Manuel Viana de Carvalho - Núcleo de Estudos Espíritas ... · Direção e Redação Rua dos...

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PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 18 – nº 126 Distribuição Gratuita Destaques: Atualidade: Uma Visão Espírita sobre as Olimpíadas Livros: Abrigo; Apostilas da Vida; Fotos da Vida Tema Livre: Suicídio; Energia Promove Saúde ou Doença Manuel Viana de Carvalho

Transcript of Manuel Viana de Carvalho - Núcleo de Estudos Espíritas ... · Direção e Redação Rua dos...

PROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 18 – nº 126Distribuição Gratuita

Destaques:Atualidade: Uma Visão Espírita sobre as OlimpíadasLivros: Abrigo; Apostilas da Vida; Fotos da VidaTema Livre: Suicídio; Energia Promove Saúde ou Doença

Manuel Viana de Carvalho

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Editorialeditorial

Publicação TrimestralDoutrinária-espírita

Ano 18 – nº 126Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas “Amor e Esperança”CNPJ: 03.880.975/0001-40

Inscrição Estadual: 146.209.029.115

Seareiro é uma publicação trimestral, destinada a expandir a divulgação daDoutrina Espírita e a manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial. Ninguém está autorizado a arrecadar materiais em nosso nome, a qualquer título. Conceitos emitidos nos artigos assinados refletem a opinião de seu respectivo autor. Todas as matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Direção e RedaçãoRua dos Marimbás, 220

Vila GuacuriSão Paulo – SP – Brasil

CEP: 04475-240Tel: (11) 2758-6345

E-mail: [email protected]: www.espiritismoeluz.org.br

Conselho EditorialReinaldo Gimenez

Rosangela Araújo NevesSilvana S.F.X. Gimenez

Vanda NovickasWilson Adolpho

RevisãoConselho Editorial

Jornalista ResponsávelEliana Baptista do Norte

Mtb 27.433

Diagramação e ArteReinaldo Gimenez

Silvana S.F.X. Gimenez

Imagem da Capahttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d3/Brazil_topo_en2.PNG

Tiragem9.000 exemplares

Distribuição Gratuita

Ultimamente, vimos vários assuntos importantes tomarem conta dos noticiários.

A política, com todos os acontecimentos, forneceu material farto para discussões e manchetes.

Mais recentemente, as Olimpíadas e as Paralimpíadas, com a beleza de suas festas e as competições variadas.

No entanto, um assunto importante ficou em segundo plano: o Zika Vírus e a microcefalia.

Aqui não queremos tratar da questão médica, mas, sim, de um movimento que começa a se formar: o aborto para gestações aonde se constate a microce-falia e, muitas vezes, o suicídio por esfacelar o cérebro por arma ou por quedas violentas.

Como já havíamos comentado, depois que foi autorizado o aborto para gestantes, em cuja criança seja detectada a anencefalia, agora movimentam--se para que o mesmo seja autorizado para quando o médico diagnosticar que haja ocorrência de microcefalia.

Chamamos a atenção de todo o movimento Espírita de que, quando ficamos parados, sem divulgarmos as consequências desastrosas e dos grandes males buscados no desespero por causas materiais, este mal irá se alastrar, pois as forças contrárias ao Bem, também trabalham.

É uma tarefa que os dirigentes, palestrantes e divulgadores Espíritas devem abraçar e não esmorecer.

A cada aborto e a cada suicídio realizado, um drama será instalado, trazendo uma gama enorme de sofrimentos, presentes e futuros, atrasando a evolução de todos os envolvidos e da Terra em sua coletividade.

Se pretendermos que a Terra alcance o patamar de mundo de regeneração, isto só será possível através de muito trabalho de todos aqueles que abraçaram a causa cristã.

Divulguemos esta mensagem e alertemos a todos sobre as consequências de dor e sofrimento causados pelo crime de aborto das vidas ceifadas pelos seres desajustados.

Agindo assim, mostrando a verdade sobre estes assuntos, estaremos ajudando a fazer Luz que espanca as trevas.

Equipe Seareiro

ÍndiceGrandes Pioneiros: Manuel Viana de Carvalho - p. 3Clube do Livro: Abrigo; Apostilas da Vida - p. 8 Kardec em Estudo: Intervenção dos Espíritos - p. 9Pegadas Dr. Bezerra de Menezes: Um Caso Interessante Sobre Doutor Bezerra

de Menezes - p. 9Livro em Foco: Fotos da Vida - p.10 Contos: Jesus e a Ovelha Perdida - p.12 Família: Ilusão - p. 13 Aos Jovens: Cólera - p.13Cantinho do Verso em Prosa: Brasil - pg 14Trabalhos da Casa: Estudos Doutrinários - p. 15Tema Livre: Energia Promove Saúde ou Doença - pg 16; Suicídio - p. 16;

Salvação - p. 17Atualidade: Uma Visão Espírita sobre as Olimpíadas - p. 18 Aconteceu NEEAE: Dia das Mães; Feira de Livros Espíritas; Semana de Kardec;

Paz e Amor, Minha Visão de Um Mundo Melhor - p. 19

3Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

Manuel Viana de Carvalho

Icó - Ceará

A pequenina cidade de Icó, localizada no Estado do Ceará, através de seus habitantes, mostrava a sim-plicidade e as dificuldades passadas por esse povo sofrido. Parecia que o tempo ali estacionara, mas havia, o principal, como escolas e a sempre presente igreja, para as realizações religiosas dos devotos, que se fazia cumpridora de seus deveres, como casamentos, batizados e datas festivas com as procissões dedicadas aos santos e às virgens.

O mês de dezembro era esperado por todos habitantes locais e adjacências, porque todas as casas eram adornadas para festejar o Natal, aniversário de Nosso Senhor Jesus Cristo! As crianças se reuniam, fazendo presentinhos confeccionados por elas próprias, incentivadas pelas professoras primárias. Embora a grande maioria da população fosse de parcos recursos financeiros, as crianças ganhavam seus carrinhos e bonecas, muitas vezes com distribuições de guloseimas e roupas, vindas de pessoas mais abastadas.

Entre os habitantes da bucólica cidade de Icó, um casal estava em festa antes mesmo do Natal. O senhor Tomás Antônio de Carvalho e dona Josefa Viana de Carvalho se rejubilavam com a chegada de um belo

menino, que recebeu o nome de Manuel Viana de Carvalho; era o dia 10 de dezembro de 1874. A alegria também tomou conta dos moradores da cidade, assim como os alunos da Escola Normal do Ceará, onde o senhor Tomás Antônio era o professor e muito querido pelos jovens. Todos fizeram questão em desejar as boas vindas ao recém nascido, visitando e abraçando o casal, exemplo de dignidade familiar.

O menino Manuel crescia forte e muito inteligente. Sua maturidade assombrava a todos. Quanto à alfabe-tização, se deu de uma forma rápida, tanto que, ao ser matriculado no curso primário, já sabia ler e escrever. O professor Tomás, seu pai, orgulhava-se por ser testemunha da força do menino em querer ter conheci-mentos superiores à sua idade.

Acontece que sua bagagem espiritual guardava ex-periências que se afloravam em seu íntimo, por isso seu desenvolvimento intelectual ser materializado de forma surpreendente às pessoas.

O tempo foi transformando o menino num adolescente de caráter sério e amigo de seus familiares,

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demonstrando em suas atitudes a aceitação educativa que recebia de seus pais.

Após a primeira fase de seus estudos de humanidades, realizados no Liceu de Fortaleza, em 1891 matriculou-se na Escola Militar do Ceará, que tempos depois, foi extinta.

Sua desenvoltura intelectual foi confirmada, recebendo a classificação em primeiro lugar na ordem de compor-tamentos e merecimentos intelectuais. Porém, sua visão da vida, observada não só pelos conhecimentos e pelos padrões morais ditados por seus superiores, o fez procurar outros caminhos, onde encontrou as obras básicas do mestre lionês, Allan Kardec.

Viana de Carvalho passou dias e noites lendo as obras de Kardec. A cada página, surpreendia-se. Tudo era visível ao seu en-tendimento racional. Ficou tão feliz com as revelações sobre a sobrevivência da alma que começou a divulgar a Doutrina Espírita entre os alunos do estabelecimento de ensino. Completando o curso preparatório nessa escola, no dia 03 de novembro de 1894 foi promovido ao posto de Alferes, no mesmo estabelecimento de ensino, com vinte anos de idade.

