Manual técnico - Schaeffler REPXPERT · 3 Diagnósticos de avarias 23 ... Em motores a diesel, a...

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9996007800 / 10.2015 © 2015 Schaeffler Automotive Aftermarket GmbH & Co. KG Manual técnico Acionadores de corrente. Mais conhecimento de oficina: www.repxpert.pt Telefone: +34 902 111 115 www.schaeffler-aſtermarket.pt

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9996007800 / 10.2015©

2015 Schaeffler Automotive Afterm

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Co. KG

Manual técnicoAcionadores de corrente.

Mais conhecimento de oficina:www.repxpert.pt

Telefone: +34 902 111 115www.schaeffler-aftermarket.pt

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1 Acionadores de corrente em motores de combustão interna

Os acionadores de corrente foram sempre usados no domínio dos motores de combustão interna. Eles representam a solução ideal em termos de longevidade e transmissão de potência positiva entre eixos giratórios.

São exigidas as seguintes propriedades aos acionado-

res de corrente:

• Elevada fiabilidade

• Eficiência económica

• Baixas emissões de ruído

• Baixa manutenção

• Elevado desempenho

• Baixos requisitos em termos de espaço

• Respeito pelo ambiente

Página

1 Acionadores de corrente em motores de combustão interna 5

1.1 Conceção e operação 6

1.2 Diferentes acionadores de corrente 7

1.2.1 Acionador de sincronização 7

1.2.2 Acionador de eixo de compensação 9

1.2.3 Acionador accessório 10

1.3 Componentes no acionador de corrente 11

1.3.1 Corrente 11

1.3.2 Calha de tensionamento 13

1.3.3 Calha guia 14

1.3.4 Tensor de corrente 15

1.3.5 Rodas dentadas 20

2 Manutenção corretiva e serviço 22

2.1 Instruções gerais 22

3 Diagnósticos de avarias 23

3.1 Perfis de danos para correntes 23

3.2 Perfis de danos para calhas de tensionamento ou de guia 24

3.3 Perfis de danos para tensionadores de corrente 26

3.4 Perfis de danos para rodas dentadas 28

Conteúdo

Conteúdo 1 Acionadores de corrente em motores de combustão interna

Por estas razões, muitos motores modernos são equipados com acionadores de corrente.

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Marcações na roda dentada e na corrente

Marcações na roda dentada e na corrente

Marcações na roda dentada e na corrente

1.2.1 Acionador de sincronizaçãoO acionador de corrente para acionamento do eixo de comando é chamado de acionador de sincronização.

A consideração mais importante nestes acionadores é a de garantir que a posição rotativa do eixo de comando em relação à cambota seja precisamente mantida. Quanto mais preciso for o posicionamento, melhor será a combustão e, por conseguinte, menores serão as emissões.

Em regra, as marcações nas placas de corrente e nas respetivas rodas dentadas servem para fixar a posição correta.

Há vários tipos diferentes de acionadores de sincroni-zação. Na maioria dos variantes, os eixos de comando são diretamente acionados. Nos motores em V, é comum os eixos de comando serem acionados por eixos intermédios.

Em motores a diesel, a bomba de combustível, com a sua roda dentada, pode assumir a função de eixo intermédio. Esta roda dentada pode ser projetada para que a relação de engrenagem exigida entre eixo de comando e cambota (1:2 num motor de 4 tempos) já seja presumida. Como resultado, a engrenagem do eixo de comando pode ser mais pequena em tamanho, poupando assim em termos de espaço.

O acionador de corrente pode ser dividido em casos de motores com dois eixos de comando. Um eixo de comando é diretamente acionado pela cambota enquanto o outro eixo de comando é acionado por um acionador de corrente curto de um eixo de comando para o outro.

