MAPUTO > 7 a 16 de Agosto’08 · acerta em cheio quando afirma que: “não se colhem as trutas...

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MAPUTO > 7 a 16 de Agosto’08

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MAPUTO > 7 a 16 de Agosto’08

do ovo ao namoro “d’agosto”…Desde 1994 que o Mutum-

bela Gogo e o Trigo Limpo teatro ACERT têm vindo a desenvolver uma intensa e regular actividade de intercâmbio cultural e artístico entre Moçambique e Portugal. Tudo começou em 1994, com a primeira adaptação teatral de contos de Mia Couto que originou o espectáculo do Trigo Limpo “À Roda da Noite”, gerando um encontro mágico com o Mutumbela Gogo que apresen-tou, em Tondela, “Meninos de Nin-guém”. Desde aí, começou um longo caminho de 14 anos de partilha artís-tica e humana.

É ainda importante sublinhar o relevo das edições do “Festival D’Agosto – M’Bêu”, com papel pro-eminente na relação de intercâm-bio internacional com projecção na dinamização da vida cultural de Maputo.

O teatro avenida, a casa mãe. a aCert, porta aberta da cultura moçambicana…

O Teatro avenida tem sido a estrutura primordial, no acolhi-mento e enquadramento da maio-ria das iniciativas de intercâmbio, assumindo-se como casa-mãe em Moçambique, onde a sua directora, Manuela Soeiro, com o seu talento e energia, tem tido papel proeminente. Também o novo Ciclo aCerT, em Tondela, representa o celeiro cultu-ral onde múltiplos criadores promo-vem e divulgam a criação artística e a cultura moçambicana.

A Gesto/identidades tem desempenhado um papel de relevo na cumplicidade entre artistas plás-ticos, construído por professores e estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade Porto e por artistas portugueses, num envolvi-mento contínuo com a Escola Nacio-nal de Artes Visuais de Maputo - enav, no universo da formação de professores, do apoio didáctico/pedagógico e da intervenção artís-tica em espaços públicos nos dois países.

afectos galaico - moçambicanosDa Galiza, destaca-se o impor-

tante trabalho desenvolvido por NARF – nome artístico do músico Fran Pérez — e da produtora Nor-desía, num trabalho de co-produção artística com os Timbila muzimba e o Trigo Limpo ACERT (música de cena para várias criações teatrais). O espectáculo “Bumba” de Narf/Tim-bila, foi um dos grandes momen-tos de celebração da mestiçagem de afectos musicais entre a Galiza e Moçambique.

pelo sonho é que vamos!

Ahoje é ahoje!

Secretariado e venda de bilhetes TeaTro avenida Av. 25 de Setembro; tel. 82 430 8230; email: [email protected] Venda de Bilhetes insTiTuTo Camões Av. Julius Nyerere; tel. 82 897 8144; email: [email protected]

O Instituto Camões – Centro Cultu-ral Português em Maputo em movi-mento cúmplice

O IC/CCPM tem prestado um inegável enquadramento em alguns dos processos desenvolvidos, sendo de salientar a sua acção na génese desta nova realização, ao enqua-drar a acção e ao actuar em parceria organizativa com todos os promo-tores, facto relevante na produção deste “Ahoje é Ahoje”.

Promotores trocam saberes e traba-lham, potencializando apoios

Também alguns organismos oficiais dos países dos partici-pantes envolvidos, desempenha-ram um papel significativo com a sua adesão e apoio institucional, ainda que tenha cabido aos promo-tores e artistas um esforço superla-tivo na busca de fontes alternativas de financiamento, a que se jun-tou o imprescindível patrocínio de empresas, em cada um dos países. Esta actuação dos organizadores é reveladora de uma clara capacidade de trabalho e de auto-suficiência, que requer uma consentânea troca de saberes, potenciada pelas orga-nizações públicas e privadas que se revêem na filosofia deste trilho de trabalho comum, dotada de uma forte dimensão solidária.

Um tributo urgente!Entre a multidisciplinar progra-

mação artística e as actividades de cooperação solidária deste aconte-cimento, um momento reveste par-ticular significado: o tributo a Leite de vasconcelos, uma personalidade singular na luta pela independência e na intervenção cívica activa pluri-facetada em vários momentos histó-ricos do seu novo país.