O interesse pela Doutrina Espírita já se tornara evidente na vida do jovem. Seu tempo era bem discipli-nado, mas, as obrigações para com o seu futuro, ainda não lhe permitiam avançar mais na procura de um Centro Espírita, para que seu contato com os representantes da Doutrina pudessem ajudá-lo em maiores conhecimentos sobre a vida no além. Porém, algo inesperado estava para acontecer. Em 11 de fevereiro de 1895, Viana de Carvalho resolveu trancar suas atividades como alferes, na Escola Militar do Ceará, e viajou para o Rio de Janeiro, matriculando-se no curso superior da antiga Escola Militar da Praia Vermelha. Embora, adaptando-se a esse novo projeto, foi acusado por um incidente, pelo qual muito o aborreceu. Tempos depois, ficou provada sua inocência, mas ele resolveu trancar sua matrícula nessa escola e foi servir na Fortaleza da Lage e, após, no Realengo, ainda no Estado do Rio de Janeiro. E aí Viana de Carvalho soube da existência de um Centro

Espírita, intitulado de “Centro da União Espírita de Propaganda no Brasil”. Encontrando o local, sentiu-se como se estivesse encontrado o tesouro que tanto queria. Em longas conversações com os par-ticipantes dessa instituição, ficou sabendo que seus fundadores foram: Angeli Torteroli, doutor Ernesto dos Santos Silva, Carlos de

Lima e Cirne e outros batalhadores desse grande ideal doutrinário.

A admiração de Viana de Carvalho crescia a cada reunião que participava, por ver a vontade dos componentes dessa tarefa tão grandiosa de divulgar as lições de Jesus, de um modo simples e elucidativo. Apaixonado pelos temas do Evangelho e com todo vigor de sua juventude, tornou-se o mais ardoroso tribuno, quando todas as noites, falava a mais de centenas de pessoas, que absorviam suas palavras repletas de fé, fazendo os ouvintes se tornarem adeptos do Evangelho de Jesus. Muitos convites para que ele palestrasse, chegavam de todas as cidades em que o povo começava a despertar, reagindo aos padrões convencionais do catolicismo.

Após um ano de sua estadia no Rio de Janeiro, trans-feriu-se para o Estado do Rio Grande do Sul, mais preci-samente para Porto Alegre, onde se fez aluno da Escola Militar, em sua sede, na Capital gaúcha. Frequentou o 1º e o 2º ano do curso superior, sentindo-se, então, realizado em sua busca para melhor servir a sua profissão, como militar. Porém, não queria abandonar sua dedicação à Doutrina Espírita. Conseguiu, depois de algumas buscas, encontrar pessoas como o senhor Joaquim Xavier Carneiro, que dirigia o Grupo Espírita Allan Kardec.

Viana de Carvalho percebeu as dificuldades que esse Grupo passava para mantê-lo em funcionamen-to. A divulgação doutrinária ali era precária, embora a influência autoritária do senhor Joaquim, que pelo seu comportamento e exemplos de ajuda aos carentes, conseguia reunir alguns adeptos ao estudo do Evangelho. Conversava amistosamente com dona Mercedes Ferrari, uma senhora muito corajosa em manter-se à frente dos frequentadores, onde o preconceito pairava no local, que julgava as mulheres que saiam sozinhas de casa e, sem motivos aparentemente sérios dentro do lar, que chegavam a ser discriminadas e relegadas

Liceu de Fortaleza

Leopoldo Cirne

5Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

pela sociedade, principalmente no quesito religioso. Mas ela era firme em seu propósito e viu em Viana de Carvalho um porto seguro nas suas convicções. Juntos, visitando pessoas amigas e que dona Mercedes conhecia, fundaram, com muitas dificuldades, um grupo para estudos sobre as obras de Allan Kardec. A princípio, esses encontros se davam numa casa abandonada, num bairro chamado de Partenon. A reunião era feita na pequena sala e os assistentes ficavam em pé, porque não havia mesa e nem cadeiras. Mas o interesse pelas colocações evangélicas saídas do coração cheio de ânimo de Viana de Carvalho emocionava a todos os ouvintes que se animavam em difundir cada vez mais a Doutrina Consoladora.

A resultante de todo esse esforço, foi a fundação de um núcleo de estudos, que passou a funcionar no térreo de uma casa comercial na Rua dos Andradas, em melhores condições físicas. O mundo Espiritual estava sempre à frente, inspirando Viana de Carvalho a produzir os pensamentos positivos para os ainda iniciantes na nova forma de sentir Jesus, pelos trabalhos executados no núcleo.

Após dois anos, Viana de Carvalho editou a primeira obra literária, intitulada Facetas, que eram contos e fantasias. Essa foi prefaciada por Carmem Dolores, pseudônimo da então escritora e poetisa Emilia Bandeira de Melo. O barão Guilherme Studart, profundo conhecedor de literatura, achou magnífica a obra, sendo bem aceita pelos estudiosos nos assuntos referentes à literatura. Tempos depois, outra obra foi produzida por Viana de Carvalho, surgia, Coloridos e Modulações. Também com bons resultados pelos aprecia-dores da arte literata (literatura).

Corria o ano de 1898, com muito júbilo a Viana de Carvalho, não só por ver suas obras publicadas, como outra surpresa aconteceria. Por motivos superiores à sua vontade, ele teria que retornar ao Rio de Janeiro.

A volta de Viana de Carvalho ao Rio de Janeiro foi muito festejada por todos os amigos que sabiam dos desenvolvimentos dos trabalhos atribuídos à divulgação doutrinária no Sul, aumentando o número de pessoas nesse local tão precário de entendi-mento religioso pela tradição das famílias ao catolicismo. De imediato, tomou suas funções no Centro da União Espírita e procurou auxiliar outros núcleos de estudos, com as preleções sobre o Evangelho. Participou ativamente no Congresso Espírita realizado, por essa ocasião, com um bom número de interessados nas palestras edificantes sobre o Espiritismo. As viagens feitas por Viana de Carvalho pelo interior do Estado foram muito concorridas e seu tempo estava cada vez mais difícil para atender a tantos convites. Mas, em 1905, ele

foi classificado no 8º Batalhão de Infantaria em Cuiabá, no Estado do Mato Grosso, onde fixou residência. Após essa mudança e mais adaptado no local, começou a procurar atividades doutrinárias. Sentiu que a tarefa não seria fácil, porque o espiritismo era visto como “trabalho do diabo”. Porém, Viana de Carvalho era mais um desbravador fiel aos princípios do Evangelho, numa época de muito medo do povo que seguia sem perguntas a tradição religiosa, administra-da pelo clero. Ele reencarnara para difundir e dar as primeiras noções de liberdade do pensamento, através da fé verdadeira.

Reunindo pessoas que se afinizaram com os estudos kardequianos, fundou o Centro Espírita Cuiabano. Com muita divulgação e dedicação, direcionou o atendimento de passes aos doentes em seus lares.

Dois anos depois, Viana de Carvalho desenvolveu um trabalho intenso em Cuiabá, deixando o grupo bem estruturado, porque, em 1907, ele foi chamado para matricular-se no curso de engenharia da Escola do Realengo, no Estado do Rio de Janeiro. Como já era de seu conhecimento, as tarefas realizadas no Rio de

Janeiro foram para ele, como retomar o trabalho iniciado tempos atrás. Participou de várias instituições espíritas espalhadas pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Partiam em comitivas, onde Ignácio Bittencourt fazia-se presente.

Viana de Carvalho, a convite de Ignácio Bittencourt, realizou palestras na Federação Espírita Brasileira e no salão de honra da antiga Associação dos Empregados no Comércio, com grande público. Fez parte atuante, com suas matérias escritas e publicadas no Reformador, órgão da Federação Espírita Brasileira. Sua linguagem era primorosa nos conceitos doutrinários e

pela literatura científica, filosófica e religiosa, apreciada pelos leitores assíduos desse periódico.

Concluindo o curso de Engenharia Militar, na escola do Realengo, partiu para o Estado do Ceará, mais pro-priamente em Fortaleza, em abril de 1910 e a 1º de maio ele iniciou uma série de conferências na Loja Maçônica Igualdade. No dia 10 de junho do mesmo ano, fundou o

Centro Espírita Cearense. Logo depois, criou o jornal Lábaro, que tratava somente de assuntos doutrinários. Ainda não satisfeito, fundou o periódico Combate, que revolu-cionou o público e, principalmente, o clero católico, desencadeando uma verdadeira campanha contra o Espiritismo. O jornal Cruzeiro do Norte fazia contestações, defendendo o clero. Isso tudo aconteceu pelas palestras que Viana de Carvalho fazia nos salões das Lojas Maçônicas, Igualdade e Liberdade que cativava centenas de pessoas. Muitas dessas palestras foram publicadas pelo órgão Folha do Ceará, causando

Mercedes Ferrari

Ignácio Bittencourt

Allan Kardec

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polêmicas violentíssimas, tendo Viana de Carvalho defendido ardorosamente o Espiritismo e, também, pelas colunas dos periódicos A República, Jornal do Ceará e Unitário, sendo este último dirigido pelo jornalista e amigo leal do tribuno espírita, o Coronel João Brígido dos Santos. A duração dessa polêmica, em Fortaleza, prolongou-se até novembro de 1911.

