ManualMetodologia_15ago2011 (1)

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MANUAL DE ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Centro Universitário de Brusque - Unifebe Brusque, agosto de 2011.

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  • MANUAL DE ORIENTAES METODOLGICAS

    Centro Universitrio de Brusque - Unifebe

    Brusque, agosto de 2011.

  • MANTENEDORA

    FUNDAO EDUCACIONAL DE BRUSQUE FEBE

    Fundada em 15 de janeiro de 1973

    CNPJ: 83 128 769/0001-17 Inscrio Estadual: Isenta

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    PR-REITOR DE ADMINISTRAO

    Prof. Alessandro Fazzino

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    Bibliotecria

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    Bibliotecria chefe

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    Professora da disciplina de Metodologia Cientfica dos cursos de graduao

    CLAUDEMIR APARECIDO LOPES

    Pr-Reitor de Ensino de Graduao

    HELOISA MARIA WICHERN ZUNINO

    Pr-Reitora de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso

  • SUMRIO

    1 APRESENTAO ................................................................................................................ 4

    2 LINGUAGEM CIENTFICA ............................................................................................... 5

    3 CLASSIFICAO DA PESQUISA .................................................................................... 7

    3.1 ABORDAGENS DA PESQUISA ........................................................................................ 7

    3.2 TIPOS DE PESQUISA ......................................................................................................... 8

    3.3 MTODOS DE PESQUISA ................................................................................................ 9

    4 A ELABORAO DO TRABALHO CIENTFICO ...................................................... 13

    4.1 ESTRUTURA DO TEXTO ................................................................................................ 13

    4.1.1 Introduo: como faz-la? ............................................................................................ 13

    4.1.2 Desenvolvimento e/ou reviso de literatura e/ ou fundamentao terica ............... 14

    4.1.3 Concluso: como faz-la? .............................................................................................. 15

    4.2 FORMAS DE TRABALHOS CIENTFICOS ................................................................... 16

    5 EDITORAO .................................................................................................................... 23

    5.1 APRESENTAO GRFICA .......................................................................................... 23

    5.1.1 Tamanho do papel ......................................................................................................... 23

    5.2 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADMICOS ....................................................... 26

    5.2.1 Estrutura do projeto de pesquisa ................................................................................. 26

    5.3 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ....................................................................................... 28

    5.4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS ....................................................................................... 35

    5.5 CITAO .......................................................................................................................... 36

    5.5.1 Regras para apresentao de citaes no sistema autor-data ................................... 38

    5.6 REFERNCIAS ................................................................................................................. 41

    5.6.1 Modelos e exemplos de referncias .............................................................................. 41

    REFERNCIAS ..................................................................................................................... 47

  • 4

    1 APRESENTAO

    A partir do ano letivo de 2007, a Unifebe passou a adotar as normas da Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) como o referencial metodolgico para trabalhos

    acadmicos de todos os cursos de graduao (alunos que ingressaram a partir do 1 semestre

    de 2007), cuja ao foi consolidada pela Resoluo Consuni n 06/07, de 21/02/2007.

    Tal mudana se constitui um avano e um salto qualitativo para a elaborao

    padronizada dos trabalhos acadmicos, no somente para as disciplinas de Metodologia

    Cientfica e Metodologia do Trabalho Acadmico, como tambm, para todas as demais

    disciplinas dos cursos de graduao, uma vez que as orientaes metodolgicas so as

    mesmas. Em outras palavras, a fim de garantirmos a qualidade da produo intelectual na

    Unifebe imprescindvel que todos os docentes sigam as mesmas diretrizes de orientao dos

    trabalhos acadmicos, conforme estabelecido em Instruo Normativa PROEnG n01/07, de

    27/03/07.

    Desse modo, na inteno de contribuir para equidade nos procedimentos

    metodolgicos e na qualidade das produes acadmicas, a Pr-Reitoria de Ensino de

    Graduao, junto aos professores de metodologia e bibliotecrias da Unifebe, elaboraram este

    manual didtico. As orientaes aqui, contidas esto em conformidade com as determinaes

    emanadas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e serviro de alicerce e

    orientao aos docentes e discentes, no que se referem formatao metodolgica

    apresentada neste referencial metodolgico implantado pela Unifebe.

    O referido material se apresenta como um apoio acadmico e tem por objeto

    normatizar os aspectos que a ABNT no explicita. Ressalta-se que o carter dinmico e

    provisrio do conhecimento, leva s constantes reavaliaes e atualizaes de procedimentos,

    logo, implica em, sempre que necessrio, rever e atualizar as orientaes que aqui seguem.

    Cientes dessas necessidades, e pela rpida evoluo que a cincia tem nas diversas

    reas do conhecimento, os autores elaboraram este manual com a finalidade de facilitar a

    execuo de trabalhos acadmicos e pesquisas dos acadmicos e docentes, abordando

    informaes relativas s exigncias atuais das normatizaes cientficos.

    Por fim, reitera-se que o sentido desse material contribuir para uma formao

    slida e de qualidade, na elaborao crtica, reflexiva e criativa do conhecimento humano, de

    forma organizada e sistematizada e oferecer orientaes prticas desde os procedimentos de

    escrita at a apresentao formal dos trabalhos acadmicos.

  • 5

    2 LINGUAGEM CIENTFICA

    O uso da linguagem cientfica est diretamente relacionado elaborao do

    conhecimento. A reflexo e construo do conhecimento fazem parte do ato de pesquisar e,

    nesse sentido, este significado assume, ao longo da histria da educao, uma forma de

    reproduo que, muitas vezes, estende-se ao mundo acadmico.

    Devemos compreender que o conhecimento, como produto, representa a cultura

    socialmente acumulada e disponvel nas publicaes, sejam em obras ou nas redes de

    informao. J, o conhecimento como processo a ao de transformao e superao em que

    h uma interatividade entre sujeito e sua cultura. O conhecimento no se restringe ao

    pronto, mas ao que deve ser levado discusso e contradio [...] para que novas

    verdades possam surgir a partir de raciocnios complexos [...] (VIANNA, 2001, p. 13).

    Considerando que a pesquisa um processo de constante reflexo e superao,

    consequentemente, de construo crtica, reflexiva e criativa do conhecimento humano, a

    postura do pesquisador deve ser ativa e diversificada no sentido de se registrar o produto de

    suas experincias e de sua investigao. Para tanto, o pesquisador deve levar em conta

    algumas caractersticas fundamentais construo do texto cientfico:

    Objetividade: pressupe apresentao racional, argumentativa e explicativa,

    evitando-se a elaborao do pensamento confuso e ambguo, bem como, o desvio do assunto

    em consideraes irrelevantes e prolixas. O tema precisa ser tratado de maneira direta e

    simples, sem se perder em divagaes. A explanao deve apoiar-SE em dados e provas e no

    em opinies que no possam ser comprovadas.

    Clareza: apresentar as ideias de modo claro uma obrigao do bom escritor. A

    escrita deve argumentar e explicar sem querer impressionar pelo uso de uma linguagem

    rebuscada. O texto poder ser redigido com perodos curtos, mas, que no dificultem a

    compreenso. O indicado que cada pargrafo contenha uma ideia central, evitando-se

    pormenores e prolixidade de temas.

    A seguir, alguns exemplos para a formulao de texto com clareza.

    Exemplo: Ele me tratou como um irmo. (como se eu fosse um irmo? ou como um

    irmo me trataria? (forma incorreta).

    Ele me tratou como a um irmo. (forma correta).

  • 6

    Exemplo: A pesquisa trata da relao entre corporeidade e ginstica. Isso muito

    importante para o condicionamento fsico. Esta quem? A pesquisa? A corporeidade? Ou a

    ginstica? No est claro. Ainda: o que significa muito importante? (forma incorreta).

    A pesquisa trata da relao entre corporeidade e ginstica. Esta ltima muito

    importante para o condicionamento fsico. (forma correta).

    Preciso: aconselhvel indicar com nmeros ou porcentagem a fim de evitar

    vaguidade. Ao invs de escrever, por exemplo, o trabalho de Metodologia grande,

    escreva: o trabalho de Metodologia tem 50 pginas. Ao invs de escrever, Dos 20

    entrevistados, a maioria afirmou ser..., escreva: Dos 20 entrevistados, 85% deles afirmaram

    estar..., e assim por diante. Evitar termos imprecisos tais como: grande, pequeno, muito,

    pouco, menor, maior, todos, bastante, nenhum, alguns, vrios, quase todos, a maioria e assim

    por diante.

    Coerncia: o contedo precisa ter uma sequncia lgica com ordenao na

    apresentao das ideias, fluncia entre pargrafos e deve-se evitar o desvio do assunto com

    consideraes irrelevantes ou com contradies.

    A argumentao de um texto pauta-se na evidncia racional e na evidncia dos fatos.

    A evidncia racional justifica-se pelos princpios da lgica. Por isso, qualquer trabalho no

    pode conter contradies. Explicando em outras palavras, no correto afirmar algo e mais

    adiante negar o que foi afirmado. Quanto evidncia dos fatos, esses por si mesmo, se bem

    interpretados, traduzem as significaes das sentenas a seu respeito.

    Uniformidade: esse item quer indicar a necessidade de padronizar seu trabalho

    cientfico, evitando-se contnuas mudanas nas formas de tratamento, pessoa gramatical,

    unidades de medida, configuraes entre outros itens de trabalhos acadmicos.

    Conforme a ABNT, se voc iniciar o trabalho com citao autor-data, no

    permitida a citao no estilo numrica. Se iniciar seu trabalho com a fonte Times, no poder,

    em nenhuma parte do trabalho, usar a fonte Arial.