Um símbolo comum de liber-dade em Moçambique e Portugal, ao proferir, como locutor, a primeira estrofe de “Grândola Vila Morena”, de José Afonso, canção que serviu como senha da Revolução de 25 de Abril de 1974 — momento histórico relevante para a liberdade dos povos de muitos países.

Cooperação solidária, sempre!Evidencia-se que neste projecto

todos os artistas e grupos partici-pantes actuam sem cachet, sendo a receita de todas as bilheteiras desti-nada à compra de redes mosquitei-ras para prevenção da malária para a comunidade de Massaca (Boane).

Maputo com festa das artes onde o público é protagonista…

Maputo será, uma vez mais, sede de uma realização que junta artistas que, com desejo de partilhar iden-tidades, se unem pela vontade de apresentar as suas criações, a sua capacidade de trabalho conjunto e a relação solidária que o intercâm-bio multicultural pode gerar.

Provérbios Sábios de quem sabe que o caminho se faz andando…

E, como em Portugal, o povo criou um provérbio que diz que… “Ferro que não se usa, gasta-o a ferrugem”

… e, na Galiza, também o povo acerta em cheio quando afirma que: “não se colhem as trutas com as pernas enxutas.”

… adoptámos a expressão oral moçam -bicana para denominar este nosso desejo comum:“ahoje é ahoje”

…por resumir o que, de forma comum, nos une neste projecto: não desejarmos que o futuro seja ontem ou que o sonho só nos encante quando a lua está cheia!

Os Organizadores

Guardaste ontem o que só vais fazer amanhã? Só há um dia que está connosco. Hoje!Ahoje é Ahoje!

Ontem é já memória.Um dia destes… qual é esse?Melhor é aquele que está connosco,Ahoje.

A vida está a ir?A vida é agora aqui.Ahoje! Luís Carlos Patraquim

A palavra dita e musicada dos escritores e poetas de língua portuguesa do nosso encantamento

Música, Teatro e Poesia: eis os vértices do triângulo artístico que definem mais esta etapa criativa, ins-crevendo-se no universo experimen-tal de um grupo que, ao longo dos seus trinta e dois anos de actividade, se tem pautado por criações artísti-cas onde se cruzam distintas lingua-gens. No palco, os limites entre as artes parecem diluir-se e misturar-se: os poemas são cantados, as can-tigas são declamadas, as declama-ções são poéticas. Desta pluralidade, a corda de cada instrumento expres-sivo deverá ser capaz de acordar o público para A Cor da Língua.

Se a actuação percorre diver-sos territórios artísticos, igualmente distintas se revelam as fronteiras geográficas e culturais que com-põem os trilhos musicais e poéti-cos. Finalmente o casamento em Moçambique, num namoro com poe-tas e música que foi embarcação de grande parte dos temas originais.

Um momento muito especial: tri-buto a Leite de Vasconcelos (poeta que escreveu grande parte dos poe-mas musicados no último disco “Os Cantos da Língua”.

CarLOs Peninha (Dir. MusiCaL) - guitarraCésar Prata (COnviDaDO - ChuChuruMeL)JOsé rui Martins (Dir. artístiCa) - DeCLaMaçãOLuísa vieira - fLautaMigueL CarDOsO - baixO rui LúCiO - bateria

Alô Irmão!narf & Manecas Costa

PartICIPaçãO eSPeCIal - tIMbIla MUzIMba

Um fraterno encontro galego-guineense, repleto de autenticidades emotivas

Duas vozes e duas guitarras são os ingredientes de uma culiná-ria sonora que mescla o tradicional prato guineense – caldo de amen-doim – com o caldo galego, tão pró-ximo do cozido à portuguesa. Assim se pode resumir a mais recente aventura destes dois músicos, ser-vida com um diálogo musical sem cerimónias, nascido de uma mútua admiração, respeito e talento.

Ambos cantores de músicas do mundo, procuram localizar juntos o ponto equidistante entre os seus sons transbordantes de identidade.

Os respectivos universos musi-cais parecem, pois, destinados a entender-se, numa cumplicidade íntima na essência e enérgica na intencionalidade. As canções, essas, vêm da fonte, em estado puro – ou não tivessem sido (pelo menos, algu-mas) compostas em exclusivo para este projecto.

O que poderá surgir deste tra-pézio sem rede, desta aproximação explosiva entre um galego inconfun-dível e um africano genial?