A vida deste dedicado seareiro fora pautada por idas e vindas conforme sua responsabilidade no trabalho profissional e, novamente, ele teve que atender ao serviço militar, partindo para o Estado do Paraná, residindo em Curitiba por pouco tempo. Ali fez muitas preleções doutriná-rias, publicando, diariamente, matérias sobre o Espiritismo no Diário da Manhã, com grande aceitação dos espíritas e não espíritas, aos quais eram fiéis leitores, pelo elevado teor dos artigos, que não fugiam das lições do Evangelho.

Novamente retorna ao Rio de Janeiro, principiando na composição de vários grupos que já existiam nos subúrbios, mas que precisavam reformular os conceitos doutrinários. Desse modo, conseguiu reorganizar a União Espírita Suburbana, fundada em 1916, sob a direção do senhor Manuel Fernandes Figueira, conceituado espírita nesse Estado.

Viana de Carvalho e Ignácio Bittencourt, em muitas ocasiões, representaram a Federação Espírita Brasileira em diversas entidades espíritas, para a continuida-de da divulgação do Evangelho, quando procuravam esclarecer aos assistentes a seriedade doutrinária. Por esses acontecimentos que muito elucidavam aqueles que se interessavam em estudar o Evangelho, Viana de Carvalho foi designado pelo próprio Bittencourt a se tornar membro da Comissão de Assistência aos neces-sitados da Federação Espírita Brasileira.

O trabalho profissional o obrigava a muitas mudanças, por isso, fora chamado a servir em Maceió, Estado de Alagoas, que lhe dava oportunidades de seguir com inúmeras conferências, por várias cidades aos arredores. Muitas dessas palestras foram resumidas

e publicadas no Correio de Maceió, órgão divulgador local. Além disso, ajudou na reorganização de grupos espíritas que praticamente não estavam em atividades, com poucos frequenta-dores e em quase falência. Novamente, ele retorna a Recife e, como seus ideais cristãos falava muito severamente para aqueles que não levavam com respon-sabilidades as diretrizes doutrinárias com misturas religiosas, abalou profun-damente os católicos do local, onde os periódicos como a Província e o Diário de Pernambuco comentavam em suas colunas que grande número de pessoas se agregavam nessa polêmica de fé religiosa, como médicos, famílias tradi-cionais do Recife, jornalistas, literatos e homens do povo e como sempre as lojas

maçônicas, abriam seus salões, para essas famosas e concorridas reuniões. Viana de Carvalho ficava contente porque, segundo ele, era uma forma de despertar ao que ele chamava de “apatia” coletiva.

O vigor desse batalhador era impressionante. Bittencourt o admirava pelos recursos espirituais que ele recebia e sabia como usá-los. Era visível o poder de comunicação que Viana de Carvalho exercia sobre uma plateia. Claro que a ajuda dos Espíritos Superiores o amparava nesses meios ainda tão distantes da verdadeira fé.

Era a sua missão, nessa tão agitada reencarnação programada pelo Alto, que tão sabiamente ele confiava.

Depois de uma breve passagem pelo Rio de Janeiro, teve tempo para retornar aos subúrbios, aplaudido pelos trabalhadores aos quais ele havia confiado a continuação dos agrupamentos formados, fazendo várias pregações doutrinárias e deixando-os felizes.

O seu próximo deslocamento foi para a cidade de Santa Maria da Boca do Monte, no Rio Grande do Sul. Aproveitando o tempo, reorganizou vários grêmios, entre muitas conferências, e participou com a publicação no Diário Espírita local, estudos que eram relacionados com a Doutrina Espírita, muito bem elaborados. E essa

matéria serviu para outros órgãos divulgadores do Rio Grande do Sul.

Certa ocasião, soube por amigos, que no Rio de Janeiro estava acontecendo, em alguns Grupos Espíritas, fraudes e atitudes não compatíveis com o Evangelho.

Profundamente preocupa-do, Viana de Carvalho aproveitou uma de suas viagens e rumou para o Rio. Sua chegada foi cercada pelos que lutavam para a fidelidade doutrinária e não conseguiam.

Reformador Federação Espírita Brasileira

União Espírita Suburbana

7Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

• WANTUIL, Zeus. Grandes Espíritas do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1969.

• VALENTE, Cineas Feijó, Doutrina Espírita. Ed. Sociedade Civil.

• Imagens, acesso em: 10 set. 2016.:• http://static.panoramio.com/photos/large/84036753.jpg• http://www.fortalezaemfotos.com.br/2014/04/colegios-de-fortaleza-no-

seculo-xix.html>• http://photos.wikimapia.org/p/00/04/99/99/00_big.jpg

Bibliografia

Viana, severamente, chamou os responsáveis por esses atos indecorosos e, com muita elegância, pediu o afastamento dos embusteiros, lembrando a todos as palavras de Paulo de Tarso: “O fruto podre contamina os frutos sadios, portanto, devem ser retirados dos recipientes.”

Logo após, voltou ele para Santa Maria da Boca do Monte, no Rio Grande do Sul, como assistente da 9ª Brigada de Infantaria, comissionado ao Governo, num prazo de quinze meses e como era de seu feitio, trabalhou ardentemente na expansão da divulgação Espírita.

O órgão divulgador da Federação Espírita Brasileira, Reformador, fez constar em suas páginas um artigo sobre Viana de Carvalho, da seguinte maneira: “Quando houver de escrever-se a história da evolução espírita em nossa Pátria, o artista tribuno e vibrante polemista terá o seu lugar de destaque pela feição múltipla da sua atividade inconfundível.”. Ressaltava, assim, para os leitores desse mencionado periódico, a firmeza de caráter desse nobre defensor das obras kar-dequianas.

Quando Viana precisou voltar a Maceió, depois de breves dias no Rio de Janeiro, os adversários e antipa-tizantes do Espiritismo tentaram impedir suas palestras, chegando mesmo a expulsá-lo dos locais programados para suas oratórias. Ele não se deixou abater e fundou mais centros de encontros para estudos do Espiritismo. Com mais ímpetos, travou mais polêmicas com os adversários que chegaram ao ponto de cogitar, no Rio de Janeiro, sua transferência definitiva para o Estado do Paraná. Porém, em Curitiba foi convidado a muitas con-ferências na Federação Espírita do Paraná, realizando outras mais no Teatro Alemão, com ampla plateia, que o ouviam com entusiasmo. E continuou seus artigos, publicados no Diário da Tarde, jornal local.

De Curitiba, veio à cidade de São Paulo, ocupando a tribuna de muitas sociedades, como a da Associação Espírita São Pedro e São Paulo, lotando as casas com muitos intelectuais da época, que fizeram questão de conhecer e avaliar a fama do orador.

Trabalhando em vários núcleos do Rio de Janeiro, continuou suas palestras evangélicas no Abrigo Teresa de Jesus, União Espírita Suburbana, Grêmio Nazareno, Centro Antônio de Pádua, União dos Trabalhadores de Jesus, Tenda Espírita de Caridade, Centro José de Abreu e Grupo Espírita Sebastião, todos nascidos de sua luta e persistência no Bem, único caminho em sua forma de pensar, como sempre enfatizava, de seguir Jesus.

Seus artigos publicados no Reformador incentiva-vam a criação entre as Sociedades Espíritas, a persistir nas aulas de moral cristã, orientando as crianças para a formação de seu futuro na crença em Deus, para não crescerem sem o apoio da fé cristã.

Em 1924, foi para Sergipe, designado a comandar o 28º B.C. e em Aracajú entre conferências, artigos publicados em jornais, visitas em vários agrupamentos, o que lhe deu grande satisfação, porque o meio espírita aracajuano era bem compreendido e expansivo entre o povo.

Viana de Carvalho chegou a ser nomeado Comandante. Foi muito respeitado e querido, desde o soldado raso até o oficial superior. Ele, também, como grande apreciador da música clássica e da arte musical, foi exímio violinista.

Toda atividade física deste nobre vanguardeiro começou a mostrar sinais de enfraquecimento. O corpo adoeceu gravemente e Viana não conseguia mais sair do leito. Por essa época, sua residência era na Bahia, portanto, os amigos que o acompanhavam resolveram interná-lo no Hospital de São Sebastião, em Salvador. Ali, um enfermeiro, que atendia pelo apelido de Gaguinho, foi seu fiel amigo, não o deixando um só minuto sozinho. Com seu estado de saúde agravado, os oficiais e amigos do tribuno, como: doutor Francisco Menezes, Cizídio Marques e o deputado Macena Peixoto, resolveram levá-lo numa maca e conduzi-lo à pequena embarcação, “Iris”, até o trapiche do Lloyd, onde o povo o aguardava. Este era o local dos trabalhadores usineiros, o chamado engenho de açúcar, onde Viana de Carvalho, quando se encontrava na Bahia, gostava de estar com esses homens para incentivá-los a respeitar um trabalho tão rude, mas tão útil a Humanidade. Mas a caminho, quando a pequena embarcação se achava à altura de Amaralina, às 6h30 da manhã, do dia 13 de outubro de 1926, o Oficial Comandante, Manuel Viana de Carvalho, voltava à pátria de origem, cercado pelos amigos oficiais e do fiel Gaguinho, que o abraçava em prantos.