    Aps tratarmos da linguagem cientfica, consideramos essencial uma breve

    apresentao sobre pesquisa cientfica.

  • 7

    3 CLASSIFICAO DA PESQUISA

    O termo pesquisa vem do Latim perquirere, que significa busca, procura.

    Pesquisar , portanto, procurar, investigar, indagar minuciosamente (SILVA; SCHAPPO,

    2002). O ato de pesquisar perpassa por um conjunto de aes ou procedimentos distintos,

    dependendo do interesse e do objeto a ser investigado.

    A classificao da pesquisa organizada com base na abordagem, nos objetivos, nos

    procedimentos tcnicos, nas vantagens e nas limitaes de diferentes tipos de pesquisa. Para a

    descrio da classificao da pesquisa em sua tipologia e metodologia, utilizaremos como

    base alguns autores da rea de metodologia da pesquisa.

    3.1 ABORDAGENS DA PESQUISA

    Conceitualmente, a pesquisa pode ser caracterizada por uma atividade voltada

    soluo de problemas, indagao, inquirio e elaborao de conhecimentos que podem

    contribuir na orientao e na compreenso da realidade. Para a tomada de deciso sobre qual

    o tipo de pesquisa e mtodo a serem utilizados preciso analisar a predominncia de qual

    abordagem mais adequada para o estudo do objeto ou problema de pesquisa, a qualitativa ou

    a quantitativa.

    A pesquisa, quando qualitativa, opera uma compreenso profunda de certos

    fenmenos sociais, apoiados no pressuposto do aspecto subjetivo da ao social, visto que

    foca fenmenos complexos e/ou nicos. O termo qualitativo implica uma partilha densa com

    pessoas, fatos e locais que constituem objetos de pesquisa, para extrair desse convvio os

    significados visveis e latentes que somente so perceptveis a uma ateno sensvel

    (CHIZZOTTI, 2006, p. 1), pois, os estudos qualitativos descrevem a complexidade de

    determinado problema e a interao de certas variveis.

    A pesquisa quantitativa enfatiza os indicadores numricos e os percentuais sobre

    determinado fenmeno pesquisado. Apresenta-se em forma de grficos e tabelas,

    comparativas ou no, sobre determinado objeto/fenmenos pesquisados e pode ser, na maioria

    das vezes, aplicada juntamente com a pesquisa qualitativa.

    Dessa forma, ser preciso a anlise sobre a diferenciao entre as abordagens,

    observando as definies quanto percepo do problema, ao processo de desenvolvimento e

    ao produto resultante da pesquisa. As principais caractersticas das abordagens tambm

    podem diferenciar-se por caractersticas que se estruturam desde a filiao terica de cada

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    uma das abordagens at s dificuldades enfrentadas no desenvolvimento da pesquisa

    qualitativa ou quantitativa.

    Quanto aos resultados, as pesquisas podem ser: exploratria, descritiva e explicativa.

    3.2 TIPOS DE PESQUISA

    a) Exploratria: visa a um acesso mais prximo com o problema investigado e oferece

    informaes sobre determinada temtica, facilitando a delimitao de um assunto para estudo

    e contribui para aprofundar conceitos ainda preliminares, facilitando a construo de

    hipteses. Seu principal objetivo o aprimoramento das ideias e o seu planejamento flexvel

    permite que se considere a variedade de aspectos identificados em relao ao fato estudado.

    Na maioria dos casos, assume a forma de pesquisa bibliogrfica ou de estudo de caso, pois

    envolve: levantamento bibliogrfico, entrevistas e anlise de exemplos que possam contribuir

    na compreenso do problema (GIL, 2002).

    b) Descritiva: visa observao, o registro, anlise e correlacionar fenmenos ou fatos em

    um contexto na busca da frequncia com que eles ocorrem. Tem como objetivo primordial a

    descrio das caractersticas de determinada populao ou fenmeno ou ento, o

    estabelecimento de relaes entre as variveis que ocorrem. Este um tipo de pesquisa que se

    fundamenta em estudos e que concentra-se na anlise, na descrio de caractersticas ou

    propriedades, ou ainda, das relaes entre essas propriedades e determinados fatos/fenmenos

    relacionados certa realidade (SILVA; SCHAPPO, 2002).

    c) Explicativa: visa o aprofundamento o conhecimento cientfico da realidade estudada, pois

    procura mostrar as relaes, as razes, as causas e os porqus dos fenmenos estudados. Tem

    como preocupao central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a

    ocorrncia dos fenmenos (GIL, 2002). As pesquisas explicativas, nas cincias naturais,

    valem-se quase que exclusivamente do mtodo experimental e investigativo. Nem sempre se

    torna possvel a realizao de pesquisas tacitamente explicativas em cincias sociais, mas em

    algumas reas, sobretudo da psicologia, as pesquisas se revestem de elevado grau de controle,

    chegando mesmo a ser chamadas "quase experimentais".

    A classificao das pesquisas em exploratrias, descritivas e explicativas muito til

    para a produo de texto, ou seja, para possibilitar uma aproximao conceitual. Todavia, para

    analisar os fatos do ponto de vista emprico e confrontar a viso terica com os dados da

  • 9

    realidade, torna-se necessrio traar um modelo conceitual e operativo da pesquisa que se

    caracteriza por meio dos mtodos de pesquisa.

    3.3 MTODOS DE PESQUISA

    Ao confrontarmos a viso terica com os dados da realidade preciso decidir pelo

    mtodo de pesquisa que melhor operacionaliza o seu desenvolvimento. Essa escolha refere-se

    ao planejamento da pesquisa que poder envolver tanto a previso de anlise e interpretao

    de dados quanto o ambiente em que sero coletados os dados e as variveis envolvidas no

    objeto de pesquisa.

    Segundo os procedimentos de coleta de dados, destacamos alguns dos seguintes

    mtodos de pesquisa:

    a) Pesquisa Bibliogrfica: caracteriza-se por ser a pesquisa e o manuseio de material j

    elaborado e publicado. o levantamento de todo o referencial j editado em relao

    temtica de estudo desde peridicos, monografias, dissertaes, teses, livros, publicaes

    avulsas, boletins, documentos eletrnicos, entre outros (RAUPP; BEUREN, 2004). Com esse

    levantamento pode-se desenvolver o trabalho com uma perspectiva histrica ou com intuito

    de reunir diversas publicaes isoladas, atribuindo-se uma nova leitura. O objetivo da

    pesquisa bibliogrfica desvendar, escolher e analisar as principais contribuies sobre

    determinado fato, assunto ou ideia.

    b) Pesquisa Documental: segue os mesmos passos da pesquisa bibliogrfica. Cabe ressaltar

    que, enquanto na pesquisa bibliogrfica as fontes so constitudas, sobretudo por material

    impresso localizado nas bibliotecas, na pesquisa documental, as fontes so muito mais

    diversificadas e dispersas (GIL, 2002). Tem como objetivo investigar fontes primrias, que se

    constituem de dados que no foram codificados, organizados e elaborados para os estudos

    cientficos como: documentos, arquivos, desenhos, fotografias, epitfios, correspondncias,

    entre outros, para poder descrever e analisar as situaes, fatos e acontecimentos anteriores,

    comparando-se com os dados da realidade. A vantagem da pesquisa documental est em seu

    custo, pois como a anlise dos documentos, em muitos casos, alm da capacidade do

    pesquisador, exige apenas disponibilidade de tempo, o custo da pesquisa se torna

    significativamente mais baixo, quando comparado com o de outras pesquisas. Outra vantagem

    da pesquisa documental no exigir contato com os sujeitos objetos da pesquisa. claro que

  • 10

    a pesquisa documental tambm apresenta limitaes. As crticas mais frequentes a esse tipo

    de pesquisa refere-se a no-representatividade e subjetividade dos documentos.

    c) Pesquisa Experimental: caracteriza-se por manipular diretamente as variveis

    relacionadas com o objeto de estudo (CERVO; BERVIAN, 1996, p. 51). Os valores de uma

    ou mais variveis dependentes so manipuladas e os efeitos so observados em um ou mais

    grupos de controle. Segundo Gil (2002), a pesquisa experimental constitui o delineamento

    mais prestigiado nos meios cientficos e, ao contrrio do que faz supor a concepo popular,

    no precisa necessariamente ser realizada em laboratrio. Em muitas pesquisas, procede-se

    manipulao de uma varivel independente. Nem sempre, porm, verifica-se o pleno controle

    da aplicao dos estmulos experimentais ou a distribuio aleatria dos elementos que

    compem os grupos e nesses casos, no se tem rigorosamente uma pesquisa experimental.

    d) Pesquisa de Levantamento ou Survey: caracteriza-se pela interrogao direta com os

    sujeitos da pesquisa. Visa descrio da distribuio de caractersticas ou de fenmenos que

    ocorrem naturalmente em grupos da populao. Basicamente, procede-se a solicitao de

    informaes a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em

    seguida, mediante anlise quantitativa, obterem-se as concluses correspondentes aos dados

    coletados (GIL, 2002). Das principais vantagens dos levantamentos esto o conhecimento

    direto da realidade, a economia, rapidez e a quantificao. Entre as limitaes dos

    levantamentos esto: a nfase nos aspectos perceptivos, cujos levantamentos recolhem dados

    referentes e a percepo que as pessoas tm acerca de si mesmas. Todavia, esses recursos, em

    muitos dos casos, so insuficientes para sanar os problemas considerados, pois h pouca

    profundidade no estudo da estrutura e dos processos sociais.

    e) Estudo de Campo: assim denominado porque a coleta de dados feita a campo. O

    campo o espao ou local em que o pesquisador far a pesquisa. Conforme Gil (2002), o

    planejamento do estudo de campo apresenta considervel flexibilidade, podendo ocorrer

    mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da pesquisa. O estudo de campo

    tende a utilizar muito mais tcnicas de observao do que de interrogao. Neste

    procedimento investigativo, o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente,

    uma vez que importante ele mesmo ter tido uma experincia direta com a situao em

    estudo. De acordo com Fachin (2006, p. 143), o estudo de campo trabalha com a observao

    dos fatos sociais colhidos do contexto natural [...] sem qualquer interferncia, apresentados

  • 11

    simplesmente como eles se sucedem em determinada sociedade. De modo geral, sua

    realizao requer muito mais tempo do que um levantamento e como na maioria das vezes os

    dados so coletados por um nico pesquisador, sempre h o risco de subjetivismo na anlise e

    interpretao dos resultados da pesquisa.

    f) Estudo de Caso: o objetivo desta modalidade de pesquisa uma anlise profunda e

    exaustiva de uma ou vrias unidades de estudo. Assim, o estudo de caso visa a uma

    investigao com intensiva propriedade de certo(s) caso(s) especfico(s) e delimitado(s).