Em Moçambique, um reencontro com outros irmãos de viagens cria-tivas e afectivas — músicos dos Tim-bila Muzimba. Surpresas de namoros à distância…fran Pérez (narf) e ManeCas COsta

A Cor da LínguatrIGO lIMPO teatro aCert

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07 Agosto : Qui17:00h – teatro Avenidaabertura Oficial Momento musical e poético com os artistas participantes 14 anos Partilhando Maningue Exposição de Fotografia

08 Agosto : Sex18:00h - instituto CamõesObra Gráfica - IdentIdadeSExposição Colectiva Memória - a Marca Humana…Exposição ACERTMemórias SoltasApresentação do livro de Fabrício Sabat19:30h – teatro AvenidaChovem amores na rua do Matador Trigo Limpo teatro ACERT

09 Agosto : Sáb18:30h – KulungwanaContraponto Lançamento do livro de crónicas de Leite de Vasconcelos leite de vasconcelos dito & musicado20:30h – teatro Avenidaa Cor da língua Trigo Limpo teatro ACERT

10 Agosto : Dom18:30h – teatro AvenidaChovem amores na rua do Matador Trigo Limpo teatro ACERT20:30h – C. C. Franco-Moçambicanode zigala a zemambiquo 1ª p. - bUMba + 2ª p. – timbila Muzimba

12 Agosto : Ter21:00h - Associação Cult. da Casa Velhanoite MoçamPortuGalicia a Cor da língua Trigo Limpo teatro ACERT Partic. especial: Timbila Muzimba, Narf, Mutumbela Gogo, ENAV, Identidades e músicos moçambicanos convidados

13 Agosto : Qua20:00h – teatro Avenidaalô Irmão Narf e Manecas Costa

14 Agosto : Qui14:00h - Bairro do Ferroviário das MahotasProjecto CrIança FelIz Visita

14 e 15 AgostoAssociação Cultural da Casa Velhatroca de Saberes: teatro, Música e artes Plásticas

15 Agosto : Sex18:00h – teatro Avenidaas Filhas da nora Mutumbela Gogo

16 Agosto : Sáb12:00h – Massaca (Boane)Cooperação Solidária Encontro com a comunidade de Massaca e doação da receita angariada.19:00h - teatro AvenidaMulher asfalto Mutumbela Gogo

programa

Como Mia Couto e josé eduardo Agualusa explicam, mais do que trabalho a feitura do texto teatral foi o puro prazer de partilhar estórias

Em finais de 1992, o Trigo Limpo teatro Acert adaptou alguns con-tos de Mia Couto e criou com eles o espectáculo “À roda da noite”, estre-ado no Nordeste do Brasil.

Foi o início de uma relação muito especial com este escritor e com Moçambique.

A amizade estendeu-se entre novos cúmplices, sendo desta teia de relações que surge um texto a qua-tro mãos da autoria de José Eduardo Agualusa e Mia Couto.

Como eles próprios explicam mais do que trabalho a feitura deste texto foi puro prazer.

75ª produção do grupo, agora no país de um dos autores, após partici-pação no Festival de Luanda.

E se já no princípio dos princí-pios, na génese, o princípio era o verbo, a feitura deste chovem amo-res… parte dessa atitude quase mágica de começar a proferir as palavras para que as coisas aconte-çam. E da filigrana das letras nasce demorada e gostosamente um mundo pequenino onde vivem as nossas personagens.

textO: Mia COutO e JOsé eDuarDO aguaLusaaCtOres: JOsé rOsa e sanDra santOsenCenaçãO: POMPeu JOsé

Momento de tributo a uma personalidade singular e multifacetada

“Este volume contém uma série de crónicas que Leite de Vasconce-los publicou no jornal NOTÍCIAS, de Maputo. (…)

Usando um tipo de textos em que, muitas vezes, os contornos se esbatem entre a crónica e o pequeno conto, Leite de Vasconcelos foi ver-gastando novos e velhos corruptos e chamando a atenção para tantos moçambicanos, heróis sem reconhe-cimento de um país cujo parto foi longo e doloroso.

Prosa depurada. Brilhante, fre-quentemente condimentada com um notável sentido de humor, a escrita de Leite de Vasconcelos não se furta, igualmente, à polémica (…).

Para muitos será motivo de recor-dação de episódios já esquecidos.

Para outros será a abertura de uma porta para um passado que, de todo, desconhecem.