Chegava no Mundo Espiritual esperado pelos mesmos Espíritos que o conduziram à vida física, felizes estes por o verem retornar à vida espiritual com suas obrigações cumpridas, embora exausto por ainda sentir as emanações fluídicas da Terra.

Os Espíritos Superiores cuidaram de transportá-lo para o refazimento total de seu Espírito. Seus amigos e aqueles que fizeram parte de seu círculo carnal, assim como seus pais terrenos, o envolveram em profundo júbilo, era a glória para aquele que fora um militar correto nas batalhas terrenas e também severo diante das batalhas que confrontou, como fiel escudeiro de Jesus.

O Reformador, pela visão de todos os componentes da Federação Espírita Brasileira, assim se pronunciou ao desencarne de Manuel Viana de Carvalho:

“Como bandeirante da ideia, como desbravador de searas, é força convir que a sua obra doutrinária não tem paralelo no Brasil, ninguém fez mais e nem fez melhor.”

Eloisa

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Simão Pedro e os Primeiros Cristãos, de Léa Caruso, pelo Espírito José; e, os livros infantis O Coração da Boneca e Zé Bento, ambos de Roque Jacintho.

Uma ótima leitura!Rosangela

Abrigo; Apostilas da Vida

ABRIGOFrancisco C. Xavier

EmmanuelIDE

Ao olharmos a ilustração de capa desta obra, Abrigo, podemos sentir a solidão interior que nos acomete na alma, em alguns momentos de nossa vida. Momentos nos quais precisamos de um alento, uma força maior que motive o soerguimento e en-

corajamento dessa mesma alma, por vezes, deses-truturada e sombria.

Escrito pelo Espírito Emmanuel, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, o compêndio se constitui de ensinamentos do Cristo.

A obra se destina a nos alentar, a nos dar combustível espiritual para enfrentarmos nossas provas e expiações; “um refúgio de paz com Jesus”.

O título, Apostilas da Vida, foi escolhido pelo Espírito Emmanuel, em face da obra retratar as preleções do autor espiritual, André Luiz.

Desde seu despertar para a grandeza Divina, André Luiz transmite suas ex-periências e conheci-mentos adquiridos na

senda espiritual, seja por meio da escrita, através dos livros que são psicografados aqui na Terra, ou verbalmente, a todos àqueles que se interessam, no plano espiritual, por uma oportunidade de reencar-nação com mais preparo.

Dessas aulas por ele ministradas, algumas foram escolhidas, por Emmanuel, para formar este livro, no qual participou como médium, Francisco Cândido Xavier.

Para aqueles que buscam livros de auto-ajuda, são “mensagens para uma vida feliz”, mas, sem ilusões, dentro do real significado do estado de felicidade.

APOSTILAS DA VIDAFrancisco C. Xavier

André LuizIDE

9Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Informa-nos O Livro dos Espíritos que, junto de nós, temos sempre Espíritos que nos são superiores.

Qual é a missão desses Espíritos?Aconselhar-nos e amparar, nos ajudar a subir a

montanha do Bem.São amigos sinceros e dedicados que estão ao nosso

lado por ordem de Deus e, onde quer que estejamos, estarão conosco.

Estes amigos nos ajudam inspirando bons pensamentos, principalmente nas horas mais difíceis, por isso, devemos sempre recorrer à oração quando nos encontramos em uma situação em que não sabemos o que fazer.

Através da oração, permitimos que estes bondosos amigos espirituais nos inspirem bons caminhos.

Mas não nos iludamos achando que eles vão resolver tudo para nós!

Temos o livre-arbítrio, ou seja, a decisão de qual atitude tomar será nossa. Deus nos concedeu essa liberdade!

Infelizmente, nem sempre seguimos os bons conselhos inspirados pelo nosso Espírito protetor.

Quando deixamos que a influência dos Espíritos inferiores seja maior, o Espírito protetor se afasta,

respeitando a nossa vontade.Mas ele não nos abandona, apenas se afasta.Sempre que chamarmos pelo Espírito protetor, ele

estará a nos ouvir, basta querermos.Sabendo disto, podemos falar com certeza: Ninguém

se encontra abandonado ou sozinho. Deus dá a tarefa a um Espírito de nos acompanhar.

Vocês não acham esta ideia consoladora? Já tinham pensado nisto?

Precisamos confiar mais em nosso Espírito protetor, conversando sinceramente com ele, estabelecendo uma terna intimidade que reina entre os melhores amigos.

Ele nos conhece muito bem, por isso, não conseguimos esconder nada dele e nem enganá-lo.

Vamos encontrar um tempinho para, todo dia, ler um pequeno trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo e, nesse momento, lembrar que o Espírito protetor estará vibrando amor a nosso favor.

Deus, por Misericórdia, assim permite, pois não quer nenhum de Seus filhos perdidos pelo caminho.

Saibamos aproveitar tanto amparo.Wilson

Bibliografia: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 76 ed. Rio de Janeiro: FEB.

Kardec em Estudokardec em estudo

Intervenção dos EspíritosO Livros dos Espíritos

495. Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por se lhe mostrar este rebelde aos conselhos?“Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas, não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame.”

Certa feita, em Uberaba, Minas Gerais, um dos assíduos amigos de Chico Xavier, ouvindo comentários sobre a vida do grande apóstolo na Terra, Doutor Bezerra de Menezes, pediu licença aos comentaristas e falou:

— Sabe Chico, também tenho grande apreço ao querido Espírito e benfeitor Doutor Bezerra. E, um dia, estava lendo num dos periódicos espíritas algo sobre os feitos dele a alguém que o procurava e acabou recebendo a orientação devida. Fiquei pensando muito no assunto e uma vontade imensa tomou conta dos meus pensamentos em sentir a presença desse amado benfeitor. Era como uma saudade repentina que me

envolvia a mente. Adormeci nesse estado, como se estivesse em sublime graça espiritual nesse sonho, pois, ao acordar, lembrava como se realmente tudo acabara de acontecer. Vi-me na casa de Ismael.

Ali acontecia uma reunião, onde havia muitas pessoas ou espíritos, não sei. Eu só observava de longe, estava como num canto do grande salão.

O assunto era sobre designação de várias tarefas a serem realizadas. Repentinamente, vejo uma luminosi-dade aproximando-se e um vulto toca-me a cabeça e sinto uma doce e leve emoção. Voltei-me e consegui visualizar um jovem de uma beleza espiritual incrível.

Pegadas Dr. Bezerra de Menezespegadas dr bezerra de menezes

Um Caso Interessante Sobre Doutor Bezerra de Menezes

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Sorriu-me e passou, deixando um leve perfume no ar. Pude ouvir alguém dizer:

— Veja, é o Doutor Bezerra de Menezes que está entre nós.

Fiquei perplexo e acordei. Ao relembrar o nome do Doutor Bezerra, duvidei, pois sempre que os videntes veem, Chico, ele está com a imagem de um senhor de barbas brancas e no meu sonho pude notar-lhe a beleza do semblante e jovem, muito jovem. Como explicar? Seria esse sonho um engodo da minha mente, talvez em estado de perturbação?

Chico a tudo ouvia com atenção e, depois de alguns segundos, falou:

— Não meu caro amigo Ademar. Numa ocasião, nosso fraterno companheiro, Irmão X, relatou-nos que uma senhora, enquanto encarnada na Terra, Irmã Leocádia, educadora, viveu uma existência de 700.800 horas, dedicadas ao magistério, ao estudo profundo em ajudar aos desamparados, a dar assistência aos enfermos abandonados, a reeducar a moral dos jovens

delinquentes e a realizar tarefas no culto à caridade de solidariedade cristã, tirando apenas 173.700 horas para se alimentar, se higienizar e para o repouso necessário ao seu refazimento. Viveu assim até aproximadamente aos 80 anos, depois veio a desencarnar.

Seu retorno a pátria de origem, deu-lhe a satisfação de ver, na balança do tempo, que todo o trabalho a que ela se dedicou durante a reencarnação, lhe deu o direito de ter sua imagem espiritual convertida numa bela moça de vinte primaveras.

E Chico concluiu a sua narração:— Vemos desse modo, meu caro Ademar, que o

mesmo aconteceu com o nosso querido Doutor Bezerra de Menezes. Tanto ele, como Leocádia, deram o maior tempo de suas existências terrenas em benefício dos semelhantes. A receita da imagem renovada está na preservação da saúde mental, sempre disposta à caridade no apostolado do Bem, o grande remédio para a eterna juventude espiritual.

ÉricaBibliografia: Adaptação de Lindos Casos de Bezerra de Menezes.GAMA, Ramiro. 1. ed. Ed. LAKE, 1983.

Quantos momentos maravilho-sos passamos quando buscamos, em nosso arquivo pessoal, rever nossas fotos... Rever aqueles que fizeram parte de nossos dias, pessoas já desencarnadas, tantos momentos felizes, especiais e outros tantos que nos entristecem.

