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Manual sobre diversas Patologias

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Manual sobre diversas Patologias

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1) Osteoporose

Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete todos os ossos. A

prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas

fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional

na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento

de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60

anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a

proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um

homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente

uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.

Causas

Nós temos no corpo células responsáveis pela formação óssea e outras pela

reabsorção óssea. O tecido ósseo vai envelhecendo com o passar do tempo, assim

como todas as outras células do nosso corpo. O tecido ósseo velho é destruído

pelas células chamadas osteoclastos e criados pelas células reconstrutoras, os

osteoblastos. Esse processo de destruição das células é chamado de reabsorção

óssea, que fica comprometido na osteoporose, pois o corpo passa a absorver mais

osso do que produzir ou então não produzir o suficiente. Alguns problemas podem

interferir na formação dos ossos:

Falta de cálcio

O cálcio é um mineral essncial à formação normal dos ossos. Durante a juventude,

o corpo usa o mineral para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso

principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse nutriente outras funções

do corpo, como o funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em

equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura.

Esses nutrientes são obtidos por meio da alimentação, por isso, se a ingestão de

cálcio não é suficiente, ou então o organismo não está conseguindo absorver esse

cálcio ingerido, a produção de ossos e tecidos ósseos pode ser afetada, não havendo

nutrientes suficientes para produzir o esqueleto e suprir toda a demanda de cálcio do

resto do corpo. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção desses

nutrientes pode ser uma das causas da osteoporose

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Sintomas de Osteoporose

A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de

sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais

frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que

podem surgir com o avanço da doença são:

Dor ou sensibilidade óssea

Diminuição de estatura com o passar do tempo

Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral

Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral

Postura encurvada ou cifótica.

Tratamento de Osteoporose

A osteoporose é de cura difícil, quase impossível. No entanto, pode-se fazer da

primeira fratura a última, ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda

óssea importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá eliminar a

doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou

interromper a perda óssea e prevenir fraturas. A escolha do tratamento irá depender

da causa da osteoporose - se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de

massa óssea deficiente - e de outras doenças associadas.

Medicamentos

Existem várias medicações indicadas para o tratamento da osteoporose, que

individualizadas a cada caso. Quando diagnosticada, a osteoporose tem uma ou

outra indicação de medicamento, a depender da gravidade ou das causas

secundárias. Alguns medicamentos comuns usados do tratamento da osteoporose

são:

Raloxifeno: Conhecidos internacionalmente pela sigla SERM (selective

estrogen receptor modulator), os moduladores seletivos de receptores

estrogênios atuam estimulando ou inibindo a ação desses receptores. O

raloxifeno é o SERM que possui efeito antirreabsortivoósseo, ou seja, ele

inibe a reabsorção óssea. Ele promove o ganho de massa óssea na coluna

lombar e colo do fêmur, bem como redução de fraturas vertebrais. O

raloxifeno é recomendado para a prevenção e o tratamento da osteoporose

da coluna vertebral. Não está recomendado para a redução de fraturas

nãovertebrais e deve ser empregado somente em pessoas sem sintomas

vasomotores.

Bisfosfonatos: Os bisfosfonatos são compostos com ação antirreabsortiva

dos ossos. Existem vários tipos de biofosfonatos com características

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específicas para o tratamento de diferentes aspectos da osteoporose. O

alendronato, o risedronato e o ibandronato são alguns tipos que podem ser

administrados por via oral. Há também o zoledronato, que é administrado por

infusão endovenosa. Em estudo clínicos, o ibandronato se mostrou eficaz na

redução de fraturas vertebrais, já o risedronato, o alendronato e zoledronato

são efeitos na redução de fraturas vertebrais e não-vertebrais, incluindo as

de quadril. Todos os biofosfonatos citados são recomendados tanto para

prevenção quanto para o tratamento da osteoporose.

Ranelato de estrôncio: O ranelato de estrôncio apresenta efeitos sobre a

formação e a reabsorção óssea. Ele estimula os osteoblastos e reduz a

função osteoclástica, ou seja, aumenta a formação de massa óssea e reduz

a reabsorção, principalmente na coluna lombar e no colo do fêmur. O ranelato

de estrôncio é recomendado para prevenção e tratamento da osteoporose

na pós-menopausa.

Teriparatida: A teriparatida é uma substância que se liga ao receptor do

hormônio PTH da paratireoide. Ela atua estimulando a formação dos

osteoblastos, que são células responsáveis pela formação dos ossos. O

maior diferencial do tratamento com teriparatida é que ela promove o

crescimento do osso em vez de inibir a reabsorção óssea, como as outras

classes de medicamentos. Sua administração resulta em ganho de massa

óssea na coluna lombar e no colo do fêmur, além de redução do risco de

fraturas vertebrais e não-vertebrais. A teriparatida tem indicação para o

tratamento da osteoporose em pacientes de alto risco para fraturas, sendo

administrado por via subcutânea. É usado principalmente para pacientes que

usam medicamentos a base de corticoides.

Desonumab: O desonumab é um mecanismo de ação diferente, chamado

de anticorpo monoclonal. Para entender a ação desse medicamento, vamos

pensar nos osteoclastos e osteoblastos, que são as células destruidoras e

formadoras dos ossos. Essas células se comunicam entre si para saber

quando é preciso fazer uma reabsorção ou uma formação. Quando a mulher

entra na menopausa, essa comunicação pode ficar alterada, levando a uma

maior destruição do que criação óssea. A medicação atua nesse mecanismo

específico de comunicação entre as células, retornando o equilíbrio. O

desonumab é ministrado por via oral e faz parte de uma nova classe de

medicamentos, os biológicos.

Calcitonina: A calcitonina é um hormônio constituído de 32 aminoácidos

produzidos por um grupo de células da tireoide. Ela atua inibindo a ação do

paratormônio (PTH), um hormônio. A calcitonina e o paratormônio, quando

estão em quantidades adequadas, equilibram a concentração de cálcio no

sangue – o primeiro diminui o cálcio no sangue e o segundo, aumenta. Como

consequência, o paratormônio estimula a reabsorção de cálcio e fosfato dos

ossos e a absorção de cálcio pelos rins e intestino, ao passo que a calcitonina

inibe a reabsorção óssea e diminui a reabsorção de cálcio no rim. Quando

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esses hormônios não estão equilibrados e o paratormônio está em maior

quantidade, a reabsorção óssea aumenta, podendo levar à osteoporose. A

calcitonina para o tratamento da osteoporose é obtida do salmão por síntese

laboratorial, sendo cerca de 20 a 40 vezes mais potente que a humana. Seu

principal efeito é inibindo a absorção de cálcio nos rins. Pode ser

administrada tanto por injeção intramuscular ou subcutânea quanto por

aplicação nasal. A calcitonina de salmão é considerada uma medicação de

segunda linha para osteoporose, podendo ser recomendada no tratamento

da osteoporose pós-menopáusica e para a redução de fraturas vertebrais.

Terapias

Reposição de estrogênio: Enquanto a mulher está em período fértil

(menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio.

Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção

do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do cálcio

nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em

contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção

muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para

o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa

óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pósmenopausa.

Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a osteoporose. A

terapia de reposição hormonal é eficaz na prevenção da osteoporose e de

fraturas vertebrais e nãovertebrais. No entanto, ainda não há evidência

suficiente para recomendar o tratamento na redução do risco de fraturas no

tratamento da osteoporose estabelecida. A tibolona, composto sintético

derivado da testosterona e usado na reposição hormonal, atua sobre a

remodelação do osso, promovendo ganho de densidade óssea. É

administrada por via oral. O uso prolongado da terapia de reposição

hormonal, por mais de cinco anos, com associação de estrogênios e

progestagênios, produz um pequeno aumento do risco de cancro de

mama de aproximadamente oito casos em cada 10.000 mulheres / ano. A

terapia de reposição hormonal tem indicação no início do climatério para

prevenção da perda de massa óssea em mulheres com fatores de risco

associados, não estando indicada para o tratamento da doença estabelecida.