    Visa ao exame detalhado de um ambiente, de um indivduo ou de uma situao particular

    qualquer. Ajuda a conhecer como e o porqu certos eventos ocorrem. importante salientar

    que os fenmenos pesquisados s faro sentido dentro da anlise de um contexto maior que

    permitir a melhor compreenso do todo envolto ao fenmeno estudado. Diferentemente da

    pesquisa experimental, o estudo de caso no separa o fenmeno estudado do seu contexto, que

    estudado profundamente. O importante que [...] enfatize a interpretao do contexto e

    procure representar os diferentes pontos de vista e que a complexidade do exame aumente

    medida que o pesquisador se aprofunde no assunto (SILVA; SCHAPPO, 2002, p. 49).

    g) Pesquisa-Ao: um procedimento de investigao no qual o pesquisador detecta um

    problema de pesquisa em determinado contexto de busca, junto com outros atores, sua

    clareza. Traz a caracterstica de resoluo de um problema coletivo, cujos representantes

    envolvidos na comunidade cooperam para o xito da pesquisa. Pressupe-se, portanto, a

    associao entre pesquisadores e atores sociais com o intuito de modificar uma dada realidade

    social e elaborar um conjunto de conhecimento sistemtico sobre a situao identificada. ,

    portanto, uma modalidade de interveno coletiva, com convergncia de objetivos e

    atividades a partir de aes bem estruturadas e planejadas (SILVA; SCHAPPO, 2002).

    h) Pesquisa Participante: caracteriza-se tambm pela interao entre pesquisadores e

    membros das situaes investigadas, no entanto, sem a intencionalidade imediata de resolver

    problemas coletivos. Nessa modalidade de investigao, o pesquisador passa a participar da

    linguagem, da cultura e do contexto scio-poltico, vivenciando a prxis histrica dos

    pesquisados. Conforme Raupp e Beuren (2004) importante ressaltar a participao de todos,

    engajados, profundamente, na cultura e no mundo dos sujeitos da pesquisa. Quanto maior a

    participao, maior ser a interao entre pesquisador e sujeito da pesquisa, contribuindo

  • 12

    assim, para o resultado do estudo. Desta forma, com a interao, os sujeitos iro expor seus

    problemas para que se encontrem possveis solues, a posteriori.

    Salientamos aqui, que no exaurimos as variedades dos procedimentos de pesquisa,

    apenas, apresentamos alguns dos mais usados e que podem contribuir com as aes de

    investigao dos acadmicos na Instituio.

  • 13

    4 A ELABORAO DO TRABALHO CIENTFICO

    4.1 ESTRUTURA DO TEXTO

    Na construo do texto do trabalho cientfico, faz-se necessrio o uso adequado da

    linguagem acadmica. Desse modo, deve-se respeitar a norma padro da lngua portuguesa.

    Elencamos a seguir, algumas dicas importantes para contribuir com seu trabalho acadmico,

    seguindo os parmetros da Metodologia. Sabemos que todo texto precisa contemplar a

    introduo, o desenvolvimento e a concluso ou consideraes finais. Vamos apresentar uma

    sntese dos elementos fundamentais construo destas partes do trabalho acadmico.

    4.1.1 Introduo: como faz-la?

    Na introduo, voc precisa estabelecer o assunto a ser tratado, delimitando o campo

    investigado (sua abrangncia), bem como os pressupostos metodolgicos que se ir utilizar.

    Andrade (2004, p. 115) vislumbra que, na introduo voc deve anunciar o assunto, situ-lo,

    justificar sua escolha, esclarecer os objetivos pretendidos e os mtodos de pesquisa escolhidos

    para alcan-los [...]. Seu contedo deve ser apresentado de maneira clara, simples e objetiva,

    sem extrapolaes desnecessrias. Na introduo voc poder apresentar respostas para as

    seguintes perguntas:

    De que trata o assunto? Qual a situao problema levantada? Em que se fundamenta o estudo? Qual o relato histrico do problema? (FACHIN, 2006) Voc dever tambm apresentar:

    O roteiro (ordem) de exposio do texto no desenvolvimento de seu trabalho; as limitaes do trabalho (no os resultados alcanados, seno o leitor perder a

    expectativa sobre os resultados da pesquisa);

    informaes sobre a natureza e importncia do problema da pesquisa; indicaes dos objetivos e a finalidade do trabalho; justificativas sob que ponto de vista tratado o assunto e as razes para a origem

    da atual pesquisa.

  • 14

    A introduo, quando for o caso, mostra o que j foi escrito a respeito do tema,

    assinala a relevncia e o interesse do trabalho e na maioria dos casos, manifesta as intenes

    do autor, enunciando seu tema, seu problema, sua tese e os procedimentos que sero adotados

    para o desenvolvimento do raciocnio.

    Encerra-se com uma justificativa do plano do trabalho. Ao ler a introduo, o leitor

    deve sentir-se esclarecido a respeito do teor da problematizao da temtica do trabalho,

    assim como, a respeito da natureza do raciocnio a ser desenvolvido. Evita-se: a)

    interminveis retrospectos histricos, b) apresentao precipitada dos resultados, e c)

    discursos demasiados eloquentes. Deve-se ser sinttico e versar nica e exclusivamente sobre

    a temtica intrnseca do trabalho.

    Salientamos que a introduo dever ser a ltima parte do texto a ser escrita, uma vez

    que se refere apresentao e explicitao do conjunto e da estrutura de todo o trabalho.

    4.1.2 Desenvolvimento e/ou reviso de literatura e/ ou fundamentao terica

    a parte do trabalho em que se apoia em um referencial terico para situar o assunto,

    partindo do problema, especificamente, e ampliando ou reduzindo pressupondo-se um

    contexto mais amplo at se limitar ao especfico. Trata-se de expor, de modo sinttico, o que

    j se escreveu sobre o assunto, por meio de uma sntese fiel da ideia central das obras

    literrias lidas (livros, peridicos, entre outros). Trata-se da apresentao fundamentada dos

    estudos j realizados por outros autores sobre o objeto de estudo em questo.

    Na teoria de Beuren (2004, p. 69) no desenvolvimento deve-se definir a abordagem

    necessria para abranger os elementos presentes na pergunta de pesquisa e por consequncia,

    no objetivo geral e nos objetivos especficos estabelecidos a partir do mesmo.

    No desenvolvimento, o escritor explicita e esclarece conceitos, contradies, teorias,

    princpios relativos ao trabalho, assim como, indica as limitaes tericas e prticas dos

    resultados obtidos. Ressalta os aspectos que caracterizam novidades e apresentam

    perspectivas para novas pesquisas.

    A fase de fundamentao lgica do tema deve ser exposta e provada. De acordo com

    Andrade (2004) a reconstruo racional tem por objetivo explicar, discutir e demonstrar.

    Explicar tornar evidente o que estava implcito, obscuro ou complexo, descrever, classificar

    e definir. Discutir comparar as vrias posies que se entrechocam dialeticamente.

    Demonstrar aplicar a argumentao apropriada natureza do trabalho. partir de verdades

    garantidas para novas verdades.

  • 15

    As subdivises dos tens, das sees e/ou das subsees, surgem da exigncia da

    logicidade (seguimento da lgica) na produo do texto, da necessidade de clareza e no de

    um critrio puramente espacial ou esttico. As sees e/ou subsees so elaboradas

    textualmente para facilitar a leitura e compreenso, cuja produo da escrita de forma

    pessoal, porm, em linguagem acadmico-cientfica. Para se fundamentar o texto, o uso de

    citaes, possvel tomando o cuidado de no se citar mais do que se redigiu e lembrando-se

    que as citaes devem seguir as normas da ABNT. No basta enumerar simetricamente os

    vrios tens. preciso que haja contextos portadores de sentido.

    Na realidade, este o momento em que se demonstra o conhecimento sobre o

    assunto pesquisado, convencendo o leitor de que se tm argumentaes fundamentadas e

    suficientes para o incio de seu trabalho. Uma pesquisa se pressupe de uma reviso da

    literatura disponvel sobre o tema abordado, a qual se permite que o pesquisador avalie o

    estado da arte do que est investigando, no correndo o risco de reinventar a roda, j que a

    elaborao do quadro terico apresentar um contedo que poder subsidiar a anlise do

    material coletado na pesquisa que ser desenvolvida (LIMA, 2008).

    Para Salomom (2004), a reviso de literatura ou o marco terico de referncia

    demonstra a linha que o pesquisador vai seguir, dentro do universo ideolgico e terico das

    diversas escolas ou corrente de pensamento; a sntese a que foi possvel se chegar acerca do

    tema; o arcabouo terico que dar suporte busca de resposta as suas aflies; a base e o

    referencial de sua metodologia.