Hoje rever fotos é caso raro, apesar de nunca haver sido registradas tantas fotos!

Relembrando nossas Fotos da Vida, espiritualmente, Augusto Cezar apresenta a Emmanuel, de maneira singela e com toda humildade em seu coração, suas impressões e pensamentos a serem lançados na Terra.

Emmanuel, feliz pela excelente produção, pergunta a Augusto Cezar qual seria o título de tão bela obra?

Augusto Cezar solicita a ajuda do nobre Espírito Emmanuel, e este, em observando que para retratar fatos tão atuais da vida, reconhecia ter sido necessário penetrar muito fortemente no cotidiano, terrestre, e assim, com todo carinho e respeito diz que caberia a Augusto Cezar tal tarefa. Constrangido, Augusto Cezar, abraçado ao volume, retirou-se, retornando depois de algum tempo, para a alegria de Emmanuel, com o livro pronto, com

o título: FOTOS DA VIDA!“Trocamos um olhar de alegria

e reconhecimento e aqui apresen-tamos ao leitor amigo o volume despretensioso com que o nosso companheiro se faz credor de nossa confiança e admiração” Emmanuel - Uberaba, 20 de maio de 1988.

Bela apresentação coube ao livro!

Pelas mãos benditas de Francisco Cândido Xavier, vamos sentindo, em cada capítulo, as observações de Emmanuel, sobre a sensibilidade de Augusto Cezar, apresentando pequenos tópicos:

• Esportes do Espírito: “... Aí mesmo na Terra, ser-nos-á possível praticar a ginástica dos pensamentos nobres contra as tentações de ordem inferior, utilizando a barra do silêncio...”Quem não tem em seus guardados fotos relaciona-das ao esporte?

• Feminismo: “Pergunta-me você o que seja feminismo, talvez supervalorizando a minha capacidade de resposta...”

Somente um Espírito de tão alto valor moral, poderia nos mostrar a grandeza da resposta de forma tão

significativa.Ah! Possamos, após a leitura

deste magnífico livro, refletir sobre as nossas “fotos da vida” com o olhar, não crítico e severo, mas com o aprendizado que nos vem do Alto.

Ficaríamos muitos dias escrevendo sobre as FOTOS DA VIDA, descritas por Augusto Cezar, mas, deixamos o convite para entrar nesse universo tão fabuloso e especial que Francisco Cândido Xavier e Augusto Cezar nos oferecem.

Vano

Livro em Focolivro em foco

Fotos da Vida

FOTOS DA VIDAFrancisco Cândido Xavier

Espírito Augusto CezarGEEM

Século XVI (Espanha): os desvarios de Joana, a Rainha Louca; o sofrimento na casa dos Castilhos, com a trágica morte de Dom Fernando; o drama de Domingues, o curandeiro cristão, condenado injustamen-te pelo Tribunal da Inquisição; a traição e as maldades de um clérigo sedento de riqueza e poder...

Século XVIII (Espiritualidade): a difícil luta pelo refazimento; o auxílio aos que se encontravam perdidos nos abismos, vítimas de si mesmos, sofrendo nas Cavernas da Dor; o reencontro entre os personagens, um compromisso assumido...

Século XX (Brasil): em novo corpo; com incompreendidos e estranhos pressentimen-tos; lado a lado, vítimas e algozes tentando transpor as barreiras do infortúnio e da dor, para restabelecerem o equilíbrio; com o auxílio daqueles que muito os amam!

Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”REuNiõEs: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas

2ª, 3ª e 6ª, às 14h30domingo, às 10 horas

PAssE: se inicia 30 minutos antes das reuniõesAtENdimENto às GEstANtEs: nas reuniões de 2ª e 6ªAtENdimENto PEdiÁtRiCo: quinzenalmente, aos sábados, a partir

das 13h30sitE: www.espiritismoeluz.org.br - você poderá obter informações sobre o

Espiritismo, encontrar matérias sobre a Doutrina e tirar dúvidas sobre o Espiritismo por e-mail. Poderá também comprar livros espíritas e ler o Seareiro eletrônico.

Rua dos Marimbás, 220 – Vila Guacuri – São Paulo – SP - Tel.: (11) [email protected] - www.espiritismoeluz.org.br

EvANGElizAção iNfANtil: ocorre em conjunto com as reuniõestERAPiA dE APoio EsPiRituAl Aos dEPENdENtEs

químiCos E doENtEs Em GERAl: 6ª, às 19h30tRAtAmENto EsPiRituAl: 2ª e 4ª, às 20 horastREiNo mEdiúNiCo: 5ª, às 20 horasRECoNstRução EduCAtivA: Reforço Escolar, Inglês e Evangelização

Infantil aos sábadosARtEsANAto: sábado, das 13h30 às 16h30

Era uma casa abençoada,Não tinha teto, não tinha nada.

Pedimos sua ajuda para continuarmos construindo a sede do nosso Núcleo de Estudos. Precisamos de qualquer tipo de colaboração, desde materiais de construção a apoio �nanceiro.O óbolo da viúva é sempre bem-vindo!O terreno onde está sendo construída a nossa casa �ca na rua dos Marimbás, 220 - Vila Guacuri - São Paulo - SP.Ninguém podia entrar nela não,

porque precisamos da sua colaboração! Sua doação pode ser feita em nome do Núcleo de Estudos Espiritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40 - Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0

Era uma vez...

Uma pequena ovelhinha branca que, por isso era chamada de Branquinha.

Ela morava junto com sua família e de seus amigos.

Mas, Branquinha morava em uma região deserta. Não tinha água, nem grama, só areia.

Logo que o sol aparecia lá no horizonte, o pastor abria a porteira e chamava suas ovelhas. Elas iam saindo uma a uma e faziam uma fila atrás do pastor.

Então, eles caminhavam por muito tempo. Subiam e desciam morros, atravessavam estradas e caminhos e, finalmente, quando Branquinha não aguentava mais de fome, chegavam numa campina verdinha. O pastor parava e se assentava na grama, enquanto suas ovelhinhas comiam muita grama até a barriga ficar cheinha. Depois, elas deitavam na relva macia e dormiam felizes ao sol.

Mais tarde, quando acordavam, Branquinha e outras ovelhinhas ficavam brincando perto da sombra de uma enorme árvore. Depois, comiam bastante outra vez e, no final da tarde, o pastor as chamava de novo. Ele as levava até um riachinho, onde todas bebiam muita água fresquinha e, de lá, voltavam para casa. Quase sempre chegavam quando já estava escurecendo, para dormir no curral.

Um dia, enquanto as ovelhinhas bebiam água para voltar para casa, Branquinha quis conhecer melhor aquele lugar. Ela se afastou só um pouquinho do rebanho e viu um monte. Subiu correndo e de lá de cima viu o céu azul, viu as montanhas do outro lado, viu algumas campinas e uma estrada. Ficou só um pouquinho ali e, quando ia descendo, não se lembrava mais o caminho. Começou a balir (bé, bé, bé), mas ninguém a escutava.

Rapidamente escureceu e um vento forte e gelado começou a soprar. Branquinha estava com medo e procurou um lugar para se abrigar; foi quando escorregou e caiu. Caiu até ficar presa num galho que a machucava. Tinha medo de se mexer e cair mais... mas seu corpo doía!

Pobre Branquinha! Estava perdida, com frio, com medo e não sabia mais voltar para casa. Começou a balir, balir até ficar rouca. Porém, não havia ninguém para escutá-la.

Ou havia?

De repente, no meio do escuro da noite, ela viu a fraca luz de um lampião que se aproximava. Sentiu duas mãos puxando-a para cima e alisando seu pelo,

abraçando-a e apertando-a contra o peito, enquanto falava-lhe mansamente.

Sabem quem era? JESUS, o nosso Bom Pastor!!!

Sempre que nos sentirmos perdidos e longe dos que amamos e cuidam de nós, devemos fazer uma prece para Jesus. Somos suas ovelhinhas e ele sempre cuida de nós.

Por isso, vamos sempre orar agradecendo o dia que tivemos e nos sentiremos seguros como as ovelhas do campo.

NevesBibliografia: Adaptação da história disponível em: <http://ensinobiblicoinfantilnani.blogspot.com.br/2010/08/bichos-da-biblia-ovelhinha-amada.html> Acesso em: 10 set. 2016Imagem: https://jesusluzdomundo.files.wordpress.com/2010/09/o-bom-pastor-02.jpg

Contoscontos

Jesus e a Ovelha Perdida

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13Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Temos visto lares desfeitos com tanta facilidade; ouve-se aquela afirmativa: “Não quero mais, tenho meu livre-arbítrio, vou viver a partir de agora de acordo com as minhas vontades. Estou indo embora em busca da minha felicidade”.