1.2 Diferentes acionadores de corrente

1

3

2

4

5

6

1 Junta de vedação

2 Tensor de corrente

3 Roda dentada da cambota

4 Roda dentada do eixo de comando

5 Corrente

6 Calha-guia

Na maioria dos casos, é usado um tensor de corrente hidráulico que é ligado ao circuito de óleo do motor. Este tensor absorve as vibrações torcionais dinâmicas dos eixos no acionador exercidas sobre a corrente.

Um tensor perfeitamente afinado ajuda na otimização em termos de comportamento e de emissões.

A corrente de elos em aço de um acionador de corrente liga a roda motriz (cambota, eixos intermédios) a uma roda acionada (eixos de comando, eixos de intermé-dios, eixos de compensação ou acessórios) interagindo positivamente com as rodas dentadas respectivas.

A corrente desliza por calhas entre as rodas dentadas de forma que as vibrações e ruídos sejam amortecidos. Durante a operação, a corrente alonga-se devido ao des-gaste, o que pode ser compensado através de uma calha de tensionamento pivotado apoiado por um tensor.

1.1 Conceção e operação

1 Acionadores de corrente em motores de combustão interna

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Marcações na roda dentada e na corrente

Marcações nas placas de corrente e nas respetivas rodas dentadas servem para fixar a posição correta.

1

2

1

1 Cambotas2 Eixos de compensação

Os eixos de compensação (2) rodam duas vezes mais rapidamente que a cambota (1).

Acionador de eixo de compensação

1.2.2 Acionador do eixo de compensaçãoOs eixos de compensação são projetados para compen-sar completamente as forças e momentos de inércia gera-dos pela posição variável da barra de ligação.

O acionador do eixo de compensação liga a cambota aos eixos de compensação. Os eixos de compensação rodam duas vezes mais rapidamente que o motor: um eixo no mesma sentido de rotação do motor e o outro na direção oposta. Eles são equipados com contrapesos para com-pensar para as vibrações geradas pela vara de ligação e a cambota.

Acionador de corrente SOHC – Motor com apenas um eixo de comando superior em combinação com um eixo intermédio. A bomba de injeção é frequentemente acionada em motores a diesel desta forma.

Motor em V com roda de bomba de água entre os eixos de comando – Motor em V com acionador de eixo intermédio entre os eixos de comando. Um centrifugador de óleo ou outro acessório é frequentemente acionado aqui.

Motor em V com acionadores de eixo intermédio – A transferência de potência ocorre no eixo intermédio. Devido a isso, podem ser integradas rodas de eixo de comando mais pequenas. Para além disto. a cabeça do cilindro é mais plana.

Acionador de corrente DOHC – Motor com dois eixos de comando superiores acionados por uma só corrente.

Acionador de corrente DOHC – Motor com dois eixos de comando superiores, um acionador primário e um acionador secundário. A bomba do óleo é acionada por uma terceira corrente.

Exemplos de vários acionadores de corrente:

1 Acionadores de corrente em motores de combustão interna

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Corrente tipo dente

Corrente tipo rolo

Corrente tipo manga

Distanciamentos comuns das correntes:

• 9,525 mm

• 8 mm

• 7 mm

• 6,35 mm

1.3.1 CorrenteA corrente é o meio de ligação e de transmissão de forças entre as rodas dentadas. Interage positivamente com as rodas dentadas e transmite a força necessária para acionar os eixos de comando, eixos de compensação ou bombas.

As correntes são especialmente projetadas e fabricadas para acomodar as tensões extremamente altas às quais os motores modernos de grande desempenho estão sujeitos. Não é muitas vezes possível distinguir correntes de diferentes tipos simplesmente pelo seu aspeto visual.

A lubrificação requerida pela corrente é diretamente proporcionada por um spray de óleo ou pela névoa de óleo presente na caixa da corrente. A distância entre os pinos de elo é conhecida como o distanciamento da corrente.