Suplementação de cálcio e vitamina D O cálcio e o fósforo são os principais

nutrientes para constituição do osso. Para ser fixado aos ossos, o cálcio

necessita da ação do hormônio estrogênio, que tem sua produção diminuída

durante e após a menopausa, fator que leva à progressiva perda de massa

óssea nessa etapa da vida. Por isso, a ingestão adequada de cálcio e sua

suplementação são indicados para o tratamento e prevenção da

osteoporose. Já a vitamina D é um nutriente importante na manutenção da

saúde óssea, uma vez que suas principais funções são a regulação da

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absorção intestinal de cálcio e a estimulação da reabsorção óssea. As fontes

de vitamina D incluem luz solar, dieta e os suplementos. Estima-se que 90%

dos adultos entre 51 e 70 anos de idade não recebem o suficiente vitamina

D de forma natural, sendo recomendada a suplementação. Recomenda-se

que a suplementação de cálcio seja feita em associação com 800-1000UI de

vitamina D ao dia. Não se recomenda o tratamento exclusivo da osteoporose

com vitamina D isolada ou em conjunto com cálcio, porém o uso

complementar desses nutrientes é fundamental para uma formação óssea

adequada.

Magnetoterapia

Cirurgias

Vertebroplastia: A vertebroplastia é um procedimento minimamente

invasivo para tratar fraturas na coluna vertebral, melhorando a dor e a

capacidade funcional desses pacientes em cerca de 90 a 95%. Ele é feito

injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da

vértebra

Cifoplastia: A cifoplastia é um procedimento ambulatorial usado para tratar

fraturas por compressão dolorosa na coluna vertebral. O procedimento

também é chamado cifoplastia com balão. Ele é feito injetando cimento

acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. A diferença

entre a cifoplastia e a vertebroplastia é que a primeira utiliza uma espécie de

balão, que é injetado na coluna e se infla, posicionando as vértebras

corretamente antes da colocada do cimento ósseo.

2) O que é a Lombalgia?

A lombalgia acontece quando uma pessoa tem dor na região lombar, ou seja, na

região mais baixa da coluna perto da bacia. É também conhecida como "lumbago",

"dor nas costas", "dor nos rins" ou "dor nos quartos". Não é uma doença, é um tipo

de dor que pode ter diferentes causas, algumas complexas. No entanto, na maioria

das vezes, o problema não é sério. Algumas vezes, a dor se irradia para as pernas

com ou sem dormência.

Causas

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Frequentemente, o problema é postural, isto é, causado por uma má posição para

sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto pesado. Outras vezes,

a lombalgia pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco,

escorregamento de vértebra, artrose (processo degenerativo de uma articulação) e

até problemas emocionais.

Tipos

Há dos tipos de lombalgia: aguda e crônica. A forma aguda é o "mau jeito". A dor é

forte e aparece subitamente depois de um esforço físico. Ocorre na população mais

jovem. A forma crônica geralmente acontece entre os mais velhos; a dor não é tão

intensa, porém, é quase permanente.

Diagnóstico de Lombalgia

Nem sempre é preciso fazer exames como a ressonância magnética. Em mais de

90% das vezes, o diagnóstico e a causa são estabelecidos com uma boa conversa

com o paciente e com um exame físico bem feito. Em caso de dúvida, o passo

seguinte é a radiografia simples. A densitometria é um exame usado na

osteoporose, porém osteoporose não provoca dor. O que dói é a fratura espontânea

de uma vértebra enfraquecida pela osteoporose. Portanto, na maioria das vezes, a

densitometria não é necessária nos casos de lombalgia

Tratamento de Lombalgia

Na crise aguda de lombalgia, o exercício está totalmente contraindicado. Deve-se

fazer repouso absoluto, deitado na cama. Uma alternativa é deitar de lado em

posição fetal (com as pernas encolhidas). Não estão indicados na fase aguda:

tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento e massagem.

Os analgésicos e os anti-inflamatórios podem ser usados. Sedativos são úteis para

ajudar a manter o paciente em repouso no leito. Existem outras substâncias muito

usadas, porém sem nenhuma eficácia científica comprovada, tais como: vitamina

B12, cortisona, cálcio, gelatina de peixe, casca de ovo, casca de ostra e geleia de

tubarão. Nenhuma delas tem efeito comprovado. Nota-se que, quanto mais bem

feito o repouso, menos medicamentos são necessários. Obviamente, deve-se tratar

a causa da lombalgia.

Nem todos os casos de hérnia de disco têm de ser operados. Quase todos regridem

com repouso no leito, sem necessidade de cirurgia. Assim, a hérnia murcha e deixa

de comprimir estruturas importantes, como os nervos. O tratamento cirúrgico está

indicado apenas nos 10% dos casos em que a crise não passa entre três a seis

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semanas, em pacientes que têm crises repetidas em um curto espaço de tempo ou

quando existem alterações esfincterianas (perda de controle para urinar e defecar).

Enquanto, no adulto, a maioria das lombalgias tem causas e tratamentos simples, a

dor lombar no adolescente é incomum e com causas que devem ser investigadas

cuidadosamente pelo médico ortopedista.

Magnetoterapia

3) Varizes

Varizes são veias com tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar

varicosa, mas é mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque

ficar em pé parado ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias

da parte inferior do corpo.

Para muitas pessoas, as varizes e vasinhos (uma variação mais leve de varizes) são

uma preocupação puramente estética. Para outras pessoas, varizes podem causar

dor, desconforto e até mesmo problemas mais graves, como aumentar o risco de

doenças circulatórias. O tratamento pode envolver medidas de autocuidado ou

procedimentos para fechar ou remover as veias.

Causas

Varizes são veias dilatadas que geralmente ocorrem na parte mais superficial da

pele. A causa mais comum de varizes é a influência genética, uma vez que existe

forte predisposição familiar. Pode-se herdar veias mais frágeis que com a idade e

fatores de risco predispõem ao aparecimento das varizes.

Menos comumente, as varizes podem ser um sinal de um problema mais grave que

pode, por vezes, precisar de tratamento. Estes problemas graves podem incluir:

Coágulos de sangue ou bloqueio nas veias

Veias profundas danificadas

Vasos sanguíneos anormais (fístulas arteriovenosas)

Tumores (muito raramente).

Sintomas de varizes

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As varizes podem não apresentar sintomas além de do aparecimento de veias

tortuosas, dilatadas e azuladas logo abaixo da pele. Se você apresentar sintomas

de varizes, eles podem incluir:

Dor, ardor, ou sensação de peso nas pernas, que podem ser mais

acentuados no fim do dia

Leve inchaço, geralmente envolvendo apenas os pés e tornozelos

Coceira na pele sobre a veia varicosa.

Os sintomas mais graves de varizes são:

Acúmulo de líquido e inchaço na perna

Inchaço e a com dor significativa após ficar sentado ou em pé por muito

tempo

Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas

Pele seca, esticada.

Os sintomas de varizes pode se tornar mais graves alguns dias antes e durante o

período menstrual.

Tratamento Varizes

Para a maioria dos casos, as varizes podem ser tratadas com medidas de

autocuidado, tais como:

Exercício físico

Emagrecimento

Evitar o uso de roupas apertadas

Elevar as pernas sempre que possível

Evitar longos períodos em pé ou sentado.

Meias de compressão também podem ser usadas para o controle das varizes. Elas

fazem uma compressão mais forte no tornozelo que vai diminuindo em direção à

coxa ajudando a direcionar o retorno do sangue venoso de volta ao coração. A

quantidade de compressão varia por tipo e marca. Ao comprar meias de

compressão, certifique-se de que elas sirvam corretamente. Meias de compressão

devem ser fortes, mas não necessariamente apertadas.

Além destas medidas básicas, pode ser que precise fazer um desses tratamentos:

Escleroterapia

Cirurgia, que são individualizadas para cada pessoa: pode-se usar a cirurgia

convencional, laser, radiofrequência, espuma eco guiada ou mini cirurgia

com anestesia local, de acordo com a evolução da doença. Por isto

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recomenda-se cuidar o mais precoce possível para que o tratamento seja o

mais simples.

As varizes que se desenvolvem durante a gravidez geralmente melhoram sem

tratamento médico dentro de três a 12 meses após o parto.

4) O que é Celulite?

Lipodistrofia Ginóide é o nome técnico e correto da "celulite’, já que o termo também

se refere à infeção bacteriana do subcutâneo, mas fora da esfera medica o termo ja

está consagrado. A celulite é uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água

e toxinas nas células, fazendo com que essas células fiquem cheias e endurecidas,

deixando o local com desníveis (ondulações e retrações) e nódulos, que se

manifesta externamente através dos furinhos indesejados na e/ou em "casca de

laranja". É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com

alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso.