    Certos autores defendem que a reviso de literatura deve ficar pronta no momento de

    elaborao do projeto, outros sugerem que se volte sempre a esta etapa no decorrer da

    pesquisa para aperfeio-la. O indicado de se fazer uma reviso de literatura, na elaborao

    do projeto e procurar, durante a pesquisa, enriquecer essa reviso com materiais que possam

    surgir ao longo da pesquisa, seja por necessidade de aprofundamento de leituras ou pelo

    surgimento de novas categorias de anlise (BOGDAN; BIKLEN, 2003).

    4.1.3 Concluso: como faz-la?

    Na concluso, fazemos o arremate final do trabalho, ou seja, uma recapitulao

    sinttica dos resultados e da discusso do estudo. Na concluso no se apresenta uma nova

    ideia ou um pormenor de texto conclusivo. Como tambm, no se pode caracteriz-la como

    um apndice que se acrescenta ao trabalho e, muito menos, um simples resumo (FACHIN,

    2006).

  • 16

    Na concluso voc pode apresentar dedues lgicas ligadas aos objetivos que foram

    propostos. Isso significa que, a partir de sua pesquisa e relatrio, h condies de, com uma

    boa reflexo chegar determinadas concluses, que nem sempre esto explcitas no texto. A

    concluso menciona tpicos comprovados pela pesquisa (sem divagaes). A parte central de

    um estudo est na concluso, que deve ser respaldada em dedues lgicas e corresponder aos

    objetivos do trabalho no seu todo.

    Na concluso voc faz tambm, a anlise do corpo do trabalho, levando em

    considerao o problema inicial do estudo, tomando o cuidado de no introduzir novos

    argumentos, apenas demonstrar o que foi encontrado no decorrer do estudo.

    Concluso a sntese do trabalho e visa a recapitular sinteticamente as consideraes

    finais e/ou os resultados da pesquisa feita. Se o trabalho visa resoluo de uma tese

    problema e se, para tal, o autor desenvolve uma ou vrias hipteses, a concluso aparecer

    como um balano do empreendimento, ou seja, o autor manifestar seu ponto de vista sobre

    os resultados obtidos e sobre o alcance dos mesmos.

    Na concluso apresentam-se afirmaes/negaes correspondentes aos objetivos

    propostos, ressaltando o alcance e as consequncias de suas contribuies, bem como seu

    possvel mrito (SEVERINO, 2009). Deve-se ser breve e basear-se em dados comprovados,

    podendo conter a indicao de problemas possveis de novos estudos, alm de outras

    recomendaes.

    4.2 FORMAS DE TRABALHOS CIENTFICOS

    A apresentao de trabalhos cientficos se diferencia de acordo com os objetivos e a

    natureza do prprio objeto de pesquisa a ser abordada, bem como em funo das exigncias

    de cada rea do conhecimento. A estrutura do texto dever se orientar s normas estabelecidas

    pela ABNT e pode ser classificada de acordo com os seguintes gneros textuais:

    a) Resumo: definido pela ABNT (NBR 6028, 2003, p. 1) como [...] apresentao concisa

    dos pontos de um documento se difere de um trabalho de elaborao por se tratar de um

    exerccio de leitura e de escrita das idias; mas, que no deixa de ter valor cientfico. De

    acordo com Severino (2009, p. 130) o resumo [...] , na realidade, uma sntese das ideias e

    no das palavras do texto. No se trata de uma miniaturizao do texto. Resumindo um texto

    com as prprias palavras, o estudante mantm-se fiel s ideias do autor sintetizado. O

    resumo pode ser: crtico quando redigido com anlises crticas de um documento; indicativo:

  • 17

    se indicar apenas os pontos principais do documento, sem apresentar dados qualitativos ou

    quantitativos, no se dispensando a consulta aos originais e; informativo: quando informa

    finalidades, metodologia, resultados e concluses de modo que possa ser dispensada a

    consulta aos documentos originais (ABNT NBR 6028, 2003).

    b) Resenha: para Severino (2009, p. 131) recenso de livros ou anlise bibliogrfica,

    uma sntese ou um comentrio dos livros publicados feito em revistas especializadas das

    vrias reas da cincia, das artes e da filosofia. Pode ser: informativa: quando apresenta

    apenas o contedo, crtica: pontuada de apreciaes, notas e anlises estabelecidas pelo juzo

    crtico de quem a elaborou ou crtico-informativa: quando se expe o contedo ao mesmo

    tempo em que se fazem julgamentos sobre o contedo.

    c) Resenha crtica: consiste na apresentao sucinta e apreciao crtica do contedo de uma

    obra, ou seja, compreende o resumo e o comentrio de uma obra cientfica ou literria. A

    resenha deve levar ao leitor informaes objetivas sobre o assunto de que trata a obra.

    Portanto, deve conter: resumo das ideias principais da obra; apreciao crtica das

    informaes apresentadas e da forma como foram expostas e de sua avaliao; justificativa da

    apreciao realizada. A resenha crtica deve abranger um conjunto determinado de

    informaes, de modo a cumprir sua finalidade. O roteiro a seguir baseia-se no modelo

    apresentado por Marconi e Lakatos (2001):

    Referncia: autor (es); ttulo: subttulo (se houver). Edio. Local: editora, data de

    publicao.

    Credenciais do autor: informaes gerais sobre o autor e sua qualificao acadmica,

    profissional ou especializada, ttulos, cargos exercidos, obras publicadas.

    Resumo da obra: resumo das ideias principais, descrio breve do contedo dos captulos ou

    partes da obra. (As perguntas seguintes so orientadas: de que trata a obra? O que diz? Qual

    sua caracterstica principal?

    Concluso do autor: o autor apresenta (ou no) concluses? Caso apresente, quais so elas?

    Onde se encontram (no final da obra ou no final dos captulos)?

    Crtica do resenhista (apreciao): quanto ao mrito da obra: qual a contribuio dada? As

    ideias so originais, criativas? A abordagem dos conhecimentos inovadora?

    Quanto ao estilo: conciso, objetivo, claro, coerente, preciso? A linguagem correta?

    Quanto forma: lgica, sistematizada? Utiliza recursos explicativos (ilustraes, exemplos,

    grficos, desenhos, figuras, entre outros)?

  • 18

    A quem se destina a obra: grande pblico, especialistas, estudantes?

    Nem sempre possvel ou necessrio dar respostas a todas as perguntas ou tens relacionados

    acima, o que muitas vezes depende da obra resenhada, bem como da finalidade ou destino da

    resenha.

    A resenha poder ou no ter um ttulo. Se optar por intitular, o ttulo dever guardar estreita

    relao com algum atributo ou ideia mais destacada da obra, segundo a percepo do

    resenhista.

    Apresentao da resenha crtica: no significa que o texto deva, obrigatoriamente,

    subdividir-se mediante o uso de subttulos de acordo com os elementos citados. Todas as

    informaes podem aparecer em uma sequncia lgica, compondo um texto harmonioso,

    sucinto e de fcil leitura.

    Formatao:

    Fonte: Time New Roman ou Arial

    Tamanho: 12

    Espacejamento entre linhas: 1,5 cm

    Contendo de 1 a 5 pginas

    Margens: superior e esquerda = 3 cm - inferior e direita = 2 cm

    MODELO DE RESENHA CRTICA

    Identificao da obra (referncia).

    Identificao do autor (credenciais do autor).

    Resumo da obra.

    Concluso do autor.

    Crtica do resenhista (posicionamento).

    d) Artigo cientfico: de acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003, p. 2) um artigo cientfico

    pode ser considerado como [...] uma publicao com autoria declarada, que apresenta e

    discute ideias, mtodos, tcnicas, processos e resultados nas diversas reas do conhecimento.

    Pode ser: de divulgao quando apresenta abordagens originais em notas prvias ou

  • 19

    comunicaes de relatos de casos e pesquisas e de reviso quando se analisa e discute

    pesquisas ou trabalhos publicados. A estrutura do artigo cientfico deve obedecer s normas

    editoriais da instituio ou peridicos em que ser submetido aprovao. Sugere-se aqui

    uma possvel estrutura de apresentao de acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003).

    Elementos pr-textuais: Ttulo e subttulo (se houver) devem figurar na abertura do texto, separados por dois pontos,

    e na lngua do texto.

    Autoria(s) acompanhada(s) de um breve currculo que o(s) qualifique(m) na rea do artigo

    (incluindo e-mail).

    Resumo na lngua do texto apresentando objetivos, metodologia e resultados obtidos, no

    ultrapassando 250 palavras.

    Palavras-chave elemento obrigatrio, devem figurar logo abaixo do resumo, na lngua do

    texto e separadas entre si por ponto.

    Elementos textuais: Introduo - parte inicial do artigo deve abordar a delimitao do assunto do objeto de

    pesquisa, a finalidade e objetivos do trabalho para que o leitor tenha uma viso geral da

    temtica.

    Desenvolvimento - parte principal do texto e contm uma exposio ordenada e

    pormenorizada do objeto de pesquisa devendo apresentar fundamentao terica, metodologia

    adotada, bem como, a discusso sobre os resultados obtidos. Divide-se em sees e subsees

    e variam em funo da abordagem e do mtodo de pesquisa.

    Concluses - parte final do texto que deve responder aos objetivos e hipteses da pesquisa e

    apresentar breves recomendaes a trabalhos futuros.