1.3 Componentes no acionador de corrente

Acionador accessório

1.2.3 Acionador accessórioO acionador adicional serve principalmente para acionar bombas de óleo e de água.

Os acionadores de corrente destes dois tipos de bomba não requerem nenhum posicionamento especial em relação à cambota. Por este motivo, não há nenhuma marcação na corrente ou rodas dentadas.

Visto que a carga no acionador acessório é relativamen-te homogénea, em regra não há necessidade de um tensionador de corrente hidraulicamente amortecido. Normalmente uma calha de tensionamento carregado por mola aperta contra a corrente.

É frequentemente possível dispensar a necessidade de uma calha-guia. Nalguns casos, é até mesmo possível ao acionador acessório funcionar sem tensionador.

A relação de engrenagem depende dos acessórios acionados e pode variar.

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Diferentes tipos de calhas de tensionamento

Calha de tensionamento

1.3.2 Calha de tensionamentoOs trilhos de tensionamento servem para tensionar e guiar a corrente. São articulados num certo ponto e apoiados contra o tensionador de corrente.

A corrente desliza sobre um forro de plástico não reforçado (PAI) e é frequentemente guiada por nervuras laterais. Alguns motores incluem também forros em elastómero (borracha).

É usado alumínio, aço, ou plástico reforçado para apoiar o forro. Nalguns casos, porém, a calha de tensionamento inclui também um corpo de plástico de não reforçado com uma superfície deslizante.

A calha apresenta uma forma curvada de maneira a que a corrente se mantenha otimamente guiada até mesmo quando sujeita a um desgaste máximo.

Marca de sincronização

São frequentemente usadas placas coloridas para ajustar a temporização do motor.

1 Dentes

2 Placa exterior

3 Placa interior

4 Pino de elo

Conceção de uma corrente tipo dente*

1 2

3 4

Correntes tipo dente diferem fundamentalmente em conceção das correntes tipo rolo e tipo manga. Este tipo de corrente é composta por placas individuais com dentes que apontam para dentro. Os dentes da corrente interagem com os dentes das rodas dentadas.

Os pinos de elo da corrente são normalmente aperta-dos contra as placas exteriores, mas podem mover-se livremente dentro das placas interiores. O elo de corrente é portanto formado pelo pino de elo e pelas placas interiores.

*1 Elo exterior

2 Pino de elo

3 Manga

4 Rolo

5 Elo interior

Conceção de uma corrente tipo rolo*

1 2 3 4 5

Conceção de uma corrente tipo manga*

5321

Correntes tipo rolo e tipo manga são praticamente iguais em termos de conceção e podem possuir uma ou várias filas. Ambas as correntes são constituídas por elos exteriores e elos interiores.

Os elos internos de uma corrente tipo manga incluem duas placas que são ligadas uma à outra por meio de duas mangas. Numa corrente tipo rolo, cada manga é equipada também com um rolo de giro.

Os elos exteriores incluem duas placas e dois pinos de elo. Quando a corrente é montada, os pinos de elo passam pelos orifícios das mangas dos elos internos. O pino e a manga compõem um elo da corrente.

1 Acionadores de corrente em motores de combustão interna

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Tensor de corrente hidráulico

A lacuna de amortecimento altamente precisa é formada entre o pistão e a carcaça. Quando aberta, a válvula admite fluido na câmara de trabalho do tensor. Na fase de carga (pistão desloca-se para atrás), a válvula fecha e o fluido é forçado pela lacuna de amortecimento entre o pistão e a carcaça.

Porque o sistema é hidraulicamente amortecido, é importante assegurar que não haja nenhum ar no tensor. O ar pode ser facilmente comprimido, o que influencia muito o efeito de amortecimento. Por este motivo, estão disponíveis diferentes tipos de tensor para assegurar que o sistema é purgado, independentemente da posição de instalação.

Todos os tensores são adaptados ao respetivo motor. Portanto, os tensores não podem ser simplesmente substituídos por tensores que tenham conceção externa semelhante ou idêntica.