A celulite não é uma condição médica grave, mas pode causar desconforto nas

mulheres por causa da aparência que confere à pele.

Causas

Existem vários fatores para uma pessoa desenvolver celulite. O excesso de peso é

um fator determinante, mas muitas mulheres que tem o peso normal, ou mesmo

abaixo do normal, podem apresentar uma alteração no equilíbrio entre a quantidade

de gordura do corpo e a massa muscular. Então, uma mulher magra pode ter uma

proporção maior de gordura e menor de musculatura, mantendo normal ou baixo o

seu peso final. Este excesso de gordura, associado à ação dos hormônios femininos

e alterações na microcirculação e nos e linfáticos acabará formando celulite. Existe

também fatores externos como cigarro, estresse, ma alimentação, poluição e falta

de exercícios físicos

Tratamento de Celulite

Especialistas que podem diagnosticar ou acompanhar o tratamento da celulite são:

Dermatologista

Cirurgião Plástico

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Drenagem linfática

Indicada para todos os graus de celulite, tem melhores resultados nos casos iniciais,

a drenagem linfática é uma massagem voltada à melhora da circulação local e

eliminação de líquidos acumulados nos tecidos. A drenagem também tem um papel

importante na prevenção e nas regiões atingidas pela celulite ajuda a diminuir

pequenos nódulos de gordura aprisionados no tecido. O método diminui a sensação

de inchaço, e apesar de não reverter os casos mais avançados, pode melhorar os

sintomas

Massagem modeladora

Enquanto a drenagem linfática estimula a eliminação do líquido acumulado no corpo,

a massagem modeladora atua tanto sobre o sistema linfático quanto sobre as

placas de gordura. Na verdade a massagem modeladora sozinha para quebrar

gordura praticamente não tem resultado mas combinada a aparelhos com

congelamento de gordura (Criolipolise), Laser , ultrassom ou , radiofrequência têm

seus efeitos potencializados.

Creme anticelulite

Ainda não há uma solução definitiva contra a celulite. Os tratamentos também

dependem de uma alimentação equilibrada, da prática regular de exercícios, da

predisposição genética, entre outros fatores. O uso de cremes anticelulite, tem seu

efeito questionado e deve estar associado a outros tratamentos e hábitos saudáveis

para surtir efeito. O mercado oferece opções com retinoides, castanha da Índia,

extrato de chá verde e diversas outras composições. Em geral, a melhora discreta

da microcirculação e o estímulo à produção de colágeno, o que melhora um pouco

a celulite.

5) O que é Alzheimer?

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer, segundo dados da Associação

Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm

Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. Nos

Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos. Perde

apenas para infarto, derrame e câncer.

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções

intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no

comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua

memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos

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atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do

quadro, o alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a

capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A

pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas

básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.

Causas

A causa do Alzheimer é desconhecida, mas seus efeitos deixam marcas fortes no

paciente. Normalmente, atinge a população de idade mais avançada, embora se

registrem casos em gente jovem. Os cientistas já conseguiram identificar um

componente genético do problema, só que estão longe de uma solução.

Sintomas de Alzheimer

Um aspecto fundamental do Alzheimer é a manutenção do chamado estado de

alerta. A doença não reduz o estado de consciência. O paciente responde tanto aos

estímulos internos quanto aos externos. Pode responder mal ou errado, mas está

de "olho aberto", acompanhando as pessoas e tudo o que acontece em sua volta.

Muitas vezes, os sintomas mais comuns, como a perda da memória e distúrbios de

comportamento, são associados ao envelhecimento.

Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam

de assistência ao longo das 24 horas do dia. O quadro da doença evolui

rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos. Os pacientes, em

geral, morrem nessa fase.

Diagnóstico de Alzheimer

Diagnosticar alguém com o Mal de Alzheimer não é tarefa fácil. A família do idoso

imagina que se trata apenas de um problema consequente da idade avançada e não

procura a ajuda de um especialista. Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio

portador tende a escondê-los por vergonha. A família precisa estar atenta e, se

identificar algo incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de saúde mais

próxima, mesmo que ela não tenha um geriatra ou um neurologista. É preciso

diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que

são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais

se lembrar do que é importante.

Tratamento de Alzheimer

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O SUS oferece, por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais, a

rivastigmina, a galantamina e o donepezil, remédios utilizados para o tratamento do

Alzheimer. É bom lembrar que os medicamentos não impedem a evolução da

doença, que não tem cura. Os medicamentos para a demência têm alguma utilidade

no estágio inicial, podendo apenas amenizar ou retardar os efeitos do Alzheimer.

1ª. Tratamento dos distúrbios de comportamento:

Para controlar a confusão, a agressividade e a depressão, muito comuns nos idosos

com demência. Algumas vezes, só com remédio do tipo calmante e neurolépticos

(haldol, neozine, neuleptil, risperidona, melleril,entre outros) pode ser difícil

controlar. Assim, temos outros recursos não medicamentosos, para haver um

melhor controlo da situação.

2ª. Tratamento específico:

Dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico

do cérebro. Drogas como a rivastigmina (Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz),

galantamina (Reminyl), entre outras, podem funcionar melhor no início da doença,

até a fase intermediária. Porém, seu efeito pode ser temporário, pois a doença de

Alzheimer continua, infelizmente, progredindo. Estas drogas possuem efeitos

colaterais (principalmente gástrico), que podem inviabilizar o seu uso. Também há

o fato de que somente uma parcela dos idosos melhoram efetivamente com o uso

destas drogas chamadas anticolinesterásicos, ou seja, não resolve em todos os

idosos demenciados. Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou

Alois), que atua diferente dos anticolinesterásico. A memantina é um antagonista

não competitivo dos receptores NMDA do glutamato. É mais usado na fase

intermediária para avançada do Alzheimer, melhorando, em alguns casos, a

dependência do portador para tarefas do dia a dia.

6) O que é Cefaleia tensional?

A cefaleia tensional é geralmente uma dor difusa, de leve a moderada intensidade

na sua cabeça, muitas vezes descrita como a sensação de uma faixa apertando o

crânio. A cefaleia tensional é o tipo mais comum de dor de cabeça, e suas causas

não são bem compreendidas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia,

cerca de 38% a 74% dos brasileiros sofrem com cefaleia tensional.

A cefaleia tensional pode ser episódica (menos de 15 dias por mês) ou crônica (mais

de 15 dias por mês). As dores de cabeça podem durar entre 30 minutos e vários

dias.

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Causas

Não há uma causa única para dor de cabeça tensional. Este tipo de dor de cabeça

não é uma característica hereditária que ocorre em famílias.

Em algumas pessoas, dores de cabeça de tensão são causados pela contração

involuntária e crônica de músculos na parte de trás do pescoço e do couro cabeludo.

Essa tensão muscular pode ser causada por:

Repouso insuficiente

Má postura

Estresse emocional ou mental, incluindo depressão

Ansiedade

Cansaço

Fome

Excesso de exercícios.

Dores de cabeça tensionais são geralmente desencadeadas por algum tipo de

estresse de origem externa ou interna. Exemplos de fatores de estresse incluem:

Ter problemas em casa / vida familiar difícil

Estar esperando um filho ou filha

Preparar-se para testes ou exames

Voltar de férias

Iniciar um novo trabalho

Perder um emprego

Estar insatisfeito com o próprio corpo

Prazos no trabalho

Desporto ou outras atividades

Ser perfeccionista

Não dormir o suficiente

Se envolver em muitas atividades / organizações.

A cefaleia tensional episódica geralmente acontece por uma situação estressante

isolada ou um acúmulo de estresse. Estar exposto ao estresse diariamente pode

levar à cefaleia tensional crônica.

Outros desencadeadores da cefaleia tensional são:

Álcool

Cafeína (em excesso ou abstinência)

Gripe e resfriado

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Problemas odontológicos como bruxismo

Fadiga visual

Fumo em excesso

Fadiga

Congestão nasal

Esforço excessivo

Sinusite.