    Elementos ps-textuais Notas explicativas (se houver)

    Referncias um elemento obrigatrio e dever conter a lista ordenada dos documentos

    citados no texto seguindo as orientaes de editorao da ABNT. Exemplos na seo 5.6

    Glossrio (se houver)

    Apndice(s) (se houver)

    Anexo(s) (se houver)

    e) Paper: um posicionamento pessoal sobre um determinado assunto. uma exposio

    escrita, na qual o estudante procura apresentar de forma objetiva, concisa e organizada, as

  • 20

    ideias principais contidas em um artigo, texto, livro, entre outros (LONGARAY; BEUREN,

    2006).

    De acordo com Medeiros (1997, p. 186) paper uma sntese de pensamentos

    aplicados a um tema especfico. Esta sntese dever ser original e reconhecer a fonte do

    material utilizado. Neste sentido, para a formao acadmica, o objetivo do paper

    estimular o aprofundamento de um determinado assunto, exercitando a linguagem cientfica

    na elaborao do texto. A produo desse gnero textual estimula o desenvolvimento a

    capacidade crtico-analtica e da criatividade do aluno, pois requer que se expresse a

    interpretao e a compreenso do assunto apresentado.

    Elaborao do paper: a redao deve ser do estudante, limitando ao mximo o nmero de

    citaes diretas e indiretas do texto original. A estrutura deve ter um:

    Ttulo: que apresente de forma ampla o assunto a ser tratado;

    Introduo: que possibilite uma viso global do assunto tratado, com definio clara e

    objetiva do tema;

    Desenvolvimento: so descritas as ideias originais do texto e

    Concluso: que consiste na reviso sinttica dos resultados e da discusso do estudo

    realizado. o fechamento do paper, em consonncia com o que foi contemplado

    anteriormente. Na concluso, no se deve acrescentar elementos que no foram tratados no

    desenvolvimento.

    Salienta-se ainda que, na concluso, no se devem utilizar citaes (diretas ou

    indiretas), pois, esse momento nico e exclusivo para a reflexo do aluno. No paper o texto

    redigido sem divises de subttulos, deixando-se claro, o encadeamento entre as ideias

    iniciais, a anlise do assunto e a concluso. As referncias utilizadas no trabalho devem ser

    apresentadas separadamente, ao final do texto.

    Formatao:

    Fonte: Time New Roman ou Arial

    Tamanho: 12

    Pargrafo: 1,5 cm

    Espacejamento entre linhas: 1,5 cm

    Contendo de 2 a 3 pginas

    Margens: superior e esquerda = 3 cm - inferior e direita = 2 cm

  • 21

    MODELO DE PAPER

    Ttulo

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

    Referncias

    f) Trabalhos didticos: so elaborados, sobretudo, nos cursos de graduao e considerados

    os primeiros estudos realizados pelos acadmicos, fazendo parte da dimenso tcnico-

    cientfica do currculo e de complementao da formao no decorrer do curso de graduao.

    De acordo com Severino (2009), embora no tenham a profundidade de um Trabalho de

    Concluso de Curso (TCC) ou de um trabalho cientfico como o de ps-graduao, no

    podem ser deixados merc da criatividade do acadmico, pois alm de ampliar o

    conhecimento, permite a iniciao cientfica na pesquisa exigindo-se, assim, o rigor na

    escolha, utilizao e manuseio correto de materiais que contribuam efetivamente para a

    aprendizagem. O trabalho didtico obedece as normas de estruturao do trabalho cientfico,

    segundo a ABNT (NBR 14724, 2005), mas com uma estrutura mais sinttica como.

    Elementos pr-textuais: Capa e Sumrio. Elementos textuais: Introduo, Desenvolvimento e Concluses. Elementos ps-textuais: Referncias, Apndice(s) e Anexo(s) (se houver).

  • 22

    Exemplo de Sumrio para Trabalhos Didticos

    SUMRIO

    1 INTRODUO.....................................................................................................................3

    2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................4

    3 CONCLUSES.....................................................................................................................8

    REFERNCIAS......................................................................................................................10

    APNDICE..............................................................................................................................11

    ANEXO....................................................................................................................................12

    Obs.: Lembramos que o Office possui uma ferramenta de insero do sumrio

    automtico.

  • 23

    5 EDITORAO

    5.1 APRESENTAO GRFICA

    5.1.1 Tamanho do papel

    O papel deve ser o A4 (21 cm x 29,7 cm) para o texto acadmico e deve ser digitado

    apenas no anverso (frente) da folha e em cor preta.

    a) Espacejamento

    no texto, deve-se usar espacejamento 1,5 cm; as citaes longas, notas de rodap, referncias e legendas das ilustraes e tabelas, devem

    ser digitadas em espao simples;

    a folha de rosto e folha de aprovao, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituio e a rea de concentrao, devem ser digitados, em espao simples;

    as referncias, ao final do trabalho devem ser digitadas em espao simples e separadas entre si por dois espaos simples;

    os ttulos das sees e das subsees devem ser separados do texto que os sucede e que os precede por um espao 1,5, entrelinhas.

    b) Fonte

    Usar a fonte 12 Times New Roman ou Arial para texto e referncias; usar tamanho 10 para citaes longas, notas de rodap, paginao, legenda das ilustraes e

    tabelas.

    c) Margens

    as folhas devem apresentar margens esquerda e superior de 3 cm, e direita e inferior de 2 cm;

    as notas de rodap devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda;

    o pargrafo deve ser iniciado com aproximadamente 1,5 cm (pode ser um toque na tecla TAB).

  • 24

    d) Numerao das Sees

    O indicativo numrico das sees precede seu ttulo alinhado margem esquerda, separada da

    primeira palavra por um espao de caractere (NBR 6024, 2003).

    As sees primrias devem iniciar sempre em folha distinta, em negrito e em letra

    MAISCULA.

    Exemplos:

    1 SEO PRIMRIA

    1.1 SEO SECUNDRIA

    1.1.1 Seo terciria

    1.1.1.1 Seo quaternria

    1.1.1.1.1 Seo quinria

    Os ttulos sem indicativo numrico (errata, agradecimentos, listas, resumos,

    sumrio, referncias, glossrio, apndice, anexo e ndice) devem ser centralizados.

    e) Paginao

    Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas no

    numeradas. Numera-se somente, a partir da parte textual, em algarismos arbicos, no canto

    superior direito da pgina, a 2 cm da borda superior da folha.

    f) Abreviatura e siglas

    Quando escrita no texto pela primeira vez, deve ser digitada por extenso, acrescentando-se, na

    sequncia, a sigla/abreviatura entre parnteses.

    Exemplos:

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT)

    Coordenador (Coord.)

    g) Abreviaturas de titulaes

    Utilizadas para identificar a titulao do professor.

    Esp.- Especialista

    MBA - Master in Business Administration (no Brasil ou no Exterior)

  • 25

    Me. Mestre

    MSc. Master of Science (Mestrado no Exterior)

    Dr. Doutor

    PhD Philosophy Doctor (Doutorado no Exterior)

    DBA Doctor in Business Administration (Doutorado no Exterior)

    Ps-Dr. Ps-Doutorado

    Postdoc Postdoctor (Ps-doutorado no Exterior)

    LD Livre Docente

    h) Ilustraes

    Qualquer que seja o seu tipo (desenhos, esquemas, tabelas, fluxogramas, fotografias, grficos,

    mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificao aparece na parte

    inferior precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no

    texto, em algarismos arbicos. A ilustrao deve ser inserida o mais prximo possvel do

    trecho a que se refere, conforme o projeto grfico (ABNT NBR 14724, 2005).

  • 26

    5.2 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADMICOS

    A estrutura de tese, dissertao, monografia, relatrio de estgio, projeto, projeto

    aplicado e trabalho acadmico compreendem os elementos pr-textuais, textuais e elementos

    ps-textuais. Consideramos como trabalho acadmico, tese, dissertao, monografia, trabalho

    de concluso de curso, relatrio de estgio e projeto, cuja estrutura e modelo apresentam-se na

    sequncia.

    Estrutura Elemento Pr-textuais Capa (obrigatrio)

    Lombada (obrigatrio) Folha de rosto (obrigatrio) Errata (opcional) Folha de aprovao (obrigatrio para monografia erelatrio de estgio) Dedicatria(s) (opcional) Agradecimento(s) (opcional) Epgrafe (opcional) Resumo na lngua verncula (obrigatrio) Resumo em lngua estrangeira (opcional) Lista de ilustraes (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de smbolos (opcional) Sumrio (obrigatrio)

    Textuais Introduo Desenvolvimento Concluso

    Ps-textuais Referncias (obrigatrio) Glossrio (opcional) Apndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) ndice(s) (opcional)

    5.2.1 Estrutura do projeto de pesquisa

    Capa com identificao da pesquisa (obrigatrio). Formulao do problema (obrigatrio). Definio operacional dos termos (obrigatrio). Questes de pesquisa (opcional). Objetivos - geral e especficos (obrigatrio). Justificativa (obrigatrio).

  • 27

    Reviso de literatura (obrigatrio). Metodologia - mtodos e instrumentos de pesquisa (obrigatrio). Cronograma (obrigatrio). Oramento (opcional). Referncias (obrigatrio). Anexo (opcional). Apndice (opcional).

  • 28

    5.3 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    a) Capa

    Constituem informaes essenciais a serem fornecidas como: nome da instituio, nome do(s)

    aluno(s), ttulo do trabalho e subttulo se houver, local (cidade) e ano. Fonte 12, maiscula e

    negrito, espacejamento entre linhas simples conforme modelo a seguir:

    CENTRO UNIVERISTRIO DE BRUSQUE - Unifebe NOME(S) COMPLETO DO ALUNO(S)

    TTULO: SUBTTULO (SE HOUVER)

    BRUSQUE (LOCAL) 2011 (ANO)

    3 cm

    3 cm 2 cm

    2 cm

  • 29

    b) Lombada

    Parte lateral da capa que rene as folhas do trabalho, onde devem ser impressos:

    a) nome do(s) aluno(s), impresso longitudinalmente, do alto ao p da lombada;

    b) ttulo: subttulo (se houver), impresso da mesma forma que o nome do autor;

    c) instituio e ano (ABNT NBR 12225, 2004).