Oh! Pobre infeliz que ainda não aprendeu os desígnios de Deus. Que acredita que a felicidade está por aí, no mundo fora do lar. Pobre infeliz que desconhece a vida espiritual e que acredita estar indo em busca da felicidade, quando a única coisa que faz é estar se afastando dela, vai em busca de uma ilusão que lhe causará “dor e ranger de dentes”.

Todos acham que fazem escolhas e podem delas se livrar assim facilmente, pois lhes digo, as escolhas acontecem muito antes da reencarnação, de acordo com as necessidades e faltas cometidas pelo ser que implora por nascer e diz que agora irá melhorar, mas, quando chega a crosta terrestre, mesmo sendo orientado e guiado, faz más escolhas, definindo suas tendências que outrora dissera que não mais cometeria. Forma sua família e desconhece o tamanho de sua responsabilida-de, acrescentando suas faltas quando a abandona ou se entrega ao desânimo, deixando que o seio familiar tome seu rumo sozinho.

O homem e a mulher, antes de nascer, assumem compromissos perante a vida e se colocam dispostos a viver em comunhão, mas, por qualquer desajuste, colocam fim à família, renunciam às responsabilidades que assumiram e quão grande sofrimento quando há crianças, filhos que lhes foram confiados à prosperidade dessa alma que necessita de ajustes diários.

Notamos que o alicerce está frouxo, as crenças e a vontade de superar dificuldades estão distantes de se normalizarem. Quantas crianças que deveriam estar aquecidas no lar estão por aí ao relento, à miséria de amor e a mercê da própria sorte. O que será delas?

A responsabilidade é grande e não se constrói mais o lar sólido, pois, à pequena tempestade, percebe-se o desmoronar de tudo. Isso não pode e não deve continuar acontecendo, precisamos reajustar, buscar ajuda do Alto, estudar, esclarecer e reconhecer que somos res-ponsáveis por toda ação que possa vir acontecer com aquele que prometemos ajudar, orientar e proteger.

É hora de parar, refletir sobre nossos atos, rever nossos valores e compreender que a família é a estrutura universal. Quando bem amparada pelos ensinamentos religiosos, pela compreensão, pelo perdão que deve ser exercitado a cada dia, o respeito às diferenças que nos pertencem, notaremos que o fardo que nos parece impossível de carregar se tornará mais brando e não teremos tantas lágrimas, ao contrário, encontraremos a verdadeira caridade, o amor que move montanhas.

Tânia

Ilusãofamilia

Família

Hoje quero conversar com você sobre a Cólera. Você já ouviu está palavra? Sabe as consequências que podemos sofrer com esse sentimento?

Cólera é conhecida, também, como raiva, mas, uma raiva muito forte que causa muitos danos, pois, com ela somos capazes de causar brigas violentas e insultos ir-reparáveis.

Preste atenção em seu comportamento.

Quando, na escola, seus amigos dizem ou fazem alguma brincadeira que te desagrada, qual é a sua reação?

Em casa seus pais lhe pedem para fazer algo quando você está no celular ou no computador, qual é sua reação?

Quando joga bola, futebol com os amigos e alguém lhe dá aquela entrada inesperada, você, leva na esportiva ou devolve com agressão, raiva e violência?

Esse sentimento trazemos conosco e precisamos com urgência dominá-lo para que não causemos, em nosso semelhante, danos irreparáveis, para não perdermos amigos queridos, não magoar nossos amados pais e irmãos.

Na escola, local onde passamos grande parte da nossa vida, devemos ser cordiais e educados com todos. Essa fase, meu amigo, é a hora de aprendermos a controlar nosso sentimento e, para que isso aconteça, faça sempre oração, aquela que vem do fundo do coração.

Peça por proteção sempre, agradeça por mais um dia de vida e, assim, atrairá para você boas vibrações e seu dia será mais feliz.

Procure viver em paz com todos!!

Leia bons livros, isso o ajudará a ter bons pensamentos.

Reaja!

Marise

Aos Jovensaos jovens

Cólera

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Brasil

Cantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

O Brasil foi escolhido como a Pátria do Evangelho para que nós, ocupantes deste território brasileiro, pudéssemos consolidar a paz e a harmonia entre os povos.

O entendimento deve começar entre os próprios brasileiros.

Temos que lutar, fazer escolhas, e, nessas escolhas, sabemos que o joio deverá ser retirado do trigo. Mas, temos que analisar se essas escolhas estão sendo boas para nós em particular ou para o país, para as nações, para a Humanidade.

Ainda somos imperfeitos e temos as nossas paixões e desejos que vão direto ao nosso interesse. Por isso o despojar-se da vaidade e do orgulho é essencial nas relações humanas. As disputas que ocorrem em favor

deste ou daquele partido político, na maioria das vezes, se perpetua por conta do personalismo. O que é mais importante, que a minha opinião prevaleça e que meus pontos de vista sejam acatados ou será melhor o que favoreça o bem estar da maioria, ainda que eu tenha que aceitar que nem sempre estou certo e nem sempre o outro está errado?

Como defender a paz, fomentando a guerra?

O maior elemento para a paz será o amor universal; e o maior inimigo do amor é o nosso orgulho, já intitulado, por Allan Kardec, como uma das maiores chagas da Humanidade, juntamente com o egoísmo.

Envolvido nos próprios interesses (ainda que aparentem ser por nobre causa – pois, nas disputas sempre enxergamos legitimidade de ação), o homem vê

Brasil, o Mundo a escutar-te,Pergunta hoje: “O que é?”Ah! Terra de minha vida,Responde às Nações de pé!Das montanhas altaneiras,Dentro das próprias fronteiras,Alonga os braços - Sansão!...Sem prepotência ou vanglória,Grava no livro da História,Novo rumo à evolução! Contempla a sombra da guerra,Dragão de lodo a rugir,Envenenando a Cultura,Ameaçando o Porvir!...Fala - assembléia de bravos -Aos milhões de homens escravosSábios loucos Prometeus...Do píncaro a que te elevasDissolve os grilhões das trevasNa fé que te induz a Deus!... Brada - gigante das gentes -Proclama com destemorQue o Cristo aguarda na TerraUm novo Mundo de Amor!...Ante a grandeza que estampas,Os mortos voltam das campas,Sublimando-te a visão!Ao progresso Fernão Dias!...O Dever mostra Caxias,Deodoro a renovação!...

Dos sonhos de Tiradentes,Que se alteiam sempre mais,Fizeste Apóstolos, Gênios,Estadistas, Generais...De todos os teus recantosDespontam palmas de santos,Augusto pendões de heróis!...Astros de brilhos tamanhos,Andrada, Feijó, Paranhos,Em teus céus brilham por sóis!... Desde o dia em que nasceste,Ao fórceps de CabralO tempo se iluminou,Na Bahia maternal!...Hoje, que o mundo te esperaPara as leis da Nova Era,Por Brasília envolta em luz,Que em ti a vida se integre,De Manaus a Porto Alegre,No Espírito de Jesus!...

Ao resguardar o Direito,Mantendo a Justiça e o Bem,Luta e rasga o próprio peito,Mas não despreza ninguém...Levanta o Grande Futuro,Ergue tranquilo e seguro,A Paz nobre e varonil!...À Humanidade que chora,Clamando: “Senhor... e agora?”O Cristo aponta: “Brasil!...”

Castro Alves

15Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

apenas a própria razão e, assim, se inicia uma longa e quase interminável guerra entre poderes, em todos os níveis.

Diz uma passagem do Evangelho que hoje não é necessário o sacrifício dos circos romanos, apenas o de contermos, em nós, o nosso orgulho.

“Falanges desveladas e amigas se reúnem cons-tantemente para os grandes sacrifícios em prol da Humanidade sofredora”, mas não haverá grandes mudanças se não fizermos a nossa parte.

Não haverá melhoras no mundo se os seus habitantes não se modificarem, pois o mundo somos nós. Só através desse esforço, contínuo e individual, poderemos ter no Brasil o coração do mundo e a pátria do Evangelho.

O governante que está no comando saiu de lares como o nosso, todos foram criança um dia; a educação, a dignidade e a moral devem começar dentro de nossas casas, a fim de que nenhum dos filhos desse Brasil possa manchá-lo com a nódoa do desrespeito ao próximo.

Decantado em verso e prosa, como nesse maravilhoso e digno poema de Castro Alves, um dos valorosos combatentes do Bem, por um país mais justo, o Brasil será melhor quando o povo aprender, desde a infância, os valores morais de um Homem de Bem e proceder ao Bom combate, sem armas, nem ações ardilosas, combatendo a própria fraqueza moral, com fé no Criador do Universo.

“À Humanidade que chora,Clamando: “Senhor... e agora?”

O Cristo aponta: “Brasil!...”

E a esperança somos nós!!!!

SofiaBibliografia: PIRES, J. Herculano; ESPÍRITOS DIVERSOS. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Chico Xavier Pede Licença. Ed. GEEM.CAMPOS, Humberto de. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Rio de Janeiro: Ed. FEB.Imagem: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil#/media/File:BRA_orthographic.svg> Acesso em: 10 set. 2016.