Fatores de risco

Fatores de risco para cefaleia tensional incluem:

Gênero. Entre a pessoa que tem cefaleia tensional, cerca de 88% são

mulheres

Idade. A incidência de dores de cabeça tensionais parece atingir o pico nos

anos 40, embora pessoas de todas as idades possam sofrer com esse

problema.

Sintomas de Cefaleia tensional

Pessoas com dores de cabeça tensionais comumente relatam esses sintomas:

Leve dor ou pressão na frente, topo ou laterais da cabeça

Dor de cabeça que ocorre no final do dia

Dificuldade em adormecer e manter o sono

Fadiga crônica

Irritabilidade

Dificuldade de concentração

Sensibilidade à luz ou ruído

Dores musculares.

A cefaleia tensional pode ser episódica (menos de 15 dias por mês) ou crônica (mais

de 15 dias por mês). A cefaleia tensional crônica pode variar em intensidade ao

longo do dia, mas a dor quase sempre está presente. Além disso, uma cefaleia

tensional aguda pode evoluir para a forma crônica.

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Cefaleia tensional x Enxaqueca

As dores de cabeça tensionais podem ser confundidas com enxaquecas. Além

disso, se você tem cefaleia tensional frequentemente, as chances de sofrer com

enxaqueca são maiores.

Ao contrário de algumas formas de enxaqueca, a cefaleia tensional normalmente

não está associada a distúrbios visuais, náuseas ou vômitos. Embora a atividade

física geralmente agrave a enxaqueca, não faz a cefaleia tensional piorar.

Diagnóstico de Cefaleia tensional

Se você tem dores de cabeça crônicas ou recorrentes, o médico poderá realizar

exames físicos e neurológicos, em seguida, tentar identificar o tipo e a causa de

suas dores de cabeça, utilizando as seguintes abordagens:

Descrição dos sintomas

O seu médico pode aprender muito sobre a sua cabeça a partir de uma descrição

de sua dor. Certifique-se de incluir estes detalhes:

Características da dor: ela é pulsante? Ou é constante e maçante? Afiada ou

profunda?

Intensidade da dor: um bom indicador da gravidade da sua dor de cabeça é

o quanto você é capaz de funcionar durante o episódio. Você consegue

trabalhar? As dores de cabeça podem acordá-lo ou impedi-lo de dormir?

Localização da dor: ela acontece em apenas um lado de sua cabeça, ou

apenas em sua testa ou atrás de seus olhos?

Tratamento de Cefaleia tensional

Algumas pessoas com cefaleia tensional não procuram atendimento médico e

tentam tratar a dor por conta própria. Infelizmente, o uso repetido de medicamentos

analgésicos pode realmente causar dores de cabeça ainda piores.

Dessa forma, é importante procurar ajuda médica e seguir as orientações. Entre os

medicamentos que podem ser receitados estão:

Analgésicos

Medicamentos combinados. O ácido acetilsalicílico, paracetamol ou ambos

são muitas vezes combinados com cafeína ou um sedativo em um único

medicamento. Drogas combinadas podem ser mais eficazes do que os

analgésicos sozinhos

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Triptanos e opiáceos.

Medicações preventivas

O médico pode prescrever medicamentos para reduzir a frequência e a gravidade

dos ataques, especialmente se você tem cefaleia tensional frequente ou crônica que

não é aliviada por medicamentos para dor ou outras terapias. Entre os

medicamentos estão:

Antidepressivos tricíclicos

Outros antidepressivos

Anticonvulsivantes e relaxantes musculares.

Medicações preventivas podem exigir várias semanas ou mais para fazer efeito.

Então, não fique frustrado se você ainda não viu melhorias pouco depois de começar

a tomar o medicamento.

Tratamentos alternativos

Além da medicação, outros tratamentos podem ajudar na cefaleia tensional. Veja:

Acupuntura

Massagem

Biofeedback e terapias comportamentais.

Magnetoterapia

7) O que é Tendinite?

Sinônimos: inflamação do tendão

A tendinite é a inflamação do tendão, uma estrutura fibrosa, como uma corda, que

une o músculo ao osso. A inflamação se caracteriza pela presença de dor e inchaço

do tendão e pode acontecer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no

ombro, cotovelo, punho, joelho e tornozelo.

Causas

O tendão não é tão forte quanto o osso e nem tão elástico quanto o músculo,

portanto, no caso de sobrecarga, é a estrutura que, geralmente, mais sofre.

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Fatores de risco

Falta de alongamento muscular: acaba sobrecarregando o tendão

Postura inadequada: ombros anteriorizados diminuem o espaço destinado

ao deslizamento dos tendões que movimentam o ombro, causando atrito e

lesão dos mesmos

Movimentos repetitivos, principalmente no uso de computadores, “tablets” ou

celulares: acarretam a fadiga dos tendões

Idade do paciente: com o passar dos anos a circulação sanguínea para o

tendão fica deficiente

Stress: ocasionam contraturas musculares e fadiga prejudicando os tendões

Atividades esportivas em excesso ou com técnica/ material inadequados

Doenças autoimunes: onde as células de defesa do nosso corpo

reconhecem os tendões como inimigos por engano e começam a atacá-los.

Sintomas de Tendinite

A tendinite pode ser aguda (história de dor recente – até 45 dias) ou, se não

cuidarmos, tornar-se um problema crônico.

Os sintomas mais comuns são:

Presença de dor no local, que pode irradiar para toda musculatura ao redor,

que acaba entrando em espasmo de proteção e fadiga com sensação de

peso. Dor que piora com o movimento e pode acarretar diminuição da força

e, em casos de longa duração, causar atrofia da musculatura. Em muitos

casos notamos inchaço local e presença de calor e/ou vermelhidão.

Diagnóstico de Tendinite

A tendinite é geralmente diagnosticada por meio da história que o paciente conta ao

médico e pelo exame físico. O médico buscará por sinais de dor e sensibilidade nos

locais indicados pelo paciente. Existem testes físicos específicos para cada tipo de

tendão.

Pode ser, no entanto, que o médico solicite algum exame de imagem que julgar

apropriado para certificar-se do diagnóstico, avaliar o grau de inflamação e, também,

para eliminar outras possíveis causas de dor.

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Tratamento de Tendinite

O tratamento é dividido em:

Medidas para aliviar a dor:

Repouso do tendão afetado (tipoia para o ombro, tala para o punho, etc). O

tempo de repouso deve ser determinado pelo médico – períodos de repouso

prolongados podem acarretar aderências e atrofia muscular e são

prejudiciais.

Aplicação cuidadosa de gelo para diminuir a inflamação

Eventuais medicamentos anti-inflamatórios prescritos pelo seu médico

Acupuntura

Fisioterapia para analgesia (ultrassom, laser, massagem miofacial, entre

outras).

Magnetoterapia

Medidas para evitar que a dor volte

Correções da postura e melhoria da ergonomia no trabalho

Alongamento dos músculos envolvidos

Fortalecimento muscular

Respeitar o aviso da dor

Mudanças de hábitos - adotar pausas durante o trabalho.

Em alguns casos selecionados, quando o tratamento conservador falhar, pode ser

necessário realizar um procedimento cirúrgico; seja para descomprimir um tendão

apertado, liberar aderências e limpar inflamações ao redor do tendão, como

ressecar fibrose ou calcificações dentro do tendão ou ter que costurá-lo para corrigir

uma lesão.

8) O que é Insônia?

Sinônimos: distúrbio do sono

A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa

adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante toda a noite. Pessoas com

insônia geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm problemas de

humor e falta de energia e têm o desempenho no trabalho ou nos estudos

prejudicado por causa deste distúrbio. A qualidade de vida da pessoa, em geral,

costuma ficar comprometida pela insônia.

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Muitos adultos apresentam insônia em algum momento da vida, mas algumas

pessoas têm insônia crônica, que pode perdurar por um período de tempo muito

maior do que o normal.

A insônia pode ser, ainda, um distúrbio secundário causado por outros motivos,

como doença ou uso indevido de medicação.

Fatores de risco

Muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente. Mas o

risco de insônia é maior em:

Muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente. Mas o

risco de insônia é maior em:

Pessoas do sexo feminino. As mulheres são muito mais propensas a sofrer

de insônia, principalmente por causa de mudanças hormonais durante o ciclo

menstrual e na menopausa. A insônia também é comum com a gravidez.

