1+0 ou 1+1.
Cabo console
Rádio DBR-1500.4E/50MX
Kit de fixação CD
Rádio DBR-1500.4E/25M
10
Características Gerais
• Capacidade de 49.152 kbit/s (DBR-1500.4E/50MX) e 24.576 kbit/s (DBR-1500.4E/25M); • AXPIC; • FEC; • Interleaver; • Potência de 15 a 37dBm; • ATPC; • Alimentação redundante DC48; • Transporte de alarmes; • Gerenciamento SNMP In-band; • Configurador WEB; • Switch Ethernet.
1.1.1. PROTEÇÃO
Para a proteção é utilizada a operação hot-standby. Nesta configuração os dois rádios operam com seus transmissores de forma alternada. No total o modelo DBR-1500.4E/50MX possui 4 amplificadores de potência , sendo 2 principais para os transmissores vertical e horizontal e 2 para backup dos mesmos. Já o DBR-1500.4E/25M possui 2 amplificadores, um para o transmissor principal e um para o backup.
Caso o enlace do DBR-1500.4E/50MX falhe em uma das polarizações (vertical ou horizontal), o rádio poderá continuar operando na outra polarização com a metade da capacidade total.
1.1.2. INTERFACES
• Interface G.703, 16 portas para o DBR-1500.4E/50MX e 8 portas para o DBR-1500.4E/25M; • Interface Ethernet Switch 4 portas, sendo uma delas reservada para gerência SNMP; • DB25 ISO-2110 auxiliar (RS232 assíncrono ajustável de 1,200 a 19,200 kbit/s e V.35 síncrono
64 kbit/s); • Canal de voz auxiliar hotline 2 Fios; • Canal de voz auxiliar VF 4 fios ou E&M 6 fios; • RS232 para configuração; • Entrada e saída de alarmes.
1.1.3. GERÊNCIA
Apresenta gerenciamento SNMP, que permite funções de operação, gerência de falhas/alarmes, gerência de desempenho, dados de performance, gerência de configuração, estatísticas, inventário, medições e monitoramento.
Essas funções permitem: • Configuração e a verificação do status dos rádios local e remoto; • Acionamento e verificação de resultados de testes; • Monitoramento do sinal recebido; • Monitoramento e controle de potência de transmissão; • Configuração de canais de RF de transmissão e recepção; • Controle de alarmes sem gerar interferência no tráfego e gerência SNMP.
1.1.4. MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS
Os itens que podem ser medidos, monitorados ou visualizados são os seguintes:
• Medições em dBm: Nível de sinal recebido (RSSI) e potência transmitida (FORTX); • Medição de SQ, ERROR; • Indicação de LOS, AIS, queda de portadora, alta taxa de erro, queda de relógio, queda no
transmissor; • Freqüências de transmissão e recepção.
11
1.2. MODELOS
Os rádios possuem os seguintes modelos e capacidades possíveis:
Código Modelo Capacidade
840.3501.00-3 Rádio_DBR-1500.4E/50MX H 1+1
840.3502.00-0 Rádio_DBR-1500.4E/50MX L 1+1
840.3503.00-6 Rádio_DBR-1500.4E/50MX
840.3504.00-2 Rádio_DBR-1500.4E/50MX H 1+0
840.3505.00-9 Rádio_DBR-1500.4E/50MX L 1+0
16E1 em G.703 + 24.576 Mbit/s em Ethernet ou 49.152 Mbit/s em Ethernet.
840.3601.00-8 Rádio_DBR-1500.4E/25MX H 1+1
840.3602.00-4 Rádio_DBR-1500.4E/25MX L 1+1
840.3603.00-0 Rádio_DBR-1500.4E/25MX
840.3604.00-7 Rádio_DBR-1500.4E/25MX H 1+0
840.3605.00-3 Rádio_DBR-1500.4E/25MX L 1+0
8E1 em G.703 + 12.288 Mbit/s em Ethernet ou 24.576 Mbit/s em Ethernet.
Os equipamentos também permitem a utilização de alimentação AC, mediante conversor externo que pode ser fornecido pela Digitel.
12
1.3. PAINEL FRONTAL
A figura a seguir mostra o painel frontal do DBR-1500.4E/50MX.
Todas as conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos itens do painel é mostrada na tabela abaixo.
Nº Serigrafia Descrição1 ANTENNA VERTICAL Conector tipo N da antena vertical2 -48V Entrada fonte 13 -48V Entrada fonte 24 ALM Led de Alarme5 ERR V Led de taxa de Erro vertical6 ERR H Led de taxa de Erro horizontal7 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da interface Ethernet Switch 8 LAN 4 Conector RJ45 LAN 4 da interface Ethernet Switch 9 E&M Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4 fios) ou E&M (6 fios)10 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes11 ANTENNA HORIZONTAL Conector tipo N da antena horizontal12 Conexão para aterramento de carcaça13 RSSI +V Terminal de leitura de RSSI da polarização vertical14 RSSI - Terminal de leitura de RSSI comum15 RSSI +H Terminal de leitura de RSSI da polarização horizontal16 E1 TRIBUTARY 1-4 Conector HD26 para conexão dos tributários de 1 a 417 E1 TRIBUTARY 5-8 Conector HD26 para conexão dos tributários de 5 a 818 E1 TRIBUTARY 9-12 Conector HD26 para conexão dos tributários de 9 a 1219 E1 TRIBUTARY 13-16 Conector HD26 para conexão dos tributários de 13 a 16
20 V.35 (1)Conector DB25 da interface V.35 1 (V.35/V36 64 ou 2.048 kbit/s síncrono ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s)
21 V.35 (2) Conector DB25 da interface V.35 2 (V.36 em síncrono 64 kbit/s)22 CONSOLE Conector RJ45 da console de configuração23 Conector RJ45 do canal de serviço de voz (2 fios FXS)24 ALM-IN Conector RJ45 de entrada de alarmes25 POWER Led de indicação de alimentação26 DCD-V Led de indicação de sincronismo vertical27 DCD-H Led de indicação de sincronismo horizontal28 LAN 1 Conector RJ45 LAN 1 da interface Ethernet para gerência SNMP29 LAN 3 Conector RJ45 LAN 3 da interface Ethernet Switch
2221
2423
28 29
2019181716151413
25 26 27
10 119
87654
321
12 22222121
24242323
2828 2929
20201919181817171616151514141313
2525 2626 2727
1010 111199
8877665544
332211
1212
13
A figura a seguir mostra o painel frontal do DBR-1500.4E/25M.
Todas as conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos itens do painel é mostrada na tabela abaixo.
Nº Serigrafia Descrição1 -48V Entrada fonte 12 -48V Entrada fonte 23 ALM Led de Alarme4 ERR Led de taxa de Erro vertical5 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da interface Ethernet Switch 6 LAN 4 Conector RJ45 LAN 4 da interface Ethernet Switch 7 E&M Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4 fios) ou E&M (6 fios)8 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes9 ANTENNA Conector tipo N da antena 10 Conexão para aterramento de carcaça11 RSSI (+) Terminal de leitura de RSSI +12 RSSI (-) Terminal de leitura de RSSI comum13 E1 TRIBUTARY 1-4 Conector HD26 para conexão dos tributários de 1 a 414 E1 TRIBUTARY 5-8 Conector HD26 para conexão dos tributários de 5 a 8
15 V.35 (1)Conector DB25 da interface V.35 1 (V.35/V36 64 ou 2.048 kbit/s síncrono ou V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s)
16 V.35 (2) Conector DB25 da interface V.35 2 (V.36 em síncrono 64 kbit/s)17 CONSOLE Conector RJ45 da console de configuração18 Conector RJ45 do canal de serviço de voz (2 fios FXS)19 ALM-IN Conector RJ45 de entrada de alarmes20 POWER Led de indicação de alimentação21 DCD Led de indicação de sincronismo22 LAN 1 Conector RJ45 LAN 1 da interface Ethernet para gerência SNMP23 LAN 3 Conector RJ45 LAN 3 da interface Ethernet Switch
1716
1918
22 23
1514131211
20 21
8 97
6543
21
10 1716
1918
22 23
1515141312121111
2020 2121
88 9977
66554433
2211
1010
14
O conector CONSOLE, localizado no painel frontal, é utilizado para conectar o rádio a um terminal padrão tipo VT100, que permite a configuração e o controle do rádio. A tabela a seguir mostra a função dos pinos do conector.
Pinagem do cabo para Console
RJ45 Sinal DB9F
1 CTS 8
2 DSR 6
3 RD 2
4 GND 5
5 GND 5
6 TD 3
7 DTR 4
8 RTS 7
IMPORTANTE!
A velocidade do terminal de supervisão deve ser 57,600 kbit/s, conforme Apêndice.
Pino 1 Pino 8
Interface de Console do Rádio
Cabo de Console 690.4642.00-2
15
2. INTERFACES E ACESSÓRIOS 2.1 INTERFACE G703
A figura abaixo mostra as conexões para as interfaces G.703 através do painel frontal. O rádio DBR-1500.4E/25M apresenta dois conectores HD26 e o DBR-1500.4E/50MX apresenta quatro conectores HD26, cada um com quatro interfaces G.703 de 2.048 kbit/s.
Opcionalmente o rádio pode utilizar um patch panel que apresenta dois conectores HD26, com
oito interfaces G.703 de 2.048 kbit/s. Poderão ser utilizados os modelos de patch panel com conectores IEC ou BNC para 75 ohms. O Patch panel é conectado ao rádio através de um cabo conforme figura acima.
Cabo multicoaxial: Opcionalmente esse cabo pode ser utilizado para interligação direta dos tributários ao DID e pode ser adquirido com tamanhos de 10, 20 e 30 metros. Cada cabo apresenta um conector HD26 em suas extremidades, que comportam 4E1. Em aplicações 16E1 são utilizados quatro cabos.
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector HD26 das Interfaces G.703.
Unidade Patch Panel G.703/75 Ohms BNC 169-8 - 8 canais
HD26 Sinal Descrição18 RA1 Dados Recebidos 19 RB1 Dados Recebidos 1 - Retorno
17 TA1 Dados Transmitidos 18 TB1 Dados Transmitidos 1 - Retorno
16 RA2 Dados Recebidos 27 RB2 Dados Recebidos 2 - Retorno
15 TA2 Dados Transmitidos 26 TB2 Dados Transmitidos 2 - Retorno
13 RA3 Dados Recebidos 34 RB3 Dados Recebidos 3 - Retorno
12 TA3 Dados Transmitidos 33 TB3 Dados Transmitidos 3 - Retorno
11 RA4 Dados Recebidos 42 RB4 Dados Recebidos 4 - Retorno
10 TA4 Dados Transmitidos 41 TB4 Dados Transmitidos 4 - Retorno
18 a 26 GND Aterramento
Unidade Patch Panel G.703/75 Ohms IEC 169-13 - 8 canais
10m, 20m ou 30m
Conectores HD26 – Tributários do rádio DBR-1500.4E/50MX
Cabo de conexão com o Patch Panel 690.4055.00-0
Conectores HD26 – Tributários do rádio DBR-1500.4E/25M
16
2.2 INTERFACES V.35 COMPATÍVEL
Os sinais das interfaces V.35 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.35 padrão ISO2110. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as recomendações V.28.
V.35 (1) - Conector ISO-2110 para interface V.35 ou V36 a 64 ou 2.048 kbit/s. Também pode operar em V.28 assíncrono até 19,2 kbit/s. V.35 (2) - Conector ISO-2110 para interface 64 kbit/s;
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.35 ISO 2110.
M34 (V.35) DB25 ITU-T Descrição
A 1 101 Terra de proteção
P-S 2-14 103 Dados transmitidos/TD
R-T 3-16 104 Dados recebidos/RD
C* 4 105 Solicitação para transmitir/RTS
D* 5 106 Pronto para transmitir/CTS
E* 6 107 Rádio pronto/DSR
B 7 102 Terra de sinal/GND
F* 8 109 Portadora detectada/DCD
Y-AA/a 15-12 114 Relógio de transmissão interno/TC
V-X 17-9 115 Relógio de recepção/RC
L* 18 141 Laço analógico local/LAL
H* 20 108 Terminal pronto/DTR
N* 21 140 Laço digital remoto/LDR
U-W 24-11 113 Relógio de transmissão externo/REX
NN/n* 25 142 Indicador de teste/TI
NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados. A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991. O cabo adaptador V.35 é opcional. Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0231.00-0.
Cabo Adaptador V.35 Interfaces V.35 1 e 2
IMPORTANTE:
Cada interface V.35 compatível trafega por uma das polarizações possíveis.
17
Interface V.36
Cabo Adaptador V.36
2.3 INTERFACE V.36 COMPATÍVEL
A interface V.35 (1) dos rádios pode operar como uma interface V.36. Os sinais da interface V.36 são do tipo diferencial balanceado e seguem a recomendação V.11 do ITU-TSS para dados, relógio e alguns sinais de controle. Quando a interface do usuário segue a norma V.36, deve-se utilizar o cabo adaptador V.36 para a conexão do rádio.
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 e do cabo adaptador CB-V.36 ISSO 2110.
DB37 (V.36) DB25 ITU-T DESCRIÇÃO
A 1 101 Terra de proteção
4-22 2-14 103 Dados transmitidos/TD
6-24 3-16 104 Dados recebidos/RD
7* 4-19 105 Solicitação para transmitir/RTS
9-27 5-13 106 Pronto para transmitir/CTS
11* 6 107 Rádio pronto/DSR
19-20 7-23 102 Terra de sinal/GND
13-31 8-10 109 Portadora detectada/DCD
5-23 15-12 114 Relógio de transmissão interno/TC
8-26 17-9 115 Relógio de recepção/RC
10* 18 141 Laço analógico local/LAL
12* 20 108 Terminal pronto/DTR
14* 21 140 Laço digital remoto/LDR
17-35 24-11 113 Relógio de transmissão externo/REX
18* 25 142 Indicador de teste/TI
NOTA:
Os circuitos marcados com asterisco (*) são sinais de controle não balanceados. A pinagem no conector DB25 segue a norma ISO 2110, AMD 1991. O cabo adaptador CB-V.36 é opcional. Para fazer seu pedido junto a Digitel, utilize o código 810.0232.00-6.
18
2.4 INTERFACE V.28 COMPATÍVEL
A interface V.35 (1) dos rádios pode operar como uma interface V.28. Essa interface é considerada desbalanceada, pois todos seus sinais possuem como referência um único fio (terra do sinal - pino 7).
A tabela a seguir mostra a pinagem do conector DB25 modo V.28.
2.5 INTERFACE SWITCH ETHERNET E GERENCIAMENTO
O módulo Switch dos rádios possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T com conectores RJ45 fêmea. Tem como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio.
Suas portas suportam autonegociação bem como serem forçadas (via gerência, CLI e WEBCONFIG) para 10Mbps ou 100Mbps, Full ou Half Duplex e MDI/MDIX auto cross.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de 1600 bytes. Aceita marcação de sVLAN (QinQ) a partir de uma determinada interface ethernet de entrada. O tráfego de cada interface pode ser configurado como: Tagged, aceitando somente pacotes marcados com os VLAN IDs especificados; Untagged, aceitando somente pacotes sem marcação de VLANs; ou Transparent LAN, aceitando tanto pacotes com tag como sem tag.