Nossa casa, assim chamada com carinho, não é por acaso que se denomina Núcleo de Estudos. Lembrando que a casa é de todos que quiserem participar.

O Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” tem, por base, o estudo do Cristianismo redivivo, explicado à luz da razão, pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.

São estudados, em média, três livros da literatura Espírita Cristã, por dia, tanto no período da tarde, como da noite, de acordo com os horários de funcionamento.

As obras são minuciosamente escolhidas para que se busque o aprendizado na essência. E, para tanto, os livros indicados são as obras de Allan Kardec.

Juntamente a esta, são estudadas as psicografias de Francisco Cândido Xavier, o qual se dedicou a dar con-tinuidade ao trabalho de Kardec, através de seu Mentor Espiritual Emmanuel .

São estudados, também: a coletânea de autoria do Espírito André Luiz (pela psicografia de Chico); livros de cunho pedagógico/dissertativo, sobre a Doutrina Espírita Cristã, de autoria de Roque Jacintho, e; outros autores de relevante papel na história do Espiritismo, como, por exemplo, Léon Denis.

Como estudo primordial, sempre O Evangelho no Lar, Segundo o Espiritismo, base de conduta moral para seguir o verdadeiro caminho que o Cristo deixou como legado, na Terra.

Durante a reunião, contamos com a participação de

todos que desejarem se manifestar, pois, trata-se de estudo em grupo, onde estamos todos aprendendo.

Atualmente, os livros estudados na semana são:

• 2ª: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Céu e o Inferno – Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*

• 3ª: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador – Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

• 4ª: Seara dos Médiuns - Emmanuel*; O Livro dos Médiuns – Allan Kardec; Das Leis Morais - Roque Jacintho

• 5ª: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Mecanismos da Mediunidade – André Luiz*

• 6ª: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; Mis-sionários da Luz – André Luiz*; Convite – Roque Jacintho

• Domingo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro de mensagens de Emmanuel*

Agora é só escolher um dia para o seu estudo preferido! Estamos de casa aberta, venha conhecer!

Rosa

* Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier

Trabalhos da Casatrabalhos da casa

Estudos Doutrinários

16

O cérebro é máquina geradora de energia psíquica que flui através do pensamento, gerando onda de vitalidade ou desequilíbrio. Importante observar que, quanto mais frequentes se apresentarem certos pensamentos, maior força terão na formação da corrente vibratória que promoverá alterações benéficas ou enfermiças.

Essa corrente vibratória dos pensamentos se instala no sistema nervoso central e endócrino, influenciando os neurônios que, quando recebem a informação negativa de ódio, rancor, mágoa e ressentimentos, operam trans-formações nas moléculas que, impregnadas dessa energia ruim, contaminam o organismo físico com a toxidade dos pensamentos, dando origem a doenças das mais diversas, afetando, principalmente, a parte imunológica. Ocorre, eventualmente, que essa energia perturbadora alcance a pessoa que entendemos ser a protagonista do nosso sofrimento e revolta.

Já os pensamentos positivos devem ser cultivados, a fim de transformarem as moléculas em fonte de energia salutar, revitalizando o corpo físico através do sistema circulatório, harmonizando cada célula na vibração revigorante e benéfica.

Imprescindível, a todos nós, o hábito da oração, que é o instante da nossa ligação com o Criador, permitindo que harmonizemos nosso centro vibratório com os Benfeitores Espirituais que nos assistem, buscando o

socorro que necessitamos. É o momento propício para agradecimentos e rogativas diante das nossas fraquezas e necessidades.

A prece em favor do próximo, seja ele ente querido ou não, encarnado ou desencarnado, atinge proporções por nós ainda inimagináveis, mas, certamente, repletas de grandes benefícios.

Ainda que a pessoa, por quem intercedemos na oração, desconheça nosso desejo de auxiliá-la, receberá o recurso sentindo alívio do sofrimento e encorajamento para enfrentar suas dificuldades, tanto quando transita no campo da Terra, como no Plano Espiritual.

Os animais e as plantas captam a energia dos nossos pensamentos, refletindo-as na imagem e comportamen-to, assim como são também amplamente auxiliados quando envolvidos em prece.

Haveremos de nos conscientizar verdadeiramente e entendermos o alcance e o poder da prece. Nossa atitude deve ser habitual, disciplinada e sincera, canalizando essa próspera energia na construção do bem. A sintonia de cada um, canalizando o melhor de si, ajudará a melhorar este abençoado planeta Terra, nossa escola bendita, a quem tanto devemos e para onde aspiraremos voltar para retomar a tarefa inacabada e o necessário aprendizado rumo à evolução.

Nereide

Tema Livretema livre

Energia Promove Saúde ou Doença

Eis um grande flagelo social. Todos precisamos envidar esforços para espalhar esperança, estender as mãos e fazermo-nos instrumentos de estímulos que valorizem a vida para exterminar esse mal. Afinal, a au-todestruição é uma ilusão; ela acrescenta sofrimentos que nenhum dos envolvidos – considere-se os familiares e a agressão à sociedade – precisariam enfrentar e traz prejuízos de expressão ao próprio autor, além do remorso e arrependimento consequentes.

Se pensarmos bem, é de “cortar” o coração a notícia de um suicídio. A sensação é de que falhamos em alguma coisa com esse alguém. Fica parecendo que faltou algo para que pudéssemos estender as mãos, dar mais atenção. É algo parecido com fracasso e queda dos valores que tanto defendemos, especialmente o amor à vida.

A história está repleta desses tristes exemplos que tantos sofrimentos trazem. Pior que o sofrimento da família e os prejuízos morais e materiais decorrentes para os filhos e cônjuge, e mesmo os pais, são as con-

sequências advindas para o próprio autor do autoexter-mínio. Sim! Não se espante o leitor. Se a imortalidade da alma é defendida por todas as crenças religiosas, qual o absurdo do enfrentamento, pelo suicida, dos desdo-bramentos próprios da agressão fatal ao próprio corpo?

Nada mais natural que, sendo imortal a alma, a consciência – independente da crença e forma de aceitação das condições de vida além-túmulo – há que enfrentar dores e remorsos do ato tresloucado, pois que agredindo a si mesma, e destruindo a vida do corpo, irá gerar sensações superlativas de dores físicas e morais.

Isso é absurdo? Ninguém voltou para dizer? Será mesmo?

Que o digam as manifestações mediúnicas onde os próprios protagonistas descrevem os momentos iniciais de autodestruição e os sofrimentos que se prolongam por tempo indefinível. Muitos que agora lêem essa rápida abordagem, talvez riem em descrédito à informação que lhes parece fora de propósito e sem racionalidade. Para esses, afirmo que no espaço curto de um artigo é impossível levantar dados e argumentos necessários para quem não quer raciocinar.

Suicídio

Nosso objetivo aqui não é convencer. Objetivo final é atingir de forma consoladora o coração de quem se encontra aflito e agasalhando em si mesmo a idéia ilusória da autodestruição. O suicídio nada resolve, só complica com enormes prejuízos.

Se você, amigo ou amiga, passa por momentos tumultuados que lhe tiram as forças, derrubam sua

esperança e lhe tiram as perspectivas, levante os olhos, reerga a cabeça e mude o foco de olhar e reparar o mundo à sua volta. Convido-lhe conhecer o valioso livro Memórias de um Suicida, de Yvonne A. Pereira, entre outras importantes publicações sobre o tema.

Orson Peter Carrara – Matão – SP

No momento atual da nossa evolução, é comum, mas não correto, procurarmos nossa ligação com Deus somente quando estamos em dificuldades. Dessa forma, automatizamos nossos pensamentos, no sentido de estarmos sempre pedindo algo ao nosso Pai, sem refletirmos em nossas reais necessidades e nem realizarmos a parte que nos compete.

A Espiritualidade, através das obras de Kardec, em particular, referindo-nos ao Evangelho, traz no capítulo XXVIII a explicação da oração tão difundida e realizada por nós, o “Pai Nosso”. Como dissemos, anteriormen-te, realizamos mecanicamente sem atentar para o significado de seu contexto e, assim, a interpretamos, como sempre, colocando o egoísmo à frente de tudo, ou seja, posicionando-nos como vítimas em todas as situações difíceis.

Exemplificando o que estamos falando, vamos reproduzir uma frase da oração: Não nos deixeis cair na tentação, mas livrai-nos do mal.

Nesta frase, é comum interpretarmos que Deus deva nos proteger em particular, não permitir que os outros (encarnados e/ou desencarnados) nos incomode, que não venham nos causar nenhum prejuízo, ou seja, que tenhamos uma vida bela e tranquila, livre de qualquer problema, independente do nosso comportamento, como se nós fossemos perfeitos e não causássemos transtornos a ninguém.