Para todos será, estou em crer, uma leitura extraordinariamente agradável e instrutiva.”

extracto do prefácio de Machado da graça sobre a edição

Celebrando a obra poética de Leite Vasconcelos, os grupos Trigo Limpo teatro ACERT e Mutum-bela Gogo cantam a sua poesia, no enquadramento do lançamento da edição.

eDiçãO: PrOMéDia ParCeria De PrODuçãO: aCert e gestO / iDenti-DaDes

Chovem Amores na Rua do MatadortrIGO lIMPO teatro aCert

As Filhas da NoraMUtUMbela GOGO

ibsen a viver na “Casa da Boneca” de Moçambique, antes da partida para o Festival de Oslo

Em 2006, o Ano Internacional de Ibsen, o grupo produziu a peça “Casa da Boneca”, versão adaptada à luz de uma leitura actual sob o pano de fundo da experiência moçambicana. A contemporaneidade do espec-táculo advém da própria força das palavras de Ibsen, quando confron-tadas com a sociedade moderna afri-cana. Decorrendo a acção na época de Carnaval, a adaptação inclui uma mudança de nomes noruegueses para nomes moçambicanos. Sob a direcção de Henning Mankell e pro-dução de Manuela Soeiro, o Grupo faz uma réplica da peça, criando “As Filhas da Nora”. O que terá aconte-cido às três meninas depois da saída brusca da sua mãe? Um espectáculo que retrata a sociedade moçambi-cana dos dias de hoje: as contradi-ções entre as três irmãs e o esforço que fazem para compreender a ati-tude da sua mãe, bem como a razão de serem aquilo que são.

DireCçãO: henning MankeLL aCtOres: graça siLva, LuCréCia PaCO, YOLanDa fuMOPrODuçãO: ManueLa sOeirO

Contraponto Edição do Livro de Crónicas de Leite de Vasconceloslançamento de livro

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PartICIPaçãO eSPeCIal - ManeCaS COSta, MUtUM-bela GOGO, trIGO lIMPO - “a COr da línGUa”.

Um concerto de afectos e apresentação de um Cd recentemente editado

Apaixonado pelo trabalho dos Timbila, pressentiu, desde o primeiro encontro — música conjunta para o espectáculo do Trigo Limpo ACERT “Num Abril e Fechar d’Olhos —, que era altura de prosseguir a viagem na criação de “Bumba”, explorando sonoridades miscigenadas. O parto foi longo, mas saboroso, decorrendo entre Maputo, Tondela e Santiago de Compostela. O resultado: explosivo, experimental e contagioso. Agora, pela primeira vez, as portas abrem-se para o Índico.

Timbila Muzimba apresenta o seu novo CD, gravado recentemente em Portugal “Warethwa”, após o êxito pela sua actuação na mais pres-tigiada sala de música desse país – Casa da Música do Porto. Dez anos de afirmação da sonoridade de fusão do ritmo chope com ritmos tradicio-nais de outros pontos de Moçambi-que, fortemente marcada pela inspi-ração frenética das terras de Zavala e aceitando desafios de interpretação de mescla poética e melódica num universo da world music.

Mia Couto descreve-os, como incendiários que cantam e dançam festejando a vida.

MúsiCOs: tOnY ChabuCa; MatChuMe; CeLsO Mahuaie; tinOCa ziMba; ChenY Mahuaie; JuLiãO Mussa - Jibra; LuCas MaCuaCua; OsóriO Mahuaie

De Zigala a Zemambiquo1ª parte bUMbatIMbIla MUzIMba e narF2ª parte tIMbIla MUzIMba

Uma viagem ao coração de homens e mulheres genuínos, que contaram factos e expressaram alegrias e angústias com a simplicidade de quem cumpriu todo um ciclo de vida

A partir do projecto iniciado pela ACERT, que originou a exposi-ção/edição de “Memória – A Marca Humana de 26 Freguesias do Conce-lho de Tondela”, procurar-se-á desen-volver uma iniciativa cultural entre as histórias de vida de 52 cidadãos de Portugal e Moçambique, valori-zando testemunhos capazes de apro-ximar culturas e revelar universos de partilha entre criadores dos dois países.