Parâmetros de configuração relacionados à operação do Bridge: TRBENABLE, TRBSTATUS, EXPTYPE, EXPENABLE, EXPSTART, EXPSIZE, BRAUTONEG, BRETHRATE, BRSTATUS, BRWANSTATUS.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1q (dot1.q), com tamanho de pacote máximo de 1600 bytes. No caso da porta estar configurada como Transparent LAN, pacotes sem marcação receberão um tag e pacotes já marcados receberão um segundo tag.
O DBR-1500.4E/50MX permite que o módulo Switch seja configurado para utilizar de 1 a 16 canais, permitindo uma banda na WAN de 2,048 Mbps até 32,768 Mbps. O DBR-1500.4E/25M permite que o módulo Switch seja configurado com uma WAN de 2,048 Mbps até 20,480 Mbps Quando o módulo Switch for utilizado não será possível acionar laços de teste nos canais ocupados pelo mesmo.
Circuito Função Sinal Pino DB25
101 Terra de proteção P.GND 1
102 Terra de sinal S.GND 7
103 Dados transmitidos TD 2
104 Dados recebidos RD 3
105 Pedido para enviar RTS 4
106 Pronto para enviar CTS 5
107 Rádio pronto DSR 6
108 Terminal pronto DTR 20
109 Detecção de portadora DCD 8
113 Relógio externo de transmissão XTCa e XTCb 24 e 11
114 Relógio de transmissão TC 15
115 Relógio de recepção RC 17
128 Relógio externo de recepção ERC 22
140 Acionamento de laço 21
141 Acionamento de laço local 18
142 Indicador de teste TI 25
Interface V.28
19
A figura abaixo mostra os quatro conectores da interface Switch Ethernet (LAN 2, LAN 3 e LAN 4) e Gerenciamento dos rádios (LAN 1).
Essas interfaces podem ser conectadas a hubs, switches ou microcomputadores utilizando cabos direto ou crossover (auto DIX/MDIX). Elas apresentam quatro leds junto aos conectores RJ45, que indicam as seguintes situações:
Led apagado: Sem cabo; Led verde aceso: Com cabo conectado e negociado em half duplex e sem atividade; Led verde piscando: Com cabo conectado e negociado em half duplex com atividade; Led amarelo aceso: Com cabo conectado e negociado em full duplex e sem atividade; Led amarelo piscando: Com cabo conectado e negociado em full duplex com atividade.
2.6 INTERFACES DE VOZ Os rádios apresentam uma interface de voz a 2 fios e uma interface auxiliar de voz VF a 4 fios
ou E&M a 6 fios. Essas interfaces apresentam-se com conectores RJ45 fêmea no painel frontal. A freqüência do canal de voz é de 300 Hz a 3400 Hz, sem compressão.
2.6.1 Características da Interface de Voz para Comunicação entre as Estações:
• Interface de voz 2 fios com gerador de tensão de bateria e corrente de toque; • Suporta impedâncias de linha de 600 ohms; • Sinalização telefônica hotline; • Suporte a enlace telefônico ponto a ponto dedicado.
2.6.2 Características interface VF / E&M:
• Operação a quatro fios; • Suporta impedância de linha de 600 ohms a quatro fios; • Suporte a sinalização contínua e pulsada; • Suporte a E&M tipo I, II, III, IV e V; • Suporta impedância de linha de 600 ohms.
Os tipos de E&M configuram a interface elétrica de sinalização e não sofrem influência do modo utilizado para transmitir o sinal analógico. Em qualquer um dos cinco tipos de interface E&M, a interface E&M dos rádios sempre implementa o lado de transporte (carrier).
Interface E&M Tipo I Interface E&M Tipo 2
Interface Switch Ethernet
LED LAN 1
LED LAN 2
LED LAN 4
LED LAN 3 LED LAN 1
LED LAN 2
LED LAN 4
LED LAN 3
Interface reservada para gerenciamento SNMP.
20
I Interface E&M Tipo 3 Interface E&M Tipo 4
I Interface E&M Tipo 5
Interface E&M Tipo 5 Interface VF
2.6.3 Conectores de voz
Interface de voz
Interface VF / E&M
Pino 1
Pino Função
1 SB (Signal Battery)
2 M (Mouth)3 RX Ring (R)4 TX Ring (R1)5 TX Tip (T1)6 RX Tip (T)7 E (Ear)8 SG (Signal Ground)
VF / E&M
AD
AMP DARX
TX
MUX
INTERFACE VF – VOICE FREQUENCY
AD
AMP DARX
TX
MUX
INTERFACE VF – VOICE FREQUENCY
Pino Função2 Tip3 Ring
Interface de Voz
21
2.7 ALARMES
Os rádios disponibilizam informes de alarmes internos (gerados pelo próprio rádio) e externos (transportados pelo rádios). Esses informes acionarão 4 contatos secos de relé:
• 2 contatos configurados 1 NF (normalmente fechada) e 1 NA (normalmente aberta) para alarmes não urgentes;
• 2 contatos configurados 1 NF e 1 NA para alarmes urgentes;
Esses informes serão exteriorizados através um conector RJ45 fêmea (saída de alarmes). Os alarmes, quando existirem, também serão informados através do led ALARM no painel frontal. Ao sair da condição de alarme, o led apagará e o relé retornará à posição normal.
Adicionalmente, é disponibilizado um conector RJ45 fêmea com 2 entradas opto-isoladas para entrada de alarmes externos:
• 1 contato de entrada para alarmes urgentes; • 1 contato de entrada para alarmes não urgentes. Esses informes de alarmes podem ser interpretados pelo operador utilizando a tabela de
alarmes abaixo através de comandos (Tera Terminal). A pinagem dos alarmes é disponibilizada a seguir.
Tabela de alarmes
Pino 1Pino 1
Pino 1Pino 1
Alarme Descrição UrgênciaNo DCD V/H Falta de sincronismo vertical ou horizontal UrgenteBackup V/H Sinaliza comutação 1+1 UrgenteLow RSSI V/H Nível de sinal recebido baixo Não urgentePoor SQ V/H Qualidade de sinal ruim Não urgenteBER E6 V/H Taxa de erro maior que 10-6 Não urgenteLow Power V/H Potência de saída baixa (<3dB) Não urgentePower Failure V/H Falha de potência de RF na saída UrgenteSource Failure 1 / 2 Falha nas fontes UrgenteCooler Failure 1 / 2 Falha nas Coolers UrgenteHigh Temperature V/H Sobretemperatura nos módulos de potência de RF UrgenteNo External Clock 1 / 2 Falta de sinal nas interfaces V.35 Não urgenteLOS [1..16] Falta de sinal nas interfaces G.703 Não urgenteAIS [1..16] Falta de dados nas interfaces G.703 Não urgenteExtern 0 Transporte de alarme externo UrgenteExtern 1 Transporte de alarme externo UrgenteExtern 2 Transporte de alarme externo Não UrgenteExtern 3 Transporte de alarme externo Não urgente
Pinos Condição Tipo1 e 2 NA (Normalmente Aberto) Alarme Urgente3 e 4 NF (Normalmente Fechado) Alarme Urgente5 e 6 NA (Normalmente Aberto) Alarme Não Urgente7 e 8 NF (Normalmente Fechado) Alarme Não Urgente
Pinos Condição Tipo1 e 2 Alarme Externo 1 Alarme Urgente3 e 4 Alarme Externo 2 Alarme Urgente5 e 6 Alarme Externo 3 Alarme Não Urgente7 e 8 Alarme Externo 4 Alarme Não Urgente
22
2.8 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO A alimentação dos rádios é feita através de dois conectores localizados no painel dianteiro.
Esses conectores possuem 3 pinos com parafusos para alimentação DC48 (36 a 60VDC). O terminal da esquerda é o aterramento, o terminal central é o positivo (Ø) e o da direita é o negativo (-48V).
2.8.1 Padrão de fio recomendado para alimentação DC
O padrão de fio recomendado para conectar a alimentação DC ao DBR-1500.4E/50MX depende da distância entre a fonte de alimentação e o rádio. Uma tabela para o comprimento de cada tipo de cabo, usando cabo de cobre, é mostrado na tabela abaixo. As distâncias apresentadas levam em consideração uma queda de tensão de até 10%.
2.8.2 Informação de pinagem do conector DC
A tabela a seguir mostra as informações de pinagem do conector de alimentação DC.
A seção a seguir apresenta alguns exemplos de aplicação do produto.
Conector DC Entrada de Alimentação Cor de CaboTerra do chasi Verde
+ Entrada DC positiva Vermelho
- Entrada DC negativa Azul
Entrada de Alimentação DC 1 e 2
Bitola do Fio Com AXPIC Sem AXPIC1.5 mm2 (16 AWG) 34 m 45 m2.5 mm2 (14 AWG) 64 m 85 m4 mm2 (12 AWG) 96 m 128 m6 mm2 (10 AWG) 151 m 202 m
Alimentação 48VDC
23
3. APLICAÇÕES DO PRODUTO
3.1 4E1 em G.703 + 40960 kbit/s Ethernet - 1+1 com AXPIC
3.2 8E1 em G.703 + 32768 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC
Canal de voz
Rede de dados Cliente40960 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
4E1G.703
Rede de dados Cliente40960 kbit/s
4E1G.703
Canal de voz
Rede de dados Cliente40960 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
4E1G.7034E1
G.703
Rede de dados Cliente40960 kbit/s
4E1G.7034E1
G.703
Canal de voz
Rede de dados Cliente32768 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente32768 kbit/s
8E1G.703
Canal de voz
Rede de dados Cliente32768 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente32768 kbit/s
8E1G.7038E1
G.703
24
3.3 12E1 em G.703 + 24576 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC
3.4 16E1 em G.703 + 16384 kbit/s Ethernet – 1+1 com AXPIC
Canal de voz
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
12E1G.703
12E1G.703
Canal de voz
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
12E1G.70312E1G.703
12E1G.70312E1G.703
Canal de voz
Rede de dados Cliente16384 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerênc ia SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente16384 kbit/s
16E1G.703
16E1G.703
Canal de voz
Rede de dados Cliente16384 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerênc ia SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente16384 kbit/s
16E1G.70316E1G.703
16E1G.70316E1G.703
25
3.5 49152 KBIT/S ETHERNET – 1+1 COM AXPIC
3.6 24576 KBIT/S ETHERNET – 1+1 SEM AXPIC
Canal de voz
Rede de dados Cliente49152 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente49152 kbit/s
Canal de voz
Rede de dados Cliente49152 kbit/s
DBR-1500.4E/50MX
Filial Matriz
DBR-1500.4E/50MX
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente49152 kbit/s
Canal de voz
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
DBR-1500.4E/25M
Filial Matriz
DBR-1500.4E/25M
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
Canal de voz
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
DBR-1500.4E/25M
Filial Matriz
DBR-1500.4E/25M
VF / E&M
Canal de voz
Gerência SNMP
VF / E&M
Rede de dados Cliente24576 kbit/s
26
4. FUNCIONAMENTO
Na operação dos rádios, a configuração é feita através da porta Console (ADMIN) do painel frontal ou do módulo de gerenciamento.
Os dados provindos da interface de dados são recebidos e enviados à etapa de FEC e modulação. O algoritmo de FEC é do tipo Reed-Solomon. A partir de então, é feita a modulação e transmissão do sinal em FI (freqüência intermediária) para a etapa seguinte, que fará o up converter. Neste ponto, haverá a conversão do sinal de FI para a freqüência de RF configurada pelo instalador, conforme o canal que o usuário estiver utilizando. Este sinal, então, é enviado a um amplificador de potência e, logo após, a um filtro de cavidade, o qual, por fim, disponibiliza o sinal no conector de RF.
Na recepção, o sinal recebido passa pelo filtro de cavidade e é enviado a um amplificador de baixo ruído e, logo após, ao down converter que converte o sinal recebido para a freqüência de FI. Depois, o sinal de FI é demodulado, e os pacotes de dados são transmitidos à etapa de controle, que os distribui para os devidos canais de interface de dados.
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-1500.4E/50MX
4.2 PROTEÇÃO 1+1 DBR-1500.4E/50MX
A proteção 1+1 é do tipo hot-standby e o chaveamento de circuito é todo feito dentro do equipamento antes do branching, sem a necessidade de acopladores externos. Quando configurado em AXPIC, a comutação é independente nos circuitos verticais e horizontais. Havendo falha de potência em um dos circuitos principais (AMP “V1” ou AMP ”H1”), o sistema é chaveado automaticamente do amplificador principal para o backup (AMP “V2” ou AMP ”H2”).
D/A“V”
D/A“H”
UPCONVERTER
UPCONVERTER
A /D“H”
A /D“V”
AGC“H”
AGC“V”
DOWNCONVERTER
DOWNCONVERTER
RX“H”
RX“V”
RF OUT“V”
PREAMP
PREAMP
AMP“V1”
AMP“V2”
AMP“H1”
AMP“H2”
LOOP RF
DIPL EXER“H”
DIPL EXER“V”
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
MUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTERFACES
RF OUT“H”
PROTEÇÃO TXDSPTX
“H”
“v”
DSPRX
“H”
“V”
LOOPFI
D/A“V”
D/A“H”
UPCONVERTER
UPCONVERTER
A /D“H”
A /D“V”
AGC“H”
AGC“V”
AGC“H”
AGC“V”
DOWNCONVERTER
DOWNCONVERTER
RX“H”RX“H”
RX“V”RX“V”
RF OUT“V”
PREAMP
PREAMP
AMP“V1”AMP“V1”
AMP“V2”AMP“V2”
AMP“H1”AMP“H1”
AMP“H2”AMP“H2”
LOOP RF
DIPL EXER“H”
DIPL EXER“H”
DIPL EXER“V”
DIPL EXER“V”
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
MUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTERFACES
RF OUT“H”
PROTEÇÃO TXDSPTX
“H”“H”
“v”“v”
DSPRX
“H”
“V”
LOOPFI
27
4.3 DIAGRAMA DE BLOCOS DBR-1500.4E/25M
4.4 PROTEÇÃO 1+1 DBR-1500.4E/25M
A proteção 1+1 é do tipo hot-standby e o chaveamento de circuito é todo feito dentro do equipamento antes do branching, sem a necessidade de acopladores externos. Havendo falha de potência no circuito principal (Amp “1”), o sistema é chaveado automaticamente do amplificador principal para o backup (Amp “2).
Diagrama de Blocos
D/A UPCONVERTER
A/D AGCDOWN
CONVERTER RX
RF OUTPREAMP
AMP“1”
AMP“2”
LOOP RFDIPLEXER
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
MUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTERFACES
PROTEÇÃO TX
DSPTX
DSPRX
LOOPFI
Diagrama de Blocos
D/A UPCONVERTER
A/D AGCDOWN
CONVERTER RX
RF OUTPREAMP
AMP“1”
AMP“1”
AMP“2”
AMP“2”
LOOP RFDIPLEXERDIPLEXER
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
MUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTERFACES
PROTEÇÃO TX
DSPTX
DSPRX
LOOPFI
28
4.5 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇO DIGITAL REMOTO (LDR)
Para facilitar a análise e o isolamento de possíveis falhas, os rádios permitem a realização de alguns testes de laço. Tanto o laço digital local (LDL) quanto o laço digital remoto (LDR) podem ser feitos de forma independente para cada um dos tributários E1 instalados no equipamento. O laço digital remoto é equivalente ao laço digital local, porém executado no equipamento remoto.
O laço digital faz com que os dados do canal E1, provenientes da interface de agregado, retornem ao sistema PDH, e que os dados do tributário E1 retornem para sua interface elétrica. Pode-se acionar laços independentemente para cada tributário via gerência, console ou WEB Config.