Pessoas acima dos 60 anos de idade, devido principalmente às alterações

nos padrões de sono e a problemas de saúde.

Pessoas com algum distúrbio de saúde mental, como depressão,

ansiedade,transtorno bipolar e o transtorno de estresse pós-traumático são

mais propensas a apresentar insônia.

Pessoas sob estresse. Fatos estressantes podem causar insônia temporária.

Trabalhar à noite ou viajar a trabalho, que envolva trocas frequentes de fuso

horário.

Sintomas de Insônia

Os principais sintomas de insônia podem incluir:

Dificuldade para adormecer à noite

Despertar durante a noite

Despertar muito cedo

Não se sentir descansado após uma noite de sono

Cansaço ou sonolência diurna

Irritabilidade, depressão ou ansiedade

Dificuldade para prestar atenção, concentrar-se em tarefas ou se lembrar de

alguma coisa importante

Aumento do risco de acidentes

Dores de cabeça localizadas

Problemas gastrointestinais

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Preocupações contínuas com o sono

Uma pessoa com insônia, muitas vezes, pode levar 30 minutos ou mais para

adormecer e pode dormir por apenas seis horas ou menos a partir de três noites por

semana por mais de três meses.

Tratamento de Insônia

Uma mudança nos hábitos de sono e tratar as causas subjacentes da insônia, como

condições médicas ou medicamentos, pode restaurar um padrão de sono saudável

em muitos pacientes. Se essas medidas não funcionarem, o médico pode

recomendar medicamentos para ajudar com o relaxamento e na readequação do

sono.

9) O são Rugas?

Rugas são linhas e depressões que se formam na pele com o envelhecimento. São

dobras que ocorrem na pele ao longo dos anos pela força da musculatura e

movimentos tanto dos membros como de todos os músculos chamados de

expressão facial. Essas dobras, quando associadas aos efeitos solares, podem se

tornar definitivas, profundas e até mesmo apresentarem alterações na qualidade da

pele no fundo das mesmas. Elas aparecem principalmente em áreas mais expostas

ao sol, como rosto, pescoço, mãos e braços.

O aparecimento das rugas se inicia pelo aparecimento das marcas do

envelhecimento cronológico nas áreas de maior expressão facial. Além do

aparecimento das rugas, com o processo do envelhecimento pode haver algumas

alterações de cor da pele da face, pequenos tumores benignos como por exemplo

as chamadas queratoses (marcas marrons a pretas com superfície rugosa),

melanoses (manchas marrons), nevos (pintas pretas), aumento do número de vasos

sanguíneos e até mesmo leucodermias (manchas brancas pequenas

arredondadas).

Tipos

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Existem diversas classificações de rugas, a mais conhecida é de um autor chamado

Glogau. Ele divide na realidade, não somente as rugas, como o processo de

envelhecimento, em uma escala:

Tipo 1: sem rugas

Tipo 2: rugas dinâmicas, que se forma com a expressão facial

Tipo 3: rugas de repouso

Tipo 4: quando há rugas em toda face, independente da expressão facial.

Causas

As rugas aparecem como um processo natural do envelhecimento chamado

intrínseco e também tem sua evolução influenciada pelos fatores chamados

extrínsecos. Não há como evitarmos a expressão dos nossos sentimentos através

da mímica facial. O movimento constante e repetitivo da musculatura do rosto leva

a formação das rugas naturalmente.

Porém, alguns fatores externos podem acelerar o aparecimento das mesmas e elas

não aparecem normalmente sozinhas, considerando um paciente que não utiliza

nenhum creme protetor solar ou algum tratamento cosmiátrico, ele vai apresentar

todas as lesões de pele já descritas com o passar do tempo, algumas delas se

transformam nas chamadas ceratoses solares que são lesões de pele “pré-

malignas” e que finalmente acabam se transformando em malignas ou até mesmo,

o aparecimento das malignas, sem necessariamente surgirem de uma ceratose

actínica.

O sol e os demais fatores vão causando com o tempo rupturas nas fibras mais

profundas da pele, especialmente do colágeno, com o processo do envelhecimento

ainda se soma o fato de que diminuímos a formação do colágeno. Além disso, há

alterações vasculares com aumento de capilares com o tempo levando à formação

às vezes de vasos visíveis, principalmente na pessoa com a pele clara.

Diagnóstico de Rugas

O diagnóstico das rugas é realizado pela clínica, ou seja, pela avaliação clínica.

Embora ela seja aparentemente óbvia, o medico capacitado tem uma visão mais

ampla sobre as rugas, ele vai considerar o paciente, tanto na parte preventiva ou

terapêutica de algum tumor suspeito, classificar o tipo de pele, o grau de

envelhecimento, as doenças associadas e colocar tudo num outro campo de grande

importância: o fotoenvelhecimento global, aonde não se vê apenas a superfície, mas

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também o processo de envelhecimento e reposicionamento de bolsas de gordura,

sustentação óssea, no caso, da face.

Para classificação e avaliação pré-tratamento da ruga propriamente dita, existem

aparelhos interessantes fotográficos, inclusive em 3D, sistemas de escaneamento

digitalizado, ultrassom e outros mais sofisticados geralmente utilizados em trabalhos

científicos.

Tratamento de Rugas

Existem diversas possibilidades de tratamentos para rugas. Conheça as mais

comuns:

Cremes anti-rugas

Toxina butolínica

Laser

Ácido retinoico

Peeling de diamante

Peeling de cristal

Preenchimento facial com ácido hialurônico

Eletrolifting

Ginástica facial

Magnetocare

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10) O que é Dermatite atópica?

A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é um dos tipos mais

comuns de dermatite. É definida como uma doença crônica da pele que apresenta

erupções que coçam e apresentam crostas, cujo surgimento é mais comum nas

dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. A dermatite atópica pode também

vir acompanhada de asma ou rinite alérgica.

Causas

A causa exata da dermatite atópica ainda é desconhecida, mas os médicos

acreditam que uma combinação de pele seca e irritável com um mau funcionamento

no sistema imunológico do corpo esteja entre as causas mais prováveis.

A maioria dos especialistas também acredita que a dermatite atópica tenha uma

base genética. Dessa forma, as causas deste tipo de eczema estariam atreladas às

causas da asma e da rinite alérgica. Porém, com manifestação clínica variável, ou

seja: nem todas as pessoas com dermatite atópica apresentam asma ou rinite

alérgica, e nem todas as pessoas com essas doenças desenvolvem dermatite

atópica. É relevante para o diagnóstico o fato de essas doenças estarem presentes

em conjunto em famílias de pessoas afetadas.

Sintomas de Dermatite atópica

Dermatite atópica é caracterizada pelo surgimento de pele muito seca com prurido

importante que levam a lesões escoriadas, além de outros sintomas, a exemplo de:

Secreção ou sangramento da orelha

Áreas esfoladas da pele causadas por coceira

Alterações na cor da pele

Pele mais clara ou escura que o seu tom normal

Vermelhidão ou inflamação da pele ao redor das bolhas

Áreas espessas ou parecidas com couro, que podem ocorrer após irritação

e coceira prolongadas

Diagnóstico de Dermatite atópica

Não há nenhum exame específico para diagnosticar definitivamente a dermatite

atópica, ou seja: o diagnóstico é clínico e feito pelo médico, através do exame da

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pele ou durante uma consulta de rotina, em que se consideram o histórico médico e

familiar do paciente.

Tratamento de Dermatite atópica

O tratamento de dermatite atópica é feito geralmente à base de medicamentos. Anti-

histamínicos tomados por via oral podem ajudar com a coceira que acompanha essa

doença. Normalmente, eles podem ser comprados sem receita médica.

Alguns anti-histamínicos podem causar sonolência, mas ajudam a diminuir a coceira

durante o sono. Consulte seu médico para verificar se há opções de medicações

que não causem sonolência.

A maioria das causas do eczema atópico são tratadas com medicamentos tópicos,

que são colocados diretamente sobre a pele ou no couro cabeludo do paciente.

A princípio, é provável que um creme ou uma pomada suave de cortisona (ou

esteroide) sejam receitados. Se esses não surtirem efeito, você poderá precisar de

medicações orais. Talvez sejam necessários cremes com diferentes concentrações

de esteroide para diferentes áreas da pele.

Outros medicamentos que podem ser usados:

Cremes ou antibióticos se a pele estiver infecionada

Imunossupressores orais

11) O que é Artrite?