Alguns tensores são equipados com um sistema de travamento interno que limita o curso de retorno do pistão. Os ruídos de arranque (tipo chocalho) e o salto de correntes podem ser prevenidos ou então o seu risco significativamente reduzido.

Um tensor hidraulicamente amortecido - na sua

conceção base contém:

• Pistão de tensionamento

• Carcaça

• Mola de retorno

• Válvula (opcional)

• Sistema de travamento (opcional)

1.3.4.1 Tensor de corrente hidraulicamente amortecido Os tensores de corrente hidráulicos são usados em acionadores de temporização e em acionadores de eixo de compensação.

Um tensor de corrente hidráulico otimamente ajustado amortece as forças de corrente dinâmicas no acionador de corrente, reduzindo-as ao mínimo. As divergências de posicionamento dos eixos em relação um ao outro, que ocorrem durante a operação, são reduzidas no interesse de proporcionar uma combustão otimizada.

Tensor para um acionador de eixo de comando

Há dois tipos de tensores de corrente:

• Tensor de corrente de hidraulicamente amortecido

• Tensor de corrente mecânico

1.3.4 Tensor de correnteA função do tensor de corrente é manter o acionador de corrente sob tensão para todas as condições operacionais.

Para além disso, tem que compensar adequadamente o desgaste da corrente e tensionar o acionador de corrente.

Diferentes tipos de calhas-guia

Calha-guia

1.3.3 Calha-guiaA calha de guia conduz a corrente enquanto que, ao mesmo tempo, impede a corrente de vibrar.

A calha-guia tem essencialmente a mesma conceção que a calha de tensionamento, mas é presa em posição permanente em dois pontos, no mínimo.

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8

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9

54

36

7

Conceção de um tensor de corrente hidráulico

1 Carcaça

2 Pistão

3 Unidade de válvula

4 Mola de retorno

5 Câmara de alta pressão

6 Câmara de alimentação

7 Sapata-guia integrada

8 Sapata de tensionamento integrada

9 Bocal de injeção de óleo

10 Orifício de alimentação de fluido

I Fluido sob pressão do óleo do motor

II Fluido sob elevada pressão

Bocal de injeção de óleo:O bocal de injeção de óleo é integrado no elemento de tensionamento. Este arrefece e lubrifica a corrente, ao mesmo tempo que amortece o ruído.

Elevação de válvula variável:Ao integrar uma válvula de solenóide, assim como câmaras de pressão e canais de óleo, um tensor para acionador de eixo de comando pode ser ampliado para incluir uma elevação de válvula variável.

Conceção e função de um tensor hidráulico para operação entre dois eixos de comando:Tensionadores com um guia integrado e função de calha de tensionamento são usados em acionadores de eixo de comando. Uma permanente lubrificação da corrente também acontece frequentemente pela carcaça do tensor.

Carga aplicada ao pistão:O fluido é forçado para fora da câmara de alta pressão pela lacuna de amortecimento. O pistão é amortecido e é forçado para trás.

Carga removida do pistão:A mola de retorno empurra o pistão contra a calha de tensionamento. Fluido de amortecimento é distribuído para a câmara de alta pressão pela unidade de válvula.

Posição de trabalho do pistão:A posição de trabalho do pistão é determinada pelo estado de desgaste da corrente num motor novo ou após um período de uso prolongado.

Sistema de travamento:A fechadura de baixamento mecânica limita o curso de retorno quando o motor é parado, e previne ruídos e saltos de corrente durante o arranque do motor.

Conceção e função de um tensor de corrente hidráulico para o acionador principal:

Carga aplicada ao pistão:O fluido é forçado para fora da câmara de alta pressão pela lacuna de amortecimento. O pistão é forçado para trás sob condições de amortecimento.

Carga removida do pistão:A mola de retorno empurra o pistão contra o trilho de tensionamento. Fluido de amortecimento é distribuído para a câmara de alta pressão pela unidade de válvula.