Para executar o LDL ou LDR através da console, utilize o comando de escrita set radio ldl interface (verifique a sintaxe de conforme indicado nos comandos de escrita) ou utilize a janela de configuração de laços do WEB Config, conforme indicado abaixo.
ETD
Rádio Local Rádio Remoto
ETDInterface InterfaceETD
Rádio Local Rádio Remoto
ETDInterface Interface
Laço Digital Local
Laço Digital Remoto
ETD
Rádio Local Rádio Remoto
ETDInterface InterfaceETD
Rádio Local Rádio Remoto
ETDInterface Interface
29
4.6 LAÇO DE FI LOCAL
O laço de FI local permite o teste de todos os circuitos de interface, multiplexação e DSP. Na figura abaixo ou no diagrama em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o sinal modulado é chaveado p/ o DSP de recepção que demodula e retorna ao multiplexador de interfaces.
4.7 LAÇO DE RF LOCAL
O laço de RF local permite o teste de todo o rádio até a entrada do duplexador. Nas figuras abaixo ou nos diagramas em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o sinal de RF após passar pelos amplificadores de potência retorna ao receptor validando os circuitos de interface, multiplexação, DSP, UP/DOWN converter e amplificação.
TRANSMISSÃO
MUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTERFA CES
A/D“H”
A/D“V”
DSPRX
“H”
“V”
LOOP FI
D/A“H”
D/A“V”
DSPTX
“H”
“V”
RECEPÇÃO
TRANSMISSÃO
MUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTERFA CES
A/D“H”
A/D“V”
DSPRX
“H”
“V”
LOOP FI
D/A“H”
D/A“V”
DSPTX
“H”
“V”
RECEPÇÃO
Circuito de LDL DBR-1500.4E/50MX
TRANSMISSÃOMUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTE RFACES
A/DDSPRX
LOOP FI
D/ADSPTX
RECEPÇÃO
TRANSM ISSÃOMUX
G.703
4xETH
FXS
E&M
CONSOLE
V35/V36/V28
INTE RFACES
A/DDSPRX
LOOP FI
D/ADSPTX
RECEPÇÃO
Circuito de LDL DBR-1500.4E/25M
Loop RF DBR-1500.4E/50MX Loop RF DBR-1500.4E/25M
A/D“V”
AGC“V”
DOW NCONVERTER RX
“V”
RF OUT“V”
PREAMP
AMP“V1”
AMP“V2”
LOOP RF
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
A/D“V”
AGC“V”
DOW NCONVERTER RX
“V”RX“V”
RF OUT“V”
PREAMP
AMP“V1”AMP“V1”
AMP“V2”AMP“V2”
LOOP RF
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
A/D“H”
A/D“V”
AGC“H”
AGC“V”
DOWNCONVERTER
DOWNCONVERTER
RX“H”
RX“V”
RF OUT“V”
PREAMP
PREAMP
AMP“V1”
AMP“V2”
AMP“H1”
AMP“H2”
LOOP RF
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
RF OUT“H”
A/D“H”
A/D“V”
AGC“H”
AGC“V”
AGC“H”
AGC“V”
DOWNCONVERTER
DOWNCONVERTER
RX“H”RX“H”
RX“V”RX“V”
RF OUT“V”
PREAMP
PREAMP
AMP“V1”AMP“V1”
AMP“V2”AMP“V2”
AMP“H1”AMP“H1”
AMP“H2”AMP“H2”
LOOP RF
TRANSMISSÃO
RECEPÇÃO
RF OUT“H”
30
4.8 FORWARD ERROR CORRECTION - FEC
Os meios utilizados para as transmissões digitais em espaço livre introduzem ruídos. Quando presente em um meio de transmissão, o ruído e também alguns outros elementos, relativos a deste próprio meio, causam alterações ou até a perda do sinal digital que está sendo transmitido. A técnica denominada FEC (Forward Error Correction), permite melhorias na performance sistêmica, através de alterações no sinal digital que está sendo transmitido.
A seguir é descrita a etapa de transmissão do FEC:
Bytes de Dados + FECTX
FEC
Bytes de Dados sem erros
Bytes de Dados + FECTX
FEC
Bytes de Dados sem erros
• A correção é feita junto ao fluxo de dados (não há retransmissões). • O corretor tem uma alta capacidade de correção. Se essa capacidade for esgotada (em um
bloco), os dados são repassados tal qual eles foram recebidos. • Os dados são divididos em blocos de N bytes. • Sobre o bloco de dados é aplicada uma função matemática, gerando M bytes de
redundância (FEC). • O bloco de dados + FEC é transmitido ao meio externo.
A seguir é descrita a etapa de recepção do FEC:
Bytes de Dados
RX
FEC
Bytes de Dados + Paridade
Bytes de Dados
RX
FEC
Bytes de Dados + Paridade
• O bloco de bytes dados + FEC é recebido com erros. • Sobre o bloco de dados + FEC, é aplicada uma função matemática que recupera os bytes de
dados, mesmo que existam erros também nos bytes de redundância (FEC).
4.9 INTERLEAVER
O interleaver é uma técnica que aumenta a eficiência do FEC em casos de ruído impulsivo, caracterizado por ser de muito curta duração. Esta técnica consiste em armazenar varios blocos gerados pelo FEC e fazer um embaralhamento destes. Na recepção os blocos são reordenados e entregues ao FEC. Se ao longo do enlace houver um ruído bastante concentrado, este será espalhado no tempo em distúrbios menores quando os blocos forem reordenados. Com isto o FEC terá capacidade de corrigir todos o blocos.
O interleaver é uma configuração opcional do rádio, pois devido ao armazenamento de blocos, acaba inserindo um atraso de propagação de dados muitas vezes indesejado. Por isso o interleaver pode ser desabilitado ou ter sua profundidade alterada. A profundidade pode ser “full” (maior espalhamento, porém maior atraso), “half” ou “quarter”. Nas especicações constam os tempos de propagação de dados para cada configuração.
31
4.10 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI
Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto; • Ganhos das antenas local e remota; • Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão; • +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena); • +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI).
Levando em consideração esses fatores, o pior caso para o nível de sinal recebido seria: +/-1, +/-0,5, +/-0,5 e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 33 dBm, a tolerância típica, incluindo todas as tolerâncias, será em torno de 5 dB.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace, visto que a variação da potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos. A tolerância de +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI) se deve ao fato de o rádio não ter sido projetado para ter a precisão de um Wattímetro ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI).
4.11 QUALIDADE DO SINAL
A medição do parâmetro de qualidade é feita em DSP pelo próprio demodulador. É feito um cálculo de erro médio quadrático dos símbolos decodificados e por software este valor é integrado e normalizado por modulação. O resultado é um valor percentual de 0 a 100% (quanto maior melhor). A normalização é feita porque a relação sinal/ruído aceitável depende da modulação utilizada. O valor calculado levará isto em consideração de forma que um determinado percentual tenha a mesma quantidade independente da modulação.
Um valor abaixo de 50% é considerado ruim e o enlace provavelmente estará apresentando taxa de erro. Valores típicos esperados em um enlace não interferido e com bom nível de RSSI são da ordem de 70% ou 80%.
4.12 CONTROLE AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA - ATPC
ATPC - Automatic Transmit Power Control. A intensidade do sinal transmitido é um fator determinante na cobertura do sinal. O sinal deve ser intenso o suficiente para que possa ser recebido pelo equipamento rádio na ponta remota do enlace durante períodos em que ocorram ruídos, interferências ou degradação do sinal.
A faixa de atuação do ATPC, assim como a potência de transmissão dos rádios, é configurável em passos de 1dB de 15 a 37dBm.
Se por um lado uma potência de transmissão elevada proporciona disponibilidade durante períodos com atenuação adicional, por outro acarreta um problema em condições de baixa atenuação, uma vez que um sinal excessivamente intenso causará interferência em outros enlaces, operando nas mesmas freqüências.
O ATPC consiste, portanto, em um sistema que varia automaticamente a potência de transmissão, em função da qualidade do sinal recebido do rádio remoto, por meio de monitoração contínua desse nível no lado de recepção e envio de sinais de controle para a estação transmissora, visando manter a qualidade e disponibilidade do serviço e tornando o enlace mais robusto.
32
O ATPC aumenta a potência de transmissão quando detecta uma qualidade de sinal inferior a 75% na recepção remota de forma a mantê-la em torno desse valor. Por outro lado, se a qualidade de sinal remota for superior a 85% o ATPC irá atuar no sentido de reduzir a potência. Como esse rádio conta com dois enlaces (vertical e horizontal), existem dois circuitos de ATPC independentes.
Os gráficos abaixo exemplificam a atuação do ATPC e sua vantagem.
4.13 CANCELADOR DE INTERFERÊNCIA DE POLARIZAÇÃO CRUZADA – AXPIC
AXPIC – Adaptative-Cross-Polarization Interference Canceller. Trata-se de um dispositivo de contramedida cujos parâmetros se ajustam automaticamente com o objetivo de cancelar a interferência de polarização cruzada. Esse método possibilita um maior aproveitamento do espectro, dobrando a capacidade de transmissão.
O DBR-1500.4E/50MX possui tecnologia AXPIC, permitindo que dois enlaces de rádio simultâneos configurados para o mesmo canal de RF dobrando a capacidade de transmissão de dados. Este rádio possui dois circuitos completos de transmissão e recepção e duas saídas para antena, uma vertical e outra horizontal. O tráfego de dados é divido entre dois circuitos e transmitido simultaneamente no mesmo canal de RF, porém com polarizações diferentes na antena. A técnica de DSP de cancelamento de interferência cruzada é implementada nos dois circuitos de recepção que passam referência de sinal um para o outro de forma que o receptor horizontal possa filtrar a interferência vertical e vice-versa. Assim os dois receptores podem entregar os dois feixes de dados ao demultiplexador da mesma forma que foram montados pelo multiplexador de transmissão.
A figura abaixo mostra graficamente o aproveitamento espectral que esta tecnologia oferece. Com ela consegue-se a mesma taxa efetiva de dados transmitidos com a metade da banda espectral.
33
A seguir é apresentado um diagrama em blocos do rádio detalhando as etapas de processamento de sinais (DSP) da transmissão e da recepção. Pode-se observar que a transmissão tem seu circuito horizontal e vertical separados e independentes. O multiplexador sempre irá alocar a primeira metade dos tributários para o transmissor vertical e a segunda metade no horizontal, seguindo a numeração dos tributários. Na recepção pode-se observar o bloco de filtragem logo na entrada do DSP de recepção. Este filtro é necessário porque a rejeição de sinal que uma antena polarizada verticalmente oferece ao sinal transmitido horizontalmente não é perfeita, sendo que o sinal vertical entra no seu receptor respectivo com uma interferência do transmissor horizontal. O filtro vertical trabalha em realimentação com o filtro horizontal, e de forma adaptativa eles entregam ao decodificador os sinais puros do horizontal e do vertical.
O AXIPC do DBR-1500.4E/50MX foi especificado para conseguir separar os sinais interferidos em até 20dB, o que é um valor típico de rejeição por polarização cruzada de antenas disponíveis no mercado.
4.14 SWITCH ETHERNET
O modulo Switch dos rádios possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T com conectores RJ45 fêmea. Tem como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de rádio. Uma destas portas, a LAN1, é reservada para gerência SNMP do rádio conforme mostram os diagramas a seguir. O Switch pode ser programado em três modos de operação: flat, vlan ou vlanqos. O primeiro diagrama a seguir representa o modo flat onde as 3 interfaces LAN destinadas a tráfego de dados e a interface de transporte Ethernet do rádio estão conectadas de modo transparente. Note que a interface LAN1 está mapeada internamente para a interface Ethernet de configuração e gerência da CPU. Esta CPU dispõe de uma WAN para gerência remota in-band que está conectada a uma interface auxiliar de transporte do rádio.
SWITCH
CPU
MUX RÁDIO
LAN1
LAN2
LAN3
LAN4DATA
LAN0
CONFIG
SWITCH
CPU
MUX RÁDIO
LAN1
LAN2
LAN3
LAN4DATA
LAN0
CONFIG
34
Configurando o modo de operação para vlan, cada porta LAN de dados poderá ser configurada para tagged, untagged ou transparent. O modo vlanqos tem as mesmas funcionalidades de vlan mais o QoS. Quando configurada para tagged, só passarão pacotes marcados com vlan conforme o tag configurado para a porta. Quando configurada para untagged, só passarão pacotes sem marcação de vlan. Na configuração transparent, todos os pacotes passam, com e sem tag. O Switch de modo geral ainda poderá ser configurado como member, pass ou addtag. Se configurado como member filtra a entrada de pacotes na porta baseado na tag definida. Se configurado para pass, desabilita o filtro de entrada e a adição de tag de vlan. Se configurado como addtag, adiciona a tag definida no pacote que entra pela porta.
Por exemplo, para fazer marcação de VLAN na porta LAN 2, são usados os seguintes comandos em seqüência para os rádios:
DBR1500> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS
DBR1500> SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE NO_LIMIT
DBR1500> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL
DBR1500> SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO
DBR1500> SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE DBR1500> SET SWITCH MODE VLAN DBR1500> SET SWITCH LAN2 VLANMODE TAGGED
DBR1500> SET SWITCH LAN2 VLANID 2
DBR1500> SET SWITCH VLANTYPE MEMBER
DBR1500> CONFIG SAVE
No segundo diagrama a seguir está representado uma operação com VLAN, onde o tráfego das portas é isolado entre as mesmas.
Suas portas suportam autonegociação bem como serem forçadas (via gerência, CLI e WEBCONFIG) para 10Mbps ou 100Mbps, Full e Half Duplex e MDI/MDIX auto cross.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote máximo de 1600 bytes. Aceita marcação de VLANs (QinQ) a partir de uma determinada interface Ethernet de entrada. Possui transparência a pacotes ETH 802.1q (dot1.q), com tamanho de pacote máximo de 1600 bytes.
A banda compartilhada de Ethernet que é transportada pelo rádio pode ser configurada para utilizar de 1 a 16 canais de 2,048 Mbps (até 32,768 Mbps) de acordo com a disponibilidade do rádio e a quantidade de E1’s alocados. Cada uma da portas LAN destinadas para transporte de dados pode ter seu limite de banda configurado em 2nx128kbps (128k, 256k, 512k, ...32Mbps) através do parâmetro “egress rate”. Esse limite de banda por porta independe do modo de operação do Switch.
Por exemplo, para determinar um limite de banda para a porta LAN2, use os seguintes comandos em seqüência para os rádios :
DBR1500> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS
DBR1500> SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE 4M
DBR1500> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL
DBR1500> SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO
DBR1500> SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE
DBR1500> SET SWITCH LAN2 VLANMODE TAGGED
DBR1500> SET SWITCH LAN2 VLANID 2 DBR1500> SET SWITCH VLANTYPE MEMBER
DBR1500> CONFIG SAVE
SWITCH
CPU
MUX RÁDIO
LAN1
LAN2
LAN3
LAN4DATA
LAN0
CONFIG
SWITCH
CPU
MUX RÁDIO
LAN1
LAN2
LAN3
LAN4DATA
LAN0
CONFIG
35
Verificar a lista completa de comandos no capítulo 7 para os detalhes de sintaxe de todos os comandos.