Vejamos agora, um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 6:

(...) O mal não é uma necessidade fatal para nenhuma pessoa. Ele só parece irresistível para aqueles que se abandonaram com agrado pessoal ao próprio mal. Se é por nossa própria vontade que fazemos o mal, então será pela nossa própria vontade que poderemos fazer o bem. Eis porque, ó meu Deus, nós solicitamos a vossa assistência e o amparo dos bons Espíritos para resistir às nossas próprias tentações.

Por tais esclarecimentos também podemos entender, além das outras inúmeras explicações do Evangelho, o enunciado “Fora da caridade não há Salvação”, ou seja, a nossa mudança para o bem.

Observando como os ensinamentos se entrelaçam e um é a confirmação do outro, Emmanuel, no livro Fonte Viva, lição 98, “Couraça da Caridade”, nos traz o seguinte esclarecimento:

“Sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade. Paulo (I Tessalonicenses, 5:8)”.

(...) A convicção e o entusiasmo da fé bastam para começar honrosamente, mas para continuar o serviço, e terminá-lo com êxito, ninguém poderá prescindir da caridade paciente, benigna e invencível”.

Se atentarmos para os esclarecimentos recebidos, perceberemos que em todas as situações, qualquer atitude nossa, no sentido de praticarmos o bem, o primeiro a ser beneficiado somos nós mesmos, aí está a nossa salvação.

Como poderemos praticar o bem estando irritados, indignados, irados e severos demasiadamente junto ao nosso semelhante? Nesse clima, o enfermo somos nós.

Praticar o bem, na condição em que nos encontramos, é não querer consertar os outros, mas, nos reformarmos intimamente, procurando auxiliar o semelhante.

Assim sendo, observamos a perfeita harmonia existente entre as lições e entendemos que Deus, através de Seus emissários, está sempre a nos atender. Todavia, é imprescindível que façamos a nossa parte e deixemos de realizar tantos petitórios descabidos. Saibamos, antes de tudo, agradecer.

Lembremos que todos estão na luta contra as próprias deficiências e que nos encontramos nas mesmas condições de erro das demais criaturas. Vamos ao Bom combate interior e que Deus nos fortaleça!

R.C.Imagem: Disponível em <https://i2.wp.com/estudos.gospelmais.com.br/files/2013/06/salva%C3%A7ao-esperan%C3%A7a.jpg?fit=400%2C282&ssl=1> Acesso em: 10 set. 2016

Salvação

17Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

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AtualidadeAtualidade

Uma Visão Espírita sobre as Olimpíadas

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Como bem sabemos, o mês de agosto foi o mês das Olimpíadas, mês importante para o Brasil e para o Mundo.

Há 120 anos começaram os jogos olímpicos modernos, ao qual foi revivido pelo francês Pierre de Coubertin.

Na Grécia antiga, quando dos jogos olímpicos, havia uma trégua entre as cidades gregas quando estavam em guerra, como, por exemplo, Esparta e Atenas.

Hoje podemos dizer que houve este respeito em alguns casos, como antes da Segunda Guerra Mundial; em outros casos, as guerras foram canceladas, como na Guerra Fria.

O real motivo de se ter resgatado a prática das Olimpíadas ao mundo moderno foi o de propiciar a união entre as nações.

Um sonho grande e louvável. Quem hoje não queria ser bem aceito? Não deveríamos aceitar ao próximo como ele é? Quem não gostaria de ter a paz mundial? Mas será que sabemos fazer isso? Hoje com o mundo cheio de atentados terroristas, mortes violentas e notícias ruins pairando pelo ar, parece ser quase impossível o sonho da paz.

Sim, nós podemos e sabemos como realizar estas tarefas como cristãos. Qual foi o maior ensinamento que nosso querido Mestre Jesus nos deixou?

“Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas”.

Nessa máxima estão todas as leis e os profetas.

Mesmo sendo tão orgulhosos e egoístas, temos de aceitar que devemos mudar, para que um dia haja esta Paz.

O próprio Cristo nos disse que Ele não veio trazer a PAZ, mas nos ensinar a tê-la.

Na teoria é fácil, basta seguir o Evangelho, na prática ainda se torna difícil, pois, somos espíritos devedores, em um mundo de provas e expiações. Ainda somos orgulhosos e egoístas e desejamos que tudo seja do nosso jeito.

Para resolver isso devemos aplicar a Lei do Amor, mas como?

Uma palavra: Caridade.

Esta palavra resume tudo.

Mas onde entram as Olimpíadas neste texto?

Simples, todo o contexto de sua criação, nos mostra que podemos evoluir, ser caridosos e respeitar ao próximo.

Por exemplo:

Quebrar os recordes olímpicos e mundiais é se superar, ser melhor hoje do que você era ontem.

Competições em equipe ensinam a um ser caridoso com o outro, um ajudando ao outro sem esperar nada em troca.

Saber perder, reconhecer que você tem muito ainda a mudar e melhorar.

Respeito mútuo; cada competidor tem uma cultura, nação, crenças e especialidade; saber lidar com essas diferenças e competir de forma saudável.

Vemos, ainda, grandes exemplos de pessoas que saíram de áreas carentes, ou de situações horríveis e, ao encontrar o esporte mudaram, buscaram algo a mais, uma forma de se superar.

Nas paralimpíadas temos grandes exemplos de superação. Mesmo com limitações físicas, nossos companheiros são grandes em espírito, pois, buscam sempre se superar para o melhor.

Temos de nos inspirar naqueles que nos mostram o quanto amam o que fazem, o quanto devemos dar valor e amor em nossas tarefas, seja no trabalho, estudos, religião etc.

Estes, acima, são alguns dos exemplos de união, caridade que podemos encontrar não só nas Olimpíadas, mas, em tantas outras formas de confraternização entre os povos.

Que um dia, todos nós, habitantes do planeta Terra, possamos ser como o Homem de Bem, conforme descrito em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XVII, item 3, Sede Perfeitos.

Só assim poderemos ter certeza de que reinará a paz em nosso planeta.

Que as bênçãos de nosso querido Mestre Jesus nos alcance.

Diogo

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Aconteceu NEEAEAconteceu NEEAE

Com o objetivo de fortalecer os laços familiares, sempre que há oportunidade, a Equipe de Traba-lhadores da Reconstrução Educativa promove come-morações junto com as famílias das crianças que frequentam as atividades desenvolvidas em todos os sábados, no Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e

Esperança” (NEEAE).

Em maio, em comemoração ao Dia das Mães, as crianças promoveram a homenagem com apresenta-ções de músicas e jograis que emocionaram as mães e pais presentes.

Equipe Seareiro

Dia das Mães

Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, merece todo o nosso respeito, pela missão cumprida em favor da evolução da HUMANIDADE.

Nesse intuito, o Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” promoveu a XI Semana de Kardec, que ocorreu no período de 28 de março a 02 de abril.

Nesta singela homenagem apresentaram-se corais e grupos musicais que harmonizaram o ambiente antes das palestras.

Após cada apresentação musical convidamos amigos a palestrarem sobre diversos temas da Doutrina Espírita, tais como: Kardec e o surgimento da Doutrina; O fenômeno de bicorporeidade; Os estudos sobre a emancipação da alma; Allan Kardec e as provas sobre a natureza de Cristo; E o Verbo se fez carne.

Deixamos aqui o agradecimento sincero a todos aqueles que participaram desta Semana de Kardec e já convidamos a todos para participarem da XI Semana de Fabiano de Cristo, que ocorrerá de 17 a 22 de outubro.

Equipe Seareiro

Semana de Kardec

Foi realizada nos dias 16 e 17 de abril, na sede da Creche Maria Amélia, situada na rua Silveiras nº 17, em Santo André, SP, o 22º Megafeirão de Livros, com a participação do Departamento Editorial Luz no Lar.

Nesta oportunidade são oferecidos grandes descontos nos preços dos livros colocados à venda.

O Departamento Editorial Luz no Lar promoveu grandes descontos nos livros do autor Roque Jacintho, facilitando a aquisição destes livros para o leitor interessado.

“A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação”. Emmanuel

Equipe Seareiro

Feira de Livros Espíritas

Que mundo queremos deixar para os nossos des-cendentes? Um mundo saudável? Um mundo de paz e harmonia?

Precisamos cuidar de toda ecologia, não apenas do sistema Natureza, mas, também, de todas manifesta-ções de vibrações, de todos os reinos, matéria, sentidos, emoções e interações.

Dessa forma, este Homem deve ser bem formado desde o ventre; educados, concientizados. Crianças e jovens de hoje serão os líderes do amanhã.

Se não os formarmos bem, por eles mesmos serão castigados.

Eduque as crianças para não precisar castigar os adultos. Seja pelas leis sociais, seja pelas leis da natureza, da ecologia, respeitando a interatividade e as leis de Deus.

Por um mundo de belezaPor um mundo de pazPor um mundo igualPor uma vida de solidariedadeQue assim seja, para alcançarmos a eternidade...

Yhasmim Moraes Pereira12 anos - aluna das aulas da Reconstrução Educativa, premiada

com este texto

Paz e Amor, Minha Visão de Um Mundo Melhor

19Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

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