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6 8 9 10

ba

111 2

I

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Conceção de um tensor de corrente hidráulico para o acionador principal

1 Carcaça2 Pistão3 Unidade de válvula4 Mola de retorno5 Câmara de alta pressão6 Câmara de alimentação7 Encaixe de parafuso8 Anel de travamento9 Ranhura de pistão10 Ranhura de carcaça11 Calha de tensionamento12 Curso de retorno

A Sistema de travamento: posição de trabalhoB Sistema de travamento: posição de bloqueio

a Posição do pistão com motor novob Posição do pistão após período prolongado de uso devido a desgaste da corrente

I Fluido sob pressão do óleo do motorII Fluido sob elevada pressão

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Conceção de um tensor rotativo mecânico

1 Mola

2 Parafuso de montagem

3 Sapata de

O tensor é projetado como tensor rotativo ou linear. A sapata de tensionamento aqui é apenas apoiada por uma mola. Não há, portanto, quase amortecimento nenhum.

1.3.4.2 Tensor de corrente de mecanicamente amortecidoUm tensor de corrente mecanicamente amortecido é usado, por exemplo, em acionadores de bombas de óleo e de água porque este tipo de bombas normalmente apresenta uma carga muito homogénea sem excitações dinâmicas aplicadas ao acionador de corrente.

Diferentes tipos de tensores de corrente hidráulicos para acionadores principais e de eixos de comando

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Diferentes tipos de rodas dentadas

Marcas em rodas dentadas

Marcas em rodas dentadas

Roda dentada com auxiliar de centralização e orientação de sincronização

1 Centralização

2 Auxiliar de orientação de sincronização

Rodas dentadas normalmente têm marcações por baixo dos dentes para ajustar a temporização do motor. Estas marcas podem ser gravadas ou coloridas.

1.3.5 Rodas dentadasRodas dentadas ligam os eixos (cambota, eixos de comando, etc.) à corrente e transmitem as forças presentes. Os dentes são adaptados à corrente usada em cada caso. As rodas dentadas são montadas por meio de ligações de parafuso, de ajuste de interferên-cia ou de cone de ajuste de interferência. Muitas rodas dentadas vêm com ranhuras ou formas geométricas semelhantes que facilitam a instalação correta.

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III. Danos

II. Danos

I. Danos

I. Danos:• Corrente alongada

Sinal:• Tensor de corrente largamente alongado• Determine o alongado por medição

Causas:• Óleo de baixa qualidade (por exemplo, com água ou sujidade, óleo usado)• Lubrificação insuficiente (bocal de injeção de óleo entupido)• Elevadíssima quilometragem• Corrosão• Tensor bloqueado ou inativo• Eixos rodando mal (lentos)

II. Danos:• Sinais de desgaste nos elos de corrente internos

Causas:• Erro de alinhamento entre as rodas dentadas• Eixos rodando mal (excentricidade radial)• Corrente não corre na calha• Calhas montadas incorretamente• Roda dentada danificada

III. Danos:• Vestígios de desgaste nos elos exteriores

Causas:• Corrente não corre na calha• Calhas montadas incorretamente• Calhas montadas de forma insegura

3 Diagnósticos de avarias3.1 Perfis de danos para correntes

3 Diagnósticos de avarias

• Alguns tensores consistem numa carcaça e num elemento hidráulico. Ao montar, certifique-se sem falta de que o elemento hidráulico é orientado corretamente. Em motores com mais de um tensor, tenha cuidado para não confundir os elementos individuais.

• Os tensores têm um sistema de travamento. Para assegurar um funcionamento correto, é importantíssimo manusear estes sistemas corretamente.

• Antes de colocar a corrente, verifique calhas guia e de tensionamento usados quanto a danos (coveamento, ganchos perdidos, deformação, sinais claros de desgaste superior a 0,5 mm). Substitua as calhas sempre que for necessário.