4.15 CONFIGURAÇÃO REMOTA
Os rádios tem seu acesso remoto através de uma rede ethernet in-band formada automaticamente através de auto descoberta. Um dos rádios (apenas um) deverá ser habilitado como PROXY MASTER e será o responsável pela descoberta da rede. Este rádio deverá ter um endereço IP de gerência configurado para a LAN0 e acessado via porta LAN1 do switch. O rádio remoto do enlace, bem como os enlaces estendidos que houverem, receberão endereços IP da rede in-band 32.32.xxx.xxx e deverão ser configurados como PROXY SLAVE. Ainda é possível uma terceira configuração: PROXY BACKUP. Dessa forma o rádio se comportará como um slave e assumirá o controle da rede in-band caso o rádio master seja desligado.
As formas de acesso remoto são as seguintes:
- via Console local: através do comando “exec telnet ip” exemplificado abaixo é possível abrir a interface de linha de comando de qualquer rádio da rede in-band através do respectivo IP da rede 32.32.xxx.xxx.
- via Telnet/ssh: abrir a sessão telnet do rádio local através do IP proxy, ou de qualquer rádio da rede in-band através do respectivo IP da rede 32.32.xxx.xxx.
- via SNMP: acesso ao rádio local através do IP proxy, ou qualquer rádio da rede in-band através do respectivo IP da rede 32.32.xxx.xxx.
- via Web-config: abrir através de um browser utilizando o IP proxy. O usuário encontrará uma lista com hostname e IP de todos os rádios da rede in-band com link direto para o Web-config respectivo.
pass member addtag
transparetPassam pacotes com ou sem tag.
Passam pacotes com ou sem tag.
Passam pacotes com ou sem tag. Pacotes sem tag recebem a tag configurada para a porta. Pacotes com tag recebem uma segunda tag.
tagged Passam apenas pacotes com tag.
Passam apenas pacotes com a tag configurada para a porta.
Passam apenas pacotes com a tag e recebem uma segunda tag configurada para a porta.
untaggedPassam apenas pacotes sem tag.
Passam apenas pacotes sem tag.
Passam apenas pacotes sem tag e recebem a tag configurada para a porta.
vlan / vlanqosPortas LAN2, 3 e 4
LAN1OU
CONSOLE RÁDIO PROXYIP 192.168.1.254
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.60
RÁDIO RE MOTOIP 32.32.50.61
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.62
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.63
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.64LAN1
SWITCHExterno
LAN1 LAN1
LAN1OU
CONSOLE RÁDIO PROXYIP 192.168.1.254
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.60
RÁDIO RE MOTOIP 32.32.50.61
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.62
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.63
RÁDIO REMOTOIP 32.32.50.64LAN1
SWITCHExterno
LAN1 LAN1
36
No capítulo 7 estão listados todos comandos do rádio com sua sintaxe detalhada. Abaixo seguem instruções de como configurar o acesso remoto.
Habilitar o proxy master no local:
DBR1500 > SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER DBR1500 > SET RADIO EXECUTE DBR1500 > CONFIG SAVE
Habilitar o proxy slave no remoto:
DBR1500 > SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE DBR1500 > SET RADIO EXECUTE DBR1500 > CONFIG SAVE
Acessando o rádio via linha de comando (console ou telnet), a lista de rádios remotos poderá ser mostrada através do comando abaixo: DBR1500 > SHOW PROXYSNMP DEVICES
Para se conectar a console de qualquer rádio remoto:
DBR1500 > EXEC TELNET 32.32.xxx.xxx
OBS: Em um enlace na qual o link está ativo, qualquer modificação que altere as condições de enlace deverá ser executada primeiramente no rádio remoto. Após modificar e executar, o enlace irá cair e a conexão com o terminal de console remota irá travar. Para desbloquear execute o seguinte procedimento: Use a sequência de teclas: “CTRL + ç” e depois selecione a opção “e”.
Após isso, o terminal será desbloqueado e será possível configurar o rádio local.
37
5. SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS O DMS CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência
de produtos DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network Management Protocol (RFC 1157) em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP. O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento; • Visualização completa da rede de equipamentos gerenciados; • Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede; • Redução dos custos de atendimento em campo; • Melhoria no índice de atendimento a clientes.
5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS CS
• Facilidade de instalação e operação (Interface intuitiva); • Portabilidade do sistema em diversas plataformas; • Sistema internacionalizado em português (padrão) e inglês; • Facilidade na distribuição e compartilhamento das informações; • Alta capacidade de expansão da rede de gerência; • Alta disponibilidade; • Possibilidade de integração com outras aplicações (Web services); • Facilidade de organização dos equipamentos da rede através de mapas (grupos); • Utilização de mapas geográficos; • Rápida identificação das falhas do sistema; • Configuração de severidade dos eventos recebidos; • Relatórios on-line através da Web; • Segurança do sistema através do cadastro de usuários.
O Sistema DMS CS é arquitetado num ambiente de máquina virtual JAVA e, portanto, pode
ser utilizado em diversas plataformas, tais como Windows Vista, Windows XP, Windows 2000, Windows Millenium, Windows 98, Linux Fedora, Solaris, HP-UX ou qualquer outra plataforma que implemente este ambiente. Além disso, por trabalhar com conexões JDBC, pode conectar-se a qualquer banco que permita esta facilidade. Para maiores informações sobre as plataformas que implementam a JVM (Java Virtual Machine) visitar http://www.java.sun.com.
O sistema interage com uma base de dados para realizar o armazenamento da topologia e das informações do estado de cada equipamento. O banco de dados utilizado é independente do sistema, podendo este ser um banco de dados PostgreSQL, MySQL.ou ORACLE. O banco de dados distribuído junto com o DMS CS é o PostgreSQL, que até o momento da elaboração deste documento, é de código aberto e gratuito.
A arquitetura da aplicação de gerência de redes do Sistema DMS CS tem como base a arquitetura padrão da plataforma J2EE com algumas variações. J2EE é uma plataforma aberta, orientada a componentes, para desenvolver, instalar e gerenciar aplicações corporativas no lado de servidor. Os componentes da aplicação são divididos de acordo com sua função e podem ser instalados em diferentes máquinas dependendo da camada a qual pertencem no ambiente multicamadas do J2EE. Uma arquitetura multicamadas provê uma melhor separação das responsabilidades de cada componente, e, por conseqüência, uma melhor manutenibilidade da aplicação.
IMPORTANTE:
O sistema de gerenciamento DMS CS não é fornecido com os rádios.
38
A solução desenvolvida pelo Sistema DMS CS é constituída de três processos que podem ou não serem executados na mesma máquina. São eles: Servidor de Aplicações (contém o Servidor de gerência SNMP e o servidor JMS), Trap Listener e Aplicação Cliente.
• Servidor de Gerenciamento SNMP: responsável por prover serviços para o gerenciamento de elementos em uma rede via protocolo SNMP;
• Trap Listener: responsável por receber Traps SNMP dos elementos da rede e notificar sua chegada ao servidor de Gerenciamento ou apenas repassá-las a outro sistema;
• Aplicação Cliente: responsável em disponibilizar uma interface gráfica para o usuário do sistema, da qual este acessará os serviços disponibilizados pelo Servidor de Gerenciamento SNMP.
O software DMS CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de
produtos Digitel e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade de cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.
Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS CS, que são arquivos nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de acordo com os equipamentos que se deseja gerenciar.
5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO
Como o DMS CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento (agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de gerência na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento se torne incomunicável, o operador consiga consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS CS, é necessário que o módulo responsável pela configuração do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes. .
5.3 GERÊNCIA DE FALHAS
A plataforma de gerenciamento DMS CS oferece uma ferramenta de detecção, notificação e repasse de falhas em agentes SNMP. Através da recepção de traps SNMP, o sistema pode, além de informar o usuário sobre o tipo e grau de severidade da falha, tomar ações sobre elas como o envio de email, emissão de alarme sonoro, execução de comandos e etc. O sistema de falhas é totalmente personalizável se ajustando às necessidades dos clientes.
5.4 ALTA DISPONIBILIDADE
A arquitetura J2EE sobre a qual foi projetado e desenvolvido o DMS CS segue uma estruturação n-tiers que permite a execução em vários servidores paralelos, criando um cluster dos serviços que trabalham juntos. Essa redundância tem como objetivo executar o serviço com características de alta disponibilidade e/ou balanceamento de carga. O servidor de aplicação JBoss suporta dois tipos de arquitetura de cluster: client-side interceptors ou load balancers.
Atenção:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.
39
5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO
O DMS CS é um sistema de gerência robusto, altamente escalável e disponível. Sua capacidade de gerenciamento é definida de acordo com a dimensão do hardware que o suporta.
Além da alta capacidade de gerenciamento de grandes redes, o DMS CS suporta um grande número de acessos simultâneos. As características da plataforma J2EE implementadas pelo JBOSS garantem ao DMS CS server uma alta capacidade de gerenciamento de transações e requisições feitas a partir das estações clientes.
Para maiores detalhes, consulte o manual do Sistema de Gerência DMS.
5.6 REQUISITOS DO SISTEMA
5.6.1 Solução Tecnológica
A seguir é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta disponibilidade para uma planta de até 5000 elementos.
5.6.2 Equipamentos envolvidos
O cenário apresentado acima utiliza em cada site dois Switchs, um Servidor de Aplicação (SAP), um Servidore de Banco de Dados (SBD) e um Storage. Dado a velocidade da evolução tecnológica dos computadores disponíveis no mercado, preferimos não citar as características individuais destes.
Em síntese, esses equipamentos possuem a seguinte função:
Switch: Interligação dos equipamentos na rede;
Servidor de Aplicação (SAP): Equipamento onde é instalado o Sistema de Gerenciamento DMS CS;
Servidor de Banco de Dados (SBD): Equipamento onde é instalado o Software de Gerência do Banco de Dados (SGBD), podendo ser Oracle, MySQL ou Postgres.
Storage: Equipamento onde são armazenados todas as informações do sistema de gerência.
40
6. INSTALAÇÃO
Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não pretende-se apresentar todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer instalação de rádio deve ser feita por pessoas qualificadas e treinadas para este fim.
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO
Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a instalação.
Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.
6.1.1 Lista de equipamentos:
• Duas unidades de rádio (fornecidas pela Digitel); • Dois conjuntos de cabos de RF para conexão do rádio à antena, com conectores tipo N
(não incluídos) para o DBR1500.4E/25M ou 4 conjuntos pra o DBR1500.4E/50MX. • Duas antenas de polarização simples para o DBR1500.4E/25M ou duas antenas de
polarização dupla pra o DBR1500.4E/50MX (não incluídas).
6.1.2 Lista de materiais (não incluídos):
• Proteção contra as intempéries (fita de autofusão, fita isolante, etc); • Kit de aterramento; • Pára-raios; • Fixadores de cabo de RF; • Suporte para a fixação das antenas.
6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO E TESTE
A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas e equipamentos de instalação e teste listados nesta seção.
Os rádios podem ter seus tributários interligados ao DID através de Patch Panel ou também pode ser utilizado um cabo terminado em conectores HD26 para a conexão direta ao DID.
Interligação via Patch Panel ao DID Interligação direta ao DID
41
• Fixe o gabinete no local de operação; • Instale o rádio em um sub-bastidor padrão para equipamento (19”) ou sobre uma mesa em
que o ar circule livremente conforme indicado nas figuras acima; • Com o equipamento desligado, conecte os cabos de alimentação, aterramento e interface
de dados; • Certifique-se de que as condições ambientais do local sejam adequadas. O equipamento
poderá funcionar em ambientes não refrigerados desde que a temperatura submetida não exceda aos valores garantidos discriminados nas características técnicas;
• Ligue os conectores de RF as antenas depois que as mesmas estiverem devidamente instaladas; • Ligue o rádio, aguarde a inicialização que demora em torno de 3 minutos e configure o
equipamento conforme descrito na seção Configuração e Operação.
A lista de ferramentas abaixo é recomendada para a instalação do produto.
• Uma chave de fenda larga, com uma lâmina de aproximadamente 10 mm; • Uma chave de fenda pequena, com uma lâmina de aproximadamente 2,5 mm; • Desencapador de fio (wire stripper); • Ferro de solda e solda; • Alicate de corte e alicate de bico (longo); • Duas chaves de torcer ajustáveis, crescente, de 200 mm ou ferramentas de conector tipo N. A lista de equipamentos abaixo é recomendada para a instalação e teste do produto.
• Analisador de espectro; • Medidor de potência (+40 dBm -90 dBm); • Freqüencímetro; • Multímetro digital; • Acoplador direcional; • Gerador de RF; • Site master; • Test-set; • Terrômetro.
6.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
A menos que componentes de proteção externos adequados estejam instalados, todos os equipamentos modernos de telecomunicações são vulneráveis a danos em caso de transientes induzidos por descargas. Para eliminar este risco, a Digitel recomenda que se instale componentes de proteção contra descargas para proteger o produto.
Deve-se instalar esses componentes de acordo com as instruções a seguir:
As duas áreas chaves que precisam ser protegidas são:
• Alimentador da antena; • Conexões externas com outros equipamentos. A Digitel oferece os equipamentos de proteção adequados para o produto. Para maiores
detalhes, entre em contato com a unidade de Suporte Técnico Digitel.
6.4 ATERRAMENTO DOS EQUIPAMENTOS
O chassis do rádio deve ser aterrado. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará danos no produto e reduzirá o risco de choque. Não remova a proteção externa a menos que você seja autorizado a trabalhar com o equipamento.
O sistema de aterramento deverá prover uma impedância máxima de 5 ohms.
42
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir.
a) Malha de terra digital do equipamento ligada no positivo da alimentação e na carcaça do equipamento.
Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.
b) Malha de terra digital do equipamento ligado ao positivo da alimentação e isolado da carcaça.
Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do
equipamento.
c) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e da carcaça do equipamento.
Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados
entre si.
43
d) Malha de terra digital do equipamento isolado do positivo da alimentação e ligado à carcaça.
6.5 PROTEGENDO CONTRA DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD)
Os danos provocados por uma descarga eletrostática (ESD) acontecem quando as placas ou os componentes eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar ESD quando tiver de trabalhar com componentes eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso e nos pinos conectores;
Coloque qualquer componente retirado sobre uma superfície não estática ou em uma embalagem antiestática;
Evite o contato entre as placas e as roupas. A pulseira ou tornozeleira apenas protegem a placa contra voltagens ESD no corpo; as voltagens ESD nas roupas também podem provocar danos.
O aviso a seguir pode aparecer em todo o documento para lembrá-lo dessas precauções:
AVISO:
Consulte o item “Protegendo Contra Descarga Eletrostática” deste manual para maiores detalhes sobre ESD.
NOTA: • Os cabos deverão ser isolados. • Os cabos de terra deverão preferencialmente estar sem emendas. • As bitolas dos cabos dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento. • Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA. • As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas. + Positivo bateria - azul. TD - Terra digital - vermelho. TC - Terra carcaça - verde.
44
6.6 ATERRAMENTO DO CABO DE RF
Quando uma estrutura metálica for utilizada, recomendamos a instalação de três kits de aterramento, um em cada uma das seguintes posições:
• Um pouco antes da descida dos cabos de RF na torre/poste; • Ao pé da torre/poste, antes dos cabos saírem em direção ao abrigo; • Antes da entrada dos cabos no abrigo.
As duas primeiras posições de aterramento devem ser fixadas na barra de aterramento da estrutura metálica da torre.
Os kits de aterramento são apresentados em diversos modelos e fabricantes e têm por finalidade drenar a energia de uma descarga, induzida nos cabos coaxiais, para o sistema de aterramento do site. O kit fica em contato direto com o condutor externo do cabo coaxial e faz com que parte da descarga elétrica seja desviada para o sistema de aterramento, facilitando o trabalho dos protetores coaxiais que protegem o equipamento de RF.