Sinônimos: inflamação nas articulações

Artrite é a inflamação em uma ou mais articulações, que são as "juntas" entre dois

ossos.

Existem mais de 100 tipos diferentes de artrite e suas causas são diversas.

Tipos

Os principais tipos de artrite são a artrite reumatoide e a osteoartrite (também

conhecida como artrose).

Outros tipos mais comuns podem incluir:

Espondilite anquilosante

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Artrite gonocócica

Gota

Condrocalcinose

Artrite reumatoide juvenil (em crianças)

Outras infecções por bactéria (artrite bacteriana não gonocócica)

Artrite psoriática

Artrite reativa (síndrome de Reiter)

Esclerodermia

Lúpus eritematoso sistêmico (LES)

Febre reumática.

Causas

A inflamação nas articulações pode ser decorrente de:

Doença autoimune

Trauma

Desgaste geral das articulações

Infecção, geralmente por bactéria ou vírus

Deposito de cristais (metabólica).

A artrite pode resultar em lesão da cartilagem ( um tecido que protege a articulação,

permitindo que ela se mova suavemente alem de absorver choques entre os ossos),

dos ossos locais, da capsula articular e ligamentos. Quando sua causa e tratada a

tempo a articulação volta ao normal. Dependendo da causa isso nem sempre ocorre.

Nesses casos, o paciente é diagnosticado com artrite crônica.

Sintomas de Artrite

Os principais sintomas da artrite costumam seguir um padrão, apesar dos vários

tipos diferentes que existem da doença. Eles são:

Dor em articulações

Inchaço nas articulações

Redução na capacidade de mover as articulações

Vermelhidão da pele ao redor da articulação

Rigidez, especialmente pela manhã

Aquecimento ao redor da articulação.

Tratamento de Artrite

O principal objetivo do tratamento de artrite é diminuir a dor do paciente e evitar

maiores danos no futuro, melhorando as funções das articulações.

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O tratamento específico vai depender da causa da artrite. Em geral, ele é feito por

medicamentos, como analgésicos, drogas antirreumáticas, corticoides e

imunossupressores; por fisioterapia, em que são prescritos exercícios que ajudam

a recuperar a função das articulações; e eventualmente por cirurgia como um último

recurso, para reconstruir as articulações afetadas ou substituí-la por outra.

Aliada a esse tratamento, uma mudança no estilo de vida deve acontecer também

para que o tratamento tenha mais sucesso.

12) O que é a Ciática?

Ciática significa dor originada na raiz da coxa, uni ou bilateral que ultrapassa o joelho

ao longo de toda a extensão do nervo ciático. Pode envolver também fraqueza,

dormência ou formigamento da perna.

O nervo ciático é o nervo mais longo do corpo humano, ligando o hálux (dedão do

pé) à região lombar. A ciática é um sintoma de outro problema médico, e não de

uma doença em si, e também é conhecida como cistalgia.

Causas

A ciática é causada por lesão ou pressão no nervo ciático (também chamado de

nervo isquiático), que podem ser resultado de:

Deslocamento de disco (hérnia de disco)

Síndrome do músculo piriforme

Lesão ou fratura pélvica

Tumores ou diabetes

Infeções pelo vírus do herpes (herpes zóster) ou da catapora

Sintomas de Ciática

A ciática é, por si só, um sintoma: dor. Mas a dor causada por lesão ao nervo ciático

pode variar muito. Pode ser um formigamento suave, uma dor surda ou, ainda, uma

sensação de queimação. Em alguns casos, a dor é tão forte que a pessoa não

consegue se mexer.

A dor ocorre mais frequentemente de um só lado. Algumas pessoas sentem dor

aguda em uma parte da perna ou do quadril e dormência em outras partes dos

membros inferiores. A dor ou dormência também podem estar presentes na parte

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posterior da pantorrilha ou na planta do pé. A perna afetada pode, também, parecer

mais fraca.

A dor em geral começa gradualmente e pode piorar após a pessoa levantar-se ou

sentar-se, tossir, espirrar ou até mesmo rir. Ela também costuma ser pior à noite, ao

se dobrar para trás ou andar mais do que alguns metros, principalmente se for

causada por estenose do canal vertebral, que é outra doença da coluna que também

pode causar ciática.

Diagnóstico de Ciática

O médico escutará a história do paciente, em seguida realizará um exame físico

para identificar as possíveis causas das dores. Em seguida, ele poderá, dependendo

da sua avaliação, solicitar ou não alguns exames de imagem para detectar uma

eventual causa da ciática, a exemplo de:

RaioX

Exame de ressonância magnética

Exame de tomografia computadorizada

Tratamento de Ciática

Como a ciática é um sintoma de outra doença, a causa subjacente deve ser

identificada para que o médico possa saber que tipo de tratamento recomendar.

O tratamento mais comum é, também, o mais eficiente para muitos casos. O médico

pode recomendar os seguintes passos para acalmar os sintomas e reduzir a

inflamação:

Aplicar calor ou gelo na área dolorida

Analgésicos para aliviar a dor

Muitas vezes, dependendo das condições clínicas de cada paciente, pode

ser utilizado anti-inflamatórios de diversos tipos (não hormonais ou

hormonais)

Fisioterapia

Ao contrário do que se pensa, repouso absoluto não é recomendado. Reduza a

atividade nos primeiros dois dias, mas, depois, retome-as lentamente. Evite levantar

muito peso ou torcer as costas nas primeiras seis semanas após a dor ter iniciado.

Após duas a três semanas, volte a se exercitar, caso tenha melhorado das dores.

Entre os exercícios básicos que devem constar em seu plano estão exercícios para

fortalecer o abdômen e melhorar a flexibilidade da coluna.

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Outros medicamentos podem ser receitados para ajudar a reduzir as dores agudas

associadas à ciática.

Os tratamentos adicionais dependem da doença que esteja provocando a ciática.

Como última opção há a cirurgia, geralmente recomendada para casos que não

obtiveram sucesso com tratamentos à base de medicamentos, fisioterapia e outros.

A cirurgia é tratamento de exceção nos casos de ciática, mas podem ter indicação

muito precisa nos casos onde há perda do controle do intestino e/ou bexiga ou piora

gradual da força do membro inferior.

13) Dores musculares?

A dor muscular é comum e pode envolver mais de um músculo. Ela pode, também,

envolver ligamentos, tendões e fáscias, os tecidos moles que conectam os

músculos, ossos e órgãos.

Causas

A dor muscular está mais frequentemente relacionada a tensão, uso excessivo ou

lesão muscular por exercício ou trabalho fisicamente desgastante. Nessas

situações, a dor tende a envolver músculos específicos e começa durante ou logo

após a atividade. Em geral a atividade que está causando a dor muscular é óbvia.

A dor muscular também pode ser um sinal de condições que afetam todo seu corpo,

como algumas infecções (incluindo a gripe) e transtornos que afetam os tecidos

conjuntivos por todo o corpo (como lúpus).

Uma causa comum de dor muscular é a fibromialgia, uma condição que inclui

sensibilidade dos músculos e tecido mole ao seu redor, dificuldades de sono,

fadiga e dores de cabeça.

Mas inúmeras causas podem levar à dor muscular. Veja algumas:

Certos medicamentos, incluindo: Inibidores usados para reduzir a pressão

arterial

Cocaína

Estatinas para reduzir o colesterol

Dermatomiosite

Desequilíbrios de eletrólitos como baixo potássio ou cálcio

Infecções, incluindo, a influenza (gripe)

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Doença de Lyme

Malária

Abcesso muscular

Pólio

Febre Maculosa

Triquinose (lombriga)

Lúpus

Polimialgia reumática

Polimiosite

Rabdomiólise

Tratamento

Marque uma consulta médica se:

A dor muscular persistir por mais de três dias

Você apresentar uma dor forte inexplicável

Você apresentar qualquer sinal de infeção, como inchaço ou vermelhidão

em torno do músculo sensível

Você apresentar baixa circulação na área da dor muscular (por exemplo, em

suas pernas)

Você tiver uma mordida de carrapato ou uma assadura

Sua dor muscular estiver associada com doses iniciais ou alteração na dose

de um medicamento, como a Estatina

Busque atendimento de emergência nessas situações:

Ganho repentino de peso, retenção de água ou quantidade de urina menor

que o normal

Falta de ar ou dificuldade para engolir

Apresentar fraqueza muscular ou não puder mover qualquer parte do corpo

Vômito, estiver com o pescoço muito rígido ou tiver febre

14) O que é Hérnia discal?