• Ao colocar as rodas dentadas, preste, sem falta, atenção à posição das marcações de temporização (caso sejam incluídas).

• Se reutilizar uma corrente usada, confira o seu alongamento.

• Antes de colocar a corrente, verifique que os seus elos podem mover-se (por exemplo, ao puxar a corrente com um dedo). Se um ou mais elos de corrente estiverem perros, substitua a corrente e as rodas dentadas.

• Não torça a corrente ao colocar. As forças que atuam sobre um elo de corrente podem causar danos que nem sempre estão à vista

• Ao colocar a corrente, certifique-se de que esta corre na calha-guia designada.

• Ao colocar o acionador de corrente, certifique-se de que a temporização do motor é ajustada corretamente.

• Os parafusos de montagem para as rodas dentadas podem ser parafusos de anti-fadiga, dependendo do tipo de veículo. Substitua sempre estes parafusos visto que eles não são reutilizáveis.

• Observe os binários de aperto especificados para os parafusos de montagem.

• Após a colocação, confira se há tensão no acionador de corrente (ou seja, se o tensionador de corrente está a funcionar).

• Após a colocação, rode o acionador de corrente duas vezes à mão para conferir que todos os componentes foram instalados corretamente.

• Observe as instruções e especificações do fabricante do veículo ao trabalhar com sistemas de acionamento de corrente.

• Não remova os pinos de transporte em tensores de corrente hidráulicos até depois destes serem colocados.

• Use apenas peças que cumpra com os padrões de qualidade do fabricante do equipamento original.

• Substitua peças enferrujadas.

• Garante condições de total limpeza ao efetuar trabalhos no acionador de corrente. Partículas de sujidade podem prejudicar o funcionando dos componentes, podendo mesmo destruí-los.

• Ao substituir a corrente, substitua sempre o tensor de corrente e as rodas dentadas também. Ambos os compo-nentes estão, tal como a corrente, sujeitos a desgaste. Confira o tensor e calhas-guia e substitua-os se for necessário.

• É essencial instalar rodas dentadas com ranhuras ou compensações na posição correta. No caso de haver dúvidas, marque as peças adequadamente antes da remoção.

• Se reutilizar uma corrente usada, tome nota do sentido de deslocação original da corrente. Se for necessário, marque a corrente adequadamente antes da remoção.

• Um tensor de corrente hidraulicamente amortecido não pode ser comprimido após a sua remoção - isto não significa que o tensor está defeituoso. Este fenómeno é causado pelo fluido ainda no interior do tensor de corrente. A função de tensionamento do tensor de corrente pode ser conferida após saída do fluido.

• Substitua sempre quaisquer rodas dentadas que eviden-ciem desgaste claro nos seus perfis de dentes.

• Em casos de carcaças de tensor em alumínio, certifique-se de que os vedantes não estão estragados. Arranhões ou danos de impacto podem causar perdas de fluido, avarias no tensor e danos no motor.

2 Manutenção corretiva e serviço2.1 Instruções gerais

2 Manutenção corretiva e serviço

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IV. Danos:• Partículas metálicas no revestimento da calha

Causas:• Óleo de baixa qualidade (aparas no óleo)• Corrente raspa contra peças metálicas porque - as calhas foram incorretamente colocadas, - a corrente não corre na calha, ou - há um erro de alinhamento entre as rodas dentadas.