    Segue modelo de lombada:

  • 30

    c) Folha de rosto

    Apresenta-se de forma semelhante capa com a insero do texto de identificao. Neste

    deve conter a natureza do trabalho (trabalho de concluso de curso e outros), o seu objetivo

    (grau pretendido, aprovao em disciplina e outros), nome da instituio a que submetido,

    nome completo do orientador e co-orientador (se houver), em fonte 12 com espacejamento

    simples entrelinhas e negrito, conforme modelo abaixo. De acordo com os Projetos

    Pedaggicos, e/ou Regulamentos da Unifebe os cursos que definem como atividade final o

    Estgio Supervisionado e Projeto Aplicado (Licenciatura e Tecnologia) a natureza do trabalho

    ser Relatrio Final, no Bacharelado, ser Trabalho de Concluso de Curso (TCC) e na

    Ps-Graduao (Especializao) ser Monografia seguida da expresso: apresentado como

    requisito parcial obteno do ttulo de (Licenciado, Tecnlogo, Bacharel ou Especialista)

    em (Curso) no Centro Universitrio de Brusque Unifebe.

    NOME(S) COMPLETO DO ALUNO(S)

    TTULO: SUBTTULO (SE HOUVER)

    Relatrio Final, Trabalho de Concluso de Curso ou Monografia apresentado como requisito parcial obteno do ttulo de Licenciado, Tecnlogo, Bacharel ou Especialista em ....... no Centro Universitrio de Brusque Unifebe.

    Orientador(a): Prof.(a), titulao, nome

    BRUSQUE (LOCAL) 2011 (ANO)

  • 31

    d) Folha de aprovao

    Apresenta o nome do(s) aluno(s), ttulo do trabalho e subttulo (se houver), natureza do

    trabalho (Relatrio Final, Trabalho de Concluso de Curso ou Monografia), o seu objetivo

    (Licenciado, Tecnlogo, Bacharel ou Especialista ou aprovao em disciplina e outros), nome

    da instituio a que submetido, data de aprovao, nome, titulao e assinatura dos

    componentes da banca examinadora em fonte 12, espacejamento entre linhas simples

    conforme modelo abaixo.

    Nome(s) completo do aluno(s)

    TTULO: SUBTTULO (SE HOUVER)

    Relatrio Final, Trabalho de Concluso de Curso ou Monografia apresentado como requisito parcial obteno do ttulo de Licenciado, Tecnlogo, Bacharel ou Especialista no Curso de ...... do Centro Universitrio de Brusque, sendo aprovado com a nota _________, pela seguinte banca examinadora, em dia, ms e ano:

    ___________________________ Prof.(a) (titulao), nome

    (Orientador)

    ___________________________ Prof.(a) (titulao), nome

    (Membro)

    ____________________________ Prof.(a) (titulao), nome

    (Membro)

  • 32

    e) Resumo

    No resumo se deve apresentar o objetivo geral, o mtodo, os resultados e as concluses do

    trabalho realizado, formando uma sequncia lgica de frases e que sejam concisas (NBR

    6028, 2003). O texto deve ser em pargrafo nico, sem recuo, com texto justificado e

    espacejamento simples. Aps o resumo devem ser apresentadas de 3 a 6 palavras-chave

    separadas por ponto final.

    Quanto a sua extenso os resumos devem ter:

    de 150 a 500 palavras para os trabalhos acadmicos (teses, dissertaes, monografias, relatrios, entre outros);

    de 100 a 250 palavras para os artigos de peridicos; de 50 a 100 palavras as destinados indicaes breves (NBR 6028, 2003).

    f) Listas de ilustraes

    Embora seja um elemento opcional, este deve ser elaborado de acordo com a ordem

    apresentada no texto, com cada item designado por seu nome especfico e acompanhado do

    respectivo nmero da pgina. Quando necessrio, recomenda-se a elaborao da lista prpria

    para cada tipo de ilustrao (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos, mapas,

    organogramas, plantas, quadros, retratos, e outros). Ao se relacionar as listas, deve-se

    observar: apresentao conforme a ordem que aparece no texto; ttulo dos elementos em

    minsculo, com exceo da primeira letra; aps o ttulo, o indicativo numrico, de acordo

    como se encontra no texto. Sugere-se a elaborao das listas quando, no trabalho, houver

    mais de trs inseres do elemento. Se houver, apenas, duas inseres de cada elemento,

    agrupar em uma lista nica. A seguir so apresentados os modelos de listas.

    Obs.: Lembramos que o Office possui uma ferramenta de insero de listas automticas.

  • 33

    LISTA DE FIGURAS

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1: Distncias rodovirias........................................................................................ 11

    Figura 2: Foto area de Brusque........................................................................................ 16

    Quadro 1: Levantamento da legislao............................................................................... 20

    Quadro 2: Campanha de marketing..................................................................................... 23

    Grfico 1: Faixa etria......................................................................................................... 52

    g) Apresentao dos elementos

    A apresentao dos elementos (figuras, grficos, tabelas, quadros e outros) deve

    conter alm da exposio do elemento, a relao com o assunto abordado e anlise de suas

    informaes. Os quadros resumem um conjunto de dados que no so passveis de

    tratamento estatstico, sendo que as tabelas apresentam dados estatsticos e no deve ter borda

    nas margens, as fotografias so consideradas como figuras e os grficos devem ter cores bem

    diferentes para se ter uma melhor visualizao, leitura e interpretao das informaes. A

    seguir so apresentados alguns exemplos:

    Figura 1: Foto da biblioteca acadmica da Unifebe Fonte: Arquivo da Assessoria de Comunicao Social da Unifebe (2007).

    Figura 1: Organograma....................................................................................................... 15

    Figura 2: Mapa de localizao............................................................................................ 20

    Figura 3: Levantamento da legislao................................................................................ 25

    Figura 4: Campanha de marketing...................................................................................... 32

    Figura 5: Estilo de liderana............................................................................................... 42

  • 34

    PERCENTUAL DE QUESTIONRIOS RESPONDIDOS DE EGRESSOS DE 2003 A 2006

    7%

    28%

    34%

    31%Ano 2003Ano 2004Ano 2005Ano 2006

    Grfico 1: Composio da amostra Fonte: Pesquisa de campo.

    Modalidade Freqncia Percentual Empresa de Servios Contbeis 33 37,08% Empresa Industrial 18 20,22% Empresa Comercial 16 17,98% Outras 9 10,11% Empresa de Servios 7 7,87% Administrao Pblica 3 3,37% Organizao sem fins lucrativos 2 2,25% Ensino 1 1,12% Total 89 100,00%

    Tabela 1: Tipo de organizao Fonte: Pesquisa de campo.

    Tipo Funo (Quadro 2) Como desenvolver Conhecimento terico Entendimento, interpretao Educao regular e continuada Conhecimento sobre os procedimentos

    Saber como proceder Educao regular e experincia profissional

    Conhecimento emprico Saber como fazer Experincia profissional Conhecimento social Saber como comportar Experincia social e profissional Conhecimento cognitivo Saber como lidar com a

    informao, saber como aprender Educao regular e continuada, e experincia social e profissional

    Quadro 1: Processo de desenvolvimento de competncias Fonte: Adaptado de Fleury e Fleury (2000).

    h) Sumrio

    a enumerao das principais sees e/ou subsees do trabalho. Deve seguir a mesma

    ordem em que o contedo aparece no texto e sua respectiva paginao (NBR 6027, 2003). o

    ltimo elemento pr-textual. Caso o trabalho tenha mais de um volume, deve ser includo o

    sumrio de toda a obra em todos os volumes. Devem-se incluir apenas as partes das

    publicaes que sucedem o sumrio, ou seja, no incluir dedicatria, agradecimentos,

    epgrafe, resumo e listas. Os elementos que compem o sumrio so: o indicativo numrico

  • 35

    da seo e/ou subseo, seu ttulo e subttulo e o nmero da pgina inicial correspondente. A

    apresentao tipogrfica dos ttulos deve ser a mesma no sumrio e no texto.

    Obs.: Lembramos que o Office possui uma ferramenta de insero do sumrio automtico.

    SUMRIO

    1 INTRODUO......................................................................................................................1

    1.1 OBJETIVOS.........................................................................................................................2

    2 FUNDAMENTAO TERICA........................................................................................5

    2.1 CONTABILIDADE EM NVEL SUPERIOR......................................................................8

    2.2.1 A contabilidade como cincia........................................................................................15

    2.2.1.1 A importncia da contabilidade....................................................................................18

    2.2.1.1.1 Surgimento do ensino da contabilidade no Brasil.................................................21

    3 METODOLOGIA................................................................................................................25

    4 APRESENTAO E ANLISE DOS DADOS................................................................37

    5 CONCLUSES....................................................................................................................64

    REFERNCIAS......................................................................................................................67

    GLOSSRIO...........................................................................................................................71

    APNDICE..............................................................................................................................77

    ANEXO....................................................................................................................................79

    5.4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    a) Glossrio

    Lista em ordem alfabtica, de palavras ou expresses tcnicas utilizadas no texto,

    acompanhadas de sua respectiva definio que tem por objetivo esclarecer ao leitor sobre o

    significado dos termos empregados no trabalho. Veja o exemplo:

  • 36

    b) Apndice(s) e Anexo(s)

    O apndice consiste no material elaborado pelo autor a fim de complementar o texto principal

    e apresentado no final do trabalho. Os anexos so os documentos elaborados por outros

    autores utilizados para dar suporte fundamentao, argumentao, comprovao ou

    ilustrao. Quando tiver mais de um apndice e de um anexo deve-se fazer a identificao.