6.7 ALINHAMENTO DAS ANTENAS
Quando todos os componentes do sistema estiverem instalados e os cabos estiverem corretamente conectados e aterrados, deve-se executar o alinhamento das antenas. O produto fornece dois pontos de monitoração do sinal recebido:
• Por meio de um multiteste conectado aos pontos de teste (conector RSSI); • Por meio do Tera Term. A maneira mais adequada para fazer o alinhamento da antena é por meio de um multiteste. O
alinhamento deve ser feito em ambos os lados do enlace, sempre lembrando que o melhor alinhamento corresponde ao maior valor de tensão.
6.8 BAYFACE
Abaixo são apresentadas as medidas do rádio. As dimensões dos DBR-1500.4E/25M e DBR-1500.4E/50MX são iguais.
437mm 330mm
132,9mm
45
6.9 PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE
Após a instalação, sugerimos o preenchimento de uma planilha para registro dos dados do link, para que esses sejam inseridos no documento de Projeto de Instalação Definitiva (PDI).
6.10 DIAGNÓSTICO DE FALHAS
O led ALM localizado no painel frontal, quando acionado, indica que existe uma falha no sistema. Através da consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via comandos ou SNMP, é possível identificar as causas dessas falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é
apresentado uma guia para identificação e solução de problemas no link de rádio, com o Código do Alarme, Identificação da Falha, Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha. Código de Alarme: Extern 0 Falha: Alarme externo remoto 0. Severidade: Urgente. Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de alarmes externos, sendo dois alarmes urgentes (par 1 e 2 e par 3 e 4). Esse alarme indica que um comando externo, sinalizado através dos pinos 1 e 2 (entrada opto isolada) foi ativado. Ações recomendadas: • Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 1 e 2), conforme utilização desse alarme.
PROTOCOLO DE TESTE E CADASTRO DE RÁDIO ENLACE
Latitude Longitude
Principal Diversidade Principal Diversidade
Principal Diversidade Principal Diversidade
Situação de Operação Data de Ativação / Desativação
Incluir Alterar Ampliar RF Desativar RF
Registro Orgão Telefone Ramal / Celular Data Ativação enlace
Tipo de torre e altura
Azimute (N.V)
Responsável Técnico
OBSERVAÇÃO
INFORMAÇÕES GERAIS
Fabricante
Modelo
Taxa de Transmissão (Mbit/s)
Canais de Transmissão
Nível Rx Medido (dBm)
DIGITELDIGITELEQUIPAMENTO RÁDIO
Número da estação ANATEL
Altitude
ATIVADO DESATIVADO
GUIA / CABO
Fabricante
Comprimento (m)
Altura (m)
Tipo
ModeloGanho (dBi)
SISTEMA IRRADIANTE
Fabricante
Estação B
Orgão Manutenção
Municipio
Estação A ENLACE
Nome da Estação
Endereço
Sigla da localidade
Modelo
Modulação
ESPECTRO DE RF
DesativarINFORMAÇÕES PARA CADASTRAMENTO
Frequencia TX / Polarização
Potência de Transmissão (W)
X
46
Código de Alarme: Extern 1 Falha: Alarme externo remoto 1. Severidade: Urgente. Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de alarmes externos, sendo dois alarmes urgentes (par 1 e 2 e par 3 e 4). Esse alarme indica que um comando externo, sinalizado através dos pinos 2 e 3 (entrada opto isolada) foi ativado. Ações recomendadas: • Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 2 e 3), conforme utilização desse alarme. Código de Alarme: Extern 2 Falha: Alarme externo remoto 2. Severidade: Não urgente. Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de alarmes externos, sendo dois alarmes não urgentes (par 5 e 6 e par 7 e 8). Esse alarme indica que um comando externo, sinalizado através dos pinos 5 e 6 (entrada opto isolada) foi ativado. Ações recomendadas: • Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 5 e 6), conforme utilização desse alarme. Código de Alarme: Extern 3 Falha: Alarme externo remoto 1. Severidade: Não urgente. Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de alarmes externos, sendo dois alarmes não urgentes (par 5 e 6 e par 7 e 8). Esse alarme indica que um comando externo, sinalizado através dos pinos 7 e 8 (entrada opto isolada) foi ativado. Ações recomendadas: • Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 7 e 8), conforme utilização desse alarme. Falha: No DCD V. Severidade: Urgente. Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace V. Ações recomendadas: • Verificar se o led DCD-V está aceso nos dois lados do enlace; • Verificar a programação dos rádios local e remoto; • Verificar o estado dos cabos e conectores de RF (Antena Vertical) nos dois lados do enlace; • Verificar o alinhamento das antenas; • Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar um vatímetro no conector de RF e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel dianteiro do rádio, colocar um vatímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Se o led DCD-V estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI +V) nos dois lados do enlace. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado; • Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos rádios local e remoto. Falha: No DCD H. Severidade: Urgente. Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace H. Ações recomendadas: • Verificar se o led DCD-H está aceso nos dois lados do enlace; • Verificar a programação dos rádios local e remoto; • Verificar o estado dos cabos e conectores de RF (Antena Horizontal) nos dois lados do enlace; • Verificar o alinhamento das antenas; • Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar um vatímetro no conector de RF e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel dianteiro do rádio, colocar um vatímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada;
47
• Se o led DCD-H estiver aceso nos rádios, verificar o nível de sinal recebido (RSSI +H) nos dois lados do enlace. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado; • Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos rádios local e remoto. Falha: No External Clock 1 Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface v.35 1 do rádio. Ações recomendadas: • Verificar a programação do rádio; • Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface V.35 1; • Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados; • Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou. Falha: No External Clock 2 Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de relógio presente na interface v.35 2 do rádio. Ações recomendadas: • Verificar a programação do rádio; • Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface V.35 2; • Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados; • Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou. Falha: Low RSSI-V. Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link V está baixo. Ações recomendadas: • Verificar o estado dos cabos e conectores de RF V nos dois lados do enlace; • Verificar o alinhamento das antenas; • Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar um watímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Vertical conectado no painel frontal do rádio, colocar um watímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada. Falha: Low RSSI-H. Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que o nível de sinal de recepção do link H está baixo. Ações recomendadas: • Verificar o estado dos cabos e conectores de RF H nos dois lados do enlace; • Verificar o alinhamento das antenas; • Desligar o rádio local, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar um watímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Desligar o rádio remoto, retirar o cabo da antena Horizontal conectado no painel frontal do rádio, colocar um watímetro e medir a potência de transmissão. Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada. Código de Alarme: Backup-V Falha: Em backup. Severidade: Urgente. Causa: Em uma operação 1+1, esse alarme indica que o amplificador vertical principal foi desligado. Após comutado a potência do backup é ligada. A causa provável da comutação é a queima do amplificador principal. Ações recomendadas: • Programe a substituição deste rádio.
48
Código de Alarme: Backup-H Falha: Em backup. Severidade: Urgente. Causa: Em uma operação 1+1, esse alarme indica que o amplificador horizontal principal foi desligado. Após comutado a potência do backup é ligada. A causa provável da comutação é a queima do amplificador principal. Ações recomendadas: • Programe a substituição deste rádio. Código de Alarme: Source Failure 1 Falha: Falha na fonte 1. Severidade: Urgente. Causa: A primeira fonte de alimentação falhou o não está conectada. Ações recomendadas: • Verificar a entrada de alimentação 1 deste rádio. • Programe a substituição deste rádio. Código de Alarme: Source Failure 2 Falha: Falha na fonte 2. Severidade: Urgente. Causa: A segunda fonte de alimentação falhou o não está conectada. Ações recomendadas: • Verificar a entrada de alimentação 2 deste rádio. • Programe a substituição deste rádio. Código de Alarme: Cooler Failure 1 Falha: Falha no cooler 1. Severidade: Urgente. Causa: Um dos coolers falhou. Ações recomendadas: • Programe a substituição deste rádio. Código de Alarme: Cooler Failure 2 Falha: Falha no cooler 2. Severidade: Urgente. Causa: Um dos coolers falhou. Ações recomendadas: • Programe a substituição deste rádio. Código de Alarme: LOS Falha: LOS na interface (1 a 16). Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal presente na interface G.703 (1 a 16) do rádio. Ações recomendadas: • Verificar a programação do rádio; • Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface; • Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados; • Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no rádio. Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.
Código de Alarme: AIS Falha: AIS na interface (1 a 16). Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de dados presente na interface G.703 (1 a 16) do rádio. Ações recomendadas: • Verificar se o cabo está conectado adequadamente na fonte de dados do rádio; • Retirar o cabo que está conectado na interface do rádio, inserir um testset. Verificar o alarme cessou.
49
Código de Alarme: Temperature V Falha: Alarme de temperatura do módulo de amplificação V. Severidade: Não urgente. Causa: A temperatura de operação do módulo de amplificação V está alta. Ações recomendadas: • Verifique se o rádio foi instalado em um ambiente que apresente condições de temperatura dentro dos limites especificados neste manual; • Provável falha. Programe a substituição do rádio. Código de Alarme: Temperature H Falha: Alarme de temperatura do módulo de amplificação H. Severidade: Não urgente. Causa: A temperatura de operação do módulo de amplificação H está alta. Ações recomendadas: • Verifique se o rádio foi instalado em um ambiente que apresente condições de temperatura dentro dos limites especificados neste manual; • Provável falha. Programe a substituição do rádio. Falha: Low Power V. Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do rádio V pode estar 4dB abaixo do programado. Ações recomendadas: • Utilize o comando SHOW RADIO FORTX V para verificar se a potência de transmissão está com seu valor conforme configurado; • Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores, Flex Twist e antena); • Substituir o rádio. Falha: Low Power H. Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do rádio H pode estar 4dB abaixo do programado. Ações recomendadas: • Utilize o comando SHOW RADIO FORTX H para verificar se a potência de transmissão está com seu valor conforme configurado; • Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores, Flex Twist e antena); • Substituir o rádio. Falha: Potency Failure V. Severidade: Urgente. Causa: Esse alarme indica que o rádio V não está transmitindo, isto é, potência 0. Ações recomendadas: • Utilize o comando SHOW RADIO FORTX V para verificar se a potência de transmissão está com seu valor conforme configurado; • Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores, Flex Twist e antena); • Substituir o rádio. Falha: Potency Failure H. Severidade: Urgente. Causa: Esse alarme indica que o rádio H não está transmitindo, isto é, potência 0. Ações recomendadas: • Utilize o comando SHOW RADIO FORTX H para verificar se a potência de transmissão está com seu valor conforme configurado; • Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores, Flex Twist e antena); • Substituir o rádio. Código de Alarme: BER E6 Falha: Degradação de BER além de um limiar de 10-6. Severidade: Urgente. Causa: Esse alarme indica que o a taxa de erro no link está com um limiar acima de 10-6. Ações recomendadas:
50
• Verificar o estado dos cabos de RF e a conexão do cabo de RF com a antena; • Verificar o alinhamento das antenas; • Verificar se a potência de saída está de acordo com a potência configurada; • Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado; • Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos rádios local e remoto; • Substituir o rádio.
Código de Alarme: SQ V Falha: SQ baixa link V. Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que o a qualidade de sinal de recepção do link V está abaixo do esperado. Ações recomendadas: • Verificar o estado dos cabos de RF, Flex Twist e conectores; • Verificar o alinhamento das antenas; • Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado; • Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos rádios local e remoto; • Substituir o rádio.
Código de Alarme: SQ H Falha: SQ baixa link H. Severidade: Não urgente. Causa: Esse alarme indica que o a qualidade de sinal de recepção do link H está abaixo do esperado. Ações recomendadas: • Verificar o estado dos cabos de RF, Flex Twist e conectores; • Verificar o alinhamento das antenas; • Verificar se a potência de saída esta de acordo com a potência configurada; • Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de acordo com o esperado; • Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na freqüência de recepção dos rádios local e remoto; • Substituir o rádio.
6.11 TABELA DE RSSI
A tabela abaixo mostra o nível de sinal recebido (RSSI) médio em função da tensão medida. Na seqüência é apresentada uma tabela reduzida com esses valores.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
-20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -55 -60 -65 -70 -75 -80
RSSI
Tens
ão
RSSI TENSÃO-20 2,96-25 2,78-30 2,58-35 2,36-40 2,15-45 1,93-50 1,73-55 1,50-60 1,28-65 1,05-70 0,84-75 0,62-80 0,41
51
6.12 EFICIÊNCIA ESPECTRAL PROGRAMÁVEL
Os rádios disponibilizam de eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Eles possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).
Abaixo são apresentadas as tabelas de capacidade / modulação dos rádios DBR-1500.4E/50MX e DBR-1500.4E/25M respectivamente.
6.13 VANTAGENS – FLEXIBILIDADE
Os rádios oferecem várias opções de taxa de transmissão. A figura abaixo mostra como uma banda de 3,5MHz, por exemplo, pode ser particionada com várias configurações distribuindo dados entre as interfaces E1 e Ethernet. Usando a modulação QAM256, o DBR-1500.4E/50MX é capaz de transportar 50 Mbit/s em um canal de 3,5MHz.
Já o DBR-1500.4E/25M, usando a mesma modulação, é capaz de transportar 25 Mbit/s em um canal de 3,5MHz.
QPSK QAM8 QAM12 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64 QAM92 QAM128 QAM184 QAM256Canais RFPrincipais
2x4 Mbit/s 2x8 Mbit/s 2x10 Mbit/s 2x12 Mbit/s 2x14 Mbit/s 2x16 Mbit/s 2x18 Mbit/s 2x20 Mbit/s 2x22 Mbit/s 2x25 Mbit/s 7
Banda1,75MHz
2x2 Mbit/s 2x4 Mbit/s 2x6 Mbit/s 2x8 Mbit/s 2x10 Mbit/s 8
QPSK QAM8 QAM12 QAM24 QAM32 QAM48 QAM64 QAM92 QAM128 QAM184 QAM256Canais RFPrincipais
4 Mbit/s 8 Mbit/s 10 Mbit/s 12 Mbit/s 14 Mbit/s 16 Mbit/s 18 Mbit/s 20 Mbit/s 7
Banda1,75MHz
2 Mbit/s 4 Mbit/s 6 Mbit/s 8 Mbit/s 10 Mbit/s 8
DBR-1500.4E/25MBanda3,5MHz
DBR-1500.4E/50MXBanda3,5MHz
40960 kbit/s Ethernet40960 kbit/s Ethernet4E1
32768 kbit/s Ethernet32768 kbit/s Ethernet8E1
24576 kbit/s Ethernet24576 kbit/s Ethernet12E1
16E1
DBR-1500.4E/50MX - FLEXIBILIDADECombinação E1 e Ethernet
Ex: Banda de 3,5MHz
16384 kbit/s Ethernet
49152 kbit/s Ethernet49152 kbit/s Ethernet
40960 kbit/s Ethernet40960 kbit/s Ethernet4E1
32768 kbit/s Ethernet32768 kbit/s Ethernet8E1
24576 kbit/s Ethernet24576 kbit/s Ethernet12E1
16E1
DBR-1500.4E/50MX - FLEXIBILIDADECombinação E1 e Ethernet
Ex: Banda de 3,5MHz
16384 kbit/s Ethernet
49152 kbit/s Ethernet49152 kbit/s Ethernet
22528 kbit/s Ethernet22528 kbit/s Ethernet1E1
20480 kbit/s Ethernet20480 kbit/s Ethernet2E1
16384 kbit/s Ethernet16384 kbit/s Ethernet4E1
24576 kbit/s Ethernet24576 kbit/s Ethernet
8192 kbit/s Ethernet8192 kbit/s Ethernet8E1
DBR-1500.4E/25M - FLEXIBILIDADECombinação E1 e Ethernet
Ex: Banda de 3,5MHz
22528 kbit/s Ethernet22528 kbit/s Ethernet1E1
20480 kbit/s Ethernet20480 kbit/s Ethernet2E1
16384 kbit/s Ethernet16384 kbit/s Ethernet4E1
24576 kbit/s Ethernet24576 kbit/s Ethernet
8192 kbit/s Ethernet8192 kbit/s Ethernet8E1
DBR-1500.4E/25M - FLEXIBILIDADECombinação E1 e Ethernet
Ex: Banda de 3,5MHz
52
7. CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
7.1 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO VIA PORTA CONSOLE
Os rádios podem ser configurados e operados através de linha de comandos (CLI) usando um emulador de terminal assíncrono, através do WEB Config ou gerência SNMP. No caso de uso de uma plataforma Windows, é recomendável o uso do Tera Term que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 57,600 kbit/s; • Tamanho do caractere: 8; • Paridade: nenhuma (N); • Stop bits: 1; • Emulação de terminal: VT100; • Controle de fluxo: nenhum.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus valores. Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma informação adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação para sua completa descrição.