V. Danos:• Coveamento no revestimento da calha

Causas:• Elevada quilometragem• Tensor de corrente não está a funcionar• Elemento hidráulico incorretamente colocado• Corrente altamente alongada• Rodas dentadas estão fortemente desgastadas, de tal forma que a corrente não passa por cima destas de maneira uniforme• Danos nas placas de corrente

I. Danos:• Revestimento deslizante desgastado

Causas:• Elevada quilometragem• Tensor de corrente não está a funcionar• Corrente altamente alongada• Rodas dentadas estão fortemente desgastadas, de tal forma que a corrente não passa por cima destas de maneira uniforme• Danos nas placas de corrente• Calhas montadas incorretamente• Calhas montadas de forma insegura

II. Danos:• Faltam as extremidades de condução na calha

Causas:• Tensor de corrente não está a funcionar• Rodas dentadas estão fortemente desgastadas, de tal forma que a corrente não passa por cima destas de maneira uniforme• Danos nas placas de corrente• Calhas montadas incorretamente• Calhas montadas de forma insegura

III. Danos:• Sinais de desgaste no portador, com orifício de montagem no trilho gasto

Causas:• Rodas dentadas estão fortemente desgastadas, de tal forma que a corrente não passa por cima destas de maneira uniforme• Corrente não corre na calha-guia• Calhas montadas incorretamente• Calhas montadas de forma insegura

3.2 Perfis de danos para calhas de tensionamento ou de guia

I. Danos IV. Danos

II. Danos V. Danos

III. Danos

3 Diagnósticos de avarias

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V. Danos Má aplicação da carga

V. Danos Má aplicação da carga

IV. Danos

IV. Danos:• Tensor de corrente não está a funcionar corretamente

Sinal:• Corrente incorretamente tensionada

Causas:• Tensor de corrente não está a receber qualquer óleo (imagem mostra sinais de desgaste no elemento hidráulico causado por falta de óleo)

V. Danos:• Vestígios de desgaste nas superfícies de trabalho do elemento hidráulico

Causas:• Tensor de corrente incorretamente colocado• Má aplicação da carga• Foi usado o tensor incorreto• Parafusos desapertados• Depósito não centralizado no ponto de contacto

III. Danos

II. Danos

I. Danos

I. Danos:• Tensor de corrente não está a funcionar corretamente

Sinal:• Corrente incorretamente tensionada

Causas:• Tensor de corrente não está corretamente desbloqueado• Elemento hidráulico incorretamente colocado• Junta de vedação danificada• Foi usado o tensor incorreto• Foi usado o óleo incorreto (espumamento do óleo entre os óleos não libertados)• Suporte de grampeamento incorretamente colocado

II. Daño:• Tensor de corrente não está a funcionar corretamente

Sinal:• Corrente incorretamente tensionada

Causas:• Tensor de corrente encrava devido a sujidade (imagem mostra sinais de desgaste no elemento hidráulico causado por partículas metálicas no óleo)• danos visíveis no pistão de tensionamento

III. Danos:• El tensor de cadena no funciona de forma adecuada

Sinal:• Corrente incorretamente tensionada

Causas:• Corrente não recebe qualquer óleo

3.3 Perfis de danos para tensores de corrente

3 Diagnósticos de avarias

Page 15: Manual técnico - Schaeffler REPXPERT · 3 Diagnósticos de avarias 23 ... Em motores a diesel, a bomba de combustível, com a sua roda dentada, pode assumir a função de eixo intermédio.

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Notas

I. Danos:• Perfil dentado gasto

Sinal:• Bordas dos dentes desgastados num dos lados

Causas:• Eixos rodando mal (lentos)• Erro de alinhamento entre as rodas dentadas• Corrente não corre na calha• Calhas-guia ou de tensionamento fora do sítio

II. Danos:• Sinais de desgaste no orifício de montagem

Causas:• Binário de aperto de parafusos não observado

III. Danos:• Danos no perfil dentado

Causas:• Corrente gasta ou danificada• Tensor não está a funcionar• Óleo estragado

3.4 Perfis de danos para rodas dentadas

I. Danos

II. Danos

III. Danos

3 Diagnósticos de avarias

Notas

Page 16: Manual técnico - Schaeffler REPXPERT · 3 Diagnósticos de avarias 23 ... Em motores a diesel, a bomba de combustível, com a sua roda dentada, pode assumir a função de eixo intermédio.

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Notas

NotasNotas