    Exemplos: APNDICE A Ttulo do apndice

    APNDICE B Ttulo do apndice

    ANEXO A Ttulo do anexo

    ANEXO B Ttulo do anexo

    5.5 CITAO

    Citao: meno de uma informao extrada de outra fonte. As citaes no texto

    devem aparecer no sistema de chamada, que pode ser autor-data ou numrico. Aps a

    escolha do sistema, este deve ser utilizado em todo o trabalho (NBR 10520, 2002).

    No sistema autor-data indica-se a fonte, pelo sobrenome do autor, na falta desta

    informao registra-se o nome da instituio responsvel e na ausncia do nome, utiliza-se o

    GLOSSRIO

    Browser tambm chamado navegador. o programa utilizado para

    visualizar as pginas da www. Atualmente os dois mais conhecidos so

    Internet Explorer e o Netscape Navigator.

    Aplicativo software que voc usa com um fim especfico: escrever uma

    carta, desenhar um crculo, acessar a internet, desenvolver uma planilha,

    compilar um programa.

    Catlogo de endereos (Address Book) o catlogo de endereos fornece

    um local conveniente para armazenar informaes sobre contatos para

    recuperao fcil.

  • 37

    ttulo, seguido da data de publicao do documento, separados por vrgula e entre parnteses

    (citao indireta). Para as citaes diretas, inclui-se a indicao de pgina.

    No sistema numrico as citaes devem ter uma numerao nica e consecutiva,

    colocadas acima do texto, em expoente ou entre parnteses. O sistema numrico no deve

    ser utilizado quando h notas de rodap.

    A numerao das notas de referncia feita por algarismos arbicos, devendo ter

    numerao nica e consecutiva. No se inicia a numerao a cada pgina (NBR 10520, 2002).

    A primeira citao de uma obra, em nota de rodap, deve ter sua referncia completa.

    Exemplo:

    no texto: Posso viajar com vocs? Estou indo para l tambm, para juntar-me aos frades do Sacro Convento.1

    em nota de rodap: _____________ 1 SACK, John. A conspirao franciscana. Rio de Janeiro: Sextante, 2007. p. 93.

    As subsequentes citaes da mesma obra podem ser referenciadas de forma

    abreviada, utilizando as seguintes expresses, abreviadas quando for o caso (NBR 10520,

    2002).

    Ibidem ibid. [na mesma obra] usado quando se faz vrias citaes de um mesmo

    autor em uma mesma pgina.

    Idem - id. [do mesmo autor] obras diferentes do mesmo autor.

    Opus citatum - op. cit. [obra citada] refere-se obra citada anteriormente na mesma

    pgina, quando houver intercalao de outras notas.

    Locus citatum - loc. cit. [lugar citado] refere-se mesma pgina de uma obra citada

    anteriormente, quando houver intercalao de outras notas.

    Citao direta: transcrio textual de parte da obra do autor consultado.

    Citao indireta: texto baseado na obra do autor consultado.

    Citao de citao: citao direta ou indireta de um texto em que no se teve acesso

    ao texto original.

    As citaes podem aparecer no texto e em notas de rodap.

  • 38

    5.5.1 Regras para apresentao de citaes no sistema autor-data

    Citaes diretas podem aparecer no texto de duas formas:

    a) citaes com at trs linhas devem ser inseridas entre aspas duplas, no texto. As aspas

    simples ( ) so utilizadas para indicar citao dentro de citao.

    Exemplos:

    autoria indicada no texto A esse propsito, Bitencourt (2004, p. 23) afirma que a aprendizagem organizacional

    tem como pressuposto bsico o desenvolvimento de estratgias e procedimentos a serem

    construdos continuamente para se atingirem melhores resultados.

    autoria entre parnteses Os primeiros trabalhos que abordaram a liderana j apresentavam uma forte

    associao dela com a capacidade de exercer influncia sobre liderados, com vistas a alcanar

    um objetivo comum (TOLFO, 2004, p. 273).

    Citaes com mais de trs linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm ou 28 toques da

    margem esquerda com um tipo de letra menor do que a utilizada no texto, sem aspas e com

    espacejamento simples.

    Exemplos:

    autoria indicada no texto Na liderana transformacional segundo Tolfo (2004, p. 294) existe uma abordagem

    que caracteriza trs traos de carter entre os pressupostos principais que so eles:

    1. integridade: a capacidade de manter compromissos assumidos, decorrentes do desenvolvimento da autoconscincia e da auto-estima; 2. maturidade: como equilbrio para expressar suas posies; 3. mentalidade de abundncia: refere-se capacidade de reflexo, ponderao e articulao entre mente e corpo.

    autoria entre parnteses

    Na tentativa de compreender melhor e resgatar a essncia da organizao de aprendizagem, pode-se destacar que se trata de um lugar onde ocorre uma aprendizagem humana de alta qualidade. Mais do que isso, uma espcie de sistema social diferente daquele vislumbrado pelo conceito dominante da teoria organizacional (BITENCOURT, 2004, p. 24).

  • 39

    Nas citaes diretas podemos utilizar as supresses, interpolaes, comentrios,

    nfase ou destaque, do seguinte modo:

    a) supresses (omisso de parte da citao): [...] so usados quando no se

    menciona o pargrafo todo. Pode ser usado no incio, meio ou no fim da frase.

    Exemplo:

    De acordo com Oliveira (2008, p. 51) [...] em nvel estratgico, um dos tens mais

    importantes a anlise dos concorrentes. Nesta anlise deve-se tomar cuidado para no

    incorrer em enormes gastos para montar um sistema de informaes [...].

    b) interpolaes, acrscimos ou comentrios: [ ] quando se usa uma explicao

    necessria ao texto.

    Exemplo:

    Para que um custo via rede [internet] seja desenvolvido, fundamental que seja

    feito previamente um plano instrucional detalhado do curso (KUNHEN, 2004, p. 77).

    c) nfase ou destaque: grifo ou negrito ou itlico para enfatizar trechos da

    citao, deve-se destac-los indicando esta alterao coma expresso grifo nosso ou grifo do

    autor, caso o destaque j faa parte da obra consultada (NBR 10520, 2002).

    Exemplos:

    A compreenso do Direito como forma de conhecimento est vinculada corrente

    filosfica da Modernidade (AQUINO, 2001, p. 26, grifo nosso).

    O jri me informou que chegou a um veredicto. Olhou em volta para se certificar

    de que todos os envolvidos estivessem presentes (GRISHAM, 2008, p. 15, grifo do autor).

    Citao indireta

    Exemplos

    b) autoria indicada no texto De acordo com Marques (2004) a relao interpessoal nos grupos de trabalho das

    organizaes nem sempre so tranquilas. Muitas vezes existem turbulncias que afetam o

    desempenho da produtividade.

    c) autoria entre parnteses Uma das principais dificuldades que permeiam as organizaes da aprendizagem

    situa-se no aprender a aprender. Quando as organizaes aprendem, elas desenvolvem uma

    postura mais flexvel, onde o erro visto como uma experincia positiva na construo de um

    novo conhecimento (BITENCOURT, 2004).

  • 40

    Citao de citao: quando se utiliza uma citao de citao, registra-se a expresso apud,

    que significa citado por, conforme, segundo, utilizada no texto.

    Exemplos:

    d) autoria indicada no texto No modelo serial de Gough (2005 apud NARDI, 2008), o ato de ler envolve um

    processamento serial que comea com uma fixao ocular sobre o texto, prosseguindo da

    esquerda para a direita de forma linear.

    e) autoria entre parnteses A cincia baseada no que podemos ver, ouvir, tocar, etc. Opinies ou preferncias

    pessoais e suposies especulativas no tem lugar na cincia (CHALMERS, 1993 apud GIL,

    2001, p. 168).

    As indicaes de autoria includos no texto devem ser feitas em letras maisculas e

    minsculas, indicando-se a data e pginas (caso seja uma citao direta) entre parnteses.

    Um autor: Segundo Moraes (2010) Dois autores: Segundo Moraes e Souza (2011) Trs autores: Dudziak, Gabriel e Vilella (2009) Mais de trs autores: Belklin et al. (2009, p. 76)

    As indicaes de autoria entre parnteses devem vir em letras maisculas, seguidas

    da data e pginas (caso seja uma citao direta).

    Um autor: (MORAES, 2011, p. 1) Dois autores: (MORAES; SOUZA, 2008) Trs autores: (DUDZIAK; GABRIEL; VILELLA, 2010) Mais de trs autores: (BELKLIN et al., 2009)

    As indicaes de autores diferentes com o mesmo sobrenome e mesma data de

    publicao.

    Exemplos:

    (BARBOSA, C., 2001) (BARBOSA, O., 2008)

    (BARBOSA, Cssio, 2003) (BARBOSA, Celso, 2010)

  • 41

    Diversos documentos de um mesmo autor, publicados no mesmo ano, so

    diferenciados pelo acrscimo de letras minsculas aps a data.

    Exemplos:

    (MARTINS, 2010a)

    (MARTINS, 2010b)

    (BRASIL, 2011a)

    (BRASIL, 2011b)

    Expresses latinas: devem ser usadas apenas em nota de rodap, exceto a expresso

    apud que poder ser utilizada no texto.

    5.6 REFERNCIAS

    Conjunto padronizado de elementos descritos de um documento, que permite sua

    identificao individual (NBR 6023, 2002, p. 2).