A lista de identificadores é sempre envolvida por colchetes, [ ], podendo ser constituída de um único índice ou de um intervalo com início e fim separados por hífen, -. Os comandos utilizados na configuração e operação dos rádios via CLI são apresentados a seguir.
7.2 COMANDOS DE LEITURA DO RÁDIO
Comando Descrição Sintaxe Respostas possíveis
show radio pot Exibe a configuração da potência de transmissão do rádio. Ex: SHOW RADIO POT
- POWER: 25dBm 0 (transmissor desligado)
show radio band Exibe a largura de banda para o rádio. Ex: SHOW RADIO BAND
- BAND: 3500 kHz
show radio modul Exibe a configuração para o rádio. Ex: SHOW RADIO MODUL
MODUL: QAM128
show radio interleaver
Exibe o tipo de interleaver usado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO INTERLEAVER
- INTERLEAVER: FULL
show radio rfch Exibe o canal de RF de transmissão do rádio. Ex: SHOW RADIO RFCH
- RF CHANNEL: 1
show radio ne1 Exibe número de E1s configurados em G.703. O restante é utilizado para bridge. Ex: SHOW RADIO NE1
- E1 NUMBER: 1
show radio ldl [1..16] interface
Exibe o status de LDL das interfaces de dados do rádio. Ex: SHOW RADIO LDL INTERFACE 1
<interface> INTERFACES LOOP(3): OFF
show radio loopfi Exibe o status de loop de FI do rádio. Ex: SHOW RADIO LOOPFI
- LOOPFI: OFF
show radio looprf Exibe o status de loop de RF do rádio. Ex: SHOW RADIO LOOPRF
- LOOPRF: OFF
show radio atpc Exibe estado do ATPC. Ex: SHOW RADIO ATPC
- ATPC: ON POT MIN: 33dBm POT MAX: 37dBm
show radio bridge_rate
Exibe velocidade total da bridge do rádio. Ex: SHOW RADIO BRIDGE_RATE
- BRIDGE RATE: 4096 kbps
53
Comando Descrição Sintaxe Respostas possíveis
show radio internal Exibe polarizações habilitadas do rádio. Ex: SHOW RADIO INTERNAL
- MODE INTERNAL: V + H
show radio interface main
Exibe a configuração da primeira interface. Ex: SHOW RADIO INTERFACE MAIN
- MAIN INTERFACE: G703
show radio interface aux 1
Exibe a configuração do primeiro canal auxiliar. Ex: SHOW RADIO INTERFACE AUX 1
- AUXILIAR INTERFACE (1): E&M
show radio interface aux 2
Exibe a configuração do segundo canal auxiliar. Ex: SHOW RADIO INTERFACE AUX 2
- AUXILIAR INTERFACE (2): E&M
show radio E&M Exibe a configuração do modo de operação da interface E&M. Ex: SHOW RADIO INTERFACE E&M
- E&M: TYPE 1 E&M GAIN IN: 0.00 dBm E&M GAIN OUT: 0.00 dBm
show radio clock v351
Exibe a origem do relógio da porta V.35 1. Ex: SHOW RADIO CLOCK V351
- V35(1) CLOCK: EXT
show radio clock v352
Exibe a origem do relógio da porta V.35 2. Ex: SHOW RADIO CLOCK V352
- V35(2) CLOCK: REG
show radio lowrssi Exibe o limiar do nível de recepção para alarme. Ex: SHOW RADIO LOWRSSI -70
- LOW RSSI: -70 dBm
show radio rate Exibe a velocidade total do rádio. Ex: SHOW RADIO RATE
- RATE: 4096 kbps
show radio fortx Exibe a potência de transmissão efetiva do rádio. Ex: SHOW RADIO FORTX
- TX POWER (V): 33 dBm TX POWER (H): 33 dBm
show radio rssi Exibe o nível do sinal recebido do rádio. Ex: SHOW RADIO RSSI
- RX POWER (V): -45 dBm RX POWER (H): -45 dBm
show radio cooler Exibe o estado atual do cooler. Ex: SHOW RADIO COOLER
COOLER (1): ON COOLER (2): ON
show radio power Exibe o estado atual da fonte Ex: SHOW RADIO POWER 1
<number> POWER (1): ON
show radio sq Exibe a qualidade do sinal recebido do rádio. Ex: SHOW RADIO SQ
- SIGNAL QUALITY(V): 84 SIGNAL QUALITY(H): 251
show radio dcd Exibe o status da portadora do rádio. Ex: SHOW RADIO DCD
- DCD STATUS(V): OFF DCD STATUS(H): OFF
show radio los Exibe o status de LOS do rádio. Ex: SHOW RADIO LOS 2
<interface> LOS STATUS (2): YES
show radio ais Exibe o status de AIS do rádio. Ex: SHOW RADIO AIS 1
<interface> AIS STATUS (1): YES
show radio test Exibe a configuração do modo de teste (CW). Ex: SHOW RADIO TEST
- CW ou NORMAL
show radio version Exibe as versões de firmware do rádio. Ex: SHOW RADIO VERSION
- FIRMWARE VERSION: 09 FPGA VERSION(A): 204 FPGA VERSION(B): 32 DSP VERSION: 9
show radio temperature
Exibe a temperatura de operação do rádio. Ex: SHOW RADIO TEMPERATURE
- TEMPERATURE(V): 53 C TEMPERATURE(H): 51 C TEMPERATURE INDOOR: 37 C
show radio rfband Exibe a banda de RF do rádio. Ex: SHOW RADIO RFBAND
- RF BAND: HIGH
54
Comando Descrição Sintaxe Respostas possíveis
show radio bbe Exibe os blocos de erros registrados pelo rádio. Ex: SHOW RADIO BBE
- BBE ERROR: 0
show radio error Exibe os blocos de erros registrados pelo rádio. Ex: SHOW RADIO ERROR
- BLOCK ERROR(V): 65535 BLOCK ERROR(H): 65535
show radio errorf Exibe os blocos de erros corrigidos pelo rádio. Ex: SHOW RADIO ERRORF
- BLOCK CORRECT(V): 65535 BLOCK CORRECT(H): 65535
show radio alarm Exibe os alarmes registrados pelo rádio. Ex: SHOW RADIO ALARM
- No DCD Potency Failure
show radio error_sec
Exibe o ERROR SEC da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO ERROR_SEC
- ERROR SEC: 14
show radio several_error_sec
Exibe o SEVERAL ERROR SEC da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO SEVERAL_ERROR_SEC
- SEVERAL ERROR SEC: 13
show radio sec_rate Exibe o SEC RATE da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO SEC_RATE
- SEC RATE: 4.94E-03
show radio several_sec_rate
Exibe o SEVERAL SEC RATE da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO SEVERAL_SEC_RATE
- SEVERAL SEC RATE: 4.58E-03
show radio block_error_rate
Exibe o BLOCK ERROR RATE da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO BLOCK_ERROR_RATE
- BLOCK ERROR RATE: 0.00E-00
show radio available link
Exibe o AVAILABLE LINK da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO AVAILABLE LINK
- AVAILABLE LINK: 100
show radio unavailable link
Exibe o AVAILABLE LINK da G.826 registrado pelo rádio. Ex: SHOW RADIO UNAVAILABLE LINK
- UNAVAILABLE LINK: 0
show radiio all Lista todos os parâmetros de leitura do rádio. Ex: SHOW RADIO ALL
- -
show radio config Lista toda a configuração do rádio. Ex: SHOW RADIO CONFIG
- -
show proxysnmp proxyenable
Exibe seleção do proxy no rádio. Ex: SHOW RADIO PROXYSNMP PROXYENABLE
- PROXY ENABLE: MASTER
show lan lan0 ip Exibe o endereço de IP do rádio. Ex: SHOW LAN LAN0 IP
- IP: 192.168.1.254
55
7.3 COMANDOS DE ESCRITA DO RÁDIO
Comando Descrição Sintaxe Valores possíveis
set radio pot Configura a potência de transmissão do rádio horizontal ou vertical: Ex: SET RADIO POT 20
0, 15 a 33 [dBm] 0, 15 a 37 [dBm] (ATPC on)
set radio band Configura a largura de banda do rádio Ex: SET RADIO BAND 1750
- 1750 ou 3500
set radio interleaver
Configura o modo de interleaver do rádio. Ex: SET RADIO INTERLEAVER HALF
- OFF, QUARTER, HALF, FULL
set radio rfch Seleciona o canal de RF de transmissão do rádio: Ex: SET RADIO RFCH 8
- 1 até 7 (Banda 3500) 1 até 8 (Band 1750)
set radio ne1 Configura o número de E1s para operar em G.703. Ex: SET RADIO NE1 4
- 1 a 16
set radio internal Habilita uma ou as duas polarizações do rádio. Ex: SET RADIO INTERNAL V
- V, H, OU V+H
set radio clock v35 1
Seleciona a origem do relógio da porta V.35 1. Ex: SET RADIO CLOCK V35 1 INT
- EXT, INT OU REG
set radio clock v35 2
Seleciona a origem do relógio da porta V.35 2. Ex: SET RADIO CLOCK V35 2 INT
- EXT, INT OU REG
set radio test Configura modo de teste (CW). Ex: SET RADIO TEST CW
- CW OU NORMAL
set radio ldl [1..16] interface
Configura o LDL das interfaces de dados do rádio. Ex: SET RADIO LDL INTERFACE 1 ON
<interface> ON ou OFF
set radio loopfi Configura o loop de FI do rádio. Ex: SET RADIO LOOPFI ON
ON ou OFF
set radio looprf Configura o loop de RF do rádio. Ex: SET RADIO LOOPRF ON
ON ou OFF
set radio interface main
Configura interface de dados da primeira interface. Ex: SET RADIO INTERFACE MAIN G703
- G703 ou V35
set radio interface aux 1
Configura primeiro canal auxiliar. Ex: SET RADIO INTERFACE AUX 1 2W
- 2W, V351, V352 ou E&M
set radio interface aux 2
Configura segundo canal auxiliar. Ex: SET RADIO INTERFACE AUX 2 E&M
- 2W, V351, V352 ou E&M
set radio atpc pot min
Configura o valor inferior da faixa de atuação do ATPC. Ex: SET RADIO ATPC POT MIN 33
- 15 a 37
set radio atpc pot max
Configura o valor superior da faixa de atuação do ATPC. Ex: SET RADIO ATPC POT MAX 37
- 15 a 37
set radio atpc system
Ativa ou desativa o ATPC Ex: SET RADIO ATPC SYSTEM ON
- ON ou OFF
set radio low rssi Configura limiar do nível de recepção para alarme. Ex: SET RADIO LOW RSSI 70
- -20 a -80
set radio reset Reinicia contadores de erro e parâmetros G.826. Ex: SET RADIO RESET
- 15 a 37
56
Comando Descrição Sintaxe Valores possíveis
set proxysnmp proxyenable
Seleção de proxy no rádio. Ex: SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
- MASTER,SLAVE ou BACKUP
set lan lan0 ip Configura o endereço de IP. Ex: SET LAN LAN0 IP 192.168.1.256
- -
set lan lan0 mask Configura a máscara de rede. Ex: SET LAN LAN0 MASK 255.255.255.0
- -
set radio execute Executa os comandos realizados. Ex: SET RADIO EXECUTE
- -
config save Salva as configurações feitas. Ex: CONFIG SAVE
- -
7.4 COMANDOS DE LEITURA DO SWITCH
Comando Descrição Sintaxe Valores possíveis
show switch all Exibe todas configurações do Switch. Ex: SHOW SWITCH ALL
-
-
show switch lan [1..4] all
Exibe a configuração da lan específica. Ex: SHOW SWITCH LAN 1
-
-
show shitch mode Configura o modo de operação do switch. Ex: SHOW SWITCH MODE VLAN
- VLAN, VLANQOS ou FLAT
show switch lan [1..4] linkstatus
Retorna o estado do link da porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 LINKSTATUS
<lan> UP ou DOWN
show switch lan [1..4] resolved
Retorna se a porta já determinou suas configurações. Ex: SHOW SWITCH LAN1 RESOLVED
<lan> RESOLVED ou NOTRESOLVED
show switch lan [1..4] speed
Retorna a velocidade de operação da porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 SPEED
<lan> 10 Mbps ou 100 Mbps
show switch lan [1..4] duplex
Retorna o modo duplex de operação da porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 DUPLEX
<lan> HALF ou FULL
show switch lan [1..4] forcelink
Verifica se o estado do link está forçado na porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 FORCELINK
<lan> AUTO, FORCEUP ou FORCEDOWN
show switch lan [1..4] autoneg
Retorna se a porta está em modo autonegociação. Ex: SHOW SWITCH LAN1 AUTONEG
<lan> ENABLED ou DISABLED
show switch lan [1..4] powerdown
Retorna se a porta está forçosamente desligada. Ex: SHOW SWITCH LAN1 POWERDOWN
<lan> ENABLED ou DISABLED
show switch lan [1..4] remotefault
Retorna se uma condição de falha na porta remota foi detectada. Ex: SHOW SWITCH LAN1 REMOTEFAULT
<lan> DETECTED ou NOTDETECTED
show switch lan [1..4] rxframes
Retorna o número de pacotes transmitido na porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 RXFRAMES
<lan> valores entre 0 e 65500
show switch lan [1..4] txframes
Retorna o número de pacotes transmitido na porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 TXFRAMES
<lan> valores entre 0 e 65500
show switch lan [1..4] droppedframes
Retorna o número de pacotes descartados pela porta. Ex: SHOW SWITCH LAN1 DROPPEDFRAMES
<lan> valores entre 0 e 65500
show switch swvlan
Exibe a configuração de operação da VLAN. Ex: SHOW SWITCH SWVLAN
- ADDTAG, MEMBER ou PASS
57
7.5 COMANDOS DE ESCRITA DO SWITCH
Comando Descrição Sintaxe Valores possíveis
set switch mode Configura a qualidade de serviço no modo de operação do switch. Ex: SET SWITCH MODE
VLAN, VLANQOS ou FLAT
set switch clearstat
Limpa as estatísticas de todas as portas. Ex: SET SWITCH CLEARSTAT
- ENABLE
set switch purge Limpa a configuração do SWITCH. Ex: SET SWITCH PURGE
-
set switch lan [1..4] speed
Configura a velocidade de operação da porta. Ex: SET SWITCH LAN1 SPEED
<lan> 10 Mbps ou 100 Mbps
set switch lan [1..4] duplex
Configura o modo de operação da porta. Ex: SET SWITCH LAN1 DUPLEX
<lan> HALF ou FULL
set switch lan [1..4] forcedlink
Configura o estado do link da porta. Ex: SET SWITCH LAN1 FORCELINK
<lan> AUTO, FORCEUP ou FORCEDOWN
set switch lan [1..4] autoneg
Seleciona o modo de autonegociação na porta. Ex: SET SWITCH LAN1 AUTONEG
<lan> ENABLE ou DISABLE
set switch lan [1..4] restartautoneg
Reinicia o modo autonegociação na porta. Ex: SET SWITCH LAN1 RESTARTAUTONEG
<lan> ENABLE
set switch lan [1..4] powerdown
Desliga ou liga a porta. Ex: SET SWITCH LAN1 POWERDOWN
<lan> ENABLE ou DISABLE
set switch lan [2..4] vlanid
Configura o vlan id da porta. Ex: SET SWITCH LAN2 VLANID
<lan> 1 a 4095
set switch lan [2..4] vlanmode
Configura o modo vlan da porta. Ex: SET SWITCH LAN2 VLANMODE
<lan> TAGGED, UNTAGGED ou TRANSPARENT
set switch lan [2..4] priority
Configura o QOS da porta. Ex: SET SWITCH LAN2 PRIORITY
<lan> O a 7
set switch lan [2..4] egress_rate
Configura o limite de banda de saída da porta. Ex: SET SWITCH LAN2 EGRESS_RATE
<lan> NO_LIMIT, 128K, 256K, 512K, 1M, 2M, 4M, 8M, 16M, 32M
set switch swvlan Configura operação de vlan. Adiciona no frame que entra pela porta a tag definida no parametro swvlanid da porta. Ex: SET SWITCH SWVLAN ADDTAG
<lan> PASS, MEMBER E ADDTAG
58
7.6 EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO VIA COMANDOS
7.6.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 3.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace de rádio DBR-1500.4E/50MX em 1+1.