A hérnia de disco ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição

normal e comprime as raízes dos nervos que se ramificam a partir da medula

espinhal e que emergem da coluna espinhal. Esse problema é mais comum nas

regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que

suportam mais carga.

Causas

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Os discos intervertebrais são estruturas em formato de anel ou discos localizadas

entre as vértebras que formam a coluna espinhal. Os discos são constituídos por

tecido cartilaginoso e elástico e tem como principal função evitar o atrito entre uma

vértebra e outra, mas permitindo o movimento entre elas.

A hérnia de disco acontece com o desgaste desses discos, causado pelo seu uso

repetitivo. Na hérnia de disco, parte de um disco sai de sua posição normal e passa

a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e,

consequentemente, dor.

O desgaste pelo tempo é a principal causa de uma hérnia de disco, mas forçar os

músculos das costas para levantar peso excessivo pode ser um desencadeador

deste problema.

Mais raramente, um acidente ou injúria pode também levar ao surgimento de uma

hérnia de disco.

Sintomas de Hérnia de disco

Uma pessoa pode ter uma hérnia de disco e nem se dar conta disso. Mas na maioria

dos casos o paciente sente dores insuportáveis. A dor é mais concentrada nas

regiões lombar e cervical da coluna.

Os principais sintomas da hérnia de disco são:

Dor nos braços ou nas pernas, dependendo do local onde está a hérnia. Se

estiver na região lombar, as dores estarão mais localizadas nos membros

inferiores. Se estiver na região cervical (na nuca), as áreas mais afetadas por

dores serão os membros superiores e os ombros

Prostração e sensação de formigamento

Sensação de fraqueza por causa dos músculos das costas atingidos pela

hérnia de disco.

Diagnóstico de Hérnia de disco

Primeiramente, o médico realizará um exame físico no paciente com suspeita de

hérnia de disco para avaliar onde há dores ou sensibilidade na região das costas.

Em seguida, ele realizará um exame neurológico, no qual avaliará o reflexo, força

muscular, capacidade de andar e sensibilidade para toques, vibrações e agulhadas.

Em muitos casos, o exame médico, o exame neurológico e uma conversa sobre o

histórico médico e familiar do paciente bastam para que o diagnóstico possa ser

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feito. No entanto, se houver suspeita de que outra causa possa estar levando aos

sintomas descritos pelo paciente, o médico poderá optar por realizar outros exames,

a fim de excluir outras possíveis causas e, assim, finalizar o diagnóstico:

Pode ser feita uma eletromiografia para determinar exatamente a raiz de

nervo em questão

O mielograma pode ser usado para determinar o tamanho e a localização da

hérnia de disco

O teste de velocidade de condução do nervo pode ser feito

A ressonância magnética ou a tomografia computadorizada da coluna

evidenciam a pressão sobre o canal espinhal pela hérnia de disco

Pode ser feito um raio-X da coluna para excluir outras causas de dor nas

costas ou no pescoço. Entretanto, não é possível diagnosticar uma hérnia de

disco apenas com uma radiografia de coluna.

Tratamento de Hérnia de disco

O primeiro tratamento para a hérnia de disco é um período curto de repouso com

medicamentos analgésicos, seguido por fisioterapia. A maioria das pessoas que

segue esses tratamentos se recupera e retorna as suas atividades normais. Poucas

pessoas precisarão de mais tratamento, que pode incluir injeções de esteroides ou

cirurgia.

As pessoas que sofreram um deslocamento de disco causado por lesão (como um

acidente de carro ou levantamento de objeto pesado) receberão medicamentos anti-

inflamatórios e drogas analgésicas do tipo narcóticas, se apresentarem dor forte nas

costas e nas pernas.

Caso o paciente tenha espasmos nas costas, provavelmente receberá relaxantes

musculares. Em raras ocasiões, podem ser receitados esteroides, tanto em

comprimidos quanto diretamente no sangue por via intravenosa.

Os anti-inflamatórios são usados para controlar a dor a longo prazo, mas narcóticos

podem ser receitados caso a dor não responda aos anti-inflamatórios.

Além disso, os fisioterapeutas mostrarão posições e exercícios para minimizar as

dores causadas pela hérnia de disco. Entre as recomendações dos profissionais

podem estar compressas com gelo ou calor, tração, ultrassons, estímulos elétricos

e imobilização temporária do pescoço e da parte inferior das costas.

As injeções de esteroides na região da hérnia de disco podem ajudar a controlar a

dor por vários meses. Essas injeções ajudam a reduzir o inchaço ao redor do disco

e a aliviar muitos sintomas. As injeções espinhais normalmente são aplicadas no

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consultório médico, usando raio-X ou fluoroscopia para localizar a área onde a

injeção é necessária.

Em último caso, a cirurgia pode ser uma opção para os poucos pacientes cujos

sintomas não desaparecem com outros tratamentos e ao longo do tempo.

15) O que é Herpes labial?

Sinônimos: herpes de boca, herpes simples

O herpes labial é uma infecção viral e contagiosa nos lábios, na boca ou nas

gengivas causada pelo vírus da herpes simples. A doença é caracterizada

principalmente pelo surgimento de bolhas pequenas e doloridas.

Causas

O herpes labial é causada pelo vírus do herpes simples do tipo 1 (HSV-1) na

maioria dos casos, mas o vírus do herpes simples tipo 2 (HSV-2) que é o principal

causador do herpes genital, também pode provocar herpes labial.

A infecção inicial pode não causar sintomas ou surgimento de bolhas na boca,

porém a característica principal do vírus é permanecer em estado latente no tecido

nervoso do rosto por tempo variado.

Sintomas de Herpes labial

O principal sintoma do herpes labial é, também, sua principal característica: o

surgimento de bolhas pequenas, avermelhadas e doloridas ao redor da boca.

O primeiro episódio pode ser leve ou grave e geralmente ocorre em crianças entre

um e cinco anos de idade. Os primeiros sintomas aparecem nas primeiras duas

semanas e duram até alguns dias após o contato com o vírus.

Dor de garganta e febre de até cinco dias podem ocorrer antes do aparecimento

das bolhas, bem como alguns gânglios no pescoço. Sintomas como coceira,

queimação, maior sensibilidade ou formigamento ao redor podem ocorrer cerca de

dois dias antes do aparecimento das lesões, que costumam aparecer logo em

seguida na gengiva, na boca, na garganta ou no rosto. A pessoa também poderá

sentir dor para engolir.

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Os episódios posteriores de herpes labial costumam ser mais brandos e os sintomas

menos intensos. Exposição ao sol, menstruação, estresse e outros podem

desencadear uma crise de herpes labial.

Uma erupção geralmente envolve:

Lesões na pele ou erupções nos lábios, na boca e na gengiva

Bolhas em uma área elevada, vermelha, dolorida

Bolhas que se formam, se rompem e liberam fluido

Crostas amarelas que se soltam para revelar uma pele rosa em cicatrização

Várias bolhas pequenas que se unem para formar uma bolha maior.

Diagnóstico de Herpes labial

O médico pode colher amostras das erupções na boca do paciente e enviá-las para

testes de laboratório. Alguns exames também podem mostrar o aumento de

linfonodos no pescoço ou na virilha.

A cultura viral, o teste de DNA viral ou o teste de Tzanck da lesão na pele podem

revelar se a pessoa está com o vírus do herpes simples no organismo ou não.

Porém, na maioria das vezes o diagnóstico é clínico e de reconhecimento fácil.

Tratamento de Herpes labial

Se não exigirem tratamento, os sintomas geralmente desaparecem entre uma e

duas semanas. Medicamentos antivirais tomados por via oral podem ajudar os

sintomas a desaparecerem mais rapidamente e aliviar a dor.

As feridas de herpes costumam reaparecer. Os medicamentos antivirais funcionam

melhor se forem tomados quando o vírus estiver começando a voltar, ou seja, antes

do aparecimento das feridas. Se o vírus voltar com frequência, o médico poderá

recomendar ainda que você tome os medicamentos constantemente.