Ainda que neste projecto ape-nas seja apresentada a exposição já realizada pela ACERT, terá início o trabalho de produção da exposi-ção moçambicana. O ponto de par-tida será o mais recente (e ainda não publicado) livro de Fabricio Sabat, “Memórias Soltas” — entrevistas a moçambicanos de várias províncias — relatos reflexivos de experiências de vida que revelam os sentires e os afectos de um escritor comprome-tido com a vida do seu povo. Do tra-balho concertado de recolha entre o autor do livro (selecção de histó-rias) e os fotógrafos e videastas por-tugueses e moçambicanos resultará uma exposição foto documental e um DVD.

fOtOgrafias: CarLOs teLestextOs: JOsé rui Martins

MemóriaA Marca Humana de 26 Freguesias do Concelho de Tondelaexposição aCert

Mulher AsfaltoMUtUMbela GOGO

Sucesso internacional desagua no Índico

Com o título original “Epilo-gue d’une trottoir”, de Alain Kamal Martial, foi apresentado no Festival d’Avignon 2007 e, posteriormente, interpretado por Lucrécia Paco na Chartreuse les Avignon e Theatre National de Bonlieu, em França.

Em “Mulher Asfalto”, a prostituta rompe o silêncio e faz o uso da pala-vra prostituída, sombra, esquina, pas-seio e rua. Palavra que luta para exis-tir como ser humano numa altura em que a sua carne prostituta é carne vendida, comercializada… carne de mulher que se bate para existir, depois de ser violentamente esquar-tejada por um cliente que faz dela “um não ser, uma não vida”.

Ela rompe o silêncio e faz a denúncia — o grito que se esconde em muitas outras mulheres, sujeitas aos maus tratos inerentes a uma rela-ção de domínio do homem.

Em termos artísticos é um espaço de interacção entre o texto, a lingua-gem teatral e a música de Cheny Wa Gune. Um monólogo em que os sons ganham a dimensão do texto ofe-recendo sensações que o timbre, a nível emotivo, oferece.

DireCçãO e interPretaçãO: LuCréCia PaCOMusiCO: ChenY Wa gunePrODuçãO: ManueLa sOeirO

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teatro, Música, Artes plásticas: trabalho de Cooperação Artística e Solidária em rede

Encontro, debate, intercâmbio e apresentação de acções conjun-tas realizadas e a perspectivar entre criadores de vários países.

teatro Mutumbela Gogo, Trigo Limpo teatro ACERT e Associação Cultural da Casa Velha

Música Timbila Muzimba, Trigo Limpo teatro ACERT, NARF e grupos musicais convidados

artes Plásticas Núcleo de Arte, Escola Nacional de Artes Visuais de Maputo e Gesto / Identidades

Centro de treinamento e desenvolvimento das Crianças

Visita dos participantes: estudo de formas solidárias de apoio a este projecto que tem como objectivo final o fortalecimento das respos-tas da sociedade civil à problemá-tica das crianças órfãs e vulneráveis, num contexto de alta prevalência de VIH-SIDA.

As obras expostas, edições de arte (serigrafias impressas sobre tela e sobre papel, gravura e xilogravura), são realizadas pelo identidAdeS em colaboração directa com os artistas que as assinam e numeram

A exposição não só promove a divulgação de obras de importân-cia inegável, e de um leque de artis-tas de nome consagrado, como apre-senta a cumplicidade erguida entre artistas pelo movimento intercultu-ral Identidades que desde 1996 se hospeda em Moçambique, no Brasil, em Cabo Verde e em Portugal.

Do movimento intercultural Identidades, destaca-se o envolvi-mento com a Escola Nacional de Artes Visuais de Maputo (ENAV), que se alastra pelo campo da forma-ção de professores, e no apoio didác-tico/pedagógico, na intervenção artística em espaços públicos.

Identidades agradece publica-mente aos artistas que, tornando-se cúmplices deste programa, acei-taram participar nas suas edições e assim permitem a divulgação, agora em Moçambique de uma parte da sua obra.

Nesta exposição, apresentam-se trabalhos de um conjunto de auto-res representativos desse relaciona-mento (Ângelo de Sousa, José Paiva, José Rodrigues, Júlio Resende, Malangatana, Shikhani, Roberto Chi-chorro, Zulmiro de Carvalho entre outros)

Obra Gráfica Identidadesexposição Colectiva

Troca de Saberesencontros/debates

Projecto Criança Felizvisita

COOperAçãO SOlidáriA dO prOjeCtO todos os artistas e grupos participantes actuam sem cachet, sendo a receita de todas as bilheteiras destinada à compra de redes mosquiteiras para prevenção da malária para a comunidade de Massaca (Boane)

ParCerIaS PartICIPatIvaS

COlabOraçãO

aPOIOS InStItUCIOnaIS

PatrOCInadOreS

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OS PrOMOtOreS