1. No rádio local, coloque um test-set configurado em G.703 conforme indicado na figura acima. As interfaces do rádio local deverão estar configuradas em cascata (daisy-chain);
2. No rádio remoto, coloque um loop físico em todas as interfaces, conforme indicado na figura acima;
3. Conecte um laptop na interface console do rádio local configure o rádio usando os seguintes comandos;
DBR1500>SET RADIO INTERNAL V+H DBR1500>SET RADIO MODUL QAM128 DBR1500>SET RADIO BAND 3500 DBR1500>SET RADIO RFCH 3 DBR1500>SET RADIO POT 33 DBR1500>SET RADIO INTERLEAVER FULL DBR1500>SET RADIO NE1 16 DBR1500>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER
DBR1500>SET RADIO EXECUTE DBR1500>CONFIG SAVE
4. Use os seguintes comandos localmente para o rádio remoto: DBR1500>SET RADIO INTERNAL V+H DBR1500>SET RADIO MODUL QAM128 DBR1500>SET RADIO BAND 3500 DBR1500>SET RADIO RFCH 3 DBR1500>SET RADIO POT 33 DBR1500>SET RADIO INTERLEAVER FULL DBR1500>SET RADIO NE1 16
DBR1500> SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE
DBR1500>SET RADIO EXECUTE DBR1500>CONFIG SAVE 5. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido. 6. No rádio local, digitar os seguintes comandos: DBR1500>SET RADIO RESET DBR1500>SHOW RADIO ERROR
O testset e o rádio não deverão registrar erros.
7. Repetir a verificação no rádio remoto.
Atenuador de Passo70dB/1W
RádioLocal
Rádio Remoto
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Loop nos 16E1s
Testset
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador de Passo70dB/1W
Atenuador de Passo70dB/1W
RádioLocal
Rádio Remoto
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Loop nos 16E1s
Testset
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador de Passo70dB/1W
59
7.6.2 Opção Ethernet em 1+1 / Velocidade 49152 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 3.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace de rádio DBR-1500.4E/50MX em 1+1.
4. Nos rádios local e remoto, coloque um test-set Ethernet; 3. Conecte um laptop na interface console do rádio local; 4. Se ainda não houver enlace estabelecido, use os seguintes comandos localmente para o rádio
local: DBR1500>SET RADIO INTERNAL V+H DBR1500>SET RADIO MODUL QAM256 DBR1500>SET RADIO BAND 3500 DBR1500>SET RADIO RFCH 3 DBR1500>SET RADIO POT 33 DBR1500>SET RADIO INTERLEAVER FULL DBR1500>SET RADIO NE1 0 DBR1500>SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER DBR1500>SET RADIO EXECUTE
DBR1500> SET SWITCH LAN2 SPEED 100MBPS↵↵↵↵
DBR1500> SET SWITCH LAN2 DUPLEX FULL↵↵↵↵
DBR1500> SET SWITCH LAN2 FORCELINK AUTO↵↵↵↵
DBR1500> SET SWITCH LAN2 AUTONEG DISABLE↵↵↵↵
DBR1500> SET SWITCH MODE FLAT↵↵↵↵ DBR1500>CONFIG SAVE
5. Use os mesmos comandos acima para o rádio remoto, com exceção do comando indicado abaixo: DBR1500>SET PROXYSNMP PROXYENABLE SLAVE 6. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido. 7. No rádio local, digitar os seguintes comandos: DBR1500>SET RADIO RESET DBR1500>SHOW RADIO ERROR O testset e o rádio não deverão registrar erros. 7. Repetir a verificação no rádio remoto.
Atenuador de Passo70dB/1W
RádioLocal
Rádio Remoto
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Testset Ethernet
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Atenuador de Passo70dB/1W
Testset Ethernet
Atenuador de Passo70dB/1W
RádioLocal
Rádio Remoto
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Testset Ethernet
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Atenuador Fixo de 40dB/20W
Atenuador de Passo70dB/1W
Testset Ethernet
60
7.7 GUIA DE UTILIZAÇÃO DO WEB CONFIG Para realizar a configuração, é possível a utilização do WEB Config como forma de acesso. O Web Config é um sistema de gerenciamento remoto que acompanha o equipamento. Para
acessá-lo, é necessário dispor de uma estação com browser de internet e acesso IP ao produto (laptop nesse exemplo).
1) Inicialmente, é necessário fazer as primeiras configurações da placa de gerência. Conecte um
laptop ao conector de console (RJ45 no painel frontal do rádio local), inicie uma sessão de Tera Terminal configurado em 57600, n, 8, 1, sem controle de fluxo. Nesse momento, serão solicitados login e senha. Os valores default são DBR1500 e digitel respectivamente.
2) Em um enlace ponto a ponto ou estendido, sempre deverá haver um dos rádios configurado
para PROXY, que será o equipamento central da rede in-band de configuração e gerência. Na console do rádio denominado local digite:
DBR1500> SET PROXYSNMP PROXYENABLE MASTER DBR1500>SET RADIO EXECUTE DBR1500>CONFIG SAVE
Na console do outro rádio, o remoto, o comando de proxy deverá estar em “SLAVE”. O rádio proxy tem o endereço IP válido na rede que é configurado através do seguinte comando:
DBR1500>SET LAN LAN0 IP xxx.xxx.xxx.xxx
O Rádio remoto terá um IP de rede in-band não configurável, iniciando por 32.32.x.x. Este endereço IP pode ser visto através do seguinte comando:
DBR1500>SHOW RADIO DEVICES
3) Para configurar o equipamento remoto via WEB config, o laptop precisa estar configurado
adequadamente. Sendo assim, usando um cabo cross, conecte um laptop a interface LAN1 do rádio, acesse o WEB Browser, clique em ferramentas, Opções da Internet, Conexões, Configurações da Lan e desabilite a caixa Servidor Proxy.
4) Em seguida, execute os seguintes passos:
a) No laptop, abra as configurações de rede; b) Acesse Propriedades\Protocolo TCP-IP\Propriedades\Avançado e adicione o endereço de IP
32.32.1.1 e MASK 255.255.0.0. Logo após, clique em Ok.
Nota: O laptop deverá ter seu endereço de IP dentro da mesma rede.
61
5) Acesse o rádio via Browser usando o endereço de IP 192.168.1.254 (endereço de IP default de fábrica) e utilize usuário e senha (DBR1500 e digitel respectivamente).
6) A partir desse momento o rádio está pronto para ser configurado via WEB Config.
Caso a rede use proxy para acesso à Internet, é necessário configurar o browser para não enviar solicitações da rede 32.32.0.0 para o proxy. A seguir, um exemplo para configurar o Internet Explorer:
No menu principal, clique em Ferramentas, em seguida em Opções da Internet;
Selecione a aba Conexões, depois clique em Configurações da LAN; Clique no botão Avançado; Na caixa de Exceções, adicione a rede 32.32.*.* . Clique em OK nas janelas que foram abertas para configuração.
62
7.7.1 EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO VIA WEB CONFIG
7.7.1.1 Opção G.703 em 1+1 / Velocidade 32.768 kbit/s / Banda 3.500 kHz / Canal de RF 1.
Levando em consideração o setup apresentado, execute as instruções a seguir para estabelecer um enlace de rádio DBR-1500.4E/50MX em 1+1.
1. No rádio local, coloque um test-set configurado em G.703 conforme indicado na figura acima. As interfaces do rádio local deverão estar configuradas em cascata (daisy-chain);
2. No rádio remoto, coloque um loop físico em todas as interfaces, conforme indicado na figura
acima; 3. Conecte um laptop em uma das interfaces LAN do rádio Local; 4. Inicialize o Browser com o endereço 192.168.1.254; 5. Acesse o menu Configuração e selecione as seguintes opções:
Band: 3500 KHz; Interleaver: On Potency h: 33dBm Potency v: 33dBm RF Channel: 1 (1429,0 MHz).
3500 KHz
On
33
33
1 (1429,0 MHz)
3500 KHz
On
33
33
1 (1429,0 MHz)
Atenuador de Passo70dB/1W
RádioLocal
Rádio Remoto
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Loop nos 16E1s
Testset
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador de Passo70dB/1W
Atenuador de Passo70dB/1W
RádioLocal
Rádio Remoto
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Loop nos 16E1s
Testset
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador Fixo de 20dB/5W
Atenuador de Passo70dB/1W
63
6. Acesse o menu General Operations e selecione as seguintes opções:
Ne1: 32768 Kbit/s Bridge: NONE RSSI Threshold: -80dBm Proxy: Enable 7. Acesse o menu Save. Clique em Yes.
8. Retire os cabos da console e da LAN1 do rádio Local e coloque na interface LAN1 rádio Remoto; 9. Repita os passo 4 até 7; 6. A partir desse momento, o enlace deverá estar estabelecido. 7. Inicialize o testset. O mesmo deverá sincronizar e não contar erros.
32768
-80
Enable
1.0
1.0
1.0
1.0
ON
ON
ON
ON
32768
-80
Enable
1.0
1.0
1.0
1.0
ON
ON
ON
ON
64
8. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à poeira excessiva que poderá provocar obstrução nos orifícios de passagem de ar e na ventoinha, podendo causar aquecimento excessivo propiciando falhas intermitentes e diminuição da vida útil do equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, na qual o equipamento pode apresentar potência de transmissão muito baixa ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo de problema durante seu funcionamento, que podem provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores.
8.1 PRECAUÇÕES
Antes de realizar o procedimento de manutenção, notifique o cliente ou o operador da estação remota. Embora os testes a serem realizados dispensam a desconexão mecânica do equipamento, após o encerramento dos trabalhos certifique-se de que todos os cabos e conexões estejam fixados conforme estavam originalmente.
8.2 EQUIPAMENTOS
A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção preventiva.
8.3 PROCEDIMENTOS
8.3.1 ANÁLISE MECÂNICA
Um inimigo muito comum dos equipamentos eletrônicos é a poeira, que em muitos casos pode causar a parada do “cooler”, provocando o aquecimento do processador e do amplificador de potência e por fim os travamentos do equipamento. Um outro problema comum é o mau contato, causado por má fixação dos conectores.
A análise mecânica visa identificar se as condições físicas de operação estão satisfatórias.
a) Verifique se o equipamento não possui sujeira acumulada. Caso contrário, utilize uma flanela levemente úmida para limpar o gabinete e um pincel para a limpeza dos conectores. Não utilizar detergentes.
b) Verifique se as conexões estão firmemente fixadas no equipamento. Caso contrário, execute o reaperto necessário.
8.3.2 ANÁLISE FUNCIONAL
A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas leituras no nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e FORTX) e
Item Material1 Laptop2 Multímetro3 Telefone4 Cabo Console5 Flanela6 Pincel pequeno
65
da qualidade do sinal (SQ). Também deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa de erros.
Os resultados das leituras devem ser comparadas com os valores do projeto definitivo de instalação (PDI), que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.
8.3.2.1 Procedimentos da análise funcional
Os testes a serem realizados não deverão interromper o fluxo de dados do enlace.
1. Verifique os leds do painel frontal. No DBR-1500.4E/50MX os leds de ALM e ERR (V e H) deverão estar apagados. Os leds de PWR e DCD (V e H) deverão estar acesos. No DBR-1500.4E/25M os leds de ALM e ERR deverão estar apagados. Os leds de PWR e DCD deverão estar acesos. 2. Conecte um laptop na interface de console do rádio local utilizando o cabo fornecido com o
equipamento. 3. Faça o login com usuário DBR1500 e senha DIGITEL:
4. O prompt indicará o seguinte status:
DBR1500# 5. Execute as leituras utilizando os comandos abaixo e anote os valores lidos.
DBR1500#SHOW RADIO RSSI DBR1500# SHOW RADIO FORTX DBR1500# SHOW RADIO SQ
DBR1500# SHOW RADIO ALARM
DBR1500# SET RADIO RESET
DBR1500# SHOW RADIO ERROR
DBR1500# SHOW RADIO ERRORF
6. Compare os valores lidos com os valores de projeto. Não deverá haver discrepâncias. 7. Acesse o rádio remoto usando o comando indicado a seguir: O endereço de IP deverá se
previamente conhecido.
DBR1500# EXEC TELNET 32.32.XXX.XXX
8. Faça o login com usuário DBR1500 e senha DIGITEL:
8. Execute os passos 5 e 6 no rádio remoto.
66
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 9.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Especificações Técnicas DBR-1500.4E/25M e DBR-1500.4E/50MX
67
9.2. CANAIS DE RF
Faixa de 1438,625 a 1450,875 MHz Freqüências centrais dos 8 canais de 1,75 MHz:
Faixa de 1504,125 a 1516,375 MHz Freqüências centrais dos 8 canais de 1,75 MHz
1 - 1438,625 1 - 1504,1252 - 1440,375 2 - 1505,8753 - 1442,125 3 - 1507,6254 - 1443,875 4 - 1509,3755 - 1445,625 5 - 1511,1256 - 1447,375 6 - 1512,8757 - 1449,125 7 - 1514,6258 - 1450,875 8 - 1516,375
Faixa de 1429,0 a 1450,0 MHz Freqüências centrais dos 7 canais de 3,5 MHz:
Faixa de 1494,5 a 1515,5 MHz Freqüências centrais dos 7 canais de 3,5 MHz:
1 - 1429,0 1 - 1494,52 - 1432,5 2 - 1498,03 - 1436,0 3 - 1501,54 - 1439,5 4 - 1505,05 - 1443,0 5 - 1508,56 - 1446,5 6 - 1512,07 - 1450,0 7 - 1515,5
IMPORTANTE!