Pomadas antivirais tópicas podem ser usadas, mas devem ser aplicadas a cada

duas horas. Elas são caras e podem reduzir o tempo da erupção entre algumas

horas a até um dia, em casos leves de herpes.

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Faça compressas com loções antissépticas não agressivas se necessário, tendo o

cuidado de não retirar as crostas pois pode haver sangramento e retardar a

cicatrização.

16) O que é Insónia?

A insónia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa

adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante toda a noite. Pessoas com

insônia geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm problemas de

humor e falta de energia e têm o desempenho no trabalho ou nos estudos

prejudicado por causa deste distúrbio. A qualidade de vida da pessoa, em geral,

costuma ficar comprometida pela insônia.

Muitos adultos apresentam insônia em algum momento da vida, mas algumas

pessoas têm insônia crônica, que pode perdurar por um período de tempo muito

maior do que o normal.

A insônia pode ser, ainda, um distúrbio secundário causado por outros motivos,

como doença ou uso indevido de medicação.

Causas

As causas mais comuns de insônia incluem:

Stress

Preocupações relacionadas ao trabalho, estudos, saúde ou família podem manter

sua mente ativa durante a noite, o que dificulta na hora de adormecer.

Acontecimentos provocadores de grande stress, como morte ou adoecimento de

um ente querido, divórcio ou perda de emprego, também podem desencadear

episódios de insônia.

Ansiedade

Ansiedade diária, bem como transtornos graves de ansiedade, como o transtorno

de stress pós-traumático, pode atrapalhar o sono. Preocupar-se com a dificuldade

que terá para dormir também pode levar à insônia mais facilmente.

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Depressão

Uma pessoa com depressão pode dormir mais do que o normal e pode também

não conseguir dormir, simplesmente. Insônia é comum em casos de depressão.

Condições médicas

Dor crônica, dificuldade para respirar ou necessidade frequente de urinar podem

levar à insônia. Exemplos de condições associadas à insônia incluem:

Artrite

Câncer

Insuficiência cardíaca

Doença pulmonar

Doença do refluxo gastro-esofágico

Distúrbios da tireoide

AVC

Doença de Parkinson

Doença de Alzheimer

Mudança no ambiente ou horário de trabalho

Viajar ou alterar o horário de trabalho pode provocar uma mudança no ritmo cardíaco

do corpo e no chamado “relógio biológico”, que dificulta o início do sono.

Maus hábitos de sono

Maus hábitos de sono também podem causar insônia. Estes incluem irregularidade

do sono, como dormir e acordar em horários diferentes todos os dias; atividades

estimulantes antes de deitar-se; dormir em ambientes inapropriados e

desconfortáveis, como num lugar muito iluminado, dormir em frente à televisão ou

dormir com a luz acesa.

Medicações

Muitos medicamentos podem interferir na capacidade de uma pessoa adormecer ou

permanecer dormindo, incluindo antidepressivos, remédios para controle da pressão

arterial, antialérgicos, estimulantes e corticosteroides. Outros medicamentos que

contenham cafeína e outras substâncias estimulantes também podem desencadear

em insônia.

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Cafeína, nicotina e álcool

Café, chá, refrigerantes à base de cola e outras bebidas que contenham cafeína são

estimulantes bastante conhecidos e comuns no dia a dia. Seu consumo não é

proibido e não está diretamente relacionado à insônia, mas pode, eventualmente,

ser um fator desencadeador do distúrbio. Beber café à noite, por exemplo, pode

dificultar o início do sono. A nicotina em cigarros ou outros produtos derivados do

tabaco é outro estimulante que pode causar insônia. O álcool pode até ajudar a

dormir, mas impede os estágios mais profundos do sono e muitas vezes pode fazer

com que uma pessoa desperte no meio da noite.

Comer muito tarde

Comer um lanche leve antes de dormir é recomendado, mas comer demais pode

fazer com que uma pessoa se sinta fisicamente desconfortável na hora de deitar, o

que pode dificultar na hora de adormecer. Muitas pessoas também apresentam

azia e refluxo, que também prejudicam o sono.

Idade

A insônia pode, ainda, se tornar mais comum com a idade. Ruídos e outras

alterações no ambiente podem despertar uma pessoa idosa mais facilmente do que

alguém mais jovem. Com a idade, o relógio biológico muda, fazendo com que a

pessoa se sinta cansada mais cedo à noite e acorde mais cedo na manhã. Apesar

disso, idosos geralmente precisam da mesma quantidade de sono que pessoas

mais jovens.

Com o tempo, a pessoa pode se tornar menos ativa fisicamente ou socialmente. A

falta de atividades diárias pode interferir em uma boa noite de sono, pois quanto

menos ativa uma pessoa for, mais tempo ela terá para tirar sonecas ao longo do dia,

o que dificulta na hora de dormir à noite.

Dor crônica e condições como a artrite ou problemas nas costas, bem como

depressão, ansiedade e estresse, podem interferir no sono. Os homens mais velhos

desenvolvem frequentemente um aumento da próstata, o que pode levar à

necessidade frequente de urinar, interrompendo o sono. Nas mulheres, sintomas

da menopausa podem ser igualmente perturbadores e podem impedi-las de ter uma

boa noite de sono.

Outros distúrbios relacionados, como apneia do sono e síndrome das pernas

inquietas, também se tornam mais comum com a idade. Além disso, as pessoas

mais velhas normalmente fazem maior uso de medicamentos do que pessoas mais

jovens.

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Fatores de risco

Muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente. Mas o

risco de insônia é maior em:

Muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente. Mas o

risco de insônia é maior em:

Pessoas do sexo feminino. As mulheres são muito mais propensas a sofrer

de insônia, principalmente por causa de mudanças hormonais durante o ciclo

menstrual e na menopausa. A insônia também é comum com a gravidez.

Pessoas acima dos 60 anos de idade, devido principalmente às alterações

nos padrões de sono e a problemas de saúde.

Pessoas com algum distúrbio de saúde mental, como depressão, ansiedade,

transtorno e o transtorno de estresse pós-traumático são mais propensas a

apresentar insônia.

Pessoas sob estresse. Fatos estressantes podem causar insônia temporária.

Trabalhar à noite ou viajar a trabalho, que envolva trocas frequentes de fuso

horário.

Sintomas de Insónia

Os principais sintomas de insônia podem incluir:

Dificuldade para adormecer à noite

Despertar durante a noite

Despertar muito cedo

Não se sentir descansado após uma noite de sono

Cansaço ou sonolência diurna

Irritabilidade, depressão ou ansiedade

Dificuldade para prestar atenção, concentrar-se em tarefas ou se lembrar de

alguma coisa importante

Aumento do risco de acidentes

Dores de cabeça localizadas

Problemas gastrointestinais

Preocupações contínuas com o sono

Uma pessoa com insônia, muitas vezes, pode levar 30 minutos ou mais para

adormecer e pode dormir por apenas seis horas ou menos a partir de três noites por

semana por mais de três meses.

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Diagnóstico de Insónia

Além de fazer-lhe uma série de perguntas, o médico analisará seu padrão de sono

e sonolência diurna. Para isso, você talvez tenha de manter um diário de sono por

um determinado período de tempo e depois apresentá-lo ao médico.

Ele provavelmente também fará um exame físico para procurar sinais de outros

problemas que possam estar causando insônia. Ocasionalmente, um exame de

sangue pode ser feito para verificar a existência de problemas de tireoide ou outras

condições que podem estar por trás da insônia.

Se a causa da insônia não estiver clara, ou caso você apresente sinais de outro

distúrbio do sono, como a apneia do sono ou síndrome das pernas inquietas, você

pode precisar permanecer durante uma noite em um centro especializado para

analisar e diagnosticar distúrbios do sono. Lá, os testes são feitos para monitorar e

gravar uma variedade de atividades corporais enquanto o paciente dorme, incluindo

as ondas cerebrais, respiração, batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos e

os movimentos do corpo também.

Tratamento de Insónia

Uma mudança nos hábitos de sono e tratar as causas subjacentes da insônia, como

condições médicas ou medicamentos, pode restaurar um padrão de sono saudável

em muitos pacientes. Se essas medidas não funcionarem, o médico pode

recomendar medicamentos para ajudar com o relaxamento e na readequação do

sono.