    As referncias so alinhadas somente margem esquerda do texto e de forma a se

    identificar individualmente cada documento, em espao simples e separadas entre si por

    espao duplo (NBR 6023, 2002, p. 3).

    Elementos essenciais de uma referncia: autor; ttulo e subttulo (se houver);

    edio; local de publicao; editora; data.

    A primeira edio no deve ser mencionada na referncia.

    5.6.1 Modelos e exemplos de referncias

    a) Livro: AUTOR(es). Ttulo: subttulo. Edio. Local de publicao (cidade): editora, data de publicao.

    Exemplo: DINA, Antnio. A fbrica automtica e a organizao do trabalho. 2. ed., Petrpolis: Vozes, 1987.

  • 42

    b) Norma tcnica:

    ORGO NORMALIZADOR. Ttulo: subttulo. Local, ano. Volume ou pgina(s).

    Exemplo: ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: informao e documentao resumo apresentao. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.

    c) Trabalhos acadmicos (dissertaes, teses, monografias) AUTOR. Ttulo: subttulo. Ano. Nmero de folhas. Categoria (grau e rea de concentrao) - Instituio, local, ano.

    Exemplo: SENNE JNIOR, Marcelo. Instrumentao ssmica para centrais nucleares. 1988. 126 f. Dissertao (Mestrado em Cincia e Tecnologias Nucleares) - Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1988.

    COSTA, Andr Felipe Alves. A concentrao de renda como fator limitante para a socializao da tecnologia da informao no Brasil. 2009. 51 f. Trabalho de Concluso de Curso (Curso Sistemas de Informao) Centro Universitrio de Brusque, Brusque, 2009.

    d) Legislao ou Documento jurdico JURISDIO (Pas, Estado ou Municpio). Tipo de documento, numerao, data e dados da publicao. Ttulo: subttulo. Local: editora, ano de publicao, nmero de pginas ou volumes.

    Exemplos: BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 4. ed. So Paulo: Saraiva, 2005. SO PAULO (Estado). Decreto n 42822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletnea de legislao e jurisprudncia. So Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

    e) Patente

    ENTIDADE RESPONSVEL (Jurisdio) e/ou autor. Ttulo. Nmero da patente e datas (do perodo do registro).

    Exemplo: EMBRAPA. Unidade de apoio pesquisa e desenvolvimento de instrumentao agropecuria (So Carlos, SP). Paulo Estevo Cruvinel. Mediador digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1988, 30 maio 1995.

  • 43

    f) Publicaes peridicas

    Artigo em Revista: AUTOR DO ARTIGO. Ttulo do artigo: subttulo. Ttulo do peridico (abreviado ou no), local de publicao, nmero do volume ou ano, fascculo ou nmero, pgina inicial e final do artigo, ms e ano de publicao.

    Exemplo: FIORANELLI, Ademar. Bem de famlia no novo cdigo civil e o registro de imveis. Revista IOB de Direito de Famlia, Porto Alegre, v. 11, n. 56, p. 123-140, out./nov. 2009.

    Artigo em Jornal (reportagens): Autor(es) (se houver), ttulo. Ttulo do jornal, local de publicao, data de publicao. Seo, caderno ou parte do jornal e a paginao correspondente. Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo ou matria precede a data.

    Exemplo: FRIAS, Maria Cristina. Financiamento de mquinas cresce 146%. Folha de So Paulo, So Paulo, 15 mar. 2010. Dinheiro, Caderno B1, p. 2.

    g) Autor entidade

    As obras de responsabilidade de entidade (rgos governamentais, empresas, associaes, congressos, seminrios, entre outros) tm entrada, de modo geral, pelo seu prprio nome, por extenso.

    Exemplos:

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro. UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Catlogo de teses da Universidade de So Paulo, 2008. So Paulo, 2009. 467 p.

    h) Trabalhos apresentados em eventos

    AUTOR(es). Ttulo do trabalho: subttulo. Seguido da expresso In: NOME DO EVENTO, numerao do evento (se houver), ano e local (cidade) de realizao, ttulo do documento (anais, atas, tpico temtico), local, editora, data de publicao. Pgina inicial e final da parte referenciada.

    Exemplo: SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. Influncia da correo e do preparo do solo sobre algumas propriedades qumicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

  • 44

    i) Documento de acesso em meio eletrnico

    AUTOR. Ttulo: subttulo. Informaes complementares (coordenao de, desenvolvida por, apresenta, dentre outros). Disponvel em: . Acesso em: data.

    Exemplo: Homepages/Sites: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitria. Servio de referncia. Catlogos de universidades. Apresenta endereos de universidades nacionais e estrangeiras. Disponvel em: . Acesso em: 01 fev. 2007.

    Se o documento de acesso em meio eletrnico for um artigo de peridico ou um

    artigo apresentado em evento, fazer a referncia conforme estabelecido nas alneas f e h,

    acrescentando: Disponvel em: e Acesso em: dia ms (abreviado) ano.

    j) Documento exclusivo em meio eletrnico (e-mail)

    Autor(es). Ttulo do servio ou produto. Descrio fsica do meio eletrnico. Dia, ms e ano.

    Exemplo:

    ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 12 jan. 2008.

    Nota: As mensagens que circulam por intermdio do correio eletrnico devem ser referenciadas somente quando no se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discusso. Mensagens trocadas por e-mail tm carter informal, interpessoal e efmero, e desaparecem rapidamente, no sendo recomendvel seu uso como fonte cientifica ou tcnica de pesquisa (NBR 6023, p. 13).

    k) CD-ROM e Disquete AUTOR(es). Ttulo: subttulo. Edio. Local de publicao (cidade): editora, data de publicao, acrescidas das informaes relativas descrio fsica do meio eletrnico (disquete ou CD-ROM).

    Exemplos: THEODORO JNIOR, Humberto. Execuo e embargos: jurisprudncia, legislao, doutrina e pareceres e prtica forense. Caxias do Sul: Plenum, 2002. 1 CD-ROM. SILVA, Adelphino Teixeira da. Administrao e controle. So Paulo: Atlas, 2003. 1 disquete.

    l) Captulo de livro AUTOR(es). do captulo. Ttulo: subttulo (do captulo). In: AUTOR(es) do livro. Ttulo: subttulo (do livro). Local de publicao (cidade): editora, data de publicao. Pginas.

  • 45

    Exemplo: NOGUEIRA, Letcia. A criana e o computador: trilhando caminhos de pesquisa em educao na modernidade. In: KRAMER, Sonia; LEITE, Maria Isabel (Orgs.) Infncia: fios e desafios da pesquisa. Campinas: Papiros, 2000. p. 97-119.

    m) Livro com mais de trs autores AUTOR et al. Ttulo: subttulo. Edio. Local de publicao (cidade): editora, data de publicao.

    Exemplo: OLIVEIRA, Lus Martins de et al. Manual de contabilidade tributria. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2003.

    n) Livro com trs autores AUTOR(es). Ttulo: subttulo. Edio. Local de publicao (cidade): editora, data de publicao. BOTELHO, Manoel Henrique Campos; GIANNONI, Andr; BOTELHO, Vinicius Campos. Manual de projeto de edificaes. So Paulo: PINI, 2009.

    o) Autoria desconhecida Em caso de autoria desconhecida, a entrada feita pelo ttulo. O termo annimo no deve ser usado em substituio ao nome do autor desconhecido.

    Exemplo: DIAGNSTICO do setor editorial brasileiro. So Paulo: Cmara Brasileira do Livro, 1998.

    p) Catlogo, manual e guia Autor(es) (se houver). Ttulo: subttulo (se houver), seguido da palavra catlogo ou manual ou guia. Edio. Local de publicao: editora, data de publicao.

    Exemplo: SANTISTA. Santista jeanswear: vero 2009: catlogo. So Paulo: Santista, 2009.

    q) Informao verbal (palestras, debates, comunicaes, entrevistas, entre outros)

    Quando se tratar de dados obtidos por informao verbal (palestras, debates, comunicaes, entrevistas, entre outros), indicar entre parnteses, a expresso informao verbal, mencionando-se os dados disponveis, em nota de rodap.

    Exemplo:

    No texto: O novo medicamento estar disponvel at o final deste semestre (informao verbal).1

  • 46

    No rodap da pgina: ______________________ 1 Notcia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Gentica, em Londres, em outubro de 2008.

    r) Imagem em movimento (DVD, filme, videocassete)

    TTULO da imagem: subttulo. Diretor: pessoa (s). Produtor: pessoa (s). Cidade: editora, ano. Especificao do suporte em unidades fsicas.

    Exemplo:

    A BELA e a fera. Direo Jean Cocteau. So Paulo: Continental Home Vdeo, 1946. 1 DVD.

  • 47

    REFERNCIAS

    ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de ps-graduao: noes prticas. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2004. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6022: informao e documentao artigo em publicao peridica cientfica impressa - apresentao. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: informao e documentao referncias - elaborao. Rio de Janeiro, 2002 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6024: informao e documentao numerao progressiva das sees de um documento escrito - apresentao. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6027: informao e documentao sumrio - apresentao. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: informao e documentao resumo - apresentao. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao citaes em documentos - apresentao. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 12225: informao e documentao lombada apresentao. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao trabalhos acadmicos - apresentao. Rio de Janeiro, 2005. BEUREN, Ilse Maria. Trajetria da construo de um trabalho monogrfico em contabilidade. In: BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monogrficos em contabilidade: teoria e prtica. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2004. p. 46-75. BOGDAN, Robert C.; BIKLEN, Sari Knopp. Investigao qualitativa em educao: uma introduo teoria e aos mtodos. Porto Codex: Porto, 2003.

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