Conforme o Artigo 13 parágrafo único do Anexo a Resolução Anatel nº 198 de 16 de dezembro de 1999 (REGULAMENTO SOBRE CANALIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE USO DA FAIXA DE 1,5 GHz), os canais 1, 2 e 3 da tabela relativa a largura de banda de 3,5 MHz devem ser reservados para aplicações ponto-multiponto.
Especificações Técnicas DBR-1500.4E/25M e DBR-1500.4E/50MX
68
DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA Rua Dr. João Inácio, 1165 - Bairro: Navegantes
CEP 90230-181 - Porto Alegre/RS - Brasil Tel.: 55 51 3337.1999 - Fax: 55 51 3337.1923
CNPJ: 89.547.269/0001-04 - Inscrição Estadual: 0960602577 http://www.digitel.com.br
10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
Durante o período de garantia do produto (especificado na nota fiscal), a Digitel assegura seu perfeito funcionamento, de acordo com as características e especificações existentes no seu manual de instalação e operação. Caso seja constatado algum problema no produto, entre em contato com o Centro de Assistência Técnica Digitel, em Porto Alegre, relatando o tipo de defeito.
Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem
ônus para o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica Digitel. Não estão cobertos defeitos ocasionados por má utilização de equipamento conectado a este produto ou utilização em desacordo com as instruções contidas no manual. Também não estão cobertos consertos efetuados por estabelecimentos não credenciados pela Digitel.
A garantia dos produtos é de "balcão" (Porto Alegre), ou seja, não cobre atendimento em
campo. O frete de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.
10.1. ESCLARECIMENTO - SERVIÇOS DE ENLACE DE RÁDIOS
Os rádios serão fornecidos na freqüência e configuração solicitada pelo cliente e/ou definidos pela Digitel, caso esta tenha sido contratada para realizar os estudos de RF.
Recomenda-se a contratação completa do projeto de sistema (cálculo de enlace e
planejamento de freqüência). Neste caso, o cálculo de dimensionamento dos enlaces será feito através de estudo teórico baseado nas coordenadas e perfis topográficos. A definição das freqüências de operação e posterior licenciamento junto a Anatel, será feita mediante consulta à base de dados do SITAR/ANATEL.
69
11. ABREVIAÇÕES
ANATEL: (Agência Nacional de Telecomunicações) Órgão ligado ao Ministério das Comunicações, encarregado da regulamentação do mercado e dos serviços do setor no Brasil.
ANSI: Abreviação para American National Standards Institute, um organismo estadunidense de padronização, membro do International Organization for Standardization (ISO).
ATPC: Controle automático de potência (Automatic Transmit Power Control). Essa técnica possibilita uma melhor otimização de transmissão, minimizando as perdas na transmissão, tornando o link mais robusto.
AXPIC: (Adaptative Cross-Polarization Interference Canceller). Cancelador Adaptativo de Interferência de Polarização Cruzada.
BER: Taxa de Erro de Bit (Bit Error Rate).
BIT: (Binary Digit) A menor unidade de informação em um sistema binário, um estado zero ou um. O bit é a menor unidade de informação que um computador pode processar (usualmente indicado por 1 ou 0). 8 bits equivalem a um byte.
BNC: A denominação deste tipo de conector vem do nome dos seus criadores: "bayonet Neil-Concelman", e não de "british naval connector", como supõe a lenda. Sua grande característica é o sistema de trava, tipo twist-lock (gira e trava), que possibilita grande segurança na conecção.
BPS ou bit/s: Bits por segundo (Bits-per-second).
BW: Largura de Banda (Bandwidth).
BYTE: Unidade de informação, normalmente menor que uma palavra em computação. Bytes de oito bits são os mais comuns. Também conhecido como caracter.
CLI: Interface por Linha de comando (Command Line Interface).
CPU: Unidade de Processamento Central (Central Processing Unit).
CSMA/CD: Acrônimo de Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection, protocolo de controle de acesso em rede ethernet em que a estação primeiro verifica se existe alguém transmitindo e em caso negativo transmite. Em caso de detectar uma colisão a estação pára de transmitir.
CTS: Pronto para Transmitir (Clear to Send). Indicação da DCE ao terminal informando que o mesmo está pronto para transmitir dados. É um sinal de resposta ao sinal RTS.
dB: O dB é um número relativo, permitindo representar relações entre duas grandezas de mesmo tipo, como potências, tensões, correntes ou qualquer outra relação adimensional. Uma variação de 3dB representa duplicar/dividir um valor determinado.
dBm: O dBm utiliza como referência o valor de 1 mW. Por exemplo: a potência na saída de um oscilador de microondas é de 10 mW, ou seja, é de 10 dBm. [PdBm = 10log (PmW)]
dBi: o dBi caracteriza o ganho de uma antena em dB utilizando como referência o radiador isotrópico, uma espécie de antena ideal, com 100% de eficiência, impossível de ser conseguida no mundo real. Neste radiador teórico, a potência aplicada é irradiada com densidade constante em todas as direções. Utilizando o dBi para classificar as antenas, sabe-se o quanto ela se aproxima desta "antena perfeita".
DB9: Conector de 9 pinos usado para V.24.
DB25: O estilo de conector para transmissão de dados empregado na maioria dos modems e portas seriais do PC. Esse conector se parece com uma letra D fina e comprida, com 25 pinos.
DB37: Conector de 37 pinos usado para V.36.
DCD: Indicação de Portadora Recebida (Data Carrier Detect).
DCE: Equipamento de Comunicação de Dados (Data Equipment Communication).
DMM: Módulo de Gerenciamento (Digitel Management Module).
DMS: Sistema de Gerenciamento SNMP da Digitel (Digitel Management Suit).
70
DSP: Processamento Digital de Sinais. (Digital Signal Processing).
DSR: Terminal de Dados Pronto. Indicação do modem ao terminal indicando que o mesmo está pronto para operar. (Data Set Ready).
DTR: Terninal de dados Pronto. (Data Terminal Ready).
ETH: Ethernet.
FEC: Código Corretor de Erros. (Forward Error Correction).
FI: Freqüência Intermediária.
FXO: Interface que fornece o endereçamento, ou seja, disca números telefônicos, comportando-se como um telefone. (Foreign Exchange Office)
FXS: Interface que fornece alimentação de -48V e ring, comportando-se como a placa de um PABX. (Foreign Exchange Station)
G.703: É uma recomendação ITU-T que trata das especificações da interface física a 4 fios e para transmissão digital a 2,048 Mbit/s (E1). Atualmente, também inclui as especificações para o T1 a 1,544 Mbit/s (US), porém, geralmente, é utilizado para se referir à interface de transmissão européia a 2,048 Mbit/s. (Isto é G.703 é usualmente um sinônimo para o E1.
G.704: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
GND: Terra de sinal (Signal Ground). Estabelece uma referência de aterramento para as linhas.
HDB3: O código HDB3 é uma técnica de sinalização bipolar, ou seja, depende tanto dos pulsos positivos quanto dos negativos. As regras de codificação seguem as da AMI(Alternate Mark Invertion), com exceção de quando surge uma seqüência de quatro zeros consecutivos onde é utilizado um bit especial de violação. Isto previne longas seqüências de zeros no fluxo de dados. Sem ele o circuito receptor teria dificuldade para manter a sincronização. É muito utilizado em sistemas de transmissão E1.
IEC: Comissão Eletrônica Internacional para os campos de engenharia eletrônica e elétrica (International eletrotechnical Comission).
IEEE: O IEEE é bem conhecida por desenvolver padrões para a indústria eletrônica e de computadores. (Institute of Electrical and Electronics Engineers).
INTERLEAVER: Sistema que, associado ao FEC, permite alta imunidade a interferências. O Interleaver embaralha os bits de tal modo que, se no percurso houver alguma interferência concentrada, no receptor ao se fazer o desembaralhamento, os erros ficam distribuídos.
ISO: (Internacional Organization for Standardization) - Note que ISO não é acrônimo, deriva da palavra grega ISO que significa igual. Fundada em 1946, ISO é uma organização internacional composta de corpos de padrões nacionais de mais de 75 países.
ITU-T: (International Telecommunications Union) Agência de telecomunicações das Nações Unidas para o estabelecimento de padrões e procedimentos de comunicação em todo o mundo.
JAVA: Linguagem de programação orientada à objetos, que permite o uso de interatividade nas páginas de Web.
LAN: Rede Local (Local Area Network ).
LED: Diodo Emissor de Luz ( Light Emitting Diode).
LINUX: Sistema operacional com as mesmas características do Unix, mas com uma diferença primordial: seu código fonte é aberto, o que caracteriza a possibilidade de personalizá-lo conforme as necessidades e criar programas aplicativos e definições de ambiente próprios.
LNA: Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Amplifier).
MBIT/S: Megabits por segundo.
MTBF: Tempo Médio entre Falhas (Mean Time Between Failures).
MTTR: Tempo Médio para Reparos (Mean Time to Repair).
71
PA: Amplificador de Potência (Power Amplifier).
PDH: Hierarquia Digital Plesiócrona (Plesyochronous Digital Hierarchy).
QAM: A modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation) é caracterizada pela superposição de duas portadoras em quadratura moduladas em amplitude. As características de fase e amplitude variam em função dos trens de bits de informação.
QPSK: (Quadrature Phase Shifting Keying) - Variante da modulação PSK no qual quatro diferentes ângulos de fase ortogonais são utilizados.
RD: Dados Recebidos (Data Received). Os dados recebidos pelo ECD e são encaminhados ao ETD na forma digital.
Reed-Solomon: Código de detecção e correção de erros.
RF: Rádio Freqüência (Radio Frequency).
RFC: RFCs são documentos produzidos pelo IETF com o objetivo de documentar protocolos, procedimentos operacionais e tecnologias na internet. (Request For Comments).
RFCH: Freqüência do Canal (RF Channel).
RJ11: Conector de telefone ou modem com 6 pinos.
RJ45: Conector de rede Ethernet com 8 pinos.
Roll-off: Relaciona-se à atenuação das freqüências, acima ou abaixo de um ponto dado, em uma taxa específica.
RSSI: Nível de Sinal Recebido (Received Signal Strength Indicator).
RTS: Requisição para Transmitir (Request to Send). Indicação do terminal para o DCE alertando que a transmissão pode ser iniciada.
RX: Receptor (Receiver).
SNMP: Protocolo de Gerência de Rede Simples (Simple Network Management Protocol).
SWR: Coeficiente de Onda Estacionária (Standing Wave Radio).
TCP/IP: Protocolo de comunicação na Internet. (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Também conhecido como Protocolo IP.
TD: Dados Transmitidos (Transmitted Data). Os dados (na forma digital) vindos do dispositivo ETD são encaminhados para o ECD para a transmissão. Esses dados são enviados ao meio de transmissão.
TELEBRAS: Recomendação do ITU para estruturas de quadros síncronos usados nos seguintes níveis hierárquicos: 1544, 6312, 2.048, 8488 e 44736 kbit/s.
TX: Transmissor (Transmitter).
V.24/V.28: Interface de comunicação serial de dados (Serial data communications interface) - Também chamada de RS-232.
V.35: Os sinais de dados e relógios na interface V.35 são do tipo diferencial balanceado, de acordo com recomendação V.35. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as características da recomendação V.28.
V.36: Os sinais de dados, relógios e alguns sinais de controle na interface V.36 são do tipo diferencial balanceado, de acordo com a recomendação V.11 do ITU-TSS. Os sinais CT107, CT140, CT141 e CT142 são compatíveis com a recomendação V.10.
72
12. INDICE REMISSIVO
A
ADMIN, 14, 26 alarmes, 21 alimentação, 41, 42, 70 Alinhamento, 43 Analisador, 40 antena, 39, 40, 43, 69 Aterramento, 39, 40, 41, 43, 70
B
Banda, 58, 59, 62, 69 BNC, 69
C
Cabo, 14, 16, 17, 39, 41 Comandos, 51, 58, 59 Conector, 14, 16, 17, 18, 19, 21, 26, 40, 43, 69 Configuração, 9, 14, 26, 51, 58, 68 Console, 19, 26, 51
D
Dados, 16, 17, 18, 69, 70, 71 Digital, 9, 16, 17, 40, 41, 42, 70, 71 DMM, 69
DMS, 36, 69
E
Eficiência, 50
Eficiência espectral, 50 Equipamento, 40, 41, 42, 51, 68
Ethernet, 18, 19, 70, 71
F
Ferramentas, 39, 40 Freqüência, 9, 19, 26, 68 FXO, 70 FXS, 70
G
G.704, 70
Gerência, 9 Gerenciamento, 9, 26, 36
H
Hyperterminal, 43
I IEC, 70 Impedância, 40
Instalação, 9, 39, 40, 43, 68
Interface, 16, 17, 18, 19, 69, 70, 71
ISO, 16, 69, 70
L
Laço, 18 Laço analógico local, 16, 17 Laço digital remoto, 16, 17 LAN, 70
Leds, 19
Leitura, 52 linha, 19
M
Medidor, 40 modelos, 11 Modo, 18, 70 Modulação, 26, 71 Módulo, 26 Monitoração, 43 MTBF, 70 MTTR, 70
O
Operação, 9, 26, 40, 51, 68
P
Painel, 12, 13, 14, 21, 26 Pinagem, 14 Potência, 26, 40, 69 Proteção, 16, 17, 18, 40
Q
QPSK, 71
R
Rádio, 9, 14, 17, 21, 39, 40, 58, 59, 62 Recepção, 16, 17, 18, 26 Relógio, 16, 17, 18 Relógio de transmissão, 16, 17 RF, 26, 39, 40, 43, 58, 59, 62, 71 Ring, 70
RSSI, 30, 31, 43, 71
T
Transmissão, 16, 17, 18, 26, 69, 70, 71
V
V.35, 9, 16, 71
V.36, 17, 69, 71 Voz, 9, 19 VT100, 14, 51
73
13. APÊNDICE
13.1 Criação de Conexão via Terminal de Console
O DBR-1500.4E/50MX pode ser configurado através de um terminal tipo VT-100 (ou um emulador de terminal no PC) conectado à porta console no painel frontal. Quando for utilizado Windows, a Digitel recomenda o uso do Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço eletrônico:
hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html Após acessar home page, localize o link Download (ttermp23.zip; 943,376 bytes) e baixe-o em
um diretório do seu computador . O Terá Term é um emulador de terminal (open source) para windows. Ele emula diferentes tipos de terminais, desde VT100 até VT382. Suporta Telnet, SSH 1 e 2 e conexões seriais. Após instalá-lo, siga os seguintes passos para configurar o Terá Term adequadamente. a) Clique no menu Iniciar/Todos os Programas/Tera Term Pro/Tera Term Pro.
b) A seguinte tela será exibida. Selecione (Serial + Porta de comunicação) e após clique em Ok.
74
c) Logo após será exibida a seguinte tela. Selecione Setup/Window e coloque um nome para o terminal no campo Title.
d) Após selecionar novamente o menu Setup\Serial Port. Selecione a COM adequada e 57600, 8 bits, none, 1 bit e none e clique no botão “OK”.
e) No menu Setup, selecione Save Setup e Seleciona "Salvar em" no Desktop para que seja criado ícone na área de trabalho, conforme demonstrado abaixo.
f) Pronto. A conexão está criada e pode ser utilizada.
75
76